Reforma – Contrarreforma – Formação da Europa

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Reforma – Contrarreforma –
Formação da Europa Moderna
Aula 107
1. a) O personagem representado na figura é Luís XIV, que exerceu
um governo de caráter pessoal, eliminando o poder que ministros
como Richelieu e Mazarino haviam tido. A frase atribuída ao rei
“L’État c’est moi” (“O Estado sou eu”), ilustra bem o tipo de política que conduziu durante seu reinado.
b) O regime político foi o absolutismo, que teve seu apogeu entre
os séculos XVII e XVIII nas monarquias do Ocidente europeu.
c) O sistema econômico mencionado foi o mercantilismo, que é
por excelência a política econômica do Estado Moderno. Existe
uma preocupação fundamental com o poder e a riqueza do Estado. Estabelecia-se uma política econômica protecionista e procurava-se fomentar a produção interna do país com os custos mais
baixos possíveis.
2. A ruptura teológica de Martinho Lutero integra-se no contexto da interpretação doutrinal enunciando a justificação pela fé, segundo a
qual a salvação humana se dá pela fé e não pelas obras. Assim,
rompe com a Igreja Católica afixando na Catedral de Wittenberg, as
95 teses contra as indulgências. Esse documento questiona a legitimidade e os fundamentos teológicos das indulgências. Lutero
questiona diversos dogmas da Igreja, destacando a justificação
pela fé como doutrina de salvação, e a Bíblia como única fonte de fé
e autoridade doutrinal, o sacerdócio universal e a negação do poder
papal. Lutero foi excomungado e se recusou a retratar-se. Traduziu
a Bíblia para o alemão, estruturando sua doutrina, com a proteção de alguns príncipes do Sacro Império Romano-Germânico,
de amplos setores da população e de meios universitários. No
Sacro Império, a Reforma adquiriu um caráter político, opondo o
imperador Carlos V aos príncipes que apoiavam Lutero.
3. alternativa D
A Revolução Gloriosa pôs fim ao absolutismo monárquico na Inglaterra, implantando uma Monarquia Constitucional na qual o rei teria
suas prerrogativas limitadas pelo Bill of Rights. Guilherme III assumiu o trono pela primeira vez após a Revolução, em 1689.
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4. a) Conforme o texto, as instituições de governo tradicional na
Inglaterra do século XVII eram contrapostas “por aqueles que
queriam obter dinheiro, como também aqueles que queriam adorar a Deus seguindo apenas suas próprias consciências”. Assim,
valores de uma sociedade em transformação (em termos econômicos e religiosos) opunham-se ao governo e “às instituições de
uma sociedade hierarquicamente estratificada”.
b) As Revoluções Inglesas do século XVII podem ser divididas
em dois momentos. A primeira revolução, chamada de Revolução Puritana (1649), resultou na execução do rei Carlos I e no governo de Oliver Cromwell (1649-1658) e seu filho Richard
Cromwell, que ficou no poder até 1659, quando ocorre a Restauração (1660-1685). Em 1689 ocorre a segunda, chamada Revolução Gloriosa, que depôs o rei Jaime II Stuart. Guilherme de
Orange e sua esposa foram proclamados rei e rainha sob os títulos de Guilherme III e Maria II. O novo rei rompe formalmente com
o absolutismo de seus antecessores, jurando obediência ao Bill of
Rights (declaração dos direitos) de 1689. A revolução vai proclamar a soberania do Parlamento como representante da nação inglesa, instaurando, assim, uma monarquia parlamentar na
Inglaterra. A Revolução Gloriosa inspirou as ideias de John Locke,
considerado o fundador do liberalismo político. Ficou consagrado
o lema “o rei reina, mas não governa”.
5. alternativa A
Lutero salvou-se da prisão graças ao abrigo dado por Frederico III,
durante aproximadamente um ano, em seu castelo de Wartburg.
Muitos príncipes alemães aderiram à Reforma, pela possibilidade
de poder confiscar os bens da Igreja e como uma maneira de contestar o poder do imperador do Sacro Império, Carlos V, que era católico.
6. alternativa D
Com Henrique IV (Henrique de Navarra), ocorre uma reconstrução do país após anos de guerra civil. A França iniciava a Dinastia Bourbon, fortalecendo o poder real.
7. O Concílio de Trento, convocado pelo papa Paulo III, reuniu-se em
várias ocasiões: entre 1545 e 1547, depois entre 1551 e 1552, e, finalmente, entre 1562 e 1563, portanto com muitas interrupções; e
esse Concílio decidiu sobre questões de dogma e de disciplina da
Igreja. Entre as medidas tomadas, podemos citar: para questões
doutrinárias, era necessária, além da Bíblia, a tradição fixada pelos
papas e pelos concílios; a Bíblia autêntica era a Vulgata, em latim;
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confirmava-se a salvação pela fé e pelas obras; mantinham-se
os sete sacramentos; confirmada a presença de Cristo na eucaristia; manutenção do purgatório; manutenção do culto às imagens, aos santos e à Virgem; obediência ao papa; uso do latim;
mantido o celibato clerical; proibida a acumulação de cargos
eclesiásticos; estabelecimento de idade mínima para ser padre e
bispo; criação de seminários; criação de um índice de livros proibidos e outras determinações.
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