Variabilidade genética em três raças brasileiras de cavalos (Equus

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51º Congresso Brasileiro de Genética
Resumos do 51º Congresso Brasileiro de Genética • 7 a 10 de setembro de 2005
Hotel Monte Real • Águas de Lindóia • São Paulo • Brasil
www.sbg.org.br - ISBN 85-89109-05-4
411
[email protected]
Giacomoni, EH1; Freitas, TR1
1
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.
Variabilidade genética em três raças
brasileiras de cavalos (Equus caballus)
através de microssatélites
Os cavalos são os animais que sempre participaram do desenvolvimento econômico, social e cultural
do homem. As diversas raças de eqüinos foram surgindo devido às diferentes condições de vida nas
quais se desenvolveram e a intervenção do homem. As influências do clima, do meio ambiente, do
modo de vida através de gerações produziram resultados diversos, proporcionando, assim, as diferentes
constituições, proporções e temperamentos. Mas a maior diferença entre as raças foi geográfica. No
Brasil, não foi diferente. Os cavalos Crioulos e Pantaneiros se adaptaram muito bem às regiões em
que vivem. A primeira foi se adaptando para sobreviver em campos gelados, durante o inverno, e
no calor tórrido dos meses de verão dos estados do sul, principalmente no Rio Grande do Sul. E, os
cavalos da raça Pantaneira tiveram que se adequar a ter suas patas mergulhadas nas águas das cheias
do Pantanal, durante os meses de verão e, no inverno, a estação seca, apresentar resistência ao solo
que fica completamente endurecido. A terceira raça estudada foi Brasileira de Hipismo. Esta raça
foi fundada na década de 70 com o objetivo de criar e desenvolver um animal com aptidões para
esportes hípicos. O objetivo deste trabalho foi determinar o grau de variabilidade genética dos
rebanhos quanto aos microssatélites dentro e entre as raças, estimar a eficiência desses marcadores para
a identificação individual e de controle de filiação e analisar o grau de endocruzamento. A amostra
consistiu de 350 amostras coletadas de rebanhos provenientes de Cabanhas de Alegrete (RS), Poconé
(MT), Porto Alegre, e Viamão (RS). Para verificar a variabilidade genética foram utilizados dez loci
de microssatélites (VHL150, VHL20, AHT17, AHT20, HMS2, HMS6, HMS7, HTG4, HTG6 e
AHT12), investigados através de PCR. Para estimar a variabilidade genética, foram calculados três
valores: heterozigosidades esperadas (HE), observadas (HO) e conteúdo de informação polimórfico
(PIC). Os dez loci apresentaram-se polimórficos nas três raças. No total, encontrou-se 89 alelos entre
os dez loci. Os loci com maior variação alélica foram VHL20 e AHT17, com 11 alelos. O loci que
apresentou menor variação alélica foi AHT20 com 4 alelos.
Apoio: CNPq, CAPES, FAPERGS.
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