FACULDADE ALIS DE BOM DESPACHO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ALEX JUNIO DA SILVA ITHALA KECYANE DIENIFER STEFANI SILVA CAMPOS LUCAS DE SOUSA MEDEIROS RAPHAEL LUCAS DE FARIA DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO DE SITE PARA DIVULGAÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS EM PROMOÇÃO DE LOJAS FÍSICAS BOM DESPACHO 2015 ALEX JUNIO DA SILVA ITHALA KECYANE DIENIFER STEFANI SILVA CAMPOS LUCAS DE SOUSA MEDEIROS RAPHAEL LUCAS DE FARIA DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO DE SITE PARA DIVULGAÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS EM PROMOÇÃO DE LOJAS FÍSICAS Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Sistemas de Informação da Faculdade Alis de Bom despacho, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Sistemas de Informação. Orientador: Prof. Esp. Marcelo Nunes Brito. BOM DESPACHO 2015 Edeleon ALEX JUNIO DA SILVA ITHALA KECYANE DIENIFER STEFANI SILVA CAMPOS LUCAS DE SOUSA MEDEIROS RAPHAEL LUCAS DE FARIA DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO DE SITE PARA DIVULGAÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS EM PROMOÇÃO DE LOJAS FÍSICAS Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Sistemas de Informação da Faculdade Alis de Bom Despacho, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Sistemas de Informação. Aprovado em ___/___/___ BANCA EXAMINADORA ____________________________________________ Prof.º Orientador Edeleon Marcelo Nunes de Brito. Faculdade Alis de Bom Despacho ____________________________________________ Prof.º Me Cristiano Lopes Martins Borges. Faculdade Alis de Bom Despacho ____________________________________________ Prof.º João Roberto Assunção Faculdade Alis de Bom Despacho AGRADECIMENTOS A Deus por nos ter concedido saúde e força para encarar os desafios e superar as dificuldades. A instituição, a seu corpo docente, que oportunizaram a janela que hoje vislumbro um horizonte superior, eivado pela acendrada confiança no mérito e ética aqui presente. Ao nosso orientador Marcelo, pelo apoio, paciência e suporte, pelas suas correções e incentivos. A todos os companheiros de grupo por todo esforço, dedicação e companheirismo durante toda essa jornada. Aos nossos familiares, pelo incentivo e apoio incondicional. E a todos que diretamente ou indiretamente fizeram parte de nossa formação. RESUMO Empresas apresentam dificuldades ao aderir estratégias digitais, o que as tornam desfavorecidas mediante as já adeptas. A tendência do marketing digital juntamente com o uso de tecnologia da informação, internet e as várias formas de acesso à rede contribuindo para uma melhor desenvoltura no mercado. O objetivo do presente trabalho baseia-se na criação de um protótipo de site que facilite o acesso e divulgue informações, tais como produtos promocionais, serviços e a marca da empresa aos usuários. Através de uma entrevista estruturada com os proprietários das empresas foram levantados e analisados os principais requisitos funcionais e não funcionais para o desenvolvimento do site. Sendo implantado em ambiente real, e realizados testes para que garantam que todas as funcionalidades do protótipo funcionem devidamente, os erros encontrados durante os testes foram prontamente analisados e corrigidos, mantendo assim a qualidade do produto desenvolvido. A análise do site foi realizada pelos proprietários das empresas, de acordo com os mesmos, o protótipo exibe resultados satisfatórios, sendo de fácil manuseio e cumprindo com o que foi proposto no presente trabalho. Palavras-chave: Divulgação, marketing digital, internet, comunicação, mídias digitais, desenvolvimento web, HTML, promoção. ABSTRACT Companies present difficulties when adhering digital strategies, causing become them ill-favoured by means of already the adepts. The trend of the digital marketing together with the use of technology of information, the internet and some forms of access to the net contributing to one better nimbleness in the market. The aim of the present work is based on the creation of a site prototype that facilitates the access and divulges information, such as promotional products, services and the mark of the company to the users. Through an interview structured with the owners of the companies were raised and analysed the main functional and not functional requirements for the development of the site. The system can be implanted in real environment, and were realized tests to guarantee the running of the all the functionalities of the prototype, the errors found during the tests promptly were analysed and corrected, keeping the product quality developed. The analysis of the site was accomplished by the owners of the companies, in accordance with the same, the prototype shows resulted satisfactory, being of easy handling and fulfilling with what it was proposed in the present work. Word-key: Spreading, digital marketing, the internet, digital communication, media, development web, HTML, promotion. LISTA DE FIGURAS Figura 1: Definição do Marketing Mix ........................................................................... 7 Figura 2: Sistema Cliente-Servidor .............................................................................. 11 Figura 3: Modelo de comercio eletrônico ..................................................................... 13 Figura 4: Estratégias de Marketing Digital ................................................................... 19 Figura 5: Elementos Removidos no HTML 5 .............................................................. 21 Figura 6: Modelo Visual de um banco de dados .......................................................... 23 Figura 7: Modelo de editor de SQL .............................................................................. 24 Figura 8: O Padrão de Projeto MVC ............................................................................ 25 Figura 9: A Arquitetura Dual-MVC no desenvolvimento de Aplicação Web ............. 26 Figura 10: Os processos do PSP ................................................................................... 28 Figura 11: Diagrama de Caso de Uso ........................................................................... 35 Figura 12: Diagrama de Atividades .............................................................................. 36 Figura 13: Diagrama de Classes ................................................................................... 37 Figura 14: Diagrama de Dados ..................................................................................... 38 Figura 15: Tela de Login .............................................................................................. 38 Figura 16: Tela de Aprovação ...................................................................................... 39 Figura 17: Menu Painel Administrativo ....................................................................... 40 Figura 18: Alterações Cadastrais da Empresa .............................................................. 40 Figura 19: Tela de lançamento de Promoções .............................................................. 41 Figura 20: Cadastro de Produtos................................................................................... 41 Figura 21: Tela Inicial do Site ...................................................................................... 42 Figura 22: Destaque Promocional ................................................................................ 43 Figura 23: Tela de Oferta do Produto ........................................................................... 43 Figura 24: Tela Promocional ........................................................................................ 44 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AMA – American Marketing Association APIs – Application Programming Interface ARPA – Advanced Research Projects Agency ARPANET – Advanced Research Projects Agency Network B2B – Business to Business B2C – Business to Consumer CE – Comércio Eletrônico CJF – Conselho da Justiça Federal CMM – Capability Maturity Model DBAs –Administradores de banco de dados DCA – Defense Communication Agency DSR – Design Science Research GPL – General Public License HTML – Hyper Text Markup Language HTTP – Hyper Text Transfer Protocol IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas IMAP – Internet Message Acess Protocol IPTO – Information Processing Techniques Office MILNET – Military Network MVC – Model View Controller NNTP – Network News Transfer Protocol NSFNET – National Science Foundation’s Network PHP –Personal Home Page PRNET – Packet Radio Network PSP –Personal Software Process POP – Post Office Protocol SATNET – Satelite Network SET – Secure Eletronic Transaction SHTTP – Secure Hyper Text Transfer Protocol SNMP – Simple Network Management Protocol SRI – Stanford ResearchInstitute SSL – Secure Sockets Layer SQL – Structured Query Lang TCP/IP – Transmission Control Protocol / Internet Protocol USENET – Unix User Network WWW – World Wide Web W3C – World Wide Web Consortium SUMÁRIO 1. Introdução ............................................................................................................................. 1 2. Problema ............................................................................................................................... 2 3. Justificativa ........................................................................................................................... 3 4. Objetivos ................................................................................................................................ 4 4.1 Objetivo Geral ...................................................................................................................... 4 4.2 Objetivos Específicos ........................................................................................................... 4 5. Estado da arte ....................................................................................................................... 5 5.1 Comunicações ....................................................................................................................... 5 5.2 Marketing ............................................................................................................................. 5 5.3 Internet .................................................................................................................................. 7 5.3.1 HTTP – Hyper Text Transfer Protocol .............................................................................. 9 5.4 Comunicação Cliente/Servidor ........................................................................................... 10 5.5 Comercio Eletrônico ........................................................................................................... 12 5.5.1 Segurança do Comércio Eletrônico ................................................................................. 14 5.5.2 Modos de Segurança ........................................................................................................ 14 5.5.2.1 Criptografia................................................................................................................... 15 5.5.2.2 Protocolos de autenticação ........................................................................................... 15 5.5.2.4 Assinatura Digital ......................................................................................................... 15 5.5.2.5 Firewall ......................................................................................................................... 16 5.6 Influência da Internet para o consumidor ........................................................................... 16 5.7 Influência da Internet para as empresas .............................................................................. 17 5.8 Marketing Digital ............................................................................................................... 18 5.9 HTML ................................................................................................................................. 20 5.10 PHP ................................................................................................................................... 21 5.11 MySQL ............................................................................................................................. 22 5.11.1 MySQL Worckbench ..................................................................................................... 23 5.12 Arquitetura de Software.................................................................................................... 24 5.13 PSP ................................................................................................................................... 26 6. Metodologia ......................................................................................................................... 29 7. Recursos Requeridos .......................................................................................................... 30 8. Cronograma ........................................................................................................................ 31 9. Desenvolvimento ................................................................................................................. 32 9.1 Visão Geral do Sistema ...................................................................................................... 32 9.2 Levantamentos de requisitos .............................................................................................. 32 9.2.1 Análise dos requisitos ...................................................................................................... 33 9.2.2 Reconhecimento do problema ......................................................................................... 33 9.2.3 Avaliação do Problema .................................................................................................... 33 9.2.4 Síntese da solução ............................................................................................................ 34 9.3 Servidor ........................................................................................................................................... 34 9.4 Diagrama de Caso de Uso .................................................................................................. 34 9.5 Diagrama de Atividades ..................................................................................................... 35 9.6 Diagrama de Classes ........................................................................................................... 36 9.7 Apresentação do Protótipo do Sistema ............................................................................... 37 9.7.1 Apresentação do Servidor ................................................................................................ 38 9.7.2 Apresentação do Painel das empresas ............................................................................. 40 9.7.3 Telas do Site .................................................................................................................... 41 10. Análise do Site ................................................................................................................... 44 11. Conclusão .......................................................................................................................... 45 12. Trabalhos futuros ............................................................................................................. 46 13. ANEXOS ........................................................................................................................... 47 Referências .............................................................................................................................. 53 1 1. Introdução Nos últimos anos, os meios de comunicações têm sofrido grandes mudanças, tanto na visão comercial quanto pessoal. Tais mudanças estão ligadas diretamente a evolução da tecnologia da informação, que por sua vez, proporciona aos usuários mais informações sobre produtos, empresas, marcas e serviços. Podemos destacar que no mercado atual várias características sofreram alterações. A alta concorrência, consumidores em busca de melhores opções e a necessidade da interação constante da empresa com o consumidor, tornando-se fatores preocupantes entre empresas de pequeno e médio porte. O uso de sites em processos de amostra de produtos e serviços, é uma importante ferramenta para redução de gastos com divulgação. Além do processamento mais rápido que os métodos manuais, podem produzir informações de forma mais eficiente, permitindo aos clientes uma análise aprimorada dos produtos e serviços. No entanto, diversas empresas, encontram dificuldades ao aderir estratégias de marketing digital, tornando-se desfavorecidas mediante empresas já adeptas, nesse contexto as empresas poderiam expor seus produtos no meio digital, com o intuito de manter a vantagem competitiva. O presente trabalho se baseia nessas premissas para desenvolver um protótipo de site de divulgação de produtos e serviços. Onde empresas e consumidores poderão interagir de forma mais efetiva. Permitindo assim, acesso as informações cadastradas a qualquer hora e lugar, utilizando diversos dispositivos conectados à internet. 2 2. Problema Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), metade da população brasileira teve acesso à internet em 2013. Dos 32,2 milhões de domicílios no país que tinham microcomputador, representando 49,5% do total de residências. Cerca de 28 milhões tinham acesso à internet. Crescimento de 2,3 milhões de casas conectadas, o que representa 43,1% do total de domicílios no Brasil. No ano de 2008, 23,8% dos domicílios eram conectados à internet, saltando para 40,3% em 2012. E em de 2013 a quantidade de acesso passava dos 43%. Segundo Consultoria TNS Research International (2010), 92% dos clientes utilizam ferramentas na internet para pesquisar sobre produtos ou serviços no intuito de adquirir mais informações sobre a marca. Segundo o IBGE (2010), o número de pessoas que moram sozinhas vem aumentando em média 6% ao ano, sendo necessário a procura de produtos e serviços, que facilite e otimize o tempo para realização de atividades profissionais e pessoais com demandas de sua moradia. “Daqui a algum tempo só existirão dois tipos de empresas: as que estão na Internet e as que não estão em lugar algum”. (Bill Gates, 2013) Existem ainda no mercado empresas que não possuem um canal de comunicação com os clientes no meio digital, ficando desfavorecidas das empresas que já utilizam deste meio para a interação e comunicação com o cliente. Neste contexto, empresas que desejam se estabelecer no meio digital, poderiam obter melhor interação com os clientes, se possuíssem um meio de comunicação digital utilizando um site para divulgação de promoções? 3 3. Justificativa A pesquisa (TIC 2013) realizada em empresas com pelo menos 10 funcionários, demonstra que 97% das organizações estão conectadas a internet, além disso, 55% destas companhias têm sitio na internet fornecendo informações para os clientes. Número que varia entre portes das empresas, sendo pequenas empresas 48%, médias 74% e, entre grandes, 87% possuem site. As redes sociais ainda não estão sendo utilizadas pelas empresas no dia-a-dia, dentre as consultadas somente 36% possuem perfil em alguma rede, utilizando para publicar notícias relacionadas à empresa e responder comentários ou dúvidas do público. O Brasil possui atualmente 12.904.523 empreendimentos, incluindo seus estabelecimentos de matriz e filiais. Destes, 11.663.454 são de empresas e empreendimentos privados (90%), 1.144.081 de entidades privadas sem fins lucrativos (9%), e 96.988 de entidades públicas governamentais (1%). (TIC, 2013) Podemos perceber então, que, a tendência do marketing atrelado ao uso da tecnologia da informação, a internet, e as variadas formas de acesso à rede contribui para as empresas buscarem uma posição de destaque no meio digital. A razão principal para o desenvolvimento do site, é melhorar o método de comunicação entre empresas e clientes, fazendo com que as empresas forneçam mais informações sobre seus produtos e serviços. 4 4. Objetivos 4.1 Objetivo Geral Desenvolver um protótipo de site que ofereça aos clientes uma consulta de informações, preços de produtos e serviços ofertados em lojas físicas. 4.2 Objetivos Específicos Realizar o levantamento dos requisitos. Desenvolver protótipo do site com base nos requisitos levantados. Implantar o protótipo em um ambiente real. 5 5. Estado da arte 5.1 Comunicações Para Costella (2001) a comunicação teve seu início na história a partir do momento em que integrantes de um agrupamento humano começaram a se entender através de gritos e gestos que de tal modo expressavam suas intenções, sentimentos e opiniões. Com o surgimento da comunicação a longa distância mediante a tecnologia ou a telecomunicação, a condição meio de comunicação tomou relevância. A telegrafia foi o primeiro meio de comunicação verdadeiramente moderno, depois rapidamente vieram à telefonia, o rádio, a televisão, a transmissão por cabo satélite e atualmente a internet. (COSTELLA, 2001). Para Le Coadic (1996) o papel da comunicação é transmitir informação. Portanto, a comunicação é o processo, a ação e a informação é a matéria, o produto que será comunicado. Na concepção de Le Coadic (1996) a promoção utiliza a comunicação com intuito de vender ideias, fortalecer marcas e atrair novos consumidores. Portanto, é necessário que as organizações desenvolvam e invistam cada vez mais suas habilidades nesse setor de promoção e comunicação de seus valores, serviços e produtos. 5.2 Marketing Segundo Kotler (2000), a ideia de Marketing teve seu surgimento entre 1940 e 1950, nesse período o cliente estava aprendendo a escolher as melhores alternativas que o mercado e as empresas tinham a oferecer, baseando-se na relação dos preços ofertados com o seu respectivo benefício gerado pela aquisição dos produtos ou serviços. Com esse acontecimento o mercado teve que identificar as mudanças que seriam feitas já que, “o cliente possuía a decisão final de compra”. (LIMEIRA, 2003) Em 1960 de acordo com a American Marketing Association – Associação Americana de Marketing (AMA), o marketing era definido simplesmente como uma série de atividades de negócio, que faz o controle do fluxo de bens e serviços entre o consumidor ou utilizador e o seu respectivo produtor. Com o passar do tempo, a evolução do ambiente empresarial era evidente, fazendo com que o conceito de marketing devesse ser melhor definido (COBRA, 1997). Podemos observar diversas mudanças de visão das definições do marketing, fazendo com que ele seja caracterizado de uma forma mais ampla. 6 De acordo com a Universidade do Estado de Ohio, uma nova visão de marketing tinha que ser visualizada: O processo na sociedade pelo qual a estrutura da demanda para bens econômicos e serviços é antecipada ou abrangida e satisfeita através da concepção, promoção, troca e distribuição física de bens e serviços. (Ohio State University, 1965) Sidney Levy junto com Phillip Kotler em 1969, levantaram a questão do conceito de marketing também representar as instituições sem fins lucrativos. Para Kotler (2006), o Marketing é uma atividade que deseja provocar uma resposta comportamental da outra parte, ou seja, ajudar as empresas a realizar e aumentar a taxa de vendas, alavancar a campanha de determinado candidato adquirindo mais votos. Tendo também a função de transformar ações que provoquem a reação desejada de um público-alvo. Ainda de acordo Kotler e Keller (2006), o conceito central do marketing gira em torno da troca, assim sendo adquirir um produto desejado de alguém oferecendo algo em troca do mesmo. A troca sempre é realizada quando cinco condições básicas são alcançadas: Existir pelo menos duas partes. Todas as partes possuam algo que possa ter valor para as outras partes. Todas as partes tenham a capacidade de comunicação e entrega. Todas as partes sejam livres para aceitar ou recusar a oferta de troca. Todas as partes acreditem ser adequado participar da negociação. Segundo Las Casas (2014) a expressão composta de marketing ou também conhecida como marketing mix, foi introduzido por Neil Borden e trazia a ideia de que um conjunto de ingredientes poderiam ser combinados para alcançar o sucesso, traduzindo assim o termo composto de marketing para os “4 P’s do Marketing”. Baseado nesse contexto, Cobra (2007), define o seus respectivos significados, Produto, Preço, Praça e Promoção: Produto: Pode ser considerado produto ou serviço, algo que pode ser oferecido a um mercado para satisfação de um desejo ou visando atender praticamente todas as necessidades de seus consumidores. Preço: quantia monetária cobrada para aquisição de um produto ou serviço, sendo feita a troca do valor pelo seu respectivo produto. Praça ou Ponto: Após a produção e definição do preço o produto deve ser distribuído ao mercado através dos pontos de venda, considerados também como praça. A praça tem grande importância no mix de marketing pois é a partir dela que o consumidor terá acesso a oferta do produto. 7 Promoção: Refere-se ao composto de elementos promocionais que façam a divulgação do produto ao seu mercado começando pela publicidade, que posteriormente passa pelas relações públicas, promoção de vendas, através de uma campanha coordenada sobre determinado produto afim de estimular a realização das vendas. Figura 1: Definição do Marketing Mix Fonte: http://www.saiadolugar.com.br/marketing/definicao-os-4-ps-do-marketing-marketing-mixcomposto-de-marketing/ 5.3 Internet De acordo com Monteiro (2001), a Internet teve origem através de uma rede idealizada em meados dos anos 60 através da Advanced Research Projects Agency Network (Arpanet), uma rede de computadores montada pela Advanced Research Projects Agency (ARPA), sendo uma ferramenta de comunicação militar alternativa, que fosse capaz de resistir a um conflito nuclear mundial. Segundo Castells (2001), ARPA foi formada em 1958 com o objetivo alcançar superioridade tecnológica militar em relação à União Soviética para lançamento do primeiro Sputnik pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Arpanet era apenas um pequeno 8 programa que surgiu do departamento Information Processing Techniques Office (IPTO) da ARPA, fundado em 1962. O objetivo da ARPA era estimular a pesquisa em computação interativa, permitindo aos vários centros de computadores e grupos de pesquisa que trabalhavam exclusivamente para a agência fazer o compartilhamento on-line tempo de computação. (CASTELLS, 2001). Para montar a rede interativa, o IPTO utilizou a rede de tecnologia revolucionária de transmissão de telecomunicações, a computação por pacote, desenvolvida independentemente por Paul Baran na Rand Corporation (centro de pesquisas californiano que trabalhava para o Pentágono) e por Donald Davies no British National Physical Laboratory. (CASTELLS, 2001). Castells (2001), destaca que o IPTO usou essa tecnologia de comutação por pacote no projeto da Arpanet, os primeiros nós da rede em 1969 estavam na Universidade da Califórnia em Los Angeles, no Stanford Research Institute (SRI), na Universidade da Califórnia em Santa Barbara e na Universidade de Utah. Em 1971, haviam 15 nós, a maioria em centros universitários de pesquisa. Em 1972 a Arpanet teve sua primeira demonstração bem sucedida na conferência internacional de Washington. (Castells 2001) Arpanet decidiu então tornar possível a conexão com outras redes de computadores, começando pelas redes de comunicação que a ARPA estava administrando, a Packet Radio Network (PRNET) e a Satelite Network (SATNET), introduzindo um novo conceito: uma rede de redes. (Castells 2001) Com o elevado número de participantes da Arpanet, tornou-se necessário desmembrar a rede em duas novas estruturas: a nova Arpanet, destinada exclusivamente a pesquisas e a Military Network (Milnet), para fins exclusivos militares e de defesa. (Caiçara Junior, 2007) Segundo Caiçara Junior (2007), foi necessário uma padronização de protocolos. Um novo protocolo foi desenhado, capaz de suportar milhões de pessoas conectadas à rede, lançado no meio acadêmico o Transmission Control Protocol/Internet Protocol (TCP/IP), usados até os dias de hoje na internet. Um grupo de estudantes da Universidade da Califórnia em Berkeley desenvolveram um programa para fazer uma ponte entre duas redes. Assim Unix User Network (Usenet) e Arpanet ficaram vinculadas. Várias redes de computadores passaram a se comunicar entre si, partilhando o mesmo backbone. (Castells 2001) 9 Em 1975, a Arpanet foi transferida para a Defense Communication Agency (DCA). A DCA criou uma conexão entre várias redes sob seu controle para tornar a comunicação por computador disponível entre diferentes ramos das forças armadas. Estabeleceu a chamada Defense Data Network operando com protocolos TCP/IP. De acordo com Caiçara Junior (2007) foi a partir de 1985 que o termo internet ganhou destaque devido ao amadurecimento tecnológico rem relação ao e-mail e várias outras aplicações comerciais baseadas nos protocolos TCP/IP. Já obsoleta, a Arpanet foi retirada de operação em fevereiro de 1990. Sendo assim liberta a Internet de seu domínio militar. (Castells, 2001) Em 1990 a ARPAnet foi transformada em National Science Foundation’s Network (NSFnet), ligando-se a demais redes, incluindo redes fora dos Estados Unidos, interconectando centros de universidades e pesquisas em todo o mundo. (Monteiro 2001) Castells (2001) afirma que o Departamento de Defesa decidiu comercializar a tecnologia Internet, financiando fabricantes de computadores dos EUA para incluir o TCP/IP em seus protocolos no ano de 1980. Em 1990 grande parte dos computadores dos EUA tinham capacidade de entrar em rede. Em 1995 a NSFNET foi extinta, iniciando caminho para operação privada da Internet. Em 1990 provedores de serviços da Internet em bases comerciais montaram suas próprias redes e estabeleceram suas próprias portas de comunicação, fazendo com que a Internet se expandisse rapidamente como uma rede global de redes de computadores. O projeto original da Arpanet, baseado na arquitetura em múltiplas camadas, descentralizada, e protocolos de comunicação aberto tornou essa expansão possível. (Castells 2001) Em 1990, a Internet foi privatizada e possuía uma arquitetura técnica aberta, permitindo interconexão das redes de computadores em qualquer lugar do mundo. A World Wide Web (WWW) funcionava com software adequado, e vários navegadores a disposição do público. (Castells 2001). Nenhum outro meio de comunicação, por mais revolucionário que tenha sido, atingiu a atenção das pessoas como a internet. Enquanto a internet levou quatro anos para atingir milhões de usuários, o rádio levou 38 anos e a televisão, 13 anos. (GOBE et al, 2001, p.44) 5.3.1 HTTP – Hyper Text Transfer Protocol Hyper Text Transfer Protocol (HTTP) é um protocolo de transferência utilizado em toda WWW. A especificação de mensagens que clientes podem enviar aos servidores e as 10 respostas que receberão é feita pelo HTTP. Toda interação é uma solicitação American Standard Code for Information Interchange (ASCII). (TANEMBAUM, 2003) Segundo Gurgel (2015), com o HTTP é possível efetuar download de arquivos binários, com as próprias imagens exibidas no site, e também arquivos como documentos, vídeos, programas, dentre outros. Permite fazer cinco tipos de requisição aos servidores web: GET: Com a requisição GET, é possível fazer a solicitação ao servidor HTTP de um determinado recurso. A especificação do HTTP é que não ocorra alteração dos dados do servidor. Tal informação se relaciona com o desenvolvimento de aplicações baseadas na web. POST: Utilizado para envio de informações ao servidor. Conteúdo de formulário HTML, arquivos sendo enviados, qualquer forma de envio é empacotado como dados de requisição, necessitando ser processado pelo servidor. HEAD: Segue os mesmos parâmetros da requisição GET, porém o único retorno obtido é o cabeçalho de resposta, sem acréscimos de resposta. PUT: Inclusão de recursos. Caso o servidor permita, tal requisição pode criar um arquivo não existente, também pode ser interpretado pela linguagem do servidor incluindo dados. O padrão é a negação do servidor web para essa requisição. DELETE: Permite exclusão de um recurso como uma página principal por exemplo, mesmo não sendo viável que se processe tal requisição ela está prevista na linguagem. Após o término de cada requisição, o servidor web enviará ao navegador, de acordo com o requisito solicitado o cabeçalho de resposta. 5.4 Comunicação Cliente/Servidor Segundo Tanenbaum (2003), o modelo de redes cliente/servidor haverá sempre dois processos envolvidos, sendo um na máquina cliente e um na máquina servidora. A comunicação parte do cliente que envia uma mensagem pela rede ao processo servidor. O processo cliente espera por uma mensagem de resposta. Quando o processo servidor recebe a solicitação, ele executa o trabalho solicitado ou procura pelos dados solicitados e envia a resposta. 11 O servidor é um microcomputador que gera recursos para os demais computadores conectados na rede (GABRIEL TORRES, 2001). O servidor é especializado em um só tipo de tarefa, não sendo usado para ouras finalidades como ocorre em redes ponto-a-ponto, onde o mesmo micro que esta compartilhando arquivos pode estar sendo usado por seu usuário em outra tarefa. Com o servidor dedicado a uma só tarefa, ele consegue responder rapidamente aos pedidos vindos das demais máquinas da rede, não comprometendo o desempenho. Figura 2: Sistema Cliente-Servidor Fonte: Redes de computadores (2003, p.20) Contudo as redes cliente/servidor se baseiam em servidores especializados em realizar uma determinada tarefa (GABRIEL TORRES, 2001). São tipos de servidores: Servidores de arquivos; Servidor de Impressão; Servidor de Aplicação; Servidor de Correio Eletrônico; Servidor de Fax; Servidor de comunicação. Servidor de arquivos: É um servidor responsável pelo armazenamento de arquivos de dados, como arquivos de texto, planilhas e gráficos. O programa necessário para ler o arquivo é instalado e executado na máquina do usuário e não no servidor. Nesse servidor não há o processamento de informações. O servidor é responsável apenas por entregar o arquivo solicitado, para então o arquivo ser processado no cliente. Servidor de Impressão: É um servidor responsável por processar os pedidos de impressão solicitados pelos computadores da rede e enviá-los para as impressoras disponíveis. Como diversos pedido de impressão podem ser gerados ao mesmo tempo na rede, o servidor fica responsável por enviar os dados para as impressoras corretas e na ordem correta. Servidor de Aplicação: O servidor de aplicação é responsável por executar aplicações cliente/servidor, por exemplo, um banco de dados. Diferentemente do 12 servidor de arquivos, que somente armazena arquivos de dados e não os processa, o servidor de aplicações executa e processa os arquivos de dados. Exemplo: quando um usuário faz uma consulta em um banco de dados cliente/servidor, essa consulta será processada no servidor de aplicações e não no micro cliente; o micro cliente apenas mostra o resultado enviado pelo servidor de aplicações. Com isso é possível que vários usuários manipulem ao mesmo tempo uma única aplicação, fazendo com que todos os dados fiquem sincronizados. Servidor de Correio Eletrônico: Responsável pelo processamento e pela entrega de mensagens eletrônicas. Se for um e-mail destinado a uma pessoa fora da rede, este processo será repassado ao servidor de comunicação. Servidor de Fax: Normalmente é um micro (ou um aparelho) dotado de uma placa fax. Quando algum usuário quer passar um fax, a mensagem de fax é repassada ao servidor de fax que disca para o número do fax desejado e envia o documento. Servidor de comunicação: Usado na comunicação de mais de uma rede, como a Internet. O acesso à internet através de uma linha telefônica convencional, o servidor de comunicação pode ser um micro com uma placa de modem que disca automaticamente para o provedor assim que alguém tenta acessar a Internet. 5.5 Comercio Eletrônico Comercio eletrônico (CE) trata-se de todos os processos envolvidos na obtenção de ganhos e competitividade nos negócios em ambiente eletrônico, interferindo na cadeia de valor adicionado a produtos e serviços dirigidos ao consumidor ou em transações entre empresas. (EDUARDO HENRIQUE, 1999) A exploração do ambiente digital, composta pela utilização ampla e intensa das tecnologias de informação e comunicação que formam a infraestrutura de comunicação pública e que inclui a Internet. A utilização para o fornecimento e a troca de informação, a comunicação e a realização de transações, tendo sido iniciada com a publicação de informações institucionais e devendo desenvolver-se até a criação de comunidades, tanto de empresas quanto de pessoas, formando o ambiente de negócios na era digital (Alberto Luiz, 2000). Segundo Alberto Luiz (2004) o CE é a realização de processos de negócio em ambientes eletrônicos, por meio da aplicação das tecnologias de comunicação e informação, 13 atendendo aos objetivos de negócio. Os processos podem ser realizados de forma completa ou parcialmente, incluindo tipos de transações, sendo elas negócio a negócio, negócio a consumidor e intra-organizacional; Negócio a negócio – Business to Business (B2B): comercio praticado pelos fornecedores e empresas, ou seja, de empresa para empresa. Onde é feito operações de compra e venda de produtos, informações e serviços no meio da web ou utilizando redes privadas partilhadas entre as empresas. Em outras palavras, é um ambiente (Plataforma de E-Commerce) onde uma empresa (indústria, distribuidor, importador ou revenda) comercializa seus produtos para outras empresas. A natureza dessa operação pode ser revenda, transformação ou consumo. Negócio a Consumidor – Business to Consumer (B2C): são denominadas transações de mercado. Define a transação comercial entre empresa (indústria, distribuidor ou revenda) e consumidor final através de uma plataforma de ECommerce. A Natureza dessa operação tende a ser apenas de consumo. Intra-organizacional: Esse tipo de transação é denominado de categoria de transações dirigidas a mercado. A empresa torna-se dirigida ao mercado pela completa dispersão das informações da empresa sobre seus clientes e concorrentes, espalhando a tomada de decisão estratégica e tática de modo que todas as unidades possam participar, monitorando continuamente o comprometimento de seus clientes, tendo o aumento da satisfação do cliente um objetivo continuo. A Figura 3 apresenta um modelo básico do CE. Retrata todas as fases de uma compra eletrônica, numa visão de comprador-vendedor. Figura 3: Modelo de comercio eletrônico Fonte: COMÉRCIO ELETRÔNICO (2004, p.16) 14 5.5.1 Segurança do Comércio Eletrônico Segundo Wongtschowski (2011), apesar de tanto investimento na proteção dos sistemas eletrônicos, um detalhe muito importante vem sendo esquecido, outro lado do intermediário da compra, o cliente em si. Não basta ter um grande sistema de segurança de um lado, mas o ambiente do cliente continua vulnerável e propício a possíveis invasões e fraudes. Os riscos de segurança envolvendo o cliente são tão importantes que devem ter uma atenção especial, para ser possível entender a visão ampla do problema na segurança do CE. (ANDRADE, 2001) Grande parte dos usuários da Internet, que já realizaram compras ou nunca efetuaram comprar, possuem as mesmas preocupações com relação à privacidade das informações, incluindo a aquisição e sua transmissão pelas empresas. (KOVACS, 2011) Os principais termos de segurança que estão relacionados com o aspecto de segurança no meio de CE segundo Alberto Luiz (2004). Autenticação: Conhecer e confirmar as identidades das partes que se comunicam. Confiabilidade: Assegurar que os sistemas irão ter um desempenho consistente e um nível aceitável de qualidade. Criptografia: Tornar a informação indecifrável, exceto para aqueles que conhecem o algoritmo e/ou a chave de decodificação. Disponibilidade: Conhecer quando os serviços de informação e de comunicação estarão (ou não) disponíveis. Integridade: Assegurar que as informações armazenadas e transmitidas não serão alteradas ou destruídas, maliciosa ou acidentalmente. De acordo com Sêmola (2000) os clientes esperam do CE uma enorme eficiência, qualidade, velocidade e principalmente segurança, devendo esta ser tratada com muita atenção e particularidade. A segurança faz parte de um processo, ela não é considerada um produto. Qualquer sistema é uma série de interconexões. A segurança precisa estar presente em cada componente desta interconexão. 5.5.2 Modos de Segurança O surgimento de redes de comunicação, em particular a Internet, abriu novas possibilidades para a troca de informações e transações de dados. Ao mesmo tempo, estão 15 crescendo ameaças à segurança da informação transmitida. Por conseguinte, é necessário criar mecanismos diferentes, destinados a garantir a confidencialidade e a autenticidade dos dados. (Travieso, 2003) 5.5.2.1 Criptografia Segundo Alberto Luiz () a criptografia trata-se de um conjunto de normas e técnicas que tem como objetivo codificar uma informação de forma apenas o emissor e o receptor possam acessá-las, não permitindo assim que terceiros possam interpretá-las. Com isso, diversas técnicas são utilizadas e muitas outras são desenvolvidas ao longo do tempo. 5.5.2.2 Protocolos de autenticação Autenticar é o método de verificar, se usuário que está tentando acessar, é o permitido. Caso o usuário que esteja acessando for outra pessoa, o sistema deve pelo menos ignorar esse usuário. (JULIO BATISTA, 2015) Existem protocolos de autenticação que tem como finalidade efetuar transações seguras de dados no ambiente virtual, podemos citar: Segundo Timothy Sisto (1997) Secure Eletronic Transaction (SET) – protocolo que oferece transação segura de pagamentos eletrônicos usando cartão de crédito. Assegurando a confidencialidade e integridade dos dados com utilização de certificados digitais. Secure Hyper Text Transfer Protocol (S-http) – proporciona envio dos dados via web de maneira segura. Usando uma camada de aplicação é feito um processo de negociação entre o cliente e o servidor. Oferece autenticação, integridade, confidencialidade e certificação (TERISA SYTEMS, 1999). Secure Sockets Layer (SSL) – usa criptografia de chave pública afim de realizar troca de dados via web. É feita diversas transmissões de dados para negociar os parâmetros de segurança da conexão entre cliente e servidor. (ABDULRAHMAN, 2007). 5.5.2.3 Certificado Digital De acordo com Serasa (2015) o Certificado Digital garante a proteção às transações eletrônicas e outros serviços via internet, é uma assinatura com validade jurídica, permitindo que tanto pessoas quanto empresas se identifiquem e assinem digitalmente de qualquer lugar do mundo com mais segurança e agilidade. 5.5.2.4 Assinatura Digital De acordo com o Conselho da Justiça Federal (CJF) trata-se de um mecanismo que utiliza da criptografia, ou seja, faz uso das chaves criptográficas. Este método considera duas importantes características como: integridade e autenticidade de arquivos eletrônicos. A 16 assinatura digital permite comprovar que a mensagem ou determinado arquivo não foi alterado e que foi assinado pela empresa ou pessoa que possui a chave criptográfica utilizada na assinatura. 5.5.2.5 Firewall Segundo Microsoft (2015), Firewall é um software ou um hardware que verifica informações provenientes da Internet ou de uma rede, as permite ou as bloqueia antes que elas cheguem ao seu computador, dependendo das configurações do firewall. Um firewall pode ajudar a impedir que hackers ou softwares mal-intencionados obtenham acesso ao seu computador através de uma rede ou da Internet. Um firewall também pode ajudar a impedir o computador de enviar software mal-intencionado para outros computadores. 5.6 Influência da Internet para o consumidor Segundo Cavallini (2008), o consumidor possui maior acesso a informação através da Internet. Com isso questiona, compra e divulga sua opinião em relação a marcas, serviços e empresas, devido ao conhecimento adquirido sobre os produtos. O consumidor adquire maior poder, podendo exigir mudanças na proposta de valor de uma determinada empresa, consequentemente, em seus esforços de marketing. Com o mercado competitivo empresas temem que o concorrente ou um startup se torne líder na Internet em seu segmento, criando novas regras de negócio. (CAVALLINI, 2008) Segundo Baltzan et. al (2012) a Internet tem como maior benefício, a realização de negócios entre empresas e pessoas, independentemente do tipo, podendo ser em qualquer lugar e qualquer hora. O e-Commerce é destinado apenas a transações online. O e-Business deriva do termo e-Commerce, caracterizado pela realização de negócios na internet, incluindo atendimento ao cliente e colaboração com os parceiros de negócio. (BALTZAN et. al 2012) De acordo com Baltzan et. al (2012) empresas e indivíduos aderiram a tecnologia da internet, aumentando a produtividade, maximizando a conveniência e melhorando a comunicação globalmente. A internet faz parte da vida diária dos consumidores, tanto para compras como entretenimento. Ainda de acordo com Baltzan et. al (2012), as principais entidades de transação do eBusiness são empresas e clientes. As atividades ocorrem através de dois tipos de negócios: B2B; 17 B2C. A diferença entre ambos são os consumidores, B2B se relacionam com outras empresas e B2C com consumidores. As relações B2B tornam-se mais complexas e mais exigências em relação à segurança além de ser a força dominante, representando 80% dos negócios online. (BALTZAN et. al 2012) 5.7 Influência da Internet para as empresas Com o rápido desenvolvimento da Internet, empresas aderem mudanças fundamentais em relação a compras. Resultado da fácil disponibilidade das informações na Internet sem necessidade de gastar uma fortuna. Tornou o processo de busca mais econômico, ampliando as buscas e, alterando a economia de escala no quesito compra. (SLACK et al 2009) Os sistemas interligados de comércio eletrônico das grandes empresas, tornam as compras cada vez mais comuns na Internet. Devido a fácil e sofisticada forma de transação da empresa com os clientes. (SLACK et al 2009) Segundo Janissek (2000), a Internet apresenta diferentes oportunidades oferecidas para as empresas. Dentre elas a conexão direta com o cliente, evitando intermediários nos processos de negócios, entregar produtos e serviços, fornecer informações, divulgação da empresa obtendo vantagem competitiva no mundo virtual. Combinar o potencial da Internet com aplicações comerciais específicas gera desafio para várias empresas. Necessita o acompanhamento no ritmo das mudanças tecnológicas, alterando a maneira de conduzir negócios. (JANISSEK, 2000) Um número crescente de empresas já está utilizando a internet para dinamizar seus processos de negócios, adquirir materiais, vender produtos, automatizar o atendimento ao cliente e criar fluxos de receita. (BALTZAN, 2012) Segundo Janissek (2000), a Internet pode influenciar nas formas de relacionamento. Relacionamento da empresa com o ambiente e dentre da empresa. Reforça a imagem interna e externa da empresa, divulgada através de valores institucionais. A conectividade global da Internet, possibilita que empresas trabalhem independentemente da posição geográfica. Auxiliando em conexões com parceiros comerciais e clientes. Com alcance internacional, facilita parcerias comerciais e empreendimentos conjuntos, contribuindo para a produtividade da empresa. (JANISSEK, 2000) 18 5.8 Marketing Digital Para Rodrigues (2013), Marketing digital é um novo conceito de marketing e pode ser visto como a inovação do marketing tradicional, baseia-se na utilização da tecnologia da informação com o propósito de divulgação de produtos e serviços, fidelização de clientes e atração de novos clientes, fortalecendo assim a comunicação da empresa trazendo benefícios a empresa e seu público alvo. “O marketing digital pode ser entendido como a transação eletrônica que visa à transferência de produtos e serviços do produtor ao consumidor” (LAS CASAS, 2014) Para Reedy (2001), O marketing digital utiliza-se de várias ferramentas tecnológicas ou eletrônicas, estas ferramentas são utilizadas basicamente para trazer melhorias na comunicação, no processamento de informações ou nas transações comerciais. Um recurso típico que pode ser incluído como a Internet, o WWW, sites da Web, shoppings centers cibernéticos, dentre outros. De acordo com Kotler e Keller (2006), A internet oferece a empresas e consumidores mais interação e individualização, ou seja, ofertas que eram divulgadas para todos os consumidores por meio de revistas, anúncios e boletins informativos, podem ser mais direcionadas, devido ao processo de troca de informação que mostra o que o consumidor realmente tem interesse. “O Crescimento do marketing pela internet deve-se aos vários benefícios proporcionados” LAS CASAS (2014): Conforto: O cliente não precisa mais enfrentar problemas como transito, tampouco comparecer na loja e aguardar o atendimento para realizar suas compras, todo o processo pode ser realizado na sua própria casa. Custos: Existe a redução dos custos para as empresas, pois ela poderá economizar na manutenção de lojas físicas, materiais impressos, treinamentos de novos funcionários, dentre outros. Causando assim a redução de preços em seus produtos e serviços. Informações: Fontes de informações são infinitas e através da internet se tem acesso a diversos sites especializados, o cliente pode procurar informações sobre a marca, a empresa ou de determinado produto. Todas as empresas podem utilizar o marketing digital, que deve ser planejado para abranger todo o seu público alvo focando na estratégia certa para ser bem sucedido. (TORRES, 2009) 19 Ainda de acordo com Torres (2009), para realizar o planejamento do marketing digital várias estratégias foram elaboradas, sendo vista de forma mais ampla na FIGURA 4: Figura 4: Estratégias de Marketing Digital Fonte: http://www.estrategiadigital.com.br/servicos/marketing-digital/ Marketing de conteúdo: Visualizado como geração de conteúdo de qualidade, fazendo com que a marca seja mais divulgada, trazendo assim pessoas que estão interessadas no seu conteúdo a conhecer a marca, pode ser utilizado nas mídias sociais, blogs e website próprio. Marketing nas Mídias sociais: A criação de perfis nas redes sociais mais utilizadas permite ampliar a exposição da marca para novos clientes e melhorar o relacionamento com os já existentes. E-mail marketing: Utilizado para os clientes interessados em acompanhar a marca ou produto, que podem se cadastrar e receber regularmente informativos ou promoções da marca em questão. Marketing viral: É utilizado para propagar a marca com as ações e motivações de seu público alvo, ele tem grande efeito multiplicador graças ao seu modelo de propagação. 20 5.9 HTML No entender de Silva (2001), no ano de 1990, Tim Berners criou o Hyper Text Markup Language (HTML) que é uma linguagem de marcação de texto com objetivo de promover a troca de conteúdo eletrônico. As primeiras versões do HTML foram definidas com regras sintáticas flexíveis, facilitando para aqueles que não possuíam familiaridade com a publicação na Web. (SILVA, 2001) Conforme a World Wide Web Consortium (W3C), entre 1993 e 1995, o HTML rendeu as versões HTML+, HTML 2.0 e HTML 3.0, que foram propostas várias mudanças para enriquecer as possibilidades de desenvolvimento. Em 1997, a W3C trabalhou na versão 3.2 do HTML, conseguindo tratar a linguagem como pratica comum (W3C, 2010). Algumas empresas como Opera Software ASA, Mozilla Foundation e Apple Inc. entre outros, não satisfeitos que com os padrões estabelecidos pela W3C, fundaram a WHATWG e começaram a trabalhar numa versão de HTML mais flexível para desenvolvimento web, o foco da WHATWG gerava em torno dos Web Forms 2.0 que foi acrescentado no HTML 5. (W3C, 2010) HTML 5 é a última versão da linguagem utilizada para apresentação e estruturação para conteúdo Web. Segundo a W3C esta versão foi acrescentada e removida algumas funcionalidades, através das novas funcionalidades como semântica e acessibilidade á a possibilidade de novos recursos, que anteriormente só eram executados com aplicações de outras tecnologias. “A Web não está concluída, é apenas a ponta do iceberg. As novas mudanças irão balançar o mundo ainda mais." (TIM BERNES-LEE) Novos elementos e Application Programming Interface (APIs): O HTML 5 trouxe uma gama de elementos, houve também a retirada de alguns de versões anteriores. Esses elementos fazem com que os buscadores vasculhem o código de maneira mais eficiente, levando menos tempo para estocar essas informações. (W3C) Desses novos elementos acrescentados abaixo seguem os principais: Novos elementos semânticos como <header>, <footer>, <article> e <section>. Novos atributos controle forma como número, data, hora, calendário e alcance. Novos elementos gráficos: <svg> e <canvas>. Novos elementos multimídia: <audio> e <video>. Novas APIs: Geolocation HTML 21 HTML arrastar e soltar HTML Armazenamento local HTML Application Cache HTML Web Workers HTML SSE Elementos Removidos no HTML5 Segue a figura 5 demonstrando quais os elementos do HTML 4 que foram removidos no HTML5: Figura 5: Elementos Removidos no HTML 5 Fonte: http://www.w3schools.com/html/html5_intro.asp 5.10 PHP Segundo Welling (2005) o Personal Home Page (PHP) surgiu em 1994 como resultado do trabalho de Rasmus Lemdorf. O PHP possui código fonte aberto, podendo ser utilizado, alterado e redistribuído. O PHP é uma linguagem de interpretação livre, ele permite executar uma série de comandos no próprio HTML que depois serão interpretados pelo PHP e logo após enviados para o browser. Ele é usado para desenvolvimento de aplicações presentes e atuantes no lado do servidor. (ANSELMO, p. 5) A versão de 1997, PHP/FI 2, teve algum sucesso e contava com 50.000 domínios com a mesma instalada, sendo na altura 1% dos domínios existentes na Internet. Em 2002, o PHP já estava em 60% dos servidores a nível mundial, e é hoje 22 incontestável ser a tecnologia dominante para programação Internet. (VIEIRA, 2004) No entender de Rocha (2007) o PHP também tem como uma de sua principal característica o suporte a um grande número de bancos de dados, como Interbase, mSQL, dBase, Oracle, Sybase, PostgreSQL, MSSQL, mySQL, Fontes ODBC e vários outros. Além disso, PHP tem suporte a outros serviços através de protocolos como Internet Message Acess Protocol (IMAP), Simple Network Management Protocol (SNMP), Network News Transfer ProtocolNNTP), Post Office Protocol (POP3) e HTTP. Características do PHP: Estruturado e orientação a objetos. Server-side (O cliente manda pedido e o servidor responde em HTML) Portabilidade – é aplicável a vários sistemas operacionais. Tipagem dinâmica. Velocidade Sintaxe similar a C/C++ e o Perl. Código Aberto. 5.11 MySQL É um sistema de gerenciamento de banco de dados de código aberto, utiliza a Linguagem Structured Query Language ou Linguagem de Consulta Estruturada (SQL), caso seja usado para fins comerciais deve ser adquirida a licença para comercial. O MySQL foi desenvolvido pela MySQL AB, que em 2008 foi adquirida pela Sun Microsystems. No início de 2010 foi anunciada a venda da Sun Microsystems para a Oracle, que nos dias atuais é proprietário do MySQL. (MySQL, 2011) Características: Compatibilidade (Compatível com diversas linguagens de programação). Suporta Triggers. Suporta Cursors. Suporta Stored Procedure e Functions. Suporte Controle Transacional. Portabilidade (Suporte a vários Sistemas Operacionais). Exigi pouco do Hardware. 23 Software Livre com base na GPL (Não é válida em uso comercial, para esses fins necessário uma adquirir licença comercial. 5.11.1 MySQL Worckbench O MySQL Workbench é uma ferramenta visual para desenvolvedores e Database Administrator (DBAs) que o permite desenvolvimento de SQL e ferramentas de administração abrangentes para a configuração do servidor, administração de usuários, modelagem de dados entre outros. (MySQL, 2014) Figura 6: Modelo Visual de um banco de dados Fonte: https://www.mysql.com/products/workbench/ 24 Figura 7: Modelo de editor de SQL Fonte: https://www.mysql.com/products/workbench/ 5.12 Arquitetura de Software Para o desenvolvimento de software é recomendável sempre utilizar algum modelo de arquitetura, que por sua vez, irá impactar diretamente no projeto. Considerando que este projeto se baseia na criação de um protótipo de site, que forneça as informações para os clientes e, que permita que as empresas possam se cadastrar, a escolha recai sobre um sistema web, onde poderá ser acessado de qualquer navegador ou dispositivo. Com base no contexto deste projeto, utilizaremos a arquitetura cliente-servidor, que tem seu principal foco em aplicações web. Em relação ao padrão do projeto, a escolha se dá pelo modelo Model View Controller ou Modelo Visão Controlador (MVC). De acordo com Selfa, Carrillo e Boone (2006), o modelo MVC foi introduzido para interfaces com o usuário implementadas em Smalltalk, ele é dividido em três camadas que compõem seu nome. Na camada Modelo é expresso o domínio do conhecimento, na Visão é caracterizada pela interface com o usuário final e o Controlador determina o fluxo de apresentação na Visão, de acordo com a interação 25 realizada pelo usuário. A Figura 8 faz uma breve explicação do funcionamento deste padrão de projeto, exemplificando com elementos da plataforma Java. Figura 8: O Padrão de Projeto MVC Fonte: Jacyntho, Schwabe e Rossi (2002) Segundo Leff e Rayfield (2001), o padrão MVC é independente de particionamento, ou seja, toda a aplicação executa no mesmo espaço de endereçamento. Os autores apontam ainda que as aplicações web estimulam os desenvolvedores a particionar as aplicações já nos estágios preliminares do desenvolvimento. Desta forma, uma arquitetura denominada DualMVC é proposta, na qual o padrão de projeto é aplicado no ambiente do cliente e no servidor, podendo ser ilustrado na FIGURA 9. 26 Figura 9: A Arquitetura Dual-MVC no desenvolvimento de Aplicação Web Fonte: Leff e Rayfield (2001) 5.13 PSP Segundo Fagan (1976), os testes não eram suficientes para determinar a qualidade do software, foi então que introduziu as inspeções de software, tendo como efeito, uma melhora substancial na qualidade de software. Para obter a qualidade de software foi introduzida ainda por Humphrey (1997), o Capability Maturity Model (CMM), cujo principal objetivo se baseia no sistema de gestão, e no apoio e assistência prestada aos desenvolvedores. O CMM teve um efeito positivo na performance de organizações de software (HERBSLEB, 1997). Segundo Herbsler (1997), o CMM descreve as organizações em cinco níveis distintos, cada um com suas características individuais). Os cinco níveis são descritos da seguinte forma: Inicial - O processo de desenvolvimento é desorganizado e até caótico. Poucos processos são definidos e o sucesso depende de esforços individuais. 27 Repetitivo - Os processos básicos de gerenciamento de projeto estão estabelecidos e permitem acompanhar custo, cronograma e funcionalidade. É possível repetir o sucesso de um processo utilizado anteriormente em outros projetos similares. Definido - Tanto as atividades de gerenciamento quanto de engenharia do processo de desenvolvimento de software estão documentadas, padronizadas e integradas em um padrão de desenvolvimento da organização. Gerenciado - São efetuadas medições detalhadas do processo de software e qualidade do produto. Tanto o processo como o produto são entendidos e controlados quantitativamente. Otimizado - Melhoria contínua do processo é possibilitada pela realimentação quantitativa do processo e conduzida a partir de ideias e tecnologias inovadoras. Com base neste contexto, foi desenvolvido o Personal Software Process (PSP), que faz a extensão do processo de melhoria, trazendo como princípio básico, de que cada engenheiro de software deve executar um trabalho de qualidade. A PSP é uma forma de ajudar os profissionais, demonstrando como planejar e acompanhar seu trabalho, traçando processos mensuráveis e realizar o acompanhamento do desempenho com base nos objetivos. Desta forma, busca gerir a qualidade desde o início do projeto, analisar os resultados e utilizar os resultados para melhorar o processo para próximos projetos. (HUMPHREY, 1995) A estrutura do processo de PSP é mostrada na FIGURA 10. O processo é iniciado com um requerimento, passando pela primeira etapa do PSP de planejamento. Este planejamento tem um guia que auxilia no trabalho e um resumo de plano para salvar os dados do planejamento. Na etapa intermediaria do processo, os engenheiros registram dados, sendo eles, defeitos no tempo, logs de defeito e dados de tempo. Na etapa final do processo, durante o post-mortem, é realizado um resumo onde irá concentrar todos os dados do projeto. 28 Figura 10: Os processos do PSP Fonte: https://jjegonzalezf.wordpress.com/2010/12/14/psp-personal-software-process-un-enfoquepractico/ Segundo Humphrey (1995) no modelo PSP existem 4 níveis de maturação do processo de software, visto que este é dedicado a engenheiros de software e a pequenas organizações de software: a. Nível 0 – O processo de linha básica individual define processos para ajudar administrar projetos, auxiliando pequenas equipes a se organizarem em seu trabalho; b. Nível 1 - O processo de planejamento individual, que é uma atividade de suma importância para um projeto; c. Nível 2 – O processo de gerenciamento individual da qualidade, é neste momento que será avaliado a qualidade do software. d. Nível 3 – O processo cíclico individual, durante a especificação do software se este apresentar-se de forma complexa ou que seja um sistema extenso, deve ser dividido em fases de desenvolvimento, onde, em cada uma destas fases, serão aplicados os três níveis anteriores do modelo, para que se possam ter bem definidas as tarefas e que consiga atender as necessidades do cliente. 29 6. Metodologia Para o desenvolvimento deste projeto, é necessário uma revisão da literatura, capaz de abranger os elementos relacionados ao marketing digital, no intuito de viabilizar conhecimento e mitigar a incerteza da validade do resultado às partes interessadas. Sobre a metodologia, neste presente trabalho, ela se classifica como pesquisa exploratória, que visa tornar explícitas as características do problema. Quanto aos procedimentos técnicos, será adotada a metodologia de Design Science Research (DSR), proposta inicialmente por Simon (2006). Como processo deste método, será utilizada a abordagem de Peffers et al. (2006), composta por seis atividades em sequência nominal: Identificação do Problema e Motivação: Definição do problema específico de pesquisa e justificar o valor da solução; Objetivos da Solução: Inferir os objetivos da solução a partir da definição do problema; Projeto e Desenvolvimento: Criar os artefatos da solução; Demonstração: Demonstrar a eficácia do artefato na solução do problema; Avaliação: Observar e mensurar quão bem o artefato suporta a solução do problema; Comunicação: Comunicar o problema e sua importância. A primeira atividade constituinte do presente projeto, a partir do qual os objetivos da solução serão elaborados, na forma de requisitos funcionais e não funcionais. Em seguida, serão adotados os ciclos de projeto e desenvolvimento, conforme abordagem na sequência desta seção, sendo o principal artefato a instanciação do site para divulgação de produtos e serviços proposto. Para a implementação do software, será adotado o método PSP, proposto por Watts S. Humphrey em 1993 e descrito em Humphrey (1995), Humphrey (1997). O desenvolvimento será incremental, ampliando as funcionalidades em cada ciclo. Para o desenvolvimento do software, a arquitetura mais adequada é a clienteservidor, baseada na web, utilizando três camadas (interface, lógica de negócio e persistência). Serão selecionados frameworks nas linguagens HTML e PHP, que melhor se ajustem às demandas apontadas pela análise de requisitos e que permitam o desenvolvimento usando o modelo MVC (LEFF; RAYFIELD, 2001). Para persistência dos dados, será utilizada uma base de dados MySQL. Tal escolha justifica-se pelo fato de serem armazenados dados estruturados. 30 Após a implementação serão realizados testes de integração referente a todas as funcionalidades, de modo à verificar se foram corretamente desenvolvidas e estão funcionando de maneira adequada. Além dos testes de funcionalidades, serão realizados testes de usabilidade, visando identificar possíveis problemas relacionados à interface utilizada no software. Os defeitos e erros encontrados nos testes serão prontamente analisados e corrigidos, mantendo assim a qualidade do produto desenvolvido. É importante ressaltar que após a etapa de levantamento de requisitos será abordado os conceitos extraídos das revisões de literatura de modo a melhor se informar sobre a necessidade de requisitos para o desenvolvimento. Com base nesse estudo iremos identificar as necessidades do protótipo. No decorrer do desenvolvimento haverá necessidade de testar o software, em primeira instancia serão efetuados testes unitários pelos próprios desenvolvedores e logo após serão realizados testes de usabilidade com duas empresas convidadas. 7. Recursos Requeridos Para melhor comunicação entre os membros do grupo, foi criado um grupo no aplicativo WhatsApp e no Facebook, onde há comunicação direta para divisões de partes e esclarecimentos de dúvidas. Como ferramenta de comunicação e arquivamento das partes do trabalho foi criado junto ao orientador uma pasta compartilhada no aplicativo Dropbox, onde está sendo produzidos os textos, revisões, exemplos e links. Para o desenvolvimento deste trabalho serão necessários alguns requisitos, os quais estão relacionados abaixo: Browser (Google Chrome, Mozilla Firefox e Internet Explorer) Sublime Text 2 Adobe Dreamweaver CS6 Apache Xampp MySQL Workbench Sistema Operacional Windows 7 Requisitos mínimos para hardware Processador: Intel Core i3-4160 3.6GHz 3MB LGA 1150 (ou AMD Phenom 7950 Quad-Core) Memória RAM: 4GB Placa de vídeo compativel com DirectX 9 ou superior Espaço no HD: 1 GB 31 8. Cronograma Atividades/Mês F Fev Formação do grupo Escolha do Tema/ Orientador Estabelecer Metodologia a ser utilizada Pré Estrutura do TCC Desenvolviment o/ Revisão Apresentação do Projeto Desenvolviment o do site Testes do site e Correções Redação da monografia Revisão e entrega oficial do trabalho Mar M Abr A Mai M Jun J Jul J Ago A S O Set Out Nov N 32 9. Desenvolvimento Apresentaremos nesta seção, os processos realizados no desenvolvimento do protótipo do site. Os passos seguidos foram conforme descritos na Metodologia. As plataformas de desenvolvimento utilizadas foram MySql WorkBench e, frameworks nas linguagens HTML e PHP. A análise de requisitos foi extraída de uma fábrica de pré-moldados e uma loja de informática, servindo de base para o desenvolvimento do protótipo de site. 9.1 Visão Geral do Sistema O protótipo desenvolvido terá por finalidade auxiliar na divulgação de produtos e serviços que estejam em promoção, facilitando a forma de divulgação, aumentando assim o público alvo da empresa. Para isso, será feito uma série de cadastros, sendo realizados através de qualquer dispositivo com acesso à internet. Inicialmente o cliente realizará o cadastro, posteriormente este cadastro passará por uma análise feita pelos administradores para ser validado, na sequência é liberado o acesso ao painel para realizar o cadastro de produto e lançar as promoções. No cadastro de produtos a empresa irá preencher os campos de nome, preço atual, descrição e atribuindo uma foto ao produto. Esse produto será mostrado posteriormente a qualquer usuário que acessar o site, exibindo assim o seu valor e sua descrição. Para lançamento de promoção a empresa deverá escolher o produto que estará oferecendo, definir as características básicas como a data de início e fim e o seu novo valor. Para manter a veracidade das informações essa promoção só será validada após liberação dos administradores. 9.2 Levantamentos de requisitos Requisito é algo que um sistema deve possuir para satisfazer as necessidades dos usuários (Simone Bacellar, 2003). No levantamento de requisitos, o time de desenvolvedores deve entender o negócio que o site irá automatizar, identificando ao máximo, as necessidades dos usuários. O levantamento de requisitos foi realizado através do formulário em (anexo) com os proprietários dos estabelecimentos. Através do formulário de levantamento de requisitos, foram listados funcionalidades e recursos que serão utilizados para o desenvolvimento do site para divulgação de promoções. 33 9.2.1 Análise dos requisitos Após o levantamento de requisitos, foi realizada uma análise de suas características, separando-as conforme com suas propriedades. De acordo com a análise, foi determinado quais requisitos seriam desenvolvidos e, em qual ordem isso ocorreria. 9.2.2 Reconhecimento do problema Através dos dados recolhidos no formulário de análise dos requisitos, nota-se que as empresas divulgam suas promoções por meio de panfletos ou jornais. Cada produto promocional lançado nos panfletos possui: nome, descrição, valor original, valor promocional, data de início e término da promoção e foto para ilustração. Os folhetos são espalhados pela cidade, sendo necessária a disponibilidade de um funcionário para distribuição. Sendo assim, para a empresa lançar nova promoção, uma nova arte de panfletos também deve ser criada, repetindo todo o processo de desenvolvimento dos panfletos e possuindo uma quantidade mínima de produtos para serem divulgados. Mesmo com todo esse processo, as empresas ficam limitadas ao público, sendo os panfletos um dos únicos meios utilizado para divulgação de promoções, permanecendo em desigualdade em relação a empresas que já possuem alguma ferramenta de divulgação no meio digital, deixando de competir lado a lado com elas no mercado. 9.2.3 Avaliação do Problema No decorrer do processo de divulgação das promoções, existem diversos passos a serem seguidos, tais como: Criação da arte do panfleto; Orçamento perante as gráficas; Ordem de fabricação dos panfletos; Quantidade de produtos em promoção para divulgar no panfleto; Espalhar panfletos pela cidade; Não alcançar a quantidade de clientes desejados; Dificuldade para o cliente fazer comparativo de preço com o de outras empresas; Panfletos pela cidade podem gerar transtorno. 34 Todo esse procedimento acarreta perda de tempo, tanto para a divulgação das promoções, como para comparativos de preços, sendo necessário também a criação de novos panfletos na medida que surgem novas promoções. 9.2.4 Síntese da solução Para que empresas consigam atingir o público maior, com produtos promocionais destinado aos que realmente necessitam, desenvolvemos um protótipo de um site, onde empresas podem divulgar seus produtos promocionais. Para a solução do problema apresentamos abaixo o processo para divulgação e acesso as promoções: Empresas realizam seu próprio cadastro e lançam suas promoções; Clientes podem visualizar diversos produtos, filtrando por categoria, cidade, ou pesquisando pelo nome desejado; Clientes podem visualizar o mesmo produto, em diversas lojas, com isso, ele poderá selecionar aquela promoção que lhe atenda. 9.3 Servidor O protótipo é administrado pela equipe mantenedora deste projeto, possuindo uma tela “painel administrativo” no qual possui controle sobre as seguintes funções: Cadastro das empresas; Cadastro de Categorias; Cadastro de Login de usuário; Disponibilidade do produto; A disponibilidade do cadastro do produto no protótipo, é de sete dias corridos, podendo assim, o cliente cadastrar novamente o mesmo. 9.4 Diagrama de Caso de Uso Através do diagrama de caso de uso, iniciamos o projeto, especificando o processo de cada ator envolvido no lançamento dos produtos promocionais. Esse modelo descreve o procedimento para efetuar a divulgação. O diagrama de caso de uso, figura 11, mostrando as etapas e quais os responsáveis pelos processos. 35 Figura 11: Diagrama de Caso de Uso Fonte: Autores 2015 9.5 Diagrama de Atividades Com base no diagrama de atividades, o processo pode ser visualizado com maior clareza, o que acontece em cada etapa e em qual ordem o sistema processa. Sendo possível identificar o percurso das solicitações realizadas e as devidas iniciativas para executar a tarefa na figura 12. 36 Figura 12: Diagrama de Atividades Fonte: Autores 2015 9.6 Diagrama de Classes Através do diagrama de classes, identificamos as classes necessárias para o devido funcionamento do site, contribuindo para uma ampla visão para a construção do mesmo. Diagrama de Classes, figura 13. 37 Figura 13: Diagrama de Classes Fonte: Autores 2015 9.7 Apresentação do Protótipo do Sistema O protótipo foi criado utilizando frameworks nas linguagens HTML e PHP, com o ambiente de desenvolvimento Sublime Text. O banco de dados foi desenvolvido no Gerenciador de banco de dados, WorkBeanch, e as respectivas tabelas foram criadas: Empresa: armazenamento de todas as empresas; Promoção: armazenamento de todas as promoções existentes; Produto: responsável por armazenar os dados dos produtos. Segue a figura 14, demonstrando o diagrama de dados. 38 Figura 14: Diagrama de Dados Fonte: Os autores 2015 9.7.1 Apresentação do Servidor A tela inicial é a de login, onde os administradores entram com usuário e senha para ter acesso ao painel administrativo. Abaixo tela de login, figura 15. Figura 15: Tela de Login Fonte: Os autores 2015 Após efetuar o login, é exibido o painel administrativo, com as empresas e promoções a serem aprovadas. Abaixo na figura 16. 39 Figura 16: Tela de Aprovação Fonte: Os autores 2015 Na figura 17, temos o painel administrativo com todas as opções do menu, sendo elas: Produtos: Essa tela é composta por todos os produtos cadastrados, possuindo acesso para excluir, alterar, incluir e carregar nova imagem; Promoções: Nessa tela encontra-se todas as promoções lançadas, inclusive as que ainda não foram aprovadas, possuindo cor diferenciada das já aprovadas, para fácil identificação; Categoria: Composta pelas respectivas categorias já cadastradas, sendo possível editar, excluir e adicionar uma nova categoria; Empresas: Nesta tela é possível a visualização de todas as empresas cadastradas, com nome, CNPJ, telefone e e-mail, sendo possível upload de imagens, alteração, exclusão e inserção das mesmas. Usuário: Essa tela possui todos os e-mails das empresas com o respectivo código e nome, com acesso a edição, exclusão e adição das mesmas. 40 Figura 17: Menu Painel Administrativo Fonte: autores 2015 9.7.2 Apresentação do Painel das empresas Após o Login da empresa, a página inicial é exibida, sendo possível realizar alterações nos dados da mesma. Sendo que não tem acesso aos dados das demais empresas cadastradas. Abaixo a Figura 18. Figura 18: Alterações Cadastrais da Empresa Fonte: Os autores 2015 41 No painel administrativo das empresas, todas as promoções são exibidas, porém, as promoções já aprovadas são identificadas na cor verde e as promoções lançadas, as que ainda não foram aprovadas permanecem na cor vermelha, até que seja liberado. Abaixo na figura 19. Figura 19: Tela de lançamento de Promoções Fonte: Os autores 2015 A tela de cadastro de produtos é composta pelo nome, preço, descrição e categoria respectivamente, após salvo essas informações é direcionado para outra tela para o envio da imagem do mesmo. Abaixo figura 20. Figura 20: Cadastro de Produtos Fonte: Os autores 2015 9.7.3 Telas do Site A tela inicial do site é composta pelo menu, o acesso para realizar o login e o campo de pesquisa, sendo possível pesquisar e ir direto para os produtos ou pesquisar pelo nome específico e/ou filtrar pela cidade desejada. A figura 21 apresenta a tela inicial do site. 42 Figura 21: Tela Inicial do Site Fonte: Os autores 2015 Na tela promoções, são exibidos alguns dos produtos em destaque, sendo aleatório. Ao clicar na imagem do produto, é direcionado para a tela oferta, e ao clicar no nome da empresa, é direcionado para a tela com as informações da empresa. A figura 22 apresenta os destaques promocionais. 43 Figura 22: Destaque Promocional Fonte: Os autores 2015 A tela de ofertas é composta pelo produto ofertado, com sua respectiva descrição, logo abaixo possui a empresa pela qual é ofertado e produtos relacionados, sendo esses da mesma categoria. A figura 23 apresenta a oferta do produto. Figura 23: Tela de Oferta do Produto Fonte: Os autores 2015 44 A tela promoções é composta por todos os produtos promocionais já aprovados, sendo possível pesquisar pelo nome do produto ou serviço, filtrar pela cidade ou pelas respectivas categorias. A figura 24 apresenta a tela de promoções do site. Figura 24: Tela Promocional Fonte: Os autores 2015 10. Análise do Site De acordo com as entrevistas realizadas nas empresas em relação à análise do site, elas visitaram o site em média de duas a cinco vezes a partir da disponibilidade do mesmo, enfatizando conferir se as promoções foram aprovadas, e as vezes até mesmo para espiar o preço concorrente. No quesito usabilidade, o resultado também foi positivo, sendo que mesmo usuários leigos no uso da tecnologia, manusearam o protótipo de modo significante, relatando fácil acesso as informações. Identificaram a propaganda facilmente, afirmando que a mesma é clara, fácil de entender, e que voltaria mais vezes a acessar o site, sendo que o mesmo é de grande utilidade para divulgação de promoções. De modo geral classificaria o site como Bom, tendo consciência de que o projeto trata-se de um protótipo que pode ser melhorado. 45 11. Conclusão Inicialmente identificamos os métodos de divulgação das promoções pelas empresas, visando entender a forma como elas desejam alcançar seus clientes. Com base nessas informações, levantamos os requisitos para o desenvolvimento de um sistema de divulgação de promoções. Posteriormente foi realizada a análise dos requisitos, sendo possível relatar as necessidades dos clientes, como o site deveria ser desenvolvido e em qual ordem ocorreria, visando melhorar a comunicação da empresa com seus clientes e trazer praticidade de acesso às informações aos usuários. Nota-se que a utilização do marketing digital se torna uma alternativa eficaz, apresentando os produtos promocionais e divulgando a empresa no meio digital. Com base nestas informações, foi desenvolvido um website com as principais funcionalidades abordadas no levantamento de requisitos. Após o desenvolvimento do website foram realizados testes para garantir as funcionalidades do mesmo. O protótipo desenvolvido foi implantado em um ambiente real, sendo analisado pelos proprietários das empresas. De acordo com a gerência das empresas, o site ficou bastante intuitivo, com visual limpo e de rápido acesso, cumprindo com o objetivo proposto neste trabalho. Diante dos testes, percebe-se que o site tem capacidade comercial, desde que outros módulos sejam criados para agregar valor e facilitar a negociação com potenciais compradores. Portanto, o desenvolvimento do sistema não cessará com o término deste trabalho, seguindo o objetivo de melhorar e aumentar funcionalidades do site. 46 12. Trabalhos futuros A sugestão para trabalhos futuros desenvolve-se no aperfeiçoamento do protótipo, como um sistema de comentários na página da empresa e do produto, onde o consumidor possa opinar, integração com outras redes sociais como o Instagram, Twitter e G+, podendo utilizar como ferramenta para facilitar o cadastro. Outro ponto importante seria as notificações para as empresas, acrescentar novas formas de avisos, como o envio de SMS por exemplo e incrementar o cadastro de cliente, caso desejem receber notificações das promoções, procurando sempre possíveis melhorias que possam agregar valores ao usuário. 47 13. ANEXOS 13.1 QUESTIONÁRIO DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS DO SISTEMA QUESTIONÁRIO DE LEVANTAMENTO DE REQUISITOS DO SISTEMA Empresa: Responsável: CNPJ: Data: ___/___/___ Endereço: Cidade: Tel: E-mail: Questões 1) Quais os principais requisitos não Métricas(Perguntas) Indique o grau de funcionais que são importantes para o site necessidade de o site autenticar os promocional funcionar? usuários que queiram utilizá-lo. Respostas: 1- Sem necessidade; 2- Pouco necessário; 3- Razoavelmente necessário; 4- Necessário; 5- Muito necessário; 2) Quais os principais requisitos funcionais que são importantes para o site promocional funcionar? necessidade Indique o grau de do site oferecer cadastros. Respostas: 1- Sem necessidade; 2- Pouco necessário; 3- Razoavelmente necessário; 4- Necessário; 5- Muito necessário; 3) Qual o grau de importância do Indique o grau de site oferecer funcionalidades para cada necessidade empresa cadastrar promoções diferentes? funcionalidades para cada empresa do site oferecer cadastrar promoções diferentes. Respostas: 1- Sem necessidade; 2- Pouco 48 necessário; 3- Razoavelmente necessário; 4- Necessário; 5- Muito necessário; 4) Quais os dados necessário para criar uma promoção? Indique o grau de necessidade do site conter todos esses dados para criar a promoção. Respostas: 1- Sem necessidade; 2- Pouco necessário; 3- Razoavelmente necessário; 4Necessário; 5- Muito necessário; 5) Qual a importância do site Indique o grau de oferecer cadastro de clientes (empresas), necessidade sendo necessário login e senha para acesso funcionalidades para cadastro de do mesmo? clientes do site oferecer (empresas), sendo necessário login e senha para acesso do mesmo. Respostas: 1- Sem necessidade; 2- Pouco necessário; 3- Razoavelmente necessário; 4Necessário; 5- Muito necessário; 6) Qual a importância do site oferecer recursos para cadastrar os Indique o grau de necessidade do site oferecer usuários ( fornecer e-mail, para receber funcionalidades para cadastro de atualizações das promoções)? usuários. Respostas: 1- Sem necessidade; 2- Pouco necessário; 3- Razoavelmente necessário; 4Necessário; 5- Muito necessário; 7) Qual a importância do site oferecer funcionalidades para exibir relatórios de lançamentos de promoções? Indique o grau de necessidade do funcionalidades relatórios promoções. de site para oferecer exibir lançamentos de 49 Respostas: 1- Sem necessidade; 2- Pouco necessário; 3- Razoavelmente necessário; 4Necessário; 5- Muito necessário; 8) Qual a importância do site Indique o grau de oferecer recursos para alterar, consultar e necessidade excluir produtos e promoções cadastradas? funcionalidades do site oferecer para alterar, consultar e excluir produtos e promoções cadastradas. Respostas: 1- Sem necessidade; 2- Pouco necessário; 3- Razoavelmente necessário; 4Necessário; 5- Muito necessário; 9) Qual o grau de necessidade do Indique o grau de protótipo possuir um controle de quantos necessidade do protótipo oferecer usuários acessaram o site? funcionalidades que controle quantos usuários acessaram o site. Respostas: 1- Sem necessidade; 2- Pouco necessário; 3- Razoavelmente necessário; 4Necessário; 5- Muito necessário; 10) Qual o grau de necessidade do Indique o grau de protótipo possuir o contato das empresas necessidade do protótipo possuir o que ofertam os produtos? contato das empresas que ofertam os produtos. Respostas: 1- Sem necessidade; 2- Pouco necessário; 3- Razoavelmente necessário; 4Necessário; 5- Muito necessário; 11) Qual o grau de necessidade do Indique o grau de protótipo oferecer pesquisa de produtos necessidade filtrando por cidade? funcionalidades do site de oferecer pesquisa produtos filtrando por cidade. de 50 Respostas: 1- Sem necessidade; 2- Pouco necessário; 3- Razoavelmente necessário; 4Necessário; 5- Muito necessário; 12) Qual o grau de importância do Indique o grau de site oferecer divisões dos produtos por necessidade categorias? funcionalidades que separem os do site oferecer produtos por categorias. Respostas: 1- Sem necessidade; 2- Pouco necessário; 3- Razoavelmente necessário; 4Necessário; 5- Muito necessário; 51 13.2 QUESTIONÁRIO DE ANÁLISE DO SITE QUESTIONÁRIO DE ANÁLISE DO SITE Empresa: Responsável: CNPJ: Data: ___/___/___ Endereço: E-mail: 1) Quantas vezes já visitou o site? a) Apenas 1 vez b) De 2 à 5 vezes c) De 5 à 10 vezes d) Mais de 10 vezes 2) O que te levou a visitar esse site? 3) É fácil de navegar? a) Sim b) Não c) Em partes 4) É fácil de encontrar as informações? a) Sim b) Não c) Em partes 5) Transmite credibilidade para a empresa? a) Sim b) Não c) Em partes 6) De modo geral, como você classificaria esse site? a) Não se aplica b) Péssimo Cidade: Tel: 52 c) Ruim d) Indiferente e) Bom f) Ótimo 7) Em relação as propagandas, o quanto você gostou? Neutro 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Não gostei Gostei muito 8) Você achou essa propaganda clara ou confusa? a) Clara, fácil de entender b) Confusa, difícil de entender 9) É um site que eu indicaria? a) Sim b) Não 10) O que te motivaria a entrar nesse site mais vezes? 53 Referências ACADEMIA DO MARKETING. Tendências do marketing digital em 2015. Disponível em:<http://academiadomarketing.com.br/tendencias-marketing-digital-em-2015/>. Acesso em 20 mar. 2015. ALBERTIN, Alberto Luiz. O comércio eletrônico evolui e consolida-se no mercado brasileiro. Revista de Administração de Empresas. v. 40, n. 4, 2000. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/rae/v40n4/v40n4a09.pdf>. Acesso em: 30 abr. 2015. ALBERTIN, A. L.; MOURA, R. M. Comércio eletrônico: seus aspectos de segurança e privacidade. Revista de Administração de Empresas. v. 38, n. 2, 1996. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/rae/v38n2/a06v38n2.pdf>. Acesso em: 07 maio 2015. ALBERTIN, A. L.; MOURA, R. M. 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