PROVA COMENTADA PELOS PROFESSORES DO CURSO

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PROVA COMENTADA PELOS
PROFESSORES DO CURSO POSITIVO
Vestibular UFPR 2012/2013 - 2ª Fase
CURSO
FILOSOFIA
COMENTÁRIO DA PROVA DE FILOSOFIA
A prova de Filosofia foi clara e exigente. Abordou os autores no que concerne aos textos, conceitos
e relações. Exigiu uma leitura capaz e uma produção de texto competente. Cobrou aspectos importantes
das obras e posições dos autores em relação a aspectos concordantes ou críticos.
Não há dúvidas de que os alunos tiveram um intenso trabalho com essa prova. Espero terem
seguido as orientações e tido paciência e disciplina na resolução das questões.
Parabéns à Comissão. Desafios como esse, pautados pela seriedade e rigor, são uma inspiração
para o nosso trabalho de preparação dos alunos para a UFPR.
Professores de Filosofia do Curso Positivo
Resolução:
Porque desta forma só poderia existir uma ciência sobre o bem. Para Aristóteles, existem bens e várias
ciências que abordam estes bens.
Resolução:
Não, porque há uma ordem, uma hierarquia dos bens, voltados para um bem último ou um sumo bem. E
os homens, segundo Aristóteles, buscam a realização deste sumo bem, aprimorando-se por meio do
controle de suas paixões. Não há um “homem em si”, mas homens que buscam a felicidade pela correção
permamente de suas ações.
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Vestibular UFPR 2012/2013 - 2ª Fase
CURSO
FILOSOFIA
Resolução:
Não há um bem universal, mas um sumo bem entendido como aquele para o qual todas as ações
convergem e que, por sua vez, não é meio para nenhum outro bem. Para atingir este bem, sumo bem, o
homem precisa conformar sua razão, além de contar com a fortuna. Sem esses atributos, ou
“instrumentos”, não há como ser feliz.
Resolução:
Descartes resume as coisas do universo em matéria, res extensa, corpos cujas características são a de
serem conhecidos pela alma, espírito, res cogitans. O pensamento, qualidade da alma, conhece o mundo
na sua extensão.
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Vestibular UFPR 2012/2013 - 2ª Fase
CURSO
FILOSOFIA
Resolução:
Face à posição colocada pelo filósofo da busca de uma referência de verdade confiável, segura. Daí ter
submetido o conhecimento das coisas à dúvida, afastando as coisas sensíveis por serem enganosas e até
mesmo as abstrações por poderem ter sido introduzidas em nosso pensamento por um “gênio maligno”.
Trata-se, como sabemos, da dúvida hiperbólica.
Resolução:
O espírito que se revela pelo pensamento: “Eu penso, eu existo”. Partindo da clareza e distinção dessa
verdade primeira, por dedução é possível então apreender as coisas do mundo.
Resolução:
Para Nietzche, a verdade não passa de convenções, designações uniformes, válidas e obrigatórias das
coisas com a finalidade de garantir segurança e estabilidade, superando o quadro hobbesiano do “todos
contra todos”.
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Vestibular UFPR 2012/2013 - 2ª Fase
CURSO
FILOSOFIA
Resolução:
Quando, no texto, o autor afirma que o homem “deseja as consequências da verdade que são agradáveis
e conservam a vida”, deixa claro que o importante não é a verdade em si, mas as suas consequências. Por
isso o homem vai atribuir seus interesses e necessidades nas coisas, provindo daí os conceitos como
arbitrariedades e não como a busca da expressão do real.
Resolução:
Na medida em que Nietzsche associa o conhecimento a uma utilidade não estabelecida como natural,
mas aplicada às circunstâncias sociais.
Resolução:
Porque, para Nietzsche, assumir uma natureza para a razão e, particularmente, uma natureza pensante, é
pretensiosa e arrogante. Para o pensador alemão, a ideia de uma metafísica é inaceitável como dimensão
para o conhecimento humano.
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