AGENTES DE TOXINFECÇÕES ALIMENTARES INTOXICAÇÃO ALIMENTAR - TOXINAS PRODUZIDAS NO ALIMENTO 1- Staphylococcus Aureus Fonte: cabelo, nariz, boca e mãos e pele dos animais. Contaminação: tocar os alimentos após a cocção ou alimentos desinfetados, tossir e espirar, ou utilizar panos para o contato com os alimentos. Alimentos : carne e frango cozidos, presunto, batatas e saladas de batatas, leite, queijo, cremes, chantili e tortas. Quadro clínico: período de incubação de 1 a 6 horas, predominando vômitos e náuseas, raras diarréias, sem febre. Características: produz enterotoxina termo-estável no alimento. Pode se multiplicar em AW baixo (0,83) tendo características de halofilia e osmofilia (reprodução em concentração aumentadas de sal ou açúcar). Morre em dois minutos a 65,5° C com o valor D. Multiplica-se entre 7°C e 48ºC. Causa um quadro típico de intoxicação alimentar 2 – Bacillus Cereus Fonte: solo (terra e água). Cereais e grãos. Hortaliças. Contaminação: material do solo (caixa, papelão e hortaliças) contaminando as superfícies da cozinha (equipamentos, utensílios e bancadas), além da contaminação cruzada através das mãos. Alimentos: arroz cozido ou frito, feijão cozido, pudim contendo amido de milho ou baunilha, bolo de carne. Sopa de vegetais e massas, arroz doce, canjica e cremes de doces. Verduras cozidas. Quadro clínico: B. cereus emético – período de incubação de 1 a 6 horas, predominando vômitos e náuseas, raras diarréias, sem febre. B. cereus clássico – período de incubação de 8 a 22 horas predominando diarréias e náuseas, raros vômitos, sem febre. Características: o B. cereus emético produz enterotoxina termoestável na alimento, causando a intoxicação alimentar típica. O B. cereus clássico causa um quadro de infecção intestinal. Ambos morrem em 5 minutos a 100°C como valor D. A cocção e o reaquecimento dos alimentos não destroem estes microorganismos, porque são formadores de esporos. Multiplicam-se entre 5 e 50° C. 3 – Clostridium Botulinum Fonte: solo (terra e água), vegetais, frutas e peixes. Contaminação: alimentos enlatados recontaminados ou com processamento térmico inadequado. Embutidos fora de refrigeração. Alimentos: salada de batata, carne com queijo e cebola com creme de manteiga derretida, bolo de peru com cereais, carne com batata e tempero, carne cozida, alho preparado comercialmente, pescados, carnes e verduras em conservas caseiras, escabeche. Quadro clinico: período de incubação de 12 a 72 horas, ocorrendo náuseas, visão dupla, vertigens, perda dos reflexos, dificuldades de deglutir e falar, paralisia respiratória e morte. Sem febre. Intoxicação botulínica. Características: formador de esporos sobrevive na cocção e reaquecimento. Morre em 50 minutos a 100° C com valor D. É anaeróbio. A cocção promove anaerobiose auxiliando a multiplicação. Produz a toxina no alimento, podendo ser inativada em 10 minutos a 100° C (termolábil). Multiplica-se entre 3 e 50° C. 4 – Aminas Vasopressoras Alergênicas Fonte: microorganismos psicrotróficos presentes normalmente no ambiente, ou nos alimentos de origem animal (carnes, aves e pescados) como a Pseudonomas sp., Moraxella sp., Plesiomonas sp., Acinetobacter sp., etc. Contaminação: contato com alimentos de origem animal com o ambiente. Alimentos: carnes, aves, pescados e alimentos cárneos com processo inadequado de maturação. Quadro clinico: constituído por alergia generalizada (coceira, edema, inflamação). Características: produzidas em decorrência da manipulação de microorganismos psicrotróficos em alimentos protéicos, devido ao armazenamento em refrigeração por tempo prolongado. Estes microorganismos podem se multiplicar em temperaturas entre -5°C e 37°C. 5- Escombrídeos Fonte: microorganismos de origem ambiental ou fecal, como a Morganella morganii, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, etc. Contaminação: no próprio alimento de origem ou durante a produção do alimento na industria. Alimentos: atum, golfinho, arenque e peixe azul. Quadro clínico: dor de cabeça, tontura, queimação na boca. Características: multiplicam-se nestes tipos específicos de peixes, produzindo substâncias típicas de envenenamento. 6 – Proteus sp Fonte: ambiental ou fecal Contaminação: pescados que são armazenados em condições adequadas para a multiplicação deste microorganismo, manipulação contaminada, equipamentos e utensílios não desinfetados, que contaminam o pescado na cozinha e armazenamento prolongado acima de 4° C. Alimentos: peixes, camarões e frutos do mar. Quadro clínico: período de incubação menor que 1 hora, com dor de cabeça, tontura, náusea, vômito, queimação na garganta, inchação na garganta, inchação facial com vermelhidão, dor de estômago e coceira na pele. Características: o Proteus sp. se reproduz nos pescados em temperatura de refrigeração acima de 4° C, produzindo substâncias tipo histamina e provocando quadro alérgico. INFECÇÃO ALIMENTAR – INVASIVA OU TOXIGÊNICA, PRODUÇÃO DE TOXINA OU AGRESSÃO AO EPITÉLIO INTESTINAL 1- Clostridium Perfringens Fonte: solo (terra e água), intestino do homem e animais, hortaliças e temperos. Contaminação: matéria-prima (carnes e aves), material do solo (caixas de papelão e hortaliças) contaminando as superfícies da cozinha (equipamentos, utensílios e bancadas) e mãos. Contaminação cruzada entre produtos animais crus e cozida, através de cortado ou superfícies. Alimentos: carnes e aves assados ou cozidos, feijão cozido, legumes cozidos e molho de carne. Quadro clínico: período de incubação de 8 a 22 horas, predominando diarréia e cólicas abdominais, sem febre. Características: formador de esporos sobrevive na cocção e reaquecimento. Morre em 20 minutos a 100°C como valor de D. É anaeróbio. No interior do alimento em ebulição, sobrevive até 9 horas. A cocção promove anaerobiose e ativa a germinação dos esporos, diminuindo o tempo de geração para 10 minutos. Multiplica-se entre 15°C e 50°C. Produz endoenterotoxina no intestino, quando ocorre esporulação, após a ingestão de grande quantidade de formas vegetativas. 2 – Salmonella sp. Fonte: intestino de animais e homem, matéria-prima animal (carnes e aves), rações animais (farinha de ossos, farinha de sangue e farinha de peixe), gema de ovos (contaminação transovariana), hortaliças plantadas em ambiente com esterco animal ou humano. Contaminação: cruzada entre matéria-prima contaminada (carnes, aves e ovos) e hortaliças contaminadas, com alimentos cozidos ou desinfetados, através das mãos, equipamentos, utensílios e bancadas de manipulação. Cozimento inadequado de alimentos previamente contaminados. Gema de ovo contaminada pela própria galinha. Alimentos: aves, carnes produtos de ovos (maionese, mousse), leite cru. Outros como: bala de chocolate, coco, fermento, semente de algodão, soja, melancia, pimenta, cevada e cidra. Quadro clínico: período de incubação de 8 a 22 horas, com diarréia , mal estar e cólicas. Com ou sem febre. Características: morre em 1 minuto a 66° C como valor D. Multiplica-se entre 6° e 46°C. causa infecção intestinal. 3- Salmonella typhi Fonte: intestino do homem e mãos contaminadas, água contaminada por esgoto humano, hortaliças contaminadas com adubo fecal humano. Contaminação: manipuladores com mãos contaminadas, tocando os alimentos sem processo térmico final, água de poço ou de rede contaminada com esgoto, contágio. Alimentos: produtos cárneos e lácteos, verduras, mariscos, ostras , pescados, saladas. Quadro clínico: período de incubação de 7 a 28 dia. Dose infectante baixa. Causa infecção intestinal como disenteira (fezes com muco, pus e sangue), febre, vomito e mal estar, calafrios, hipotensão, septicemia, choque endotóxico e morte. Características: causa infecção típica. Multiplica-se entre 6 °C a 46°C e com pH entre 5,8 e 9,0. Morre em 1 minuto a 66°C como valor D. Não necessita se multiplicar em alimentos. 4- Shigella sp. Fonte: intestino do homem e mãos contaminadas, água contaminada por esgoto humano, hortaliças contaminadas com adubo fecal. Contaminação: manipulador com mãos contaminadas, tocando os alimentos sem processo térmico final, água de poço ou de rede contaminada com esgoto, contágio. Quadro clínico: período de incubação de 12 a 72 horas. Dose infectante baixa, causa infecção intestinal como disenteria ( fezes com muco, pus e sangue), febre, vômito, cólica e mal estar. Pode causar sinais neurológicos devido a produção de toxina neurotóxica. Características: causa de infecção intestinal típica, conhecida como disenteria bacilar. Não necessita se multiplicar nos alimentos. Dose infectante baixa. 5- Yersinia Enteerocolítica Fonte: água, animais selvagens, suínos, cães e aves, Isolada de miúdos de suínos, língua e carne moída. Contaminação: contato com alimentos crus contaminados com alimentos prontos, utensílios e equipamentos não desinfetados, mãos contaminadas. Alimentos: leite, queijo, aves (frango mal cozido), água de nascente, queijo embalado com água de nascente. Quadro clínico: período de incubação de 12 a 72 horas. Causa infecção intestinal com diarréia, náusea, febre baixa, cólica, mal estar, calafrios e dor de cabeça. Pode causar linfadenite aguda, sendo confundida com o quadro de apendicite. Características: dose infectante alta necessita se multiplicar nos alimentos. Multiplica-se em temperatura de refrigeração, entre 3°C e 45°C, em pH entre 4,4 e 9,6. 6 - Escherichia coli Fonte: fezes do homem e animais de sangue quente, água dos rios, lagos, nascentes e poços. Contaminação: cruzada entre alimentos cruz com alimentos cozidos, utensílios não desinfetados, mãos não higienizadas entre a manipulação de gêneros diferentes de alimentos e após utilizar o banheiro Alimentos: água, hortaliças regadas com água contaminada, carne, aves, pescados, verduras e legumes crus ou mal cozidos, saladas, maionese, maionese de legumes, purê de batatas, massa fresca, lasanha, sobremesas (doces e frutas manipuladas), farofas,, leite, queijos, etc. Quadro clínico: E.coli enteropatogênica (criança) e E. coli enteroinvasora – incubação de 12 a 72 horas, com diarréias, vômitos, febre, cólica, mal estar e calafrios. E. coli enteropatogênica – incubação de 112 a72 horas com diarréia sanguinolenta, vômito, febre, cólica, mal estar e calafrios. E. coli enterotoxigênica incubação de 8 a 72 horas com diarréia, vômitos cólica, náusea sem febre. Características: a E. coli é o indicador de contaminação fecal (coliforme fecal). Cada grama de fezes contém mais ou menos 300.106 coliformes fecais. São também chamados de coliformes termo - resistentes. Dose infectante alta, necessita se multiplicar nos alimentos. Tem a capacidade de se multiplicar em resíduos de alimentos e nas superfícies dos equipamentos e utensílios. Existe um 5° tipo que está sendo estudado chamado E. coli enteroagregativa. Em geral a E. coli é conhecida como a “diarréia do viajante ou do turista”. 7 – Campylobacter Jejuni Fonte: intestino do gado, suíno, galinha, frango, pássaros selvagens, cordeiro, peru, cogumelos e leite cru. Contaminação: cruzada entre produtos crus e alimentos cozidos, equipamentos e utensílios não desinfetados, cocção inadequada de frango. Alimentos: leite cru, água, hamburguer,, fígado cru, carne de porco acidificada e bolo. Quadro clínico: período de incubação de 8 a 22 horas, ocorrendo diarréia, náuseas, vômito, febre. Pode ter inicio semelhante a gripe. Características: apresenta quadro semelhante às salmonelas, sendo relatado em hospitais ser mais freqüente que as salmonelas e as shighelas. 8 – Vibrio Cholerae Fonte: fezes do homem, água contaminada, hortaliças contaminadas e pescados contaminados. Reservatórios ambientais: copépodes, moluscos e crustáceos. Contaminação: utilização de água não tratada contaminada, contaminação cruzada através de equipamentos e utensílios não desinfetados , hortaliças contaminado as bancadas. Alimentos: água não tratada, leite de coco congelado, pescados mal cozidos, arroz com amendoim, ervilhas, frutos do mar crus, peixe desidratado. Quadro clínico: período de incubação de 1 a 4 dias, náusea, cólicas, diarréia profusa com aspecto de “água de arroz” com cheiro de pescado, olheiras, dedos enrugados, hipotermia, hipotonia, suor viscoso, colapso e morte. Características: cresce rapidamente em alimentos alcalinos (pH de 6 a 11) , úmidos em temperatura ambiente (5°C a 44°C). Não tolera acidez, luz solar ou competição com outros microorganismos. 9 – Vibrio Parahaemolyticus Fonte: água do mar Contaminação: contaminação cruzada com frutos do mar crus, através de equipamentos e utensílios não desinfetados. Alimentos: peixes e moluscos crus ou mal cozidos. Quadro clínico: período de incubação de 12 a 18 horas, com cólica, febre, diarréia profusa e desidratação. Características: multiplica-se em refrigeração ( de 3° C a 44°C) em pH entre 4,8 e 9. Infecção intestinal mais freqüente, devido à ingestão de ostras cruas. 10-Listeria Monocitogenes Fonte: solo, água, esgoto vegetais em putrefação, silagem e ração animal. Reservatórios: mamíferos selvagens, domésticos e criação de aves. Contaminação: matéria- primas como o leite, carnes, aves, pescados, frutas, hortaliças, camarões, caranguejos e ambiente de processamento. Alimentos: leite, queijo, requeijão, patê, peru, repolho curtido, lingüiça de peru, presunto, ovo liquido, vegetais (rabanete, batata, cogumelo, pepino, repolho e alface), roast beef, carne moída, vitela moída e lingüiça. Alimentos de alto risco: salsicha não cozida, frango mal cozido, queijo em pasta alimentos de lojas delicatessen. Quadro clínico: período de incubação indeterminado, com cólica, diarréia, febre, calafrios, dor de cabeça, mal estar, prostração, dores nas juntas e linfadenite. Características: doença letal para indivíduos com câncer, doença renal, hepatite, aids, diabetes, transplantados e terapias com esteróides. Doença branda em pessoas sadias. Multiplicam-se em temperatura baixa de refrigeração, entre 0°C e 44°C e em pH entre 4,5 e 8. Está presente em 64% dos alimentos refrigerados AGENTES VIRAIS CAUSADORES DE INFECÇÕES ALIMENTARES 1- Hepatite A (Vírus A) Fonte: fezes do homem, água contaminada com fezes. Contaminação: manipulador de alimentos portando o vírus em fase de incubação ou durante a doença, contaminando alimentos com as mãos sem higienizar, água contaminada em verduras, legumes e frutas. Alimentos: mariscos, frutas e verduras cruas, saladas mistas de vegetais com carnes, aves ou peixes. Quadro clínico: período de incubação de 10 a 50 dias, com febre, mal estar, prostação, anorexia, náusea, dor abdominal e icterícia. Características: o vírus é invalido na coação. É uma doença decorrente da ingestão de alimentos crus ou manipulados com as mãos contaminadas após a cocção. Pode der transmitido por contágio (pessoa a pessoa) 2- Vírus Entéricos, Rotavirus e Agente Norwalk Fonte: fezes do homem, água contaminada com fezes. Contaminação: manipuladores de alimentos com estas viroses ou em fase de incubação, manipulando alimentos com as mãos contaminadas. Água contaminada em frutas, verduras e legumes. Alimentos: mariscos, frutas e verduras cruas, saladas mistas de vegetais com carnes, aves ou peixe. Quadro clínico: diarréia, febre, vômito, cólicas abdominais, sintomas respiratórios. Características: estes tipos de vírus são inativados na cocção, provocam doenças decorrentes da ingestão de alimentos crus, ou manipulados com as mãos contaminadas após a cocção. Podem ser transmitidos por contágio (pessoa a pessoa) AGENTES PARASITÁRIOS CAUSADORES DE DOENÇAS DE ORIGEM ALIMENTAR 1- Giardia Lamblia Fonte: fezes do homem e animais, água contaminada com fezes, hortaliças contaminadas com adubo animal. Contaminação: verduras, frutas e legumes lavados com água contaminada, equipamentos, utensílios e bancadas contaminadas a partir de água ou vegetais contaminados (contaminação cruzada) Alimentos: saladas cruas, água para consumo não tratada. Quadro clínico: período de incubação de 1 a 6 semanas com diarréia mucóide (fezes gordurosas), cólica abdominal e perda de peso. Características; pode ser transmitida por contágio. 2- Entamoeba Histolytica Fonte: fezes do homem. Contaminação: Fezes do homem contaminado alimentos durante a manipulação após a cocção ou contaminando água de consumo. Alimentos: frutas, verduras e legumes, água contaminado não tratada. Quadro clínico: período de incubação de 1 a várias semanas, com cólica abdominal, diarréia, constipação, dor de cabeça, sonolência, úlcera, casos assintomáticos. Características: pode ser transmitida por contágio. 3 –Taemia Solium Fonte: a) teníase: cisticercos na carne de porco b) cisticercose: ovos da tênia nas fezes do homem. Contaminação: a) teníase: matéria-prima contaminada com Cisticercus celulosae. b) cisticercose: ingestão de ovos em hortaliças não higienizadas, oriundas de hortas com fezes humanas. Auto-contaminação. Alimentos: a) teníase: carne de porco mal cozida. b) cisticercose: verduras cruas e água contaminada. Quadro clínico: a) infecção intestinal com a forma adulta da tênia. Ocorre nervosismo, insônia, cólica abdominal, perda de peso, raras gastrenterites. Período de incubação de 3 a 6 meses. b) larva passa o intestino e invade outros órgãos causando vários problemas. Características: o porco se contamina ingerindo alimento contaminado com ovos de tênia, oriundo de fezes humanas, desenvolve a cisticercose suína, com os cisticercos disseminados pelo organismo, em seguida o homem ingere a carne de porco mal cozida e desenvolve a teníase, com a forma adulta da tênia no intestino, eliminando constantemente proglotes grávidas com muitos ovos que se liberam no ambiente no ambiente. Esses ovos podem ser ingeridos por auto-infestação (coprofagia) ou por alimentos contaminados. No intestino do homem, os ovos liberam as larvas que caem na circulação sangüínea, alojando-se em órgão como os olhos, cérebro, tendo um tropismo para tecido nervoso, causando a cisticercose humana, com maior gravidade. 4 – Trinchnella Spiralis Fonte: suíno e animais carnívoros Contaminação: matéria-prima Alimentos: carne de porco mal cozida ou animal carnívoro. Quadro clínico: período de incubação de 4 a 28 dias, com gastrenterite, febre, edema nos olhos, transpiração, dor muscular, calafrios, prostação, dificuldade respiratória. Características: raramente encontrada em nosso meio.