PLANO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

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PLANO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL -2017/2020 - Rotas Turísticas de Extrema-10 anos
Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
PLANO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL
ROTAS TURÍSTICAS DE EXTREMA - 10 ANOS
Julho de 2016
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SUMÁRIO
1.
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................................................. 4
2.
METODOLOGIA ............................................................................................................................................................................... 9
3.
MONITORAMENTO DO PMDTS 2012/2016 E OS DESAFIOS PARA 2017/2020 ....................................................................................... 12
4.
ANÁLISE SITUACIONAL: AMBIENTE EXTERNO ................................................................................................................................... 19
5.
4.1.
MEGATENDÊNCIAS DO TURISMO .............................................................................................................................................. 20
4.2.
CENÁRIO DO TURISMO NACIONAL ............................................................................................................................................ 27
4.3.
CENÁRIO DO TURISMO ESTADUAL ............................................................................................................................................ 34
ANÁLISE SITUACIONAL: AMBIENTE INTERNO ................................................................................................................................... 37
5.1.
PERFIL SOCIOECONÔMICO DE EXTREMA .................................................................................................................................... 37
5.2.
POLÍTICA TURÍSTICA DE EXTREMA ............................................................................................................................................. 42
5.2.1.
REGIONALIZAÇÃO TURÍSTICA ............................................................................................................................................. 46
5.2.2.
ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL COMO CONDIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL EM EXTREMA ......... 52
5.3.
6.
ANÁLISE DA OFERTA TURÍSTICA ................................................................................................................................................ 55
ESTUDO DE MERCADO ................................................................................................................................................................... 64
6.1.
ANÁLISE DA DEMANDA TURÍSTICA ............................................................................................................................................ 64
6.2.
ANÁLISE DO POSICIONAMENTO ONLINE .................................................................................................................................... 71
6.3.
ANÁLISE DE DESTINOS CONCORRENTES ..................................................................................................................................... 78
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7.
CONSOLIDAÇÃO DO DIAGNÓSTICO – MATRIZ FOFA .......................................................................................................................... 81
8.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ....................................................................................................................................................... 84
8
9
8.1.
PROGNÓSTICO ........................................................................................................................................................................ 84
8.2.
EIXOS DE DESENVOLVIMENTO .................................................................................................................................................. 92
8.2
DIRETRIZES ESTRATÉGICAS ....................................................................................................................................................... 96
IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DO PMDTS ........................................................................................................................................ 103
8.2
PRIORIZAÇÃO DE PROJETOS ................................................................................................................................................... 103
8.3
MATRIZ DE DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................................................. 112
8.4
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO ........................................................................................................................................ 123
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................................................................... 128
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................................................................................. 130
EQUIPE TÉCNICA ................................................................................................................................................................................. 132
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1. INTRODUÇÃO
O município de Extrema/MG se destaca no cenário turístico da região sul do Estado de Minas Gerais por seus inúmeros atributos culturais,
naturais e por organizar o desenvolvimento da atividade turística por regiões tematizadas, delimitando seu território de forma inovadora, a partir
das Rotas Turísticas.
Associada ao Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas Gerais, juntamente com outros importantes destinos como Pouso Alegre, Gonçalves
e Monte Verde, integra uma das cerca de 40 regiões turísticas do estado.
Vale ressaltar que o território municipal de Extrema faz parte da Unidade de Conservação da Natureza de Uso Sustentável, a APA Estadual Fernão
Dias, localizada no extremo-sul do Estado de Minas Gerais, na Serra da Mantiqueira, criada em decorrência da existência de fragmentos de
Floresta Atlântica e das inúmeras nascentes na região. Suas águas constituem um dos principais mananciais de abastecimento do Brasil, chamado
Sistema Cantareira, responsável por abastecer mais de 50% da região mais populosa do país.
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Figura 1: Mapa da APA Fernão Dias
Figura 2: Mapa das Unidades de Conservação da Natureza na Serra
da Mantiqueira
Fonte: Prefeitura de Extrema, 2016.
Possui localização privilegiada no limite geográfico dos Estados de Minas e São Paulo, as margens da Rodovia Fernão Dias, com acesso facilitado
para importantes polos emissores de turistas sendo o maior deles a própria capital do Estado de São Paulo, distante 108Km, e de outras grandes
regiões metropolitanas paulistas como a de Campinas, 104KM, por exemplo. Por tal condição, recebe a alcunha de “Portal de Minas”.
Nas últimas décadas, a industrialização tem promovido um acelerado processo de urbanização do território municipal, impulsionado pela sua
condição atraente para a logística, às margens da Rodovia BR-381; próxima à SP-065, com fácil acesso a aeroportos: Internacionais de Cumbica,
Guarulhos/SP e Viracopos, Campinas/SP e Congonhas - São Paulo/SP; bem como a diferença de ICMS praticada nos estados limítrofes (18% em
SP e 12% em MG) e a capacidade de gestão administrativa das políticas públicas.
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Em razão disso, Extrema se posicionou como o município que mais cresceu em Minas Gerais nos últimos 15 anos, sendo reconhecido como um
dos mais empreendedores do país. No ano de 2010, foi considerado pela Fundação João Pinheiro como o primeiro município de Minas Gerais
em Meio Ambiente, segundo o Índice Mineiro de Responsabilidade Social, evidenciando este importante papel na preservação ambiental e
marcando a vocação do município para a sustentabilidade.
Em 2016, o município alcançou o primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento Socioeconômico dos Municípios Brasileiros1, Sistema FIRJAN –
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, e pela primeira vez um município mineiro representou o Estado no ranking dos 10
municípios mais desenvolvidos do Brasil, saltando em uma década da 569ª posição para o 1º lugar, graças aos avanços obtidos nas áreas de
Educação e Saúde, propiciados em grande parte pelos resultados expressivos da sua política industrial.
Estes números apontam um importante dilema para o município - como manter o nível de emprego e renda com um setor industrial forte,
gerador de receitas importantes que permitiram ao município fazer investimentos que o levou a figurar em posição de destaque nos principais
índices econômicos e sociais do país e por outro lado, garantir a qualidade ambiental de seu território, referência em preservação da natureza e
conservação das águas, mantendo assim a excelência em qualidade de vida para a sua população?
A manutenção e o fortalecimento da proposta de investimento no turismo como vetor de sustentabilidade territorial é um caminho plausível e
promissor para otimizar o aproveitamento das potencialidades econômicas advindas da industrialização e a manutenção da qualidade ambiental.
1
O índice avalia a performance municipal nas áreas de Emprego e Renda, Educação e Saúde.
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O turismo e a preservação ambiental sempre caminharam juntos e, mais, sempre representaram importantes vetores para garantir a
sustentabilidade do município frente a expansão industrial e urbana e, agora, mais do que nunca isso se apresenta como uma realidade. Para
tanto, deve-se realizar o planejamento estratégico da atividade turística e o seu monitoramento sistemático, integrando políticas setoriais e
promovendo o debate entre as diferentes visões de desenvolvimento, assim como, considerar as necessidades específicas dos grupos envolvidos,
as expectativas para o futuro e as experiências já comprovadas no âmbito do turismo sustentável, reconhecendo no turismo uma atividade capaz
de canalizar e fazer confluir pontos de vista e interesses que não se pode dissociar do processo de desenvolvimento de Extrema/MG, numa
perspectiva holística de equilíbrio entre as forças e demandas econômicas, socioculturais e ecológicas.
Diante disso e das possibilidades de se tornar um setor ainda mais importante para o desenvolvimento sustentável do município nos próximos
anos, a gestão pública vem buscando estruturar um modelo de gestão descentralizada e participativa que atenda às necessidades do
desenvolvimento local, com maior cooperação e colaboração entre os vários atores do turismo, resultando em um processo participativo que
busca sustentação às metas e objetivos traçados para o destino turístico no seu planejamento estratégico. Esse movimento, impulsionado em
2007 pelo Programa de Regionalização do Turismo – PRT Roteiros do Brasil, do Ministério do Turismo – MTUR, culminou na redefinição da Política
Municipal de Turismo, baseada na regionalização como orientação para o planejamento espacial da atividade, com a criação das 5 Rotas
Turísticas.
No campo da estruturação da gestão turística, Extrema cresceu significativamente nos últimos anos com destaques para: a consolidação da
regionalização municipal como estratégia de organização e fomento da atividade – o que favoreceu a evolução da oferta de produtos e serviços
turísticos, e para a ampliação da infraestrutura turística – com a criação dos Parques Municipais da Cachoeira do Salto e do Jaguari e o Parque
de Eventos.
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Esse conjunto de atributos territoriais favoráveis, associadas ao singular processo de industrialização experimentado e à uma política municipal
de turismo assertiva, possibilitou a consolidação de uma rede de equipamentos, serviços e produtos voltados para o atendimento ao público
visitante, o que vem fazendo o turismo em Extrema obter reconhecimento de sua importância para a economia municipal, tanto interna como
externamente. Em razão disso, Extrema é, hoje, uma referência entre os municípios do Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas
No entanto, há muito o que ser feito para a afirmação do turismo como política pública estratégica para o desenvolvimento sustentável do
município e a sua consolidação no mercado nacional como destino competitivo. Para tanto, a revisão dos objetivos, das estratégias, dos
programas e dos projetos para a gestão 2017/2020, juntamente com a modernização da Lei que institui a Política Municipal de Turismo e o
PMDTS, trará benefícios importantes para a coletividade (população, poder público, empresas e instituições de caráter associativo), promovendo
um salto qualitativo importante no seu processo de desenvolvimento turístico.
Nesse sentido, por meio do Edital nº 007/2016, Processo nº 007/2016, a prefeitura contratou a empresa Esfera Consultoria para realizar, em
processo participativo, para o período de 2017 a 2020, a revisão do Plano Municipal de Desenvolvimento Turístico Sustentável (PMDTS) - Rotas
Turísticas 2012/2014 e a sua atualização (2015-2016). Tendo como premissa a responsabilidade de integrar os atores sociais do setor privado,
terceiro setor, comunidade e a própria gestão pública, para continuidade e legitimação do processo de revisão do presente documento, intitulado
Plano Municipal de Desenvolvimento do Turismo Sustentável - PMDTS 2017/2020 - Rotas Turísticas de Extrema 10 anos, instituiu por meio do
Decreto nº 2.996 de 11 /03/2016 a Comissão Gestora do Processo Participativo de Atualização do PMDTS, composta por representantes desses
segmentos e do COMTUR – Conselho Municipal de Turismo de Extrema.
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2. METODOLOGIA
Para elaboração do PMDTS 2017-2020, buscou-se fundamentá-lo segundo os princípios de planejamento integrado, participativo, estratégico e
sustentável. Em razão da regionalização turística municipal a metodologia utilizada considerou o Destino Turístico Extrema e as suas
Regiões/Rotas Turísticas, ora em suas partes ora no todo, buscando compreender o estágio de desenvolvimento e as particularidades de cada
uma, seja na infraestrutura existente ou na melhor forma de gestão territorial integrada.
Com esse objetivo, procedeu-se a leitura do cenário de forma a atualizar a análise situacional do destino, verificando possíveis carências e
identificando quais as potencialidades atuais e futuras para o desenvolvimento turístico das 5 Regiões. Para tanto, recorreu-se a análise do
diagnóstico apresentado nas versões 2012/2014 e 2015/2016 do PMDTS (atualizado no âmbito do COMTUR) e a ampla pesquisa de gabinete que
considerou, dentre outros documentos e estudos os referenciais do Programa de Regionalização do Turismo do MTUR, das políticas públicas
vigentes e das principais tendências de mercado para o desenvolvimento de destinos, a análise dos dados de campo do Diagnóstico de Atrativos,
Equipamentos, Produtos e Serviços das Regiões e Rotas Turísticas realizado pela consultoria em processo anterior, a pesquisa de Demanda
Turística Alta Temporada 2016, a Estatística de Atendimento do Centro de Informações Turísticas – CIT e o Inventário da Oferta Turística de
Extrema – INVTUR 2015.
Para execução do trabalho foram definidas 5 etapas técnicas que seguiram uma ordem cronológica e para as quais foram adotadas diferentes
abordagens metodológicas visando cumprir os objetivos de cada uma.
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ETAPA 1 – PLANEJAMENTO DA OPERACIONALIZAÇÃO E DA LOGÍSTICA DO PROCESSO.
Etapa realizada a partir de estudo preliminar da área plano, levantamento documental, reuniões e discussões com a equipe da Gerência de
Turismo e elaboração do plano metodológico e do cronograma de trabalho.
ETAPA 2 – DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO
Etapa realizada a partir da 1ª Oficina participativa que objetivou a atualização e a validação do Diagnóstico Turístico de Extrema por meio de
análise SWOT e inserção de novos pontos fortes e pontos fracos, tendo como base, a matriz FOFA do destino, o diagnóstico de potenciais das
rotas, o INVTUR 2015 e pesquisa de demanda turística, sob a ótica de cada um dos eixos estruturadores do turismo definidos nas versões
anteriores do PMDTS.
ETAPA 3 – PROGNÓSTICO, EIXOS DE DESENVOLVIMENTO E LINHAS DE AÇÃO
Objetivando a composição do prognóstico do destino, esta etapa se deu na forma da segunda oficina participativa e gerou a revisão dos intentos
estratégicos (Missão, Visão, Valores e Objetivos), a elaboração das metas e dos indicadores, bem como a atualização das diretrizes e linhas de
ação, a partir da definição (priorização) de 6 eixos de desenvolvimento2.
2
Os eixos de desenvolvimento estabelecidos foram definidos com base no cruzamento daqueles 8 eixos sugeridos no PRT com a matriz FOFA elaborada para o destino. Desse
cruzamento refletiu-se sobre as principais necessidades de desenvolvimento do destino frente ao potencial de contribuição para tal propósito daqueles 8 eixos sugeridos
pelo MTUR.
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ETAPA 4 – PROGRAMAS E PROJETOS
A etapa cumpriu-se com a realização da 3ª Oficina participativa, na qual ocorreu a validação e a priorização dos Projetos alocados em cada Eixo
de Desenvolvimento, considerando o monitoramento do PMDTS nas versões anteriores, as sugestões de ações do diagnóstico de potenciais das
rotas e as novas sugestões que emergiram da atualização participativa da Matriz FOFA.
ETAPA 5 – APRECIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE TURISMO 2017-2020 E CONSULTA POPULAR
Nesta etapa, a partir de uma primeira versão consolidada pela consultoria e validada pela Comissão Gestora em Reunião Extraordinária do
COMTUR, realizada em 12 de julho de 2016, o PMDTS foi submetido à apreciação e contribuição popular por meio da ferramenta de consulta do
Google Docs, que possibilitou a criação de um formulário eletrônico de pesquisa. O link de acesso foi amplamente divulgado, e os cidadãos
extremenses contribuíram com sugestões de inclusão, exclusão ou reformulação das ações, dos projetos e/ou programas propostos no plano,
contribuindo com sua redação final.
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3. MONITORAMENTO DO PMDTS 2012/2016 E OS DESAFIOS PARA 2017/2020
O planejamento turístico municipal está no seu quarto ciclo de elaboração e implantação, tendo ao longo deste curso estabelecido diretrizes
para o desenvolvimento local considerando os períodos de 2010/2011 (na 1ª versão, motivada pelo processo de ICMS Turístico, no contexto do
PROGESTUR Serras Verdes3), 2012/2014 (2ª versão e a 1ª em processo participativo) e de 2015/2016 (3ª versão), quando o PMDTS teve seus
objetivos atualizados pela equipe da Gerência de Turismo e COMTUR.
Com a revisão do PMDTS para o período 2017/2020 fez-se necessária uma análise crítica do processo de planejamento até aqui empreendido e
do seu curso de implantação. Nesse sentido, o monitoramento das ações previstas nas versões anteriores se faz procedente como mecanismo
gerencial que antecede a avaliação dos resultados das ações planejadas. Assim, considera-se poder cumprir todo o ciclo de planejamento e de
fato estabelecer um sistema de gestão do trabalho do Órgão Municipal de Turismo, capaz de oferecer subsídios para a reflexão sobre a
implementação da política pública setorial nos próximos anos.
Nesse ciclo, planejar é uma etapa que antecede a execução das ações programadas para cumprir os objetivos e alcançar as metas definidas. Já o
monitoramento permite o acompanhamento contínuo e permanente das ações e etapas do plano e estabelece mecanismos de correção de
rumos, quando necessário. Para cumprimento do ciclo tem-se a avaliação que mensura os resultados gerados com o plano, a partir da verificação
dos indicadores que permitem aferir o cumprimento das metas propostas que culminam nas transformações projetadas e, a partir daí, gerar um
novo ciclo de planejamento. Isso é o que se chama de ciclo PDCA, conforme ilustra a figura a seguir.
3
Programa de Estruturação da Gestão Turística, Circuito Turísticos Serras Verdes do Sul de Minas Gerais, 2010)
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Figura 3: Ciclo PDCA
Fonte: Portal Administração, 20164.
O que se constata no caso de Extrema é uma rotina de monitoramento ainda muito incipiente que, em razão da pequena equipe técnica e
diminuta estrutura do órgão, não favoreceram o uso desse mecanismo tão importante para o desenvolvimento da gestão do turismo. Somada a
isso, reconhece-se a imprecisão dos instrumentos de parametrização (objetivos, metas e indicadores) do plano nas suas versões anteriores, o
que se pretendeu aprimorar nesta como o primeiro subsídio para a instalação de um sistema estruturado de monitoramento e avaliação dos
impactos do PMDTS.
4
Disponível em: www.portaladministração.com.br. Acesso em: 16/07/2016
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Numa perspectiva de linha do tempo o acompanhamento do PMDTS 2012-2014, foi inicialmente realizado por meio do Cronograma Anual de
Ações Turísticas Desenvolvidas elaborado para composição do Dossiê de Habilitação ao ICMS Turístico e se restringiu a identificar anualmente o
status de implementação dos programas, projetos e ações, sem, contudo, avaliar o seu alcance e a sua efetividade em termos de transformação
da realidade turística do município, bem como a sua vinculação aos objetivos e metas propostos.
A partir de junho de 2013, com a ampliação da equipe da Gerência de Turismo para 3 servidores, teve início o registro trimestral do
acompanhamento dos programas, projetos e ações do PMDTS bem como das ações de rotina da Gerência de Turismo. Ao final de 2014, utilizando
o monitoramento trimestral foi realizada uma análise geral do andamento dos 57 programas, projetos e ações do PMDTS 2012-2014. Na ocasião
constatou-se que 35 ações estavam em andamento (61,404%), 9 concluídas (15,789%), 3 não iniciadas (5,263%), 7 paralisadas (12,281%) e 3
canceladas (5,263%). A partir desta análise realizada no âmbito do COMTUR, o PMDTS foi atualizado para o período de 2015-2016 com objetivo
de concluir a execução do PMDTS 2012-2014. Os projetos e ações foram reorganizados em 19 projetos e ações com execução prevista até
dezembro 2016. Desses, temos hoje, 17 em andamento (89,48%), apenas 1 concluído (5,26%) e 1 não iniciado (5,26%).
O acompanhamento do PMDTS 2015-2016 é realizado trimestralmente (restrito ao cronograma de execução das ações) e anualmente o
monitoramento físico-financeiro é apresentado ao conselho. A avaliação de impacto e assertividade, contudo, ainda não é realizada.
Do ponto de vista da implantação do PMDTS essa avaliação indicou uma força de execução ainda muito baixa em razão de dois fatores principais:
a grande quantidade de ações indicadas no plano 2012/2014 associada a alta concentração dessas ações a cargo exclusivo da Gerência de Turismo
frente a pouca capacidade operacional da reduzida equipe técnica do órgão. Contudo, a despeito disso, o PMDTS foi inserido em sua integralidade
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no Plano Pluri Anual – PPA 2014-2017, o que se considera muito positivo na perspectiva do seu uso como documento norteador da política
pública de turismo no tocante à composição do orçamento municipal.
Por outro lado, o ganho da inserção das ações e projetos no PPA, garantindo orçamento para os investimentos necessários para o setor, não se
mostrou suficiente para a implantação de uma política pública robusta, uma vez que a baixa capacidade executiva da reduzida equipe da Gerência
de Turismo limitou a utilização integral dos recursos disponíveis e a aplicação do orçamento planejado, conforme aponta a tabela a seguir.
Tabela 1 – Execução Orçamentária Anual da Gerência de Turismo
Ano
2012
2013
2014
2015
2016
TOTAL
Orçamento previsto
1.780.500,00
1.617.000,00
1.958.609,79
1.731.678,17
2.059.618,24
9.147.406,20
Orçamento executado
420.899,84
404.250,45
494.677,87
770.054,83
483.685,95 (até junho)
2.573.568,79
Percentagem de execução
23.63%
25.00%
25,25%
44.46%
23,48% (parcial)
---
Fonte: Secretaria de Administração, Fazenda e Planejamento. Extrema, 2016.
A constatação possível é de que frente a um orçamento de pouco mais de R$ 9.000.000,00 para o período de 5 anos, cerca de R$ 6.500.000,00,
embora garantidos nas peças orçamentárias, não foram aplicados até o momento de fechamento deste plano, indicando também uma
dificuldade não só de monitoramento, mas também de execução.
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Embora nota-se uma evolução na gestão do PMDTS, a partir da estruturação incipiente do seu monitoramento e da intenção de avaliação dos
resultados alcançados com as ações executadas manifesta no discurso do órgão, a dificuldade de monitoramento e avaliação é constante e se
localiza, sobretudo, na falta de um Mecanismo de Monitoramento e Avaliação estruturado, amparado num Sistema Municipal de Informação
Turística (que contemple também a gestão do plano e a performance do setor), com equipe especializada para gerar de forma contínua e
permanente as informações sobre o desempenho, o grau de execução, os impactos e os benefícios resultantes dos programas, projetos e
ações realizadas.
De maneira sumária, a análise crítica que este plano gerou sobre o processo de gestão (planejamento, implantação, monitoramento e avaliação)
da política municipal de turismo propiciou o amadurecimento da compreensão dos componentes da comissão de planejamento que
direcionaram o processo participativo de elaboração do PMDTS 2017/2020. No geral, em síntese, essa avaliação clareou:
- a necessidade de avançar na estruturação do Sistema Municipal de Informações Turísticas de forma a oportunizar, não só a geração e
qualificação da informação turística, mas também a de mercado e a análise completa do ciclo de planejamento do PMDTS. Isso requer recursos
orçamentários, técnicos e humanos para a estruturação do Órgão Municipal de Turismo e deste sistema. Portanto, a necessidade premente de
restruturação do órgão.
- a necessidade de maior protagonismo da iniciativa privada e do COMTUR, principalmente, na execução das ações, até então quase que
exclusivamente destinadas à ação da Gerência de Turismo.
- a necessidade de priorização e seleção de ações estratégicas para figurar no plano, de modo a diminuir o espectro de ações e a contemplar
investimento com força, de fato, de gerar desenvolvimento e consolidação do destino. Nesse campo a conclusão foi de que ações de rotina ou
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de outras políticas setoriais5, embora importantes para o desenvolvimento do turismo, como o caso da política de mobilidade urbana ou de
saneamento, por exemplo, não deveriam figurar no novo plano como atribuições do PMDTS e sim no escopo da necessidade de convergência,
articulação e integração das políticas setoriais. Isso permitiu um documento mais conciso e maior foco em ações estratégicas para a
transformação da realidade turística, naqueles investimentos e medidas que cabem ao setor protagonizar.
- a necessidade de diminuição no número de objetivos específicos e a inserção de metas e indicadores correspondentes como base para o
processo de execução, monitoramento e avaliação das ações.
- a nítida evolução técnica e amadurecimento da versão 2015/2016 em relação a 2012/2014 do PMDTS, embora ressalvada a falta de participação
nessa atualização, como instrumento de orientação da política setorial.
- a necessidade de concentração de recursos para contratação de consultoria de maneira a garantir maior agilidade e capacidade de execução
ao plano e assim liberar o Órgão Municipal de Turismo, com sua reduzida equipe, das ações de execução e permitir sua concentração na condução
e preservação da estratégia.
Por fim, contudo, acredita-se que com a recente aquisição do software estatístico SPSS – IBM, a realização do primeiro estudo de demanda na
alta temporada Janeiro de 2016 (com previsão para atualização bianual); a atualização anual do INVTUR, a sistematização da estatística de
atendimento do CIT e a elaboração do boletim de ocupação hoteleira, inicia-se a constituição de um banco de dados que se aproxima de uma
5
Vale ressaltar que o PMDTS 2017/2020 é um Plano orientado por diretrizes e ações exclusivamente de responsabilidade do Setor de Turismo, constando ações e projetos
cujas responsabilidades sobre sua execução cabem as instâncias de governança local (Gerência de Turismo, COMTUR, Associações Turísticas) e parceiros com atuação indireta.
Dessa forma, as demandas que impactam indiretamente a qualidade da experiência turística como destinação dos resíduos sólidos, mobilidade urbana, manutenção de
estradas, dentre outras, não foram inseridas neste PMDTS. Contudo, foram inseridos projetos que consideram a efetiva participação da Gerência de Turismo e do COMTUR
nos conselhos de políticas setoriais do município e a melhor articulação entre os órgãos da administração pública municipal, de forma a permitir que estas demandas sejam
apresentadas e inseridas nas respectivas secretarias e em seus planos setoriais, mantendo o foco do PMDTS naquilo que seja essencialmente investimento turístico.
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base mais consistente para o processo de monitoramento e avaliação dos resultados do PMDTS. Entretanto, ações como a realização de pesquisas
nos eventos turísticos, a mensuração do impacto do turismo nas finanças públicas e no PIB municipal ou um estudo da competitividade do
destino, mostram que há ainda um caminho significativo a percorrer no campo da estruturação efetiva de um Sistema Municipal de Informação
Turística, não apenas restrito a informação para o turista como já mencionado, mas numa perspectiva ampliada (da inteligência de mercado e
da inteligência de gestão) para o destino basear o seu processo de tomada de decisão e consequentemente a gestão do PMDTS.
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4. ANÁLISE SITUACIONAL: AMBIENTE EXTERNO
Para o desenvolvimento turístico de um destino de fato acontecer, considera-se que a oferta não se restringe ao hotel ou ao restaurante escolhido
pelos turistas durante suas viagens, mas à integralidade de serviços, atrativos e equipamentos turísticos existentes complementarmente neste.
É, dessa forma, que o turista perceberá a unidade de serviços e atrações que Extrema reúne, por exemplo, como um produto integral e que,
consequentemente, deve estar perfeitamente estruturado para o atendimento das suas necessidades, desejos e expectativas de consumo. Assim
o produto turístico, e Extrema o é enquanto um destino de Turismo de Natureza e/ou de Negócios, é o conjunto de benefícios que o consumidor
busca e que são usufruídos tendo como suporte estrutural um conjunto complexo de serviços oferecidos por diversas empresas e prestadores
de serviços. Para que isso aconteça três fatores são fundamentais e concorrem para a avaliação e satisfação do turista: o apelo da destinação
(resultado da soma dos seus atrativos); o grau de confiança na produção do pacote, roteiros e/ou dos serviços oferecidos e o desempenho
esperado que se relaciona ao atendimento e à superação das expectativas do cliente, normalmente vinculados ao grau de articulação e
complementaridade dos diversos serviços e bens acionados durante a viagem. Nesse sentido, importa reconhecer que é esse sistema que deve
ser cada vez mais integrado e qualificado para que Extrema cresça como destino reconhecido e valorizado pelo mercado e que os fatores que
determinam isso encontram-se no seu ambiente interno, sob gestão de suas próprias forças e decisões, mas também no ambiente externo, mais
intensamente, onde não se determina ou controla o que acontece. Para esses últimos faz-se imperativo compreender as principais tendências6
relativas ao produto turístico que o planejamento deve considerar.
6
Por tendências podemos considerar os grandes movimentos ou correntes econômicas, sociais e culturais, que influenciam diretamente o comportamento das
sociedades por uma série temporal mais longa, determinando fatores externos aos sistemas socioeconômicos que ao orbitarem entorno deles o potencializam ou restringem,
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4.1.
MEGATENDÊNCIAS DO TURISMO
Nos últimos 50 anos o número de viagens nacionais e internacionais cresceu consideravelmente. As causas desse fenômeno estão atreladas aos
avanços tecnológicos relacionados ao setor de transporte e de comunicação, ao aumento generalizado da renda e à ampliação do tempo livre
para a prática do lazer, contribuindo sensivelmente para uma mudança no comportamento dos consumidores que tiveram condições de buscar
melhoria na qualidade de vida ao vivenciar a experiência turística.
O que se observa ao examinar os dados é que mesmo frente a uma sucessão de crises econômicas o turismo como um fenômeno social posicionase numa projeção ascendente em termos de crescimento de volumes de receitas e de fluxo turístico, nos mais diversos destinos em oferta na
atualidade e, a economia do turismo, com desempenho superior a maior parte das indústrias tradicionais. Nesse bojo, estudo desenvolvido pela
EMBRATUR em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE sobre as Tendências Macro do Turismo Mundial sinaliza uma
tendência7 em diversificação e aumento da oferta de destinos turísticos no cenário global em razão de dois fatores principais: o primeiro deles
associado ao crescimento da renda das pessoas, particularmente dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, que propicia uma “folga” um
viabilizando uma de oferta de produtos, serviços e/ou experiências mais ou menos estruturada. Dessa forma, por assim ser, o planejamento de um destino turístico não pode
prescindir de uma análise consistente de cenário, no qual tais fatores são identificados e avaliados de forma a orientar a estruturação do destino como um produto turístico
integral que compete num mercado dinâmico, altamente complexo e com forte traço de concorrência.
7
O Relatório Popcorn (1992) define tendência “como uma direção ou sequência de eventos que ocorre em algum momento, promete durabilidade e tem
longevidade”. In: LUÍNDIA, Luiza Elayne Azevedo. Interfaces entre Marketing de Serviços Marketing Turístico e Relações Públicas. Trabalho apresentado ao NP-NTU Comunicação, Turismo e Hospitalidade do XXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, de 6 a 9 de setembro de 2006. Brasília-DF.
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pouco maior nos orçamentos domésticos, permitindo reservar maiores parcelas da renda para o consumo de bens e serviços menos essenciais,
como o turismo. O segundo grupo de fatores está associado às mudanças do perfil do “consumidor” do turismo, que passa a buscar atrativos
menos convencionais e produtos mais exóticos, mais disponíveis em destinos não tradicionais, o que sinaliza a mudança no comportamento da
demanda internacional que busca novos produtos e destinos – diferentes da oferta tradicional. Para o EMBRATUR essa mudança se deve,
também, a outra tendência: esgotamento do ciclo de vida dos produtos turísticos daquelas localidades já intensamente visitadas, assim como
à ampliação do grau de segurança propiciada pelo hábito de viajar, o que aumenta consideravelmente as perspectivas de crescimento das novas
destinações turísticas e de surgimento de outras. Tal tendência caracteriza-se como uma importante oportunidade de mercado para os países
menos desenvolvidos e que apresentam potencialidades efetivas de crescimento, como é o caso do Brasil. Para o Instituto: melhores perspectivas
para esses países decorrem de um processo de saturação do mercado tradicional, do progressivo transbordamento dos fluxos turísticos para
novos mercados, além da tendência manifesta da busca do exótico e de destinações que alterem o cotidiano (EMBRATUR, 2006, p. 8).
Observa-se, portanto, de maneira geral um crescimento do turismo em escala global como fenômeno social e atividade econômica importantes,
um grande viés de diversificação de destinos e produtos com a globalização e a crescente exigência por qualidade nos serviços, produtos,
equipamentos e espaço público dos destinos, com aumento de poder do consumidor em razão do maior acesso à informação e o acirramento
da concorrência entre destinos. Isso significa, na prática, que os destinos e empreendedores do turismo precisarão viabilizar e compreender:

Disponibilizar facilidades: o processo de consumo se dará quão maior for a facilidade de localização, acesso, compreensão e concretização
da compra, por meio de sistemas on line, processos gerenciais e operações mais ágeis, flexíveis e customizáveis.

Ofertar experiências inéditas: cada vez mais o exótico, o inusitado e o não tradicional ganharão espaço na mente e no desejo do turista,
que deseja descobrir lugares novos. Nesse caso, diferenciação e autenticidade é a palavra de ordem.
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
Proporcionar cuidado com o corpo e a mente: viagens turísticas, independentemente da motivação principal para cultura, lazer, natureza,
etc. como oportunidade e/ou mecanismo de qualidade de vida e de regeneração ou preservação das condições físicas, emocionais,
estéticas e espiritualistas, numa perspectiva holística.

Oportunizar ao turista fazer parte do enredo: isso significa que o turista quer criar a sua própria história de viagem e levar o enredo,
materializar e contar a sua história de viagem. O turista como protagonista da experiência turística e da composição do seu roteiro de
viagem. Customização dos pacotes e personalização das viagens são ideias centrais dessa tendência.

Retorno às origens e fuga da rotina: manifesta-se como alternativa de escape de lugares estressantes proporcionando aos turistas férias
em destinações de forte vocação ecológica, longínquos, com pessoas e costumes exóticos e que de alguma forma remeta o turista ao seu
passado, que seja capaz de suscitar emoções provenientes da sua memória afetiva;

Compromisso social e valorização dos elementos de sustentabilidade das empresas e destinos: apresenta-se cada vez mais com o objetivo
de tornar as comunidades mais responsáveis ambientalmente e socialmente, incluindo-se aí os benefícios da atividade sobre os recursos
naturais e humanos das destinações que devem ser gerados pelo turismo e percebidos pelo turista na sua viagem. O turista moderno
deseja perceber que a sua passagem pelo destino contribui para melhoria da qualidade de vida do lugar e para práticas empresariais mais
antenadas com as grandes questões globais.

Atendimento individualizado ao consumidor: produtos diferenciados, singulares, individualizados, mesmo pagando um preço alto para
consumi-los a procura turística se efetivará cada vez mais individualmente;

Longevidade e retardamento do envelhecimento: aumento da expectativa de vida e melhoria na qualidade de vida significa uma
tendência demográfica importante ao lazer e ao turismo. Isso significa indivíduos mais longevos, dispostos fisicamente e ávidos por
experiências de consumo diferentes.
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 Expansão da economia compartilhada - Airbnb e Uber já são plataformas bem conhecidas e muito utilizadas por viajantes do mundo todo
que exemplificam essa tendência.
 Disponibilidade de recursos e falta de tempo: isso aponta para a realização de viagens mais curtas, a destinos mais próximos, pequenas e
mais frequentes “escapadas”.
 Crescimento dos Poshtels - é um híbrido de posh (chique) com hostels em inglês (albergue), que vem sendo procurado por turistas que
buscam boa relação custo-benefício, mas que não abrem mão do design, do ambiente e de certo conforto. Apresenta-se como um novo
conceito de hospedagem e uma das principais tendências de 2016, como opções de meios de hospedagem econômicos, charmosos, bem
decorados e com facilidades tecnológicas.

Uso das redes sociais, popularização dos vídeos e intensificação do mobile – o ambiente virtual e os vídeos estão cada vez mais em
evidência e mais utilizados pela população em geral. Saber contar uma estória e comover as pessoas em 30 ou no máximo 60 segundos
é a tônica desse ambiente. Eles são fantásticos para promover destinos, hotéis, atrativos turísticos, passeios, etc. De acordo com pesquisa
publicada pelo Google, 80% das buscas de viagens no YouTube estão relacionadas à escolha do destino. O uso do smartphone para
planejar uma viagem já é uma realidade inconteste. A emarketer, empresa especializada em pesquisas online, aponta que em 2016 nos
Estados Unidos 75% das buscas online sobre viagens serão feitas pelo celular, gerando 51% das receitas do setor. O Google explica: o
novo comportamento dos usuários de mobile modificou a jornada de compra do viajante. Os consumidores utilizam os "micromomentos" (momentos que buscam informações em meio a outras tarefas) para pesquisar, planejar, reservar, comprar e compartilhar
suas viagens, mas muitos empreendedores do setor de turismo ainda não atentaram para a importância de estar na palma das mãos dos
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consumidores. As ferramentas de marketing digital, como blogs, mídias sociais e anúncios online são muito eficientes na promoção de
roteiros especializados.

Destinos como acessórios de moda: Modismo em ser visto em certos lugares do mundo.

A mistura do turismo de negócios com o de lazer. A divisão do mundo do trabalho e do lazer está cada vez mais tênue, pois os profissionais
aproveitam as viagens corporativas para conhecer e desfrutar o destino turístico, suas atrações, restaurantes, etc. Esses viajantes estão
familiarizados com sites e aplicativos para gerenciar suas viagens e querem usá-los também para o seu lazer.
 Turismo de experiência - milhares de turistas, principalmente os mais jovens, não querem apenas conhecer os famosos cartões postais,
normalmente lotados e marcados pelo turismo de massa. Eles buscam novas experiências, como conhecer a rotina local, saborear pratos
e bebidas típicas, de preferência na casa de algum nativo, aprender a cozinhar, fabricar sua cerveja, colher e comprar frutas, dentre outras
atividades e vivências.
 Aventura da experiência: estímulos através de “experiências turísticas” memoráveis e seguras: conforto e aventura, aventura e segurança!
 Fortalecimento de segmentos turísticos e do turismo de interesse específico - a facilidade de encontrar online o público alvo adequado
para produtos bem específicos, como turismo cervejeiro, viagens espiritualizadas, viagens com pets, etc., possibilitou o crescimento das
empresas especializadas em determinados nichos. Elas oferecem uma gama de serviços e experiências que atendem (e superam) às
expectativas dos clientes.
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O conjunto de tendências relacionadas acima retrata o que o Sebrae (2014) considera como os três mais importantes tipos de tendências
no turismo, Figura 4, e apresenta uma síntese dos principais fatores a serem observados no planejamento de Extrema.
Figura 4: Tipos de Tendências no Turismo
Fonte: SEBRAE, 2014.
O que se espera ao observar esse conjunto de tendências é que os gestores públicos e os empreendedores do turismo de Extrema, compreendamnas, interpretem-nas e rapidamente contemplem-nas nos produtos, serviços e atrativos que compõem a oferta turística integral do destino. Isso
significa atribuir qualidade e diferenciação ao destino e, portanto, atratividade.
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Contudo, além da qualidade dos produtos e serviços (manifesta principalmente no atendimento e nos atributos dos atrativos), o destino turístico
necessita ter ou buscar um posicionamento no mercado. Isso significa garantir um lugar na mente dos consumidores – uma vez que à medida
que se consolida a descentralização dos fluxos no cenário global, conforme demonstrado, há por outro lado, um aumento na quantidade e no
nível da qualidade da concorrência no mercado turístico. Para Kotler e Armstrong, importantes estudiosos da área do marketing, determinar um
posicionamento para um produto significa lhe fornecer atributos importantes, fixando o lugar ocupado pelo produto na mente dos consumidores.
Aliado a esse processo, a imagem – soma das crenças, das ideias e impressões que as pessoas atribuem ao destino – deve ser construída e
traduzida em forma de uma marca turística para o destino. Mesmo com uma imagem positiva e atraente, o desenvolvimento de um símbolo
forte (marca) concorre para a conquista e o reconhecimento do cliente pelas empresas e pelo destino. Os turistas são influenciados pela
reputação do lugar ao escolher o produto a ser comprado e em todas as associações que faz (melhores preços, melhores itinerários, oferta de
destinos condizentes com o material publicitário, diversificação de pontos de venda/distribuição, vários meios de comunicação), grande parte
da compra dos clientes se dá em função da marca, da reputação e da imagem do destino. Nesse sentido, esse deverá ser um direcionamento
priorizado pelas lideranças do setor para a consolidação de Extrema como um destino competitivo ao longo dos próximos anos, atento às
principais tendências que se firmarão como requisitos do negócio turismo – cada dia mais competitivo.
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4.2.
CENÁRIO DO TURISMO NACIONAL
O setor de turismo tem mantido nos últimos anos uma tendência de crescimento satisfatório e dá mostras que, mesmo com a crise internacional
e a consequente desaceleração do crescimento econômico no país, tem possibilidades de manter o seu vigor.
Segundo a Organização Mundial do Turismo, cerca de 50 milhões a mais de turistas (visitantes que pernoitam) viajaram para destinos
internacionais em todo o mundo em 2015, o que corresponde a um aumento de 4,4% comparativamente a 2014, chegando a 1,184 bilhões de
turistas internacionais em deslocamento com pernoite no mundo, um recorde desde o início da série histórica (2007).
Gráfico 1: Mundo – Chegadas Internacionais de Turistas (em milhões)
Fonte: UNWTO (Organização Mundial do Turismo), 2015.
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Deste total, 16,1% ou 190 milhões de chegadas internacionais correspondem as chegadas nas Américas.
Gráfico 2: Mundo – Chegadas Internacionais de Turistas | Continentes
Fonte: UNWTO (Organização Mundial do Turismo), 2015.
De acordo com o Ministério do Turismo (2012), o turismo brasileiro cresceu 6%, dois pontos percentuais acima da média mundial anual e 5% no
ano de 2013. No turismo internacional, segundo o Estudo da Demanda Turística Internacional (2013), o Brasil também ganhou posições com a
contribuição do segmento de negócios e eventos e pelos serviços prestados que foram elogiados em quesitos como hospitalidade, gastronomia
e hotelaria. Outros segmentos também se destacaram com o crescimento do turismo no Brasil, principalmente os segmentos de turismo cultural
e de natureza que dão conta de um ambiente de negócio propício à expansão de novos destinos e atividades turísticas no país em seus diversos
segmentos.
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Dados da OMT, obtidos no site Observatório do Turismo8, mostravam que em 2015, havia uma grande expectativa com relação à redução dos
impostos que incidem no combustível da aviação, o que acabou ocasionando um efeito dominó positivo no mercado como um todo, pois o
deslocamento mais barato encorajou o turista a viajar mais, fato que foi interrompido devido elevação dos preços praticados pelos donos de
hotéis e pousadas com o aumento da demanda. Por outro lado, mesmo com o aumento no preço dos combustíveis para veículos automotores,
houve um aumento das viagens terrestres pelas estradas concedidas a iniciativa privada, caso da Rodovia Fernão Dias que dá acesso à cidade de
Extrema. Segundo o Índice ABCR9 de Atividade (composto pelo fluxo de veículos leves e pesados), divulgado pela Pesquisa Anual da Conjuntura
Econômica do Turismo 2015 e 2016, o tráfego nas rodovias concedidas à iniciativa privada cresceu 2,4% em 2014, com aumento de 4,2% no
movimento de veículos leves e queda de 2,6% no fluxo de veículos pesados, fruto de uma queda na atividade industrial. Já em 2015, o tráfego
recuou em 1,8% com o fluxo de veículos pesados caindo ainda mais, queda de 6,0% e o de veículos leves queda de 0,4%, fruto do enfraquecimento
da economia com a consequente queda do consumo, da renda, da atividade industrial e do aumento da taxa de desemprego.
As consequências do enfraquecimento econômico atingem ainda as empresas aéreas, com a redução na frequência das viagens corporativas e
de turismo, ao mesmo tempo em que o dólar em alta eleva custos de itens essenciais para a aviação, como o querosene, que é cotado na moeda
norte-americana. Segundo dados da ABEAR10, enfatiza-se o fato de que as reuniões de negócios e eventos corporativos – que eram motivo cerca
de dois terços das viagens domésticas realizadas no país – terem caído pela metade em 2015. As perspectivas são de redução da oferta de voos
para destinos domésticos, fruto da redução na demanda, o que torna o custo do transporte aéreo insustentável.
8
9
10
Disponível em: http://www.observatoriodoturismo.com.br/pdf/ANUARIO_2015_BASE_2014.pdf. Acesso em 11/07/2016.
Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias
Associação Brasileira das Empresas Aéreas
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Entretanto, mesmo com essa queda na demanda há uma tendência, com o dólar em alta, que o turista brasileiro viaje mais dentro do próprio
país, ou seja, que tenhamos um crescimento dos números do turismo doméstico, seja por veículos automotores em viagens mais curtas ou por
meio da aviação em viagens mais rápidas. Certo é que o turismo doméstico já responde por aproximadamente 85% da receita do setor no país
(INFRAERO, 2013). Segundo a Infraero11, para cada desembarque internacional, há dez desembarques domésticos no país. Em 2012, foram 85,4
milhões de chegadas nos 67 principais aeroportos do país, crescimento de 7,8% ante os 79,2 milhões de 2011. Este número revela o vigor do
turismo interno e o que ele representa como aposta para alavancar o setor, que ainda é muito aquém do que ele pode representar. É importante
destacar que a Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo – PACET 2016, sobre o decorrer do ano 2015, detectou, de modo geral,
amplo predomínio da intenção de viagens pelo Brasil em relação ao propósito de realização de viagens para o exterior, em todas as segmentações
de renda, faixa etária, grau de instrução, local de residência e gênero dos informantes.
Com relação aos desembarques de estrangeiros, segundo o Ministério do Turismo, nos últimos anos o fluxo de turistas sul-americanos no Brasil
cresceu acima da média. Em 2009, cerca de 2 milhões de sul-americanos vieram ao Brasil. Em 2013, esse número saltou para 2,936 milhões. Em
2014, este número aumentou ainda mais, devido ao grande número de sul-americanos presentes para a Copa do Mundo, o que fez com que o
Brasil se tornasse mais conhecido por nossos vizinhos.
Antes da Copa do Mundo FIFA 2014, a Argentina já liderava o ranking de países emissores de turistas para o Brasil. Em 2012, foi registrada a
entrada de 1,67 milhão de visitantes argentinos em território brasileiro - um crescimento de 4,9% em relação ao ano anterior. Em segundo lugar
estavam os Estados Unidos, com 586,4 mil visitantes, e em terceiro lugar a Alemanha, com o envio de 258.437 turistas para destinos brasileiros.
11
Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária.
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O Chile, com aproximadamente 250 mil visitantes, ocupava a 5ª posição no ranking, logo atrás do Uruguai (253.864). No ano da Copa do Mundo,
o Brasil registrou a entrada de 6.429.852 turistas internacionais. Pela primeira vez, o país superou a marca dos 6 milhões de estrangeiros. A
Argentina continuou em primeiro lugar na lista de principais países emissores, com 1.743.930 turistas, seguida dos Estados Unidos (656.801). O
Chile (336.950) foi o país que mais se destacou e assumiu a terceira colocação. O aumento do número de visitantes estrangeiros com a Copa do
Mundo e o público esperado para as Olimpíadas de 2016 mostram como os eventos esportivos ou mega eventos são um grande negócio para o
turismo. O desafio para o Brasil agora é garantir condições para o setor crescer de forma continuada, com reflexo em todo o território nacional.
Tabela 2: Principais Países Emissores de Visitantes ao Brasil (2003-2012)
Fonte: Ministério do Turismo, 2013.
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Dessa forma, é importante para os municípios e as regiões turísticas, aproveitarem a oportunidade de visibilidade e crescimento do turismo,
neste período, para realizar ações estratégicas que melhorem sua competitividade com relação a outros destinos. Para isso é necessário a
avaliação dos diversos aspectos ligados as principais motivações e expectativas dos turistas, para que os destinos ofereçam uma oferta de
equipamentos e serviços condizentes com a demanda e o perfil dos visitantes.
Vale ressaltar ainda nos aspectos econômicos, a quantidade de recursos destinados para o desenvolvimento da economia do turismo no país.
Somente no ano de 2012, R$ 11,2 bilhões foram concedidos em créditos específicos para o setor, beneficiando empresas aéreas, meios de
hospedagem, agências de viagens, locadoras de automóveis, restaurantes e parque temáticos, permitindo aos destinos e aos empreendedores
que estejam devidamente preparados, se beneficiarem de investimentos para fomentar a chegada de um maior número de turistas.
No entanto, é sabido que o turismo é uma atividade social com importante interação entre a comunidade receptora e os turistas, e por isso
necessita de equilíbrio e compreensão de ambas as partes sobre as particularidades de cada um nessa interação. Com o entendimento das
motivações e expectativas dos turistas e o respeito por parte destes com os costumes e tradições locais, é que se constrói o ambiente adequado
para se desenvolver o turismo. Além disso, a conscientização da população local para com o turismo e o desenvolvimento da hospitalidade
turística também são fundamentais.
Se o cenário apresentado do turismo no Brasil demonstrou um crescimento importante nos últimos anos, sendo impactado de forma positiva
pelos resultados que chegaram ao país com a realização da Copa do Mundo, com o fortalecimento do turismo doméstico e com o aumento das
entradas de turistas provenientes da América Latina e dos EUA, o cenário econômico atual se apresenta mais preocupante e pode ter impactos
diretos nas decisões dos turistas. De acordo com dados da Fecomercio-SP – Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de
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São Paulo e da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, divulgados no início de 2015, o ano 2014 foi um ano de retrações tanto
na indústria quanto no comércio não só na região sudeste, mas em todo o país. A expectativa é de retomada do crescimento com o equilíbrio
das contas públicas, mudanças na política econômica e maior estabilidade no contexto político. O ano de 2016 e provavelmente 2017, serão anos
de contenção de gastos, principalmente com viagens e turismo, até que tenhamos maiores garantias de estabilidade econômica no país e
retomada do crescimento.
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4.3.
CENÁRIO DO TURISMO ESTADUAL
Minas Gerais é um Estado com mais de 300 anos de história, dotado de grande extensão territorial, equivalente a países como a França e a
Espanha, possuindo importantes bacias hidrográficas, o que o faz ser lembrado como a caixa d’água do Brasil. Geograficamente, o Estado se
encontra próximo de grandes centros políticos e econômicos do país, no eixo central entre os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e a capital do
Distrito Federal, Brasília. Possui uma economia forte, detentora da maior rede de distribuição de energia da América Latina, sendo o segundo
maior exportador do país e o maior produtor de nióbio do Mundo, estando a frente na produção de minério de ferro, café, leite, cimento e aço
bruto12. A economia mineira corresponde às economias de países como Chile e Israel, sendo considerada a segunda maior exportadora do país.
No que tange ao turismo, é um dos principais destinos turísticos brasileiros, onde se destaca sua forte cultura e gastronomia, encontrada de
forma latente nos destinos que se diferenciam entre diversos segmentos turísticos por cidades históricas, pela capital Belo Horizonte como um
centro de cultura e negócios, a Estrada Real, o Inhotim e uma enormidade de destinos de natureza, fruto de um relevo com abundância de picos
e serras, além de grande quantidade de grutas e cavernas, rios, lagos naturais e lagoas artificiais, fauna e flora exuberante que atraem muitos
adeptos do ecoturismo e do turismo de aventura. Outro segmento relevante no estado é o turismo rural que tem na ruralidade de seu povo e
na gastronomia um grande potencial, possuindo uma grande quantidade de empreendimentos com essa finalidade.
Somente a Região Metropolitana de Belo Horizonte (Infraero, 2010), participou com 5,16% dos embarques e desembarques do país e a oferta
de meios de hospedagem do Estado corresponde a 10% da oferta nacional, sendo responsável pela geração de mais de 27 mil empregos diretos13.
12
13
Disponível em: http://www.descubraminas.com.br/MinasGerais> Acesso em 17/07/2016
Disponível em: http://www.turismo.mg.gov.br> Acesso em 17/07/2016
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Segundo dados da EMBRATUR, Minas Gerais recebe 10% do fluxo do turismo doméstico e 6% do turismo internacional, sendo o segundo estado
do Brasil em número de destinos com potencial turístico, atrás apenas do Estado de São Paulo.
Segundo dados do Observatório do Turismo de Minas Gerais (2015), apresentados no relatório Turismo Mineiro em Números, em 2014, o Estado
recebeu 24 milhões de turistas, representando um crescimento de 4,2% em comparação ao ano de 2013 e quase 10 milhões a mais que o fluxo
de turistas recebido em 2010. Vale ressaltar que estes números representam um fluxo considerável de visitantes do próprio estado, viajando
regionalmente (66,8% provenientes de Minas Gerais). Estes turistas deixaram uma receita turística de mais de 16 bilhões de reais na economia
mineira em 2014, com um gasto que representou um acréscimo de 22,1% em relação ao ano anterior. Conforme contata o Observatório do
Turismo, da receita turística obtida no ano de 2014, 29,2% foram deixados nos meios de hospedagem, 20,5% em compras, 20,2% no setor de
alimentos e bebidas, 18,2% com transportes (exceto aéreo) e 9,9% foram gastos com atrativos e passeios, com as demais despesas somando 2%.
Gráfico 3: Fluxo Turístico em Minas Gerais (em milhões de chegadas)
Fonte: Secretaria de Estado do Turismo de Minas Gerais, 2014.
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Em 2014, o número de empreendimentos formais que contribuíram para o aumento das receitas turísticas no Estado, aumentou 3,8% em relação
ao ano anterior, alcançando 63.656 empreendimentos, com destaque maior para a região norte do Estado (Baixo e Médio Jequitinhonha) e
Triângulo Mineiro que cresceram próximo de 8% no número de empreendimentos formais no setor de turismo. Já o número de empregos formais
no setor atingiu R$415.291,00, um aumento de 1,8% em relação ao ano anterior, com uma renda média mensal de R$1.289,71, representando
um crescimento de 8,9% em relação ao ano de 2013, mas ainda bem abaixo da renda média mensal do setor de turismo no Brasil que no mesmo
ano alcançou o valor de R$1.544,27 para cada trabalhador. O número de empregados do setor de turismo em relação ao total de empregos
formais no Estado, em 2014, foi equivalente a 8,19%, apresentando um pequeno crescimento em relação a 2013. Da mesma forma, o número
de estabelecimentos no setor de turismo também vem crescendo e alcançou um total de 12,38%, do total de todas as atividades econômicas
existentes no Estado. No entanto, o turismo ainda representa pouco em relação a renda auferida no Estado por todas as atividades econômicas.
O turismo gerou em receitas totais para o Estado R$535.603,896 dos 9 bilhões e meio de reais obtidos por todas as atividades econômicas, o que
representa apenas 5,52% deste total (BRASIL, 2014)14.
Vale ressaltar que o destaque representado pelos números mais atualizados do ano de 2014, referente a chegada de turistas e receitas turísticas
geradas no estado, se devem ao aumento da quantidade de turistas por conta da Copa do Mundo. Nos próximos dois anos, quando forem
divulgados os números de 2015 e 2016, teremos uma noção mais adequada do que representou este acréscimo e o que este resultado
representou em ganhos reais de demanda turística com a chegada espontânea, sem o impacto dos mega eventos nos números absolutos.
14
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Relação Anual de Informações Sociais, 2014.
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5. ANÁLISE SITUACIONAL: AMBIENTE INTERNO
5.1.
PERFIL SOCIOECONÔMICO DE EXTREMA
O município de Extrema está localizado na Mesorregião Sul/Sudoeste de Minas Gerais, Microrregião de Pouso Alegre, divisa com o estado de
São Paulo, estando a 492 km de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais e apenas a 100km da capital paulista, São Paulo. A cidade ocupa uma
área de 243 km² e conta com uma população de 33.082 habitantes (IBGE, 2015). Segundo dados da Prefeitura Municipal, sua economia é
composta por 62% pela prestação de serviços e 38% pela indústria, responsáveis por elevar nos últimos 15 anos a população do município em
50%, graças a um aumento do número de empresas em aproximadamente 300%, chegando a 174 empresas em 2015. Atualmente, são 132
indústrias em funcionamento no município. Estes números demonstram a relevância do desenvolvimento do município nos últimos anos, que o
levaram a se firmar como o segundo polo industrial do estado, levando em conta a arrecadação do Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e
Prestação de Serviço (ICMS) em relação ao número de habitantes, atrás apenas de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. Empresas
como Bauducco, Kopenhagen, Rexam, Centauro e Panasonic, contribuíram para a mudança no cenário do município e para o emprego de mais
de 2 mil pessoas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregos do Ministério do Trabalho (CAGED, 2015). Neste período, o PIB do interior do
estado de Minas Gerais cresceu 49%, cerca de dez pontos percentuais a mais do que o das metrópoles, sendo Extrema um dos destaques entre
as cidades interioranas que contribuíram para o crescimento do país.
Em 2013, a Fundação João Pinheiro apontou Extrema como a melhor cidade mineira para se viver (Índice Mineiro de Responsabilidade Social 2013). Em 2015 foi considerada a melhor cidade do país em desenvolvimento municipal, segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio
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de Janeiro (FIRJAN, 2015) no IFDM (Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal), com uma pontuação de 0,9050, classificada como cidade com
alto desenvolvimento municipal. Vale ressaltar que esta pesquisa considerou três áreas de desenvolvimento: emprego e renda, educação e
saúde.
Vários indicadores ajudam a medir este salto de desenvolvimento de Extrema. Um deles é o PIB do município que em 2000 era de R$ 326 milhões,
ultrapassando os R$ 3 bilhões em 2012, alcançando o 4º melhor resultado no Sul de Minas Gerais, atrás apenas dos municípios de Poços de
Caldas, Varginha e Pouso Alegre, cidades com pelo menos quatro vezes o tamanho de sua população, o que representa um PIB per capta de R$
85.345,00, 4 vezes maior que o PIB per capta do estado de Minas Gerais que é de R$ 19.573,00. Conforme dados fornecidos pelo SEBRAE, no
relatório da Identidade Econômica dos Municípios Mineiros, 2011.
Gráfico 4: Cinco Maiores Economias da Região | 2011 (em R$ milhões)
Fonte: SEBRAE-MG, 2011.
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O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mensurado em 2010 foi de 0,732, considerado como Alto Desenvolvimento Humano, 75º do Estado,
e vem crescendo consideravelmente, tendo saltado de 0,607 para 0,732 entre os anos de 2000 a 2010, representando um crescimento de 20,6%
no período.
Gráfico 5: Evolução do IDH de Extrema (1991|2010)
Fonte: SEBRAE-MG, 2011.
A Renda per capta, também cresceu de R$ 544,00 para R$ 745,2 em 2010, porém caracterizando um perfil socioeconômico baixo com mais 7 mil
pessoas vivendo com 1 a 2 salários mínimos por mês, que representava cerca de 45% da população em 2010 (SEBRAE, 2011).
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Gráfico 6: População por Classe de Rendimento Mensal |2010
Fonte: SEBRAE-MG, 2011.
Entretanto, crise econômica dos últimos anos trouxe impactos importantes. Somente em 2015, um total de 1.096 vagas de emprego foram
fechadas, o que representou o fechamento de cerca de 3 postos de trabalho por dia no município. Segundo dados da Secretaria de Comunicação,
sistematizados pela Consultoria, 20 empresas foram abertas no município entre os anos de 2014 e 2016, enquanto outras 27 tiveram suas
atividades encerradas, 12 delas possuíam mais de 10 anos de existência.
Mesmo com alguns números desfavoráveis, Extrema vem conseguindo se manter em situação de destaque entre os municípios mineiros e da
região sudeste do país. Ainda segundo o SEBRAE, o crescimento na arrecadação de R$19 milhões em 2002 para R$97 milhões em 2012, com um
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saldo entre as receitas e despesas de R$31 milhões, possibilitou a administração pública condições para investir não só na infraestrutura e na
qualidade dos serviços oferecidos a população, como também investir em outros setores de desenvolvimento. Um desses setores que vem sendo
fomentados para suprir oscilações econômicas e para garantir a qualidade ambiental do município é o Turismo. Atualmente o município conta
com uma rede hoteleira com mais de 35 hotéis e pousadas que oferecem aproximadamente 2.000 leitos. A taxa média de ocupação destes leitos
é de 80%, o que vem atraindo o interesse de novos empreendedores, demonstrando mais uma força econômica e o potencial que o setor pode
representar para o município (Prefeitura Municipal de Extrema, 2015).
No ano de 2015, vários foram os fatores que contribuíram para o otimismo de Extrema, dentre eles podemos destacar:
1) Melhor cidade do Brasil em desenvolvimento municipal, 18ª em emprego e renda, 515ª em saúde e 49ª em educação (FIRJAN 2015);
2) Melhor cidade para se viver em Minas Gerais no Índice Mineiro de Responsabilidade Social da Fundação João Pinheiro (ano base 2010 |
edição 2013);
3) Destaque no IDEB, atingindo em 2012 a meta projetada para 2016 (6,1);
4) 4ª colocada no Sul de Minas no ranking do PIB (IBGE – ano base 2010 | edição 2012);
5) 2º colocada no Prêmio Mineiro de Excelência em Gestão Pública Municipal.
6) Vencedora do “Prêmio Internacional de Dubai 2012 de Melhores Práticas para Melhoria das Condições de Vida”, com o Projeto
Conservador das Águas, promovido pelo ONU;
7) 2º Polo Industrial do estado com 174 empresas levando em conta a arrecadação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e
Prestação de Serviços (ICMS) em relação ao número de habitantes;
8) Cidade do Sul de Minas que teve maior crescimento populacional entre os anos de 2000 a 2013, 64,9%.
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5.2.
POLÍTICA TURÍSTICA DE EXTREMA
A organização institucional do turismo em Extrema teve início em 1967 com a lei nº 392, que criou o Conselho Municipal de Turismo (COMTUR).
Segundo esta lei, a competência do conselho era de “estudar e propor à administração municipal as medidas necessárias à difusão e amparo ao
turismo no município, em colaboração com os órgãos e entidades oficiais especializadas, promover cursos para formação técnica e prestar
assistência às caravanas turísticas”. O conselho era subordinado ao gabinete do prefeito, seu regimento aprovado pela Câmara Legislativa e sua
composição de 9 membros de livre escolha do Prefeito.
Entretanto, no período que compreende os anos de 1967 a 1996 não foi possível levantar informações sobre a atuação destes conselhos. A
documentação existente nos registros da prefeitura e os relatos de atuação do Conselho Municipal de Turismo datam a partir de 1996. A lei nº
1.232 cria novamente o conselho, com a finalidade de assessorar o governo municipal no desenvolvimento do turismo na cidade de Extrema.
Sua composição era de 5 membros, livremente nomeados pelo prefeito. O regimento interno foi aprovado por decreto.
A década de 90 foi de intensas transformações, ocorreu a duplicação da Rodovia Fernão Dias, BR 381 (de 1994 a 2002), estrada que interliga as
capitais de São Paulo e Minas Gerais. O tempo de viajem de Extrema à região metropolitana de São Paulo e região metropolitana de Campinas
passa a ser realizada em apenas uma hora e uma hora e meia, respectivamente.
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Para mitigar os impactos da rodovia nesta região estratégica para o abastecimento público de água das regiões metropolitanas de São Paulo e
de Campinas duas ações foram importantes em seus desdobramentos para o desenvolvimento sustentável de Extrema. A criação da Unidade de
Conservação da Natureza de Uso Sustentável APA Fernão Dias, da qual todo o território de Extrema faz parte e a elaboração do 1º Plano Diretor
Lei Complementar nº 1.574, de 15 de janeiro de 2001.
Neste mesmo ano o governo do Estado de Minas Gerais deu início à implantação da Política de Regionalização do Turismo, quando em 2003
foram criados os Circuitos Turísticos, associações sem fins lucrativos, regidos por um estatuto e caracterizados por uma pessoa jurídica de direito
privado formada por entes do poder público, setor privado e sociedade civil organizada. O decreto de criação foi o de nº 43.321, que dispõe
sobre o reconhecimento dos Circuitos Turísticos e os considera como: “…conjunto de municípios de uma região com afinidades culturais sociais
e econômicas que se unem para organizar e desenvolver a atividade turística regional de forma sustentável, através da integração contínua dos
municípios, consolidando uma atividade regional. ”
Paralelamente ao movimento de regionalização mineira ocorreu a estruturação e a organização institucional do Turismo na administração pública
em Extrema que, em 2002, por meio da lei complementar nº 13 que dispõe sobre a Organização Administrativa da Prefeitura Municipal, cria o
Departamento de Turismo e Cultura. A política municipal de turismo passa a ter gestão e orçamento específicos.
Para fomentar a atividade turística no município, em 2002, a estratégia foi de realizar um grande evento turístico cultural em conjunto com as
cidades do entorno para promover a região como um destino turístico. Ao buscar apoio do Estado para realização do evento teve-se
conhecimento da Política Estadual de Regionalização Turística cujos princípios eram semelhantes ao da estratégia planejada.
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A partir de então, os esforços foram canalizados para criar o Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas Gerais, seguindo a metodologia da
SETUR. Este processo levou aproximadamente dezoito meses, envolveu 30.000 participantes registrados em listas de presença, alcançando 18
municípios associados, o que na época foi considerado um fenômeno. Extrema foi protagonista deste processo de criação do Circuito. À época,
o prefeito de Extrema juntamente com mais 12 lideranças da região foram os sócios fundadores e o diretor do então Departamento de Turismo
e Cultura, o primeiro presidente do Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas Gerais.
De 2003 a 2005 ocorreu o processo de elaboração da Agenda 21 de Extrema, o primeiro planejamento estratégico, integrado e participativo de
longo prazo, Extrema 2020. Neste pacto social a estratégia de desenvolvimento sustentável foi de promover a reestruturação da economia do
município pela harmonização das potencialidades advindas da industrialização, da agricultura e do turismo do município.
Em 2005 a lei de criação do conselho foi revista, o COMTUR passa a ter função deliberativa, consultiva, normativa, fiscalizadora e de
assessoramento, e ser responsável pela conjunção entre o poder público e a sociedade civil. A composição do conselho foi ampliada, sendo 5
representantes do setor público e 14 do setor privado e/ou comunidade local, indicados por seus pares e a homologação realizada pelo prefeito.
A função de presidente e vice não pode ser exercida por membro do setor público e o regimento interno do conselho passa a ser aprovado por
decreto municipal. Esta mesma lei cria o Fundo Municipal de Turismo.
Em 2009 o Estado de Minas Gerais cria a Lei Hobin Hood nº 18.030, uma estratégia de descentralização das rendas, no intuito de propiciar a
independência econômica dos municípios, proporcionando melhoria na qualidade de vida de suas populações, incentivo ao aumento da
arrecadação dos municípios e otimização na aplicação de recursos em determinadas políticas sociais. A definição do critério turismo como mais
um componente a compor a cota parte do ICMS motivou os municípios a desenvolverem o seu potencial turístico. Para tanto os municípios que
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pleiteiam os recursos oriundos do critério turismo devem elaborar um dossiê no qual descrevem um conjunto de ações e medidas que evidenciam
uma política pública em curso.
Para Extrema, a motivação de participação no processo de habilitação de ICMS é a integração com a política estadual de turismo e a estruturação
e manutenção de processo de gestão planejada, integrada e participativa. No primeiro processo de habilitação, em 2010, Extrema não foi
aprovada, entretanto o esforço possibilitou a elaboração do primeiro Plano Municipal de Desenvolvimento Turístico Sustentável (PMDTS) no
âmbito do Conselho Municipal de Turismo. A partir de 2011 o município se habilitou em todas as edições com nota 10 e em 2012 foi realizado o
primeiro processo participativo de elaboração do Plano Municipal de Desenvolvimento Turístico Sustentável (PMDTS), para o período 2012-2014.
Este plano foi absorvido no planejamento do PPA 2014-2017 e está em implementação pela Gerência de Turismo.
O histórico da institucionalização do turismo em Extrema remonta, ainda, a lei complementar nº 082/2013 que cria a Secretaria de Esporte,
Lazer, Turismo e Cultura e suas 3 gerências (Gerência de Esporte e Lazer, Gerência de Turismo e Gerência de Cultura) na organização
administrativa da prefeitura municipal. Para esta secretaria não houve nomeação de secretário e as Gerências tiveram autonomia na gestão das
políticas setoriais.
Destaca-se, ainda, o Plano Diretor que trata da territorialidade das políticas públicas e, assim sendo, a instituição da regionalização turística
municipal foi realizada por meio deste instrumento de planejamento integrado. O processo de revisão do Plano Diretor teve início com a Portaria
nº 324 em 2006 e sua conclusão em 2013, com a aprovação da lei complementar nº 083/2013, que no capítulo VI e no Anexo VI foi instituída a
regionalização turística.
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Por fim, cabe destacar a Lei nº 3.348 de 10 de abril de 2015 que atualiza a Política Municipal de Turismo e o Plano Municipal de Desenvolvimento
Turístico Sustentável – PMDTS Rotas Turísticas de Extrema.
5.2.1.
REGIONALIZAÇÃO TURÍSTICA
Prestes a comemorar seus 10 anos de criação, as primeiras ações de planejamento da política municipal de regionalização do turismo ocorreram
em 2007 quando teve início o processo de delimitação das regiões, orientado pelo Programa de Regionalização do Turismo (PRT) - Roteiros do
Brasil (2004). Este Programa, advindo do Ministério do Turismo, chegou ao município devido à integração junto ao Circuito Turístico Serras Verdes
do Sul de Minas Gerais – Brasil e suas publicações do PRT após o processo de elaboração da Agenda 21 de Extrema e a tempo do processo de
revisão do Plano Diretor (2006), instrumento estratégico de planejamento territorial das políticas públicas, cuja revisão tinha como objetivo a
adequação às diretrizes e instrumentos instituídos pelo Estatuto da Cidade e a incorporação da Agenda 21 do município
Apresentado sob a forma de um manual, o PRT possibilitou a compreensão e a sistematização de uma metodologia de organização territorial da
atividade turística local, mostrando-se uma ferramenta capaz de orientar o planejamento turístico municipal alinhado com as políticas públicas
do país e contribuir para colocar Extrema no mercado turístico.
A partir destes conhecimentos, a equipe do COMTUR iniciou o processo de planejamento da atividade turística, em sintonia com o processo de
regionalização. O processo de planejamento levou em consideração alguns documentos base: a carta topográfica do IBGE e o Inventário da
Oferta Turística 2006, de modo que fosse possível identificar onde esta atividade econômica estava ocorrendo no território municipal.
Evidenciou-se que a atividade turística estava mais estruturada em três “áreas”: na Serra do Lopo, no rio Jaguari (região do Salto) e no Centro
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Urbano. Este mapeamento indicou que a atividade turística ocorria de forma pontual e difusa em todo o território municipal e promoveu a
visibilidade de características particulares a cada “área”: a beleza cênica proveniente do relevo serrano, a vegetação de Floresta Atlântica, os
saltos das águas do rio Jaguari e os meios de alimentação, hospedagem e algumas atrações culturais e religiosas marcantes na região central.
A regionalização turística foi compreendida, inicialmente, como uma estratégia com potencial para desenvolver a atividade em todo o território
e como um modelo de gestão de política pública descentralizada, coordenada e integrada capaz de dar sustentação aos compromissos da Agenda
21 de Extrema por promover a cooperação e a parceria dos segmentos envolvidos a fim de atingir os seguintes objetivos:
. Dar qualidade ao produto turístico;
. Diversificar a oferta turística;
. Estruturar o destino turístico;
. Ampliar e qualificar o mercado de trabalho;
. Aumentar a inserção competitiva do produto turístico no mercado internacional;
. Ampliar o consumo do produto turístico no mercado nacional;
. Aumentar a taxa de permanência e gasto médio do turista.
Para definir os perímetros das regiões turísticas foram considerados o Inventário da Oferta Turística do ano de 2006 e os seguintes mapas:
topográfico, bacias hidrográficas, zoneamento do Plano Diretor, a BR-381 e as vias municipais, zoneamento da APA Fernão Dias, e, por fim as
Unidades Territoriais de Planejamento. Esta análise considerou ainda:
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- uma oferta turística dispersa pelo território municipal, tendo na Serra do Lopo e no rio Jaguari os principais atrativos turísticos;
- a beleza cênica proveniente do Bioma de Floresta Atlântica sobre relevo serrano com abundância hídrica, conferindo ao território de Extrema
belas paisagens;
- o propósito de oportunizar às iniciativas de turismo existentes o acesso as mesmas oportunidades de desenvolvimento enquanto o poder
público e a sociedade conheçam e estruturem as potencialidades turísticas de todo o território.
A partir deste trabalho, foi desenhada a regionalização turística em 5 áreas conforme mapa abaixo.
Figura 5: Mapa da Regionalização Turística de Extrema
Fonte: Prefeitura de Extrema, 2007.
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Para cada região foi criada uma Rota Turística15. É importante resgatar que concorreram para a criação das rotas, além da opção estratégica pelo
alinhamento da política pública local às políticas estadual e federal, não só as potencialidades e as especificidades regionais observadas, como
também uma análise das vias municipais16 nas quais se efetivaram as rotas17 (conforme ilustra a figura seguinte) e das unidades territoriais de
planejamento adotadas no município para as outras políticas públicas.
Analisando as vias municipais foram vistas as condições de tráfego e a possibilidade de integração do fluxo turístico entre as rotas e os municípios
vizinhos. E, assim, definidas as vias estruturais do Turismo. Essas vias foram designadas para dar condições de deslocamento entre as regiões
turísticas, facilitando a fruição dos serviços e das atrações. Elas são tratadas como vias principais, básicas, que possibilitam o acesso a outras vias,
caminhos e passagens dentro da grande área de proteção que Extrema está localizada.
As Rotas Turísticas de Extrema estão em implantação nas principais estradas rurais do município. Nestas, está em implantação a sinalização
turística orientando o fluxo de visitantes. No mapa abaixo é possível observar o traçado das vias estruturais do turismo onde está em implantação
as Rotas Turísticas.
15
Rota é um percurso contínuo que organiza e estrutura a atividade turística nas vias públicas por meio de sinalização turística, dentre outras medidas. O objetivo da Rota
Turística é fomentar e ordenar o empreendedorismo, além de orientar o fluxo turístico em todo o território municipal, favorecendo a identificação e o aproveitamento da
diversidade de recursos, da infraestrutura e dos serviços turísticos de cada região (MTUR, 2004).
16
Com definição de vias turísticas, a partir das condições de tráfego e a possibilidade de integração do fluxo turístico entre as demais rotas do município e aquelas
integradas com os municípios vizinhos do CTSV e os paulistas, como Joanópolis, por exemplo.
17
Na perspectiva da regionalização municipal, a Gerência considerou rota como a linha, representada pelas vias públicas, onde seriam implantadas a sinalização
turística e em torno das quais se organizaria a oferta principal. Assim, tem-se que rota é linha e região é área.
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Figura 5: Mapa das Vias Estruturais do Município de Extrema
Fonte: Prefeitura de Extrema, 2007.
Assim sendo, o planejamento18 do desenvolvimento turístico de Extrema se preocupa como filosofia central e preconiza como objetivo finalístico
ordenar e organizar os produtos, serviços e equipamentos turísticos numa lógica espacial que prioriza o adensamento regionalizado desta oferta,
a partir da estruturação de uma Rota Turística em cada região.
O nome e as cores das Rotas Turísticas foram definidos utilizando-se como referência a rosa dos ventos e os quatro elementos naturais, (água,
ar, terra e fogo). Esses elementos foram associados às características predominantes das regiões. Assim, tem-se que, na região:
18
Além de integrar a política pública do turismo com as demais políticas municipais na dimensão espacial das unidades territoriais de planejamento, considerando o
desenho das bacias hidrográficas, o perímetro do macrozoneamento do Plano Diretor e o zoneamento da APA Fernão Dias.
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51
Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical

Sul (Rota dos Ventos), a direção dos ventos define o clima do município e é onde localizam-se as rampas de voo livre e a Serra do Lopo;

Leste (Rota das Águas), a direção onde está localizado o rio Jaguari, com os seus saltos e cachoeiras que possibilitam a prática de rafting;

Oeste (Rota das Pedras), o elemento terra é o destaque, com a inscrição rupestre da Pedra do Índio;

Norte (Rota do Sol), o elemento fogo caracteriza a face da vertente do território que mais recebe horas de incidência solar e, por fim;

Centro (Rota das Rosas), o centro urbano, a praça Presidentes Vargas com a presença do Santuário de Santa Rita (padroeira do município
e que tem a rosa como símbolo) é o elemento característico predominante.
Para promover as Rotas foi elaborada a logomarca da regionalização e um pictograma para cada rota, conforme figuras a seguir.
Figura 6: logomarca das Rotas Turísticas de Extrema
Fonte: Gerência de Turismo, 2007.
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Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
Figura 7: Pictogramas das Rotas Turísticas de Extrema
Fonte: Gerência de Turismo, 2007.
Contudo, do ponto de vista do olhar para cada unidade de planejamento que deve representar cada uma das regiões e as particularidades do
estágio atual de desenvolvimento de cada rota, devem ser compreendidas e observadas com muita sensibilidade e rigor no processo de
planejamento, uma vez que apresentam níveis de maturação diferentes, o que significa dizer que apresentam necessidades de intervenção e
estímulos específicos, tanto na política de turismo quanto na política urbana.
5.2.2. ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL COMO CONDIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL EM EXTREMA
“A qualidade da organização territorial, a proteção ambiental e a organização racional dos usos da terra condicionam em grande parte a
competitividade do destino turístico”19. O instrumento de planejamento que promove esta organização é o Plano Diretor, por estabelecer
19
OMT, 1999.
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Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
normas para o uso da terra, parâmetros urbanísticos, integração da dimensão territorial das políticas setoriais do município com objetivos de
garantir o direito às funções sociais da cidade e gerar um ambiente de inclusão socioeconômica e qualidade de vida para todos.
O Plano diretor por ser um instrumento de planejamento estratégico de longo prazo e por determinar a localização espacial dos investimentos
públicos e privados, orienta a elaboração do Plano Pluri Anual/Lei das Diretrizes Orçamentárias/Lei Orçamentária Anual e a elaboração dos planos
setoriais, dentre eles o PMDTS, condicionando-os.
Devido a localização estratégica da cidade e a proximidade com as metrópoles paulistas de São Paulo e de Campinas, em Extrema tem ocorrido
um desenfreado processo de parcelamento do solo impulsionado pela industrialização que atrai em média 1.000 pessoas/ano para morar e
trabalhar em Extrema.
A incompreensão da sociedade extremense sobre os impactos sociais, econômicos e ambientais oriundos do acelerado processo de
insdustrialização-urbanização-fragmentação do solo e as dificuldades com que a administração municipal tem apresentado em lidar com o tema
tem colocado frequentemente em risco a implantação da atividade turística, em razão das constantes alterações que deturpam substancialmente
o Plano Diretor e a sua perspectiva de direcionamento para o desenvolvimento das funções sociais do território20.
A todo momento é necessário solicitar, ao ministério público, a intervenção para barrar processos ilegítimos de alteração do Plano Diretor ou a votação de leis que
autorizam a criação de áreas urbanas não previstas no Plano Diretor. Exemplos: o cancelamento pelo Ministério Público da Lei Complementar nº 102/2014 e o recém Projeto
de Lei Complementar nº 156/2016 que dispõe sobre normas de chacreameto.
20
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A criação de muitas áreas urbanas isoladas gera altos custos de implantação de infraestrutura pública (saúde, educação, transporte, água, etc.),
diminuem a qualidade de vida da população, multiplicam problemas sociais como os de segurança pública, por exemplo, e deformam
significativamente a paisagem. Consequentemente áreas como Pessegueiro, Roseira, Tenentes, Godoi e Mantiqueira vão perdendo velozmente
a atratividade turística.
Considerando que todo o território municipal é de interesse turístico e que, no entanto, em razão de tais transformações, há áreas que
consultores estão apontando como de baixa relevância para a regionalização turística21, acredita-se que será necessário promover ampla e rápida
discussão sobre o tema, reavaliar os perímetros das regiões turísticas e a instância de governança local atuar intensamente junto com a Secretaria
de Urbanismo e as demais secretarias municipais para a implantação do Sistema de Planejamento Territorial e Urbano, das Unidades Territoriais
de Planejamento conforme previsto no Plano Diretor.
Em última análise, faz-se imperioso que a sociedade extremense compreenda que o Plano Diretor é o grande guardião da qualidade de vida de
todos, na medida em que estabelece parâmetros claros de uso, de ocupação e de proteção do espaço territorial. Assim sendo, é um patrimônio
importante da municipalidade e deve ser valorizado e resguardado como tal, mantendo-se a sua integridade, ao contrário do que se verifica estar
acontecendo nos últimos anos: uma mutilação paulatina do seu conteúdo e forma e a consequente transfiguração do município.
21
Como ocorreu no Relatório do Diagnóstico de Potenciais Atrativos, Serviços e Produtos Turísticos realizado em dez 2015/jan 2016.
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5.3.
ANÁLISE DA OFERTA TURÍSTICA
O Turismo no município de Extrema possui na essência do seu desenvolvimento a espontaneidade com que seus atributos naturais sustentaram,
consequentemente, a resposta do mercado turístico a um conjunto singular de belezas naturais aptas à apropriação turística e, mais
recentemente (10 anos), associada a um processo de planejamento territorial estimulado pelo poder público local, com o objetivo no momento
de impulsionar aquele movimento de turistificação do espaço, que naturalmente se iniciou há algumas décadas.
Nesse contexto percebe-se, ao observar o primeiro estágio do ciclo de desenvolvimento do destino, uma atividade mais estruturada inicialmente
em três “áreas”: na Serra do Lopo, no rio Jaguari (região do Salto) e no Centro Urbano. Em torno deste potencial ecológico e de uma economia
industrial em pleno vigor, vários meios de alimentação e hospedagem, dentre outros serviços e equipamentos se instalaram na sua sede urbana.
A partir daí, paulatinamente, a expansão turística foi ganhando o restante do território, de forma pontual e difusa, em pontos distantes entre si,
porém com um aspecto comum – a beleza cênica proveniente do relevo serrano da Serra da Mantiqueira, da vegetação de Floresta Atlântica e
da abundância hídrica que, somados a uma condição especial: o fato de todo o seu território estar inserido na APA Estadual Fernão Dias, uma
Unidade de Conservação da Natureza de Uso Sustentável – imprimem uma marca ecológica ao município e conferem o tom da sua especialização
turística: Turismo de Natureza.
A oferta turística permite ao visitante principalmente percorrer caminhos e trilhas com belas paisagens compostas por pedras, morros, vales,
rios, cachoeiras, além de flora e fauna exuberantes, caracterizando um turismo, predominantemente marcado, no segmento de Turismo de
Natureza, que engloba as práticas de Ecoturismo e Turismo de Aventura, com a exploração de forma complementar em outros segmentos, como
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o Turismo Cultural, o de Negócios e Eventos e até Rural, que se apresentam com intensidades diferentes nas 5 regiões turísticas da cidade. A
partir de uma análise na perspectiva de cada região turística foi possível descrever um resumo do diagnóstico das Rotas Turísticas, conforme
apresenta o quadro abaixo.
Quadro 1: Diagnóstico das Rotas
ROTA TURÍSTICA
OFERTA ATUAL
COMO ESTÁ
O QUE PODE MELHORAR
Oferta Âncora: Parque Municipal da Cachoeira
do Salto
Atrativos: Rafting no rio Jaguari, Prainha
Oferta âncora
Ronan Ranoi, Pico do Lobo Guará (voo livre);
(Projeto Conservador das Águas).
Equipamentos:
Atrativos complementares e serviços dispersos
Alambique
J.J.Carvalho,
potencial
não estruturada
Cachaçaria Empyreo, Apiário Flor Brasil,
no território.
Recanto do Ipê (Café Mineiro);
Possuem uma Associação de Atrativos.
5 Meios de Hospedagem
Estruturação do Atrativo âncora
Roteiro Turístico que interligue seus
atrativos e serviços;
Fomento para maior articulação e
fortalecimento
da
Associação
Turística local.
6 Meios de alimentação
Oferta Âncora: Serra do Lopo
Atrativos: Trilhas, rappel, escaladas nas Pedras
Projeto de estruturação da Estrada
do Cume e das Flores, Parque Ecológico Pico
dos Cabritos e Reserva Florestal do Sauá,
Desarticulação entre os empreendedores;
Rampas de voo Livre, Convento Ain Karim.
Vias com acesso restrito e desconectadas;
3 Meios de Hospedagem
Parque da Serra do Lopo;
Revitalização dos atrativos, trilhas e
da sinalização turística.
1 Meio de Alimentação
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ROTA TURÍSTICA
OFERTA ATUAL
Oferta Âncora: Santuário Santa Rita
Atrativos: Mirante da Caixa D’Água, Parque
Municipal de Eventos/Cine Teatro; Parque
Municipal da Cachoeira do Jaguari, Prédios
históricos; Feira do Produtor Rural.
13 Meios de Hospedagem
37 Meios de Alimentação
COMO ESTÁ
O QUE PODE MELHORAR
Oferta Âncora atual pouco representativa;
Estruturação e Reposicionamento
Oferta âncora potencial não reconhecida
do Atrativo âncora;
(Circuito Outlet);
Criação de Festival Gastronômico
Atrativos turísticos de pouca expressividade;
Aproveitamento da Piedina como
Poucos eventos priorizados como de interesse
tradição da culinária extremense
turístico;
Gestão compartilhada dos eventos
Falta
de
opções
para
entretenimento,
de interesse turístico e fomento ao
principalmente noturno;
calendário de eventos turísticos;
Muito pouco patrimônio cultural associado a
Incentivos para atração de opções
oferta geral.
de entretenimento.
Estruturação do Atrativo âncora
Oferta âncora não estruturada;
(Museu de Território da Pedra do
Atrativos turísticos de pouca expressividade;
Índio);
Oferta Âncora: Pedra do Índio
Processo de articulação dos empreendedores
Fiscalização e respeito ao Plano
Atrativos: Cachoeira do Índio, produção
em torno da produção de azeite;
Diretor;
associada no Recanto Tathy, artesanato típico,
Empreendimentos ainda em processo de
Sinalização Turística;
retiro budista.
estruturação;
Apoio na formação da Associação
2 Meios de hospedagem
Vias estruturais e terrenos sob pressão
Turística local;
2 Meios de alimentação
(chacreamento, invasões do limite destinado as
Apoio na estruturação de novos
vias públicas, etc.);
atrativos;
Carência de serviços turísticos como meios de
Fomento para instalação de novos
hospedagem e alimentação.
serviços e equipamentos turísticos.
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ROTA TURÍSTICA
OFERTA ATUAL
COMO ESTÁ
Oferta Âncora: Esportes Off Road
Oferta âncora não estruturada (Toca da Onça e
Atrativos: Cachoeira das Anhumas, Prainha
cachoeiras de maior interesse turísticos);
do Juncal,
Atrativos turísticos de pouca expressividade;
Equipamentos: Estância Turística do
Vias estruturais e terrenos sob pressão
Braizinho, Cachaçaria Porteira de Minas,
(chacreamento, invasões do limite destinado as
botecos e produção de queijos e doces
vias públicas, etc.);
artesanais.
Carência de serviços turísticos como meios de
4 Meios de hospedagem
hospedagem e alimentação;
3 Meios de alimentação
Deficiência em serviços como telefonia e
internet.
O QUE PODE MELHORAR
Estruturação do Atrativo âncora;
Apoio na formação da Associação
Turística local;
Apoio na estruturação de novos
atrativos e roteiros;
Fiscalização e respeito ao Plano
Diretor;
Sinalização Turística;
Fomento para instalação de novos
serviços e equipamentos turísticos.
Fonte: Esfera Consultoria, DGTUR, 2016.
É importante frisar que a visão de que a potencialidade turística reside em todo o território, integralmente, como decorrência dos elementos
que o incluem na APA Fernão Dias, não é procedente. É notório o potencial cênico e paisagístico de Extrema em razão dos atributos já
mencionados anteriormente. Isso se manifesta em todo o território. Contudo, essa condição, isoladamente, não representa atratividade turística.
É o que ocorre, por exemplo, em comunidades como Pessegueiros, Roseira e Godoi. Potencial paisagístico é necessário para abrigar e conferir
valor agregado a um atrativo de fato, como se verifica apenas em algumas regiões. Por fim, nessa esteira cabe argumentar que belas paisagens
sem um objetivo de fruição (atrativo) não representam atratividade para o turista de hoje, que já não se satisfaz mais apenas com a
contemplação. Por essa razão, este plano prioriza o incremento de atratividade do destino, seja com a requalificação de atrativos existentes ou
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a estruturação novos de atrativos e roteiros nas rotas. Contudo, o grande foco nesse sentido, localiza-se na estruturação de atrativos âncora
significativos para cada uma das rotas.
Tal constatação deve, entretanto, orientar o processo de planejamento dos novos atrativos e produtos que foram identificados em etapa anterior
ao processo participativo do PMDTS, que contribuiu para o levantamento de um diagnóstico de potenciais atrativos, produtos e serviços
turísticos, bem como dos empreendimentos que já compõem a oferta atual, uma vez que a experiência e a vivência turística é o que atribui valor
ao produto na perspectiva do turista. Nesse aspecto, as Rota dos Ventos e das Águas com as atividades de aventura ao ar livre (destaque para o
rafting no rio Jaguari, as trilhas e o voo livre na Serra do Lopo e no Pico do Lobo Guará) tendem a consolidar-se cada vez mais como atrações
mais expressivas da oferta global.
Por outro lado, a potencialidade descoberta em outras regiões turísticas como nas da Rota do Sol e das Pedras, por exemplo dão conta de que a
atratividade turística de Extrema ainda não alcançou o seu ápice. Entretanto, a partir de um olhar integral sobre o território, o processo de
regionalização e a consequente organização das Rotas deverá ser favorecido e/ou impulsionado ao se constatar e atacar a descontinuidade que
marca a ocupação turística das Rotas e entre elas. Assim, as prerrogativas de integração horizontal, conectividade e complementação, tão
necessárias ao processo de agregação de valor e à competitividade territorial ainda se mostram frágeis numa perspectiva panorâmica das regiões.
Concorre para isso, dentre outros fatores, a falta de uma ou mais agências de turismo receptivo no município que, dentre outras coisas, tem o
papel de criar roteiros que estimulem e/ou reforcem o adensamento e a interligação desta oferta. Nesse sentido, um projeto de estímulo a este
tipo de empreendimento deve ser priorizado. Enquanto isso não ocorrer, a criação de roteiros autoguiados associada a um processo de
preparação e estruturação dos novos atrativos, mostra-se como uma estratégia favorável para dotar e distribuir no território novos elementos
de atratividade turística.
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Outro ponto que merece destaque é o fato de que as Rotas não apresentam uma oferta de produtos e serviços tematizadas (em torno de um
conceito de oferta integrada) ou especializadas por segmento. Tal situação expõe uma descontinuidade da oferta de produtos, serviços e atrações
ao longo do das Rotas, fruto de uma fragilidade no posicionamento e da estruturação dos atrativos âncoras de cada Rota que em alguns pontos,
contribui para o baixo adensamento de atrações e facilidades turísticas.
No geral, é notório uma alienação por parte dos empreendedores sobre esse aspecto de composição da oferta turística. Isso, por um lado, limita
a diferenciação (ou especialização da oferta) de cada Rota com a criação de uma identidade turística específica, capaz de marcar os seus atributos
distintivos e, por outro lado, a complementação entre elas como preconiza o processo de regionalização – o que do ponto de vista da oferta
global seria muito positivo para competitividade do destino como um todo, desenvolvendo o turismo em cada região turística a partir de sua
oferta âncora e de seus atrativos complementares de cada segmento. Isso poderia ser facilitado, por exemplo, se a tematização da oferta a partir
dos elementos que sustentaram a proposição dos ícones das rosas dos ventos (da regionalização do município) fosse utilizada como fonte de
desenvolvimento de produtos e serviços, associado a um plano de segmentação turística das regiões e rotas respectivas.
O quadro a seguir, construído a partir das discussões apresentadas no Diagnóstico de Potenciais Atrativos, Produtos, Equipamentos e Serviços
Turísticos de Extrema – DGTUR, 2016, e validado de forma participativa na oficina de diagnóstico do PMDTS 2017/2020, apresenta uma primeira
reflexão sobre um potencial plano de segmentação turística para Extrema, considerando a oferta atual de cada rota.22
22
Cabe ressaltar que esse quadro teve como base para sua proposição a sistematização gerada com o Diagnóstico de Potenciais Atrativos, Produtos, Equipamentos e Serviços
Turísticos de Extrema, 2016 realizado em período anterior ao PMDTS 2017/2020, com base numa análise parcial da oferta, visto que o objetivo do referido diagnóstico era
levantar potenciais e não avaliar a estrutura já ofertada em cada rota. Contudo, diante da ausência de outra referência nesse sentido e da validação oportunizada no processo
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Quadro 2: Segmentação Turística Potencial de cada Rota
ROTAS TURÍSTICAS DE EXTREMA
SEGMENTAÇÃO TURÍSTICA POTENCIAL | MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO DO MTUR
1º
2º
3º
4º
---
---
---
Fonte: Esfera Consultora, DGTUR, 2016.
participativo considerou-se significativo apresenta-lo. Contudo, frisa-se que o aprofundamento de tal reflexão se faz necessária e que um Plano de Marketing deverá cuidar
disso.
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Vale ressaltar que o exercício de reflexão sobre a segmentação turística das rotas aponta duas constatações importantes que impactam
diretamente na atratividade do destino e na composição do quadro acima: apesar de uma vocação cultural, muito associada ao modo de vida
rural e a cultura caipira que a cidade exerce (ou deveria exercer como “O Portal de Minas”) há pouco patrimônio cultural associado a oferta geral,
o que gera empobrecimento da experiência turística e coloca em cheque o potencial para desenvolvimento do Turismo Rural, mesmo como
segmento complementar, pois o município está perdendo a ruralidade. Hoje, de acordo com entrevistas realizadas no trabalho de campo do
DGTUR (2016), estima-se que 80% da população seja de imigrantes. Isso forma uma nova cultura, sem identidade territorial e pouco vinculada
às tradições da cidade e ao estilo de vida rural, base para o desenvolvimento deste segmento, quando se reconhece que o turismo é uma atividade
eminentemente de apropriação.
Por outro lado, o calendário de eventos turísticos (Quadro 3) se restringe a poucas datas no ano, concentradas nos meses de maio, julho, agosto
e setembro, e não se propõe a cobrir essa lacuna mencionada e a promoção de “valores da terra” no campo da oferta cultural o que ainda
permite espaço para agregar valor à experiência turística e consequentemente reduzir a limitação que o município possui para diferenciação do
destino na mente do cliente.
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Quadro 3: Calendário de Eventos Turísticos de Extrema
NOME DO EVENTO
DATA
CATEGORIA
CARNAVAL
05 a 09 de fevereiro
Populares/Folclóricos
FESTA DE SANTA RITA
14 a 29 de maio
Religiosos
24º ENCONTRO DE BANDAS DE CORETO
22 de maio
Populares/Folclóricos
31ª FESTA DO PEÃO BOIADEIRO DE EXTREMA 26 a 29 de maio
Outros
2ª SONS E SABORES DO NOSSO NORDESTE
25 e 26 de junho
Populares/Folclóricos
Culturais/Artísticos e
VII FESTIVAL DE INVERNO DE EXTREMA
16 a 31 de julho
Outros
46º FESTIVAL NACIONAL DA CANÇÃO E 5º
12 e 13 de agosto
Culturais/Artísticos
FESTIVAL NACIONAL DA CULTURA
115º ANIVERSÁRIO DA CIDADE e 7º FESTIVAL
Outros e
16 a 18 de setembro
DE COMIDA DE BOTECO
Gastronômicos/Produtos
6º EXTREMAMOTO FEST
23 a 35 de setembro
Outros
NATAL
25 de dezembro
Outros
31 de dezembro e 01
REVEILLON
Outros
de janeiro de 2017
AMBITO
Municipal
Municipal
Regional
Regional
Municipal
Municipal e
Regional
Nacional
Municipal
Nacional
Municipal
Municipal
Fonte: Gerência de Turismo, 2016.
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6. ESTUDO DE MERCADO
6.1.
ANÁLISE DA DEMANDA TURÍSTICA
Em 2016, a Prefeitura Municipal de Extrema realizou a Pesquisa de Demanda Turística (Alta temporada) com o objetivo de identificar o perfil do
turista e do excursionista que visitam o município. A Pesquisa foi realizada no mês de Janeiro com 248 entrevistados, sendo 40 questionários
aplicados com turistas de negócios. Os questionários foram aplicados em dois grandes hotéis da cidade, duas grandes empresas que recebem
muitos visitantes por fazerem parte do Circuito Outlet (compras) e atrativos das Rotas das Rosas, dos Ventos e das Águas. Vale ressaltar que as
análises foram realizadas considerando os dois públicos diferenciados na pesquisa, aqueles que viajam a lazer e os que viajam à negócios, e que
os resultados aqui discutidos são um compilado parcial do relatório completo, disponível para consulta na Gerência de Turismo, associados a
outras pesquisa e referências consultadas pela consultoria.
Dentre o público que viaja a lazer, a predominância é de casais, com faixa etária entre 20 e 39 anos, que preferencialmente viajam com a família,
sendo quase 90% originados do estado de São Paulo. Possuem boa escolaridade e renda razoável, com a maioria com renda familiar superior a
6 salários. Suas principais motivações de viagem são o lazer e o descanso, o ecoturismo e o turismo de aventura. Este é um dado importante,
pois torna possível relacionar a motivação da quase totalidade dos entrevistados com a vocação identificada no município para a prática do
turismo de natureza, onde o lazer e o descanso se combinam com a prática de atividades ao ar livre na natureza, características dos segmentos
de ecoturismo e turismo de aventura.
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Segundo a pesquisa do Perfil do Turista de Aventura e do Ecoturista no Brasil (MTUR, 2010), as principais motivações dos turistas de natureza
estão relacionadas a uma fuga do dia a dia, do trabalho, do estresse e da violência em busca de descanso e o resgate da vida e do prazer (retorno
às origens e a infância), muitas vezes ligadas a natureza e as férias em ambientes rurais. Dessa forma, o ato de viajar se torna uma forma de
satisfazer a estas necessidades de contrapor ao ritmo da vida metropolitana, e se permitir relaxar. Extrema com suas áreas naturais preservadas,
aos pés da Serra da Mantiqueira, com boa estrutura para a prática de atividades na natureza e a apenas 100km da cidade de São Paulo, apresenta
potencial para atrair ainda mais público com este perfil.
Por outro lado, por seu desenvolvimento industrial e pela dinâmica econômica que apresenta, o potencial para turismo de negócios é indiscutível
e a sua participação no turismo local, embora não quantificada, é expressiva. Desta forma, investimentos estruturais para atração de eventos e
a qualificação de oferta de serviços e atrações para este público, como indicado na análise das tendências de mercado em sessão anterior,
contribuirão para o desenvolvimento da economia do turismo em Extrema.
Segundo a Pesquisa de Demanda Turística, a grande maioria das pessoas que visitam Extrema, tiveram indicação de amigos e parentes para
conhecerem a cidade, o que nos permite analisar que as pessoas que visitam ou conhecem Extrema tiveram boas experiências na cidade e
contribuem para que o boca a boca seja um importante método de divulgação do turismo na cidade. Outro destaque da pesquisa foi a quantidade
de entrevistados que buscam na internet (31,73%), principalmente em sites e redes sociais, informações que os contribuíram para decisão de
conhecer o município, conforme demonstra o gráfico a seguir. Isto posto, é importante que a cidade tenha um bom posicionamento na web,
para que esta seja uma ferramenta positiva para a tomada de decisão dos turistas.
Julho de 2016
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Gráfico 7: Influência na Tomada de Decisão sobre a escolha do Destino
Fonte: Pesquisa de Demanda Turística, 2016.
Já na pesquisa Perfil do Turista de Aventura e do Ecoturista no Brasil (MTUR, 2010), 62% do público costumava decidir suas viagens por meio de
avaliação de conteúdo em sites da internet. Sabemos que hoje a força das redes sociais aumentou e que cada vez mais os turistas não só procuram
informações sobre os destinos no ambiente virtual como também opiniões sobre seus atrativos, equipamentos e serviços turísticos antes de
fazer as malas.
A Pesquisa de Demanda Turística aponta ainda que devido a sua localização privilegiada, com acesso facilitado pela Rodovia Fernão Dias, que a
maioria absoluta dos turistas que visitam Extrema o fazem de carro, demonstrando um enorme potencial de visibilidade para a cidade por meio
dessa rodovia. Utilizam principalmente os serviços de alimentação (75%) e hospedagem (56%). Apesar de parecer pouco, já que apenas 18% dos
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visitantes demonstraram realizar passeios turísticos por meio de agência de receptivo, este número pode ser considerado bom, uma vez que
atualmente há maior independência das pessoas ao organizarem suas viagens, com facilidades encontradas principalmente na internet. Dados
da Pesquisa de Demanda Turística realizada para o Estado de Minas Gerais (2014), demonstram que apenas 1% das pessoas que visitaram o
estado organizaram sua viagem por meio de uma agência de viagens e deste 1%, apenas 13,5% adquiriram passeios turísticos independente de
pacote turístico com as agências, o que nos permite concluir que existe um bom direcionamento para a comercialização de atividades turísticas,
mesmo com apenas uma agência de receptivo instalada na cidade.
Gráfico 8: Serviços utilizados pelos Turistas de Lazer
Fonte: Pesquisa de Demanda Turística, 2016.
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A permanência dos turistas em Extrema é um fator a ser mais bem trabalhado. Apenas 24% dos turistas permanecem mais do que 4 dias no
município, com a grande maioria permanecendo entre 1 e 3 dias (cerca de 73%).
Gráfico 9: Permanência no Destino
Fonte: Pesquisa de Demanda Turística, 2016.
O gasto médio por pessoa na cidade é para mais de 70% das pessoas acima de 300 reais, sendo que 31% gastam acima de 700 reais durante sua
estada no município. Segundo a Pesquisa do Perfil do Turista de Aventura e do Ecoturista no Brasil (MTUR, 2010), o consumo dos turistas em
uma viagem não tem relação direta com o perfil de consumo destas pessoas em seu dia a dia, e sim com o valor que a viagem tem na vida do
indivíduo e sua família. Nesse sentido, a economia da experiência, fundamentada na inovação nas formas de interação dos turistas com os
serviços, produtos e pessoas do destino, passa a ter papel fundamental para a mensuração de valor não só monetário, como sentimental e
emocional que tende a ter um maior significado para os visitantes e, consequentemente influência no seu gasto.
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É importante frisar que o turista de natureza possui valores que contribuem para que ele se identifique com os destinos que ele procura visitar
e com isso, o planejamento deve se atentar a cenários e condições específicas e implicam em decisões que o destino deva tomar. Dentre elas é
fundamental que o destino priorize a manutenção de uma natureza exuberante com equipamentos seguros e normas de segurança colocadas
em prática por todos os prestadores de serviços, informações precisas sobre o lugar, preferencialmente em centros de informações no caminho
que levam os turistas ao ambiente natural, formas de pagamento atrativos com boas opções para comer e beber e claro, empresas e profissionais
competentes para realizar atividades na natureza. Além disso é importante os destinos reavaliarem o conceito do que seja uma hospedagem
confortável, pois a qualidade do sono é fator elementar para os turistas de natureza e isto implica naturalmente na qualidade dos equipamentos
e no silêncio do ambiente, como indica a pesquisa realizada pelo MTUR (2010) com este público.
Por outro lado, as informações antes do deslocamento do turista para o local devem ser precisas, aliando corretamente a expectativa que será
gerada com a realidade do que será encontrado no local. Facilidade de acesso as atividades, serviços de atendimento bancário (banco 24 horas
onde várias agências podem ser acessadas do mesmo terminal), telefonia e internet de qualidade, programação noturna e pacotes sem exceder
no número de atividades são também muito importantes.
Por fim, é fundamental enfatizar o que as pesquisas apontam sobre a questão dos valores. Para o turista de natureza (ecoturismo e turismo de
aventura, principalmente), o respeito com o meio ambiente, o preço justo e a boa qualidade de vida da população local, contribuem para manter
a experiência do turista de natureza em níveis elevados de satisfação e devem ser almejados pelos destinos que pretendem se consolidar neste
segmento, conforme constata a pesquisa sobre o Perfil do Turista de Aventura e do Ecoturista no Brasil (MTUR, 2010). Assim como indicado na
análise das tendências, sustentabilidade territorial, responsabilidade social das empresas, valorização das tradições e saberes locais (gastronomia
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típica, folclore, ect.) devem estar associadas às experiências oferecidas, pois certamente serão contabilizadas pelos turistas na sua avaliação
sobre o destino e contarão na hora de decidir sobre a próxima viagem...
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6.2.
ANÁLISE DO POSICIONAMENTO ONLINE
A Internet é considerada a principal ferramenta para escolha de um destino turístico e está presente em todas as fases de uma viagem,
contribuindo para a decisão sobre o roteiro, organização da viagem, registro e compartilhamento das informações. A cada hora, mais de 700 mil
internautas realizam buscas no site Google sobre viagens, de acordo com dados da própria Google. A expectativa de crescimento de vendas de
viagens on-line foi de mais de 34% no ano de 2014, segundo a eMarketer23, principalmente com o crescimento da utilização dos dispositivos
mobile durante as viagens contribuindo inclusive para se encontrar atividades no local onde estão. A internet foi ainda a fonte de informação
mais citada para organização das viagens, segundo pesquisa do Ministério do Turismo e da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas- FIPE:
representou 37,0% da escolha do destino por turistas Internacionais em 2013, com tendência de crescimento frente aos números do ano anterior.
(BRASIL, 2014)
As Webs interativas, incluindo os aplicativos para smartphones e tablets, se diferenciam dos guias de viagem e meios convencionais de promoção
do turismo, uma vez que expõem a avaliação dos próprios usuários que estiveram nos hotéis, pousadas e atrativos turísticos. Para se ter uma
ideia da força dessas ferramentas, apenas o Tripadvisor, já acumulou mais de 320 milhões de avaliações, segundo informações da próprio portal
obtidas em março de 2016, cobrindo mais de 6,2 milhões de acomodações, restaurantes e atrações no mundo.
23
Disponível em: http://www.turismo.gov.br/ultimas-noticias/2872-a-importancia-da-internet-para-o-turismo.html Acesso: 30/03/2016
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Neste contexto, para realização desta pesquisa24, foram visitados os principais sites de busca, redes sociais e demais sites relacionados à Extrema
com o intuito de identificar como o destino se apresenta na internet para os turistas e para os operadores / agentes dos canais de distribuição,
caracterizando o posicionamento online do destino.
Ao todo, foram visitados 23 endereços eletrônicos na internet que são importantes fontes de consulta durante a escolha de um destino turístico
com as características de Extrema. Os sites visitados foram separados em “Sites de busca”, “Informações sobre destinos turísticos”, “Reservas
online”, “Redes sociais” e “Informações sobre Extrema”. A seguir são apresentados os principais resultados dessa pesquisa que se encontra de
forma completa em documento anexo.
Quadro 4: Endereços Eletrônicos Visitados
Categoria
Sites de Busca
Logo
Endereço Web
www.google.com.br
www.tripadvisor.com.br
Informações sobre
Destinos Turísticos
www.webventure.com.br
24
O relatório completo da pesquisa encontra-se disponível para consulta na Gerência de Turismo. Aqui, no contexto do PMDTS, apresentamos apenas uma versão síntese
com os principais resultados da pesquisa. Para conhecer mais detalhes do posicionamento on line do destino, assim como da análise da concorrência feita nesta pesquisa,
sugerimos consultar o relatório na sua íntegra.
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www.descubraminas.com.br
www.turismo.mg.gov.br
www.minasgerais.com.br
www.visiteminasgerais.com.br
www.viajeaqui.abril.com.br/guia4rodas
www.roteirodeturismo.com.br
www.viagem.uol.com.br
www.feriasbrasil.com.br
www.decolar.com
Reservas Online
www.expedia.com.br
www.booking.com
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www.hotelurbano.com
www.trivago.com.br
www.facebook.com
www.youtube.com
Redes Sociais
www.twitter.com
www.instagram.com
www.extrema.mg.gov.br
Informações sobre
Extrema
www.extrematur.com.br
www.extremadeaaz.com
Fonte: dados da pesquisa de gabinete.
Elaboração: Esfera Consultoria, 2016.
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A visita a esses sites que a pesquisa oportunizou, constata que a presença de Extrema e de publicações relacionadas ao turismo no município são
muito frágeis e necessitam de um programa de alimentação constante e monitoramento, para aumentar a eficiência dessas ferramentas para a
divulgação do município e do turismo como atividade econômica para atração de maior número de visitantes por meio da exposição online.
O Facebook, como a rede social com maior número de usuários, necessita de atenção especial, potencializando o perfil Extrema Portal de Minas
ou criando um perfil específico para divulgação do turismo e dos eventos com fotos e vídeos de alta resolução.
Paralelamente, a publicação institucional ou incentivo para uma maior publicação de vídeos de qualidade no Youtube é uma estratégia
importante, por manter novos e atualizados vídeos para serem visualizados na própria plataforma ou compartilhados em outras redes sociais
como o Twitter e Facebook, ampliando número de visualizações e contribuindo para divulgação do turismo na cidade.
Quanto a presença em sites de turismo é preciso avaliar àqueles que são extremamente necessários a presença de Extrema como destino, sendo
que em alguns há a necessidade também de incentivar os empreendedores para se fazer presentes. Para isso o município precisa abastecer esses
sites de informações, convidar para um Famtur ou mesmo sugerir que seja divulgado o destino como é o caso do site Webventure, referência
para praticantes de esportes de aventura e que não apresenta nenhuma informação das atividades de aventura realizadas em Extrema.
Os sites institucionais, extrema.mg.gov.br e extrematur.com.br, são sites estáticos, sem muita interação com os usuários, mas cumprem bem o
papel de forma complementar, de informar seus visitantes sobre os temas a que lhe são pertinentes. Podem melhorar a qualidade das fotos que
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são apresentadas e no caso do extrematur.com.br, criar formas de maior interação com depoimentos, reportagens, links para compartilhamentos
das principais notícias sobre os atrativos e equipamentos turístico do município, gerando interface com o usuário.
O site extremadeaaz.com.br exerce um importante papel como ferramenta de busca específica do município para a população local e para
possível turistas que venham conhecer sua existência, dependendo seu sucesso ao estabelecimento de novas parcerias com os empreendedores
locais.
No geral, portanto, a partir da análise da descrição e dos comentários dos principais equipamentos e atrações de Extrema, é possível afirmar que
o posicionamento atual tende a privilegiar os recursos naturais e a prática de atividades de aventura em contato com a natureza. As atividades
de aventura se destacam por possuir uma operação regular confiável que atende ao turista regular, com agendamento prévio específico. No
entanto, as avaliações nas redes sociais indicaram alguns problemas como cancelamentos sem justificativa aparente e indisponibilidade de
atendimento no local onde a agência fica instalada.
Os atrativos naturais se apresentam de certa forma, passivos, com a necessidade de aliar mais interação ao que se apresenta atualmente mais
como contemplação. Por meio das informações online foi possível perceber apenas o Rafting como iniciativa de experiência real no destino,
necessitando uma revitalização dos atrativos turísticos, serras, trilhas, cachoeiras com operação regular e eventos para ampliar a percepção dos
turistas sobre as possibilidades e práticas existentes em Extrema.
A maior parte dos comentários identificados é de turistas de regiões próximas que enxergam a cidade de Extrema como uma opção de lazer e
descanso nas férias, feriados e finais de semana, desconsiderando a cidade como um destino turístico. Os turistas, em geral, são pessoas que se
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deslocam para a região por outros motivos e acabam usufruindo dos atrativos (Mirantes e Parques Municipais, Gastronomia, vivências rurais e
na natureza), considerados com um bom nível de atratividade, mas incapazes de induzir um fluxo turístico permanente. Porém, contudo, são
interessantes ao serem considerados como oferta complementar.
Por outro lado, alguns recursos e atrativos são bastante específicos e diferenciados. Apesar de não ter tanta popularidade, sua singularidade
pode induzir fluxo de nichos com alto interesse por um tema específico. Esses nichos são limitados em quantidade, mas constituem um mercado
importante, pois não têm concorrentes, uma vez que o Projeto Conservador das Águas, projeto ambiental mais premiado do país, tem sua
experiência de mais de 20 anos na cidade, a Serra do Lopo, com sua exuberância natural e belas vista para região Mantiqueira, o Rafting no rio
Jaguari, considerado um dos melhores do país, não podem ser encontrados em qualquer lugar.
Entre os segmentos identificados, os que mais se destacam são o Turismo de Aventura e Ecoturismo, presente nos principais atrativos, fotos nas
redes sociais, etc. Quanto ao segmento de Turismo Rural, foram encontradas algumas imagens de pessoas realizando cavalgadas, que
conceitualmente entrariam como atividade de aventura, no entanto, percebe-se a presença da ruralidade ao se referir ao Portal de Minas Gerais,
fato que precisa contribuir para o resgate de uma cultura de tradições e culinária rural que vem sendo perdida, como também a produção
associada e as cavalgadas rurais entre os diversos atrativos naturais de Extrema.
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6.3.
ANÁLISE DE DESTINOS CONCORRENTES
Uma das etapas fundamentais do processo de planejamento turístico refere-se a avaliação do ambiente externo, que além de tudo implica em
conhecer melhor os principais destinos concorrentes. Segundo o Ministério do Turismo (BRASIL, 2010), com o processo de globalização, a
concorrência no mercado turístico não está mais no hotel vizinho ou em algum destino próximo a cidade: ela está em qualquer lugar do mundo.
Por esse motivo, é importante entender o posicionamento de alguns destinos equivalentes para seja possível identificar os diferenciais de cada
um e verificar os aspectos que contribuem com sua competitividade. Isso colabora com a definição de um diferencial competitivo para o destino
a ser trabalhado – seja por meio de boas práticas identificadas em destinos similares ou pontos falhos.
Para realização da análise de destinos concorrentes de Extrema, foram escolhidos cinco destinos principais, a partir da indicação da Gerência de
Turismo:
1) Joanópolis/SP;
2) Monte Verde/MG;
3) Socorro/SP;
4) Brotas/SP;
5) Gonçalves/MG.
Esses destinos se posicionam bem nos segmentos de Aventura e Ecoturismo e sua a proximidade geográfica evidencia condições de acesso
similares para o mercado alvo principal, o que torna a comparação mais efetiva, evitando distorções exageradas de mercado relacionadas ao
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custo e tempo de deslocamento. Além desses fatores, alguns desses destinos são destacados como referência nos seus segmentos pela literatura
específica e foram reconhecidos pela Comissão de Gestão do PMDTS de Extrema como destinos de referência para o município. Assim sendo, foi
realizada25 uma pesquisa online considerando alguns aspectos relevantes para um destino turístico, tais como:

Segmentos turísticos principais;

Posicionamento online: informações de destaque encontradas na web;

Diferenciais ou fatores-chave encontrados em cada destino;

Mercados – alvo, seja ele geográfico ou relacionado ao perfil do público;

Arranjo Institucional: existência de órgão municipal responsável pelo turismo, bem como instância de governança municipal.
Para obtenção das informações, foram privilegiados a utilização de sites oficiais das cidades, bem como consulta a redes sociais e sites
colaborativos de destaque para o turismo, como o Facebook, Booking e Tripadvisor. Além disso, utilizou-se a base secundária de dados da Relação
Anual de Informações Sociais – RAIS, para obtenção de dados relativos aos estabelecimentos formais de hospedagem. A seguir, apresenta-se
tabela síntese com os principais resultados obtidos a partir desta análise.
25
O relatório completo da pesquisa encontra-se disponível para consulta na Gerência de Turismo. Aqui, no contexto do PMDTS, apresentamos apenas uma versão síntese
com os principais resultados da pesquisa. Para conhecer mais detalhes da análise da concorrência feita nesta pesquisa, assim como do posicionamento on line, sugerimos
consultor o relatório na sua íntegra.
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Destino
Segmento Alvo
Principais Diferenciais
Quant.
Avaliações
TripAdvisor
Check-in
Facebook
Média
Avaliação
Booking
Melhor cidade do Brasil
Extrema
33.082 hab.
Joanópolis
12.725 hab.
Monte Verde/MG
4.500 hab.
Ecoturismo
Um dos melhores Rafting do Brasil
Projeto Conservador das Águas
Turismo de Aventura
Portal turístico:
Ecoturismo
Maior queda d’agua de São Paulo
Turismo Rural
Município produtor de água
Esportes de Aventura
Mata Atlântica
Turismo de Montanha e
Romance
Pousadas charmosas e sofisticadas
Aventura e Ecoturismo
Passeios Ecológicos
Clima de Romance
1.668
115.081
7,5 pontos
Arranjo Institucional
Departamento de Cultura e
Turismo
COMTUR
Quant. Hotéis
(RAIS)
18 Hotéis e
similares
Assoc. Atrativos do Salto
1.079
30.573
3.986
78.018
8,7 pontos
8,2 pontos
Sec. de Turismo e Eventos
COMTUR
Secretaria exclusiva de turismo
(Camanducaia)
COMTUR (Camanducaia)
11 Hotéis e
similares
105 Hotéis e
similares;
AHPMV
Turismo de Aventura
Socorro/SP
39.565 hab.
Brotas/SP
23.419 hab.
Ecoturismo
Socorro Acessível
Portadores de Necessidades
Especiais
6.427
135.862
7,6 pontos
9.766
147.830
7,7 pontos
Sec. de Turismo Exclusiva
COMTUR
Sec. de Turismo Exclusiva
Turismo de Aventura
Capital do Turismo de Aventura
COMTUR
ABROTUR
Gonçalves/MG
Turismo de Montanha
(Inverno e Romantismo)
4.391 hab.
Ecoturismo
Turismo de Aventura
- Secretaria de Turismo e
Cultura;
- Clima de Montanha
- Produção de orgânicos
4.253
28.310
8,35 pontos
- Artesanato
- COMTUR;
- Associação Pró Turismo de
Gonçalves.
Quadro 4: Análise dos Destinos Concorrentes
Elaborado por: Esfera Consultoria, 2016.
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34 Hotéis e
similares
31 Hotéis e
similares
15 Hotéis e
similares
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7. CONSOLIDAÇÃO DO DIAGNÓSTICO – MATRIZ FOFA
Por meio da análise de diferentes variáveis relacionadas aos ambientes externo e interno do município de Extrema, de maneira a fundamentar
o planejamento turístico, foi elaborada uma matriz de avaliação estratégica. A metodologia aplicada seguiu a perspectiva de Peter Drucker (1974)
que define planejamento estratégico como um processo contínuo e sistemático para a tomada de decisões no plano presente, com o maior
conhecimento possível do futuro, organizando sistematicamente as atividades necessárias à execução das decisões. Essa perspectiva leva em
conta as condições internas (forças e fraquezas) confrontadas com as oportunidades e as ameaças do ambiente externo. Para tanto, são definidas
premissas básicas que devem ser seguidas com base em informações coletadas em atividades específicas.
A técnica adotada utilizou-se de uma das principais ferramentas para se proceder ao planejamento estratégico, a análise SWOT (Strengths,
Weaknesses, Opportunities and Threats, leia-se: Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças), em que se identifica as potencialidades e
fragilidades relacionadas ao município de Extrema, na perspectiva da atividade turística. Baseado no cruzamento entre pontos fracos e ameaças
foram indicadas as forças restritivas, bem como entre pontos fortes e oportunidades que apontaram as forças impulsoras, ambas, presentes nos
ambientes interno e externo e que podem impactar no processo de gestão para o desenvolvimento do turismo local. Com objetivo de mitigar o
que se coloca como risco, bem como aproveitar da melhor forma possível os fatores que estimulam o turismo do município, foram elencadas
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premissas defensivas ou de recuperação e ofensivas ou de avanço, respectivamente, que se encontram anexas ao documento. A seguir,
apresentamos a Matriz FOFA26, que sintetiza a análise SWOT27 realizada pela consultoria, a partir da visão geral do território:
Quadro 5: Matriz FOFA
Pontos Fortes
Pontos Fracos
 Formação de cultura turística ainda muito incipiente;

Política ambiental e preservação de recursos naturais;


Política pública de regionalização com a criação das rotas turísticas e
processo de planejamento e gestão participativa do setor, com execução
orçamentária de acordo com o PMDTS;


Sistema Municipal de Saúde e Educação;

Disponibilidade orçamentária para investimento em infraestrutura 
turística;

Sinalização turística e viária;

Beleza cênica do território municipal;

Trilhas estruturadas em ambientes preservados;

Isenção fiscal dada aos Meios de Hospedagem como estímulo ao

empreendedorismo para complementação da oferta
Grande quantidade de atrativos com características
semelhantes (sendo boa parte recursos ainda não acessíveis
para uso turístico) X baixa qualidade de atrativos disponíveis;
Falta de uma identidade turística do destino, fruto da ausência
de estratégia de posicionamento de mercado e comunicação;
Oferta inadequada (quantidade x qualidade) de equipamentos e
serviços turísticos (alimentação, transporte, atividades de
aventura e receptivo, etc.);

Estrutura técnica (RH) insuficiente da Gerência de Turismo

Desintegração/desarticulação das políticas públicas setoriais
com a estratégia de turismo (cultura, esporte, etc.);
Falta formação, qualificação e informação para o turismo
(empresários, trabalhadores e comunidade).
26
Matriz que consolida a análise das Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças que influem sobre o destino, ou outra unidade de análise. É um importante
instrumento de análise ambiental, muito utilizado para , uma vez que avalia a interdependência e influência mútua de fatores importantes que caracterizam o ambiente
interno (forças e fraquezas) e o externo (oportunidades e ameaças).
27
SWOT é a sigla em inglês dos termos ingleses Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças)
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Oportunidades
Ameaças
 Grande disponibilidade hídrica e áreas verdes associada à valorização
 Falta de mão de obra qualificada e disponível para o setor;
do contato com a natureza e à paixão dos ecoturistas pela água;
 Falta de hospitalidade da população, em geral, e processo de
 Visibilidade gerada pelo Projeto Conservador das Águas e índice FIRJAN
descaracterização e perda da identidade cultural
frente à crise hídrica e econômica do país;
(ruralidade);





Disponibilidade de telefonia celular e internet limitada ou
ausente em diversas áreas da zona rural;

Período de chuvas coincidente com a alta temporada, o que
limita as possibilidades de fruição e, consequentemente, de
expansão do turismo nos segmentos âncora;

Disponibilidade orçamentária para isenção fiscal a outros tipos de
empreendimentos do turismo como mecanismo de incentivo e
orientação à complementação da cadeia;
A velocidade do crescimento urbano industrial, com
acelerado processo de fragmentação do solo, intensificação
da especulação imobiliária sobre áreas preservadas,
degradação ambiental e perda da qualidade estética da
paisagem;

Localização geográfica estratégica e facilidade de acesso (proximidade
de SP capital, às margens da BR Fernão Dias);
Consolidação de destinos concorrentes, com melhor
estrutura de gestão pública e marketing de destino;

Crescimento da criminalidade e violência urbana associada à
facilidade de acesso e exposição do município na mídia.
Possibilidade de estruturar atrativos âncora nas Rotas das Pedras e do
Sol e atrativos complementares nas demais rotas, com aproveitamento
das belezas naturais e dos recursos culturais recentemente
identificados;
Possibilidade de exploração do Turismo de Bem-Estar e Natureza (com
foco em experiências holísticas, espiritualidade e tratamentos
alternativos) e do Turismo Esportivo como mecanismo de incremento
da oferta e divulgação e visibilidade para o destino;

Novas tecnologias de comunicação, interação e gestão dos negócios
turísticos (aplicativos, mídias sociais, etc.);

Novas regionalidades e parcerias em razão do Mosaico da Mantiqueira
e do Consórcio PCJ
Julho de 2016
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8. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
8.1.
PROGNÓSTICO
Para definição de um posicionamento estratégico para o destino Extrema (ou de uma postura estratégica na gestão do seu desenvolvimento
como querem alguns especialistas), foram analisadas e projetadas as oportunidades e as ameaças para o turismo no município, o conjunto de
atributos distintivos, as competências principais e as limitações que Extrema possui como destino turístico de forma a permitir a concentração
de esforços na busca de uma situação ideal, projetada frente às forças restritivas e impulsionadoras identificadas.
Esse exercício resultou na definição do ideário que orientará o processo de planejamento e gestão do destino, a partir da definição da sua postura
estratégica que se dá com a definição de um negócio, da missão, da visão de futuro, do conjunto de valores e de um objetivo central.
A definição de negócio é uma das mais importantes no processo de gestão estratégica, uma vez que é o conceito que orienta todas as outras
decisões. Muitas organizações cometem o erro de confundir negócio e produto. É preciso muito cuidado com essa distinção. Produto é o
resultado final de um processo produtivo, podendo ter características tangíveis ou não. Seu valor social depende diretamente do seu grau de
utilidade (efetiva ou emocional), e suas características estarão sempre dependentes do contexto macro ambiental vigente à época. Já o negócio
é uma definição muito mais ampla, que deve agregar o efetivo diferencial competitivo oferecido e perpetuar-se ao longo do tempo. Trata-se de
uma orientação estratégica que deve orientar o desenvolvimento de produtos e serviços, de ações e projetos de investimento, uma vez que se
refere aos benefícios que o destino deve entregar, ao explorar um campo de atuação. Assim, temos como definição do negócio:
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Negócio: Turismo Sustentável
Já a missão delimita a sua atuação do destino neste negócio (e nos segmentos prioritários escolhidos). Ela deve corresponder ao enunciado do
papel que o destino pretende desempenhar em relação às oportunidades e ameaças apresentadas por seu ambiente, definindo um propósito
de ser e uma razão central para sua existência, baseada numa expressão de propósito. Ao explicar o propósito, a missão posiciona a sua
importância no contexto social e econômico e orienta a ação dos diversos interessados no turismo em Extrema para um comportamento
compartilhado e convergente, que leva o destino a cumprir a sua missão e realizar o seu propósito. Assim, a missão estabelecida no planejamento
participativo para o PMDTS 2017/2020 é:
Missão: Pensar, planejar e empreender cooperativamente o turismo, como vetor de sustentabilidade do
desenvolvimento municipal
Enquanto a missão estabelece o que o destino deve ser e, como, se comportará para cumprir o propósito de ser um grande empreendimento
coletivo, a visão de futuro estabelece onde Extrema quer chegar e como deseja ser percebida como um Destino Turístico Consolidado:
competitivo e sustentável. Visão é uma intenção sobre onde se deseja que o destino Extrema esteja. É, portanto, uma orientação sobre quais
ações devem ser adotadas hoje para que isso ocorra, de forma a estabelecer a direção do desenvolvimento turístico ante as realidades do
mercado e do ambiente competitivo, dando significado para que ela seja compartilhada por todos os atores envolvidos com a atividade turística.
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Visão: ser um destino de Turismo de Natureza competitivo, reconhecido por nossas práticas de sustentabilidade
Os valores, são princípios, são crenças básicas que balizam as ações do destino e dos quais ele não está disposto a abrir mão, aconteça o que
acontecer. É a resposta às perguntas: Em que cremos? Quais são as nossas “verdades”? Assim sendo, valores são virtudes desejáveis ou
características básicas positivas que o destino (e todas as organizações e atores que o compõem) quer adquirir, preservar e incentivar,
representando tudo àquilo que ele não está disposto a negociar, aconteça o que acontecer. Portanto, são respostas prévias a possíveis conflitos
e situações que venham a “chamar” a ética da organização. Mais do que isso, são o alicerce emocional, o sistema de crenças sobre o qual
sustentam a sua visão de mundo e se relacionam ao jeito de fazer. Representam, portanto, a base para a construção da cultura e o seu processo
de socialização. Para a Extrema, são valores fundamentais o/a:
Valores:
 Gestão democrática, participativa, integrada e transparente
 Busca contínua pela sustentabilidade
 Respeito à natureza e à legislação vigente
 Valorização da história, da cultura e dos costumes locais
 Postura e atitude empreendedora
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A figura a seguir pretende representar a integração dos intentos estratégicos propostos para o destino neste plano e a forma como eles sustentam
o negócio que o destino pretende operar.
Figura 8: Postura Estratégica Integrada
Pensar, planejar e
empreender
cooperativamente o
turismo, como vetor de
sustentabilidade do
desenvolvimento municipal
Ser um destino de
Turismo de Natureza
competitivo e
reconhecido por nossas
práticas de
sustentabilidade
Gestão democrática, participativa,
integrada e transparente
Busca contínua pela sustentabilidade
Respeito à natureza e à legislação
vigente
Valorização da história, da cultura e
dos costumes locais
Postura e atitude empreendedora
Negócio: Turismo Sustentável
Elaboração: Esfera Consultoria
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Uma vez compreendida a relação e a força dos intentos estratégicos é importante o PMDTS voltar-se para um objetivo geral, que clareie o alcance
e a finalidade das ações, projetos e programas que serão propostos como detalhamento da estratégia. Nesse sentido, o objetivo central deste
plano estabelece o resultado final esperado de um conjunto de ações estratégicas organizadas e alocadas sob um conjunto de eixos de
desenvolvimento capazes de, no seu conjunto, levar o destino ao cumprimento da sua missão institucional ao afetar a sua direção e a sua
sustentabilidade como um todo. É ele, portanto, que tangibiliza os eixos de desenvolvimento e as diretrizes estratégicas respectivas. O objetivo
geral existe para que todo o destino possa compreender com mais clareza de que forma todos os seus esforços deverão ser empreendidos em
torno de questões concretas, indicando quais as prioridades, os projetos e as ações deverão ser – de fato – encampados pela coletividade para
o alcance do resultado pretendido.
Assim, temos como objetivo geral do planejamento estratégico de Extrema:
Objetivo Geral: Consolidar o turismo como estratégia de desenvolvimento local sustentável, firmando-o como a segunda
economia do município
E como detalhamento operacional deste objetivo maior segue-se uma relação de 7 objetivos específicos, que detalham em resultados parciais a
composição e o alcance do objetivo geral proposto, estabelecendo uma espécie de passa a passo para o alcance do objetivo geral. Assim, os
objetivos, geral e específicos, foram formulados a partir da visão de futuro proposta para o destino e deverão funcionar no seu encadeamento
como condutores do caminho para alcance da visão de futuro e cumprimento da missão.
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Objetivos Específicos:
1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
Investir na melhoria da infraestrutura turística
Fortalecer a governança e a estruturação do Sistema Municipal de Turismo
Investir em ações de qualificação da rede de serviços e da produção associada
Concluir a implantação do Sistema Municipal de Informações Turísticas
Posicionar o destino no mercado turístico nacional
Consolidar a oferta de produtos e roteiros competitivos para inserção no mercado
Estimular a ampliação e a diversificação dos empreendimentos da cadeia produtiva do turismo
A partir dos objetivos específicos estipulados definiu-se as metas e os indicadores respectivos como mecanismo de referência para a mensuração da
efetividade do plano e dos seus resultados potenciais, disponibilizando assim parâmetros claros para a avaliação do PMDTS 2017/2020. As metas e os
indicadores relacionados aos objetivos específicos são apresentados no quadro a seguir.
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Quadro 6: Objetivos Específicos, Metas e Indicadores
Objetivos Específicos
Metas
Investir na melhoria da qualidade da Adequar turisticamente, até 2020, 8 vias
infraestrutura turística
estruturais
Fortalecer a governança e a estruturação do Ter uma associação turística criada e em
Sistema Municipal de Turismo
funcionamento em cada Região Turística até
2018
Investir na qualificação da rede de serviços e Atender 30% dos empreendimentos turísticos
da produção associada
do município em Programa de Qualificação
até 2020
Concluir a implantação do Sistema Municipal Ter, pelo menos, uma nova pesquisa
de Informações Turísticas
sistematizada e divulgada a cada ano pelo
Observatório de Turismo
Posicionar o destino no mercado turístico Ter o Plano de Marketing Turístico elaborado
nacional
e pronto para implantação até 2017
Consolidar a oferta de produtos e roteiros Criar pelo menos um roteiro autoguiado por
competitivos para inserção no mercado
Rota e 3 roteiros de segmentos prioritários
até 2018
Estimular a ampliação e a diversificação dos Firmar 12 convênios de PPP para estruturação
empreendimentos da cadeia produtiva do e abertura de novos atrativos até 2020.
turismo
Indicadores de Resultado
Quantidade de vias turísticas estruturadas
Estrada Parque da Serra do Lopo implantada
Número de Associações formalizadas
Número de empreendimentos associados por
rota
Percentual de empreendedores qualificados
Percentual de gestores qualificados
Número de trabalhadores qualificados
Número
de
empreendimentos
com
CADASTUR
Número de participantes da Produção
Associada ao Turismo qualificados
Totalidade das pesquisas sistematizadas com
série histórica
Número de boletins/relatórios publicados
Plano de Marketing aprovado no COMTUR
Posicionamento de mercado definido
Marca turística desenvolvida
Quantidade
de
Roteiros
Turísticos
comercializados pelas principais agências e
operadoras dos mercados priorizados
Quantidade de novos empreendimentos
abertos
Número de convênios de PPP firmados
Fonte: oficinas de planejamento participativo
Elaboração: Esfera Consultoria, 2016
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Figura 9: Objetivos Específicos, Metas e Indicadores
Concluir a
implantação do
Sistema
Municipal de
Informações
Turísticas
Investir na
melhoria da
qualidade da
infraestrutura
turística
Fortalecer a
governança e a
estruturação do
Sistema
Municipal de
Turismo
Investir na
qualificação da
rede de serviços
e da produção
associada
Adequar turisticamente,
até 2020, 8 vias
estruturais
Ter uma associação
turística criada e em
funcionamento em cada
Região Turística até 2018
Atender 30% dos
empreendimentos
turísticos em Programa
de Qualificação até 2020
Ter, pelo menos, uma nova
pesquisa sistematizada e
divulgada a cada ano pelo
Observatório de Turismo
Ter o Plano de Marketing
Turístico elaborado e
pronto para implantação
até 2017
Quantidade de vias
estruturadas
Número de
Associações
formalizadas
Percentual de
empreendedores e
gestores qualificados
Totalidade das
pesquisas
sistematizadas com
série histórica
Plano de Marketing
aprovado no COMTUR
Estrada Parque da
Serra do Lopo
implantada
Número de
empreendimentos
associados por rota
Número de
trabalhadores
qualificados
Número de
empreendimentos
com CADASTUR
Número de
boletins/relatórios
publicados
Posicionar o
destino no
mercado
turístico nacional
Posicionamento de
mercado definido
Marca turística
desenvolvida
Estimular a
ampliação e a
diversificação dos
empreendimentos
da cadeia
produtiva do
turismo
Firmar 12 convênios de PPP
para estruturação e
abertura de novos atrativos
até 2020
Número de convênios
de PPP firmados
Quantidade de novos
empreendimentos
abertos
Fonte: oficinas de planejamento participativo
Elaboração: Esfera Consultoria, 2016
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8.2.
EIXOS DE DESENVOLVIMENTO
Os eixos de desenvolvimento são formados e selecionados para dar sentido e força a junção de iniciativas estratégicas com alto grau de aderência,
e que gravitam em torno de um tema relevante (sobre o qual se deverá fazer gestão e aplicar recursos) para o desenvolvimento e a alavancagem
do destino, que resultem no cumprimento da missão e alcance da visão de futuro. Torna-se, assim, um conjunto que reúne linhas de ações que
deverão balizar a direção da atuação das empresas, entidades e gestão municipal durante a vigência desse planejamento, à luz dos objetivos
estratégicos, merecendo por atores turísticos maior atenção. Nesse sentido, o foco da ação do destino deverá orientar-se para esses eixos, pois
o desenvolvimento que se pretende como resultado deste planejamento estratégico alicerça-se sobre esses. Em outras palavras, pode-se
denominar os eixos de desenvolvimento ou eixos estratégicos como temas estruturantes da gestão estratégica do destino.
As iniciativas estratégicas, por sua vez, são linhas de atuação que indicam ações claras e definidas, organizadas tematicamente e alocadas em
cada eixo estratégico respectivo, onde serão alocados os mais diversos recursos do destino, tornando possível o acompanhamento sistemático
dos trabalhos desenvolvidos e o gerenciamento do alcance dos objetivos inicialmente propostos, através da utilização de indicadores gerenciais.
Dessa forma, partindo do entendimento que o negócio de Extrema é Turismo Sustentável, definimos neste planejamento que as iniciativas
estratégicas seriam classificadas em torno de 06 eixos que pudessem sustentar essas distintas linhas de atuação. A definição e seleção dos eixos
estratégicos considerou as recomendações do PRT do Mtur (8 eixos sugeridos e adotados na versão anterior do PMDTS), enquanto alinhamento
às diretrizes da Política Nacional de Turismo e a análise situacional de Extrema que considerou as questões locais, as especificidades do destino
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e o atual estágio de desenvolvimento. Para tanto, cada um desses eixos foi construído com base nas sugestões de iniciativas estratégicas que
pudessem preencher os seguintes requisitos e responder aos objetivos estabelecidos:
Solidificar os pontos fortes mais eminentes
Anular as possíveis ameaças mais significativas
Resolver os pontos fracos mais relevantes
Cumprir os desafios estratégicos mais importantes
Aproveitar as oportunidades mais rentáveis
A figura 10 apresenta os 06 eixos de desenvolvimento a partir dos quais deverão ser desenvolvidas suas principais ações estratégicas:
Marketing do
Destino
Informações
turísticas e
Inteligência
Competitiva
Qualificação da
Rede de Serviços
e da Produção
Associada
6
5
4
3
Gestão
Compartilhada,
articulação
institucional e
formação de
rede de
parcerias
2
1
Figura 10: Eixos de Desenvolvimento
Empreendedorismo
e Promoção de
Investimentos
Privados
Infraestrutura
Turística
Fonte: oficinas de planejamento participativo
Elaboração: Esfera Consultoria, 2016
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Quadro 7: Especificações dos Eixos de Desenvolvimento
Eixos de Desenvolvimento
Gestão Compartilhada,
articulação institucional e
formação de rede de parceiros
Marketing do Destino
Infraestrutura turística
Informações Turísticas e
Inteligência Competitiva
Qualificação da Rede de Serviços
e da Produção Associada
Empreendedorismo e Promoção
de Investimentos Privados
Especificação do Eixo
Neste eixo procura-se efetivar programas e projetos que viabilizem a gestão compartilhada e descentralizada do destino de forma a
fortalecer a participação social, a cidadania, o associativismo, o cooperativismo, a coerência e a modernização e integração de políticas
públicas, priorizando a formação de alianças estratégicas internas e externas que resultem em: fortalecimento da política de turismo,
captação de recursos, organização e fortalecimento das instâncias de governança, sensibilização e mobilização comunitária,
fortalecimento dos arranjos institucionais e intersetoriais, dentre outros processos que resultem na formação de uma cultura turística.
Este eixo tem por objetivo o planejamento e o desenvolvimento de uma estratégia de mercado para os produtos turísticos, com a
criação de uma identidade turística para o destino, a partir de elementos observados na oferta e na demanda, utilizando a
segmentação turística ou procurando compreendê-la para posicionamento do destino no mercado turístico. Procura também articular
a cadeia produtiva de forma a se obter produtos estruturados e segmentados, adequar a promoção e o apoio a comercialização, sendo
definidos os principais meios de se promover o destino no cenário nacional.
Neste eixo procura-se incrementar e incorporar valor agregado e ambiente favorável para o desenvolvimento do turismo.
Normalmente é caracterizado por um conjunto de ações e projetos formado por obras, instalações, revitalizações como edificações de
uso público, acesso, infraestrutura e equipamentos urbanos, restaurações, dentre outras ações essenciais e indispensáveis para o
turismo ou em função dele. Objetiva dotar as rotas turísticas de melhores condições estruturais, de trafegabilidade e de
aproveitamento da paisagem, organizando o fluxo e estimulando o empreendedorismo.
Este eixo tem por objetivo subsidiar a gestão turística local com informações estratégicas para análise, tomada de decisões e
monitoramento do processo de desenvolvimento turístico, a partir da geração de inteligência de mercado viabilizada por um conjunto
de estudos que sejam capazes de monitorar a performance do negócio, o comportamento do mercado e os resultados do PMDTS.
Entende-se que as informações turísticas voltadas para orientação e estímulo aos os turistas e operadores devam fazer parte deste
eixo no tocante à sua organização, atualização e difusão subsidiando as estratégias de marketing com foco no perfil dos turistas e da
comunicação que se pretende realizar sobre o destino. Assim esse eixo estrutura-se na tríade: informação para gestão do PMDTS,
informação para planejamento e monitoramento do negócio e informação para comunicação.
Sustentabilidade, inovação, aumento da competitividade e excelência dos serviços e produtos turísticos são as palavras de ordem
neste eixo. Assim, objetiva a composição de uma cadeia produtiva formalizada, integrada qualificada e diversificada, agregando valor
nos processos de produção, comercialização e operação, de forma a dinamizar a economia e as atividades desenvolvidas no território
do município, por meio de programas de qualificação e orientação para adequação das normas, legislações e parâmetros de qualidade
exigidos para essa cadeia.
Neste eixo procura-se potencializar o empreendedorismo em busca de dinamização da economia local por meio do estímulo, apoio e
orientação para o adensamento e a diversificação da cadeia produtiva do turismo, estimulando a cultura empreendedora interna,
prospectando novos investidores e subsidiando o setor com incentivos, identificação de oportunidades com riscos controlados e
negociações políticas que facilitem e ampliem os meios técnicos, financeiros, fiscais e jurídicos para se obter os melhores resultados
econômicos com o turismo no município.
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Figura 11: Vinculação do Objetivo Geral com os Eixos de Desenvolvimento
1 – Gestão
compartilhada,
articulação
institucional e
formação de rede
de parceiros
6–
Empreendedorismo
e Promoção de
Investimentos
Privados
2 – Marketing
do Destino
Objetivo Geral:
Consolidar o Turismo
como estrateégia de
desenvolvimento
local sustentável,
firmando-o como a
segunda economia
do município
5 – Qualificação da
Rede de Serviços e
da Produção
Associada
3 - Infraestrutura
Turística
4 – informações
Turísticas e
Inteligência
Competitiva
Fonte: oficinas de planejamento participativo
Elaboração: Esfera Consultoria, 2016.
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8.2 DIRETRIZES ESTRATÉGICAS
Figura 12: Diretrizes Estratégicas
Elaborado por: Esfera Consultoria, 2016.
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8.2.1
GESTÃO COMPARTILHADA, ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL E FORMAÇÃO DE REDES DE PARCERIAS
Gestão Compartilhada, articulação
institucional e formação de rede
de parceiros
Diretrizes Estratégicas
Promover a integração e
o alinhamento da
Política Municipal de
Turismo às políticas
estadual e federal
Fortalecer e
estruturar o
Sistema
Municipal e a
gestão
compartilhada
Fortalecer a articulação inter-setorial da
Administração Municipal para a gestão
integrada e o posicionamento do turismo
como política pública estratégica prioritária
para o desenvolvimento municipal
Criar redes de
relacionamento
interinstitucional e
alianças estratégicas
Investir na
formação da
cultura
turística no
Município
Programas
Plano Diretor e
Turismo
Cooperação
Inter setorial
para
Integração
das políticas
10 Anos da
Regionalização
Turística
Fortalecimento
do COMTUR /
FUMTUR
Estruturação
do Órgão
Municipal de
Turismo
Planejamento
estratégico do
Órgão Municipal
de Turismo
Políticas
Públicas de
Turismo
Formação de
redes
Cultura
Turística
Segurança
Turística
Associações
das Rotas
Turísticas
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8.2.2
MARKETING DO DESTINO
Marketing do Destino
Diretrizes Estratégicas
Posicionar o turismo de
Extrema no cenário turístico
nacional
Incrementar a
atratividade turística
do território
Criar e gerenciar a
identidade turística
do destino
Estimular, apoiar e investir no
surgimento, a valorização e consolidação
de artistas e manifestações culturais que
possam compor a produção associada ao
turismo
Programas
Posicionamento
de Mercado
Gestão de
Eventos de
interesse turístico
Roteirização
Turística
Marketing do
Destino
Economia
Criativa
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8.2.3
INFRAESTRUTURA TURÍSTICA
Infraestrutura Turística
Diretrizes Estratégicas
Qualificar e facilitar o acesso as Rotas e seus
atrativos turísticos
Estruturar os atrativos
âncoras do município
Dotar as Rotas de infraestrutura que
possibilite a exploração dos diversos
segmentos turísticos
Programas
Manutenção da
Infraestrutura Turística
Estruturação de
Atrativos
Vias Estruturais
do Turismo
Segurança
Turística
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8.2.4
INFORMAÇÕES TURÍSTICAS
Informações Turísticas
Diretrizes Estratégicas
Organizar, atualizar e qualificar
as informações turísticas do
município
Monitorar a
performance do
desenvolvimento
turístico do mercado e
das ações do PMDTS
Produzir, sistematizar
e difundir
internamente
informações
Programas
Sistema Municipal de
Informações Turísticas
Monitoramento da Performance do
Desenvolvimento Turístico
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8.2.5
QUALIFICAÇÃO DA REDE DE SERVIÇOS E DA PRODUÇÃO ASSOCIADA
Qualificação da Rede de
Serviços e da Produção
Associada
Diretrizes Estratégicas
Qualificar as pessoas
Qualificar as empresas
Qualificar os negócios
Estimular a gestão sustentável
dos empreendimentos
turísticos e a Responsabilidade
Social Corporativa
Programas
Qualificação da Cadeia
Produtiva do Turismo
Responsabilidade
Socioambiental na
Cadeia do Turismo
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102
Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
8.2.6
EMPREENDEDORISMO E PROMOÇÃO DE INVESTIMENTOS PRIVADOS
Empreendedorismo e
Promoção de Investimentos
Privados
Diretrizes Estratégicas
Incentivar a adequação e a
diversificação da oferta de
entretenimento e lazer
Estimular e orientar a
instalação de novos
empreendimentos
turísticos
Prospectar
oportunidades de
investimentos
Programa
Estimulo ao
Empreendedorismo
Julho de 2016
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103
Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
8
IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DO PMDTS
8.2 PRIORIZAÇÃO DE PROJETOS
A partir da definição dos projetos e de suas especificações, o próximo passo foi elencar quais precisam ser realizados primeiramente, quais têm
mais urgência de execução e quais são mais estratégicos para o alcance de determinado objetivo/meta. Para a definição de prioridades do Plano
de Ação do PMDTS de Extrema/MG, foi utilizada uma metodologia conhecida como “GUT”. O processo se dá por meio da atribuição de uma nota
(de 1 a 5) para cada uma das ações, nos três aspectos: Gravidade, Urgência e Tendência (origem do nome GUT), onde a Gravidade é o tamanho
do impacto daquela variável, caso ela venha a acontecer; a Urgência é relacionada ao tempo que essa variável deverá levar para acontecer,
quanto maior a urgência menor o tempo disponível para resolver esse problema e a Tendência é o potencial da variável em piorar pouco a pouco
ou bruscamente, caso o problema não seja resolvido.
Tabela 03: Critério de pontos à aplicação da GUT.
Nota
5
4
3
2
1
Gravidade
extremamente grave
muito grave
grave
pouco grave
sem gravidade
Urgência
precisa de ação imediata
é urgente
o mais rápido possível
pouco urgente
pode esperar
Tendência
...irá piorar rapidamente
...irá piorar em pouco tempo
...irá piorar
...irá piorar a longo prazo
...não irá mudar
Fonte: Portal Sobre Administração 28
28
Disponível em: http://www.sobreadministracao.com/matriz-gut-guia-completo. Acesso em 16/07/2016
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104
Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
Multiplicando os valores de cada um desses aspectos (Gravidade, Urgência e Tendência), tem-se uma ordem de prioridade. Os problemas com
maior prioridade são os que devem ser tratados primeiro, justamente por serem os de maior Gravidade, Urgência e Tendência.
Os demais foram colocados no plano de ação de médio e longo prazo. Através do GUT, a equipe técnica da Consultoria responsável pelo PMDTS
de Extrema/MG, juntamente com membros da Gerência de Turismo e Comissão de Turismo do PMDTS, definiram a Priorização dos Projetos
previstas para o PMDTS.
Dos 45 (quarenta e três) projetos identificados, chegou-se a seguinte ordem de priorização para execução: 12 (doze) projetos como Máxima
Prioridade; 17 (dezessete) como Alta Prioridade; 13 (treze) como Média Prioridade e apenas 3 (três) projetos como Baixa Prioridade.
Tabela 04: Pontuação de cada Prioridade e número de Projetos
Matriz de priorização G.U.T. para priorização de problemas
Pontuação
125-101
100-76
75-51
50-1
Priorização
Máxima Prioridade
Alta Prioridade
Média Prioridade
Baixa Prioridade
Total
Número de Projetos
12
17
13
3
45
Fonte: Portal Sobre Administração29
29
Disponível em: http://www.sobreadministracao.com/matriz-gut-guia-completo. Acesso em 16/07/2016
Julho de 2016
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Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
A partir do número de projetos previstos por Eixo de Desenvolvimento, de acordo com a ordem de prioridade, conforme apresentado na Tabela
03, é possível perceber que os Eixos “Gestão Compartilhada, articulação e formação de rede de parceiros” possui uma maior quantidade de
projetos e a maior concentração de projetos priorizados como Máxima e Alta Prioridade.
Tabela 05: Classificação de Eixos de Desenvolvimento por número de ações priorizadas.
Eixo de Desenvolvimento
Gestão Compartilhada, Articulação
Institucional e Formação de Redes
Marketing do Destino
Máxima
Alta
Média
Baixa
Prioridade Prioridade Prioridade Prioridade
Total
8
8
2
1
19
1
2
5
-
8
Infraestrutura Turística
1
3
3
1
8
Informações Turísticas
1
1
-
1
3
-
3
1
-
4
1
-
2
-
3
12
17
13
3
45
Qualificação da Rede de Serviços e
Produção Associada
Empreendedorismo e Promoção de
Investimentos
TOTAL
Elaborado por: Esfera Consultoria, 2016.
Julho de 2016
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106
Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
Para melhor compreensão da estratégia que será utilizada no desenvolvimento do PMDTS de Extrema, serão apresentados a seguir os Programas
e Projetos por Eixo de Desenvolvimento com suas respectivas Diretrizes, Pontuação e Priorização, permitindo verificar a inter-relação existente
entre as intervenções propostas, com o objetivo de contribuir para definição do cronograma de execução,
1º EIXO DE DESENVOLVIMENTO - GESTÃO COMPARTILHADA, ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL E FORMAÇÃO DE REDE DE PARCEIROS
Nº
PROGRAMA
PROJETO
PONTUAÇÃO
PRIORIDADE
1
Associações Turísticas das Rotas
Criação e Fortalecimento das Associações turísticas em
cada Rota
125
Máxima
Prioridade
2
10 anos da Regionalização
Modernização da Lei que institui a Política Municipal de
Turismo
125
Máxima
Prioridade
3
10 anos da Regionalização
Campanha educativa e Evento de Comemoração dos 10
anos da Regionalização Turística de Extrema
125
Máxima
Prioridade
4
Estruturação do Órgão Municipal de Turismo
Elaboração do Planejamento Estratégico do Órgão
Municipal de Turismo
125
Máxima
Prioridade
6
Políticas Públicas de Turismo
Fóruns de Turismo
100
Alta
Prioridade
9
Cultura Turística
Educação Turística
125
Máxima
Prioridade
10
Fortalecimento do COMTUR/FUMTUR
Planejamento Estratégico do COMTUR
125
Máxima
Prioridade
11
Fortalecimento do COMTUR/FUMTUR
Sensibilização para gestão turística compartilhada
125
Máxima
Prioridade
13
Plano Diretor e Turismo
Unidades Territoriais de Planejamento
100
Alta
Prioridade
14
Fortalecimento do COMTUR/FUMTUR
Qualificação Técnica do COMTUR
100
Alta
Prioridade
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Nº
PROGRAMA
PROJETO
PONTUAÇÃO
PRIORIDADE
15
Alinhamento às Políticas Públicas Regional, Estadual e
Federal
Fortalecimento do Circuito Serras Verdes
100
Alta
Prioridade
18
Plano Diretor e Turismo
Ordenamento territorial para o desenvolvimento turístico;
100
Alta
Prioridade
19
Estruturação do Órgão Municipal de Turismo
Criação da Secretaria Municipal de Turismo de Extrema
100
Alta
Prioridade
26
Cooperação inter-setorial
Política Municipal de Turismo Integrada
100
Alta
Prioridade
28
Segurança Turística
Vizinhança Solidária
100
Alta
Prioridade
29
Cultura Turística
Cultura Empreendedora para o turismo
100
Alta
Prioridade
33
Formação de Redes
Constituição de Parcerias Institucionais
80
Média
Prioridade
37
Cultura Turística
Mobilidade para os processos educativos
64
Média
Prioridade
44
Cultura Turística
Elaboração de uma Política de Educação para
Sustentabilidade
36
Baixa
Prioridade
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2º EIXO DE DESENVOLVIMENTO – MARKETING DO DESTINO
Nº
PROGRAMA
PROJETO
PONTUAÇÃO
PRIORIDADE
7
Marketing do Destino
Elaboração do Plano de Marketing do Destino
125
Máxima
Prioridade
16
Gestão de Eventos de interesse turístico
Atração de eventos Esportivos para o município
100
Alta
Prioridade
27
Roteirização Turística
Roteiros Turísticos
100
Alta
Prioridade
30
Marketing do Destino
Implementação do Plano de Marketing
80
Média
Prioridade
32
Posicionamento de Mercado
Divulga Extrema
80
Média
Prioridade
36
Economia Criativa
Fomentar a produção cultural e os saberes e fazeres da
população extremense
80
Média
Prioridade
40
Gestão de Eventos de interesse turístico
Criação do Festival Gastronômico
60
Média
Prioridade
41
Gestão de Eventos de interesse turístico
Reposicionamento em relação aos Eventos de Interesse
turístico
60
Média
Prioridade
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3º EIXO DE DESENVOLVIMENTO – INFRAESTRUTURA TURÍSTICA
Nº
PROGRAMA
PROJETO
PONTUAÇÃO
PRIORIDADE
8
Estruturação de atrativos
Estruturação de atrativos âncora
125
Máxima
Prioridade
17
Manutenção da Infraestrutura Turística
Aquisição de um veículo para manutenção da infraestrutura
100
Alta
Prioridade
20
Vias Estruturais do Turismo
Adequar turisticamente 8 das vias estruturais previstas no
Plano Diretor (MG 460. EX. 333,160,370,70,10, 485, 120)
100
Alta
Prioridade
21
Estruturação de atrativos
Parcerias Público Privadas para estruturação de novos
atrativos
100
Alta
Prioridade
31
Estruturação de atrativos
Sinalização Turística e Interpretativa
80
Média
Prioridade
38
Segurança Turística
Segurança dos Turistas e do Patrimônio
64
Média
Prioridade
39
Vias Estruturais do Turismo
Aplicativo de acesso às Rotas Turísticas
60
Média
Prioridade
45
Vias Estruturais do Turismo
Reestruturação dos Portais Norte e Sul
24
Baixa
Prioridade
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4º EIXO DE DESENVOLVIMENTO - INFORMAÇÕES TURÍSTICAS
Nº
PROGRAMA
PROJETO
PONTUAÇÃO
PRIORIDADE
5
Sistema Municipal de Informações Turísticas
Observatório do Turismo de Extrema
125
Máxima
Prioridade
22
Monitoramento da Performance do Desenvolvimento
Turístico
Monitoramento dos indicadores do PMDTS
100
Alta
Prioridade
43
Monitoramento da Performance do Desenvolvimento
Turístico
Monitoramento dos impactos econômicos, sociais e
ecológicos do turismo no desenvolvimento local
48
Baixa
Prioridade
5º EIXO DE DESENVOLVIMENTO – QUALIFICAÇÃO DA REDE DE SERVIÇOS E DA PRODUÇÃO ASSOCIADA
Nº
PROGRAMA
PROJETO
PONTUAÇÃO
PRIORIDADE
23
Qualificação da Cadeia Produtiva do Turismo
Qualificação da Produção Associada
100
Alta
Prioridade
24
Qualificação da Cadeia Produtiva do Turismo
Qualificação Empresarial
100
Alta
Prioridade
25
Qualificação da Cadeia Produtiva do Turismo
Qualificação Profissional
100
Alta
Prioridade
34
Responsabilidade Socioambiental na Cadeia do Turismo
Responsabilidade dos Empreendedores do Turismo com o
Meio Ambiente
80
Média
Prioridade
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Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
6º EIXO DE DESENVOLVIMENTO – EMPREENDEDORISMO E PROMOÇÃO DE INVESTIMENTOS PRIVADOS
Nº
PROGRAMA
PROJETO
PONTUAÇÃO
PRIORIDADE
12
Estimulo ao Empreendedorismo
Oportunidades de negócios nos Segmentos Prioritários das
Rotas
125
Máxima
Prioridade
35
Estimulo ao Empreendedorismo
Assessoria Técnica na Modelagem dos Negócios Turísticos
80
Média
Prioridade
42
Estimulo ao Empreendedorismo
Isenção Fiscal no Turismo
60
Média
Prioridade
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112
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8.3 MATRIZ DE DESENVOLVIMENTO
1º EIXO DE DESENVOLVIMENTO - GESTÃO COMPARTILHADA, ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL E FORMAÇÃO DE REDE DE PARCEIROS
Nº
PROGRAMA
1
Associações
Turísticas das Rotas
2
10 anos da
Regionalização
3
10 anos da
Regionalização
4
Estruturação do
Órgão Municipal de
Turismo
6
Políticas Públicas de
Turismo
PROJETO
ESPECIFICAÇÕES
RESPONSÁVEIS
PARCEIROS
EXECUÇÃO
PRAZO DE
EXECUÇÃO
Criação e
Fortalecimento das
Associações turísticas
em cada Rota
Sensibilizar e mobilizar o trade e a
Iniciativa Privada para cooperação
mútua na gestão turística municipal;
Realizar oficinas de capacitação para
formação das Associações e fomento
das já existentes;
Integra-las ao COMTUR e ao CTSV como
representação da iniciativa privada.
Gerência de Turismo
COMTUR;
CTSV.
Empresa de
Consultoria
jan/17 a dez/17
Atualizar a Lei Municipal de Turismo;
Gerência de
Turismo;
COMTUR;
Procuradoria Jurídica
Municipal
Empresa de
Consultoria
jan/17 a set/17
Gerência de Turismo
COMTUR
Gerência de Marketing;
Gerência de Turismo;
COMTUR.
jan/17 a set/17
Gerência de Turismo
Prefetura Municipal
Empresa Especializada
jan/17 a set/17
Gerência de
Turismo;
COMTUR.
CTSV;
Secretaria de Estado
do Turismo;
Ministério do
Turismo;
Gerência de Turismo;
COMTUR.
contínuo
Modernização da Lei
que institui a Política
Municipal de Turismo
Campanha educativa e
Evento de
Comemoração dos 10
anos da Regionalização
Turística de Extrema
Elaboração do
Planejamento
Estratégico do Órgão
Municipal de Turismo
Fóruns de Turismo
Criar a Campanha educativa;
Organizar evento de Comemoração dos
10 anos da Regionalização;
Criar uma publicação comemorativa dos
10 anos;
Estabelecer o posicionamento
estratégico do órgão na condução da
Política Setorial;
Realizar estudo preliminar de
estruturação e composição do órgão
municipal de turismo;
Desenhar o modelo de gestão do órgão
e do sistema de monitoramento do
PMDTS.
Acompanhar as deliberações dos Fóruns
Regional, Estadual e Federal de Turismo
de forma remota no ano de 2017 e
presencial sempre que possível a partir
de 2018.
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Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
Nº
PROGRAMA
9
Cultura Turística
10
Fortalecimento do
COMTUR/FUMTUR
11
Fortalecimento do
COMTUR/FUMTUR
13
Plano Diretor e
Turismo
14
Fortalecimento do
COMTUR/FUMTUR
15
Alinhamento às
Políticas Públicas
Regional, Estadual e
Federal
PROJETO
ESPECIFICAÇÕES
RESPONSÁVEIS
PARCEIROS
Campanha de Educação Turística para a
Gerência de
comunidade, sociedade civil organizada,
Marketing;
cadeia produtiva do turismo, servidores
Secretaria de
públicos, políticos (Associar a ideia aos
Educação
Educação Turística
10 anos da Regionalização);
Gerência de Turismo
Gerência de Cultura;
Aprimorar o Conhecendo Extrema para
COMTUR;
o Trade e comunidade;
Câmara de
Instituir à nível municipal o dia do
Vereadores
Turismo (02 de março);
Elaborar o Planejamento Estratégico:
Elaborar Plano de Ações para execução
e monitoramento do PMDTS
Planejamento
2107/2020:
COMTUR
Gerência de Turismo
Estratégico do COMTUR Alterar o Regimento Interno e a Lei de
composição do Conselho:
Capitalização do FUMTUR por meio de
Lei de Taxa de Turismo.
Sensibilização para
Sensibilizar o Trade e a Iniciativa Privada
Gerência de
ACIEX;
gestão turística
para cooperação mútua na gestão
Turismo;
SEBRAE.
compartilhada
turística municipal.
COMTUR;
Articular a implantação do
Unidades Territoriais de planejamento integrado das Unidades Prefeitura Municipal;
Secretarias
Planejamento
Territoriais de planejamento previsto no Gerência de Turismo.
municipais
Plano Diretor;
Conselhos
Qualificar os Conselheiros
Municipais;
Orientar a atuação COMTUR junto aos
Fóruns regionais e
Qualificação Técnica do
Conselhos Prioritários Municipais
Gerência de
estaduais de
COMTUR
(Conselho de Política Territorial e
Turismo;
Turismo;
Urbana, Meio Ambiente, Cultura e
COMTUR
Gabinete;
Esportes).
Secretarias
municipais.
Fortalecimento do
Circuito Serras Verdes
Apoio na gestão do CTSV;
Gerência de
Turismo;
COMTUR.
Secretaria de Estado
do Turismo de Minas
Gerais
EXECUÇÃO
PRAZO DE
EXECUÇÃO
Gerência de Turismo
abr/17 a set/17
Empresa de
Consultoria
jul/17 a jun/18
Empresa de
Consultoria
jul/17 a jun/18
Prefeitura Municipal;
Gerência de Turismo.
contínuo a partir
de jul/17
Empresa de
Consultoria
jul/17 a jun/18
Gerência de Turismo;
COMTUR.
jul/17 a dez/17
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Nº
PROGRAMA
18
Plano Diretor e
Turismo
19
Estruturação do
Órgão Municipal de
Turismo
26
Cooperação intersetorial
PROJETO
ESPECIFICAÇÕES
RESPONSÁVEIS
Compreender as implicações e
participar ativamente do
monitoramento e fiscalização do Plano
Prefeitura Municipal;
Ordenamento territorial
Diretor;
Gerência de
para o desenvolvimento
Propor as demandas e diretrizes do
Turismo;
turístico;
turismo no Plano Diretor, de forma a
COMTUR.
priorizar áreas de preservação
ambiental e de expansão de
empreendimentos turísticos;
Criar e adequar a estrutura técnica e
orçamentária para as demandas da
Criação da Secretaria
Política Municipal, com a alocação de
Municipal de Turismo
novos profissionais de apoio
Prefeitura Municipal
de Extrema
(Profissional de Comunicação e
Marketing e Profissional de Sistema de
Informação);
Sensibilizar os setores sobre o seu papel
e monitorar a execução da Política
Pública de Turismo;
Participação efetiva do COMTUR e da
Gerência de Turismo nos Conselhos
Prioritários Municipais (Conselho de
Política Territorial e Urbana; Meio
Ambiente; Cultura; Esportes) e nos
processos de planejamento das Políticas
Gerência de
Política Municipal de
Setoriais respectivas;
Turismo;
Turismo Integrada
Articular a realização de um Fórum de
COMTUR
Políticas Urbanas para união dos
Conselhos Municipais na gestão
compartilhada;
Inserir as demandas do turismo nos
planos setoriais;
Ampliar a oferta de horários de
transporte público nas Rotas;
Exemplos de demandas do processo
participativo do PMDTS: Ampliar o
PARCEIROS
EXECUÇÃO
PRAZO DE
EXECUÇÃO
Secretaria de Obras
e Urbanismo;
Câmara Legislativa;
Promotoria Pública
Gerência de Turismo;
COMTUR.
contínuo a partir
de jul/17
COMTUR
Gerência de Turismo
out/17 a jun/18
Gabinete;
Gerência de
Marketing
Gerência de Turismo;
COMTUR
jan/18 a jun/18
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Nº
28
29
PROGRAMA
Segurança Turística
Cultura Turística
ESPECIFICAÇÕES
RESPONSÁVEIS
PARCEIROS
EXECUÇÃO
PRAZO DE
EXECUÇÃO
atendimento e a qualidade do sinal de
telefonia fixa, celular e internet nas
rotas turísticas; Melhorar a coleta de
lixo nas comunidades rurais; Consolidar
o calendário esportivo de interesse
turístico; Coordenação compartilhada
dos Eventos de interesse turístico com
os demais setores de Esporte e Cultura.
Articular a implantação do Programa
Vizinhança Solidária em parceria com a
Polícia Militar
Gerência de
Turismo;
COMTUR.
Polícia Militar
COMTUR
jan/18 a jun/18
Implantar a cultura empreendedora nas
Cultura Empreendedora
instituições de ensino;
para o turismo
Formalizar parceria com o SEBRAE e
Junior Achievement.
Gerência de
Turismo;
Secretaria de
Educação;
ACIEX;
SEBRAE;
Junior Achievement.
Secretaria de
Educação;
ACIEX;
SEBRAE;
Junior Achievement
contínuo a partir
de jan/18
PROJETO
Vizinhança Solidária
Formação de Redes
Constituição de
Parcerias Institucionais
Estabelecer parcerias para realização de
eventos, capacitação e captação de
recursos para projetos e intervenções
no município;
37
Cultura Turística
Mobilidade para os
processos educativos
Adquirir 1 (um) Micro ônibus para
realização das ações educativas do
turismo.
Gerência de
Turismo;
Secretaria de
Educação.
44
Cultura Turística
Elaboração de uma
Política de Educação
para Sustentabilidade
Articular a elaboração de uma Política
de Educação para Sustentabilidade
Gerência de Turismo
33
Gerência de
Turismo;
COMTUR.
CTSV;
Secretaria de Estado
do Turismo;
Gerência de Turismo;
Ministério do
COMTUR.
Turismo;
Sistema S;
Secretarias
Municipais de Meio
Gerência de Turismo;
Ambiente,
Secretaria de
Urbanismo,
Educação.
Educação, Saúde;
Gerência de Cultura.
Secretarias
Gerência de Turismo;
Municipais de Meio
Gerência de Cultura;
Ambiente,
Secretarias Municipais
Urbanismo,
de Meio Ambiente,
Educação e Saúde; Urbanismo, Educação e
Gerência de Cultura.
Saúde.
Julho de 2016
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out/18 a jun/19
abr/19 a set/19
jul/19 a dez/19
PLANO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL -2017/2020 - Rotas Turísticas de Extrema-10 anos
116
Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
2º EIXO DE DESENVOLVIMENTO – MARKETING DO DESTINO
Nº
PROGRAMA
PROJETO
ESPECIFICAÇÕES
RESPONSÁVEIS
PARCEIROS
PRAZO DE
EXECUÇÃO
EXECUÇÃO
Elaborar o Plano de Marketing Turístico;
Estabelecer a identidade turística de
cada região/Rota;
Endomarketing (Comunidade e Trade);
Gerência de
Estimular o comércio local na divulgação
Marketing do
Elaboração do Plano de
Marketing;
Empresa
7
da atratividade turística do município;
COMTUR.
Destino
Marketing do Destino
Gerência de
Especializada
Plano de segmentação e atrativos
Turismo;
âncora;
Criação de marca e slogan;
Plano de Mídia;
Banco de Imagens.
Criar um calendário de eventos
esportivos de interesse turístico e
Atração de eventos
atualizá-lo anualmente atendendo às
Gestão de Eventos
16
Esportivos para o
normas da Secretaria de Estado do
Gerência de Turismo Gerência de Esportes Gerência de Turismo
de interesse turístico
município
Turismo;
Criar incentivos para atração de eventos
esportivos;
Criar roteiros auto guiados por Rota e
roteiros generalistas nos segmentos
prioritários;
Articular parcerias para divulgação de
Prefeituras dos
atrativos dos municípios vizinhos
Roteirização
municípios vizinhos
Empresa
27
Roteiros Turísticos
(Camanducaia, Itapeva, Joanópolis,
Gerência de Turismo
Turística
(Itapeva, Joanópolis,
Especializada
Pedra Bela e Toledo), a partir roteiros
Pedra Bela e Toledo)
turísticos integrados;
Criar roteiro em da Mantiqueira
aproveitando a parceria com Consórcio
PCJ e Mosaico da Mantiqueira.
implementar as estratégias e ações
Gerência de
Gerência de
Marketing do
Implementação do Plano
apresentadas no plano, conforme
Marketing;
Marketing;
30
COMTUR.
Destino
de Marketing
cronograma proposto para o período de
Gerência de
Gerência de
2018 a 2020.
Turismo;
Turismo;
abr/17 a mar/18
contínuo a partir
de jul/17
jan/18 a jun/18
contínuo a partir
de jan/18
Julho de 2016
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PLANO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL -2017/2020 - Rotas Turísticas de Extrema-10 anos
117
Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
Nº
32
36
PROGRAMA
Posicionamento de
Mercado
Divulga Extrema
Economia Criativa
Fomentar a produção
cultural e os saberes e
fazeres da população
extremense
Gestão de Eventos
40
de interesse turístico
41
PROJETO
Gestão de Eventos
de interesse turístico
ESPECIFICAÇÕES
RESPONSÁVEIS
PARCEIROS
Assessoria de Imprensa;
Estimular a divulgação do município na
mídia nacional como referência em
projetos e ações de preservação
ambiental (Projeto Conservador das
Águas) e qualidade de vida (índice
Gerência de
FIRJAN);
Prefeitura Municipal;
Turismo;
Divulgar as belezas cênicas do território
Secretaria de Meio
Gerência de
de Extrema nos principais núcleos
Ambiente.
Marketing
emissores de turismo da região e vias de
acesso ao município (São Paulo,
Campinas, Ribeirão Preto e Rodovia
Fernão Dias, etc.);
Manter as ações de rotina, promoção,
divulgação e apoio a comercialização.
Criar um folder sobre patrimônio
cultural;
Criar uma publicação a partir de uma
pesquisa sobre a gastronomia
extremense;
Gerência de Turismo Gerência de Cultura
Tombamento da Piedina como
patrimônio cultural do município;
Apoiar a revitalização de grupos
culturais em parceria com a Gerência de
Cultura.
Criação do Festival
Gastronômico
Criar o Festival em data estratégica do
calendário de eventos do município
Reposicionamento em
relação aos Eventos de
Interesse turístico
Priorizar e selecionar os eventos de
interesse turístico para a gestão do
turismo;
Deliberação do COMTUR sobre o
calendário de eventos turísticos.
Gerência de Turismo
Gerência de Cultura;
ACIEX
Gerência de Turismo
Gerência de Cultura;
Gerência de
Esportes;
ACIEX;
COMTUR
EXECUÇÃO
PRAZO DE
EXECUÇÃO
Gerência de
Turismo;
Gerência de
Marketing
Semestral a
partir de jul/18
Empresa
Especializada
jan/19 a dez/19
Gerência de
Turismo;
Gerência de Cultura;
ACIEX
Gerência de
Turismo;
Gerência de Cultura;
Gerência de
Esportes;
ACIEX;
COMTUR
abr/19 a set/19
jul/19 a dez/19
Julho de 2016
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118
Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
3º EIXO DE DESENVOLVIMENTO – INFRAESTRUTURA TURÍSTICA
Nº
PROGRAMA
PROJETO
8
Estruturação de
atrativos
Estruturação de
atrativos âncora
17
Manutenção da
Infraestrutura
Turística
Aquisição de um veículo
para manutenção da
infraestrutura
Vias Estruturais do
Turismo
Adequar turisticamente
8 das vias estruturais
previstas no Plano
Diretor (MG 460. EX.
333,160,370,70,10, 485,
120)
Estruturação de
atrativos
Parcerias Público
Privadas para
estruturação de novos
atrativos
20
21
ESPECIFICAÇÕES
Elaboração de Projetos Executivos para
estruturação dos atrativos âncora de
cada Rota
Rota do Sol - Toca da Onça e cachoeiras
de maior relevância;
Rota das Pedras - Museu de território
(sítio arqueológico) da Pedra do Índio;
Rota das Rosas - Circuito Outlet;
Rota dos Ventos - Estrada Parque;
Rota das Águas – Roteiro do Projeto
Conservador das Águas;
Adquirir 1 (um) veículo caçamba para 5
profissionais que executam a
manutenção da infraestrutura turística;
Renovar os equipamentos;
Estruturar os mirantes;
Elaborar o Projeto executivo e
implantar/revitalizar a sinalização
turística nas vias estruturais das Rotas;
Tratamentos paisagístico;
Marcos de quilometragem;
Acostamento e ciclovia;
Instalar os Pórticos de entrada em cada
Rota;
Promover incentivos para melhoria e
conservação das fachadas, canteiros,
margens das estradas e passeios.
Elaborar Edital e selecionar os
proprietários de recursos naturais
diferenciados e conservadores das
águas para firmar convênios para
estruturar novos atrativos Parceria
Público Privada;
RESPONSÁVEIS
PARCEIROS
EXECUÇÃO
PRAZO DE
EXECUÇÃO
Gerência de
Turismo;
Associações das
Rotas;
COMTUR.
Secretaria Municipal
de Obras
Empresas
Especializadas
abr/17 a mar/18
Gerência de Turismo
Prefeitura Municipal
Gerência de Turismo
jul/17 a dez/17
Gerência de
Turismo;
Associações das
Rotas;
COMTUR;
Secretaria Municipal
de Meio Ambiente;
Empresas
Especializadas;
Secretaria Municipal
de Obras.
out/17 a set/19
Gerência de
Turismo;
Associações das
Rotas;
COMTUR;
Secretaria Municipal
de Obras;
Gerência de
Turismo;
out/17 a set/19
Julho de 2016
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119
Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
Nº
PROGRAMA
PROJETO
ESPECIFICAÇÕES
RESPONSÁVEIS
PARCEIROS
PRAZO DE
EXECUÇÃO
EXECUÇÃO
Secretaria Municipal
de Meio Ambiente.
31
Estruturação de
atrativos
38
Segurança Turística
39
Vias Estruturais do
Turismo
45
Vias Estruturais do
Turismo
Elaborar projeto executivo e implantar a
Secretaria Municipal
Empresa
sinalização nos principais atrativos de
Gerência de Turismo
de Obras.
Especializada;
cada Rota
Instalar câmeras de vigilância para
monitoramento dos atrativos turísticos;
Setor de
Gerência de
Gabinete do
Segurança dos Turistas e
Estimular a criação da Guarda
monitoramento;
Turismo;
Prefeito;
do Patrimônio
Patrimonial e turística para vigilância
Polícia Militar;
COMTUR;
Gerência de Turismo
dos atrativos turísticos e apoio aos
Corpo de Bombeiros.
Polícia Militar
turistas.
Associações das
Aplicativo de acesso às
Criar um aplicativo com os roteiros
Gerência de
Empresa
Rotas;
Rotas Turísticas
autoguiados das Rotas Turísticas
Turismo;
Especializada
COMTUR;
Reestruturar os Portais Norte e Sul
Reestruturação dos
Gerência de
Secretaria Municipal
adequando ao posicionamento do
Gabinete do prefeito
Portais Norte e Sul
Turismo;
de Obras
destino (Portal de Minas)
Sinalização Turística e
Interpretativa
abr/18 a mar/19
abr/19 a set/19
abr/19 a dez/19
abr/20 a dez/20
Julho de 2016
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120
Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
4º EIXO DE DESENVOLVIMENTO - INFORMAÇÕES TURÍSTICAS
Nº
PROGRAMA
PROJETO
ESPECIFICAÇÕES
Ter pelo menos um especialista em
Sistema de Informação atuando a frente
do Observatório;
Realizar as seguintes pesquisas e
levantamento de dados:
Pesquisas de Demanda;
Avaliação dos turistas nas Redes Sociais;
Observatório do Turismo
Estatísticas de Atendimento;
de Extrema
Inventário da Oferta Turística;
Boletim Hoteleiro;
Mapa da oferta turística por região;
Estudo de Competitividade;
Hierarquização de atrativos turísticos;
Pesquisa dos eventos;
Tornar às informações acessíveis.
RESPONSÁVEIS
PARCEIROS
EXECUÇÃO
PRAZO DE
EXECUÇÃO
Gerência de
Turismo;
Associações das
Rotas;
COMTUR.
Empresas
Especializadas
contínuo
5
Sistema Municipal
de Informações
Turísticas
22
Monitoramento da
Performance do
Desenvolvimento
Turístico
Monitoramento dos
indicadores do PMDTS
Monitorar a evolução dos indicadores
de cada ação prevista no PMDTS de
forma anual.
Gerência de
Turismo;
Associações das
Rotas;
COMTUR.
Gerência de
Turismo;
COMTUR
sempre em
março do ano
seguinte
43
Monitoramento da
Performance do
Desenvolvimento
Turístico
Monitoramento dos
impactos econômicos,
sociais e ecológicos do
turismo no
desenvolvimento local
Realizar diagnóstico socioeconômico do
turismo (Receitas turísticas);
Realizar dignóstico socioambiental do
turismo.
Gerência de
Turismo;
Associações das
Rotas;
COMTUR.
Empresa
Especializada;
jul/19 a jun/20
Julho de 2016
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121
Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
5º EIXO DE DESENVOLVIMENTO – QUALIFICAÇÃO DA REDE DE SERVIÇOS E DA PRODUÇÃO ASSOCIADA
Nº
PROGRAMA
23
Qualificação da
Cadeia Produtiva do
Turismo
24
Qualificação da
Cadeia Produtiva do
Turismo
25
Qualificação da
Cadeia Produtiva do
Turismo
34
Responsabilidade
Socioambiental na
Cadeia do Turismo
RESPONSÁVEIS
PARCEIROS
EXECUÇÃO
PRAZO DE
EXECUÇÃO
Gerência de
Turismo;
Gerência de Cultura;
Vigilância Sanitária
Municipal;
ACIEX;
SEBRAE.
Empresa
Especializada;
contínuo a partir
de jan/18
Gerência de
Turismo;
ACIEX;
SEBRAE.
Empresa
Especializada;
contínuo a partir
de jan/18
Qualificação Profissional
Elaborar e Executar o Programa
Municipal de Qualificação Profissional
Gerência de
Turismo;
ACIEX;
SEBRAE;
SENAC;
SENAR.
Empresa
Especializada;
contínuo a partir
de jan/18
Responsabilidade dos
Empreendedores do
Turismo com o Meio
Ambiente
Criar campanha de sensibilização,
orientação e incentivos para a adoção
de práticas de responsabilidade
socioambiental;
Criar o selo dos empreendimentos
sustentáveis;
Qualificação específica no tema.
Gerência de
Turismo;
Gerência de
Marketing
COMTUR;
Secretaria Municipal
de Meio Ambiente;
Associações das
Rotas.
Empresa
Especializada
jan/19 a dez/20
PROJETO
ESPECIFICAÇÕES
Elaborar e Executar o Programa
Municipal de Qualificação da Produção
Qualificação da
Associada ao Turismo;
Produção Associada
Estimular o associativismo e o
cooperativismo de produtores.
Elaborar e Executar o Programa
Municipal de Qualificação Profissional;
Orientar os empreendimentos turísticos
quanto à inclusão de informações de
localização e divulgação no Google
Qualificação Empresarial
Maps, Trip Advisor e redes sociais;
Incentivar o CADASTUR na cadeia
produtiva do turismo;
Incentivar o SBCLASS nos meios de
hospedagem.
Julho de 2016
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122
Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
6º EIXO DE DESENVOLVIMENTO – EMPREENDEDORISMO E PROMOÇÃO DE INVESTIMENTOS PRIVADOS
Nº
PROGRAMA
12
Estimulo ao
Empreendedorismo
35
Estimulo ao
Empreendedorismo
42
Estimulo ao
Empreendedorismo
PROJETO
ESPECIFICAÇÕES
Realizar estudo sobre os segmentos
prioritários das Rotas Turísticas, para
Oportunidades de
orientação dos empreendedores quanto
negócios nos Segmentos
ao perfil do público alvo das Rotas;
Prioritários das Rotas
Gerar boletins de oportunidades de
negócios em turismo.
Oferecer assessoria e orientação técnica
em modelagem de negócios, plano de
investimentos e aprimoramento dos
negócios turísticos locais;
Assessoria Técnica na
Incentivar a participação no
Modelagem dos
fortalecimento da oferta de atrativos
Negócios Turísticos
turísticos do município (Atrativos
potenciais identificados no diagnóstico,
mais a Cachoeira do Salto Grande);
Qualificação específica no tema.
Atualizar a lei ampliando a isenção fiscal
para empreendimentos turísticos e
utilizá-la para atrair empreendedores
nos elos não atendidos da cadeia do
turismo ao longo das Rotas Turísticas
Isenção Fiscal no
(alimentação, transporte e
Turismo
agências/receptivos turísticos,
entretenimento);
Tombar a Edificação da Venda do Célio e
incentivar o fomento para divulgação da
culinária local.
RESPONSÁVEIS
PARCEIROS
EXECUÇÃO
PRAZO DE
EXECUÇÃO
Gerência de
Turismo;
COMTUR
Associações das
Rotas
Empresa
Especializada
jul/17 a dez/17
Gerência de
Turismo;
COMTUR
ACIEX;
SEBRAE.
Empresa
Especializada
jan/19 a dez/19
Gerência de
Turismo;
COMTUR
Gabinete do
prefeito;
Procuradoria Jurídica
Municipal
Câmara de
Vereadores
contínuo a partir
de jul/19
Julho de 2016
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123
Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
8.4 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
Nº
EIXOS DE
DESENVOLVIMENTO
2017/2020
1. Gestão Compartilhada,
articulação institucional e
formação de rede de
parceiros
1. Gestão Compartilhada,
articulação institucional e
formação de rede de
parceiros
PROGRAMA
PROJETO
ESTIMATIVA DE CUSTO
Criação e Fortalecimento
das Associações turísticas
em cada Rota
R$
32.000.00
10 anos da Regionalização
Atualização da Lei Municipal
de Turismo
R$
5.000.00
3
1. Gestão Compartilhada,
articulação institucional e
formação de rede de
parceiros
10 anos da Regionalização
Campanha Educativa e
Evento de Comemoração
dos 10 anos da
Regionalização Turística de
Extrema
R$
24.000.00
4
1. Gestão Compartilhada,
articulação institucional e
formação de rede de
parceiros
Estruturação do Órgão
Municipal de Turismo
Elaboração do Planejamento
Estratégico do Órgão
Municipal de Turismo
R$
18.000.00
5
6. Informações Turísticas
Sistema Municipal de
Informações Turísticas
Observatório do Turismo de
Extrema
R$
420.000.00
6
1. Gestão Compartilhada,
articulação institucional e
formação de rede de
parceiros
Políticas Públicas de Turismo Fóruns de Turismo
R$
18.000.00
7
2. Marketing do Destino
Marketing do Destino
Elaboração do Plano de
Marketing do Destino
R$
270.000.00
8
2. Marketing do Destino
Estruturação de atrativos
Estruturação de atrativos
âncora
R$
800.000.00
2
2018
2019
2020
1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º
Associações Turísticas das
Rotas
1
2017
Julho de 2016
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124
Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
Nº
9
10
11
12
13
14
15
EIXOS DE
DESENVOLVIMENTO
2017/2020
1. Gestão Compartilhada,
articulação institucional e
formação de rede de
parceiros
1. Gestão Compartilhada,
articulação institucional e
formação de rede de
parceiros
1. Gestão Compartilhada,
articulação institucional e
formação de rede de
parceiros
6. Empreendedorismo e
Promoção de Investimentos
Privados
1. Gestão Compartilhada,
articulação institucional e
formação de rede de
parceiros
1. Gestão Compartilhada,
articulação institucional e
formação de rede de
parceiros
1. Gestão Compartilhada,
articulação institucional e
formação de rede de
parceiros
PROGRAMA
PROJETO
ESTIMATIVA DE CUSTO
2017
2018
2019
2020
1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º
Cultura Turística
Educação Turística
R$
80.000.00
Fortalecimento do
COMTUR/FUMTUR
Planejamento Estratégico do
R$
COMTUR
8.000.00
Fortalecimento do
COMTUR/FUMTUR
Sensibilização para gestão
turística compartilhada
R$
9.000.00
Estimulo ao
Empreendedorismo
Oportunidades de negócios
nos Segmentos Prioritários
das Rotas
R$
22.000.00
Plano Diretor e Turismo
Unidades Territoriais de
Planejamento
R$
-
Fortalecimento do
COMTUR/FUMTUR
Qualificação Técnica do
COMTUR
R$
7.000.00
Alinhamento às Políticas
Públicas Regional, Estadual
e Federal
Fortalecimento do Circuito
Serras Verdes
R$
-
-
16
2. Marketing do Destino
Gestão de Eventos de
interesse turístico
Atração de eventos
Esportivos para o município
R$
17
3. Infraestrutura Turística
Manutenção da
Infraestrutura Turística
Aquisição de um veículo
para manutenção da
infraestrutura
R$ 115.000.00
Julho de 2016
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125
Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
Nº
18
19
EIXOS DE
DESENVOLVIMENTO
2017/2020
1. Gestão Compartilhada,
articulação institucional e
formação de rede de
parceiros
1. Gestão Compartilhada,
articulação institucional e
formação de rede de
parceiros
PROGRAMA
PROJETO
ESTIMATIVA DE CUSTO
Plano Diretor e Turismo
Ordenamento territorial
para o desenvolvimento
turístico;
R$
-
Estruturação do Órgão
Municipal de Turismo
Criação da Secretaria
Municipal de Turismo de
Extrema
R$
-
Adequar turisticamente 8
das vias estruturais previstas
no Plano Diretor (MG 460.
R$ 3.000.000.00
EX. 333,160,370,70,10, 485,
120)
Parcerias Público Privadas
para estruturação de novos R$ 1.200.000.00
atrativos
3. Infraestrutura Turística
Vias Estruturais do Turismo
21
2. Marketing do Destino
Estruturação de atrativos
22
4. Informações Turísticas
Monitoramento da
Performance do
Desenvolvimento Turístico
Monitoramento dos
indicadores do PMDTS
R$
Qualificação da Cadeia
Produtiva do Turismo
Qualificação da Produção
Associada
R$ 90.000.00
Qualificação da Cadeia
Produtiva do Turismo
Qualificação Empresarial
R$ 90.000.00
Qualificação da Cadeia
Produtiva do Turismo
Qualificação Profissional
R$ 90.000.00
Cooperação inter-setorial
Política Municipal de
Turismo Integrada
R$
Roteirização Turística
Roteiros Turísticos
R$ 47.000.00
24
25
26
27
5. Qualificação da Rede de
Serviços e da Produção
Associada
5. Qualificação da Rede de
Serviços e da Produção
Associada
5. Qualificação da Rede de
Serviços e da Produção
Associada
1. Gestão Compartilhada,
articulação institucional e
formação de rede de
parceiros
2. Marketing do Destino
2018
2019
2020
1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º
20
23
2017
-
-
Julho de 2016
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126
Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
Nº
28
29
EIXOS DE
DESENVOLVIMENTO
2017/2020
1. Gestão Compartilhada,
articulação institucional e
formação de rede de
parceiros
1. Gestão Compartilhada,
articulação institucional e
formação de rede de
parceiros
PROGRAMA
PROJETO
ESTIMATIVA DE CUSTO
2017
2018
2019
2020
1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º
Segurança Turística
Vizinhança Solidária
R$
-
Cultura Turística
Cultura Empreendedora
para o turismo
R$ 90.000.00
30
2. Marketing do Destino
Marketing do Destino
Implementação do Plano de
Marketing
R$ 300.000.00
31
2. Marketing do Destino
Estruturação de atrativos
Sinalização Turística e
Interpretativa
R$ 178.000.00
32
2. Marketing do Destino
Posicionamento de Mercado Divulga Extrema
33
1. Gestão Compartilhada,
articulação institucional e
formação de rede de
parceiros
Formação de Redes
34
6. Empreendedorismo e
Promoção de Investimentos
Privados
Responsabilidade
Socioambiental na Cadeia
do Turismo
35
6. Empreendedorismo e
Promoção de Investimentos
Privados
Estimulo ao
Empreendedorismo
36
2. Marketing do Destino
Economia Criativa
37
1. Gestão Compartilhada,
articulação institucional e
formação de rede de
parceiros
Cultura Turística
Constituição de Parcerias
Institucionais
Responsabilidade dos
Empreendedores do
Turismo com o Meio
Ambiente
Assessoria Técnica na
Modelagem dos Negócios
Turísticos
Fomentar a produção
cultural e os saberes e
fazeres da população
extremense
Mobilidade para os
processos educativos
R$ 90.000.00
R$ 12.000.00
R$ 44.000.00
R$ 52.000.00
R$ 45.000.00
R$ 120.000.00
Julho de 2016
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127
Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
EIXOS DE
DESENVOLVIMENTO
2017/2020
Nº
PROGRAMA
PROJETO
ESTIMATIVA DE CUSTO
2018
2019
2020
1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º
38
3. Infraestrutura Turística
Segurança Turística
Segurança dos Turistas e do
Patrimônio
39
3. Infraestrutura Turística
Vias Estruturais do Turismo
Aplicativo de acesso às
Rotas Turísticas
R$ 45.000.00
40
2. Marketing do Destino
Gestão de Eventos de
interesse turístico
Criação do Festival
Gastronômico
R$ 14.000.00
41
2. Marketing do Destino
Gestão de Eventos de
interesse turístico
Reposicionamento em
relação aos Eventos de
Interesse turístico
R$
42
6. Empreendedorismo e
Promoção de Investimentos
Privados
Estimulo ao
Empreendedorismo
Isenção Fiscal no Turismo
R$ 12.000.00
43
4. Informações Turísticas
Monitoramento da
Performance do
Desenvolvimento Turístico
Monitoramento dos
impactos econômicos,
sociais e ecológicos do
R$ 48.000.00
turismo no desenvolvimento
local
44
1. Gestão Compartilhada,
articulação institucional e
formação de rede de
parceiros
Cultura Turística
Elaboração de uma Política
de Educação para
Sustentabilidade
R$
45
3. Infraestrutura Turística
Vias Estruturais do Turismo
Reestruturação dos Portais
Norte e Sul
R$ 300.000.00
TO TAL
2017
R$ 300.000.00
-
-
R$ 7.995.000,00
R$
2.602.000,00
R$
2.496.000,00
R$
2.484.000,00
Julho de 2016
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R$
413.000,00
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Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Extrema é um destino turístico em formação, com duas décadas de existência (1996-2016) e a administração pública municipal seu principal
agente fomentador. A comunidade extremense tem respondido bem ao fomento desta atividade econômica visto a existência de uma
considerável rede de equipamentos, serviços e produtos voltados para o atendimento ao público visitante.
Esta evolução tem sido favorecida pela integração da política municipal com as políticas nacional e estadual de regionalização turística. O que
tem propiciado a formação dos atores públicos e privados, a estruturação do Sistema Municipal de Turismo e o fortalecimento das instâncias de
governança, local (COMTUR) e regional (CTSV).
Há cerca de 10 anos, Extrema vem buscando estruturar um modelo de gestão descentralizada e participativa do seu turismo que atenda também
(de maneira mais ampla) às necessidades e às exigências do desenvolvimento local sustentável e, dessa forma, contribua significativamente com
esse, numa perspectiva integral (e por isso integradora) de territorialização turística. Para tanto, a partir do Programa de Regionalização do
Turismo do Ministério do Turismo, adotou a regionalização como o seu modelo referencial de planejamento, por meio da criação das Rotas
Turísticas. Essa estratégia de abordagem espacial para o fomento e a organização da atividade turística apresenta, hoje, resultados incontestes
e evidências consistentes de sua consolidação.
Nesse bojo, o PMDTS | Rotas Turísticas de Extrema-MG, 10 ANOS, empreendido pela Gerência de Turismo, com envolvimento do COMTUR e
do trade local (num processo participativo de planejamento) e execução da Esfera Consultoria, posicionou-se (no conjunto de ações constantes
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PLANO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO SUSTENTÁVEL -2017/2020 - Rotas Turísticas de Extrema-10 anos
Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
no PMDTS – Plano Municipal de Desenvolvimento Turístico Sustentável - Rotas Turísticas 2012/2014, atualizado no ano 2015/2016) como uma
ação de operacionalização deste modelo de desenvolvimento, delineado pelas rotas turísticas, numa amostra clara de seu amadurecimento.
Neste processo de planejamento participativo foi possível apreciar que a política de turismo tem sido assertiva, que em 2017 temos muito a
comemorar com os 10 anos da nossa regionalização e muito a aprimorar, em especial o desafio de formar uma cultura turística. Com este novo
plano de turismo ficou evidente as fragilidades, pactuamos as prioridades e nos corresponsabilizamos com a execução para posicionar Extrema,
no mercado nacional de Turismo de Natureza.
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Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo / FGV Projetos, Ministério do Turismo. - 11.ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas,
2015. 98 p.
Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo / FGV Projetos, Ministério do Turismo. - 12.ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas,
2016. 117 p.
ABETA. Perfil do turista de aventura e do ecoturista no Brasil. Ministério do Turismo; Ilustrações de Eduardo Caçador Pontes. São Paulo: ABETA,
2010. 96p.
BRASIL, Ministério do Turismo. Segmentação do Turismo: Marcos Conceituais. Brasília: Ministério do Turismo, 2006
BRASIL, Ministério do Turismo. Caracterização e Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil: 2002 e 2006. Brasília: Ministério do Turismo,
2007
EMBRATUR/FIPE – Pesquisa de Caracterização e Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil – 2006.
EMBRATUR/FIPE – Pesquisa de Caracterização e Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil – 2010.
BRASIL, Ministério do Turismo. Perfil do Turista de Aventura e do Ecoturista no Brasil. Ministério do Turismo & ABETA. São Paulo: ABETA, 2010.
________________. Sondagem do Consumidor – intenção de Viagem / Ministério do Turismo e Fundação Getúlio Vargas. Brasília, 2015.
________________. CARACTERIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DO TURISMO DOMÉSTICO NO BRASIL – 2010/2011. Relatório Executivo.
Ministério do Turismo, Embratur e FIPE. São Paulo, 2012.
BRASIL. Ministério do Turismo. Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo Regional.
______. Ministério do Turismo. Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil: diretrizes políticas. Brasília, 2004.
______. Ministério do Turismo. Plano Nacional de Turismo: Diretrizes, Metas e Programas 2003-2006. Brasília, 2003.
Julho de 2016
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Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
______. Ministério do Turismo. Plano Nacional de Turismo: Diretrizes, Metas e Programas 2007-2010 – Uma Viagem de Inclusão. Brasília, 2007.
______. Ministério do Turismo. Turismo no Brasil 2011-2014. Brasília, 2011.
PREFEITURA MUNICIPAL DE EXTREMA. Gerência de Turismo. INVTUR (Inventário Turístico de Extrema 2015). Extrema, 2015.
______. Gerência de Turismo. Relatório de Estatística de Atendimento do Centro de Informações turísticas de Extrema, 2015.
OMT. Organización Mundial del Turismo - Agenda para Planificadores Locales: TURISMO SOSTENIBLE Y GESTIÓN MUNICIPAL. Edición para
América Latina y El Caribe. Madrid, España, 1999
Eletrônicas:
Ministério do Turismo. Cartilha Mais Turismo mais desenvolvimento 2013. Disponível em http://www.turismo.gov.br/publicacoes/item/80-maisturismo-mais-desenvolvimento-indicadores.html. Acesso em Junho de 2016.
Ministério
do
Turismo.
Demanda
Turística
–
Internacional.
Disponível
em
http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/
dadosefatos/demanda_turistica/internacional Acesso em Junho de 2016.
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Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
EQUIPE TÉCNICA
PREFEITURA MUNICIPAL DE EXTREMA
Dora Ribeiro
Coordenadora da Gerência de Turismo – Prefeitura Municipal de Extrema
Especialista em Educação Ambiental, Universidade de Campinas – Campinas/SP
Bacharel em Geografia, Universidade de São Paulo – São Paulo/SP
ESFERA CONSULTORIA
Tom Pires
Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento
Mestre em Turismo e Meio Ambiente, Centro Universitário UNA - Belo Horizonte/MG
MBA em Administração Estratégica, Centro Universitário Estácio de Sá - Belo Horizonte/MG
Especialista em Turismo, Políticas Públicas e Desenvolvimento Local, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG
Bacharel em Turismo, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG
André Jordani
Diretor de Finanças e Projetos
Especialista em Estudos Ambientais, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG
Técnico em Planejamento, HomoSapiens Escola de Planejamento – Belo Horizonte/MG
Bacharel em Turismo, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG
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Consulta Popular – Versão em Construção – sem revisão ortográfica e gramatical
COMISSÃO GESTORA
DECRETO nº 2.996 DE 11 DE MARÇO DE 2016
I - Ana Paula Odoni - Secretaria Municipal de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura - Gerência de Turismo;
II - Ana Flávia Fernandes Egídio - Secretaria Municipal de Educação;
III - Anelise Calvão Barouch - Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo ;
IV - Francisco França Streapco - Gabinete do Prefeito - Gerência de Marketing;
V - João Adolfo dos Reis Lopes - Secretaria Municipal de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura - Gerência de Esporte e Lazer;
VI - João Batista Gomes Pinto - Secretaria de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura - Gerência de Cultura;
VII - Lázara Hosana Pereira Tesser Ortiz - Secretaria de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura - Gerência de Cultura;
VIII - Paulo Henrique Pereira - Secretaria Municipal de Meio Ambiente;
IX - Márcio José Vieira - Câmara Municipal de Extrema;
X - Renato de Paula Souza – COMTUR (Presidência) - Associação dos Moradores do Salto de Cima e Região;
XI - Fernanda Nunes de Paiva - Circuito Turístico Serras Verdes Sul de Minas Gerais
XII - Carlos Crescente - Empreendedor - Pousada Céu da Mantiqueira (Setor de hospedagem);
XIII - Cinthia Quivetto Sanchez - Associação Atrativos do Salto;
XIV - Cristiano Paulino de Jesus Empresa Jornalística Cidade Ltda. - Gazeta da Cidade;
XV - Dionísio Alberto Fulop - Empreendedor - Recanto Tathy (Produção Associada ao Turismo);
XVI - Edson Marques Viera - Empreendedor - Rancho Extremo Sabor (Setor de Alimentação);
XVII - Eduardo Aparecido Benedito de Almeida - Empreendedor - Grupo Pururuca (Setores de alimentação e hospedagem);
XVIII - Jair Cassimiro Lopes - Empreendedor - Armazén Bertolotti (Setor de Alimentação);
XIX - Margareth Raiano Higashi Associação dos Artistas e artesãos de Extrema –CREARTE;
Oscar Hugo Aloysius Maria Brenninkmeijer - Empreendedor - Hotel Villa Lobos (Setor de hospedagem);
XX - Ricardo Q.T.Rodrigues - Empreendedor - Pousada Muxarabi (Setor de hospedagem e Produção Associada ao Turismo);
XXI - Sheyla Ribeiro - Empreendedora - Hotel Extrema Clube (Setor de hospedagem);
XXII - Tim Benke - Empreendedor - Recanto Lakshmi (Setor de hospedagem);
XXIII - Valmir Almeida Silva – Associação Comercial e Industrial de Extrema – ACIEX;
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