DARCY DA COSTA FILHO_583_64960

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DARCY DA COSTA FILHO
CRIANÇA – UMA VISÃO GERAL PARA OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
Campo Grande – MS
2011
DARCY DA COSTA FILHO
CRIANÇA – UMA VISÃO GERAL PARA OS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
Projeto
de
capacitação
apresentado
à
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,
como requisito para conclusão do curso de Pós
Graduação à nível de especialização em
Atenção Básica em Saúde da Família.
Orientadora: Profa. Dra. Suzi Rosa Miziara
Barbosa.
Campo Grande– MS
2011
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................................................
5
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.........................................................................................
6
2.1 CRIAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) E DO PROGRAMA SAÚDE
DA FAMÍLIA (PSF)................................................................................................................
6
2.2 AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE .........................................................................
10
3. OBJETIVOS ....................................................................................................................... 13
4. METODOLOGIA ..............................................................................................................
14
5. RESULTADOS ..................................................................................................................
18
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................
31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................
32
APENDICES .........................................................................................................................
34
RESUMO
O agente de saúde é definido muito mais do que um elo entre a comunidade e os serviços de
saúde, ele auxilia a procurar soluções que dão resultado para o problema de seus pacientes.
Exercem muitas funções, tais como: a de captação de pacientes, realização de ações educativas,
de mobilizador da comunidade e de vigilante da saúde. Ele apresenta um papel fundamental na
orientação das famílias, no encaminhamento dos problemas que dependam de outros setores e na
sua atuação em situações que sintam segurança e capacidade para intervir. O objetivo geral do
trabalho foi o de mostrar um histórico do sistema único de saúde e sua rede de atendimento no
município e também de capacitar os agentes comunitários de saúde (ACS) quanto à identificação
e percepção dos principais sinais e sintomas da população infantil de sua área adscrita, visando
uma melhor atenção- e prevenção aos agravos incidentes nessa faixa etária. Com relação à
metodologia, utilizamos um projeto de intervenção e a aplicação de pré-teste e pós-teste
avaliados após a ministração de palestras realizadas com os agentes comunitários de saúde de
alguns bairros no município de Três Lagoas. Percebe-se que os agentes comunitários de saúde
realizam a atenção integral à saúde das crianças, visando à promoção de saúde, a preservação de
agravos e a redução de morbimortalidade. Todavia, acreditamos que nunca é demais oferecer
orientação aos agentes comunitários de saúde com intuito de promover a saúde das crianças.
INTRODUÇÃO
Sem dúvida o acompanhamento das crianças é considerado uma etapa fundamental,
dentre as prioridades de um agente comunitário de saúde. Ele é o agente responsável também por
todas as crianças de sua área de atuação, desenvolvendo ações educativas e preventivas para que
as doenças sejam evitadas.
Entre as ações de prevenção de doenças e a promoção à saúde, podemos citar também o
incentivo do calendário vacinal, a prevenção de acidentes durante a infância, incentivar o
aleitamento materno, consideradas uma das estratégias mais eficazes para a redução de doenças e
morte infantil possibilitando um enorme efeito na saúde integral da criança.
Ao longo deste trabalho pretendeu-se mostrar que os agentes comunitários de saúde são
de extrema importância para a identificação e percepção dos principais sinais e sintomas da
população infantil, visando uma melhor atenção quanto à promoção e prevenção aos agravos
incidentes nessa faixa etária.
O trabalho foi estruturado da seguinte maneira: o primeiro capítulo tratou-se da
abordagem sobre a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e suas atividades no município,
com especial ênfase das Estratégias de Saúde da Família (ESF’s), procurando enfatizar o perfil do
Agente Comunitário de Saúde na sua dedicação e percepção junto a sua comunidade. A seguir
deteve-se na apresentação de palestra sobre o que de mais importante deveria ser observado e
captado na população infantil pelos ACS’s quando de suas visitas nos domicílios de suas áreas. O
próximo capítulo compreendeu a análise de dados com bases nas palestras e testes realizados com
os Agentes Comunitários de Saúde das Estratégias de Saúde da Família (ESF) estudadas, e
finalmente, as considerações finais desta capacitação.
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 CRIAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) E PROGRAMA SAÚDE DA
FAMÍLIA (PSF)
No Brasil, a reorganização do setor da saúde tem como marco legal a criação do Sistema
Único de Saúde (SUS), inscrito na Constituição Brasileira de 1988.
O SUS garantiu a todos os brasileiros a universalização do direito à saúde sob a
responsabilidade do Estado, o atendimento integral com prioridade para as atividades preventivas sem
prejuízo dos serviços assistenciais e deu ênfase na descentralização com comando único em cada
esfera do governo e na participação da comunidade.
A implementação do SUS iniciou nos anos de 1990, após a criação da Lei Orgânica de Saúde
(Leis 8080 e 8142, ambas de 1990), e das várias normas e portarias emitidas pelo Ministério da Saúde
– as Normas Operacionais Básicas (NOBs) e as Normas Operacionais da Assistência à Saúde
(NOAS) – como instrumentos de regulamentação do sistema.
A NOB-91 equiparou a remuneração dos serviços de saúde públicos aos privados e a gestão
do sistema permaneceu centralizada no nível federal. No entanto, os municípios foram estimulados a
criarem algumas das condições necessárias à descentralização, entre outras, os conselhos municipais
de saúde e os fundos de saúde.
A NOB-93 incentivou a municipalização da gestão de forma gradual, com habilitação dos
municípios nas diferentes condições de gestão. Criou ainda novos espaços institucionais de
negociações entre as esferas governamentais, as comissões intergestoras.
A NOB-96 acelerou o processo de descentralização, alterou as modalidades de gestão do SUS
para plena de atenção básica e plena do sistema de saúde. Na primeira, o poder público municipal
assumia o gerenciamento apenas sobre a rede de atendimento básico. Na segunda, o município
gerenciava todo o setor da saúde no seu território, incluindo a rede hospitalar pública e privada
conveniada, tendo para tanto, repasse direto de recursos financeiros do Ministério para o fundo
municipal de saúde. Um dos elementos positivos desse processo foi a definição do piso de atenção
básica (PAB), uma forma de financiamento baseada em valor “per capita” nacional e aplicada à
população de cada município. Esta sistemática modificou a lógica de financiamento anteriormente
baseada na produção de serviços para a cobertura populacional.
No âmbito desta norma, foram estabelecidos os primeiros incentivos financeiros formais e
nacionais ao Programa Saúde da Família.
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A NOAS, editada em 2001-2002, propôs um processo de regionalização da assistência que
implica na organização de sistemas microrregionais de saúde sob a coordenação das secretarias
estaduais de saúde. A regionalização da assistência se baseia no grau de complexidade tecnológica
dos serviços existentes nos diversos municípios, visando construir/racionalizar os sistemas de
referência para a atenção básica dos municípios.
Segundo Teixeira (2002) o processo de
regionalização deve incorporar e articular práticas de promoção da saúde e prevenção de riscos e
agravos, bem como a reorientação da assistência individual e coletiva que já vem ocorrendo através
do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e Estratégia de Saúde da Família (ESF).
No Estado de Mato Grosso do Sul como em quase todos os estados brasileiros, o Programa de
Saúde da Família foi definido como projeto prioritário em seus planos de saúde. A Secretaria de
Estado da Saúde apoiou com incentivo financeiro a ampliação do PACS/ESF.
Os gestores municipais devem garantir a participação dos profissionais das equipes nos cursos
que são oferecidos.
Viana e Dal Poz (1998) resgataram a história do Programa de Saúde da Família, cujo início
se deu em 1991, quando o Ministério da Saúde formulou o Programa de Agentes Comunitários de
Saúde (PACS).
Naquele momento, as discussões, no interior do setor, passaram a enfocar a família como
unidade de ação programática de saúde. O programa introduziu uma visão ativa de intervenção em
saúde, agindo na demanda preventivamente, enfocando a saúde e não apenas a intervenção médica. A
partir do êxito do PACS e da necessidade de incorporar novos profissionais para maior eficácia do
trabalho dos agentes, o Ministério formulou a proposta do Programa de Saúde da Família. O primeiro
documento data de 1994 e traz a intenção de fazê-lo um instrumento de reorganização da assistência.
Em 1995, o Programa de Saúde da Família começou a perder o caráter de programa e passou a
constituir-se num instrumento de (re) organização ou (re) estruturação do SUS, que servisse como
exemplo de um novo tipo de assistência distinto do modelo dominante.
O Ministério da Saúde assim descreve as principais características do modelo que
desejava substituir: ”Baseado na doença, atuando exclusivamente sobre a demanda espontânea,
com ênfase na medicina curativa, tratando o indivíduo como objeto de ação, com baixa
capacidade de resolver os problemas de saúde, com saber e poder centrado no médico,
geralmente limitado à ação setorial, com desvinculação do pessoal de serviço com as
comunidades, e de relação custo–benefício desvantajosa“ (Viana e Dal Poz, 1998).
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O período pós-1995, segundo Viana e Dal Poz (1998) configura-se em uma reforma do tipo
incremental, pois tem sido marcada por pequenos ajustamentos sucessivos na organização
administrativa, dos serviços e do modelo assistencial de atendimento que se processam separada ou
simultaneamente. As mudanças no modelo assistencial que vêm ocorrendo por conta do PACS e PSF
provocam alterações importantes tanto na maneira de alocação de recursos e formas de remuneração
das ações em saúde, quanto nas formas de organização dos serviços e nas práticas assistenciais no
plano local e no próprio processo de descentralização. “Obviamente os processos de implementação
do PSF a da NOB 96 se intercruzam, produzindo efeitos sinérgicos e, por isso, se configuram como
instrumentos do processo de reforma incremental do sistema de saúde no Brasil”(Viana e Dal Poz,
1998).
Neste processo, evidenciou-se ainda a formação de grupos de interesse de apoio/oposição. Os
atores mais importantes no incentivo à reforma foram os secretários municipais de saúde; técnicos de
agências internacionais; comunidade organizada através de seus canais próprios de participação;
conselhos de saúde e alguns secretários estaduais de saúde.
Os grupos de oposição foram
constituídos por atores, como médicos, organizações profissionais, alguns secretários estaduais,
comunidades eclesiais e os grupos dentro do ministério da saúde. Evidenciou-se então um novo tipo
de aliança na política de saúde formada pelos grupos de apoio, que foi suficientemente forte para
neutralizar os opositores ao programa (Viana e Dal Poz, 1998).
O Programa de Saúde da Família foi proposto como uma das estratégias para fortalecer e
possibilitar a concretização dos princípios do SUS, universalidade, integralidade e equidade; e das
diretrizes, descentralização e participação da comunidade.
O programa centra sua atenção na família, entendida e percebida a partir de seu ambiente
físico e social, o que possibilita às equipes do programa uma compreensão ampliada do processo
saúde/doença e da necessidade de intervenção que vai além das práticas curativas.
Esta estratégia está estruturada a partir da unidade de saúde da família com equipe
multiprofissional, que assume a responsabilidade por uma determinada população a ela vinculada e
desenvolve ações de promoção e de prevenção da saúde, tratamento e reabilitação dos agravos. Além
disso, elabora, com a participação da comunidade, um plano local para o enfrentamento dos
determinantes do processo saúde/doença.
O processo pressupõe que o profissional relativize seu conhecimento na busca de uma melhor
compreensão do indivíduo, da coletividade e da realidade na qual se insere, pois é da mútua
apropriação de tais conhecimentos que se torna possível uma intervenção consciente. A natureza do
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compromisso dos profissionais de saúde da família com a comunidade implica também em prestarlhe cuidados continuados (MS, 1996).
A reorganização do SUS tem valorizado a ampliação dos espaços democráticos nas
instituições de saúde, com a instalação de conselhos e conferências que possibilitam a participação
dos usuários. O Programa da Saúde da Família também contempla a democratização dos serviços de
saúde, através do planejamento de suas ações em conjunto com a comunidade, o que exige uma
mudança de postura dos profissionais de saúde, da comunidade e dos gestores.
Este processo de reorganização vem sendo construído de maneira gradativa, e exige mudanças
no processo de trabalho, na cultura dos atores envolvidos e nas relações estabelecidas entre eles.
Uma medida importante prevista na implantação do PSF foi a aproximação com a
universidade, visando a formação e capacitação dos recursos humanos requeridos pelo programa, o
que veio a se constituir desde 1997, nos pólos de capacitação, abrindo assim a discussão para novos
conhecimentos e perfil mais adequado dos profissionais às inovações propostas pelo programa.
Louva-se, portanto, a presente iniciativa da UFMS em convênio com a FIOCRUZ pela realização de
cursos de pós-graduação em Atenção Básica da Família.
O programa também requer uma nova maneira de administrar. No dia a dia dos serviços
segundo Campos (1998), predominam as práticas de administração conservadoras. O destaque ainda
se volta para a produtividade dos profissionais e não para as possibilidades mais participativas do
programa, por exemplo, o planejamento ascendente com envolvimento dos profissionais e usuários; a
exigência de ações diversificadas e dinâmicas conforme a área de atuação; a necessidade de um
aprendizado contínuo refletindo-se na qualidade da atenção, além da capacidade e responsabilidade
de contratar compromissos com outros setores.
A discussão, em torno da capacitação dos profissionais de saúde, tem avançado, mas é
incipiente o questionamento sobre uma nova maneira de gerenciar o programa que corresponda às
necessidades do novo modelo. É importante a construção de novos perfis, tanto dos profissionais,
quanto dos gestores do sistema de saúde.
Os gestores possuem um papel fundamental no processo de implantação e acompanhamento
do programa, pois cabe a eles conduzi-lo, proporcionando respaldo para que os profissionais de saúde
sintam-se motivados a realizar as mudanças exigidas.
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2.2 AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
O exercício da atividade profissional de Agente Comunitário de Saúde é observado na Lei
nº 10.507/2002, que cria a profissão de Agente Comunitário de Saúde, o Decreto nº 3.189/1999,
fixando as diretrizes para o exercício da atividade de Agente Comunitário de Saúde, e a Portaria
nº 1.886/1997 (do Ministro de Estado da Saúde), que aprova as normas e diretrizes do Programa
de Agente Comunitário e do Programa de Saúde da Família.
O agente comunitário de saúde realiza atividades de prevenção de doenças e promoção da
saúde sob supervisão do gestor local do SUS (a Secretaria Municipal de Saúde), seja
individualmente ou de modo coletivo.
Suas atribuições básicas são:
 Cadastrar as famílias;
 Participação na realização do diagnóstico demográfico e na definição do perfil
sócio econômico da comunidade;
 Realizar o acompanhamento das micro-áreas de risco;
 Realizar programação das visitas domiciliares, elevando a sua frequência nos
domicílios que apresentam situações que requeiram atenção especial;
 Manter atualizada fichas de cadastramento dos componentes das famílias;
 Vigiar as crianças menores de 01 ano consideradas em situação de risco;
 Acompanhar o crescimento e desenvolvimento das crianças de 0 a 5 anos;
 Promoção da imunização de rotina às crianças e gestantes, encaminhando-as ao
serviço de referência ou criando alternativas de facilitação de acesso, etc.
Para desempenhar o exercício da profissão de agente comunitário de saúde faz se
necessário atender requisitos, tais como: morar na área em que atuar, ter concluído o ensino
fundamental e também o curso de qualificação básica para a formação de profissionais da
categoria.
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O Programa de Agentes Comunitários de Saúde é uma importante estratégia do Ministério
da Saúde com o objetivo de promover a reorientação do modelo assistencial no âmbito do
município, a quem compete à prestação da atenção básica à saúde.
O agente comunitário de saúde pode ser tanto uma pessoa do sexo feminino como do sexo
masculino, e fazer parte da equipe local de saúde ou da equipe de Saúde da Família.
Eles devem ter um amplo conhecimento da comunidade em que habitam para fazer o
cadastramento de todas as famílias da microárea onde executam suas atividades.
Fraga (2011) ressalta que o perfil que se espera de um agente comunitário de saúde é que
ele possua habilidades como, por exemplo, uma boa educação com a população, ter um
relacionamento interpessoal bom com a equipe que trabalha senso de organização e ter constante
vigilância em saúde.
Os dados cadastrais são armazenados no banco de dados existente na unidade, a fim de
que possam ser disponibilizado pelos profissionais envolvidos na atenção aos usuários.
O agente de saúde é responsável em visitar, pelo menos uma vez por mês, cerca de 150
famílias ou 750 pessoas, prestando cuidados primários e auxiliando-os através de ações
individuais ou coletivas.
As pessoas que buscam uma vaga para o cargo de agente comunitário de saúde precisam
realizar prova escrita e entrevistas. O ACS é treinado e orientado em seu trabalho por um
enfermeiro, chamado de instrutor-supervisor.
O ACS é caracterizado como sendo um elo entre a comunidade e os serviços de saúde,
auxiliando as pessoas a encontrar soluções mais eficazes para os seus problemas.
Assim, o Agente Comunitário de Saúde ajuda as pessoas e os serviços de saúde, dos
seguintes modos:
 Identificar áreas e situações de risco individual e coletivo;
 Encaminhar as pessoas doentes às unidades de saúde;
 Orientar a promoção e a proteção da saúde;
 Acompanhar o tratamento e reabilitação das pessoas doentes, orientadas pelas
Unidades de Saúde;
 Mobilizar a comunidade para a conquista de ambientes e condições favoráveis à
saúde;
 Notificar aos serviços de saúde as doenças que necessitam de vigilância.
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Por fim, para exercer a profissão de um Agente Comunitário de Saúde é preciso estar
sintonizado com a própria comunidade, principalmente na cultura, linguagens e costumes. A
obrigação dos mesmos é lutar e reunir forças em sua comunidade, município, estado e até mesmo
no país, em defesa dos serviços públicos de saúde, tendo seu pensamento voltado para a
recuperação e democratização desses serviços.
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3. OBJETIVOS
GERAL –
O objetivo primordial do trabalho foi o de orientar os agentes comunitários de saúde (ACS)
quanto à identificação e percepção dos principais sinais e sintomas da população infantil de sua
área adscrita, visando uma melhor atenção quanto à promoção e prevenção aos agravos
incidentes nessa faixa etária, tendo uma visão clara e objetiva de toda a estrutura de saúde
disponibilizada para o atendimento da população em geral.
ESPECÍFICO Explanar sobre o surgimento do SUS e do PSF;
Conhecer o trabalho do Agente Comunitário de Saúde;
Orientar os agentes comunitários de saúde através de palestras sobre o SUS e o
atendimento às crianças.
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4. METODOLOGIA
Inicialmente tivemos o apoio total da Secretaria Municipal de Saúde para dispensar os
ACS’s de suas atividades habituais a fim de participarem da capacitação. A Secretaria
proporcionou toda infraestrutura, tais como: transporte, data show, pastas, canetas, coffee-break e
também os certificados de participação para todos os agentes. (Apêndice 1 )
Este trabalho consistiu em um projeto de intervenção, através da realização de palestras e
testes realizados com cerca de 64 agentes comunitários de saúde, pertencentes a quatro unidades
da estratégias de saúde da família, sendo 20 agentes do bairro Paranapungá, 22 agentes do bairro
Santa Rita, 10 agentes da Vila Piloto e por fim, 12 do Jardim Maristela. O período de realização
foi de julho a agosto de 2011, no anfiteatro da UFMS- campus 1, na cidade de Três Lagoas-MS
As palestras abordaram os temas: Histórico do Sistema Único de Saúde (SUS);
Demonstrativo das estruturas de saúde no município de Três Lagoas; Cuidados básicos para o
acompanhamento da criança pelo agente comunitário de saúde; Situações de risco para a saúde da
criança – sinais gerais de perigo; Cuidados com o recém-nascido com orientações durante as
visitas domiciliares; Problemas comuns do recém-nascido e conduta a ser tomada; Introdução de
alimentos para a criança; Acidentes mais comuns na infância; Medidas preventivas de controle
dos alergenos ambientais; Atendimento a criança com riscos de violência: indicadores de
violência doméstica e fatores de risco; Triagem neonatal positiva: orientações e conduta e Leis de
proteção à nutriz: legislação básica.
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Figura 1 – História do SUS
Fonte: http://www.ccs.saude.gov.br/sus20anos
15
Figura 2 - Princípios e diretrizes
Fonte: Fonte: http://www.ccs.saude.gov.br/sus20anos
16
Figura 3 - Participação e gestão
Fonte: Fonte: http://www.ccs.saude.gov.br/sus20anos
Para avaliar se os ACS’s captaram as informações explanadas nas palestras, foi construído
um questionário que foi utilizado antes da palestra (pré-teste) e ao termino da palestra (pós-teste)
O pré e pós testes foi estruturado com questões básicas e consideradas relevantes em relação as
temáticas abordadas, sendo composto por doze questões de múltipla escolha, e três questões
subjetivas. Foram também observados as variáveis, idade, sexo e escolaridade (Apêndice 1 e 2).
Adotou-se como metodologia também uma dinâmica intitulada “Para quem você tira o
chapéu” realizada com cerca de 10 agentes comunitários de Saúde representantes das 4 ESF’S
que compunham o grupo de estudo. No chapéu existia um espelho no fundo, assim que o
palestrante fazia a pergunta: Voce tiraria o chapéu para essa pessoa, pelo trabalho que ela
desempenha na saúde ? Os agentes se deparavam com a figura deles mesmos no espelho. Essa
dinâmica foi adaptada de um dos quadros do programa do Raul Gil da TV brasileira.
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5. RESULTADOS
Após a conclusão do estudo, iniciou-se a análise dos dados, objetivando o entendimento
dos aspectos levantados em relação à percepção dos agentes comunitários sobre a visão geral das
crianças e o conhecimento do Sistema Único de Saúde.
A questão número um do questionário da pesquisa perguntou aos respondentes: “O que é
saúde?”. Obteve-se como resposta o que consta no gráfico a seguir:
Gráfico 1 – Definição de Saúde
Fonte: Própria (2011)
18
Analisando o resultado obtido, percebe-se que 100% dos pesquisados definem o termo
Saúde como sendo o estado de completo bem estar físico, mental e social, e não apenas a
ausência de doenças, definição esta encontrada no preâmbulo da Constituição da Organização
Mundial de Saúde.
A segunda questão é referente ao “significado da sigla S.U. S”.
Gráfico 2 – Significado SUS
Fonte: Própria (2011)
Todos os participantes demonstraram saber o significado da sigla SUS, como sendo o
Sistema Único de Saúde, criado pela Constituição Federal de 1988, com o objetivo de atender
toda a população brasileira indistintamente.
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A terceira questão refere-se ao principio do S.U. S que garante atendimento a todos sem
distinção.
Gráfico 3 – Princípio do SUS
Fonte: Própria (2011)
No pré teste tivemos apenas 57% dos colaboradores considerando a Universalidade como
sendo um princípio do SUS que assegura o acesso universal às ações e serviços de saúde,
permanecendo 43% como resposta o princípio da Equidade. Diante da resposta no pós teste
podemos assegurar que houve um melhor entendimento da questão, mas ainda notamos certa
dificuldade quanto ao discernimento entre Universalidade e Equidade.
A quarta questão é referente que de forma a população pode fiscalizar o S.U.S.
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Gráfico 4 – Fiscalização do SUS
Fonte: Própria (2011)
Analisando a ilustração percebe-se que 100% dos agentes comunitários de saúde
responderam que a fiscalização do Sistema Único de Saúde pode ser realizada através da
participação da sociedade por meio dos Conselhos de Saúde, o qual tem objetivo de fiscalizar e
definir diretrizes para execução das políticas de saúde.
A quinta questão aborda a questão se a Estratégia de Saúde faz parte do SUS.
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Gráfico 5 – Participação da ESF
Fonte: Própria (2011)
Os resultados da ilustração demonstram que 100% dos pesquisados consideram que ESF
faz parte do SUS, sendo uma das principais estratégias de reorganização dos serviços e de
reorientação das práticas profissionais até então existentes de assistência, promoção da saúde,
prevenção de doenças e reabilitação.
A sexta questão refere-se ao questionamento de qual atenção (primária, secundária ou
terciária) a Estratégia de Saúde da Família pertence.
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Gráfico 6 – Atenção da ESF
Fonte: Própria (2011)
A ESF é uma iniciativa do Ministério da Saúde para a implementação da atenção primária
em saúde e mudança do modelo assistencial vigente do país alterando o paradigma voltado às
doenças baseado no hospital para o de promoção de saúde, prevenção de doença e cuidado às
doenças crônicas.
A sétima questão é referente aos responsáveis pela saúde de todos.
23
Gráfico 7 – Responsabilidade da saúde de todos
Fonte: Própria (2011)
A análise desse gráfico demonstra que 100% dos agentes comunitários de saúde ressaltam
que tanto o governo, como os profissionais de saúde e os cidadãos são os principais responsáveis
pela saúde de todos, com o intuito de garantir seu bem estar físico, mental e social. Fato este de
relevância e que precisa chegar a toda população assistida.
A questão de número oito refere-se realização de Ações Educativas nas visitas dos
agentes comunitários.
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Gráfico 8 – Realização de Ações Educativas
Fonte: Própria (2011)
Analisando o resultado obtido, percebe-se que 100% dos colaboradores têm o dever de
realizar Ações Educativas durante as suas visitas às famílias de sua área. Os agentes devem
realizar ações educativas e de vigilância sanitária, como ações coletivas de saneamento, de
melhoria da qualidade de vida na comunidade, de promoção e de preservação do meio ambiente,
entre outras ações.
A nona questão foi a seguinte: Gercina é uma jovem mãe de 15 anos de idade que ganhou
um bebe há 2 dias, e vem realizando curativos no umbigo com fumo por orientação de sua sogra
e comadres. Você estimularia a continuar com esse tipo de curativo?
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Gráfico 9 – Cuidados com o umbigo do bebê
Fonte: Própria (2011)
A crendice popular e as “curandeiras de plantão” ainda têm um lugar de crédito junto à
população de baixa escolaridade, sendo nossa intenção quebrar um velho mito.
Todos os agentes de saúde (100%) respondentes do teste afirmaram que essa prática não
pode ser realizada em hipótese alguma.
A questão de número dez do teste refere-se ao melhor horário que a criança possa tomar
banho de sol na cidade de Três Lagoas e região.
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Gráfico 10 – Melhor horário para banho de sol
Fonte: Própria (2011)
A colocação dessa pergunta foi propositadamente inserida, para firmar a necessidade de
maior proteção que as crianças devem ter, principalmente em nossa região onde a temperatura
média, nos meses de verão, ultrapassa os 40 graus centigrados.
Como era esperado, todos responderam que o ideal é que a criança tome banho de sol até
as 10 horas da manhã, pois nesse horário o período de intensidade dos raios ultravioletas é menor,
trazendo fatores benéficos para a pele da criança.
A décima primeira questão aborda a possibilidade de uma mãe com deficiência mental
gerar risco para a criança.
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Gráfico 11 – Riscos de mães com deficiência mental
Fonte: Própria (2011)
Observa- que 23% dos entrevistados acreditam que a deficiência mental materna em nada
influirá nos cuidados com a criança, enquanto 77% acreditam que de alguma forma essa
deficiência interferirá na atenção ao filho. No pós teste a porcentagem aumenta dos que
reconhecem ser a deficiência mental materna um risco na atenção ao filho.
A questão de número doze e última do teste era a seguinte: “O teste de pezinho alterado é
sempre causa de doença”?
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Gráfico 12 – Teste do pezinho
Fonte: Própria (2011)
Colocamos essa pergunta, baseado na grande preocupação que as mães sentem quando
recebem o exame dando positivo para o traço falciforme, sendo que tal positividade não é uma
doença e nem desenvolverá uma doença na criança.
De acordo com a análise 86 % responderam no pré teste de forma positiva sobre a
questão, onde o teste alterado é considerado sempre causa de doença, enquanto 14% opinaram
discordando da pergunta. No pós teste houve praticamente uma inversão das respostas. Cerca de
77% já entendiam que nem sempre um teste de pezinho alterado é caso de doença.
Através da dinâmica do chapéu, os agentes comunitários de saúde puderam observar que
eles são fundamentais dentro da política de saúde, tendo como objetivo principal a prevenção das
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doenças e a promoção da saúde da família, por meio de ações educativas e pelo controle dos
índices epidemiológicos da comunidade onde atua.
Eles são considerados a extensão dos serviços públicos de saúde, promoção social e
também de proteção da cidadania que chegam nas casas dos indivíduos, possibilitando o acesso
universal que é direito de todos.
A seção a seguir relata considerações finais sobre o trabalho apresentado e o tema
proposto “Criança: uma visão geral para os agentes comunitários de saúde”.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A capacitação teve como intuito capacitar os agentes comunitários de saúde locais da
cidade de Três Lagoas, afim de que estes pudessem criar habilidades para realizar seu trabalho
com mais eficácia diante das inúmeras atividades desenvolvidas, bem como conscientizar esses
profissionais quanto à sua importância dentro do sistema municipal de saúde, de modo a torná-los
mais participativos e atuantes frentes aos problemas detectados em suas áreas, e estimular a
participação dos agentes na promoção da saúde coletiva e no desenvolvimento da saúde integral
de cada paciente.
Acreditamos que após a realização do processo de capacitação dos agentes comunitários
de saúde, estes se encontram em melhores condições de representar seus papeis frente ao Poder
Público e Comunitário, uma vez que passaram por um processo de renovação de seus
conhecimentos.
Verbalmente a Secretaria de Saúde manifestou interesse com que as palestras fossem
dadas a todos os ACS's do munícipio, por entender que é de vital importância para os agentes a
promoção de educação continuada, e que se deve fazer constante a preocupação com a qualidade
do serviço prestado, não levando em consideração apenas os dados quantitativos, pois de nada
adianta atingir o número de visitas atingidas, mas não alcançar êxito nas informações e
orientações prestadas, sem portanto cumprir com as metas de prevenção e promoção de saúde.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMPOS, G. W. S. O anti-Taylor: sobre a invenção de um método para cogovernar instituições
de saúde produzindo liberdade e compromisso. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.
14, n. 4, p. 863-870, out/dez. 1998.
FRAGA, Otávia de Souza. Agente comunitário de saúde: ele entre a comunidade e a equipe
da ESF? Universidade Federal de Governador Valadares. Faculdade de Medicina. Núcleo de
Educação em Saúde Coletiva. Governador Valadares, 2011. Disponível em:
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Departamento de Atenção Básica – Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
TEIXEIRA, Carmen Fontes. Promoção e vigilância da saúde no contexto da regionalização da
assistência à saúde no SUS. Cadernos de Saúde Pública, 2002, vol.18 supl, p.153-162.
VIANA, A.L. & DAL POZ, M.R. A Reforma do Sistema de Saúde no Brasil e o Programa de
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____________________________________________. Norma Operacional Básica do Sistema
Único de Saúde – NOB-91, Brasília.
____________________________________________. Norma Operacional Básica do Sistema
Único de Saúde – NOB-93, Brasília.
32
____________________________________________. Norma Operacional Básica do Sistema
Único
de
Saúde
-
NOB-96–
disponível
em
<http://portalweb01.saude.gov.br/saude/arquivos/pdf/nob96.pdf>
____________________________________________. Norma Operacional da Assistência à
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Agente de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
www.saude.gov.br
www.ccs.saude.gov.br/sus20anos/mostra/index.html
33
APÊNDICE
34
APÊNDICE 1
A Secretaria de Saúde da cidade de Três Lagoas / MS desde o primeiro momento
manifestou-se favorável em apoiar os agentes comunitários de quatro unidades da Estratégia de
Saúde da Família para participarem desse curso de capacitação. As palestras versaram sobre o
histórico do Sistema Único de Saúde e o cronograma da rede do SUS no município, e também
uma visão geral sobre o atendimento às crianças. O evento foi realizado no período de julho a
agosto de 2011, no anfiteatro da UFMS- campus 1, na cidade de Três Lagoas-MS, com o objetivo
de ampliar conhecimentos, visando melhorar a qualidade dos serviços desenvolvidas nos bairros
da cidade.
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APÊNDICE 2
Palestra – Criança uma visão geral
Idade: ........................
Sexo: ....................
Escolaridade: .........................
Pré-teste / Pós-teste
1) Agente Comunitário de Saúde deve realizar Ações Educativas nas suas visitas?
a) Sim
b) Não
2) Gercina é uma jovem mãe de 15 anos de idade que ganhou um bebê há 2 dias, e vem
realizando curativos no umbigo com fumo por orientação de sua sogra e comadre. Você
estimularia a continuar com esse tipo de curativo?
a) Sim
b) Não
3) Em nossa cidade e região, o melhor horário para que a criança tome banho de sol é:
a) Por volta do meio dia
b) Até as 10 horas da manhã
c) Não deve tomar sol
4) Mãe com deficiência mental pode ser uma causa de risco para criança?
a) Sim
b) Não
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5) O Teste do Pezinho alterado é sempre causa de doença?
a) Sim
b) Não
APÊNDICE 3
Palestra - História do SUS e cronograma da saúde no município de
Três Lagoas
Idade: ........................
Sexo: ....................
Escolaridade: .........................
Pré-teste / Pós-teste
1) O que é saúde?
a) Não ter nenhum doença
b) Estar fisicamente bem
c) Bem estar físico e mental
2) Qual o significado da sigla SUS?
a) Sistema Unitário de Saúde
b) Sistema Único de Saúde
c) Sistema Unificado de Saúde
3) Qual o principio do SUS que garante o atendimento a todos sem distinção?
a) Integralidade
b) Equidade
c) Universalidade
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4) Como a população pode fiscalizar o SUS?
a) Dirigindo-se ao Procon
b) Participando dos Conselhos de Saúde
c) Procurando hospitais particulares
5) A ESF – A Estratégia da Saúde da Família faz parte do SUS?
a) Sim
b) Não
6) A ESF é um programa de saúde:
a) Atenção Primária
b) Atenção Secundária
c) Atenção Terciária
7) Pra você quem são os responsáveis pela saúde de todos?
a) Os profissionais de saúde
b) O governo
c) Governo, profissionais de saúde e os cidadãos.
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