Centro Universitário De Desenvolvimento Do Centro-OesteUNIDESC Farmácia/4º semestre Vacinas Alunos: Homero Freitas, Denise Gonçalves, Roberta Batista , Laiza Vaz, Leandra Silva, Rodrigo Venâncio , Francisco Lopes,Gesiel Mota,Hilanna Luziânia- GO/ 2011 Centro Universitário De Desenvolvimento Do Centro-OesteUNIDESC Farmácia/4º semestre Vacinas Alunos: Homero Freitas, Denise Gonçalves, Roberta Batista , Laiza Vaz, Leandra Silva, Rodrigo Venâncio , Francisco Lopes,Gesiel Mota,Hilanna Trabalho AEA apresentado ao professor Caio disciplina de ministrante Imunologia da para obtenção de menção do mês de setembro. Luziânia- GO/ 2011 Introdução As vacinas estão entre os produtos biológicos mais seguros, eficazes e com relação custo benefício mais favorável. Permitiram a erradicação mundial da varíola e da poliomielite no hemisfério ocidental. Elas são constituídas por agentes infecciosos atenuados ou inativados, ou por algum de seus produtos ou componentes, que podem induzir a eventos adversos. Alguns eventos adversos são observados com freqüência relativamente alta, depois da administração de algumas vacinas: no entanto, as manifestações que ocorrem são geralmente benignas e transitórias (febre e dor no local decorrente da aplicação da vacina tríplice DTP, por exemplo). Nenhuma vacina está livre totalmente de provocar eventos adversos, porém os riscos de complicações graves causadas pelas vacinas são muito menores do que os das doenças contra as quais elas protegem. O Sistema Nacional de Vigilância de Eventos Adversos das Vacinas, implantado pelo Programa Nacional de Imunizações – PNI, orienta a notificação e investigação desses casos, na expectativa de que o mesmo possa amparar e esclarecer os profissionais de saúde e o público em geral, bem como contribuir para o aperfeiçoamento das vacinações. Vacinas A medicina percorreu um longo caminho durante os últimos séculos. Na história da saúde pública, antes das vacinas serem introduzidas, a varíola matou milhões de pessoas. Em 1796 Jenner percebeu que os ordenhadores que contraíam a varíola bovina estavam imunizados contra a varíola humana. Depois de o garoto ter adquirido e se curado da varíola bovina, Jenner o expôs à varíola humana através de uma injeção. (Hoyt A.; veja 2010). Entre outras realizações de impacto, o surgimento das vacinas Salk e Sabin contra a poliomielite, a intensificação das campanhas de vacinação, a constituição do Programa Ampliado de Imunização (PAI), proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1974. O surgimento de programas nacionais de vacinação, a instituição, em 1977, do Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), e a erradicação da poliomielite das Américas, na década de 1990 foram marcos importante na história da vacina. (Saúde Manguinhos, 2003) Foram desenvolvidos nas décadas de 70 e 90 dois programas que, em conjunto, criariam condições necessárias para a estruturação de um mercado para vacinas: o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e o Programa Nacional de Auto-suficiência em Imunobiológicos (PASNI). As primeiras clinicas de imunização no país surgiram no inicio dos anos 70, antes mesmo da criação no PNI. As vacinas são feitas passando o micróbio original da doença (poliomielite, difteria, sarampo etc.) através do tecido de um animal ou feto humano abortado, em um processo que visa enfraquecer o micróbio. Existem “vacinas vivas” e “vacinas mortas”. Nas vacinas vivas, o micróbio está ativo, porém enfraquecido, ao ser injetado no organismo de criança. Nas vacinas mortas, o micróbio é inativado por calor, irradiação ou produtos químicos antes de ser injetado na corrente sangüínea. (Dye M., 2010). Ao inserir no organismo esse tipo de substâncas, fazemos com que o corpo combata o agente estimulando a síntesse de anticorpos, que protege o nosso organismo, além de desenvolver a chamada memória imunológica, tornando mais fácil o reconhecimento do agente patogênico em futuras infecções e alimentando a eficiência do sistema imune em combatê-lo. (Ujvani, 2008). Quando o corpo é atacado por algum agente patogênico não chega a desenvolver a doença porque o organismo encontra se protegido. (Robertis D.,W,2006). Segundo o Dr. William B. de Abreu, Infectologista da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas) (2001), a vacinação é o procedimento que visa produzir anticorpos no organismo, contra determinado agente infeccioso. Ele define vacina como o produto orgânico obtido a partir de pedaços de um agente infeccioso específico, ou do agente morto por um tratamento químico ou, ainda, do próprio agente após tratamento por um processo que não o mata, mas diminui sua capacidade agressiva, mantendo-o vivo, mas incapaz de produzir a doença. O Dr. William B. de Abreu defende a vacinação, uma vez que entre em contato com determinado agente infeccioso, o eliminará rapidamente cessando o ciclo de transmissão. O indivíduo não vacinado, além de adoecer, será mais um elo na cadeia de transmissão da doença. Os imunobiológicos são administrados em forma de gotas (via oral) ou por injeções. “Quando ocorre a administração da vacina, o sistema imunológico é estimulado a produzir anticorpos para aquele agente específico, protegendo o indivíduo desta determinada doença. Assim, quando a criança entrar em contato com o vírus ou bactéria selvagem estará apto para enfrentá-lo através de seus próprios anticorpos”, explica o médico o pediatra Francisco Giannattasio, do Centro de Imunização Santa Joana. (Redação Sempre Materna, 2009). Diz Dra Martina Z. C. Valentim Infectologista e clinica geral (2011), que algumas vacinas devem ser tomadas logo na infância. A vacinação de qualidade é uma das formas mais importantes na prevenção de doenças infecciosas, a vacina previne doenças como hepatite, febre amarela e sarampo, etc, Ao nascer, a criança deve receber sua primeira dose da vacina BCG, que protege contra as formas graves da tuberculose. Com um mês de idade, recebe sua primeira dose da vacina para Hepatite B. Aos dois meses, lhe é dada a Tríplice (conhecida pela sigla DPT e que protege contra a difteria, a coqueluche e o tétano), mais a primeira dose da Antipólio Oral (que protege contra a poliomielite, causadora da paralisia infantil) e a segunda dose da vacina para Hepatite B. Também se recomenda que, com oito semanas, o bebê seja vacinado ainda com a HiB, que protege contra algumas formas invasivas do Haemophilus Influenzae tipo B, causador da meningite, pneumonia e epiglotite. Com quatro meses, a criança recebe a segunda dose da vacina para Poliomielite, e a Tríplice novamente. Aos sete meses, chega a hora de tomar a terceira dose da vacina para Hepatite B. Ao completar 9 meses, nova vacina: desta vez é a hora de prevenir contra o Sarampo. Nos adultos, as principais vacinas aplicadas são praticamente as mesmas das crianças: contra a gripe, hepatite B, difteria e tétano, tríplice bacteriana, entre outras. As vacinas contra gripe, pneumonia, meningite, hepatite do tipo A e gripe são importantes e recomendadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria e pela Sociedade Brasileira de Imunizações, mas somente podem ser encontradas em clínicas particulares. A maior parte das vacinas requer a administração de mais de uma dose. Como todo medicamento, as vacinas também podem apresentar raros efeitos colaterais. Exemplo disso o sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral) podem causar convulsões desencadeadas por febre alta. (veja, 2011). As vacinas mais importantes são recomendadas pelo Ministério da Saúde e aplicadas nos postos de saúde, gratuitamente. Por isso, não há razão para deixar de se vacinar Conclusão As vacinas constituem um dos mais eficientes meios de prevenir as doenças infecciosas; através delas conseguiu-se erradicar a varíola, e, ainda, diminuir incidência de outras doenças graves como difteria, tétano, coqueluche e sarampo. É um medicamento constituído por fações de bactérias ou vírus ou pelas próprias bactérias ou vírus inativados ou mortos. Administra-se em injeção ou pela boca. Uma vez aplicadas, os vírus, bactérias ou as suas frações, provocam reações no organismo que levam à formação de defesas (anticorpos) específicas, contra a infecção pelas mesmas bactérias ou vírus. A criação das vacinas permitiu que houvesse uma grande redução do número de pessoas com infecções graves e da mortalidade que elas causavam uma vez que, quando grandes massas populacionais estão vacinadas, evita-se contaminação entre as pessoas. Referências http://semprematerna.uol.com.br/manual-bebe/vacinar-preciso http://www.vacinas.org.br/novo/manuais_t_cnicos/manual_de_eventos_adversos/evenadv04.htm http://saude.hsw.uol.com.br/vacina.htm http://farmaceutico.planetaclix.pt/vacinacao.html Hist. cienc. saude-Manguinhos vol.10 suppl.2 Rio de Janeiro 2003 Doja A.Robertis W (2006)."Imamunizations and autism: a review of the literature".can j neurol http://www.crfes.org.br/noticias_30082011_6.html http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3979&ReturnCatID=1765 http://www2.inf.furb.br/sias/saude/Textos/vacinacao.html Ujvani,stefan C, A Historia da humanidade contada pelos vírus, São Paulo, contexto 2008