Qualidade - Jordean Oliveira

Propaganda
A Cia dos Músicos escola de música é uma escola de harmonia e improvisação. Nosso
material didático é de alta qualidade seguindo os padrões dos materiais didáticos mais
usados no Brasil como fonte de estudos musicais. O nosso objetivo e crescer a cada dia
mais pensando em oferecer o melhor pra você.
Qualidade
Teoria Musical
Página 1
ATENÇÃO:
Qualquer irregularidade detectada, por gentileza, entre em contato
com o serviço de atendimento ao aluno. (SAA) da CIA DOS
MÚSICOS.
TEL: 2413-1875/3049-0805
Material produzido pela CIA DOS MÚSICOS escola de música M.E
Todos os direitos reservados.
Teoria Musical
Página 2
ATENDIMENTO AO ALUNO
SAA
2413-1875
MSN
[email protected]
SITE
www.ciadosmusicos.com.br
Teoria Musical
Página 3
TEORIA MUSICAL
JORDEAN OLIVEIRA
• 2009 Jordean Oliveira
1º edição: 2009
Reimpressos: 2014
Publicação independente todos os direitos
reservados por CIA DOS MÚSICOS M.E
ENSINO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS,
Rua Barcelos Domingos nº 174 sala 203,
Campo Grande, Rio de Janeiro - RJ
Proibida a reprodução por quaisquer
meios (mecânicos, eletrônicos, xerográficos,
Fotográficos, gravação, estocagem em banco de
dados, etc).
Teoria Musical
Página 4
Agradeço á Deus por todos os sonhos realizados e pela
oportunidade de iniciar mais um trabalho. A minha família que
sempre me apoiou, em especial minha esposa Geisi, Gabrielle
e a caçulinha Mary. Seja bem vinda!
Teoria Musical
Página 5
Índice
O som e suas Propriedades O Som- Música- -Cifra - Escala - Escala Diatônica (maior) Questionário- Pauta - Clave - -ExercíciosFiguras de som e pausasBarra de ligação- Questionário - Valor Proporcional Alterações, tom e semitonsIntervalo tom e semitom Enarmonia Ponto de Aumento / Ligadura CompassoCompasso Simples QuestionárioTempos fortes e fracos, síncope, contratempo e anacruse SíncopeContratempo - IntervalosClassificação de IntervalosIntervalos aumentados- Intervalos menores e diminutos- Intervalos enarmônicos- Outros intervalos1 º Quadro de intervalos- 2 º Quadro de intervalos Formação das tríades Tabela de tríade maior, menor, aumentada e diminuta - EscalaEscala/Modos- Função Tonal- Intervalo/ Esc. Maior e Menor NaturalGraus Modais- Tons Relativos- Acorde- Arpejo- TetracordeArmadura das Escalas- Campo Harmônico Tríade e TétradeTransporte, transportação ou transposição- AndamentosUníssono-
Teoria Musical
-
-
-
-
-
-
-
9
9
10
10
11
11
12
13
13 a 15
16 a 19
20 a 21
22
22
23 a 24
25
26
26
27
28
28
29
30
31
32 a 35
36 a 38
39
39
40
40
41
42
43
44
46
47
48
49 a 50
51
52
53
53
53
54 a 55
56 a 57
58 a 59
60 a 61
62
63
Página 6
Compasso MistoCompasso compostoQuiálterasMatizes-ExpressõesEscala PentatônicaEscala de tons Inteiros- Abreviaturas, termos especiais e sinaisAcordesAcordes invertidosOrnamentosTrilo ou trinado- MordenteGrupettoAppoggiatura- AcciaccaturaA fermataLegato- Tons Visinhos- Tons afastados- Movimento das vozes, duplicação de terças e posição das notas em relação ao sopranoReferências Bibliográficas-
Teoria Musical
-
63
64 a 65
66 a 68
69
70
71
71
72 a 74
75
76
77
77
77
78
78
79
79
80
81
81
82 a 83
84
Página 7
Capítulo 1
Conhecendo o som
e suas Propriedades
Teoria Musical
Página 8
O Som: O som é produzido quando criarmos algum tipo de mecanismo que altere
a pressão do ar em nossa volta. É um efeito audível produzido por corpos que vibram ou
por coluna de ar. O Som se divide em três partes:
a)
b)
c)
d)
Altura: É a propriedade de o som ser grave, médio ou agudo.
Intensidade: É a propriedade de o som ser fraco ou forte.
Timbre: É a qualidade do som que nos permite conhecer sua origem.
Duração: Representa o tempo que o som dura
Grave
Agudo
Música: Música é a arte dos sons. E é formada por melodia, harmonia e ritmo.
a) Melodia: É a execução de sons sucessivos formando sentido musical.
b) Harmonia: É a execução dos sons simultâneos.
c) Ritmo: É o movimento dos sons com duração e acentuação dos sons e das
pausas.
Notação Musical:
são os sinais que representam a escrita musical, tais
como: pauta, claves, notas, cifras etc. A escrita da música, dar-se o nome de notação
musical.
Teoria Musical
Página 9
Questionário 1
1.
O que é o som?
2.
O que é timbre?
3.
O que é ritmo?
4.
O que é altura?
5.
Como o som pode ser produzido?
6.
O que é altura?
7.
O que é Intensidade?
8.
O que é Melodia?
Teoria Musical
Página 10
Cifra: Cifras são símbolos criados para representar de forma prática os acordes. A
cifra é composta de letras, números, sinais e alterações.
a) As letras: São as sete primeiras do alfabeto.
A - LÁ
B - SI
C - DÓ
D - RÉ
E - MI
F - FÁ
G - SOL
b) Números: Os números que aparecem ao lado da cifra, representam os intervalos
(distância) em relação à nota fundamental.
Ex: C6 (o número 6 representa a sexta nota da escala que foi somada ao acorde tríade)
de dó maior.
Os números frequentemente usados são:
4 (quarta)
6 (sexta)
7 (sétima)
9 (nona)
11 ( décima primeira)
13 (décima terceira)
c) Sinais e Alterações: Os sinais são aplicados ás vezes com as alterações ou
separadamente, dependendo do acorde.
Os sinais são:
+ ou M (maior)
- ou m (menor)
o
diminuto
Alterações são:
# (sustenido)
b (bemol)
Teoria Musical
Página 11
Identificando os acordes
1. G7
2. G6
3. Gm7
4. G4
5. G7(11)
6. G7/9
7. G7(#9)
8. G7(b9)
9. G7(b5)
10. Gm7(b5)
11. Go
12. G7(13)
13. G7(b13)
14. G7(#5)
15. G7M
16. Gm7M
17. G7M(#5)
18. Gm7(9)
19. Gbm7
20. Gb6
21. G#7
22. Gbm7(b5)
Teoria Musical
Página 12
Escala: As notas são sete (7): dó- ré- mi- fá- sol- lá- si.
Essas notas ouvidas sucessivamente formam uma série de sons á qual se dá o nome de
escala.
Escala maior: A escala maior é formada por sete notas.
Quando a escala segue
sua ordem natural temos uma escala Ascendente. Seguindo a ordem inversa a escala é
descendente. A escala estará completa se for terminada a série ascendente ou iniciada a
descendente com a nota dó.
Ex:
Teoria Musical
Página 13
Questionário 2
1.
Para que serve a cifra?
2.
O que é harmonia?
3.
O que é escala?
4.
Escreva a escala diatônica Descendente.
5.
Quais são as propriedades físicas dos sons?
6.
Em quantas partes se divide a música?
Teoria Musical
Página 14
Pauta: Pentagrama ou pauta musical é um conjunto de (5) cinco linhas horizontais
paralelas equidistantes formando entre si 4 (quatro) espaços.
A pauta não é suficiente para se anotar todas as notas. Usam-se linhas suplementares
superiores e inferiores para anotar as notas mais graves (linhas abaixo da pauta) e notas
mais agudas (linhas acima da pauta).
Teoria Musical
Página 15
Clave: É um sinal usado no início da pauta determinar o nome e a altura das notas.
São três tipos de clave: sol, fá e dó.
a) Clave de Sol: Determina o local da nota sol anotada na segunda linha.
b) Clave de Fá: Determina o local da nota fá, anotada na terceira e quarta linhas.
c) Clave de Dó: Determina o local da nota dó anotada na primeira, segunda,
terceira e quarta linhas.




A clave de sol é utilizada para os sons agudos. A clave de fá para os sons graves.
E a clave de dó pra sons médios. Atualmente a clave de fá escrita na 3ª linha, e a
clave de dó escrita na primeira linha não se usa mais. As claves mais usadas são:
sol na 2ª linha, fá na 4ª linha e dó na 3ª linha.
Instrumentos agudos: violino, flauta, trompete, oboé, violão, guitarra,
cavaquinho, clarinete, bandolim.
Instrumentos graves: contra-baixo, trombone, violon-cello, fagote, e tuba.
Instrumentos Médios: Viola.
Obs: apesar de o violão ter um som médio, ele é escrito na lave de sol, pelo fato de sua
escrita ser anotada uma oitava acima do som real.
Teoria Musical
Página 16
Nome das notas anotadas na clave sol
Teoria Musical
Página 17
Extensão ou tessitura:
É a gama de notas que um instrumento ou voz
pode emitir, desde o mais grave até o mais agudo. A extensão do violão compreende um
pouco mais de três oitavas e meia, isto é, vai do Mi bordão (6ª corda solta) ao Si da
primeira corda na décima oitava casa, ou mais.
Teoria Musical
Página 18
Questionário 3
1. O que pauta?
2. O que é clave?
3. O que figuras de som?
4. Quantas são as linhas suplementares?
5. Como são contadas as linhas suplementares superiores?
6. Como são contadas as linhas suplementares inferiores?
7. Quantas são as figuras de som?
8. Para que serve as linhas suplementares?
9. O que são pausas?
10. Em que linha é escrita a clave de sol?
11. Em que linha é escrita a clave de fá?
12. Em que linhas é escrita a clave de dó?
Teoria Musical
Página 19
Escreva o nome das notas utilizando a cifra.
Teoria Musical
Página 20
Teoria Musical
Página 21
Teoria Musical
Página 22
Teoria Musical
Página 23
Teoria Musical
Página 24
Teoria Musical
Página 25
Teoria Musical
Página 26
Teoria Musical
Página 27
Teoria Musical
Página 28
Teoria Musical
Página 29
Teoria Musical
Página 30
Teoria Musical
Página 31
Alterações, tom e semitons:
semitom ou meio tom é a menor
distância (intervalo) adotado na música ocidental.
Baseado nos cálculos físicos (sistema natural) existe semitons maiores e menores. No
sistema temperado essa diferença entre semitons foi abolida, permanecendo a igualdade
entre os semitons (todos os semitons são iguais).
Instrumentos de sons temperados: instrumentos de som fixo como piano, órgão,
violão, guitarra.
Instrumentos de sons não temperados: instrumentos que não possuem som fixo,
como violoncelo, baixo acústico, violino.
Semitom ou meio tom (st) é a distância entre duas notas vizinhas. (menor distância
entre dois sons de igual temperamento).
(t)
Tom
é a distância entre duas notas separadas por uma única nota. (é a soma de
dois semitons)
Alteração ou acidente
É o sinal que se coloca antes a nota e que modifica sua altura.
Os sinais de alteração são:
a) Sustenido
Eleva a altura da nota em meio grau ou um (1) semitom.
b) Bemol
Abaixa a altura da nota em meio grau ou um (1) semitom
c) Dobrado Sustenido
Eleva a altura da nota em 1 grau ou um (1) tom.
Teoria Musical
Página 32
d) Dobrado bemol
Abaixa a altura da nota em 1 grau ou um (1) tom.
e) Bequadro
Anula o efeito da alteração
Teoria Musical
Página 33
Figuras de som e pausas:
Os sons musicais têm duração diferente. E
para anotar as várias durações dos sons foram criadas as figuras gráficas de notação
musical. São sete as figuras de som:
Ex: 01
Ex: 02
Obs: traço que substitui os colchetes das figuras de som.
Teoria Musical
Página 34
Valor Proporcional
Teoria Musical
Página 35
Compasso:
Divisão de um trecho musical em pequenas partes de duração com
séries regulares de tempo.
Ex:
Compasso Simples:
É quando a unidade de tempo é divisível por dois,
quatro, oito etc. Valores iguais.
Ex:
Em qualquer compasso, a figura que preenche um tempo chama-se
UNIDADE DE TEMPO; E a figura que preenche um compasso chama-se
UNIDADE DE COMPASSO. OS COMPASSOS SE DIVIDEM EM DUAS
CATEGORIAS: SIMPLES e COMPOSTOS. São representados por uma
fração ordinária colocada no princípio da pauta, depois da clave.
Teoria Musical
Página 36
COMPASSOS SIMPLES São aqueles cuja unidade de tempo é representada
por uma figura DIVISÍVEL POR DOIS. Tais figuras são chamadas
SIMPLES, isto é, são figuras não pontuadas. Vejamos por exemplo, um
compasso qualquer (BINÁRIO, TERNÁRIO OU QUATERNÁRIO) no qual a
unidade de tempo seja a semínima ou a colcheia.
A semínima vale duas colcheias e a colcheia vale duas semicolcheias, logo
ambas são divisíveis por dois; por conseguinte os compassos que tiverem a
semínima ou a colcheia como unidade de tempo serão SIMPLES. Analisemos
os termos das frações que representam os COMPASSOS SIMPLES.
O NUMERADOR determina o número de tempos do compasso. Os
algarismos que servem para numerador dos compassos simples são: 2 para o
BINÁRIO , 3 para o TERNÁRIO e 4 para QUATERNÁRIO O
DENOMINADOR Indica a figura que representa a unidade de tempo.
Os números que servem como denominador são os seguintes:
1 - Representando a semibreve (considerada como a unidade)
2 - Representando a mínima (metade da semibreve)
4 - Representando a semínima (4ª parte da semibreve)
8 - Representando a colcheia (8ª parte da semibreve)
16 - Representando a semicolcheia (16ª parte da semibreve)
32 - Representando a fuza ( 32ª parte da semibreve)
64 - Representando a semifuza (64ª parte da semibreve).
Teoria Musical
Página 37
Teoria Musical
Página 38
Questionário 4
1. O que é compasso?
2. O que é compasso simples?
3. Quais são os tipos de compassos simples?
4. O que é valor proporcional?
5. O que são alterações?
6. Quais e quantas são as alterações?
7. O que é sustenido, qual é a sua função?
8. Qual é a função do bequadro?
9. O que é bemol?
10. Qual é a função do dobrado sustenido e dobrado bemol?
Teoria Musical
Página 39
Marcando um Compasso:
é indicar a divisão dos tempos por
meios de movimentos, geralmente com as mãos.
Teoria Musical
Página 40
Ponto de Aumento / Ligadura: A ligadura é uma linha curva unindo
duas ou mais notas estendendo seu valor. O ponto de aumento é colocado ao lado
direito aumentando a metade do valor da figura.
Ex:
Teoria Musical
Página 41
Tempos fortes e fracos, síncope, contratempo e
anacruse: Os tempos dos compassos possuem diversas acentuações, isto é, umas
fortes outras fracas. É através das acentuações que reconhecemos se o compasso é
binário, ternário ou quaternário.
Compasso binário
1º forte, 2º fraco
Compasso ternário
1º forte, 2º fraco, 3º fraco
Compasso ternário
1º forte, 2º fraco, 3º meio-forte, 4º fraco
Exemplos 01
Exemplo 02
Teoria Musical
Página 42
Síncope:
se uma nota é executada, ou parte fraca for prolongada ao tempo forte,
ou parte forte ao tempo seguinte teremos uma Síncope. Em música, síncope é uma
característica rítmica caracterizada pela execução de uma nota tocada em um tempo
fraco que se prolonga até o tempo forte do compasso, criando um deslocamento da
acentuação rítmica.
Muitas vezes nas músicas temos um efeito de deslocamento natural da acentuação, ou
seja, o tempo forte, primeiro tempo do compasso, é preenchido por pausa (silêncio) ou
então temos um prolongamento do som anterior. Convém lembrar que todo tempo tem
uma parte forte e outra fraca. A parte forte de um tempo é exatamente o momento em
que a marcação do tempo é feita. O resto da duração do tempo constitui a parte fraca.
Portanto, este deslocamento pode ser feito em qualquer um dos tempos do compasso.
Esse deslocamento rítmico pode tomar duas formas principais:
Ex:
Teoria Musical
Página 43
Contratempo:
quando a nota soa em tempo fraco, ou parte fraca de tempo,
sendo antecedida, isto é, tendo no tempo forte ou na parte forte do tempo, uma pausa.
Ex:
Teoria Musical
Página 44
Intervalo tom e semitom: Mais conhecida como escala cromática. São
12 (doze) notas separadas por intervalos de semitom.
a) Semitom
Menor distância (intervalo) entre dois sons.
b) Intervalo
É à distância (diferença de altura) entre dois sons.
c) Tom
São dois semitons.
Escala Cromática
Enarmonia: É quando se tem nomes diferentes para um mesmo som.
Teoria Musical
Página 45
Escala de Dó Maior: A escala de Do Maior é modelo das escalas do MODO
MAIOR. Convém lembrar que nesta
escala os intervalos de semitom são encontrados do III grau para o IV e do VII para o VIII.
E assim pelo mesmo sistema, encontraremos as demais escalas maiores.
Formadas com. Convém notar também que essas
escalas são reproduzidas por 5ªs justas ascendentes, a partir da escala de Do Maior.
DO MAIOR - - - - - Escala modelo
SOL MAIOR - - - - ( Com 1 # - Fá )
RÉ MAIOR - - - - - ( Com 2 # - Fa-Do )
LA MAIOR - - - - - ( Com 3 # - Fa-Do-Sol )
MI MAIOR - - - - - ( Com 4 # - Fa-Do-Sol-Re )
SI MAIOR - - - - - ( Com 5 # - Fa-Do-Sol-Re-La )
FA# MAIOR - - - ( Com 6 # - Fa-Do-Sol-Re-La-Mi )
DO# MAIOR - - - ( Com 7 # - Fa-Do-Sol-Re-La-Mi-Si ).
Seguindo o mesmo sistema encontraremos as demais escalas maiores formadas com Bemol.
Essas escalas são encontradas por 5ªs justas descendentes.
DO MAIOR - - - - - Escala Modelo
FA MAIOR - - - - - ( Com 1 - b - SI )
SIb MAIOR - - - - - ( Com 2 - b - SI-MI )
Mib MAIOR - - - - - ( Com 3 - b - SI-MI-LA )
LAb MAIOR - - - - - ( Com 4 - b - SI-MI-LA-RE )
REb MAIOR - - - - - ( Com 5 - b - SI-MI-LA-RE-SOL )
SOLb MAIOR - - - - ( Com 6 - b - SI-MI-LA-RE-SOL-DO )
DO b MAIOR - - - - ( Com 7 - b – SI -MI-LA-RE-SOL-DO-FA ).
Teoria Musical
Página 46
ANDAMENTOS
É o movimento rápido ou lento dos sons, guardando sempre a precisão dos tempos do
compasso. Conforme a movimentação, mais ou menos rápida, consideram-se três tipos
de andamentos: LENTOS, MODERADOS E RÁPIDOS.
Os andamentos são indicados através de palavras (geralmente italianas). AS
PALAVRAS MAIS USADAS SÃO:
ANDAMENTOS LENTOS:
LARGO – O mais lento
LARGHETTO – Um pouco menos lento
LENTO – Lento
ADÁGIO – Um pouco mais movido que o precedente 25
ANDAMENTOS MODERADOS:
ANDANTE – Mais movido que o adágio
ANDANTINO – Pouco mais rápido que o anterior
MODERATO – Moderado
ALLEGRETTO – Mais rápido que o moderato.
ANDAMENTOS RÁPIDOS
ALLEGRO – Rápido
VIVACE – Ainda mais rápido
VIVO – Bastante movido
PRESTO – Muito rápido
PRESTÍSSIMO – O mais rápido de todos
METRÔNOMO
Para determinar com absoluta certeza a duração exata do tempo, os
compositores e executantes usam um aparelho denominado METRÔNOMO.
As oscilações geradas pelo METRÔNOMO devem ser contadas por minuto e
são isócronas.
SINAIS DE INTENSIDADE
A INTENSIDADE do som, isto é, a variação dos sons FORTES e FRACOS constitui o
colorido da MÚSICA. Indica-se a intensidade dos sons, quase sempre, por palavras
italianas (muitas vezes abreviadas) e também por sinais gráficos convencionados. Eis as
palavras mais usadas (com as respectivas abreviaturas) 26
PIANO – ( p ) suave
PIANÍSSIMO – ( pp ) fraquíssimo
FORTE – ( f )
MEZZO-FORTE ( mf ) meio forte
Teoria Musical
Página 47
MEZZO-PIANO ( mp ) meio suave
MORRENDO – desaparecendo o som
DIMINUINDO - ( DIM )
SMORZANDO – (SMORZ ) Extinguindo o som
RINFORZANDO – (RINF) reforçando o som
CRESCENDO – (CRESC) etc...
O crescendo também é indicado pelo sinal < e o diminuindo pelo sinal >.
Para acentuar o som de uma determinada nota coloca-se sobre a mesma o sinal
^, > ou - .Para sustentar o som de uma nota coloca-se sobre ela a abreviatura:
Ten. ou - (De tenuta).
Teoria Musical
Página 48
LINHA DE OITAVA:
A linha de oitava (8ª ........), quando
colocada acima ou abaixo de uma nota ou de um grupo de notas, indica que as
mesmas devem ser executadas respectivamente uma oitava acima ou abaixo.
LEGATTO E STACCATTO:
O LEGATTO e o ESTACCATTO
são sinais que determinam a articulação dos sons. ARTICULAÇÃO é o modo de atacar
os sons. O legato, palavra italiana cuja significação é LIGADO. Determina que se passe
de uma nota para outra ( tocando ou cantando ) sem interrupção do som. O Staccato,
palavra italiana, significa DESTACADO. Indica que os sons
devem ser articulados de modo seco.
Teoria Musical
Página 49
ORNAMENTO (em Arte) – é o desenho acrescentado à obra principal
com
fins decorativos.ORNAMENTOS (em Música) – notas ou grupos de notas
acrescentadas auma melodia. Sua finalidade é adornar as notas reais da
melodia. NOTAS REAIS são todas aquelas que fazem parte integrante da
melodia. Desenhos musicais que enfeitam ou embelezam uma melodia ou
acorde. ORNAMENTOS INTEIRAMENTE IMPROVISADOS – Sem
nenhuma
indicação no texto. ORNAMENTOS INDICADOS NA PARTITURA – Com
sinais gráficos. ORNAMENTOS GRAFADOS DETALHADAMENTE –
Com notas exatas.
Teoria Musical
Página 50
Classificação de Intervalos:
Intervalo é a distância entre dois sons.
Agora iremos classificar os intervalos. Cada nota possui uma distância entre outra nota.
Essa distância classificada como intervalo. O intervalo como já foi falado, pode ser
maior, menor, aumentado ou diminuto.
Ex:
Intervalos aumentados
Teoria Musical
Página 51
Intervalos menores e diminutos
Intervalos enarmônicos
Ex:
Teoria Musical
Página 52
Quadro de intervalos
Ex:
Teoria Musical
Página 53
Formação das tríades:
Para se formar um acorde so necessárias de três
ou mais notas. Quando um acorde é formado por três notas é chamado de tríade., por
quatro notas tétrade e por mais de quatro tétrade com nota acrescentada.
a) A tríade maior é formada pela (1) tônica, terça maior (3M) e quinta justa (5j).
Caracterizada pela super posição de uma terça maior e uma terça menor.
Veja o exemplo:
b) A tríade menor é formada pela tônica (1) terça menor (3m) e quinta justa ( 5j)
caracterizada pela super posição de uma terça menor e uma terça maior.
Veja o exemplo:
Teoria Musical
Página 54
c) A tríade aumentada é formada pela tônica (1) terça maior (3M) e quinta aumentada
(#5) caracterizada pela super posição de duas terças maiores.
Veja o exemplo:
d) A tríade diminuta é formada pela tônica (1) terça menor (3m) e quinta diminuta (b5)
caracterizada pela super posição de duas terças menores.
Veja o exemplo:
Teoria Musical
Página 55
Tabela de Tríades
Teoria Musical
Página 56
Ordem direta e Indireta dos Acordes:
De acordo com a
disposição das notas, em um acorde podemos ter uma ordem direta e indireta.
a) Ordem Direta: quando as disposições das notas seguem a ordem natural da
escala.
Ex:
a) Ordem Indireta: quando as disposições das notas não seguem a ordem natural da
escala.
Ex:
Teoria Musical
Página 57
Acordes invertidos: Existem três tipos de inversões. A primeira inversão e
quando a terça vai para o baixo. A segunda inversão é quando a quinta vai para o baixo
e a terceira inversão é quando a sétima vai para o baixo passando a ser a nota mais grave
do acorde.
A proposta deste capítulo é revisar o capítulo de nº. 28 do básico 1 e esmiuçar ainda
mais um assunto muito amplo.
Exemplo:
a) Tonalidade maior
b) Tonalidade menor
Teoria Musical
Página 58
Posição Unida e Afastada:
Os acordes podem estar na posição unida
ou afastada.
a) Posição Unida: quando as notas do acorde são uma próxima da outra.
Ex:
b) Posição Afastada: quando as notas do acorde são uma distante da outra.
Ex:
c) Ordem Direta e Posição Afastada: quando as notas do acorde são uma distante
da outra.
Ex:
Teoria Musical
Página 59
Campo Harmônico Tríade:
Campo Harmônico é um conjunto de
acordes que forma uma harmonia. Esses acordes são extraídos de uma só escala
estrutural, geralmente a escala jônica ou maior. Também pode ser chamado de estrutura
tonal visto que o desenvolvimento da harmonia está inteiramente ligada a tonalidade. As
melodias geralmente são feitas dentro de um contexto em que existe um Centro Tonal
indicando uma harmonia e uma escala.
Ex:
Função Tonal: O termo "função tonal", normalmente associado com o sentido
de "função harmônica", está longe de ser definido de forma clara e definitiva. Seu uso
tem sido vago à medida que foi ganhando uma maior frequência. Basicamente, função
significa sentido harmônico ou ação (1), dois termos que têm apresentado um uso
variado. Por exemplo, sentido harmônico ou função tonal, pode significar o uso de um
grau da escala e suas variações, servindo como a fundamental de uma gama variada de
acordes (2); ou pode significar a tendência de um acorde em se dirigir a outro (3); ou
ainda pode ser associado às tendências de notas individuais de um acorde.
a) Tônica
Esta função tem um sentido de conclusão, repouso. Na maioria das vezes
finaliza uma música. O acorde principal desta função é o I grau da escala diatônica.
b) Subdominante
É uma função de sentido meio suspensivo, menos instável. Apresenta-se de
forma intermediária as funções Tônica e Dominante. O acorde principal da função
subdominante é o IV grau da escala diatônica.
c) Dominante
É uma função instável, provoca sensação de suspense, tenso. Pede resolução na
função tônica. O acorde principal da função Dominante é o V grau da escala diatônica.
Teoria Musical
Página 60
Ciclo natural da Função Tonal. Movimento Geral
O movimento da função tonal está representado no circulo abaixo. O movimento natural
é: Tônica, segue para subdominante, dominante e resolve na Tônica.
Ex:
Teoria Musical
Página 61
Qualidade funcional dos acordes: Cada um dos acordes
correspondentes aos graus tem a sua qualidade funcional, podendo ser qualificados de
forte, meio-forte e fraco. Os acordes de função principal, isto é, formados sobre os
graus: I IV e V são os fortes; os de II e VII graus (substitutos do IV e V,
respectivamente), são meio-fortes; e os de III e VI graus (substitutos do I grau), são os
fracos.
No quadro abaixo mostra-se os graus de função principal e os substitutos, que se
aplicam às tonalidades maiores e menores.
Ex:
Tabela /Livro Harmonia e Improvisação/Almir Chediack
Teoria Musical
Página 62
Tons Relativos: A escala maior e a escala menor são formadas pelas mesmas
notas. A partir do VI grau da escala maior encontramos uma tonalidade menor. A partir
do bIII da escala Menor Natural temos uma Escala Maior (diatônica). As escalas
relativas possuem a mesma quantidade de alterações.
Exemplo:
Acordes Tétrades: Os acordes tétrades, são formados por (4) notas. Assim
como a tríade, o acorde tétrade é formado por terças sobre postas.
Ex:
Teoria Musical
Página 63
Acordes: um acorde pode 3 sons, 4 sons ou mais sons.
Tríades/ Acorde de 3 sons
Tétrade/ Acorde de 4 sons
Tétrade com nota acrescentada/ Acorde de 5 sons
Teoria Musical
Página 64
a) Escala Maior
A escala maior é formada por (8) notas. Possui 5 tons e 2 semitons.
Ex:
b) Escala Menor Natural
A escala menor é uma escala diatônica cujo terceiro grau (chamado mediante) está a
um intervalo de terça menor (um tom e meio) acima da tônica. Em relação a escala
diatônica (maior) a menor natural sofre 3 alterações. São abaixados 1 semitom da terça,
sexta e sétima. III, VI, VII (maior) bIII, bVI e bVII (menor natural).
Ex:
Teoria Musical
Página 65
c) Escala Menor Harmônica
A escala Menor Harmônica, na música, é uma escala musical com 7 notas e possui uma
sonoridade árabe. A escala menor harmônica pode ser considerada como uma escala
derivada da escala menor (natural). Para formá-la basta trocar o grau da sétima menor
(b7) pela sétima maior (7+).Em relação a escala maior são abaixados 1 semitom da terça
e sexta. III, VI (maior) bIII e bVI (menor harmônica).
Ex:
d) Escala Menor melódica
Na escala menor melódica, além do 7º grau elevado em um semitom, a escala também
eleva seu 6º grau em um semitom. Essa alteração é para facilitar o movimento melódico
gerado entre o 6º e 7º graus da escala menor harmônica de 2ª aumentada. Sua forma é
em relação a escala maior é apenas uma alteração. É abaixado 1 semitom da terça. III
(maior) bIII (menor melódica).
Ex:
Teoria Musical
Página 66
Campo Harmônico Maior
Campo Harmônico Menor Natural
Campo Harmônico Menor Harmônico
Campo Harmônico Menor Melódico
Teoria Musical
Página 67
Graus Modais:
estão localizados no 3º, 6º e 7º graus. É necessário que a
escala esteja sempre paralela. Dó maior e dó menor, ou ré maior e ré menor.
Ex:
a) Atonalidade: negação da tonalidade. Sistema harmônico que foge ao
princípio da tonalidade central.
b) Politonalidades: processo harmônico que consiste na sobreposição, ou
simultaneidades de melodias, ou acorde pertencentes a tonalidades diferentes.
c) Bitonalidade: simultaneidade de duas tonalidades diferentes.
Teoria Musical
Página 68
Uníssono: A palavra uníssono significa o mesmo som. Chama-se cantar ou tocar
em uníssono, quando dois ou mais instrumentos, ou duas ou mais vozes cantam a
mesma melodia.
Um par de tons em uníssono pode ter diferentes "cores" (timbres), isto é, vir de
diferentes instrumentos ou vozes humanas. Em uníssono pode existir várias vozes
mesmo em oitavas diferentes.
Ex:
Compasso Misto: Compasso misto é a reunião de dois compassos diferentes
executados ao mesmo tempo. Se somarmos um compasso 2/4 a um 3/4 teremos um
compasso misto 5/4, que teria o primeiro tempo forte, o segundo o quarto e o quinto
fracos e o terceiro (onde se iniciaria o 3/4) semiforte. Esse mesmo compasso (5/4)
poderia ter o quarto tempo semiforte, ao invés do terceiro. o que indicaria que o
primeiro compasso da soma seria o 3/4 e o segundo o 2/4.
Ex:
Teoria Musical
Página 69
Compasso composto: Compasso composto é aquele em que cada unidade
de tempo é subdividida em três notas, cuja duração é definida pelo denominador da
fórmula de compasso. Por exemplo, no compasso 6/8, o denominador indica que uma
semibreve foi dividida em 8 partes (em colcheias) e o numerador indica quantas figuras
preenchem o compasso, ou seja, o compasso é formado por 6 colcheias. No entanto a
métrica deste compasso pode ser binária, ou seja, dois pulsos por compasso. Por isso
cada unidade de tempo não é uma colcheia, mas sim um grupo de três colcheias (ou
uma semínima pontuada). Como cada pulso é composto de três notas, esse compasso é
definido como composto. Obtém-se um compasso composto multiplicando um
compasso simples pela fracção de 3/2 por exemplo: o compasso 2/4 é binário
simples,(2/4)*(3/2)=6/8 que corresponde a um binário composto. 3/4 é ternário simples,
(3/4)* (3/2) = 9/8 que corresponde a um ternário composto 4/4 é quaternário simples,
(4/4)*(3/2)= 12/8 que corresponde a um quaternário composto.
Ex:
Teoria Musical
Página 70
Teoria Musical
Página 71
Quiálteras: são três figuras que equivalem por duas da mesma espécie. Ou seja,
a quiáltera é formada por três colcheias que valem um tempo, que por sua vez, também
valem duas colcheias porque também na soma dá um tempo. Conclui-se que a quiáltera
é uma exceção porque se somarmos três colcheias sem indicação de quiáltera, elas darão
um temo e meio e com a quiáltera, apenas um tempo. “Três colcheias = duas colcheias
= uma semínima”. As quiálteras podem ser aumentativas regulares ou irregulares ou
podem ser diminutivas.
Ex: 01 quiálteras ou tercinas
Ex: 02 aumentativas/ aumenta o número de figuras
Ex: 03 diminutivas/ diminui o número de figuras
Teoria Musical
Página 72
Ex: 04 regular/ formada por valores iguais
Ex: 05irregular/ formada por valores diferentes
Ex: 05 sincopada/ formada por síncope
Maneiras de maração de quiálteras
Teoria Musical
Página 73
Teoria Musical
Página 74
Referências Bibliográficas
CHEDIAK, Almir Harmonia e Improvisação I, Luminar Editora 1º volume.
CHEDIAK, Almir Harmonia e Improvisação II, Luminar Editora 1º volume.
FARIA, Nelson A Arte da Improvisação, Luminar Editora 1º volume.
MASCARENHAS, Mário 120 Músicas favoritas para Piano, Irmãos Vitale 1º Volume
BOSSA NOVA, SongBook ,Copyright by WANER/CHAPPELL ESDIÇES
MUSICAIS LTDA.
MATTOS PRIOLLI, Maria Luisa de Princípios Básicos da Música para a Juventude 1º
Volume CASA OLIVEIRA DE MÚSICAS LTDA.
MATTOS PRIOLLI, Maria Luisa de Princípios Básicos da Música para a Juventude 2º
Volume CASA OLIVEIRA DE MÚSICAS LTDA.
P.BONA edição revisada e ampliada Irmãos Vitale - editores Brasil
CANDÉ, Roland de (2001). História Universal da música. 2 volumes. São Paulo:
Martins Fontes. ISBN 8533615000
CARPEAUX, Otto Maria (2001). Livro de Ouro da História da música (Edição revisada
e ampliada de "Uma nova história da música"). Rio de Janeiro: Ediouro. ISBN
8500008776
NETTL, Bruno (1956). Music in Primitive Culture. Harvard University Press.
WELLESZ, Egon, ed. (1957). New Oxford History of Music, Vol. 1: Ancient and
Oriental Music.
WISNIK, José Miguel (1999). O Som e o Sentido. São Paulo: Cia das Letras. ISBN
8571640424
MED Bohumil, 3ª Edição, Teoria da Música
Teoria Musical
Página 75
Cia dos Músicos M.E
CNPJ: 13.395.033/0001/13
Tel: 2413-1875
www.ciadosmusicos.com.br
[email protected]
Teoria Musical
Página 76
Download