MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS DE SÃO BORJA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL 1 APRESENTAÇÃO A Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) faz parte do programa de expansão das Universidades Federais do Brasil. Um acordo de Cooperação Técnica financiado entre o Ministério, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), prevê a ampliação do Ensino Superior na metade sul do Estado do Rio Grande do Sul1. A presença de instituições de Ensino Superior em qualquer região é elemento fundamental de desenvolvimento econômico e social, bem como de melhoria da qualidade de vida da população, uma vez que proporciona o aproveitamento das potencialidades locais. Da mesma forma, os municípios que possuem representações de universidades, estão permanentemente desfrutando de um acentuado processo de transformação econômica e cultural. Que é propiciado por parcerias firmadas entre essas instituições e as comunidades em que estão inseridas, fomentando a troca de informações e a interação científica, tecnológica e intelectual. A Universidade Federal do Pampa está distribuída entre campus instalados nas cidades de Alegrete, São Borja, São Gabriel, Uruguaiana, Santana do Livramento, São Gabriel, Itaqui, Don Pedrito, Jagarão e Caçapava compostos por Direção, Coordenação Acadêmica, Coordenação Administrativa e Coordenações de Curso. No campus de São Borja, o projeto do curso de Serviço Social tem como finalidade formar profissionais com uma postura crítica, reflexiva e propositiva, com capacitação teórico-metodológica, técnico-operativa e ético-política para ingressarem no mercado de trabalho, visando a atender com qualidade as demandas postas à profissão. A expansão do ensino superior na metade sul do Estado, por meio do Acordo de Cooperação Técnica firmado entre o MEC, a UFSM e UFPel, trará, além do fortalecimento da educação superior o desenvolvimento regional sul do 1 Em Janeiro de 2008 a Universidade Federal do Pampa desmembrou-se de suas mantenedoras. 2 Estado. O setor produtivo, educacional e de desenvolvimento terá perspectivas mais favoráveis com essa expansão, uma vez que a importância do movimento é histórica. Com a Criação da Universidade Federal do Pampa - UFP, perseguem-se duas metas as quais serão a marca da atual administração federal: 1a) interiorização da educação pública, preenchendo lacunas geográficas e ocupando espaços em regiões nas quais as carências impedem o acesso das populações menos favorecidas ao ensino superior, conseqüentemente, ao desenvolvimento; 2a) criar condições para a inversão do atual percentual de estudantes matriculados no ensino superior público com relação ao total dos estudantes matriculados no País. Hoje em torno de 20%, quando a meta, para os próximos 5 anos, é de chegar aos 40% de acordo com o PNE – Plano Nacional de Educação. A criação da estrutura multi-campi certamente irá desenvolver a metade sul do estado e promover a melhoria do nível de vida da população, nessa região desfavorecida, e em poucos anos teremos no nosso Estado a mais nova Universidade Federal no Estado do Rio Grande do Sul, com 67 cursos de graduação, cerca de 13.000 alunos, 600 docentes e 450 servidores técnicoadministrativos, consolidando a expansão do ensino superior público no Estado. 3 I - IDENTIFICAÇÃO Titulação: Bacharel em Serviço Social Carga Horária: 3.150 Número de Semestre: 08 Turno: Diurno Vagas: 50 Coordenação: Ms. Elisângela Maia Pessoa Corpo Docente: Dra.Cristina K Fraga, Ms.Eliana Cogoy, Dra. Simone de Oliveira, Dra. Sheila Kocourek, Ms.Caroline Goerck, Ms. Fabiana Aguiar e Ms. Laura Fonseca Endereço de Oferta Alberto Benevenuto, 3.200 Passo São Borja/RS II - JUSTIFICATIVA O município de São Borja está localizado no Oeste do Rio Grande do Sul, com uma população de 64.820 habitantes, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, ano base 2002, distribuídos em uma área de 3.371,051 Km2 e densidade populacional de 19,22 hab/Km2. A População urbana é de 57.228 habitantes (88,74%) e a rural é de 7.592 habitantes (11,71%). Limita-se ao Norte com as cidades de Garruchos e Santo Antônio das Missões (Brasil), ao Sul, faz fronteira com as cidades de Maçambará e Itaqui; a Leste com as cidades de Itacurubi e Unistalda e, a Oeste, com a cidade de Santo Tomé na Argentina (divisa demarcada pelo Rio Uruguai). É servida de acessos pelas BRs 472; 287 e 285, estando distante 595 Km da capital do Estado (Porto Alegre). Os primeiros habitantes deste território foram os indígenas, que deixaram um legado na cultura e na formação étnica. São Borja foi o primeiro dos chamados Sete Povos na segunda fase das Missões Orientais do Rio Uruguai. 4 São Borja, historicamente pertence à região das Missões, porém geograficamente tem elementos que a identificam com outros municípios da Fronteira-Oeste. Levantamento estimativo revela a grande participação do setor primário na cadeia produtiva de São Borja. Destaca-se o beneficiamento de grãos de arroz, trigo e soja e, a produção de bovinos de corte. Atividades turísticas que atualmente estão sendo desenvolvidas no município giram em torno do turismo cultural; desportivo; náutico; pesca amadora; rural e ecoturismo. Já no Comércio e Porto Internacional São Borja dispõe do primeiro Centro Unificado de Fronteira da América do Sul, tido como modelo para passos de fronteira no MERCOSUL e na Comunidade Andina das Nações. Dispõe, portanto, de toda a estrutura privada e governamental para agilizar todo e qualquer processo de importação e exportação. A criação da Universidade Federal do Pampa vem preencher um espaço vazio na região pertencente a metade sul do Rio Grande do Sul, sendo este um projeto audacioso no sentido de estimular o desenvolvimento da região contribuindo para a capacitação profissional, produção de conhecimento e fomentar o desenvolvimento de uma esfera pública capaz de mediar, articular, potencializar os interesses locais e regionais. A criação de um Curso de Serviço Social em São Borja justifica-se inicialmente por ser o primeiro Curso de Serviço Social criado por uma Instituição Federal de Ensino Superior no Rio Grande do Sul, haja vista que o primeiro Curso em instituição privada no Rio Grande do Sul já possui mais de 50 anos. Considerando que a região metade sul sofre nas últimas duas décadas em decorrência de um desempenho econômico insatisfatório aliado a uma contínua deterioração da distribuição de emprego e renda, decorrente das políticas neoliberais assumidas pelo Estado brasileiro, abre-se um novo momento de retomada da discussão a respeito do futuro desta região, onde as perspectivas de desenvolvimento e o papel da Universidade podem ocupar um espaço importantes no cenário de debates. Essa reflexão é oportuna num momento em que os estudos sobre o desenvolvimento acentuam cada vez mais a necessidade da construção de 5 projetos local-regional que partam das condições históricas do lugar, da sua cultura, dos seus recursos e da sua gente. Supõe pensá-las na perspectiva dos direitos, da provisão das necessidades sociais do cidadão, da eqüidade, da igualdade, da cidadania e da emancipação, fundamentos constitutivos do código de ética do Curso de Serviço Social. A partir da Constituição Federal de 1988 e da aprovação da Lei Orgânica – LOAS, surgem a Norma Operacional Básica – NOB/99 que normatiza a implantação da Política de Assistência Social dos municípios do RGS, com a obrigatoriedade da contratação do profissional Assistente Social. Essa normatização define o número de profissionais por município com um percentual mínimo de um profissional a cada 20 mil habitantes. Sendo assim, as cidades que integram a Região Metade Sul carecem de profissionais Assistentes Sociais, para o atendimento das demandas e necessidades decorrentes do agravamento da questão social. III - OBJETIVOS: GERAL: Formar assistentes sociais competentes, críticos e comprometidos com o projeto ético-político da profissão para o enfrentamento da questão social. ESPECÍFICOS: - Formar profissionais comprometidos com os valores e princípios norteadores da ética profissional; - Habilitar profissionais capazes de inserção crítica e propositiva no conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho; - Desenvolver profissionais capazes de elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais públicas, empresariais, de organização da sociedade civil e movimentos sociais; - Incentivar a pesquisa e a investigação científica, de modo a 6 desenvolver a produção do conhecimento; - Formar profissionais competentes e comprometidos com a construção de projetos sociais compatíveis com a necessária intervenção na realidade social brasileira; - Estimular o conhecimento contemplando o cenário internacional, nacional e regional; - Despertar a capacitação profissional continuada. IV - PERFIL 4.1 - O perfil do profissional que o processo educativo busca garantir ao final do curso envolve: Formação ético-política, teórico-metodológica e técnico-operativa; Atitude investigativa que favoreça o processo contínuo de construção do conhecimento; Visão crítica e atualizada de mundo e, em particular, consciência dos problemas de seu tempo e de seu espaço; Compreensão da necessidade de contínuo aperfeiçoamento profissional; Sensibilidade para as questões sociais, culturais e ambientais; Engajamento efetivo e crítico nas instituições onde atuar, de modo a colocar os serviços dos mesmos em função dos usuários; Profundo estratégias conhecimento de ação do contexto profissional, conjuntural identificando efetivando estabelecidos no código de ética da profissão; 7 os as compromissos 4.2 Interesse pela condição do homem e pela sua qualidade de vida. Constituem-se como competências do Assistente Social: Elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares; Elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam no âmbito de atuação do Serviços Social com participação da sociedade civil; Encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população; Orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos; Planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais; Planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais; Prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, com relação às matérias do Serviço Social; Prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais, no exercício e na defesa dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade; 8 Planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e de Unidade de Serviços Social; Realizar estudos sócio-econômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades. 4.3 Constituem-se como habilidades do Assistente Social: Observar e analisar as relações sociais, econômicas e políticas; Compreender a estrutura e a conjuntura social; Caracterizar realidades setoriais; Identificar situações-problema; Estabelecer relações entre problemas; Hierarquizar problemas e alternativas de solução, necessidades e recursos; Criar indicadores de avaliação; Planejar, organizar, implantar e gerenciar serviços sociais; Resenhar, resumir, sintetizar textos; Organizar documentação científica, técnica e administrativa; Saber comunicar-se; Saber lidar com pessoas em situação de cooperação ou de conflito; Capacitar, organizar e gerir pessoas; Saber negociar em torno de adesões e recursos para um projeto ou solução para um problema; Sistematizar e comunicar experiências; Elaborar projetos; Realizar levantamentos, estudos, pesquisas; 9 Elaborar relatórios; Realizar entrevistas; Organizar e conduzir reuniões; Realizar estudos sócio-econômicos; Emitir laudos e pareceres técnicos; Selecionar e organizar informação; Organizar e administrar banco de dados; Mapear, indexar e catalogar recursos e serviços; Monitorar convênios; Utilizar técnicas de educação e organização popular; Utilizar técnicas de discussão e de reflexão; Utilizar técnicas de ajuda psicossocial; Operar midro-computador 4.4 O Assistente Social pode atuar nos seguintes setores: Primeiro Setor: Entidades Públicas, como: hospitais, albergues, abrigos, presídios, prefeituras, judiciário, escolas entre outras. Segundo Setor: Entidades Privadas, como: empresas industriais, comerciais e de serviços; Terceiro Setor: Entidades Sócio-Assistenciais; ONGS, associações de moradores. Ainda, atua em Instituições de Ensino e de Pesquisa; Assessoria e Consultoria em Serviço Social. 10 V – DOCENTES O Curso em 2009 legitimou seu Núcleo Docente Estruturante, composto pela Coordenação de Curso, Professoras (es) Adjuntas (os) – com doutoradomento concluído – bem como docentes que acompanharam o curso desde sua implantação. Ressalta-se que as demais docentes do Curso dão suporte a todas atividades do Curso. Compete a cada docente: Apresentar uma postura que contemple um rigoroso trato teórico-histórico e metodológico da realidade social possibilitando ao discente a compreensão dos problemas e desafios que se apresentam no universo da produção e reprodução da vida social; Adotar uma postura social crítica que possibilite a apreensão da totalidade social em suas dimensões de universalidade, particularidade e singularidade; Adotar uma postura que contemple a indissociabilidade das dimensões de ensino pesquisa e extensão; Exercer o pluralismo como elemento da vida acadêmica, impondo o debate sobre as várias tendências teóricas; Pensar a ética como principio formativo, perpassando a formação curricular. VI - ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS O propósito que vamos perseguir visa assegurar uma elevada qualificação teórica, fundamentada no conhecimento e aliada à instrumentalização técnico-operativa necessária à formação de profissionais capazes de inserir-se crítica e eficazmente no mercado de trabalho. O projeto político pedagógico que se vislumbra, busca a integração entre o ensino teórico-prático, a pesquisa e a extensão. Este Processo torna-se imprescindível, no sentido de subsidiar a prática profissional articulada com as novas configurações da questão social. A articulação entre ensino, pesquisa e 11 extensão concretizar-se-á por meio das disciplinas curriculares e os núcleos temáticos. ENSINO A partir das recomendações das Diretrizes Curriculares o processo de ensino e aprendizagem deve propiciar novos caminhos para a construção de conhecimentos. Estes agregam de forma indissociável para a compreensão da gênese, manifestações e enfrentamento da questão social, eixo fundante da profissão e articulador dos conteúdos da formação profissional, valorizando, neste sentido, os núcleos de fundamentação de formação profissional: Núcleo de Fundamentos Teórico-Metodológico da Vida Social; Núcleo de Fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira; Núcleo de Fundamentos do trabalho profissional. PESQUISA Considerando a responsabilidade que o Curso de Serviço Social tem com a formação acadêmica, é fundamental a relação estreita entre o ensino, a realidade social, a dimensão teórico-metodológica e prática operativa, embasada pela pesquisa. Nos últimos anos evidencia-se uma articulação do Serviço Social com diferentes disciplinas das Ciências Humanas e Sociais, que vem contribuindo para o estudo da realidade social e da produção do conhecimento científico na área social. O Serviço Social caracteriza-se como uma profissão interventiva e a utilização da pesquisa se destaca no sentido de subsidiar a prática profissional articulada com as novas configurações da questão social, bem como, propiciar o desvelamento de demandas no sentido de se identificar as reais necessidades, possibilitando novas formas de intervenção e de produção de conhecimento. 12 EXTENSÃO As novas diretrizes curriculares apontam para o fortalecimento da dimensão investigativa e a qualidade do ensino requer a indissociável integração entre ensino, pesquisa e extensão. A extensão é um processo educativo que possibilita a interdisciplinaridade na formação profissional, construindo vínculos entre a Universidade, os interesses e necessidades da sociedade. É um espaço privilegiado de ação transformadora e mediadora. Desta forma, configura-se como modelo de encontro com a realidade local e regional, alargando sua dimensão pública a serviço da coletividade, saindo de suas fronteiras. Considerando que não há profissionais do Serviço Social disponíveis na região de São Borja, quando oportuno serão implantados projetos de extensão para dar suporte a execução de estágio curricular obrigatório em Serviço Social. VI - AVALIAÇÃO 6.1 Critérios de Avaliação Descrever o sistema de avaliação indicando as avaliações presenciais e a distância, pesos das avaliações, periodicidade das atividades, desempenho mínimo, etc. A avaliação do processo de ensino e aprendizagem deve ser realizada de forma contínua e sistemática com o objetivo de diagnosticar a situação da aprendizagem, em relação à programação curricular, com critérios bem definidos aos alunos. Informações básicas: informar sobre o domínio da aprendizagem, indicar os efeitos da metodologia utilizada, revelar conseqüências da atuação docente, informar sobre a adequabilidade de currículos e programas, realizar feedback dos objetivos e planejamentos elaborados etc. A avaliação deve ser realizada com diferentes finalidades: Avaliação Diagnóstica: utilizada no início de qualquer aprendizagem para determinar a presença ou ausência de habilidades e/ou pré-requisitos, identificar as causas de repetidas dificuldades na aprendizagem, conhecimento 13 dos acadêmicos, sendo que os instrumentos mais utilizados constituem-se de pré-teste, questões padronizadas de rendimento, ficha de observação (observação sistemática), e outros. Avaliação Formativa: empregada durante o processo de aprendizagem para promover desempenhos mais eficientes, identificar o progresso do acadêmico quanto aos seus conhecimentos e habilidades, permitindo a continuidade ou o redimensionamento do processo de ensino. Estabelece uma função de controle e possibilita ao professor o planejamento de atividades corretivas, de enriquecimento, de complementação, evolução e aperfeiçoamento dos objetivos estabelecidos. Os instrumentos mais empregados são questões, exercícios, plano de observação, fichas de auto-avaliação da aprendizagem e outros. Avaliação Somativa: tem por objetivo classificar os alunos de acordo com os desempenhos apresentados. Avalia o aluno dentro de um contexto classificatório. É o momento da quantificação de notas ou da construção de pareceres descritivos com vistas a classificar os acadêmicos. Os instrumentos mais utilizados são provas, seminários, questões orais, etc. A média mínima para aprovação é seis com no mínimo 75% de freqüência, sendo que o docente dispõe de autonomia para determinar número de avaliações e conforme especificidades indicadas acima. 6.2 Projeto de Auto-Avaliação do Curso O processo de auto-avaliação do curso de Serviço Social está voltado para o estudo de um conjunto de ações processuais objetivando sistematizar e trabalhar os dados obtidos da análise avaliativa dos indicadores centrais que envolvem a organização didático-pedagógica do curso. A avaliação da qualidade da organização didático-pedagógica do curso envolve as seguintes dimensões e/ou variáveis de análise: (a) A estrutura organizacional e a gestão administrativa do curso, 14 com ênfase especial à sua prática de gestão; (b) Os professores, os alunos e a equipe de suporte técnico- administrativa; (c) A relação pedagógica professor-aluno-professor; (d) O currículo proposto, suas relações com as exigências sociais e profissionais e o desenvolvimento real de seus componentes: conteúdos programáticos e critérios de seleção, perfil esperado do futuro profissional, capacidades, competências e habilidades, métodos de ensino e de avaliação da aprendizagem, materiais curriculares, atividades pedagógico-científicas, com especial destaque para as atividades de pesquisa e de extensão, às atividades profissionais, às atividades culturais, ao estágio curricular supervisionado e ao trabalho de conclusão de curso; (e) O envolvimento coletivo da comunidade do curso no processo de auto-avaliação e no planejamento da tomada de decisões para a elaboração dos planos de ação e dos planos de trabalho para a melhoria da qualidade do curso; (f) Análise da auto-avaliação para rever as diferentes dimensões deste processo. O processo de auto-avaliação do curso visa o conhecimento apurado das condições materiais do curso (tempo, espaço, recursos humanos e financeiros) para o alcance do pleno desenvolvimento de seu projeto pedagógico. A implementação do processo de auto-avaliação do curso ocorre, simultaneamente, ao desenvolvimento do Plano de Desenvolvimento Institucional, ao desenvolvimento do Projeto Político-Pedagógico do Curso, ao Programa de Avaliação Institucional e à realidade do curso constatada pelas informações provenientes da Avaliação Externa. Dessa forma, no processo de auto-avaliação do curso são trabalhados, pedagogicamente, os dados (quantitativos e qualitativos) colhidos tanto pelo Programa de Avaliação Institucional quanto pela Avaliação Externa e que 15 dizem respeito à sua matriz curricular, às atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão e condições gerais de funcionamento. 6.3 Metodologia de trabalho do processo de auto-avaliação O Curso de Serviço Social busca aperfeiçoar sua metodologia de trabalho para o processo de auto-avaliação, busca estruturar um paradigma de avaliação que se revele, potencialmente fértil, na perspectiva de contribuir com a melhoria do curso. A metodologia de trabalho adotada pelo processo de auto-avaliação do curso pauta-se por uma filosofia avaliativa centrada na participação e na colegialidade do curso, cuja tarefa é empreender uma análise auto-reflexiva da totalidade das vertentes da realidade curricular e seu entorno sociocultural, buscando alternativas pedagógico-científicas para o aperfeiçoamento constante de sua estrutura e processo de desenvolvimento curricular. Nesse sentido, e especificamente no que concerne à avaliação interna do curso, são contempladas as variáveis e respectivos indicadores institucionais, cujo diagnóstico é realizado pela Comissão Executiva de Avaliação Institucional da UNIPAMPA, bem como outras vertentes de análise que poderão surgir durante o desenvolvimento curricular do curso e do próprio processo de auto-avaliação. Após a sistematização do resultado do diagnóstico, das variáveis e indicadores considerados emergentes face a especificidade do curso, estes serão trabalhados por meio da seguinte metodologia: 1. Reuniões de trabalho para elaboração do planejamento do processo de auto-avaliação do curso para o ano letivo correspondente e para a identificação de variáveis e indicadores porventura não contemplados pelo Sistema de Avaliação Institucional. 2. Participação dos protagonistas do processo de auto-avaliação do curso nos Painéis promovidos pela Comissão Executiva de Avaliação Institucional para conhecimento das informações e dos dados colhidos sobre a realidade do curso. 16 3. Reuniões específicas para conhecimento detalhado das informações e dos dados apresentados pelo diagnóstico da situação real do curso: pontos fortes e pontos fracos (incluem-se aqui dados e informações coletados pelo próprio curso, Comissão Executiva de Avaliação Institucional e pela avaliação externa) e análise conjunta das variáveis e indicadores contemplados no diagnóstico dos diferentes componentes curriculares do curso. 4. Aplicação dos Instrumentos de Avaliação elaborados pelo próprio curso e não contemplados pelo processo de avaliação institucional e pela avaliação externa. Trata-se aqui de Instrumentos de Avaliação que abordam as dimensões específicas do curso. 5. Reuniões para a elaboração conjunta de Planos de Trabalho com base nos resultados da avaliação institucional, da avaliação externa e da autoavaliação promovida pelo próprio curso (componentes curriculares que caracterizam a especificidade do curso). 6. Desenvolvimento e avaliação contínua dos Planos de Trabalho para a melhoria permanente do curso e sua capacidade de inovação e de reflexão crítica. 7. Encontros envolvendo o corpo docente, o corpo discente e a equipe de suporte técnico-administrativo, para proceder por meio de uma atitude crítica e auto-reflexiva à análise do processo de auto-avaliação empregado pelo curso no período letivo correspondente. Numa perspectiva processual, essas atividades e reuniões de trabalho são realizadas no transcorrer do semestre letivo, cujo cronograma de atividades é estabelecido no início de cada ano letivo, para a elaboração do planejamento do processo de auto-avaliação do curso. Neste, busca-se imprimir uma metodologia que contemple uma unidade e segmento de tempo concreto em relação ao qual se distinguem três fases para um paradigma que resulte num processo de auto-avaliação global: (a) avaliação inicial (condições existentes, fundamentação e necessidades); (b) avaliação de processo (variáveis que envolvem todo o processo de desenvolvimento curricular nos contextos político-administrativo, de gestão e de realização); (c) avaliação de 17 resultados (ponderação dos resultados definidos no projeto pedagógico do curso). O processo de auto-avaliação empregado caracteriza-se, assim, como um ciclo que toma corpo e se justifica como um processo conjuntivo-formativo. Este visa implementar medidas concretas para o constante aperfeiçoamento da organização didático-pedagógica do curso. A coordenação da execução do processo de auto-avaliação é desenvolvida pelo Comissão de Curso. VII - RECURSOS HUMANOS 7.1 Dimensionamento da Estrutura da Universidade Federal do Pampa Faz-se necessário que o dimensionamento da estrutura adotada seja sempre aquele que o órgão tenha condições de suportar no momento de sua existência, notadamente em nível de custo ou por força de lei. Em outras palavras, poder-se-ia dizer que necessariamente o tipo ou modelo de estrutura adequado para o setor será aquele que melhor responder às suas necessidades. Desse modo, é totalmente incorreto subdimensionar uma estrutura, procurando economizar ou minimizar os recursos humanos e materiais, bem como superdimensioná-la na tentativa de permanecer por longo tempo sem ter que adequá-la às variações ou mutações que forçosamente acontecerão. Somente quando o efeito e/ou as atribuições de um órgão ultrapassam um determinado limite é que se estabelece a delegação de competência, definindo-se o número e os níveis dos cargos de confiança, sendo que esse número dependerá da maior ou menor complexidade no controle das atividades do órgão. A proposição de uma estrutura racional deverá evitar problemas como superposição de responsabilidades; duplicação na execução das atividades; dificuldade de coordenação no desenvolvimento das atividades; considerada a excessiva divisão de responsabilidades; e a fragmentação de recursos 18 humanos, materiais e financeiros a serem distribuídos nos múltiplos setores gerando um sub-aproveitamento desses recursos. Para garantir certo grau de racionalidade, na fase de implantação da Universidade Federal do Pampa, foi proposto a cada uma da Convenentes UFSM e UFPel, a administração dos Campis sob sua responsabilidade, fornecendo todo o suporte técnico em relação a administração do orçamento repassado pelo MEC para fim específico da gestão da Universidade Federal do Pampa, bem como aquisição de materiais necessários, a realização de concursos, acompanhamento de obras e assessoria e representação judicial pelo órgão de execução da Procuradoria Geral Federal junto à UFSM (Procuradoria Jurídica), enfim tudo que se fizer necessário a eficiente implantação e gestão dos 5 (cinco) campi sob responsabilidades das convenentes. 7.2 Estrutura organizacional dos Campi. Dentro desses parâmetros, estabeleceu-se, como proposta de estrutura para a Universidade Federal do Pampa enquanto perdurar-se o Convênio entre a UFSM/UFPel e SESu/MEC para o fim específico de criação da nova Universidade, que cada convenente agregua-se 5 (cinco) Campi sob sua responsabilidade, obedecendo a estrutura de cada convenente, em relação a UFPel cada Campi foi denominado Faculdade ou Instituto e em relação a UFSM cada Campi foi denominado um novo Centro de Ensino. Muito embora, a denominação da macroestrutura dos Campi seja diferente, internamente todos os 10 (dez) campi forão organizados com estruturas idênticas 1 (um) único departamento, para lotação de docentes, realização de atividades administrativas e oferta de disciplinas, e tantas coordenações, quantos forem os Cursos de Graduação existentes no Campi, cada curso com seu respectivo colegiado. Os cursos receberam as matriculas dos alunos, ficando com todo o encargo em relação ao ensino. 19 VIII - ESTÁGIO SUPERVISIONADO O Estágio Supervisionado é uma atividade curricular obrigatória que se configura a partir da inserção do aluno no espaço sócio-institucional, objetivando capacitá-lo para o exercício do trabalho profissional, o que pressupõe supervisão sistemática. A supervisão é constituída por duas instâncias, que são distintas e ao mesmo tempo complementares: supervisão acadêmica e supervisão de campo. A supervisão obrigatória será feita pelo professor supervisor, e pelo profissional do campo, quando necessário, através da reflexão, acompanhamento e sistematização com base em planos de estágio, conforme estabelece a Lei 8662/93 (regulamenta a profissão e o Código de Ética Profissional). O Estágio Supervisionado é concomitante ao período letivo escolar, constando de 450. A supervisão acadêmica é realizada pelos professores assistentes sociais que integram o quadro docente do Curso de Serviço Social. Cada professor acompanhará um grupo de até 10 (dez) alunos aglutinados por temáticas comuns, durante a realização dos 2 semestres de estágio. Este tem a tarefa de acompanhar a prática dos alunos no campo de estágio, em seus diferentes níveis, através de supervisões individuais, em grupo, visitas ao campo de estágio do aluno e reuniões com os supervisores de campo. A supervisão de campo ocorre no próprio campo de estágio e é realizada pelo assistente social responsável onde está inserido o aluno. O fato de o profissional ser o responsável técnico na Instituição exige que o mesmo participe do processo de aprendizagem do aluno, tendo a tarefa de orientá-lo e acompanhá-lo. O convênio celebrado entre a universidade e a instituição campo de estágio, estabelece que esta última ofereça um supervisor de estágio. Para ser supervisor de campo é recomendado que o assistente social tenha dois anos de formação ou, tenha participado de cursos sobre supervisão. O Estágio Supervisionado em Serviço Social está distribuído em 2 semestres, iniciando-se no 6º semestre e concluindo-se no 7º semestre, com uma carga 20 horária equivalendo a 450 horas/aula, atendendo aos requisitos exigidos pelo MEC (15% da carga horária mínima: 3.000 h). Este estágio é regido por normas elaboradas pela UNIPAMPA e pela Comissão do Curso de Serviço Social e desenvolvido a partir das diretrizes definidas pelo corpo docente do Curso, que, por sua vez, objetivam explicitar o funcionamento desta prática e das condições pedagógicas e administrativas para sua realização. Como campos de estágios são consideradas as Instituições Públicas, Privadas, Entidades Sócio-Assistenciais; Associações de Moradores; Movimentos Sociais, as Organizações Não Governamentais e as Entidades Assistenciais, que desenvolvem Programas de Serviço Social, compatíveis com as exigências curriculares e pedagógicas do Curso de Serviço Social. Também são considerados campos de estágio os projetos de extensão da UNIPAMPA, desde que sob a supervisão de um docente e ou profissional de Serviço Social. Os campos de estágio deverão ter no seu quadro funcional o assistente social, e este deve concordar em ser supervisor de campo dos alunos. De acordo com o Código de Ética do Assistente Social – Resolução nº 273, de 13 de março de 1993, no Art. 4, alínea “e”, “é vedado ao Assistente Social permitir ou exercer supervisão de aluno de serviço social em instituições públicas ou privadas que não tenham em seu quadro assistente social que realize acompanhamento direto ao aluno estagiário”. O caráter especial da disciplina, diante do quadro das demais disciplinas do curso exige uma racionalidade e uma atenção pedagógicas também particulares. Tal compreensão demanda que esta disciplina deve ser pensada na sua singularidade, como uma disciplina cujas responsabilidades são partilhadas por professores supervisores, assistentes sociais e instituições. O aluno estagiário é acolhido criando-se um espaço de discussão e estudos, momento específico da articulação pedagógica entre professor, aluno e supervisor de campo no processo da realização da disciplina. Neste sentido, a realização da disciplina dá-se por meio da Coordenação de Estágios em Serviço Social, que é o setor responsável pela articulação, administração e avaliação do Estágio Curricular. A supervisão pedagógica é 21 ministrada por supervisores acadêmicos, docentes do Curso de Serviço Social, em conjunto com os profissionais supervisores de campo, que se responsabilizam pelo acompanhamento do Estágio Curricular, enquanto processo pedagógico e técnico-administrativo. O Estágio Supervisionado segue os seguintes critérios: - O Estágio Supervisionado em Serviço Social, constitui atividade obrigatória do currículo pleno do Curso de Serviço Social; - O Estágio Supervisionado será cumprido em 450 horas a partir do 6º semestre até o 7º semestre, assim distribuídos: I – Estágio Supervisionado I - 225 (duzentos e vinte e cinco) horas II – Estágio Supervisionado II – 225 (duzentos e vinte cinco) horas O Estágio Supervisionado poderá ser realizado nos seguintes campos: 1º Setor: Entidades Públicas, como: hospitais, creches, albergues, abrigos, presídios, prefeituras, escolas entre outras. 2º Setor: Entidades Privadas, como: empresas industriais, comerciais e de serviços; 3º Setor: ONGs; Entidades Sócio-Assistenciais; associações de moradores;Também em Instituições de Ensino e Pesquisa; Assessoria e Consultoria.Compete à Coordenação de Estágio do Serviço Social, com a aprovação da comissão de curso. 4° Projetos de Extensão Torna-se atribuição do Curso: I – Implementar a política de estágio do Curso de Serviço Social; II – Propor, avaliar e aprovar a abertura e fechamento de campos de estágio; 22 III - Distribuir os estagiários nos campos de estágio, de acordo com as vagas oferecidas; IV – Avaliar, a cada semestre letivo, o trabalho desenvolvido nos campos de estágio e propor ações pertinentes ao mesmo; V – Propor aos órgãos competentes a regulamentação dos campos de estágio; VI – Realizar estudos e propor à Coordenação do Curso diretrizes referentes ao desenvolvimento e avaliação dos estágios; VII – Trabalhar de forma articulada com os programas de extensão e pesquisa vinculadas ao Curso de Serviço Social; VIII – Realizar levantamento e seleção prévia dos locais ofertantes de estágio para exame das condições do campo e informações quanto à celebração dos instrumentos jurídicos; IX – Coordenar todas as atividades referentes ao desenvolvimento do estágio em conjunto com os supervisores de campo e estagiários; X – Esclarecer os alunos sobre os campos bem como proposta de estágio de acordo com os diferentes níveis das disciplinas de estágio; XI – Encaminhar o aluno ao campo de estágio para realização de seu estágio curricular; XII – Informar os campos de estágio sobre qualquer alteração curricular ou carga horária, que venha a interferir no desempenho do aluno; XIII – Ministrar as orientações necessárias aos estagiários, professores e supervisores de campo; XIV – Acompanhar os campos de estágio, via supervisão acadêmica, com a finalidade de facilitar o desenvolvimento dos objetivos em cada etapa de sua aprendizagem; XV – Avaliar, permanentemente, com os professores, os supervisores de campo e estagiários a Proposta de Estágio do Curso; 23 XVI – Promover reuniões com os professores acadêmicos e supervisores de campo, bem como com os estagiários, para discussão de questões relativas ao desenvolvimento do estágio; XVI – Manter um sistema atualizado de documentação e cadastramento referente aos estágios; XVII- Promover reuniões periódicas com os supervisores de campo e supervisores acadêmicos para apresentar os planos de ensino de cada nível de estágio; XVIII- Prestar assessoria quando se fizer necessário aos professores acadêmicos, de campo e outros envolvidos. São atribuições dos supervisores acadêmicos de estágio em Serviço Social: I – Elaborar e implementar com os profissionais do campo e estagiários , o Plano de Estágio, de acordo com os objetivos da prática acadêmica e com as demandas específicas da Instituição/Campo de Estágio, II – Avaliar e atribuir nota aos estagiários; III –Orientar e supervisionar os estagiários quanto a política de estágio de acordo com cada nível semestral; IV - Acompanhar a sistematização da vivência do aluno por meio do diário de campo e demais relatórios. V - Estabelecer horários de supervisão juntamente com os estagiários; VI - Fornecer ao coordenador de estagio documentos necessários para compor a pasta individual de estagio de cada acadêmico; VII - Receber e analisar o controle de frequencia relatórios e demais documentos solicitados em cada nível de estagio; VIII - Realizar visitas sistemáticas ao campo de estagio 24 IX - Comparecer quando convocado as reuniões e demais eventos relacionados ao estagio X - Informar os estagiários sobre as normas, procedimentos e critérios de avaliação de estagio. São atribuições dos supervisores de campo: I - Comunicar a coordenação de estagio o número de vagas por semestre e realizar a seleção dos estagiários. II – Elaborar e Encaminhar à Coordenação de estágios do Curso de Serviço Social o projeto de trabalho do Serviço Social com sua proposta de supervisão III - Supervisionar o estagiário em todas as atividades concernentes ao estagio; IV - Possibilitar condições locais para a atuação do estagiário; V - Participar das reuniões com supervisores acadêmicos e coordenação de estágio; VI - Realizar encontros semanais com o estagiário, para supervisão e acompanhamento das ações de intervenção no estágio; VII - Preencher o Instrumento de Avaliação Qualitativa de Estágio fornecido pela coordenação de estágio; VIII - Encaminhar, por escrito, sugestões e dificuldades à Coordenação de Estágios; IX - Manter a folha de freqüência sob sua responsabilidade e controlar a carga horária do respectivo nível de estágio. X - Manter copia do plano de estagio dos seus supervisionados, devidamente subscrito pelos supervisores e estagiários no local de estagio . 25 São atribuições do estagiário: I – Os discentes deverão matricular-se em Estágio Supervisionado, observando a pré-requisitação e co-requisitos exigidos pelo currículo pleno do Curso de Serviço Social; II - Verificar junto à Coordenação de estágio as ofertas existentes de campos de estágio, e receber orientação de como proceder para seu ingresso nestes; III – Comunicar à Coordenação de Estágios o local onde realizará o estágio e receber o encaminhamento de ingresso à Instituição e Assistente Social supervisora de campo; IV – Assinar o Termo de Compromisso encaminhado para o campo de estágio e posterior devolução para a Universidade retificar e cumprir o contrato estabelecido; VI - Informar e cumprir com as normas e regulamentos do estagio e da universidade ; VII – Cumprir a carga horária pertinente ao semestre; VIII - Comparecer as supervisões com os documentos solicitados; IX – Participar das supervisões acadêmicas observando freqüência mínima de 75% para aprovação; XI – Ao final de cada estágio o aluno deverá fornecer para a instituição campo de estágio uma cópia de seu relatório final, projeto de intervenção e outros documentos produzidos; XII – Atender às normas e ao regimento interno da organização na qual estiver estagiando, bem como responsabilizar-se pela conservação dos materiais, documentos, equipamentos e instalações; XIII - Elaborar junto os supervisores o plano de estagio. 26 Avaliação I- O Supervisor Acadêmico irá avaliar o estagiário conforme o desenvolvimento do diário, relatórios, análise (diagnoóstico) e projeto de intervenção que está explicitado nos Planos de Ensino a partir dos objetivos de cada nível de estágio; II- As notas de estágio serão lançadas numa planilha que serão encaminhadas para a coordenação de estágio. O Coordenador de Estágio juntamente com a Comissão de Curso, disporá sobre os casos omissos nesta normatização. IX – TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO O Trabalho Final de Graduação (TFG) constitui atividade obrigatória para fins de obtenção do título de Assistente Social. Será considerado aprovado o discente que obtiver, no mínimo, nota final igual a 6,0 (seis). O TFG será desenvolvido em 120 (cento e vinte horas) nos últimos semestres do curso, assim distribuídos: Trabalho Final de Graduação I – 60h (sessenta horas) em forma de disciplina; Trabalho Final de Graduação II – 60h (sessenta horas) sendo orientação individual, tendo como resultado o TFG. O limite máximo de tempo para a conclusão e apresentação do TFG é de 2 (dois) anos, da data de aprovação do projeto. O tema do TFG será de livre escolha do discente, desde que seu conteúdo possua caráter científico e esteja vinculado ao campo de estágio e/ou pesquisa e extensão no qual se insere o discente e sob orientação do supervisor acadêmico. O TFG será orientado por professores da UNIPAMPA, graduados em Serviço Social. As orientações serão realizadas no 7° e 8º semestre, na disciplina de TFG I e II. 27 A coordenação das atividades que serão desenvolvidas no TFG II é de responsabilidade da Comissão de Curso. A Comissão de Curso do TFG é constituída pelos professores do Curso, com a competência de: I- Implementar a política de TFG do Curso de Serviço Social; II- Definir a partir das sugestões dos discentes os orientadores do TFG; III- Apresentar aos discentes a disponibilidades de professores orientadores preferencialmente conforme as suas temáticas; IV- Definir prazos para a entrega final do TFG; V- Estabelecer os critérios de avaliação de TFG; VI- Coordenar a formação das Bancas Examinadoras de TFG. I - Poderá matricular-se na disciplina de TFG I, o discente que tenha concluído a disciplina de Estágio Supervisionado I ou que esteja cursando concomitante a disciplina atrasada; II - A Orientação Individual do TFG ocorrerá em horário e local previamente determinado entre o orientador e orientando; III – A orientação individual do TFG será quinzenal com duração de 50 min (1h/aula). Compete ao professor orientador: I- Orientar os TFGs que lhes forem distribuídos, preferencialmente na sua temática de atuação, pela Comissão Organizadora do TFG, acompanhando os discentes no desenvolvimento do trabalho; II- Preencher com o orientando a Declaração de Aceite da Orientação do TFG; III- Elaborar juntamente com o orientando o plano de trabalho; IV- Analisar e avaliar as laudas produzidas pelo orientando; V- Apresentar sugestões técnicas e bibliográficas; 28 VI- Indicar e preencher o Requerimento de Constituição da Banca Examinadora; VII- Participar da Banca Examinadora de TFG sob sua orientação. Compete ao orientando: I- Elaborar o projeto de TFG na disciplina de TFG I, sob orientação do professor. II- Desenvolver o projeto de TFG, na disciplina de TFG II; III- Entregar ao orientador e ao supervisor de campo uma cópia do projeto de TFG e a versão final do TFG encardenado e revisado; IV- A produção e redação do TFG é de exclusiva responsabilidade do discente; V- Cumprir os prazos, definidos pela professora da disciplina de TFG I e Comissão Organizadora para a entrega do Projeto e do TFG; VI- Cumprir 6 (seis) dos 8 (oito) encontros obrigatórios semestrais; VII- Preencher com o orientador a Declaração de Aceite de Orientando de TFG; VIII- Elaborar, revisar e reformular as laudas conforme as determinações feitas pelo orientador; IX- Submeter o TFG à revisão de português e normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); X- Fazer as devidas correções no TFG conforme sugestões da Banca Examinadora. 29 9.1 Trabalho Final de Graduação I – Será individual, adequado às normas da ABNT, tendo no mínimo 45 laudas digitadas, além da bibliografia e dos anexos; II – A primeira versão do TFG deverá ser entregue à Comissão Organizadora do TFG em 3 (três) cópias impressas, encadernadas em espiral. A versão final deverá ser entregue 1 (uma) cópia CD-Room (versão PDF); III – O discente terá o prazo máximo de 20 dias para fazer as devidas correções sugeridas pela Banca Examinadora; IV – As correções sugeridas pela Banca sâo de exclusiva responsabilidade do discente; V – O discente que reprovar no TFG II por freqüência ou nota, deverá matricular-se no semestre seguinte na mesma disciplina; VII- A sugestão de publicação do TFG será pela relevância da temática; VIII- A ficha de controle de freqüência da orientação fica sob a responsabilidade do orientador. 9.2 Avaliação A Banca Examinadora será constituída por: a) um professor orientador; b) um professor do curso de Serviço Social da UNPAMPA. c) um professor indicado pelo discente e pelo orientador. Este poderá ser um professor de outra área e/ou outra Instituição de Ensino Superior. O TFG será avaliado por meio de dois instrumentos: I – Critérios para Avaliação do TFG: será estruturada em dois momentos sendo estes a defesa oral e o conteúdo do TFG. 30 Na defesa oral, serão considerados a apresentação da introdução, desenvolvimento e fechamento do trabalho, bem como a capacidade de compreender, reavaliar e responder as questões propostas pela Banca. No conteúdo do TFG será considerada a apresentação da estrutura geral do trabalho; a revisão bibliográfica, fundamentação teórica e o desenvolvimento lógico de idéias; a capacidade de situar o problema apresentado dentro do contexto social mais amplo e de perceber o trabalho profissional com os condicionantes e limites do referido contexto; a capacidade de investigar a realidade social, considerando o desenvolvimento das habilidades técnico-operativas e/ou teórico-metodológicas e/ou o compromisso ético-político; apresentação de resultado, contribuições e apresentação de propostas, por fim normas da ABNT e correção de português. A nota final será a média das notas atribuídas na Avaliação Final, sendo que a defesa oral tem peso 2,0 e o conteúdo do trabalho peso 8,0. II - Parecer final dos avaliadores do TFG: deverá constar um parecer descritivo, atribuir nota e recomendar ou não a publicação para a revista da Instituição. 9.3 Normas da Defesa Oral A sustentação e defesa oral do trabalho de TFG pelo discente será de 30 (trinta) minutos. Cada membro da Banca Examinadora terá o tempo máximo de até 10 (dez) minutos para esclarecer dúvidas, fazer comentários e sugestões. Após o discente terá 10 (dez) minutos para respostas e argumentações. A apresentação do TFG será aberta para a participação dos interessados, valendo como Atividade Complementar do Curso - ACC ou fechada, conforme decisão do acadêmico em conjunto com a Orientadora. Compete a Comissão de Curso, tomar decisões sobre assuntos aqui omissos. 31 X - BASE CURRICULAR A estrutura curricular a ser apresentada baseia-se nas Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social – MEC, Processo nª 23001.000126:2001, Parecer n CNE: CES 492:2001 COLEGIADO: CES, aprovado em 03.04.2001. E na proposta das Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social – ABEPSS, que embasou a formulação das Diretrizes promulgada pela LDB (Lei 9394) de 20 de dezembro de 1996, normatizando e definindo as Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social. A centralidade das diretrizes baseia-se na permanente construção de conteúdos (teóricos, éticos, políticos e culturais) para a intervenção profissional nos processos sociais, no sentido de organizá-los de maneira dinâmica, flexível, garantindo padrões de qualidade na formação do profissional de Serviço Social. A questão social se apresenta como o eixo fundante da formação profissional, aparecendo na sua estruturação e organização. Desta maneira remete-se ao conjunto de conhecimentos indissociáveis que se traduzem em Núcleos de Fundamentação articuladoras dos conteúdos programáticos, sendo eles: 1. Núcleo de fundamentos teórico-metodológico da vida social; 2. Núcleo de fundamentos da formação sócio-historica da sociedade brasileira; 3. Núcleo de fundamentos do trabalho profissional. A articulação desses núcleos se objetiva: na tradução teóricometodológica, histórica, técnico-operativa e ético-politica da direção e do eixo curricular assumidos; no estabelecimento das bases cognitivas e valorativas da formação em suas dimensões formativa e informativa; na garantia do caráter teórico, investigativo e pratico da qualificação do assistente social. A estrutura curricular está garantida por mecanismos articulados nas diversas linhas em que se estrutura o conteúdo e o processo de ensino como 32 um todo, de forma a proporcionar ao graduando a capacidade de abordagem integradora, diante das questões que se apresentam na realidade social. Objetivos do Currículo: - conferir um grau de flexibilidade que permita ao aluno desenvolver habilidades, interesses e potencialidades de absorver as transformações ocorridas nas diferentes fronteiras das ciências; - incentivar uma formação pluralista, necessária para que o aluno possa superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção do conhecimento, procurando fortalecer a articulação da teoria com a prática; - estimular o estudo independente dos alunos pela realização de atividades de práticas profissionais e a iniciação à atividade científica; - desenvolver no aluno atitudes e valores orientados para a cidadania, permitindo-lhe desenvolver sua criatividade e análise crítica; - viabilizar a relação entre o ensino, a pesquisa, e a extensão, tendo em vista a inserção qualificada do discente no mercado de trabalho. 10.1 Dinâmica Curricular Disciplinas Obrigatórias Os três núcleos fundamentais (1,2 e 3) conforme acima, compõem as disciplinas obrigatórias apresentadas ao longo da seqüência curricular aconselhada. Disciplinas Complementares de Graduação (DCG) Estas disciplinas buscam oferecer flexibilidade à estrutura curricular e contemplar o aprofundamento de temas conforme as demandas sociais, econômicas, políticas e culturais emergentes no cenário local, regional e 33 nacional. O curso oportuniza aos alunos escolherem 3 disciplinas complementares, num total de 135 horas, distribuídas ao longo da graduação. Atividade Curricular Complementar – ACC Este componente curricular é desenvolvido sob a forma de módulos e tem como objetivo suprir lacunas da estrutura curricular detectadas durante o desenvolvimento do curso, tanto em relação à formação básica, à formação profissionalizante e aos conteúdos e habilidades emergentes do cotidiano sociocultural. Preocupa-se, assim, em oferecer espaço na dinâmica curricular para o estudo e resolução de questões geradas tanto pelo cotidiano quanto pela atualidade renovada não previstos na estrutura curricular do curso. Em outras palavras, trata-se de um componente curricular que oferecerá flexibilidade e contextualização concretas ao curso, uma vez que assegurará a possibilidade de introduzir, durante o desenvolvimento do curso, novos conteúdos e habilidades gerados pelo avanço da área de conhecimento em estudo permitindo, dessa forma, sua atualização permanente. A seleção e o planejamento dos conteúdos/atividades e respectivas metodologias de trabalho desses módulos são realizadas durante o desenvolvimento do curso, com base no acompanhamento da evolução dos resultados de pesquisa da área de conhecimento, objeto de formação e às questões emergentes do cotidiano. Esses módulos, de caráter obrigatório, são denominados como ACC num total de 120 horas. O Curso oportuniza aos acadêmicos 60h (seminários, semanas acadêmicas, monitorias, projetos de pesquisa, projetos de extensão, visitas técnicas, entre outras) as demais 60h são realizadas fora da instituição, conforme normatização (participação e eventos diversas relacionado a área de conhecimento do Serviço Social). Núcleos Temáticos Os Núcleos Temáticos são instancias pedagógicas que integram ensino, pesquisa e extensão. Por meio dos núcleos ocorre a organização e efetivação da prática acadêmica no que se referem às suas respectivas áreas temáticas. No espaço dos núcleos concentram-se pesquisas em desenvolvimento na 34 unidade de ensino, projetos de iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso; as oficinas de prática, o estágio e sua orientação acadêmica; projetos e atividades de extensão, assessorias, consultorias e atividades complementares levados a efeito nas relações entre a universidade e a sociedade. O currículo disponibiliza Núcleo Temático I, II e III. Formas de ingresso Os alunos terão acesso ao curso de Serviço Social através do concurso vestibular2. Número de Vagas As vagas do currículo são de 50 vagas, com ingresso anual. Turno de Oferta O curso é ofertado diurnamente (matutino e vespetino) Referencias Blibliograficas Considerando a nova lógica curricular em que aparece como pressuposto as Núcleos de Fundamentos, histórico, teórico-metológico, optouse por organizar esta lógica em períodos históricos como, por exemplo, a criação do Serviço Social na Europa até 1945; de 1945 a 1964; de 1964 a 1974; de 1974 a 1980 e finalizando com as décadas de 80 e 90. Justificando-se a utilização de referências bibliográficas mais antigas3, uma vez que o Serviço Social se particulariza nas relações sociais de produção e reprodução da vida social mediatizada pela questão social e por um conjunto de processos sócio-históricos e teórico-metodológicos da relação capital e trabalho. 2 Encontra-se em fase de discussão a possibilidade do aproveitamento das notas do ENEN. Considerando que o projeto pedagógico encontra-se em fase de renovação os docentes tem utilizado bibliografias de apoio atualizadas para dar suporte ao processo de ensino. 3 35 10.2 Integralização Curricular Carga horária a ser vencida em: Disciplinas Obrigatórias 2895 Disciplinas Complementares de Graduação 135 Atividades Complementares de Graduação 120 Carga horária total mínima a ser vencida: 3150 PRAZO PARA A INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR EM SEMESTRES: Mínimo 8 Médio (estabelecido pela Seqüência Aconselhada do Curso) 8 Máximo (estabelecido pela Seq. Aconselhada + 50%) 12 LIMITES DE CARGA HORÁRIA REQUERÍVEL POR SEMESTRE: Máximo* Mínimo (C.H.T. dividido pelo prazo máx. de integr. + arredond.) 235 NÚMERO DE TRANCAMENTOS POSSÍVEIS: Parciais 9 Totais 4 NÚMERO DE DISCIPLINAS: O número de disciplinas poderá variar em função da oferta de DCGs. DADOS NECESSÁRIOS PARA A ELABORAÇÃO DO CATÁLOGO GERAL: Legislação que regula o(a) Currículo do Curso: Pareceres CNE/CES 492/2001 e 1363/2001; Resolução CNE/CES 15/2002 CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS SOBRE A INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR: *O máximo de carga horária requerível por semestre não terá limite fixado devendo, porém, atender o disposto na Resolução n. 14/2000-UFSM. Data: _____/_____/_____ ___________________________ Coordenador do Curso 36 10.3 Grade Curricular DIRETRIZES CURRICULARES E DISCIPLINAS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIPAMPA CÓDIGO Nome da Disciplina N/E* SEM TIPO (T-P) CHS DSB2000 Introdução ao Serviço Social N 1° OBR (4-0) 60 DSB2001 Metodologia Científica e Produção Textual em N 1° OBR (4-0) 60 Serviço Social DSB2002 Trabalho e Questão Social N 1° OBR (4-0) 60 DSB2003 Oficina de Teoria Social I N 1° OBR (4-0) 60 DSB2004 Psicologia I N 1° OBR (4-0) 60 DSB2005 Direito e Legislação Social I N 1° OBR (4-0) 60 DSB2006 Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológico N 2º OBR (5-0) 75 do SS I DSB2007 Oficina de Integração Teórico e Prática I N 2º OBR (2-1) 45 DSB2008 Antropologia Social N 2º OBR (4-0) 60 DSB2009 Formação Social Econômica e Política N 2º OBR (4-0) 60 DSB2010 Ética em Serviço Social I N 2º OBR (3-0) 45 DSB2011 Oficina de Teoria Social II N 2º OBR (4-0) 60 DSB2012 Estatística N 2º OBR (4-0) 60 DSB2013 Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológico N 3º OBR (50) 75 do SS II DSB2014 Oficina de Teoria Social III N 3º OBR (4-0) 60 DSB2015 Oficina de Integração Teórica Prática II N 3º OBR (2-1) 45 DSB2016 Sociologia Geral N 3º OBR (4-0) 60 DSB2017 Ética em Serviço Social II N 3º OBR (3-0) 45 DSB2018 Fundamentos Históricos Teórico-Metodológico do N 4º OBR (5-0) 75 SS III DSB2019 Oficina de Integração Teórico Prática III N 4º OBR (2-1) 45 DSB2020 Direito e Legislação Social II N 4º OBR (4-0) 60 DSB2021 Ciência Política N 4º OBR (4-0) 60 DSB2022 Psicologia II N 4º OBR (4-0) 60 DSB2024 Política Social N 5º OBR (4-0) 60 DSB2025 Introdução ao Processo de Trabalho do Serviço N 5º OBR (3-1) 60 Social DSB2026 Pesquisa em Serviço Social I N 5º OBR (3-1) 60 DSB2028 Sociologia Brasileira N 5º OBR (4-0) 60 DSB2029 Economia Política N 5º OBR (4-0) 60 DSB2027 Núcleo Temático I N 6º OBR (3-0) 45 DSB2023 Estágio Supervisionado em Serviço Social I N 6º OBR (0225 15) DSB2031 Processo de Trabalho no Serviço Social I N 6º OBR (4-0) 60 DSB2032 Pesquisa em Serviço Social II N 6º OBR (3-1) 60 DSB2033 Seguridade Social I – Assistência Social N 6º OBR (4-0) 60 DSB2040 Gestão Social I N 6º OBR (4-0) 60 DSB2035 Fundamentos Históricos Teórico-Metodológico N 6º OBR (4-0) 60 do Serviço Social IV DSB2034 Núcleo Temático II N 7º OBR (3-0) 45 DSB2030 Estágio Supervisionado em Serviço Social II N 7º OBR (0225 15) DSB2037 Processo de Trabalho no Serviço Social II N 7º OBR (4-0) 60 DSB2038 Trabalho Final de Graduação I N 7º OBR (4-0) 60 DSB2043 Gestão Social II N 7º OBR (4-0) 60 DSB2039 Seguridade Social II – Saúde N 7º OBR (4-0) 60 DSB2041 Núcleo Temático III N 8º OBR (3-0) 45 DSB2042 Trabalho Final de Graduação II N 8º OBR (4-0) 60 DSB2036 Seguridade Social III – Previdência Social N 8º OBR (4-0) 60 DSB2108 Relações de Gênero na dinâmica da Sociedade DCG (3-0) 45 de Classes (DCG) SBSS02 Português Instrumental (DCG) DCG (3-0) 45 SBSS03 Comunicação, Violência e Cultura de Paz DCG (3-0) 45 37 10.4 Oferta Aconselhada e Elenco das Disciplinas UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL SEQÜÊNCIA ACONSELHADA 1o SEMESTRE N N/E* Tipo* (T–P) CHS N OBR (4-0) 60 N OBR (4-0) 60 03 DSB2000 INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL METODOLOGIA CIENTÍFICA E PRODUÇÃO DSB2001 TEXTUAL EM SERVIÇO SOCIAL DSB2002 TRABALHO E QUESTÃO SOCIAL N OBR (4-0) 60 04 DSB2003 OFICINA DE TEORIA SOCIAL I N OBR (4-0) 60 05 DSB2004 PSICOLOGIA I N OBR (4-0) 60 06 DSB2005 DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL I N OBR (4-0) 60 -X- -X- (24-0) 360 01 02 Código Nome da Disciplina Carga Horária em Disciplinas Complementares de Graduação Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias Valores Totais Computáveis do Semestre Máximo: Mínimo: *Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente **A carga horária poderá variar em função da oferta de ACGs e DCGs Data: _____/_____/_____ ____________________________ Coordenador do Curso 38 360** DSB2000: INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL Período: 1º semestre Créditos: 04 Objetivo: Reconhecer as condições sócio-históricas do processo de profissionalização do Serviço Social no Brasil, a produção e reprodução das relações sociais, bem como a natureza do Serviço Social. Programa: UNIDADE 1 – O PROCESSO DE PROFISSIONALIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL 1.2 - As condições sócio-históricas do processo de profissionalização no Brasil. UNIDADE 2 – PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO DAS RELAÇÕES SOCIAIS 2.1 – O processo de produção e reprodução da vida social UNIDADE 3 – A NATUREZA DO SERVIÇO SOCIAL 3.1 - Áreas e campos de atuação. 3.2 - O mercado de trabalho. 3.3 - As formas de organização política e acadêmica dos profissionais. Bibliografia Básica: MAGALHAES, L. Metodologia do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez, 1982. IAMAMOTO, M. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo: Cortez, 1982. LIMA, Boris A. Contribuição a Metodologia do Serviço Social. Belo Horizonte: Inter-Livros, 1975. AGUIAR, Antonio Geraldo. Serviço Social e Filosofia: das origens a Araxá. São Paulo: Cortez, 1982. Bibliografia Complementar: CHACUR, Alice. Construção do objeto do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1983. LIMA, Arlete. Serviço Social no Brasil: a ideologia de uma década. São Paulo: Cortez, 1982. KISNERMAN, Natálio. Temas do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1982. 39 DSB2005: DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL I Período: 1º semestre Crédito: 04 Objetivo: Conhecer os conceitos e noções gerais do Direito e Estado, assim como a ordem jurídica e as formas de Estado correspondentes. Compreender o Constitucionalismo e os direitos fundamentais do cidadão, a ordem econômica e a ordem social na Constituição. Desenvolver noções gerais sobre Direito Civil, personalidade jurídica e a família, contribuindo para a proteção da infância e da adolescência. Programa: UNIDADE 1 – O DIREITO E A LEGISLAÇÃO 1.1 - Noções gerais de Direito: Ordenamento Jurídico, Normas e Princípios. 1.2 - Fontes do Direito, classificação do Direito: positivo e natural, público e privado. 1.3 - Noções de legislação: o processo de elaboração das leis, a classificação das espécies normativas. 1.4 - A Constituição: origens, objeto e função na Ordem Jurídica. 1.5 - A trajetória constitucional brasileira. UNIDADE 2 – O ESTADO 2.1 - Noções gerais sobre o Estado: conceito, teorias sobre a sua formação. 2.2 - O estado Moderno e seus elementos constitutivos: povo, território, governo e soberania. 2.3 - As formas de Estado. UNIDADE 3 - DIREITOS FUNDAMENTAIS 3.1 - Origem e conceito de direitos fundamentais. 3.2 - Direitos fundamentais e garantias constitucionais de defesa da cidadania. 3.3 - Classificação dos direitos fundamentais: as gerações de direitos. 3.4 - Ordem Social na Constituição. UNIDADE 4 – DIREITO CIVIL 4.1 - O Código Civil: objeto. 4.2 - Os conceitos de Personalidade Jurídica e Capacidade Jurídica. 4.3 - Pessoa Física e Pessoa Jurídica. 4.4 - O sujeito de Direito. UNIDADE 5 – DIREITO DE FAMÍLIA 5.1 - O conceito atual de família: a Constituição e o Código Civil. 5.2 - Os direitos da Criança e do Adolescente. Bibliografia Básica: DINIZ, Maria Helena. Compendio de Introdução à Ciência do Direito. São Paulo: Saraiva, 1991. FERRAZ, JR;SAMPAIO, Tercio. A Ciência do Direito. São Paulo: Atlas, 1989. SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros, 2001. STRECK, Lenio Luis; MORAES, José Luis Bolzan de. Ciência Política e Teoria Geral do Estado. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2001. Bibliografia Complementar: BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1997. DIAS, Maria B. União homossexual: o preconceito e a justiça. Porto Alegre: Livraria do Advogado,1998. MORAES, José Luis Bolzan de . Do Direito Social aos Interesses Transindividuais – O Estado e o Direito na Ordem Contemporânea. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1996. 40 DSB2001: METODOLOGIA CIENTÍFICA E PRODUÇÃO TEXTUAL EM SERVIÇO SOCIAL Período: 1º semestre Créditos: 04 Objetivo: Compreender as Ciências e a cientificidade dos diversos tipos de saber; as ciências da natureza e as ciências sociais; o Método Científico; os Trabalhos científicos: a estrutura e os tipos. Desenvolver o conhecimento sobre a Pesquisa científica: conceito, tipos e etapas, bem como sobre o Projeto de pesquisa e o processo de comunicação: texto, contexto e situação. Programa: UNIDADE 1 – CIÊNCIA E CONHECIMENTO CIENTÍFICO 1.1 – Conceituação. 1.2 - Tipos de conhecimento. 1.3 - Características do conhecimento científico. UNIDADE 2 – MÉTODOS CIENTÍFICOS 2.1 - Noções básicas. 2.2 - Etapas e métodos. 2.3 - Procedimentos científicos: modelos. UNIDADE 3 - TRABALHOS CIENTÍFICOS 3.1 - Tipos de trabalhos científicos. 3.2 - Apresentação e estrutura. 3.3 - A linguagem científica. UNIDADE 4 - O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO 4.1 - Elementos da comunicação. 4.2 - Níveis da linguagem. 4.3 - Funções da linguagem. UNIDADE 5 - PRODUÇÃO DE LEITURA 5.1 - O processo de produção e recepção textual. 5.2 - O texto, o contexto e seus interlocutores. 5.3 - Ampliando a noção de leitura. Bibliografia Básica: ANDRADE, Maria M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos de graduação. 3 ed. São Paulo. Atlas. 1998. GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5 ed. São Paulo. Atlas. 1999. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 4 ed. São Paulo Atlas. 2001 SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico – 21. ed.rev. e ampl. – São Paulo: Cortez, 2000.V Bibliografia Complementar: CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A. Metodologia científica. Revista Serviço Social e Sociedade. № 50-80. São Paulo: Cortez, 1996 RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social métodos e técnicas. 3 ed. São Paulo. Atlas, 1999. 41 DSB2002: TRABALHO E QUESTÃO SOCIAL Período: 1º semestre Créditos: 04 Objetivo: Compreender o trabalho na sociedade capitalista: produção socializada e apropriação privada da riqueza, os Processos de trabalho, o Trabalho produtivo e improdutivo. Analisar a crise da sociedade do trabalho, o processo de produção e reprodução da questão social desde a sua origem até nossos dias. Programa: UNIDADE I – O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA. 1.1 - Produção socializada e apropriação da riqueza. 1.2 - Processos de trabalho. 1.3 - Trabalho produtivo e improdutivo. 1.4 - A perda da centralidade da categoria trabalho. UNIDADE II – O SIGNIFICADO E AS TRANSFORMAÇÕES HISTÓRICAS DA QUESTÃO SOCIAL. 2.1 - A questão social e a revolução industrial: o pauperismo e os direitos. 2.2 - A nova questão social 2.3 - A diferenciação entre questão social e exclusão UNIDADE III - AS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL NO BRASIL. 3.1 - Desigualdades sociais e pobreza. 3.2 - O pauperismo. 3.3 - Desemprego, trabalhos precários. 3.4 - Ausência de direitos e violência. Bibliografia Básica: CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social. Cap.V e VIII. Rio de Janeiro: Petrópolis, 1998. POLANYI, Karl. A grande transformação: as origens de nossa época. II Autoproteção da sociedade 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. RAMOS, Maria Helena Rauta; GOMES, M.F.C.M. Trabalho produtivo e trabalho improdutivo: uma contribuição para pensar a natureza do serviço social enquanto prática profissional. In: Temporalis. ABEPSS – Vol. 1, № 2. ABEPSS: Brasília, 2000. Temporalis. Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social. Ano. 2, n.3 (jan-jul). Brasília: ABEPSS, Grafline, 2001. Bibliografia Complementar: Revista SER SOCIAL: A questão social. SER;UNB:2000. Capacitação em serviço social e política social: Modulo 1. Crise contemporânea, questão social e serviço social - Brasília: CEAD, 1999. Capacitação em serviço social e política social: Modulo 2 Reprodução social, trabalho e Serviço Social.- Brasília: CEAD, 1999. 42 DSB2003 : OFICINA DE TEORIA SOCIAL I Período: 1º semestre Créditos: 04 Objetivo: Demonstrar clareza conceitual no que tange ao estudo de autores clássicos vinculados à abordagem estrutural-funcionalista: Malinowisk, Durkheim, Merton, Parsons. Analisar criticamente textos originais priorizando o debate sobre teoria e método, as relações Estado e sociedade, trabalho e consciência. Programa: UNIDADE I – MERTON E A ANÁLISE FUNCIONAL NA SOCIOLOGIA 1.1. A análise funcional e uma relação com o Estado, a sociedade e o trabalho; UNIDADE II – DURKHEIM E A QUESTÃO DO MÉTODO CIENTÍFICO 2.1. Método científico e uma relação com o Estado, a sociedade e o trabalho; UNIDADE III – BRONOSLAW MLINOWSKI E OS ESTUDOS DA CULTURA 3.1. Os estudos da cultura; Bibliografia Básica: DURKHEIM, Emile. As regras do método sociológico – Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril,1973. MALINOWSKI, Bronislaw. Uma teoria científica da cultura. Coleção perspectivas do homem. Edições: Lisboa, 1976. MERTON, Robert. Sociologia, Teoria e Estrutura. São Paulo: Mestre Jou, 1970. PARSON, Talcott. Sociedades: perspectivas evolutivas e comparativas. São Paulo: Pioneira, 1969. Bibliografia Complementar: MALINOWSKI, Bronislaw. Os argonautas do pacífico ocidental – Coleção os Pensadores. Rio de Janeiro: Victor-Civita,1984. 43 DSB2004: PSICOLOGIA I Período: 1º semestre Créditos: 04 Objetivo: Perceber a Psicologia como ciência e profissão, nas suas perspectivas contemporâneas. Relacionar as interfaces da Psicologia com áreas afins do conhecimento, compreendendo o desenvolvimento humano: o desenvolvimento infantil, a adolescência, a vida adulta e o envelhecimento. Programa: UNIDADE 1 - PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA E PROFISSÃO: PERSPECTIVAS CONTEMPORÂNEAS 1.1 - Desenvolvimento histórico da psicologia: amplitude, aplicação e profissionais. 1.2 - Saúde x Doença Mental. UNIDADE 2 – DESENVOLVIMENTO HUMANO 2.1 - A psicologia do desenvolvimento humano. 2.2 - Principais Teorias do desenvolvimento humano. UNIDADE 3 – DESENVOLVIMENTO INFANTIL 3.1 - Desenvolvimento pré-natal e nascimento. 3.2 - Desenvolvimento físico, cognitivo e emocional da criança de 0 a 2 anos. 3.3 - Desenvolvimento físico, cognitivo e emocional da criança de 2 a 6 anos. 3.4 - Desenvolvimento físico, cognitivo e emocional da criança de 6 aos 12 anos. UNIDADE 4 – ADOLESCÊNCIA 4.1 - Adolescência como etapa do desenvolvimento psicológico humano. 4.2 - Adolescência no contexto sócio cultural e as relações familiares. UNIDADE 5 – VIDA ADULTA 5.1 - Etapas da vida adulta: adulto jovem, adulto médio e adulto velho. 5.2 - Aspectos sócio-culturais e as relações familiares. UNIDADE 6 – ENVELHECIMENTO 6.1 - Aspectos físicos, emocionais e cognitivos da 3a. Idade. 6.2 - A família e o envelhecimento. Bibliografia Básica: ABERASTURY, A & KNOBEL, M. Adolescência Normal. Porto Alegre: Artes Médicas. 1981. BEE, Helen. O Ciclo Vital. Porto Alegre: Artes Médicas. 1997. FIGUEIREDO, L. C. M. Psicologia: Uma nova introdução. São Paulo: EDUC. 1999. Bibliografia Complementar: BIAGGIO, A M.B. Psicologia do Desenvolvimento. 11 ed. Petrópolis: Vozes. 1994. BOCK, A. M. et al. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo da Psicologia. 13 ed. São Paulo: Saraiva. 1999. BRAGHIROLLI, E. M. et al. Psicologia Geral. 13 ed. Porto Alegre: Vozes. 1998. D ANDREA, Flávio F. Desenvolvimento da Personalidade. 15 ed. Editora Bertrand Brasil S.A. 2001. MOSQUERA, Juan José Mourinho. Vida Adulta: Personalidade e Desenvolvimento. Porto Alegre: Sulina. 1978. VIORST, Judith. Perdas Necessárias. São Paulo: Melhoramentos. 1988. WINNICOTT, D. A Família e o Desenvolvimento Individual. São Paulo: Martins Fontes. 1997. 44 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL SEQÜÊNCIA ACONSELHADA 2o SEMESTRE N Código Nome da Disciplina N/E* Tipo* (T–P) CHS 07 DSB2006 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOMETODOLÓGICO DO SS I N OBR (5-0) 75 08 DSB2007 OFICINA DE INTEGRAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA I N OBR (2-1) 45 09 DSB2008 ANTROPOLOGIA SOCIAL N OBR (4-0) 60 10 DSB2009 FORMAÇÃO SOCIAL ECONÔMICA E POLÍTICA N OBR (4-0) 60 11 DSB2010 ÉTICA EM SERVIÇO SOCIAL I N OBR (3-0) 45 12 DSB2011 OFICINA DE TEORIA SOCIAL II N OBR (4-0) 60 13 DSB2012 ESTATÍSTICA N OBR (4-0) 60 -X- -X- (26-1) 405 Carga Horária em Disciplinas Complementares de Graduação Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias Valores Totais Computáveis do Semestre Máximo: *Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente **A carga horária poderá variar em função da oferta de ACGs e DCGs Data: _____/_____/_____ ____________________________ Coordenador do Curso 45 Mínimo: 405** DSB2009: FORMAÇÃO SOCIAL ECONÔMICA E POLÍTICA Período: 2º semestre Crédito: 04 Objetivo: Compreender a herança colonial e a constituição do Estado Nacional, a emergência e crise na República Velha, a instauração e colapso do Estado Novo, industrialização, urbanização e surgimento de novos sujeitos políticos, assim como o Nacionalismo, o desenvolvimento, a inserção dependente no sistema capitalista mundial, a modernização conservadora no pós 64 e Transição democrática e neoliberalismo. Programa: UNIDADE 1 - O BRASIL DO FINAL DO IMPÉRIO AOS PRIMEIROS ANOS DA REPÚBLICA: 1.1) Transformações sociais na segunda metade do século XIX; 1.2) O final da escravidão e o advento da República; UNIDADE 2 - REPÚBLICA OLIGÁRQUICA: 1889 A 1930: 2.1) A política na República Velha: coronelismo; 2.2) Princípios da industrialização, surtos de urbanização e o surgimento da “questão social urbana” no Brasil; UNIDADE 3 - A CRISE DOS ANOS 20, A REVOLUÇÃO DE 1930 E O ESTADO NOVO: 3.1) Fermentação político-ideológica dos anos 20: nacionalismo e tenentismo; 3.2) A Revolução de 1930: o início da Era Vargas; 3.3) O Estado Novo: autoritarismo, nacionalismo e a força do Estado; UNIDADE 4 - DA REDEMOCRATIZAÇÃO DE 1945 AO GOLPE DE 1964: 4.1) Desenvolvimentismo nacionalista ou internacionalização da economia? Os rumos da industrialização brasileira; 4.2) Ascensão e queda do Populismo no Brasil; UNIDADE 5 - O REGIME MILITAR NO BRASIL: 1964-1984: 5.1) Os militares no poder: estabelecimento do regime autoritário; 5.2) Os “milagres” na economia; 5.3) Resistência e abertura; UNIDADE 6 - O BRASIL NO FINAL DO SÉCULO XX: 6.1) Redemocratização e reordenação política; 6.2) O Brasil e a onda neoliberal: o anunciado “fim da Era Vargas”. Bibliografia Básica: CARONE, E. A República Velha. Instituições e classes sociais (1889-1930). São Paulo: Difel, 1978. CARVALHO, J. M. de. Os Bestializados. São Paulo: Cia. das Letras, 1987. CHALHOUB, S. Visões da Liberdade. São Paulo: Cia. das Letras, 1990. COSTA, E. V. da. Da Senzala à Colônia. São Paulo: Livraria Editora Ciências Humanas Ltda, 1982. DE DECCA, M. A. G. Indústria, trabalho e cotidiano – Brasil. 1889-1930, 15.ed. São Paulo: Atual, 1999. FRAGOSO, J. L.; TEIXEIRA DA SILVA, F. C. A política no Império e no início da República Velha: dos Barões aos Coronéis. In: LINHARES, M.Y. (Org). História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1994. GIULIANI, P. C. A formação do Estado populista na América Latina. São Paulo: Ática, 1989. LINHARES, M. Y. (org). História Geral do Brasil. 8ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1994. MANTEGA, G. A economia política brasileira. Rio de Janeiro: Vozes, 1987. PESAVENTO, S. J. O Brasil contemporâneo. Porto Alegre: UFRGS, 1991. Bibliografia Complementar: MENDONÇA, S. A consolidação da república oligárquica. In: LINHARES, M.Y. (Org). História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1994. MENDONÇA, S. Sociedade e política: construção e crise do Populismo no Brasil. In: LINHARES, M.Y. (Org). História Geral do Brasil, 8.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1994. MONTEIRO, H. M. O aprofundamento do regionalismo e a crise do modelo liberal. In: LINHARES, M.Y. (Org). História Geral do Brasil. 8ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1994. 46 DSB2008: ANTROPOLOGIA SOCIAL Período: 2º semestre Créditos: 04 Objetivo: Compreender a relação dialética entre o material e o simbólico na construção das identidades sociais e da subjetividade. Ter conhecimento do Imaginário, das representações sociais e das expressões culturais dos diferentes segmentos sociais com ênfase na realidade brasileira e suas particularidades regionais. Programa: UNIDADE 1 – A CIÊNCIA ANTROPOLÓGICA 1.1 - Especializações e áreas afins. UNIDADE 2 - ANTROPOLOGIA SOCIAL 2.1 - O homem como ser social e cultural. UNIDADE 3 - IDENTIDADE CULTURAL 3.1 - Identidades culturais brasileiras. 3.2 - Antropologia urbana brasileira. UNIDADE 4 - DIVERSIDADE REGIONAL 4.1 - A diversidade cultural na região de Santa Maria. Bibliografia Básica: HOEBEL, E. Adamson; FROST, Everett L. Antropologia Cultural e Social. São Paulo: Cultrix. 1981. MESQUITA, Zilá; BRANDÃO, Carlos Rodrigues (orgs.). Territórios do Cotidiano: uma introdução a novos olhares e experiências. Porto Alegre/ Santa Cruz do Sul: Ed. Da Universidade – UFRGS/ Ed. Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC. 1995. OLIVEN, Ruben George. A Antropologia de Grupos Urbanos. Petrópolis: Vozes. 1985. RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras. 1995. Bibliografia Complementar: AZEVEDO, Thales de. Ciclo da Vida – ritos e ritmos. São Paulo: Ática. 1987. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Pesquisa Participante. São Paulo: Brasiliense. 1986. ____. O que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco. 1984. ____. Peões, Pretos e Congos. Brasília: Editora da Universidade de Brasília. 1977. DAMATTA, Roberto. A Casa e a Rua. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S. A. 1991. ___. A Cultura na Rua. São Paulo: Papirus. 1989. ____.Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco. 1987. LARAIA, Roque de Barros. Cultura – um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar Editores. 1992. OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Identidade, Etnia e Estrutura Social. São Paulo: Pioneira. 1976. ZALUAR, Alba. Um Século de Favela. Rio de Janeiro: Ed. Da Fundação Getúlio Vargas. 1998. 47 DSB2012: ESTATÍSTICA Período: 2º semestre Crédito: 04 Objetivo: Compreender os fundamentos da Estatística descritiva: tabelas, gráficos, medidas que descrevem dados, números índices. Probabilidade: conceitos, principais distribuições teóricas. Amostragem: tipos de amostras, estimação, dimensionamento de amostras. Estatística inferencial: testes de hipóteses relativos a médias e a proporções. Programa: UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ESTATÍSTICA 1.1 - Conceito. Objetivos. Uso no exercício profissional. 1.2 - População e amostra. 1.3 - Divisão da Estatística. 1.4 - Variáveis estatísticas. 1.5 - Arredondamento e precisão dos dados estatísticos. UNIDADE 2 - APRESENTAÇÃO TABULAR 2.1 - Séries estatísticas. 2.2 - Tabelas de freqüência. 2.3 - Tabelas simples. UNIDADE 3 - APRESENTAÇÃO GRÁFICA 3.1 - Histograma, polígono de freqüências e ogivas. 3.2 – Diagramas. 3.3 – Setogramas. UNIDADE 4 - MEDIDAS DESCRITIVAS. 4.1 - Medidas de tendência central 4.2 - Medidas de posição. 4.3 - Medidas de dispersão. 4.4 - Medidas de assimetria e curtose. UNIDADE 5 - NÚMEROS ÍNDICES 5.1 - Conceito e aplicação de números índices. 5.2 - Índices e coeficientes. Bibliografia Básica: BARBETTA, P. A. Estatística aplicada às ciências sociais. 3.ed. Florianópolis: UFSC. 1999. FONSECA, J.S. da; MARTINS, G. de A. Curso de Estatística. 6.ed. São Paulo: Atlas. 1996. TOLEDO, G. L; OVALLE, I. I. Estatística Básica. 2.ed. São Paulo: Atlas. 1992. Bibliografia Complementar: COSTA NETO, P. L de Oliveira. Estatística. São Paulo: Edgar Blücher. 1978 FONSECA, J.S. da; MARTINS, G. de A.; TOLEDO, G.L. Estatística aplicada. 2.ed. São Paulo: Atlas. 1995. GOMES, F.P. Iniciação à Estatística. São Paulo: Nobel. 1971. KASMIER, L. Estatística aplicada à Economia e Administração. São Paulo: McGraw-hill. 1982. MORETTIN, P.A. & TOLOY, C.M. Séries Temporais. 2.ed. São Paulo: Atlas. 1987. SILVA, N.N. de. Amostragem probabilística. São Paulo: Universidade de São Paulo. 1998. 48 DSB2010: ÉTICA EM SERVIÇO SOCIAL I Período: 2º semestre Crédito: 03 Objetivo: Compreender os códigos de Ética Profissional na história do Serviço Social Brasileiro, percebendo o significado ético-político proposto pelo código de Ética atual. Programa: UNIDADE 1 – A ÉTICA TRADICIONAL 1.1 - O Código de Ética de 1975. UNIDADE 2 – A ÉTICA COMPROMETIDA COM A CLASSE TRABALHADORA 1.2 - O Código de 1986. UNIDADE 3 – O COMPROMISSO ÉTICO-POLÍTICO 3.1 - O Código de Ética de 1993. UNIDADE 4 – A ÉTICA PROFISSIONAL NAS OUTRAS PROFISSÕES 4.1 – A relação do código de ética do Serviço Social com outras profissões que atuam interdisciplinarmente Bibliografia Básica: BARROCO, M. L. Ética e Serviço Social: fundamentos ontológicos. São Paulo: Cortez, 2001. BONETTI, Dilséa A. Serviço Social e Ética: convite a uma nova práxis. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1996 GEPE, Coletânea Códigos de Ética Profissional de Assistente Social. Recife: GEPE, 2003. KISNERMAN, N. Ética para o Serviço Social. Petrópolis: Vozes, 1991. Bibliografia Complementar: BRASIL, Maria G. M. Laboratório de Direitos Humanos, Cidadania e Ética: Espaço de Estudo, Pesquisa e Extensão do Curso de Serviço Social da Universidade Estadual de Ceará. Disponibilidade em: http://www.cfess.org.Br. Acesso em 27.05.02. BRITES, Maria C. A centralidade da Ética na formação profissional. Temporais: Brasília. v. 1. n.2, 2000. RIOS, Terezinha, A. Indivíduo Ética e Práxis. n.3. Revista Inscrita. Brasília CEFSS. 1998. SALES, Mione A. BRITES, Cristina A. Serviço Social e Projeto ÉticoPolítico no Cenário Atual. In: CFESS. Ética e Práxis Profissional. n.2. Brasília, 2001. 49 DSB2006: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I Período: 2º semestre Crédito: 05 Objetivo: Compreender a expansão capitalista monopolista e o surgimento do Serviço Social na Europa e Estados Unidos, bem como as formas de expressão e enfrentamento da questão social na América Latina, particularmente no Brasil, e a institucionalização do Serviço Social no contexto do capitalismo tardio até a Segunda Guerra. Analisar criticamente as influências teórico-metodológicas e as formas de intervenção construídas pela profissão. Programa: UNIDADE 1 - SURGIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL 1.1 - Precursores e pioneiros: perspectiva Européia e Americana. 1.2 - As primeiras escolas de Serviço Social no mundo. UNIDADE 2 - SERVIÇO SOCIAL NA AMÉRICA LATINA 2.1 - A influência doutrinária da Igreja. 2.2 - As primeiras escolas de Serviço Social na América Latina. UNIDADE 3 - SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL 3.1 - A Questão Social. 3.2 - Fundação das primeiras escolas de Serviço Social no Brasil. 3.3 - As instituições sociais e a legitimação do Serviço Social como profissão no Brasil. Bibliografia Básica: ANDER-EGG, E. Introdução ao trabalho social. Petrópolis, Vozes, 1995. CASTRO, M. M. História do Serviço Social na América Latina. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2000. IAMAMOTO, M.; CARVALHO, R. Relações sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 9. ed. São Paulo: Cortez, 1993. VIEIRA, B. Serviço Social: precursores e pioneiros. Rio de Janeiro: Agir, 1984. Bibliografia Complementar: CARDOSO, F. G. et al. Questão social: fenômeno vinculado à histórica luta de classes e determinante básico do Serviço social como profissão. Ser social, Rio de Janeiro, PUC, n. 6, jan-jun, p. 79-118, 2000. LIMA. Arlette Alves. Serviço Social no Brasil – ideologia de uma década. São Paulo:Cortez, 1991. MARTINELLI, M.L. Serviço Social: Identidade e alienação. 5. ed. São Paulo: Cortez, 1997. NETO, José Paulo. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1992. VIEIRA, B. Serviço Social Processos e Técnicas. Rio de Janeiro: Agir, 1970. 50 DSB2007: OFICINA DE INTEGRAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA I Período: 2° semestre Crédito: 03 horas Objetivo: Propiciar a apresentação da política educacional da universidade brasileira nos aspectos basilares de ensino, pesquisa, e extensão; a cultura, a profissão de Serviço Social e respectivas legislações. Programa: UNIDADE I – A POLÍTICA EDUCACIONAL DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA 1.1 - Aspectos históricos. 1.2 - A universidade no contexto da realidade brasileira enquanto espaço de formação profissional. 1.3 - O contexto social universitário numa perspectiva de qualidade versus contemporaneidade. 1.4 - LDB. UNIDADE II – A IMPORTÂNCIA DA CULTURA 2.1 - O que se entende por cultura. 2.2 - As duas vias de mundialização da cultura. 2.3 - Filme “O nome da rosa” de Jean-Jacques Annaud. UNIDADE III - APROXIMAÇÃO AO EXERCÍCIO PROFISSIONAL E AS LEGISLAÇÕES 3.1 - Lei de regulamentação da profissão. 3.2 - As funções desempenhadas pelo assistente social. 3.3 - Lei orgânica da assistência social. Bibliografia Básica: BRASÍLIA. Lei de Regulamentação da profissão: promulgada aos 07 de junho de 1993. N. º 8.662. BRASÍLIA. Lei de Diretrizes Básicas da Educação Nacional: promulgada aos 20 de dezembro de 1996. N. º 9.394. LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social: promulgada aos 07 de dezembro de 1993. N. º 8742. MENEZES, Luis Carlos de. Para a universidade brasileira transpor o século. In: Revista Serviço Social e Sociedade N. º 51, Ano XVII. São Paulo: Cortez, ago./1996. SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Brasiliense, 1986. SILVA,Maria Ozanira da Silva e. Formação profissional do assistente social: inserção na realidade social e na dinâmica da profissão. 2ed. São Paulo: Cortez, 1995. Bibliografia Complementar: ROUANET, Sérgio Paulo. As duas vias da mundialização. Jornal Folha de São Paulo, 30 de julho de 2000. PINTO, Rosa Maria Ferreira. Política educacional e serviço social. São Paulo: Cortez, 1986. SALMERON, Roberto. A universidade pública e identidade cultural. Tempo Social; Revi. Social. USP. S. Paulo, 13 (1): 9-26. Maio de 2001. SARMENTO, Hélder B. M. Funções desempenhadas pelo assistente social: serviço social, das tradicionais formas de regulação sociopolítica ao redimensionamento de suas funções. In: Capacitação em serviço social e política social: Módulo 4; O trabalho do assistente social e as políticas sociais. – Brasília: UNB, Centro de Educação Aberta, Continuada a Distância, 2000. 51 DSB2011: OFICINA DE TEORIA SOCIAL II Período: 2º semestre Crédito:04 Objetivo: Conhecer a teoria social de Marx e os pensadores vinculados à tradição marxista: Althusser, Gramsci e Lukacs. Canalisar criticamente os textos originais priorizando o debate sobre teoria e método, as relações Estado e sociedade, trabalho e consciência. Programa: UNIDADE I - CONSIDERAÇÕES ACERCA DE MARX E A TRADIÇÃO MARXISTA 1.1 – Marx e a evolução de seu pensamento. UNIDADE II - OS FUNDAMENTOS DA PERSPECTIVA DIALÉTICA MARXISTA 2.1 - O pensamento de Marx e o método dialético. 2.2 - Os fundamentos da ontologia social de Marx. UNIDADE III – MARX E O MARXISMO: A FONTE MARXIANA E AS CONTRIBUIÇÕES MARXISTAS 3.1 - A configuração do sistema capitalista e a crítica marxista da sociedade burguesa: Lênin, Althusser, Gramsci e Lukacs. Bibliografia Básica: ALTHUSSER, Louis. Ideologia e aparelhos ideológicos de Estado. Lisboa: Presença, 1981. GRAMSCI, Antonio. Obras escolhidas. Estampa: Lisboa, 1974. LUKACS. George. Ontologia do ser social: os princípios ontológicos fundamentais de Marx.São Paulo:C. Humanas, S.D. MARX, Karl. Obras escolhidas: Alfa - Omega: SP. Bibliografia Complementar: ALTHUSSER, Louis. Análise crítica da teoria marxista. Rio de Janeiro: Zahar, 1967. COUTINHO, Carlos Nelson. Marxismo e política: a dualidade de poderes e outros ensaios. 2 Ed. São Paulo: Cortez, 1996. GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civ. Brasileira,1978. LUKACS. George. História e consciência de classe. Rio de Janeiro: Escorpião, 1989. MARX, Karl. Manifesto do Partido Comunista. Progresso, 1987. 52 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL SEQÜÊNCIA ACONSELHADA 3o SEMESTRE N Código Nome da Disciplina N/E* Tipo* (T–P) CHS 14 DSB2013 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOMETODOLÓGICO DO SERVIÇO SOCIAL II N OBR (5-0) 75 15 DSB2014 OFICINA DE TEORIA SOCIAL III N OBR (4-0) 60 16 DSB2015 OFICINA DE INTEGRAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA II N OBR (2-1) 45 17 DSB2016 SOCIOLOGIA GERAL N OBR (4-0) 60 18 DSB2017 ÉTICA EM SERVIÇO SOCIAL II N OBR (3-0) 45 -X- DCG DISCIPLINA COMPLEMENTAR DE GRADUAÇÃO -X- -X- -X- 45 -x- 45 Carga Horária em Disciplinas Complementares de Graduação (18-1) Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias Valores Totais Computáveis do Semestre Mínimo: Máximo: 285 330** *Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente **A carga horária poderá variar em função da oferta de ACGs e DCGs Data: _____/_____/_____ ____________________________ Coordenador do Curso 53 DSB2017: ÉTICA EM SERVIÇO SOCIAL II Período: 3º semestre Crédito: 03 Objetivo: Compreender os pressupostos filosóficos, históricos do Código de Ética atual do Assistente Social, o projeto ético-político da profissão e a Ética no mundo contemporâneo. Programa: UNIDADE 1 - A REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO 1.1 - Competências e Atribuições Privativas. UNIDADE 2 - O CÓDIGO DE ÉTICA ATUAL PASSO A PASSO 2.1 - O processo de construção do atual código de ética. 2.2 – Análise do código de ética. UNIDADE 3 - O CÓDIGO PROCESSUAL DE ÉTICA DO ASSISTENTE SOCIAL 3.1 – Análise do código processual de ética. UNIDADE 4 - ÉTICA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO 4.1 – A ética que orienta o mundo contemporâneo. Bibliografia Básica: CRESS. Código de Ética do Assistente Social. Porto Alegre: CRESS, 2000. CFESS. Código Processual de Ética. Brasília: CFESS, 1991. GALLO, Zeli M.C. O Código de Ética Profissional do Assistente Social Comentado. Frederico Westphalen: URI. LEI No. 8.662, de 7 de junho de 1993. Lei da Regulamentação da Profissão. NETTO, José P. Projetos: Individuais, Coletivos e Societários. In: Capacitação em Serviço Social e Política Social: Crise Contemporânea, Questão Social e Serviço Social. Módulo 1. Brasília, CEAD/UNB/CFESS/ABEPSS, 1999. Bibliografia Complementar: BARROCO, Maria, L. S. Ética e Serviço Social: Fundamentos Ontológicos. São Paulo: Cortez, 2001. BONETTI, Dilséa A.; SILVA, Marlise V.; SALES, Mione A. et al (orgs). Serviço Social e Ética. São Paulo: Cortez, 2000. CFESS. Atribuições Privativas do Assistente Social em Questão. Brasília: CFESS, 2002. LOPES, José R. Ética, Mercado de Trabalho e Atuação Profissional no Campo da Assistência. Revista Serviço Social e Sociedade. n 54. São Paulo: Cortez, 1997. SANT’ANA, Raquel S. O Desafio da Implantação do Projeto Ético-Político de Serviço Social. Revista Serviço Social e Sociedade. n 62 São Paulo: Cortez, 2000. TERRA, Sylvia. Serviço Social e Instrumentos Processuais. n 3. Brasília: CFESS, 2001. VASCONCELOS, Eduardo M. Serviço Social e Interdisciplinaridade: o exemplo da saúde mental. Revista Serviço Social e Sociedade. n 54. São Paulo: Cortez, 1997. 54 DSB2013: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II Período: 3º Crédito: 05 Objetivo: Interpretar a Constituição do Serviço Social como profissão no Brasil, bem como a trajetória teórico-metodológica e histórica do Serviço Social de 1944 até 1964. Analisar criticamente as influências teórico-metodologicas e as formas de intervenção construídas pela profissão. Programa: UNIDADE 1 – A QUESTÃO DA POBREZA 1.1 - Questão Social e o Serviço Social. 1.2 - Compreensão das estruturas históricas do Serviço Social. UNIDADE 2 - O SERVIÇO SOCIAL TRADICIONAL 2.1 - A presença Norte-Americana no Serviço Social Brasileiro. 2.2 - A teoria funcionalista e sua influência no Serviço Social. 2.3 - Serviço Tradicional e Serviço Social Contemporâneo. UNIDADE 3 - A CRISE DO SERVIÇO SOCIAL E O MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO 3.1 – A origem de movimento de reconceituação. 3.2 – A polaridade do movimento de reconceituação Bibliografia Básica: CASTRO, Manuel. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez, 2000. FALEIROS, V. P. Metodologia e ideologia do trabalho social. 8. ed.São Paulo: Cortez, 1993. IAMAMOTO,Marilda. O serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998. NETTO, Jose Paulo. Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social no Brasil pos-64. São Paulo: Cortez, 1998. Bibliografia Complementar: Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo I. Crise contemporânea, questão social e serviço social. Brasília, UNB: CEAD, 1999. AGUIAR, A. G. Serviço Social e filosofia: das origens a Araxá. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1984. ESTEVÃO, A. O que é Serviço Social. São Paulo: Brasiliense. Coleção Primeiros Passos, 1999. HILL, R. Metodologia básica do serviço social. São Paulo: Moraes, 1980. FALEIROS, V. P. Estratégias em serviço social. 8.São Paulo: Cortez, 1999. JUNQUEIRA, H.J. Quase duas décadas de reconceituação do Serviço Social: uma abordagem crítica. Revista Serviço Social e Sociedade. São Paulo. n. 4, p.1-38, dez, 1980. IAMAMOTO, Marilda; CARVALHO, Raul. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: Esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez, 1993. LIMA. L. Textos de Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1999. MARTINELLI, M. Identidade e Alienação. São Paulo: Cortez, 2001. 55 DSB2015: OFICINA DE INTEGRAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA II Período: 3º Créditos: 05 horas Objetivo: Estudar o projeto de formação profissional do Assistente Social, compreendendo a profissão de Assistente Social, bem como, os espaços de organização da categoria profissional. Programa: UNIDADE I - O PROJETO ASSIATENTE SOCIAL 1.1 - A nova matriz curricular. DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO UNIDADE II - A PROFISSÃO DE ASSISTENTE SOCIAL 2.1 - Competências. 2.2 - Habilidades. 2.3 - Identidade profissional. UNIDADE III - OS ESPAÇOS DE ORGANIZAÇÃO DA CATEGORIA. 3.1 – Conselhos Federal e Estadual de Serviço Social. 3.2 – Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa do Serviço Social. 3.3 – Sindicato de Assistentes Sociais. Bibliografia Básica: ABEPSS/CEDEPSS. Proposta básica para o projeto de formação profissional. In: Revista Serviço Social & Sociedade nº50. São Paulo: Cortez, 1996. IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998. MARTINELLI, Maria Lúcia. O Serviço Social na transição para o próximo milênio: desafios e perspectiva. In: Revista Serviço Social & Sociedade nº. 57. São Paulo: Cortez, 1998. SILVA, Maria Ozanira da Silva e. Formação profissional do Assistente Social: inserção na realidade social e na dinâmica da profissão. São Paulo: Cortez, 1995. Bibliografia Complementar: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL – CFESS. Atribuições privativas do(a) Assistente Social: em questão. Brasília: CFESS, 2002. CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL – CFESS. Serviço Social a caminho do século XXI: o protagonismo ético-político do conjunto CFESSCRESS. In: Revista Serviço Social & Sociedade nº50. São Paulo: Cortez, 1996. SILVA, Ademir Alves da. A profissão de assistente social no limiar do novo século. In: O Social em Questão. Volume 2. Rio de Janeiro: PUCRJ, Departamento de Serviço Social, 1997. 56 DSB2014: OFICINA DE TEORIA SOCIAL III Período: 3º Crédito: 04 Objetivo: Demonstrar clareza conceitual a respeito de autores clássicos vinculados ao pensamento fenomenológico e existencialista, priorizando o debate sobre teoria e método e as relações homem-mundo. Programa: UNIDADE I – OS FUNDAMENTOS DA FENOMENOLOGIA 1.1 - O método fenomenológico e suas categorias centrais: Edmund Hussel e Merleau-Ponty. 1.2 O método fenomenológico e as relações homem-mundo. UNIDADE II – A CORRENTE EXISTENCIALISTA NAS CIÊNCIAS SOCIAIS 2.1 - O pensamento de Jean-Paul Sartre. 2.2 – O existencialismo e a relação homem-mundo. Bibliografia Básica: HUSSERL, Edmund. Investigações lógicas: sexta investigação; elementos de uma elucidação fenomenológica do conhecimento. São Paulo: Nova Cultura. S.D. MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. Rio de Janeiro: F. Bastos, 1971. SARTE, Jean Paul. Questão de método. São Paulo: Difel, 1967. ___. Marxismo e Existencialismo: controvérsia sobre dialética. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1966. Bibliografia Complementar: HUSSERL, Edmund. Idéia da fenomenologia. Lisboa: Edições 70, 1990. MERLEAU-PONTY, Maurice. Textos selecionados. São Paulo: Abril, S.D. SARTE, Jean Paul. O ser e o nada: ensaio de ontologia fenomenológica. Petrópolis: Vozes, 1998. 57 DSB2016: SOCIOLOGIA GERAL Período: 3º Crédito: 04 Objetivo: Demonstrar clareza conceitual a respeito das bases do pensamento e conhecimento das ciências sociais na sua relação histórica, ideologia, sociedade e estrutura social, assim como de autores clássicos do pensamento sociológico: Comte, Marx, Durkheim e Weber. Programa: UNIDADE 1 - A SOCIOLOGIA COMO CIÊNCIA 1.1 - Conceito, importância e objeto do estudo. 1.2 - A Sociologia no contexto das ciências sociais. 1.3 - O Desenvolvimento da Sociologia. 1.4 - O positivismo de Augusto Comte. UNIDADE 2 – AS TEORIAS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA 1.1 - O materialismo histórico de Karl Marx. 1.2 - O funcionalismo de Emile Durkheim. 1.3 - A sociologia compreensiva de Max Weber. UNIDADE 3 - SOCIEDADE E ESTRUTURA SOCIAL 3.1 - Estrutura, Cultura e Ideologias. 3.2 - Grupos sociais e processos de socialização. 3.3 - A estratificação social. Bibliografia Básica: CASTRO, A. M.; DIAS, E. F. Introdução ao Pensamento Sociológico. Rio de Janeiro: Centauro, 2001. COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2 ed. São Paulo: Moderna, 1997. QUINTANEIRO, Tânia, BARBOSA, Maria L. e OLIVEIRA, Márcia G. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber. 2 ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002. Bibliografia Complementar: BERGER, Peter. Perspectivas sociológicas. Uma visão humanística. Petrópolis: Vozes, 1972. CATTANI, Antonio David (org.). Trabalho e tecnologia: dicionário crítico. Petrópolis: Vozes; Porto Alegre: Ed. Universidade, 1997. COMTE, Augusto. Curso de Filosofia Positiva; Discurso Preliminar sobre o Conjunto do Positivismo; Catecismo Positivista. 4 ed. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1988. CORCUFF, Philippe. As novas sociologias: construções da realidade social. Coleção Humus. São Paulo: Edusc, 2001. DOWBOR, Ladislaw;IANNI, Octavio; RESENDE, Paulo- Edgar A. (org.). Desafios da Globalização. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. GALLIANO, A.G. Introdução à Sociologia. São Paulo: Harbra, 1986. GIDDENS, A. & TURNER, J. Teoria Social Hoje. São Paulo: UNESP, 1999. JOHNSON, Allan G. Dicionário de Sociologia. Guia Prático da Linguagem Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1997. MACRAE, Donald G. As idéias de Weber. Coleção Mestres da Modernidade. São Paulo: Cultrix, 1985. MARQUES, J. Luiz. O Marxismo. Passado e presente. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 1992. 58 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL SEQÜÊNCIA ACONSELHADA 4o SEMESTRE N Código Nome da Disciplina TEÓRICO- N/E* Tipo* (T–P) CHS N OBR (5-0) 75 19 DSB2018 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E METODOLÓGICO DO SERVIÇO SOCIAL III 20 DSB2019 OFICINA DE INTEGRAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA III N OBR (2-1) 45 21 DSB2020 DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL II N OBR (4-0) 60 22 DSB2021 CIÊNCIA POLÍTICA N OBR (4-0) 60 23 DSB2022 PSICOLOGIA II N OBR (4-0) 60 -X- -X- (19-1) 300 Carga Horária em Disciplinas Complementares de Graduação Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias Valores Totais Computáveis do Semestre Máximo: *Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente **A carga horária poderá variar em função da oferta de ACGs e DCGs Data: _____/_____/_____ ____________________________ Coordenador do Curso 59 Mínimo: 300** DSB2021: CIÊNCIA POLÍTICA Período: 4º Créditos: 04 Objetivo: Compreender os conceitos básicos, relacionados a: questão do poder e do Estado na sua relação com a mudança social, a problemática clássica e contemporânea da democracia, bem como as questões de política brasileira contemporânea. Programa: UNIDADE 1 – EMERGÊNCIA DA ESPECIFICIDADE DA POLÍTICA 1.1 - A vida e obra de Nicolau Maquiavel. 1.2 - O Estado real. 1.3 - Virtù e Fortuna. UNIDADE 2 – A CONTRIBUIÇÃO TEÓRICA NA FORMAÇÃO DE ESTADO MODERNO 2.1 - A Questão da soberania em Bodin. 2.2 - A doutrina de Hobbes. 2.3 - O Estado como fator de mudança social. UNIDADE 3 – O DILEMA DA IGUALDADE E DA LIBERDADE 3.1 - A “A Democracia na América “de A. Tocqueville. 3.2 - Ação Política e Instituições políticas. 3.3 - A igualdade de oportunidades e igualdade de resultados. 3.4 - A liberdade perante a lei. UNIDADE 4 – A PROBLEMÁTICA DA DEMOCRACIA 4.1 - A idéia de democracia na História. 4.2 - Democracia e Liberalismo. 4.3 - As tipologias dos regimes democráticos. 4.5 - Democracia formal e democracia substancial. 4.6 - Direitos Fundamentais e Humanos. Bibliografia Básica: BARRETO, Vicente et al. Evolução do Pensamento Político Brasileiro. Belo Horizonte: Itatiaia,1989. BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. 10.ed. São Paulo: Malheiros, 1997. LIMA JUNIOR, Olavo Brasil de. Instituições Políticas Democráticas: o segredo da legitimidade. Rio de Janeiro: Zahar, 1997. WEFFORT, Francisco C. (Org.). Os Clássicos da Política. São Paulo: Ática, 1990. Bibliografia Complementar: BOBBIO, Norberto; BOVERO, Michelangelo. Sociedade e Estado na Filosofia Política Moderna. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 1987. CHÂTELET, François; DUHAMEL, Olivier; PISIER-KOUCHNER, Evelyne. História das Idéias Políticas. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. CHEVALLIER, Jean-Jacques. As grandes Obras Políticas de Maquiavel a Nossos Dias. 4ed. Rio de Janeiro: Agir, 1989. DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo, Moderna, 1998. LIJPHART, Arend. Patterns of Majoritarian and Consensus Governement in Twenty-one Countries. Westford, Yale University Press, 1984. 60 DSB2020: DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL II Período: 4º Crédito: 04 Objetivo: Compreender o Direito e a legislação social, a Ordem Social Constitucional, o direito do trabalho, o contrato individual de trabalho, estabilidade e FGTS, o direito da seguridade social, o custeio e benefícios previdenciários, a integração entre Estados, MERCOSUL e União Européia. Programa: UNIDADE 1 – A IDÉIA DE DIREITO SOCIAL 1.1 - Noções e origens do Direito Social. 1.2 - Os fundamentos do Direito Social. 1.3 - O Direito Social e Estado Social. 1.4 - O Direito Social e o Estado Democrático de Direito. UNIDADE 2 – O DIREITO DO TRABALHO 2.1 - Introdução: conceitos e noções fundamentais (objeto, fins e fontes do Direito do Trabalho). 2.2 - Histórico geral do advento do Direito do Trabalho. 2.3 - O advento do Direito do Trabalho no Brasil. 2.4 - O Estado Social e a assimilação constitucional dos direitos sociais (trabalho). UNIDADE 3 – O CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO 3.1 - Celebração. 3.2 - Execução. 3.3 - Extinção. UNIDADE 4 – A ESTABILIDADE E O FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO 4.1 - Conceito, advento e função da estabilidade. 4.2 - Definição de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço: finalidade e atualidades. UNIDADE 5 – O DIREITO PREVIDENCIÁRIO 5.1 - Definição do Direito da Seguridade Social, objeto e fontes. 5.2 - Origens da Previdência Pública e do Direito da Seguridade. 5.3 - Fontes de Custeio. 5.4 - Benefícios previdenciários. 5.5 – Atualidades. UNIDADE 6 – O ESTADO E O DIREITO SOCIAL NA ERA DA GLOBALIZAÇÃO E DA INTEGRAÇÃO 6.1 - Introdução: noções gerais. 6.2 - Definições fundamentais: conceito de integração e classificação de tipos. 6.3 - MERCOSUL: origens e atualidade. 6.4 - União Européia: origens e atualidade. Bibliografia Básica: CORREIA, Marcus Odone Gonçalves; CORREIA, Érica Paula Barcha. Curso de Direito da Seguridade Social. São Paulo: Saraiva, 2001. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. São Paulo: LTR, 2002. MORAIS, José Luis Bolzan de. A idéia de Direito Social. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1997. SEITENFUS, Ricardo; VENTURA, Deisy. Introdução ao Direito Internacional Público. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2000. Bibliografia Complementar: FARIA, José Eduardo. Direito e Globalização Econômica. São Paulo: Malheiros, 1998. CAMINO, Carmem. Direito individual do trabalho. 2. ed. Porto Alegre: Síntese, 1999. DELGADO, Maurício Godinho. Alterações Contratuais Trabalhistas. São Paulo: LTr, 2000. MARTINS, Sergio Pinto. Direito do trabalho. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2002. BUSNELLO, Ronaldo. Reestruturação produtiva e flexibilização dos direitos trabalhistas. In: BEDIN, Gilmar Antônio (org.). Reestruturação produtiva, desemprego no Brasil e ética nas relações econômicas. Ijuí: Editora UNIJUÍ, 2000. CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. 26. ed. São Paulo: Saraiva, 2001. CATHARINO, José Martins. Compêndio de direito do trabalho. 2. ed. 2 vol. São Paulo: Saraiva, 1981. DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. 2. ed. São Paulo: LTr,2003. ___. Salário: teoria e prática. 2. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2002. 61 DSB2022: PSICOLOGIA II Período: 4º Créditos: 04 Objetivo: Conhecer os fundamentos básicos sobre inconsciente freudiano, a teoria das pulsões, as estruturas psíquicas: neurose, psicose e perversão, o individual versus coletivo, a formação de vínculos e as grupalidades, o mal estar social. Programa: UNIDADE 1 – A DINÂMICA DA PERSONALIDADE 1.1 - O inconsciente segundo Freud. 1.2 - Teoria estrutural da personalidade – id, ego e super ego 1.3 - A teoria das pulsões. 1.4 - Estruturas psíquicas: neurose, psicose e perversão. UNIDADE 2 – O INDIVIDUO E A COLETIVIDADE 2.1 - Contexto sociocultural. 2.2 - O mal estar social. UNIDADE 3 – A GRUPABILIDADE SOCIAL 3.1 - A relação indivíduo versus coletivo. 3.2 - A dinâmica de grupos operativos. Bibliografia Básica: BERGERET, J. Personalidade normal e patológica. 3ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. FREUD, Sigmund. Obras completas. Rio de Janeiro: Imago. Vols. XII, XIV, XVIII, XIX e XXI, 1996. HORNSTEIN, Luis. Introdução à psicanálise. São Paulo: Escuta, 1989. ZIMERMAN, David (org). Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. Bibliografia Complementar: ABERASTURY, A e KNOBEL, M. Adolescência normal. Porto Alegre: Artes Médicas, 1981. ARIÈS, Phillipe. A História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1996. RASSIAL,J.J. Adolescer. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1994. RIVIÈRE, Enrique Pichon. O Processo Grupal. São Paulo: Martins Fontes, 1994. 62 DSB2018: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III Período: 4 º Créditos: 05 Objetivo: Entender a atuação do serviço social nos períodos burocrático-autoritários de 1964 até 1974, o Movimento de Reconceituação, construções teóricas e metodológicas Programa: UNIDADE 1 - A PERSPECTIVA CONSERVADORA E MODERNIZADORA DO MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO 1.1 - Introdução ao movimento de reconceituação. 1.2 - Documento de Araxá. 1.3 - Documento de Teresópolis. 1.4 - Documento de Sumaré e Bela Visa. UNIDADE 2 - A PERSPECTIVA DE RUPTURA DO MOVIMENTO RECONCEITUAÇÃO 2.1 - Breve introdução sobre o materialismo dialético e o materialismo histórico. 2.2 - Metodologia e ideologia do trabalho social segundo Faleiros. 2.3 - O método de Belo Horizonte. DE Bibliografia Básica: IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 5 ed. São Paulo: Cortez, 1998. FALEIROS, Vicente de Paula. Metodologia e Ideologia do trabalho social. 8 ed. Brasileira rev. e ampl. pelo autor. São Paulo: Cortez, 1993. NETTO, José Paulo. Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social no Brasil pós-64. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 1998. PAVÃO, Ana M. B. O principio de Autodeterminação em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1982. Bibliografia Complementar: ALMEIDA, Ana A. de. Possibilidades e limites da teoria do Serviço Social. RJ: Francisco Alves, 1978. ABRAMIDES, Maria Beatriz C. et al. Repensando o trabalho social: a relação entre Estado, instituição e população. São Paulo: Cortez, 1981. AGUIAR, Antônio C. de. Serviço social no Brasil: das origens a Araxá. 5.ed. São Paulo: Cortez: Piracicaba: Universidade Metodista de Piracicaba, 1985. CARVALHO. Anésia de S. Metodologia da entrevista: uma abordagem fenomenológica. RJ: Agir, 1991. Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de Serviços Sociais – CBCISS. Teorização do serviço social. 2. ed.Rio de Janeiro: Agir, 1986. JUNQUEIRA, Helena Iracy. Quase duas décadas de reconceituação do serviço social: uma abordagem crítica. In: Revista Serviço Social e Sociedade. n.º 4, Ano II, Dez, 1980. KONDER, Leandro. O que é dialética. São Paulo: Abril Cultural: Brasiliense (Coleçãoprimeiros passos; 39), 1985. Revista Serviço Social e Sociedade. Reconceituação do Serviço Social. n. 84, Ano XXVI, nov, 005 SELL, Carlos E. Sociologia clássica: Drukheim, Weber e Marx. 2. ed. Itajaí: Ed. UNIVALI, 2002. 63 DSB2019 : OFICINA DE INTEGRAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA III Período: 4º Créditos: 03 Objetivo: Analisar os segmentos sociais e as respectivas legislações: assistência social, saúde, previdência social, crianças e adolescentes, idosos e pessoas portadoras de deficiência Programa: UNIDADE 1 - A ASSISTÊNCIA SOCIAL E A AFIRMAÇÃO DE UM NOVO CONCEITO 1.1 - Contextualizando a assistência social. 1.2 - A Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). UNIDADE 2 – A CONSTRUÇÃO DE UM NOVO MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE 2.1 - Contextualizando a saúde. 2.2 - O Sistema Único de Saúde (SUS). UNIDADE 3 – TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL: UMA QUESTÃO DE DIREITO 3.1 - Contextualizando o trabalho hoje. 3.2 - As tendências das leis voltadas para o trabalho. UNIDADE 4 – CRIANÇAS E ADOLESCENTES: CONSTRUINDO DIREITOS 4.1 - Contextualizando este segmento. 4.2 - O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): construindo direitos. . Bibliografia Básica: BRASIL. Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). Lei n.º.742/93. In: Coletânea de Leis. Porto Alegre: CRESS, 2000. BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Lei n.º8.069/90. In: Coletânea de Leis. Porto Alegre: CRESS, 2000. BRASIL. Política Nacional para Integração de Pessoa Portadora de Deficiência (PPD). Lei n.º 7.853/89. In: Coletânea de Leis. Porto Alegre: CRESS. 2000. BRASIL. Política Nacional do Idoso (PNI). Lei n.º 8.842/94. In: Coletânea de Leis. Porto Alegre: CRESS, 2000. BRASIL. Sistema Único de Saúde (SUS). Lei n.º 8.080/90 e Lei nº. 8.142/90. In: Coletânea de Leis. Porto Alegre: CRESS, 2000. Bibliografia Complementar: ABREU, João Batista de. Assistente social trabalhador da saúde. In: Revista Inscrita nº. V, CFESS, dezembro, 1999. CARVALHO, Maria do Carmo B. (coord.). Uma nova concepção de proteção social às pessoas portadoras de deficiência. ____ . Programa e (CHAM.:364.442/C748p). serviços de proteção e inclusão social dos idosos. COÊLHO, Ailta Barros de Souza Ramos. Política de proteção à infância e adolescência e descentralização. In: Revista Serviço Social & Sociedade nº. 60. São Paulo: Cortez, julho, 1999. COSTA, Maria Dalva Horácio. O trabalho nos serviços de saúde e a inserção dos (as) assistentes sociais. In: Serviço Social & Sociedade nº. 62. São Paulo: Cortez, março, 2000. FERREIRA, Ivanete Boschetti. Direito à renda ou direito ao trabalho?. In: Revista Inscrita nº. IV, CFESS, maio, 1999. HADDAD, Eneida Gonçalves de Macedo. Idosos: do assistencialismo ao direito. In: Revista Inscrita nº. VI, CFESS, julho, 2000. 64 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL SEQÜÊNCIA ACONSELHADA 5o SEMESTRE N Código Nome da Disciplina N/E* Tipo* (T–P) CHS N OBR (6-0) 60 N OBR (3-1) 60 25 DSB2024 POLÍTICA SOCIAL 26 DSB2025 27 N OBR (3-1) 60 N OBR (5-0) 75 29 DSB2026 PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL I FUNDAMENTOS HISTÓRICOS METODÓLIGOS DO DSB2035 SERVIÇO SOCIAL DSB2028 SOCIOLOGIA BRASILEIRA N OBR (4-0) 60 30 DSB2029 ECONOMIA POLÍTICA N OBR (4-0) 60 -X- -X- (23-12) 525 28 INTRODUÇÃO AO PROCESSO DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL Carga Horária em Disciplinas Complementares de Graduação Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias Valores Totais Computáveis do Semestre Máximo: Mínimo: *Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente **A carga horária poderá variar em função da oferta de ACGs e DCGs Data: _____/_____/_____ ____________________________ Coordenador do Curso 65 525** DSB2029: ECONOMIA POLÍTICA Período: 5º Créditos: 04 Objetivo: Refletir a economia como ciência social, a interação dos agentes econômicos. Descrever o sistema financeiro nacional, o comércio internacional, a teoria microeconômica básica, os custos, as teorias do valor do trabalho e do capital. Conhecer a teoria Keynesiana. Compreender as Análises circunstanciadas da realidade brasileira e avaliação da ideologia neoliberal em curso no país. Realizar uma reflexão sobre a globalização. Programa: UNIDADE 1 - RAÍZES E POSTULADOS DA ECONOMIA POLÍTICA 1.1 - Economia como ciência social. 1.2 - Caráter biunívoco das relações da economia com outros ramos de conhecimento social. 1.3 - As trocas e a aparição da Moeda. 1.3.1 - A aparição da Moeda – Papel. 1.3.2 - Da Moeda – Papel para o Papel – Moeda. 1.4 - Descrição do Sistema Financeiro Nacional. 1.4.1 - Autoridades Monetárias. 1.4.2 - Identificação prática do funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. 1.5 - Considerações sobre o problema da inflação. 1.5.1 - Efeito sobre a discriminação da renda. 1.5.2 - Efeito sobre o balanço de Pagamento. 1.5.3 - Causas clássicas da Inflação. 1.6 - Comércio Internacional. 1.6.1 - Negociações comerciais multilaterais – GATT e OMC. 1.6.2 - Gatt e a criação da OMC. 1.6.3 - O futuro da OMC. 1.6.4 - A Taxa de Câmbio. 1.6.4.1 - Tipo de taxa de câmbio. 1.6.4.2 - O mercado e a cobertura do risco cambial. 1.6.4.3 - Fundamentos da taxa de câmbio: Uma primeira aproximação. UNIDADE 2 - TEORIA MICROECONÔMICA BÁSICA 2.1 - O mercado – Conceito, Tipologia e Estrutura. 2.2 - Concorrência Perfeita. 2.3 – Monopólio. 2.4 – Oligopólio. 2.5 - Concorrência Monopolística. 2.6 - A Procura – Conformação, Elasticidade e Deslocamento. 2.7 - A Oferta – Conformação, Elasticidade e Deslocamento. 2.8 - O Equilíbrio de Mercado. 2.9 - Exemplificação prática sobre o Equilíbrio de Mercado. 2.10 - Complementação sobre o Estudo de Caso iniciado na aula anterior. UNIDADE 3 - TEORIA DO VALOR TRABALHO 3.1 - Natureza da Teoria do Valor trabalho. 3.2 - A Versão de Ricardo da Teoria do Valor Trabalho. 3.3 - Teoria do Valor Trabalho, segundo Marx. Bibliografia Básica: GONÇALVES,Reinaldo (et al). A Nova Internacional – Uma perspectiva Brasileira. 7 Tiragem, ed. Campus, 1998. GREMAND, Patrick Amaury et al. Manual de Economia. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 1998. HUNT R. E. História do Pensamento Econômico. 16 ed. Trad. José Ricardo Brandão Azevedo. Rio de Janeiro: Campos. ROSSETTI, Paschoal José. Introdução à Economia. 17 ed. São Paulo: Atlas, 1997. Bibliografia Complementar: CASTRO, Antonio Barros, Lessa Francisco Carlos. Introdução à Economia. 36 ed. Rio de Janeiro: Forense, 1998. GONÇALVES, Reinaldo. O Brasil e o Comercio Internacional. São Paulo: Contexto, 2000. SAMUELSON, Paul. Nordhans, Willians. D. Economia. 14 ed. São Paulo: McGraw – Hill, 1991. SEBASTIÁN, Luiz de. Neoliberalismo. Madri: Trotta, 1997. 66 DSB2028: SOCIOLOGIA BRASILEIRA Período: 5º Crédito: 04 Objetivo: Compreender os problemas socioculturais e econômicos na contemporaneidade, a focalização científica dos principais problemas sócio-culturais e econômicos enfrentados pelo Brasil, o enfoque nacional, regional e local Programa: UNIDADE 1 – AS TRANSFORMAÇÕES GLOBAIS E LOCAIS NA ECONOMIA, NA POLÍTICA E NA CULTURA 1.1 - A globalização e a política: liberalismo e neoliberalismo 1.2 - A globalização e a cultura 1.3 - Nacionalismos e regionalismos UNIDADE 2 – O TRABALHO NO BRASIL E NO MUNDO 2.1 - Novas tecnologias e transformações no mundo do trabalho 2.2 - Desemprego UNIDADE 3 - SOCIEDADE ORGANIZADA 3.1 - Movimentos Sociais Urbanos e Rurais 3.2 - Movimentos Populares UNIDADE 4 - PROBLEMAS SOCIAIS 4.1 - A violência 4.2 - Problemas de Sociologia Rural . Bibliografia Básica: ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2000. COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2002. GOHN, Maria da Glória. Os sem-terra, ONGS e cidadania. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2000. KOWARICK, Lúcio. Escritos Urbanos. São Paulo: Editora 34, 2000. Bibliografia Complementar: ADORNO, Sérgio (org.). Cadernos de Sociologia, Número especial. A Sociologia entre a Modernidade e a Contemporaneidade. Porto Alegre: UFRGS, 1995. BOURDIEU, Pierre. Contrafogos: táticas para enfrentar a invasão neoliberal. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. CARRION, Raul K. M. e VIZENTINI, Paulo G. F. (org.). Globalização, neoliberalismo, privatizações. Quem decide este jogo? Porto Alegre: UFRGS, 1997. COMENRFORD, J. C. Fazendo a luta. Sociabilidade, falas e rituais na construção de organizações camponesas. Coleção Antropologia da Política. Rio de Janeiro: Relume Dumará. DIOGENES, Glória. 1998. Cartografias da Cultura e da Violência: Gangues, galeras e o movimento hip hop. São Paulo: Anablume, 1999. DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel. A infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil. São Paulo: Ática, 1994. DOWBOR, Ladislaw; IANNI, Octavio; RESENDE, Paulo-Edgar A. (org.). Desafios da Globalização. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. TAVARES DOS SANTOS, José Vicente. Conflitos Agrários e violência no Brasil: agentes sociais, lutas pela terra e reforma agrária. In: SOBRAL, F.A.F. e PORTO, GOHN, Maria da Glória. Teoria dos Movimentos Sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. 2 ed. São Paulo: Loyola, 2000. MATOS, Kelma. S. L. de. Nas trilhas da experiência: a memória, a crise e o saber do movimento popular. Fortaleza: UNIFOR, 1998. 67 DSB2025:INTRODUÇÃO AO PROCESSO DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL Período: 5º Créditos: 04 Objetivo: Analisar a centralidade e a metamorfose do mundo do trabalho à luz de sua contextualização histórica. Compreender o trabalho e a reprodução social; o Serviço Social na divisão sócio técnica do trabalho. Programa: UNIDADE 1 – A ORIGEM DO TRABALHO 1.1) Na mitologia e na Grécia Antiga. 1.2) A era moderna. UNIDADE 2 – AS TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO DO TRABALHO 2.1) Taylorismo, Fordismo, Toyotismo e acumulação flexível. 2.2) Crise capitalista contemporânea. 2.3) A globalização da economia. 2.4) Desregulamentação e precarização nas relações formais do trabalho 2.5) Classe operária vai ao paraíso (filme) UNIDADE 3 – SERVIÇO SOCIAL E O PROCESSO DE TRABALHO 3.1) As transformações no mundo do trabalho e os desafios para o Serviço Social 3.2) Trabalho e serviço social: o redimensionamento da profissão ante as transformações societárias recentes. 3.3) O processo de trabalho e a questão social 3.4) O processo de trabalho e o setor de serviços Bibliografia Básica: ALMEIDA, N. L.T. 1996. Considerações para o exame do processo de trabalho do Serviço Social. In: Revi. Ser. Soc. Ano XVII. ANTUNES, R. 1999. Crise capitalista contemporânea e as transformações no mundo do trabalho. In: Capacitação em serviço social e política social: Módulo 1: Crise contemporânea , questão social e Serviço Social. Brasília: CEAD. HARVEY, D. 1992. A condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da Mudança cultural. 4. ed. São Paulo: Loyola. MOTA, A. E. 1997. As transformações no mundo do trabalho e seus desafios para o Serviço Social. In: O social em questão. Rio de Janeiro: PUC - Departamento de Serviço Social. v. 1, n. 1. Bibliografia Complementar: ANTUNES, R. 1995. Adeus ao trabalho: Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 2.ed. São Paulo: Cortez. BARBOSA, R. N. C; CARDOSO, F. G; ALMEIDA, N. L.T. 1998. A categoria “processo de trabalho” e o trabalho do assistente social. IN: Revi. Ser. Soc. Soc. n. 58, ano XIX. BRANDÃO, A. A. 1991. Liberalismo, neoliberalismo e políticas sociais. In: Revi. Ser. Soc. Soc. n. 36, ano XII. CATTANI, A. D. (org). 1997. Trabalho e Tecnologia: dicionário crítico. Petrópolis, RJ: Vozes. FREITAS, C. E. S; MACHADO, M. S. 1999. Desregulamentação e precarização nas relações formais do trabalho no Brasil dos anos 90. In: Revi. Ser Social, Brasília, n. 5, jul/dez. IAMAMOTO, M. V. 1999. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. – 2. ed. São Paulo: Cortez. OLIVEIRA, N. T. 1999. Somatização, absenteísmo e sofrimento no trabalho. Porto Alegre: PUC. Dissertação (Mestrado em Serviço Social), Faculdade de Serviço Social, Universidade Católica de Porto Alegre. 68 DSB2026 : PESQUISA SOCIAL I Período: 5º Créditos: 04 Objetivo: Realizar uma reflexão sobre as concepções, os estilos e os componentes da pesquisa. Compreender a pesquisa quantitativa e qualitativa e seus procedimentos. Interpretar os indicativos sócio-econômicos. Investigar a produção do conhecimento sobre processos sociais e a construção da ação profissional. Programa: UNIDADE 1 - CONCEPÇÃO, ESTILOS E COMPONENTES DA PESQUISA. 1.1 - Investigação científica. 1.2 - Concepção de pesquisa. 1.3 - O lugar da pesquisa no Serviço Social: do pragmatismo à pesquisa científica. UNIDADE 2 - A PESQUISA QUANTITATIVA E QUALITATIVA E PROCEDIMENTOS 2.1 - A pesquisa no Serviço Social, sujeitos, espaços, temática e fontes de SEUS financiamentos. 2.2 - Metodologias qualitativas e quantitativas da pesquisa. 2.3 - Metodologia qualitativa: concepção e procedimentos. UNIDADE 3 - A INVESTIGAÇÃO PARA A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE PROCESSOS SOCIAIS E A CONSTRUÇÃO DA AÇÃO PROFISSIONAL 3.1 – A produção de conhecimento sobre processos sociais. 3.2 – A produção de conhecimento no Serviço Social. Bibliografia Básica: GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1999 MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa Social: teoria, método, criatividade. 19 ed. Petrópolis: Vozes, 2001. TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: A Pesquisa Qualitativa em Educação. São Paulo: Atlas, 1995. Bibliografia Complementar: BRANDÂO, C. R. Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense. 1984. Cadernos ABESS. Diretrizes Curriculares e Pesquisa em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1998. CHIZZOTTI, A. A Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez, 1995. MARCONI, M. de A. Técnica de Pesquisa: planejamento e execução de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1986. MARTINELLI, M. L. (org). Pesquisa Qualitativa: Um Instigante Desafio. São Paulo: Veras, 1999. RICHARDSON, R. J. Pesquisa Social – Métodos e Técnicas. São Paulo: Atlas, 1999. RUDIO, F. V. 8 ed. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. Petrópolis: Vozes, 1983. 69 DSB2024: POLÍTICA SOCIAL Período: 5º Créditos: 04 Objetivo: Compreender as políticas sociais nas sociedades capitalistas e a questão da cidadania. Interpretar as concepções, a natureza e o desenvolvimento das políticas sociais nos seguintes paradigmas: marxismo, liberalismo clássico, neoliberalismo e social-democracia. Entender o capitalismo monopolista e a emergência e desenvolvimento do “welfare state” europeu e das políticas sociais brasileiras. Debater sobre a “crise” das políticas sociais. Conscientizar-se sobre a contribuição do Serviço Social na produção e redimensionamento do conhecimento teórico - pratico da política social. Programa: UNIDADE 1 – AS POLÍTICAS SOCIAIS SEGUNDO AS TEORIAS DE ESTADO 1.1 - Liberalismo, Keynesianismo e Neoliberalismo. UNIDADE 2 – AS POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL 2.1 - Estrutura e desenvolvimento das políticas sociais dos anos 30 aos anos 90. 2.2 - As políticas sociais no Brasil a partir da Constituição Federal de 1988. UNIDADE 3 - O PROCESSO DE DESCENTRALIZAÇÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS BRASILEIRAS 3.1 - Gestão democrática. 3.2 - Descentralização político-administrativa. 3.3 – Financiamento. UNIDADE 4 – A QUESTÃO SOCIAL E AS POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL 4.1 - As diversas manifestações da questão social. 4.2 - As políticas sociais previstas para o enfrentamento da questão social. UNIDADE 5 – O SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL NO CONTEXTO BRASILEIRO 5.1 -Cidadania e proteção social. Bibliografia Básica: CERQUEIRA FILHO, Gisaldo. A questão social no Brasil. RJ: Civ. Brasileira, 1982. FALEIROS. Vicente de P. A Política Social do Estado Capitalista. SP: Cortez, 1980. IAMAMOTO, Marilda. (et al) Relações sociais no Brasil. SP: Cortez,1982. SANTOS, Wanderley G.. Cidadania e justiça. RJ: Campus, 1979. Bibliografia Complementar: COIMBRA, Marcos A. E. L. Política e Políticas de Bem-Estar. Recife: UMA MDU, 1978. Revista Serviço Social e Sociedade.n.79-83. SP:Cortez. SERRA, Rose M. S. A pratica institucionalizada do serviço social. SP: Cortez,1982. TEMPORALIS/ Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social. ANO 2, Nº 3 (Jan/Jul.2001). Brasília: ABEPSS, Grafline, 2001. 70 DSB2035 : FUNDAMENTOS HISTÓRICOS METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL IV Período: 6º Créditos: 04 Objetivo; Estudar as configurações históricas do Serviço Social nas décadas de 80 e 90; as construções teórico-metodológicas relevantes, o processo de organização política da categoria e a elaboração de um novo projeto ético-profissional. Programa: UNIDADE 1 – HISTÓRIA E CONCEPÇÃO DE SERVIÇO SOCIAL NAS DÉCADAS DE 80 E 90: 1.1 - Contextualização da profissão na formação histórica, econômica, política, social brasileira; 1.2 - Configurações da questão social nas décadas de 80/90; 1.3 - O Serviço Social operando com os conceitos de história/teoria/método; 1.4 - Projeto de profissão e projeto de formação no Serviço Social 80/90. UNIDADE 2 – INFLUÊNCIAS TEÓRICAS E ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS NO SERVIÇO SOCIAL 80/90: 2.1 - Influência do pensamento Marxista no Serviço Social da década de 80: Gramsci; Lukacs; 2.2 - Estratégias de intervenção do Serviço Social nas décadas de 80 e 90; 2.3 - Mediação como categoria central na construção teórico-prática da profissão; 2.3 - Crise dos paradigmas e relação entre história/teoria e método em Serviço Social nas décadas de 80 e 90; 2.4 - Pluralismo e questões relacionadas. Bibliografia Básica: FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1999. IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 5 ed. São Paulo: Cortez, 1998. ___. A Questão Social no Capitalismo. In: Revista Temporalis n.3. Brasília: ABEPSS, 2001. SIMIONATTO, Ivete. Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influência no serviço social. 2 ed. Florianópolis: UFSC, 1999. Bibliografia Complementar: ABESS/CEDEPSS. Diretrizes gerais para o Curso de Serviço Social. In: CADERNOS ABESS Nº 7. São Paulo: Cortez, 1997. BOBBIO, Noberto. Ensaios sobre Gramsci e o conceito de sociedade civil. São Paulo: Paz e Terra, 1999. COUTINHO, Carlos Nelson. Marxismo e política: a dualidade de poderes e outros ensaios. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1996. EAGLETON, Terry. Max e a Liberdade. São Paulo: Unesp, 1999. FREDERICO, Celso. Lukács: um clássico do século XX. São Paulo: Moderna, 1997. KAMEYANA, Nobuco. Metodologia: uma questão em questão. In: CADERNOS ABESS Nº 3. São Paulo: Cortez, 1989. GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. São Paulo: Cortez. de ruptura. São Paulo: Cortez, 1995. NETTO, José Paulo. Cinco notas a propósito da “questão social”. In: Revista Temporalis. n.3. Brasília: ABEPSS, 2001. 71 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL SEQÜÊNCIA ACONSELHADA 6o SEMESTRE N Código Nome da Disciplina N/E* Tipo* (T–P) CHS 31 DSB2023 ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL I N OBR (0-10) 225 32 DSB2031 PROCESSO DE TRABALHO NO SERVIÇO SOCIAL I N OBR (4-0) 60 33 DSB2032 PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL II N OBR (3-1) 60 34 DSB2033 SEGURIDADE SOCIAL I: ASSISTÊNCIA N OBR (6-0) 60 35 DSB2027 NÚCLEO TEMÁTICO I N OBR (3-0) 45 36 DSB2040 GESTÃO SOCIAL I N OBR (4-0) 60 -X- DCG -X- -X- -X- 45 -x- 45 (20-11) 465 DISCIPLINA COMPLEMENTAR DE GRADUAÇÃO Carga Horária em Disciplinas Complementares de Graduação Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias Valores Totais Computáveis do Semestre Máximo: *Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente **A carga horária poderá variar em função da oferta de ACGs e DCGs Data: _____/_____/_____ ____________________________ Coordenador do Curso 72 Mínimo: 510** DSB2032 : PESQUISA SOCIAL II Período: 6º Créditos:04 Objetivo: Compreender os aspectos teóricos que envolvem o processo de criação científica. Elaborar projetos de pesquisa de acordo com os princípios da metodologia científica no serviço social. Programa: UNIDADE 1 - ENFOQUES DA PESQUISA 1.1 - Positivismo. 1.2 - Fenomenologia. 1.3 - Marxismo. UNIDADE 2 - CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA 2.1 - A dimensão técnica. 2.2 - A dimensão ideológica. 2.3 - A dimensão científica. 2.4 - O projeto de pesquisa. 2.5 - Os elementos constitutivos do projeto de pesquisa. UNIDADE 3 - ROTEIRO DO PROJETO DE PESQUISA 3.1 - Justificativa. 3.2 - Definição do problema. 3.3 - Objetivos da pesquisa. 3.4 - Hipóteses. 3.5 - Variáveis. 3.6 - Especificação do plano. 3.7 - Especificação do universo. 3.8 - Instrumentos de coleta de dados. 3.9 - Coleta de dados; análise dos resultados; referências bibliográficas; cronograma e orçamento. UNIDADE 4: SEMINÁRIOS - ALTERNATIVAS METODOLÓGICAS DA PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL 4.1 - Abordagem da Pesquisa em Serviço Social. 4.2 - Paradigmas: O Positivismo, A Fenomenologia, O Marxismo. 4.3 - Metodologia da Pesquisa para população de rua. 4.4 - Reflexões sobre pesquisa e processos de formação. Bibliografia Básica: GIL, Antonio Carlos. Projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1993. MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa Social teoria, método e criatividade. 21. ed. São Paulo, Vozes, 2002. RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social – métodos e técnicas. São Paulo. Atlas, 1999. TRIVIÑOS, Augusto N.S. Introdução à pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Atlas.V, 1995. Bibliografia Complementar: FALEIROS, Vicente de Paula. Alternativas Metodológicas da Pesquisa em Serviço Social. Ver. Serviço Social e Sociedade. n. 21. São Paulo, Cortez, 1986. GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5 ed. São Paulo, Atlas, 1999. PEREIRA, Potyara A.P. Abordagem da Pesquisa em Serviço Social. Rev. Serviço Social e Sociedade. n 21. São Paulo, Cortez, 1986. PRATES, Jane Cruz; Reis, Carlos Nelson dos. Metodologia da Pesquisa para População de Rua. Rev. Serviço Social e Sociedade n. 64. São Paulo, Cortez, 2000. 73 DSB 2033: SEGURIDADE SOCIAL I: Assistência Período: 6º Crédito: 04 Objetivo: Compreender a trajetória histórica da assistência e da previdência nas sociedades capitalistas. Analisar as políticas de assistência social. Conhecer a Estrutura organizacional e mecanismos de gestão, funções e beneficiários, assim como o impacto da seguridade social na redução das desigualdades sociais. Refletir sobre a contribuição do Serviço Social na produção e no redimensionamento do conhecimento teórico - pratico da política de assistência social. Programa: UNIDADE I - A TRAJETÓRIA DA ASSISTÊNCIA E DA PREVIDÊNCIA NAS SOCIEDADES CAPITALISTAS UNIDADE II – O SISTEMA DE SEGURIDADE A PARTIR DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 2.1 - Análise das políticas de Assistência 2.2 - Estrutura organizacional e mecanismo de gestão, funções e beneficiários. UNIDADE III – IMPACTO DA SEGURIDADE SOCIAL NA REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES 3.1 - A contribuição do Ser. Social no conhecimento teórico e pratico da assistência. Bibliografia Básica: ANDERSON, P. Balanço do neoliberalismo. IN: SADER. E.; GENTILLE, P. (orgs). Pós Neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. RJ: Paz e Terra, 1995. MOTA, A. E. Cultura da crise e seguridade social: um estudo sobre as tendências da Previdência e da Assistência nos anos 80 e 90. SP: Cortez, 1995. OLIVEIRA, Ana M. Introdução critica a literatura sobre políticas publicas. RJ: IUPE, 1982. SANTOS, W. Cidadania e justiça: a política social na ordem brasileira. Campus, 1979. Bibliografia Completar AZEREDO. B. O sistema previdenciário brasileiro: diagnóstico e perspectivas de mudança. RJ: Centro de Estudos de Políticas Publicas (CEPP), 1993. PEREIRA,P.A.P. A Assistência social na perspectiva dos direitos: crítica aos padrões dominantes de proteção aos pobres no Brasil: Brasília: Ed. Thesaurus, 1996. VIEIRA, E. Democracia e Previdência Social. Coleção Polemica do Nosso Tempo, n.49. SP: Cortez, 1992. 74 DSB 2023: ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL I Período: 6º Carga horária: 225 Objetivos: Inserir o aluno na realidade sócio-institucional. Construir o Projeto de Intervenção. Utilizar o instrumental técnico-operativo. Elaborar relatórios, alicerçados nos conteúdos teóricometodológicos do Serviço Social e de outras áreas do conhecimento. Programa: UNIDADE 1 - O ESPAÇO INSTITUCIONAL 1.1 – Análise do espaço institucional. UNIDADE 2 - O SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO 2.1 - Os Fundamentos Históricos do Serviço Social nos Diferentes Campos. 2.1.1 - O histórico do Serviço Social na Instituição. 2.1.2 - As Ações do Serviço na Atualidade (planos, projetos, programas). 2.1.3 - O Instrumental Técnico-Operativo. UNIDADE 3 - A POPULAÇÃO USUÁRIA DO SERVIÇO SOCIAL 3.1 – Identificação da população usuária. UNIDADE 4 - OS VALORES ÉTICO-POLÍTICO DA PROFISSÃO NO CAMPO DE ESTÁGIO E AS EXPERIÊNCIAS CONSTRUÍDAS. 4.1 – A relação entre o código de ética do Assistente Social e a política específica do campo de estágio, nas suas formas de expressão da questão social. UNIDADE 5 - A QUESTÃO SOCIAL NO CAMPO DE ESTÁGIO 1.1 – Identificação da expressão da questão social específica do campo de estágio. UNIDADE 6 - A POLÍTICA SOCIAL QUE SE EXPRESSA NO CAMPO DE ESTÁGIO 2.1 – Identificação da política social específica do campo de estágio. 2.2 – Estudar a evolução da política social específica do campo de estágio. UNIDADE 7 - A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO 3.1 – O processo de construção do projeto de intervenção. UNIDADE 8 - A PRÁTICA DE DOCUMENTAÇÃO DO ALUNO (DIÁRIO, RELATÓRIOS, ESTATÍSTICAS). 4.1 – Identificação e avaliação do instrumental técnico-operativo do campo de estágio. Bibliografia Básica: CFESS ABEPSS CEAD - UnB, (especialmente p.45 a 54) CRESS. Código de Ética dos Assistentes Sociais. Coletânea de Leis. Porto Alegre: CRESS, 2000. MINAYO, M. C. De S. (Org). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 1994. MÓDULO 3. Vários. Política Social. Brasília, CFESS ABEPSS CEAD - UnB (especialmente p.104 a 259), 1999. Bibliografia Complementar: BARROS, Simone da Cunha T. Projeto de Intervenção: Um Aliado no Cotidiano Profissional (trabalho apresentado no Congresso Brasileiro de Serviço Social 2001). Documentação em Serviço Social (textos mimeografados) IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e Formação Profissional. São Paulo: Cortez, 1998. REVISTAS SERVIÇO SOCIAL E SOCIEDADE. nº1. ao nº. 82 . 75 DSB2040: GESTÃO SOCIAL I Período: 6º Créditos: 04 Objetivos: Conhecer a gênese e o desenvolvimento das teorias do planejamento e da administração em relação ao Serviço Social. Discutir a gestão social, olhares e perspectivas desse novo paradigma. Compreender a gestão social nos diversos campos de atuação do Serviço Social, assim como o Instrumental teóricometodológico para a gestão social. Programa: UNIDADE 1 - GÊNESE E DESENVOLVIMENTO DAS TEORIAS DO PLANEJAMENTO E DA ADMINISTRAÇÃO EM RELAÇÃO COM O SERVIÇO SOCIAL 1.1 - Contextualização sócio-histórica do surgimento do planejamento e a relação com o Serviço Social. 1.2 - A importância do planejamento para o desenvolvimento das organizações. 1.3 - Os aspectos sócio-históricos da administração, suas diferentes abordagens e a inserção do Serviço Social. UNIDADE 2 – GESTÃO SOCIAL, OLHARES E PERSPECTIVAS DESTE NOVO PARADIGMA 2.1 - Conceituando gestão e gestão social. 2.2 - Os modelos de gestão. 2.3 - A gestão na perspectiva da racionalidade instrumental. 2.4 - A gestão na perspectiva da racionalidade substantiva. UNIDADE 3 – A GESTÃO SOCIAL NOS DIVERSOS CAMPOS DE ATUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL 3.1 - A gestão social nas organizações públicas. 3.2 - A gestão social nas organizações públicas não-estatais – o setor social emergente. 3.3 - A gestão social nas organizações privadas – a (re) filantropia eletizada. UNIDADE 4 – INSTRUMENTAL TEÓRICO-METODOLÓGICO PARA A GESTÃO SOCIAL 4.1 - Aproximação com os diferentes instrumentais viabilizadores do processo de planejamento e Gestão em Serviço Social. 4.2 - Planificação de processo de Gestão em Serviço Social nos diferentes campos de formação e/ou prática profissional. Bibliografia Básica: BAUER, Rubens. Gestão da Mudança: caos e complexidade nas organizações. São Paulo: Atlas, 1999. BIERRENBACH, Maria Ignês R.S. Política e Planejamento social no Brasil: 1956-1978. São: Cortez, 1987. CHIAVENATTO, Idalberto. Administração – teoria, processo e prática. São Paulo: Makron Books, 1994. MATOS, Francisco Gomes de. Gerência Participativa: como obter a cooperação da equipe desburocratizar a empresa. Rio de Janeiro, 1980. Bibliografia Complementar: CÉSAR, Mônica de Jesus. A experiência do Serviço Social nas empresas. In: Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo 2. Brasília: CEAD, 1999. COUTO, Berenice Rojas. O processo de trabalho do Assistente Social na esfera municipal. In: Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo 2. Brasília: CEAD, 1999. FRITSCH, Rosangela. Planejamento: fundamentos históricos e metodológicos. In:Capacitação Profissional em Serviço Social. Porto Alegre: CRESS, 1999. IAMAMOTO, Marilda V. O trabalho do Assistente Social frente às mudanças do padrão de acumulação e a regulação social. In: Capacitação em Serviço Social e Política Social. Brasília, CEAD, Módulo 1, 1999. KARSCH, Úrsula. O Serviço Social na era dos serviços. São Paulo: Cortez, 1989. NETO, Francisco P. de MELO & FOES César. Gestão da responsabilidade social corporativa: o caso brasileiro. Rio de Janeiro: Qualytimark, 2001. LERNER, Walter. Como planejar e organizar negócios competitivos. São Paulo: IOB, 2002. NETO, Francisco P. de MELO & FOES César. Gestão da responsabilidade social corporativa: o caso brasileiro. Rio de Janeiro: Qualytimark, 2001. FALTA PROCESSO DE TRABALHO NO SERVIÇO SOCIAL I 76 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL SEQÜÊNCIA ACONSELHADA 7o SEMESTRE N Código Nome da Disciplina N/E* Tipo* (T–P) CHS 37 DSB2030 ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL II N OBR (0-10) 225 38 DSB2037 PROCESSO DE TRABALHO NO SERVIÇO SOCIAL II N OBR (4-0) 60 39 DSB2038 TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I N OBR (4-0) 60 40 DSB2039 SEGURIDADE SOCIAL II: SAÚDE N OBR (3-1) 60 41 DSB2043 GESTÃO SOCIAL II N OBR (4-0) 60 42 DSB 2034 N OBR (3-0) 45 -X- -X- (18-11) 435 NÚCLEO TEMÁTICO II Carga Horária em Disciplinas Complementares de Graduação Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias Valores Totais Computáveis do Semestre Máximo: *Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente **A carga horária poderá variar em função da oferta de ACGs e DCGs Data: _____/_____/_____ ____________________________ Coordenador do Curso 77 Mínimo: 435** DSB2030 : ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Período: 7º Carga horária: 225 Objetivo: Inserir o aluno na realidade sócio-institucional. Executar o projeto de intervenção. Avaliar o projeto de intervenção. Programa: UNIDADE 1 - IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO 1.1 – Análise sistemática do projeto de intervenção. 1.2 – Revisão metodológica. UNIDADE 2 AVALIAÇÃO DO PROJETO (CONTEMPLANDO OS PROPÓSITOS, AS PROPOSTAS E O EFETIVAMENTE FEITO). EM EXECUÇÃO 2.1 – Avaliação do projeto de intervenção quanto às finalidades do projeto ético-político da profissão. Bibliografia Básica: CRESS. Código de Ética dos Assistentes Sociais. Porto Alegre: CRESS, 2000. FALEIROS, Vicente de P. Estratégias em Serviço Social. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1999 . GUERRA, Iolanda. A Instrumentalidade do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2002. IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e Formação Profissional. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1998. PONTES, Reinaldo N. Mediação e Serviço Social. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1997. Bibliografia Complementar: COHN, Amélia. A Saúde como Direito e como Serviço. São Paulo: Cortez, 2002. Revistas serviço social e sociedade Nº1 A Nº74. São Paulo: Cortez TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Liberdade Assistida: Uma Polêmica em Aberto. São Paulo: IEE – PUC/SP, 1994. TÜRCK, Maria da Graça Maurer Gomes. Serviço Social Jurídico: Perícia no Contexto da Infância e da Juventude. Campinas: Livro Pleno, 2000. 78 DSB2037: TRABALHO FINAL DE CURSO I I Período: 7º Créditos: 04 Objetivo: Refletir sobre a temática e elaborar o projeto de Trabalho Final de Graduação. Delimitar o tema e definir o objeto a ser aprofundado. Programa: UNIDADE I – ATUAÇÃO DO SER. SOCIAL NOS PROCESSOS DE TRABALHO 1.1 - O serviço social de empresa. 1.2 - O serviço social em ONGs, movimentos sociais e desenvolvimento de comunidade. UNIDADE II – ESTRATÉGIAS PROFISSIONAIS 2.1 - Instrumental técnico operativo. 2.2 - Fundamentos teóricos. 2.3 - Desenvolvimento de habilidades. Bibliografia Básica: IAMAMOTO, M.V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. SP: Cortez, 1998. GRANEMANN, Sara. Processo de trabalho e serviço social. In: Capacitação em serviço social e política social: MOD 2, Brasília: CEAD, 1999. PAZ, Rosangela D. O. da. As organizações não-governamentais e o trabalho do assistente social. In: Capacitação em serviço social e política social: MOD 2, Brasília: CEAD, 1999. CERAR, Mônica de J. A experiência do serviço social nas empresas. In: Capacitação em serviço social e política social: MOD 2, Brasília: CEAD, 1999. Bibliografia Complementar: GARCIA, Severina. Assentamentos rurais: expressão da questão agrária. In: Capacitação em serviço social e política social: MOD 2, Brasília: CEAD, 1999. MARX, K. O processo de produção do capital. Livro 1. vol.I e II. RJ: Bertrand Brasil, 12 ed,1998. 79 DSB2043: GESTÃO SOCIAL II Período: 7º Créditos: 04 Objetivo: Elaborar, coordenar e executar planos, programas e projetos na área do Serviço Social. Conhecer os Modelos de gestão e planejamento social. Compreender o Assistente Social enquanto gestor social: habilidades nos campos ético-político, teórico-metodológico e técnico-operativo. Dominar os Referenciais teórico-práticos sobre projetos sociais, filantropia, terceiro setor e organizações sociais de interesse público. Programa: Unidade 1 – PLANEJAMENTO 1.1 - Conceitos e processo histórico 1.2 - Planejamento e serviço social 1.3 - Fases metodológicas do planejamento 1.4 - O planejamento como processo técnico-político 1.5 - Fases do processo de planejamento, identificação de prioridades 1.6 - Identificação de objetivos e metas 1.7 - Elaboração de projetos, implementação e execução 1.8 - Planejamento: fundamentos histórico-teórico-metodológicos Unidade 2 – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO Unidade 3 – POLÍTICAS SOCIAIS E GESTÃO SOCIAL 3.1 - Nos governos 3.2 - Nas organizações da sociedade civil 3.3 - Nos conselhos paritários Unidade 4 - O ASSISTENTE SOCIAL E OS NOVOS ESPAÇOS DE GESTÃO SOCIAL 4 1 - Projetos sociais de desenvolvimento 4.2 - Filantropia 4.3 - Terceiro Setor de organizações de interesse público Unidade 5 - COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROCESSOS DE TRABALHO E GESTÃO SOCIAL 5.1 - Ético-políticas 5.2 - Teórico-metodológicas 5.3 - Técnico-operativas Bibliografia Básica: BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento Social – Intencionalidade e Instrumentação. São Paulo. Veras, 2000. BARBOSA, Mário da Costa. Planejamento e Serviço Social. 4 ed. São Paulo. Cortez, 1991. RICCO, Elisabeth de Melo; REICHELIS, Raquel. Gestão Social. Uma questão em debate. São Paulo, Educ, 1999. Bibliografia Complementar: BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento. Introdução a Metodologia do planejamento social. 3 ed. São Paulo. Cortez, 1979. CARDOSO, Ruth et all. 3º. Setor. Desenvolvimento social sustentável. 3 ed. São Paulo. Paz e Terra, 2000. CARVALHO, Horácio Martins de. Introdução a Teoria do Planejamento. 3 ed. São Paulo. Brasiliense, 1979. COHEN, Ernesto; FRANCO, Rolando. Avaliação de Projetos Sociais. São Paulo. Petrópolis. Vozes, 1994. DEGENNSZAJH, Raquel Raichelis. Desafios da Gestão Democrática das Políticas Sociais. In: Capacitação em Serviço Social e Política Social. Brasília, CEAD, Módulo 3, 2002. FRITSCH, Rosangela. Planejamento: Fundamentos–histórico–teórico–metodológicos. In: Capacitação Profissional em Serviço Social. CRESS. 10ª. Região. Porto Alegre, 1999. GANDIN, Danilo. A Prática do Planejamento Participativo. 6 ed. Petrópolis. Vozes, 1998. KISIL, Renata. Elaboração de Projetos e Propostas para Organizações da Sociedade Civil. São Paulo. Global, 2001. SILVA, Antonio Luiz de Paula e. Utilizando o Planejamento como Ferramenta de Aprendizagem. São Paulo: Global, 2000. 80 DSB2037: PROCESSO DE TRABALHO EM SERVIÇO SOCIAL II Período: 7º Crédito: 04 Objetivo: Compreender a atuação do Serviço Social nos processos de trabalho, assim como a inserção do assistente social na empresa privada, organizações não governamentais e movimentos sociais. Reconhecer as estratégias profissionais, o instrumental técnico operativo utilizado, os fundamentos teóricos desenvolvimento de habilidades ante as diversas expressões da questão social. Programa: UNIDADE I – ATUAÇÃO DO SER. SOCIAL NOS PROCESSOS DE TRABALHO 1.1 - O serviço social de empresa. 1.2 - O serviço social em ONGs, movimentos sociais e desenvolvimento de comunidade. UNIDADE II – ESTRATÉGIAS PROFISSIONAIS 2.1 - Instrumental técnico operativo. 2.2 - Fundamentos teóricos. 2.3 - Desenvolvimento de habilidades. Bibliografia Básica: IAMAMOTO, M.V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. SP: Cortez, 1998. GRANEMANN, Sara. Processo de trabalho e serviço social. In: Capacitação em serviço social e política social: MOD 2, Brasília: CEAD, 1999. PAZ, Rosangela D. O. da. As organizações não-governamentais e o trabalho do assistente social. In: Capacitação em serviço social e política social: MOD 2, Brasília: CEAD, 1999. CERAR, Mônica de J. A experiência do serviço social nas empresas. In: Capacitação em serviço social e política social: MOD 2, Brasília: CEAD, 1999. Bibliografia Complementar: GARCIA, Severina. Assentamentos rurais: expressão da questão agrária. In: Capacitação em serviço social e política social: MOD 2, Brasília: CEAD, 1999. MARX, K. O processo de produção do capital. Livro 1. vol.I e II. RJ: Bertrand Brasil, 12 ed,1998. 81 DSB2039 : SEGURIDADE SOCIAL II: Saúde Período: 7º Créditos: 04 Objetivo: Analisar a história das políticas de saúde: determinantes políticos, socioeconômicos, ambientais e institucionais, no âmbito da relação Estado e Sociedade. Compreender as políticas de saúde no contexto da Seguridade Social: interfaces com a Previdência e Assistência Social, bem como o processo de saúde-doença e o campo de ação profissional. Programa: UNIDADE 1 – A POLÍTICA DE SAÚDE BRASILEIRA 1.1 - A intervenção do Estado na saúde (1930-1964). 1.2 - A política de saúde na ditadura militar. 1.3 - Construção do projeto de reforma sanitária. 1.4 - As políticas de saúde no Brasil nos anos 80. UNIDADE 2 – MODELOS TECNOASSISTENCIAS EM SAÚDE 2.1 - Modelos alternativos. 2.2 - A proposta de saúde coletiva. 2.3 - O sistema único de saúde: um processo em construção. 2.4 - Um novo paradigma sanitário: a produção social da saúde. UNIDADE 3 – O SERVIÇO SOCIAL E A ÁREA DA SAÚDE 3.1 - Reforma sanitária e o projeto ético-político do Serviço Social. 3.2 - O Serviço Social em saúde mental. 3.3 - O Serviço Social e a alta social. 3.4 - O programa saúde da família. Bibliografia Básica: SOUZA, R. M. S. Controle social em saúde e cidadania. In: Ver. Ser.Sov.Soc. n.74, Ano XXIV, jul, 2003. MATOS, M. C. O debate do Serviço Social na saúde nos anos 90. Ver. Ser.Sov.Soc. n.74, Ano XXIV, jul 2003. BRAVO, M.I.S. Questão da saúde e serviço social: as praticas profissionais e as lutas no setor. Tese de Doutorado. DPTO PUC:SP, 1991. MENDES, E. V. Uma agenda para a saúde. SP: HUCITEC, 1996. Bibliografia Complementar: BRAVO, M.I.S. Serviço social e reforma sanitária. Lutas sociais e praticas profissionais. SP e RJ: Cortez e Ed. UFRJ, 1996. BRAVO, M.I.S. As políticas brasileiras de seguridade social: saúde. In: Capacitação em serviço social e política social: MOD 3, Brasília: CEAD, 2000. FLEURY, S. Saúde e democracia: a luta do CEBES (org.) SP: Lemos Editorial, 1997. 82 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL SEQÜÊNCIA ACONSELHADA 8o SEMESTRE N Código Nome da Disciplina N/E* Tipo* (T–P) CHS 43 DSB2042 TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II N OBR (4-0) 60 44 DSB2036 SEGURIDADE SOCIAL: PREVIDÊNCIA N OBR (3-0) 45 45 DSB2041 NUCLEO TEMÁTICO III -X- -X- -X- 45 -X- 45 (8-0) 120 -X- DCG DISCIPLINA COMPLEMENTAR DE GRADUAÇÃO Carga Horária em Disciplinas Complementares de Graduação Carga Horária em Disciplinas Obrigatórias Valores Totais Computáveis do Semestre Máximo: Mínimo: *Tipo: OBR e DCG – N/E: N= Nova e E= Existente **A carga horária poderá variar em função da oferta de ACGs e DCGs Data: _____/_____/_____ ____________________________ Coordenador do Curso 83 165** DSB2042 : TRABALHO FINAL II Período: 8º Créditos: 04 Objetivo: Desenvolver o Projeto de Trabalho Final de Graduação (TFG). Redigir, apresentar e defender o TFG. Programa: UNIDADE 1 – DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE TFG. 1.1 – Construção do trabalho final de graduação embasado pelo projeto. UNIDADE 2 – REDAÇÃO DO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO A PARTIR DAS BIBLIOGRAFIAS INDICADAS. 2.1 – Sistematização teórico-prática tendo como referência a experiência prática de estágio. UNIDADE 3 – APRESENTAÇÃO DO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO. AVALIAÇÃO POR UMA BANCA EXAMINADORA. 3.1 – Revisão final do projeto quanto ao português e as normas da ABNT. 3.2 – Apresentação de trabalho final em forma de monografia. 3.3 – Apresentação oral do trabalho final de graduação. Bibliografia Básica: SALOMON, Delcio Vieira. Como fazer uma monografia. 3 ed. São Paulo:Martins Fontes, 1995. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 19 ed. Ver e ampl. São Paulo: Cortez, 1993. REY, Luiz. Planejar e Redigir Trabalhos Científicos. 2 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2000. Bibliografias indicadas pelos orientadores a partir dos temas específicos de cada acadêmico. Bibliografia Complementar: BASTOS. Lilia da Rocha. et. Al. Manual para Elaboração de Projetos e Relatórios de Pesquisa Teses, Dissertações e Monografia. 5 ed. Rio de Janeiro. LTC, 2000. Bibliografias indicadas pelos orientadores a partir dos temas específicos de cada acadêmico. 84 DSB 2036: SEGURIDADE SOCIAL I: Previdência Período: 8º Crédito: 04 Objetivo: Compreender a trajetória histórica da assistência e da previdência nas sociedades capitalistas. Analisar as políticas de previdência e assistência social. Conhecer a Estrutura organizacional e mecanismos de gestão, funções e beneficiários, assim como o impacto da seguridade social na redução das desigualdades sociais. Refletir sobre a contribuição do Serviço Social na produção e no redimensionamento do conhecimento teórico - pratico das políticas de previdência e assistência social. Programa: UNIDADE I - A TRAJETÓRIA DA ASSISTÊNCIA E DA PREVIDÊNCIA NAS SOCIEDADES CAPITALISTAS 1.1 - O modelo bismarkiano e beveridgiano. UNIDADE II – O SISTEMA DE SEGURIDADE A PARTIR DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 2.1 - Análise da política de Previdêncoa 2.2 - Estrutura organizacional e mecanismo de gestão, funções e benefiários. UNIDADE III – IMPACTO DA SEGURIDADE SOCIAL NA REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES 3.1 - A contribuição do Ser. Social no conhecimento teórico e pratico da previdência Bibliografia Básica: ANDERSON, P. Balanço do neoliberalismo. IN: SADER. E.; GENTILLE, P. (orgs). Pós Neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. RJ: Paz e Terra, 1995. MOTA, A. E. Cultura da crise e seguridade social: um estudo sobre as tendências da Previdência e da Assistência nos anos 80 e 90. SP: Cortez, 1995. OLIVEIRA, Ana M. Introdução critica a literatura sobre políticas publicas. RJ: IUPE, 1982. SANTOS, W. Cidadania e justiça: a política social na ordem brasileira. Campus, 1979. Bibliografia Completar AZEREDO. B. O sistema previdenciário brasileiro: diagnóstico e perspectivas de mudança. RJ: Centro de Estudos de Políticas Publicas (CEPP), 1993. PEREIRA,P.A.P. A Assistência social na perspectiva dos direitos: crítica aos padrões dominantes de proteção aos pobres no Brasil: Brasília: Ed. Thesaurus, 1996. VIEIRA, E. Democracia e Previdência Social. Coleção Polemica do Nosso Tempo, n.49. SP: Cortez, 1992. 85