ATENÇÃO: O material a seguir é parte de uma das aulas da apostila de MÓDULO 2 que por sua vez, faz parte do CURSO de ELETROELETRÔNICA ANALÓGICA -DIGITAL que vai do MÓDULO 1 ao 4. A partir da amostra da aula, terá uma idéia de onde o treinamento de eletroeletrônica poderá lhe levar. Você poderá adquirir o arquivo digital da apostila completa (16 aulas), ou ainda na forma impressa que será enviada por por correio. Entre na nova loja virtual CTA Eletrônica e veja como: www.lojacta.com.br Além de ter a apostila e estuda-la, torne-se aluno e assim poderá tirar dúvidas de cada uma das questões dos blocos atrelados a cada uma das aulas da apostila, receber as respostas por e-mail, fazer parte do ranking de módulos e após a conclusão do módulo com prova final, participar do ranking geral e poder ser chamado por empresas do ramo de eletroeletrônica. Saiba mais como se tornar um aluno acessando nossa página de cursos: www.ctaeletronica.com.br/web/curso.asp APOSTILA ELÉTRICA-2 E ELETRÔNICA-1 MÓDULO - 2 AULA INDUTOR E CAPACITOR EM CORRENTE ALTERNADA 2 Associação de indutores em série e paralelo Capacitores em corrente alternada A corrente no capacitor - reatância capacitiva INDUTOR EM CORRENTE ALTERNADA Até agora estudamos o indutor em circuitos de corrente contínua, onde pudemos concluir, que tendo correntes circulantes constantes sem nenhuma variação, a reatância indutiva das bobinas (indutores) era igual a zero, fazendo com que estas bobinas se comportem como um “curto” (resistência igual a zero), não gerando quedas de tensões sobre essas. Agora vamos estudar o que ocorre em circuitos elétricos com indutores, que estejam submetidos a correntes alternadas ou que variam no tempo. Voltando à fórmula de reatância indutiva (XL) da página 5, teremos: XL = 2¶fL , portanto a reatância XL dependerá da frequência da corrente do circuito. Como agora a tensão é alternada, isso implica que a reatância será diferente de zero e a nossa bobina começará a se opor à corrente elétrica como se fosse um resistor. Se a nossa tensão alternada for de baixa frequência (60 Hz por exemplo), a bobina funcionará como um resistor de baixo valor (de 1 a 100W, dependendo do valor da indutância L). Agora para as médias frequências (1kHz por exemplo), a bobina funcionará como um resistor de médio valor (de 1kW a 10kW , dependendo da indutância) e para tensões alternadas de alta frequência (1MHz, por exemplo) a resistência equivalente será também muito alta. Na figura 1a, temos um circuito com uma tensão alternada de 10Vrms e uma frequência de 100Hz, onde está ligada apenas uma bobina de 10mH (milihenry). Como a frequência é baixa podemos concluir que a bobina deverá se comportar como um resistor de baixo valor; para comprovarmos isso, vamos pegar a fórmula da reatância indutiva e figura 1a GERADOR 10Vrms 100Hz ELETRÔNICA figura 1b L1 10mH GERADOR 10Vrms 100Hz XL 6,3W calcularmos o valor da reatância que irá se opor a passagem de corrente: XL = 2¶f L = 2 x 3,1416 x 100 x 0,01 = 6,3W Portanto, o valor da reatância indutiva da bobina L1 num circuito de corrente alternada de 100Hz, será de 6,3W. Vamos agora calcular a corrente “média”, ou seja eficaz (Irms) do circuito. Devemos primeiramente lembrar que os indutores, bem como os capacitores, não são componentes lineares; isso quer dizer que a tensão, a corrente e suas resistências (ou reatância) não são proporcionais entre si (nem inversamente proporcionais), portanto a lei de Ohm não pode ser aplicada a estes componentes. Contudo, em circuitos “exclusivamente” compostos por indutores, sem capacitores e sem resistores, existe uma lei básica, derivada da lei de Ohm que pode ser aplicada a estes circuitos e somente neste caso, trocando a resistência elétrica (R) pela reatância indutiva (XL), ficando com a seguinte relação: Vrms = XL x Irms e Irms = Vrms / XL Voltamos a lembrar que essa relação vale somente para circuitos formado apenas por indutores. Isso significa que se nosso indutor (bobina) tiver uma resistência elétrica muito grande (devido ao material de que ela é construída), ou mesmo se seu capacitor “parasita” (devido as espiras paralelas) for de valor expressivo, essa fórmula não poderá ser aplicada. Depois de todas estas considerações, podemos finalmente calcular a corrente eficaz do circuito da figura 1: Irms = Vrms / XL = 10V / 6,3W = 1,6 A Pronto, já temos agora a corrente eficaz (Irms) do circuito da figura 1, que é formado por um gerador de tensão senoidal de 10Vrms e 100Hz de frequência, que está ligado a uma bobina de 10mH, gerará uma corrente alternada de 1,6 A, devido a reatância indutiva dessa bobina valer 6,3W para essa frequência (100Hz). Vamos fazer um segundo exemplo com um circuito similar ao da figura 1, mas alterando a frequência do gerador e a indutância da bobina: INDUTORES-REATÂNCIA INDUTIVA/CAPACITIVA-TRANSFORMADORES-FILTROS-SEMICONDUTORES-DIODOS-ZENERS-TRANSISTORES-AMPLIFICADORES DE SINAL-AMPLIFICADORES A,B,C 19 APOSTILA ELÉTRICA-2 E ELETRÔNICA-1 Neste segundo circuito (figura2), temos do lado esquerdo, figura 2a, praticamente o mesmo circuito da figura 1a, então podemos substituir a bobina L1 por sua reatância indutiva XL, que neste caso poderá ser calculada como: XL = 2 p f L = 2 x 3,14 x 1000000 x 0,00022 então: XL = 1380W ou XL = 1,4kW. Já na figura 2b temos o circuito da figura 2a, substituindo a bobina L1 pela sua reatância XL, neste caso também podemos aplicar a fórmula da “nova lei de Ohm” para circuitos indutivos, considerando que a resistência elétrica da bobina L1 seja aproximadamente zero, onde teremos: Irms = Vrms / XL = 10 / 1.400 = 7,1mA Portanto, a bobina L1 produzirá uma corrente eficaz de 7,1 mA, quando ligada a um gerador de tensão alternada de 10Vrms com 1MHz de frequência. figura 2a GERADOR 10Vrms 1MHz L1 220H m figura 2b GERADOR 10Vrms 1MHz XL 1,4kW CONCLUSÃO Os indutores (bobinas), em circuitos de corrente alternada, farão oposição às variações de corrente do circuito de acordo com suas reatâncias indutivas, cujos valores dependerão da indutância dessas bobinas, e principalmente das frequências das correntes que circularão pelas bobinas. Para correntes alternadas ou variáveis de baixa frequência, a reatância indutiva das bobinas será equivalente a resistores de baixo valor, quase não se opondo à passagem das correntes do circuito (conforme exemplo da figura 1). Já para correntes alternadas ou variáveis de alta frequência, a reatância indutiva das bobinas será equivalente a resistores de alto valor, fazendo grande oposição a passagem das correntes elétricas, como pudemos observar no exemplo da figura 2. Caso o aluno queira saber mais detalhes sobre circuitos de correntes alternada com indutores e capacitores e ou resistores, ele poderá fazer uma pesquisa em bibliotecas, ou então procurar na internet informações sobre circuitos indutivos em correntes alternadas, atraso de sinais e correntes, e 20 MÓDULO - 2 ainda análise de circuitos RLC. ASSOCIAÇÃO DE INDUTORES Em certos circuitos, podemos nos deparar com dois ou mais indutores ligados juntos, formando um único indutor (indutor equivalente), para podermos analisar circuitos assim devemos calcular os valores desses indutores “equivalentes” em associações de vários indutores. Na apostila de Módulo 1, pudemos estudar a associação de resistores e também de capacitores. Nas associações de resistores em série o resistor equivalente sempre será igual a soma algébrica simples de todos os valores de sua resistências. Na associação de resistores em paralelo foi demonstrado um método simples de cálculo envolvendo dois resistores de cada vez, calculando o resistor equivalente a dois resistores em paralelo e depois recalculando o próximo resistor paralelo, até chegarmos a um único resistor equivalente a essa malha paralela, levando sempre em consideração a proporção entre os resistores. Vimos também que nas malhas de resistores paralelos de mesmo valor de resistência, o resistor equivalente total dessa malha seria o valor de um resistor dividido pelo números de resistores dessa malha. Na associação de capacitores em paralelo vimos que o cálculo do capacitor equivalente seria o mesmo para associação de resistores em série, fazendo apenas a soma simples dos valores das capacitância dos capacitores. Também na associação de capacitores em série pudemos fazer a mesma comparação com a associação de resistores em paralelo, aplicando os mesmos cálculos de resistores equivalentes para capacitores equivalentes, à partir de dois capacitores, até chegarmos a um capacitor equivalente para toda a malha série. Pudemos ver também uma fórmula para calcular diretamente o capacitor equivalente de uma malha série, sem precisar calcular de 2 em 2. Essa mesma fórmula serve para calcular o resistor equivalente em uma malha paralela formada por vários resistores de valores diferentes. Nas associações de indutores, fica claro que os métodos de cálculo para achar o indutor equivalente serão os mesmos aplicados para resistores e capacitores, como mostraremos a seguir: ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE Na associação em série, teremos vários indutores ligados um depois do outro, como mostra a figura 31, formando um único indutor equivalente. A associação em série de indutores levará a um valor final de indutância maior que o maior valor do indutor associado. Isto porque na associação série, INDUTORES-REATÂNCIA INDUTIVA/CAPACITIVA-TRANSFORMADORES-FILTROS-SEMICONDUTORES-DIODOS-ZENERS-TRANSISTORES-AMPLIFICADORES DE SINAL-AMPLIFICADORES A,B,C ELETRÔNICA APOSTILA ELÉTRICA-2 E ELETRÔNICA-1 as indutâncias dos indutores associados irão se somar. Para que possamos calcularmos este valor, basta somar os valores dos indutores associados e chegaremos ao resultado final. Uma analogia pode ser feita com o cálculo de resistência equivalente de resistores ligados em série. Um exemplo disso pode ser visto na figura 3. figura 3 A A Apesar desta fórmula apresentada na figura 5 fornecer meios para o cálculo de indutores em paralelo (já apresentada no módulo1 para cálculos de capacitores em série), lembramos que o meio mais rápido e prático de se calcular indutores equivalente é o método utilizado para cálculo de resistores em paralelo. Para exemplificar melhor, vamos pegar um exemplo de 3 “bobinas” em paralelo, como na figura 6: Na figura 6, podemos ver 3 indutores (L1,L2 e L3) ligados em paralelo entre os pontos “A” e “B”; B Leq MÓDULO - 2 figura 6 A B A A Leq Leq = L1 + L2 + L3 +...+ Ln B Para fixar o método vamos pegar um exemplo de 3 indutores em série, como mostra a figura 4. figura 4 L1=10m H Leq 47mH L2 22mH B B L3=15mH Nesta figura (4) podemos ver L1, L2 e L3 em série entre os pontos “A” e “B”. Este método de cálculo para encontrar o indutor equivalente na malha série é o mesmo utilizado em resistores série, bastando somar os valores das indutâncias dos indutores, ficando então com: Leq = L1 + L2 + L3, onde substituindo, teremos Leq = 10mH + 22mH + 15mH, resultando Leq = 47mH. ASSOCIAÇÃO EM PARALELO Nesse tipo de associação, devido a corrente dos indutores estar sendo dividida, teremos um resultado de indutância menor que o menor valor do indutor em paralelo. Para que possamos calcular este valor, façamos o cálculo da figura 5 ou utilizamos do mesmo cálculo feitos nas associação paralelas dos resistores, vistos na apostila de módulo 1. figura 5 A A L2 L3 L4 Ln B Leq B 1 1 1 1 ... 1 = + + + + Leq L1 L2 L3 Ln ELETRÔNICA L L3 5mH 20mH B Leq 4mH A A L1 L1 L2 L3 10mH 10mH 20mH B poderíamos utilizar a fórmula indicada na figura 5, mas para melhor compreensão da aplicação do mesmo cálculo utilizado com resistores, vamos aplicar o método de associação de resistores paralelos. Em associação de indutores em paralelo utilizamos o mesmo cálculo de resistores paralelos. Voltando então a figura 6, vamos utilizar o método de resistores paralelos. Primeiro, achamos o indutor equivalente a 2 indutores (L1 e L2). Como L1 e L2 são iguais o indutor equivalente terá a metade do valor de cada indutor então: L = L1/2 = 5mH. O próximo passo, será substituir L na malha paralela, como mostra o circuito do meio da figura 6; como sobraram ainda 2 indutores (L e L3), devemos calcular novamente o indutor equivalente. O indutor de menor indutância é L (5mH) ficando com 1x, e L3 valerá proporcionalmente 4x, totalizando 5x. Agora dividindo o indutor de maior (L3) por 5x, chegando ao valor Leq = 4mH. Para confirmar se o cálculo pela fórmula da figura 5 estaria correto, vamos refazer os cálculos, só que agora aplicando a fórmula: 1/Leq = 1/L1 + 1/L2 + 1/L3, ficando neste caso com 1/Leq = 1/10 + 1/10 + 1/20 = 1/Leq. Depois de reduzida as frações ao mesmo denominador teremos 1/Leq = 2/20 + 2/20 + 1/20 = 5/20 = 1/Leq. Agora invertendo as frações: Leq/1 = 20/5 = 4mH = Leq. Como observa-se, os 2 métodos de cálculo de indutores em paralelo são equivalentes e chega-se ao mesmo resultado. Queremos aqui novamente salientar que a fórmula da figura 5, também pode ser aplicada a associação de resistores em paralelo, bastando substituir os indutores da fórmula por resistores: 1/Req = 1/R1 + 1/R2 + 1/R3 + ... + 1/Rn INDUTORES-REATÂNCIA INDUTIVA/CAPACITIVA-TRANSFORMADORES-FILTROS-SEMICONDUTORES-DIODOS-ZENERS-TRANSISTORES-AMPLIFICADORES DE SINAL-AMPLIFICADORES A,B,C 21 APOSTILA ELÉTRICA-2 E ELETRÔNICA-1 CAPACITOR EM CORRENTE ALTERNADA Na apostila de módulo 1, estudamos o capacitor, um componente elétrico que tem a função de armazenar cargas elétricas, mas nosso estudo se limitou a capacitores ligados em tensão contínua. Com isso pudemos verificar que um capacitor ligado a uma tensão contínua irá se carregar com aproximadamente a mesma tensão de alimentação e depois irá permanecer carregado, como se fosse uma bateria, sem permitir que exista corrente circulante por ele; podemos então comparar um capacitor carregado, com uma chave aberta. figura 7 R1 GERADOR DE TENSÃO ALTERNADA C1 Agora, vamos começar a estudar o comportamento do capacitor quando ligado a uma tensão alternada. Inicialmente vamos tomar um circuito formado por um gerador de corrente alternada senoidal, onde vamos ligar um resistor R1 em série com um capacitor C1, conforme a figura 7: Nesta figura, podemos observar que o capacitor C1 está em série com o resistor R1 e portanto toda corrente que irá “carregar” o capacitor C1 obrigatoriamente também irá passar por R1. Vamos chamar de Vg, a tensão senoidal gerada por nosso figura 8 gerador, sendo a +Vmax forma de onda desta tensão, vista na 0V Vg figura 8: -Vmin Essa tensão gerada se caracteriza por ser uma tensão senoidal e principalmente por ser uma tensão alternada, ou seja numa parte do ciclo ela é positiva, gerando corrente circulante que vai do gerador até a “massa”, passando primeiramente por R1 e depois carregando C1; na outra metade do ciclo ela é negativa, gerando corrente inversa que tem o sentido da “massa” para o gerador, que irá descarregar o capacitor e passar por R1 e finalmente terminando no gerador. Toda tensão alternada, seja senoidal ou não, irá ter essa característica: uma parte do ciclo será positivo, gerando corrente no sentido do gerador à “massa”, e o restante do ciclo será tensão negativa, gerando corrente no sentido da “massa” para o gerador. Baseado nessas conclusões, podemos a partir da + 22 - MÓDULO - 2 tensão gerada pelo gerador (Vg) calcularmos a forma de onda da tensão “acumulada” no capacitor C1. Vamos chamar essa tensão no capacitor C1 de Vc. Essa tensão deverá ter a forma de onda similar a forma de onda gerada figura 9 Tb Ta To Tf Vg, mas sua amplitude +Vp máxima (+Vp) e sua + T3 T4 T5 amplitude mínima (-Vp) Vg T1I T2I I I I deverão ser menores -Vp que as tensões máxima +Vp e mínima do gerador +I I T4I T5I (+Vmax e -Vmin). I Vamos considerar a Vc T1 T2 T3 -Vp forma de onda da figura 9, como sendo a comparação entre a forma de onda do gerador Vg e a forma de onda no capacitor Vc: A forma de onda de cima corresponde à tensão gerada Vg pelo gerador; T1 corresponde ao tempo inicial quando ligamos o gerador e o capacitor ainda está descarregado; T2 corresponde ao tempo no 1° ciclo em que a tensão Vg atinge a tensão máxima (+Vmax); T3 corresponde ao tempo onde no 1° ciclo a tensão Vg vale zero volt e irá mudar para o ciclo negativo invertendo a tensão; T4 é o tempo onde no 1° ciclo a tensão Vg atinge o máximo negativo (Vmin) e finalmente T5 é o tempo onde a tensão Vg volta a valer zero volt encerrando o 1° ciclo e recomeçando tudo novamente. A forma de onda de baixo na figura 9, corresponde a tensão Vc no capacitor C1: em T1 temos o instante que é ligado o gerador e a tensão Vc ainda é igual a zero volt, pois o capacitor está descarregado; no instante T2 apesar de ser o pico de tensão no gerador (+Vmax) a tensão no capacitor ainda não é máxima, pois para o capacitor se carregar é necessário que exista uma corrente I que levará as cargas até a placa do capacitor, e essa corrente I quando passar por R1 irá gerar uma queda de tensão Vr sobre R1 então teremos uma tensão sobre C1 (Vc) menor que Vg, como podemos ver na figura 10: Como é visto na figura 10, a tensão Vg irá gerar uma corrente I circulante que irá carregar C1 com uma tensão Vc; essa mesma corrente I irá gerar uma queda de tensão Vr sobre R1, então podemos dizer - - figura 10 Vr R1 I Vg Vc INDUTORES-REATÂNCIA INDUTIVA/CAPACITIVA-TRANSFORMADORES-FILTROS-SEMICONDUTORES-DIODOS-ZENERS-TRANSISTORES-AMPLIFICADORES DE SINAL-AMPLIFICADORES A,B,C C1 ELETRÔNICA