doação de medula óssea

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
ETEC. PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
ANGÉLICA CRISTINA FÉLIXS THOMÉ
ISABEL CRISTINA LEME DA SILVA
KARINA ALVES GOBBO
DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA
PALMITAL
2014
ANGÉLICA CRISTINA FÉLIXS THOMÉ
ISABEL CRISTINA LEME DA SILVA
KARINA ALVES GOBBO
DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA
Trabalho de conclusão de curso apresentado à
ETEC. Prof. Mário Antônio Verza, como parte
dos requisitos necessários para a obtenção do
título de Técnico em Enfermagem.
Orientadora: Profª. Daniele C. Marin Molero
PALMITAL
2014
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
ETEC. PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
ANGÉLICA CRISTINA FÉLIXS THOMÉ
ISABEL CRISTINA LEME DA SILVA
KARINA ALVES GOBBO
DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA
APROVADO EM ____/____/____
BANCA EXAMINADORA:
__________________________________________________________
NOME DO PROFESSOR (NOME COMPLETO) – ORIENTADOR
__________________________________________________________
NOME DO PROFESSOR (NOME COMPLETO) – EXAMINADOR
__________________________________________________________
NOME DO PROFESSOR (NOME COMPLETO) – EXAMINADOR
Dedicamos nosso trabalho para todos
aqueles que fizeram do nosso sonho
realidade, nos proporcionando forças para
que não desistíssemos. Muitos obstáculos
foram impostos para nós durante esse
último módulo, mas graças a vocês nós
não fraquejamos. Obrigado por tudo,
família, namorado, esposos, professores e
amigos.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos à Deus, por ter nos dado saúde e forças para superar as
dificuldades. À Etec. Prof. Mário Antônio Verza, seu corpo docente, direção e
administração que nos proporcionaram a oportunidade de fazer este curso em um
ambiente agradável, formando cidadãos éticos e responsáveis. À orientadora
Daniele Marin, pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas suas correções e
incentivos.
Nossos
agradecimentos
aos
amigos
antigos,
aos
novos
que
conquistamos, que permaneceram confiantes e firmes mesmo quando tudo lhes
fazia desistir. À nossa família, pelo amor, incentivo e apoio incondicional. A todos
que direta ou indiretamente fizeram parte da nossa formação, o nosso muito
obrigado.
Os homens perdem a saúde para
juntar dinheiro, depois perdem o
dinheiro para recuperar a saúde. E
por pensarem ansiosamente no
futuro, esquecem do presente de
forma que acabam por não viver
nem no presente nem no futuro. E
vivem como se nunca fossem
morrer, e morrem como se nunca
tivessem vivido.
Dalai Lama.
THOMÉ, ANGÉLICA CRISTINA FÉLIX; SILVA, ISABEL CRISTINA LEME; GOBBO,
KARINA ALVES. Doação de Medula Óssea. 2014. Trabalho de Conclusão de
Curso de Técnico em Enfermagem – Etec Prof. Mário Antônio Verza, Palmital, 2014.
RESUMO
O trabalho aborda o esclarecimento e orientação para pessoas interessadas
em ser doadores de medula óssea. No Brasil, as chances de encontrar doadores
compatíveis com os pacientes são raros. O objetivo é a criação de mecanismos e
procedimentos para que se aumente a quantidade de doadores. Objetiva-se também
aspectos éticos e jurídicos da “seleção de embriões”, visando esclarecer se tal
procedimento equipara-se ao crime de aborto. A medula óssea é o local onde se
produz o sangue. É conhecida, popularmente, como tutano do osso. É no interior
dos ossos que são as células mãe do sangue, ou melhor, as células que darão
origem aos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. As células que dão
origem ao sangue são chamadas de células progenitoras ou células tronco
hematopoéticas. Visa também a orientação de quem e onde pode ser feito o
cadastro e exames para se tornar um doador de medula óssea.
Palavras-chave: Medula óssea; doação; transplante.
THOMÉ, ANGELICA CRISTINA FELIX; SILVA, ISABEL CRISTINA LEME; GOBBO,
KARINA ALVES. Bone Marrow Donation. 2014 Labor Course Completion of
Technical Nursing - Etec Prof. Mário Antonio Verza, Palmital, 2014.
ABSTRACT
The paper addresses the clarification and guidance for people interested in
becoming bone marrow donors. In Brazil, the chances of finding compatible donors
with patients are rare. The goal is to create mechanisms and procedures that
increase the amount of donors. The objective is also ethical and legal aspects of
"embryo selection", aiming to clarify whether this equates to the crime of abortion.
The bone marrow is where blood is produced. It is known commonly as the bone
marrow. It is within the bones which are the parent blood cells, or rather the cells
which will give rise to red blood cells, white blood cells and platelets. Cells that give
rise to blood are called progenitor cells, or hematopoietic stem cells. Also seeks
guidance from who and where registration and exams to become a bone marrow
donor can be made.
Keywords: bone marrow; donation; transplantation.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AMEO – Associação de Medula Óssea
APCL - Associação Portuguesa Contra a Leucemia
CO2 – Dióxido de Carbono
HB – Hemoglobina
HLA – Histocompatibilidade
INCA – Instituto Nacional de Câncer
REDOME - Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea
TMO – Transplante de Medula Óssea
10
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 11
2. MEDULA ÓSSEA.................................................................................................. 12
2.1. CONCEITO DE MEDULA ÓSSEA.......................................................... 13
3. DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA........................................................................... 17
3.1. CONCEITO DE DOAÇÃO....................................................................... 17
3.2. DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA.............................................................. 17
3.3. PROCEDIMENTO PARA DOAÇÃO........................................................ 19
3.4. TIPOS DE DOAÇÃO................................................................................ 19
3.5. OS RISCOS PARA DOADOR E RECEPTOR......................................... 20
4. TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA................................................................. 22
4.1. CONCEITO DE TRANSPLANTE............................................................. 22
4.2. TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA................................................... 22
5. ENQUETE............................................................................................................. 25
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................. 26
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 27
11
1. INTRODUÇÃO
A medula óssea é um liquido sanguinolento que ocupa a parte interna do
osso, conhecida popularmente como “tutano”, é nela que são produzidos os
componentes do sangue.
A doação de medula óssea é um procedimento simples, que consiste na
retirada do material de pessoa saudável, para a realização do transplante no
paciente com disfunção. Este processo pode ser realizado de duas maneiras, mas é
o médico que irá escolher o procedimento mais adequado a ser realizado, também
há casos em que é possível realizar a punção do líquido contido no cordão umbilical.
No Brasil, as chances de se encontrar um doador compatível são raras,
portanto, se aumentarmos o número de doadores, maiores serão as chances dos
pacientes que aguardam por um transplante.
Justifica-se a importância de se realizar a doação da medula óssea, uma vez
que através da doação aumenta-se a expectativa de vida de muitas pessoas que
aguardam por um transplante. Assim pretende-se orientar quanto a importância no
número de pessoas cadastradas como possíveis doadores, que resultará em
benefício ao paciente que necessita e aguarda por um transplante.
O objetivo geral deste trabalho é Informar de maneira simples e objetiva o
quanto é importante realizar a doação de medula óssea, a fim de proporcionar maior
expectativa de vida para o paciente.
O objetivo específico é Abordar as necessidades do paciente que aguarda
pelo transplante, orientar e conscientizar a população sobre a importância da
doação, a fim de aumentar o número de doadores.
Este trabalho foi realizado de maneira qualitativa, através de pesquisa em
artigos científicos disponíveis no meio digital, entrevistas e reportagens, buscamos
através deste estudo esclarecer as dúvidas existentes sobre a doação de medula
óssea e o quando é importante se tornar um doador.
12
2. MEDULA ÓSSEA
Neste capítulo serão abordados conceito de medula óssea e sobre o que é
doação de medula óssea.
2.1. CONCEITO DE MEDULA ÓSSEA
Para melhor interpretação do trabalho, é interessante iniciar com a
conceituação do que é medula óssea. Em relato, Moldoff, (2014, p. 04) explica que
medula óssea é um tecido líquido-gelatinoso rico em nutrientes com localização
principalmente no interior de ossos tais como o esterno e os ossos do quadril. A
medula óssea é composta por dois tipos que são: medula óssea amarela e medula
óssea vermelha. A medula óssea amarela contém uma quantidade muito maior de
células de gordura que a medula vermelha. Os dois tipos de medula óssea contêm
vasos sanguíneos.
Outra definição, de acordo com a APCL (2014):
A medula óssea é um tecido esponjoso que preenche o interior vários
ossos, como os da bacia. É nesse tecido que existem células progenitoras,
ou seja, com capacidade para se diferenciarem e dar origem a qualquer
célula do sangue periférico, as chamadas stem cell dos autores ingleses ou
células progenitoras/estaminais em português. Estas células renovam-se
constantemente mantendo um número relativamente constante em qualquer
momento.
Na opinião de Moldoff (2014, p. 04) a medula óssea tem o funcionamento
como uma “fábrica” produzindo todas as células encontradas na medula e na
corrente sanguínea. Esta fábrica depende da função das células tronco
pluripotentes. Pluripotente é a referência que se dá à capacidade de uma célula de
formar vários tipos diferentes de células.
Mapolonio (2013, p. 01) cita em seu trabalho que:
Para Maltese (1980) a MO é uma substância mole que se encontra em
todas as cavidades ósseas, especialmente nos ossos longos, é formada por
tecido reticuloendotelial, constituído por diversos tipos de células. O mesmo
autor classifica a MO em três variados e cita suas constituições: MO
vermelha, MO amarela, MO gelatinosa sendo que a MO vermelha constitui
a medula funcionante encontrada em todos os ossos dos recém-nascidos,
com o progredir dos anos vai se transformando em tecido gorduroso
comum, modificando para cor amarela, já MO gelatinoso é encontrada na
13
desnutrição ou as doenças compectivas graves como tuberculose, câncer
ou doenças dos órgãos formadores de sangue.
A célula que origina as células sanguíneas é chamada de célula progenitora
ou célula-mãe, estas células existem em pequeno número no sangue e em maior
quantidade na medula óssea. As células- mãe se auto renovam ou se diferenciam e
passam por diversos estágios de maturação, antes de passarem para o sangue. O
processo de formação das células sanguíneas é chamado de hematopoeise (AMEO,
2014, p. 1).
Moldoff, (2014, p. 06) comenta que a medula óssea é composta por dois tipos
de células tronco, que são: mesenquimal e hematopoética. O desenvolvimento de
células sanguíneas diferentes a partir destas células-tronco pluripotentes é
conhecido como hematopoese. Estas células hematopoéticas pluripotentes podem
formar qualquer tipo de célula do sistema sanguíneo. Sob a influência fatores
tissulares e hormonais, estas células se desenvolvem em linhagens de células
sanguíneas específicas. Moldoff, (2014, p. 06) diz que quando estas células se
diferenciam ou maturam, estas se tornam células que pode-se reconhecer na
corrente sanguínea. Mesenquimal é o tecido embrionário a partir do qual tecido
conectivo, vasos sanguíneos e vasos linfáticos são formados. Hematopoese é a
formação e desenvolvimento de células sanguíneas na medula óssea.
O autor ainda relata que:
Estas incluem os eritrócitos ou hemácias (glóbulos vermelhos). as hemácias
são responsáveis pelo transporte de oxigênio a partir dos pulmões para
todas as partes do corpo. os leucócitos (glóbulos brancos) incluem os
linfócitos, a base do sistema imunológico, e células mieloides que incluem
os neutrófilos, monócitos, eosinófilos, e basófilos. os leucócitos combatem
infecções atacando e destruindo bactérias ou vírus e estão envolvidos em
uma variedade de processos imunológicos. plaquetas são fragmentos do
citoplasma de magacariócitos, um outro tipo de célula da medula óssea
(MOLDOFF, 2014, p. 08).
Na opinião de Klickeducacao (2014, p.01) a medula óssea é correspondida a
um tecido conjuntivo, que está no interior de ossos longos. Nas extremidades
desses ossos existem buracos, que é o local onde são produzidas células
sanguíneas, numa região que é chamada de medula vermelha. No centro é onde
encontra-se o tutano, ou medula amarela, e se trata de uma região rica em gordura.
O autor comenta que:
14
Problemas na medula óssea podem causar leucemia, que é o câncer nos
glóbulos brancos, caracterizado por um aumento considerável de leucócitos
anormais no organismo. Nestes casos, recomenda-se o transplante de
medula, em que o doador deve ter a maior compatibilidade possível com o
receptor, para evitar que o paciente sofra rejeição. A maior chance de
compatibilidade acontece com a consanguinidade, isto é, quanto mais
próximo o parentesco, maior a compatibilidade. Na medula óssea, além das
hemácias são produzidas células importantes relacionadas à imunidade do
organismo, como os linfócitos T, que são glóbulos brancos do sangue. O
timo é um órgão do sistema imunológico onde amadurecem os linfócitos T,
produzidos na medula óssea, para depois serem liberados para o sangue
(KLICKEDUCACAO, 2014, p.01).
Segundo Moldoff, (2014, p. 10), grande parte das plaquetas, hemácias e a
maioria dos leucócitos são formadas na medula vermelha, sendo que, somente
algumas poucas destas são formadas na medula amarela. As pessoas necessitam
de um ciclo de produção contínuo de células sanguíneas a partir da medula óssea
durante a vida, pois cada célula sanguínea tem uma expectativa de vida
estabelecida. A medula óssea, quando saudável produz o número de células que
nosso corpo necessita. A produção de hemácias é aumentada quando o corpo tem a
necessidade de oxigênio adicional, os leucócitos aumentam quando existe infecção
e as plaquetas aumentam quando ocorre hemorragia. O autor afirma ainda que o
Sistema Circulatório é de extrema importância, pois:
Está em contato com cada órgão e sistema no nosso corpo. As células
vermelhas circulam na corrente sanguínea para transportar oxigênio. Cada
célula precisa ter acesso ao sistema circulatório para exercer sua função, já
que o oxigênio é essencial para o funcionamento celular apropriado.
A hemoglobina (Hb) que se trata de uma proteína encontrada dentro das
hemácias. É ela quem torna as hemácias vermelhas. A hemoglobina tem a função
de captar o oxigênio nos pulmões, carregá-lo nas hemácias e então liberá-lo nos
tecidos que necessitam deste, tais como o cérebro, coração e músculos. A
hemoglobina é responsável também pela remoção do CO2 ou dióxido de carbono e
encaminha este resíduo novamente para os pulmões, onde é exalado. Moldoff,
(2014, p. 10) comenta que:
Esta retroalimentação (“feedback”) no organismo garante que o número de
hemácias permaneça razoavelmente constante e que oxigênio suficiente
esteja sempre disponível para cumprir as necessidades do organismo. À
medida que as hemácias envelhecem, estas se tornam menos ativas e mais
frágeis. Hemácias envelhecidas são removidas ou “engolidas” por leucócitos
15
(macrófagos), em um processo conhecido como fagocitose e o conteúdo
destas células é liberado no sangue. O ferro proveniente da hemoglobina
das células destruídas é carregado pela corrente sanguínea para a medula
óssea para a produção de novos eritrócitos ou para o fígado ou outros
tecidos para armazenagem. Normalmente, pouco menos que 1% das
hemácias totais do sangue é substituído a cada dia. O número de hemácias
produzidas diariamente, na pessoa saudável, é de cerca de 200 bilhões de
células.
A medula óssea é responsável pela produção de muitos tipos de leucócitos,
dos quais são necessários para um sistema imunológico saudável. Estas células são
importantes tanto para prevenir, quanto para combatem infecções. Moldoff (2014, p.
12) cita em sua obra que:
Existem cinco tipos principais de células brancas ou leucócitos: Linfócitos
são produzidos na medula óssea. Estes produzem os anticorpos naturais
para combater infecções causadas por vírus que entram no corpo através
do nariz, boca ou cortes. Fazem isso reconhecendo substâncias estranhas
que entram no corpo e enviando um sinal a outras células para atacar
aquelas substâncias. O número de linfócitos aumenta em resposta a estas
invasões. Existem dois tipos principais: linfócitos B e T. Monócitos são
também produzidos na medula óssea. Monócitos maduros possuem uma
expectativa de vida no sangue de somente 3 – 8 horas, mas quando estes
se movem para os tecidos, eles maturam para células maiores
denominadas macrófagos. Macrófagos podem sobreviver nos tecidos por
períodos longos de tempo, onde englobam e destroem bactérias, alguns
fungos, células mortas e outros materiais estranhos ao organismo
(MOLDOFF, 2014, p. 12).
Granulócito, conforme relato de Moldoff (2014, p. 16): é a família ou nome
coletivo dado a três tipos de leucócitos: eosinófilos, neutrófilos e basófilos. A
produção, ou melhor dizendo, o desenvolvimento de um granulócito pode levar até
duas semanas, mas quando existe um risco aumentado, ou seja, uma infecção
bacteriana, este tempo é encurtado. O autor afirma que:
A medula óssea armazena uma grande reserva de granulócitos maduros.
Para cada granulócito circulando no sangue, podem existir de 50 a 100
células aguardando na medula para serem liberadas na corrente sanguínea.
Como resultado, metade dos granulócitos na corrente sanguínea pode estar
disponível para lutar ativamente contra uma infecção dentro de 7 horas do
seu reconhecimento! Após um granulócito ter deixado o sangue, não
retorna. Este pode sobreviver nos tecidos por até 4 ou 5 dias, dependendo
das condições em que este encontra, mas somente sobrevive por algumas
poucas horas na circulação. Neutrófilos são os granulócitos mais comuns.
Estes podem atacar e destruir bactérias e vírus. Eosinófilos estão
envolvidos na luta contra muitos tipos de infecções parasitárias e contra a
larva de vermes e outros organismos parasitas. Estão também envolvidos
em algumas reações alérgicas. Basófilos são os leucócitos menos comuns
e respondem a vários alérgenos que causam a liberação de histaminas e
outras substâncias. Estas substâncias causam irritação e inflamação nos
16
tecidos afetados. Seu corpo reconhece a irritação/inflamação e alarga
(dilata) os vasos sanguíneos, permitindo que fluido deixe o sistema
circulatório e entre no tecido em um esforço para diluir o irritante. Esta
reação é observada na febre do feno, algumas formas de asma, urticária e
na sua forma mais grave, o choque anafilático (MOLDOFF, 2014, p. 16).
A produção de plaquetas se dá na medula óssea por um processo conhecido
como trombopoese. As plaquetas são de extrema importância para a coagulação
sanguínea e para a formação de coágulos para interromper hemorragias. Conforme
Moldoff (2014, p. 06) a perda muito grande de sangue aciona a atividade plaquetária
no local de uma lesão ou ferida. As plaquetas se juntam e se combinam com outras
substâncias para a formação da fibrina. A fibrina tem uma estrutura semelhante a
uma fibra e forma um coágulo. A deficiência de plaquetas faz com que a pessoa
tenha hemorragias com mais facilidade. O sangue pode não ter uma boa coagulação
em uma ferida aberta e pode existir um maior risco de hemorragia interna se a
contagem de plaquetas estiver muito baixa.
Outra definição, de acordo com Martinez (2006, p. 01) é que:
As plaquetas ou trombócitos, são fragmentos celulares que se formam na
medula óssea vermelha, a partir da fragmentação do citoplasma de glóbulos
brancos gigantes, denominados megacariócitos. As plaquetas são
minúsculas e possuem forma elipsoide e vários grânulos internos. São
encontradas em cada gota de sangue cerca de 150.000 a 400.000
plaquetas. São elas que protegem o organismo contra uma perda excessiva
de sangue. Quando nos ferimos, as plaquetas se fixam nas áreas onde os
vasos foram cortados e então liberam a serotonina contida em seus
grânulos citoplasmáticos. O que ocorre é que os vasos sanguíneos são
retraídos (vasoconstrição), por causa da serotonina, e assim diminui a perda
de sangue. Logo em seguida, as plaquetas se juntam e grudam no local
lesado, formando uma espécie de tampão que impede a saída do sangue.
Ao mesmo tempo, liberam substâncias como ativadores de protrombina,
que é uma proteína existente no plasma sanguíneo.
A protrombina quando é ativada se transforma em trombina, que reage com o
fribrinogênio, outra proteína existente no plasma. Se as plaquetas da pessoa não
estiver funcionando de forma correta, esta poderá ter problemas de coagulação.
17
3. DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA
Neste capítulo serão discutidos sobre a doação de medula óssea. Discutidos
também sobre como proceder para se tornar um doador. Os riscos para o doador e
receptor e os tipos de doação.
3.1. CONCEITO DE DOAÇÃO
Para início, nada melhor que conceituar o que se trata por doação, portanto:
A doação é a entrega voluntária de algo que se possui. A doação é uma
ação que consiste numa liberdade voluntária entre pessoas vivas, sendo
imprescindível que exista a participação de duas partes, uma que será a
que realiza a disposição gratuita de um ou vários dos bens que são de sua
propriedade ou na sua falta por qualquer título que se encontre autorizado
para estabelecer, o doador; e por outro lado, chamado donatário, que terá a
capacidade de aceitar a mesma ou recusá-la, sem necessidade de entregar
nenhum tipo de compensação, a não ser que se esclareça que a doação
seja cobrada. Em algumas jurisdições, a ação acima é regida por um
contrato (QUECONCEITO, 2014, p. 01).
No Dicionário Informal (2014, p. 01) doar significa: Entregar-se para o outro.
Ser caridoso, e prestativo aos serviços do próximo.
3.2. DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA
A doação de medula óssea se trata de um ato de solidariedade e pode ajudar
pessoas que têm o transplante como única chance de cura. O transplante de medula
óssea é um tratamento indicado para pacientes com doenças de sangue, como
leucemia, linfomas e alguns tipos de anemia.
Infelizmente é muito difícil encontrar um doador compatível com o receptor. A
chance é, em média, de uma em cem mil. Por isso, são feitas campanhas para que
as pessoas dispostas a doar se cadastrem nos hemocentros. Quanto mais doadores
houver, mais chances os pacientes em tratamento têm de conseguirem a cura
(MASSAO, 2012, p. 01).
Moraes (2012, p. 04) relata que O Brasil está entre os países com maior
número de pessoas cadastradas como doadores de medula óssea. O Autor afirma
que:
18
O Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) fechou 2012
com mais de 3 milhões de doadores cadastrados e é o terceiro maior do
mundo. O fortalecimento desse registro mais a bem-sucedida expansão da
Rede Brasileira de Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical (Rede
BrasilCord), que está em curso, e a assinatura, em setembro de 2012, de
novo contrato de parceria entre o Ministério da Saúde, o INCA e a
Fundação do Câncer para o Programa de Busca, Coleta e Transporte de
Células-Tronco para Transplante Não Aparentado de Medula Óssea no
Brasil evidenciam o bom trabalho que vem sendo desenvolvido pelas partes
envolvidas.
Isto é muito importante, pois essa eficiência é refletida no aumento do número
de transplantes de medula com doadores que não são parentes realizados no Brasil
identificados pelo Redome. No ano de 2012, foram realizados 248 - 25% a mais que
em 2011. Atualmente, apenas cerca de 20% dos transplantes são feitos com
doadores encontrados em registros internacionais. Com isso há economia de
divisas. Outro aspecto relevante é que o bom funcionamento desse serviço também
impulsiona a remessa de material de doadores cadastrados no Redome para
pacientes de outros países (______, 2012, p. 04).
A doação de Medula Óssea é um procedimento que tem de ser feito nocentro
cirúrgico, geralmente é realizado com anestesia geral, ou dos membros inferiores
com sedação, com duração de aproximadamente 90 minutos e necessidade de 24
horas de internação. Segundo o Hemobanco (2013, p. 02):
São feitas punções na região pélvica posterior (ossos do quadril/bacia) para
a retirada da medula óssea. Outro modo de se obter as células para um
transplante de medula óssea é através do procedimento de Aférese, a
separação das células se dá por um sistema automatizado onde uma
máquina separa as células que serão transplantadas. Neste caso, antes da
coleta por aférese, o doador receberá uma medicação injetável a qual fará
aumentar a quantidade de células a serem transplantadas na circulação
sanguínea (chama-se mobilização) permitindo a coleta através da
circulação periférica uma quantidade suficiente para a realização do TMO
(Transplante de Medula Óssea). A escolha da forma a ser coletada ficará
sobre responsabilidade da equipe médica, levando em condições a
proteção do doador e a qualidade das células a serem transplantadas para
o receptor (HEMOBANCO, 2013, p. 02).
O Inca (2014, p. 01) afirma que para o doador, a doação será apenas um
incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte. A
doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo e é
muito importante que sejam mantidos atualizados os dados cadastrais para facilitar e
agilizar a chamada do doador no momento exato.
19
3.3. PROCEDIMENTO PARA DOAÇÃO
O Ministério da Saúde (2014, p. 01) relata que ara se tornar um doador de
medula óssea é preciso: Ter entre 18 e 55 anos de idade; estar em bom estado
geral de saúde; não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue.
O processo de doação é muito simples. De acordo com o Graacc (2014, p.
01) será extraída da veia do doador uma pequena quantidade de sangue, que é de
10 ml e preenchida uma ficha com todas informações pessoais. É feita a tipagem do
sangue por exame de histocompatibilidade (HLA), que é um teste de laboratório para
identificar as características genéticas que de grande influencia no transplante. O
tipo de HLA será incluído no cadastro. Quando aparecer um paciente, a
compatibilidade será verificada. Se o doador for compatível com o paciente, outros
exames de sangue serão necessários. Se a compatibilidade for confirmada, o
doador será consultado para decidir quanto à doação. O atual estado de saúde do
doador será então avaliado.
3.4. TIPOS DE DOAÇÃO
Existem duas formas de doar a medula óssea. De acordo com a Ameo (2014,
p. 01):
Punções na bacia: realizada com agulha especial e seringa na região da
bacia, retira-se uma quantidade de medula óssea equivalente a uma bolsa
de sangue. Para que o doador não sinta dor, é necessário tomar anestesia.
O procedimento dura em média 90 minutos. A sensação de dor moderada
permanece em média por uma semana e é semelhante a dor da injeção de
Benzetacil. Não fica cicatriz, apenas a marca de 3 a 5 furos de agulhas.
É importante destacar que o procedimento não envolve cirurgia, não há corte,
nem pontos. O doador fica em observação por um dia e pode retornar para sua
casa no dia seguinte. Conforme relata a Ameo (2014, p.01), a segunda forma de
doar é a seguinte:
Aférese: antes de realizar este procedimento, o doador precisa tomar um
medicamento por 5 dias, que estimulará a multiplicação das células-mãe. As
20
células mãe do sangue migram da medula para as veias e são filtradas. O
processo de filtração dura em média 4 horas, até que se obtenha o número
adequado de células. O medicamento aplicado antes da doação pode
causar dores no corpo e fadiga.
Quem irá informar a melhor forma de coleta de células é o médico e isso
dependerá da doença e da fase em que se encontra, assim o benefício para o
paciente será maior. Só quando o paciente estiver pronto para recebê-lo que o
transplante será realizado, essa resolução também cabe ao médico que está
acompanhando o caso (AMEO, 2014, p.01). A autora ainda comenta que:
Para que o doador não sinta dor, é realizada anestesia e o procedimento
dura em média 60 minutos. A sensação do doador é de média intensidade e
permanece em média por uma semana (2 a 14 dias), semelhante a uma
queda ou uma injeção oleosa. Não fica cicatriz, apenas a marca de 3 a 5
furos de agulhas. É importante destacar que não é uma cirurgia, ou seja,
não há corte, nem pontos. O doador fica em observação por um dia e pode
retornar para sua casa no dia seguinte Para que o doador não sinta dor, é
realizada anestesia e o procedimento dura em média 60 minutos (AMEO,
2014, p.01).
O doador por se encontrar em bom estado de saúde e possuir uma medula
saudável, em semanas terá reconstituído o que doou, voltando às atividades
normais. Em casos raros e especiais, se necessário, o doador pode ser compatível e
doar novamente a medula para outra pessoa.
3.5. OS RISCOS PARA DOADOR E RECEPTOR
Segundo o Hemobanco (2013, p. 02), a boa evolução durante o transplante
depende de vários fatores: o estágio da doença (diagnóstico precoce), o estado
geral do paciente, boas condições nutricionais e clínicas, além, é claro, do doador
ideal. O autor relata que:
Os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas quimioterápicas
utilizadas durante o tratamento. Com a recuperação da medula, as novas
células crescem com uma nova 'memória' e, por serem células da defesa do
organismo, podem reconhecer alguns órgãos do indivíduo como estranhos.
Esta complicação, chamada de doença enxerto contra hospedeiro, é
relativamente comum, de intensidade variável e pode ser controlada com
medicamentos adequados. No transplante de medula, a rejeição é rara.
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Após o transplante, complicações são frequentes e esperadas. Um
acompanhamento
cuidadoso
permite
que
muitas destas
alterações
sejam
detectadas rapidamente e tratadas de forma adequada (AMEO, 2014, p. 01).
De acordo com o Inca (2014, p. 01), para o doador, os riscos são
praticamente inexistentes. Até hoje não há relato de nenhum acidente grave devido
a este procedimento. Os doadores costumam relatar um pouco de dor no local da
punção.
22
4. TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA
Neste capítulo será abordado sobre o conceito de transplante e transplante de
medula óssea.
4.1. CONCEITO DE TRANSPLANTE
O Hospital Albert Einsten (2014, p. 01), define transplante como:
Um tratamento que consiste na substituição de um órgão ou de um tecido
doente de uma pessoa (chamada de receptor) por outro sadio, de um
doador vivo ou falecido.
O transplante pode melhorar e prolongar a qualidade de vida do paciente. O
transplantado, aquele que recebe o órgão ou o tecido terá a necessidade de
cuidados médicos de forma constante e fará uso de medicamentos pelo resto da
vida. Esse tratamento poderá oferecer a cura da doença ou transformar um
problema de saúde incontrolável em outro sobre o qual se tem controle.
Muitas pessoas com alguma doença cujo único tratamento é o transplante
podem ser beneficiadas, sejam elas adultos, jovens ou até crianças. Em geral, são
aquelas que apresentam uma doença irreversível, crônica ou aguda, mais
comumente no rim, fígado, pâncreas, pulmão ou coração, além de tecidos como a
córnea e a medula óssea.
4.2. TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA
De acordo com Vergueiro et al (2014, p. 01), Muita gente confunde
transplante de medula óssea com transplante da medula espinhal. Infelizmente, não
se domina ainda a tecnologia necessária para transplantar um fragmento que seja
da medula espinhal, isto é, da porção do sistema nervoso central que passa por
dentro do canal localizado na coluna vertebral.
A autora comenta que, Quando se fala de transplante de medula óssea,
refere-se a um procedimento clínico que possibilita retirar parte da medula alojada
na cavidade interna de vários ossos, aquela parte que no esqueleto dos bovinos, por
exemplo, chamamos de tutano.
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Gregianin et al (2001, p. 345) relata que o transplante de medula óssea
(TMO) consiste na infusão intravenosa de células progenitoras hematopoéticas com
o objetivo de restabelecer a função medular nos pacientes com medula óssea
danificada ou defeituosa.
O Ameo (2014, p. 01) comenta que o transplante de medula óssea (TMO) é
um tratamento no qual a medula do paciente é destruída com altas doses de
quimioterapia e/ou radioterapia. O condicionamento faz com que o sistema
imunológico do paciente fique sem capacidade de reconhecer e destruir o enxerto,
no caso a medula do doador. Essa medula doente será destruída substituída por
células mãe do sangue sadias de um doador compatível. O autor ainda afirma que:
O TMO é diferente da maioria dos transplantes. É uma terapia celular, o
órgão transplantado não é sólido, como fígado, ou rim- são células que são
levadas do doador ao receptor. Neste procedimento, o paciente (receptor)
recebe o a medula óssea por meio de uma transfusão, ou seja, as células
mãe ou progenitoras do sangue são colhidas do doador, colocadas em uma
bolsa de "sangue" e transfundidas para o paciente. As células transfundidas
circulam pelo sangue, se instalam no interior dos ossos, dentro da medula
óssea do paciente. Depois de um período variável de tempo ocorre a "pega"
da medula, quando as células do doador começam a se multiplicar,
produzindo as células do sangue e enviando ao sangue: glóbulos brancos,
glóbulos vermelhos e plaquetas normalmente.
O transplante de medula óssea é indicado para pacientes com leucemia,
linfomas, anemias graves, imunodeficiências e outras 70 doenças relacionadas ao
sistema sanguíneo e imunológico. Quando um paciente necessita de transplante e
não possui um doador na família, é feita uma consulta aos Registros de Doadores
Voluntários de Medula Óssea. Se for encontrado um doador compatível, ele então
será convidado a fazer exames complementares para realizar a doação (MASSAO,
2012, p. 01).
O tratamento tem o objetivo de substituir a medula óssea doente, ou
deficitária, por células normais de medula óssea de um doador sadio, com o objetivo
de regenerar a medula do paciente (AMEO, 2014, p.01).
Moraes (2012, p. 04) relata que O Brasil está entre os países com maior
número de pessoas cadastradas como doadores de medula óssea. O Autor afirma
que:
O Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) fechou 2012
com mais de 3 milhões de doadores cadastrados e é o terceiro maior do
mundo. O fortalecimento desse registro mais a bem-sucedida expansão da
Rede Brasileira de Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical (Rede
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BrasilCord), que está em curso, e a assinatura, em setembro de 2012, de
novo contrato de parceria entre o Ministério da Saúde, o INCA e a
Fundação do Câncer para o Programa de Busca, Coleta e Transporte de
Células-Tronco para Transplante Não Aparentado de Medula Óssea no
Brasil evidenciam o bom trabalho que vem sendo desenvolvido pelas partes
envolvidas.
A reintegração do transplantado à sociedade deve ser considerada tão
importante quanto o acompanhamento da doença. O apoio de familiares e dos
grupos multidisciplinares é fundamental para a sua recuperação como indivíduo e
para a melhoria de sua qualidade de vida.
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5. ENQUETE
Esta enquete foi realizada na Etec Prof. Mário Antonio Verza no dia 06 de
outubro de 2014 com a participação de 90 alunos, sendo 46 mulheres e 44 homens.
O objetivo era saber qual o conhecimento de forma geral sobre o que é
medula óssea, o que é doação, se tem vontade de se tornar doador conforme os
dados abaixo:
- 27 sabem o que é medula óssea;
- 62 não sabem o que é medula óssea;
- 64 sabem o que é doação;
- 45 tem vontade de se tornar doador;
- de 90 pessoas, 03 já são doadores;
- de 90 pessoas, 01 anulou a enquete;
- De 46 mulheres entrevistadas, somente 16 sabem o que é medula óssea;
- De 44 homens entrevistados, somente 11 sabem o que é medula óssea.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A medula óssea que é encontrada dentro dos ossos é um tecido líquidogelatinoso que ocupa o interior dos ossos rica em células progenitoras
hematopoiética, as formadoras das células do sangue.
Quando há diagnóstico de Anemia Aplástica Grave e em alguns tipos de
leucemias, como a Leucemia Mielóide Aguda, Leucemia Mielóide Crônica, Leucemia
Linfóide Aguda. No Mieloma Múltiplo e Linfomas, o transplante também pode estar
indicado.
Diante deste diagnóstico que se torna necessária a doação de medula óssea.
Quando o paciente tem um doador compatível na família é mais fácil. Quando não
tem, busca-se na lista de doadores de medula óssea um doador que seja compatível
para o transplante.
Diversas entidades em território nacional organizam campanhas para
orientação e busca de novos doadores de medula óssea.
Devido ao sucesso deste trabalho o Registro Nacional de Doadores de
Medula Óssea (Redome) fechou 2012 com mais de 3 milhões de doadores
cadastrados e é o terceiro maior do mundo.
Mesmo com todo esse trabalho, percebe-se que ainda muitas pessoas não
tem consciência do que é medula óssea, doação de medula óssea e transplante.
Para tanto, acredita-se necessário organizar campanhas de orientação em
escolas, faculdades e centros de saúde, para que se conscientizem as pessoas que
a doação de medula óssea é muito importante e pode salvar vidas.
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REFERÊNCIAS
APCL. Associação Portuguesa Contra a Leucemia. O que é a medula óssea.
Disponível em: < http://www.apcl.pt/dadores/o-que-e-a-medula-ossea> Acesso em
12 de outubro de 2014.
AMEO – Associação de Medula Óssea. O que é Medula Óssea. Disponível em:
<http://www.ameo.org.br/conhecimento/35-o-que-e-medula-ossea14>. Acesso em
12 de outubro de 2014.
GRAACC. Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer. Doador de
Medula
Óssea.
Disponível
em:
<
https://www.graacc.org.br/comoajudar/doacoes/doador-de-medula-ossea.aspx>. Acesso em 18 de outubro de 2014.
GREGIANIN, L. J. et al. Transplante de medula óssea e transplante de sangue
de cordão umbilical em pediatria. Jornal de Pediatria. Sociedade Brasileira de
Pediatria.
INCA. Orientações aos Doadores de Medula Óssea. Disponível em: <
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=118>. Acesso em 25 de outubro de
2014.
MASSAO, D. A importância da doação de Medula Óssea. Disponível em:
<http://massaodrogarias.com.br/blog/?p=2520>. Acesso em 13 de outubro de 2014.
BIBLIOTECA VIRTUAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE. Transplante de Medula
Óssea.
Disponível
em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/181_transplante_medula_ossea.html>. Acesso
em 20 de outubro de 2014.
HEMOBANCO.
Doação
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Medula
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Disponível
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<http://www.hemobanco.com.br/medula.htm>. Acesso em 21 de outubro de 2014.
HOSPITAL ALBERT EINSTEN. Transplante de Órgãos. Disponível em:
<http://www.einstein.br/hospital/transplantes/transplanteorgaos/Paginas/transplantede-orgaos.aspx>. Acesso em 25 de outubro de 2014.
MORAES, M. Brasil: mais de 3 milhões de doadores de medula óssea.
MAPOLONIO,
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TCC
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Óssea.
Disponível
em:
<http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Tcc-De-Medula-Ossea/142169.html#>.
Acesso em 12 de outubro de 2014.
MOLDOFF, K. O que faz a minha Medula Óssea? Myelodysplastic Syndromes
Foundation, Inc. 2014. Disponível em: <http://www.mds-foundation.org/wpcontent/uploads/2014/06/Blood-Marrow-Booklet_Portuguese_eBook_5.27.2014.pdf>.
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28
VERGUEIRO,
C.
Doação
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medula
óssea.
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<
http://drauziovarella.com.br/drauzio/doacao-de-medula-ossea>. Acesso em 25 de
outubro de 2014.
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Significado
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_____________________. O que é e qual a função da medula óssea?. Disponível
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<http://www.klickeducacao.com.br/bcoresp/bcoresp_mostra/0,6674,POR-8531684,00.html>. Acesso em 12 de outubro de 2014.
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Conceito
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Disponível
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em
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