Instituto Brasileiro de Educação Musical à Distância – IBEMD Curso de Teoria Musical Prof. Wani Dias Aluno: Carlos A. F. Guimarães Quiálteras são grupos de figuras de tempo que aparecem em número maior ou menor do que o esperado pelo padrão do compasso, mas o efeito musical supera essa mera interpretação teórica. As quiálteras permitem maior fluência e variação dentro da métrica do ritmo, cujo efeito é o de uma “quebra” ou variação, permitindo em determinado tempo de um compasso simples que ele soe como se fosse composto ou, ao contrário, diminuindo o tempo de uma pulsação de um compasso composto, como se ele fosse simples (ou mesmo em um compasso simples, causando um efeito de retardo). Isso ajuda a dar uma sensação mais natural e menos matemática a uma peça ou trecho de uma peça musical. As quiálteras, portanto, podem ser aumentativas, se o número de notas é maior que o da subdivisão padrão, ou diminutivas, se as figuras são em número menor que o esperado pela subdivisão normal do compasso. São utilizadas como um artifício para dar mais fluidez ou diferenciação à peça musical, em seu sentido rítmico. Matizes são as transformações de dinâmica em uma peça, a intensidade de volume obtido, dando expressão e uma beleza fluida, enriquecendo-a com expressividade e sentimento. Incluem também movimentos de aceleração ou retardamento de andamento (quando aplicáveis ou indicados pelo compositor). São elementos essenciais para não permitir que uma execução seja linear e mecânica, diferenciando a qualidade de execução entre diferentes intérpretes.