Assertivas Curtas

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RESIDÊNCIA MÉDICA – 2014
Especialidades Clínicas e Ano Adicional
Prova de Respostas Curtas
INSTRUÇÕES
 Verifique se você recebeu um CADERNO DE QUESTÕES e um CADERNO DE RESPOSTAS.
 Verifique se os dois cadernos contêm um total de 100 questões, numeradas de 1 a 100.
Caso contrário solicite ao fiscal da sala um outro caderno completo.
Não serão aceitas reclamações posteriores.
 Leia cuidadosamente cada uma das questões e responda exclusivamente no
RESPOSTAS,
CADERNO DE
no espaço delimitado para cada questão, atentando para o enunciado.
 Não escreva seu nome fora do local indicado. Isto anulará sua prova.
 Responda as questões com caneta de tinta azul ou preta.
ATENÇÃO
 Para as questões em que se solicita um número definido N de respostas, serão consideradas na
correção apenas as N primeiras respostas do candidato.
Por exemplo, onde for solicitado 5 respostas, serão consideradas apenas as 5 primeiras.
 Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de aparelhos eletrônicos.
 Cada questão vale 1 ponto e só será considerada correta se todos os itens forem respondidos
corretamente.
 Este CADERNO DE QUESTÕES DEVERÁ ser entregue ao final da prova.
As imagens de pacientes e de exames complementares exibidos têm prévia autorização para apresentação.
"Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia".
edudata
Novembro/2013
Atenção: Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder essas questões.
QUESTÃO 1. Homem, 42 anos, portador de valvopatia de etiologia febre reumática, vem com quadro
de bacteremia e febre há 1 semana. Chegou hoje no pronto socorro com quadro de afasia e
hemiparesia esquerda. Realizou tomografia de crânio que mostrou um acidente vascular encefálico.
Qual a medida mais eficiente para prevenir embolização neste paciente?
QUESTÃO 2. Paciente do sexo feminino, 17 anos chegou no pronto socorro com quadro de confusão,
agitação, diarréia, após uso de Ecstasy. Faz uso regular das seguintes medicações: fluoxetina e
sibutramina.
Ao exame: Nota-se tremor, hiperreflexia, diaforese, clonus e rigidez.
PA:180x100 mmHg, freqüência cardíaca: 130 bpm, Temperatura 40 graus, freqüência respiratória 30
ipm
Cite o diagnóstico sindrômico desta paciente.
QUESTÃO 3. Em relação à hipertensão arterial sistêmica cite:
A(s) classe(s) de anti-hipertensivo de escolha nos idosos
QUESTÃO 4. Em relação à hipertensão arterial sistêmica cite:
A meta pressórica nos pacientes octogenários em uso de anti-hipertensivos
QUESTÃO 5. Em relação à hipertensão arterial sistêmica cite:
A classe anti-hipertensivo de escolha em um paciente portador de aneurisma de aorta
QUESTÃO 6. Em relação à hipertensão arterial sistêmica:
Cite duas classes de anti-hipertensivos para pacientes quem possuem hipertrofia ventricular esquerda
QUESTÃO 7. Mulher de 22 anos de idade chegou no pronto socorro com palpitações que
começaram há 10 minutos .
Ao exame físico: PA: 100x60 mmHg FC: 150 bpm satO2: 97% em ar ambiente; feito ECG (abaixo)
Cite a medida inicial para reverter este quadro clinico
QUESTÃO 8. Em relação ao caso clínico acima: a paciente após 10 minutos passou a apresentar dor
torácica opressiva. Qual seria a conduta neste momento?
QUESTÃO 9. Ainda em relação ao caso clínico acima: Qual a conduta mais importante no seguimento
desta paciente após a alta do setor de emergência?
UNIFESP - Residência Médica 2014 – Especialidades Clínicas – Resp. Curtas - 2
QUESTÃO 10. Paciente do sexo feminino, 55 anos de idade, refere quadro anginoso aos pequenos
esforços há 3meses. È portadora de diabetes melittus tipo 2, hipertensa, dislipidêmica em uso de
aspirina 100mg, metformina 850 mg 3 vezes ao dia, ramipril 10 mg por dia, atorvastatina 20 mg por
dia, monocordil 20 mg 3 vezes ao dia, atenolol 50 mg por dia. Ao exame físico: FC 60 bpm, PA
120x80 mmHg. Exames complementares: LDL = 80 mg/dl, glicemia de jejum 80 mg/dl HbA1c= 7,0%
Realizou cineangiocoronariografia que mostrou tronco de coronária esquerda com 70% obstrução,
Descendente anterior 90% de obstrução, circunflexa 80% de obstrução, coronária direita 70% de
obstrução. Fração de ejeção normal.
Cite o nome de um medicamento indicado para angina refratária
QUESTÃO 11. Em relação ao caso acima, quais medicamentos você suspenderia antes da
cineangiocoronariografia?
QUESTÃO 12.
paciente?
Ainda em relação ao caso acima, qual
é o tratamento de escolha
para esta
QUESTÃO 13. Paciente do sexo masculino, 32 anos de idade, assintomático, está no décimo quarto
dia de quimioterapia para um seminoma. Procurou um oncologista porque há 2 dias iniciou febre.
Nega outras queixas clinicas. Não apresenta outras comorbidades. Acompanha semanalmente com
seu médico oncologista.
Realizou hemograma que mostrou 400 neutrófilos. Ao exame: Bom estado geral, temperatura axilar:
38oC , PA: 120x80 mmHg . Aparelho respiratório: sem alterações, aparelho cardiovascular: ritmo
cardíaco regular em dois tempos, bulhas normofonéticas, FC: 70 bpm. Sem lesões de pele.
RX de torax normal, urina I normal, hemocultura em andamento.
Qual é o tratamento de escolha para este paciente (não é necessário colocar a dose).
QUESTÃO 14. Paciente do sexo masculino, 40 anos de idade, portador de linfoma de Burkitt
desenvolve após quimioterapia síndrome de lise tumoral. Descreva as 4 alterações laboratoriais mais
comumente encontradas nesta síndrome.
QUESTÃO 15. Após um quadro de pneumonia com melhora clínica, está indicado em alguns grupos
de pacientes a realização de exame de imagem de controle em 6 semanas após o evento. Em quais
grupos de pacientes está indicado o exame de imagem de controle?
QUESTÃO 16. Paciente do sexo feminino, 30 anos de idade, refere metrorragia com período
menstrual que dura 10 dias. Refere ainda epistaxe recorrente. Tem mãe e irmãs com histórico de
menstruação prolongada, apesar de investigação ginecológica normal. Exame físico normal, exceto
por estar hipocorada. Exames laboratoriais. Hb=9,6 VCM=75 TP=11 seg (normal 10 a 14 seg),
TTPA=40 seg (normal 25-35 seg), leucograma normal. Qual é a sua principal hipótese diagnostica?
QUESTÃO 17. Em relação a oncologia cite:
Principal efeito colateral da bleomicina
QUESTÃO 18.
ósseas.
Em relação a oncologia, cite 3 tumores que mais comumente geram metástases
QUESTÃO 19. Em relação a oncologia, cite 3 marcadores que se dosam em um paciente com
suspeita de tumor de testículo
QUESTÃO 20. Paciente do sexo masculino, 70 anos de idade, refere dor lombar. Diagnostico de
câncer de próstata há 10 anos, quando fez uso de agonista do GnRh, radioterapia e cirurgia. Trouxe
para o clinico os seguintes exames: Hb normal, PSA<0,4, testosterona 16 ng/ml (normal de 300-900)
e radiografia de coluna lombar que mostrou fratura de T6, apresentando hipercaptação de
radioisótopo em T6. Qual é a sua principal hipótese diagnostica para esta dor lombar?
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QUESTÃO 21. Paciente do sexo feminino, 44 anos de idade,chegou ao pronto socorro com quadro
de confusão mental e febre há 3 dias. Refere não ter problemas de saúde, não faz uso de
medicamentos e não é sexualmente ativa. Ao exame: temperatura 38,6oC PA=136x73 mmHg, FC=92
bpm, FR=18 ipm. Confusa, sem sinais neurológicos focais, apresenta petéquias. Exames: Hb=8,5,
leuco =22000, creatinina=1,5, DHL=1250, plaquetas=22.000, TP e TTPA normais, Rx de tórax e
ultrassom de abdômen normais, hemocultura e urocultura normais, liquor nomal, HIV negativo e RNM
cerebral normal. Qual é a sua principal hipótese diagnostica para este paciente e o tratamento de
escolha?
QUESTÃO 22. Paciente do sexo masculino, 55 anos de idade, apresentou uma parada
cardiovascular e respiratória (PCR) em fibrilação ventricular sendo reanimado por 20 minutos na sala
de emergência. Qual é a medida mais importante para reverter essa PCR?
QUESTÃO 23. Em relação ao caso anterior, cite
reanimação para fibrilação ventricular
QUESTÃO 24.
3 drogas
que você poderia ter utilizado na
Cite 3 medidas para proteger o cérebro apos a PCR
QUESTÃO 25. Paciente do sexo masculino, 50 anos de idade, internado por febre de origem
indeterminada (temperatura 38-40oC), associado a calafrios, sem outras queixas e sem comorbidades
previas. Ao exame: Regular estado geral, febril , hipocorado, eupneico, baço a 3 cm rebordo costal
esquerdo, restante do exame normal. Exames laboratoriais: Hb=8,6, leuco=1400, plaquetas 31.000,
função renal e hepática normais. Biopsia de medula inúmeros macrófagos com medulla hipocelular.
Tomografia de crânio, tórax, abdômen e pelve normais. HIV, CMV, hepatite B e C normais,
hemocultura negativa, vitamina B12 e acido fólico normais. PCR=24, ferritina >1500, VHS =46,
triglicerídeos=550. Qual é a sua principal hipótese diagnostica?
QUESTÃO 26. Paciente epiléptico desde a adolescência utiliza irregularmente seus medicamentos.
Dá entrada na sala de emergência, com abalos de membro superior esquerdo e espasmos na face,
mas não é possível determinar por quanto tempo o paciente estava assim. O paciente não responde a
estímulos verbais ou dolorosos. Peso 80Kg
Prescreva o tratamento de escolha.
QUESTÃO 27. Paciente de 60 anos relata que percebeu diplopia e tontura, de inicio súbito. Ao
exame neurológico você observa um estrabismo divergente e ptose palpebral em olho esquerdo, com
pupilas médio-fixas e reflexo fotomotor direto e consensual preservado, bilateralmente, sem outras
alterações.
Qual é o nervo craniano acometido?
QUESTÃO 28. Paciente do sexo feminino, 65 anos de idade, hipertensa e cardiopata, chega ao
pronto socorro trazida pelo filho que diz que a mãe não está falando “coisa com coisa”. Ao examiná-la
você percebe que a paciente fala fluentemente, mas não responde corretamente suas perguntas e não
repete palavras ou frases. Não se observam outras alterações. Do ponto de vista semiológico, qual é o
diagnóstico?
QUESTÃO 29. Paciente relata cefaléia holocraniana pulsátil, acompanhada de náuseas e vômitos,
com fonofobia e fotofobia, com duração de 4 horas e melhora com analgésicos comuns. Relata que
tem em média 1 crise por mês, mas depois que iniciou anticoncepção oral, passou a ter 1 crise por
semana. Qual é o diagnóstico?
QUESTÃO 30. Paciente do sexo feminino, 35 anos de idade, dá entrada no hospital com
tetraparesia flácida, grau II, com arreflexia global e paresia facial periférica bilateral. Relata que o
quadro foi progressivo e ascendente. Qual é o diagnóstico mais provável?
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QUESTÃO 31. Paciente de 50 anos vem para consulta de rotina no ambulatório, assintomática.
Refere ser hipertensa em uso de captopril e dislipidêmica em uso de sinvastatina.
Traz os seguintes exames: Hb 12,5 Htc 35 leucograma 7500 (sem desvio) pl 150.000 Cr 1,0 Na 134 K
4,7 TSH 9,5 T4 livre 1,1 glicemia de jejum 85 colesterol 212 HDL 75 LDL 110 Urina I leuco 2.000 hem
4.000 Rx de tórax normal
Quais exames complementares ajudariam a guiar o tratamento da sua nova hipótese diagnostica? Cite
2 exames
QUESTÃO 32. Paciente 75 anos, sexo feminino, refere irritabilidade, ansiedade e anedonia. Refere
dificuldade para iniciar e manter o sono, falta de apetite com perda de peso não quantificada.
Realizado MEEM (Mini Exame do Estado Mental) 30 pontos.
Ao exame: IMC 18,5 PA 170x90 FC 84.
Qual classe de antidepressivo está mais indicado para esta paciente?
QUESTÃO 33. Paciente 35 anos, portador de diabetes mellitus tipo 2 sem acompanhamento
médico, obeso, traz Hb glicada 9,5%. Qual é o tratamento medicamentoso preconizado para este
paciente?
QUESTÃO 34. Paciente 50 anos, sexo feminino, traz os seguintes exames complementares:
25OH vitamina D 10 (normal >30), PTH 89 (normal até 69), cálcio total 10,5 (normal 9,5-11,5).
Qual é o diagnóstico?
QUESTÃO 35. Paciente de 40 anos, sexo feminino, portadora de câncer de ovário tratado
cirurgicamente há 6 anos, realizou tomografia de abdome de rotina oncologica que evidenciou
incidentaloma de adrenal a direita (com características tomográficas sugestivo de adenoma cortical
benigno). Paciente assintomática. Quais exames complementares são necessários para a avaliação
desta paciente?
QUESTÃO 36. Paciente de 27 anos, está em tratamento de cetoacidose diabética com hidratação
endovenosa, insulina endovenosa em bomba de infusão, soro glicosado em bomba de infusão,
reposição de potássio e jejum. Paciente está acordada e lúcida.
Exames complementares: gasometria venosa Ph 7,35 HCO3 18 cloro 104 Na 132 K 4,5 Cr 0,8 anion
gap =10
Qual a sua conduta em relação a insulinoterapia?
QUESTÃO 37. Paciente portador de neoplasia de próstata avançada em cuidados paliativos refere
dor de moderada intensidade.
Está em uso de:
- paracetamol 750mg 8/8h
- amitriptilina 25mg/dia
- escopolamina + dipirona 1cp 8/8hs
Qual é a conduta mais adequada neste momento?
QUESTÃO 38. Paciente de 85 anos descobriu recentemente ser portadora de neoplasia de mama
com metástase óssea e pulmonar. Refere que não quer realizar tratamento e opta por cuidados
paliativos. As duas filhas da paciente discordam com a mãe e querem que seja iniciado o tratamento
quimioterápico. Mini exame do estado mental da paciente: 29 pontos. Qual é a conduta mais
adequada neste caso?
QUESTÃO 39. Paciente portador de câncer de colon em cuidados paliativos iniciou recentemente
morfina endovenosa para controle de dor. Refere que após a introdução da medicação, iniciou quadro
de náuseas. Qual é a medicação de escolha para o tratamento das náuseas deste paciente?
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QUESTÃO 40. Paciente de 80 anos vem ao pronto socorro por quadro de confusão mental flutuante
de inicio súbito acompanhada de desatenção. É portadora de doença de Alzheimer em fase moderada
e HAS. Exame físico sem alterações.
Fazia uso em casa de losartana e quetiapina. Recentemente foi suspenso clonazepam pela piora da
memória. Exames realizados para investigação do quadro da paciente: Hb 12,0 leuco 7500 (sem
desvio) plaquetas 135.000 Cr 0,8 Ur 40 Na 132 K 4,5 Mg 1,7 Urina I leuco 1000 hem 1000 ECG ritmo
sinusal Rx de tórax normal
Qual é a causa mais provável da descompensação da paciente?
QUESTÃO 41. Paciente de 70 anos, passou pela primeira vez com o geriatra que realizou avaliação
global do paciente. Realizou as seguintes escalas:
- escala de depressão geriátrica: 8 em 15 pontos
- fluência verbal: 15 animais em 1 minuto
- mini exame do estado mental: 27 pontos em 30 (escolaridade 3 anos)
- escala de funcionalidade de vida diária (Katz): 5 em 6 pontos
De acordo com as escalas acima, qual é o provável diagnóstico do paciente?
QUESTÃO 42. Paciente de 75 anos, refere edema de membros inferiores há 2 meses. Refere ser
hipertensa em uso de enalapril e anlodipino, diabética em uso de metformina. Nega outras
comorbidades. Ao exame: nota-se edema 3+/4+ bilateral e depressivel. Realizou USG Doppler venoso
de membros inferiores sem alterações, pro BNP 350 (valor de referencia < 300), Ecocardiograma sem
alterações e albumina 3,5.
Qual é a causa mais provável do edema desta paciente?
QUESTÃO 43. Paciente de 20 anos, vem ao consultório pois ela quer realizar cirurgia bariátrica.
Refere que já tentou diversas dietas sem sucesso. Refere ter estudado sobre o assunto e está
disposta a se submeter ao procedimento. Refere ser portadora de síndrome do colon irritavel,
hipotiroidismo em uso de levotiroxina e apneia do sono. EF: peso 84 kg altura 1,50m IMC 37,3.
Você encaminharia esta paciente para cirurgia? Por quê?
QUESTÃO 44. Paciente de 30 anos, previamente hígido, foi recentemente diagnosticado com HAS.
Você pediu os seguintes exames para avaliar a HAS: ECG ritmo sinusal, Creatinina 0,8 K 2,5 acido
úrico 3,5 colesterol total 215 HDL 70 triglicérides 145.
Qual exame você pediria para complementar a investigação da causa da HAS deste paciente?
QUESTÃO 45. Paciente idosa, portadora de osteoporose em uso de alendronato e vitamina D,
refere que ingere um copo de leite desnatado (200ml) e uma fatia de queijo branco fresco por dia.
Quantos copos de leite desnatado (200ml) são necessários para complementar a necessidade diária
de cálcio desta paciente? OBS: Considere que ela não ingere nenhuma outra fonte de cálcio.
QUESTÃO 46. Paciente com doença de Graves em uso de tiamazol 40mg/dia refere queixa de
cansaço aos médios esforços, dor de garganta e febre de 38ºC há 1 dia. Nega outros sintomas. Ao
exame BEG, descorada 2+/4+, hidratada, Temp. 38,5ºC, PA 120x80 FC 75bpm. Restante do exame
sem alterações. Recentemente colheu TSH e T4 livre que estavam normais.
Qual é o exame complementar mais importante a ser pedido para esta paciente?
QUESTÃO 47. Homem de 40 anos, é motorista de caminhão e notou dificuldade para olhar nos
espelhos laterais. Paciente é previamente hígido. Foi ao oftalmologista que diagnosticou hemianopsia
homônima bilateral mas com visão residual 20/20. TC de crânio revelou aumento da sela túrcica. Qual
hormônio deve estar aumentado neste paciente?
QUESTÃO 48. Paciente sexo masculino, 39 anos, procurou o Posto de Saúde com quadro de
corrimento uretral esverdeado há três dias.
Quais são os agentes que devem ser tratados?
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QUESTÃO 49. Paciente de 34 anos com diagnóstico de HIV positivo, sem uso de antirretroviral,
CD4 de 45 cel/mm3 e carga viral de 130.000 cópias/ml. Apresentou quadro de confusão mental e
rebaixamento do nível de consciência sendo intubado. Em uso há três semanas de sulfadiazina,
pirimetamina e ácido folínico sem melhora do quadro neurológico e da imagem de controle (vide
abaixo).
Qual seria a melhora conduta?
QUESTÃO 50. Paciente de 40 anos, asmático desde a infância chega à sala de emergência em
franca insuficiência respiratória. Qual seria o sedativo com maior ação broncodilatadora para mantê-lo
em ventilação mecânica.
QUESTÃO 51. Paciente de 38 anos, sexo feminino, apresenta internação por quadro de convulsão
tônico clônica associado a úlceras orais (Vide foto abaixo), pápulas eritematosas dolorosas em
membros inferiores e diminuição da acuidade visual esquerda.
Qual é o principal diagnóstico de base
QUESTÃO 52. Paciente clinicamente bem com diagnóstico recente de tuberculose bacilifera , evolui
com hepatotoxicidade após uma semana de tratamento com esquema para tuberculose com
suspensão dessas drogas. Qual é a ordem de introdução das drogas?
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QUESTÃO 53. Paciente de 35 anos apresentando quadro de dores articulares, adinamia e fraqueza
muscular há seis meses.. Relata há 15 dias aparecimento de lesões purpúricas em membros inferiores
em uso de clindamicina sem melhora. Principais exames da admissão
Hemograma
Hemácias
Hemoglobina
Hematócrito
VCM
Leucócitos
Mielócitos
Metamielócito
Bastonetes
Linfócitos
Monócito
Plaquetas
Uréia
Creatinina
Proteina C reativa
Teste rápido HIV
Urina 1
Densidade
ph
Esterase
Nitrito
Proteina
Glicose
Resultado
4,21
11,8
34,5
81,9
1380
0
0
124
290
179
3
90x10
90 mg/dl
2,00 mg/dl
15 mg/dl
Negativo
Valor de referência
3900-5000
12-15,5
35-45
82-98
3500-10500
0
0
0-840
900-2900
300-900
3
150-450x10
30mg/dl
1,2 mg/dl
0-5 mg/dl
1030
5,0
Presente
Ausente
2+
Ausente
1015-1025
Ausente
Ausente
Ausente
Ausente
Internada com introdução de ceftriaxona e clindamicina com hipótese diagnóstica de celulite (foto
abaixo). No segundo dia de internação evoluiu com sonolência, confusão mental e torpor sendo
intubada. Tomografia de crânio normal e Liquor com 150 células com predomínio linfomonocitário.
Feito RNM vide abaixo
Qual a hipótese diagnóstica mais provável da doença de base
QUESTÃO 54.
Qual é o tratamento de inicial de escolha para a doença de base.
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QUESTÃO 55. Paciente de 40 anos, masculino, refere que há 10 anos iniciou com dor lombar e
região glútea bilateral com alívio com antiinflamatórios (AINES). Posteriormente, refere que a dor se
espalhou por toda a coluna vertebral e por todo o corpo sendo pior pela manhã, no repouso
prolongado e com melhora durante o dia. Atualmente faz uso diário de AINES e refere idas freqüentes
ao PS e UBS sendo também prescrito ciclobenzaprina. Há 3 anos refere 4 episódios de olho vermelho
com melhora com corticosteróide oral. Traz o seguinte Rx de coluna lombar (vide abaixo). Qual o
provável diagnóstico do paciente.
QUESTÃO 56. Paciente de 66 anos, admitido na Unidade de Terapia Intensiva por transplante
hepático, anestesista relata como intercorrência no intra-operatório fibrilação atrial aguda sendo
revertido com 150 mg de amiodarona endovenoso. É admitido na UTI com os seguintes parâmetros
hemodinâmicos, PA=50X30, pressão ocluída de artéria pulmonar aumentada 25 mmHg , índice
cardíaco diminuído 1,8 l/min/m2, índice de resistência vascular sistêmico elevado (3000 dina/cm5/m2)
e DO2 diminuído. Baseado nesses achados hemodinâmicos qual é o diagnóstico mais provável?
QUESTÃO 57. Paciente masculino, 25 anos, politrauma no primeiro dia de internação na UTI do
Hospital São Paulo apresenta na ventilação mecânica os seguintes parâmetros: PEEP 10 cmH2O,
pressão controlada de 20 cmH2O e FiO2 de 100 % com relação PO2/FiO2 de 70 mm Hg. Rx de tórax
vide abaixo. Baseado nesses achados classifique a síndrome respiratória pelos critérios de Berlin e
qual seria a melhor conduta:
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QUESTÃO 58. Paciente de 65 anos, 80 kg, Apresenta Na= 164 mEq/L .Prescreva a solução de
correção de sódio utilizando soro glicosado a 5% de acordo com a fórmula abaixo e considere o índice
de 0,5 para cálculo de água corporal total. Leve em consideração que a correção será 12 meq/l em 24
horas.
QUESTÃO 59. Paciente de 19 anos, politraumatizado (colisão moto versus poste) é admitido a UTI
após tomografia de crânio que não demonstrou piora do edema. Está com cabeceira a 30º, sedado
com propofol e fentanil, curarizado em hiperventilação com PCO2= 32 mmHg em hipotermia com
derivação ventricular externa com pressão intracraniana (PIC) de 30 mmmHg. Cite duas condutas
neurológicas baseado na PIC.
QUESTÃO 60. Paciente de 65 ano em uso de prednisona 60 mg/dia por arterite temporal. Internado
há 8 dias por pneumonia em uso de meropenem,vancomicina, polimixina e fluconazol. Evolui sem
melhora do quadro pulmonar. TC de tórax com piora importante, vide abaixo. Qual seria a melhor
conduta
QUESTÃO 61. Paciente de 76 anos. DPOC em desmame ventilatório apresenta em exames diários
da UTI cálcio iônico de 3 mg/dL (4,4 a 5,4 mg/dL) e fosfato de 1,3 mg/dL (1,9 - 5,4 mg/dL), demais
exames séricos normais. Como deveriam ser repostos esses eletrólitos?
QUESTÃO 62. Paciente de 45 anos, sem doenças prévias, chega no pronto socorro com quadro de
febre e mal estar geral há um dia. Encaminhado a sala de emergência com PA inaudível sem
resposta a reposição volêmica, passado cateter venoso central, intubação orotraqueal e sonda vesical
de demora. Evolui após seis horas com púrpuras em membro inferiores, dorso de tórax e face ( vide
abaixo) e aumento progressivo da noradrenalina para (1 ug/kg/min) e Pa=50X30 com Saturação
venosa central de 45% em uso de ceftriaxona 1g EV 12/12h endovenoso. Qual seria a melhor
conduta?
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QUESTÃO 63. Paciente de 34 anos com lombalgia baixa, de início súbito, desencadeada após
levantar caixa, que piora com a flexão da coluna lombar e tem irradiação até o pé direito com
dificuldade para extensão de primeiro pododáctilo direito. Qual o provável diagnóstico e a raiz
acometida.
QUESTÃO 64. Um carteiro de 58 anos foi atendido referindo dor em virilha e região anterior coxa
esquerda, que dificultava a deambulação e o fazia faltar no trabalho há vários dias. No exame físico o
médico observou piora da dor à abdução da coxa. Qual a hipótese diagnóstica?
QUESTÃO 65. Paciente em ventilação mecânica em volume controlado com o seguinte gráfico no
monitor do ventilador em pausa expiratória. O que a curva representa e qual é a conduta?
QUESTÃO 66. Paciente intubado por sindrome neuroléptica maligna em desmame de ventilação
mecânica com parâmetros mínimos no ventilador apresenta agitação importante na retirada da
sedação. Qual seria o fármaco de escolha para auxiliar no desmame da sedação desse paciente.
QUESTÃO 67. Paciente com diagnóstico de Síndrome de Guillain-Barré apresenta diminuição de
força em membros superiores e inferiores grau 2, sonda nasoenteral com sialorréia importante em uso
de cateter de oxigênio 4 l/min. Gasometria com pH 7,32, BE 3 mEq/L, bicarbonato 26 mEq/L, pCO2 51
mmHg, pO2 75 mmHg, SO2=91%. Qual seria a melhor conduta.
QUESTÃO 68. Paciente de 30 anos com diagnóstico de endocardite em valva mitral com rotura de
cordoalhas com tratamento clínico em ventilação mecânica em uso de atracúrio, midazolan e fentanil.
No segundo dia de internação hospitalar, na passagem de plantão, colega relata que durante a noite
apresentou 3 episódios de edema agudo de pulmão com necessidade de aumento de parâmetros
ventilatórios (Pressão controlada de 14 cmH2O, PEEP 12 cmH2O, FIO2 100%.). Índice cardíaco vide
foto abaixo.
Qual é a principal conduta neste momento?
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QUESTÃO 69. Paciente de 55 anos, 100 Kg encaminhado a UTI. Prescreva a sedação com propofol
na dose de 0,5 mcg/kg/h (solução padrão de propofol- 1 frasco injetável com 50 ml, cada ml tem 10
mg de propofol).
QUESTÃO 70. Paciente etilista prévio, refere diagnóstico de cirrose hepática descompensada em
ascite há 6 meses. Chega ao pronto socorro com queixa de diminuição do volume urinário há 2 dias,
dor abdominal, piora da ascite e febre, recebendo diagnóstico de Peritonite Bacteriana Espontânea.
Exames 2 meses antes da internação: Bilirrubina total 2mg/dL (B Direta 1,1); RNI 1,51; Albumina
3,2g/dL; Creatinina 0,6mg/dL; Uréia 23 mg/dL; Na 137; K 4,3
Exames da chegada ao pronto socorro: Bilirrubina total 6,7mg/dL (B. direta 4,5); RNI 1,8; Albumina
3,0; Creat 1,0; Uréia 50 mg/dL; Na 125; K 5,3; Hb 10,5, Leucócitos 12050 (Bastões 8%), Plaquetas
93000
Após análise dos exames laboratoriais, qual complicação do quadro infeccioso pode estar ocorrendo?
Qual sua primeira conduta? Prescreva.
QUESTÃO 71. Paciente chega ao seu consultório com quadro de epigastralgia urente, náuseas e
vômitos com conteúdo sanguinolento. Relata episódios frequentes de despertar noturno. Solicitada
endoscopia digestiva alta com visualização de úlcera gástrica e teste da urease positivo. Nega
comorbidades ou alergias. Nega tratamentos previos. Nega quadros semelhantes no passado.
Prescreva a medicação adequada para o tratamento deste doente.
QUESTÃO 72. Paciente de 56 anos, chega ao pronto-socorro com queixa de dor lombar a direita,
irradiada para região inguinal associada a febre e disúria. Relata ser portador de diabetes e
insuficiência venosa periférica. Ao exame não apresentava febre no momento ou alterações
cardiorrespiratórias significativas. Urina I revelou leucocitúria > 100.000 e nitrito positivo. Recebeu
receita de Levofloxacino 750mg ao dia por 7 dias e retorno em 1 semana para reavaliação.
Justifique o objetivo de se pedir ultrassonografia antes da alta neste paciente.
QUESTÃO 73. Paciente natural do norte de Minas Gerais, procura atendimento ambulatorial com
queixa de ter iniciado, há 6 meses, edema de membros inferiores ascendente, associado a aumento
do volume abdominal. Nega comorbidades prévias. Ao exame, hipocorado, anictérico, afebril.
Aparelho cardiovascular e respiratório sem alterações. Abdome indolor, esplenomegalia palpável até
fossa ilíaca esquerda. Achados da ectoscopia encontram-se demonstrados abaixo:
Exames laboratoriais:
Hb 10,3, VCM 89, CHCM 32, Leucócitos 3200 (sem desvio), Plaquetas 93000, Bilirrubinas totais 0,6,
TGO 16 (32), TGP 18 (35), FA 110 (120), GGT 50 (20), Cr 3,1, Uréia 80, Na 136, K 5,4, Proteína total
5,3, Albumina 1,7. Urina I leucócitos 4000, hemácias 8000, proteína 3+/4+, nitrito negativo, ausência
de cilindros ou cristais.
Ultrassonografia de abdômen superior revelou fígado de tamanho normal, fibrose periportal,
esplenomegalia homogênea, veia porta de calibre aumentado.
Qual sua hipótese para o quadro sindrômico? Qual sua provável etiologia?
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QUESTÃO 74. Paciente chega ao consultório com resultado de MAPA com medidas pressórias
médias acima de 160/90mmHg. Sem comorbidades prévias, exceto litíase renal.
Qual antihipertensivo é contraindicado para este paciente?
QUESTÃO 75. Paciente de 55 anos, em programa de hemodiálise há 6 anos por doença renal
crônica secundária a hipertensão arterial sistêmica. Relata ter iniciado dor de forte intensidade em
região lombar há 2 meses, com várias idas a pronto socorro para analgesia. Nega trauma neste
período. Exame físico sem alterações significativas, apenas achados associados a doença de base.
Tinha realizado uma radiografia e os seguintes exames.
PTH 160 (4 - 78pg/dL), cálcio iônico 1,55 (1,1 - 1,35mmol/L), vitamina D 32 ng/ml (deficiencia <20,
insuficiência 20 a 29,9, suficiência > 30), fosfatase alcalina 160 U/L (60 - 120)
Qual é o diagnóstico para o quadro da dor do paciente? Qual seria sua etiologia?
QUESTÃO 76. Paciente de 57 anos, portador de insuficiência renal crônica está em programa de
diálise peritoneal há 6 meses. Chega ao pronto-socorro com quadro de febre há 2 dias, dor abdominal
difusa e vômitos. Relata piora dos sintomas ontem durante realização de diálise em seu domicílio.
Exames:
Hb 9,5, htc 28%, leucócitos 16300 (segmentados 60%, bastões 8%, linfócitos 22%), plaquetas
160.000, PCR 113 (normal < 5), uréia 112, creatinina 3,5
Qual exame você solicitaria para confirmar sua hipótese diagnóstica? Qual seria o resultado
considerado positivo para a sua hipotese diagnóstica?
QUESTÃO 77.
complicação?
Em relação ao caso clinico acima, qual é o principal agente etiológico desta
QUESTÃO 78. Paciente de 22 anos, portadora de diabetes tipo 1, apresenta como complicações
insuficiência renal crônica em tratamento conservador e retinopatia diabética. Diagnóstico na infância
de síndrome de Lennox-Gastaut com bom controle farmacológico há anos. Chega ao pronto-socorro
com quadro de náuseas e vômitos.
Exames da entrada:
Hb 10,5, Htc 28%, leuco 5400 (sem desvio), plaquetas 199000, ureia 201, creatinina 5,5, potássio 7,1,
sódio 137, pH 6,9, HCO3 6,0.
Após medidas iniciais, apresentava melhora das náuseas e vômitos, mas com persistência das
alterações laboratoriais iniciais, sendo indicada hemodiálise com seis horas de duração, fluxo
300ml/min, com perda programada de 1litro. Após cerca de 4 horas da diálise, paciente iniciou
novamente náuseas e vômitos, tremores, confusão mental e quadro consulsivo tônico clônico
generalizado.
Exames pós diálise evidenciavam:
creatinina 3,2, ureia 69, potássio 5,5, sódio 135, pH 7,3, HCO3 17
Qual é a sua principal hipótese diagnóstica para este quadro?
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QUESTÃO 79. paciente de 32 anos, masculino, obeso, procura atendimento após ter sido
observado alteração em ultrassonografia realizada durante exames de check up. Assintomático.
História prévia de dislipdemia e diabetes bem controlados com medicações há 2 anos.
Ultrassonografia de rins (abaixo):
Qual o provável diagnóstico?
QUESTÃO 80. A quantificação de microalbuminúria em pacientes com risco de nefropatia, tem
relação direta com qual complicação da doença renal?
QUESTÃO 81. Paciente de 68 anos, internada em enfermaria de Clínica Médica, atualmente em uso
de Levofloxacino devido quadro de pneumonia comunitária. Após 4 dias de tratamento, iniciou quadro
de diarreia líquida, cerca de 10 evacuações diárias, com muco e febre baixa. Iniciado Metronidazol
500mg de 8/8 horas, via oral. Após 4 dias do uso da medicação, paciente ainda estava febril,
apresentando 8 evacuações diárias, aquosas sem muco, pus ou sangue.
Qual é a sua hipótese diagnóstica sobre a evolução do quadro clínico? Prescreva o tratamento
adequado.
QUESTÃO 82. Paciente de 28 anos, chega ao hospital com quadro de dor abdominal em cólica
associada a febre de 39ºC e diarreia mucosanguinolenta, oito episódios diários. Relata episódios
semelhantes a este no passado, com melhora dos sintomas após tratamento orientado em pronto
socorro. Ao exame encontrava-se desidratada, febril, taquicárdica, abdômen plano, normotimpânico,
doloroso difusamente a palpação. Na chegada, realizada hidratação com soro fisiológico, dipirona,
escopolamina e iniciado metronidazol endovenoso. Após 3 horas do quadro, paciente evoluiu com
piora hemodinâmica, hipotensão e sinais de irritação peritoneal ao exame abdominal. Radiografia de
abdômen abaixo:
Qual é o diagnóstico da complicação? O que causou o quadro acima?
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QUESTÃO 83. Paciente de 32 anos apresenta desconforto padrão pirose retroesternal e sensação
de regurgitação de secreção ácida principalmente à noite, ao deitar-se. Relata episódios recorrentes
nos últimos meses. Realizou exame de endoscopia digestiva alta que revelou gastrite moderada
enantematosa endoscópica de antro e teste da urease positivo.
Qual a relação da positividade deste teste com o quadro clínico? Qual sua conduta? Cite apenas a
classe da medicação e duração do tratamento.
QUESTÃO 84. Paciente de 77 anos, hipertensa e diabética. Apresenta quadro de cefaleia temporal,
associada a hipersensibilidade local e claudicação mandibular. Passado de gastrectomia por úlcera
gástrica e revascularização miocárdica com colocação de stent. Proposto terapia contínua com
prednisona devido quadro clínico descrito. Qual profilaxia deverá ser tomada antes do início da
corticoterapia com relação a futuros eventos gastrointestinais?
QUESTÃO 85. Paciente com história prévia de hemorragia digestiva alta por úlcera gástrica chega
ao seu consultório após fratura de fêmur. O ortopedista solicitou que você escolha o melhor AINE que
não cause novas lesões gástricas nesse paciente durante o tratamento da fratura. O que você diria e
recomendaria.
QUESTÃO 86. Paciente portador de cirrose hepática de etiologia alcoólica chega ao pronto socorro
com quadro de dor abdominal iniciada a 3 dias, diminuição do volume urinário, febre e confusão
mental. Encontrava-se em acompanhamento ambulatorial em uso de propranolol, furosemida,
espironolactona e lactulona. Iniciada terapia com albumina 1,5g/kg no primeiro dia e hidratação
endovenosa, após diagnóstico de peritonite bacteriana espontânea.
Sabendo da finalidade da prescrição de albumina para este doente, cite pelo menos mais 2 outras
medidas que tenham a mesma finalidade neste momento.
QUESTÃO 87. Paciente portador de cirrose hepática é atendido pela primeira vez em seu
ambulatório. Portador de hepatite C crônica, nunca realizou tratamento prévio. Descompensado
previamente em encefalopatia hepática e atualmente com ascite grau 2 ao exame físico. Relata uso
nos últimos 2 meses de furosemida 40mg 12/12horas, espironolactona 100mg ao dia, neomicina 1g de
8/8 horas, lactulose 20ml de 8/8horas. Relata 5 evacuações ao dia, liquefeitas. Relata bom controle da
encefalopatia após início do uso das medicações.
Você faria alguma modificação no tratamento proposto para este paciente?
QUESTÃO 88. Mulher de 37 anos, procura atendimento devido quadro de prostração frequente
associada a dificuldade em visualizar alguns objetos em locais mais escurecidos. Nega comorbidades
prévias. Relata quadro diário de lombalgia devido escoliose. Sono não reparador, muitas vezes
despertando devido prurido noturno.
A ectoscopia:
Exames laboratoriais revelaram:
Hb 11,9, Htc 36, VCM 95, CHCM 24, Leucócitos 3400 (sem desvio), Plaquetas 120000
Cr 1,1; Uréia 35, Na 135, K 3,6, Cai 1,09, P 3,5, Mg 1,8, TGO 32 (35), TGP 33 (35), FA 376 (100),
GGT 123 (30), BT 2,5 (BD 1,8), Colesterol total 395 , HDL 93, LDL 245, TG 143
Qual seu provável diagnóstico etiológico?
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QUESTÃO 89. Homem 36 anos é encaminhado à sala de emergência com rebaixamento do nível de
consciência. Paciente etilista inveterado há pelo menos 5 anos, com aumento do consumo alcoólico
no último mês. Há 1 semana com tosse produtiva. Nega internação prévia, uso de medicações,
cirurgias prévias ou quadro semelhante no passado.
Ao exame:
ictérico 3+/4, febril 38,7 ºC FC 109, PA 90/60mmHg
Glasgow 7, flapping +
AR: FR 20, MV+, creptações grosseiras em bases.
ABD: RHA+, flácido, dor difusa a palpação principalmente em quadrante superior direito, sem irritação
peritoneal, baço não palpavel.
Exames laboratoriais da chegada:
Hb 11,5 / Htc 30%
TGO 360 (35)
Bilirrubina 15
Creatinina 1,4
VCM 104, CHCM 22
TGP 180 (35)
BD 13,0 BI 2,0
Uréia 88
Leucócitos 16000
FA 220 (150)
RNI/TTPaR: 1,6/2,1
Anti HBs e HBsAg
negativo
(N 80%, B 3%, Linf 11%)
GGT 540 (30)
Albumina 3,2
Anti HBc IgG/IgM
negativos
Plaquetas 110000
PCR 30 (10)
Gamaglobulina 3,4
Anti HAV IgG/IgM
positivo/negativo
Após análise dos exames e quadro clínico, iniciado Ceftriaxone e Clindamicina com suspeita de
pneumonia aspirativa.
Qual o diagnóstico para a disfunção hepática neste quadro? Qual proposta terapêutica para este
diagnóstico você sugeriria?
QUESTÃO 90. Paciente 67 anos, feminino, refere disúria há 2 dias, quadro de dor abdominal difusa
e períodos de confusão e desorientação, com palavras desconexas, há 2 horas. Ao exame físico
apresenta-se em REG, febril (38,9 ºC), confusa, descorada ++/4, desidratada ++++/4, FC 125, FR 26,
PA 70X30 mmHg; abdomen globoso, flácido, doloroso difusamente à palpação superficial e profunda,
com RHA+, DB negativa e Giordano negativo; restante do exame sem alterações.
Cite 3 metas para avaliar a resposta ao tratamento da sua principal hipótese diagnóstica.
QUESTÃO 91. Paciente 32 anos, masculino. Passou em consulta na AMA, com quadro de mialgia,
parestesia em membros superiores, adinamia e febre não aferida há 2 dias. Ao exame físico,
apresentava-se febril (37,8 ºC), sem outras alterações. O médico que realizou este primeiro
atendimento fez a hipótese diagnóstica de dengue, prescreveu dipirona, AAS, cefalexina e ingestão
reforçada de líquidos por via oral. Em seguida, coletou exame sorológico para dengue e dispensou o
paciente orientando sobre eventuais sinais de alerta.
Quais 3 condutas descritas acima você considera equivocadas?
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QUESTÃO 92. Paciente de 43 anos, masculino, trabalhador de limpeza de fossa sanitária na
comunidade carente onde mora. Apresenta instalação abrupta de febre, cefaleia, sufusão conjuntival
bilateral e mialgia generalizada, sendo medicado com sintomáticos e orientado repouso. Após 5 dias,
retorna com piora, com prostração e letargia associados aos sintomas pregressos. Aos exames
complementares, apresenta Hb 12,5 Ht 38 Leucócitos 8600 (3% bastões / 72% segmentados)
Plaquetas 92 mil TGO 205 TGP 128 BT 7,0 BD 6,3 BI 0,7 CK 1750 Cr 5,4 Ur 152 Na 140 K 2,7. A
radiografia de tórax é apresentada abaixo.
Qual exame complementar é essencial para o diagnóstico etiológico?
QUESTÃO 93. Paciente de 46 anos, masculino, natural e procedente da Aldeia Camaiurá, no
Parque Indígena do Xingu-TO, previamente hígido, apresenta em uma tarde de outono febre de início
súbito, associada a tosse seca, coriza e mialgia. A radiografia de tórax está normal. Qual tratamento
seria indicado para este paciente?
QUESTÃO 94. Paciente de 52 anos, feminino, procura o consultório com tuberculose pulmonar no 2º
mês do tratamento ambulatorial (em unidade básica de saúde), sorologia positiva para HIV, LT-CD4+
440 cel/mm³ e carga viral (CV) 9.000 cópias/ml. Qual a conduta medicamentosa?
QUESTÃO 95. Paciente de 47 anos, asmatica, apresenta quadro de dispneia aos esforços
moderados, com dificuldade para completar frases. Ao exame apresenta-se agitada, com retrações
subcostais, murmúrio vesicular presente com sibilos difusos, FR 33, FC 140, SatO2 94%, sem outras
alterações. O Pico de Fluxo Expiratório (PFE) é 45% do previsto. O tratamento é instituído com
administração de máscara de O2 a 3 l/min, e de inalação com sulfato de salbutamol 10 gotas (0,5 ml),
com soro fisiológico 0,9% 5 ml e com O2 a 6 l/min. Após 40 minutos não houve melhora, sendo
administrada 2ª inalação. Após 20 minutos, novamente sem melhora, é administrada 3ª inalação. Após
50 minutos, com a persistência dos sinais de gravidade e PFE 50% do previsto, é prescrita nova
inalação, desta vez com a associação de brometo de ipatrópio 40 gotas. Também é prescrito
prednisona 60mg via oral, evoluindo o paciente com melhora. Qual o principal erro realizado no
atendimento?
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QUESTÃO 96. Paciente 63 anos, masculino, sem acompanhamento médico prévio, procura PS
referindo tosse seca associada a dispneia, ambas progressivas, há 3 meses. Chega ao PS às 12h00
referindo piora importante do quadro desde que acordou às 05h30. Tabagista importante. Ao exame
físico apresentava-se dispneico, FR 28, ausculta respiratória sem alterações, SatO2 96%, FC 50, ritmo
cardíaco irregular, sem sopros; restante do exame sem alterações.
A radiografia de tórax mostra:
O ECG mostra:
Qual o diagnóstico e o provável fator desencadeante do quadro?
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QUESTÃO 97. Paciente de 41 anos, masculino, traz espirometria em consulta ambulatorial,
marcada por cansaço, dispnéia e fraqueza progressivos há 6 meses. Qual a classificação da
espirometria?
QUESTÃO 98. Paciente de 98 anos, masculino, hipertenso e etilista crônico, há 3 dias com dispnéia
progressiva e tosse com expectoração amarelada. Em REG, descorado ++/4, desidratado ++/4, febril
(T 39oC), consciente, taquidispnéico, com uso de musculatura acessória e murmúrio vesicular com
estertores crepitantes à direita sem outras alterações. CURB-65 = 2. Tratado anteriormente com
amoxicilina e gentamicina por 5 dias, sem melhora. Qual classe de agentes deve ser coberta, e qual
exame solicitar para o diagnóstico etiológico, além de culturas?
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QUESTÃO 99. Paciente de 57 anos, feminino, com tosse sem expectoração há 8 meses. Nega
tabagismo, uso de medicamentos e doenças ou infecções prévias. Em investigação ambulatorial, foi
feita radiografia de tórax, que resultou normal. Supondo-se que não haja mais exames disponíveis,
quais os 3 diagnósticos mais prováveis em que você pensaria?
QUESTÃO 100. Paciente de 38 anos, feminino, tabagista e com infecção por HIV. Refere dor torácica
há 1 semana, e apresenta dor à palpação de hemitórax esquerdo, que piora com inspiração, além de
trepopnéia. A radiografia apresenta:
Foi realizada toracocentese diagnóstica, que apresentou os 3 critérios de Light positivos, além dos
seguintes resultados: aspecto fibrinoso, cor amarelo citrino, pH 7,15, Proteínas 5,5 g/dl, DHL 734 UI/l,
Glicose 36 mg%, Células 2000/mm³ (monócitos 5%; linfócitos 90%; eosinófilos 4%, células
mesoteliais 1%), pesquisa de fungos negativa, pesquisa de BAAR negativa, coloração de Gram sem
crescimento bacteriano, culturas para fungos, aeróbios e micobactérias em andamento, Análise
citopatológica sem células neoplásicas.
Qual o exame principal necessário para a realização do diagnóstico?
UNIFESP - Residência Médica 2014 – Especialidades Clínicas – Resp. Curtas - 20
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