Comentário Prof. Edzard Gomes - ÊXODO “Caminhando com DEUS” MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL Classe Casais I 01/13: “Os filhos de Israel tornaram-se fortes” – (Êxodo 1) “E os filhos de Israel frutificaram, aumentaram muito, e multiplicaram-se e, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles” (Êxodo 1.7). Olá Amado(a). Iniciamos um novo estudo neste primeiro trimestre do ano. Em treze lições estaremos estudando o livro do ÊXODO, o segundo livro da Bíblia Sagrada dos Cristãos. Também nas Escrituras Judaicas este livro é o segundo, compondo o conjunto dos cinco livros escritos por Moisés, denominado de Pentateuco, Lei Mosaica ou Torá. “Torá” significa “instrução”, “apontamentos” ou “regras”, de forma que falar “Torá” é falar “Lei”. Os cinco livros da Torá, são conhecidos pelas palavras que os iniciam. A terminologia utilizada pelos cristãos é tirada dos nomes dados pela tradução do hebraico para o grego conhecida como Septuaginta, ou versão dos Setenta. Foram escolhidos setenta e dois israelitas, sendo seis de cada uma das doze tribos, a fim de elaborarem tal tradução para a Biblioteca de Alexandria, isto em torno de 150 anos antes de Cristo. O Livro de Êxodo é praticamente uma continuação do Livro do Gênesis, o qual termina com a morte de José, o responsável pela ida de toda sua família (Jacó) para o Egito. No início do Livro do Êxodo é relatado os nomes de todos os que chegaram ao Egito, pertencentes ao patriarcado de Israel (Jacó). Desta forma este livro é chamado “SHEMÔTH”, significando “Os Nomes”: “Estes são os nomes dos filhos de Israel, que entraram no Egito com Jacó; cada um entrou com sua casa” (Êxodo 1:1). A principal narrativa deste Livro é, sem dúvida, o contexto da saída de todo povo “hebreu” que se multiplicou no Egito após apoio total recebido pela influência de José junto ao Faraó na época. Ex=fora + odós=terra tenta exatamente dar ao Livro a ideia de sua principal história, ou seja a “Saída” do Egito. Erradamente, alguns têm considerado a expressão “êxodo” como referente à “odisseia” vivida pelo povo de DEUS no deserto durante 40 anos. Este fato é narrado no “Quarto” livro da Bíblia - NÚMEROS. Esse povo, de tão numeroso, chamou a atenção da nova ordem de Faraós do Egito, após a derrota dos Faraós Hicsos, de forma que por estratégia de defesa lhe foi imposto dura servidão. Como a multiplicação continuava, o Faraó ordenou às parteiras hebreias que todo macho não nascesse, fosse morto no parto. Não obtendo resposta positiva, ordenou a todo seu povo que os filhos nascidos dos hebreus fossem lançados no Nilo. Certamente que a morte se daria por afogamento ou por ataque de crocodilos. Esta é a síntese do primeiro Capítulo, cujo testemunho se inicia no texto áureo acima: “E levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José; O qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito, e mais poderoso do que nós.” (1.7-9); “Mas quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam, e tanto mais cresciam” (1.12); “E o rei do Egito falou às parteiras das hebreias: Quando ajudardes a dar à luz às hebreias, e as virdes sobre os assentos, se for filho, matai-o; mas se for filha, então viva. As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como o rei do Egito lhes dissera” (1.15-17). “Então ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem lançareis no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida” (1.22). Neste contexto nasce Moisés, o qual é preparado por DEUS para a obra que estudaremos. Com Moisés, iniciamos o conhecimento do Grande DEUS de Israel! Halelu YAH! Abraços. Em Cristo, Zazá (“Eliyahu” é o nome do Profeta Elias em “hebraico”. Significa “Meu Deus é YAHU”. Prova suficiente acerca do Nome de DEUS). Comentário Prof. Edzard Gomes - ÊXODO “Caminhando com DEUS” MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL Classe Casais I 02/13: “Moisés chegou a Horebe, o monte de DEUS” – Êxodo 2.1- 4.17 “E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte de DEUS, a Horebe” (Êxodo 3.1). Olá Amado(a). Na lição anterior descrevemos o contexto do povo hebreu, descendentes de Israel (Jacó), após terem sido postos em servidão pelos Faraós egípcios que substituíram os Faraós “hicsos”, e sob ameaça de morte de suas crianças do sexo masculino. Todos conhecemos a história de Moisés desde seu nascimento nas circunstâncias acima, a forma como sua mãe, por temer que a criança fosse morta, o coloca no Rio em um cesto de juncos, o qual, sob os olhares vigilantes, à distância, de sua irmã Mirian, é recolhido por amas da princesa egípcia que se banhava com suas damas de companhia. Vendo o intento da princesa de se apossar da criança, Mirian se apresenta para conseguir uma ama hebreia que a possa criar; assim, a criança é criada pela própria mãe, que é recompensada com paga, e recebe o nome de Moisés, significando “Tirado das águas”. Necessário salientarmos a importância da criação de Moisés em palácio, onde obteve a educação egípcia, a civilização mais importante da época e, talvez, a mais influenciadora das culturas que se seguiram, até à época dos gregos. Aos quarenta anos de idade, já com o conhecimento de sua origem hebreia, é levado a defender um “homem hebreu” da injustiça de um guarda, se envolvendo em luta e resultando na morte do egípcio. Temendo represália por parte do Faraó, foge para o deserto, onde, por quarenta anos serve a Jetro (Reuel), midianita, onde desposa uma de suas filhas e se torna pai de Gérson, trabalhando como pastor de ovelhas com o sogro. Durante um de seus pastoreios, nas planícies de Horebe observa que um arbusto ardendo em chamas no alto de um Monte, não se consumia. Movido pela curiosidade sobe ao Monte e ali tem um encontro extraordinário, no qual, uma voz, como que saída dos arbustos em chamas, ordena-lhe tirar as sandálias dos pés, por ser “terra santa” (3.5). A voz se apresenta como sendo “O ELOHI (Deus) de Abraão, Isaque e Jacó”, e o convoca para retornar ao Egito de onde deveria livrar o povo das mãos dos egípcios (3.8). Deste encontro destacamos três pontos: (1) Questionado acerca de Seu Nome, DEUS responde-lhe com uma expressão muito poeticamente usada como sendo o Nome com que DEUS se apresentou - Eu sou o que sou (3.14). De verdade, estudiosos mais próximos do hebraico afirmam que esta expressão (em sua forma) significa que DEUS está informando não ter se revelado totalmente, e que ainda o fará, como seja - “Eu sou o que serei”; (2) Logo a seguir DEUS se apresenta como YHWH, o ELOHI de Abraão, Isaque e Jacó, afirmando: “Este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração” (Êxodo 3:15); (3) Por fim, após diversas escusas de Moisés, DEUS lhe ordena levar seu irmão Arão consigo, afirmando: “E ele falará por ti ao povo; e acontecerá que ele te será por boca, e tu lhe serás por Deus” (Êxodo 4:16), utilizando a palavra “Elohim” (Deus). Em suma, o Nome de DEUS na revelação Hebraica é YHWH e a importância de Moisés no Pacto com o povo Hebreu (VT) é tal que YHWH o colocou por DEUS diante do povo e do Egito, elegendo Arão por seu Profeta (boca). Este Moisés afirmou que YHWH levantaria “um profeta, assim como eu” (Dt 18.15), referindo-se ao CRISTO – o Mediador da Nova Aliança! Com Moisés, iniciamos o conhecimento do Grande DEUS de Israel! Halelu YAH! Abraços. Em Cristo, Zazá (“Eliyahu” é o nome do Profeta Elias em “hebraico”. Significa “Meu Deus é YAHU”. Prova suficiente acerca do Nome de DEUS). Comentário Prof. Edzard Gomes - ÊXODO “Caminhando com DEUS” MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL Classe Casais I 03/13: “Os egípcios saberão que eu sou YHWH” – Êxodo 4.17 a 7.13 “Então os egípcios saberão que eu sou YHWH, quando estender a minha mão sobre o Egito, e tirar os filhos de Israel do meio deles” (Êxodo 7.5). Olá Amado(a). Realmente extraordinário perceber a evolução das revelações de DEUS no passado, a partir, até mesmo, das escolhas daqueles usados para tarefas as mais diversas. Com a escolha de Abraão aprendemos do valor da “Fé”, com inteira confiança no relacionamento com DEUS; na preferência por Jacó aprendemos que DEUS nos abençoa em nossos projetos materiais; até à eleição de José, onde aprendemos da importância do perdão e da manutenção dos laços de família, DEUS se tem revelado ao homem, mostrando-nos sua resposta sempre positiva sobre aqueles que O temem. Com Moisés o fato ainda não está demonstrado, pois vemos que até mesmo Moisés não compreendia ou não podia entender o que DEUS havia visto nele. Afinal, DEUS se revela com um NOME ainda não conhecido, de forma extraordinária, e ainda o coloca por “Deus” sobre o Egito e sobre os Hebreus ali constituídos! (4.16; 7.1). Nesta lição, abrangendo os capítulos 4 a 7, veremos ainda revelações inéditas do DEUS, YHWH ELOHIM, desde o Gênesis. Já em 4.22 vemos DEUS mostrar-se totalmente misericordioso para com o povo Hebreu, elegendo-o diante de Faraó por “filho primogênito”: “Então dirás a Faraó: Assim diz YHWH: Israel é meu filho, meu primogênito”. Interessante é vermos que DEUS ameaça Faraó, por Moisés, com a morte do primogênito de Faraó, caso este não o atenda (4.23). No capítulo 5 uma indagação de Faraó ainda ecoa em nossos dias: “Quem é YHWH, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço YHWH, nem tampouco deixarei ir Israel” (Êx 5:2). De verdade ainda a grande maioria não O conhece! A própria “teologia cristã tradicional” não O tem apresentado conforme as Escrituras. Quem é YHWH? Não pode e não há diferença entre o DEUS de Israel e o DEUS do Cristo (do cristianismo). YHWH ELOHIM tem sido apresentado diferentemente por diversos grupos tidos por “cristãos”. A Bíblia nas mãos de um sedento pelo conhecimento de DEUS jamais o fará entender DEUS conforme a “teologia globalizada” O tem apresentado. Antes, os dogmas religiosos eram verdades incontestáveis. Hoje, entretanto, diante da globalização da informação, vários dogmas são contestados libertando diversos grupos das amarras das “organizações”. Este fato não os tem impedido de congregar por respeito e gratidão às mesmas bem como por obediência ao Mestre: – “amando-vos uns aos outros”. Fato é que Faraó realmente não conhece YHWH e, assim, não atende Moisés. Desta forma, a humanidade irá conhecer do PODER de YHWH. Não como um Deus abstrato, embora intitulado de “TODO-PODEROSO” (El Shadday). É o próprio DEUS quem diz: “Eu sou YHWH. E eu apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, YHWH, não lhes fui perfeitamente conhecido” (Êx 6:2-3); É um alerta para as manifestações de Seu Poder através dos diversos fatos que passam a ocorrer no Egito. Entre os versículos 2 e 8, por quatro vezes, DEUS afirma: Eu sou YHWH, com ênfase. O texto áureo acima ensina que os “egípcios conhecerão acerca de YHWH”. Aproveitemos estes estudos para também O conhecermos, louvando-O continuamente. Meu DEUS é YHWH. Halelu YAH! Abraços. Em Cristo, Zazá (“Eliyahu” é o nome do Profeta Elias em “hebraico”. Significa “Meu Deus é YAHU”. Prova suficiente acerca do Nome de DEUS). Comentário Prof. Edzard Gomes - ÊXODO “Caminhando com DEUS” MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL Classe Casais I 04/13: “YHWH tirou os filhos de Israel do Egito” – Êxodo 7.14 a 12.28 “E aconteceu naquele mesmo dia que YHWH tirou os filhos de Israel da terra do Egito, segundo os seus exércitos” (Êxodo 12.51). Olá Amado(a). As palavras de YHWH acerca de sua ação para livrar o povo hebreu do Egito, continuam a ecoar e, assim, começamos a aprender do poder de YHWH sobre toda Criação e sobre os eventos naturais: “Então os egípcios saberão que eu sou YHWH, quando estender a minha mão sobre o Egito, e tirar os filhos de Israel do meio deles” (7.5). Tão extraordinários foram os feitos de YHWH que antecederam a saída dos hebreus do Egito que não somente o próprio Egito conheceu e sentiu do poder de YHWH, mas, também, as nações da época tomaram conhecimento de tão grandiosos feitos. No transcurso das discussões de Moisés com o Faraó, vemos diversas afirmativas de que “YHWH endureceu o coração de Faraó para que não deixasse o povo sair” (9.12; 10.20; 10.27; 11.10; 14.8). Diversos comentaristas tentam amenizar essa colocação Bíblica, na tentativa de aliviar as afirmações dos contrários e céticos de que o DEUS do Velho Testamento, o mesmo DEUS de hoje, é um deus muito violento. Não podemos deixar de entender que após cada “promessa divina” dá-se início a um plano de ação, pelo próprio DEUS. Neste momento da história Bíblica se encontra em andamento a promessa acerca da restauração da Criação, feita ainda em Gênesis 3.15: “Colocarei inimizade entre o seu descendente e a tua descendência; este te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”; bem como a promessa a Abraão, na qual toda humanidade seria partícipe desta restauração, como escrito: “E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12:3; 22.18; 28.14). Nos eventos ocorridos no Egito, YHWH não apenas está tirando o povo de Israel (Jacó) do Egito, livrando-o da escravidão, mas, principalmente, sequenciando Seu principal objetivo em cumprimento às Suas promessas. Em outras palavras, a missão de Israel tinha que ser preservada e, desta forma, a ação de YHWH se daria, como se deu, no devido tempo. A humanidade preferiu a inimizade contra DEUS e se rege pelos propósitos do Inimigo. Lembro o que afirma o apóstolo João: “... o Mundo jaz no Malígno” (1Jo 5.19). Após o transcurso das nove primeiras “pragas” sobre o Egito (1. As águas se transformam em sangue; 2. Praga das rãs; 3. Praga dos “maruins”; 4. Praga das moscas; 5. Pestilência sobre os animais; 6. Úlceras sobre os egípcios; 7. Granizo e fogo; 8. Praga dos gafanhotos; 9. Trevas sobre o Egito), DEUS como havia predito no início, feriu os primogênitos do Egito com morte, incluindo o filho do Faraó. Nesta ocasião, DEUS ordena a preparação de dois eventos consorciados: 1. A Celebração da Páscoa com o livramento dos primogênitos hebreus; 2. A instituição da Festa dos Pães Ázimos em continuação à celebração da Páscoa, por sete dias. Um cordeiro seria morto para a celebração da primeira Páscoa, a qual, simbolizando “passagem por cima”, seria precedida pela pintura dos umbrais e soleiras das casas hebreias com o sangue do cordeiro imolado, livrando assim seus primogênitos da morte. Até aos dias de hoje esta é a Celebração judaica da Páscoa: Comemoração do livramento dado por YHWH quando os livrou da escravidão egípcia (12.26,27). A última Páscoa profética foi celebrada na morte de Jesus, plena Libertação para os que crêem, chamados cristãos. Conforme Paulo, Cristo é a nossa Páscoa. Halelu YAH! Abraços. Em Cristo, Zazá (“Eliyahu” é o nome do Profeta Elias em “hebraico”. Significa “Meu Deus é YAHU”. Prova suficiente acerca do Nome de DEUS). Comentário Prof. Edzard Gomes - ÊXODO “Caminhando com DEUS” MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL Classe Casais I 05/13: “YHWH é a minha força” – Êxodo 12.29 a 15.22 “YHWH é a minha força, e o meu cântico; ele me foi por salvação” (Êxodo 15.2). Olá Amado(a). Dissemos anteriormente que com Moisés iniciamos o conhecimento do DEUS de Israel. De verdade, também Moisés está aprendendo deste Deus Extraordinário que Majestosamente se houve no Egito com todas as manifestações indescritíveis até chegarmos a este momento quando, de fato, o povo hebreu sai do Egito após quatrocentos anos de permanência e quase 150 anos de terrível escravidão. Que dizer dos egípcios e das nações do entorno que, de certo, tomaram conhecimento das consequências de cada uma das pragas ali acontecidas! Os egípcios e Faraó conheceram o poder de YHWH. O DEUS TODO-PODEROSO, ainda não havia manifestado seu poder. O El Shadday de Abraão agora se apresenta como YHWH, o imprevisível El Shadday, aquele que possui o domínio sobre todas as coisas. Mas Faraó é governante de um povo. Não pode dispensar sua força produtiva. Algo tem de ser feito. E é exatamente isto o querer de YHWH. Seu poder e sua Majestade ainda não estão totalmente manifestos! Faraó persegue os hebreus. Como está se sentindo Moisés, diante de tão grandes feitos?! Certo é que a rota de fuga inicialmente prevista é alterada, pois o povo não saiu do Egito com o consentimento natural do Faraó. A ordem de saída fora “imposta por YHWH”, e diante da dramaticidade da perda de seu primogênito, Faraó é como que “obrigado” a deixar ir o povo hebreu. Nesta nova rota, portanto, evitando cidades fortificadas, Moisés dirige o povo por entre desfiladeiros, atingindo o Mar Vermelho em uma vasta praia, onde montam acampamento. Continuamente protegidos por uma “coluna de nuvem” durante o dia e uma “coluna de fogo” à noite, estando acampados, avistam a poeira da cavalaria dos egípcios e seus exércitos (14.10). Momento “mágico”, “exuberante”, “transcendental”, “maravilhoso”, “surpreendente” e “inigualável” de todo Êxodo! Após o clamor do povo... a ordem é dada a Moisés: “Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem” (14.15). O Mundo inteiro não pode desdenhar este acontecido! Os céticos, apenas tentam explicá-lo. A travessia do Mar Vermelho a pés enxutos e posterior destruição de todo exército de Faraó com seus carros de guerra (bigas), já está comprovada pela descoberta de restos submersos no local exato no qual sucedeu tal feito. Isto, se não nos bastasse o relato Bíblico! A canção de Moisés diante de tão grande feito é assaz emocionante, de tão simples! “Cantarei a YHWH, porque gloriosamente triunfou; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro. YHWH é a minha força, e o meu cântico; ele me foi por salvação. YHWH é guerreiro; YHWH é o seu nome” (15:1-3). Mais tarde, com Samuel, YHWH é conhecido como YHWH dos Exércitos. Até chegarem ao Horebe, ás planícies do Sinai, o povo passou por diversos testes, através dos quais YHWH ELOHIM demonstrou seu poder protetor e provedor para com as necessidades diárias do povo. O teste da sede, quando DEUS tornou as águas amargas em águas doces, cujo local ficou conhecido como Mara (amargo) (15.22-25), pelo suprimento do pão de cada dia, o “maná”, o qual apodrecia se guardado para o dia seguinte e que se mantinha puro quando colhido para o sábado (16.4-5,15), pelo suprimento de carne com a revoada de codornizes (16.11-13), e ainda pelo suprimento contínuo de água no Horebe (Massá e Meribá) quando acamparam em Refidim (17.3-7). Ao exaltarmos tão Grandioso DEUS, lembremos a motivação de Moisés e igualmente cantemos: YHWH é a minha força, e o meu cântico; ele me foi por salvação! Halelu YAH! Abraços. Em Cristo, Zazá (“Eliyahu” é o nome do Profeta Elias em “hebraico”. Significa “Meu Deus é YAHU”. Prova suficiente acerca do Nome de DEUS). Comentário Prof. Edzard Gomes - ÊXODO “Caminhando com DEUS” MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL Classe Casais I 06/13: “Vós sereis para mim Nação Santa” – Êxodo 15.23 a 19.25 “E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo... falarás aos filhos de Israel” (Êxodo 19.6). Olá Amado(a). O povo hebreu, já como Nação de Israel, chega a Refidim, nas planícies do Horebe, pela total, plena e única ação de YAHU. Todos os grandes feitos no Egito, a extraordinária passagem pelo Mar Vermelho, o suprimento de águas, maná e carne ao seu tempo, tudo aconteceu pela participação única e direta de YHWH, pelo Seu Magnífico e Grandioso Poder. O povo ainda não havia participado, em conjunto, como Nação, em algum evento. Apenas marchavam ordenadamente conforme liderados por Moisés desde a saída do Egito. Agora, entretanto, acontece algo para o qual necessário se faz a participação do povo como unidade: “Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel em Refidim” (Êx 17:8). É neste momento do Êxodo que aparece um nome que de certo muito se destacou durante a marcha do povo desde o Egito. Embora a narrativa o trate por Josué, seu nome ainda era Hoshua=Oséias. O nome Josué lhe será dado por Moisés quando da escolha dos espias para Canaã. Hoshua significa “aquele que tem a salvação” e, apenas acrescentando um “iôd” ao seu nome, Moisés o chama por “Yahushua=Salvação de Yahu” transliterado para Josué. Este é o primeiro nome hebraico do nome que mais tarde seria conhecido pela transliteração “Jesus”. Igualmente, este seria o nome dado pelos anjos a Maria, na anunciação, e a José, - “Salvação de YAHU”, “pois ele salvará o seu povo dos seus pecados”, conforme Mt 1.21. Fato é que Moisés pede a Oséias (Josué) que escolha entre o povo aqueles mais dotados para guerra: “Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; amanhã eu estarei sobre o cume do outeiro, e a vara de DEUS estará na minha mão” (Êx 17:9). Os Amalequitas eram povo descendente de Esaú e habitavam aquelas regiões. Entenda-se que as guerras de pilhagem eram comuns na época, embora a fragilidade de um povo naquelas circunstâncias, com mulheres e crianças, apontava para uma atitude covarde por parte os amalequitas, não bastasse “serem povos irmãos”. Embora Josué liderasse a batalha como ordenado, “E fez Josué como Moisés lhe dissera, pelejando contra Amaleque” (17:10), fato interessante mostrou que apesar da participação do povo na batalha, a ação de YHWH se fez presente, como lemos: “E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia” (17:11). As palavras de DEUS a Moisés mostram o quanto foi condenável a ação de Amaleque: “Então disse YHWH a Moisés: Escreve isto para memória num livro, e relata-o aos ouvidos de Josué; que eu totalmente hei de riscar a memória de Amaleque de debaixo dos céus” (17:14). Fato materializado no reinado de Saul. Após este ocorrido, Moisés recebe a visita de Jetro que traz Zípora com seus dois filhos, e, nesta estada, “Jetro contribui com a administração do povo, instruindo Moisés a dividir com líderes capazes o exercício da justiça e aconselhamento”. Saindo de Refidim, ao terceiro mês chegam ao Sinai onde acampam e DEUS propõe então um pacto para com o povo: “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha; E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo” (19:5,6). Este é o momento que sela a Nação de Israel como preferida de YHWH. Essa “Missão”, por não compreenderem os tempos do Messias, é transferida para a IGREJA de Cristo (1Pe 2.9). Reino sacerdotal, sim, quando nos portamos como “evangélicos”, levando as Boas Novas de Reconciliação e Salvação aos homens. Louvemos YAHU! Halelu YAH! Abraços. Em Cristo, Zazá (“Eliyahu” é o nome do Profeta Elias em “hebraico”. Significa “Meu Deus é YAHU”. Prova suficiente acerca do Nome de DEUS). Comentário Prof. Edzard Gomes - ÊXODO “Caminhando com DEUS” MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL Classe Casais I 07/13: “Falou ELOHIM todas estas palavras” – Êxodo 20.1-17 “Bem-aventurados os retos em seus caminhos, que andam na lei de YAHU” (Salmo 119.1). Olá Amado(a). À proporção que vamos aprendendo e melhor conhecendo o DEUS da Revelação Bíblica, através dos escritos de Moisés, notamos que o próprio Moisés também vai se assenhorando das qualidades e do caráter do DEUS de seus pais, concedendo-lhe adjetivos que também nos ajudam no conhecimento. No episódio do Mar Vermelho, Moisés se referiu a YAHU como: “minha força”, “meu cântico”, “minha salvação” e “guerreiro”, garantindo, pelos seus feitos: “Cantarei a YAHU, porque gloriosamente triunfou”, “Este é o meu DEUS”, e exclama: “YHWH reinará eterna e perpetuamente”; “YAHU é o Seu Nome” (15.2,3,18). Ao final da luta contra os amalequitas Moisés, demonstrando plena confiança e “orgulho” em difundir seus feitos, afirma: “YAHU é minha Bandeira” (YHWH Nissi). Na Lição desta semana DEUS apresenta Sua Vontade, Seu Pacto, em forma de Preceitos, para que o povo, diante de todos os feitos realizados desde o Egito, cumpra sua promessa de obediência. Em dez tópicos, conhecidos como os Dez Mandamentos, o DEUS de Israel, apresenta no capítulo 20, o que chamamos de “Constituição da Nação de Israel”. Em suma podemos afirmar que Israel, como Nação, é dotada de um “Governo Teocrático”. O Cristianismo tradicional, centrado em Roma, ao longo de sua história, como que abriu mão de alguns requisitos dados no Sinai, o que podemos distinguir no quadro abaixo: Mandamentos (Êxodo 20) 1)-Não terás outros deuses... v.3 2)-Não farás imagens de escultura...v.4 3)-Não tomar Nome de Deus em vão..v.7 4)-Santificar o Sábado... v.8 5)-Honrar pai e mãe... v.12 6)-Não matarás...v.13 7)-Não adulterarás... v.14 8)-Não furtarás... v.15 9)-Não dirás falso testemunho... v.16 10)-Não cobiçar a casa do próximo... v.17 Síntese do ensino tradicional “Amar a Deus sobre todas as coisas” “Não tomar seu santo Nome em vão” “Guardar Domingos e festas de guarda” “Honrar pai e mãe” “Não matar” “Não pecar contra a castidade” “Não roubar” “Não levantar falso testemunho” “Não desejar a mulher do próximo” “Não cobiçar as coisas alheias” Comentário Oculta-se o 2º Mandamento A ordem é alterada no 3ºMand. Sábado pelo Domingo e festas Mantém o Êxodo 20 Mantém o Êxodo 20 O “rigor” é superior Mantém o Êxodo 20 Mantém o Êxodo 20 O 10º é subdividido pelo 9º e 10º Completa-se a ocultação do 2º http://www.npdbrasil.com.br/religiao Necessário que entendamos a motivação de DEUS acerca dos preceitos contidos no Pacto do Sinai, para que não acompanhemos a distorção dos céticos e contrários ao Cristianismo que os interpreta como cerceamento de liberdade. Se lembrarmos de que vivemos em sociedade, podemos notar que tais princípios são básicos para a harmonia nas relações diversas do dia-dia. DEUS está formando um povo para si, para testemunhar Seus feitos às demais nações da Terra e para levantar as premissas da Redenção da Criação, conforme suas promessas no passado, desde o Éden. O próprio povo, diante da Grandiosidade das manifestações testemunhadas do ELOHIM de Israel confirmou: “Tudo o que YHWH falou faremos e obedeceremos” (24.3,7). DEUS, como Criador do homem conhece suas emoções e reações e, assim, Moisés acrescenta quando repassa as ordenanças ao povo diante do Jordão: “Guarda os seus estatutos e os seus mandamentos que hoje te ordeno, para que te vá bem a ti e a teus filhos” (Dt 4.10;6.18). O argumento? “Medita em teu coração: Só YAHU é DEUS, em cima no Céu e em baixo na Terra; nenhum outro há” (Dt. 4.39). Regozijemo-nos! Nós O conhecemos! Halelu YAH! Abraços. Em Cristo, Zazá (“Eliyahu” é o nome do Profeta Elias em “hebraico”. Significa “Meu Deus é YAHU”. Prova suficiente acerca do Nome de DEUS). Comentário Prof. Edzard Gomes - ÊXODO “Caminhando com DEUS” MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL Classe Casais I 08/13: “DEUS veio a fim de que não pequeis” - Êxodo 20.18 a 27.21 e 39 “Não temais, DEUS veio para vos provar e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis” (Êxodo 20.20). Olá Amado(a). Até aos nossos dias o “Ser Deus” continua sendo descaracterizado pelos céticos, ateus, descrentes e inimigos do Evangelho, afirmando sua existência pelo ensino recebido quando crianças. Nesta ótica a palavra “deus” teria significado diferente para cada pessoa, de forma que todas as “ditas religiões” se assemelham e deixariam de existir quando o Estado pudesse educar suas próprias crianças – sonho socialista. Certo que não se pode encobrir o erro dessa visão, desde que a origem da raça humana é única, de um único ser, hoje melhor vislumbrada a partir de uma única família, Noé e seus três filhos. A ideia de Deus, comum aos povos, tem sua origem em Noé, o qual, por sua vez foi conhecedor da história inicial, desde que seu pai fora contemporâneo de Adão (ver Gênesis). Entretanto, pelos descaminhos das civilizações pós Noé, a retomada do domínio da Criação, predita pelo próprio DEUS, tem sequência através do povo de Israel conforme promessas a Abraão, e assim vemos DEUS atuar, a partir do Egito, de forma a que toda Terra tenha conhecimento de Seu SER. Não bastassem os episódios caracterizados como “as dez pragas do Egito”, a passagem pelo Mar Vermelho, o suprimento de águas no Deserto, o Maná diário, bem como ainda a proteção diurna e noturna pelos quarenta anos no Deserto, agora, diante do Sinai, Sua Manifestação ao povo de Israel é assaz significante. O povo é orientado a se aproximar do Monte, sem o tocar, enquanto uma vasta nuvem baixa sobre o Monte e, entre trovões, relâmpagos, e grande sonido, estando o Monte a fumegar, a Voz de DEUS ecoa de tal forma, que mais tarde o povo sugere a Moisés: “Fala tu conosco, e ouviremos: e não fale DEUS conosco, para que não morramos” (Êx 20:19). É este o contexto do título da Lição desta semana! O poder de YHWH tinha que ser sentido de perto pelo povo de Israel, e este é um momento “educativo” para o povo aceitar Sua Palavra, “para que o Seu temor esteja diante de vós”. Assim falou ELOHIM, o DEUS de Israel, as Palavras conhecidas como “Os Dez Mandamentos” - Tópicos regulamentados a partir deste momento Bíblico. Somente os insubordinados e os acima caracterizados não conseguem ver a Sabedoria e a Importância dos procedimentos decorrentes da Regulamentação das Leis dadas por YHWH, o ELOHIM de Israel. São procedimentos que visam a saúde, a preservação do povo, a integridade das famílias, dos bens, da propriedade, da moralidade e do relacionamento com o próprio DEUS. As penas relacionadas na resolução de conflitos são de tal forma sábias que estudiosos já vêm, ali, os tipos de crimes “doloso” e “culposo”, quando as penas são abrandadas. As relações sexuais são tratadas de forma tão abrangente, que até mesmo as relações sexuais entre homens ou mulheres com animais são relacionadas e penalizadas. Claro que a repulsa às leis é própria aos infratores e delinquentes, ainda em nossos dias! “A fim de que não pequeis” traz o sentido de buscarmos a Vontade de YHWH, o DEUS das Escrituras, o ELOHIM de Israel, como “Alvo” e com “Zelo” em nosso viver. Podemos nos regozijar nisto? DEUS já se fez conhecido... Não desdenhemos de Seu Poder! Halelu YAH! Abraços. Em Cristo, Zazá (“Eliyahu” é o nome do Profeta Elias em “hebraico”. Significa “Meu Deus é YAHU”. Prova suficiente acerca do Nome de DEUS). Comentário Prof. Edzard Gomes - ÊXODO “Caminhando com DEUS” MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL Classe Casais I 09/13: “Ungirás a Arão e seus filhos e os santificarás” - Êxodo 28 a 30 e 39 “Também ungirás a Arão e seus filhos e os santificarás para me administrarem o sacerdócio” (Êx 30.30). Olá Amado(a). Não poderíamos iniciar este comentário sem lembrar a motivação de YHWH ELOHIM para com Israel em todos os episódios já vistos nesta série de estudos do livro do Êxodo. Já havíamos afirmado que DEUS não tirou os Hebreus do Egito para livrá-los do cativeiro simplesmente, embora o cativeiro fosse real, mas para que esse povo como nação de Israel, pudesse cumprir sua missão na promessa feita a Abraão. Assim é que no Sinai, ao apresentar ao povo sua Vontade prescrita em Mandamentos DEUS lhes faz conhecer de Seu intento, ao afirmar: “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha. E vós me sereis um reino sacerdotal e povo santo” (Êx 19:5-6). DEUS está afirmando que, em Sua Soberania, ele elege Israel como “povo principal” dentre os demais fazendo-o diferente (santo=separado) e Seu representante (reino sacerdotal). A figura de sacerdote representa “aquele que intermedia a relação com a divindade” em todas as situações de culto, de forma que essa qualificação traz um significado muito especial para Israel como nação. Através da nação de Israel, formada a partir da saída do Egito, no Êxodo, YHWH ELOHIM se mostrará ás demais nações da Terra, se fazendo conhecido. O livro de Êxodo, como testemunho de um povo, escrito pela principal liderança dos eventos ali ocorridos, se torna, em si mesmo, a principal fonte para o início do conhecimento acerca do DEUS Criador apresentado no livro do Gênesis. Da mesma forma como DEUS elege Israel por “sacerdote” para as demais nações, elege também uma classe sacerdotal, dentre os filhos de Arão, irmão de Moisés, pertencente à Tribo de Levi, para representá-Lo diante do próprio povo de Israel. Na regulamentação do sacerdócio, aos sacerdotes levitas é exigido o conhecimento de toda lei e a responsabilidade da função de juiz. Trajes sacerdotais com detalhes são apresentados, realçando-se o colorido, a beleza e a pompa dos mesmos. Também são descriminadas as funções do sumo sacerdote, o qual trazia em seus trajes nas ombreiras duas pedras de ônix encravadas com ouro, com os nomes das doze tribos, seis em cada pedra (28.12). No peitoral do sumo sacerdote quatro fileiras de três pedras, representavam individualmente cada tribo da Nação de Israel. Os sacrifícios e os rituais são descriminados, através dos quais o adorador reconhecia a justiça de DEUS e que, simbolicamente, estava dando sua própria vida para cobrir suas transgressões diante de DEUS. Três festas são instituídas por DEUS como formas de culto, não havendo a diferenciação entre festejos “sacros” e “profanos” como no cristianismo tradicional. Estas festas possuíam significados sempre relacionados às bênçãos do relacionamento com DEUS: 1) Pães ázimos, festejada por sete dias, tinha a exigência da abstinência do fermento e a consagração do primeiro e do sétimo dia, como se “sábado fosse”; 2) Primícias, a festa da primeira colheita e 3) Colheita a festa na saída do ano, ao final da colheita (23.14-17). Com a vinda do Messias, o ministério sacerdotal passa para “todos os crentes” conforme ensino do Apóstolo Pedro (1Pe 2.9), sendo o próprio Jesus o nosso Sumo Sacerdote, fato evidenciado pela ruptura do véu do Templo, em sua morte na cruz. Halelu YAH! Abraços. Em Cristo, Zazá (“Eliyahu” é o nome do Profeta Elias em “hebraico”. Significa “Meu Deus é YAHU”. Prova suficiente acerca do Nome de DEUS). Comentário Prof. Edzard Gomes - ÊXODO “Caminhando com DEUS” MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL Classe Casais I 10/13: “Falava YAHU a Moisés face a face” - Êxodo 33.1-23 “E falava YHWH com Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo” (Êx 33.11). Olá Amado(a). O contexto desta lição continua sendo o período da “Regulamentação” da lei, pacto de YHWH com o povo de Israel. DEUS conclama Moisés a subir o Sinai, ficando Josué seu servidor, ao caminho. Após os detalhes da lei, YHWH reafirma a instituição do “Sábado” realçando: “Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando-o nas suas gerações por aliança perpétua” (Êx 31:16), e o capítulo se encerra: “E deu a Moisés as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus” (Êx 31:18). Fato é que, enquanto Moisés se encontrava no Monte, período de quarenta dias, o povo, na planície, se inquieta pela ausência de seu “líder espiritual” e pede a Arão: "Vamos: faze-nos um deus que marche à nossa frente, porque esse Moisés, que nos tirou do Egito, não sabemos o que é feito dele" (Êx 32:1). Por inteira falta de liderança e firmeza, Arão é levado a satisfazer a índole idólatra do povo, influência cananeia quando no Egito. Um bezerro de ouro é moldado e, diante da afirmação: "Eis, ó Israel, o teu Deus que te tirou do Egito"; e da conclamação: "Amanhã haverá uma festa em honra a YHWH" (Êx 32:4-5), o povo quebra as duas primeiras “ordenanças” do pacto feito com DEUS, cultuando com festa, comidas, bebidas e orgias, um ídolo representativo da pessoa do próprio DEUS. Conhecedor do fato, DEUS inicia um diálogo que realça, em Moisés, uma qualidade semelhante à de Abraão quando clamou por Sodoma e Gomorra. Diz DEUS: - Vai tu, desce; porque o teu povo, que fizeste sair do Egito, se corrompeu... Tenho visto a este povo, e eis que é povo de dura cerviz (obstinado, teimoso)... Agora deixa-me, para que a minha ira se acenda contra eles, e para que eu os consuma; e de ti farei uma grande nação. Porém Moisés suplicou a YAHU Elohim, dizendo: - Por que se acende a tua ira contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande fortaleza e com uma poderosa mão? Porque diriam os egípcios: Para mal os tirou, a fim de os matar nos montes, e a fim de os consumir da face da terra? Lembrate de Abraão, de Isaque e de Israel, teus servos, a quem por ti mesmo juraste (Êx 32.7-13). Mesmo tendo sido alertado por YHWH acerca da corrupção do povo na planície, a cena encontrada por Moisés foi de tal maneira indigna que ele, ao sentir a nulidade das “Palavras Escritas nas Pedras”, as joga ao chão quebrando-as. Afinal, o povo havia quebrado o Pacto correspondente àquelas mesmas Palavras ali gravadas. Em seguida “Pegando no bezerro que tinham feito, queimou-o no fogo, e o reduziu a pó que lançou na água e deu a beber aos filhos de Israel” (Ex 32.20). O ídolo, que para nada serve diante de DEUS, foi transformado em dejetos humanos ao ser ingerido e transportado para o estômago. Tendo já discutido com YHWH acerca do perdão àquele povo, Moisés, como líder, separa dentre o povo os que estariam com YHWH e, voltando a DEUS o confronta: “Agora, pois, perdoa o seu pecado...; ou, se não, risca-me do teu livro que escreveste” (Êx 32:32), reafirmando sua liderança diante de YHWH. Desta forma, DEUS lhe pede que lavre duas pedras como as primeiras e novamente as grava com as mesmas palavras das primeiras pedras quebradas. Nessa relação com DEUS é testemunhado que sua face resplandecia, cada vez que Moisés se colocava em Sua presença, e falava com YHWH “face a face, como qualquer fala com seu amigo” (33.11). Fato sem paralelo em toda História Bíblica. No Novo Pacto, o crente em Cristo, Vontade de DEUS, tem seu rosto resplandecente! Credes? Halelu YAH! Abraços. Em Cristo, Zazá (“Eliyahu” é o nome do Profeta Elias em “hebraico”. Significa “Meu Deus é YAHU”. Prova suficiente acerca do Nome de DEUS). Comentário Prof. Edzard Gomes - ÊXODO “Caminhando com DEUS” MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL Classe Casais I 11/13: “Trouxeram os filhos de Israel uma oferta voluntária a YAHU” (Êxodo 35) “Todo homem e mulher, cujo coração voluntariamente se moveu...” (Êx 35.29). Olá Amado(a). Passado o episódio do “bezerro de ouro”, Moisés sobe o Monte e, antes de receber a ordem de lavrar novas pedras, novamente confronta DEUS acerca do perdão e da necessidade de que DEUS mesmo prossiga junto ao povo na marcha até Canaã. Disse Moisés: “Agora, pois, se tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber o teu caminho, e conhecer-te-ei, para que ache graça aos teus olhos; e considera que esta nação é o teu povo. Disse pois (DEUS): Irá a minha presença contigo para te fazer descansar. Então lhe disse (Moisés): Se tu mesmo não fores conosco, não nos faças subir daqui. ... Acaso não é por andares tu conosco, de modo a sermos separados, eu e o teu povo, de todos os povos que há sobre a face da terra? Então disse YHWH a Moisés: Farei também isto, que tens dito; porquanto achaste graça aos meus olhos, e te conheço por nome” Êxodo 33:13-17. Desta forma ao lhe entregar os Mandamentos nas novas tábuas lavradas, DEUS detalha todas as recomendações para a construção do “Tabernáculo”, tenda que estaria sempre com o povo em toda jornada, representação da presença do próprio DEUS junto ao povo, na caminhada. Notamos que, desta feita, DEUS está suprindo a necessidade idolátrica do povo, colocando junto ao mesmo um “símbolo materializado” de Sua presença. Embora os teólogos reajam a esta afirmação, não há como negar que a presença do Tabernáculo, como “presença de YHWH” supria essa fragilidade/carência do povo, que o havia levado ao erro na confecção do “bezerro”, durante a ausência de seu líder. Mesmo após a Construção do Templo de Jerusalém, substituto do “Tabernáculo” (Tenda da Congregação), por Salomão, todo o formato de culto no Antigo Testamento apresenta a formatação de que: “DEUS está no Templo”. O Templo, como “Casa de DEUS”, é herança do sentido do Tabernáculo. Ainda reforçando o conceito acima, a solicitação da oferta para a construção do Tabernáculo e todos os seus utensílios é feita como “oferta direta a DEUS”, como conclamou Moisés: “Falou mais Moisés a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: Esta é a palavra que YHWH ordenou, dizendo: Tomai do que tendes uma oferta para YHWH; cada um, cujo coração é voluntariamente disposto, a trará por oferta alçada a YHWH: ouro, prata e cobre” (Êx 35:4-5). Desta forma, a ideia de “Tenda de YHWH” está implícita na convocação, garantindo participação efetiva do povo na entrega dos bens, como “oferta a YHWH”. Apesar da solicitação das ofertas para a construção do Tabernáculo ter ocorrido após o castigo sofrido pelo povo, motivado pela apostasia do “bezerro”, a mesma não foi efetuada com “imposição”, mas sugerindo inteira liberdade no participar, pois é dito: - cada um, cujo coração é voluntariamente disposto. Fato é que foi necessário solicitar que se parasse a entrega de ofertas, como testemunhado: "O povo traz muito mais do que é necessário para a execução do trabalho que YHWH ordenou” (Ex 36.5), tendo Moisés proclamado não mais se ofertar. Não podemos entender a oferta para os serviços do Reino de DEUS como imposição, mas como demonstração do nosso envolvimento e voluntariedade do coração. Na instituição do “Sábado” notamos a proibição do “acender o fogo” mostrando que até mesmo a confecção da comida não seria permitida. O descanso do corpo, como culto a YHWH, ressalta a Sua misericórdia para com um povo outrora escravo no Egito. Louvemos e exaltemos este DEUS! Halelu YAH! Abraços. Em Cristo, Zazá (“Eliyahu” é o nome do Profeta Elias em “hebraico”. Significa “Meu Deus é YAHU”. Prova suficiente acerca do Nome de DEUS). Comentário Prof. Edzard Gomes - ÊXODO “Caminhando com DEUS” MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL Classe Casais I 12/13: “Farão um tabernáculo para que eu habite no meio deles” “Porque o material que tinham era suficiente para toda obra que se devia fazer...” (Êx 36.6,7). Olá Amado(a). Estamos chegando ao final do estudo do Livro do Êxodo, e, nesta penúltima lição veremos que o tabernáculo é construído exatamente com todos os requisitos ditados por DEUS, consistindo basicamente de um cercado, delimitador de uma área, por cortinas afixadas a colunas (estacas) sucessivas de bronze, com bases também confeccionadas em bronze, orientado no sentido leste/oeste (Oriente/Ocidente). Ao fundo desta área, no lado ocidental, uma tenda é edificada, toda coberta com uma cortina, local denominado santíssimo. Da entrada dessa área, no lado oriental, até a localização da tenda, se situavam a pia com água para lavagem das mãos e pés dos sacerdotes, o altar dos holocaustos a seguir, após o qual, no lugar denominado “santo lugar”, se encontrava o altar do incenso, no qual estava também a lâmpada que sempre estaria acesa, bem como o óleo da unção. Dentro da tenda ficava a arca da aliança com as tábuas do testemunho, a Lei dada por DEUS a Moisés. Mais tarde, após a morte de Arão seu cajado é ali também colocado, e, ao adentrarem Canaã também uma porção do maná é guardada na arca como lembrança da provisão de DEUS durante toda jornada no deserto. Esta tenda era separada do átrio e do lugar santo por uma cortina, na qual apenas o sumo sacerdote podia adentrar este lugar, uma única vez por ano. Foram confeccionados também os diversos utensílios para o uso nas ministrações do santuário, bem como todas as vestes sacerdotais, tudo de acordo com a relação e orientação dada por DEUS a Moisés. Por tudo que já vimos na relação de YHWH com Moisés e com o próprio povo de Israel, é fácil distinguir a suprema importância do Tabernáculo neste Pacto firmado no Sinai, balizador de toda relação decorrente da fidelidade às ordenanças especificadas. A figura do Tabernáculo, presente no dia a dia da congregação, era em si mesma motivadora da fidelidade devida, especificamente através da manifestação maravilhosa da presença do próprio DEUS quando uma nuvem baixava sobre o mesmo e ali permanecia. Era DEUS presente no meio do seu povo. Excelente e motivadora representação. Vindo os tempos do Messias, um novo pacto é proposto ao homem através da pessoa do Filho de YHWH, cuja missão, qual Moisés, traz a libertação para o homem que se dispõe à fidelidade aos objetivos de DEUS. O sacrifício de Jesus, representado do sacrifício no altar dos holocaustos, nos proporciona total acesso ao “lugar santo” sem a repetição do derramar de sangue. A unção do Espírito da Verdade, o Espírito Santo, recebida no momento da fé na Obra realizada por Jesus, substitui de forma permanente a unção com óleo recebida diante do “Santo dos santos”, o lugar santíssimo, real representação da presença de DEUS no Tabernáculo. Ali, diante da tenda, um véu separava o adorador do interior do mesmo. O sacrifício a que Cristo se submeteu, em obediência ao Pai, diferente do realizado no pacto do Sinai, nos prepara para total acesso diante de YHWH. Em sua morte, o véu ali representado foi totalmente removido, simbolizando exatamente não mais haver separação entre DEUS e o adorador, fato testemunhado pelos evangelistas ao descreverem que em sua morte, “o véu do templo, de alto a baixo se rasgou”. Ação de YHWH. Louvemos e exaltemos este DEUS! Halelu YAH! Abraços. Em Cristo, Zazá (“Eliyahu” é o nome do Profeta Elias em “hebraico”. Significa “Meu Deus é YAHU”. Prova suficiente acerca do Nome de DEUS). Comentário Prof. Edzard Gomes - ÊXODO “Caminhando com DEUS” MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL Classe Casais I 13/13: “A Glória de YAHU encheu o Tabernáculo” “Então a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória de YHWH encheu o tabernáculo” (Êx 40.34). Olá Amado(a). A história do Êxodo (ex+odós = fora+terra), significando “saída”, embora nos narre sobre a saída do povo hebreu do Egito, nos apresenta um personagem que se torna, sem nenhuma dúvida, o personagem mais autêntico e importante na formação do povo de Israel. Moisés, o grande líder responsabilizado por DEUS para a árdua missão de dirigir o povo hebreu até Canaã, promessa de DEUS aos pais Abraão, Isaque e Israel(Jacó), é este personagem cuja importância não se restringe a essa missão. Moisés é este personagem, principalmente, por ter sido ele mesmo, o materializador de toda revelação de DEUS no passado através dos escritos dos cinco primeiros livros das Escrituras Hebraicas, denominados de “Pentateuco”, verdadeira “Constituição” da nação de Israel, não somente em sua formação, mas em toda sua estruturação, até aos dias atuais. Por ter sido o responsável pela revelação de DEUS desde o início, se torna também o principal personagem de toda Escritura Sacra Universal, por apresentar um DEUS CRIADOR e Sua crescente comunicação com o homem criado. A partir do Gênesis até aos dias de Moisés, podemos aprender da personalidade e do caráter deste DEUS, além de distinguirmos que em nenhuma outra comunicação com os diversos personagens narrados, houve tamanha diferenciação na forma e na intimidade de comunicação, como ocorrido entre DEUS e Moisés. Certo que não nos é descrito a forma de comunicação de DEUS com Adão, mas que com Abraão DEUS por diversas vezes se apresentou através de um “Anjo” (Mensageiro) sempre em forma humana. Com Moisés essa comunicação foi audível e representada por formas naturais como o ocorrido na “Sarça ardente” e na “Nuvem sobre o Sinai” diante de todo o povo. Certo que, também, e unicamente com Moisés, DEUS o capacitou por Deus diante de Faraó e do próprio povo hebreu, de forma que seu falar era como do próprio DEUS. Este fato é de suma importância na revelação final do Novo Tempo, pois o Messias é profetizado por Moisés como um que lhe seria semelhante, e, portanto, viria com a autoridade do próprio DEUS. Aliás, foi através de Moisés que DEUS se anunciou com o Seu NOME Próprio. Nome não revelado a Adão, a Noé, a Sem(Melquisedeque?), a Abraão, a Isaac, a Jacó (Israel), nem mesmo a José, privilegiado com duas tribos na formação do povo. Esta revelação é assim descrita: “Disse mais DEUS a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: YHWH Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração” (Êxodo 3:15). É neste momento, na convocação de Moisés, que o DEUS CRIADOR (Gn1.1), antes conhecido pelos títulos de ELOHIM (Grande, Excelso e Soberano Deus), EL SHADDAY (Deus Todo Poderoso) e EL ELYON (Deus Altíssimo) se apresenta por Seu Próprio Nome, YHWH, para todas as gerações, eternamente! É também através de Moisés, no início da revelação, que muito aprendemos do Caráter de DEUS. Aliás, os Salmistas se utilizam desse aprendizado louvando-O pelas características apresentadas no Cântico (Salmo) de Moisés após a travessia do Mar Vermelho como lemos: “YHWH é a minha força, e o meu cântico; ele me foi por salvação” (15.2); “YHWH é guerreiro” (15.3); “A tua destra, ó YHWH, se tem glorificado em poder” (5.6); “Tu, com a tua beneficência, guiaste a este povo, que salvaste” (15.13); “YHWH reinará eterna e perpetuamente” (15.18). O Livro do Êxodo se encerra com a inauguração do Tabernáculo, presença de YHWH no meio de Seu Povo, pousando a Nuvem sobre a Tenda, quando é dito que “A Glória de YAHU encheu o Tabernáculo” (40.34). De Jesus, a Palavra que se fez carne, é dito: “E vimos a sua glória, como a Glória do Unigênito do Pai” (João 1.14). Único representante de YHWH em nossos dias. Louvemos e exaltemos YHWH, o DEUS de nossa Salvação! Halelu YAH! Abraços. Em Cristo, Zazá (“Eliyahu” é o nome do Profeta Elias em “hebraico”. Significa “Meu Deus é YAHU”. Prova suficiente acerca do Nome de DEUS).