custo

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CONTABILIDADE
DE CUSTOS /
ORÇAMENTO
Prof. Fernando Ben
PROPOSIÇÕES DO MÓDULO
• APRESENTAR
DECISÃO.
BASE
DE
CUSTOS
PARA
• PROVOCAR REFLEXÃO NOS PARTICIPANTES
ACERCA DA ESTRUTURA DE SUA EMPRESA.
• APRESENTAR FERRAMENTAS DE DECISÃO
COM BASE EM DADOS.
Definição de um Sistema de
Custos
R$
Custo das
Informações
Benefício das
Informações
Quantidade de Informações
DEFINIÇÕES
•
GASTO - É TODO O SACRIFÍCIO FINANCEIRO COM QUE A
ENTIDADE ARCA PARA A OBTENÇÃO DE UM PRODUTO OU
SERVIÇO QUALQUER, SACRIFÍCIO ESTE REPRESENTADO POR
ENTREGA OU PROMESSA DE ENTREGA DE BENS.
•
CUSTO - É TODO O GASTO RELATIVO A UM BEM OU UM
SERVIÇO UTILIZADO NA PRODUÇÃO DE OUTROS BENS OU
SERVIÇOS.
•
DESPESA - É TODO BEM OU SERVIÇO CONSUMIDO DIRETA OU
INDIRETAMENTE PARA A OBTENÇÃO DE RECEITAS.
•
PERDA - É TODO BEM CONSUMIDO DE FORMA NORMAL,
ANORMAL OU INVOLUNTÁRIA.
7 cm
2,6 cm
10 cm
1,4 cm
4 cm
Total = 70 cm2
Utilizado = 12 cm2
Desperdício = 82,86%
Quantidade???
CUSTO FIXO
SÃO OS GASTOS QUE, DENTRO DE
UMA
DETERMINADA
ESCALA
DE
PRODUÇÃO, TENDEM A PERMANECER
CONSTANTES EM SEU TOTAL, APESAR
DAS VARIAÇÃO DO VOLUME DE
PRODUÇÃO OU VENDAS.
CARACTERÍSTICAS DO
CUSTO FIXO
• SÃO QUANTIAS FIXAS DENTRO DE CERTOS LIMITES
DE PRODUÇÃO ATÉ A CAPACIDADE MÁXIMA DA
EMPRESA.
• SÃO FIXOS EM SEU TOTAL, MAS DIMINUEM
UNITARIAMENTE À MEDIDA EM QUE A PRODUÇÃO
AUMENTA E AUMENTAM À MEDIDA EM QUE A
PRODUÇÃO DIMINUI.
•
O CONTROLE DE SUA INCIDÊNCIA DEPENDE DA ALTA
ADMINISTRAÇÃO E NÃO DOS SUPERVISORES OU
CHEFES DE DEPARTAMENTO.
COMPORTAMENTO DOS
CUSTOS FIXOS
PRODUÇÃO
CFt
CFu
(Unidades)
(R$)
(R$)
2.000
10.000,00
5,00
4.000
10.000,00
2,50
1.000
10.000,00
10,00
COMPORTAMENTO DOS
CUSTOS FIXOS
VALORES
CFt
CFu
PRODUÇÃO
CUSTOS VARIÁVEIS
SÃO OS GASTOS QUE TENDEM A
VARIAR EM SEU TOTAL CONFORME
FLUTUEM
AS
ATIVIDADES
PRODUTIVAS DA EMPRESA.
CARACTERÍSTICAS DO
CUSTO VARIÁVEL
• O SEU MONTANTE TOTAL VARIA EM PROPORÇÃO
DIRETA COM O VOLUME DE PRODUÇÃO.
• APRESENTAM VALOR CONSTANTE POR UNIDADE DE
PRODUÇÃO, INDEPENDENTE DA QUANTIDADE
PRODUZIDA.
• É FÁCIL A OBTENÇÃO DO SEU VALOR NOS VÁRIOS
DEPARTAMENTOS ONDE É PROCESSADO.
• O CONTROLE DE SEU CONSUMO TAMBÉM É
EFETUADO
COM
SIMPLICIDADE
PELOS
RESPONSÁVEIS DE CADA DEPARTAMENTO.
COMPORTAMENTO DOS
CUSTOS VARIÁVEIS
PRODUÇÃO
CVu
CVt
(Unidades)
(R$)
(R$)
2.000
2,00
4.000,00
4.000
2,00
8.000,00
1.000
2,00
2.000,00
COMPORTAMENTO DOS
CUSTOS VARIÁVEIS
VALORES
CVt
CVu
PRODUÇÃO
CUSTOS DIRETOS
• TAMBÉM CHAMADOS DE CONTROLÁVEIS,
CORRESPONDEM
AOS
GASTOS
RELACIONADOS DIRETAMENTE COM O
PRODUTO ELABORADO. É TODO AQUELE
QUE
PODE
SER
RELACIONADO
DIRETAMENTE COM O PRODUTO.
TIPOS DE CUSTOS DIRETOS:
» MATERIAIS DIRETOS
» MÃO DE OBRA DIRETA
MATERIAIS DIRETOS
• SÃO AQUELES CONSUMIDOS DIRETAMENTE NA
PRODUÇÃO CONTÍNUA OU SERIADA DE PRODUTOS.
PODEM SER CLASSIFICADOS EM:
– MATÉRIA-PRIMA
– MATERIAL SECUNDÁRIO
– EMBALAGENS
• O PROCESSO DE APROPRIAÇÃO DO CUSTO DOS
MATERIAIS DEVE SER EXECUTADO ATRAVÉS DA
CLASSIFICAÇÃO
DAS
REQUISIÇÕES
PELO
ALMOXARIFADO.
CLASSIFICAÇÃO DA
MÃO DE OBRA
• DIRETA
• INDIRETA
• FIXA
• VARIÁVEL
COMPONENTES DO CUSTO
•
SALÁRIO E REMUNERAÇÃO
•
HORAS-EXTRAS
•
REPOUSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADOS
– NÚMERO DE DOMINGOS E FERIADOS
•
INSS PARTE DA EMPRESA
– EMPRESA = 20%
– TERCEIROS (SISTEMA S) = 5,8%
– SEGURO ACIDENTE TRABALHO (SAT) = 1, 2 ou 3%
COMPONENTES DO CUSTO
•
ADICIONAL INSALUBRIDADE / PERICULOSIDADE
o
•
13 SALÁRIO = 1/12 do Salário de Dezembro
•
FÉRIAS = 1/12 do Salário
•
ADICIONAL FÉRIAS = 33,33% sobre Férias
•
FGTS = 8% sobre a Remuneração
•
MULTA FGTS = 50% FGTS
CUSTO ADMISSÃO E DEMISSÃO
• ADMISSÃO
– Atestado Médico Admissional
– Gastos com Seleção e Cadastros
– Comissão Agências Empregos
• DEMISSÃO
– Aviso Prévio
– Atestado Médico Demissional
Tabela 2.1 - Condições de Dispensa em Países Selecionados
Países
Argentina
Aviso Prévio
30-60 dias
Indenização
1 mês de salário por ano de
empresa
Brasil
30 dias
FGTS + 50% do FGTS
Chile
30 dias
1 mês de salário por ano de
empresa+ adicional de 20%
Espanha
30-90 dias por
motivo justificado
45 dias de salário por ano de
empresa com limite de 42
mensalidades
Paraguai
30-90 dias
15 dias de salário por ano de
empresa
Uruguai
Sem aviso prévio
1 mês de salário por ano de
empresa c/máximo de 6 meses
Fonte: PASTORE, 2001:62
GASTOS DE CONTRATAÇÃO
COMPARADOS
•
•
•
•
•
•
•
•
BRASIL = 105,69%
FRANÇA = 79,70%
ARGENTINA = 70,27%
ALEMANHA = 60,00%
INGLATERRA = 58,80%
IRLANDA = 56,00%
ITÁLIA = 51,30%
HOLANDA = 51,00%
•
•
•
•
•
•
•
•
URUGUAI = 48,06%
BÉLGICA = 45,40%
LUXEMURGO = 41,70%
PARAGUAI = 41,00%
JAPÃO = 11,80%
DINAMARCA = 11,60%
TIGRES (MÉDIA) = 11,50%
ESTADOS UNIDOS = 9,03%
CÁLCULO DO CUSTO DE UM
FUNCIONÁRIO
•
•
•
•
•
•
•
•
•
SALÁRIO MENSAL
INSS EMPRESA (20%)
INSS TERCEIROS (5,8%)
SAT (2%)
o
13 SALÁRIO (1/12)
FÉRIAS (1/12)
ADICIONAL FÉRIAS (1/3)
FGTS (8%)
MULTA FGTS (50%)
TOTAL
Custo por hora = R$ 7,24
Custo/minuto = R$ 0,120639
R$ 1.000,00
R$ 200,00
R$ 58,00
R$ 20,00
R$ 83,33
R$ 83,33
R$ 27,78
R$ 80,00
R$ 40,00
R$ 1.592,44
59,25%
OUTROS FATORES A SEREM
CONSIDERADOS
Absenteísmo
Gastos com Aviso Prévio
Substituição de funcionários
Faltas Amparadas por Lei
Licença Maternidade
Licença Paternidade
Licença Gala
Licença Nojo
Licença para o Serviço Militar
Benefícios da Previdência Social
Outros Gastos c/ Pessoal
PAT
Vale-Transporte
Plano de Saúde
PPP – Perfil Profissiográfico
Previdenciário
Outros Benefícios
Adicional Noturno
Horas-Extras
Aumenta valor/h em 50% de 2ª-feira a
sábado.
Aumenta valor/h em 100% em domingos e
feriados.
É um item normalmente alterado pela
Convenção Coletiva de Trabalho.
Triênios / Qüinqüênios
Exames Médicos Periódicos
Causas Trabalhistas
CUSTOS INDIRETOS
• CORRESPONDEM AOS GASTOS ENVOLVIDOS
DE FORMA INDIRETA NA FABRICAÇÃO DOS
PRODUTOS,
SENDO
ESSENCIAIS
AO
FUNCIONAMENTO DA ATIVIDADE INDUSTRIAL
COMO UM TODO.
• PARA SEREM IDENTIFICADOS COM OS
CENTROS DE CUSTOS OU COM OS
PRODUTOS,
TORNA-SE
NECESSÁRIO
ESTABELECER CRITÉRIOS DE RATEIO.
CUSTOS INDIRETOS
• MÃO DE OBRA INDIRETA – É AQUELA QUE
NÃO É POSSÍVEL SER RELACIONADA
DIRETAMENTE
AO
PRODUTO,
NECESSITANDO PARA TANTO DE UM
CRITÉRIO DE RATEIO.
• EXEMPLOS
DE
MOI:
SALÁRIO
DO
SUPERVISOR DA FÁBRICA, SALÁRIO DO
ENCARREGADO DA MANUTENÇÃO.
CUSTOS INDIRETOS
• MATERIAIS INDIRETOS – CORRESPONDEM
AOS
MATERIAIS
REQUISITADOS
AO
ALMOXARIFADO POR CADA SETOR DE
FABRICAÇÃO.
• ESSES CUSTOS DEVEM SER RATEADOS
PELO NÚMERO DE PEÇAS PRODUZIDAS
PELO SETOR, OU OUTRO CRITÉRIO
JULGADO MAIS APROPRIADO, DURANTE UM
DETERMINADO PERÍODO.
CUSTOS INDIRETOS
• DEPRECIAÇÃO
–
REPRESENTA
A
DESVALORIZAÇÃO DOS BENS EM FUNÇÃO
DO
USO,
DO
DESGASTE
OU
DA
OBSOLESCÊNCIA.
• ASSIM, A DEPRECIAÇÃO
DEVE
SER
CONSIDERADA
PARA
PENSAR
NA
SUBSTITUIÇÃO DO BEM QUANDO O SEU
USO JÁ NÃO FOR MAIS POSSÍVEL.
CUSTOS INDIRETOS
•
DESPESAS
ADMINISTRATIVAS
–
PARA
QUE
SEJAM
DESENVOLVIDAS ATIVIDADES PRODUTIVAS, TORNAM-SE
NECESSÁRIOS
GASTOS
RELATIVOS
À
ATIVIDADE
ADMINISTRATIVA, A QUAL FORNECE SUPORTE À ÁREA DE
PRODUÇÃO.
•
ALGUNS EXEMPLOS DE GASTOS ADMINISTRATIVOS:
–
–
–
–
–
–
–
HONORÁRIOS
SALÁRIOS DO PESSOAL ADMINISTRATIVO
ENCARGOS SOCIAIS
ENERGIA ELÉTRICA DA ADMINISTRAÇÃO
MATERIAL DE EXPEDIENTE
ALUGUÉIS
TELEFONE
CUSTOS INDIRETOS
•
DESPESAS COM VENDAS – REFEREM-SE AOS GASTOS
REALIZADOS PARA A COMERCIALIZAÇÃO DO PRODUTO.
ALGUNS EXEMPLOS PODEM SER:
–
–
–
–
SALÁRIOS DA EQUIPE DE VENDAS
ENCARGOS SOCIAIS
COMISSÕES PARA REPRESENTANTES
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO (CATÁLOGOS, FOLDERS, LISTAS DE
PREÇOS)
– FRETE CIF
– PUBLICIDADE E PROPAGANDA
– TRIBUTOS SOBRE VENDAS (APESAR DE A CONTABILIDADE
APRESENTAR OUTRA CLASSIFICAÇÃO)
•
•
•
•
ICMS
IPI
PIS
COFINS
CUSTOS INDIRETOS
• DESPESAS
FINANCEIRAS
–
REFEREM-SE
À
ATIVIDADE DE FINANCIAMENTO DAS ATIVIDADES
OPERACIONAIS DA EMPRESA. AS PRINCIPAIS
DESPESAS FINANCEIRAS CORRESPONDEM A:
– JUROS
– CORREÇÃO MONETÁRIA
– CPMF
– IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS (IOF)
– DESPESAS BANCÁRIAS (COBRANÇA, REGISTRO,
TAXAS, ETC.)
SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO
ESFERA FEDERAL
ESFERA ESTADUAL
• Lucro Real
• Microempresa
• Lucro Presumido
• Empresa de Pequeno
Porte
• Simples
• Empresa Geral
ATIVIDADE 1
SISTEMAS DE PRODUÇÃO
• A MANEIRA DAS EMPRESAS TRABALHAR APRESENTA
DIVERSIDADES CONSIDERÁVEIS.
• NÃO SE PODE COMPARAR UMA EMPRESA QUE
PRODUZ NAVIOS COM UMA EMPRESA DE PRODUÇÃO
DE COZINHAS.
• DA MESMA FORMA, DENTRO DAS EMPRESAS
PRODUTORAS DE COZINHAS, EXISTEM AS QUE
TRABALHAM COM MÓVEIS SOB MEDIDA E AS QUE
TRABALHAM EM SÉRIE, APRESENTANDO, ASSIM,
DIFERENÇAS ESTRUTURAIS ENTRE SÍ.
PRODUÇÃO POR ORDEM
• OS CUSTOS SÃO ACUMULADOS
ESPECÍFICA PARA CADA ORDEM.
EM
UMA
CONTA
• ESSA CONTA SÓ PÁRA DE RECEBER CUSTOS QUANDO A
ORDEM ESTIVER ENCERRADA.
• SE TERMINAR O PERÍODO CONTÁBIL E O PRODUTO
ESTIVER AINDA EM PROCESSAMENTO, NÃO HÁ
ENCERRAMENTO, PERMANECENDO OS CUSTOS ATÉ
ENTÃO INCORRIDOS NA FORMA DE BENS EM
ELABORAÇÃO, NO ATIVO; QUANDO A ORDEM FOR
ENCERRADA, SERÁ TRANSFERIDA PARA ESTOQUE DE
PRODUTOS ACABADOS OU PARA CUSTO DOS PRODUTOS
VENDIDOS, CONFORME A SITUAÇÃO.
PRODUÇÃO CONTÍNUA
• OS
CUSTOS
SÃO
ACUMULADOS
EM
CONTAS
REPRESENTATIVAS DAS DIVERSAS LINHAS DE PRODUÇÃO;
• SÃO ENCERRADAS AS CONTAS SEMPRE NO FIM DE CADA
PERÍODO;
• NÃO HÁ ENCERRAMENTO DE CONTAS À MEDIDA QUE OS
PRODUTOS SÃO ELABORADOS E ESTOCADOS, MAS
APENAS QUANDO DO FIM DO PERÍODO.
• NÃO SE AVALIAM CUSTOS UNIDADE POR UNIDADE, E SIM À
BASE DO CUSTO MÉDIO DO PERÍODO (COM A DIVISÃO DO
CUSTO TOTAL PELA QUANTIDADE PRODUZIDA).
ELEMENTOS BÁSICOS PARA ANÁLISE DE
CUSTOS INDUSTRIAIS
• ÁRVORE DE PRODUTO
• ROTEIRO DE FABRICAÇÃO
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
CONSISTE NA DIVISÃO DA EMPRESA EM
UNIDADES MENORES DE CONTROLE,
DENOMINADAS
DEPARTAMENTOS
OU
CENTROS DE CUSTO.
• DEPARTAMENTO
• CENTRO DE CUSTO
DEPARTAMENTO
• É A UNIDADE MÍNIMA ADMINISTRATIVA,
REPRESENTADA POR PESSOAS E
MÁQUINAS (NA MAIORIA DOS CASOS),
EM
QUE
SE
DESENVOLVEM
ATIVIDADES
HOMOGÊNEAS.
OS
DEPARTAMENTOS
PODEM
SER
CLASSIFICADOS EM:
– PRODUTIVOS
– AUXILIARES
CENTRO DE CUSTO
• É A UNIDADE MÍNIMA DE ACUMULAÇÃO DE
CUSTOS INDIRETOS.
• PARA QUE POSSA SER CARACTERIZADO
COMO TAL, UM CENTRO DE CUSTO DEVERIA:
– TER UMA ESTRUTURA DE CUSTOS HOMOGÊNEA
– ESTAR CONCENTRADO EM UM ÚNICO LOCAL
– OFERECER CONDIÇÕES DE COLETA DE DADOS DE
CUSTOS.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
•
ATRAVÉS DA DEPARTAMENTALIZAÇÃO, É POSSÍVEL ELABORAR
O MAPA DE LOCALIZAÇÃO DE CUSTOS (MLC). NESSE MAPA, OS
GASTOS
DA
EMPRESA
SÃO
IDENTIFICADOS
AOS
DEPARTAMENTOS, UTILIZANDO A SEGUINTE ESTRUTURA:
– APROPRIAÇÃO DOS CUSOS DIRETOS AOS PRODUTOS
– RATEIO DOS CUSTOS INDIRETOS.
•
DEPOIS
DE
DETERMINAR
QUANTO
CUSTOU
CADA
DEPARTAMENTO (PRODUTIVO E AUXILIAR), DEVE SER
REALIZADA UMA DISTRIBUIÇÃO
ONDE
SOMENTE
OS
DEPARTAMENTOS PRODUTIVOS DEVEM RECEBER CUSTOS.
•
UMA TERCEIRA E ÚLTIMA OPERAÇÃO NECESSÁRIA É A
TRANSFERÊNCIA DOS CUSTOS DOS DEPARTAMENTOS PARA OS
PRODUTOS.
EXERCÍCIO 1
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
• É A DIFERENÇA ENTRE O PREÇO DE VENDA E
OS CUSTOS VARIÁVEIS DE UM DETERMINADO
PRODUTO.
• ASSIM, A MC EVIDENCIA QUANTO A VENDA
DESTE
PRODUTO
CONTRIBUI
PARA
A
COBERTURA DOS CUSTOS FIXOS.
• SOB ESTA ÓTICA, A QUANTO MAIOR A MARGEM
DE CONTRIBUIÇÃO, MELHOR PARA A EMPRESA.
PONTO DE EQUILÍBRIO
• EVIDENCIA A QUANTIDADE DE PRODUTOS OU
DE RECURSOS NECESSÁRIA PARA QUE A
EMPRESA APRESENTE UM EQUILÍBRIO NA
SUA ESTRUTURA.
• É O MOMENTO ONDE AS RECEITAS TOTAIS
SÃO IGUAIS AOS CUSTOS TOTAIS.
PONTO DE EQUILÍBRIO
• QUANDO A EMPRESA APRESENTA APENAS UM
PRODUTO EM SUA LINHA DE PRODUÇÃO, O PONTO
DE EQUILÍBRIO PODE SER EXPRESSO EM
QUANTIDADES, ATRAVÉS DA FÓRMULA:
PE =
CF
.
PVu - CVu
ONDE:
CF = CUSTOS FIXOS
PVu = PREÇO DE VENDA UNITÁRIO
CVu = CUSTO VARIÁVEL UNITÁRIO
PONTO DE EQUILÍBRIO
•
QUANDO A EMPRESA APRESENTA MAIS DE UM PRODUTO NA
LINHA DE PRODUÇÃO, NÃO SENDO MUITO GRANDE A
VARIEDADE DE PRODUTOS, É POSSÍVEL AINDA DETERMINAR UM
PONTO DE EQUILÍBRIO EM QUANTIDADE PARA CADA PRODUTO.
•
PARA ATINGIR TAL FINALIDADE, DEVE-SE TER PRESENTE QUE
OS CUSTOS FIXOS SÃO COMUNS PARA TODA A EMPRESA.
ASSIM, DEVE-SE DETERMINAR QUAL A PROPORÇÃO DE CUSTOS
FIXOS QUE SE DESEJA RECUPERAR COM A VENDA DE CADA
PRODUTO.
PE =
CFa
+
CFb
PVu(a) – Cvu(a)
PVu(b) – Cvu(b)
+
CFc
PVu(c) – Cvu(c)
+
CFn
.
PVu(n) – Cvu(n)
PONTO DE EQUILÍBRIO
• CASO O NÚMERO DE PRODUTOS SEJA MUITO
GRANDE EM UMA EMPRESA, TORNA-SE MUITO
DIFÍCIL GERENCIAR O PONTO DE EQUILÍBRIO POR
PRODUTO. ASSIM, A MESMA PODE CALCULAR O
SEU PONTO DE EQUILÍBRIO EM VALOR.
• DESSA FORMA, ELA IRÁ SABER QUANTO PRECISA
FATURAR PARA, NO MÍNIMO, NÃO PERDER
DINHEIRO.
PE =
CF
_
1 - (CV ÷ RT)
EXERCÍCIO 2
EXERCÍCIO 3
EXERCÍCIO 4
EXERCÍCIO 5
EXERCÍCIO 6
FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
FORMAÇÃO DO PREÇO DE
VENDA
• PREÇO É A QUANTIDADE DE DINHEIRO, BENS OU SERVIÇOS
QUE DEVE SER DADA PARA SE ADQUIRIR A PROPRIEDADE OU
USO DE UM PRODUTO.
• O PREÇO É APENAS PARTE DO CUSTO TOTAL QUE OS CLIENTES
PAGAM NUMA TROCA, QUE INCLUI TAMBÉM O TEMPO E O
ESFORÇO MENTAL E COMPORTAMENTAL DESPENDIDOS.
• O VOLUME DE RECURSOS QUE INGRESSAM NA EMPRESA
POSSUI RELAÇÃO DIRETA COM O PREÇO DE VENDA DOS
PRODUTOS.
• O VOLUME DE RECURSOS QUE INGRESSAM NA EMPRESA DEVE
SER SUFICIENTE PARA COBRIR TODOS OS CUSTOS E DESPESAS,
ALÉM DE CONTRIBUIR PARA A FORMAÇÃO DO LUCRO E DA
PERPETUAÇÃO DO NEGÓCIO.
FORMAÇÃO DO PREÇO DE
VENDA
• PARA SE CALCULAR O PREÇO DE UM PRODUTO,
MUITAS EMPRESAS UTILIZAM O MARKUP COMO
FERRAMENTA AUXILIAR NA DETERMINAÇÃO DO VALOR
DE VENDA.
• MARKUP É UM ÍNDICE APLICADO SOBRE O CUSTO DE
UM BEM OU SERVIÇO PARA A FORMAÇÃO DO PREÇO DE
VENDA.
• ESSE ÍNDICE É TAL QUE COBRE OS IMPOSTOS E TAXAS
APLICADAS SOBRE AS VENDAS, AS DESPESAS
ADMINISTRATIVAS FIXAS, AS DESPESAS DE VENDAS
FIXAS, OS CUSTOS INDIRETOS FIXOS DE FABRICAÇÃO E
O LUCRO.
FORMAÇÃO DO PREÇO DE
VENDA
EXEMPLO
• SEJA
UM
PRODUTO
SEGUINTES VALORES:
COM
OS
– MATÉRIAS PRIMAS = R$ 350,00
– OUTROS CUSTOS VARIÁVEIS = R$ 250,00
FORMAÇÃO DO PREÇO DE
VENDA
• COMO FOI TRATADO ANTERIORMENTE, O MARKUP
COBRE UMA SÉRIE DE CONTAS. ASSIM, CONSIDEREMSE
OS
SEGUINTES
VALORES
USUALMENTE
FORNECIDOS COMO UMA PERCENTAGEM SOBRE O
PREÇO DE VENDA.
• IMPOSTOS E TAXAS DE VENDAS
–
–
–
–
–
ICMS = 17,00%
PIS = 1,65%
COFINS = 7,60%
COMISSÕES DE VENDAS = 2,00%
TOTAL ITV = 28,25%
FORMAÇÃO DO PREÇO DE
VENDA
• MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
– DESPESAS ADMINISTRATIVAS FIXAS = 3,00%
– DESPESAS DE VENDAS FIXAS = 4,00%
– CUSTOS INDIRETOS PRODUÇÃO FIXOS = 6,00%
– LUCRO = 18,00%
31,00%
– TOTAL MC =
FORMAÇÃO DO PREÇO DE
VENDA
• O FATOR MARKUP SERÁ DADO POR:
– PREÇO DE VENDA = 100,00%
– (-) ITV = 28,25%
– (-) MC = 31,00%
0,4075
– (=) MARKUP DIVISOR
1
÷
0,4075
OU
– (=) MARKUP MULTIPLICADOR
2,4540
FORMAÇÃO DO PREÇO DE
VENDA
•
•
•
•
•
CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA
UTILIZANDO O MARKUP DIVISOR:
MATÉRIAS PRIMAS = 350,00
OUTROS CUSTOS VARIÁVEIS = 250,00
600,00
TOTAL =
(÷) MARKUP DIVISOR = 0,4075
PREÇO DE VENDA = 1.472,40
FORMAÇÃO DO PREÇO DE
VENDA
•
•
•
•
•
CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA
UTILIZANDO O MARKUP
MULTIPLICADOR:
350,00
MATÉRIAS PRIMAS =
OUTROS CUSTOS VARIÁVEIS = 250,00
600,00
TOTAL =
(x) MARKUP MULTIPLICADOR = 2,4540
PREÇO DE VENDA = 1.472,40
MARGEM
x
GIRO
Fórmula do Preço de Venda
PREÇO = CUSTO MATERIAL
1- (CF + CV + LUCRO)
•
•
•
•
•
Custo Material = R$ 100,00
CF = 25%
CF = 53,19
CV = 18%
CV = 38,30
LU = 21,28
LU = 10%
PV = R$ 212,77
PREÇO DE VENDA x CUSTEIO
VARIÁVEL
Matéria Prima
R$ 3,92
MOD
R$ 0,75
GGF Variáveis
R$ 0,77
Refugo
Custo
PV = .
CIV
1 - (%VV + %MC + IMP)
R$ 0,10
VV =
17%
MC =
40%
R$ 5,54
IMP =
20%
MARKUPS
PREÇO VENDA
10%
1,886792
R$ 10,45
20%
2,325581
R$ 12,88
30%
3,030303
R$ 16,79
40%
4,347826
R$ 24,09
50%
7,692308
R$ 42,62
PV =
R$ 24,09
BA LIZA DOR DO MA RKU P = CU STO FIXO
RECEITA LÍQU ID
ESPIRAL DA MORTE
Aumento
no preço
Aumento
dos custos
Queda
das vendas
Posicionamentos Estratégicos
Antes: Preço = Custo + Lucro
(cálculo dos custos)
Depois: Lucro = Preço - Custo
(controle dos custos)
Hoje: Custo = Preço - Lucro
(gestão dos custos)
Custo-Meta (Target Cost)
Posições Básicas de Valor
Nível de Preço
Posição de Valor
Exemplos
Alto em
relação à
classe do
produto
Alto valor devido à
qualidade e ao prestígio
Tênis Nike (como o Air
Jordan);
tratamento
dentário com um especialista
muito respeitado
Em torno da
média para a
classe do
produto
Alto valor devido à boa
qualidade por um preço
razoável
Tênis Rainha; tratamento
dentário com o dentista de
família do bairro
Alto valor devido à
qualidade aceitável por
Tênis de lona ou de marcas
pouco conhecidas comprado
num supermercado ou loja de
descontos;
tratamento
dentário com estudantes
estagiando
numa
clínica
universitária
Baixo em
relação à
classe do
produto
um preço baixo
Ajuste de Preços
Desconto
Desconto por
quantidade
Definição
Redução no preço por
unidade pela compra
em maior quantidade
Desconto sazonal
Redução de preço
oferecido
durante
períodos de pouca
demanda
Exemplo
Bandeja de iogurte com
quatro potes a R$2,60
(R$0,65
o
pote),
enquanto
os
potes
vendidos separadamente
custam R$0,92
Hotel de Campos do
Jordão que pratica
diárias com preço mais
baixo durante o verão
Ajuste de Preços
Desconto
Definição
Exemplo
Desconto comercial Redução percentual no
preço
de
tabela
oferecido
revendedores.
Desconto para
pagamento à vista
para
Editora que vende livros
para uma rede de
livrarias por 70% do
preço de varejo sugerido
para Postos de gasolina onde o
álcool e a gasolina de
compradores
pagarem quem paga com cheque ou
rapidamente
ou
um dinheiro são mais baratos
ou o desconto oferecido
preço mais baixo pelo
para quem renovar a
pagamento à vista
assinatura de uma revista
antecipadamente
Incentivo
Ajuste de Preços
Desconto
Abatimento por
troca
Margem
promocional
Definição
Desconto pelo
oferecimento de um
produto, juntamente com
um pagamento em
dinheiro
Redução de preço em
troca em troca da
realização de certas
atividades promocionais
pelo revendedor
Exemplo
Concessionária que
recebe o carro usado
do comprador em troca
de um abatimento no
preço do carro novo
Fabricante de salsichas
oferece uma redução de
preço
para
um
supermercado
que
promete
mostrar
o
produto
em
suas
propagandas
Ajuste de Preços
Desconto
Desconto
promocional
Definição
Desconto
de
curta
duração para estimular as
vendas ou induzir os
compradores
a
experimentar um produto
Exemplo
Folhetos oferecendo
um desconto de 10%
num
restaurante
válido por 30 dias.
Supermercados
vendem
Estabelecimento de
alguns produtos abaixo do
preços perto ou abaixo custo, como pãozinho a um
Preço de
centavo e frutas como
mercadoria-isca do custo a fim de atrair melancia a um centavo o
quilo,
para
atrair
clientes para uma loja
compradores para essas
ofertas e para outros itens
de preço normal e com boa
margem de lucro
Tipos de Preços Psicológicos
TYPE
DESCRIPTION
Técnica
de preços
Definição
Produto
Estabelecimento
de
preços elevados para
Preço
transmitir uma imagem
por
prestígio
de alta qualidade ou
exclusividade
Preço
nãoarredondado
Preço de pacote
EXAMPLE
Exemplo
O iate Benetti tem um
preço base de 20
milhões de dólares,
enquanto um cupê turbo
Porsche
911
custa
200.000 dólares.
Estabelecimento
de Uma cidra Cereser
preços um pouco abaixo anunciada por R$2,48.
de um número redondo
Oferta
de
vários
produtos num pacote
por um preço único
A maioria das diárias
dos hotéis inclui o café
da manhã.
Estratégias de Precificação
• Desnatação
• Penetração
A
A MATRIZ
MATRIZ DO
DO BCG
BCG
Alto
“Estrela”
“Criança”
Crescimento do
mercado
“Vaca Leiteira”
“Abacaxi”
Baixo
Alto
Baixo
Fatia de mercado relativa (Market-Share)
McDONALD, Malcom, “Planos de Marketing”, p.97
A Lei Brasileira Proíbe:
•
•
•
•
Conluio de preços;
Prática de preço enganoso;
Dumping;
“Limitar, falsear ou de qualquer forma
prejudicar a livre concorrência ou a livre
iniciativa; dominar mercado relevante de
bens e serviços; aumentar arbitrariamente os
lucros; ou exercer de forma abusiva posição
dominante”.
NECESSIDADE
DE
SEPARAÇÃO
ENTRE
PREÇOS
E
CUSTOS
Em 17 de Novembro de 1999, a Revista
Exame, na matéria “Alô, tem alguém aí?”,
mostrou que a empresa Motorola perdeu 50%
do mercado de aparelhos telefônicos
celulares, caindo de 80% para 30%. O fato
mais marcante desta queda vertiginosa foi a
migração do mercado consumidor da
tecnologia analógica para digital, sem que a
empresa estivesse preparada para isso.
Em 25 de Agosto de 2001, a Gazeta
Mercantil publicou matéria com o título
“Empresas de pagers se revigoram com
segurança de automóveis”, em que mostra a
migração da antiga finalidade do aparelho
para uma nova associada à questão da
segurança veicular.
Em 30 de Março de 2001, a Gazeta Mercantil
publicou: “Restrições ao uso aumentam preço do gás
CFC”. O clorofluorcarbono é uma substância nociva à
camada de ozônio. “No Brasil, onde o uso do gás está
proibido em equipamentos novos de refrigeração e
ar-condicionado desde janeiro, seu preço chegou a
quadruplicar nos últimos meses em algumas regiões,
como no Nordeste”. Há um cronograma de banimento
do produto, em nível mundial, que deverá estar
concluído em 2010. Em outro parágrafo, “No
processo de eliminação do produto, as fábricas serão
fechadas e, como conseqüência, há um aumento dos
preços”.
Segundo a Revista Exame, em matéria
publicada em 07 de Junho de 1995,
intitulada “Era bom demais para ser
verdade”, a rede varejista Casa Centro
“girava mercadorias a preços baixos”, com
margem bruta de 7%, apesar de ter a
maior parte das lojas instaladas em
shopping-centers, com custos fixos muito
altos. Na ocasião, a margem das demais
grandes redes varejistas girava em torno
de 12%, fora dos shoppings.
Em 30 de Junho de 1999, a Revista Exame publicou
a matéria “Frevo Arretado”, apresentando a
Distribuidora Guararapes de Bebidas, de Recife,
detentora da marca Frevo. Naquele momento, a
empresa detinha 25% do mercado de refrigerantes
na região metropolitana de Recife. Segundo a
Exame, “no ano passado, o consumo praticamente
dobrou, alcançando 11 bilhões de litros, e a
participação dos pequenos também. Agora, eles
detém 30% do mercado nacional. A Coca-Cola, líder
de vendas no Brasil desde a década de 1950, baixou
seu preço em 30% na tentativa de neutralizar
justamente a principal arma das marcas regionais na
guerra de mercado: os preços baixos”.
Em 15 de Dezembro de 1999, a Revista Exame publicou
“Pouca Prática”, texto retratando o lançamento do Classe
A, pela Mercedes Benz. Além do lançamento ter ocorrido
no momento exato da desvalorização cambial, que elevou os
custos de produção em 60%, a empresa entrou em uma
faixa de mercado ocupada por produtos recém-lançados,
tais como a Scénic, Audi A3 e Astra. “O dilema de
redefinir o preço após a desvalorização cambial fez com
que, até o dia do lançamento, os revendedores não
soubessem o que dizer, pro falta de decisão da fábrica.
Tínhamos o carro em exposição e clientes interessados,
mas não sabíamos quanto custava o produto. Quando a
tabela foi divulgada, muitos clientes potenciais se
assustaram: no consórcio, houve desistência de, pelo
menos, 30% dos 5.000 cadastrados”. Como resultado, a
empresa viu-se obrigada a reduzir suas margens e,
evidentemente, o preço de venda.
“Melhor que vender um produto de cada
vez para o maior número de consumidores
é vender o maior número de produtos e
serviços a cada cliente, pela vida inteira”.
Por Don Peppers, Martha Rogers e B.J. Pine II
ORÇAMENTO EMPRESARIAL
CONTROLE COMO FORMA DE
CONDICIONAMENTO À
MUDANÇAS
EX.: LEI DE TRÂNSITO
VALOR DAS MULTAS
CINTO DE SEGURANÇA
PONTOS NA CARTEIRA
DESCONTO NO IPVA
CONCEITO DE ORÇAMENTO
• É UM INSTRUMENTO DE AÇÃO, QUE
ORIENTA O PROCESSO DE TOMADA
DE DECISÃO, UTILIZANDO-SE DE
INFORMAÇÕES
E
DADOS
DE
EXPERIÊNCIAS PASSADAS, E MAIS AS
VARIÁVEIS EXTERNAS, NA PROJEÇÃO
DOS RUMOS FUTUROS DA EMPRESA.
PORQUÊ DO ORÇAMENTO?
• VISUALIZAÇÃO
ANTECIPADA
DOS
RESULTADOS;
• TORNAR VISÍVEL AS EXPECTATIVAS DOS
SÓCIOS OU ACIONISTAS;
• ESQUEMA LÓGICO E CONTÍNUO;
• AUXÍLIO NA TOMADA DE DECISÃO;
• DEFINIÇÃO DAS METAS E OBJETIVOS A
SEREM SEGUIDOS POR TODOS.
TIPOS DE ORÇAMENTO
ORÇAMENTO DE CAPITAL
ORÇAMENTO ECONÔMICO
ORÇAMENTO FINANCEIRO
DIMENSÕES DE TEMPO
PASSADOO
PRESENTE
FUTURO
FLUXO DO PROCESSO DECISÓRIO
OBTENÇÃO DE
INFORMAÇÕES
TRAÇAR OBJETIVOS
E METAS
PLANEJAMENTO
TABULAÇÃO DAS
INFORMAÇÕES
CONTROLE
INTERNAS
EXTERNAS
ETAPAS DO ORÇAMENTO
PLANEJAMENTO
ELABORAÇÃO
CONTROLE
CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO
Segundo
FREZATTI
(1999),
PLANEJAR
significa
“Decidir
Antecipadamente”.
DECIDIR implica optar
por uma alternativa de
ação em detrimento de
outras disponíveis, em
função de preferências,
disponibilidades,
grau
de aceitação de risco,
etc. (p. 17-18).
CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO
Conforme HANSEN
e MOWEN (2001),
quando usado para
planejamento,
um
orçamento é um
método que traduz
as metas e as
estratégias de uma
organização
em
termos operacionais
(p. 246).
CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO
ASSIM, PODEMOS
CONCLUIR QUE
PLANEJAMENTO É A
ETAPA EM QUE AS
ATIVIDADES DA
EMPRESA SÃO
DIRECIONADAS,
ONDE É OBTIDO O
COMPROMETIMENTO
DE TODOS COM OS
FATORES
PLANEJADOS.
O PROBLEMA DAS
PROJEÇÕES
• Incerteza na estimação de fatores externos e
internos à organização;
• Incerteza no cenário político e econômico nacional
e internacional;
• Escassez de dados
organizacional;
confiáveis
no
• Desconhecimento de base matemática.
contexto
VARIÁVEIS DO PLANEJAMENTO
O PORTE DA EMPRESA
O ELEMENTO HUMANO
O RESPONSÁVEL PELA IMPLANTAÇÃO
O CONTROLLER
DESCRIÇÃO DA ELABORAÇÃO
SEGUNDO
A
IOB
(2002),
A
ELABORAÇÃO
CONSTITUI
A
EXPRESSÃO
FORMAL,
QUANTITATIVA E DETALHADA DOS
OBJETIVOS DA EMPRESA E DOS
MEIOS
ATRAVÉS
DOS
QUAIS
PRETENDE
ATINGIR
ESSES
OBJETIVOS.
Reprojeção
QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS
NA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
CONCEITUAÇÃO DE CONTROLE
PADOVEZE (1996) AFIRMA QUE
O CONTROLE É A ÚLTIMA
ETAPA, ONDE SE VERIFICA SE
OS OBJETIVOS PREVISTOS
FORAM ATINGIDOS, ATRAVÉS
DE ANÁLISE DAS VARIAÇÕES,
EM QUE SE ANALISARÁ O
DESEMPENHO DAS ÁREAS DE
RESPONSABILIDADE
E
EVENTUAIS
CORREÇÕES
NECESSÁRIAS
A
SEREM
FEITAS (P. 334).
ORÇADO X REALIZADO
CONCEITUAÇÃO DE CONTROLE
WELSCH (1998) ABORDA O
CONCEITO DE
PLANEJAMENTO E
CONTROLE DE
RESULTADOS, SENDO ESTE
UM ENFOQUE SISTEMÁTICO E
FORMAL À EXECUÇÃO DAS
RESPONSABILIDADES DE
PLANEJAMENTO,
COORDENAÇÃO E CONTROLE
DA ADMINISTRAÇÃO (P. 21).
VARIÁVEIS A SEREM
CONSIDERADAS
SITUAÇÃO GERAL DA ECONOMIA NACIONAL
TENDÊNCIAS DA POLÍTICA GOVERNAMENTAL
EVOLUÇÃO DO SETOR DE ATUAÇÃO DA EMPRESA
EVOLUÇÃO DA TAXA INFLACIONÁRIA
VARIÁVEIS A SEREM
CONSIDERADAS
DISPONIBILIDADE DE MÃO DE OBRA
FORNECIMENTO DE MATÉRIA PRIMA
ACOMPANHAMENTO DE IMPORTAÇÕES E
EXPORTAÇÕES
AMBIÇÃO DA EMPRESA
VANTAGENS DO
ORÇAMENTO
ANÁLISE ANTECIPADA DAS POLÍTICAS DA EMPRESA
DEFINIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES FUNCIONAIS NA EMPRESA
ELABORAÇÃO DE PLANOS EM SINTONIA COM OS DEPTOS.
EXPRESSÃO NUMÉRICA DOS ESFORÇOS NECESSÁRIOS
REORGANIZAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO CONTÁBIL
VANTAGENS DO
ORÇAMENTO
DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE NA EMPRESA
AUTO-ANÁLISE DA EMPRESA
ADEQUAÇÃO DA EMPRESA AOS FATORES EXTERNOS
DIRECIONAMENTO AOS OBJETIVOS PRIORITÁRIOS
PLANEJAMENTO PARA REDUZIR CUSTOS E OTIMIZAR RECEITAS
LIMITAÇÕES DO
ORÇAMENTO
DIFÍCIL CONSCIENTIZAÇÃO PARA PLANEJAMENTO E CONTROLE
ALCANCE DA FLEXIBILIDADE NA APLICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
FIXAÇÃO DE PADRÕES REALISTAS E QUANTIFICÁVEIS
DESENVOLVIMENTO DE UM ORÇAMENTO DE VENDAS
RESISTÊNCIAS INTERNAS NA EMPRESA, DEVIDO AO CONTROLE E
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES IMPOSTO PELO ORÇAMENTO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• O ORÇAMENTO É UM PROCESSO
DE
MODIFICAÇÃO
E
CONSCIENTIZAÇÃO DA EMPRESA.
• DESSA FORMA, ESSE É UM
PROCESSO QUE DEVE PARTIR DA
DIREÇÃO DA EMPRESA.
• PARA UM BOM DESEMPENHO DO
SISTEMA,
É
NECESSÁRIO
O
COMPROMETIMENTO DE TODOS.
O que importa não é onde estamos. Mas para onde vamos.
Aldous Huxley (1894-1963), escritor inglês
Só fazemos melhor aquilo que repetidamente insistimos em
melhorar. A busca da excelência não deve ser um objetivo,
e sim, um hábito.
Aristóteles (384-322 a.C), filósofo grego
A verdadeira dificuldade não está em aceitar idéias novas.
Está em escapar das idéias antigas.
John Maynard Keynes (1883-1946), economista inglês
O orçamento doméstico é a refinada técnica de aborrecer
toda a família o tempo todo: antes, durante e após as
despesas.
Max Nunes, humorista
O S S E T E M A N DA M E N TO S DA TA M
1.
2.
Nada substitui o Lucro
Em busca do ótimo não se faz o bom
3.
Mais importante que o cliente é a segurança
4.
A maneira mais fácil de ganhar dinheiro é
parar de perder
5.
6.
7.
Pense muito antes de agir
A humildade é fundamental
Quem não tem inteligência para criar tem que
MUITO OBRIGADO
[email protected]
(54) 3452-1188
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