(Microsoft PowerPoint - LEUCOSE ENZO\323TICA BOVINA [Modo

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2008-10-21
LEUCOSE ENZOÓTICA
BOVINA
Prof. Msc. Aline Moreira de Souza
ETIOLOGIA
Família: Retroviridae
Sub-família: Oncovirinae
Vírus da Leucemia Bovina
Vírus RNA com transcriptase
reversa.
Inativado: UV, congelamento e
descongelamento, aquecimento a
56ºC 30´ou 60ºC 1´.
EPIDEMIOLOGIA
Bovinos, bubalinos, capivara, ovinos
e caprinos são receptíveis.
Transmissão: vertical
(transplacentária e transmamária) e
pp/ horizontal (contato direto;
secreções e excreções – urina,
saliva, secreção nasal,... Sêmen não
transmite).
Transmissão hematógena –
Iatrogênica, insetos hamatófagos.
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EPIDEMIOLOGIA
Distribuição mundial.
EUA – 20% do rebanho leiteiro
Canadá – 6-11%
França – 27%
Brasil – em torno de 37%,
chegando a 53% em algumas
regiões.
Venezuela – 37%
EPIDEMIOLOGIA
Prevalência maior em gado leiteiro.
Não há predisposição racial ou sexual,
ou influência da estação do ano.
> Idade > susceptibilidade (pp
animais entre 4 e 8 anos).
> Rebanho > susceptibilidade
Há predisposição genética
EPIDEMIOLOGIA
Diversas formas clínicas de Leucose
bovina – só uma transmissível –
Leucose Enzoótica Bovina.
Demais formas – Leucoses
esporádicas bovinas – não
transmissíveis – não são causados
pelo VLB.
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PATOGENIA
EXPOSIÇÃO AO VLB
Refratário
Infecção permanente
Portador latente
Linfocitose benigna
Produção acs
Leucemia
Período de incubação – 4 a 5 anos
SINAIS CLÍNICOS
Fase pré-leucose: assintomáticos.
Modificações hematológicas.
Leucemia: desenvolvimento de
agregações de linfócitos neoplásicos
com ampla variedade de sinais
clínicos. Morte após evolução
subaguda (7 dias) ou crônica(
meses).
SINAIS CLÍNICOS
Leucemia: Raramente há morte
aguda – hemorragia interna.
Sinais mais comuns: tumores,
anorexia, palidez, fraqueza, queda
na produção, linfadenomegalia,
lesões cutâneas, lesões
neurológicas (paralisia), lesões
cardíacas,...
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LEUCOSE ENZOÓTICA BOVINA
Lesões cutâneas
Lesões cardíacas
Lesões cutâneas
DIAGNÓSTICO
Clínico + Hematologia
Sorologia – AGID (Referência para a
OIE), ELISA i, Radioimunoensaio –
pesquisa de anticorpos. – pode
testar o leite tb.
PCR
Imunohistoquímica
TRATAMENTO E CONTROLE
Não existe tratamento.
Não existe vacina eficaz.
Evitar ingresso de animais
infectados no rebanho;melhorar
manejo; cuidado com iatrogenia,
insetos.
Programas de erradicação:
Teste/Abate (Europa – prejuízo
econômico); Teste/ Segregação ou
Teste/ Manejo corretivo.
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IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
Perda econômica significativa.
Infecção pelo VLB é um obstáculo à
exportação.
EUA – produção leiteira do gado
com linfocitose benigna é 3 a 10%
menor do que do gado saudável
(perda de $86 milhões/ano).
Condenação da carcaça pela
presença de tumores.
LEUCEMIA FELINA - ETIOLOGIA
Família: Retroviridae
Subfamília: Oncornavirinae
FeLV – Vírus da Leucemia Felina
RNA envelopado; tem transcriptase
reversa
Baixa resistência no meio ambiente
Desativado por desinfetantes simples
LEUCEMIA FELINA - ETIOLOGIA
3 subtipos principais – A, B e C
FeLV-A >> ocorre em 100% dos
gatos FeLV +, é o único contagioso
– causa imunosupressão.
FeLV-B >> occorre em 50% dos
gatos FeLV + - causa neoplasias.
FeLV-C >> ocorre em 1% dos gatos
FeLV + e causa anemia severa.
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LEUCEMIA FELINA - EPIDEMIOLOGIA
Distribuição mundial.
Infecção vertical e horizontal
(saliva, secreção nasal, urina, fezes
e leite dos gatos contaminados) –
mordidas, uso do mesma caixa
higiênica, bebedouros e
comedouros. Pulgas. Iatrogênica.
Filhotes são muito mais
susceptíveis, mas adultos podem se
infectar.
LEUCEMIA FELINA - PATOGENIA
Infecção pelo FeLV
Tecidos linfáticos = 1ª Replicação
Viremia transitória
Medula óssea
TGI, T. respiratório, T. urinário
LEUCEMIA FELINA - PATOGENIA
Anergia = Portador assintomático –
vírus fica em latência (por até 4
anos). Depois o vírus volta a se
replicar e gera doença fatal.
Animais podem ter sintomatologia
fraca e aumentar a resposta imune
= controle ou eliminação do vírus.
Reativação viral é freqüente
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LEUCEMIA FELINA - SINTOMATOLOGIA
Neoplástica – linfossarcomas (20%), massas
isoladas ou linfadenopatia generalizada
Leucemia mielóide – anemia progressiva,
febre recorrente, emagrecimento
Imunossupressão – infecções 2árias
Infertilidade, repetição de cio, abortamento
(75%), recém-natos fracos e doentes.
Glomerulonefrite – deposição de
imunocomplexos
LEUCEMIA FELINA - SINTOMATOLOGIA
Infecções secundárias
Linfoma tímico
LEUCEMIA FELINA - DIAGNÓSTICO
Biópsia das massas, linfonodos e
m.o. – sugestivo
Achados hematológicos – sugestivo
ELISA – anérgicos e muito
debilitados = falso negativos.
IFA – menos sensível
PCR
Leucemia mieloproliferativa
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LEUCEMIA FELINA – CONTROLE E
PROFILAXIA
Remoção de FeLV positivos – ELISA
periódicos
Assintomáticos – isolamento
Vacinas: subunidades virais/ vírus
morto. Aplicar com 9 semanas.
Testar antes de vacinar (não fazer
se não for testado e se não tiver
certeza de que é negativo). Não
elimina infecção. Não interfere no
ELISA/ IFA.
IMUNODEFICIÊNCIA FELINA –
ETIOLOGIA
Família: Retroviridae
Sub-família: Lentivirinae
FIV (Vírus da Imunodeficiência Felina)
5 subtipos – A, B, C, D e E
A e B – predominam nos EUA
B e E – descritos na América do Sul
A, B, C e D – Europa (pp/ A e B)
B, C e D – predominam na Ásia
Gatos podem albergar vários subtipos.
IMUNODEFICIÊNCIA FELINA –
EPIDEMIOLOGIA
Distribuição mundial
Felídeos domésticos e selvagens
Transmissão: direta (mordidas,
brigas – saliva ou sangue). Vertical
(intrauterina, transmamária).
Transmissão sexual é possível,mas
não é comum.
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IMUNODEFICIÊNCIA FELINA – PATOGENIA
INOCULAÇÃO FIV
Infecções secundárias,
neoplasia, emagrecimento
Infecção Linfócitos
B e T e macrófagos
Progressiva
disfunção imune
Disseminação
SNC
Órgãos linfóides
Toxicidade e
alt. do metab.
neuronal
Falha do S. Imune e
aumento da viremia
Pequena replicação
viral contínua
Viremia
Alterações
comportamentais
Supressão da Imunidade
humoral e celular
IMUNODEFICIÊNCIA FELINA –
SINAIS CLÍNICOS
Fase aguda >> dias a semanas –
febre, linfadenopatia, estomatite,
enterite, conjuntivite, dermatite,
perda de peso, infecção
respiratória,...
Fase assintomática >> até vários
anos - clinicamente sadio.
Fase terminal >> infecções
oportunistas, neoplasias, doenças
neurológicas e supressão medular.
IMUNODEFICIÊNCIA FELINA –
DIAGNÓSTICO
Sinais Clínicos
Alterações hematológicas
Sorologia – ELISA; SNAP test (teste
rápido) – reação cruzada com ac
maternos.
PCR
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IMUNODEFICIÊNCIA FELINA –
TRATAMENTO
Não há nenhum tto específico.
Vários ttos podem ser usados para
melhorar a qualidade de vida e dar
suporte ao paciente: quimioterapia
antiviral (AZT), eritropoetina e
leucogen (p/ as citopenias),
metronidazol ou clindamicina (p/
estomatite),...
IMUNODEFICIÊNCIA FELINA –
PREVENÇÃO
Animais positivos devem ser
isolados.
Não permitir passeios dos gatos
positivos ou negativos.
Vacinas – não protegem todos os
animais.
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