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O ESPÍRITO SANTO, OU NADA!
7º Sábado de Mordomia Cristã - 10
de Dezembro
Texto Bíblico: “Mas recebereis poder,
ao descer sobre vós o Espírito Santo, e
sereis Minhas testemunhas tanto em
Jerusalém como em toda a Judéia e
Samaria e até aos confins da Terra”
(Atos 1:8).
INTRODUÇÃO
Neste ano temos falado muito da
necessidade
urgente
de
um
reavivamento e reforma para sermos
despertados à renovação, à volta aos
propósitos de Deus. Compreendemos
que os passos para o reavivamento
consistem em: querer e buscar. A busca
do reavivamento ocorre através da
oração, do estudo da Palavra de Deus,
do jejum e da obediência. Isso tudo,
porém, só tem sentido se o nosso foco
estiver em uma Pessoa. Essa Pessoa
representa o centro, o coração do
reavivamento. Sem essa Pessoa não há
reavivamento. Nesta manhã (hoje),
então, vamos falar sobre essa Pessoa. A
promessa bíblica é:
“Mas recebereis poder, ao descer sobre
vós o Espírito Santo, e sereis Minhas
testemunhas tanto em Jerusalém como
em toda a Judéia e Samaria e até aos
confins da Terra” (Atos 1:8).
O texto é claro! O poder somente
poderia vir com a vinda do Espírito
Santo. Sem Ele não há poder e jamais
seremos capazes de representar a Cristo
como devemos fazê-lo.
1. O ESPÍRITO SANTO, OU NADA!
ILUSTRAÇÃO
Houve no passado um pastor que sentia
profunda afeição e devoção pela Pessoa
do Espírito Santo, ele foi considerado
pelo mundo evangélico como o príncipe
dos pregadores, seu nome Charles
Spurgeon. Seu ministério foi poderoso e
sua influência era uma prova inequívoca
dedicação. Quando tinha 21 anos, já era
pastor de uma igreja de seis mil
membros em Londres. Certa vez ele
enviou aos membros de sua igreja uma
mensagem que dizia: “O Espírito Santo,
ou nada!”
Analisemos juntos o seu conteúdo e
profundidade: “Sem a presença do
Espírito de Deus, é melhor fecharmos
as igrejas, trancarmos as portas a
prego, colocarmos uma cruz preta
nelas e dizermos: ‘Deus tenha
misericórdia de nós!’ Se vós, pastores,
não tendes o Espírito Santo, seria
melhor não pregar, e vós, irmãos,
ganhariam mais se ficassem em suas
casas. Acho que não estou sendo
drástico demais se disser que uma
igreja sem a presença do Espírito de
Deus é antes uma maldição que uma
bênção. [...] Esta é uma obra séria. Ou
o Espírito Santo ou nada, aliás, pior
que nada. Morte e condenação a uma
igreja que não esteja anelante pela
presença do Espírito, que não esteja
chorando e gemendo até que o Espírito
seja poderosamente forjado em seu
meio.”
Esse pastor é muito corajoso, não é
mesmo? Não sei se os irmãos iriam
gostar de ter um pastor assim. Charles
Spurgeon tinha uma visão muito clara.
Ele queria desafiar a igreja. Ele queria
dizer: “irmãos, nisso é que tem que
estar centralizado o nosso foco, a
nossa energia, a nossa força. Ou o
Espírito Santo, ou nada!” Porque,
irmãos, somente através do Espírito
Santo é possível amar sob a perspectiva
de Deus e estar pronto para cumprir a
missão.
De acordo com a psicologia, o amor é a
maior necessidade do ser humano,
Entretanto, o amor não um fruto meu,
ou fruto do meu conhecimento. O amor
é fruto de quem? Do Espírito. A alegria
verdadeira também é fruto do Espírito,
assim com o é a paz, a paciência, a
fidelidade. Se não vemos essas
qualidades em nossa vida, a conclusão é
óbvia: não temos deixado o Espírito
Santo estar no controle. Sem o Espírito
Santo não há amor, não há paz, não há
paciência; sem o Espírito Santo não há
fidelidade. Por essa razão é que Charles
Spurgeon afirma: “Ou o Espírito Santo,
ou nada!”
Através dessa mensagem, fica bastante
claro que ele tinha uma visão muito
clara. Sua intenção era convencer sua
igreja com a seguinte verdade: Quando
se trata do tema do Espírito Santo, não
há um “Plano B”, isto é, “Ou temos o
Espírito Santo, ou não temos nada!”
2. UMA MULHER IMPRESSIONANTE
Assim como aconteceu como Charles
Spurgeon, uma mulher também tinha
profunda afeição pela Pessoa do
Espírito Santo, pois ninguém seria
capaz de escrever o que ela escreveu se
não conhecesse verdadeiramente essa
Pessoa maravilhosa. Seu nome: Ellen G.
White.
Analisemos algumas das mensagens que
ela escreveu à Igreja:
“Oh, como necessitamos da Presença
divina! Para o batismo do Espírito Santo
cada obreiro deve estar implorando em
sua oração a Deus” (E Recebereis
Poder, MM 1999, p. 151).
“Se nunca houve um período de tempo
em que necessitamos do poder do poder
Espírito Santo em nossos discursos, em
nossas orações, em toda ação proposta,
é agora. [...] Nossa alma precisa do
despertamento da Fonte de todo poder”
(Olhando Para o Alto, MM 1983, p.
346).
“O Espírito Santo traz poder e habilita o
homem a vencer. É mediante a
instrumentalidade do Espírito que o
governo de Satanás há de ser
subjugado” (Nossa Alta Vocação, MM
1962, p. 150).
“É preciso que haja um despertamento
entre o povo de Deus, para que Sua obra
seja levada avante com poder.
Necessitamos o batismo do Espírito
Santo” (Evangelismo, p. 558).
“Ao dar o Espírito Santo, era impossível
que Deus desse mais. A este dom nada
poderia ser acrescentado. Por meio dele
são supridas todas as necessidades. […]
Poderia ser prometido algo maior do
que isso? Que mais é necessário para
suscitar uma resposta em cada alma,
para imbuir-nos do anseio pelo grande
dom? Não hão de as nossas fracas
súplicas transformar-se em petições de
intenso desejo por essa grande bênção?
[...]O Senhor não é glorificado pelas
monótonas súplicas que demonstram
nada ser esperado. Ele deseja que todo
aquele que crê se achegue junto ao
trono da graça com fervor e confiança”
(E Recebereis Poder, MM 199, p. 286).
“O prazer e a vontade de Deus é que as
bênçãos concedidas ao homem sejam
em totalidade absoluta. Ele fez provisão
para que toda dificuldade seja vencida,
todo desejo suprido mediante o Espírito
Santo” (O Cuidado de Deus, MM 1995,
p. 287).
3. UMA EXPERIÊNCIA
IMPRESSIONANTE
ILUSTRAÇÃO
TESTEMUNHO – ZENILDA
Quando tinha 16 anos fui apresentada a
Jesus pela família Boldt, na época eles eram
meus professores e até então conhecia Jesus
como se fosse alguém bem distante lá no
céu com autoridade e tinha muito medo.
Eles eram diferentes, eram amáveis, eram
carinhosos e não exigiam nada, apenas
mostravam amor. Toda sexta-feira fazia
por do sol com eles, todo sábado ia com
eles na igreja e também a tarde no JA. Fiz
dois estudos bíblicos com eles, lia livros,
escutava cds cristãos. Na época já trabalha
na secretaria da igreja católica e era
catequista. Sabia toda a verdade bíblica,
mas faltava eu dizer sim para ser batizada.
Na minha família só eu sou de outra igreja,
todos são católicos. Quando o pastor
Wilson me chamou para conversar sobre o
batismo em 95...chorei muito mas não tinha
coragem e não estava convertida
realmente, pois se o fizesse seria por amor
aos Boldts e não a Deus e a Sua palavra.
Pra mim a bíblia era um livro escrito por
homens normais e não inspirada por Deus.
Abandonei os encontros na casa dos Boldt
por vergonha de não poder aceitar o
batismo, mantinha contato sempre, mas
nada que envolvesse igreja. Sai da
secretaria da igreja católica e fui trabalhar
na Docol, trabalhava de domingo a
domingo, mas no fundo doía ter que
trabalhar no sábado, mas com o tempo o
meu coração foi endurecendo e não ouvia
mais a voz do Espírito Santo. Então voltei a
minha velha vida e me coloquei de cabeça
na igreja, trabalhava em todos os
departamentos, mas no fundo sempre vinha
os ensinamentos que havia aprendido, mas
fazia calar a voz. Em 99 casei e em 2005
tive o Rafael, foi aí que senti o quanto
precisava mais ainda de Deus, pois, olhava
os jornais, e via quanta podridão estava
acontecendo. Olhava para o meu filho me
desesperava, pois colocar um filho no
mundo para não saber o que lhe esperava
no futuro. Vivia em alerta e com medo de
tudo. Em junho 2009 o Flávio Boldt
convidou para jantarmos na casa deles e
ficamos surpresos, pois chegando lá tinha
mais pessoas, e foi ali que ele mostrou um
DVD do pastor Bullon e disse que estava
orando por todos ali e não poderia ficar
quieto sobre a volta de Jesus e convidou pra
quem se interessasse fazer estudo bíblico
em eles. Aquilo me emocionou muito e
queria gritar que queria fazer o estudo
bíblico, mas algo não deixava. Meu marido
não gostou do apelo dele, pois ele sempre
soube que eles gostariam muito que
fossemos da igreja adventista. Depois
daquele dia algo despertou dentro de mim e
comecei a rever todo o material que tinha
guardado que eles tinham me dado, eram
dvds, livros, estudos bíblicos, revistas
adventistas. E fui devorando tudo com uma
sede sem igual. Na época o Edivaldo
estudava e trabalhava a noite, então
chegava do trabalho fazia minhas tarefas,
colocava o Rafa pra dormir e ficava até
perto da meia noite estudando sozinha e
com a ajuda do Espírito Santo a palavra de
Deus. Eram versículos, textos, palavras que
já tinha visto muitas vezes, mas que
naquele dia estava realmente enxergando,
como se estivessem caindo escamas dos
olhos e agora estava realmente vendo o
significado e melhor acreditando que era
Deus falando pra mim. Fiz três tipos de
estudo bíblica sozinha e esperava
ansiosamente aqueles momentos. Vi que
podia estudar no horário do almoço no
trabalho e também o fazia. Dali começaram
questionamentos em minha mente sobre os
dez mandamentos e comecei a perguntar
para o Flávio, para a Alci e também ao
Edmir que também fazia parte dessa igreja,
pois queria achar uma brecha para não
cumprir esses dez mandamentos. O Edmir
foi muito convincente e firme em suas
respostas dizendo que quem ama a Jesus
obedece a seus mandamentos e também que
a verdadeira igreja dá testemunho de Jesus
e obedece aos mandamentos de Deus. Essas
verdades começaram a me sufocar exigindo
uma posição na minha vida. Na época era
catequista e quando era para falar dos dez
mandamentos não batia com que estava
escrito na bíblia, guardar domingo e
festas??? De onde tiraram aquilo.
Abandonei a catequese e também não
consegui mais nem ir à missa, me fazia
muito mal, pois tudo contradizia o que eu
estava aprendendo. Decidi falar para o meu
marido que não iria mais a igreja e seguiria
a igreja que segue conforme a Bíblia. Daí
em diante foi como soltar uma bomba na
família, fui chamada de louca, queriam me
internar, e meu marido queria separar, não
podia contar com minha família, pois minha
mãe estava muito mal de depressão e não
podia incomodá-los com meus problemas.
Quem me ajudou na época foram os Boldts
que discretamente me apoiaram e uma
cunhada minha que foi usada por Deus para
falar com o Edivaldo. Fiquei firme, pois
sabia o que queria, era ficar do lado de
Deus não importasse o que acontecesse.
Sempre orando e muitos amigos oraram, até
essa igreja orou por mim sem ao menos me
conhecer. Depois de um mês que havia
falado para meu marido, em agosto de 2009
ele estava se arrumando para ir à igreja
sozinho com o Rafa e orei e falei a Deus
que se fosse pra seguir a Deus com essa
tristeza e indiferença dentro de casa, eu
voltaria para igreja católica e lá ficaria
mesmo sabendo a verdade, nesse dia Deus
respondeu imediatamente. Chorando falei
para meu marido que não queria ir à igreja
dele...ele comovido, disse: segue a tua
igreja se isso te deixa feliz, não agüento ver
você tão triste, daquele dia em diante estou
freqüentando a igreja todos os sábados e
com a graça de Deus o Edivaldo e sua
família a cada dia que passa aceitam e
respeitam minha posição. Os Boldts
disseram esses dias que nunca deixaram de
orar por mim nesses últimos 16 anos,
sempre se lembravam de mim nos cultos
familiares, e sei que não teria me
convertido sem todas as orações elevadas a
Deus durante tanto tempo. O Espírito teve
trabalho para me convencer, mas quando
conseguiu não pude voltar mais atrás. Que
Deus abençoe individualmente a todos que
oraram por mim nesses anos todos de
minha vida.
Edson que esse testemunho o nome de
Deus seja exaltado e muitos corações
sejam tocados pelo Espírito Santo, nunca
desistam de uma alma, só Deus conhece o
coração e o tempo certo para cada filho
Seu.
A paz de Cristo esteja com todos.Zenilda
Machado de Oliveira da luz.
As passagens que citei acima são
MATEUS E APOCALIPSE 12:17
“Somente quando nos ajoelhamos
diante de Deus é que estamos prontos
para nos colocar em pé diante dos
homens.”
“Só aqueles que experimentam a brasa
do FOGO CELESTIAL estarão
preparados para conduzir outros a um
companheirismo
com
Deus.”
(Evangelismo, p. 178).
CONCLUSÃO E APELO
Estamos terminando nossa semana.
Aprendemos que a experiência do
reavivamento passa primeiro pela nossa
vontade. Temos que querer, que desejar
e, como resultado desse quere, devo
buscar. Essa busca envolve a oração,
estudo da Palavra de Deus, jejum e
obediência.
O meu apelo hoje é para fazermos um
compromisso total e permanente com a
oração, o estudo da Bíblia, o jejum e a
obediência, assim como não deixar que
nada nesta Terra, por mais atraente que
seja, venha a nos desviar do foco: o
recebimento do Espírito Santo. “O
Espírito Santo, ou nada!”
Se esse é o desejo sincero do seu
coração, venha aqui à frente, pois quero
orar por você.
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