Calendário de Vacinação do Prematuro

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Calendários na íntegra da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM)
Calendário de Vacinação do Prematuro
Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2013/2014
VACINAS
RECOMENDAÇÕES, ESQUEMAS E CUIDADOS ESPECIAIS
BCG ID (1)
Deverá ser aplicada, preferencialmente ainda na maternidade, em recémnascidos (RNs) com peso maior ou igual a 2.000 g.
Hepatite B
Aplicar a primeira dose logo ao nascimento, preferencialmente nas
primeiras 12 horas de vida, e, posteriormente, as outras duas doses
(esquema 0-1 ou 2-6 meses). Nos RNs com menos de 33 semanas de
gestação e/ou com menos de 2.000 g de peso ao nascimento, usar o
esquema com quatro doses (esquema 0-1-2-6 meses).
(2)
Palivizumabe (3)
Durante o período de circulação do vírus sincicial respiratório.
Pneumocócica conjugada (4)
Iniciar o mais precocemente possível (aos 2 meses), respeitando a idade
cronológica. Três doses: aos 2, 4 e 6 meses e um reforço aos 15 meses.
Respeitando a idade cronológica e a sazonalidade da circulação do vírus.
Duas doses a partir dos 6 meses com intervalo de 30 dias entre elas.
(5)
Utilizar somente vacina inativada (injetável) em RNs internados na unidade
neonatal.
Poliomielite (6)
Rotavírus
Não utilizar a vacina em ambiente hospitalar.
(7)
Tríplice bacteriana
Preferencialmente utilizar vacinas acelulares.
(8)
(9)
As vacinas combinadas de vacina tríplice bacteriana acelular (DTPa) com
Hib e outros antígenos são preferenciais, permitem a aplicação simultânea
(RNPTs).
As demais vacinas do Calendário SBIm de vacinação da criança devem ser aplicadas de acordo com a idade cronológica.
OBSERVAÇÕES
RECÉM-NASCIDO HOSPITALIZADO: deverá ser vacinado com as vacinas habituais, desde
que clinicamente estável. Não usar vacinas de vírus vivos: pólio oral e rotavírus.
PROFISSIONAIS DE SAÚDE E CUIDADORES: todos os funcionários da Unidade Neonatal,
pais e cuidadores devem ser vacinados para influenza, varicela (se suscetíveis) e receber uma
dose da vacina tríplice acelular do tipo adulto, a fim de evitar a transmissão dessas infecções
ao RN.
VACINAÇÃO EM GESTANTES E PUÉRPERAS: a imunização da gestante para influenza (em
qualquer idade gestacional) e pertussis (a partir da 20a semana de gestação) constitui
excelente estratégia na prevenção dessas doenças em recém-nascidos nos primeiros seis
meses de vida, época que eles ainda não estão adequadamente imunizados. A prevenção do
tétano neonatal não deve ser esquecida, e o momento do puerpério é oportuno para receber
as vacinas para doenças para as quais a puérpera seja suscetível: hepatite B, hepatite A,
rubéola, sarampo, caxumba e varicela.
VACINAÇÃO DE CONTACTANTES: a prevenção de doenças infeciosas em lactentes jovens e
prematuros pode ser obtida com a vacinação de crianças, adolescentes e adultos que têm
contato frequente com ele (mãe, pai, irmãos, avós, babás, e outros) – que podem ser fontes,
principalmente, das seguintes infecções imunopreveníveis: coqueluche, influenza, varicela,
sarampo, caxumba e rubéola. A vacinação desses contactantes, inclusive a mãe, se não
ocorreu antes da gravidez ou durante a mesma, deve ocorrer o mais precocemente possível
após o nascimento do bebê, de preferência no período do puerpério.
COMENTÁRIOS
1. BCG Poucos estudos mostram eventual diminuição da resposta imune ou eventos adversos
aumentados com o BCG em menores de 1.500 g a 2.000 g. Por precaução aguardar o peso
de 2.000 g para vacinar.
2. HEPATITE B Os RNs de mães portadoras do vírus da hepatite B devem receber ao
nascer, além da vacina, imunoglobulina específica para hepatite B (HBIG) na dose de 0,5
mL via intramuscular logo após o nascimento, até, no máximo, o sétimo dia de vida. Em
função da menor resposta à vacina em bebês nascidos com idade gestacional inferior a
33 semanas e/ou com menos de 2.000 g, desconsidera-se a primeira dose, e utiliza-se o
esquema 0-1-2-6 meses. A vacina deve ser aplicada via intramuscular no vasto lateral da
coxa e a HBIG na perna contralateral.
3. PALIVIZUMABE Trata-se de um anticorpo monoclonal específico contra o Vírus
Sincicial Respiratório (VSR), que está indicado para prematuros e crianças de maior risco.
Deve ser aplicado nos meses de maior circulação do vírus (em nosso país, de março a
setembro, exceto na região Norte, onde a circulação ocorre mais precocemente – janeiro
e fevereiro). É recomendado para prematuros com idade gestacional menor de 29
semanas até 1 ano de idade, prematuros de 29 a 32 semanas até 6 meses de idade,
cardiopatas ou portadores de doença pulmonar crônica até 2 anos de idade, desde que
em tratamento clínico para essas condições nos últimos seis meses. É recomendado para
prematuros de 32 a 35 semanas com até seis meses de vida que apresentem dois ou
mais fatores de risco: criança institucionalizada, irmão em idade escolar, poluição
ambiental, doenças neuromusculares e anomalias congênitas de vias aéreas.
Emprega-se a dose habitual de 15 mg/kg de peso, aplicada por via intramuscular em até
cinco doses mensais consecutivas durante a estação do vírus.
4. PNEUMO CÓCICA CONJUGADA RNPTs e de baixo peso ao nascer apresentam maior
risco para o desenvolvimento de doença pneumocócica invasiva, que aumenta quanto
menor a idade gestacional e o peso ao nascimento. O esquema deve ser iniciado o mais
precocemente possível.
5. INFLUENZA A indicação rotineira da vacina influenza em lactentes a partir dos 6
meses de idade é reforçada nos prematuros, pois estes apresentam maior morbidade e
mortalidade relacionadas à doença. Caso a criança complete seis meses após os meses
de inverno, pode-se optar por adiar a aplicação da vacina influenza para os meses do
outono subsequente, no esquema habitual de duas doses na primovacinação.
6. POLIOMIELITE Devido ao risco teórico de disseminação do vírus vacinal em população
de imunodeprimidos (UTI neonatal, por exemplo), o uso da vacina oral está contraindicado
enquanto o RN permanecer hospitalizado.
7. ROTA VÍRUS Por se tratar de vacina de vírus vivos atenuados, a imunização para o
rotavírus só deve ser realizada após a alta hospitalar, respeitando-se a idade máxima
limite para administração da primeira dose. A vacina deve ser contraindicada em
prematuros submetidos a cirurgia gastrintestinal.
8. TRÍPLICE BACTERIANA A utilização de vacinas acelulares reduz o risco de apneias,
crises de cianose e episódios convulsivos após aplicação da vacina triplice bacteriana.
9. HAEMOPHILUS INFLUENZAE B Na rede pública, para os RNPTs extremos, a DTPa é
disponibilizada pelos Cries e, nesses casos, a conduta do Ministério da Saúde é adiar a
aplicação da vacina Haemophilus influenzae b (Hib) para 15 dias após a DTPa. O reforço
da vacina Hib deve ser aplicado nessas crianças aos 15 meses de vida.
DEMAIS VACINAS O calendário da criança deve ser seguido de acordo com a idade
cronológica. A resposta imune às demais vacinas pode ser menor, mas em geral atinge
níveis satisfatórios de proteção. As demais vacinas do Calendário SBIm de vacinação da
criança devem ser aplicadas de acordo com a idade cronológica.
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Calendário de Vacinação da Criança
Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2013/2014
DO NASCIMENTO AOS 2 ANOS DE IDADE
VACINAS
1
mês
2
meses
3
meses
4
meses
5
meses
6
meses
7
meses
8
meses
9
meses
12
meses
15
meses
18
meses
24
meses
4
anos
5
anos
6
anos
9 a 10
anos
Dose
única
BCG ID
Hepatite B
Ao
nascer
DISPONIBILIZAÇÃO
DAS VACINAS
DOS 2 AOS 10 ANOS
1ª dose
(1)
3ª
dose (C)
2ª
dose (C)
postos públicos
de vacinação*
clínicas privadas
de vacinação
SIM
SIM
SIM
SIM
DTPw
DTPa
SIM
Tríplice bacteriana
(DTPw ou DTPa) (2)
1ª
dose (C)
2ª
dose (C)
3ª
dose (C)
REFORÇO (C)
Haemophilus
1ª
dose (C)
2ª
dose (C)
3ª
dose (C)
REFORÇO (C)
SIM, para as três
primeiras doses
1ª
dose (C)
2ª
dose (C)
3ª
dose (C)
REFORÇO (C)
SIM, para as duas
primeiras doses
SIM
SIM, vacina
monovalente
SIM, vacina
monovalente e
pentavalente
(3)
Poliomielite
(vírus inativados) (4)
REFORÇO (C)
REFORÇO (C)
Duas ou três doses, de acordo
com o fabricante
Rotavírus (5)
Pneumocócica
conjugada (6)
1ª dose
Meningocócica C
conjugada (7)
2ª dose
1ª dose
3ª dose
2ª dose
(8)
Poliomielite oral
(vírus vivos atenuados) (2)
Febre amarela (9)
SIM
SIM
VPC10
VPC10 e VPC13
SIM, até 2 anos
SIM
SIM, até 2 anos
SIM
SIM
NÃO
SIM
SIM
NÃO
SIM
2ª dose (C)
SIM
SIM
2ª dose (C)
SIM**,
uma única dose
SIM
NÃO
SIM
REFORÇO
REFORÇO
Duas doses na
DIAS
REFORÇO
primovacinação antes dos 9 anos de idade. Dose anual de reforço.
NACIONAIS DE VACINAÇÃO
1ª dose
REFORÇO
Hepatite A
1ª dose
Tríplice viral (sarampo,
caxumba e rubéola) (10)
1ª dose (C)
Varicela (catapora) (11)
1ª dose (C)
2ª dose
HPV (13)
Três doses
Se por qualquer impossibilidade, a criança não receber as vacinas nas idades aqui preconizadas, deve iniciar, ou atualizar, o esquema de doses tão logo possível.
C = vacina combinada disponível.
** Previsão de estar disponível no segundo semestre de 2013.
COMENTÁRIOS
1. Hepatite B:
a) aplicar a primeira dose nas primeiras 12/24 horas de vida. O esquema de quatro doses
também pode ser utilizado, na dependência das vacinas combinadas a DTPw ou DTPa
disponíveis; nesses casos, após a dose ao nascimento, serão aplicadas mais três doses, aos
2, 4 e 6 meses de idade.
b) Se mãe HBsAg+, administrar vacina e HBIG nas primeiras 12/24 horas de vida.
2. Tríplice bacteriana: o uso da vacina tríplice bacteriana acelular (DTPa) é preferível ao da
vacina tríplice bacteriana de células inteiras (DTPw), pois a sua eficácia é semelhante à da
DTPw e os eventos adversos associados com sua administração são menos frequentes e
menos intensos do que os induzidos pela DTPw. Além disso, as apresentações combinadas à
DTPa permitem o uso da vacina inativada poliomielite e outras vacinas do calendário, sem
adicionar injeções ao esquema. Para crianças com mais de 7 anos e em atraso com os
reforcos de DTPw ou DTPa, recomenda-se o uso de alguma das seguintes apresentações da
vacina tríplice bacteriana acelular: dTpa, DTPa-IPV ou dTpa-IPV.
3. Hib: recomenda-se o reforço aos 15-18 meses, principalmente quando forem utilizadas, na
série básica, vacinas Hib nas combinações com DTPa.
4. Poliomielite: nas duas primeiras doses do esquema básico sempre aplicar a vacina
poliomielite inativada (injetável).
5. Vacina rotavírus monovalente: administrar duas doses, a primeira aos 2 meses de idade
(podendo ser feita a partir de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias) e a segunda dose aos
4 meses de idade (podendo ser administrada a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29
dias). Manter intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Se a criança regurgitar, cuspir ou
vomitar após a vacinação, não repetir a dose. A vacina rotavírus pentavalente está disponível
apenas na rede privada, com esquema de três doses: a primeira dose aos 2 meses, a segunda
dose aos 4 meses e a terceira dose aos 6 meses de vida, sendo que a primeira dose deverá
ser administrada até 3 meses e 15 dias de idade e a última dose até 7 meses e 29 dias. O
intervalo mínimo entre as doses deverá ser de 30 dias.
6. Pneumocócica conjugada: iniciar o mais precocemente possível (no segundo mês de
vida). A vacina VPC10 é recomendada até os 2 anos e a VPC13 até os 5 anos de idade.
Indicada dose extra com a VPC13, com objetivo de ampliar a proteção para as crianças até 5
anos que receberam a vacina VPC10, respeitar intervalo de dois meses da última dose.
Crianças e adolescentes com risco aumentado para doença pneumocócica invasiva devem
receber a vacina VPC13 e, nesses casos, também a vacina polissacarídica 23 valente
(intervalo de dois meses entre elas). Quando a aplicação das vacinas 10 ou 13 não tiver sido
iniciada aos dois meses de vida, o esquema de sua administração varia conforme a idade em
que a vacinação for iniciada: entre sete e 11 meses de idade, duas doses com intervalo de
dois meses, e terceira dose aos 15 meses de idade; entre 12 e 23 meses de idade, duas
doses com intervalo de dois meses; a partir do segundo ano de vida, dose única, exceto em
imunodeprimidos, que devem receber duas doses com intervalo de dois meses entre elas.
7. Meningocócica C conjugada: a imunização primária deve ser feita em duas doses no
primeiro ano de vida, a partir dos 2 meses de idade. É recomendada uma dose de reforço no
segundo ano de vida, entre 12 e 15 meses. Em virtude da perda rápida de proteção,
recomendamos dose de reforço entre 5 e 6 anos de idade com a vacina meningocócica C
conjugada e também na adolescência.
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Calendário de Vacinação da Criança
Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2013/2014
8. Influenza (gripe): indicada, respeitando a sazonalidade da doença, a partir dos 6 meses
de idade. No primeiro ano de vacinação de criança com menos de 9 anos: administrar duas
doses, com um mês de intervalo.
9. Febre amarela: aplicada em residentes ou viajantes para áreas com recomendação da
vacina (de acordo com classificação do MS). Se persistir o risco, fazer reforços de dez em dez
anos.
10. Sarampo, caxumba e rubéola: é considerada protegida a criança que tenha duas doses
da vacina após 1 ano de idade. Em situação de risco – por exemplo, surto de sarampo ou
exposição domiciliar – a primeira dose pode ser antecipada para antes de 1 ano de idade.
Nesses casos, a aplicação de mais duas doses após a idade de 1 ano, ainda será necessária.
Além dessa situação, se preciso, a segunda dose também pode ser antecipada, obedecendo
ao intervalo mínimo de um mês entre as doses. Veja considerações sobre o uso da vacina
quádrupla viral (SCR-V) no item 12.
11. Varicela: é considerada protegida a criança que tenha duas doses da vacina após 1 ano
de idade. Em situação de risco – por exemplo, surto de varicela ou exposição domiciliar – a
primeira dose pode ser aplicada a partir de 9 meses de idade. Nesses casos, a aplicação de
mais duas doses após a idade de 1 ano, ainda será necessária. Além dessa situação, se
necessário, a segunda dose também pode ser antecipada, obedecendo ao intervalo mínimo de
três meses entre as doses. Veja considerações sobre o uso da vacina quádrupla viral (SCR-V)
no item 12.
12. Vacina quádrupla viral: constituída pela combinação da vacina tríplice viral com a
vacina varicela – é uma opção quando coincidir a indicação dessas duas vacinas para
menores de 12 anos. Devem ser considerados riscos aumentados para febre alta e ocorrência
mais frequente de exantema após a primeira aplicação dessa vacina combinada.
13. HPV: Sempre que possível, e preferencialmente, a vacina HPV deve ser aplicada na
adolescência, antes de iniciada a vida sexual, a partir dos 9-10 anos de idade. Duas vacinas
estão disponíveis no Brasil: uma contendo os tipos 6, 11, 16, 18 de HPV com esquema de
0-2-6 meses, indicada para meninas, meninos e jovens de 9 a 26 anos de idade; outra,
contendo os tipos 16 e 18 de HPV com esquema de 0-1-6 meses, indicada para meninas e
mulheres de 10 a 25 anos de idade.
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Calendário de Vacinação do Adolescente
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DISPONIBILIZAÇÃO DAS VACINAS
VACINAS
ESQUEMAS
COMENTÁRIOS
Tríplice viral
(sarampo, caxumba
e rubéola)
É considerado protegido o adolescente que tenha recebido, em algum
momento da vida, duas doses da vacina tríplice viral acima de 1 ano
de idade, e com intervalo mínimo de um mês entre elas. Aplicar uma
dose para adolescentes que receberam uma dose previamente;
aplicar duas doses para os que ainda não receberam nenhuma dose
da vacina ou com antecedentes vacinais desconhecidos. O intervalo
mínimo de 30 dias entre as doses precisa ser respeitado.
Contraindicada para imunodeprimidos e gestantes.
Hepatite A: duas doses – esquema 0-6 meses.
Hepatites A, B
ou A e B
HPV
Hepatite B: três doses – esquema 0-1-6 meses.
Hepatite A e B combinadas, em substituição às vacinas hepatites A e
B isoladas. Para menores de 16 anos: em duas doses – esquema 0-6
meses. Para maiores de 16 anos: em três doses – esquema 0-1-6
meses.
Adolescentes não vacinados na infância para as hepatites A e B devem ser
vacinados o mais precocemente possível para essas infecções.
Duas vacinas estão disponíveis no Brasil: uma contendo os tipos
6, 11, 16 e 18 de HPV com intervalos de 0-2-6 meses, indicada
para meninas, meninos e jovens de 9 a 26 anos de idade; outra,
contendo os tipos 16 e 18 de HPV com intervalos de 0-1-6
meses, indicada para meninas e mulheres de 10 a 25 anos de
idade.
Sempre que possível, a vacina HPV deve ser aplicada o mais
precocemente, ou seja, a partir dos 9-10 anos de idade.
Com esquema de vacinação básico para tétano completo:
reforço a partir dos 11 anos com dTpa (tríplice bacteriana
acelular do tipo adulto), a cada dez anos.
Tríplice bacteriana
(difteria, tétano e
coqueluche)
Varicela (catapora)
Com esquema de vacinação básico para tétano incompleto
(menos de três doses): uma dose de dTpa (tríplice bacteriana
acelular do tipo adulto) a qualquer momento e completar a
vacinação básica com uma ou duas doses de dT (dupla
bacteriana do tipo adulto) de forma a totalizar três doses de
vacina contendo o componente tetânico. Em ambos os casos:
na impossibilidade do uso da vacina dTpa, substituir a mesma
pela vacina dT; e na impossibilidade da aplicação das outras
doses com dT, substituir a mesma pela vacina dTpa
completando três doses da vacina com o componente tetânico.
Duas doses, com intervalo de três meses em menores de
13 anos e intervalo de um a três meses em maiores de
13 anos.
Influenza (gripe)
Dose única anual, independentemente de haver ou não
alterações nas cepas da vacina do ano anterior.
Meningocócica
conjugada ACWY
Aos 11 anos: duas doses da vacina Men ACWY com intervalo
de cinco anos entre elas. Se vacinado anteriormente com
Men ACWY, dose de reforço cinco anos após a última.
Febre amarela
Uma dose para residentes ou visitantes para áreas com
recomendação da vacina (de acordo com classificação do MS e
da OMS). Se persistir risco, fazer reforços de dez em dez
anos.
postos públicos clínicas privadas
de vacinação
de imunização
SIM
SIM
NÃO
SIM
SIM
SIM
NÃO
SIM
NÃO
SIM
dT
dT
SIM
NÃO
dTpa
dTpa
NÃO
SIM
NÃO
SIM
NÃO
SIM
NÃO
SIM
SIM
SIM
O uso da vacina tríplice bacteriana do tipo adulto (dTpa), em substituição à
dT, para adolescentes e adultos, objetiva, além da proteção individual, a
redução da transmissão da coqueluche, principalmente para suscetíveis
com alto risco de complicações, como os lactentes.
Indicada para aqueles sem história de infecção prévia. Contraindicada para
imunodeprimidos e gestantes. Até a idade de 12 anos, considerar aplicação
de vacina combinada quádrupla viral contra sarampo, rubéola, caxumba e
varicela para os adolescentes suscetíveis à varicela.
Na impossibilidade da aplicação da vacina meningocócica
conjugada quadrivalente (tipos A, C, W e Y), usar a vacina
meningocócica C conjugada.
• Indicada para habitantes de áreas definidas pelo MS como de vacinação,
e para as pessoas que vão viajar ou se mudar para essas regiões, assim
como para atender às exigências sanitárias de determinadas viagens
internacionais.
• Vacina contraindicada para imunodeprimidos, gestantes e lactantes,
exceto quando os riscos de adquirir a doença superam os riscos potenciais
da vacinação. Evitar a aplicação em nutrizes até o sexto mês de vida do
lactente. Se necessário vaciná-las, deve-se suspender a amamentação por
15 dias.
• Vacinar pelo menos dez dias antes da viagem.
• Qualquer dose não administrada na idade recomendada deve ser aplicada na visita subsequente.
• Preferir uso de vacinas combinadas.
• Considerar aplicação simultânea na mesma visita.
•
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Calendário de Vacinação da Mulher
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DISPONIBILIZAÇÃO
DAS VACINAS
NÃO
GESTANTE
GESTANTE
PUÉRPERA
HPV (3)
A vacina HPV deve ser indicada para a prevenção de infecções por papilomavírus. Duas
vacinas estão disponíveis no Brasil: uma contendo os tipos 6, 11, 16, 18 de HPV com
esquema de 0-2-6 meses, indicada para meninas e mulheres de 9 a 26 anos de idade;
outra, contendo os tipos 16 e 18 de HPV com esquema de 0-1-6 meses, indicada para
meninas e mulheres de 10 a 25 anos de idade.
SIM
Contraindicada
SIM
NÃO
SIM
Tríplice viral
(sarampo,
caxumba
e rubéola) (1)
É considerado protegido o indivíduo que tenha recebido, em algum momento da vida,
duas doses da vacina tríplice viral acima de 1 ano de idade, e com intervalo mínimo
de um mês entre elas. Aplicar uma dose para individuos que receberam uma dose
previamente; aplicar duas doses para os que ainda não receberam nenhuma dose da
vacina ou com antecedentes vacinais desconhecidos. O intervalo mínimo de 30 dias
entre as doses precisa ser respeitado.
SIM
Contraindicada
SIM
SIM, até os
49 anos
SIM
Hepatite A: duas doses, no esquema 0-6 meses.
SIM
A ser considerada
em situações de risco
aumentado (2)
SIM
NÃO
SIM
SIM
VACINAS
ESQUEMAS
Hepatites A, B
ou A e B (2)
Postos
Clínicas
públicos de privadas de
vacinação vacinação
Hepatite B: três doses, no esquema 0-1-6 meses.
SIM
Indicada
SIM
SIM, até os
49 anos e
gestantes de
qualquer idade
Hepatite A e B: três doses, no esquema 0-1-6 meses. A vacinação combinada
para as hepatites A e B é uma opção e pode substituir a vacinação isolada para as
hepatites A e B.
SIM
A ser considerada
em situações de risco
aumentado (2)
SIM
NÃO
SIM
SIM
Indicada
dTpa
SIM
dT
dTpa
SIM
Contraindicada
SIM
NÃO
SIM
SIM
Com esquema de vacinação básico para tétano completo: reforço com dTpa (tríplice
bacteriana acelular do tipo adulto), a cada dez anos.
Vacinas
difteria,
tétano e
coqueluche (4)
Com esquema de vacinação básico incompleto (menos de três doses): uma dose
de dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto) a qualquer momento e completar
a vacinação básica com uma ou duas doses de dT (dupla bacteriana do tipo adulto)
de forma a totalizar três doses de vacina contendo o componente tetânico. Em ambos
os casos: na impossibilidade do uso da vacina dTpa, substituir a mesma pela vacina
dT; e na impossibilidade da aplicação das outras doses com dT, substituir a mesma
pela vacina dTpa completando três doses da vacina com o componente tetânico.
Durante a gestação(4): para a gestante, dTpa – ver quadro ao lado com diferentes
situações e condutas para a imunização para difteria, tétano e coqueluche. Na
impossibilidade de dTpa, aplicar dT.
Varicela
(catapora) (1)
(gripe) (5)
Febre
amarela (1, 6)
Duas doses com intervalo de um a três meses entre elas.
Dose única anual.
SIM
Indicada
SIM
SIM, para
maiores de
60 anos ou
gestantes
SIM
Deve ser considerada em
situações em que o risco
da doença supere o risco
da vacina (6)
SIM,
contraindicada
na lactação (6)
SIM
SIM
SIM
A ser considerada
em situações de risco
aumentado
SIM
NÃO
SIM
Uma dose para residentes ou viajantes para áreas com recomendação da vacina (de
em dez anos.
Meningocócica
Uma dose, mesmo para aquelas vacinadas na infância ou há mais de cinco anos.
conjugada (7)
OBSERVAÇÕES
Sempre que possível, evitar a aplicação de vacinas no primeiro trimestre de gravidez. Após a aplicação de vacinas de vírus vivos atenuados (tríplice viral,
varicela e febre amarela), a mulher deve ser orientada a aguardar o prazo de um mês para engravidar.
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Calendário de Vacinação da Mulher
Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2013/2014
COMENTÁRIOS
1. Vacinas de vírus atenuados são de risco teórico para o feto, sendo, portanto, contraindicadas em gestantes.
2. A vacina hepatite A é vacina inativada, portanto, sem evidências de riscos teóricos para a gestante e o feto. Deve ser preferencialmente aplicada fora do
período da gestação, mas em situações de risco aumentado de exposição ao vírus (como risco ocupacional ou viagem a locais com saneamento básico e
manipulação de alimentos não adequados e dificuldade de acesso à água potável), não está contraindicada em gestantes.
3. A vacinação de mulheres com mais de 25 ou 26 anos é considerada segura e eficaz por órgãos regulatórios de alguns países do mundo, nos quais está
licenciada também para essa faixa etária. A melhor época para se vacinar é a adolescência, mas, a critério médico, mulheres com mais de 25 ou 26 anos,
mesmo que previamente infectadas, podem ser vacinadas.
4. A vacina dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto) é vacina inativada, portanto, sem evidências de riscos teóricos para a gestante e o feto e não
contraindicada nessa fase. O uso de dTpa em gestantes é recomendado após a 20ª semana de gestação. Para mulheres que pretendem viajar para países
nos quais a poliomielite é endêmica, deve-se considerar o uso da vacina dTpa combinada a pólio inativada (dTpa-IPV). Recomenda-se:
Histórico vacinal
Conduta na
gravidez
Conduta após a gravidez
Previamente vacinada, com pelo
menos três doses de vacina contendo
o toxoide tetânico, tendo recebido a
última dose há menos de cinco anos.
Uma dose de dTpa.
Fazer dTpa no puerpério,
se não vacinada durante
a gestação.
Previamente vacinadas, com pelo
menos três doses de vacina contendo
o toxoide tetânico, tendo recebido a
última dose há mais de cinco anos.
Uma dose de dTpa
(ou dT).
Fazer dTpa no puerpério,
se não vacinada durante
a gestação.
Em gestantes que receberam
vacinação incompleta para
tétano, tendo recebido apenas
uma dose na vida.
Uma dose de dTpa
e uma dose de dT
com intervalo de dois
meses.
Fazer dTpa no puerpério,
se não vacinada durante
a gestação.
Em gestantes que receberam vacinação incompleta para tétano, tendo
recebido apenas duas doses na vida.
Uma dose de dTpa
(ou dT).
Fazer dTpa no puerpério,
se não vacinada durante
a gestação.
Em gestantes com vacinação
desconhecida.
Uma dose de dTpa
e uma dose de dT
com intervalo de dois
meses.
Fazer dTpa no puerpério,
se não vacinada durante a
gestação ou dT seis meses
após a última dose recebida
na gravidez.
5. A gestante é grupo de risco para as complicações da infecção pelo vírus da influenza. A vacina influenza está indicada nos meses da sazonalidade do vírus,
mesmo no primeiro trimestre de gestação.
6. A vacina febre amarela (de vírus vivo atenuado) é contraindicada na gravidez, porém seu uso pode ser permitido após ponderação do risco/benefício da
vacinação das gestantes: 1) não anteriormente vacinadas e que residem em áreas de grande risco de febre amarela; 2) que vão se deslocar para região de
risco da doença, na impossibilidade total de se evitar a viagem durante a gestação. Gestantes que viajam para países que exigem o CIVP, devem ser isentadas
da vacinação, caso o destino não seja de alto risco para a febre amarela. Essa vacina está contraindicada durante a lactação até que o bebê complete 6 meses
de idade. Se necessária a vacinação, nesses casos, suspender o aleitamento materno por 15 dias após a imunização.
7. As vacinas meningocócicas conjugadas são inativadas, portanto, sem evidências de riscos teóricos para a gestante e o feto. No entanto, na gestação está
indicada apenas nas situações de surtos da doença. A vacina meningocócica conjugada quadrivalente (tipos A, C, W e Y) deve ser considerada a melhor opção
para a imunização das adolescentes e mulheres adultas.
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Calendário de Vacinação do Homem
Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2013/2014
DISPONIBILIZAÇÃO DAS VACINAS
VACINAS
Tríplice viral
(sarampo, caxumba
e rubéola)
ESQUEMAS
É considerado protegido o indivíduo que tenha recebido,
em algum momento da vida, duas doses da vacina tríplice
viral acima de 1 ano de idade, e com intervalo mínimo de
um mês entre elas. Aplicar uma dose para individuos que
receberam uma dose previamente; aplicar duas doses
para os que ainda não receberam nenhuma dose da
vacina ou com antecedentes vacinais desconhecidos. O
intervalo mínimo de 30 dias entre as doses precisa ser
respeitado.
COMENTÁRIOS
postos públicos clínicas privadas
de imunização
de vacinação
Contraindicada para imunodeprimidos.
Hepatite A: duas doses, no esquema 0-6 meses.
Hepatites A, B
ou A e B
• A vacinação combinada para as hepatites A e B é uma opção e
pode substituir a vacinação isolada para as hepatites A e B.
Hepatite B: três doses, no esquema 0-1-6 meses.
Hepatite A e B: três doses, no esquema 0-1-6 meses. A
vacinação combinada para as hepatites A e B é uma opção e
pode substituir a vacinação isolada para as hepatites A e B.
HPV
A vacina quadrivalente contendo os tipos 6, 11, 16 e 18 tem
seu uso autorizado e recomendado para meninos e jovens de
9 a 26 anos de idade. Esquema de doses: 0-2-6 meses.
Com esquema de vacinação básico para tétano completo:
reforço com dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto),
a cada dez anos.
Vacinas contra
difteria, tétano e
coqueluche
Com esquema de vacinação básico incompleto (menos de três
doses): uma dose de dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo
adulto) a qualquer momento e completar a vacinação básica
com uma ou duas doses de dT (dupla bacteriana do tipo
adulto) de forma a totalizar três doses de vacina contendo o
componente tetânico. Em ambos os casos: na impossibilidade
do uso da vacina dTpa, substituir a mesma pela vacina dT; e
na impossibilidade da aplicação das outras doses com dT,
substituir a mesma pela vacina dTpa completando três doses
da vacina com o componente tetânico.
Varicela (catapora)
Duas doses com intervalo de um a três meses entre elas.
Influenza (gripe)
Dose única anual.
• Esquema especial de vacinação para a hepatite B: para
imunodeprimidos e renais crônicos: dose dobrada (2 mL = 40
mcg) em quatro aplicações (esquema 0-1-2-7 meses).
A vacina HPV é indicada para a prevenção de infecções por HPV.
A melhor época para indicar a vacina HPV é a adolescência,
entre os 9 e 10 anos de idade.
• O uso da vacina dTpa está especialmente indicado para adultos
que convivem ou cuidam de lactentes menores de 1 ano, uma vez
que estes são um dos principais transmissores da Bordetella
pertussis para esse grupo.
• Uma dose de vacina dTpa é recomendada, mesmo nos
indivíduos que receberam a vacina dupla bacteriana do tipo adulto,
independentemente do intervalo entre elas.
SIM,
até os 39 anos
SIM
NÃO
SIM
SIM
até 49 anos
SIM
NÃO
SIM
NÃO
SIM
dT
SIM
dT
NÃO
dTpa
NÃO
dTpa
SIM
NÃO
SIM
• Para homens que pretendem viajar para países em que a
poliomielite é endêmica, deve-se considerar o uso da vacina dTpa
combinada à pólio inativada (dTpa-IPV).
Indicada apenas para adultos sem história anterior de varicela.Contraindicada para imunodeprimidos.
–
SIM, para
grupos de risco
NÃO
SIM
SIM
SIM
Meningocócica
conjugada ACWY
Dose única.
Considerar, em situações de risco aumentado, dose de reforço
para aqueles vacinados há mais de cinco anos. Se a vacina
meningocócica conjugada quadrivalente não estiver disponivel, a
monovalente para o tipo C pode ser empregada, lembrando que
esse é o tipo mais comum em nosso país na atualidade.
Febre amarela
Uma dose para residentes ou viajantes para áreas com
recomendação da vacina (de acordo com classificação do
MS e da OMS). Se persistir risco, fazer reforços de dez em
dez anos.
e para as pessoas que vão viajar ou se mudar para essas regiões,
assim como para atender às exigências sanitárias de determinadas
viagens internacionais.• Vacina contraindicada para imunodeprimidos, exceto quando os riscos de adquirir a doença superam os
riscos potenciais da vacinação. • Vacinar pelo menos dez dias
antes da viagem.
SIM
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Calendário de Vacinação do Idoso
Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2013/2014
DISPONIBILIZAÇÃO DAS VACINAS
VACINAS
Pneumocócica
conjugada 13
valente (VPC13)
e Pneumocócica
23 valente
(VPP23)
QUANDO INDICAR
ESQUEMAS
Rotina
Dose única anual, preferencialmente antes
do início do outono.
Os maiores de 60 anos fazem parte do grupo de risco
aumentado para as complicações e óbitos por
influenza.
Rotina
O esquema de vacinação para a doença
pneumocócica deve ser iniciado com uma dose
da VPC13 seguida de uma dose de VPP23 dois
meses depois e uma segunda dose de VPP23
cinco anos após.
Para indivíduos que já receberam a VPP23, recomenda-se
um intervalo de um ano para a aplicação de VPC13 e de
cinco anos para a aplicação da segunda dose de VPP23,
com intervalo mínimo de dois meses entre as duas. Se a
segunda dose de VPP23 foi aplicada antes dos 65 anos,
está indicada uma terceira dose depois dessa idade, com
intervalo mínimo de cinco anos da última dose.
Uma dose de vacina dTpa é recomendada,
mesmo nos indivíduos que receberam a vacina
dupla bacteriana do tipo adulto (dT).
Para individuos com esquema de vacinação básico
completo (pelo menos três doses de toxoide
tetânico): fazer reforço com dTpa (tríplice
bacteriana acelular do tipo adulto) a cada dez anos.
Tríplice
bacteriana
acelular do tipo
adulto (dTpa)
Rotina
Hepatite A: após
avaliação sorológica ou
em situações de
exposição ou surtos
Hepatites A e B
Febre amarela
Meningocócica
conjugada ACWY
COMENTÁRIOS
Hepatite B: rotina
Com esquema de vacinação básico contra o tétano
incompleto (menos de três doses): uma dose de
dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto) a
qualquer momento e completar a vacinação básica
com uma ou duas doses de dT (dupla bacteriana
do tipo adulto) de forma a totalizar três doses de
vacina contendo o componente tetânico. Em ambos
os casos: na impossibilidade do uso da vacina
dTpa, substituir a mesma pela vacina dT; e na
impossibilidade da aplicação das outras doses com
dT, substituir a mesma pela vacina dTpa
completando três doses da vacina com o
componente tetânico.
Duas doses, no esquema 0-6 meses.
Três doses, no esquema 0-1-6 meses.
Hepatite A e B: após
avaliação sorológica ou
em situações de
exposição ou surtos
Três doses, no esquema 0-1-6 meses. A
vacinação combinada para as hepatites A e B é
uma opção e pode substituir a vacinação isolada
para as hepatites A e B.
Rotina para residentes
em áreas de vacinação.
Avaliar risco/benefício
para os demais em caso
de viagens.
Indicada para habitantes de áreas classificadas pelo
MS como de vacinação e para as pessoas que vão
viajar para essas regiões, assim como para atender
às exigências sanitárias para determinadas viagens
internacionais.
Surtos
Dose única
O indivíduo com mais de 60 anos é considerado de risco
para as complicações relacionadas à coqueluche. A
vacina está indicada mesmo para aqueles que tiveram a
doença, já que a proteção conferida pela infecção não é
permanente.
Na impossibilidade de acesso à vacina tríplice bacteriana
acelular do tipo adulto (dTpa), deve ser recomendada a
vacina dupla bacteriana do tipo adulto (dT).
Na população com mais de 60 anos existe a
possibilidade aumentada de se encontrar indivíduos com
anticorpos contra hepatite A. Para esse grupo, portanto,
a vacinação não é prioritária. A sorologia pode ser
solicitada para definição da necessidade ou não de
vacinar. Em contactantes de doentes com hepatite A, ou
durante surto da doença, a vacinação deve ser
acompanhada da aplicação de imunoglobulina padrão.
postos públicos
de vacinação
SIM
clínicas privadas
de imunização
SIM
SIM, VPP23
PARA GRUPOS
DE RISCO E
INSTITUCIONALIZADOS
SIM
dT SIM
dTpa NÃO
dT NÃO
dTpa SIM
NÃO
SIM
NÃO
SIM
NÃO
SIM
Maior risco de eventos adversos graves acima dos 60
anos de idade.
SIM
SIM
A vacina pode ser utilizada em situações endêmicas,
se prescrita pelo médico do paciente após avaliação
de risco/benefício.
NÃO
Esquemas especiais de vacinação para a hepatite B
são necessários para pacientes imunodeprimidos e
renais crônicos: dose dobrada (2 mL = 40 mcg) em
quatro aplicações (esquema 0-1-2-6 meses), e nesses
casos está disponivel nos Cries. Para esses pacientes,
sorologia anti-Hbs deve ser realizada anualmente e o
reforço está indicado para aqueles com resultados
<10 UI/mL.
A vacinação combinada para as hepatites A e B é uma
opção e pode substituir a vacinação isolada para as
hepatites A e B, quando as duas vacinas estão
indicadas.
SIM
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Calendário de Vacinação do Idoso
Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2013/2014
DISPONIBILIZAÇÃO DAS VACINAS
VACINAS
Tríplice viral
(sarampo,
caxumba e
rubéola)
QUANDO INDICAR
Situações de
risco aumentado.
ESQUEMAS
É considerado protegido o indivíduo que tenha
recebido, em algum momento da vida, duas
doses da vacina tríplice viral acima de 1 ano de
idade, e com intervalo mínimo de um mês entre
elas. Aplicar uma dose para individuos que
receberam uma dose previamente; aplicar duas
doses para os que ainda não receberam
nenhuma dose da vacina ou com antecedentes
vacinais desconhecidos. O intervalo mínimo de
30 dias entre as doses precisa ser respeitado.
COMENTÁRIOS
Não deve ser rotina, mas, a critério médico (surtos,
viagens, entre outros), pode ser indicada para maiores
de 60 anos. Contraindicada para imunodeprimidos.
postos públicos
de vacinação
clínicas privadas
de imunização
EM SITUAÇÕES
ESPECIAIS
SIM
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Calendário de Vacinação Ocupacional
Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2013/2014
Dejetos e águas contaminadas
Crianças
Animais
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
Hepatite A: duas doses, no esquema 0-6 meses.
SIM (9)
SIM
SIM
SIM
SIM
–
SIM
–
SIM
SIM
–
SIM
SIM
–
–
SIM
–
SIM
–
SIM
SIM
–
–
SIM
–
–
–
–
–
–
SIM
(9)
dT
dT
dT
(10)
dT
Duas doses com intervalo de um a três meses entre elas.
SIM
–
SIM
–
SIM
Dose única anual.
SIM
SIM
SIM
SIM
–
SIM
–
–
Hepatites A, B ou Hepatite B: três doses, no esquema 0-1-6 meses.
SIM (9)
A e B (3,4,5,6)
Hepatite A e B: três doses, no esquema 0-1-6 meses. A
vacinação combinada contra as hepatites A e B é uma opção e SIM(9)
pode substituir a vacinação isolada contra as hepatites A e B.
HPV
A vacina HPV deve ser indicada para homens e mulheres para
a prevenção de infecções por papilomavírus humano. Duas
vacinas estão disponíveis no Brasil: uma vacina contendo os
tipos 6, 11, 16, 18 de HPV com esquemas de intervalos de
0-2-6 meses, indicada para mulheres e homens até 26 anos
de idade, e outra vacina contendo os tipos 16 e 18 de HPV
com esquemas de intervalos de 0-1-6 meses em mulheres
de até 25 anos de idade.
–
Coletores de lixo
Militares, policiais e bombeiros
SIM
Manicures e podólogos
Alimentos e bebidas
Tríplice viral
(sarampo,
caxumba
e rubéola) (1, 2)
É considerado protegido o indivíduo que tenha recebido, em
algum momento da vida, duas doses da vacina tríplice viral
acima de 1 ano de idade, e com intervalo mínimo de um mês
entre elas. Aplicar uma dose para individuos que receberam
uma dose previamente; aplicar duas doses para os que
ainda não receberam nenhuma dose da vacina ou com
antecedentes vacinais desconhecidos. O intervalo mínimo
de 30 dias entre as doses precisa ser respeitado.
Aquaviários
ESQUEMAS
Receptivos de estrangeiros
VACINAS
ESPECIALMENTE
INDICADAS
Saúde
INDICAÇÕES ESPECIAIS PARA PROFISSIONAIS POR ÁREA DE ATUAÇÃO
SIM
SIM
SIM
SIM
(12)
SIM
–
SIM
SIM
–
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
–
SIM
–
SIM
–
–
–
–
–
–
–
–
–
dTpa
dTpa
dTpa
dT
dT
dT
–
–
–
SIM
–
SIM
SIM
–
–
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
–
–
–
–
–
SIM
SIM
SIM
SIM
–
–
SIM
–
–
–
–
–
SIM
SIM
–
(13)
–
SIM
SIM
Com esquema de vacinação básico completo: reforço
com dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto) ou dT
(dupla do tipo adulto), a cada dez anos.
Tríplice
bacteriana
acelular do tipo
adulto (dTpa)
Varicela
(catapora) (1)
Meningocócica
conjugada (7)
Com esquema de vacinação básico para tétano
incompleto (menos de três doses): uma dose de dTpa
(tríplice bacteriana acelular do tipo adulto) a qualquer
momento e completar a vacinação básica com uma ou duas
doses de dT (dupla bacteriana do tipo adulto) de forma a
totalizar três doses de vacina contendo o componente
tetânico. Em ambos os casos: na impossibilidade do uso
da vacina dTpa, substituir a mesma pela vacina dT; e na
impossibilidade da aplicação das outras doses com dT,
substituir a mesma pela vacina dTpa completando três
doses da vacina com o componente tetânico.
dTpa
Uma dose, mesmo para aqueles vacinados na infância ou há
SIM (9)
mais de cinco anos.
dTpa
Uma dose para residentes ou viajantes para áreas com
Febre
amarela (1)
internacional e do MS). Reforços a cada dez anos, se essa
condição se mantém.
SIM
Raiva (8)
Para pré-exposição: três doses, a segunda sete dias depois
da primeira e a terceira 14 a 21 dias depois da segunda.
–
–
–
–
–
SIM
–
–
–
–
–
–
–
Febre tifoide
Dose única da vacina polissacarídica capsular Vi, por via
intramuscular ou subcutânea, para adultos e crianças a
partir de 2 anos de idade.
–
–
–
SIM
–
–
–
–
–
–
–
–
–
SIM
Poliomielite
inativada (11)
Pessoas nunca vacinadas: três doses de VIP (esquema 0,
1-2, 6-12 meses). Pessoas já vacinadas com esquema
completo: uma dose entre um e 12 meses antes da viagem.
Pode ser feita combinada à dTpa.
–
–
–
–
–
–
–
–
SIM
SIM
–
–
–
SIM
(13)
SIM
(14)
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Calendários na íntegra da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM)
Calendário de Vacinação Ocupacional
Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2013/2014
As recomendações deste calendário levam em consideração os riscos ocupacionais
específicos de cada atividade e as vacinas, que, por este motivo, são especialmente
indicadas. Profissionais da área da saúde: médicos, enfermeiros, técnicos e
auxiliares de enfermagem, patologistas e técnicos de patologia, dentistas,
fonoaudiólogos, fisioterapeutas, pessoal de apoio, manutenção e limpeza de ambientes
hospitalares, maqueiros, motoristas de ambulância, técnicos de RX e outros
profissionais lotados ou que frequentam assiduamente os serviços de saúde, tais como
representantes da indústria farmacêutica e outros. Profissionais que lidam com
alimentos e bebidas: profissionais que trabalham em empresas de alimentos e
bebidas, cozinheiros, garçons, atendentes, pessoal de apoio, manutenção e limpeza,
entre outros. Profissionais que lidam com dejetos e/ou águas potencialmente
contaminadas: mergulhadores, salva-vidas, guardiões de piscinas, manipuladores de
lixo e/ou esgotos e/ou águas pluviais, e profissionais da construção civil. Profissionais
que trabalham com crianças: professores e outros profissionais que trabalham em
escolas, creches e orfanatos. Profissionais que entram em contato frequente ou
ocasional com determinados animais: veterinários e outros profissionais que
lidam com animais, e também os frequentadores e visitantes de cavernas. Profissionais
do sexo: pessoas consideradas de risco para as doenças sexualmente transmissíveis
(DSTs) e outras doenças infecciosas. Profissionais administrativos: que trabalham
em escritórios, fábricas e outros ambientes geralmente fechados. Profissionais que
viajam muito: aqueles que por viajarem muito dentro e fora do país expõem-se ao
risco de adquirir doenças infecciosas endêmicas nesses destinos. Profissionais da
aviação: pilotos e comissários de bordo. Receptivos de estrangeiros: operadores e
guias de turismo, profissionais da hotelaria; transporte público, seguranças de
estabelecimentos como estádios, ginásios, boates, entre outros. Aquaviários:
profissionais lotados em portos públicos e privados, pesca, navegações marítima e
fluvial, indústria naval, plataformas marítimas de exploração de petróleo, atividades de
mergulho profissional. Manicures e podólogos. Coletores de lixo.
COMENTÁRIOS
1. Vacinas vivas atenuadas são contraindicadas para imunodeprimidos e gestantes:
elas poderão, a critério médico, ser indicadas nesses pacientes após avaliação do
estado imunológico versus risco de adoecimento ou risco da infecção versus risco de
eventos graves decorrentes da vacina.
2. Profissionais femininas grávidas com indicação da vacina SCR devem receber a
primeira dose da SCR na maternidade antes da alta hospitalar ou na sua primeira visita
ao serviço de saúde.
3. A vacinação combinada contra as hepatites A e B é uma opção e pode substituir a
vacinação isolada contra as hepatites A e B.
4. Esquema especial de vacinação para a hepatite B: Imunocomprometidos e renais
crô-nicos – dobro da dose usual, ou seja, 2 mL = 40 mcg, em quatro aplicações por
via intramuscular (esquema 0-1-2-7 meses).
5. Sorologia 30-60 dias após a terceira dose da vacina é recomendada para:
profissionais da saúde, imunodeprimidos e renais crônicos. Considera-se imunizado o
indivíduo que apresentar título anti-HBs ≥ 10 UI/mL.
6. Para pacientes de alto risco (imunodeprimidos e renais crônicos) recomenda-se a
monitorização sorológica anual: considerar dose de reforço quando anti-HBs < 10
UI/mL.
7. Sempre que possível dar preferência à vacina quadrivalente ACWY para uma
proteção mais ampla.
8. que permanecem em risco devem fazer acompanhamento sorológico a cada seis
meses ou um ano e receber dose de reforço quando estes forem menores que 0,5
UI/mL.
9. Em relação à vacinação de profissionais lotados em serviços de saúde, considerar:
a vacina coqueluche, especialmente indicada para profissionais da neonatologia,
pediatria, geriatria. A vacina hepatite A está especialmente indicada para profissionais
da lavanderia, da cozinha e manipuladores de alimentos. A vacina meningocócica
conjugada ACWY está indicada para profissionais da bacteriologia.
10. Para profissionais que trabalham com crianças menores de 12 meses
(professores, cuidadores e outros), a vacina coqueluche está especialmente indicada.
11. Profissionais com destino a países nos quais a poliomielite seja ainda endêmica
devem receber a vacina inativada da pólio. Essa vacina está disponibilizada no Brasil,
combinada à dTpa.
12. Profissionais receptivos de estrangeiros: considerar a vacina hepatite A para
aqueles que preparam ou servem alimentos.
13. Profissionais aquaviários: considerar vacina varicela para os que ficam
embarcados; vacinas para febre amarela e pólio para aqueles que se dirigem para
zonas de risco ou que vivem em áreas de recomendação da vacinação.
14. Não há consenso, no Brasil, sobre a indicação rotineira da vacina para raiva a
pessoas que moram em áreas com risco aumentado para adquirir essa doença, ou que
viajam para essas regiões.
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