1 ANAIS ISBN: 978-85-8389-001-0 Faculdade Nobre de Feira de Santana Bacharelado em Enfermagem 2013 2 DIRETORIA JODILTON OLIVEIRA SOUZA Presidente MARIANA SANTANA OLIVEIRA SOUZA Vice Presidente CÉLIA CHRISTINA SILVA CARVALHO Diretora Acadêmica JACQUELINE MIRANDA Coordenadora de Pós-Graduação MICHELLE TEIXEIRA OLIVEIRA Coordenadora do Curso de Enfermagem da Faculdade Nobre 3 COMISSÃO ORGANIZADORA COORDENAÇÃO GERAL Profª. Ms. Michelle Teixeira Oliveira Prof. Esp. Anderson Reis de Sousa COORDENAÇÃO CIENTIFÍCA/ BANCA EXAMINADORA Prof. Sebastião Teixeira Oliveira Profª Daniela Carvalho Profª Geórgia Agra Marques Prof. Anderson Reis de Sousa COORDENACAO DE MESA/ PALESTRA 4 CONVIDADOS ESPECIAIS Deraldo G. Azevedo Educador Físico. Docente da Faculdade Nobre. Cordenador Técnico da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE ). Evanilda Sousa de Santana Carvalho Souza Enfermeira pela UEFS. Mestre em Enfermagem pela UFBA Doutora em Enfermagem pela UFBA. Atualmente é Docente na Universidade Estadual de Feira de Santana. Possui experiência na área de Enfermagem, com ênfase em o Cuidar em Enfermagem do adulto e idoso. Atua nos temas: Cuidado integral às pessoas com feridas aguadas e crônicas, Pesquisa Qualitativa, Representações Sociais, Corpo, Identidade, Gênero e Sexualidade. Rafael Silva Medeiros Enfermeiro pela UEFS. Auditor do PLANSERV. Atualmente estuda Direito na Faculdade Nobre de Feira de Santana e direciona a Empresa MEDCAR - Saúde e Acessibilidade. Gustavo Leão de Melo 5 Professor Auxiliar da Universidade Estadual de Feira de Santana Professor da FAN - Faculdade Nobre Graduado em Letras/LIBRAS - UFSC/UFBA Pós-Graduado em Educação Inclusiva e Especial FINOM/Pro Saber Hipnólogo - Sociedade de Estudos Psicanaliticos e Hipnose Aplicada Instrutor de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) - Prolibras/MEC Tradutor/Intérprete de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) - Prolibras/MEC Pesquisador Teólogo - EIM (Escola Internacional de Ministros) Psicanalista em Formação – SEPHIA. Jacqueline Miranda Gonçalves Bióloga pela UEFS. Mestre em Biotecnologia pela UEFS-FIOCRUZ. Doutoranda em Biotecnologia pela UEFS-FIOCRUZ. Atualmente atua como Docente da Faculdade Nobre de Feira de Santana. Coordenadora de Pós Graduação da Faculdade Nobre, Coordenadora de TCC Trabalho de Conclusão de Curso e Coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Nobre. Maria de La Salette Santana Souza Assistente Social pela UCSAL. Mestre em Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação. Atualmente atua como Diretora Administrativa da Faculdade Nobre; Docente do Curso de Serviço Social da FAN; Assistente Social da Associação Bahia de Feira (ADBF); Coordenadora do Grupo de Geotecnologia Educação e Contemporaneidade GEOTEC – UNEB Núcleo Feira de Santana. Márlon Vinícius Almeida Enfermeiro e Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS/BA), Especialista em Gestão da Saúde pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB/EAD) e Universidade Aberta do Brasil (UAB), Pólo Senhor do Bonfim, BA, atualmente Professor Substituto da Universidade Federal do Recôncavo Bahiano (UFR ). Michelle Teixeira Oliveira Enfermeira pela FTC. Licenciatura em Educação Física pela UEFS. Mestre em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas pela UFBA. Especialista em Saúde Pública. Atualmente atua como membro do Núcleo 6 de Pesquisa, Prática Integrada e Investigação Multidisciplinar NUPPIM-UEFS. Supervisora das Policlínicas de Feira de Santana; Docente e Coordenadora do Curso de Enfermagem da FAN e Supervisora do PET Saúde UEFS. Zannety Conceição Silva do Nascimento Souza Enfermeira Obstétrica, Professora Assistente do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Feira de Santana- UEFS; Mestre em Enfermagem com ênfase em Saúde da Mulher pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. Coordenadora do Núcleo de Extensão e Pesquisa em Saúde da Mulher (NEPEM-UEFS). TÍTULO I Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão de Enfermagem da Faculdade Nobre de Feira de Santana, Bahia. PERÍODO: 19 e 20 de 2013 LOCAL: Faculdade Nobre de Feira de Santana, Bahia PROMOÇÃO: Estudantes de Enfermagem do 4º período. INFORMAÇÕES: Blog: http://sepefan.blogspot.com.br/ Fanpage: https://www.facebook.com/pages/I-Semin%C3%A1rio-De-Ensino-Pesquisa-EExtens%C3%A3o-De-Enfermagem-Da-Faculdade-Nobre/547164665333534?ref=hl 7 Ficha Catalográfica Elaborada por: Deivisson Lopes Pimentel Bibliotecário CRB: 5/1562 C327 II Seminário de Ensino Pesquisa e Extensão em Enfermagem da Faculdade Nobre de Feira de Santana, Bahia, Brasil. / Anderson Reis Sousa; Michelle Teixeira Oliveira. Organizadores. Feira de Santana: Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Nobre de Feira de Santana, 2013. 160f. ISBN: 1. Saúde Coletiva 2. Cuidados de Enfermagem. Formação em Enfermagem. Educação em Saúde. I. Título: II Seminário de Ensino Pesquisa e Extensão em Enfermagem da Faculdade Nobre de Feira de Santana, Bahia, Brasil. 8 APRESENTAÇÃO Este é o primeiro Seminário de Ensino Pesquisa e Extensão de Enfermagem da Faculdade Nobre, que apresenta à comunidade científica a discussão de temas atuais, reflexivos e pertinentes a prática profissional do enfermeiro. Tendo em vista que vivemos numa sociedade dinâmica que apresenta a cada instante demandas sociais diversificadas, e é preciso estar atento a estas transformações para que consigamos otimizar as nossas práticas em favor do outro. Desta maneira buscamos apresentar uma temática que abordasse a acessibilidade, inclusão e diversidade na pauta da saúde coletiva, como uma forma de debater esta problemática a fim de gerar uma discussão positiva sobre a mesma a ponto de transformar concepções, reduzir barreiras de entendimentos e eliminar qualquer forma de preconceito. 9 OBJETIVO GERAL Fomentar um espaço de estudo, pesquisa, reflexões e socialização do conhecimento sobre saúde do trabalhador por meio das experiências e pesquisas dos professores, alunos e comunidade científica relacionadas ao tema: “I Simpósio Saúde do Trabalhador: Práticas avanços e desafios”. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Promover o intercâmbio científico-cultural entre professores da Educação Básica, do Ensino Superior, estudantes e profissionais de diversas áreas e instituições de ensino; Despertar o interesse de estudantes para a pesquisa e o ensino sobre saúde do trabalhador; Divulgar projetos de iniciação científica desenvolvidos no âmbito das instituições de ensino e pesquisa; Propiciar aos estudantes e professores uma visão ampla da saúde do trabalhador e suas aplicações. 10 ISBN: 978-85-8389-001-0 RESUMOS 11 SUMÁRIO 1. INCIDÊNCIA DOS PACIENTES COM CÂNCER DE PRÓSTATA NA UNIDADE DE ALTA COMPLEXIDADE EM ONCOLOGIA NO MUNICIPIO DE FEIRA DE SANTANA\BA 2. EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA INDIVÍDUOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL: UM LEVANTAMENTO DOS PRINCIPAIS HÁBITOS QUE INTERFEREM NO CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL 3. AS CONSEQÜÊNCIAS DA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA NA SAÚDE MENTAL 4. CÂNCER DE PRÓSTATA: VIVÊNCIAS DE UMA GRADUANDA NO PROCESSO DO CUIDAR A UM FAMILIAR ONCOLÓGICO 5. ATENÇÃO DA ENFERMAGEM NA ACESSIBILIDADE DO IDOSO COM DEFICIÊNCIA FÍSICA: REVISÃO DA LITERATURA 6. ATENÇÃO DA ENFERMAGEM NA ACESSIBILIDADE DO IDOSO COM DEFICIÊNCIA FÍSICA: REVISÃO DA LITERATURA 7. SAÚDE DO ADOLESCENTE: UM ENFOQUE NA ATENÇAO BÁSICA 8. A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM NO PROJETO VIDA NOBRE 9. A ENFERMAGEM FRENTE À INCLUSÃO SOCIAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA MENTAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 10. COMO AGIR PERANTE O DIREITO DE VIVER? 11. O PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM FRENTE AO ATENDIMENTO DO CLIENTE COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA 12. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES EM USO DE QUIMIOTERÁPICOS 13. A IMPORTÂNCIA DO EXAME PREVENTIVO NO DIAGNÓSTICO DAS AFECÇÕES GINECOLÓGICAS PRECURSORAS DO CÂNCER DO ÚTERO 14. PRÁTICAS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM E A ABORDAGEM AS DIVERSIDADES SEXUAIS: OLHAR DE UMA GRADUANDA 15. HOMENS E NEOPLASIA: REFLETINDO A INVISIBILIDADE NO ACESSO E NAS AÇÕES DE PROMOÇÃO DA SAÚDE 16. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS MULHERES COM HIV/AIDS ATENDIDAS NO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA (SAE) DE FEIRA DE SANTANA-BA EM 2010 17. PAGAS PARA AMAR: PERSPECTIVA DA ENFERMAGEM NA HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO A MULHERES PROFISSIONAIS DO SEXO 12 18. A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO CONHECER OS DIREITOS DOS PACIENTES ONCOLÓGICOS OSTOMIZADOS PARA GARANTIR A ACESSIBILIDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA 19. OS RISCOS DO EXCESSO DE MEDICAMENTOS UTILIZADOS PELA POPULAÇÃO DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE EM FEIRA DE SANTANA – BAHIA, 2012 20. O PAPEL DO ENFERMEIRO NO ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO 13 ISBN: 978-85-8389-001-0 INCIDÊNCIA DOS PACIENTES COM CÂNCER DE PRÓSTATA NA UNIDADE DE ALTA COMPLEXIDADE EM ONCOLOGIA NO MUNICIPIO DE FEIRA DE SANTANA\BA. Stephanie Cerqueira Maltez, Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil,[email protected]¹ Michelle dos Santos Rocha, Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil² Anderson Reis de Sousa, Faculdade Nobre, Feira de Santana, Brasil³ Caroline de Araújo Soledade Pimentel, Faculdade Nobre, Feira de Santana, Brasil4 Introdução: A próstata é uma glândula do sistema genital masculino. Localiza-se próximo à bexiga cercando a uretra na sua porção inicial¹. As secreções prostáticas são o maior componente do líquido seminal ou esperma². O câncer de próstata é o mais comum em homens com mais de 50 anos de idade depois do câncer de pele³. Esse tipo de câncer geralmente apresenta crescimento lento e pode não causar grandes danos4. Porém, alguns casos de câncer de próstata são mais agressivos e podem se espalhar para outros órgãos caso o paciente não procure tratamento5. Assim como em outros cânceres, a idade é um marcador de risco importante, ganhando um significado especial no câncer da próstata, uma vez que tanto as incidências como a mortalidade aumentam exponencialmente após a idade de 50 anos6. A história natural do câncer de próstata tem mudado, principalmente com os avanços de métodos e técnicas para detecção e tratamento precoce7. Atualmente é o tumor mais diagnosticado e a segunda morte por câncer, atrás apenas do câncer de pulmão. No Brasil, como em outros países do mundo, o perfil de morbimortalidade por câncer de próstata também tem se alterado nas últimas décadas8. Este estudo teve por objetivo identificar a incidência dos pacientes com câncer de próstata em uma Unidade de Alta Complexidade em Oncologia no Município de Feira de Santana, Bahia. Material e Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva, de coorte 14 retrospectiva de abordagem quantitativa. Para realização deste estudo foi realizado a abordagem no campo da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia do HPDA em Feira de Santana/BA, macro e micro regiões, no período de julho a dezembro de 2012. Os sujeitos do estudo foram compostos por homens com diagnóstico de câncer de próstata atendidos na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia do HPDA. Como critérios de inclusão foram adotados: ser do sexo masculino, ter a suspeita de diagnóstico confirmado, possuir registro no período de outubro a dezembro. E para critério de exclusão foi: não possuir registro no período de outubro a dezembro. Esta pesquisa foi submetida à avaliação e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Nobre com o parecer 53-2012, em obediência a resolução 466 do Conselho Nacional de Saúde9,10. Resultados e Discussão: O presente estudo buscou investigar a incidência dos pacientes com câncer de próstata na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia no município de Feira de Santana/BA no período de outubro a dezembro de 2011. Considerando um numero expressivo com total de 365 registros dos pacientes atendidos na UNACON na qual executou-se uma análise discriminante entre as variáveis: idade, macro/micro região, tratamento e medicação. Por meio da coleta e contabilização dos dados identificou que a distribuição da faixa etária dos pacientes estudados apresenta também a taxa de resposta obtida a partir da análise feita da idade destes pacientes que variou entre 22 a 91 anos, apresentando maior prevalência entre os 66 aos 70 anos. Com relação à distribuição dos pacientes por faixa etária atendidos na UNACON, Feira de Santana, 2011, notou-se que dos 365 pacientes em estudo 74 deles 20,27% tem idade entre 71 a 75 anos. Em relação à faixa etária, constatou-se que a idade é um fator de risco importante para o desenvolvimento do câncer de próstata, com um aumento exponencial relativo quando a freqüência for abaixo de 50 anos e uma prevalência substancial aumentada a partir dos 6011,12,13,14,15. Nas características por região, identifica-se que dos 365 registros de pacientes, 249 68% deles pertencem à macrorregião de Feira de Santana e 116 32% são da microrregião. Dentre o tipo de tratamento mais utilizados nos três meses estudado foram a hormônioterapia com uma amostra de 327 90% dos pacientes, enquanto apenas 19 5% quimioterapia. O tratamento com hormonioterapia se baseia na supressão androgênica e é utilizada quando os tumores apresentam hormoniossensibilidade16,17. Quanto ao uso de medicamentos o mais utilizado para a quimioterapia entre os pacientes foi o Pamidronato 64,87% e o Lectrum 7,5 para hormonioterapia, totalizando 54,8%. Os hormônios utilizados na terapêutica do câncer atuam sistemicamente e exercem seus efeitos citotóxicos tantos sobre as células tumorais como sobre as células normais18,19,20. Conclusão: Este estudo alcançou o objetivo proposto que foi identificar e avaliar as variáveis como indicadores do câncer de próstata pertencentes aos pacientes atendidos na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia de Feira de Santana por um período determinado. A partir dos resultados obtidos foi possível definir o envelhecimento como o principal marcador de câncer de próstata, que é a neoplasia mais freqüente no homem e a segunda causa de morte por câncer do sexo masculino. A compreensão desse estudo permitiu quantificar e definir números de casos de câncer num dado período em uma Unidade de Alta Complexidade em Oncologia de Feira de Santana, Bahia, permitindo assim traçar planejamentos, estratégias e ações para qualificar ainda 15 mais a assistência, bem como intensificar as campanhas de prevenção do câncer de próstata em nossa região e estado, tornando este estudo relevante, e de extrema importância para o desenvolvimento das produções científicas, chamando a atenção dos gestores, profissionais de saúde e estudantes para a magnitude do tema em questão. Descritores: Enfermagem. Saúde do Homem. Câncer de Próstata. REFERÊNCIAS: ALMEIDA, F. Câncer de Próstata. Disponível em: <http://www.cancerdeprostata.med.br/>. Acesso em: 15 nov., 2012. ARAP, S.; SNITCOVSKY, I.;VASCONCELOS, C.A.;POMPEO. Câncer de Próstata: Doença HormônioIndependente. Sociedade Brasileira de Urologia. 24 de junho de 2006. BPR. Guia de remédios. Editora: Escala; ed.11, 2012. BRASIL. 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O sucesso no seu tratamento depende da utilização correta dos medicamentos e da mudança dos hábitos de vida referentes aos fatores citados. Dessa maneira o desenvolvimento e a implementação de estratégias de intervenção como a educação em saúde devem ser consideradas sob os aspectos individuais e coletivos, como parte integrante do tratamento dessa população. A pesquisa objetivou relacionar o papel da educação em saúde frente aos principais hábitos dos indivíduos hipertensos e identificar os principais hábitos que interferem no controle da pressão arterial. MATERIAIS E MÉTODOS: Esta pesquisa trata-se de uma revisão bibliográfica, com abordagem qualitativa e natureza explicativa. A coleta de dados foi realizada através do levantamento de dados em livros, revistas, artigos científicos e dissertação de mestrado, sendo utilizado materiais entre os anos 1998 e 2010. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A análise dos dados ocorreu através da revisão dos materiais existentes na literatura e o levantamento das seguintes variáveis: alimentação, ingesta hídrica, atividade física, sono/repouso, recreação/lazer, estresse, tabagismo e etilismo que acabam interferindo no controle da pressão arterial. CONCLUSÃO: Dessa forma, propõe-se que o processo educativo seja realizado de maneira contínua, sempre colocando os indivíduos como participantes 18 ativos e levando em consideração os aspectos relativos a cada indivíduo e suas coletividades. Neste contexto o enfermeiro, desempenha um papel importante na modificação dos hábitos dos indivíduos hipertensos, melhorando assim a qualidade de vida da população. DESCRITORES: Atenção Básica. Educação em Saúde. Hábitos. Promoção da Saúde. REFERÊNCIAS BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cadernos de atenção básica nº 15: hipertensão arterial sistêmica, 2006. 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Ivana Pinto - Docente do Curso de Enfermagem da Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil. Introdução: A doença renal crônica é uma lesão do órgão com perda progressiva e irreversível da função dos rins. Em sua fase mais avançada é definida como Insuficiência Renal Crônica (IRC), quando os rins não conseguem manter a normalidade do meio interno do indivíduo, levando as conseqüências diversas que comprometem a qualidade de vida do paciente. Partindo do princípio de que a saúde mental é um fator importante para o equilíbrio humano e que muitas vezes é negligenciada por muitos profissionais de saúde, observa-se a necessidade de maior atenção para o mesmo, sendo a depressão complicação mais comum nos pacientes em diálise, e geralmente significa uma resposta a alguma perda real, ameaçada ou imaginada1. O presente trabalho tem como objetivo abordar as conseqüências IRC para a vida do paciente, com ênfase na saúde mental, e também ampliar o conhecimento dos profissionais de saúde quanto à necessidade de atenção para com os transtornos mentais advindos da IRC. Material e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, baseado pesquisa bibliográfica de artigos científicos relacionados ao tema, de caráter exploratório e abordagem qualitativa, no qual foram utilizados quatro artigos publicados entre os anos 2001 a 2008, que traz a realidade social da vida dos pacientes com IRC, possibilitando maior visibilidade da dimensão que tem o tema em questão. Resultados e Discussão: No que diz respeito à saúde mental, pode se notar através 22 da revisão bibliográfica que a mesma se encontra longamente negligenciada, e tem se mostrado casa vez mais como um fator relevante na otimização do tratamento dos pacientes com IRC, tendo assim um grande impacto deletério na qualidade de vida2. O paciente com IRC passa por diversas fases que implicam na sua vida social, essas fases podem ser divididas em: fase pré-dialítica, sendo considerado um dos períodos mais difíceis para os mesmos, pois exige grande capacidade de adaptação às novas situações, levando a um aumento na prevalência de transtornos mentais, em seguida vem à fase dialítica, onde se encontra a incidência de três transtornos mentais, depressão, delirium e demência, já na fase do transplante renal se encontra uma diminuição da incidência desses transtornos mentais, sendo que essa diminuição pode demorar alguns meses para se efetivar, podendo haver um aumento na incidência no início, demonstrando uma dificuldade inicial no processo de adaptação à nova situação2, 4. Contudo torna se perceptível a necessidade do paciente com IRC buscar, controlar seus níveis de ansiedade, se adequar a diálise a fim de favorecer para com sua sobrevida3. Conclusão: Portanto torna-se notório que é imprescindível a melhor valorização, compreensão, humanização e utilização de variáveis psicossociais aos nefropatas, avaliando o mesmo como um todo, com base em suas limitações e possibilidades de adaptação as possíveis alterações, relevando os aspectos culturais, socais, biológicos e psicológicos para melhor compreensão do estado de saúde e doença do individuo. Cabe ao enfermeiro, manter um papel estimulador no processo de tratamento, visando não somente os pacientes, mas também a rede de apoio compreendida pelos seus familiares e a equipe de atendimento. Descritores: Insuficiência Renal Crônica.Conseqüências da IRC. Saúde Mental. REFERÊNCIAS: 1. Higa K, Kost MT, Soares DM, Morais MC, Polins BRG. Qualidade de vida de pacientes portadores de insuficiência renal crônica em tratamento de hemodiálise.Acta Paul Enferm 2008; 21(Numero Especial):203-6. 2. Almeida A. Revisão: A importância da saúde mental na qualidade de vida esobrevida do portador de insuficiência renal crônica. J BrasNefrol 2003; 25(4): 209-14 2. 3. Thomas CV, Alchieri JC. Qualidade de vida, depressão e características de personalidade em pacientes submetidos à Hemodiálise. Avaliação Psicológica, 4(1), 2005, pp. 57-64. 4. Machado LRC, Car MR. A dialética da vida cotidiana de doentes com insuficiência renal crônica: entre o inevitável e o casual. RevEscEnferm USP2003; 37(3):27-35. Eixo Temático: Acessibilidade, inclusão e diversidade no Cuidado de Enfermagem nas diferentes fases da vida. Modalidade: Comunicação Oral 23 ISBN: 978-85-8389-001-0 CÂNCER DE PRÓSTATA: VIVÊNCIAS DE UMA GRADUANDA NO PROCESSO DO CUIDAR A UM FAMILIAR ONCOLÓGICO Emanuela Márcia de Freitas Vieira, Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil [email protected] Anderson Reis de Sousa, Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil2 Michelle Teixeira Oliveira, Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil3 Introdução: Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de próstata está entre as causas mais frequentes de mortes¹. O crescimento de óbitos por esse tipo de câncer cresceu 120%, entre 1979 e 2006, segundo o instituto². Além disso, é o sexto tipo de câncer mais comum no mundo e o de maior incidência nos homens³. Cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem em homens com mais de 65 anos. No Brasil, é a quarta causa de morte por câncer e corresponde a 6% do total de óbitos por este grupo. Sabe-se que a próstata está sujeita a uma série de diferentes moléstias, podendo sofrer algumas afecções tais como hiperplasia e o câncer, que se não diagnosticada previamente pode evoluir para a necessidade de uma prostatectomia4, 5. Quando diagnosticado e tratado no início, tem os riscos de mortalidade reduzidos. Neste contexto, a enfermagem se preocupa com o cuidado à pessoa em uma variedade de situações relacionadas à saúde, existindo um desafio especial inerente aos cuidados de pacientes com câncer pelo simples significado da palavra que muitas vezes tem sido associada à dor, sofrimento e morte6, 7. Cuidar do paciente com câncer implica em conhecer não só sobre a patologia, mas saber lidar com os sentimentos dos outros como com as próprias emoções perante a doença com ou sem possibilidade de cura8. Em relação aos pacientes submetidos 24 à prostatectomia, entende-se que certamente muitas são suas dúvidas e expectativas, por se tratar de procedimento que envolve o sistema geniturinário e reprodutor. Além disso, existe também a grande questão do impacto que as conseqüências desta cirurgia levam ao paciente, como exemplo da disfunção sexual 9, 10. Este estudo tem como objetivo relatar a experiência de uma graduanda de enfermagem frente aos cuidados prestados ao familiar com câncer. Material e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, frente às vivências de uma graduanda de Enfermagem e os cuidados prestados a um familiar com câncer de próstata. Realizado a partir das vivências e observação participante no processo de diagnóstico, preparo cirúrgico, pós-operatório e recuperação no ano de 2012. Resultados e Discussão: Apesar de o Ministério da Saúde ter criado uma Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, em 2009, com a proposta de ampliar o acesso dos homens aos serviços de saúde, nota-se que a mesma não tem dado muita ênfase sobre as orientações aos principais tipos de câncer, e aqueles de maior incidência, com é o caso do câncer de próstata11, 12. O que demanda a necessidade de ampliar o acesso dos homens aos serviços, investir em políticas de promoção da saúde, prevenção e tratamento das doenças, bem como o fortalecimento e efetivação do programa de rastreamento do câncer de próstata, a fim de reduzir os índices no Brasil13, 14 . No tocante a capacitação profissional, percebe-se que há um despreparo de alguns profissionais de saúde na área de oncologia, podendo ser notado a pequena visibilidade e propagação do tema entre eles, mesmo diante da grande dimensão que é o cuidar de um paciente oncológico15, 16,17. Fazer leituras sobre oncologia, comentar e discutir a cerca do assunto enquanto graduanda era muito fácil. O difícil foi vivenciar esta experiência com um familiar e desfrutar dos sentimentos de medo, dor e insegurança. Mesmo sabendo que o tratamento e a cura existiam foi doloroso encarar a realidade, e buscar força para contribuir de alguma maneira. Acompanhei todo o processo do meu pai, desde o diagnóstico até a cirurgia, e mediante alguns cuidados prestados, e nem sempre satisfatórios, a atitude de uma profissional levou meu pai a afirmar: “Você futuramente irá estar na posição dela.” “Filha, respeite seus pacientes e tenha cuidado com as expressões faciais. Isso machuca muito.” Após esta situação, minha posição acadêmica e humana mudou. Percebi que preciso repensar diariamente a conduta profissional, e adotar uma postura pautada no acolhimento, humanização e singularidade. Conclusão: Diante do exposto, verifico que é preciso pensar na realização das práticas profissionais ao paciente prostatectomizado e seus familiares, para que estes possam respeitar as necessidades dos usuários, desenvolver planos de assistência com a finalidade de padronizar e otimizar os cuidados, promover maior conforto e segurança ao paciente, bem como fortalecer o vínculo, responsabilização, e orientações importantes quanto os cuidados com cateter vesical, prevenção de infecção, atividade sexual, retorno as atividades, auto estima e, consequentemente, um aumento da segurança à família, diminuindo a ansiedade e promovendo a autonomia e auto confiança do indivíduo. Sendo assim, este estudo propõe contribuir para uma produção científica, sensibilizar as equipes de saúde, bem como gestores, estudantes e pesquisadores quanto à necessidade de desenvolver a produção de um cuidado 25 relacional entre família/paciente/profissionais e de qualidade, visando à superação dos indivíduos oncológicos. Descritores: Enfermagem. Saúde do Homem. Oncologia. REFERÊNCIAS: 1. Inca. Instituto Nacional de Câncer. Câncer de Próstata. 2013. [Internet]. [Citado em 08 de ago de 2013]. Disponível em: http://www.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/prostata. 2. Inca. Instituto Nacional de Câncer (Brasil). ABC do câncer: abordagens básicas para o controle do câncer. [Internet]. Instituto Nacional de Câncer. – Rio de Janeiro: Inca, 2011. 128 [Citado em 12 de ago de 2013]. Disponível em: https://inscricaoonline.inca.gov.br/ie_eventos/eventos_hotsite.asp?id=864&ID_IDIOMA=1. 3. Brasil. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde, BVS. Programa Nacional de Controle do Câncer de próstata. 2013. [Internet]. [Citado em 08 de ago de 2013]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cancer_da_prostata.pdf. 4. Recco, S. M. Luiz, R. S Pinto C.B. O cuidado prestado ao paciente portador de doença oncológica: na visão de um grupo de enfermeiras de um hospital de grande porte do interior do estado de São Paulo. ArqCiênc Saúde 2005 abr-jun;12(2):85-90. 5. Viana, C.A Napoleão. E. B. Reflexões sobre cuidados de enfermagem para a alta de pacientes prostatectomizados. CiencCuidSaude 2009 Abr/Jun; 8(2):269-273. 6. Vieira, G.C. Araújo, S. W. Vargas, M.R.D. O homem com câncer de próstata: prováveis reações diante de um possível diagnóstico. Revista Científica do IITPAC, Araguaína, v.5, n.1, Pub.3, Janeiro 2012. 7. Sobrinho, F.V.J. Duarte, B.R Conhecimento sobre a importância da prevenção do câncer de próstata em homens acima de 40 anos. UNAERP, SP, 2005. 8. Rodrigues, C.C. Pereira, M.G. Frota, N.S.W. Mota, C,Y. Almeida. S.F.L. Câncer de próstata: nível de conhecimento da população masculina com faixa etária acima de 40 anos, da feira livre do município de Barreiras-Bahia. [Internet] [Citado em 12 de ago de 2013] Disponível em: http://www.jornada.ifba.edu.br/Anais%202010/C%C3%A2ncer%20de%20pr%C3%B3stata.pdf. 9. Carrara, R.P. Russo, S.M Faro. M.S A política de atenção a saúde do homem no Brasil: os paradoxos da medicalização do corpo masculino. Rio de Janeiro. 2009. 10. Ferreira da Mata, R.L. Napoleão, A.A. Intervenções de enfermagem para alta de paciente prostatectomizado: revisão integrativa. Acta Paul Enferm2010;23(4):574-9. 11. Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. [internet]. [Citado em 10 de ago de 2013]. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/sobre/saude/saude-do-homem. 26 12. Brasil. Ministério da Saúde. Apresentação da Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem. Ministério da Saúde, 2009. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=33061. Acesso em: 21 de out de 2011. 13. Figueiredo W. Assistência à saúde dos homens: um desafio para os serviços de atenção primária. Ciência Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 10, p. 105-9, 2005. 14. Gomes,R. Schraiber., Couto, Valença, Silva. O atendimento a saúde de homens: estudo qualitativo em quatro estados brasileiros. 2011. 15. Prado, B.S O ensino de enferm. vol.62 n.3 Brasília May/June 2009. oncologia na formação do enfermeiro. Rev. bras. 16. Morais, W.S. Bertolino,R. S. Oliveira, M.S. Cuidado de Enfermagem ao doente oncológico: a complexidade e diferenciação do cuidar. UNIFRA, RS, 2007. 17. Silveira, S.A. Zago. R.P. Pesquisa Brasileira em Enfermagem Oncológica. Uma revisão integrativa. Rev Latinoam Enfermagem 2006 julho-agosto; 14(4):614-9. Eixo Temático: Acessibilidade, inclusão e diversidade no Cuidado de Enfermagem nas diferentes fases da vida. Modalidade: Comunicação Oral. 27 ISBN: 978-85-8389-001-0 ATENÇÃO DA ENFERMAGEM NA ACESSIBILIDADE DO IDOSO COM DEFICIÊNCIA FÍSICA: REVISÃO DA LITERATURA Karolline dos Santos Leite1 Jacqueline Alves Amorim Figueiredo1 Louise Conceição Lima1 Neila da Silva Reis2 Introdução À medida que a estrutura da população está mais envelhecida, a proporção de pessoas com fragilidades aumenta, surgindo um novo elenco de demandas para atender às necessidades específicas e que exigem dos profissionais de saúde mais atenção e conhecimento acerca deste problema. Atualmente, pode-se verificar que a condição de incapacidade e de deficiência tem uma importante relevância no âmbito da saúde pública1, 2. A situação da assistência à pessoa com deficiência no Brasil ainda apresenta um perfil de fragilidade, desarticulação e descontinuidade de ações na esfera pública e privada e esses fatores pioram quando a deficiência é somada ao envelhecimento do cidadão. Por esse motivo acima relatado, torna-se urgente à busca para potencializar as ações de cuidado aos idosos na atenção básica, com a complementação de outros serviços de maior complexidade, quando necessários2,3. Material e métodos Essa pesquisa tem como base uma revisão Bibliográfica na Literatura vigente sobre acessibilidade do idoso com deficiência física. Foram utilizadas como fontes de pesquisa as seguintes bases de dados: Medical LiteratureAnalysisandRetrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), ScientificElectronic Library Online (SciELO), Base de Dados de Enfermagem (BDENF), em livros e periódicos da Faculdade Pitágoras de Feira de Santana.Resultados e discussão 28 Foramidentificados apenas 206 citações sobre o tema proposto e após uma leitura ainda mais criteriosa, foram selecionadas apenas 12 produções. Uma vez realizado o levantamento temático, foi possível fazer uma categorização por linhas de convergência. A síntese dos dados foi realizada na forma descritiva e estes analisados a partir da análise temática, possibilitando ao leitor conhecer a literatura sobre o tema investigado, a deficiência de abordagem sobre a temática e desenvolver assim novas pesquisas e idéias acerca deste assunto. Após estudominucioso dos trabalhos selecionados foram desenvolvidas duas categorias: Acessibilidade no Brasil e Idosos no Brasil. Foi observado que Apesar da Lei de Acessibilidade já estar em vigor há muito tempo, muitos estabelecimento sejam eles particulares, e mesmo públicos, desrespeitam as normas de adequação dos serviços de acesso a cadeirantes ou pessoas com dificuldade de locomoção 4, 5, 6 . Os idosos sofrem com a deficiência do sistema de saúde em atender as necessidades deste de locomoção e acesso e muitos profissionais de saúde não estão preparados para atender as necessidades deste paciente, o que dificulta ainda mais a qualidade da assistência prestada. Conclusão: Através do explanado, buscou-se trazer à luz a pauta da deficiência do idoso e sua acessibilidade aos serviços de saúde e seu impacto para o indivíduo e destacar a importância do conhecimento da enfermagem sobre esta faixa etária tão complexa. Desta forma a enfermagem deve reconhecer e identificar os bloqueios causados pela deficiência, ajudando-os no aprimoramento de novos aprendizados, e mostrando que elas são capazes tanto em desenvolver aptidões inatas, quanto desenvolver uma capacidade adquirida. Fazendo com que esses se sintam úteis e tenham prazer em viver, afastando assim um possível sentimento depressivo. Cabe aos profissionais de saúde, e em especial, para a enfermagem, estimular a inserção e a melhoria na qualidade de vida destes indivíduos. DESCRITORES: Acessibilidade, Idosos, Enfermagem. REFERÊNCIAS 1. AIRES M, PAES AA. Necessidades de cuidados aos idosos no domicílio no contexto da estratégia de saúde da família. Revista Gaúcha Enfermagem2008;29(1):83-9 2. FRANÇA ISX, Pagliuca LMF, Baptista RS. Política de inclusão do portador de deficiência: possibilidades e limites. Acta Paul Enferm. 2008;21(1):112-6 3. FREIRES, Marcos Aurélio da Costa. Medidas ergonômicas visando melhorar a qualidade de vida dos militares da aeronáutica. 2003. 76f. Monografia (Graduação de Fisioterapia) – Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, PR, 2003. 4. IBGE,Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Projeçãoda População do Brasil por Sexo e Idade 1980-2050. Revisão 2008. Disponível em: <www.seriesestatisticas.ibge.gov.br>. Acesso em: 25 de outubro. de 2013. 29 5. IPEA , Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; ANTP, Associação Nacional de Transportes Públicos . Impactos sociais e econômicos dos acidentes de trânsito nas aglomerações urbanas brasileiras. Relatório executivo. Brasília, 2003. 43p. 6. PRADO , A. R. A. Acessibilidade e Desenho Universal. Versão atualizada do texto publicado nos anais do 3° Congresso Paulista de Geriatria e Gerontologia – GERP’ 2003, promovido pela Sociedade Brasileira de Geriatria eGerontologia – SBGG/SP, Santos, 2003 30 ISBN: 978-85-8389-001-0 BIOSSEGURANÇA E MANIPULAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS: CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE EM UMA CLÍNICA ONCOLÓGICA EM FEIRA DE SANTANA/BA. Fabricio Jatobá Silva Pereira, Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil [email protected]¹ Karoline da Silva Ferreira, Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil¹ Camila Carneiro Matos Marques, Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil¹ Anderson Reis de Sousa, Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil² Jacqueline Miranda Gonçalves, Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil³ Introdução: O câncer não é uma doença atual, os registros mais antigos vêm das civilizações egípcias e indianas na antiguidade, cerca de três mil anos antes de Cristo¹. Atualmente, o câncer é definido como conjunto de mais de cem doenças, que tem em comum o crescimento desordenado de células². O tratamento mais utilizado para o tratamento do câncer atualmente é a quimioterapia, através da administração de medicamentos de forma venosa e oral, podendo atuar isolado ou em combinação4. A Biossegurança tem sido uma área de recente abordagem no Brasil, surgiu em 1995, por meio da grande incidência das doenças ocupacionais nos profissionais de saúde. Para tratar desta exposição profissional da saúde a produtos perigosos ou contaminantes biológicos é necessário recorrer aos órgãos responsáveis5,6. Na atualidade, através das comprovações dos riscos ao qual o profissional está exposto foram criadas normas e resoluções com o intuito da preservação da saúde do trabalhador7,8. A importância de se trabalhar com equipamentos de proteção individual deve-se aos riscos acometidos aos profissionais devido à afinidade na área de oncologia e por ter despertado o interesse nas precauções necessárias durante a manipulação das substâncias 31 quimioterápicas por profissionais de saúde9,10. Este estudo tem por objetivo descrever as concepções dos profissionais de saúde frente à Biossegurança na manipulação de quimioterápicos em uma clínica de oncologia em Feira de Santana, Bahia. Descrição metodológica: Trata-se de uma pesquisa recorte de monografia de caráter descritivo exploratório com abordagem qualitativa sendo realizada no Instituto de Oncologia da Bahia (ION) e no Centro Especializado em Oncologia (CEON) no Município de Feira de Santana-Bahia, no período de Abril a Maio de 2012. Os sujeitos do estudo foram os profissionais enfermeiros, farmacêuticos e técnicos em enfermagem do ION e CEON, sendo este os critérios de inclusão. Coleta de dados se deu através de entrevista semiestruturada, utilizando a técnica de análise de conteúdo. O mesmo foi submetido ao Comitê de ética da Faculdade Nobre e aprovado com parecer 62/2013. Resultados: Caracterizaram este estudo a predominância do sexo feminino, sendo 77% mulheres e 22% homens, considerando que 60% são profissionais de nível superior (enfermeiros, farmacêuticos) e 40% de nível técnico (técnicos de enfermagem). Com tempo de formação entre 2 e 20 anos, não possuindo formação especifica para atuar na área oncológica. No tocante ao conhecimento destes sobre a utilização dos EPI´s e a sua importância, notamos que havia conhecimento sobre o assunto abordado, podendo ser percebido pelo discurso. Macacão completo ou avental impermeável com mangas longas e punhos ajustados. Luvas estéreis, touca ou gorro, óculos de proteção, respirador de carvão ativado. (Entrevistado 2), Touca, máscara de carvão ativado, luva estéril, capa para manipulação longa impermeável, óculos de proteção panorâmica, propé. (Entrevistado 1). O cuidado com a manipulação de antineoplásicos no setor é imprescindível para que haja uma redução dos riscos de acidentes. Desta forma é necessário haver a divisão correta de áreas e setores adequados para o fluxo, além do uso correto de equipamentos de proteção para segurança do trabalhador11,12,13,14,15. Sobre das Normas Regulamentadoras estes profissionais mostraram ter conhecimento limitado apenas a NR 32 e algumas RCD´s, podendo ser confirmado a através das falas dos entrevistados: Sim, RDC220/2004. Regulamenta os serviços de terapia antineoplásica; NR32 Estabelece normas e equipamentos para diminuir riscos biológicos e acidentes [..] RDC 67/2007 Relata sobre as boas práticas de manipulação de medicamentos. (Entrevistado 2). Sim, NR 32. Esta norma estabelece as diretrizes básicas para implementação de medidas de proteção a segurança e saúde dos trabalhadores. (Entrevistado 1). O conhecimento das Normas Regulamentadoras tem o importante objetivo de melhorar as condições de trabalho do profissional, através do conhecimento científico buscam regularizar a forma mais correta do uso dos EPi’s, prevenindo os acidentes16,17,18,19,20. Conclusão: Os resultados desse estudo comprovam que os profissionais de saúde (enfermeiros, farmacêuticos e técnicos em enfermagem) questionados apresentam um conhecimento básico em relação ao tema em questão, o que se afirmar a necessidade de se intensificar as capacitações e aprimoramentos profissionais a fim de disseminar as informações acerca das Normas Regulamentadoras bem como da Biossegurança, justificando assim a sua contribuição para que se eliminem os riscos ocupacionais que possam surgir no ambiente de trabalho. Com isso este estudo propõe sensibilizar profissionais de saúde, gestores, estudantes e pesquisadores sobre a 32 relevância de um tema atual e pertinente para a manutenção da qualidade de vida dos trabalhadores em saúde. Descritores: Enfermagem. Biossegurança. Oncologia. REFERÊNCIAS: 1. ALMEIDA, V. L. Câncer e agentes antineoplásicos ciclo-celular específicos e ciclo-celular não específico que interagem com o DNA: uma introdução. Quím. Nova vol.28 nº1 São Paulo Jan./Feb. 2005. 2. AYDOS, I.M.F. Biossegurança em Oncologia. Mód.04. São Paulo. Ed. Sandoz, 2011. 3. BIGONI, P. S. Segurança e Saúde no Trabalho, 1º. ed. São Paulo, Universidade Estadual de São Paulo, 2010. 4. BITTENCOURT R, Scaletzky A, Boehl JAR. Perfil epidemiológico do câncer na rede pública em Porto Alegre-RS. Revista brasileira de Cancerologia, 2004. 50(2): 95-101. 5. BONASSA, E.M.A. Enfermagem em terapêutica oncológica. 2º. ed. São Paulo: Atheneu; 2005. 6. BONASSA, E.M.A. Enfermagem em terapêutica oncológica. 4º. ed. São Paulo: Atheneu; 2012. 7. BRASIL. Ministério da Saúde (BR). Instituto Nacional do Câncer. Ações de enfermagem para o controle do câncer: uma propostade integração ensino-serviço. Rio de Janeiro (RJ): Ministérioda Saúde/Instituto Nacional do Câncer; 2002. 8. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do câncer. A Situação do câncer no Brasil. Rio de Janeiro, 2006 9. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Ações de Enfermagem para o Controle do Câncer: uma proposta de integração ensino- serviço. 2. Ed.- Rio de Janeiro: INCA, 2008. 10. CASTRO, M.R.; FARIAS, S.N. P. A produção científica sobre riscos ocupacionais a que estão expostos os trabalhadores de enfermagem. Esc. Anna Nery. vol.12, n.2, 2008. 11. CLARK, J.C.; MC GEE, R.F. (org) et. al. Enfermagem Oncológica – um currículo básico. 2º. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 12. CORDEIRO, R.F. Segurança e saúde do trabalhador no setor de quimioteapia. 2006, 66f. Monografia (Curso de formação técnica de gestão em serviço de saúde) Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz, 2006. 13. HANSEL, Donna E. Fundamentos de patologia. Tradução: Roxane Gomes dos Santos Jacobson. Guanabara Koongan, Rio de Janeiro, 2007. 14. INCA. ABC do câncer: Abordagens básicas para o controle do câncer/ Instituto Nacional de Câncer. 2º. ed. Rio de Janeiro, 2012. 43 15. LEITÃO, A.M. Biossegurança em Oncologia. Mód.01. São Paulo. Ed. Sandoz, 2011. 16. LIVINALLI, A. Biossegurança em Oncologia. Mód.03. São Paulo. Ed. Sandoz, 2011. 17. MORAIS, E. N. Riscos Ocupacionais para os Enfermeiros que Manuseiam Quimioterápicos e Antineoplásicos. 2009. 69f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem).Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2009. 18. NETO, L.R.; SANTOS, W.M. Percepção dos Profissionais de enfermagem sobre o risco no preparo e administração de antineoplásicos. 2010. Monografia (graduação em enfermagem).Universidade Federal do Pampa, Rio Grande do Sul, 2010. 19. ROBAZZI, M. L. C. C.; MARZIALE, M. H. P. A norma regulamentadora 32 e suas implicações sobre o trabalho de enfermagem. Rev. Latino-Americana de Enfermagem, v. 12 n.5, p. 834-836, 2004. 20. ROSENTHAL, S.; CARIGNAN, J.R. Oncologia Prática – Cuidados com o paciente. 2°Ed. Revinter, 1998. Eixo Temático: Acessibilidade, inclusão e diversidade no Cuidado de Enfermagem nas diferentes fases da vida. 33 ISBN: 978-85-8389-001-0 SAÚDE DO ADOLESCENTE: UM ENFOQUE NA ATENÇAO BÁSICA Ana Paula Souza Gomes - Discente do Curso Enfermagem da Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil. E-mail: [email protected] Camilla de Souza Lopes - Discente do Curso Enfermagem da Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil. Michelle Teixeira Oliveira – Enfermeira, Mestre pela Universidade Federal da Bahia, Feira de Santana, Bahia, Brasil. INTRODUÇÃO: O Ministério da Saúde (MS), juntamente com a Organização Mundial da Saúde define a adolescência como a segunda década de vida (10 à 19 anos).¹ No Brasil, a população adolescente corresponde a 30,3% da população, e atrelada a estes números, o perfil deste adolescente vem mudando². Além das transformações e conflitos relacionados a esta fase, como a descoberta da identidade, crises religiosas e alterações de humor, os adolescentes tem adquirido fatores antes tidos como incomuns, tais como gravidez não planejada, consumo de álcool e drogas, tabagismo, transtornos alimentares e emocionais, entre outros. Estes fatores dificultam ainda mais a abordagem a estes jovens, considerando que a saúde do adolescente ainda é muito negligenciada na atenção básica. O enfermeiro ao receber este adolescente, não tem muitos subsídios para abordá-lo e orientá-lo de maneira efetiva. Buscando o atendimento a este grupo etário, o Programa de Saúde do Adolescente (PROSAD), criado em 1989 garante um tratamento adequado e reabilitação para adolescentes e jovens de ambos os sexos.³ Na atualidade, o atendimento é generalista, 34 sendo encaminhados para programas distintos, não abordando o PROSAD. O objetivo deste estudo é mostrar a discrepância encontrada entre a teoria e a prática ao atendimento do paciente adolescente. MATERIAL E MÉTODOS: Diante das informações adquiridas no decorrer da graduação de enfermagem e experiências observadas em campos de estágios ofertados por uma instituição de ensino superior em Feira de Santana, emergiu o interesse de pesquisar em aportes teóricos a discrepância entre a teoria e a prática do tema em questão. Trata-se de um estudo descritivo, com análise qualitativa, do tipo Revisão de Literatura. RESULTADOS E DISCUSSÃO: No período da adolescência, ocorrem mudanças psicossociais, emocionais, físicas e comportamentais, exigindo assim um atendimento holístico. É garantido a este grupo, proteção a vida e a saúde através de políticas públicas.4 Porém nas rotinas da rede básica não ocorre uma atenção direcionada a promoção e prevenção à saúde do adolescente percebendo a ausência deste público nas Unidades de Atenção Básica à Saúde. Esta defasagem pode afetar diretamente a comunidade adolescente, deixando-a vulnerável a diversos fatores tais como aumento da criminalidade, da população e morbimortalidade. Defende-se que o atendimento ao adolescente não deve ser uma mera triagem, nem uma abordagem generalista, deve-se abordar cada caso com suas particularidades e discutido entre uma equipe multidisciplinar garantindo o bem-estar deste adolescente. 5,6 Diante deste fato e de rotinas no Sistema Único de Saúde notou-se a presença de dias específicos para programas de saúde diversos instituídos pelo MS, ausentando-se a aplicação do PROSAD, o qual seria responsável por trazer o adolescente à atenção básica e garantir a continuidade da prevenção e promoção da saúde. É proposto que em salas de espera aconteça o esclarecimento deste adolescente quanto aos conflitos, contracepções e uso de entorpecentes, devendo ocorrer de forma descontraída, com linguagem compreensível e acolhedora.6 Em contra partida no consultório este adolescente deve ter privacidade nas suas entrevistas e exames realizados.6 Deste modo estimularia o adolescente a frequentar assiduamente os serviços de saúde. CONCLUSÃO: A partir deste estudo, percebe-se a necessidade de incentivo à atenção da saúde do adolescente na atenção básica. A negligência ao adolescente, tratando-se de programas aplicados a estes e por não haver tal estímulo nesta fase da vida, resultará na continuidade da ausência desta população aos serviços, buscando-o apenas em caso de adoecimento. Por fim, há a importância de executar programas direcionados aos adolescentes atendendo seus questionamentos e necessidades gerais, tendo como exemplo outros programas aplicados na atenção básica. DESCRITORES: Adolescente. Atenção Básica. Serviços de Saúde. REFERÊNCIAS: 1. Oselka. G, Troster, EJ. Aspectos éticos do atendimento médico do adolescente. Rev. Assoc. Med. Bras. [online]. 2000, vol.46, n.4, pp. 306-307. ISSN 0104-4230. Disponível em: 35 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302000000400024> Acesso em 05 de setembro de 2013. 2. IBGE. Pesquisa Nacional Saúde do Escolar. Rio de Janeiro. 2012. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/pense/2012/default.shtm>. Acesso em: 05 de setembro de 2013. 3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Coordenação da Saúde da Criança e do Adolescente. Programa Saúde do Adolescente. Bases Programáticas. 2a Edição. Brasília; Ministério da Saúde, 1996. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd03_05.pdf>. Acesso em 04 de setembro de 2013. 4. Brasil. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm>. Acesso em 05 de setembro de 2013. 5. Murahovschi, J. Pediatria: diagnostico + tratamento. 6.ed. ver. e atual. São Paulo: Sarvier, 2006. 6. Behrman, R. e. et al. NELSON: Tratado de Pediatria. 18. ed. Rio de Janeiro: Saunders Elseveir, 2009. 2 v. EIXO TEMÁTICO: Acessibilidade, inclusão e diversidade no Cuidado de Enfermagem nas diferentes fases da vida. 36 ISBN: 978-85-8389-001-0 A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM NO PROJETO VIDA NOBRE Maiane Silva dos Anjos– Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil. Email: [email protected] Tainã Moreira Vilas Bôas - Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil. Carla Alencar Cruz - Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil. Ms. Anderson Leandro Peres Campos – Docente do Curso de Educação Física da Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil. Introdução:O envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo, no qual há alterações morfológicas, funcionais e bioquímicas, que vão modificando progressivamente o organismo, tornando-o mais suscetível às agressões intrínsecas e extrínsecas que terminam por levá-lo a morte1. O Brasil vem passando atualmente por uma grande mudança no seu perfil demográfico com um incremento intensivo do número de idosos. Este quadro se deve a uma crescente queda de fecundidade, ocorrida com o aumento da expectativa de vida2. Em 2025, o Brasil terá a sexta maior população de idosos do globo. Esta realidade acarretará um grande problema sobre a qualidade da assistência a saúde, agravando as deficiências atuais nesta área. É necessário o papel da equipe de enfermagem na assistência à saúde do idoso atuando na prevenção e não complicação das doenças inevitáveis, individualizando o cuidado a partir do princípio de que cada idoso vai apresentar um grau diferente de dependência, diferindo assim a maneira do atendimento1.Nesse sentido o objetivo deste trabalho é a realização da educação em saúde e a assistência individualizada entre idosos que participam do Projeto de Extensão Vida Nobre, visando estimular e sensibilizar a prática do autocuidado. Materiais e métodos: Trata-se de uma análise de dados através do projeto vida nobre, com a contribuição da enfermagem no mesmo, desempenhando um papel de fundamental importância para os idosos, iniciando-se 37 pelo cadastramento de alguns dados necessários para preencher o prontuário, dados esses que são nome completo, idade, sexo, estado civil, patologias encontradas, medicações em uso, tabagismo e etilismo. A partir das 07h inicia-se a triagem que é um fator primordial para a assistência de enfermagem com essa população, essa triagem verifica-se pressão arterial e frequência cardíaca e se a idosa (o) for diabética(o) realiza-se o HGT, logo após é registrado no prontuário, nos baseando pelos padrões básicos de referência, caso a pressão sistólica esteja maior que 230 mmHg ou a diastólica igual a 90mmHg3 idosa é mantida em repouso por aproximadamente 20 minutos e afere novamente para ver se normalizou, caso tenha ocorrido a mesma é encaminhada para realização do exercício físico se não o(a) idoso(a) é encaminhada para casa e não realiza a atividade. A enfermagem tem o intuito de colher informações, que tem como objetivo detectar ou prever qualquer mudança que se trata de FC, PA, ou alterações patológicas de algum (a) idoso (a).Resultados: De um total de 157 idosos, 149 são mulheres e 8 homens. Neste trabalho foi evidenciado apenas dados estatísticos do sexo feminino, por ter uma maior prevalência no Projeto. Dentre as mulheres a média de idade foi de 66 anos, em que67 são casadas, o que representa 45% da amostra, 45 viúvas representando 30% e 37 solteiras, o que corresponde a 25%. A partir da coleta de dados foi identificado que, 4 são fumantes ativas correspondendo a 3% da amostra e 21 possui o hábito de ingerir bebida alcoólica correspondendo a 14% .Diante das patologias identificadas 31% apresenta apenas hipertensão arterial, 1% possui apenas diabetes mellitus, 1% algum tipo decardiopatia, 14% dislipidemia, 6% apresentam hipertensão arterial e diabetes mellitus, 20% possui hipertensão arterial e dislipidemia, 4% hipertensão arterial, diabetes mellitus e dislipidemia, 1% possui diabetes mellitus e dislipidemia, 1% possui cardiopatias e dislipidemia e 21% apresentam outros tipos de patologias. Em relação ao uso dos medicamentos, 52 idosas tomam algum tipo de medicamento para hipertensão o que representa 35% do total, 17 apenas dislipidemia, Hipertensão e dislipidemia17, o que representa 12% amostra e 29% apresentam outra patologias. Conclusões: Diante do exposto pode concluir que os serviços prestados pela enfermagem no Projeto Vida nobre tem sido de suma importância para a promoção da saúde das idosas, visto que além da educação em saúde, ocorre o controle das variáveis como pressão arterial, glicemia e frequência cardíaca que são de extrema relevância para prática segura de exercícios físicos. Descritores: Enfermagem. Idoso. Humanização da Assistência Referências 1. Zanini CRM. Capacitação dos agentes comunitários de saúde na prevenção de acidentes domiciliares na terceira idade. Campo Grande, 2011. 2. Chaimowicz, F. Saúde do idoso. Belo Horizonte: Nescon/UFMG,Coopmed, 2009. 38 3. American College of Sports Medicine. Exercise and Physical Activity for Older Adults, 2009. Eixo Temático:Descriçãodos serviços de saúde prestados pela enfermagem com idosos no Projeto Vida Nobre. Modalidade: Comunicação oral 39 ISBN: 978-85-8389-001-0 COMO AGIR PERANTE O DIREITO DE VIVER? Tainã Moreira Vilas Bôas- Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil.Email: [email protected] Daiane Nunes de Assis – Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil. Carla Alencar Cruz - Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil. Maiane Silva dos Anjos –Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil. Ms. Elisângela Silva Mascarenhas – Docente do Curso de Enfermagem da Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil. Introdução: A Eutanásia e a Distanásia geram amplos debates sobre questões éticas na sociedade. Esses debates acontecem com a finalidade de ajudar na busca de uma ética que respeite a verdade da condição humana e aquilo que é bom e correto nos momentos concretos da vida e da morte¹. A Eutanásia é praticada com o objetivo de abreviar a vida em situações intoleráveis de dor e sofrimento, originadas por inúmeras razões, principalmente em situações onde o paciente se encontra num estado de coma ou possui doenças degenerativas. Entretanto, mostrar rejeição em relação à eutanásia não significa necessariamente cair no outro extremo, a distanásia, que realiza uma prática contrária, prorrogando, através de meios artificiais e por cuidados paliativos, a vida de um enfermo incurável². Este trabalho tem como objetivo, apresentar conceitos, argumentos contra e a favor da eutanásia e distanásia, e sua relação com a enfermagem, a fim de esclarecer diversos aspectos entre esses temas altamente polêmicos. Material e Métodos: Esta pesquisa refere-se a um estudo descritivo-explicativo em diversos aspectos da eutanásia e distanásia, incluindo conceitos, 40 argumentos contra, argumentos a favor, aspectos éticos e a relação com a Enfermagem. Tivemos com base artigos científicos disponíveis no SCIELLO e LILACS. As produções encontradas permitiram a elaboração dos resultados a partir da análise dos dados processados, garantindo a finalização do trabalho de acordo com os critérios avaliativos. Como critérios de inclusão foram utilizados referências relacionadas à temática abordada, não havendo limite no período de tempo para o levantamento dos referenciais. Nas bases de dados foram encontrados 32 artigos. Destes foram selecionados 9 que atenderam ao objetivo do estudo. Resultados e Discussão: Por meio dos levantamentos bibliográficos que foram realizados evidenciou-se que a escolha da morte não poderá ser irrefletida, pois as componentes biológicas, culturais, sociais, econômicas e psíquicas deverão ser avaliadas e pensadas de forma a assegurar a verdadeira autonomia do indivíduo6, embora alheio de influências exteriores à sua vontade, e se certifique a impossibilidade de arrependimento, porém existe uma controvérsia, pois se legalizar a eutanásia poderia resultar de uma utilização extrema, isto é, morte da pessoa sem o seu consentimento3. As pessoas com doença crônica e, portanto, incurável, ou em estado terminal, têm naturalmente momentos de desespero, momentos de um sofrimento físico e psíquico muito intenso, mas também têm momentos em que vivem a alegria e a felicidade8, estas pessoas lutam dia após dia para viverem um só segundo mais, nem sempre um ser humano com uma determinada patologia quer morrer “porque não tem cura”, muitas vezes acontece o contrário, tentam lutar contra a morte4. Por outro lado, em alguns casos surgem os doentes que realmente estão cansados de viver, que não aguentam mais sentirem-se sozinhos, apenas acompanhados de um enorme sofrimento de ordem multifatorial. Portanto diante do exposto este estudo possibilitou enfatizar as contribuições da atividade profissional de enfermagem, que é executado pautando-se no respeito à dignidade humana desde o nascimento à morte, devendo o enfermeiro ser um elemento interveniente e participativo em todos os atos que necessitem de uma componente humana efetiva por forma a atenuar o sofrimento, todos os atos que se orientem para o cuidar, individualizado e holístico7. Como agir perante o princípio de autonomia do doente? Como agir perante o direito de viver? Necessita-se ter um profundo conhecimento das competências, obrigações e direitos profissionais, de forma a respeitar e proteger a vida como um direito fundamental das pessoas 5. Conclusão: Diante da análise deste estudo define-se eutanásia como o ato de provocar diretamente a morte de um ser humano, de tal modo que essa morte advenha rapidamente e sem sofrimento, porém fica notável que é uma conduta condenável, que praticado por qualquer profissional de saúde, fere o exercício da profissão, cujo compromisso é voltar-se sempre em favor da vida. No que se diz respeito à distanásia o paciente passa por um prolongamento do processo da morte, por meio de tratamentos que apenas têm o objetivo de prolongar a vida biológica do doente. Representa, atualmente, uma questão bioética e de biodireito, onde este conceito insere-se no campo vasto da discussão do valor da vida humana e da morte. Nestes casos, uma regra moral é prescindir dos possíveis motivos egoístas da própria decisão e aconselhar-se junto de outros especialistas para decidir prudentemente visto os desafios existentes para poder restabelecer a qualidade de vida dos portadores da mesma. 41 Descritores: Enfermagem. Eutanásia. Humanização da Assistência Referências: 1. MARTIN, Leonard MCSR et al. Eutanásia e distanásia. Iniciação à bioética, 1998 2. PESSINI, L & BERTACHINI L (orgs.). Humanização e cuidados paliativos. EDUNISC-Edições Loyola, São Paulo, 2004, 319 p. 3. PESSINI, L. Morrer com dignidade: até quando manter a vida artificialmente? Aparecida, SP: Santuário, 1990. 4. DREHER, S.Sobre a dignidade humana no processo do morrer.R.cient./FAP, Curitiba, v.4, n.2 p.84-106, jul./dez. 2009 5. URBAN, Cícero de Andrade. Bioética Clínica. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. 6. LEPARGNEUR, H.. Bioética da Eutanásia Argumentos Éticos em Torno da Eutanásia.Revista Bioética, Brasília, v.7, n.1, nov. 2009. Disponível em:http://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/view/292/431. Acesso em: 09 Set. 2013. 7. REIRIZ, André Borba et al. Cuidados paliativos, a terceira via entre eutanásia e distanásia: ortotanásia. Prática hospitalar, v. 48, n. 3, p. 77-82, 2006. 8. PESSINI L. Eutanásia e América Latina: questões ético-teológicas. Aparecida, SP: Santuário, 1990. Eixo Temático:Discussão sobre a prática da eutanásia e distanásiaconsiderando uma assistência humanizada a pacientes terminais. Modalidade: Comunicação oral 42 ISBN: 978-85-8389-001-0 A ENFERMAGEM FRENTE À INCLUSÃO SOCIAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA MENTAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Luana dos Santos Braz Rocha – Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil. Luzia Fernanda Borges Miranda – Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Nobre,Feira de Santana, Bahia, Brasil. [email protected] Michelle Teixeira Oliveira – Enfermeira, Mestre pela Universidade Federal da Bahia, Feira de Santana, Bahia, Brasil. INTRODUÇÃO: Na concepção da Organização Mundial de Saúde, a deficiência é uma perda ou anormalidade de estrutura do corpo ou função corporal fisiológica, incluindo as mentais. Atualmente, a prática da inclusão social é discutida em âmbito nacional e parte do princípio de que, para inserir todas as pessoas “especiais”, a sociedade e principalmente o serviço de enfermagem não deve admitir qualquer tipo de preconceito, discriminação, barreira social, cultural e pessoal¹. Entretanto, ainda é percebido nos Serviços de Saúde que há um despreparo dos profissionais, frente aos cuidados com estes pacientes, seja por falta de qualificação profissional, ética e principalmente humanização. É necessário que os profissionais de saúde se adaptem às novas concepções e tenham um olhar holístico visando atender o indivíduo em suas necessidades biopsicossociais e que assim possam efetivar a assistência pautada em uma ideologia de cidadania, ética, humanização e assistência integral². Frente à temática levantada, emergiu o trabalho que tem como objetivo relatar as experiências vivenciadas no CAPS III, destacando a importância dos cuidados de enfermagem 43 frente aos deficientes mentais. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência, que foi vivenciado a partir do estágio curricular da disciplina Enfermagem na Atenção à Saúde Mental no CAPS III, que ocorreu no mês de junho de 2013. Para composição do relato, utilizamos como aporte teórico artigos científicos atualizados. RESULTADOS E DISCUSSÃO: De acordo com o que foi vivenciado e pesquisado em literaturas, foi percebido que, a implementação de iniciativas para reinserir o paciente em seu meio social e familiar, e o contato mais imediato da equipe de saúde com a realidade cotidiana do paciente tem se mostrado um fator crucial. É ela que permite a compreensão do fenômeno saúde-doença em termos ampliados e estabelece um limite à dimensão que define o processo saúde-doença em termos meramente biológicos³. Sendo assim, é válido salientar que, os profissionais de saúde e principalmente de enfermagem precisam se qualificar para que possam prestar uma melhor assistência a estas pessoas que têm direito a um atendimento de qualidade. Dessa forma, espera-se que os profissionais de enfermagem tenham conhecimentos sólidos, capazes de inovar, trabalhar em equipe, de modo a gerir a incerteza e a complexidade dos cuidados de enfermagem frente aos pacientes com necessidades especiais 4. Além disso, que as práticas profissionais sejam norteadas por uma humanização-princípio (ética), e não por uma humanização-maquiagem, tal como se dá no cotidiano de algumas unidades de saúde, onde essa maquiagem nos remete à superficialidade na circulação dos afetos entre profissionais e usuários, o que dificulta o estabelecimento de um espaço, de fato, de cuidado e acolhimento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante do exposto, se faz necessário salientar que ser um profissional comprometido com seu trabalho significa, principalmente, transcender a ideia da aceitação incondicional do usuário, mas estabelecer atitude se vínculos solidários, não focados na doença, e, sim, na potência de vida e de transformação5. DESCRITORES: deficiência mental; serviços de saúde; enfermagem. REFERÊNCIAS: 1. BRASIL. ACTA PAUL ENFERM. Pessoa com deficiência física e sensorial: percepção de Alunos da graduação em enfermagem. Acta Paul Enferm, 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ape/v24n1/v24n1a12.pdf.Acesso em:02 de set de 2013. 2. BRASIL REV. BRAS. ENFERM. A enfermagem e o cuidar na área de Saúde Mental. Ver. Bras. Enferma, 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v57n6/a22.pdf. Acesso em :02 de set de 2013. 3. BRASIL. ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA, Fundação Oswaldo Cruz. A configuração da reforma psiquiátrica em contexto local no Brasil: uma análise qualitativa. Escola Nacional de Saúde 44 Pública, Fundação Oswaldo Cruz, 2013. Disponível em:http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102311X2007000100022&lng=pt. Acesso em 02 de set de 2013. 4. BRASIL. REV ESC ENFERM USP. Inclusão social da pessoa com deficiência: conquistas, desafios e implicações para a enfermagem. Ver. Esc. Enferma. USP 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v43n1/23.pdf.Acesso em 02 de set de 2013. 5. BRASIL CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. A reorientação da atenção em Saúde Mental: sobre a qualidade e humanização da assistência. Conselho Federal de Psicologia, 2013. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S14149893200 4000400013&script=sci_arttext&tlng=es. Acesso em: 02 de set de 2013. EIXO TEMÁTICO: Acessibilidade, inclusão e diversidade no Cuidado de Enfermagem nas diferentes fases da vida. 45 ISBN: 978-85-8389-001-0 O PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM FRENTE AO ATENDIMENTO DO CLIENTE COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA Rayanne de Lima Capistrano - Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil. Salma Cerqueira Ferreira - Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil. Sara Andrade de Souza - Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, [email protected] Michelle Teixeira Oliveira – Enfermeira, Mestre pela Universidade Federal da Bahia, Docente da Faculdade Nobre, Feira de Santana, Bahia, Brasil. INTRODUÇÃO:A expressão pessoa com necessidade especial retrata portadores de anomalias físicas, psíquicas, fisiológicas e anatômicas. Pessoas com deficiência apresentam características próprias,que na maioria das vezes se tornam vítimas de preconceitos e por consequência são excluídas da sociedade. Diante desses comportamentos surgem dificuldades, principalmente de comunicação, apesar das campanhas realizadas com intuito de melhorar a inclusão dos deficientes. Esses obstáculos persistem e se evidenciam com os deficientes auditivos,e neste contexto, sabemos que a audição é o meio o qual se percebem os sons e 46 no caso dos deficientes auditivos eles podem ser classificados como surdo total é aquele que a audição não é funcional na vida comum e surdo parcial são aqueles que a audição embora deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva¹. É neste momento que a enfermagem tem papel fundamental na atenção a esses pacientes, pois, possuímos uma visão holística voltada para a humanização e acolhimento do usuárioem geral, tendo como instrumento básico a comunicação, nesse caso é dever do profissional de saúde desenvolver habilidades para estabelecer uma comunicação eficaz, visto que a linguagem utilizada por esses pacientes especiais é a LIBRAS que tem como finalidade uniformizar os gestos emitidos pelos surdos no ato da comunicação¹. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi descrever a assistência de enfermagem frente ao paciente com deficiência auditiva. MATERIAL E MÉTODOS: Esta pesquisa trata – sede um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo revisão de literatura, de caráter exploratório, relatando a problemática relação dos profissionais de enfermagem aos pacientes com deficiência auditiva acerca da comunicação com ênfase na qualificação do profissional. Os descritores utilizados para compor a amostra deste estudo foram deficiência auditiva, comunicação, assistência de enfermagem. Esse estudo foi baseado em artigos científicos nas bases de dados do SCIELO e LILACS.RESULTADOS E DISCUSSÕES:A linguagem oral permite ao homem estruturar seu pensamento, traduzir o que sente registrar o que conhece e comunicar-se com os outros². O deficiente auditivo, apesar de suas dificuldades de comunicação com as pessoas que convive, tenta se comunicar através dos meios possíveis ao seu alcance, como gestos, desenhos, escrita, e dependendo do seu nível de treinamento, faz leitura labial, tecnicamente feita por leitura orofacial, e se comunica também pela Língua Brasileira de Sinais, a LIBRAS. A língua brasileira de sinais possui toda uma estrutura que difere da Língua Portuguesa, a tradução de uma para outra requer um bom conhecimento de ambas. O deficiente auditivo, ao procurar um serviço de saúde, encontra como principal barreira a sua comunicação com a equipe de saúde, por não fazer uso da língua oral, odeficiente auditivo acaba ficando separado e/ou isolado, tendo seus conhecimentos acerca de sua saúde em geral prejudicados ou incompletos². Recusar, retardar ou dificultar a internação hospitalar; ou deixar de prestar assistência médico hospitalar ou ambulatória, quando possível a um paciente é crime e o não conhecimento das LIBRAS e de sua estrutura gramatical pode trazer sérios prejuízos ao atendimento e a saúde do indivíduo. O quanto antes optarmos pela introdução das LIBRAS em todos os segmentos sociais, estará facilitando a inclusão social para as pessoas surdas, por conseguinte quebrando a barreira da comunicação. Aceitar a aprender LIBRAS significa aceitar e respeitar a pessoa portadora de surdez na sua original forma de comunicação³.CONCLUSÃO: Sabemos que ainda há um despreparo de alguns profissionais em relação à comunicação com os deficientes auditivos, é importante salientar que essa dificuldade de comunicação pode e deve ser superada desde que os profissionais busquem aprender maneiras de relacionar-se com eficácia, no intuito de proporcionar o bem estar e transmitir maior confiança. Superar essa falha é fundamental para a ampliação do atendimento e qualidade nos serviços de saúde aperfeiçoando as relações interpessoais entre profissionais e as pessoas com deficiência auditiva, quebrando barreiras, erradicando preconceitos, 47 facilitando a acessibilidade desses pacientes, e incluindo – os na sociedade. Sendo assim o profissional pode concretizar o processo de comunicação, garantindo assistência à saúde integral atendendo a todas as necessidades desses indivíduos. DESCRITORES: Deficientes Auditivos, Comunicação, Inclusão, Enfermagem. REFERÊNCIA 1.ROCHA, E. N. PÁSCOA, F. R. B; LIMA, F.E. T.; A comunicação entre deficientes auditivos e profissionais de saúde – uma revisão bibliográfica. 61º Congresso Brasileiro De Enfermagem – Transformação Social e Sustentabilidade Ambiental – Dezembro, 2009. Disponível em: http://www.abeneventos.com.br/anais_61cben/files/00014.pdf. Acesso em: 01 de setembro de 2013. 2.OLIVEIRA, H; LOPES, K.; PINTO, N.; Percepção da equipe de enfermagem acerca da assistência prestada ao deficiente auditivo. Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.1Jul./Ago. 2009. Disponível em :http://www.unilestemg.br/enfermagemintegrada/artigo/v2/Herina_oliveira_Keylla_lopes_e_Neila_pinto.pdf . Aceso em: 01 de setembro de 2013. 3.PAGLIUCA, Lorita MarlenaFreitag; FIUZA, Nara Lígia Gregório and REBOUCAS, Cristiana Brasil de Almeida. Aspectos da comunicação da enfermeira com o deficiente auditivo. Rev. esc. enferm. USP [online]. 2007, vol.41, n.3, pp. 411-418. ISSN 0080-6234. 48 ISBN: 978-85-8389-001-0 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES EM USO DE QUIMIOTERÁPICOS Juliana Magalhães dos Santos¹ Anderson Reis de Sousa3 Criscia Christynne Martins Nery² Milena Gomes de Carvalho4 Raphaela Monteiro de Almeida Barreto² Rita Jucielma Almeida Carneiro² INTRODUÇÃO: Os índices de câncer crescem cada vez mais nos últimos anos, é uma doença que se destaca entre as maiores causas de morte no mundo, mantendo-se em 2º lugar¹, de maneira a levar investimentos pesados na área da oncologia. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) classifica o câncer como um conjunto de mais de 100 doenças, que tem em comum o crescimento desordenado das células, que invadem os tecidos e órgãos podendo espalhar-se por outras regiões do corpo². Contudo os avanços em pesquisas terapêuticas vêm fornecendo aos pacientes um maior período de sobrevida e de cura. Além da melhoria nos tratamentos químicos dos serviços prestados pelos profissionais de saúde que também vem sendo aprimorados. Os tratamentos usados para a inibição das células neoplásicas causam reações agressivas e é um processo doloroso para os pacientes, na descoberta até o tratamento, que vai desde a cirurgia, radioterapia e quimioterapia³. No entanto o uso de diferentes drogas causam diversas reações, o que exige da equipe conhecimentos específicos, além de uma relação de companheirismo, afeto e embasamento teórico4. O conhecimento específico da doença bem como dos tratamentos é de suma importância para a assistência 49 nas possíveis complicações durante o período do tratamento, visando diminuir o desconforto, a dor e o sentimento de medo de cada paciente. O objetivo é mostrar a todos os profissionais da área de saúde a importância de uma assistência de qualidade para os pacientes em uso de quimioterápicos. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura, de caráter descritivo com abordagem qualitativa, tipo revisão bibliográfica, na busca de fontes nas bases eletrônicas de dados do Scielo e Lilacs e em livros que contemplem a temática em questão, utilizando os descritores: Enfermagem, Neoplasia e Quimioterapia, totalizando 7 artigos e 1 periódico que atenderam ao objetivo do estudo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Por meios dos levantamentos bibliográficos apresentados ficou evidente que o paciente oncológico deve ser visto em todos os seus sentidos – físico, emocional e espiritual, o que requer conhecimento, responsabilidade e habilidades da equipe, sendo que as metas sejam direcionadas para o paciente e também a família5. Com isso deve-se utilizar a sistematização da assistência de enfermagem para que seja prestada uma assistência de qualidade, considerando a individualidade, singularidade, estilo de vida, crenças e valores culturais 6. O cuidado com o preparo de medicamentos citotóxicos envolve muito mais do que sua manipulação, pois a quimioterapia é baseada em regras internacionais e nacionais bastante rígidas e abrangentes 7 e a prática da enfermagem na oncologia não inclui só a administração de medicamentos, vai além, ela se preocupa com o cuidado à pessoa fragilizada, amedrontada com a descoberta de uma doença que para muitos é considerada como o fim da vida. Assim, vemos a medicina envolvida com a cura e a enfermagem com o cuidado daquele paciente. Este cuidado inclui papéis significativos na educação para a saúde e a prevenção de doenças, bem como o cuidado individual8. CONCLUSÃO: A enfermagem não deve estar pronta somente para acolher o paciente, mas toda a família, esclarecendo dúvidas relacionadas ao tratamento, preparando-as para os diferentes momentos de crises físicas, emocionais e espirituais. O início do tratamento muitas vezes é visto pelo paciente como o tempo que lhe resta, por isso é importante que profissionais da área estejam preparados para esclarecimentos científicos sobre todo o processo, desde o início da doença até o final, sanando todas as dúvidas em relação às reações de mudanças que ocorrerá tanto físicas, fisiológicas e neurológicas. A ansiedade e o medo leva a maioria dos pacientes a pensar em desistir do tratamento, o que muitas vezes acontece por falta de informação. O Enfermeiro é a pessoa que está mais próxima ao paciente durante o tratamento, daí a necessidade de maior conhecimento sobre a patologia, para com isso prestar uma assistência de qualidade na qual o paciente seja tratado de forma holística. DESCRITORES: Enfermagem, Neoplasia, Quimioterapia. REFERÊNCIAS: 1. FONTES, Conceição Adriana Sales; ALVIM. Neide Aparecida Titonelli. A relação humana no cuidado de enfermagem junto ao cliente com câncer submetido à terapêutica antineoplásica. Acta Paul Enferm 2008;21(1):77-83. [Citado em 08 de setem de 2013] Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ape/v21n1/pt_11.pdf> Acesso em 05 de setembro de 2013. 50 2. Instituto Nacional de Câncer (Brasil). ABC do câncer: abordagens básicas para o controle do câncer / Instituto Nacional de Câncer. – Rio de Janeiro : Inca, 2011. 128 p. : il. [Citado em 08 de setem de 2013]. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/abc_do_cancer_2ed.pdf> Acesso em 01 de setembro de 2013. 3. CARVALHO, Vicente Augusto de et al. Temas em Psico-Oncologia. Sociedade Brasileira de PsicoOncologia. São Paulo, Summus, 2008. 4. SOUSA, Daniele Martins de, et al. A Vivência da Enfermeira no Processo de Morte e Morrer dos Pacientes Oncológicos. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2009 Jan-Mar; 18(1): 41-7. [Citado em 09 de setem de 2013]. Disponível em: < http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072009000100005> Acesso em 05 de setembro de 2013. 5. 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Arq Ciênc Saúde 2005 abr-jun;12(2):85-90. [Citado em 09 de setem de 2013]. Disponível em: <http://www.cienciasdasaude.famerp.br\racs_ol\Vol-12-2\5.pdf> Acesso em 06 de setembro de 2013. EIXO TEMÁTICO: Acessibilidade, inclusão e diversidade no Cuidado de Enfermagem nas diferentes fases da vida. 51 ISBN: 978-85-8389-001-0 A IMPORTÂNCIA DO EXAME PREVENTIVO NO DIAGNÓSTICO DAS AFECÇÕES GINECOLÓGICAS PRECURSORAS DO CÂNCER DO ÚTERO Bruna Gesteira Pimenta¹ Ana Verena Gonçalves Silva³ Criscia Christynne Martins Nery² Juliana Magalhães dos Santos² Georgia Montenegro Agra Marques4 Anderson Reis de Sousa5 INTRODUÇÃO: O câncer vem sendo considerado um importante problema de saúde pública, em razão de seus elevados índices, representando no Brasil a segunda causa de morte por doença, precedida apenas pelos agravos cardiovasculares¹. As infecções do trato reprodutivo (ITR), incluindo as doenças sexualmente transmissíveis merecem atenção especial na saúde pública, por isso a importância desse estudo é evidenciar que o exame Papanicolau é extremamente necessário, e pode ser usado como uma arma para o rastreamento do câncer de colo uterino, além de favorecer a detecção de algumas afecções ginecológicas e Doenças Sexualmente Transmissíveis². Múltiplos autores mencionam que o exame de Papanicolau consiste no estudo das células descamadas esfoliadas da parte externa (ectocérvice) e interna (endocérvice) do colo do útero e é atualmente o meio mais utilizado na rede de atenção básica à saúde²,3,4. É indolor, barato, eficaz e pode ser realizado em unidades básicas por profissionais treinados como médicos e enfermeiros5. Seu objetivo é reduzir a morbimortalidade para o câncer do colo, suas repercussões físicas, psíquicas e sociais na mulher brasileira³. O exame preventivo tem seu valor, pois possibilita a descoberta de lesões pré-neoplásicas e da doença em seus estágios iniciais4. Este trabalho tem como objetivo enfatizar a importância da realização do exame preventivo para facilitar o diagnóstico das afecções ginecológicas precursoras do câncer do colo do 52 útero. MATERIAIS E MÉTODOS: A metodologia utilizada foi um estudo de caráter descritivo com abordagem quantitativa, tipo revisão bibliográfica, realizada no período de 2012, nas bases eletrônicas de dados do SCIELO e LILACS e em livros que referencia a temática, não havendo limite no período de tempo para o levantamento dos referenciais. A amostra constou das fichas de exames citológicos de um PSF na cidade de Feira de Santana de outubro a dezembro de 2012. A coleta dos dados foi realizada no mês de dezembro de 2012. O instrumento utilizado para a coleta dos dados foi o resultado dos exames de Papanicolau da unidade em estudo. Utilizando como critérios de inclusão referências relacionadas ao tema abordado. Nas bases de dados foram encontrados 10 artigos e 4 livros. Destes foram selecionados 10 que atenderam ao objetivo do estudo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Por meio do levantamento bibliográfico e dos dados analisados na unidade de saúde ficou evidenciado que ações educativas permeiam a maior parte do serviço de enfermagem nas instituições de saúde5. Podendo através dessa forma prevenir o câncer de colo de útero que é evitável e de fácil controle quando detectado precocemente sendo as ações envolvidas nesse processo de baixo custo e de fácil execução, devendo ser implementadas nas diversas instituições de saúde, principalmente nas unidades básicas e em serviços ambulatoriais de ginecologia dos diversos hospitais6,7. A evolução do câncer de colo uterino, na maioria dos casos, acontece de forma lenta, passando por fases pré-clínicas detectáveis e curáveis, mas entre todos os tipos de câncer, é o que apresenta um dos mais altos potenciais de cura pela prevenção. Seu tratamento pode causar sequelas importantes que poderão dificultar a reintegração familiar e social, e o custo assistencial é alto8. As afecções ginecológicas podem evoluir para uma doença sexualmente transmissível (DST) que é transmitida por via sexual sendo mais comum entre as pessoas jovens e sexualmente ativas9. Por isso a conduta diagnostica faz-se em dois passos sucessivos e complementares: o exame clínico e o estudo laboratorial10. A amostra constou de 17 exames de mulheres na faixa etária de 17 a 59 anos, onde os resultados demonstraram que a predominante foi de 17 a 30 anos (47%), em seguida de 31 a 40 anos (29%), 41 a 50 com 12% e de 51 a 60 com 12% também. As afecções ginecológicas mais destacadas pelo Papanicolau foram: lactobacilos (29%), cocos (28%), cândida (19%), Bacilos supracitoplasmatico (19%), Tricomonas Vaginais (5%). CONCLUSÃO: Constata-se que o estudo em questão preocupou-se em descrever as principais afecções do trato genital feminino, e elucidou através dos resultados acima o quão importante é o exame Papanicolau na prevenção de possíveis complicações dessas patologias, assim como a importância da realização deste tipo de exame para a prevenção do câncer cérvico-uterino. Por isso é importante enfatizar não somente a realização do exame preventivo, mas também o retorno da mulher a unidade para receber o resultado, e assim iniciar o tratamento o mais rápido possível se o exame detectar alguma alteração ginecológica ou um câncer de colo uterino e para que isso funcione é necessário que os profissionais de saúde, essencialmente os enfermeiros realizem em suas unidades básicas ações de promoção e prevenção relacionadas à saúde da mulher. 53 DESCRITORES: Promoção em Saúde, Câncer de colo, Saúde da Mulher. REFERENCIAS: 1. BEGHINI, AB; SALIMENA, AMO; MELO, MCSC; SOUZA IEO. Adesão das Acadêmicas de Enfermagem à Prevenção do Câncer Ginecológico: Da Teoria à Prática. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2006 Out-Dez; 15(4): 637-44. [Citado em 20 de agosto de 2013]. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072006000400012&lng=pt> Acesso em 08 de agosto de 2013. 2. SANTANA, Andrezza Pereira de; et al. Afecções Ginecológicas evidenciadas no Papanicolau em uma unidade de Saúde da Família na cidade de João Pessoa. X Encontro de Extensão, UFPB-PRAC. [Citado em 20 de agosto de 2013]. Disponível em: <http://www.prac.ufpb.br/anais/xenex_xienid/x_enex/ANAIS/Area6/6CCSETSOUT_01.pdf> Acesso em 08 de agosto de 2013. 3. BEZERRA SJS; PC, GONÇALVES; FRANCO, ES; PINHEIRO, AKB. Perfil de Mulheres Portadoras de Lesões Cervicais por HPV quanto aos fatores de risco para Câncer de Colo uterino, DST – J bras Doenças Sex Transm 17(2): 143-148, 2005. [Citado em 20 de agosto de 2013] Disponível em: <http://www.dst.uff.br//revista17-2-2005/10-perfil%20de%20mulheres.pdf> Acesso em 08 de agosto de 2013. 4. DAVIM, Rejane Marie Barbosa; TORRES, Gilson de Vasconcelos; SILVA, Richardson Augusto Rosendo da; SILVA, Danyella Augusto Rosendo da. Conhecimento de mulheres de uma Unidade Básica de Saúde da cidade de Natal/RN sobre o exame de Papanicolau. Rev. esc. enferm. USP [online]. 2005, vol.39, n.3, pp. 296-302. [Citado em 20 de agosto de 2013]. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S008062342005000300007> Acesso em 10 de agosto de 2013. 5. BRUNNER & SUDDARTH. [editores] Suzanne C. Smeltzer [et. al.] Tratado de Enfermagem Médico – Cirúrgica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara - Koogan, 2009. 6. MACIEL, Idauana de; KUNZ, Jurema Zancanaro. Assistência de Enfermagem à mulher na promoção e prevenção do câncer do colo uterino e mama (Fundamentado na Teoria de Dorothea Elizabeth Orem). 2010. TCC II (Trabalho de Conclusão de Curso). Unochapecó, Santa Catarina, 2010. [Citado em 20 de agosto de 2013]. Disponível em: < http://www5.unochapeco.edu.br/pergamum/biblioteca/php/imagens/000062/000062DF.pdf> Acesso em 10 de agosto de 2013. 7. BARROS, Sônia Maria Oliveira de, et al. Enfermagem Obstétrica e ginecológica: guia para a prática assistencial. 1.ed., São Paulo: Roca, 2002. 8. DUAVY, Lucélia Maria; BATISTA, Fátima Lucia Ramos; JORGE, Maria Salete Bessa; SANTOS, João Bosco Feitosa dos. A percepção da mulher sobre o exame preventivo do câncer cérvico-uterino: estudo de caso. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2007, vol.12, n.3, pp. 733-742. [Citado em 20 de agosto de 2013]. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232007000300024> Acesso em 10 de agosto de 2012. 9. RAMOS, AS; PALHA, PF; COSTA, MLC Jr; SAN’TANA, SC; LENZA, NFB. Perfil de mulheres de 40 a 49 anos cadastradas em um Núcleo de Saúde da Família, quanto à realização do exame preventivo de Papanicolaou. Rev Latino-am Enfermagem 2006 março-abril; 14(2):170-4. [Citado em 25 de agosto de 54 2013]. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n2/v14n2a04.pdf> Acesso em 20 de agosto de 2013. 10. OLIVEIRA, José Martinez de. Infecções Ginecológicas do Trato Genital Inferior. Manual de Ginecologia. Cap.12; Vol. I; Ed. Permanyer Portugual. 2009. [Citado em 08 de setembro de 2013]. Disponível em: <http://www.fspog.com/fotos/editor2/cap_12.pdf> Acesso em 05 de setembro de 2013. EIXO TEMÁTICO: Acessibilidade, inclusão e diversidade na Educação, pesquisa e promoção da saúde. 55 ISBN: 978-85-8389-001-0 PRÁTICAS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM E A ABORDAGEM AS DIVERSIDADES SEXUAIS: OLHAR DE UMA GRADUANDA Adrielly Rocha Barbosa Gonçalves.Faculdade Nobre. Feira de Santana. Bahia. Brasil. [email protected]¹ Anderson Reis de Sousa. Enfermeiro Faculdade Nobre. Feira de Santana. Bahia. Brasil ² Michelle Teixeira Oliveira. Enfermeira. Faculdade Nobre. Feira de Santana. Bahia. Brasil.³ Introdução: Em tempos em que se tem levantando grandes esforços para tentar estabelecer princípios em favor da diversidade sexual e proteger indivíduos vulneráveis a violência homofóbica e transfóbica, presenciamos grandes impasses para a efetivação e garantia destas lutas. Muito tem sido feito para prevenir tortura e tratamento cruel, desumano e degradante a pessoa LGBT; descriminalizar a homossexualidade; proibir discriminação baseada na orientação sexual e identidade de gênero e respeitar as liberdades de expressão, de associação de reunião pacífica, expandir a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), e inserir os casos de homofobia nos registros de notificação do Sistema Único de Saúde. Esta tem sido uma temática bastante abordada nos dias atuais, gerando discussões entre as mais diversas camadas da sociedade, ganhando maior visibilidade após a exposição da Lei intitulada Cura Gay, que prevê a cura gay no Brasil, tratando este tema como uma doença, que deverá receber um código e ser tratada por profissionais de saúde. A mesma carrega em seu foco um aspecto punitivo, descriminante. No entanto esta tem sido uma realidade ainda não incorporada por todos os profissionais de Enfermagem, para que as demandas dos cidadãos sejam atendidas sem nenhum julgamento ou atitude preconceituosa, a fim de eliminar as práticas mine fascistas de culpabilização e repressão dos desejos dominantes do indivíduo, ditos anormais pela sociedade o que coloca o sujeito numa situação desconfortável e constrangedora. Objetivo: Relatar a experiência De uma graduanda do Curso de Enfermagem frente as práticas profissionais nas 56 diversidades sexuais. Métodos: Trata-se de um relato de experiência sobre condução das práticas profissionais de Enfermagem frente à diversidade sexual e homofobia, extraídos do cotidiano acadêmico e das vivências durante as práticas e estágios do curso de Graduação de Enfermagem da Faculdade Nobre de Feira de Santana Bahia. Resultados e Discussão: Enquanto acadêmica do Curso de Graduação em Enfermagem tenho presenciado a Enfermagem quase em sua totalidade desenvolve suas práticas profissionais segundo aos preceitos, comportamento, culturas e atitudes individuais, sem se atentar para as questões que envolvem a diversidade sexual e a maneira como abordar os sujeitos com opção sexual diferenciada. Durante as práticas e estágios realizados observei que há um despreparo dos profissionais, principalmente no tocante a atenção primária à saúde na maneira como tem sido trabalhado este tema, uma vez que há uma escassez de atividades, discussões e abordagens que se aprofundem do mesmo. A problemática é sempre vista como um tabu, que não merece atenção, como algo que pode gerar polêmicas e para que isso não aconteça se prefere não tocar no assunto. Percebi que os serviços tanto em seu aspecto de recurso estrutural, como humano não estão adequados a receber este público diferenciado, que demanda de cuidados especiais, maior acolhimento, visibilidade, atenção, cordialidade, assim como os demais sujeitos, embora mereçam destaque pela massiva exposição e preconceito a que estão expostos. É necessário que haja reflexões no desempenho das práticas profissionais do enfermeiro a fim de desenvolver a produção do cuidado de Enfermagem de maneira acolhedora, pautada na responsabilização, intersubjetividade, por meio de uma escuta especializada, tornando o ambiente em saúde o mais agradável, seguro e confortante, conferindo a cada indivíduo a sua autonomia, respeitando os seus desejos e vontades. Há também que se relatar a extrema necessidade de debater este assunto nas escolas, em rodas de conversas com homens, mulheres, e idosos sejam nas unidades de saúde ou em ambientes extras murros, a exemplo das instituições de ensino superior que tem o importante compromisso de formar cidadãos livres de preconceitos e que estejam abertos a fortalecer ainda mais os laços de afetividade entre os sujeitos. Conclusão: É imprescindível manter uma relação harmoniosa com o público LGBT, promovendo confiança e estreitando os relacionamentos interpessoais, aprendendo a lidar com os diferentes segmentos sociais, discutindo esta temática nos diferentes espaços em que se possa promover saúde e cidadania, tendo em vista que este deverá ser um compromisso e uma responsabilidade da Enfermagem. Mas para que esta conduta se configura é necessário refletir sobre o agir comunicativo, atentar para as singularidades que cada indivíduo traz consigo. Este estudo é de grande relevância por permitir alargar os conhecimentos nesta área de atuação pouco debatida na comunidade científica de Enfermagem, com a finalidade de sensibilizar profissionais e estudantes na busca pela garantia dos direitos a saúde, cidadania, de maneira plena, conforme os princípios e diretrizes do SUS e dos direitos humanos, tornando a prática profissional de Enfermagem mais acolhedora possível. DESCRITORES: Enfermagem. Homofobia. Sexualidade REFERÊNCIAS: 1.Elma,M.D; Zeneide,S; Elaine,A; Cláudia,R; Edson, B.S. Convivendo com a diversidade sexual: relato de experiência. Rev. bras. enferm. vol.61 no.3 Brasília May/June 2008. 57 2.Câmara dos Deputados (BR). Brasil sem Homofobia: Programa de Combate à Violência e à discriminação contra GLTB e de Promoção da cidadania homossexual. 2ª ed. Brasília (DF): Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações; 2004. 3.Radis. Comunicação em Saúde. Respeito faz bem a saúde. 2013. http://www6.ensp.fiocruz.br/radis/revistaradis/128. 4.Brasil. Sistema Nacional de Enfretamento à violência contra LGBT e promoção dos direitos - Sistema Nacional LGB. [Internet]. [Citado mai 2013]. Disponível em: http://portal.mj.gov.br/sedh/lgbt/sistema.pdf 5.Gustavo. G. Psicologia e diversidade sexual: desafios para uma sociedade de direitos. Direitos para esta edição Conselho Federal de Psicologia SAF/SUL Quadra 2,Bloco B, Edifício Via Office, térreo, sala 104, 70070-600 Brasília-DF, 2010. 6.Carolina,A.B; Martha Helena,T.S; Bruna,P.P; Daniel,S.T; Natáli, C. Enfermagem e o desafio de inclusão da população homossexual: relato de experiência. UNIFRA, 2012. Disponível em: [Internet]. 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Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Recomendações para Atenção Integral a Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/ Aids. Brasília, 2013. . [Internet]. [Citado abr 2013]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/recomendacoes_atencao_integral_hiv.pdf. Acesso em: 12 abr. 2013 13.BRASIL. Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Brasília, 2010. 14.BRASIL. Ministério da Saúde. SUS passará a registrar casos de agressão por homofobia. [Internet]. [Citado jun 2013]. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/11578/162/sus-vai-registrar-casos-deagressao-por-homofobia.html 15.BORGES, C.A;SOUZA, M. Saúde das travestis para a Enfermagem. UNIFRA, 2012. [Internet]. [Citado jun 2013]. Disponível em: http://www.unifra.br/eventos/sepe2012/Trabalhos/5680.pdf. 16.Cofen. Programa Proficiência. Política Nacional de Saúde Integral LGBT. [Internet]. [Citado mai 2013]. 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O profissional de Enfermagem perante questão de sexualidade. 59 ISBN: 978-85-8389-001-0 HOMENS E NEOPLASIA: REFLETINDO A INVISIBILIDADE NO ACESSO E NAS AÇÕES DE PROMOÇÃO DA SAÚDE Anderson Reis de Sousa¹ Emanuela Márcia de Freitas Vieira² Rita Jucielma Almeida Carneiro ² Jaildo Gomes Rodrigues ² Georgia Montenegro Agra Marques ³ Introdução: O foco específico na relação homens e saúde vêm ocorrendo, nos últimos anos, tanto nos meios acadêmicos quanto no âmbito dos serviços de saúde, porém as ações ainda são tímidas quando comparado as de mulheres, crianças e idosos¹,². Incluir a participação do homem nas ações de saúde é, no mínimo, um desafio, por diferentes razões³. Esse fato se deve a maneira como os homens são socializados, a relação do cuidar de si e a valorização do corpo no sentido da saúde, que não são questões colocadas em debate para dos homens4. A população masculina adulta tem suas causas de câncer influenciadas pelos fatores externos e comportamentais, como, tabagismo, etilismo, ingestão de gorduras, exposição solar. Os agravos que acometem a população do sexo masculino constituem um grande problema de saúde pública5,6. Com a finalidade de qualificar a atenção à saúde da população masculina, o Ministério de Saúde criou a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do homem, lançada em 27 de agosto de 2009. Sabemos que o homem não cultiva o hábito de se submeter a consultas dos profissionais de saúde periodicamente. Ele recorre aos 60 serviços de saúde quando seu problema já está em estágio avançado7,8. Este estudo tem como objetivo identificar na literatura as reflexões acerca da invisibilidade das ações de promoção da saúde dos homens com câncer. Material e Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura sobre a temática, a partir da busca de fontes com o foco na reflexão acerca das invisibilidades das ações voltadas aos homens e as neoplasisas. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados: Capes, Scielo, Lilacs, e Mediline e em livros e textos na área de saúde do homem e oncologia. Como critérios de inclusão foram utilizados referências relacionadas à temática abordada, não havendo limite no período de tempo para o levantamento dos referenciais. Nas bases de dados foram encontrados 33 artigos e 5 livros. Destes foram selecionados 20 que atenderam ao objetivo do estudo. Resultados e Discussão: No departamento de ações programáticas em saúde os "homens" passam a ter um lugar ao lado de outros sujeitos, focos mais antigos de ações de saúde, como as mulheres9. Desse modo, o Brasil torna-se o segundo país da América a criar um setor para a saúde do homem, juntamente com o Canadá10. Quatro anos após o seu lançamento, podemos notar que as ações voltadas aos homens ainda são tímidas caminhando a passos lentos, a exemplo do Caderno de Atenção Básica em saúde do homem que continua como uma promessa do governo11,12. Os estudos enfatizam o trabalho da Sociedade Brasileira de Urologia na construção dos avanços na área da saúde masculina, identificando, porém os atrasos no desenvolvimento das práticas da andrologia que tem por finalidade estudar o sistema reprodutor masculino, hormônios sexuais masculinos, infertilidade e disfunção erétil 13,14,15. Ficou evidenciada também a invisibilidade das ações de promoção da saúde voltadas para ao homem, tais como os programas de rastreamento e prevenção do câncer, como prova deste fato temos a diferenciação da intensidade com que são realizadas as atividades no outro rosa para as mulheres e do novembro azul, para os homens16. No Brasil, o câncer de próstata é o mais debatido entre os cânceres que afetam os homens por ser o segundo mais comum entre eles, atrás apenas do câncer de pele17. No entanto demais tipos de câncer como o hepático, testículo, pênis e mama tem atingido muito os homens, mas as ações de prevenção têm sido discretas18. Em resumo os pesquisadores afirmam que a Política lançada para os homens não conseguirá dar conta das demandas masculinas, por ter um caráter insalubre de certa masculinidade que coloca os homens reféns da medicalização com sendo esta a única saída para a solução dos problemas. Devendo ser direcionada para uma ação educativa bem feita, modernizada que dissipe o pensamento da autonomia livre de preconceitos ainda vigentes no Brasil19,20. Conclusão: Por muito tempo os homens foram desprezados dos estudos sobre a saúde e medidas de prevenção, porém nos dias atuais esta tem sido uma necessidade emergencial, para que sejam reduzidos os índices de hospitalização, violência, aparecimento de doenças crônicas a exemplo do câncer, que tem levado muitos homens a óbitos e incapacidades. Este estudo chama a atenção para importância da realização de estratégias articuladas, efetivas que tragam resolubilidade as questões que envolvem a promoção da saúde e prevenção das doenças. No tocante a área de oncologia, valse-se ressaltar a contribuição que estas estratégias podem gerar, para que equipes estejam mais engajadas a qualificar ainda mais a assistência prestada aos usuários. Como forma de contribuir com os avanços das 61 produções científicas, este estudo permitiu alargar os conhecimentos a esta área atual e de interesse para a saúde coletiva. Descritores: Enfermagem. Saúde do Homem. Promoção da Saúde. Oncologia. 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Eixo Temático: Acessibilidade, inclusão e diversidade no Cuidado de Enfermagem nas diferentes fases da vida. 63 ISBN: 978-85-8389-001-0 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS MULHERES COM HIV/AIDS ATENDIDAS NO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA (SAE) DE FEIRA DE SANTANA-BA EM 2010 Maria Conceição Assis e Sousa, Faculdade Nobre, Feira de Santana,[email protected] 1 Anderson Reis de Sousa, Faculdade Nobre, Feira de Santana, [email protected] Introdução: A epidemia da Síndrome da Imuno deficiência Adquirida (AIDS) vem avançando em todo o mundo, ultrapassando fronteiras políticas e geográficas, apesar dos esforços de diversos países no sentido de controlar sua disseminação e melhorar as alternativas de tratamento. Revelando um aumento de mulheres jovens, em relacionamento estável e com único parceiro também infectado pelo HIV¹ ,2,3,4. Os portadores do HIV, assim como qualquer cidadão têm direitos e deveres garantidos pela Constituição Federal, aos quais incluem a dignidade humana, o acesso integral à saúde pública5. O Brasil avançou nesse aspecto e criou a Legislação dos grupos populacionais vulneráveis, voltados a redução do preconceito, discriminação aos homossexuais, mulheres, crianças, negros, idosos, portadores de doenças crônicas e infecciosas, população privada de liberdade e deficiência 6,7. No ano de 1989, profissionais de saúde e toda a sociedade civil uniram-se para criar a Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da Aids, que teve o apoio do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais 8,9. Objetivo: Este estudo teve como objetivo traçar perfil epidemiológico das mulheres atendidas no Serviço de Assistência Especializada (SAE) no município de Feira de Santana – BA no ano de 2010. Métodos: Trata-se de um estudo 1 Enfermeira Pela Faculdade Nobre de Feira de Santana, Relatora. E-mail: [email protected] 2 Enfermeiro pela Faculdade Nobre de Feira de Santana, Pós- Graduado em Enfermagem do Trabalho – Bahia. E-mail: [email protected] 64 documental de abordagem quantitativa, baseada em levantamento de dados a partir da revisão de prontuários cujo objetivo geral foi analisar o perfil epidemiológico das mulheres com HIV/AIDS atendidas no SAE (Serviço de Assistência Especializada) de Feira de Santana-BA no ano de 2010. Para tanto, em um momento exploratório, utilizou-se também de uma abordagem em revisão bibliográfica como ferramenta relevante para análise e compreensão das características da Feminização do HIV/AIDS dessa população. Foram disponibilizados 155 prontuários, sendo que, apenas 83 estavam disponíveis no arquivo do SAE. Inicialmente foi realizado um levantamento de todos os casos de HIV/AIDS notificados no Livro de Registros do SAE, fornecido pela enfermeira responsável da unidade, seguidos com o número de cada prontuário para facilitar a localização dos mesmos. O processamento dos dados a partir das informações da coleta de campo foi feita através da classificação de cada tópico, conforme os resultados observados durante o estudo. A seguinte etapa constituiu na contagem dos números referente a cada informação obtida resultando nas análises estatísticas calculadas através da elaboração de uma planilha no programa Windows XP – Microsoft Office Excel, versão 2007. A correlação de variáveis e da análise estatística possibilitou traçar o Perfil Epidemiológico das mulheres com HIV/AIDS atendida no Serviço de Assistência Especializada (SAE) de Feira de Santana-BA durante o período de 2010. Resultados e Discussão: A presente análise permitiu a definição das seguintes características que ajudaram a traçar o perfil epidemiológico das mulheres soropositivas atendidas no SAE do município de Feira de Santana-BA durante o ano de 2010, através do estudo de 83 prontuários de usuárias registradas e acompanhadas no CRM DST/HIV/AIDS. Dos casos estudados durante o ano de 2010, as faixas etárias predominantes nas mulheres atendidas no SAE, deram-se entre 19 a 38 anos, 31%, demonstrando que as mulheres são infectadas pelo HIV/AIDS em idade reprodutiva, o que pode favorecer a transmissão vertical10,11,12,13. Também foi observado 1 caso, 2,4%, em criança com 9 anos, referente a transmissão vertical; 1 caso, 2,4%, em idosa acima de 69 anos e 2 prontuários com dados não registrados (DNR) referente a idade das usuárias14,15,16. Foram analisados 83 prontuários de atendimento em que se identificou como faixa etária predominante nas mulheres atendidas 20 a 39 anos, com 52 casos (62%); apresentando infecção em idade reprodutiva; de cor/raça, parda com 43 casos (52%); e negra 23 casos (28%); residentes em Feira de Santana, BA 47 (57%); com nível de escolaridade baixa 48 casos (58%); exercendo a ocupação de donas de casa 37 (45%). São em sua maioria heterossexuais 73 casos (88%); solteiras 35 casos (42%); com até 3 filhos 35 casos (42%); relacionando-se com parceiros soropositivos (34%). Não são usuárias de droga 58 (70%) e iniciaram tratamento no segundo semestre de 2010. 24 (29%)17,18,19,20. Conclusão: Com a caracterização do perfil da feminilização da AIDS em Feira de Santana no ano de 2012 é possível desenvolver ações de acolhimento e promoção da saúde, o que torna esta pesquisa relevante científica e socialmente, além de despertar o interesse para maiores publicações acerca do tema, enfatizando a importância da construção de ações que fortaleçam a assistência da pessoa com HIV. DESCRITORES: Enfermagem. Sorologia da AIDS. Feminismo. EIXO: Epidemiologia e Saúde Pública. Referências: 65 1.Acioli, S. et al. HIV/AIDS e Enfermagem nas teses e dissertações brasileiras no período de 1980 a 2005: 2005 Curso de Enfermagem-UERJ. [Internet]. [Citado 2011 Mai 24]. Disponível em: http://sistemas.aids.gov.br/congressoprev2006/Html/resumo117.html. Acessado em 23/04/2011. 2. AIDS. AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS. São Paulo: 2011. [Internet]. [Citado 2011 Mai 29]. Disponível em <http://www.agenciaaids.com.br. 3. Alves, R.N; Kovács, M.J; Stall, R; Paiva, V. 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O PAISM Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher foi criado como forma de orientar e dá um novo enfoque nas políticas públicas voltadas para a Saúde da Mulher e Saúde Reprodutiva, mas é percebido que este programa não possui ações voltadas para as necessidades relacionadas a saúde das profissionais do sexo. OBJETIVO: Identificar na literatura a perspectiva da Enfermagem na humanização do cuidado a mulheres profissionais do sexo METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa, do tipo Revisão Bibliográfica. Foram utilizados para compor a amostra artigos científicos publicados na base de dados SciELO através dos descritores: profissionais do sexo, saúde e enfermagem. Para compor a análise dos dados, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo. RESULTADOS: Após a análise dos dados foi possível obter algumas categorias: atenção básica como porta de acolhimento as profissionais do sexo, foi verificado que é na atenção básica que desencadeia todas as formas de atenção à saúde do indivíduo, família e comunidade. Muitos artigos relataram que há uma grande falta de acesso desse grupo de mulheres, pois o serviço se organiza para atender principalmente a mulher em 68 seu clico gravídico puerperal. E as mulheres que sobrevivem ou que possuem outros modos de vidas e necessidades de assistência à saúde não são contempladas pelo serviço. Na categoria que se refere a participação de enfermagem frente a esse processo autores demonstraram que os enfermeiros devem reconhecer as formas de adoecer e viver da população e intervir em seus problemas, sendo capazes de ir ao encontro das necessidades dos indivíduos, e entre eles as mulheres que sobrevivem da prostituição, tendo a sensibilidade em perceber que seu objeto de trabalho vai além do corpo biológico e além dos cuidados físicos, pois as questões sociais determinam efetivamente o processo saúde-doença dos indivíduos.. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Foi possível observar que há uma grande dificuldade de acesso das mulheres profissionais do sexo aos serviços de saúde, o que vai de encontro com os princípios do Sistema Único de Saúde – SUS, os serviços de saúde estão rigidamente organizados para o atendimento do geral e do comum. É importante que a enfermagem esteja familiarizada com as políticas de saúde vigentes, suas principais diretrizes norteadoras, para que promovam uma atenção voltada para as necessidades da população, desenvolvendo ações inclusivas e que respondam aos preceitos do SUS. Descritores: Enfermagem. Saúde. Profissionais do Sexo. REFERENCIAS 1.Ministério da Saúde (BR). Profissionais do sexo: documento referencial para ações de prevenção das DST e da Aids. Brasília: Ministério da Saúde; 2002. 2.Primo CC, Bom M, Silva PC. Atuação do enfermeiro no atendimento à mulher no programa saúde da família. Rev Enferm Uerj. 2008;16(1):76-82. 3.Guimarães K, Merchán-Hamann E. Comercializando fantasias: a representação social da prostituição, dilemas da profissão e a construção da cidadania. Rev Estud Fem. 2005;13(3):525-44. 4.Alfaro-Lefevre R. Aplicação do processo de enfermagem: promoção do cuidado colaborativo. Porto Alegre: Artmed; 2005. 5.Passos ADC, Figueiredo JFC. 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Email: [email protected] INTRODUÇÃO: Mundialmente, ocorrem por ano, cerca de 945 mil casos novos de câncer que acometem o sistema gastrointestinal, principalmente de cólon e reto, caracterizando-os como o quarto tipo mais comum de câncer na esfera mundial e a segunda em países desenvolvidos.1 Em muitos casos os pacientes portadores destas patologias acabam sendo submetidos a cirurgias para a realização de ostomias, que definem-se pela construção de um novo trajeto para a eliminação de fezes e urina. O sujeito que passa por este tipo de intervenção enfrenta diversas mudanças no estilo de vida em virtude do estoma, necessitando, portanto, de um suporte da equipe de saúde para garantir a acessibilidade aos direitos e a promoção da qualidade de vida. O presente trabalho objetiva elucidar, através do relato de experiência da autora, a necessidade dos profissionais de enfermagem conhecerem os direitos dos pacientes oncológicos ostomizados, para que possam terce-lhes informações e assim, contribuir para a promoção da acessibilidade dos mesmos. MATERIAL E METÓDOS: A pesquisa consistiu em um relato de experiência que descreve aspectos vivenciados pela autora, enfermeira em uma unidade de atenção a pacientes oncológicos. Trata-se de um 71 olhar qualitativo, que abordou a problemática desenhada a partir de métodos descritivos e observacionais provenientes do desenvolvimento das atividades assistenciais e educacionais realizadas na unidade de saúde. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os estomas podem ser definitivos ou temporários, a depender da finalidade dos mesmos, mas independente disto a realização desse procedimento desencadeia uma série de alterações na vida do paciente e requer um cuidado especializado de enfermagem, pois além dos problemas enfrentados normalmente pelos pacientes que são submetidos a uma cirurgia, os ostomizados encontram outros, que são compreendidos, comumente sob as dimensões físico, psicológica, social e espiritual. 2 Reconhecer todos os problemas e dificuldades do portador de ostomias fomenta a reflexão sobre a necessidade de tornar público e acessível as informações sobre os direitos desses indivíduos, visto que são reconhecidas no Brasil, desde a divulgação do Decreto n° 5.296/2004, como pessoas com deficiência e precisam ser incluídos socialmente.3 O contato com os pacientes ostomizados em decorrência do câncer, promoveu a percepção de que o enfermeiro deve estar preparado e deter de conhecimentos técnicos e científicos para prestar os cuidados ao estoma, mas também, ter conhecimento dos aspectos políticos e legais para fornecer ao indivíduo um suporte integral e qualitativo, tendo em vista que são abordados pelos pacientes que apresentam constantemente dúvidas sobre os cuidados com o estoma, mas principalmente, dúvidas e pouco, ou até mesmo falta, conhecimento sobre os direitos que lhes cabem. Estes por sua vez, devem ter acessibilidade à informação no pré-operatório, sobre a sua condição futura como cidadão ostomizado, tornando-se portador de um estoma, tendo direito a anatomia; acessibilidade aos cuidados de enfermagem no pós-operatório; ao suporte emocional, através de apoio psicológico; bem como serem comunicados que possuem direito a todas as ações afirmativas praticadas no país, tais quais: o passe livre em transportes coletivos, vagas especiais em concursos públicos e em empresas privadas, dentre outros.4 CONCLUSÃO: Deste modo, pode-se constatar que o enfermeiro deve ter conhecimentos amplos sobre a ostomia, como devem ser executados os cuidados e também as questões legais. Têm a responsabilidade de fornecer-lhes informações e subsídios que oportunizem a busca por direitos e à inclusão social, tendo em vista que a ostomia causa no uma série de desconfortos para o paciente, pois propicia um trauma pela mutilação que acaba gerando, muitas vezes, transtornos psíquicos, o preconceito e a exclusão dos mesmos, tanto por si próprios quanto pela sociedade. Assim sendo, é importante que o enfermeiro se capacite para desenvolver ações de enfermagem que contribuam para o bem estar integral e a promoção da acessibilidade, conscientizando-se de que cuidar e orientar é compartilhar conhecimentos, é uma troca mútua de ensinar e aprender, entre enfermeiro e paciente, e esta deve ser uma prática continua. DESCRITORES: Enfermagem, ostomia, acessibilidade. REFERÊNCIAS 72 1 BRASIL, Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Instituto Nacional de Câncer, Coordenação de Prevenção e Vigilância. Estimativa 2006: incidência de câncer no Brasil. 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Eixo Temático: Acessibilidade, inclusão e diversidade no Cuidado de Enfermagem nas diferentes fases da vida.¹ 73 ISBN: 978-85-8389-001-0 OS RISCOS DO EXCESSO DE MEDICAMENTOS UTILIZADOS PELA POPULAÇÃO DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE EM FEIRA DE SANTANA – BAHIA, 2012 Criscia Christynne Martins Nery¹ Juliana Magalhães dos Santos² Geórgia Montenegro Agra Marques³ Anderson Reis de Sousa4 Introdução: O perigo do excesso de medicamentos se torna preocupante devido à falta de conscientização e desconhecimento da população em relação aos riscos “invisíveis” que os mesmos podem acometer o organismo, principalmente aqueles mais simples e conhecidos que são utilizados para aliviar uma cefaleia, gripe etc. Qualquer pessoa está sujeita aos riscos, mas em especial as crianças e idosos estão mais propensos a serem acometidos principalmente pela interação medicamentosa, o que na maioria das vezes é algo desconhecido pela população¹,2,3. No Brasil, desde a implantação da Política Nacional de Medicamentos (Portaria GM 3.916/98), tem-se buscado atender às prioridades locais e disponibilizar medicamentos da farmácia básica, principalmente à população com maior dificuldade de acesso4. Isso tem o propósito de garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, a promoção do uso racional e o acesso da população aqueles considerados essenciais. Ter acesso à assistência médica e a medicamentos não implica necessariamente em melhores condições de saúde ou qualidade de vida, pois os maus hábitos prescritivos, as falhas na dispensação, a automedicação inadequada podem levar a tratamentos ineficazes e pouco seguros5,6. No entanto, é evidente que a possibilidade de receber o tratamento adequado, reduz a 74 incidência de agravos à saúde, bem como a mortalidade. O objetivo do estudo é identificar na literatura os riscos do excesso de medicamentos utilizados pela população de uma Unidade Básica de Saúde em Feira de Santana-BA. Material e Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura sobre a temática, a partir da busca de fontes com o foco sobre o uso de medicamentos indiscriminados e seus excessos. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados: Capes, Scielo, Lilacs, e Mediline, sendo um estudo de caráter descritivo com abordagem qualitativa, não havendo limite no período de tempo para o levantamento dos referenciais. O instrumento para a coleta de dados foi por meio da observação dos usuários que muitas vezes solicitava os medicamentos sem a presença da receita e ou em quantidades excessivas. Como instrumento complementar utilizou-se a observação participante no campo de prática onde fora extraído o objeto deste estudo. A análise dos dados realizou-se primeiramente através do levantamento desse problema na unidade, onde pudemos perceber a necessidade de estar realizando um estudo sobre os riscos do excesso de medicações. Resultados e Discussão: Com esse estudo pudemos observar o quanto importante é estar alertando a população dos riscos do excesso de medicamentos, principalmente aqueles popularmente conhecidos e utilizados sem prescrição médica. Pretendeu-se mostrar a necessidade de enfatizar quais os tipos de doenças que podem surgir e mostrar o quanto importante é a prescrição médica, pois com isso poderia se evitar e diminuir diversos tipos de lesões para vários órgãos do corpo, principalmente coração, rim e fígado, entre outros7,8. Com isso percebe-se a necessidade de está atualizando os profissionais de saúde para esclarecer a população de uma maneira objetiva, clara e dinâmica sobre o uso correto de medicamentos, alertando principalmente indivíduos com doenças crônicas e idosos, que fazem uso diário de vários fármacos. Além disso, a atuação multiprofissional na atenção em saúde é essencial para o constante aprimoramento do cuidado da saúde e o entendimento de que a educação permanente, tanto dos profissionais quanto da população e da gestão setorial, promovendo grandes mudanças no paradigma assistencial. Por meio desse trabalho, podemos ter uma real percepção da necessidade que a população tem de ser alertada em relação ao uso sem orientação medica, portanto desconhecendo os riscos da automedicação e os perigos das interações medicamentosas9,10. É importante ressaltar que à medida que a população cresce e envelhece, aumenta as necessidades por atendimento em saúde e, em consequência, a demanda por medicamentos11. Com isso podemos observar a necessidade de controlar e conhecer o setor em questão (farmácia básica) e poder explicar ao paciente que no momento da busca excessiva do medicamento pode lhe causar inúmeras reações em decorrência dos fármacos. E deixar claro que vale a pena que as autoridades governamentais e os profissionais de saúde invistam no desenvolvimento de práticas de prevenção e promoção da saúde, o que por si só, reduzirá a necessidade do uso de medicamentos pela população 12. Conclusão: Ao analisar nosso estudo pudemos perceber a necessidade de estar esclarecendo a população na hora da consulta, feira de saúde ou sala de espera, o que pode ocorrer no organismo com o uso de medicações, principalmente quando utilizados mais de um fármaco. Com isso pudemos constatar a deficiência e falta de esclarecimento por parte dos profissionais com os usuários que vão à busca de medicamentos. A proporção de usuários que utiliza 75 múltiplos medicamentos é grande, ou seja, a exposição a múltiplos fármacos não quer dizer prescrição inapropriada, mas seu uso não deve ser indiscriminado. O que nos chamou atenção foi à insatisfação do público em ir até a unidade e não levar o medicamento, trazendo grande aversão para com o responsável pelo setor, que em muitas situações foi ameaçado, e por tal motivo dispensava a medicação para não se indispor, também era motivo de discórdia com o médico ou enfermeiro quando saiam sem nenhuma medicação, mesmo sem a necessidade de uma prescrição. Descritores: Cuidados de Enfermagem, Interações de medicamentos, Fármacos. REFERÊNCIAS: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Uso racional de medicamentos: temas selecionados / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos – Brasília: Ministério da Saúde, 2012. [Citado em 30 de agosto de 2013]. Disponível em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/uso_racional_medicamentos_temas_selecionados.pdf> Acesso em 26 de agosto de 2013. 2. ROZENFELD, Suely. Prevalência, fatores associados e mal uso de medicamentos entre os idosos: uma revisão. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 19(3):717-724, mai-jun, 2003.[Citado em 30 de agosto de 2013]. Disponível em: <http://www.scielosp.org/pdf/csp/v19n3/15875.pdf> Acessado 26 de agosto de 2013. 3. SILVA, Emília Vitória da. Crianças e medicamentos: Os riscos que podem sobrepor os benefícios.[Boletim Farmacoterapêutica 2007; 6(12):1-6.] [Citado em 20 de novembro de 2013]. Disponível em: <http://www.cff.org.br/userfiles/file/99%20a%20104%20farmacoterapeutica_revisado2.pdf>, Acesso em 16 de novembro de 2012. 4. OMOMO, Fabio Tetsuo; BECHTOLD, Tiago Michels. Atuação da Estratégia Saúde da Família e do Núcleo de Apoio à Saúde da Família no uso racional de medicamentos em Rio Fortuna, em Santa Catarina. [Rev Bras de Medicina de Familia e Comunidade 2011; 6(21): 257-63.] [Citado em 20 de novembro de 2013]. Disponível em: <http://www.rbmfc.org.br/index.php/rbmfc/article/view/283>, Acesso em 16 de novembro de 2012. 5. SCHVARTSMAN, Cláudio; SCHVARTSMAN, Samuel. Intoxicações exógenas agudas, Jornal de Pediatria - Vol. 75, Supl.2, 1999. [Citado em 30 de agosto de 2013]. [Citado em 30 de agosto de 2013]. Disponível: <http://www.jped.com.br/conteudo/99-75-s244/port.pdf> Acesso em 26 de agosto de 2013. 6. ROZENFELD, Suely. Prevalência, fatores associados e mal uso de medicamentos entre os idosos: uma revisão. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 19(3):717-724, mai-jun, 2003.[Citado em 30 de agosto de 2013]. Disponível em: <http://www.scielosp.org/pdf/csp/v19n3/15875.pdf> Acesso 26 de agosto de 2013. 7. JACOMINI, Luiza Cristina Lacerda; SILVA, Nilzio Antonio da. Interações medicamentosas: uma contribuição para o uso racional de imunossupressores sintéticos e biológicos. [Rev Bras Reumatol 2011;51(2):161-174] ©Elsevier Editora Ltda. [Citado em 15 de novembro de 2013]. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbr/v51n2/v51n2a06.pdf>, Acesso em 06 de novembro de 2012. 76 8. SECOLI, Silvia Regina. Interações medicamentosas: fundamentos para a pratica clínica da enfermagem. Rev. esc. enferm. USP [online]. 2001, vol.35, n.1, pp. 28-34. ISSN 0080-6234. [Citado em 20 de novembro de 2012]. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342001000100005> Acesso em 16 de novembro de 2012. 9. NASCIMENTO, Marilene Cabral do. Medicamentos, comunicação e cultura. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2005, vol.10, suppl., pp. 179-193. ISSN 1413-8123. [Citado em 20 de novembro de 2012]. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232005000500020>, Acesso em 16 de novembro de 2012. 10. FUCHS, Flavio Danni e WANNMACHER, Lenita. Farmacologia Clinica: Fundamentos da Terapêutica Racional. 2ª edição. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan, 1998. Cap. 7 Interações medicamentosas de Claudio Coimbra Teixeira e Lenita Wannmacher. 11. HOEFLER, Rogério; WANNMACHER, Lenita. Interações Medicamentosas. Ministério da Saúde, 2010. [Citado em 10 de novembro de 2013]. [Citado em 15 de novembro de 2012]. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/Tema04-int_medic.pdf>, Acesso em 06 de novembro de 2012. 12. ARRAIS, P. S. D.; BRITO, L. L.; BARRETO, M. L.; COELHO, H. L. L. Prevalência e fatores determinantes do consumo de medicamentos no Município de Fortaleza, Ceará, Brasil. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.21, n.6, p.1737-1746, nov./dez. 2005. [citado em 15 de novembro de 2012]. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csp/v21n6/11.pdf> Acesso em 06 de novembro de 2012. Eixo temático: Acessibilidade, inclusão e diversidade na Educação, pesquisa e promoção da saúde. 77 ISBN: 978-85-8389-001-0 PAPEL DO ENFERMEIRO NO ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO Acácia Gabriela Carneiro Barbosa Enfermeira Auditora – Aite Gestão em Saúde. Feira de Santana - BA, Brasil. E-mail: [email protected] INTRODUÇÃO: O Brasil está passando por um processo de envelhecimento característico de um país em fase de desenvolvimento, consequência direta da diminuição da mortalidade e da fecundidade. Essa nova realidade existe devido ao desenvolvimento tecnológico e urbano, que tem proporcionado maior longevidade aos indivíduos.1 Com o aumento da expectativa de vida e o consequente crescimento da população de idosos, o enfermeiro tem se tornado um profissional imprescindível para a melhoria da qualidade de vida desses indivíduos, por atuar em atividades de promoção, prevenção e recuperação da saúde. O fenômeno de envelhecimento dos indivíduos é um processo progressivo, dinâmico e irreversível. Podendo variar de acordo com diversos fatores, tais como estilo de vida, condições socioeconômicas e doenças crônicas.2 O presente trabalho objetiva analisar as contribuições da atuação do enfermeiro no que tange as práticas de promoção e prevenção da saúde que possam favorecer o envelhecimento ativo e saudável da população. MATERIAL E MÉTODO: O estudo é de caráter descritivo, com análise qualitativa, fundamentado na pesquisa bibliográfica e na leitura de artigos, dissertações e teses relacionadas à temática em questão. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Ações de promoção e prevenção de saúde são fundamentais para a reorganização dos modelos assistenciais, o que irá contribuir na melhoria da qualidade 78 de vida da população e redução dos riscos à saúde, através da adoção de hábitos saudáveis. 3 É neste contexto que o enfermeiro desempenha um papel muito importante, o profissional de enfermagem a partir de suas atividades pode desenvolver estratégias que visam evitar o surgimento de doenças específicas e diminuir a incidência e prevalência destas na sociedade, além de orientar quanto à importância do cuidado em saúde, o que irá contribuir para um envelhecimento saudável. A atuação do enfermeiro no processo de envelhecimento deve relacionar-se ao processo de educação em saúde e para a saúde, buscando incentivar as práticas de autocuidado.4 No que tange a saúde do adulto e do idoso, o enfermeiro deve direcionar suas atividades de modo que desenvolva orientações ao sujeito quanto ao estilo de vida, hábitos alimentares, ingesta hídrica, sedentarismo, uso correto de medicações, esclarecer duvidas, adoção de novos hábitos e condutas de saúde, atendendo ao sujeito em sua integralidade e reduzindo os agravos aos mesmos, resultando assim na qualidade da assistência em todos os níveis de atenção.5 CONCLUSÃO: O enfermeiro no exercício de sua profissão deve está qualificado com base no rigor cientifico e intelectual, pautando suas atividades em princípios legais e éticos. O mesmo é capaz de conhecer e intervir sobre os problemas e situações no processo de saúde-doença dos indivíduos, a partir das dimensões bio-psico-sociais do meio em que ele vive. Sendo assim, o profissional de enfermagem se configura como um promotor da saúde integral do ser humano, em todas as suas fases de vida, desde a infância até a velhice. DESCRITORES: Enfermagem, envelhecimento, prevenção e promoção da saúde, qualidade de vida. REFERÊNCIAS 1 Netto MP, Yuaso DR, Kitadai FT. Longevidade: desafio no terceiro milênio. Rev. O Mundo da Saúde. 2005. 2 ANDRADE, O. G. O idoso no contexto social. Ribeirão Preto, 1996. Dissertação de Mestrado, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP. 3 BRASIL. Manual de Enfermagem. Programa de Saúde da Família. Instituto para o Desenvolvimento da Saúde. Universidade de são Paulo. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. 4 DUARTE, M. J. R. S. Atenção ao Idoso: um problema de saúde pública e de enfermagem. Revista de Enfermagem. UERJ, Rio de Janeiro, 1994. 5 FIGUEIREDO, N. M. A.; TONINI, T. Gerontologia: Atuação da enfermagem no processo de envelhecimento. São Paulo: Editora Yendis, 2006. Eixo Temático: Acessibilidade, inclusão e diversidade no Cuidado de Enfermagem nas diferentes fases da vida.