Novos protocolos em hemato

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AEOP9
Antevisão do Congresso
Catarina Marques
Workgroup Hemato-Oncologia
Novos protocolos em hemato-oncologia
O grupo de estudos da hemato-oncologia (WG Hemato-Oncologia) da AEOP é coordenado pela
Enfermeira Catarina Marques. Trata-se de uma área complexa, não só pela gravidade de algumas das
patologias, mas também pelo aparecimento rápido de novas terapêuticas da área. "Esta
complexidade implica para o profissional uma actualização constante que vai para além dos
conhecimentos técnicos". Para que consiga desenvolver um cuidado individualizado e centrado no
doente, o profissional precisa de ter em conta o impacto que o diagnóstico e os tratamentos,
nomeadamente a quimioterapia e a radioterapia, têm neste e na sua família, procurando aumentar o
seu conforto e diminuir o seu sofrimento. "Além disso, esta área não só acarreta um elevado custo
sócio-económico como uma elevada mortalidade, cujo impacto não só afecta a família do doente
como também os profissionais que lidam com ele diariamente, levando a um grande desgaste
pessoal".
O WG Hemato-Oncologia pretende assim conseguir mobilizar colegas com trabalho específico na
área, no sentido de dinamizar e divulgar informação e conhecimento actualizado, promovendo a sua
partilha. Para tal há que ter em conta os diferentes contextos e procurar a excelência e as boas
praticas nos cuidados de enfermagem. "Pretendemos também continuar a colaborar com a
hemato-oncologia e a participar em eventos científicos na área, nomeadamente na reunião da
AEOP". Na reunião nacional deste ano o WG Hemato-Oncologia vai ter duas mesas: uma
relativamente ao linfoma de Hodgkin, sobre o fármaco Brentuximab, e uma outra que diz respeito à
enfermagem oncológica e qual o seu futuro a nível europeu e a nível nacional".
O que espera que a AEOP 9 traga de novo à área da hemato-oncologia? Esperamos que saiam
desta reunião algumas linhas de consenso, por forma a todos termos o mesmo protocolo de
procedimento, quer a nível de administração de fármacos, quer mesmo a nível de conhecimentos. Se
calhar ainda precisamos de pesquisar um pouco mais e saber o que existe, não só a nível do nosso
país mas também a nível da europa.
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