Português - Curso Aprovação

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Português
Turma Área Policial
Teoria e Exercícios
Mais de 360
aprovados na
Receita Federal em 2006
Prof. França
Data de impressão:09/10/2006
67 das 88 vagas no AFRF no PR/SC
150 das 190 vagas no TRF no PR/SC
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MATERIAL DIDÁTICO EXCLUSIVO PARA ALUNOS DO CURSO APROVAÇÃO
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w. c u r s o a p r o v a c a o . c o m . b r
MATERIAL DIDÁTICO EXCLUSIVO PARA ALUNOS DO CURSO APROVAÇÃO
Área Policial
Prof. França
PREDICAÇÃO VERBAL E SINTAXE DOS TERMOS DA
ORAÇÃO
Predicação verbal é o modo pelo qual o verbo forma o
predicado.
Quanto à predicação, o verbo pode ser classificado
como:
1. VERBO INTRANSITIVO:
É aquele que não exige complemento.
Observe:
" Os alunos chegaram.
" Todos correram.
2. VERBO TRANSITIVO DIRETO:
É aquele que exige complemento sem preposição.
Observe:
" Vendi a casa.
Vendi o quê? “a casa” → objeto direto
" Ariosvaldo ama Valandrina.
Ariosvaldo ama quem? “Valandrina” → objeto direto
⇒ As perguntas o que ou quem, após o verbo,
indicam que o verbo é transitivo direto, e a resposta a
essa pergunta é o objeto direto (OD)
3. VERBO TRANSITIVO INDIRETO:
É aquele que exige complemento com preposição.
Observe:
" Ela gosta de mamão.
Ela gosta de que? “de mamão” →objeto indireto
" Ele gosta de Maria.
Ele gosta de quem? “de Maria” → objeto indireto
" Todos assistiam ao filme.
Todos assistiam a que? “ao filme” → objeto indireto
" Aristides confia em Deus.
Aristides confia em quem? “em Deus” → objeto indireto
⇒ Quando após o verbo, vierem as perguntas que e
quem preposicionadas, o verbo será transitivo
indireto, e a resposta a essa pergunta será o objeto
indireto. (OI)
4. VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO:
É aquele que exige um complemento sem preposição
e outro com.
Observe:
" Os construtores entregaram a chave da casa ao
proprietário.
Os construtores entregaram o que a quem?
" Os desabrigados pediram ajuda ao prefeito.
Os desabrigados pediram o que a quem?
“ajuda” → OD “ao prefeito” → OI
⇒ Quando após o verbo, vierem duas perguntas uma
sem e outra com preposição , o verbo será transitivo
direto e indireto.
Português
5. VERBO DE LIGAÇÃO:
É aquele que não indica ação alguma, porque sua função
é ligar o predicativo do sujeito ao sujeito. (PS)
Observe:
é
está
parece
A criança
fica
doente.
anda
S
PS
permanece
continua
Torna-se
Perguntas para
preposição:
verbo
transitivo
direto
são
sem
O quê?
VTD
Quem?
OD
Perguntas para verbo transitivo indireto são com
preposição:
A que?
A quem?
De que?
De quem?
VTI
OI
Em que?
Em Quem?
Com que?
Com quem?
Uma oração pode ser dividida em duas partes:
1. o sujeito.
2. o predicado.
SUJEITO:
É o termo da oração a respeito do qual se declara
alguma coisa.
PREDICADO:
É o que se declara a respeito do sujeito.
“O tal Ermitão foi visto vagando pelo Refúgio.”
sujeito
predicado
“O amor viera numa só vaga.”
sujeito
predicado
TIPOS DE SUJEITO:
1. Sujeito Simples: (SS)
Apresenta apenas um núcleo.
Ex.
As folhas das árvores caíram.
Curitiba é uma cidade linda.
2. Sujeito Composto: (SC)
Apresenta mais de um núcleo.
Ex.
Pedro e Ricardo ganharam o jogo de xadrez.
Mergulharam numa esquina o soldado e o prisioneiro.
3. Sujeito Oculto. (SO)
Apesar de não aparecer na oração, podemos
identificá-lo.
Fomos à festa de Maria. (Nós)
Recebi meu salário com aumento de 30%. (Eu)
Atualizada 10/08/2006
Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores
1
Área Policial
Prof. França
• Locuções adjetivas
Os seus dois lindos
AA
AA
AA
AA
4. Sujeito Indeterminado: (S.IND)
Não aparece na oração e não pode ser identificado.
Ex.
Roubaram a carteira de João. (Alguém)
Precisa-se de novos operários.
Era-se mais feliz.
Trabalha-se muito nestes tempos de recessão.
Essas duas caras
AA
AA
AA
filhos de colo
subst.
AA
são
VL
molduras de bronze
Subst.
AA
do Paraná.
PS
são de Josué.
VL
PS
Os adjuntos adverbiais são os advérbios e as
locuções adverbiais que acrescentam um circunstância
ao verbo, ao adjetivo ou ao advérbio.
5. Oração sem sujeito: (OSS)
Esse sujeito inexiste, por isso também é classificado
como sujeito inexistente.
Ex.
Havia, naquela cidade, pessoas bondosas.
(Existiam)
Houve vários acidentes nesta esquina.
(Ocorreram)
Havia dez anos que ela não vinha aqui.
(fazia)
Fez dois anos que ele morreu.
Faz dias quentes neste inverno.
Choveu muito ontem.
Nevou no sul do País.
Já são dez horas.
Até a cidade são 2 quilômetros.
Hoje é dia 09 de fevereiro.
Algumas circunstâncias:
• Tempo:
Agora, quando, mal, amanhã, cedo, assim que, etc.
Amanhã iremos à festa.
Adjunto adverbial de tempo
• Lugar:
Aqui, lá, perto, aonde, onde, etc.
Onde estavas que não te encontrei?
Adjunto adverbial de lugar
• Modo:
Bem, mal, depressa, às pressas, etc.
PREDICATIVO DO OBJETO:
É o termo da oração que indica estado, qualidade ou
condição do objeto.
O juiz considerou
VTD
Português
Saiu depressa de sua casa.
Adjunto adverbial de modo
• Causa:
Porque? Em virtude de que? Já que, etc.
O poço secou com o calor.
Adjunto adverbial de causa
Berdila
culpada
Objeto direto Predicativo do objeto
Todos julgaram improcedente seu argumento
VTD
PO
OD
• Intensidade:
Muito, pouco, bastante, menos, etc.
Todas estavam bastante nervosas.
Adjunto adverbial de intensidade
COMPLEMENTO NOMINAL:
Assim como os verbos podem exigir complementos
(objeto direto ou indireto), certos nomes (substantivos,
advérbio
e
adjetivos)
também
podem
pedir
complementos.
AGENTE DA PASSIVA:
É o elemento que pratica a ação verbal quando a oração
está na voz passiva. Em geral, o agente da passiva vem
regido de preposição POR e mais raramente de
preposição de.
Esses termos que completam nomes são complemento
nominal.
O armazém foi destruído por um incêndio.
sujeito paciente
agente da passiva
Eles têm necessidade de dinheiro
substantivo
CN
Aquela terra era habitada de selvagens
sujeito paciente
agente da passiva
Estamos contentes com a vitória.
adjetivo
CN
APOSTO:
A função do aposto é explicar, esclarecer,
identificar de maneira mais exata ou resumir um
nome da oração ao qual se refere.
Agi contrariamente ao combinado.
advérbio
CN
ADJUNTO ADNOMINAL:
O aposto é empregado principalmente para:
Recebem o nome de adjunto adnominal (AA) os
seguintes determinantes do substantivo:
•
•
•
•
2
Artigos
Pronomes
Numerais
Adjetivos
Atualizada 10/08/2006
a)
explicar um termo anterior.
Londrina, cidade paranaense, é muito bonita.
Ele mora em um lugar tranqüilo: o sítio.
Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores
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Prof. França
b) enumerar um termo anterior:
Dois países não assinaram o acordo: Brasil e Chile.
c) resumir um termo anterior:
Os amigos, os parentes, os professores, todos o
ajudaram.
Português
QUESTÃO 1
A propósito do texto acima, julgue os itens que se
seguem.
1) A forma verbal “surge” (ℓ 2) tem como sujeito
“segurança” (ℓ 1).
2) Infere-se do texto que a discussão sobre segurança
pública repete-se periodicamente.
3) A forma verbal “discute” (ℓ 5) tem como sujeito “a
implementação de uma política de segurança” (ℓ 6).
4) A expressão “a implementação de uma política de
segurança” (ℓ 6) é complemento da forma verbal
“discute” (ℓ 5).
5) A expressão “as tradicionais soluções” (ℓ 4) é sujeito
da forma verbal “voltam” (ℓ 4).
d) especificar um termo anterior.
A cidade de fortaleza é muito visitada por turistas.
VOCATIVO:
É o termo da oração usado para chamar, pelo nome,
apelido ou característica, o ser com quem se fala.
“Meus amigos, meus inimigos, salvem ouro preto”.
(Manuel Bandeira)
“Sossega, coração, não desesperes”. (Fernando
Pessoa)
Texto I
Polícia apenas não resolve
Só políticas sociais e urbanas podem aumentar
nossa segurança
A segurança pública voltou à pauta. A discussão é
cíclica. Surge duas ou três vezes por ano, sempre
que acontece uma tragédia. Assim como o tema se
repete, voltam as tradicionais soluções, como
5 aumentar as penas, unificar polícias ou convocar o
Exército. Nunca se discute, porém, a implementação
de uma política de segurança. Em vez disso, as
propostas giram em torno de medidas pontuais. A
mais recente é a diminuição da idade penal. Essa é
10 apenas mais uma proposta que, sendo ou não
implementada, não vai impedir os bandidos de
agirem. Os crimes, como é sabido, provêm de
inúmeros fatores, alterar apenas um deles não vai
modificar a triste realidade.
Uma verdadeira política de segurança é aquela
em que o poder público age não só através da
polícia, mas também para impedir a reprodução da
violência e do crime. Se formos fazer uma
comparação, o crime é como doença incurável e,
para mantê-lo sob controle, precisamos de três tipos
de remédio. O primeiro tem de ser um misto de
analgésico e antitérmico para controlar os sintomas.
Os surtos de determinados crimes, como o homicídio
e os delitos cometidos por profissionais, como roubo
e seqüestro, são alguns desses sintomas. Combatêlos é trabalho da polícia, da Justiça e do sistema
penitenciário, desde que atuantes e livres da
corrupção. (...)
Guaracy Mingardi é pesquisador do Instituto
Latino-Americano das Nações Unidas para
Prevenção do Delito e Tratamento do
Delinqüente(ÉPOCA – ed. 334 – 11/10/04)
Atualizada 10/08/2006
QUESTÃO 2
A propósito do texto acima, julgue os itens que se
seguem.
1) A expressão “deles” (ℓ 12) tem como referente textual
“vários fatores” (ℓ 11).
2) Se substituirmos”provêm” (ℓ 11) pela forma provém,
mantém se o mesmo sentido com correção gramatical.
3) A forma verbal “impedir” (ℓ 10) exige o mesmo
complemento de “agirem” (ℓ 10).
4) A palavra “que” (ℓ 9) tem como referente textual a
palavra “proposta” (ℓ 9).
5) O termo “a reprodução da violência e do crime” (ℓ 15 e
16) é objeto direto do verbo “impedir” (ℓ 15).
QUESTÃO 3
A propósito do texto acima, julgue os itens que se
seguem.
1) O sujeito da locução verbal “formos fazer” (ℓ 16) está
oculto.
2) A expressão “cometidos por profissionais” (ℓ 21) pode
ser substituída pela oração que profissionais
cometem sem prejuízo da compreensão do texto e
com correção gramatical.
3) O pronome “los” (ℓ 22) é objeto direto e tem como
referente textual “sintomas” (ℓ 22).
4) A palavra “tema” (ℓ 3) é objeto direto da forma verbal
“se repete” (ℓ 22).
5) A expressão “à pauta” (ℓ 1) é objeto indireto de
“voltou” (ℓ 1).
QUESTÃO 4
A propósito do texto acima, julgue os itens que se
seguem.
1) 1 – Pode-se substituir, sem prejuízo da compreensão
do texto e mantendo a correção gramatical, a oração
“sempre que acontece uma tragédia” (ℓ 2 e 3) por
sempre que há uma tragédia.
2) 2 – “uma tragédia” (ℓ 3) é objeto direto de “acontece”
(ℓ3).
3) 3 – Infere-se do texto que não são só políticas sociais
que podem aumentar nossa segurança, é preciso
muito mais que isso.
4) 4 – O emprego do singular na forma verbal “combatêlos” (ℓ 22)deve-se ao fato de o núcleo do sujeito a que
se refere estar no singular: “trabalho” (ℓ 23).
Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores
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⇒ Quando após o verbo, vierem duas perguntas
uma sem e outra com preposição , o verbo será
transitivo direto e indireto.
PREDICAÇÃO VERBAL E SINTAXE DOS
TERMOS DA ORAÇÃO
Predicação verbal é o modo pelo qual o verbo
forma o predicado.
Quanto à predicação, o verbo pode ser classificado
como:
6. VERBO INTRANSITIVO:
É aquele que não exige complemento.
Observe:
" Os alunos chegaram.
" Todos correram.
7. VERBO TRANSITIVO DIRETO:
É aquele que exige complemento
preposição.
sem
Observe:
" Vendi a casa.
Vendi o quê? “a casa” → objeto direto
" Ariosvaldo ama Valandrina.
Ariosvaldo ama quem? “Valandrina” → objeto
direto
⇒ As perguntas o que ou quem, após o verbo,
indicam que o verbo é transitivo direto, e a
resposta a essa pergunta é o objeto direto (OD)
8. VERBO TRANSITIVO INDIRETO:
É aquele que exige complemento
preposição.
Português
com
Observe:
" Ela gosta de mamão.
Ela gosta de que? “de mamão” →objeto indireto
" Ele gosta de Maria.
Ele gosta de quem? “de Maria” → objeto indireto
" Todos assistiam ao filme.
Todos assistiam a que? “ao filme” → objeto indireto
" Aristides confia em Deus.
Aristides confia em quem? “em Deus” → objeto
indireto
⇒ Quando após o verbo, vierem as perguntas
que e quem preposicionadas, o verbo será
transitivo indireto, e a resposta a essa pergunta
será o objeto indireto. (OI)
9. VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO:
É aquele que exige um complemento sem
preposição e outro com.
10. VERBO DE LIGAÇÃO:
É aquele que não indica ação alguma, porque sua
função é ligar o predicativo do sujeito ao sujeito.
(PS)
Observe:
é
está
parece
A criança
fica
doente.
anda
S
PS
permanece
continua
Torna-se
Perguntas para verbo transitivo direto são sem
preposição:
O quê?
OD
Quem?
VTD
Perguntas para verbo transitivo indireto são com
preposição:
A que?
A quem?
De que?
De quem?
VTI
OI
Em que?
Em Quem?
Com que?
Com quem?
Uma oração pode ser dividida em duas partes:
1. o sujeito.
2. o predicado.
SUJEITO:
É o termo da oração a respeito do qual se declara
alguma coisa.
PREDICADO:
É o que se declara a respeito do sujeito.
“O tal Ermitão foi visto vagando pelo Refúgio.”
sujeito
predicado
“O amor viera numa só vaga.”
sujeito
predicado
TIPOS DE SUJEITO:
Observe:
" Os construtores entregaram a chave da casa ao
1. Sujeito Simples: (SS)
proprietário.
Apresenta apenas um núcleo.
Os construtores entregaram o que a quem?
Ex.
" Os desabrigados pediram ajuda ao prefeito.
As folhas das árvores caíram.
Os desabrigados pediram o que a quem?
Curitiba é uma cidade linda.
“ajuda” → OD “ao prefeito” → OI
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2. Sujeito Composto: (SC)
Apresenta mais de um núcleo.
Ex.
Pedro e Ricardo ganharam o jogo de xadrez.
Mergulharam numa esquina o soldado e o prisioneiro.
3. Sujeito Oculto. (SO)
Apesar de não aparecer na oração, podemos
identificá-lo.
Fomos à festa de Maria. (Nós)
Recebi meu salário com aumento de 30%. (Eu)
4. Sujeito Indeterminado: (S.IND)
Não aparece na oração e não pode ser identificado.
Ex.
Roubaram a carteira de João. (Alguém)
Precisa-se de novos operários.
Era-se mais feliz.
Trabalha-se muito nestes tempos de recessão.
5. Oração sem sujeito: (OSS)
Esse sujeito inexiste, por isso também é classificado
como sujeito inexistente.
Ex.
Havia, naquela cidade, pessoas bondosas.
(Existiam)
Houve vários acidentes nesta esquina.
(Ocorreram)
Havia dez anos que ela não vinha aqui.
(fazia)
Fez dois anos que ele morreu.
Faz dias quentes neste inverno.
Choveu muito ontem.
Nevou no sul do País.
Já são dez horas.
Até a cidade são 2 quilômetros.
Hoje é dia 09 de fevereiro.
PREDICATIVO DO OBJETO:
É o termo da oração que indica estado,
qualidade ou condição do objeto.
O juiz considerou
Berdila
VTD
Objeto direto
objeto
culpada
Predicativo do
Português
Estamos contentes com a vitória.
adjetivo
CN
Agi contrariamente ao combinado.
advérbio
CN
ADJUNTO ADNOMINAL:
Recebem o nome de adjunto adnominal (AA) os
seguintes determinantes do substantivo:
• Artigos
• Pronomes
• Numerais
• Adjetivos
• Locuções adjetivas
Os seus dois lindos filhos
de
são
do
colo
Paraná.
AA AA AA
AA subst.
AA
VL
PS
Essas duas caras molduras
AA
AA
AA
Subst.
de
bronze
AA
são
VL
de
Josué.
PS
Os adjuntos adverbiais são os advérbios e as
locuções adverbiais que acrescentam um
circunstância ao verbo, ao adjetivo ou ao
advérbio.
Algumas circunstâncias:
• Tempo:
Agora, quando, mal, amanhã, cedo, assim que,
etc.
Amanhã iremos à festa.
Adjunto adverbial de tempo
• Lugar:
Aqui, lá, perto, aonde, onde, etc.
Onde estavas que não te encontrei?
Adjunto adverbial de lugar
• Modo:
Bem, mal, depressa, às pressas, etc.
Saiu depressa de sua casa.
Adjunto adverbial de modo
Todos julgaram improcedente seu argumento
VTD
PO
OD
COMPLEMENTO NOMINAL:
Assim como os verbos podem exigir complementos
(objeto direto ou indireto), certos nomes
(substantivos, advérbio e adjetivos) também podem
pedir complementos.
Esses termos que completam nomes são
complemento nominal.
• Causa:
Porque? Em virtude de que? Já que, etc.
O poço secou com o calor.
Adjunto adverbial de causa
• Intensidade:
Muito, pouco, bastante, menos, etc.
Todas estavam bastante nervosas.
Adjunto
adverbial
intensidade
de
Eles têm necessidade de dinheiro
CN
substantivo
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AGENTE DA PASSIVA:
É o elemento que pratica a ação verbal quando a
oração está na voz passiva. Em geral, o agente da
passiva vem regido de preposição POR e mais
raramente de preposição de.
O armazém foi destruído por um incêndio.
sujeito paciente
agente da passiva
Aquela terra era habitada de selvagens
sujeito paciente
agente da passiva
APOSTO:
A função do aposto é explicar, esclarecer, identificar de
maneira mais exata ou resumir um nome da oração ao
qual se refere.
O aposto é empregado principalmente para:
e) explicar um termo anterior.
Londrina, cidade paranaense, é muito bonita.
Ele mora em um lugar tranqüilo: o sítio.
f)
enumerar um termo anterior:
Dois países não assinaram o acordo: Brasil e
Chile.
g) resumir um termo anterior:
Os amigos, os parentes, os professores, todos o
ajudaram.
h) especificar um termo anterior.
A cidade de fortaleza é muito visitada por turistas.
VOCATIVO:
É o termo da oração usado para chamar, pelo nome,
apelido ou característica, o ser com quem se fala.
“Meus amigos, meus inimigos, salvem ouro
preto”.
(Manuel Bandeira)
“Sossega, coração, não desesperes”.
(Fernando Pessoa)
6
Atualizada 10/08/2006
Português
Texto I
Polícia apenas não resolve
Só políticas sociais e urbanas podem aumentar
nossa segurança
A segurança pública voltou à pauta. A discussão é
cíclica. Surge duas ou três vezes por ano, sempre
que acontece uma tragédia. Assim como o tema se
repete, voltam as tradicionais soluções, como
aumentar as penas, unificar polícias ou convocar o
Exército. Nunca se discute, porém, a implementação
5 de uma política de segurança. Em vez disso, as
propostas giram em torno de medidas pontuais. A
mais recente é a diminuição da idade penal. Essa é
apenas mais uma proposta que, sendo ou não
implementada, não vai impedir os bandidos de
10 agirem. Os crimes, como é sabido, provêm de
inúmeros fatores, alterar apenas um deles não vai
modificar a triste realidade.
Uma verdadeira política de segurança é aquela em
que o poder público age não só através da polícia,
mas também para impedir a reprodução da violência
e do crime. Se formos fazer uma comparação, o
crime é como doença incurável e, para mantê-lo sob
controle, precisamos de três tipos de remédio. O
primeiro tem de ser um misto de analgésico e
antitérmico para controlar os sintomas. Os surtos de
determinados crimes, como o homicídio e os delitos
cometidos por profissionais, como roubo e seqüestro,
são alguns desses sintomas. Combatê-los é trabalho
da polícia, da Justiça e do sistema penitenciário,
desde que atuantes e livres da corrupção. (...)
Guaracy Mingardi é pesquisador do Instituto LatinoAmericano das Nações Unidas para Prevenção do
Delito e Tratamento do Delinqüente(ÉPOCA – ed.
334 – 11/10/04)
QUESTÃO 1
A propósito do texto acima, julgue os itens que
se seguem.
1) A forma verbal “surge” (ℓ 2) tem como sujeito
“segurança” (ℓ 1).
2) Infere-se do texto que a discussão sobre
segurança pública repete-se periodicamente.
3) A forma verbal “discute” (ℓ 5) tem como sujeito “a
implementação de uma política de segurança” (ℓ
6).
4) A expressão “a implementação de uma política
de segurança” (ℓ 6) é complemento da forma
verbal “discute” (ℓ 5).
5) A expressão “as tradicionais soluções” (ℓ 4) é
sujeito da forma verbal “voltam” (ℓ 4).
QUESTÃO 2
A propósito do texto acima, julgue os itens que se
seguem.
1) A expressão “deles” (ℓ 12) tem como referente textual
“vários fatores” (ℓ 11).
2) Se substituirmos”provêm” (ℓ 11) pela forma provém,
mantém se o mesmo sentido com correção gramatical.
3) A forma verbal “impedir” (ℓ 10) exige o mesmo
complemento de “agirem” (ℓ 10).
4) A palavra “que” (ℓ 9) tem como referente textual a
palavra “proposta” (ℓ 9).
5) O termo “a reprodução da violência e do crime” (ℓ
15 e 16) é objeto direto do verbo “impedir” (ℓ 15).
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Português
QUESTÃO 3
A propósito do texto acima, julgue os itens que se
seguem.
1) O sujeito da locução verbal “formos fazer” (ℓ 16)
está oculto.
2) A expressão “cometidos por profissionais” (ℓ 21)
pode ser substituída pela oração que profissionais
cometem sem prejuízo da compreensão do texto e
com correção gramatical.
3) O pronome “los” (ℓ 22) é objeto direto e tem como
referente textual “sintomas” (ℓ 22).
4) A palavra “tema” (ℓ 3) é objeto direto da forma verbal
“se repete” (ℓ 22).
5) A expressão “à pauta” (ℓ 1) é objeto indireto de
“voltou” (ℓ 1).
SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
QUESTÃO 4
A propósito do texto acima, julgue os itens que se
seguem.
1) Pode-se substituir, sem prejuízo da compreensão do
texto e mantendo a correção gramatical, a oração
“sempre que acontece uma tragédia” (ℓ 2 e 3) por
sempre que há uma tragédia.
2) “uma tragédia” (ℓ 3) é objeto direto de “acontece”
(ℓ3).
3) Infere-se do texto que não são só políticas sociais
que podem aumentar nossa segurança, é preciso
muito mais que isso.
4) O emprego do singular na forma verbal “combatêlos” (ℓ 22)deve-se ao fato de o núcleo do sujeito a
que se refere estar no singular: “trabalho” (ℓ 23).
As orações subordinadas substantivas são:
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS E
SUBORDINADAS ADVERBIAIS
CONCEITOS BÁSICOS:
Você |á sabe que período é uma frase organizada
em orações. Já sabe também que no período
simples existe apenas uma oração, chamada
absoluta, e que no período composto existem duas
ou mais orações. Essas orações podem se
relacionar por meio de dois processos sintáticos
diferentes:
A subordinação e a coordenação:
Na subordinação, um termo atua como
determinante de um outro termo. Essa relação se
verifica, por exemplo, entre um verbo e seus
complementos:
os
complementos
são
determinantes
do
verbo,
integrando
sua
significação. Conseqüentemente, o objeto direto e o
objeto indireto são termos subordinados ao verbo,
que é o termo subordinante. Outros termos
subordinados da oração são os adjuntos
adnominais
(subordinados
ao
nome
que
caracterizam)
e
os
adjuntos
adverbiais
(subordinados geralmente a um verbo).
No período composto, considera-se subordinada
a oração que desempenha função de termo de
outra oração, o que equivale a dizer que existem
orações que atuam como determinantes de outras
orações. Observe:
Atualizada 10/08/2006
Marivaldo percebeu
que ninguém o ajudava.
VTD
OD
Esta oração não tem Esta
oração
é
o
sentido completo, pois complemento do verbo da
nela há um verbo primeira oração, portanto
transitivo direto que seu termo subordinado.
pede
um Daí então uma oração
complemento, portanto subordinada,
pois
seu
termo desempenha função de
subordinante.
um termo de outra oração.
Daí então:
ORAÇÃO PRINCIPAL
OBJETO DIRETO
Subjetivas
Exercem função sintática de sujeito da oração
principal.
É necessário
sua participação na festa.
Sujeito da forma verbal É
É necessário
Oração
principal
que você participe da festa.
Oração subordinada substantiva
subjetiva
Convém
que todos entreguem seus
trabalhos.
Oração subordinada substantiva
subjetiva
Oração
principal
É fundamental fazer o trabalho hoje.
Oração
Oração subordinada substantiva
principal
subjetiva reduzida de infinitivo
Objetivas diretas
Exercem função sintática de objeto direto da
oração principal.
Todos disseram
Oração principal
que isso iria acontecer.
oração subordinada substantiva
objetiva direta
Todos disseram
Oração principal
como isso iria acontecer.
oração subordinada substantiva
objetiva direta justaposta
Ninguém sabia
Oração principal
se isso iria acontecer.
oração subordinada substantiva
objetiva direta
Ninguém sabia
Oração principal
qual era o assunto do dia.
oração subordinada substantiva
objetiva direta justaposta
Ninguém sabia
Oração principal
Fazer o trabalho.
oração subordinada substantiva
objetiva direta reduzida de
infinitivo
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Apositivas
Objetivas indiretas
Todos duvidavam
de que isso fosse acontecer.
Oração principal
oração
subordinada
substantiva objetiva indireta
Todos
se de que você iria participar
esqueceram
da festa.
Oração principal
oração
subordinada
substantiva objetiva indireta
Lembrou-se
Oração principal
de fazer sua tarefa.
oração
subordinada
substantiva objetiva indireta
reduzida de infinitivo
Lembrou-se
Oração principal
de como fazer sua tarefa.
oração
subordinada
substantiva objetiva indireta
justaposta
Completivas nominais
Exercem função sintática complemento de um
nome da oração principal.
Tínhamos
certeza
Oração principal
de que você iria participar da
festa.
oração subordinada substantiva
completiva nominal
Tínhamos
certeza
Oração principal
de estarmos sozinhos.
oração subordinada substantiva
completiva nominal reduzida de
infinitivo
Tenho
a de que você não deve agir
impressão
assim.
Oração principal oração subordinada substantiva
completiva nominal
Predicativas
Exercem função sintática de predicativo do sujeito da
oração principal.
A verdade
Oração principal
Nosso desejo é
Oração principal
Português
é que você não passa de um
impostor.
oração subordinada substantiva
predicativa
participar de sua formatura.
oração subordinada substantiva
predicativa reduzida de infinitivo
Exercem função sintática de aposto de um termo da
oração principal.
Desejo
apenas
coisa:
Oração principal
uma que você me deixe em paz
Desejo
apenas
coisa:
Oração principal
uma participar de sua formatura.
oração
subordinada
substantiva apositiva
oração
subordinada
substantiva apositiva reduzida
de infinitivo
SUBRODINADAS ADVERBIAIS
A oração subordinada adverbial exerce função de
adjunto adverbial do verbo da oração principal.
Observe:
Naquele momento,
adjunto adverbial de tempo
senti uma forte emoção.
Quando vi você,
senti uma forte emoção
oração
subordinada Oração principal
adverbial temporal
No primeiro período, “naquele momento” é um adjunto
adverbial de tempo, função exercida por uma locução
adverbial.
No segundo período, esse papel é exercido por uma
oração “Quando vi você”, que é, portanto, uma oração
subordinada adverbial temporal. Observe que ela é
introduzida por uma conjunção subordinativa (quando),
mas também pode vir reduzida, sem a presença da
conjunção.
Ao ver você,
senti uma forte emoção
oração
subordinada Oração principal
adverbial temporal reduzida
de infinitivo
Causais
A idéia de causa está ligada àquilo que provoca um
determinado fato. São introduzidas pelas conjunções:
porque, já que, uma vez que, como, visto que, pois,
mas também pode vir reduzida, sem a presença da
conjunção.
Não fui à festa,
Oração principal
porque estava doente.
Oração
subordinada
causal
Não fui à festa,
Oração principal
por estar doente.
Oração
subordinada
adverbial
causal reduzida de infinitivo
adverbial
Como não tinha dinheiro, não viajei naquela semana.
Oração
subordinada Oração principal
adverbial causal
Não tendo dinheiro,
não viajei naquela semana.
Oração
subordinada Oração principal
adverbial causal reduzida
de gerúndio
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Consecutivas
A idéia de conseqüência está ligada àquilo que é
provocado por um determinado fato. São introduzidas
pela conjunção que, quase sempre precedida, na oração
principal, de termos intensivos, como tão, tal, tanto,
tamanho.
Estava tão doente
Oração principal
que não fui à festa.
Oração subordinada adverbial
consecutiva
Sua fome era tanta
Oração principal
que comeu com casca e tudo.
Oração subordinada adverbial
consecutiva
Condicionais
Condição é aquilo que se impõe como necessário para a
realização ou não de um fato. São introduzidas pelas
conjunções: se, caso, contanto que, desde que, salvo
se, a menos que, sem que, uma vez que.
Desde que aceite a proposta, assinaremos o contrato.
Oração subordinada adverbial Oração principal
condicional
Português
Conformativas
As orações subordinadas adverbiais conformativas
indicam a idéia de conformidade, ou seja, exprimem uma
regra, um caminho, um modelo adotado para a execução
do que se declara na oração principal. São introduzidas
pelas conjunções: como, consoante, conforme e
segundo.
Fiz a tarefa
Oração principal
Conforme o professor ensinou.
Oração
subordinada
adverbial
conformativa
Segundo você me disse,
Nada foi feito.
Oração
subordinada Oração principal
adverbial conformativa
Finais
As orações subordinadas adverbiais finais exprimem a
intenção, a finalidade do que se declara na oração
principal. São introduzidas pela conjunção a fim de que
ou pela locução para que.
Estudamos muito
Oração principal
a fim de que sejamos aprovados.
Oração subordinada adverbial final
Se conhecesse os alunos, o professor não os puniria.
Oração
subordinada Oração principal
adverbial condicional
Preparar-me-ei agora
Oração principal
Conhecendo os alunos,
o professor não os puniria.
Oração
subordinada Oração principal
adverbial
condicional
reduzida de gerúndio
Proporcionais
As orações subordinadas adverbiais proporcionais
estabelecem relação de proporção ou proporcionalidade
entre o processo verbal nelas expresso e aquele
declarado na oração principal.
São introduzidas pelas conjunções: à proporção que, à
medida que e expressões como: quanto mais, quanto
menos, tanto mais, tanto menos.
Concessivas
A idéia de concessão está diretamente ligada á idéia de
contraste, de quebra de expectativa. De fato, quando se
faz uma concessão, não se faz o que esperado, o que é
normal. São introduzidas pelas conjunções: ainda que,
embora, mesmo que, apesar de que.
Mesmo que faça sol,
não iremos nadar.
Oração
subordinada Oração principal
adverbial concessiva
Foi aprovado
Oração principal
embora não estudasse.
Oração
subordinada
adverbial
concessiva reduzida de infinitivo
Ainda que faça calor, levarei casaco.
Oração
subordinada Oração principal
adverbial concessiva
Comparativas
As orações subordinadas adverbiais comparativas
contêm fato ou ser comparado a fato ou ser mencionado
na oração principal. A conjunção típica para exprimir essa
circunstância é como; além dela, utilizam-se com muita
freqüência as estruturas que formam o grau comparativo
dos adjetivos e dos advérbios: tão... como (quanto), mais
(do) que, menos (do) que.
como um urso(dorme).
Ele dorme
Oração principal Oração
subordinada
comparativa
Sua sensibilidade é tão afinada
Oração principal
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adverbial
O tempo esfria
Oração principal
para ser vencedor.
Oração subordinada adverbial
final reduzida dr infinitivo
à medida que escurece.
Oração
subordinada
adverbial
proporcional
À medida que falta produto no mercado, o
preço
sobe.
Oração subordinada adverbial proporcional Oração
principal
Temporal
As orações subordinadas adverbiais temporais indicam
basicamente idéia de tempo. Indicam o momento da ação
do fato ocorrido na oração principal. São introduzidas
pelas conjunções e locuções conjuntivas: quando, assim
que, logo que, sempre que, mal, enquanto, antes que.
Quando terminou o discurso,
todos o vaiaram.
Oração subordinada adverbial Oração principal
temporal
Assim que saiu da foi atropelado.
festa,
Oração
subordinada Oração principal
adverbial temporal
quanto seu saber.
Oração
subordinada
adverbial comparativa
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Português
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS E ORAÇÕES
COORDENADAS
A oração subordinada adjetiva nada mais é do que um
adjetivo em forma de oração.
Observe:
O aluno estudioso é aprovado.
O aluno que estuda é aprovado.
A oração “que estuda” equivale a “estudioso”. Ambos
são morfossintaticamente equivalentes: têm papel
morfológico de adjetivo e função sintática de adjunto
adnominal do substantivo aluno. “Que estuda” é,
portanto, uma oração subordinada adjetiva.
A conexão entre as duas orações é feita por um pronome
relativo. A palavra que é, na frase acima, um pronome
relativo. O antecedente a que se relaciona é o aluno; a
oração que se subordina a esse antecedente é “que
estuda”. Além de o pronome relativo fazer a conexão
entre as orações ele também exerce função sintática.
Observe:
Na frase acima, “que estuda” o pronome relativo que
exerce a função sintática de sujeito, pois substitui a
expressão o aluno: “o aluno estuda”. É agente de
estuda.
Em “O livro que li era velho”, o pronome relativo que
exerce função sintática de objeto direto, pois substitui a
expressão o livro: “li o livro” que é complemento do
verbo ler, transitivo direto.
Não é só o pronome relativo que que desempenha a
função de ligação entre a oração subordinada e a
principal. Há outros pronomes relativos. Veja o quadro
abaixo:
Os pronomes relativos são:
Invariáveis
Variáveis
Que
o qual, os quais, a qual, as quais
Quem
cujo, cujos, cuja, cujas
Quando
quanto, quantos, quantas
Como
onde
As orações subordinadas adjetivas são classificadas
como:
Restritiva
É aquela que delimita ou especifica o termo antecedente.
Chega a ser indispensável, pois com a sua omissão pode
mudar ou perder o seu sentido. Por apresentar tais
características, esse tipo de oração adjetiva não vem
isolado por vírgula(s).
O velho pai não perdoou ao filho
Oração principal
Pedro foi o primeiro
Oração principal
a quem mais amava.
Oração subordinada
adjetiva restritiva
a assinar o contrato.
Oração
subordinada
adjetiva
restritiva reduzida de infinitivo
Explicativa
É aquela que representa uma informação adicional para
o antecedente, podendo ser omitida sem prejuízo para o
significado do período. Esse tipo de oração subordinada
vem sempre isolado por vírgula(s).
Deus, que é nosso pai,
Oração
OP
subordinada
adjetiva
explicativa
Eu, que pouco sabia,
OP Oração
subordinada
adjetiva explicativa
nunca nos esquece.
nada entendi.
COORDENAÇÃO
Um período é composto por coordenação quando as
orações que
o compõem são sintaticamente
independentes, ou seja, quando uma não exerce função
sintática em relação a outra.
Quando as orações não forem introduzidas por
conjunção são classificadas como assindéticas e,
quando forem, serão sindéticas.
Observe:
Vim, vi, venci.
Nenhuma das orações acima é introduzida por
conjunção, estão apenas colocadas uma ao lado da
outra, portanto, todas são orações coordenadas
assindéticas.
Embarco amanhã, e venho dizer-lhe adeus.
Repare que a segunda oração, “e venho dizer-lhe adeus”,
está introduzida pela conjunção e, portanto uma oração
coordenada sindética.
As orações coordenadas sindéticas são classificadas
como:
Aditivas
Ele não conhece
pessoas
Oração principal
Fui conhecer a cidade
Oração principal
10
as que o denunciaram.
Oração
subordinada
adjetiva restritiva
onde nasci.
Oração subordinada
restritiva
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Expressam fatos sucessivos ou simultâneos, indicam a
idéia de soma na relação entre as orações. São
introduzidas pelas conjunções coordenativas: e, nem,
mas também.
Abriram a janela da sala e deixaram o sol entrar.
Oração
coordenada Oração coordenada sindética
aditiva
assindética
adjetiva
Ele não me agradece, nem eu lhe dou tempo.
Oração coordenada Oração coordenada sindética
aditiva
assindética
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Adversativas
Expressam um fato que se opõe a um outro. Indicam a
idéia de oposição entre as orações. São introduzidas
pelas conjunções coordenativas: mas, porém, todavia,
contudo, entretanto.
Eles estudaram tanto, porém não foram bem nas
provas.
Oração coordenada Oração coordenada sindética
adversativa
assindética
A criança caiu do sexto nadar, Contudo não morreu.
Oração
coordenada Oração
coordenada
sindética adversativa
assindética
Conclusivas
Expressam uma conclusão lógica decorrente do fato
expresso na oração anterior. Indicam uma idéia de
conclusão entre as orações. São introduzidas pelas
conjunções coordenativas: logo, por isso, portanto.
Eles estudaram muito; Portanto, fizeram boa prova.
Oração
coordenada Oração coordenada sindética
assindética
conclusiva
Saíram na chuva,
Oração
coordenada
assindética
logo molharam-se.
Oração
coordenada
conclusiva
sindética
Alternativas
Expressam um fato que exclui o anterior. Indicam uma
idéia de alternância entre as orações. São introduzidas
pelas conjunções coordenativas: ou...ou, ora...ora,
já...já.
Fique quieto,
Oração
coordenada
assindética
ou saia já da sala.
Oração
coordenada
alternativa
sindética
Atualizada 10/08/2006
Caso venha a minha casa, telefone-me.
Como estudava muito, tirou nota dez.
Nunca ganhou alguma coisa, porque não pedia.
Era tão jovem que pouco conseguia pensar.
Choveu tanto que inundou toda a cidade.
Mesmo que faça sol, não iremos nadar.
Ainda que lutasse para vencer, pouco conseguia
fazer.
Trabalhou muito
construída.
Quando levantou,
assaltado.
para
que
sua
casa
descobriu
que
havia
fosse
sido
Assim que receber meu pagamento, vou-lhe pagar a
conta.
Estudava como sempre estudou seu pai.
À medida que falta produto no mercado, o preço
sobe.
Sempre trabalhou, porém nunca tinha dinheiro.
Saia, que você me irrita.
Foi à feira e, depois, esperou o dia passar.
Ou vai à festa, ou estuda para ser aprovado.
Lutou para vencer, logo tornou-se um conquistador.
sindética
Deve ter chovido,
pois a grama está molhada.
Oração coordenada Oração
coordenada
sindética
assindética
explicativa
Relacione a segunda coluna pela primeira.
1
tempo
2
causa
3
conseqüência
4
concessão
5
finalidade
6
comparação
7
condição
Se todos estudarem, serão aprovados.
Queria viajar, mas seu pai não deixava.
Explicativas
Explicam uma ordem ou opinião expressa na oração
anterior. Indicam uma idéia de explicação entre as
orações.
São
introduzidas
pelas
conjunções
coordenativas: pois, que.
que a energia já voltou.
Oração
coordenada
explicativa
proporção
conformidade
oposição
adição
alternância
conclusão
explicação
Tudo foi feito segundo seu pai ensinou.
Ora faz frio, ora faz calor.
Orações coordenadas sindéticas alternativas
Acenda as luzes,
Oração
coordenada
assindética
8
9
10
11
12
13
14
Português
Sempre mentiu para as pessoas, por isso nunca
teve crédito.
Esforçou-se muito, entretanto não consegui obter o
prêmio.
Pediu auxílio, todavia não conseguiu.
Complete os espaços das frases abaixo com os
pronomes relativos: cujo, quem, que, onde:
a) O museu ___________ o governador do estado quer
recuperar é um dos mais importantes do país.
b) Aquela médica ____________ me atendeu ontem é a
diretora do hospital.
c) Este é o disco __________ repertório a crítica tem
elogiado.
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d) Aquela é a garota ____________ foi aprovada no
vestibular.
e) Lá fica a sede da seita ____________ líderes são
acusados de charlatanismo.
f) Aquela é a casa ___________ se ouvem barulhos
estranhos.
g) Estudei algumas teses _________ apresentam
soluções inovadoras.
h) Felizmente pude ver algumas peças ________ um
professor havia falado muito bem.
i) É preciso criar uma nação ____________ a justiça
social deve prevalecer.
j) Queimei o livro __________ páginas rasguei.
k) Não vi a corrida __________ resultado fui informado.
l) A mata _______________ tentamos preservar é
cobiçada por várias madeireiras da região.
m) Aquele homem ____________ nos está acenando é o
responsável pela preservação deste parque.
n) Os argumentos ______________ ele
tentou
convencer-nos carecem de fundamento.
o) As propostas ___________ você duvida resultaram de
longas discussões.
p) Eis o livro _____________ leitura lhe recomendei.
q) Você está namorando a garota __________ pai é
delegado de polícia.
r) Aqui é a sede do movimento ___________ propostas
conversamos ontem.
s) Aquele é o prédio __________ acontecem coisas
estranhas.
t) Você pode indicar-me o caminho ______ devo seguir.
5
10
15
20
25
30
35
12
O risco da vaidade
“O mito de Narciso é uma dessas fábulas que
explicam até onde pode ir a fraqueza humana.
Apaixonado pela beleza de seu reflexo em um lago,
o jovem orgulhoso parou de comer e de beber, até
que morreu admirando a própria imagem. A mitologia
antiga ajuda a explicar a natureza humana até os
dias de hoje. Uma pesquisa realizada neste ano em
dez países pelas professoras Suzy Orbach, da
London School of Economics, e Nancy Etcoff, de
Harvard, trouxe alguns resultados assustadores (leia
os quadros ao longo da reportagem). Descobriu que,
no Brasil, o peso e a beleza do corpo influem mais na
auto-estima que sucesso na profissão, fé religiosa ou
número de amigos. Apenas 7% das mulheres se
consideram bonitas e, por conta disso, 54% se dizem
dispostas a fazer cirurgias plásticas.
Essa é a armadilha. A tecnologia e a medicina
estética progrediram tanto que os recursos para
embelezamento de 30 anos atrás hoje parecem
medievais. Mas, junto com as novidades, surgiu uma
série de riscos - e pacientes que muitas vezes
preferem encará-los, mesmo avisados de que
determinado tratamento não é indicado para seu
caso. Se tivesse pensado mais, a dona de casa
carioca Rita Bensussan, de 50 anos, não teria feito
lipoaspiração. Magra, cismou de reduzir os culotes.
Em 1997, procurou um cirurgião plástico. Ele se
negou a fazer a operação. ''Disse que eu não
precisava'', conta Rita. Insatisfeita com a recusa, foi a
outro médico, que topou. O resultado foi uma pele
cheia de ondulações e um lado do corpo mais gordo
que o outro. ''Parecia que um caminhão tinha
passado por cima de mim'', lembra. Nos últimos seis
anos, Rita fez outras três lipos para corrigir o estrago.
''Quem tenta melhorar o que não precisa pode ter um
resultado pior que o inicial'', alerta Aloizio de Souza,
Atualizada 10/08/2006
Português
presidente da Sociedade Brasileira de Medicina
Estética do Rio de Janeiro. ''É importante procurar
um médico que estabeleça o limite entre o que é
40 necessário e o que é inútil.”
ELISA MARTINS E INÊS DE CASTRO revista
ÉPOCA de 25/outubro/2004
Tendo o texto acima por referência e considerando o
tema por ele tratado, julgue os itens seguintes.
1) Na linha 12 justifica-se o emprego da vírgula, pois se
trata de um adjunto adverbial deslocado.
2) Na linha 12 a oração ”que, no Brasil, o peso e a beleza
do corpo influem mais na auto-estima que sucesso na
profissão, fé religiosa ou número de amigos” é uma
oração subordinada substantiva objetiva direta.
3) A expressão “Apaixonado” (ℓ1 e 2) pode ser
substituída, sem prejuízo para a compreensão do texto
por Como estava apaixonado.
4) O sujeito de Descobriu (ℓ 12) está indeterminado.
5) O Mito de Narciso não explica o risco de sermos
vaidosos.
6) A expressão “cirurgias plásticas” (ℓ16 e 17) é sujeito de
se dizem (ℓ 16).
Considerando o texto acima como referência e tendo
em vista o que ele aborda, julgue os itens que se
seguem.
7) A oração “que os recursos para embelezamento de 30
anos atrás hoje parecem medievais” (ℓ19 a 21) é
subordinada adverbial consecutiva.
8) A oração “que eu não precisava'” (ℓ19 e 30) e
subordinada objetiva direta.
9) A oração “que estabeleça o limite” (ℓ40 e 41) é
subordinada aditiva restritiva.
10) A palavra “seu” (ℓ24) tem como referente textual
pacientes (ℓ22)
Gabarito PERÍODO COMPOSTO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C C C C E E C C C C
VOZES VERBAIS E A PALAVRA SE
Chamamos vozes verbais às formas em que se
apresenta o verbo para indicar se o sujeito da ação é
agente ou paciente, ou as duas coisas ao mesmo tempo.
Em português temos três vozes verbais: ativa, passiva e
reflexiva.
Voz ativa
É aquela em que o sujeito pratica a ação verbal,
chamado sujeito agente.
A chuva inundou o acampamento.
Sujeito
inundou verbo na voz ativa
agente
O caçador armado matou o animal.
Sujeito agente
matou verbo na voz ativa
Aquelas crianças compraram balas.
Sujeito agente
compraram verbo na voz ativa
Índice de indeterminação do sujeito
Ocorre com verbos (VTI, VI e VL mais a palavra SE )
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Precisa-se de novos operários.
- Verbo transitivo indireto na voz ativa = precisa
- Índice de indeterminação do sujeito = se
Era-se mais feliz antigamente.
Português
a) Voz passiva analítica
É forma com o auxílio dos verbos ser, estar, ficar, etc,
seguidos do particípio do verbo principal.
O caçador armado matou o animal.
Sujeito agente
VTD
Objeto direto
- verbo de ligação = era
- Índice de indeterminação do sujeito = se
Vive-se muito bem nesta cidade.
- Verbo intransitivo = vive
- Índice de indeterminação do sujeito = se
O animal foi morto pelo caçador armado.
Sujeito
Verbo
Agente da passiva
paciente auxiliar
Ele havia vendido seus carros.
Sujeito agente
VTD
Objeto direto
Parte integrante do verbo
Ocorre com os verbos chamados pronominais, aqueles
que levam o SE no verbo, em sua forma no infinitivo.
Nunca se lembrou de nós.
Esse verbo no infinitivo é lembrar-se, portanto
pronominal, logo o SE é parte integrante do verbo.
Seus carros haviam sido vendidos por ele.
Sujeito paciente
Verbo auxiliar
Agente da passiva
Arrependeu-se de seus pecados.
Esse verbo no infinitivo é arrepender-se, portanto
pronominal, logo o SE é parte integrante do verbo.
b) voz passiva sintética
Partícula de realce ou expletiva
Não faz falta na oração, ela pode ser retirada sem
prejuízo à compreensão da oração. Serve apenas para
realçar a ação verbal.
Vai-se mais uma vez embora.
Observe
Vai mais uma vez embora.
- partícula expletiva ou de realce, pois não faz falta na
oração, ao ser retirada = SE.
Voz passiva
É aquela em que o sujeito sofre a ação verbal, chamado
sujeito paciente.
Para transpor uma oração na voz ativa para a passiva, é
preciso que, na ativa, haja um objeto direto, pois o objeto
direto da ativa será sujeito da passiva. O sujeito agente
passa para a voz passiva como agente da passiva.
Observe:
Os vencedores receberam os prêmios em casa.
Sujeito agente
VTD
Objeto direto
os prêmios foram recebidos pelos vencedores em casa.
Sujeito paciente
Agente da passiva
É formada com o auxílio do pronome apassivador SE;
daí, é também chamada voz passiva pronominal. Nessa
voz, não aparece o agente da passiva e nem se aplica o
verbo auxiliar. É, ainda, importante observar o tempo
verbal.
Os vencedores receberam os prêmios em casa.
Sujeito agente
VTD
Objeto direto
Receberam-se os prêmios em casa.
Pronome
Sujeito paciente
apassivador
Vendeu-se a casa da vovó.
- Pronome apassivador = se
- Sujeito paciente = a casa da vovó
- Verbo transitivo direto na voz passiva sintética
=Vendeu-se
Dar-se-á o prêmio ao primeiro colocado.
- Pronome apassivador = se
- Sujeito paciente = o prêmio
- Verbo transitivo direto e indireto na voz passiva
sintética = Dará
Voz reflexiva
Apresenta um sujeito que pratica e sofre a ação verbal,
simultaneamente. Sujeito agente e paciente.
O jardineiro feriu-se com a faca.
- Pronome reflexivo = se
- Sujeito agente e paciente = o jardineiro
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Ele olhou-se no espelho, demoradamente.
- Pronome reflexivo = se
- Sujeito agente e paciente = ele
Voz reflexiva recíproca
Apresenta um sujeito que pratica e sofre a ação verbal,
simultaneamente. Sujeito agente e paciente e há
reciprocidade.
Os noivos deram-se as mãos.
- Pronome reflexivo recíproco = se
- Sujeito agente e paciente = Os noivos
Os carros chocaram-se naquela esquina.
- Pronome reflexivo recíproco = se
- Sujeito agente e paciente = Os carros
É essencial que as autoridades revejam as
providências referentes ao tratamento e à custódia
de todos os presos, a fim de assegurar que os
mesmos sejam tratados com humanidade e em
5 conformidade com a legislação brasileira e o
conjunto de princípios da Organização das Nações
Unidas (ONU) sobre proteção de todo indivíduo sob
qualquer forma de detenção ou reclusão, as regras
mínimas da ONU sobre o tratamento de prisioneiros
10 e o artigo 10 do Acordo Internacional sobre os
Direitos Civis e Políticos (ICCPR), que reza que todo
indivíduo privado de liberdade deve ser tratado com
humanidade e respeito pela dignidade inerente à
pessoa humana.
Anistia Internacional. Tortura e maus-tratos no Brasil,
2001, p. 72 (com adaptações).
Tendo o texto acima por referência e considerando o
tema por ele tratado, julgue os itens seguintes.
1) Como o texto se refere a várias ações, seria
gramaticalmente correto substituir “É essencial” (ℓ1)
por São essenciais.
2) A eliminação do termo referencial “os mesmos” (ℓ4)
prejudicaria a coerência do texto.
3) O verbo rezar tem várias acepções e a forma “reza”
(ℓ11) está sendo utilizada no texto com o sentido de:
contém escrito, encerra, prescreve, preceitua,
determina.
4) A expressão “dignidade inerente à pessoa humana”
(ℓ13-14) pode ser interpretada como: qualquer pessoa,
pelo simples fato de se tratar de um ser humano,
possui valor essencial e intrínseco que exige e merece
respeito.
5) A lei brasileira, como a de quase todos os países, não
aplica o conceito de direitos humanos a prisioneiros
que tenham cometido crimes violentos.
6) Na tentativa de reverter os crescentes níveis de
violência dos dias de hoje, o sistema penitenciário
brasileiro está sendo modernizado e já é considerado
modelo, uma vez que oferece altos níveis de
segurança e conforto para os detentos.
7 – Transpondo para a voz ativa a frase: "As
propostas de mudança seriam apresentadas por um
dos diretores da empresa, obtém-se a forma verbal:
a) foram apresentadas.
b) apresentou.
c) eram apresentadas.
d) apresentaria.
e) apresentariam.
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8 – Indique a alternativa em que há voz passiva:
a) A aldeia era povoada de indígenas.
b) Os turistas teriam chegado até as dunas se o vento
permitisse.
c) Não sabiam se já haviam coberto a casa.
d) Já vem raiando a madrugada.
e) Fernando reouve os bens que havia perdido.
9 – Transpostos para a voz passiva, os verbos do
texto:
"Que miragens vê o iluminado no fundo de sua
iluminação? (... ) E por que nos seduz a ilha?" (Carlos
Drummond de Andrade)
assumem, respectivamente, as formas:
a) eram vistas e somos seduzidos.
b) são vistas e fomos seduzidos.
c) foram vistas e somos seduzidos.
d) são vistas e somos seduzidos.
e) foram vistas e fomos seduzidos.
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO – LÍNGUA FALADA E
ESCRITA
Interpretação
Consiste em retirar do texto aquilo que, realmente, o
autor quer dizer e não o que queremos entender.
Para isso, é preciso levar em consideração alguns
fatores:
• Quem escreve
• Para quem foi escrito
• Qual a mensagem
• Qual o meio utilizado
• Qual o código e regras utilizados
• Qual o contexto em que está inserida a mensagem.
Este é o mais importante para uma boa interpretação.
Para exemplificar a importância do contexto, observe um
minúsculo texto:
A nossa cozinheira está sem paladar.
Podem-se imaginar dois significados completamente
diferentes para esse texto dependendo da situação
concreta em que é exibido.
• Dito durante o jantar, após ter-se experimentado a
primeira colher de sopa, esse texto pode significar que a
sopa está sem sal.
• Dito para o médico no consultório, pode significar que a
empregada pode estar acometida de alguma doença.
Platão & Fiorin – Para Entender o Texto – Leitura e
Redação. Pág, 12. – Editora Ática.
Faz-se importante, então, levar em conta o contexto em
que está inserido o texto, para que não seja equivocada a
nossa compreensão.
TEXTO l
A televisão é o meio que mais influi no atual estágio
da sociedade brasileira, graças à excelência de nosso
sistema de telecomunicações, à penetração das cadeias
nacionais de televisão e, também, à facilidade de
recepção da imagem e sua decodificação num país com
tão grande número de iletrados e tão pouco interesse
pela cultura escrita. A TV difunde primordialmente a
pronúncia padrão e o vocabulário básico do Centro-Sul,
salvo nas reportagens locais e nas caracterizações de
personagens regionais, em que se percebem as
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variedades Norte-Sul, campo-cidade. A massa poderosa
de informações veiculadas por este meio eletrônico deve
ser integrada no processo escolar, para que se
aproveitem suas múltiplas possibilidades de motivação e
sensibilização.
Considerando o texto I, julgue os itens que se
seguem.
1) Infere-se do texto que a facilidade de recepção e de
decodificação da imagem explica, em grande parte, o
poder da influência da televisão.
2) A televisão é responsável pelo grande número de
iletrados e pelo pouco interesse pela cultura escrita
verificado entre os estudantes.
3) A
excelência
do
sistema
brasileiro
de
telecomunicações explica por si só a grande influência
exercida pela televisão no atual estágio da sociedade
brasileira.
4) A escola deveria aproveitar o potencial pedagógico
contido nas informações difundidas pela televisão.
5) O acento grave indicador da crase antes de facilidade
na L4 está correto, pois é complemento de graças L2.
Considerando o texto I, julgue os itens que se
seguem.
6) percebem na L11 está no plural pois tem como
sujeito personagens regionais L10.
7) caracterizações L10 está no plural pois refere-se a
reportagens L9.
8) Pode-se substituir para que L14 por a fim de que
sem prejuízo da compreensão do texto e sem
provocar incorreção gramatical.
9) Seriam mantidos a correção gramatical e o sentido
original do texto se a última oração fosse assim
reescrita: para que sejam aproveitadas suas
múltiplas
possibilidades
de
motivação
e
sensibilização.
10) Se fosse acentuado com o acento grave indicador da
crase o as antes de variedades ( L11), seria mantida a
correção gramatical.
ESCRITA CORRETA DAS PALAVRAS
ESCRITA CORRETA DAS PALAVRAS
ALGUMAS EXPRESSÕES QUE CONFUNDEM
HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS
1. Usos de por que, por quê, porque e porquê
As orientações a seguir apresentam, de maneira prática,
os casos em que se utilizam essas quatro diferentes
formas.
POR QUE
Essa forma deve ser empregada em dois casos:
a) Quando, depois dela, fica subentendida a palavra
razão ou motivo.
Exemplos:
Por que (motivo) você faltou ontem?
Vou explicar-lhe por que (razão) não voltei lá.
Saiba por que (motivo) seu dinheiro desvalorizou tanto.
b) Quando é substituível por pelo qual (e suas
variações).
Português
POR QUÊ
Essa forma só é empregada no final de frase.
Exemplos:
Você faltou ontem por quê?
Ninguém sabe como ele veio, nem por quê.
Eles nos traíram, mas já mais saberemos por quê.
PORQUE
Emprega-se porque em frases afirmativas e respostas,
quando for possível substituí-la por pois ou como.
Exemplos:
Faltei à reunião porque (pois) precisei viajar às pressas.
Porque (como) faltou dinheiro, não fui viajar.
PORQUÊ
Essa forma é empregada com o significado aproximado
de razão/motivo. É sempre precedida de pronome ou
artigo.
Ninguém sabia o porquê ( o motivo) de sua demissão.
Só sei um porquê.
Preencha as lacunas com o “PORQUE” adequado:
1) As pessoas trabalham em equipe ..........................
podem realizar mais em conjunto do que
isoladamente.
2) .............................. você agiu daquela forma?
3) Entendemos as razões .............................. você agiu
daquela forma.
4) A briga aconteceu .............................. o juiz da partida
parecia estar alcoolizado.
5) Qualidade Total reduz custos ..............................
racionaliza processos, diminui o desperdício, elimina o
retrabalho e acaba com a burocracia.
6) Você não compareceu .............................. ?
7) Ninguém sabe ainda o .............................. do terrível
acidente.
8) Nada saiu como planejamos, não sabemos
...............................
9) Eu não lhe telefonei .............................. não pude e
você não me telefonou ..............................?
10) Não sabemos.............................. houve atraso na
chegada da comitiva presidencial.
2. HÁ OU A?
HÁ = VERBO
REGRA PRÁTICA
Pode ser substituído por
“FAZ”. É Usado sempre
para tempo passado;
Pode ser substituído por
“EXISTE OU EXISTEM”.
EXEMPLO
Há (faz) seis meses, o setor de
Treinamento
recebeu uma
nova estagiária.
Na organização, há (=existem)
procedimentos para identificar
o potencial e atender a
acidentes e situações de
emergência.
“A” = ARTIGO FEMININO/ PREPOSIÇÃO/PRONOME
OBLÍQUO
Exemplos:
A vitória por que (pela qual) lutamos está próxima.
São humilhantes as situações por que (palas quais) tem
passado.
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REGRA
Acompanha
femininos
EXEMPLO
nomes A alta administração deve
analisar o sistema de gestão
ambiental. (Artigo)
Estabelece relação entre O acidente ocorreu a dois
quilômetros
da
base.
dois termos na frase.
(Preposição = relação de
distância)
O avião deixará o aeroporto
daqui
a
dez
minutos.
(Preposição = tempo futuro)
Equivale ao pronome ela. O pessoal responsável pela
implementação
da
política
orientou
ambiental
a
adequadamente.
Agora preencha as lacunas com “A” ou “HÁ”:
1) O interesse pela Melhoria da Qualidade (MQ) tem
crescido regularmente ............ alguns anos.
2) Respeite quem vem trabalhando ............ meses para
elaborar a rotina.
3) Nosso programa iniciou ............ pouco.
4) O programa iniciará daqui ............ pouco.
5) Agora ............ pouco, ocorreu um acidente na Dutra.
6) ............ poucas chances de fecharmos o negócio.
7) Daqui ............ poucos dias fecharemos o negócio.
8) O sinal soou ............ alguns minutos.
9) Estou esperando ............ dias a entrega da
encomenda!
10) ............ dois homens suspeitos, ............ dez minutos
, conversando no estacionamento.
11) O acidente ocorreu ............ alguns metros daqui,
............ uns vinte minutos.
12) .......... seis anos, o programa 5S foi implantado na
empresa.
3.
ONDE OU AONDE?
SIGNIFICADO
AONDE equivale a para
onde e é usado com
verbos de movimento.
ONDE é usado com
verbos que não indicam
movimento.
EXEMPLO
Aonde
levaram
o
equipamento? ( Para onde
levaram o equipamento?)
Onde está o grupo de
trabalho?
OBS.: Somente use o pronome relativo onde (sinônimo
de no qual, em que) depois de palavras que indicam
lugar. Veja:
• Certo:
Esta é a sala onde realizamos nossas
reuniões de departamento. ( = na
qual, em que)
• Certo: Esse é o momento em que todos se dirigem
para o restaurante.
• Errado: Esse é o momento onde todos se dirigem
para o restaurante.
Julgue as estruturas que seguem, empregando V ou
F.
a) Os relatórios a que aspiro desapareceram da
pasta. [ V – F ]
b) As fichas as quais aludiram provam que Murilo é
incapaz. [ V – F ]
c) Renato encontrou as irmãs em quem confiamos [ V
–F]
16
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Português
d) Há drogas aonde ele se hospedou. [ V – F ]
e) O apartamento no qual chegamos há pinturas
raras. [ V – F ]
f) Os livros a cujas páginas me referi esclarecem
complexos tópicos. [ V – F ]
g) O bairro por onde caminhei não proporciona
segurança. [ V – F ]
h) O bairro de onde vim não proporciona segurança. [
V–F]
i) O bairro onde moro não proporciona segurança. [ V
–F]
j) O bairro aonde andei não proporciona segurança. [
V–F]
3. MAU/MAL
MAU = adjetivo
1. seu antônimo é “BOM”.
2. É variável: possui a forma feminina “MÁ” e o plural
“MAUS”.
Ex.
Ele é mau redator.
(Ele é bom redator.)
(Ela é má redatora.)
(Eles são maus redatores.)
MAL = substantivo
1. seu antônimo é “BEM ”.
2. É variável. Possui o plural “MALES”.
Ex.
Esse é um mal pelo qual não esperávamos.
(Esse é um bem pelo qual não esperávamos.)
(Esses são males pelos quais não esperávamos.)
MAL = advérbio
1. Seu antônimo é BEM.
2. É invariável. Não possui plural nem feminino.
Ex.
O objetivo está mal redigido.
(O objetivo está bem redigido.)
(Os objetivos estão mal redigidos.)
MAL = conjunção
1. É sinônimo de “LOGO QUE”.
2. É invariável, não possui PLURAL nem FEMININO;
Ex.
Mal começou a falar, foi interrompido.
(Logo que começou a falar, foi interrompido.)
(Mal começaram a falar...)
COMPLETE COM “MAU” OU “MAL”:
1) Ele foi ................. informado sobre o resultado dos
exames.
2) Uma redação .......... escrita pode ser apenas o
resultado de um ............... planejamento.
3) Há pessoas que têm o .............................. costume de
fazer .............................. juízo de pessoas que
.............................. conhecem.
4) O .................... tempo impediu a decolagem.
5) .................. chegou ao aeroporto e o passageiro
sentiu-se ...................
6) Sua
apresentação
estava
..............................
estruturada.
7) O time jogou .............................. mas venceu o
campeonato.
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8) Passei .............................. durante o dia por ter
dormido .............................. à noite.
9) .............................. podíamos crer naquilo que víamos.
10) “Todo o .............................. do Brasil é que a política
é uma profissão, mas os políticos não são
profissionais.” (Pe. Júlio Maria)
4.
SENÃO OU SE NÃO?
SIGNIFICADO
SENÃO
=
caso
contrário
SENÃO = defeito
SE NÃO = Caso não
5.
EXEMPLO
Venha logo senão iniciaremos os
trabalhos sem você.
Não havia um senão no Manual?
Se não chegar em cinco minutos,
cancelaremos a reunião. ( Caso
não chegue...
AO INVÉS DE OU EM VEZ DE?
SIGNIFICADO
EXEMPLO
Em vez de = no lugar Em vez de terminar o trabalho,
ficou conversando na internet.
de
Ao invés de subir, como todos
Ao invés de = ao esperavam, o dólar caiu.
contrário
de
(é
necessário que haja
idéia de contrariedade)
6.
IR AO ENCONTRO DE OU IR DE ENCONTRO A?
Português
10. AJA/HAJA/HAJA VISTA
Aja é do verbo agir. Aja com honestidade e você será
bem sucedido.
Haja é do verbo haver. Espero que haja muitas pessoas
em minha formatura. Note que, no sentido de existir, ele
é impessoal, isto é, continua no singular mesmo em
expressões plurais.
Haja vista equivale a veja e é invariável no português
atual. O professor foi justo nas notas haja vista os
critérios que usou na avaliação. Houve tempo em que
essa expressão era variável, hoje não.
11. MAS/MÁS/MAIS
Mas é uma conjunção coordenativa adversativa e liga
duas orações contrárias. Pode ser substituída por porém.
Vou com você, mas não ficarei lá; Sua redação está
boa, mas tem muitos erros ortográficos.
Más é plural de má e pode ser substituída por boas. As
sogras não são tão más; algumas noras é que não são
boas para com elas; aquelas alunas são muito más.
Mais é advérbio (ou pronome adjetivo) e pode ser
substituída por menos. Sara é mais nova do que Levi;
Alfredo é o mais calmo da família.
EXEMPLO
Felizmente, esses são valores
que vão ao encontro da filosofia
da empresa.
Suas atitudes iam de encontro à
filosofia da empresa: foi demitido.
DIA-A-DIA OU DIA A DIA?
Note: Você deve dizer: mais amor e menos confiança. A
expressão menas não existe, pois se trata de advérbio,
que é invariável.
SIGNIFICADO
EXEMPLO
DIA-A-DIA = cotidiano O
dia-a-dia
em
nosso
departamento sempre foi muito
DIA A DIA = dia após calmo
dia
Dia a dia, aumentavam nossas
responsabilidades.
8. AGENTE, A GENTE OU HÁ GENTE?
a) – Sessão significa reunião, encontro de duas ou mais
pessoas. Você não compareceu à sessão de fisioterapia;
Não gosto de assistir à sessão da tarde.
SIGNIFICADO
IR AO ENCONTRO
DE = estar a favor
IR DE ENCONTRO A =
ir contra
7.
SIGNIFICADO
EXEMPLO
AGENTE = aquele que O agente secreto foi preso.
age
Dia a dia, a gente recebia nossas
A GENTE = nós ( no responsabilidades.
coloquial)
Há gente com vida sob os
HÁ GENTE = existem escombros.
pessoas
9.
AFIM/A FIM DE
Afim dá idéia de afinidade, de relação. É um adjetivo,
portanto, pode ser flexionado para o plural. Química e
Física são disciplinas afins; cunhados são parentes
afins.
A fim de dá idéia de objetivo, vontade. É uma locução
prepositiva, não podendo flexionar-se. Não estou a fim
de sair; não estou a fim de trabalhar hoje.
Atualizada 10/08/2006
12. SESSÃO/SEÇÃO/CESSÃO/EXCEÇÃO
Embora as palavras tenham pronúncia parecida, o
significado é muito diferente:
b) – Seção significa repartição, uma parte de um todo.
Não esqueça a seção de cobrança aberta; Na seção de
tintas, há lugar.
c) – Cessão – É um substantivo derivado do verbo ceder.
Quem faz uma cessão (ou concessão) cede algo para
alguém. O banco fez a cessão de diversas mesas para
a creche;
d) – Exceção – Esta palavra é escrita equivocadamente
de diversas maneiras. Entretanto, somente esta é a
maneira correta de escrever e significa exclusão da regra
geral, privilégio. Todos, sem exceção, foram bem na
prova; Deus não faz exceção de pessoas. Note: NA
PALAVRA EXCEÇÃO NÃO TEM “S”.
13. TRAZ/TRÁS/ATRÁS
Traz é do verbo trazer. Quando vieres, traz os livros que
deixei aí. (Paulo).
Trás é uma preposição, cujo sentido era, originalmente,
além de. Daí a região de Portugal, denominada Trás-osmontes, ou seja, além dos montes. Hoje, é substituída
por atrás de, depois de ou usada no sentido de
localzação posterior. Ela chegou por trás de mim e me
deu um susto.
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Atrás significa localização posterior, às costas. Não fique
correndo atrás de mim; eu vou à frente, você vem
atrás.
14. Acerca de, A cerca de e Há cerca de:
* Acerca de é locução prepositiva equivalente a "sobre, a
respeito de".
* A cerca de indica aproximação.
* Há cerca de indica tempo decorrido.
Ex. Estávamos falando acerca de política.
Moro a cerca de 2 Km daqui.
Estamos rompidos há cerca de dois meses.
15. À medida que / na medida EM que
São duas locuções diferentes, embora semelhantes na
aparência, o que tem levado muitas pessoas - mesmo
com bom conhecimento da língua - a fazer um
cruzamento entre elas, como li há pouco tempo:
A locução conjuntiva à medida que - com crase e sem a
preposição ‘em’ - está classificada entre as conjunções
subordinativas proporcionais; portanto, tem o mesmo
significado de à proporção que, como nos seguintes
exemplos:
Exemplos:
"À medida que o regime foi se consolidando, só o
caminho que Jango preconizava, de resistência política, é
que podia mesmo prevalecer", reconhece Brizola.
No caso do Mal de Alzheimer, que é a principal doença
da memória, os neurônios são destruídos à medida que a
enfermidade avança.
A segunda locução, de uso mais recente, não se
encontra nos livros de gramática tradicionais. Não sendo
legitimada, não era ensinada na escola. Para desfazer a
confusão: na medida em que se encaixa nas conjunções
causais, tendo o sentido aproximado de "pelo fato (razão,
motivo) de que, uma vez que, já que, porquanto":
Exemplos:
a) O Estado, na medida em que se responsabiliza
apenas pelo financiamento do Ensino Fundamental,
estaria se abstendo de cumprir seu papel de promotor do
bem comum.
b) Essa concepção de linguagem está associada à
teoria da comunicação e é falha na medida em que
reserva ao emissor um papel ativo e ao receptor um
papel passivo.
CUIDADO com a grafia das seguintes expressões:
a partir de (não existe apartir): As aulas serão dadas a
partir de agosto.
de repente (não existe derrepente): O céu escureceu de
repente.
em fim (final) : O tráfego fica confuso em fim de tarde.
enfim (finalmente) : Toda turma foi aprovada enfim. Em
fim, sós!
Escolha a forma correta:
1)
A aeronave decolou ............ alguns minutos. ( há, a
ou à?)
2) Cabe ao Comandante informar aos comissários
quando da ........................... de turbulências e após a
fase, para que interrompam o serviço de bordo.
(eminência ou iminência?)
18
Atualizada 10/08/2006
Português
3)
O avião deveria decolar às 16h45min, .................. as
................... condições do tempo não permitiram. (
mas, mais ou más?)
4) O pacote turístico inclui translado e ............................
em hotel de classe turística. (estadia ou estada?)
5) ............................ as recomendações quanto aos
cuidados com o uniforme.
Esperamos que não
aconteçam casos de desatenção. ( ratificamos ou
retificamos?)
6) Nosso colega foi acometido por um ....... súbito.
(mau ou mal?)
7) O ônibus partiu .............. alguns minutos. ( há, a ou
à?)
8) A .............................. de um acidente deixou a
todos preocupados. ( eminência ou iminência?)
9) ............................ as recomendações quanto aos
cuidados com o uniforme.
Era necessária essa
confirmação. (ratificamos ou retificamos?)
10) Deveríamos partir às 16h45min, .................. as
................... condições do tempo não
permitiram. (
mas, mais ou más?)
11) A ......................... da aeronave ficou avariada.
(cauda ou calda?)
12) Na cabine de comando ............. dois .....................
para os tripulantes técnicos e dois para os tripulantes
extras. ( há, a ou à?) ( acentos ou assentos?)
13) O Centro possui um aeroporto com pista de 2.600
metros de ............................ (cumprimento ou
comprimento?)
01.
Assinale a alternativa que preenche corretamente
os espaços das frases abaixo.
I)
II) Diga-me, __________ não veio a nossa festa?
III) _______________ eu não vim?
IV) Sim, ___________________ ?
V) Eu não vim, ______________ estava doente.
VI) Eis o _________________ de minha falta.
VII)Esse é o time ______________ torço.
a)
por que – por que – por quê – porque – porquê – por
que
b)
por que – por que – por quê – porque – porquê –
porque
c)
porque – por que – por quê – porque – porquê – por
que
d)
por que – por que – por que – por que – porquê – por
que
e)
porque – porque – porque – porque – porquê –
porque
02.
a)
b)
c)
d)
e)
Vou __ ônibus, mesmo que a empresa não me __
autorização.
Estou cansado de suas _____ tendências, _____ te
darei ____ uma chance.
A alternativa VERDADEIRA que completa, na
seqüência, as lacunas das frases acima é:
dê - dê - mas - mas - mas
de - dê - más - mas - mais
dê - de - más - mais - mas
de - dê - mas - mais - mais
dê - de - más - mas - mais
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03.
Assinale a alternativa que completa corretamente,
e em seqüência, as lacunas das frases abaixo:
A festa será no final de semana ______ surgir nenhum
imprevisto.
O documento deverá ser entregue no prazo, _______ o
contrato será cancelado.
Discutimos _______ uma melhor solução para o caso.
____________ uma semana discutíamos uma melhor
solução para o caso.
a)
senão - se não - há cerca de - A cerca de
b)
se não - se não - há cerca de - A cerca de
c)
se não - senão - acerca de - Há cerca de
d)
senão - se não - a cerca de - Há cerca de
5
10
15
20
25
A vida humana selvagem, as culturas arcaicas e
tradicionais, a sociedade pré-técnica tanto quanto a
sociedade industrial, a era tecnológica e o processo de
globalização carregam seus respectivos sentidos éticos.
Esses sentidos surgem ora de forma explícita, ora como
uma semente desconhecida que, em um dia longínquo,
se transformará no ethos total e universal. Trata-se de
uma exigência gravada misteriosamente no espírito
humano, que busca a plena harmonia com o cosmos.
Não importam nem as circunstâncias históricas nem
os diferentes nomes que a acompanharam: a ética tem
sido como que uma forma de consciência das
sociedades humanas, iluminadora dos caminhos a
serem seguidos em busca de um ideal de perfeição que,
apesar de todas as suas relatividades, está sempre à
procura de algo universal e duradouro, acima dos
particularismos e das vicissitudes do cotidiano.
Eis por que, sob todas as facetas, o ethos humano
busca construir a sua identidade e, ao mesmo tempo,
afirmar os contornos da sua universalidade, na antevisão
de uma sociedade perfeita. A ética é perene porque nos
aponta o caminho da realização do ser humano em suas
relações com os semelhantes e com o mundo à sua
volta, por meio da consideração radical daquilo que se
convencionou chamar de direitos e deveres dos
indivíduos e das sociedades. José de Ávila Aguiar
Coimbra. Perenidade de uma ética sem fronteiras.
In: Fronteiras da ética. São Paulo: SENAC, 2002, p. 25
(com adaptações).
Português
9) O pronome “daquilo” (ℓ27) pode ser substituído, sem
prejuízo para a correção gramatical do período, por do
ou por de tudo.
10) A crise de valores que caracteriza os tempos atuais,
com todas as suas implicações éticas, é uma das
conseqüências
das
profundas
e
rápidas
transformações — materiais e comportamentais —
que envolvem a sociedade contemporânea.
11) A consciência de que a natureza tem seus limites e
de que sua exploração desordenada põe em risco a
própria vida no planeta vai impondo um novo padrão
ético à sociedade contemporânea em suas relações
com o meio ambiente.
12) Mais e mais, nos dias de hoje, aceita-se a noção de
que crimes cometidos pelos detentores do poder em
determinado país somente nele deverão ser julgados.
Para os especialistas, trata-se de uma nova ética nas
relações internacionais, assentada na defesa
intransigente da soberania nacional.
13) Nos termos utilizados no texto, a construção da
identidade do ethos humano, respeitados os contornos
de sua universalidade, “na antevisão de uma
sociedade perfeita”, é o que, na prática, a atual
globalização promove, com seus caminhos e efeitos
simétricos.
FLEXÃO VERBAL
VERBOS (TEMPO E MODO)
Conceito: Verbo é a palavra que, por si só, indica um fato
(ação), estado, fenômeno) e situa-se no tempo.
Conjugações
1ª – terminação – ar (cantar)
2ª – terminação – er (beber)
3ª – terminação – ir – (partir)
Presente (ex.: eu viajo)
Tempos
simples
do indicativo
30
pretérito
futuro
Acerca do texto acima e de conhecimentos
extratextuais relacionados ao tema nele abordado,
julgue os itens a seguir.
4) O texto defende a idéia de que a ética pode tornar-se
suficientemente relativa para pulverizar-se em
múltiplas
vertentes
que,
opostas
entre
si,
correspondam à diversidade da natureza humana.
5) A inserção de vírgula imediatamente após a palavra
“globalização” (ℓ4) manteria as relações sintáticas e a
correção gramatical do período.
6) Em “os diferentes nomes que a acompanharam” (ℓ1213), o pronome “a” constitui elemento coesivo e se
refere, de forma antecipada, à palavra subseqüente —
“ética” (ℓ13).
7) Em “tem sido como que” (ℓ13), o termo sublinhado
pode ser eliminado sem prejuízo para a correção
gramatical do período.
8) Na linha 26, o emprego do sinal indicativo de crase na
expressão “mundo à sua volta” é obrigatório e está
relacionado à presença da preposição “com”, que
antecede essa expressão.
Atualizada 10/08/2006
Tempos
simples
do subjuntivo
modos
Formas
nominais
Perfeito (eu viajei)
Imperfeito (eu viajava)
Mais-que-perfeito
(eu
viajara)
do presente (eu viajarei)
do pretérito (eu viajaria)
Presente (que eu viaje)
Pretérito imperfeito (se eu viajasse)
Futuro (quando eu viajar)
Indicativo: atitude de certeza (ele virá)
Subjuntivo: atitude de hipótese (se ele
vier)
Imperativo: atitude de ordem (venha)
Infinitivo: terminação –r (andar, vir)
Gerúndio: terminação –ndo (nadando,
vindo)
Particípio: terminações: –ado/ –ido
(falado, partido)
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Área Policial
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Ativa: sujeito agente (Eu fui à cidade.)
Passiva: sujeito paciente
•
analítica: com locução verbal (Os
carros foram vendidos)
•
sintética: com VTD e VTDI mais SE
(pronome apassivador – Venderam-se os
carros.)
Reflexiva: sujeito agente e paciente (O
rapaz se considera um herói)
Vozes
CONJUGAÇÃO VERBAL
Conjugar um verbo significa enunciá-lo em todas as
formas que possui.
Apresentamos a seguir a conjugação completa dos
verbos cantar, bater, partir e pôr.
canto
cantas
canta
cantamos
cantais
cantam
MODO INDICATIVO
Presente
bato
parto
bates
partes
bate
parte
batemos
partimos
bateis
partis
batem
partem
ponho
pões
põe
pomos
pondes
põem
cantei
cantaste
cantou
cantamos
cantastes
cantaram
Pretérito perfeito simples
bati
parti
bateste
partiste
bateu
partiu
batemos
partimos
batestes
partistes
bateram
partiram
pus
puseste
pôs
pusemos
pusestes
puseram
Pretérito perfeito composto
tenho cantado
tenho batido
tens cantado
tens batido
tem cantado
tem batido
temos cantado
temos batido
tendes cantado
tendes batido
têm cantado
têm batido
cantava
cantavas
cantava
cantávamos
cantáveis
cantavam
Pretérito imperfeito
batia
partia
batias
partias
batia
partia
batíamos
partíamos
batíeis
partíeis
batiam
partiam
punha
punhas
punha
púnhamos
púnheis
punham
Pretérito mais-que-perfeito simples
cantara
batera
partira
pusera
cantaras
bateras
partiras
puseras
cantara
batera
partira
pusera
cantáramos batêramos
partíramos
puséramos
cantáreis
batêreis
partíreis
puséreis
cantaram
bateram
partiram
puseram
20
Atualizada 10/08/2006
Pretérito mais-que-perfeito composto
tinha cantado
tinha batido
tinhas cantado
tinhas batido
tinha cantado
tinha batido
tínhamos cantado
tínhamos batido
tínheis cantado
tínheis batido
tinham cantado
tinham batido
Pretérito mais-que-perfeito composto
tinha partido
tinha posto
tinhas partido
tinhas posto
tinha partido
tinha posto
tínhamos partido
tínhamos posto
tínheis partido
tínheis posto
tinham partido
tinham posto
cantarei
cantarás
cantará
cantaremos
cantareis
cantarão
Futuro do presente simples
baterei
partirei
baterás
partirás
baterá
partirá
batermos
partiremos
batereis
partireis
baterão
partirão
porei
porás
porá
poremos
poreis
porão
Futuro de presente composto
terei cantado
terei batido
terás cantado
terás batido
terá cantado
terá batido
teremos cantado
teremos batido
tereis cantado
tereis batido
terão cantado
terão batido
Futuro de presente composto
terei partido
terei posto
terás partido
terás posto
terá partido
terá posto
teremos partido
teremos posto
tereis partido
tereis posto
terão partido
terão posto
cantaria
cantarias
cantaria
cantaríamos
cantaríeis
cantariam
Pretérito perfeito composto
tenho partido
tem posto
tens partido
tens posto
tem partido
tem posto
temos partido
temos posto
tendes partido
tendes posto
têm partido
têm posto
Português
Futuro de pretérito simples
bateria
partiria
baterias
partirias
bateria
partiria
batearíamos partiríamos
bateríeis
partiríeis
bateriam
partiriam
poria
porias
poria
poríamos
poríeis
poriam
Futuro do pretérito composto
teria cantado
teria batido
terias cantado
terias batido
teria cantado
teria batido
teríamos cantado
teríamos batido
teríeis cantado
teríeis batido
teriam cantado
teriam batido
Futuro do pretérito composto
teria partido
teria posto
terias partido
terias posto
teria partido
teria posto
teríamos partido
teríamos posto
teríeis partido
teríeis posto
teriam partido
teriam posto
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cante
cantes
cante
cantemos
canteis
cantem
MODO SUBJUNTIVO
Presente
bata
parta
batas
partas
bata
parta
batamos
partamos
batais
partais
batam
partam
ponha
ponhas
ponha
ponhamos
ponhais
ponham
cantar
cantares
cantar
cantarmos
cantardes
cantarem
Português
Futuro simples
bater
partir
bateres
partires
bater
partir
batermos
partirmos
baterdes
partirdes
baterem
partirem
puser
puseres
puser
pusermos
puserdes
puserem
cantasse
cantasses
cantasse
cantássemos
cantásseis
cantassem
Pretérito imperfeito
batesse
batesses
batesse
batêssemos
batêsseis
batessem
tiver cantado
tiveres cantado
tiver cantado
tivermos cantado
tiverdes cantado
tivermos cantado
Futuro composto
tiver batido
tiveres batido
tiver batido
tivermos batido
tiverdes batido
tivermos cantado
partisse
partisses
partisse
partíssemos
partísseis
partissem
Pretérito imperfeito
pudesse
pudesses
pudesse
pudéssemos
pudésseis
pudessem
tiver partido
tiveres partido
tiver partido
tivermos partido
tiverdes partido
tivermos partido
Futuro composto
tiver posto
tiveres posto
tiver posto
tivermos posto
tiverdes posto
tivermos posto
canta (tu)
cante (você)
cantemos (nós)
cantai (vós)
cantem (vocês)
MODO IMPERATIVO
Afirmativo
bate (tu)
bata (você)
batamos (nós)
batei (vós)
batam (vocês)
Pretérito perfeito
tenha cantado
tenha batido
tenhas cantado
tenhas batido
tenha cantado
tenha batido
tenhamos cantado
tenhamos batido
tenhais cantado
tenhais batido
tenham cantado
tenham batido
tenha partido
tenhas partido
tenha partido
tenhamos partido
tenhais partido
tenham partido
Pretérito perfeito
tenha posto
tenhas posto
tenha posto
tenhamos posto
tenhais posto
tenham posto
Pretérito mais-que-perfeito
Tivesse cantado
Tivesse batido
tivesses cantado
tivesses batido
tivesse cantado
tivesse batido
tivéssemos cantado
tivéssemos batido
tivésseis cantado
tivésseis batido
tivessem cantado
tivessem batido
Pretérito mais-que-perfeito
tivesse partido
tivesse posto
tivesses partido
tivesses posto
tivesse partido
tivesse posto
tivéssemos partido
tivéssemos posto
tivésseis partido
tivésseis posto
tivessem partido
tivessem posto
Atualizada 10/08/2006
parte (tu)
parta (você)
partamos (nós)
parti (vós)
partam (vocês)
Afirmativo
põe (tu)
ponha (você)
ponhamos (nós)
ponde (vós)
ponham (vocês)
não cantes (tu)
não cante (você)
não cantemos (nós)
não canteis (vós)
não cantem (vocês)
Afirmativo
não batas (tu)
não bata (você)
não batamos (nós)
não batais (vós)
não batam (vocês)
não partas (tu)
não parta (você)
não partamos (nós)
não partais (vós)
não partam (vocês)
cantar
negativo
não ponha (tu)
não ponhas (você)
não ponhamos (nós)
não ponhais (vós)
não ponham (vocês)
FORMAS NOMINAIS
bater
partir
pôr
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cantar
cantares
cantar
cantarmos
cantardes
cantarem
Infinitivo impessoal
Infinitivo pessoal
bater
partir
bateres
partires
bater
partir
batermos
partirmos
baterdes
partirdes
baterem
partirem
Os tempos (ou formas) primitivos são: presente do
indicativo, pretérito perfeito do indicativo e infinitivo
impessoal.
pôr
pores
pôr
pormos
pordes
porem
Gerúndio
cantando
batendo
partindo
pondo
Particípio
cantado
batido
partido
Português
• Tempos derivados do presente do indicativo:
presente do subjuntivo, imperativo afirmativo e imperativo
negativo.
• Tempos derivados do pretérito perfeito do
indicativo: pretérito mais-que-perfeito do indicativo,
pretérito imperfeito do subjuntivo e futuro do subjuntivo.
• Tempos derivados do infinitivo impessoal: futuro
do presente, futuro do pretérito e pretérito imperfeito do
indicativo.
O infinitivo impessoal dá origem às três formas nominais
que são: infinitivo pessoal, gerúndio e particípio.
posto
TEMPOS PRIMITIVOS E DERIVADOS
Na conjugação de um verbo, encontramos algumas
formas (ou tempos) que dão origem a outras, e assim
distinguimos formas primitivas e derivadas.
MODO INDICATIVO
PRESENTE
PRETÉRITO PERFEITO
MODO SUBJUNTIVO
PRESENTE
FUTURO
Formação do imperativo:
Imperativo
afirmativo:
Imperativo
negativo:
22
tu e vós ⇒ vêm do presente do
indicativo sem o S final (tu amas ⇒
ama tu / vós amais ⇒ amai vós)
você, nós e vocês ⇒ iguais às do
presente do subjuntivo (ame você,
amemos nós e amem vocês.
tem todas as cinco pessoas iguais às
do presente do subjuntivo ( não ames
tu, não ame você, não amemos nós,
não ameis vós e não amem vocês)
Atualizada 10/08/2006
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Português
Presente do
indicativo
MODO IMPERATIVO
Imperativo
Presente do
afirmativo
subjuntivo
Imperativo negativo
Presente do
indicativo
MODO IMPERATIVO
Imperativo
Presente do
afirmativo
subjuntivo
Imperativo negativo
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
PROPAROXÍTONAS:
São acentuadas todas.
Lâmpada – Ângela – árvore – paralelepípedo – lêvedo –
bávaro – chávena – aeróstato – hábitat
OXÍTONAS:
São acentuadas as terminadas em:
a – as
cajá, cajás, Paraná, Paranaguá
o – os
cipó, cipós, capô, capôs
e – es
café, cafés, você, vocês
em - ens armazém. armazéns, parabéns
PARAXÍTONAS:
São acentuadas as terminadas em:
r
caráter, açúcar
i(is)
lapis, júri, táxi, táxis
us
bônus, virus
ão(aos)
órfão, órgão, órfãos, órgão
ã(ãs)
órfã, órfãs, ímã, ímãs
l
fácil, incrível, pênsil
x
tórax, látex, ônix,
ditongo
páreo, história, glória, pônei
ôo
enjôo, vôo
êem
lêem, vêem,
ps
fórceps, bíceps
ons
íons, prótons, nêutrons
n
hífen, abdômen
um(uns)
álbum, álbuns, fórum
DITONGOS ABERTOS:
São acentuados os ditongos abertos eu, éi, oi, (s)
réu, réus, herói, heróis, geléia, pestéis
Atualizada 10/08/2006
U e I TÔNICOS:
Quando forem tônicos, a segunda vogal do hiato e
estiverem sozinhos na sílaba ou seguidos de S.
sa-ú-de = saúde
sa-í-da = saída
ba-ús = baús
sa-ís-te = saíste
MONOSÍLABOS TONICOS:
São acentuados os terminados em:
a(s)
pá, pás, já
e(s)
pé, pés, vê, vês
o(s)
pó, pós, vó, nós
ACENTO DIFERENCIAIS:
pára
verbo
para
preposição
péla
substantivo e verbo
pela
preposição per + artigo a
pêlo
substantivo
pélo
verbo
pelo
preposição per + artigo o
pôr
verbo
por
preposição
côa, côas
verbo coar
coa, coas
antiga preposição: com + a(s)
pólo, pólos
jogo, extremidade
pôlo
gaviãozinho
pêra
substantivo
pera
antiga preposição: per+a
péra
antiga grafia da palavra pedra
pôde
Pretérito perf. do verbo poder
pode
Presente do verbo poder
as
artigo
às
substantivo
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01.
a)
b)
c)
d)
e)
02.
a)
b)
c)
d)
e)
Assinale a alternativa em que todas as
palavras estão acentuadas pela mesma regra.
fórceps – árvore – lâmpada
bônus – ônibus – vírus
pé – café – você – fé
vendê-la – você – cajá – cipó
céu – pó – pá – já
Assinale a alternativa em que todas as
palavras devem ser acentuadas.
rubrica – arvore – onibus
levedo – hifen – interim
hifens – cipo – voce
forceps – virus – nuvens
jau – miudo – urubu
Emprego dos pronomes pessoais retos
Português
•
Há casos em que os pronomes oblíquos podem
contrair-se ou combinar-se entre si.
me + o = mo
me + os = mos
me + a = ma
me + as = mas
te + o = to
te + os = tos
te + a = ta
te + as = tas
lhe(s) + o = lho
lhe(s) + os = lhos
lhe(s) + a = lha
lhe(s) + as = lhas
nos + o = no-lo
nos + os = no-los
nos + a = no-la
nos + as = no-las
vos + o = vo-lo
vos + os = vo-los
vos + a = vo-la
vos + as = vo-las
Exemplo
Você deu o envelope ao carteiro?
Sim, dei-lho. (dei-o ao carteiro. Ou dei-lhe o
envelope. Ou dei-lho.)
Pronomes de Tratamento: Abreviatura e Uso
• Os pronomes tu e vós podem ser vocativos.
Exemplo
“Ó tu, que vens de longe!
V.A.
Vossa Alteza
Príncipes, arquiduques,
duques
V.Ema.
Vossa
Eminência
Cardeais
• Os pronomes retos funcionam geralmente como
sujeito.
Exemplo
Ele assistiu ao jogo de futebol.
V.Exa.
Vossa
Excelência
Altas autoridades do
Governo
e
oficiais
gerais
das
Forças
Armadas
(Brasil).
Qualquer
pessoa
a
quem
se
quer
manifestar
grande
respeito (Portugal).
V.Maga.
Vossa
Magnificência
Reitores
Universidades
V.M.
Vossa
Majestade
Reis e imperadores
• O pronome vós raramente é usado na linguagem
coloquial do português do Brasil.
Î Pronome pessoais oblíquos
Número
singular
plural
Pessoa
1ª
2ª
3ª
1ª
2ª
3ª
Pronomes pessoais obíquos
me, mim, comigo
te, ti, contigo
o, a, lhe, se, si, ele, ela,
consigo
nos, nós, conosco
vos, vós, convosco
os, as, lhes, se, si, eles, elas,
consigo
Emprego dos pronomes oblíquos
•
Os pronomes oblíquos se, si, consigo devem ser
empregados só como reflexivos.
Exemplos
Cada um faça por si mesmo a redação.
Ela feriu-se com a faca.
O aluno trouxe os livros consigo.
•
As formas do pronome reflexivo no plural - nos, vos
e se -, quando indicam ação mútua, recebem a
denominação de pronome recíproco, pois indicam
reciprocidade de ação.
Exemplos
Nós nos olhávamos com muito amor.
Amai-vos uns aos outros.
Os carros chocaram-se na esquina.
24
Atualizada 10/08/2006
das
V.Exa.Revma. Vossa
Bispos e arcebispos
Excelência
Reverendíssima
V.P.
V.Reva.
V.Revma.
Vossa
Paternidade
Abades, superiores de
conventos
Vossa
Reverência
Sacerdotes em geral
Vossa
Reverendíssima
V.S.
Vossa
Santidade
V.Sa.
Vossa Senhoria Funcionários
públicos
graduados, oficiais até
coronel, pessoas de
cerimônia
Papa
Emprego dos pronomes de tratamento
• Você e os demais pronomes de tratamento, embora
se refiram à segunda pessoa (aquela com quem
falamos), do ponto de vista gramatical comportam-se
como pronomes de terceira pessoa.
Exemplos
Você chegou cedo?
Vossa Excelência não precisa se levantar.
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•
Vossa Excelência ou Sua Excelência?
As duas formas estão corretas. No primeiro caso,
empregou-se Vossa Excelência porque o interlocutor
falava diretamente com a pessoa em questão. Já no
segundo caso, empregou-se Sua Excelência, pois falava
da pessoa em questão.
Exemplos
- Vossa Excelência já aprovou a escolha das cores?
Sua Excelência, o governador, deverá estar presente na
inauguração da ponte.
Sintaxe do pronome pessoal
Português
Î O pronome oblíquo pode funcionar como sujeito. Isso
ocorre com os verbos deixar, fazer, ouvir, mandar,
sentir, ver seguidos de infinitivo. O pronome oblíquo será
sujeito desse infinitivo.
Exemplos
Deixei-o sair.
|
sujeito
Mandei-os pensarem na vida.
|
sujeito
Î Os pronomes pessoais do caso reto (eu, tu, ele/ela,
nós, vós, eles/elas) devem ser empregados na função
sintática de sujeito e de predicativo do sujeito, podendo
também ser empregados como vocativo (tu e vós).
Exemplo
Eu cheguei atrasada.
Î Na função de complemento, usam-se os pronomes
oblíquos e não os pronomes retos.
Exemplo
Convidei-o para a festa.
Î Os pronomes retos (exceto eu e tu), quando
precedidos de preposição, passam a funcionar como
oblíquos. Nesse caso, considera-se correto seu emprego
como complemento.
Exemplo
Informaram a eles as novidades.
Î As formas retas eu e tu só podem funcionar como
sujeito ou predicativo. Considera-se errado seu emprego
como complemento.
Exemplo
Nunca houve acertos entre (eu e tu) mim e ti.
Como regra prática, determina-se que as formas eu e tu
quando estiverem precedidas de preposição, não são
usadas, mas sim as formas oblíquas mim e ti.
Exemplo
Ninguém irá sem eu. (errado)
Ninguém irá sem mim. (correto)
Há, no entanto, um caso em que se empregam as formas
retas eu e tu mesmo precedidas por preposição: quando
essas formas funcionam como sujeito de um verbo no
infinitivo.
Exemplos
Eu trouxe este livro para / eu ler.
|
sujeito
Eu trouxe este livro para / tu leres.
|
sujeito
Î As formas oblíquas o, a, os, as são sempre
empregadas como complemento de verbos transitivos
diretos, ao passo que as formas lhe, lhes são
empregadas como complemento de verbos transitivos
indiretos.
Exemplos
O menino encontrouVTD
O filho desobedeceuVTI
Atualizada 10/08/2006
a
OD
lhe
OI
Na rua
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Os pronomes oblíquos átonos (o, a, os, as, lhe, lhes,
me, te, se, nos, vos) podem ocupar três posições na
oração em relação ao verbo:
a) antes do verbo - neste caso tem-se a próclise e dizse que o verbo está proclítico.
Exemplos
Nunca se diz estas coisas aqui.
Quero que todos me ouçam.
b) no meio do verbo - tem-se a mesóclise, e o
pronome está mesoclítico.
Exemplos
Pagar-se-ão todas as dívidas.
Olhar-te-ei com muito carinho.
c) depois do verbo - tem-se, então, a ênclise, e o
pronome está enclítico.
Exemplos
Ouviu-se muitas conversas sobre o assunto.
Compraram-me muitas flores.
•
Uso da próclise
A próclise será obrigatória:
Î quando houver palavra de sentido negativo antes de
verbo.
Exemplos
Nada lhe posso dizer.
Ninguém te procurou hoje.
Î quando estiverem presentes na oração um pronome
relativo ou uma conjunção subordinativa.
Exemplos
Os meninos cujas famílias te procuraram estão
desaparecidos.
Ainda que me expliques a situação, nada poderei
fazer.
Î orações iniciadas por palavras interrogativas.
Exemplos
Quando nos dirão a verdade?
Quem te disse isso?
Î orações que exprimem desejo, iniciadas por palavras
exclamativas.
Exemplos
Deus te acompanhe!
Como tu estás bonita!
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Î quando
se usar gerúndio acompanhado da
preposição em.
Exemplos
Em se tratando de língua portuguesa, ele é um
especialista.
Em se questionando a verdade, ele falará.
•
Uso da mesóclise
10. Conforme avisaram, a prova foi facil (ME)
11. Convenceria, se encontrasse. (O-O)
12. Deus ilumine ! (VOS)
13. Ofereceram um delicioso jantar. (ME)
14. Quanto custou tal sacrificio ! (NOS)
Î Para se empregar a mesóclise, é necessário que o
verbo esteja no futuro do presente ou futuro do
pretérito do indicativo.
Exemplos
Recebê-la-iam bem na festa.
Contar-te-ão toda a história.
Atenção!
Se houver palavras negativas atrativas (não, nunca,
jamais, ninguém, nada) , a próclise será obrigatória,
apesar de o verbo estar no futuro do indicativo.
Exemplo
As mulheres jamais a respeitarão.
•
Português
Uso da ênclise
A ênclise é obrigatória:
15. Já contei a historia. (LHES)
16. Apressa, pois já e dia. (TE)
17. Farei um favor. (LHE)
18. Nomearam coordenador. (ME)
19. Menino, faca um favor ! (ME)
20. Em tratando de futebol, todos são técnicos. (SE)
21. Aquilo pareceu estranho. (NOS)
22. Caso interesse a proposta, avisa. (TE-ME)
Î em frase iniciada por um verbo.
Exemplos
Querem-nos na abertura do testamento.
Faltam-me informações indispensáveis.
Î com o verbo no imperativo afirmativo.
Exemplos
Deixa-a em paz!
Compre-me estes ingredientes.
Î com verbo no infinitivo impessoal.
Exemplos
Quero observá-los mais de perto.
Parecia recolhê-la da rua.
23. Há pessoas que atraem. (NOS)
24. Não veremos amanha. (NOS)
25. Dizia que tudo cansava. (O)
26. Quem procurou ontem ? (ME)
27. Prometeu que ajudaria. (NOS)
28. Fui eu que propus isso. (TE)
29. Sei onde colocaram. (AS)
30. O filho, deixando desolada, partiu. (A)
Î com verbo na forma nominal de gerúndio, desde que
este não venha precedido de em.
Exemplos
A mãe saiu, deixando-os a sós.
Fechou a janela, desligando-se do mundo.
Reescreva as frases, colocando o pronome oblíquo
átono corretamente.
•
Pronomes possessivos
Os pronomes possessivos referem-se às pessoas do
discurso, indicando idéias de posse.
número
singular
01. Tudo acaba neste mundo. (SE)
02. Restaria o consolo do desabafo. (LHE)
03. Se afligi, foi porque amava muito. (TE-TE)
plural
pessoa
1ª
2ª
3ª
pronomes possessivos
meu, minha, meus, minhas
teu, tua, teus, tuas
seu, sua, seus, suas
1ª
2ª
3ª
nosso, nossa, nossos, nossas
vosso, vossa, vossos, vossas
seu, sua, seus, suas
04. Crianças, deitem imediatamente ! (SE)
05. Contarei meus segredos. (LHE)
06. Nunca preocupei com seus deveres. (ME)
Atenção!
Em muitos casos, a utilização do possessivo de
terceira pessoa (seu e flexões) pode deixar a frase
ambígua, isto é, podemos ter dúvidas quanto ao
possuidor.
07. Fale a esse respeito. (NOS)
08. Em tratando de crianças, era mestre. (SE)
Exemplo
O menino saiu com sua bicicleta. (bicicleta de quem?
Do menino, ou do interlocutor?)
09. Há pessoas que aposentam cedo. (SE)
26
Atualizada 10/08/2006
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Para evitar essa ambigüidade, deve-se substituir o
possessivo pela forma dele (e suas flexões).
O menino saiu com a bicicleta dele.
a) este, esta, isto: indicam que o ser está próximo à
Emprego dos pronomes possessivos
• Pode ocorrer mudança de sentido na frase, conforme
a posição de pronome possessivo.
Exemplos
Recebi notícias suas. (notícias sobre você)
Recebi suas notícias.(notícias transmitidas por
você)
• O pronome possessivo nem sempre exprime idéia de
posse. Ele pode ser utilizado para indicar aproximação,
afeto ou respeito.
Exemplos
Esta caneta que está comigo é azul.
Este relógio que eu tenho nas mãos é de ouro.
Isto que está aqui comigo é um livro.
Exemplos
Aquele homem deve ter seus sessenta anos.
(aproximação)
Meu caro aluno, procure ser mais atencioso.
(afeto)
Minha Senhora, sente-se aqui. (respeito)
• A forma seu, quando for uma redução do pronome de
tratamento senhor, não é um pronome possessivo.
Exemplo
Seu José estava muito cansado.
• Os pronomes possessivos podem vir reforçados pelo
uso de outra palavra - próprio, e suas flexões - quando
se quer realçar a idéia de posse.
Exemplo
Cada pessoa deve buscar sua própria essência.
•
Pronomes demonstrativos
Pronomes demonstrativos são aqueles que indicam a
posição do ser no tempo e no espaço, tendo como
referência as pessoas do discurso.
Pessoa
1ª
2ª
3ª
Variáveis
este, esta,
estes, estas
esse, essa,
esses, essas
aquele, aquela,
aqueles, aquelas
Invariáveis
isto
isso
aquilo
pessoa que fala. Podem ser usados em frases com os
pronomes eu, me, mim, comigo e o advérbio aqui.
b) esse, essa, isso: indicam que o ser está próximo à
pessoa com quem se fala. Podem aparecer com os
pronomes tu, te, contigo, você , vocês e o advérbio aí.
Exemplos
Essa caneta que está contigo é azul.
Esse relógio que tu tens nas mãos é de ouro.
Isso que está aí contigo é um livro.
c) aquele, aquela, aquilo: indicam que o ser está
relativamente próximo à pessoa de quem se fala, ou
distante de todas elas. Podem ser usados com os
advérbio ali ou lá.
Exemplos
Aquela caneta que está com o aluno da outra sala é
azul.
Aquele relógio que está lá na vitrine é de ouro.
Aquilo que está ali com o professor é um livro.
• Os demonstrativos servem para indicar a posição
temporal, revelando proximidade ou afastamento no
tempo, em relação à pessoa que fala.
a) este, esta, isto: tempo presente em relação ao
falante.
Exemplos
Este momento é inesquecível.
Pretendo fazer compras ainda nesta semana.
|
(em + esta)
b) esse, essa, isso: tempo passado relativamente
próximo em relação ao falante.
Exemplos
Essa noite foi memorável.
Em fevereiro fez muito calor; nesse mês pude ir à
piscina.
|
(em + esse)
c) aquele, aquela, aquilo: tempo distante em relação ao
Atenção!
Os pronomes oblíquos o, a, os, as podem ser
pronomes demonstrativos quando têm o significado de
aquele, aquela, aqueles, aquelas, respectivamente.
Exemplo
“E teus filhos que não bebem
e o que gosta de beber.”
|
= aquele
(Carlos Drummond de Andrade)
Emprego dos pronomes demonstrativos
• Os pronomes demonstrativos podem ser utilizados
para indicar a posição espacial de um ser em relação às
pessoas do discurso.
Atualizada 10/08/2006
falante.
Exemplos
Aquele tempo não volta mais.
Naquela noite, ele saiu e não mais voltou.
|
(em + aquela)
• Os pronomes demonstrativos podem indicar o que
ainda vai ser falado e aquilo que já foi falado.
a) Devemos empregar este (e variações) e isto quando
queremos fazer referência a alguma coisa que ainda vai
ser falada.
Exemplo
A situação é esta: os alunos já não estudam mais.
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Português
b) Devemos empregar esse (e variações) e isso quando
queremos fazer referência a alguma coisa que já foi
falada.
Exemplo
Sambódromo, carreata, presidenciável, esses são
termos chamados de neologismos.
Exemplo
Visitei o museu de minha cidade, o qual me deixou
maravilhado.
b) após preposição.
• Emprega-se este em oposição a aquele quando se
quer fazer referência a elementos já mencionados. Este
se refere aos mais próximo; aquele, ao mais distante.
Exemplo
Li a história da qual você me falou.
Exemplo
Matemática e literatura são matérias que me
agradam: esta me desenvolve a sensibilidade; aquela, o
raciocínio.
• O relativo cujo equivale a do qual, de quem, de que.
Concorda em gênero e número com a coisa possuída e
não admite a posposição do artigo.
•
Exemplos
Derrubaram as paredes cujos tijolos estavam sujos.
[= delas, das paredes]
Pronomes relativos
Os pronomes relativos são aqueles que retomam um
termo da oração que já apareceu antes, projetando-o em
outra oração.
Exemplo
Não conhecemos as pessoas.
As pessoas chegaram.
|
Não conhecemos as pessoas que chegaram.
Os pronomes relativos são:
variáveis
o qual, a qual, os quais, as quais
cujo, cuja, cujos, cujas
quanto, quanta, quantos, quantas
(preposição de + artigo a)
Aquela é a pessoa cuja casa é bonita
[= dela, da pessoa]
• O relativo onde refere-se a coisa, indica lugar e
equivale a em que, no qual.
Exemplos
Esta é a casa onde moro.
invariáveis
que
quem
onde
“Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá.”
Atenção!
Emprego dos pronomes relativos
• O pronome relativo que é o mais usado. Refere-se a
pessoas ou coisas.
Exemplos
As pessoas que chegaram são estranhas.
Os sapatos que comprei são confortáveis.
O relativo que pode ser precedido pelos pronomes
demonstrativos, inclusive pelo pronome o (e suas
flexões) quando este estiver exercendo a função de
demonstrativo.
Exemplo
Ele não sabe o que faz.
|
pronome demonstrativo
• O pronome relativo quem refere-se a pessoa ou coisa
personificada. Quando tiver antecedente explícito
aparece sempre regido de preposição.
Exemplos
Não conheço a menina de quem você falou.
Este é o rapaz a quem você se referiu.
Quando aparece sem antecedente, é chamado de
pronome relativo indefinido.
Exemplo
Não há quem não queira ser feliz.
• O pronome relativo o qual (e suas flexões) refere-se
a pessoa ou coisa, é empregado como substituto de que:
a) quando o antecedente for substantivo e estiver
distante do pronome relativo.
28
Atualizada 10/08/2006
Onde é empregado com verbos que não dão idéia de
movimento.
Exemplo
Sempre morei na cidade onde nasci.
Aonde é empregado com verbos que dão idéia de
movimento e equivale a para onde, sendo resultado da
combinação da preposição a + onde.
Exemplo
Não conheço o lugar aonde você mora.
• O relativo quanto (e suas flexões) refere-se a pessoa
ou coisa. Quando precedido de tudo, tanto, tem
significado quantitativo indefinido.
Exemplos
Falou tudo quanto queria.
Coloque tantas quantas forem necessárias.
•
Pronomes indefinidos
Os pronomes indefinidos são aqueles que se referem
à terceira pessoa do discurso de modo vago e impreciso.
Eles são:
variáveis
algum, alguma, alguns, algumas
nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas
todo, toda, todos, todas
outro, outra, outros, outras
muito, muita, muitos, muitas
pouco, pouca, poucos, poucas
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certo, certa, certos, certas
vário, vária, vários, várias
quanto, quanta, quantos, quantas
tanto, tanta, tantos, tantas
qualquer, quaisquer
qual, quais
um, uma, uns, umas
invariáveis
algo, tudo, nada
(referem-se a coisas)
quem, alguém, ninguém,
outrem
(referem-se a pessoas)
onde, alhures, algures,
nenhures
(referem-se a lugares)
cada
Além dos pronomes indefinidos, existem as locuções
pronominais indefinidas.
cada um
cada uma
cada qual
quem quer que todo aquele que toda aquela que
seja quem for
seja qual for
qualquer um
qualquer uma
tal e tal
um e outro
Emprego dos pronomes indefinidos
• Quando empregados antes de um nome, os
pronomes todos ou todas devem estar acompanhados
de artigo, exceto quando antecederem outros pronomes.
Português
Esse rapaz lhe disse cada uma!
• Certo é pronome indefinido quando antecede um
substantivo, podendo ou não ser precedido de artigo
indefinido.
Exemplo
Certas coisas são inexplicáveis.
É classificado como adjetivo quando for posposto ao
substantivo.
Exemplo
Acabamos de eleger o homem certo.
• O pronome cada, invariável, assume a posição de
adjetivo quando precede um substantivo ou outro
pronome.
Exemplo
Em cada lágrima, uma dor.
Na ausência de um substantivo,
expressões cada qual e cada um.
podem-se
usar
Exemplos
Cada um deve seguir o seu caminho.
Saíram o rapaz e o amigo, cada qual no seu carro.
Exemplos
Todas as pessoas viram o acidente.
Todos aqueles alunos foram aprovados.
Todas essas meninas compraram bonecas.
• O pronome indefinido nada equivale a alguma coisa
se usado em frases interrogativas.
• O pronome todo, sem artigo, significa qualquer,
cada um; no singular e junto de artigo, significa inteiro.
Exemplos
Você não quer nada?
A mocinha não vai dizer nada?
Exemplos
Ela chorou todo o dia.
|
(o dia inteiro)
1. Substitua os termos destacados, nos períodos
abaixo, pelos pronomes correspondentes.
a) Você já me contou essa história.
Toda pessoa deve dormir no horário.
|
(qualquer)
O pronome qualquer é a única palavra em nossa
língua que faz plural no seu interior - quaisquer.
b) Fizemos todos os trabalhos de casa.
c) Pediram ajuda ao prefeito.
d) Pediram ajuda ao prefeito.
e) Pediram ajuda ao prefeito.
Exemplos
Acabou escolhendo qualquer peça.
Acabou escolhendo quaisquer peças.
• O pronome indefinido algum (e variações) usado
depois de um substantivo assume valor negativo
equivalendo a nenhum (e variações).
2. Substitua o termo destacado pelo pronome pessoal
correspondente.
a) Cortou a minha mão.
b) Roubaram a tua carteira?
Exemplos
Não recebi notícia alguma.
Não tenho dinheiro algum.
c) Sempre foi fiel a João.
Atenção!
Os pronomes algum, alguma e as locuções pronominais
cada um, cada uma podem assumir valor afetivo quando
usados em construções elípticas.
e) Tiraram a filha de Madalena.
Exemplos
Esse rapaz ainda vai lhe armar alguma.
3. Use eu ou mim.
a) Não foi possível para ________ fazer o trabalho.
b) Tu trazes o trabalho para ___________ fazer hoje.
Atualizada 10/08/2006
d) Pegaram o seu carro?
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c)
d)
e)
f)
g)
Nada é importante para ___________.
Nunca houve nada entre ____________ e ti.
A conversa é entre você e _________.
Traga o lanche para __________ comer agora.
É impossível para __________ comer esse lanche
agora.
Português
e) Nos haviam feito esperar quase duas horas
REGÊNCIA VERBAL
5. Assinale a alternativa certa.
Tudo foi feito para __________ dizer a verdade,
porque entre __________ e ___________ havia uma
rixa.
a) mim, eu, você
b) mim, mim, você
c) eu, mim, você
d) eu, eu, você
e) mim, mim, tu
- Estuda a relação que se estabelece entre os verbos e
os termos que os complementam (objeto direto e objeto
indireto) ou caracterizam ( adjuntos adverbiais ).
Observe o seguinte:
- Confiar rege a preposição em , pois quem confia,
confia em alguém.
- Necessitar rege a preposição de, pois quem necessita,
necessita de alguém.
É muito comum, na linguagem coloquial, cometermos
certos desvios no que diz respeito à regência.
Observe o seguinte:
- Desvio quanto ao uso da preposição:
É comum falar “vou na farmácia”, “Fui na praia”, “Fomos
na cidade”, enquanto na norma culta o verbo IR rege
preposição A , “vou à farmácia”, “Fui à praia”, “Fomos à
cidade”.
- Desvio quanto ao significado:
“Comumente se fala que “se assistiu o jogo”, para afirmar
que “se viu o jogo”, enquanto que, de acordo com a
norma culta, o verbo ASSISTIR, no sentido de ver
presenciar, rege preposição A, “Assistiu-se ao jogo”.
6. A única alternativa incorreta. quanto ao emprego
de pronomes, é:
a) Não quero dizer-lhe a verdade.
b) Não lhe quero dizer a verdade.
c) Nunca devolver-te-iam os documentos.
d) Dá-me o livro, que eu te devolvo assim que o ler.
e) Revelar-me-iam os verdadeiros motivos.
ALGUNS VERBOS:
IR / CHEGAR / VIR
Como são verbos intransitivos, deve-se observar que
eles podem vir acompanhados de adjuntos
adverbiais, exigindo, portanto, preposição A.
Ex. Chegamos à cidade logo cedo.
Amanhã, iremos ao colégio estudar para a prova
7. Assinale a única opção em que qualquer pronome
átono tem apenas uma possibilidade de colocação se
acrescentado à oração:
a) Vem dar os parabéns.
b) Acabou de dar os parabéns.
c) Nunca tinha dado os parabéns.
d) Ela daria os parabéns.
e) Ela deu os parabéns.
QUERER
= gostar ⇒ é VTI e rege preposição “A”, sendo seu
complemento substituível por LHE. O filho queria à mãe.
O filho queria-lhe.
= desejar ⇒ é VTD. Ela queria a sua amizade.
4. Indique a alternativa em que a substituição do
termo destacado está incorreta.
a) Onde puseram os presentes? Onde puseram-nos?
b) Tens o livro com você? Tem-lo com você?
c) Ele põe o livro na caixa. Ele põe-lo na caixa.
d) Farias meu trabalho? Fá-lo-ias?
e) Ele faz exercícios físicos. Ele fá-los.
8. Assinale a alternativa em que o pronome lhe não
pode ser colocado depois do verbo contar:
a) Desejo-lhe contar minha versão.
b) Prometeu não lhe contar a verdade.
c) Não podemos lhe contar tudo.
d) Começou a lhe contar o ocorrido.
e) Tenho de lhe contar esse episódio.
9. Observe os exemplos:
1) Dir-se-ia que ele se evadiu.
2) Tenho a certeza de que irás mandar-me o
documento.
3) Quantas vezes lhe não tenho solicitado!
4) As feridas vão-se fechando, as dores acalmando-se.
Quanto à colocação do pronome pessoal oblíquo:
a) Há erro em dois dos quatro exemplos.
b) Há erro em três dos exemplos.
c) Há erro em apenas um dos exemplos.
d) Há erro em todo os exemplos.
e) Todos os exemplos estão corretos.
10. Qual a alternativa correta quanto à colocação
pronominal?
a) Haviam-nos dado informações erradas.
b) Teriam-lhe feito tanto mal assim?
c) A mãe havia falado-lhe que não demorasse.
d) Nunca tinham-lhe tratado daquela maneira brutal.
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Atualizada 10/08/2006
ASPIRAR
= cheirar/sorver ⇒ é VTD. Aspirávamos o ar de uma
Curitiba poluída.
= almejar/desejar ⇒ é VTI e rege preposição “A”. não é
possível substituir seu complemento por LHE. Aspiras a
uma vaga na universidade?, Sim, aspiro a ela.
ANSIAR
= angustiar ⇒ é VTD. A ausência da namorada ansiava o
jovem.
= almejar/desejar ⇒ é VTI e rege preposição “POR”. Não
é possível substituir seu complemento por LHE. Você
anseia por sossego? Sim, anseio por ele.
NAMORAR
= cortejar ⇒ é VTD. Não admite “COM”. Quem você está
namorando?
ASSISTIR
= ver/presenciar ⇒ é VTI e rege preposição “A”. Não é
possível substituir seu complemento por LHE. Assistiu ao
filme, ontem? Sim, assisti a ele.
= socorrer/ajudar ⇒ é VTD ou VTI e rege preposição ”A”.
Portanto, pode-se escrever: O médico assistiu o doente,
como, O médico assistiu ao doente.
= caber/pertencer ⇒ é VTI e rege preposição “A”. Assiste
aos trabalhadores o direito de greve.
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= morar/residir ⇒ é VI e para adjunto adverbial rege
preposição “EM”. O presidente assiste em Brasília.
PREFERIR
É, normalmente, VTDI. O objeto indireto deve ser regido
pela preposição “A”. Prefiro cerveja a refrigerante. E não,
Prefiro cerveja do que refrigerante.
INFORMAR / AVISAR / COMUNICAR
São VTDI. Rege objeto direto de coisa e objeto indireto
de pessoa ou vice-versa. Informei-o de que voltaria logo.
Informei-lhe que voltaria logo.
Avisei-o de que voltaria logo. Avisei-lhe que voltaria logo.
PERDOAR / PAGAR
- VTD quando seu complemento é coisa. Perdoou o
pecado.
- VTI quando seu complemento é pessoa. Perdoou ao
irmão.
- VTDI quando seu complemento é coisa e pessoa.
Perdoou o pecado ao irmão. Pagou a dívida ao pai.
VISAR
= mirar/apontar ⇒ é VTD. O soldado visou o alvo.
= assinar/vistar ⇒ é VTD. O cônsul visou o passaporte.
= almejar/desejar ⇒ é VTI e rege preposição “A”. Não é
possível substituir seu complemento por LHE. Você visa
a um melhor salário? Sim, viso a ele.
SIMPATIZAR / ANTIPATIZAR
São VTI e regem preposição “COM”. Não são
pronominais. Ninguém simpatiza com esse menino.
LEMBRAR / ESQUECER
- Quando não pronominais: VTD. Ninguém lembrou
você.
- Quando pronominais: VTI. Ninguém se lembrou de
você.
- Quando a coisa lembrada for sujeito: VTI. Lembrou-me
você.
REGÊNCIA NOMINAL:
Estuda a relação que se estabelece entre os
nomes(substantivos, adjetivos e advérbios) e os termos
que os complementam(termos regidos).
Observe o seguinte:
Há nomes que apresentam o mesmo regime dos
verbos de que derivam. “O rapaz necessitava de ajuda”,
“O rapaz tem necessidade de ajuda”. Nesse caso é
importante conhecer o regime dos verbos (regência
verbal).
A seguir, apresentaremos uma relação de nomes
acompanhados da preposição ou preposições que
regem.
SUBSTANTIVOS
admiração a, por
aversão a, para,
por
atentado a, contra
bacharel em
capacidade
de,
para
devoção a, para
com, por
doutor em
dúvida acerca
de, em, sobre
horror a
impaciência
com
ADJETIVOS
acessível a
diferente de
acostumado a, com entendido em
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medo a, de
obediência a
ojeriza a, por
proeminência
sobre
respeito a, com,
para com, por
necessário a
nocivo a
afável com, para
com
agradável a
alheio a, de
análogo a
ansioso de, por
apto a, para
ávido de
benéfico a
capaz de, para
compatível com
contemporâneo a,
de
contíguo a
contrário a
curioso de, por
descontente com
desejoso de
Português
equivalente a
escasso de
essencial
a,
para
fácil de
fanático por
favorável por
generoso com
grato a, por
hábil em
habituado a
idêntico a
impróprio para
indeciso em
insensível a
liberal com
natural de
paralelo a
parco em , de
passível de
preferível a
prejudicial a
prestes a
propício a
próximo a, de
relacionado com
relativo a
satisfeito
com,
de, por
semelhante a
sensível a
sito em
suspeito de
vazio de
1. Nos exercícios abaixo, complete os espaços com a
forma correta.
1) Todos leram o livro? Sim, nós _____ lemos. (o, lhe)
2) Vocês desobedeceram ____ mãe? (a, à )
3) Manezinho assiste _____ Florianópolis. (em, a )
4) Assistimos _____ peça de Natal. (a, à)
5) Todos assistiram _____ jogo pela televisão. (o, ao)
6) Você assistiu ao jogo? Sim, ________________.
(assisti-lhe, assisti-o, assisti a ele)
7) O médico assiste _________ doente. (ao, o)
8) Este direito assiste a todos? Sim, assiste-_____. (os,
lhes)
9) Genitalina namora ______ Adercino. (o, com o)
10) Naquela manhã, aspirávamos ________ aroma das
rosas. (o, ao)
11) Todos nós aspirávamos _____ posto mais alto do
poder. (o, ao)
12) Você aspira ______ glória? Sim, aspiro a ela. (a, à)
13) O gerente visou _______ cheque. (o, ao)
14) O cônsul visou _______ passaporte. (o, ao)
15) Todos visavam _______ posto de coronel. (o, ao)
16) Prefiro amar _______ ser amado. (a, do que)
17) Prefiro sol _______ chuva. (a, do que)
18) Prefiro passear na serra __ ir ao campo. (a, do que)
19) Todos foram ________ baile comigo. (ao, no)
20) Não gosto de ir _______ cinema. (ao, no)
21) Chegamos muito cedo _________ cidade onde
ocorreria a festa. (à, na)
22) Quando cheguei _____ sua casa, assustei-me. (a, à)
23) Voltei bem cedo _______ minha terra natal. (a, à)
24) Ficaremos _______ ninguém jamais ficou, mas
iremos _______ todos já foram. (onde, aonde), (onde,
aonde)
25) Esta é a cidade ________ passarei meus últimos
dias. (onde, aonde)
26) Aquela é a cidade ________ irei no próximo verão.
(onde, aonde)
27) Todos já perdoaram _________ crime. (o, ao)
28) Todos já perdoaram _________ João. (o, ao)
29) Todos já perdoaram __ crime ___ João. (o, ao), (o,
ao)
30) Informei-o ___________ nós voltaríamos cedo. (que,
de que)
31) Informei-lhe _________ nós voltaríamos cedo. (que,
de que)
32) Ela quer um pirulito? Sim, ela ______ quer. (o, lhe)
33) Ela quer ao pai? Sim, ela ________ quer. (o, lhe)
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CRASE:
Crase significa a contração da preposição A com um
outro A.
Esse outro A pode ser:
• ARTIGO
Ele dirigiu-se à cidade
• PRONOME DEMONSTRATIVO
Darei o prêmio à que mais me agradar. (à que = a+a
[aquela] que).
• VOGAL
INICIAL
DOS
PRONOMES
DEMONSTRATIVOS aquele/aquela/aquilo;
Referi-me àquele livro.
Observe os casos em não ocorre crase e em que
ocorre.
1. Complete com a, à, as ou às, observando às regras
de crase:
1. Gosta de andar a pé.
2. Todos começaram a vaiar o time.
3. Os rivais ficaram frente a frente.
4. Referi-me a ela e não a Vossa Senhoria.
5. Nada disse a essa mulher nem a ninguém.
6. Essa é a mulher a que me referi.
7. Referi-me a pessoas estranhas que
circulando por ali.
8. Fui a cidade logo cedo comprar comida.
9. Saímos as dez horas e voltamos a noite.
10. Elas saíram as escondidas.
11. Li aquele livro.
12. Referi-me aquele livro.
13. Usava sapatos a Luís XV.
14. Comi uma pizza a portuguesa.
15. Deram-me um bife a cavalo.
16. Comi um bife a milanesa.
17. Fui a Curitiba.
18. Fui a bela Curitiba.
19. Fomos a casa, hoje.
20. Fui a casa da namorada.
21. Os marinheiros voltaram a terra.
22. Fui a terra de meus antepassados.
23. Fomos até a cidade.
24. O juiz referiu-se a Paula.
25. Obedeça a sua mãe.
estavam
2. “Não assistia _______ novelas, pois os objetivos
______ elas visavam nunca _______ satisfizeram.
a) a – a que – as
b) a – a que – cujo
c) à – que – lhe
d) as – que – lhe
e) a – à que – o
3. Assinale a alternativa que preenche corretamente
as lacunas dos períodos abaixo.
O livro ___________ você fez referência já foi vendido.
A casa ________ você está habituada precisa de
reformas.
A mulher _________ você deve obediência está aqui.
a) a que – com que – a quem
b) a que – a que – a quem
c) que – com que – que
d) de que – a que – a quem
e) de que – que – a quem
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Atualizada 10/08/2006
Português
4. Assinale a alternativa que preenche corretamente
as lacunas dos períodos abaixo.
A proposta _________ somos contrários foi reprovada.
Esse é o trabalho _____________ estamos aptos.
Essa é a mulher ____________ temos admiração.
a) a que – que – por quem
b) a que – de que – por quem
c) por que – a que – por quem
d) a que – a que – por quem
e) que – que – que
5. Dadas as orações:
A – O acesso à internet permite a produção de
reportagens mais completas.
B – Os dados da internet podem ser consultados por
jornalistas norte-americanos de dentro das redações.
Subordinando-se a segunda oração à primeira, e
empregando-se o pronome relativo, o período
resultante será:
a) O acesso à internet, cujos dados podem ser
consultados por jornalistas norte-americanos de dentro
das redações, permite a produção de reportagens
mais completas.
b) Os dados da internet, cujo acesso permite a produção
de reportagens mais completas, podem ser
consultados por jornalistas norte-americanos de dentro
das redações.
c) De dentro das redações, os jornalistas norteamericanos podem consultar a internet, cujo acesso
permite a produção de reportagens mais completas.
d) O acesso à internet, que pode ser consultada por
jornalistas norte-americanos de dentro das redações,
permite a produção de reportagens mais completas.
e) O acesso à internet permite a produção de
reportagens mais completas, pois seus dados podem
ser consultados por jornalistas norte-americanos de
dentro das redações.
6. Em que frase o espaço em branco deve ser
preenchido apenas com pronome relativo e não com
pronome relativo regido de preposição?
a) Trata-se de jóias de família _______________ jamais
me desfarei.
b) O candidato expôs planos ____________ ninguém
confiou.
c) Nesta rua, os serviços _______________ você tem
acesso são inúmeros.
d) Foi positivo o resultado _______________ a empresa
atingiu.
e) Eis o documento ______________ cópia me refiro.
7. Os personagens da mitologia são arquétipos, isto
é, têm em si os traços gerais do homem.
O acervo de personagens da mitologia conta com
doze figuras principais.
Assinale a alternativa que apresenta a transformação
adequada das orações I e II em um único período, por
meio do emprego de pronome relativo.
a) Os personagens da mitologia, que o acervo conta com
doze figuras principais, são arquétipos, isto é, tem em
si os traços gerais do homem.
b) O acervo de personagens da mitologia conta com doze
figuras principais cujas são arquétipos, isto é, têm em
si os traços gerais do homem.
c) Os personagens da mitologia são arquétipos, isto é,
têm em si os traços gerais do homem e seu acervo
conta com doze figuras principais.
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d) Os personagens da mitologia, cujo acervo conta com
doze figuras principais, são arquétipos, isto é, têm em
si os traços gerais do homem.
e) O acervo de personagens da mitologia que conta com
doze figuras principais , que são arquétipos, isto é,
têm em si os traços gerais do homem.
d) Composto de pessoas gramaticais diferentes ⇒ o
verbo vai para o plural da pessoa que tem prevalência.
eu + tu + ele = nós
tu + ele = vós
Ex. Eu, tu e João iremos à festa de São João.
Tu e Rafagina ireis à festa de São João.
8. Assinale a alternativa que integra corretamente as
frases I, II e II num único período:
I) Havia provas escritas e orais.
II) A prova escrita já dava nervosismo.
III) Da prova oral muitos nunca se recuperaram.
a) Havia provas escritas, às quais já davam nervosismo,
e orais, nas quais muitos nunca se recuperaram.
b) Havia provas escritas, a que já davam nervosismo, e
orais, de que muitos nunca se recuperaram.
c) Havia provas escritas, às quais já davam nervosismo,
e orais, as quais muitos nunca se recuperaram.
d) Havia provas escritas, que já davam nervosismo, e
orais, das quais muitos nunca se recuperaram.
e) Havia provas escritas, em que davam nervosismo, e
orais, que muitos nunca se recuperaram.
e) Resumido por aposto: tudo, nada, ninguém... ⇒ o
verbo concorda com o aposto resumidor.
Ex. O professor, os alunos, ninguém acreditou em você.
Gertrudinha, Marinalva, todas eram lindas.
9. Assinale a alternativa que completa corretamente
as três frases que se seguem.
O século ______________ vivemos tem trazido grandes
transformações ao planeta.
O ministro reafirma a informação _____________ o
presidente se referiu em seu último pronunciamento.
Todos lamentavam a morte do editor ____________
publicou obras importantes do Modernismo.
a) onde – a que – que
b) onde – a que – cujo
c) em que – que – o cujo
d) em que – a que – que
e) em que – de que – o qual
CONCORDÂNCIA VERBAL
A concordância verbal estuda a relação do verbo com
o sujeito da oração. Essa concordância é definida por
regras que têm como referência o padrão culto da língua
portuguesa.
f) Com núcleos ligados por OU ⇒
- O verbo concorda com o núcleo mais próximo, se
indicar exclusão.
Ex. Atlético ou Coritiba será campeão.
- O verbo concorda com o núcleo mais próximo, se
indicar retificação.
Ex. Ladrão ou ladrões roubaram a casa.
- O verbo concorda no plural, se indicar adição.
Ex. Um tapa ou um soco nos derrubava.
II. Outros Casos:
a) Sujeito coletivo ⇒
- O verbo fica no singular.
Ex. Um bando fazia tremenda algazarra.
- Quando o coletivo vier seguido de substantivo no
plural, o verbo pode ficar no singular ou ir para o plural.
Ex. Um bando de crianças fazia tremenda algazarra.
ou Um bando de crianças faziam tremenda algazarra.
b) Expressões indicativas de quantidade: Grande número
de..., a maior parte de..., a maioria de..., grande parte
de... ⇒ o verbo fica no singular ou vai para o plural:
Ex. Grande parte dos alunos foram aprovados no
vestibular. ou A maioria fugiu.
c) Mais de um..., mais de uma... ⇒
- O verbo fica no singular:
Ex. Mais de um prisioneiro fugiu da delegacia.
Regra geral:
O verbo deve concordar com o sujeito em número e
pessoa.
- Se houver reciprocidade o verbo irá para o plural.
Ex. Mais de um aluno olharam-se assustados.
Exemplos:
Eu sou, Senhor, simplesmente humano.
Carlita e Valdecinda não eram simplesmente mulheres.
d) Se o sujeito for apalavra QUE ⇒ o verbo concordará
com o antecedente.
Ex. Fui eu que fiz aquele trabalho.
Fostes vós que fizestes aquele trabalho.
Outros casos:
I. Sujeito Composto:
a) Anteposto ao verbo ⇒ o verbo vai para o plural.
Ex. O técnico e seus nadadores chegaram ao clube.
b) Posposto ao verbo ⇒ o verbo vai para o plural ou
concorda com o núcleo mais próximo.
Ex. Chegou ao clube o técnico e seus nadadores.
ou Chegaram ao clube o técnico e seus nadadores.
c) Núcleos sinônimos ⇒ O verbo fica no singular ou vai
para o plural.
Ex. A coragem e o destemor caracteriza(m) seu
comportamento.
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e) Se o sujeito for a palavra QUEM ⇒ o verbo concordará
com o antecedente ou fica na terceira pessoa do singular.
Ex. Fui eu quem fiz / fez aquele trabalho.
Fostes vós quem fizestes / fez aquele trabalho.
f) Se o sujeito for:
Qual
Quem
nós
Algum
de
Nenhum
vós
Alguém
O verbo ficará na terceira pessoa do singular.
Ex. Qual de vós irá à festa de Leudegunda?
Nenhum de nós foi reprovado no teste.
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g) Se o sujeito for:
Quais
Quantos
de
Alguns
Muitos
nós
vós
O verbo ficará na terceira pessoa do plural ou concordará
com o pronome pessoal.
Ex. Quais de vós ireis/irão à festa de Leudegunda?
Alguns de nós farão/faremos o trabalho.
h) Nome próprio no plural ⇒ verbo na terceira pessoa do
singular, mas se o nome vier acompanhado de artigo, o
verbo concordará com ele.
Ex. Os Lusíadas Contam as conquistas da Nação
portuguesa.
Os Andes separam a América do Sul.
Campinas fica em São Paulo.
O Amazonas deságua no Atlântico.
i) Pronome de tratamento ⇒ verbo na terceira pessoa.
Ex. Vossa Senhoria saiu cedo hoje.
Vossa Excelência deve orientar seus ministros.
j) Partícula SE:
- Pronome apassivador ⇒ o verbo concorda com o
sujeito.
Isso ocorre com VTD ou VTDI + SE:
Ex. Vendem-se casas no litoral catarinense.
Entregou-se a chave da casa ao proprietário.
- Índice de indeterminação do sujeito ⇒ nesse caso o
verbo ficará sempre na terceira pessoa do singular, pois
o sujeito estará indeterminado.
Isso ocorre com VI, VL e VTI + SE:
Ex. Precisa-se de novos funcionários.
Era-se mais feliz antigamente.
Vive-se bem nesta cidade.
k) Verbos DAR, BATER e SOAR:
- Se houver sujeito na oração ⇒ o verbo concordará
com ele.
Ex. O relógio da igreja deu 10h.
O sino soou dez badaladas.
- Se não houver sujeito ⇒ o verbo concordará com o
numeral.
Ex. No relógio da igreja bateram 10h.
Deram 10 badaladas no sino da torre.
Concordância dos verbos impessoais:
- Verbo HAVER = a existir, acontecer, ocorrer ou
indicando tempo decorrido ⇒ o verbo ficará sempre na
terceira pessoa do singular e se receber um auxiliar, este
também se tornará impessoal, logo sempre no singular.
Ex. Havia muitas pessoas na festa.
Devia haver muitas pessoas na festa.
Houve muitos bailes neste clube.
Há dez anos ela partiu.
Havia dez anos que não a via.
Devia haver dez anos que não a via.
- Verbo FAZER indicando clima ou tempo decorrido ⇒
sempre no singular.
Ex. Faz dez anos que ela partiu.
34
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Português
Deve fazer dez anos que ela partiu.
Fez dias quentes no outono passado.
- Verbo SER indicando horas, distâncias e datas ⇒ o
verbo concordará com a expressão numérica.
Ex. Hoje são 10 de junho.
Até a cidade são 5 quilômetros.
Já são dez horas.
- Verbos que indicam fenômenos da natureza ⇒ sempre
na terceira pessoa do singular:
Ex. Choveu muito ontem.
Nevou no sul do País.
Nos exercícios de 01 a 44, efetue a concordância,
escolhendo a forma verbal adequada.
1) Naquele dia ____________ dez alunos. (faltou /
faltaram)
2) _______________, naquela época, fatos terríveis.
(aconteceu / aconteceram)
3) Ainda __________ quarenta blocos (falta / faltam)
4) Ainda não ______________ os documentos. (chegou /
chegaram)
5) ______________ cinco minutos para começar a aula.
(falta / faltam)
6) _________ quatro pessoas para fazer o trabalho.
(basta / bastam)
7) Um bando ______________. (chegou / chegaram)
8) Um bando de alunos ______________. (chegou /
chegaram)
9) A multidão ______________. (gritava / gritavam)
10) A multidão de torcedores ____________. (gritava /
gritavam)
11) Minas
Gerais
________________
grandes
escritores. (revelou / revelaram)
12) Os Estados Unidos ____________________ milho.
(exporta / exportam)
13) Os Lusíadas ___________ a viagem de Vasco da
Gama. (contam / conta)
14) Vossa Majestade ______________ à reunião?
(compareceu / compareceste)
15) Vossas Excelências _______________ a decisão.
(apoiaram / apoiastes)
16) Fui eu que ________________ o problema. (resolvi
/ resolveu)
17) Fomos nós que ________________ a dívida.
(pagamos / pagou)
18) Fui eu quem ____________ o exercício. (resolvi /
resolveu)
19) Fomos nós quem _____________. (colaborou /
colaboramos)
20) __________ - se em discos voadores. (acredita /
acreditam)
21) ___________ - se de assuntos importantes. (tratava /
tratavam)
22) _______________ - se casas. (vende / vendem)
23) __________ -se apartamentos na praia. (aluga /
alugam)
24) _____________ -se aulas de piano. (dá/dão)
25) ______________ -se roupas. (reforma / reformam).
26) Ainda __________resolver quatro exercícios. (falta /
faltam)
27) O livro e as encomendas __________. (chegou /
chegaram)
28) ___________ o livro e as encomendas. (chegou /
chegaram)
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29) ________________ as encomendas e o livro.
(chegou / chegaram)
30) Livros, roupas, brinquedos, tudo __________ fora de
lugar. (estava / estavam)
31) Primos, tios, sobrinhos, ninguém __________.
(faltou / faltaram)
32) _____________ -muitos torcedores no estádio.
(havia / haviam)
33) _____________ -muitos torcedores no estádio.
(existia / existiam)
34) _______________ haver muitos torcedores no
estádio. (devem / devem)
35) _________ de haver sérios problemas. (há / hão)
36) __________ de existir sérios problemas. (há / hão)
TESTES
01.
a)
b)
c)
d)
e)
02.
a)
b)
c)
d)
e)
03.
a)
b)
c)
d)
e)
04.
a)
b)
c)
d)
e)
“Disse o sabiá à flauta:
Eu, tu e o artista ...................... de modo diferente;
mas o artista e tu .......................... de modo igual.
Portanto, entre .................... e ................... há
uma grande diferença.
Assinale
a
alternativa
que
completa
corretamente as lacunas do hipotético texto
acima.
Cantais, cantam, eu, você
Cantam, cantais, mim, tu
Cantemos, cantam, eu, ti
Cantamos, cantas, eu, ti
Cantamos, cantais, mim, ti
Não chove _______ meses; mas a esperança e
o vigor que sempre ___________ no sertanejo
não o ________________.
Faz – existiu – abandonou.
Faz – existiram – abandonaram.
Fazem – existiu – abandonou.
Fazem – existam – abandonaram.
Fazem – existiu – abandonaram.
________ fazer cinco meses que não a vemos;
___________ existir motivos imperiosos para a
sua ausência, pois, se não ________, ela já
nos teria procurado.
Vai – deve – houvessem
Vai – devem – houvesse
Vão – deve – houvessem
Vão – devem – houvesse
Vão – devem – houvessem
Como __________ meses que a produção
estava parada, não ____________ peças
____________ para atender a clientela.
Faziam-haviam-suficientes.
Fazia – havia – suficiente.
Faziam – havia – suficiente.
Fazia – havia – suficientes.
Fazia – haviam – suficientes.
Português
CONCORDÂNCIA NOMINAL REGRA GERAL
Todas as palavras que se relerem ao substantivo devem
concordar com ele em gênero masculino/feminino) e
número (singular/plural)
Exemplo:
As nossas duas irmãs pequenas estão nervosas.
OUTROS CASOS DE CONCORDÂNCIA NOMINAL
1. Um adjetivo após vários substantivos do mesmo
gênero:
Há duas concordâncias possíveis:
a) O adjetivo assume o gênero (masculino ou feminino)
dos substantivos e vai para o plural.
b) o adjetivo concorda em gênero (masculino ou feminino)
número (singular ou plural) com o substantivo mais
próximo.
Exemplos:
Ela tem irmão e primo pequenos.
Ela tem Irmão e primo pequeno.
Obs. Se o adjetivo exercer função sintática de
predicativo, ele vai para o plural, para concordar com
todos os substantivos.
Exemplos:
Seu irmão e primo são pequenos.
São pequenos seu irmão e primo.
2. Um adjetivo após vários substantivos de gêneros
diferentes
Há duas concordâncias possíveis:
a) o adjetivo vai para o masculino plural:
b) o adjetivo concorda em gênero e número com o
substantivo mais próximo.
Exemplos:
Ele apresentou argumento e razão justos.
Ele apresentou argumento e razão justa.
Ele apresentou razão e argumento justo.
Obs. Se o adjetivo exercer função sintática de
predicativo, ele vai para o plural masculino,
concordando, assim, com todos os substantivos.
Exemplos:
Seu argumento e razão são justos.
São justos seu argumento e razão.
3. Um adjetivo antes de vários substantivos.
O adjetivo concorda somente com o substantivo mais
próximo.
Exemplos:
Ela tem boa memória e talento.
Ela tem bom talento e memória.
Obs.
1ª) Observe que, para esse caso, só importa o gênero e
número do substantivo mais próximo, pois é só com ele
que o adjetivo concorda.
2ª) Quando o adjetivo funciona como predicativo, ele
pode concordar só com o substantivo mais próximo ou ir
para o plural. Nesse caso depende da concordância do
verbo.
Exemplos:
Ficou irritada a platéia e o cantor.
Ficaram irritados a platéia e o cantor.
4. Um e outro (num e noutro) + substantivo + adjetivo.
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Nesse tipo de expressão, o substantivo fica no singular
e adjetivo vai para o plural.
Exemplos:
Numa e noutra questão complicadas ele se confundia.
Um e outro dente cariados.
5. Mesmo
Essa palavra pode ser pronome ou advérbio.
1º) Pronome concorda com a palavra a que se refere.
Exemplos:
Os alunos mesmos resolveram o problema.
As alunas mesmas resolveram o problema.
2º) Advérbio (mesmo – realmente), é invariável.
Exemplos:
Exemplos:
Os alunos resolveram mesmo o problema.
As alunas resolveram mesmo o problema.
6. Anexo
É um adjetivo, por esse motivo deve concordar em
número
e gênero com o substantivo a que se refere.
Exemplos:
Os documentos seguirão anexos à certidão de registro.
As fotografias seguirão anexas aos documentos.
O documento seguirá anexo à certidão de registro.
A fotografia seguirá anexa aos documentos.
Português
9. Meio
Essa palavra pode ser advérbio ou numeral.
1º) advérbio (um pouco) é invariável.
Exemplos:
As meninas andavam meio chateadas.
Ranhentinha e Raimunda estavam meio assustadas com
o acontecido.
2º) Numeral ( equivale à metade) concorda com a
palavra a que se refere. Repare, então, que essa
palavra pode ter plural.
Exemplos:
Ela tomou duas meias garrafas de cerveja.
Esse pacote pesa exatamente meio quilo.
10. Só
Essa palavra pode ser advérbio ou adjetivo.
1º) Advérbio (somente) é invariável.
Exemplos:
As alunas fizeram só as provas de matemática e física.
Leudegunda veio só até Curitiba e não foi a Florianópolis.
2º) Adjetivo (sozinho/sozinhos) concorda com o
substantivo a que se refere.
Exemplos:
As mulheres queriam ficar sós na sala.
Mariana queria sair só.
Obs. A locução em anexo é invariável.
Exemplos:
Os documentos seguirão em anexo à certidão de
registro.
As fotografias seguirão em anexo aos documentos.
Obs.
A locução a sós é invariável.
Exemplos:
As meninas ficaram a sós no quarto.
A menina ficou a sós no quarto.
7. Obrigado
Essa palavra deve ser usada:
1º) No masculino quando é homem que está
agradecendo.
Exemplo:
O professor lhe disse: muito obrigado.
11. É bom, é proibido, é necessário + substantivo
1º) Essas expressões concordam com o substantivo
a que se referem quando esse substantivo vier
precedido de artigo.
Exemplos:
É proibida a entrada.
A entrada é proibida.
É necessária a natação.
A natação é necessária.
É boa a manteiga.
A manteiga é boa.
2º) No feminino quando é mulher
agradecendo.
Exemplo:
A professora lhe disse: muito obrigada.
que
está
8. Bastante
Essa palavra pode ser advérbio, pronome indefinido
ou adjetivo.
1º) Advérbio ( muito ) é invariável:
Exemplos:
Os torcedores estavam bastante felizes.
As alunas estavam bastante nervosas naquele dia.
2º) Pronome indefinido (muitos, muitas) concorda
com o substantivo a que refere. Repare, então, que
essa palavra pode ter plural.
Exemplos:
Ele comprou bastantes livros.
Líamos bastantes revistas.
3º) adjetivo (suficiente/suficientes) concorda com o
substantivo a que se refere.
Exemplos:
Não havia provas bastantes para incrimina-lo.
Nada foi bastante para salvá-lo.
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Atualizada 10/08/2006
2º) Elas ficam invariáveis quando o substantivo não é
precedido de artigo.
Exemplos:
É proibido entrada.
Entrada é proibido.
É necessário natação.
Natação é necessário.
É bom manteiga.
Manteiga é bom.
12. Alerta e menos
São palavra invariáveis.
Exemplos.
Diante da iminência de uma revolta, os soldados ficaram
alerta.
Amanhã haverá menos aulas.
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Nos exercícios abaixo efetue a concordância com a
palavra entre parênteses.
1) Comprou sofá e cadeiras ________________. (usado)
2) comprou cadeiras e sofá _________________.
(usado)
3) Comprou ________________ sofá e cadeiras. (usado)
4) Comprou ________________ cadeiras e sofá. (usado)
5) Manteiga é _______________. (bom)
6) A manteiga é ______________. (bom)
7) Natação é ________________. (necessário)
8) A natação é ________________. (necessário)
9) Entrada é ______________ . (proibido)
10) A entrada é ______________. (proibido)
11) É _____________ entrada. (proibido)
12) A fotografia segue _________________. (anexo)
13) As fotografias seguem ____________. (anexo)
14) As fotografias seguem _____________.(em anexo)
15) Aqueles relógios custaram muito ________. (caro)
16) Aqueles relógios são muito __________. (caro)
17) Ela _____________ entregou a prova. (mesmo)
18) Elas ___________ entregaram as provas. (mesmo)
19) Elas entregaram __________________ as provas.
(mesmo)
20) Ele entregou _____________ o trabalho. (mesmo)
21) Muito _________________ respondeu Chinfronésia.
(obrigado)
22) Muito ________________ disseram as meninas.
(obrigado)
23) As mocetonas disseram muito _____________ aos
mocetões. (obrigado)
24) Roboaldo e vaginaldo estavam ______________
com o serviço militar. (quite)
25) Havia ______________ pessoas na festa. (menos)
26) Quando ouviram aqueles barulhos estranhos, os
vigilantes ficaram ____________________. (alerta)
27) Havia _____________________ razões para a sua
ausência naquele dia. (bastante)
28) Suas acusações não foram _______________ para
condená-lo. (bastantes)
29) Lia _______________ jornais durante a semana.
(bastante)
30) Todos estavam _________________ tristes com a
sua partida. (bastante)
31) Aquelas meninas ficaram ________________
chateadas com o que você disse. (bastante)
32) As janelas estavam ________________ abertas, por
isso fazia muito frio na sala. (meio)
33) Aquelas
garotas
estavam
_______________
nervosas com a sua presença. (meio)
34) Aspergilda e Cunilda chuparam várias _____
__________ laranjas que estavam na descascadas.
(meio)
35) Compraram _____________ quilo de feijão. (meio)
36) Elas fizeram _______________ as provas de
matemática e física. (só)
37) Elas não queriam sair ___________. (só)
38) Rogéria comprou duas blusas ___________. (azul)
39) Catifunda só vestia saias ____________. (verdes)
40) Emengarda vestia calças ________________.
(verde-claro)
41) Rogéria comprou duas blusas ____________.
(cinza)
42) Catifunda só vestia saias ______________. (rosa)
43) Emengarda vestia calças ________________.
(verde-limão)
44) Ela tinha olhos __________________. (verde-mar)
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Português
TESTES
1) Assinale a opção que preencha corretamente os
espaços:
I. Segue, _________________ , a documentação.
II. Pedro está ____________ com o serviço militar.
III. Os vigias estão sempre ____________.
IV. Maria estava _______________ encabulada.
a) anexo – quites – alerta – meio
b) anexo – quites – alertas – meia
c) anexa – quite – alerta – meio
d) anexo – quites – alertas – meio
e) anexa – quite – alertas – meia
2) Assinale a alternativa em que há erro de
concordância nominal.
a) O mar e céu estavam serenos.
b) Ela tinha muitas jóias e muitos vestidos caros.
c) Estudo as línguas inglesas e francesas.
d) A árvore cobre-se de flores amarelas.
e) Os cansados guerreiros travaram duros combates.
3) Assinale a concordância nominal correta.
a) Só encontrei homens e mulheres incrédulos.
b) Só restaram algumas raízes e muitos troncos
queimadas.
c) Ele trazia, em cada mão, bandeira e flâmula amarelos.
d) Passei noite e dias muito frio.
e) Comprei uma pêra e um livro encadernados.
4) Assinale a alternativa que preencha corretamente
os espaços em branco
Ainda ___________ furiosa, mas com _________
violência,
proferia
injúrias
____________
para
escandalizar os mais arrojados.
a) meia – menas – bastantes
b) meia – menos – bastantes
c) meia – menos – bastante
d) meio – menos – bastantes
e) meio – menas – bastantes
5) Complete as lacunas com eu ou mim.
Minha irmã deixou toda a louça para _________ lavar.
É muito difícil para __________ acreditar na tua história.
O amigo não tinha alugado o apartamento para
___________.
Entregou as fotografias para _________ selecionar as
melhores.
É muito incômodo, para ___________, ler durante uma
hora seguida.
A alternativa que preenche corretamente as lacunas
é:
a) eu, eu, mim, eu, eu
b) mim, mim, mim, mim, mim
c) eu, eu, mim, mim, mim
d) eu, mim, mim, eu, mim
e) mim, eu, mim, eu, mim
6. Assinale a alternativa em que o pronome em
negrito foi empregado corretamente.
a) Espere um instante, preciso falar consigo.
b) Sinto muito, mas faz tempo que isso acontece com
nós dois.
c) O livro aí está para mim ler.
d) Vossa Senhoria preocupa-se com os problemas de
vossa comunidade.
e) Não aceitarei mais discussão entre eu e você.
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7. Assinale a alternativa incorreta quanto ao uso do
pronome.
a) Entre mim e você não há discórdia.
b) É impossível para eu comer um só.
c) Deixe tudo para eu fazer.
d) Tu vais com nós dois?
e) Eu irei convosco.
8. Em uma das alternativas o pronome foi usado
incorretamente, assinale-a.
a) Vocês irão conosco à festa?
b) Eu irei com vós todos.
c) Dê-me essa caneta que está com você.
d) Este casaco que está comigo é seu.
e) Você vai à cidade com nós amanhã?
Conjunção
Conjunção é a palavra que estabelece uma relação:
a) entre dois ou mais termos semelhantes da oração ou
entre orações de mesma função gramatical.
b) entre duas orações.
No primeiro caso, trata-se de uma relação de
coordenação, em que os elementos ligados pela
conjunção podem ser isolados um do outro. Esse
isolamento, no entanto, não acarreta perda da unidade
de sentido que cada um dos elementos possui. Já no
segundo caso a relação é de subordinação, em que cada
um dos elementos ligados pela conjunção depende da
existência do outro.
Exemplos:
As crianças iam e vinham, demonstrando completo
entusiasmo pela brincadeira.
...[iam/vinham: termos semelhantes da oração = verbo]
...[e: conjunção]
...[relação de coordenação]
As propostas pareciam um absurdo1, mas eu concordava
inteiramente com elas2.
...[segmentos 1 e 2: orações independentes]
...[mas: conjunção]
...[relação de coordenação]
As preocupações só terminariam1 quando Armando
chegasse2.
...[segmentos 1 e 2: orações dependentes]
...[quando: conjunção]
...[relação de subordinação]
Esse tipo de relação é considerada uma conexão, em
que os conectivos cumprem a função de ligar elementos.
A conjunção é um desses conectivos e se presta a ligar
palavras ou orações entre si a fim de concatenar idéias e
formar, com elas, um texto coeso. O encadeamento de
idéias num texto (fenômeno da coesão) se deve em
grande medida ao bom uso das conjunções, já que elas
estabelecem os elos necessários entre palavras
formando a oração, ou entre as orações formando o
período.
Do ponto de vista morfológico, as conjunções são
palavras invariáveis, pois não sofrem flexão de gênero,
número ou grau como os nomes, nem de pessoa,
número, tempo, modo, aspecto e voz como os verbos.
38
Atualizada 10/08/2006
Português
Muitas vezes a falta de clareza de um texto nasce do
mau uso dos conectivos ou da falta de seu uso. O correto
uso dos conectivos é fundamental para a redação de um
bom texto.
Conjunções, locuções conjuntivas, preposições e
locuções prepositivas
1. Adição
e, nem, também, não só... mas
também.
2. Alternância
ou... ou, quer... quer, seja... seja.
3. Causa
porque, que, pois, como, porquanto,
visto que, visto como, já que, uma
vez que, desde que.
4. Conclusão
logo, portanto, pois após o verbo.
5. Condição
se, caso, contanto que, desde que,
salvo se, que ( = se não), a não ser
que, a menos que, dado que.
6. Comparação como, (tal) qual, tal e qual, assim
como, (tal) como, (tão ou tanto) como,
(mais) que ou do que, (menos) que ou
do que, (tanto) quanto, que nem, feito (
= como, do mesmo modo que), o
mesmo que ( = como).
7. Conformidade como,
conforme,
segundo,
consoante.
8. Conseqüência que
(precedido dos termos
intensivos tal, tão, tanto, tamanho,
às vezes subentendidos), de sorte
que, de modo que, de forma que,
de maneira que, sem que, que (não).
9. Explicação
pois, porque, porquanto.
10. Finalidade
para que, a fim de que, que(= para
que)
11. Oposição
mas, porém, todavia, entretanto.
12. Proporção
à medida que, à proporção que,
quanto mais, quanto menos.
13. Tempo
quando, enquanto, logo que, mal ( =
logo que), sempre que, assim que,
desde que, antes que, depois que, até
que, agora que, etc.
14. Concessão
embora, conquanto, que, ainda que,
mesmo que, ainda quando, porto que,
por mais que, por muito que, por
menos que,se bem que, em que
(pese), nem que, dado que, sem que
(= embora não).
15.
à proporção que, à medida que, ao
Proporcionais
passo que, quanto mais...(tanto mais),
quanto menos...(tanto menos), quanto
mais...(mais),(tanto)...quanto
Assinale a alternativa que preenche corretamente as
lacunas da frase inicial, de acordo com o sentido lógico
da frase, nos trechos extraídos de Memórias Póstumas
de Brás Cubas de Machado de Assis.
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1.
a)
b)
c)
d)
e)
“Mostrei-lhe que não. O mundo era assaz vasto,
e eu tinha os meios de viver _________ quer
que houvesse ar puro e muito sol, ele não
chegava até lá; __________ as grandes paixões
são capazes de grandes ações, e ele não a
amava tanto __________ pudesse ir buscá-la,
_______ ela estivesse longe. Virgília fez um
gesto de espanto e quase indignação,
murmurou __________ o marido gostava muito
dela .”
no lugar – apenas – quanto – caso – que
onde – só – que – se – que
onde – apenas – como – se – se
no lugar – somente – quanto – que – se
onde – também – como – caso – como
c)
d)
e)
f)
Português
“O professor e os demais alunos perceberam sua
insegurança, _____________ ele começou a falar”.
( ainda que – como – mal – a fim de que )
_____________ não conseguiu atingir a todos os
objetivos, desistiu de seus projetos e não mais
neles pensou. ( Embora – Como – Segundo –
Suposto que )
“Havia certeza de que a popularidade do político
aumentaria, _______ fossem divulgados os seus
planos de governo.” ( já que – porque – logo que –
para que )
“Permanecia inerte, _____________ nenhum sinal
de vida pudesse ser observado pelo médico que o
atendia”. ( desde que – sem que – uma vez que )
VÍRGULA
2.
a)
b)
c)
d)
e)
“ ______ jantar, desmenti-o; bebi ______
costumava; _______, menos do que era preciso
______ perder a razão; _____ estava exaltado,
fiquei um pouco mais.”
No – menos do que – embora – a fim de – como
Ao – menos que – mesmo assim – quando – já que
No – mais do que – tal qual – para – já
Ao – mais do que – ainda assim – para – já
Ao – mais do que – também assim – ao – embora
1. Para separar os núcleos de um termo da oração:
Exemplos:
A plantação, o pasto e a mata ficaram mais vistosos
com a chuva. (os núcleos do sujeito)
Ela comprou um carro, uma casa, um apartamento. (os
núcleos do objeto)
“Meu espírito deu um salto para trás, ________
descobrisse uma serpente diante de si , encarei
o Lobo Neves, fixamente, imperiosamente,
_____ ver se lhe apanhava algum pensamento
oculto . ________ sombra disso, o olhar vinha
direito e franco, a placidez do rosto era natural,
não violenta, uma placidez salpicada ________
alegria.”
como se – a – Nem – de
para que – para – Nem – com
desde que – a – Nada de – com
como se – para – Algo de – com
desde que – a – Nem – de
Observação:
Dois núcleos de um termo ligado por ou, e ou nem não
ficam separados por vírgula.
Marque a opção que preenche corretamente as
lacunas do texto abaixo.
Um portal na Internet ______ o cidadão poderá consultar
as suas pendências burocráticas e financeiras com o
governo e ________ ter todo o tipo de informação
pessoal, como extrato do seu FGTS, entre outros.
_______ é um cenário já existente em algumas cidades
do mundo e que poderá chegar ao Brasil nos próximos
anos, dentro do projeto de governo eletrônico. Um dos
desafios de ______ projeto é a parte de segurança.
a) onde - ainda - Esse - tal
b) que - assim - Tal - esse
c) em que - ainda - Eis - tal
d) onde - assim - Esse - um tal
e) que - também - Esse - tal
Ela terá que comprar algo: ou um carro, ou uma casa,
ou um apartamento.
3.
a)
b)
c)
d)
e)
4.
Exemplos:
Ela comprou um carro e uma casa.
Se, no entanto, essas conjunções se repetem, a vírgula
passa a ser opcional.
Exemplos:
Ela terá que comprar algo: ou um carro ou uma casa
ou um apartamento.
2. Para isolar o aposto:
Exemplos:
Aprovação, o melhor curso do Brasil, fica em Curitiba.
Os professores, Carlos André e Serginho, estão sempre
juntos.
3. Para isolar o vocativo:
Exemplos:
Eu não chamei você, seu Vaginaldo.
Você não sabe, meu caro rapaz, que a vida não é fácil?
4. Para isolar adjuntos adverbiais deslocados:
5.
Complete as lacunas, utilizando um dos
elementos de ligação dos parênteses, de acordo
com o sentido lógico dos períodos.
a)
Com certeza teria o apoio de seus amigos,
__________ se prontificasse a também com eles
colaborar. ( já que – desde que – embora – se bem
que )
“Seus argumentos não convenceram os membros
da diretoria, __________ os utilizasse com muita
propriedade”. ( desde que – já que – ainda que –
assim que )
b)
Atualizada 10/08/2006
Exemplos:
É mais comum posicionar o adjunto adverbial no final da
frase, posição em que , geralmente, não requer virgula.
Exemplo:
O juiz analisou o processo com muito cuidado.
Quando se o desloca para o início ou interior da frase,
passasse a separá-lo.
Exemplos:
Com muito cuidado, o juiz analisou o processo.
O juiz, com muito cuidado, analisou o processo.
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Observação:
Pequenos adjuntos adverbiais
separados por vírgula.
Português
PONTO–E–VÍRGULA
não
precisam
ser
Exemplos:
O professor de matemática entregará amanhã as provas
do bimestre.
O professor de matemática entregará, amanhã, as
provas do bimestre.
5. Para indicar a elipse do verbo:
Exemplos:
João era pobre e triste, seus pais, humildes.
Maria pensava na vida, seu marido, nas contas.
6. Para isolar determinadas expressões explicativas:
Há certas expressões que se usam para explicar uma
idéia ou informação; há outras que são usadas para
retificar, continuar ou concluir o que se está dizendo.
Todas devem ficar entre vírgulas.
Exemplos:
Marinalva fez todas as provas, isto é, matemática e
física.
Nossa próxima aula será na terça-feira, ou melhor, na
quinta.
O ponto-e-vírgula indica uma pausa mais demorada que
a vírgula e um pouco mais curta que o ponto.
Depende mais do estilo e da organização sintática de
quem escreve;
Limita-se a apenas três casos a regularidade de seu uso.
1. Entre orações coordenadas que já apresentam vírgula:
Exemplo:
Começa a quebrar as pontas da fina taboa; mas logo
desiste de sua intenção, volta a meditar, levanta-se e
sai.
2. Entre orações coordenadas longas ou com pausa mais
forte:
Exemplo:
As crianças que estão correndo pelo pátio fazem uma
gritaria; mas logo se calam devido a atitude de
insatisfação do diretor da escola.
3. Entre os itens de leis, decretos, regulamentos etc:
Exemplo:
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
I. importação de produtos estrangeiros;
II. exportação de produtos nacionais ou nacionalizados;
III. renda e proventos de qualquer natureza;
IV. propriedade territorial rural.
7. Para separar as orações coordenadas assindéticas:
DOIS–PONTOS
Exemplos:
Acordou cedo, tomou um longo banho, saiu para o
trabalho.
Revirou os papéis, pegou o documento, pagou todas as
contas.
8. Para separar as orações coordenadas sindéticas, salvo
as ligadas pela conjunção e:
Exemplos:
Tome um bom banho, que o trabalho exigirá muito
tempo de você.
Chegue bem cedo, mas não faça escândalos.
9. Para separar as orações subordinadas adverbiais
deslocadas no período, situação em que é obrigatória.
Exemplos:
Quando o peixe beliscou a isca, puxou com força a
vara.
Puxou com força a vara, quando o peixe beliscou a
isca. (opcional na ordem direta)
1. Para iniciar uma enumeração:
Exemplos:
Naquela manhã muitas coisas aconteceram: um
acidente, um assalto, um assassinato, um nascimento
etc.
Comprei vários objetos: uma caneta, um lápis, uma
borracha, um aquário.
2. Introduzir a fala de uma pessoa:
Exemplos:
Aquela raposa velha respondeu: “Não saiam daqui
enquanto eu não voltar”.
Ela olha mansamente e diz: “menino, faça o que você
quiser, mas não me incomode”.
3. Esclarecer ou concluir algo na explicitado:
Exemplo:
Foi proposto que nenhum dos sócios poderia receber
qualquer benefício que não fosse concedido a todos:
cláusula prontamente aceita e votada.
10. Para separar as orações subordinadas explicativas:
RETICÊNCIAS
Exemplos:
Nossa empresa, cujo gerente é incompetente, está
desorganizada.
O homem, que é mortal, deve aproveitar a vida.
40
Atualizada 10/08/2006
Indicam interrupção na seqüência normal da frase e são
empregadas:
1. Para indicar indecisão, surpresa ou dúvida na fala de
uma pessoa:
Exemplos:
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Eu... Por que será que sou sempre lento para dizer algo?
Amanhã vou... não, vou dormir o dia todo.
2. para indicar, num diálogo, a interrupção de uma fala:
Exemplo:
—Todo mundo reclama, chora, você até ignora Joana...
—Não, não ignoro Joana.
3. Sugerir ao leitor que complete um raciocínio:
Exemplo:
Quem será o vencedor, acredito que não haja alguém
melhor do que ele, logo...
4. Indicar a exclusão de trechos de um texto:
Exemplo:
A mitologia da Terceira Guerra Mundial, tida como tão
inevitável como a morte, e tão temida como o fim do
mundo, nos acompanha desde o fim da Segunda. [...] “A
Grande Guerra”. Era a maior de todas, a guerra total,
envolvendo todas as nações;
[...] era a “guerra que haveria de terminar com todas as
guerras”.
LÍNGUA PORTUGUESA
Texto LP-I – questões de 40 a 42
Um desafio cotidiano
Recentemente me pediram para discutir os desafios
políticos que o Brasil tem pela frente. Minha primeira
dúvida foi se eles seriam diferentes dos de ontem. Os
problemas talvez sejam os mesmos, o país é que mudou
e reúne hoje mais condições para enfrentá-los que no
passado. A síntese de minhas conclusões é
que precisamos prosseguir no processo de
democratização do país.
Kant dizia que a busca do conhecimento não tem fim.
Na prática, democracia, como um ponto final que uma
vez atingido nos deixa satisfeitos e por isso decretamos o
fim da política, não existe. Existe é democratização, o
avanço rumo a um regime cada vez mais inclusivo, mais
representativo, mais justo e mais
legítimo. E quais as condições objetivas para tornar
sustentável esse movimento de democratização
crescente?
Embora exista forte correlação entre desenvolvimento
e democracia, as condições gerais para sua sustentação
vão além dela. O grau de legitimidade histórica, de
mobilidade social, o tipo de conflitos existentes na
sociedade, a capacidade institucional para incorporar
gradualmente as forças emergentes e o
desempenho efetivo dos governos são elementos
cruciais na sustentação da democratização no longo
prazo.
Nossa democracia emergente não tem legitimidade
histórica. Esse requisito nos falta e só o alcançaremos no
decorrer do processo de aprofundamento da democracia,
que também é delegitimação dela.
Uma parte importante desse processo tem a ver com
as relações rotineiras entre o poder público e os
cidadãos. Qualquer flagrante da rotina desse
relacionamento arrisca capturar cenas explícitas de
desrespeito e pequenas ou grandes tiranias. As regras
dessa relação não estão claras. Não existem
mecanismos acessíveis de reclamação e desagravo.
Atualizada 10/08/2006
Português
Questão 40
Com relação às idéias do texto LP-I, julgue os
seguintes itens.
1) O autor considera que o modelo de democracia do
Brasil não resolverá os problemas políticos do país.
2) Um regime democrático caracteriza-se pela existência
de um processo contínuo de busca pela legitimidade,
justiça, representatividade e inclusão.
3) Democracia é uma das condições de sustentação do
desenvolvimento, mas não a única.
4) Enquanto não houver mecanismos acessíveis de
reclamação e desagravo, as relações entre poder
público e cidadãos não serão regidas por meio de
regras claras.
5) De acordo com o desenvolvimento da argumentação,
o pedido estabelecido no primeiro período do texto, e
que deu origem ao ensaio, não pode ser atendido,
razão pela qual o texto não é conclusivo.
Questão 41
Julgue os itens a seguir, a respeito das relações de
sentido estabelecidas no texto LP-I.
1) A decretação do “fim da política” (l. 9) traria, como
conseqüência, a satisfação dos praticantes da
democracia – representantes e representados.
2) A idéia de “democracia” está para um produto acabado
assim como “democratização” está para um processo.
3) Relações entre poder público e cidadãos incluem-se
no processo de aprofundamento e legitimação da
democracia.
4) Cenas explícitas de desrespeito aos cidadãos têm
como causa imediata a emergência de nossa
democracia histórica.
5) Não havendo busca do conhecimento como
sustentação histórica, não há democracia e,
conseqüentemente, não há política.
Questão 42
Com relação ao emprego das palavras e expressões
no texto LP-I, julgue os itens que se seguem.
1) A posição do pronome átono “me” (l. 1), antecedendo
o verbo, constitui uma violação às regras da colocação
pronominal da norma culta e, por isso, ele deveria ser
usado posposto a “pediram” (l. 1).
2) Subentende-se o substantivo desafios antes da
expressão “de ontem” (l. 3).
3) Se o substantivo “movimento” (l. 13) estivesse
empregado no plural, também os adjetivos
“sustentável” (l. 12) e “crescente” (l. 13) precisariam
estar no plural.
4) Considerando que o verbo existir pode ser substituído
pelo verbo haver, as formas verbais “exista” (l. 14) e
“existem” (l. 29) admitem ser substituídas por haja e
há, respectivamente.
5) Se a opção pelo emprego do pronome átono antes do
verbo em “só o alcançaremos” (l. 22) fosse alterada, a
construção sintática correta seria só alcançaremo-lo.
Texto LP-II – questões de 43 a 46
A Revolução Industrial provocou a dissociação entre
dois pensamentos: o científico e tecnológico e o
humanista. A partir do século XIX, a liberdade do homem
começa a ser identificada com a eficiência em dominar e
transformar a natureza em bens e serviços. O conceito
de liberdade começa a ser sinônimo de consumo. Perde
importância a prática das artes e consolidam-se a ciência
e a tecnologia. Relega-se a preocupação ética. A procura
da liberdade social se faz sem considerar-se sua
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distribuição. A militância política passa a ser tolerada,
mas como opção pessoal de cada um.
Essa ruptura teve o importante papel de contribuir
para a revolução do conhecimento científico e
tecnológico. A sociedade humana se transformou, com a
eficiência técnica e a conseqüente redução do tempo
social necessário à produção dos bens de sobrevivência.
O privilégio da eficiência na dominação da natureza
gerou, contudo, as distorções hoje conhecidas: em vez
de usar o tempo livre para a prática da liberdade, o
homem reorganizou seu projeto e refez seu objetivo no
sentido de ampliar o consumo. O avanço técnico e
científico, de instrumento da liberdade, adquiriu
autonomia e passou a determinar uma estrutura social
opressiva,
que servisse ao avanço técnico e científico. A
liberdade identificou-se com a idéia de consumo. Os
meios de produção, que surgiram no avanço técnico,
visam ampliar o nível dos meios de produção.
Graças a essa especialização e priorização, foi
possível obter-se o elevado nível do potencial-deliberdade que o final do século XX oferece à
humanidade. O sistema capitalista permitiu que o homem
atingisse as vésperas da liberdade em relação ao
trabalho alienado, às doenças e à escassez. Mas não
consegue
permitir que o potencial criado pela ciência e
tecnologia seja usado com a eficiência desejada.
(Cristovam Buarque, Na fronteira do futuro. Brasília:
EDUnB, 1989, p. 13; com adaptações)
Questão 43
Julgue os itens abaixo, relativos às idéias do texto
LP-II.
1) O conceito de “liberdade” é tomado como sinônimo de
consumo e de eficiência no domínio e na
transformação da natureza em bens e serviços.
2) O autor sugere que o sistema capitalista apresenta a
seguinte correlação: quanto mais tempo livre, mais
consumo, mais lazer e menos opressão.
3) Depreende-se do primeiro parágrafo que a ética foi
abolida a partir do século XIX.
4) No segundo parágrafo, a expressão “Essa ruptura”
retoma e resume a idéia central do parágrafo anterior.
5) O emprego da expressão “as vésperas da liberdade”
(l. 29) sugere que a humanidade ainda não atingiu a
liberdade desejada.
Questão 44
Quanto à organização do texto LP-II, julgue os itens a
seguir.
1) A argumentação do texto estrutura-se em três eixos
principais: ciência e tecnologia, busca da liberdade e
militância política.
2) A tese para esse texto argumentativo pode assim ser
resumida: nem todo “potencial-de-liberdade” gera
liberdade com a eficiência desejada.
3) Para
organizar
o
texto,
predominantemente
argumentativo, o autor recorre a ilustrações temáticas
e trechos descritivos sobre condições das sociedades.
4) A idéia de melhor aproveitamento do tempo como
resultado da eficiência técnica é um argumento
utilizado para provar a necessidade de lazer e
descanso dos homens.
5) O fragmento a seguir, caso fosse utilizado como
continuidade do texto, manteria a coerência da
argumentação: Existe, assim, uma ambigüidade
entre a ampliação dos horizontes da liberdade e os
resultados, de fato, alcançados pelo homem.
42
Atualizada 10/08/2006
Português
Questão 45
A respeito da organização sintática das estruturas do
texto LP-II, julgue os itens que se seguem.
1) A oração iniciada por “Perde importância” (l. 6) não
precisa ter seu sujeito explicitado porque mantém o
mesmo da oração anterior.
2) Em vez de substantivo, o termo “procura” (l. 7) pode
ser classificado como verbo, mas, nesse caso, para
que as relações semânticas do texto sejam mantidas,
seu sujeito deverá ser “liberdade”.
3) Mantêm-se as mesmas relações de dependência
sintática, e a mesma classificação das orações, ao se
substituir os dois-pontos depois de “conhecidas” (l. 17)
por um ponto final.
4) Se fosse suprimida a vírgula que antecede a oração
“que surgiram do avanço técnico” (l. 24), seria mantida
correta a pontuação e não haveria alteração da
estrutura sintática do período.
5) em “obter-se” (l. 27), o sujeito indeterminado expresso
pelo pronome indefinido “se” refere-se à idéia de
humanidade em geral.
Questão 46
Julgue os itens seguintes, acerca do emprego das
palavras e expressões no texto LOP-II.
1) A omissão do artigo o imediatamente antes de
“tecnológico” (l. 2) indica que “científico e tecnológico”
constitui um item da oposição e “humanista” (l. 2),
outro.
2) A idéia expressa no texto pelo emprego de “mas” (l.9)
corresponde à idéia adversativa de porém, expressão
que pode ocupar o mesmo lugar na oração.
3) A supressão do pronome átono na forma verbal
“identificou-se” (l. 23) manteria o mesmo nível de
formalidade de linguagem e a mesma regência
verbal.
4) Na linha 26, de acordo com as regras de concordância
nominal, o emprego do pronome demonstrativo “essa”
no singular indica que tal termo se refere apenas ao
substantivo “especialização” e não a “priorização”.
5) Na linha 30, o uso da crase em “às doenças” e “à
escassez” indica que tais complementos são regidos
por “relação” (l. 29), do mesmo modo que “trabalho” (l.
30).
I
T
E
N
S
40
41
42
43
44
45
46
1
E
E
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C
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2
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5
E
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E
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C
C
C
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Área Policial
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LÍNGUA PORTUGUESA
Leia o texto abaixo para responder às questões de 1
a 4.
Polícia.
É uma função do Estado que se concretiza em uma
instituição de administração positiva e visa pôr em ação
as limitações que a lei impõe à liberdade dos indivíduos e
dos grupos, para salvaguarda e manutenção da ordem
pública, em suas várias manifestações: da segurança
das pessoas à segurança da propriedade, da
tranqüilidade dos agregados humanos à proteção de
qualquer outro bem; tutelado com disposições penais.
Esta definição de Polícia não abrange o sentido que o
termo teve no decorrer dos séculos: derivando de um
primeiro significado diretamente etimológico de conjunto
das instituições necessárias ao funcionamento e à
conservação da cidade-Estado, o termo indicou, na Idade
Média, a boa ordem da sociedade civil, da competência
das autoridades políticas do Estado, em contraposição à
boa ordem moral, do cuidado exclusivo da autoridade
religiosa. Na Idade Moderna, seu significado chegou a
compreender toda a atividade da administração pública.
Este termo voltou a ter um significado mais restrito,
quando, no início do século XIX, passou a ,o identificarse com a atividade tendente a assegurar a defesa da
comunidade dos perigos internos. Tais perigos estavam
representados nas ações e situações contrárias à ordem
pública e à segurança pública. A defesa da ordem
pública se exprimia" na repressão de todas aquelas
manifestações que pudessem desembocar em uma
mudança das relações político-econômicas , entre as
classes sociais; enquanto que a segurança pública
compreendia a salvaguarda da integridade física da
população, nos bens e nas pessoas, contra os inimigos
naturais e sociais. Estas duas atividades da polícia são
apenas parcialmente distinguíveis do ponto de vista
político: na sociedade atual, caracterizada por uma
evidente diferenciação de classes, a defesa dos bens da
população, que poderia parecer uma atividade destinada
à proteção de todo o agregado humano, se reduz à tutela
das classes possuidoras de bens que precisam de
defesa; quanto à defesa da ordem pública, ela se resume
também na defesa de grupos ou classes particulares. A
orientação classista da atividade de polícia consentiu,
além disso, que normas claramente destinadas à
salvaguarda da integridade física da população contra
inimigos naturais tenham sido utilizadas com fins
repressivos: pensemos, por exemplo, nas normas sobre
a funcionalidade dos locais destinados a espetáculos
públicos (cinemas, teatros, estádios etc.) e no uso que
deles se fez em tempos e países diversos para impedir
manifestações ou reuniões antigovernamentais. É nesse
sentido que se confirma a definição de Polícia acima
apresentada, já que a defesa da segurança pública é, na
realidade, uma atividade orientada a consolidar a ordem
pública e, conseqüentemente, o estado das relações de
força entre classes e grupos sociais.
QUESTÃO 1
- Um dicionário especializado, obra de consulta
necessária quando se quer aprofundar os conhecimentos
acerca de um assunto, caracteriza-se primordialmente,
por apresentar as informações em linguagem clara,
objetiva, seqüencialmente coerente e em ordem direta.
Considerando a tipologia textual do verbete acima, julgue
os itens a seguir.
Atualizada 10/08/2006
Português
1) A estrutura do parágrafo acima é de natureza
dissertativa, sendo a linguagem predominantemente
denotativa.
2) Apesar de estar transcrito em um único bloco formal, o
verbete admite uma subdivisão em partes menores,
segundo as idéias expostas, conforme indicação a
seguir: introdução - apresentação do assunto:
definição do termo (L.1-4); desenvolvimento evolução do sentido do termo, em um enfoque
histórico - crítico. (L.4-24); conclusão - retomada do
tópico inicial: a concepção de policia (L.24-27).
3) O verbete apresenta uma conceituação atual, de base
política, e mostra uma definição etimológica, sem que
ocorra qualquer exemplificação nessa parte do texto.
4) No desenvolvimento do significado do termo; em meio
a outras abordagens, aparece o confronto entre as
esferas de atuação
de duas instituições sociais
responsáveis pela ordem pública: o Estado e a Igreja
5) Ao comentarem as duas fundamentais atividades da
polícia, os autores do verbete inserem-se no texto,
apresentam abonações e expressam julgamentos
valorativos quanto aos fatos observados, sem violarem
as normas aconselhadas a essa tipologia textual.
QUESTÃO 2
Para se compreender a abrangência de um verbete, é
necessária uma leitura atenta, observando os aspectos
que são abordados na
explicitação do termo.
Evidenciando a leitura compreensiva do texto, quanto à
atuação da polícia ao longo dos tempos, julgue os itens
abaixo.
1) O texto atribui à atuação policial grande parte da
responsabilidade pela diferenciação das classes, na
sociedade atual.
2) Ocorrido a partir do século XIX, o gerenciamento das
atividades de polícia pelos detentores do poder estatal
é o responsável pelos desvios dos objetivos originais
da instituição policial, principalmente nas ações
antipopulares, historicamente constantes, em várias
comunidades do mundo.
3) No texto, fica explícito que não apenas as "classes
possuidoras de bens" (L.19) necessitam da
intervenção policial, quanto à defesa de seus bens,
mas todas as camadas da população.
4) Há uma crítica desabonatória à atuação da policia na
sociedade
contemporânea,
conforme
esta
é
caracterizada no texto, no que tange à ordem pública:
"ela se resume também na defesa de grupos ou
classes particulares" (L.19-20).
5) A utilização, com fins repressivos, das normas
"destinadas à salvaguarda da integridade física da
população" (L.20) é conseqüência direta da introdução
do espírito sindicalista entre os membros da
corporação.
QUESTÃO 3
Com referência ao valor semântico de termos ou
expressões utilizados no texto, tendo em vista o tipo de
publicação do qual o verbete foi redrado, julgue os
seguintes itens.
1) Os vocábulos "Estado" (L.1 ) e "estado" (L.25)
apresentam o mesmo sentido.
2) No texto, estão empregados com o mesmo sentido os
termos "indivíduos" e "grupos" (L.2), "agregados
humanos" (L.3), "sociedade civil" (L.7) e "comunidade"
(L.11).
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3) O emprego da inicial maiúscula ou minúscula na grafia
do termo polícia, nas linhas 4, 15, 19 e 24 do texto,
não evidencia mudança de sentido: todas as vezes em
que o vocábulo aparece refere-se substantivamente à
instituição de administração política.
4) Conforme caracterizadas na linha 12 do texto, "ordem
pública" e "segurança pública" são expressões de
sentido contrário, ou seja, antônimas.
5) Ao se referirem às "duas atividades da policia" (L.15),
os autores aludem à proteção dos elementos
individuais e coletivos de um grupo social qualquer.
QUESTÃO 4
Com respeito ao vocabulário empregado no texto, julgue
os itens a seguir.
1) Predominam na constituição do verbete palavras
provenientes do vocabulário técnico, específicas da
atividade policial.
2) Em "salvaguarda" (L.2) e "antigovernamentais" (L.24),
ocorrem distintos processos de formação vocabular.
3) Os termos "polícia", "política" e "pública" têm a mesma
procedência etimológica: provêm da palavra grega
pólis, que era a denominação dada à "cidade Estado" (L.6).
4) As palavras "sociedade", "autoridade", "comunidade",
"integridade" e "funcionalidade" apresentam o mesmo
sufixo formador de substantivos abstratos.
5) Internamente, os pares de vocábulos "funcionamento"
/ "conseqüentemente" e "repressão" / "inimigos"
apresentam ,semelhanças quanto ao processo de
formação lexical: no primeiro par, há derivação sufixal;
no segundo, prefixal.
A partir da leitura do texto abaixo, responda às
questões de 5 a 7.
COMPRAR REVISTA
Parou, hesitante; em frente à banca de jornais.
Examinou as capas das revistas, uma por uma. Tirou do
bolso o recorte, consultou-o. Não, não estava incluída na
relação de títulos, levantada por ordem alfabética. Mas
quem sabe havia relação suplementar, feita na véspera?
Na dúvida, achou conveniente estudar a cara do
jornaleiro. Era a mesma de sempre. Mas a talvez
ocultasse alguma coisa, sob a aparência habitual. O
jornaleiro olhou para ele, sem transmitir informação
especial no olhar, além do reconhecimento do freguês.
Peço? Perguntou a si mesmo. Ou é melhor sondar a
barra?
- Como vão indo as coisas?
- Vão indo, meio paradas.
- Não tem vendido muita revista?
O jornaleiro fitou-o, sério:
- Nem todo o dia é dia de vender muita.
- Eu sei, mais tem revista e revista ?
- Lá isso é.
- A lista está completa ?
- Que lista?
- Das revistas proibidas.
- Ah, sim, o listão. O senhor queria que não estivesse
completo?
- Eu? Perguntei, apenas. Gosto de saber das coisas
com certeza. Às vezes a gente pede uma revista que não
tem mais, que não pode mais ter à venda, e...
- Por isso que perguntei. Não quero grilo, entende?
- Entendi.
- Nem para o senhor nem para mim, é lógico.
- Tá legal.
44
Atualizada 10/08/2006
Português
- Além do mais, gosto de cumprir a lei. O senhor também
não gosta?
- Muito.
- Sou assim. Sempre gostei. Cumpro a lei, cumpro o
decreto, cumpro o regulamento, cumpro a portaria,
cumpro tudo.
- Eu também, e daí?
- Daí, não estou vendo a revista que eu queria, e fico sem
saber se posso querer, se a lei me autoriza a querer
minha revista.
- Bem, se não está no listão, eu tenho.
- E por que não expõe?
- Não posso expor tudo ao mesmo tempo. Tenho que
mostrar as revistas esportivas, as de palavras cruzadas,
as de cozinha, os fascículos de bichos e viagens, as leis
de impacto... Como é que sobra lugar?
Compreendo. Mas não achando a revista exposta, receei
que ela não pudesse mais circular.
- Por
quê? Tem muita mulher nua, colorida, página dupla?
- Não.
- Marmanjo nu, como está na moda?
- Também não. De vez em quando publica umas fotos
pequeninas, de cenas de filmes ou peças de teatro, com
barrigas e pernas de fora. Me interessa é as notícias, é
como vai o mundo, e o que se comenta sobre ele. Quero
uma
revista
de
ao
atualidades.
- Por que não disse logo?
- Porque tem atualidade e atualidade, então não sei?
Pode me vender o Time, ou também ele já foi proibido?
Veja bem, não desejo comprometê-lo. E muito menos a
mim, é evidente. Mas só quero o Time se o senhor
garantir que posso levar ele para casa sem infringir a lei.
QUESTÃO 5
Evidencie a compreensão deste texto, em comparação
ao analisado anteriormente, julgando os itens abaixo.
1) É correto afirmar que este texto exemplifica uma
situação apresentada no primeiro texto: um período da
história em que a atuação da polícia foi repressiva.
2) A multiplicidade de parágrafos, muitos dos quais
introduzidos por travessões, indica que este texto é,
diferentemente do anterior, uma peça em que há muita
transcrição da oralidade para a escrita.
3) O protagonista deste texto, conforme é apresentado no
primeiro parágrafo, revela-se temeroso frente à
situação política e obediente à legislação, agindo de
maneira consciente e precavida.
4) Na linha 6, apesar das duas sentenças interrogativas,
e diferentemente do desenrolar da história da compra
da revista, não há um diálogo.
5) Pela resposta do dono da banca de revistas, conforme
apresentada nas linhas 32 e 33, infere-se que a
comunicação entre vendedor e comprador não estava
ocorrendo.
QUESTÃO 6
Carlos Drummond de Andrade, notável escritor da
Literatura Brasileira, dá ao seu texto primoroso
acabamento estilístico. Com base na estilística dos
diálogos, julgue os itens a seguir.
1) Com a repetição dos termos "revista" (L.12) e
"atualidade" (L.43), o autor atribui distinta carga
semântica às palavras: há revistas e atualidades de
diferentes valorizações sociopolíticas.
2) A passagem situada nas linhas de 14 a 18 sugere a
existência de outras listas além da lista com grande
quantidade de títulos proibidos.
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Área Policial
Prof. França
3) Em "Não quero grilo, entende?" (L.19), há um exemplo
de linguagem grupal, chamada de gíria, com o
emprego conotativo do nome do animal.
4) A passagem situada nas linhas de 36 a 39 indicia a
existência de uma outra ordem de proibição, dessa
feita de cunho moral, e não político.
5) Sabendo que time é uma palavra inglesa que significa
tempo e que Time é o nome de uma revista de grande
circulação internacional, percebe-se a utilização da
ironia e do paradoxo, frente ao cerceamento da
liberdade de imprensa, por parte do autor, ao redigir:
"Pode me vender o Time, ou também ele já foi
proibido?" (L.43).
QUESTÃO 7
A língua portuguesa possibilita diferentes maneiras de se
dizer a mesma coisa, com pequenas alterações
morfossintáticas. Uma delas diz respeito à passagem do
discurso direto para o indireto. Julgue se as reescrituras
que se seguem, feitas em discurso indireto, mantêm o
mesmo sentido das respectivas passagens no texto.
1) Linhas 10 e 11 - O jornaleiro mirou o comprador, com
seriedade, e disse-lhe que nem todo dia é dia de
venda expressiva.
2) Linhas 17 e 18 - O comprador negou que desejasse
que a lista não estivesse completa, ao reforçar que
apenas havia feito uma pergunta; uma vez que
gostava de saber as coisas com certeza, pois
ocasionalmente as pessoas pedem uma revista que
não há mais ou que não pode mais estar em
circulação, e cujas conseqüências o vendedor poderia
inferir.
3) Linhas 23 e 24 - Quando o vendedor disse que a
compra da revista estava legal, por não constar do
listão, o comprador acrescentou que gostava de
cumprir a lei, e expressou sua convicção de que o
vendedor também deveria gostar.
4) Linha 27 - O freguês esclareceu, enfaticamente, que
sempre gostara de cumprir a lei, o decreto, o
regulamento, a portaria, todos os textos normativos.
5) Linha 36 - O comprador expressou sua compreensão
frente ao que lhe havia sido dito antes e justificou sua
atitude insistente, devido ao receio de que, por não
estar exposta, a publicação a que aspirava pudesse
estar proibida.
QUESTÃO 8
Quanto ao uso correto da língua portuguesa, julgue os
itens a seguir.
1) O homem foi comprar revistas, em uma banca da qual
já era freguês, na época da vigência do regime
ditatorial militar no Brasil, portando uma listagem de
nomes de periódicos censurados.
2) Ao se defrontar com o olhar; perplexo do jornaleiro,
em reconhecendo o freguês que se encontrava mudo
a sua frente, o comprador exitou se entrava direto no
assunto, ou não.
3) O início do diálogo trata acerca de amenidades: o
volume das vendas; o comércio parado; e a existência
de publicações diferentes tipos.
4) Quando o comprador inquiriu se a lista estava
completa, o vendedor fingiu de desentendido,
devolvendo a pergunta: de que lista se tratava ?
5) O vendedor chegou a supor que seu freguês estava
desejoso de adquirir alguma dessas revistas
pornográficas, que estampam fotos de homens e de
mulheres nus.
Atualizada 10/08/2006
I
T
E
N
S
Português
1
2
3
4
5
LÍNGUA PORTUGUESA
1
2
3
4
5
C
E
E
E
C
C
E
E
C
C
E
C
E
E
C
C
C
E
C
C
C
E
E
C
E
GABARITO SINTAXE
1
2
I
1 E
C
T
2 C
E
E
3 C
E
N
4 E
C
S
5 C
C
3
C
C
C
E
E
6
C
C
C
C
C
7
C
C
E
C
C
8
C
E
E
E
C
4
C
E
C
E
Gabarito PERÍODO COMPOSTO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C C C C E E C C C C
GABARITO - ESCRITA CORRETA DAS PALAVRAS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
A B C E E C C E C C C E E
GABARITO INTERPRETAÇÃO
01
02
03
04
05
06
C
E
E
C
C
E
I
T
E
N
S
1
2
3
4
5
07
E
LÍNGUA PORTUGUESA
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2
3
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C
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E
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C
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C
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GABARITO SINTAXE
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2
I
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C
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3 C
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C
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E
8
C
E
E
E
C
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C
E
Gabarito PERÍODO COMPOSTO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C C C C E E C C C C
GABARITO - ESCRITA CORRETA DAS PALAVRAS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
A B C E E C C E C C C E E
GABARITO INTERPRETAÇÃO
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C
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