SISTEMA NERVOSO - Fisioterapia 1 semestre

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SISTEMA NERVOSO
Luís Adriano Lima Barreto*
O sistema nervoso é o conjunto de órgãos que têm em comum a função de integrar e
regular rapidamente o funcionamento do corpo, permitindo não só que o indivíduo atue
como um conjunto, mas também de maneira ajustada ao ambiente, à sua história de vida
e às suas projeções para o futuro.
O sistema nervoso é capaz de fazer isso devido à estrutura de seus órgãos e tecidos,
composto por células capazes de detectar variações de energia transformar-las em
sinais químicos e elétricos e transmiti-los rapidamente a outras partes do próprio sistema
nervoso e do corpo. Por sua rapidez e flexibilidade o sistema nervoso difere de outro
sistema integrador do organismo: o sistema endócrino, de ação também global, porém
lenta (da ordem de minutos, horas ou dias).
Uma das funções do sistema nervoso de fato é permitir aos animais a detecção de
estímulos e a organização de respostas coordenadas do organismo a eles, como dizem
os livros-texto. Mas um sistema nervoso complexo o suficiente faz muito mais do que
apenas isso (detectar estímulos e produzir respostas a eles, afinal, é coisa que até uma
bactéria faz): um ser que fizesse apenas isso estaria condenado a viver somente no
presente.
Ao contrário, o sistema nervoso complexo o suficiente (como o nosso, mas também de
animais como ratos e camundongos, e até de insetos) dota o indivíduo de passado e
futuro, ao torná-lo capaz de aprender novas associações; de lembrar-se dessas
associações, e também de seus efeitos sobre o corpo; e de usar essas informações para
fazer projeções para o futuro. Desse modo, mesmo as respostas ao presente levam em
consideração as experiências passadas e o que se antecipa para o futuro - racional e
emocionalmente.
Nosso sistema nervoso é dividido em duas partes: sistema nervoso central (composto
pelo encéfalo e medula espinal) e sistema nervoso periférico (composto pelo tecido
nervoso localizado fora do sistema nervoso central).
É no sistema nervoso central que ocorrem nossos pensamentos, emoções, ficam
arquivadas nossas memórias e ocorre todo tipo de estímulo sensitivo.
O sistema nervoso periférico, composto pelos nervos do crânio e suas ramificações,
controla a entrada e saída de estímulos nervosos em nossos órgãos e sistemas.
Subdivide-se em sistema nervoso somático, sistema autônomo e sistema nervoso
entérico (funcionamento involuntário).
O sistema nervoso somático é o responsável pela transmissão das informações de
nossos sentidos (audição, visão, paladar, olfato) ao SNC (sistema nervoso central), e,
também, por conduzir os impulsos nervosos do SNC aos músculos esqueléticos. No caso
das respostas motoras, esta ação será voluntária, pois, pode ser controlada
conscientemente.
O sistema nervoso autônomo envia informações de órgãos viscerais, tais como, pulmão
e estômago, ao SNC (sistema nervoso central). Envia também impulsos nervosos do
SNC ao músculo liso, músculo cardíaco e glândulas. Sua ação é involuntária, pois não
depende de nossa vontade. Por exemplo, nosso coração continua batendo mesmo
quando estamos dormindo profundamente.
O sistema nervoso entérico, localizado no intestino, controla todos os impulsos nervosos
que ocorrem dentro deste. Seu funcionamento também é involuntário, pois não podemos
controlá-lo.
O sistema nervoso dos animais vertebrados são frequentemente divididos em Sistema
nervoso central (SNC) e Sistema nervoso periférico (SNP). O SNC consiste do cérebro
e da espinha dorsal. O SNP consiste de todos os outros nervos e neurônios que não
possuem vínculo com o SNC. A grande maioria do que comumente se denomina nervos
(que são realmente os apêndices dos axônios de células nervosas) são considerados
como constituintes do SNP. O sistema nervoso periférico é dividido em sistema nervoso
somático
e
sistema
nervoso
autônomo.
O sistema nervoso somático é o responsável pela coordenação dos movimentos do
corpo e também por receber estímulos externos. Este é o sistema que regula as
atividades que estão sob controle consciente.
De forma geral, podemos entender que o sistema nervoso desempenha inúmeras
tarefas em nosso corpo, e, que, através dos impulsos elétricos que ocorrem entre seus
bilhões de neurônios, ele é capaz de se conectar com todas as partes de nosso corpo.
Na nossa relação com o mundo, o tempo inteiro somos estimulados e respondemos aos
elementos do ambiente. A cada estímulo externo (como o cheiro de um alimento ou o
som de uma buzina) e mesmo interno (como dor ou sensação de fome), o organismo
reage, ou seja, de certo modo “responde a essas perguntas”.
Esse processo ocorre no sistema nervoso central de maneira tão instantânea que a
nossa consciência não tem como identificar todas as suas etapas, nem os milhares de
estímulos que o corpo recebe a todo instante.
Para compreender melhor como percebemos os estímulos externos e como
respondemos a eles, é fundamental reconhecer o sistema que forma a rede de
comunicação do corpo.
Seu cérebro é o órgão mais importante de seu corpo. Ele controla tudo o que você faz,
seus movimentos, seus pensamentos e sua memória. Muitas vezes ele não age
diretamente, mas pode controlar pequenas quantidades de substâncias químicas do
sangue, que, por sua vez, têm um forte efeito sobre outra parte do corpo.
As membranas protetoras do cérebro
Por ser um órgão tão importante, o cérebro precisa de boa proteção contra acidentes.
Ficando em pé, o ser humano mantém o cérebro e a cabeça afastados de choques e
batidas. Mesmo assim, é necessária uma proteção muito confiável. Por isso o cérebro
fica alojado no crânio, uma dura caixa óssea.
Embora de paredes finas, o crânio é muito resistente devido a sua forma arredondada.
Uma das formas mais fortes que se conhece é uma bola rígida. Um ovo, por exemplo, é
extremamente resistente, considerando-se como é fina sua casca. Assim, o mole e
delicado cérebro é protegido contra danos externos diretos pelo resistente crânio.
Entretanto, mesmo sendo o crânio rígido e forte, um abalo violento poderia balançar o
cérebro e causar-lhe danos. É preciso, então, maior proteção, que é dada por três
membranas, denominadas meninges, que recobrem completamente o cérebro. A
membrana mais externa é chamada de dura-máter, que fornece uma boa proteção e
apoio devidos a sua constituição forte e coriácea.
Junto ao cérebro há outra membrana, denominada pia-máter, muito mais fina, que
acompanha cada depressão e cada elevação da superfície do cérebro. Entre essas duas
membranas há uma terceira, de constituição esponjosa, a aracnoide. Os espaços desta
membrana são preenchidos por um liquido no qual flutua todo o cérebro, fornecendo a
camada protetora final. Há ainda grandes espaços dentro do cérebro, que também são
preenchidos com o mesmo liquido da aracnóide, de modo que o delicado tecido do
cérebro não se deforma quando movemos nossa cabeça.
Sistema central (SNC)
O sistema central é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal. Todas as partes do
encéfalo e da medula estão envolvidas por três membranas de tecido conjuntivo - as
meninges. O encéfalo, principal centro de controle, é constituído por cérebro, cerebelo,
tálamo, hipotálamo e bulbo.
Membros do filo dos celenterados, tais como águas-vivas e hidras, têm um sistema
nervoso simples destes quatro períodos de um ano para a orientação de rede neural. Ela
é formada por neurônios, ligados por sinapses ou conexões celulares. A rede neural é
centralizada ao redor da boca, mas não há um agrupamento anatômico de neurônios.
Algumas águas-vivas possuem neurônios sensoriais conhecidos como rhopalia, com os
quais podem perceber luz, movimento, ou gravidade.
Platelmintos e nematoides
Planárias, um tipo de platelminto, possuem uma corda nervosa dupla que percorre todo
o comprimento do corpo e se funde com a cauda. Estas cordas nervosas são conectadas
por nervos transversais, como os degraus de uma escada. Estes nervos ajudam a
coordenar os dois lados do animal. Dois grandes gânglios na extremidade da cabeça
funcionam de modo semelhante a um cérebro simplificado. Fotorreceptores nos ocelos
destes animais proveem informação sensorial sobre luz e escuridão. Porém, os ocelos
não são capazes de formar imagens. Os platelmintos foram os primeiros animais na
escala evolutiva a apresentarem um processo de cefalização. A partir dos platelmintos
até os equinodermos, o sistema nervoso é ganglionar ventral, com exceção dos
nematelmintos que possuem cordão nervoso peri esofágico.
Obs.: A "centralização do sistema nervoso dos platelmintos representa um avanço
em relação aos cnidários que têm uma rede nervosa difusa, sem nenhum órgão
integrador das funções nervosas."
Artrópodes
Os artrópodes possuem um sistema nervoso constituído de uma série de gânglios
conectados por uma corda nervosa ventral feita de conectores paralelos que correm ao
longo da barriga. Tipicamente, cada segmento do corpo possui um gânglio de cada lado,
embora alguns deles se fundam para formar o cérebro e outros grandes gânglios.
O segmento da cabeça contém o cérebro, também conhecido como gânglio
supraesofágico. No sistema nervoso dos insetos, o cérebro é anatomicamente dividido
em protocérebro, deutocérebro e tritocérebro. Imediatamente atrás do cérebro está o
gânglio supraesofágico que controla as mandíbulas. Muitos artrópodes possuem órgãos
sensoriais bem desenvolvidos, incluindo olhos compostos para visão e antenas para
olfato e percepção de feromônios. A informação sensorial destes órgãos é processada
pelo cérebro.
Moluscos
A maioria dos Moluscos, tais como Bivalves e lesmas, têm vários grupos de neurônios
intercomunicantes chamados gânglios. O sistema nervoso da lebre-do-mar (Aplysia) tem
sido utilizado extensamente em experimentos de neurociência por causa de sua
simplicidade e capacidade de aprender associações simples.
Os cefalópodes, tais como lulas e polvos, possuem cérebros relativamente complexos.
Estes animais também apresentam olhos sofisticados. Como em todos os invertebrados,
os axônios dos cefalópodes carecem de mielina, o isolante que permite reação rápida
nos vertebrados. Para obter uma velocidade de condução rápida o bastante para
controlar músculos em tentáculos distantes, os axônios dos cefalópodes precisam ter um
diâmetro avantajado nas grandes espécies de cefalópodes. Por este motivo, os axônios
da lula são usados por neurocientistas para trabalhar as propriedades básicas da ação
potencial.
REFERÊNCIAS
http://www.cerebronosso.bio.br/o-que-o-sistema-nervoso/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso
http://www.mundovestibular.com.br/articles/5221/1/O-Sistema-Nervoso-nosVertebrados/Paacutegina1.html
Arquivo da conta:
adrianodido2010
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11127156-Apostila-Anatomia-Sistema-Esqueletico.pdf (7478 KB)
 1_introducao.pdf (779 KB)
 5.sistema_muscular.pdf (2589 KB)
A sinalização celular faz parte de um complexo sistema de comunicação que governa e
coordena as actividades e funções celulares.doc (42 KB)
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