TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: Mestrado profissional em terapia intensiva Sobrati/ 2012 Mestranda/ autora: Enfermeira: Verônica Barbosa Mattos. “Administração de drogas endovenosas e hemodiálise em Unidade de tratamento Intensivo. Em busca de melhores intervenções para a prática de enfermagem.” Orientadora: Enfermeira/ Prof.Doutora: Denise de Assis Correa Sória. Colaboradora: Enfermeira Residente: Juliana Pecoraro Esta pesquisa deu-se através da necessidade elucidar dúvidas advindas da prática da enfermagem cotidiana. Todo o esclarecimento visa então, a melhoria da assistência e o cuidado voltado para as particularidades da administração de drogas endovenosas de urgência e antibióticos endovenosos, em pacientes portadores de insuficiência renal durante a terapia de hemodiálise em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), uma vez que: O papel do enfermeiro de terapia intensiva inclui a avaliação do paciente, a monitorização hemodinâmica, a manutenção ou a alteração dos horários de medicamentos (dependendo da capacidade de dialisação do fármaco) e a manutenção da pressão sanguínea... (Knobel, 2006 p.391). A problemática do estudo ocorre diante da terapia medicamentosa, no que diz respeito à administração de medicações endovenosas de urgência (antipiréticos, analgésicos e antieméticos) e de alguns antibióticos mais utilizados em UTI(s), em seus devidos horários, em pacientes durante a hemodiálise. Daí surgem as questões que viso esclarecer com esse estudo: Se essas medicações são totalmente ou parcialmente depuradas durante a hemodiálise não alcançando os efeitos desejados, quais são as intervenções de enfermagem relacionadas á essas alterações? Sabe-se que medicações chamadas de urgência são aquelas que devem ser administradas em situação de quadro agudo e/ou crítico, que necessitam de efeito o quanto mais rápido possível, para minimizar ou cessar situações agudas nocivas ao organismo, tais como: febre, náuseas e vômitos, crises convulsivas, dor, etc. Em geral essas medicações são prescritas no momento da necessidade premente, ou quando, em caso clínico já conhecido, são prescritas previamente, em eminência da ocorrência de algumas dessas situações e são administradas a critério da equipe de enfermagem, com conhecimento da equipe médica, para a obtenção do efeito desejado mais rápido, ocasionando menores danos ao paceinte. Segundo Archer et al (2005), o método de injeção endovenosa (EV) em bolo possibilita a administração rápida de medicamentos. Pode ser utilizada em uma emergência para proporcionar um efeito imediato do medicamento e/ou para alcançar níveis elevados do medicamento na corrente sanguínea. Na prática vivenciada atualmente, verifica-se que a terapia da hemodiálise não deve ser interrompida, primordialmente, por conta de alguma das situações citadas no parágrafo anterior, em especial tratando-se de pacientes em estado crítico de saúde (os mesmos possuem quadro clínico de maior gravidade onde a hemodiálise muitas vezes é primordial a favor de um melhor prognóstico para o paciente). Com relação à antibioticoterapia sabe-se que entre as intervenções importantes de enfermagem estão: a administração e manutenção adequada das doses, diluição e horários corretos das infusões dessas drogas, em especial relacionados à farmacodinâmica e farmacocinética dos variados tipos de antibióticos, mas que no geral obedecem às regras básicas: é necessário que se obtenha a concentração sérica ideal, variando ao longo do tempo, para que haja a absorção da droga no tecido alvo (sítio de infecção) e ocorra o efeito terapêutico esperado, ou seja, a destruição ou inibição da proliferação bacteriana, quando essa cascata não ocorre, aumentamos a probabilidade, de apenas submeter o organismo aos efeitos colaterais dessas drogas e aumentar a resistência bacteriana, segundo Starling (2005). paciente. Objetivos Nesta linha de investigação, foram traçados os seguintes objetivos: 1- Identificar as medicações endovenosas de urgência e antibióticos que são depurados durante a hemodiálise. 2- Recomendar as intervenções de enfermagem que devem ser prestados aos pacientes diante das alterações de algumas medicações endovenosas de urgência e antibióticos durante a hemodiálise. Metodologia: Optou-se pelo estudo do tipo bibliográfico-descritivo uma vez que: Primeiramente, as bases de dados MEDLINE (literatura médica internacional) e LILACS (base internacional de dados, do Caribe e América Latina) foram consultadas para a seleção das publicações. As páginas virtuais da CAPES e da SCIELO também contribuíram para este estudo. A coleta de dados foi desenvolvida entre os meses de janeiro de 2010 a janeiro de 2012. Farmacologia – noções Para que seja possível o entendimento a respeito do processo pela qual as drogas passam dentro do organismo humano, é preciso que se abordem os princípios básicos da farmacologia: Uma droga é uma substância química que afeta a função fisiológica de modo específico. Nenhuma droga é totalmente específica nas suas ações. Em muitos casos, o aumento na sua dose afeta outros alvos diferentes do principal e provoca efeitos colaterais (Dale, Rang e Ritter, 2001, p.4). Sabe-se que as moléculas de uma droga devem exercer alguma influência química em um ou mais constituintes de células para produzir resposta farmacológica. Daí então, uma cascata de interações ocorre com as drogas: absorção, distribuição, biotransformação e excreção. A absorção das drogas no organismo vai depender em especial, das vias de administração das mesmas, sabe-se que a via endovenosa é a mais eficaz e a que nos interessa para o estudo proposto, outros fatores relacionados à absorção são: o tamanho molecular (quanto maior a molécula, maior dificuldade de permeabilidade tecidual) e a solubilidade das drogas (drogas lipossolúveis, penetram nos tecidos com mais facilidade) ibid. Com relação à terapia medicamentosa endovenosa, sabe-se: A injeção intravenosa constitui a via mais rápida e mais certa de administração de drogas. Quando se aplica uma única injeção na forma de bolo, produz uma concentração muito elevada do fármaco, que alcança em primeiro lugar o coração direito e os pulmões e, em seguida, a circulação sistêmica. Em concentrações terapêuticas, muitas drogas encontram-se no plasma, para atingir o sítio alvo (Ritter, Rang, Dale, p.55 e 60, 2001). Quanto à distribuição das drogas, os principais compartimentos onde as mesmas podem se encontrar são: plasma (5% do peso corporal); líquido intersticial (16%); líquido intracelular (35%); líquido transcelular (2%) e gordura (20%). Segundo Dale, Rang, Ditter (2001) o volume de distribuição define-se como volume de plasma que deveria conter o conteúdo corporal total da droga numa concentração igual a do plasma. As drogas insolúveis em lipídeos estão principalmente confinadas ao plasma e ao líquido intersticial; e as lipossolúveis alcançam todos os compartimentos e podem acumular-se no tecido adiposo ibid. O tamanho das moléculas assim como sua natureza quanto á solubilidade, influenciam na sua distribuição, ou seja, em que compartimentos corporais, líquidos, elas ficarão distribuídas; no caso de drogas com grandes moléculas, as mesmas ficarão confinadas ao compartimento plasmático, visto ser a molécula muito grande para atravessar com facilidade a parede capilar (ex: heparina). Muitas vezes essa retenção do fármaco no plasma, pode refletir sua forte ligação com as proteínas plasmáticas. Entretanto, é o fármaco livre do líquido intersticial que exerce o efeito farmacológico ibid. Alguns fármacos, devido à sua baixa lipossolubilidade, normalmente não atravessam a membrana celular, acumulando-se no compartimento extracelular, como exemplo a gentamicina. Já as drogas lipossolúveis possuem facilidade em atravessar membranas, sua ligação fora do compartimento plasmático ou sua distribuição no tecido adiposo podem ser aumentadas, por conseguinte, são drogas com porção no plasma em pequena quantidade uma vez que podem estar distribuídas em diversas fontes, não sendo eficientemente removidos do corpo por hemodiálise (Ex: morfina, haloperidol) ibid. Após o processo de distribuição, os fármacos sofrem a biotransformação, que consiste em transformação molecular mediada por enzimas específicas, sendo transformado num metabólito ativo. As células responsáveis por esse processo são os hepatócitos ibid. Ao final, chegamos à excreção das drogas e seus metabólitos que pode ocorrer por via de excreção biliar e circulação êntero-hepática e/ou renal. Sendo assim, várias drogas relevantes são removidas predominantemente por excreção renal e tendem a causar a toxicidade em indivíduos idosos e em pacientes com doença renal (Dale, Rang e Ritter, 2001). É importante destacar que para que um metabólito ativo cause o seu efeito, ele deve atingir a concentração ideal em um espaço de tempo exato pra que todos os processos relatados anteriormente ocorram, até que sua taxa no organismo decaia de acordo com a eliminação do mesmo, é o que chamamos de tempo de meia vida. Cada fármaco possui o seu tempo de meia-vida específico, e sua concentração máxima sérica ideal ibid. Todas as drogas também são capazes de produzir efeitos nocivos ou benéficos. Os efeitos nocivos podem ser relacionados ou não com a principal ação farmacológica do fármaco, porém podem ocorrer reações raras. São várias as reações adversas às drogas e qualquer sistema orgânico pode constituir o principal alvo, ou vários sistemas podem estar simultaneamente envolvidos (Dale, Rang e Ritter, 2001). A antecipação, a prevenção, o reconhecimento e a resposta às reações adversas são de suma importância quanto à prática clínica, e configura um importante cuidado de enfermagem. 2.4 Ações das drogas durante a hemodiálise A hemodiálise é a terapia de escolha para as drogas hidrossolúveis, especialmente aquelas de baixo peso molecular, que se difundem rapidamente através da membrana do dialisador. Exemplos são os salicilatos, o etanol, o metanol e o lítio. Drogas hidrossolúveis com alto peso molecular, com anfotericina B e vancomicina, difundem-se pela membrana mais lentamente, mas podem ser removidas utilizando-se membranas de alto fluxo (Blake, Daugirdas e Ing, 2001). A hemodiálise não é muito útil na remoção de medicamentos lipossolúveis (p. ex. glutetimida) ou medicamentos com ligação consideráveis às proteínas plasmáticas ibid. Uma consideração importante a se expor é que a capacidade de difusão das drogas e água também pode ser alterada pelo tipo de membrana que se escolhe para dializar o doente, daí a necessidade do conhecimento da variedade dos tipos de membrana, assim como a terapia medicamentosa a qual o paciente está submetido. Podemos classificar as membranas que equipam os dialisadores em dois principais tipos, segundo Knobel, 2006: Celulose modificada- mais comumente encontrada, tem como obra prima o algodão, tem alta permeabilidade para pequenas moléculas e baixa para moléculas maiores e as membranas sintéticas que são mais permeáveis às moléculas médias e grandes. Segundo Blake, Daugirdas e Ing (2001) a permeabilidade da membrana à água e solutos de cada um dos tipos de membrana pode ser alterada significativamente ajustando-se a espessura da membrana e o tamanho do poro. Quanto à ligação com as proteínas sabe-se que a remoção dos compostos ligados ás mesmas por hemodiálise depende da percentagem da “fração livre” do composto no plasma (a fração exposta à diálise). Da mesma forma, a remoção depende da velocidade em que a fração livre é reposta pelo compartimento ligado às proteínas. Ou seja, as substâncias firmemente ligadas ás proteínas com baixa fração livre no plasma serão removidas em apenas uma concentração mínima pela hemodiálise ibid. Sobre o Volume de Distribuição (VD), este é o volume teórico no qual o medicamento é distribuído. Drogas com baixo VD são aquelas que estão restritas unicamente ao meio intravascular, já aquelas de alto VD, são aquelas que se distribuem pelo líquido extracelular, devido á ligação significativa com proteínas ou a depósito em locais teciduais, sendo que no caso de medicamentos que tem grande VD, a quantidade de medicamentos presente no sangue representa somente uma fração da carga corporal total ibid. Mesmo se uma sessão de hemodiálise extrair a maior parte de medicamentos presente no sangue que circula pelo circuito extracorpóreo, essa quantidade representará somente uma pequena porcentagem do estoque total do medicamento. Subseqüentemente, a quantidade adicional de medicamento entrará na circulação sanguínea novamente vinda dos estoques teciduais, causando uma recorrência do aumento da concentração da droga. Sendo assim, a hemodiálise pode, às vezes, reduzir efetivamente a toxicidade de medicamentos, mesmo com grandes VDs (Blake, Daugirdas e Ing, 2001, p.270). Resultados: ANTIB/ ANTIFÚNG ALTERAÇÕES NA HD RECOMENDAÇÕES AMICACINA DIALISÁVEL(D) Administrar a dose pósdiálise; suplementar pósdiálise; acompanhar os níveis. MODERADAMENTE(MD) administrar a dose após HD AMOXICILINA DIALISÁVEL 20 a 50%) por hemodiálise AMPICILINA+ SULBACTAM (MD) administrar a dose após HD Não diálisável( ND) CEFEPIME ( 0 a 5%) CEFTAZIDIMA (D) 50 a 100% CEFTRIAXONA (ND) CIPROFLOXACINO (PD somente pequenas quantidades do ciprofloxacino são removidas pela hemodiálise Administrara a dose após HD CLINDAMICINA (ND) Ajuste recomendado para pacientes com doenças hepáticas cronicas. (MD) administrar a dose após a sessão HD e depois a IMIPENEM cada 12 horas. (D) . Administrar dose após HD MEROPENEM METRONIDAZOL (D) removido de forma extensiva por hemodiálise e diálise peritoneal (50 a 100%) A redução da dose não é recomendada; administrar a dose cheia após a hemodiálise OXACILINA (ND) ACICLOVIR (D) administrar a dose após a HD PIPERACILINA+ TAZOBACTAM ND (ND) o clearance deste medicamento é altamente dependente, do tipo de filtro e da taxa de fluxo. A dose adequada exige monitorização atenta da resposta farmacológica, de sinais de reações adversas decorrentes da acumulação do medicamento, bem como dos níveis do medicamento em relação aos níveis-alvo antes da próxima dose (quando adequado) administrar 2,25 g a cada 12 horas, com uma dose adicional de 0,75 g após cada sessão VANCOMICINA (ND- PD) variável, dependendo do método; pouco dialisável pela HD convencional (0 a 5%). Utilizar membranas de alto fluxo e terapia contínua de substituição renal aumenta o clearance da vancomicina e geralmente exige terapia de substituição. dependendo de fatores como tipo de membrana de hemodiálise e taxa de fluxo; monitorizar os níveis atentamente. ANFOTERICINA B (PD) nenhuma dose suplementar é necessária ao utilizar aHD ANFOTERICINA B LIPÍDICA (ND) Não necessita dose suplementar pós-diálise FLUCONAZOL (MD) 50% são removidos pela hemodiálise; administrar 100% da dose diária (conforme a indicação) após cada sessão Fonte: Drug Information Handbook International. 13ª edição. Lexi-comp⦣8364;™s ⦣8364;“ Drug information series Medicações de urgência depuradas durante a hemodiálise Intervenções de enfermagem Ácido acetilsalicílico Comunicar à equipe médica, para alteração do horário de administração das drogas; Realizar acompanhamento dos exames laboratoriais referentes á coagulação sanguínea; Atentar para distúrbios de coagulação. Monitorar pressão arterial e freqüência cardíaca; Atentar para possibilidade de hipertensão arterial e aumento de freqüência cardíaca. Monitorar pressão arterial, atentar para possibilidade de hipertensão arterial. *Atenolol Captopril Dipirona sódica Metroclopramida. Em caso de antipirético: Aplicar compressas frias no paciente; Retirar cobertores; Realizar curva térmica. * O frio reduz a temperatura corporal, pode ser aplicado de forma seca ou úmida, mas o gelo não deve ser colocado diretamente sobre a pele do paciente, pois pode causar danos adicionais ao tecido. Em caso de analgésico: Posicionar adequadamente o paciente no leito; Realizar massagem de conforto, quando necessário. Verificar o posicionamento da sonda antes da administração de medicações e/ou dieta; Monitorar o cliente quanto a conteúdo gástrico residual; Manter a cabeceira do leito elevada em 30 graus para a alimentação; Avaliar o sistema respiratório do cliente para sinais de aspiração; Reduzir a velocidade do fluxo de infusão; Posicionar o cliente sobre o lado direito, com a cabeça elevada, para facilitar esvaziamento gástrico; Notificar o médico. Alterações na HD Diminuição de níveis Séricos após 4 horas de HD O atenolol perde-se de 25 -50g após HD. 25 a 30%; Podem ser eliminadas Através da hemodiálise ou hemo Podem ser eliminadas Através da hemodiálise ou hemo Recomendo ao final do estudo a possibilidade da formação de uma equipe composta por médicos nefrologistas, farmacêuticos e enfermeiro da UTI a fim de esclarecer dúvidas, para que sejam formuladas instruções nas quais se podem basear para a elaboração de rotina de enfermagem, que torne correta e objetiva os cuidados, ou seja, as intervenções aos pacientes submetidos à hemodiálise em UTI que necessitem de administração de medicações endovenosas de urgência e antibióticos concomitantes com a hemodiálise. Como última consideração, vale expor que se tratou de um tema, pouco discutido e com pouca bibliografia abrangente, e sugiro que deva ser aprofundado em clínicas especializadas em HD. Bibliografia: laboratorioglobo.com.br tuasaude.com. infarmed.pt fugesp.org.br/ boasaude.oul.com.brFonte: Drug Information Handbook International. 13ª edição. Lexi-comp⦣8364;™s ⦣8364;“ Drug information series. ACHER, Elizabeth et al. Procedimentos e Protocolos. Revisão técnica Marléa Chagas Moreira e Sônia Regina de Souza. Rio de janeiro. Guanabara Koogan. 2005.. BLAKE, P.G.; DAUGIRDAS, J.T.; ING, T.S. Manual de Diálise. 3ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. GARCÉS, E. O; VICTORINO, J. A.; VERONESE, F.V. Anticoagulação em Terapias Contínuas de Substituição Renal. Revista da Associação Médica Brasileira, v.53, n.5, p.451-455, 2007. HORTA, W. A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU; 1979. PEREIRA, E. B. Capítulo 46 - Uso de Medicamentos na Insuficiência Renal apud RIELLA, M.C. Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolíticos. 4ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003, p. 799- 843. PEREIRA, E. B. Uso de drogas em insuficiência renal. 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