08/04/2013 IMPORTÂNCIA O Sistema Nervoso é formado por estruturas nobres e altamente especializadas, que exigem um suprimento sanguíneo permanente e intenso, para manter níveis elevados de glicose e oxigênio (não entra em metabolismo anaeróbio) VASCULARIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL % O2 7 segundos perda de consciência 100 75 50 25 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 minutos 5 minutos Começam lesões irreversíveis IMPORTÂNCIA Acidente Vascular Encefálico - Trombótico Isquêmico (85%) - Embólico - Hemorrágico (15%) Necrose e amolecimento do tecido nervoso • Áreas diferentes do SNC são lesadas em tempos diferentes, sendo que as áreas filogenéticas mais recentes são as que primeiro se alteram; • Assim: - neocórtex antes do paleocórtex (unco e para-hipocampal) e este antes do arquicórtex (hipocampo); - SN supra-segmentar (cérebro e cerebelo) antes do segmentar; • Por último: - centro respiratório (bulbo). Acontecem lesões em tempos diferentes, sendo a área filogeneticamente recente a primeira atingida. Alterações motoras, sensoriais e psíquicas. VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DO ENCÉFALO VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DO ENCÉFALO Círculo arterial do cérebro - Artéria carótida interna - Artéria vertebral Artéria carótida interna - A. cerebral anterior - A. comunicante anterior - A. cerebral média - A. comunicante posterior Artéria vertebral - A. basilar - A. cerebral posterior 1 08/04/2013 CÍRCULO ARTERIAL DO CÉREBRO ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA RAMOS TERMINAIS A. cerebral média A. cerebral anterior ARTÉRIA VERTEBRAL E BASILAR RAMOS ARTÉRIAS CEREBRAIS ARTÉRIA CEREBRAL ANTERIOR Artéria cerebral posterior Artéria cerebelar superior Artéria basilar Artéria cerebelar inferior anterior Artéria cerebelar inferior posterior Artéria espinal anterior ARTÉRIAS CEREBRAIS ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA ARTÉRIAS CEREBRAIS ARTÉRIA CEREBRAL POSTERIOR 2 08/04/2013 VASCULARIZAÇÃO DA MEDULA ESPINAL VASCULARIZAÇÃO DA MEDULA ESPINAL A. espinal anterior SISTEMA VENOSO Líquido cerebrospinal Líquor Aa. espinais posteriores SEIOS DA DURA-MÁTER - CISTERNAS SUBARACNÓIDEAS: (dilatações do espaço subaracnóideo) - cisterna magna ou cerebelobulbar: ocupa o espaço entre a face inferior do cerebelo e a face posterior do bulbo Formação: plexos corióideos Circulação: ventrículos e espaço subaracnóideo Absorção: granulações aracnóideas 3 08/04/2013 BARREIRAS ENCEFÁLICAS CARACTERÍSTICAS CITOLÓGICAS E FÍSICO-QUÍMICAS Límpido e incolor SANGUE 0 - 4 leucócitos/mm3 Hemoliquórica LÍQUOR Pressão de 5 a 20 cm de água (obtida na região lombar em decúbito lateral) + Cloretos que o sangue e - proteínas que o plasma Hemoencefálica Volume total = 100 - 150 ml Líquor-encefálica TECIDO NERVOSO Renova-se completamente a cada 8 horas CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA DA BARREIRA HEMOLIQUÓRICA. BARREIRAS ENCEFÁLICAS: • O impedimento das barreiras pode não ser completo; • A barreira não é geral para todas as substâncias; - Plexo corióideo • A barreira líquor-encefálica é mais fraca; • Em geral as barreiras hemoencefálicas e hemoliquóricas impedem a passagem de agentes tóxicos para o SN. LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA DA BARREIRA HEMOENCEFÁLICA • Neurópilo (espaço entre os vasos e corpos de neurônios e neuróglia); • Capilar cerebral LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA DA BARREIRA LÍQUOR-ENCEFÁLICA - Pia-máter 4