DIMENSIONAMENTO DE ALIMENTADORES Considerações básicas condutor elétrico: corpo constituído de material bom condutor, destinado à transmissão da eletricidade. fio: condutor sólido, maciço, de seção circular, com ou sem isolamento. cabo: conjunto de fios encordoados, não-isolados entre si, isolado ou não, conforme o uso a que se destina, sendo mais flexível que um fio de mesma capacidade de carga Os cabos podem ser: Unipolares, quando constituídos por um condutor de fios trançados, com cobertura isolante protetora; Multipolares, quando constituídos por dois ou mais condutores isolados, progetidos por uma camada protetora de cobertura comum. Secção dos fios e cabos Brasil : secção milimetricas AWG: progressão geométrica de diâmetros expressos em polegadas até a bitola 0000 (4/0). Acima disso, as seções são expressas em CM ou múltiplo de CM (MCM). Um mil = 1 milésimo quadrado de polegada. Após 1982: mm2, segundo padrão da série métrica da IEC (International Electrotechnical Commission). Material do fio residenciais: cobre, em aterramento e proteção; comerciais: é permitido alumínio com seção igual ou superior a 50 mm2. industriais: é permitido alumínio se: seção for superior ou igual a 50 mm2; instalação alimentada diretamente por subestação de transformação ou transformador; 1 Tipos de condutores Propagadores de chama: entram em combustão sob a ação direta da chama e a mantêm mesmo após a retirada – etilenopropileno (EPR) e polietileno reticulado (XLPE). Não-propagadores de chama: removida a chama, a combustão cessa – polivinila (PVC) e neoprene. Resistentes à chama: mesmo em caso de exposição prolongada, a chama não se propaga a longo do material isolante do cabo – Sintenax Antiflam (Pirelli) e Noflam BWF 750 V (Ficap). Resistentes ao fogo: são incombustíveis, que permitem o funcionamento do circuito mesmo em presença de um incêndio. São usados em circuitos de segurança e sinalizações de emergência. Dimensionamento dos condutores (critérios) A seção dos condutores deve ser determinada de forma a que sejam atendidos, no mínimo, todos os seguintes critérios: a) Capacidade de condução de corrente dos condutores deve ser igual ou superior à corrente de projeto do circuito, incluindo as componentes harmônicas, afetada dos fatores de correção aplicáveis. b) Limites de queda de tensão no cabo c) Capacidade de proteção contra sobrecargas e curto circuito d) Nível de isolamento a proteção contra choques elétricos por seccionamento automático da alimentação em esquemas TN e IT Critério do aquecimento Fatores a serem considerados: Tipo de isolação e de cobertura Número de condutores carregados Maneira de instalar dos cabos Proximidade de outros condutores e cabos Temperatura ambiente ou do solo 2 Tipo de isolação da cobertura Em primeiro lugar, deve-se escolher o tipo de isolação, de acordo com as temperaturas de regime constante de operações e de sobrecarga. Em instalações prediais convencionais, usam-se, em geral, os fios e cabos com isolação de PVC. Formas de instalação dos cabos 3 Formas de instalação dos cabos 4 Formas de instalação dos cabos 5 Formas de instalação dos cabos 6 Capacidade de condução de corrente para os diferentes modos de instalação dos cabos 7 Capacidade de condução de corrente para os diferentes modos de instalação dos cabos 8 Capacidade de condução de corrente para os diferentes modos de instalação dos cabos 9 Correções a serem introduzidas no dimensionamento dos condutores Efeito da temperatura (tab. 40) => k1 10 Agrupamento de condutores (tab. 42, 43, 44 e 45) => k2 Agrupamento de eletrodutos (tab. 4.13 e 4.14) => k3 Resistividade do solo (tab. 41) => k4 Ip’ = Ip/(k1 x k2 x k3 x k4) Fator de correção da corrente nominal por efeito da temperatura K1 Fator de correção da corrente nominal por efeito do agrupamento K2 11 Correções a serem introduzidas no dimensionamento dos condutores Agrupamento de condutores (tab. 42, 43, 44, 45, 4.10 e 4.11) => k2 Fator de correção da corrente nominal por efeito do agrupamento K2 12 Fator de correção da corrente nominal por efeito do agrupamento K2 13 Fator de correção da corrente nominal por efeito do agrupamento K2 14 Fator de correção da corrente nominal por efeito do agrupamento K2 15 CORREÇÕES A SEREM INTRODUZIDAS NO DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Agrupamento de eletrodutos (tab. 4.13 e 4.14) => K3 Fator de correção da corrente nominal por efeito da resistividade térmica do solo K4 16 Cálculo da seção, pelo método da Queda de Tensão. Para que a instalação elétrica, tais como: motores, aparelhos e equipamentos, funcione de forma satisfatória, é necessário que a tensão a que os equipamentos estão submetidos esteja dentro de limites prédefinidos. Durante o percurso entre o quadro geral ou a subestação até o ponto de utilização de um circuito terminal, ocorre uma queda de tensão devido às resistências dos condutores e equipamentos. Em virtude dessa queda de tensão, é necessário que os condutores sejam dimensionados de tal maneira que limitem a queda aos valores estabelecidos pela norma NB-5.410:2004 da ABNT. E possível calcular as quedas através da resistência especifica do material = 0.0174 [Ωmm2/m] Na tabela 1 estão listados os valores máximos de queda de tensão para os diversos tipos de entrada. Tipo da instalação Iluminação e tomadas Outros usos Instalações alimentadas diretamente por um ramal de baixa tensão, a partir de uma rede de distribuição pública de baixa tensão. 5% 5% Instalações alimentadas diretamente por subestação transformadora, a partir de uma instalação de alta tensão. 7% 7% Instalações que possuam fonte própria. 7% 7% Quedas permitidas a partir de uma subestação 17 Quedas permitidas a partir de um quadro de distribuição Dimensionamento de condutores pelo método da queda de tensão Dimensione o alimentador para o Jumbo , 4 motores de 50cv FP de 0.85, tensão de 380V, distancia da subestação de avance é de 300mts 18 Ex 2 Cabos retardastes à chama Cabos a prova de UV 19