6ccsdfpmt11-o - PRAC

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UFPB-PRG
XII Encontro de Iniciação à Docência
6CCSDFPMT11-O
TRATAMENTO HORMONAL DOS CÂNCERES DE MAMA E PRÓSTATA
Diego Nunes Guedes (3); Katy Lísias Gondim Dias (3) ; Nadja de Azevedo Correia (3) ; João
Lins de Araújo Neto (1) ; Kyldare Feitosa Nogueira (2) ; Thiago Márcio de Medeiros Maciel (2)
Centro de Ciências da Saúde/Departamento de Fisiologia e Patologia/MONITORIA
RESUMO
O câncer de próstata é uma das neoplasias malignas mais comuns no sexo masculino, atrás
apenas do câncer de pele não-melanoma, e a segunda maior causa de morte decorrente de
câncer, perdendo apenas para o câncer de pulmão. No sexo feminino, o câncer de mama no
Brasil é a neoplasia que mais leva a óbito e é o câncer de maior ocorrência entre as mulheres,
além de representar a quarta causa geral de morte. A hormonioterapia pode ser empregada
nos casos refratários do câncer de próstata e como terapia adjuvante e neoadjuvante nas
pacientes com neoplasia de mama. Existem várias drogas utilizadas na terapia hormonal do
câncer de próstata, a exemplo da Flutamida (Eulexin®), um exemplo da classe das drogas antiandrogênicas. No câncer de mama a droga mais utilizada é o Tamoxifeno (Nolvadex ®), um
agonista parcial do estrogênio que na mama funciona como verdadeiro antagonista. Outras
drogas vêm sendo utilizadas atualmente, a exemplo do Anastrazol (Arimidex®), podendo ser
administrado em associação ao tamoxifeno. Neste trabalho, foi realizado um levantamento
bibliográfico nos principais periódicos, nacionais e internacionais, visando à aquisição de
informações recentes acerca dos avanços científicos do tratamento anti-hormonal do câncer,
através dos fármacos: tamoxifeno, anastrazol e flutamida. Os resultados apontam que o
tamoxifeno foi o "padrão ouro" na terapia hormonal adjuvante para mulheres pósmenopáusicas com receptores hormonais positivos durante muitos anos, porém os inibidores
da aromatase de terceira geração (letrozol, anastrozol e exemestane) tornaram-se o tratamento
recomendado atualmente. A análise dos resultados do estudo ATAC (Arimidex  , Tamoxifen
 alone or in combination) comprovou que o anastrozol é significativamente superior ao
tamoxifeno tanto em termos de eficácia, quanto de segurança, quanto em custo benefício, na
terapia adjuvante em mulheres pós-menopausa com câncer de mama inicial e receptor
hormonal positivo. Novos estudos indicam que a flutamida é usada como terapia hormonal de
segunda linha, provocando bloqueio androgênico máximo. É indicada para pacientes com
câncer de próstata avançado hormono-refratário, que já tenham sido submetidos à terapia de
primeira linha e que não apresentem metástases ósseas. Zhigang e Wenlu (2008), em estudo
randomizado duplo-cego, concluíram que a neoplasia intraepitelial prostática (NIP) de alto grau
(lesão pré-maligna) pode ser impedida de evoluir para câncer, através da utilização da
flutamida.
Palavras-chave: hormonioterapia, câncer de mama, câncer de próstata.
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1)
Bolsista, (2) Voluntário/colaborador, (3) Orientador/Coordenador, (4) Prof. colaborador, (5) Técnico colaborador.
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