LAB6 Disparo de SCR com UJT - SOL

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA INDUSTRIAL
o
EXPERIÊNCIA N 6
Título:
Disparo de SCR’s utilizando Transístor de Unijunção
Objetivo:
Verificar o processo de disparo de SCR’s utilizando transístor de unijunção,
em uma configuração sincronizada com a rede de alimentação.
Teoria:
Na figura 1.0, apresentamos o circuito de disparo de um SCR com etapa de
sincronização composta pelo transformador, diodo D1, R4 e o diodo zener.
O papel do transformador é reduzir a tensão, a fim de que o circuito de disparo
possa trabalhar com tensões menores do que a da rede.
O diodo D1 retifica o sinal, ou seja, a etapa geradora de pulsos só irá operar
durante o semiciclo positivo da rede. Não há necessidade, no caso apresentado, do
circuito de disparo operarar durante o semiciclo negativo da rede, pois o SCR não irá
conduzir neste período.
O zener irá manter a tensão, no circuito de disparo, estabilizada no valor de
VZ.
O circuito de disparo é composto pelo oscilador de relaxação, onde ao
variarmos P1, estaremos variando a corrente de carga do capacitor e com isto o tempo
que o mesmo leva para atingir VP ( tensão de disparo do UJT ). Quanto maior P1,
menor a corrente de carga do capacitor, mais tempo o mesmo leva para atingir VP.
Portanto a tensão no capacitor será dada por:
vc  VZ (1  e t / RC )
Quando vc for igual a VP acontece o primeiro pulso no SCR, e t é o tempo em que isto
ocorre. R é a resistência equivalente do arranjo de P1 e R1.
Figura 1.0 – Circuito de disparo com etapa de sincronização
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Na figura 1.1, apresentamos a forma de onda das tensões em alguns pontos do
circuito, considerando um determinado valor de ajuste de P1.
Como podemos verificar, o SCR irá disparar para um mesmo valor de , caso
P1 não seja variado. Isto é conseguido pelo fato do oscilador de relaxação está
sincronizado com a rede, ou seja, começa a operar ao mesmo tempo em que a tensão
da rede começa a crescer.
Figura 1.1 – Formas de ondas de tensões
Material utilizado:
 Transformador 220V/12 – 12V;
 Resistores de 1/8W – 1,2k; 4,7k; 200;
 Resistor de 5W – 1k;
 Resistor de 20W – 100;
 Potenciômetro – 200k;
 Capacitor poliéster – 47nF/250V;
 Transístor de unijunção – 2N2646;
 SCR - TIC 116D;
 Diodo zener 1N4742 – 12V;
 Diodo retificador 1N4007;
 Osciloscópio;
 Multímetro digital;
 Matriz de contatos.
Relatório:
Relate o que fará, incluindo título, objetivos da experiência, material
utilizado, procedimento experimental executado, resultados (dados, respostas às
questões, cálculos, esquemas de circuitos, tabelas e gráficos) .
Apresente as conclusões a que chegará, analisando e interpretando os
resultados obtidos. Comente a experiência e os resultados.
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Procedimento experimental:
1. Monte o circuito conforme fig. abaixo.
1N4007
1k-5W
200k
~
1,2k
100
20W
4,7k
24V
1N4742
UJT –
2n2646
47nF
200
2. Ajuste o potenciômetro no mínimo (0k). Verifique e desenhe as formas de onda
das tensões em VZ, C1, RL e no SCR.
3. Meça o período e a frequência da tensão em C1.
T = __________[mS]
f = ___________[Hz]
4. Meça o ângulo de disparo do SCR.
 = __________[Graus]
5. Ajuste o potenciômetro no máximo (200k). Verifique e desenhe as formas de
onda das tensões em VZ, C1, RL e no SCR.
6. Meça o período e a frequência da tensão em C1.
T = __________[mS]
f = ___________[Hz]
7. Meça o ângulo de disparo do SCR.
 = __________[Graus]
Questões :
1. A partir do item 2 do procedimento experimental, determine a tensão de vale e de
pico do UJT.
2. Calcule o valor de VP e compare com o valor medido no item anterior.
3. Calcule a frequência do circuito experimental para o potenciômetro em 0k e
200k respectivamente. Compare com os valores medidos nos ítens 3 e 6 do
procedimento experimental.
4. Determine o ângulo de disparo mínimo e máximo para o circuito experimental e
compare com os valores medidos nos ítens 4 e 7.
5. Qual a função do diodo zener no circuito?
TIC116D
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