Boticário-Sustentabilidade Transporte-Nov2011-Resumido

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11/29/2011
Oficina
de Sustentabilidade
para Fornecedores
Possíveis Contribuições do
Setor de Transportes
para uma Economia de Baixo
Carbono no Brasil
Prof. Manoel A. S. Reis, Ph.D
FGV-EAESP
GVcelog
1
11/29/2011
Índice Geral
Centro de Estudos da FGV - EAESP
Gases de Efeito Estufa (GEE)
• Conceito de Economia de Baixo Carbono e de GEE
• Plano Nacional sobre Mudanças do Clima e
Protocolo de Kyoto
Transportes e os Gases de Efeito Estufa (GEE)
•
•
•
•
Matriz de transportes no Brasil e outros países
Contribuição dos transportes nas emissões de GEE
Transporte Rodoviário
Redução das Emissões – Possíveis contribuições nos
Transportes
• Exemplos
• Melhores práticas
Conclusões
3
Centros de Estudos da FGV-EAESP
A FGV-EAESP possui 12 centros de estudos em diversos
setores, merecendo aqui destaque:
GVcelog – Centro de Excelência em Logística e Supply Chain
GVces – Centro de Estudos da Sustentabilidade
Esses dois centros realizam trabalhos conjuntos
associando sustentabilidade à logística, com foco nos
transportes.
4
2
11/29/2011
Índice Geral
Centro de Estudos da FGV - EAESP
Gases de Efeito Estufa (GEE)
• Conceito de Economia de Baixo Carbono e de GEE
• Plano Nacional sobre Mudanças do Clima e
Protocolo de Kyoto
Transportes e os Gases de Efeito Estufa (GEE)
•
•
•
•
Matriz de transportes no Brasil e outros países
Contribuição dos transportes nas emissões de GEE
Transporte Rodoviário
Redução das Emissões – Possíveis contribuições nos
Transportes
• Exemplos
• Melhores práticas
Conclusões
5
Economia de Baixo Carbono
• Carbono, transferido para a atmosfera pela ação do
homem, é hoje uma grande preocupação, pelo seu
crescimento vertiginoso e pela sua associação com as
mudanças climáticas que o mundo vem exibindo.
• Por isso, baixo carbono é a expressão de ordem para
a economia do século XXI, num esforço global para
reduzir as emissões para a atmosfera, com foco em
eficiência e alternativas energéticas, inovação
tecnológica, redução de emissões e gestão em
sustentabilidade.
6
3
11/29/2011
Economia de Baixo Carbono
• As emissões indesejadas são os gases de efeito estufa
(GEE), que são a causa do aquecimento global.
• O principal GEE é o CO2 que, na atmosfera, permite que a
luz do sol chegue a à superfície terrestre, mas dificulta a
saída do calor irradiado para o espaço.
• O resultado é o aquecimento da atmosfera, o chamado
efeito estufa, que induz alterações climáticas que põem
em risco principalmente as faixas litorâneas, onde está
concentrado o grosso da população mundial.
• A redução das emissões visa mitigar este risco.
7
Gases de Efeito Estufa (GEE)
• São substâncias gasosas que absorvem parte da radiação infravermelha, emitida principalmente pela superfície terrestre, e
dificultam seu escape para o espaço. Dificultam a perda de calor
para o espaço, mantendo a Terra mais aquecida.
Dióxido de Carbono
CO2
Metano
Queima de
combustíveis
CH4
N2O
Óxido Nitroso
Hidrofluorcarbonos
Perfluorcarbonos
HFCs
PFCs
Hexafluoreto de Enxofre
Fonte: Ministério de Ciência e Tecnologia
SF6
8
8
4
11/29/2011
Emissões de GEE por Setor
Processos
industriais
Energia
Indústria de
produtos minerais
Queima de
combustíveis
CO2
CH4
CO2
N2O
Indústria química
CO2
Emissões na
indústria de carvão
mineral e petróleo
CO2
CH4
Indústria metalúrgica
CO2
PFCs
Produção de consumo
HFCs
Fonte: Ministério de Ciência e Tecnologia
CH4
SF6
9
Principais Causas das Mudanças Climáticas
Queima de carvão, petróleo e gás natural pela
indústria e pelos sistemas de transporte, que emitem
grandes quantidades de gás carbônico.
Destruição das florestas e diferentes tipos de
vegetação e mudanças no padrão de uso do solo.
Criação de gado e o cultivo de arroz, atividades que
emitem metano, óxido nitroso e outros gases de
efeito estufa.
Fonte: Raquel Biderman, GVces
10
5
11/29/2011
Principais fontes de gases de efeito estufa
decorrentes das atividades humanas.
Fonte: Le Queré, 2009 (Dados de 2008)
11
Participação dos Principais GEE no Aquecimento
Global nos Próximos 100 anos
• Participação dos GEE no
aquecimento global nos
próximos 100 anos, baseada
nas estimativas de emissão
de
cada
um
deles
(Hadley Centre, 2005).
• O CO2 será responsável por
quase dois terços do
aquecimento
futuro
esperado. De longe, a mais
importante contribuição dos
GEE provocada pela ação
humana, seja no presente ou
nas projeções futuras.
Gases
24
63
Dioxido de Carbono
CO2
Fonte: Aracruz Celulose, 2010
3
10
Metano
Óxido Nitroso
CH4
N2O
Outros
12
6
11/29/2011
AS Fontes de GEE no Mundo
Fonte: Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas
13
Emissões Globais de CO2
Combustíveis Fósseis e Produção de Cimento por Setor
1.000 milhões de toneladas de CO2
Geração de energia
Indústria
Transporte rodoviário
Construção
Outros Transportes
Fonte: Long-term trend in global CO2 emissions – 2011 Report
14
7
11/29/2011
Emissões Absolutas por País
Emissões absolutas (Milhões de tons de CO2e) em 2005 por queima
de combustíveis fósseis, florestas e mudanças no uso do solo.
Fonte: World Resources Institute/CAIT.
* O valor referente às emissões brasileiras usado pela WRI/CAIT (2.855,90 MtCO2e) foi substituído por aquele apresentado em 2010 na
2ª Comunicação Nacional do Brasil à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Capítulo 2: Sumário de Emissões
Antrópicas por Fontes e Remoções por Sumidouros de Gases de Efeito Estufa por Gás).
15
Emissões Absolutas por País (1990, 2005 e 2020*)
* Estimativa
Em 2005 esses países representavam cerca de 52% das emissões globais de GEE. Números
negativos representam aumento das emissões de GEE.
Esses ganhos são insuficientes para segurar o aumento da temperatura global em no
máximo 2° Celsius, com relação aos níveis pré-industriais (limite da Convenção do Clima)
Fonte: Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia
16
8
11/29/2011
Impactos Previstos Pelos Cientistas
17
Impactos Previstos na Área de Saúde
18
9
11/29/2011
Impactos Previstos
19
Índice Geral
Centro de Estudos da FGV - EAESP
Gases de Efeito Estufa (GEE)
• Conceito de Economia de Baixo Carbono e de GEE
• Plano Nacional sobre Mudanças do Clima e
Protocolo de Kyoto
Transportes e os Gases de Efeito Estufa (GEE)
•
•
•
•
Matriz de transportes no Brasil e outros países
Contribuição dos transportes nas emissões de GEE
Transporte Rodoviário
Redução das Emissões – Possíveis contribuições nos
Transportes
• Exemplos
• Melhores práticas
Conclusões
20
10
11/29/2011
Plano Nacional sobre Mudanças do Clima
(PNMC) Decreto nº 6.263 de 21 de novembro de 2007
• Melhorias propostas no setor de transportes, baseadas no
PNLT – Plano Nacional de Logística e Transporte, base para
a formulação dos planos plurianuais:
– Recomendações de caráter institucional.
– Identificação de um portfólio de projetos prioritários e
estruturais.
– Diretrizes de forte compromisso com a preservação do meio
ambiente (GEE), com a evolução tecnológica e com a
racionalização energética.
– Obtenção de dados georeferenciados de interesse do setor
– Obtenção de custos de toda a cadeia.
– aprimorar a matriz de transporte de cargas no País, fomentando o
aumento dos modais ferroviário e aquaviário.
21
Lei Federal 12.187, de 29/12/2009.
•
Essa lei objetiva estabelecer os planos setoriais de mitigação e de
adaptação às mudanças climáticas em consonância com a Plano Nacional
sobre Mudanças do Clima (PNMC), visando à consolidação de uma
economia de baixo carbono:
– na geração e distribuição de energia elétrica
– no transporte público urbano e nos sistemas modais de transporte interestadual
de cargas e passageiros
– na indústria de transformação e na de bens de consumo duráveis
– nas indústrias químicas fina e de base
– na indústria de papel e celulose
– na mineração
– na indústria da construção civil
– nos serviços de saúde
– na agropecuária
•
O Brasil adotou como compromisso voluntário, ações de mitigação das
emissões de gases de efeito estufa, visando reduzir entre 36,1% e 38,9%
suas emissões projetadas até 2020.
22
11
11/29/2011
Lei Estadual 13.798 de 9/11/2009 de SP
• Compromisso do Estado frente ao desafio das
mudanças climáticas globais, dispor sobre as
condições para as adaptações necessárias aos
impactos derivados das mudanças climáticas, bem
como contribuir para reduzir ou estabilizar a
concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera.
• Artigo 16 - Políticas públicas deverão priorizar o
transporte sustentável, no sentido de minimizar as
emissões de gases de efeito estufa, atendendo:
23
Lei Estadual 13.798 de 9/11/2009 de SP
• Estímulo a entrepostos de veículos de carga e outras opções de troca
de modais que permitam a redistribuição capilar de produtos
• Controle e redução de emissões de veículos novos e em circulação
• Renovação da frota em uso
• Informação clara e transparente ao consumidor sobre os veículos, no
que se refere às emissões atmosféricas de poluentes locais e GEE e ao
consumo de combustível
• Definição de padrões de desempenho ambiental de veículos e
estabelecimento de indicadores e rotulagem ambiental
• Prioridade na fiscalização de emissões de poluentes e inspeção
veicular
• Cadastro ambiental, de veículos em conexão com a inspeção veicular
• Cobrança por atividade emissora de GEE e pelo uso de vias terrestres.
• Privilégio modais de transporte mais eficientes e com menor emissão
por unidade de carga
24
12
11/29/2011
IPCC – Intergovernmental Panel on Climate Change
(Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas)
• O IPCC foi estabelecido em 1988 pelo Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela
Organização Meteorológica Mundial (OMM), para
fornecer informações científicas, técnicas e
socioeconômicas relevantes para o entendimento das
mudanças climáticas.
• É um órgão intergovernamental aberto para os países
membros do PNUMA e da OMM.
• O IPCC define a mudança climática como uma variação
estatisticamente significante de um parâmetro climático
médio ou sua variabilidade, persistindo por um período
extenso (tipicamente décadas ou por mais tempo)
25
Protocolo de Kyoto – 1997
• Acordo internacional voltado para a redução das
emissões de GEE, que resultou de um longo processo de
debate e negociações envolvendo países de todos os
continentes.
• Teve início em 1990 por recomendação do IPCC de se
realizar uma convenção visando a cooperação
internacional sobre as questões técnicas e políticas
relacionadas ao aquecimento global.
• Pelo Protocolo, os países industrializados se
comprometeram a reduzir, até 2012, suas emissões de
CO2 a níveis pelo menos 5% menores do que os que
vigoravam em 1990.
26
13
11/29/2011
Protocolo de Kyoto
• Brasil não tem metas pelo
Protocolo de Kyoto mas, em
2009, comprometeu-se
voluntariamente a reduzir suas
emissões em mais de 36% até
2020.
• Em 2007, o relatório do IPCC
mostrou que, no período de
1850 a 2005, os 12 últimos anos
foram os que bateram todos os
recordes de temperatura.
27
Ações do Governo
Fonte: Ilos 2011
28
14
11/29/2011
Ações das Empresas
Fonte: Ilos 2011
29
Índice Geral
Centro de Estudos da FGV - EAESP
Gases de Efeito Estufa (GEE)
• Conceito de Economia de Baixo Carbono e de GEE
• Plano Nacional sobre Mudanças do Clima e
Protocolo de Kyoto
Transportes e os Gases de Efeito Estufa (GEE)
•
•
•
•
Matriz de transportes no Brasil e outros países
Contribuição dos transportes nas emissões de GEE
Transporte Rodoviário
Redução das Emissões – Possíveis contribuições nos
Transportes
• Exemplos
• Melhores práticas
Conclusões
30
15
11/29/2011
Matriz Brasileira de Transporte
Rodoviário
4,2 0,4
13,6
20,7
61,1
Fonte: CNT –Confederação Nacional do Transporte - Maio 2011
31
Matrizes de Diferentes Países (tkm)
Matriz de Transporte (%)
Ferrovia Rodovia
Canadá
Austrália
Brasil
46
43
11
43
53
4
43
EUA
China
8 11
81
Rússia
37
22
32
50
64,1
Extensão Territorial
(milhões de km2)
Aquaviário
e outros
25
13
14,2
Rússia
17,1
Canadá
10,0
Austrália
7,7
EUA
9,6
China
9,6
Brasil
8,5
Source: PNLT – Plano Nacional de Transportes e Logística – 2010
(National Plan for Transport and Logistics)
32
16
11/29/2011
Mudanças na Matriz de Transporte Brasileira
(tkm)
60
58
50
40
33
30
32
Rodoviário
Ferroviário
Aqüaviario
Dutoviário
Aéreo
29
25
20
13
10
5
3,6
0,4
0
2005
1
2015
2020
2025
Fonte: PNLT – Plano Nacional de Transportes e Logística - 2010
33
Mudanças na Matriz Brasileira de Transporte
Benefícios
• As mudanças na matriz transporte brasileira,
propostas pelo PLNT, associadas ao crescimento
previsto da produção de transporte de 860 bi tkm
(2005) para 1.510 bi tkm (2025), trarão os seguintes
benefícios:
–
–
–
–
38% de aumento da eficiência energética
41% de redução de consumo de combustível
32% de redução na emissão de CO2
39% de redução na emissão de NOx
Fonte: PNLT – Plano Nacional de Transportes e Logística - 2010
34
17
11/29/2011
Índice Geral
Centro de Estudos da FGV - EAESP
Gases de Efeito Estufa (GEE)
• Conceito de Economia de Baixo Carbono e de GEE
• Plano Nacional sobre Mudanças do Clima e
Protocolo de Kyoto
Transportes e os Gases de Efeito Estufa (GEE)
•
•
•
•
Matriz de transportes no Brasil e outros países
Contribuição dos transportes nas emissões de GEE
Transporte Rodoviário
Redução das Emissões – Possíveis contribuições nos
Transportes
• Exemplos
• Melhores práticas
Conclusões
35
Consumo de Combustíveis nos
Transportes no Brasil – 2007
Fonte: MME – Ministério das Minas e Energia
36
18
11/29/2011
Energia: Consumo de Combustíveis no Brasil
Fonte: Boletim Ambiental do Despoluir CNT
37
Números de Veículos para Diferentes Modais
Unidades para movimentar
1.750 toneladas de
carga seca.
160
140
120
100
80
60
40
20
0
144
70
46
15
1
Barcaça
Fluvial
Fonte: USACE (2009).
Unidades para
movimentar 4.400 m3
de líquido.
1
Vagões
Ferroviário
Caminhões
Rodoviário
38
19
11/29/2011
Participação dos Modais e Emissão de GEE
Rodoviário
Ferroviário
Aquaviário
Dutoviário
Aéreo
Participação em 2009 (% tkm)
58
25
13
Emissões (Mt CO2)
3,6
0,4
2,7
4
92
1,3
Fonte: Adaptado de Gouvello et al. (2010) e Ministério Ciência e Tecnologia (2010).
39
Emissões de CO2
• Emissões de CO2 - Brasil (2006)
– Queima de combustíveis: 335 milhões t
– Transportes:
147 milhões t
• Emissões de CO2 - Estado de São Paulo (2005)
– Queima de combustíveis: 70 milhões t
– Transportes:
39,8 milhões t
40
20
11/29/2011
Milhões de Toneladas de CO2
Emissões Totais de CO2 Por Modal
Fonte: Adaptado de Schaeffer (2009).
41
Aspectos Ambientais: Comparação Modais
42
21
11/29/2011
Índice Geral
Centro de Estudos da FGV - EAESP
Gases de Efeito Estufa (GEE)
• Conceito de Economia de Baixo Carbono e de GEE
• Plano Nacional sobre Mudanças do Clima e
Protocolo de Kyoto
Transportes e os Gases de Efeito Estufa (GEE)
•
•
•
•
Matriz de transportes no Brasil e outros países
Contribuição dos transportes nas emissões de GEE
Transporte Rodoviário
Redução das Emissões – Possíveis contribuições nos
Transportes
• Exemplos
• Melhores práticas
Conclusões
43
Transporte Rodoviário
• O setor de transporte rodoviário, considerando a
frota nacional de veículos leves (carros de
passageiros) e veículos comerciais leves e veículos
pesados, responde por 6% das emissões brasileiras
de GEE, atrás somente dos setores florestal e
agrícola.
44
22
11/29/2011
Transporte Rodoviário
Idade Média Frota
O Brasil tem uma frota de veículos, especialmente de caminhões,
com idade avançada que gera problemas ambientais, econômicos
e sociais.
CAMINHÕES
60% das cargas são transportadas por caminhões
A idade média dos caminhões no Brasil supera os 18 anos
Atualmente cerca de 270 mil caminhões (20% do total) em
circulação foram fabricados há mais de 30 anos
Os caminhões que estão nas mãos dos motoristas autônomos
tem idade média de 23 anos e representam 62% da frota
brasileira
Fonte: ANTT – Agência Nacional de Transporte Terrestre
45
Transporte Rodoviário
Distribuição Geográfica da Frota
80% dos acidentes com óbito e 76% com
invalidez permanente ocorrem nas regiões Sul
e Sudeste
46
23
11/29/2011
Transporte Rodoviário
Número de Veículos Por Categoria
Fonte: ANTT – Agência Nacional de Transporte Terrestre
47
Transporte Rodoviário
Idade Média Frota
Fonte: ANTT – Agência Nacional de Transporte Terrestre
48
24
11/29/2011
Transporte Rodoviário
Idade Média Frota
• Os veículos mais antigos:
– Emitem mais poluentes atmosféricos.
– Possuem tecnologias obsoletas.
– Apresentam defeitos mecânicos
proporcionalmente a sua idade.
– Necessitam de maior manutenção.
– Apresentam problemas que afetam a
segurança.
– Consomem mais combustível e insumos.
– Comprometem o desempenho das
movimentações.
49
Índice Geral
Centro de Estudos da FGV - EAESP
Gases de Efeito Estufa (GEE)
• Conceito de Economia de Baixo Carbono e de GEE
• Plano Nacional sobre Mudanças do Clima e
Protocolo de Kyoto
Transportes e os Gases de Efeito Estufa (GEE)
•
•
•
•
Matriz de transportes no Brasil e outros países
Contribuição dos transportes nas emissões de GEE
Transporte Rodoviário
Redução das Emissões – Possíveis contribuições nos
Transportes
• Exemplos
• Melhores práticas
Conclusões
50
25
11/29/2011
Proconve
Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos
Automotores (Resolução CONAMA 18 06/05/86)
• Objetivos:
– Reduzir emissão de poluentes dos veículos automotores;
– Promover o desenvolvimento tecnológico nacional;
– Promover a melhoria das características dos combustíveis;
– Criar programas de inspeção dos veículos em uso;
– Promover a conscientização popular quanto à poluição
veicular;
– Estabelecer condições de avaliação dos resultados
alcançados.
51
Proconve
Redução da Emissão de Poluentes
*Não foram exigidos legalmente(1) 0,70 para motores até 85 kW e 0,40 para motores com mais de 85 kW; (2)
motores com cilindrada unitária inferior a 0,75dm3e rotação à potencia nominal superior a 3.000 RPM; (3) não
entrará em vigor CO -monóxido de carbono, HC –hidrocarbonetos, NOX-óxidos de nitrogênio, MP -material
particulado, S –enxofre
Fonte CNT – Confederação Nacional do Transporte
52
26
11/29/2011
Projeto Renovar
Plano Renovação da Frota
Fonte CNT – Confederação Nacional do Transporte
53
Projeto Renovar
Desafios
Fonte CNT – Confederação Nacional do Transporte
54
27
11/29/2011
Redução de Emissão x Custos Implantação
55
Índice Geral
Centro de Estudos da FGV - EAESP
Gases de Efeito Estufa (GEE)
• Conceito de Economia de Baixo Carbono e de GEE
• Plano Nacional sobre Mudanças do Clima e
Protocolo de Kyoto
Transportes e os Gases de Efeito Estufa (GEE)
•
•
•
•
Matriz de transportes no Brasil e outros países
Contribuição dos transportes nas emissões de GEE
Transporte Rodoviário
Redução das Emissões – Possíveis contribuições nos
Transportes
• Exemplos
• Melhores práticas
Conclusões
56
28
11/29/2011
Caso - EcoFrotas
• Criada em 2009, a ECOFROTAS (www.ecofrotas.com.br) é
a primeira empresa do país a oferecer soluções
completas para gestão de frotas, com um novo conceito,
ancorado na sustentabilidade.
• O novo posicionamento busca nortear de forma muito
importante as atividades do negócio, priorizando
soluções com o menor impacto possível para o meio
ambiente.
• Este compromisso abrange toda a cadeia produtiva da
empresa, como também o processo de medição e
redução das emissões de GEE geradas
57
Caso - EcoFrotas
• A Ecofrotas promove a convergência entre o econômico e
o ecológico na gestão de frotas e suas emissões.
• Programa adotado para redução das emissões de GEE:
EPC (Empresas pelo Clima - www.fgv.br/ces/epc)
• O programa tem por objetivo contribuir para a gestão
integrada de frotas, buscando reduzir as emissões de GEE
• É impossível desassociar o conceito da mitigação das
emissões de gases de efeito estufa (GEE) do
posicionamento sustentável das empresas.
58
29
11/29/2011
Caso - EcoFrotas
• Atua como indutora de transformação no mercado de
gestão de frotas por englobar:
–
–
–
–
Orientação ao cliente para o uso de veículos menos poluentes
Plano de manutenção preventiva da frota.
Controle de utilização de combustíveis renováveis.
conscientização de condutores sobre a importância da condução
consciente .
– Convergência interna entre as áreas da empresa para alinhar os
objetivos globais corporativos e de sustentabilidade.
– Com os objetivos alinhados é possível equilibrar os fatores
econômicos, ecológicos e sociais (tripé da sustentabilidade).
59
Caso - EcoFrotas
• A Ecofrotas busca a melhoria contínua de seus
processos internos:
– Certificando suas unidades com a ISO 14.001
– Respondendo voluntariamente ao Carbon Disclosure
Project (CDP),
– Elaborando o relatório de sustentabilidade no modelo
Global Reporting Initiative (GRI).
– Realizando inventário de emissões de GEE (as emissões de
2010 foram compensadas com a compra de créditos de
carbono).
60
30
11/29/2011
Caso – EcoFrotas
Resultados
• Apesar de o setor de transporte estar nos seus
primeiros passos em direção à sustentabilidade,
empresas líderes já comprovaram os resultados da
parceria com a Ecofrotas, tanto na economia da
operação como na redução das emissões de CO2.
• Juntas, Kimberly-Clark, Vivo, 3M, Protege e Sadia já
reduziram em cerca de 13% os custos de suas frotas
e evitaram a emissão de 30 mil toneladas de CO2.
61
Caso – Santos Brasil
• A Santos Brasil (www.santosbrasil.com.br) reduz
emissões de GEE em 14% nas operações no Tecon
Santos, a partir do apoio técnico de:
– Empresas pelo Clima (EPC);
– Programa Brasileiro GHG Protocol.
• Os objetivos do inventário de GEE são:
– revisão da matriz energética – composta pelo óleo diesel e
eletricidade
– busca por fontes mais limpas e renováveis para as
operações.
62
31
11/29/2011
Caso – Santos Brasil
• A partir de setembro de 2011, todos os 58 veículos leves da frota do
terminal e das unidades de logística da empresa em Santos e São
Paulo, passaram a usar etanol como combustível, em substituição à
gasolina. O etanol de cana-de-açúcar praticamente zera as emissões
de CO2.
• Foi adquirida uma nova frota de 16 caminhões para o transporte
terrestre de contêineres, sendo que, embora o número de veículos
tenha aumentado de 95 para 111 em 2010, houve diminuição de
6,37% de emissões, na comparação com 2009.
• Ampliação do uso dos RTGs (Rubber Tire Gantry), equipamento que
faz a movimentação de contêineres, diminuindo o uso das
empilhadeiras de contêineres, causando redução de 46,06% nas
emissões de CO2, comparado com o inventário de 2009.
63
Caso – Santos Brasil
• As emissões nas operações de 2010 no Tecon Santos,
comparadas com o inventário de 2009,
demonstraram que o índice apresentou redução de
13,63%:
– Em 2009 as emissões somaram 15.927 toneladas de CO2,
para 1,032 milhão de TEUs movimentados (15,43 tCO2/t).
– Em 2010, as emissões somaram 17.932 toneladas de CO2
equivalente para uma movimentação de 1,351 milhão de
TEUs movimentados (13,27 tCO2/t).
64
32
11/29/2011
Índice Geral
Centro de Estudos da FGV - EAESP
Gases de Efeito Estufa (GEE)
• Conceito de Economia de Baixo Carbono e de GEE
• Plano Nacional sobre Mudanças do Clima e
Protocolo de Kyoto
Transportes e os Gases de Efeito Estufa (GEE)
•
•
•
•
Matriz de transportes no Brasil e outros países
Contribuição dos transportes nas emissões de GEE
Transporte Rodoviário
Redução das Emissões – Possíveis contribuições nos
Transportes
• Exemplos
• Melhores práticas
Conclusões
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Melhores Práticas
• Planejamento eficiente e eficaz de redes logísticas:
– Renovação das frotas e uso de veículos e combustíveis mais
adequados
– Roteirizações especialmente em áreas urbanas
– Criação de centros logísticos que permitam a racionalização
das operações, com sua concentração em pontos
estratégicos na chegada de veículos maiores de grandes
distâncias e saída de veículos menores na pulverização
– Rastreamento de veículos sempre que viável, visando a
facilitação do planejamento da frota
– Integração com outros modais e mesmo entrada na
operação dos mesmos, quando pertinente
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Melhores Práticas
• Utilização de indicadores para a medida do desempenho
em sustentabilidade.
• Treinamento de condutores
• Utilização de instrumentos práticos de orientação para
motoristas em aspectos como forma de dirigir, locais
adequados para as paradas e abastecimento, locais onde
não se deve parar
• Evitar de utilizar em peças publicitárias informações não
verídicas sobre suas características de sustentabilidade,
pois a empresa poderá ser instada pelo CONAR a
comprovar suas afirmativas
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Indicadores de Desempenho - Importância
• A gestão empresarial exige hoje um conhecimento
contínuo do desempenho da organização, como
instrumento para a tomada de decisões
• A obtenção dessas informações é realizada através do
cálculo de indicadores de desempenho baseados em
métricas adequadas a cada caso
• Esse conceito está aos poucos sendo incorporado na
avaliação da sustentabilidade na ação das empresas,
de forma a que as mesmas avaliem e informem o
mercado sobre seu status frente às exigências
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Índice Geral
Centro de Estudos da FGV - EAESP
Gases de Efeito Estufa (GEE)
• Conceito de Economia de Baixo Carbono e de GEE
• Plano Nacional sobre Mudanças do Clima e
Protocolo de Kyoto
Transportes e os Gases de Efeito Estufa (GEE)
•
•
•
•
Matriz de transportes no Brasil e outros países
Contribuição dos transportes nas emissões de GEE
Transporte Rodoviário
Redução das Emissões – Possíveis contribuições nos
Transportes
• Exemplos
• Melhores práticas
Conclusões
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Conclusões
• As preocupações com a sustentabilidade nas dimensões
ambiental, social e econômica (tripé da sustentabilidade),
farão parte crescente da gestão das empresas, incluindo a
sua medida.
• As transportadoras, especialmente as rodoviárias, serão
especialmente instadas a fazê-lo, em vista de sua forte
contribuição na geração de GEE.
• Isso dependerá fortemente da ação dessas empresas na
gestão logística de suas redes de transporte e dos
cuidados com a operação/manutenção na escolha de seus
veículos.
• A imagem de uma empresa será cada vez mais afetada
pela sustentabilidade de seus parceiros na cadeia de valor,
aumentando a responsabilidade de cada participante.
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Obrigado!
Prof. Manoel A. S. Reis
[email protected]
011 3799 -7946
http://fgv.br/gvcelog
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