3 MODELO DE INTERAÇÃO ENTRE A CA~ADA LIMITE PLANETÁRIA E A SUPERFíCIE: TESTES DE SENSIBILIDADE. Hélio dos Santos Silva Pedro L. S. Dias 1 2 RESUMO Em modelos de circulação da atmosfera tanto em escala global como local é fundamental uma descrição realística do processo de transferência de energia da superfície para a atmosfera, tanto em situações estáveis como instáveis. Em particular, tendo em vista o interesse do Departamento de Meteorologia do IAG/USP no desenvolvimento de pesquisas sobre circulações em mesoescala, foi desenvolvido um modelo bidimensional hidrostático para o estudo de circulações associadas aos fenômenos da brisa marítima, ilha de calor urbana e circulação de vale. Na primeira versão do modelo, a temperatura da superfície roi especificada como função do tempo e na versão atual é feito o acoplamento da camada limite planetária com a superfície através das relações de Businger e do balanço de energia na superfície. Neste caso são dadas as características básicas da superfície tais como o albedo, inclinação e orientação com relação ao norte, razão de Bowen, condutividade térmica do solo, rugosidade e fatores geográficos como latitude e época do ano para o cálculo da radiação solar disponível. A radiação terrestre é parametrizada em função da temperatura do solo, da umidade e da temperatura do ar na camada próxima à superfície. Os resultados referem-se a testes de sensibilidade feitos com relação aos fluxos de calor na superfície, obtidos com a variação dos diversos parãmetros externos, a partir de uma dada situação inicial. O fluxo de calor na superfície foi modificado muito ou pouco intensamente, quando da variação exclusiva de um determinado parãmetro. Em particular, notou-se uma relação direta entre o fluxo e os seguintes parãmetros: razão de Bowen e intensidade do vento no primeiro nível prognosticado do ~odelo u(SOm). Por outro lado uma relação inversa foi encontrada para os parâmetros: declinação, parâmetro de rugosidade, albedo, altura do abrigo meteorológico, altura da camada limite superficial, temperatura em SOm, e pressão de vapor d'água, média, próximo à superfície. A relação entre o fluxo e o ângulo horário foi periódica. Foram analisadas, ainda as contribuições dos termos de incidência de ondas curtas, incidência de ondas longas e emissão de ondas longas, com relação à pressão de vapor d'água, média, próximo à superfície. O resultado desta análise mostrou que, no intervalo de validade da expressão utilizada (lS em~ 30mb), o termo de incidência de onda curta diminui, o de onda longa aumenta, enquanto o de emissão de ondas longas se mantém praticamente constante. Os resultados realísticos encontrados indicaram a utilização destes cálculos no modelo de simulação atual. 1. INTRODUÇÃO Em modelos de circulação da atmosfera, tanto em escala global (1) Fundação Educacional da Região de Blumenau-FURB/IAG-USP (2) Instituto Astronômico e Geofísico da USP-(IAG-USP) 4 como local, é fundamental uma descrição realística do processo de ltransferência de energia da superfície para a atmosfera, tanto em situações estáveis como instáveis. Vários trabalhos relacionados com modelos de mesoescala, que tratam de circulações associadas com o aquecimento diferencial da superfície como brisa marítima, ilha de calor urbana e ventos de vale, utilizam o balanço de energia na superfície para o cálculo dos fluxos de calor e determinação da temperatura da superfície, como os de Kondo (1971, 1976), Kondo e Gambo (1979), Mannouji (1982), e outros. Por outro lado, Mahrer e Pielke (1975, 1976), Kikuchi et alii (1981), e outros, utilizam uma forçante ondulatória na temperatura diurna, como a versão original de Innocentini (1981). A temperatura da superfície e o fluxo de calor sensível sobre a superfície da terra podem ser determinados pela equação do balanço de calor e da Teoria da Similaridade de Monin-Obukhov. A adaptação do cálculo do balanço de energia no primeiro nível (superfície) do modelo de simulação de Innocentini (1981), tem o objetivo de torná-lo mais realístico. Na versão atual, são especificadas as características básicas da superfície tais como albedo, inclinação e orientação com relação ao norte, razão de Bowen, condutividade térmica do solo, rugosidade e fatores geográficos como a latitude e época do ano, para o cálculo da radiação solar disponível, enquanto que a radiação terrestre parametrizada em função da temperatura do solo, da umidade e da temperatura do ar na camada próxima à superfície. O objetivo deste trabalho é de verificar o grau de importância dos principais parâmetros do sistema de equações associado ao balanço de energia radiativa na superfície. No cálculo do fluxo de calor e no da temperatura da superfície foram realizados testes de sensibilidade com os diversos fatores. Isto porque os fatores, muitos deles inseridos em expressões semi-empíricas, podem influenciar individualmente ou mesmo, em conjunto. 2. SISTEMA DE EQUAÇÕES As equações utilizadas, do balanço radiativo, do perfil de temperatura/ do perfil de vento, da relaçâo entre 8(zo)' u* e 8*, e a de Poisson, são enumeradas abaixo. IC + IL + TC + CS + CL - EOL = O (1 ) u(H) =~ [In (H/z o ) k (2 ) 8 (H) = 8 (z ~ 1] ) + 0.74 [In (H/z ) - P2 ] 8* o 0.45 u* zo_) + 0.0962 8?t o 8( z ) = 8 s o 1000 R/c (--) P 8 s = Ts Ps k (3 ) (4 ) \) (5 ) onde, IC: ter~o de radiação incidente de ondas curtas; IL: termo de radiação incidente de ondas longas; TC: termo de transmissão/de calor para o solo; CS:termo de calor sensível; CL: termo qe calor latente; EOL: termo de emissão de ondas longas pelfi superfície; H: profundidade da Camada de Fluxo Constantej zo: parâmetro de rugosidade; k: constante de von Karman; 1*: velocidade friccionaI; 8*:escala de temperatura; ! I I) 1 F li 5 tl : desvio do caso neutro para u*; ~2: desvio do caso neutro para 6*. o cálculo da radiação incidente de ondas curtas, IC, de acordo com Kondo (1976) e Mannouji (1982), foi feito como segue: IC = (l-A) lo cos i [0.57 - 0.016 10g10 em + + (0.43+0.016 x e ) x 10-0.13/cosZ m i: ãngulo de incidência dos raios solares numa superfície inclinada da terra; A: albedo da superfície;I : insolação (6 ) * o no topo da atmosfera; Z : ãngulo zenital solar; I.; valor l instantãneo da radiação solar no topo da atmosfera; e : pressão m de vapor d'água próximo à superfície;(l < e < 30mb). - mKondratiev (1969) utiliza a seguinte expressão para o ãngulo i: cos i = cosa cosz + senasenZ cos (S - n ) ãngulo de inclinação da encosta; onde a azimute da inclinação (= 11 2" encosta face ia o leste) ; n e quando a S : azimute solar; él Zs / élY ~ tan ( n + -2- ) = él Zs / élx élZ élZ (_ _ S)2 (_ _ s) 2] 1/2 tan a = + élx ély sen f3 = cos o sen ljJ senZ cosZ com, = o ljJ ~ Zs sen~ seno + cos~ coso cosljJ declinação solar; ãngulo horário solar ( =0 ao meio-dia); latitude; elevação do terreno. O termo de incidência de ondas longas, IL, de acordo com Mannouji (1982) fica: IL onde, T a =crTa 4 (O• 52 + O• 06 4 ~ ) co s a (7 ) temperatura absoluta do ar proxlmo a superfície (temperatura do abrigo meteorológico; altura h); O acoplamento entre a superfície e a camada limite da atmosfera é feito através das equações que governam os transportes de calor e momentum na Camada de Fluxo Constante. O principal vínculo de ligação entre os dois sistemas é a temperatura do abrigo, Ta. O termo de transmissão de calor para o solo fica: TC = J sCsKs ~I élZ s (8 ) Por simplicidade tomar-se-á inicialmente TC=O, visto ser este um termo em geral, pequeno (Sellers, 1969). 6 Os termos de calor sensível e caior latente podem ser acoplados utilizando uma razão de Bowen especificada, isto e, cs - B= CL = razao de Bowen cs onde é o fluxo de calor sensível o fluxo de calor latente (CL= f cp u*6*) e CL e (CS= f Lq*6*) . O termo de emissão de ondas longas pelo solo fica: EOL = 0~ 4 (9 ) s Portanto, a equação do balanço radiativo pode ser escrita como: IC + 0 T . 4 (O. 52 + O• 064 ;-;a m ) co so. 1 + ( 1 +13 ) Aplicando a equação de (3), resulta + TC + P cp u * 8 * - o Ts 4 = O ( 10 ) (3) na altura do abrigo, h, e subtraindo-a (11) 6(h) = 6(H) - 0.74 ln(H/h) 8* No método de Kondo e Gambo (1979) supõe-se que o perfil de temperatura seja dado pela equação (11), que vem do perfil neutro. Mas, se o perfil é neutro, então 6(h) = 8(H) e 8*é nulo. Isto significa que não há fluxo de calor. Logo, a aproximação usada em Kondo e Gambo (1979) é de que o perfil na situação instável ou estável ainda pode ser aproximado por (11) desde que 8* seja diferente de zero. Entretanto, a temperatura no abrigo pode, utilizando (11), ser colocada em função de 6* e substituída no termo de radiação incidente de onda longa, IL, pode ser escrita como: ·ps R/c Ta = T(h) = 8(h) (1000) P (12) ou seja, IL ps 4R/c 4 o ( 1000) P [8(H)-0.74 ln(H/h) 8*] (0.52+0.064 re).coso. In (13 ) Portar.to, o sistema de equações pode ser reescrito como: IC + IL + TC + u (H) (l+~) jC p U*8* =~ [ In (H / z o ) - 'P - 0 Ts 1] 4 = O (14) (15) (16 ) 6* u*z 0.45 8(z ) = 8 + 0.0962 ( o) . o s 1<" \) (17) (18) 7 o método de solução de (14-18) é iterativo (Newton-Raphson) como em Mahrer e Pielke (1977), e Mannouji (1982), visto que (14) pode ser escrita como função apenas de T s ' dado u*, 8*, B, e considerando que T(H) e u(H) são fornecidos pelo modelo numérico, pois, H é o primeiro nível prognosticado. 3. TESTE DE SENSIBILIDADE Uma avaliação do grau de importância dos principais parâmetros envolvidos no sistema de equações do balanço de energia foi feita devido ao fato das equações serem semi-empíricas e com isso, possuírem alguns dados iniciais e coeficientes predeterminados. O presente estudo foi realizado variando-se parâmetro por parâmetro, mantendo-se todos os outros conforme uma situação padrão. 3.1. ANÁLISE DOS RESULTADOS A situação padrão tomada podeser vista na tabela-I, ou seja, uma óegião na latitud d~ ~3.50 S, c~m uma dec~i~ação solar de 20.0 (inverno no hemlsferlo sul) e angulo horarlo de 0.0 0 (meio-dia local). 7 Para a região de estudo, notou-se urna grande coerência e consistência física entre o fluxo de calor sensível e a temperatura na superfície, ou seja, no verão, (o <O), o fluxo e cerca de 65% maior, induzindo uma maior temperatura na superfície, com relação ao inverno (o >0). A figo 1 mostra este comportamento. É interessante notar que T é apenas 2 graus maior no verão do que no inverno, visto Sque as condições atmosféricas permanecem as mesmas na condição do experimento. A figura 2 mostra o ângulo horário versus fluxo de calor sensível, em cujas intersecções estão colocados os correspondentes valores da temperatura na superfície. Observa-se, pois, um máximo no fluxo de calor ao meio-dia. Nota-se também que o fluxo se torna negativo, ou seja, é invertida sua direção após cerca de 65 0 , no caso de inverno. Para o verão foi encontrado um maior intervalo de fluxo positivo, evidenciando dias mais longos que as noites. A temperatura na superfície também apresenta o mesmo comportamento do fluxo, ou seja, atinge um máximo ao meio-dia. Caso fosse inserido o termo de fluxo de calor no solo poderia haver um retardamento neste horário. O comportamento do fluxo de calor sensível versus o parâmetro de rugosidade, z , mostrado na figo 3, indica uma razão inversa o entre estas variáveis. Isto ocorre devido ao seguinte: com o aumento de zo' 8(zo) diminui, fazendo com que ocorra uma diminuição da instabilidade do perfil de temperatura na camada de zo a H. Com isso, o fluxo de calor sensível na camada diminui, fazendo com que T s aumente para manter o balanço, aumentando assim o termo de Emissão de Ondas Longas, EOL. A figura 4 mostra um resultado fisicamente consistente entre o comportamento do fluxo de calor sensível com a razão de Bowen, B. Este último é a razão entre o calor sensível e o calor latente de evaporação. Como valores típicos temos que para água e terreno úmido, B -0.1, enquanto que para o solo seco (por exemplo: deserto), B -1.0. Nota-se, então, que o fluxo de calor 8 sensível aumenta com B, o mesmo acontecendo à temperatura na superfície. Por outro lado, a figura 5 mostra o fluxo de calor sensível versus albedo. Observa-se aqui que o fluxo e a temperatura na superfície diminuem com o aumento do albedo. Isto é consistente porque este parâmetro indica o grau de refletividade da superfície e portanto a capacidade da superfície em absorver energia solar. A figura 6 mostra o fluxo de calor versus altura do abrigo, h. Nota-se aqui que ambos os parâmetros estudados, fluxo de calor sensível e T s , são pouco sensíveis a h.o mesmo ocorre com a altura da Camada Limite Superficial (CLS) , e o vento à altura H (50m), como mostram as figuras 7 e 8, respectivamente. Este resultado é relevante pois indica que o modelo de mesoescala deve ser pouco sensível à especificação deste parãmetro. A figura 9 mostra o comportamento do fluxo de calor sensível com a temperatura em H. Aqui observa-se que com o aumento de T(H), a temperatura na superfície aumenta enquanto o fluxo diminui. Isto pode ser explicado da seguinte maneira: com o aumento da temperatura em H, o fluxo na Camada Limite Superficial diminui porque a Emissão de Ondas Longas, EOL, aT 4, domina, devido ao expoente 4 de T . s s A figura 10 mostra o comportamento do fluxo de calor sensível com um parãmetro de umidade: o valor médio da pressão de vapor d'água próximo à superfície, em' Quando em aumenta até o valor de 30 mb (no intervalo de validade da expressão utilizada), o fluxo diminui juntamente com a temperatura na superfície. Esta variação nos parâmetros é razoavelmente pequena, mostrando uma pequena sensibilidade com o fluxo de calor sensível. Por outro lado, a figura 11 mostra as parcelas IC, IL e EOL (radiação incidente de ondas curtas, radiação incidente de ondas longas e emissão de ondas longas pela superfície, respectivamente) versus em' Neste caso observa-se que IC diminui à medida que IL aumenta, enquanto EOL permanece aproximadamente constante. Até aqui, o' ângulo de inclinação foi tomado nulo, por simplicidade. Porém, a figura 12 mostra o comportamento dos par.âmetros fluxo de calor sensível e temperatura na superfície com o ãngulo de inclinação. Nota-se aqui um comportamento periódico, apesar de a variação feita no ângulo de inclinação da superfície ter sido de 00 a 90 0 . O azimute da inclinação n foi tomado como 65 0 , o que indica uma direção aproximadamente NE - SW. 3.2. TABELA E GRÁFICOS ALBEDO B Zo(m) h(m) H(m) 0.30 0.33 0.04 1. 50 50.00 294.00 TABELA I TH(k) uH (~) s 5.00 em(mb) 24.00 0 SITUAÇÃO PADRÃO PA..~A UMA REGIÃO EM 23,5 S DE LATITUDE, CUJA DECLINAÇÃO SOLAR É 20.0 0 ,PARA O ÃNGULO HORÁRIO DE 0.0 0 . , 9 REFER~NCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. INNOCENTINI, V. 1981: Simulação numer~ca da brisa marítima: Testes de sensibilidade e efeito de parametrizações de transportes turbulentos. Dissertação de Mestrado, IAG/USP. 2. KONDO, H. & GAMBO, K. 1979: The effect of the mexing 1ayer on the sea breeza circu1ation and the diffusion of po11utants associated with 1and-sea breezes. J. Meteoro1. Soe. Japan, ~, 560-575. 3. KONDO, J. 1971 : Effect of radiative heat transfer on profi1es of wind, temperature and water vapor in the atmospheric boundary 1ayer. J. Meteoro1. Soe. Japan, ~, 75-94. 4. --------- 1976: Heat balance of the east China sea during the Air Mass Transformation Experiment. J. Meteoro1. Soe. Japan, 54, 382-398. 5. KIKUCHI, Y. et a1ii 1981: Numerica1 study on the effects of mountains on the 1and and sea breeze circu1ation in the Kanto District. J. Meteoro1. Soe. Japan, ~, 723-737. 6. MAHRER, Y. & PIELKE, R. A. 1975: A numerical study of the air f10w over mountains using the two-dimensiona1 version of the Dniversity of Virginia Mesosca1e Mode1. J. A. S., E, 2144-2155. 7. --------- 1976: Numerical simulation of the airf10w over Barbados. Mon. Wea. 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