A Perspectiva da Atenção Especializada em Periodontia Prof. Cassiano Kuchenbecker Rösing C.D. Fernando Daudt OBJETIVOS DA APRESENTAÇÃO • FAZER UMA REFLEXÃO E ESTIMULARA A DISCUSSÃO SOBRE A INSERÇÃO DA PERIODONTIA NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA NO PROGRAMA BRASIL SORRIDENTE, ENFATIZANDO – A PERSPECTIVA EPIDEMIOLÓGICA – A PERSPECTIVA ETIOPATOGÊNICA – A DIVISÃO DE TAREFAS ENTRE A ATENÇÃO BÁSICA E ESPECIALIZADA – AVALIAÇÃO DE POTENCIALIDADES E DIFICULDADES – APRESENTAR INFORMAÇÕES SOBRE O CEOPERIODONTIA - UFRGS BASES CONCEITUAIS DA PERIODONTIA • Gengivite: inflamação na gengiva • Gengivite marginal: inflamação limitada à gengiva marginal adjacente à superfície dos dentes • Periodontite: inflamação dos tecidos de suporte dos dentes. Normalmente, uma alteração destrutiva progressiva que leva a perda de osso e ligamento periodontal. Uma extensão da inflamação da gengiva para osso e ligamento. BASES CONCEITUAIS DA PERIODONTIA A PERSPECTIVA EPIDEMIOLÓGICA CONHECIMENTO EM SAÚDE EPIDEMIOLOGIA LABORATÓRIO CLÍNICA CONHECIMENTO EM SAÚDE EPIDEMIOLOGIA CONTEMPORÂNEA O LABORATÓRIO QUE FAZ SENTIDO A VERDADEIRA CLÍNICA CONHECIMENTO EM SAÚDE Prática Baseada em Evidências EPIDEMIOLOGIA CLÁSSICA MELHOR EVIDÊNCIA DISPONÍVEL HABILIDADES CLÍNICAS DO PROFISSIONAL EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA TOMADA DE DECISÕES PREFERÊNCIAS E CRENÇAS DOS PACIENTES PREVENÇÃO ETIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA TRATAMENTO DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLOGIA Epidemiologia é utilizada para uma variedade de propósitos: – TRABALHADOR DA SAÚDE • SETOR PÚBLICO • SETOR PRIVADO – PESQUISADOR – POLÍTICAS PÚBLICAS Dentro do campo da epidemiologia está incluído o ENSAIO CLÍNICO, que tem por objetivo determinar até que ponto uma medida preventiva, uma alternativa terapêutica ou uma droga em particular pode modificar o curso de uma doença para melhor ou para pior. CONSENSO • Existe necessidade de ensaios clínicos controlados sobre os métodos para terapia periodontal; • Estudos longitudinais são necessários para definir a história natural da doença periodontal; • Há necessidade do desenvolvimento contínuo da pesquisa epidemiológica das doenças periodontais; • Existe necessidade de ênfase em epidemiologia no currículo de graduação e para o planejamento dos serviços em Odontologia. PERIODONTIA CONTEMPORÂNEA ESTUDO DE PORTO ALEGRE 2001 – transversal representativo – n=1586 2006 - longitudinal – n=755 OBJETIVO: este estudo foi desenvolvido para medir a ocorrência de perda de inserção periodontal em uma amostra representativa da população urbana adulta da região metropolitana de Porto Alegre/RS para medir a associação demográfica, comportamental e ambiental associadas com a ocorrência de perda de inserção nesta população. Desenho experimental: • Transversal, observando a população adulta (acima de 30 anos) que vivem em Porto Alegre e região metropolitana. (14 municípios) • 974 indivíduos (idade entre 30 -103 anos) • 121 desdentados totais; • 853 dentados; • 388 homens e 465 mulheres. Susin et. al., 2004 Desenho experimental: • Exames realizados por examinadores calibrados; • Todos os dentes permanentes erupcionados foram examinados; (exceto terceiros molares) • Sonda manual (PCP10-SE, Hu-Friedy) • Profundidade de Sondagem; • Recessão gengival; • Perda de Inserção. Susin et. al., 2004 Susin et. al., 2004 Susin et. al., 2004 Susin et. al., 2004 Susin et. al., 2004 Susin et. al., 2004 Adultos PI ≥ 3mm – 97% PI ≥ 5mm – 79% PI ≥ 7mm – 52% Susin et al., 2004 ≅100% 79% 51% 14-56% dos indivíduos com progressão de doença ao longo de 5 anos Indicadores de risco • Indicadores de risco: nível socioeconômico O baixo nível socioeconômico apresenta forte associação com a doença periodontal destrutiva. É importante que se entenda que piores condições socioeconômicas também vêm acompanhadas de menores níveis culturais e educacionais, o que reflete em hábitos relacionados à saúde. Baixo nível socioeconômico está correlacionado com piores níveis de controle do biofilme em países desenvolvidos e em desenvolvimento. Susin et al. 2004 Odds ratio 1,8 Susin et al. 2004 IMPLICAÇÕES PARA A PRÁTICA • Doença periodontal apresenta elevada prevalência, atingindo proporções que devem ser encaradas como de impacto para a saúde pública, com variados graus de gravidade; • Informação à população sobre a doença deve ser veiculada, em função de sua ocorrência comum; • Educação para a saúde em todos os níveis deve incluir as doenças periodontais. BASES CONCEITUAIS DA PERIODONTIA A PERSPECTIVA ETIOPATOGÊNICA PATOGÊNESE DA PERIODONTITE Fatores Risco Ambientais e Adquiridos Desafio Microbiano Resposta Imuno-inflamatória Hospedeiro Metabolismo Tec Ósseo e Conjuntivo Fatores Risco Genéticos PAGE, KORNMAN, 1992 Sinais Clínicos Doença MEDICINA PERIODONTAL: O ATUAL PARADIGMA A ATUAÇÃO CLÍNICA PRECISA ESTAR DE ACORDO COM ESSAS PREMISSAS Inter-relação entre Doenças Periodontais e Doenças Sistêmicas Fumo Fatores genéticos Diabetes Obesidade Osteoporose Stress Resposta Agressão Anticorpo PMN Microbiana ImunoInflamatória do hospedeiro Antígenos Fatores desconhecidos Sinais Metabolismo Citocinas do Tecido Conjuntivo MMPs e Ósseo Clínicos da DP: Início e Progressão Fatores de Virulência LPS Doenças respiratórias Parto pretermo Doenças Cardiovasculares Diabetes RÖSING et al., 2006 AVC Área estimada do epitélio da bolsa em contato com o biofilme, em um paciente com periodontite de moderada a severa, correspondendo a 72 cm2. ALTERAÇÕES NO NÍVEL DE INSERÇÃO CLÍNICA PS 1 a 3 mm PS 4 a 6 mm PS > 6 mm PERIODONTIA CONTEMPORÂNEA Controle dos Biofilmes Supra e Subgengival Microorganisms 160 Total (x1000)) 140 Aa Pg (x100) 120 Dp Load 100 Pm (x50) 80 60 40 20 0 Baseline 30 days 90 days Experimental period 180 days Figure 1. Mean number (load) of Total bacteria, Porphyromonas gingivalis (Pg), Dialister pneumosintes (Dp), Peptostreptococcus micros (Pm); Actinobacillus actinomycetemcomitans (Aa) by experimental period (baseline, 30, 90, 180 days) REFLEXÕES E DISCUSSÕES • Até que ponto os indicadores sociais e econômicos fazem parte da cadeia causal das doenças periodontais? • Que estratégias podem ser utilizadas para a redução das desigualdades sociais incluindo a Odontologia? • Temos alguma esperança de diminuir as necessidades de atenção periodontal no povo brasileiro? REFLEXÕES E DISCUSSÕES • Considerando a epidemiologia e a repercussão das doenças periodontais, estamos frente a um problema de saúde pública? • De que maneira a política nacional de saúde bucal pode avançar no que concerne a integralidade em saúde, incluindo as doenças periodontais? CEO - Centro de Especialidades Odontológicas Ceo da UFRGS foi implantado em Outubro de 2006, iniciou sua atividades em Janeiro de 2007. CEO - Centro de Especialidades Odontológicas O que é? • São estabelecimentos de saúde, classificados como Clínica Especializada ou Ambulatório de Especialidade. • Uma das frentes de atuação do Brasil Sorridente É uma continuidade do trabalho realizado pela rede de atenção básica. • Os profissionais da atenção básica são responsáveis pelo primeiro atendimento ao paciente e pelo encaminhamento aos centros especializados apenas casos mais complexos. CEO - Centro de Especialidades Odontológicas • Os Centros de Especialidades Odontológicas estão preparados para oferecer à população, no mínimo, os seguintes serviços: • Diagnóstico bucal, com ênfase no diagnóstico e detecção do câncer de boca. • Periodontia especializada • Cirurgia oral menor dos tecidos moles e duros • Endodontia • Atendimento a portadores de necessidades especiais Objetivos do CEO-UFRGS • Integrar a rede de atenção especializada em Odontologia da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, ofertando serviços de Endodontia, Periodontia, Cirurgia Oral Menor, Traumatologia, Atendimentos a pessoas portadoras de Necessidades Especiais e diagnóstico de lesões bucais com ênfase na detecção do câncer bucal. Metas do CEO - UFRGS • Melhorar as condições de saúde bucal da população; • Estimular a integração ensino-serviço; • Contribuir na formação de recursos humanos para o SUS; "CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS COMO ESTRATÉGIA DE INTEGRAÇÃO ENTRE A FACULDADE DE ODONTOLOGIA-UFRGS E O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE." Objetivos específicos do CEO-UFRGS • Implantar o Centro de Especialidades Odontológicas tipo II na Faculdade de Odontologia, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul no ambiente dos ambulatórios para atendimento; • Implantar programas de extensão gratuitas, no nível de graduação e pós-graduação nas especialidades ofertadas pelo CEO estimulando a integração, formação, ensino e serviço; • Impactar os indicadores em saúde bucal; • Assumir posição colaborativa e estratégica no desempenho da Odontologia da UFRGS junto ao Sistema Único de Saúde. Em 2007 quando do início: • O INTERESSE DOS ACADÊMICOS NO SERVIÇO FOI TÃO INTENSO QUE GEROU NECESSIDADE DE PROCESSOS SELETIVOS PARA O CURSO DE EXTENSÃO DE FÉRIAS; • DETERMINOUE A CRIAÇÃO DE PROGRAMA DE EXTENSÃO COM FORNECIMENTO DE BOLSAS PELA PRÓREITORIA DE EXTENSÃO; • PROGRAMA COLÔNIA DE FÉRIAS NO CEO (2007) – VERÃO - JANEIRO/FEVEREIRO – INVERNO - JULHO ATUALMENTE: • OS CEOS ESTÃO INSERIDOS NA NOVA MATRIZ CURRICULAR (ESTÁGIO SUPERVISIONADO) • E VEM PROPICIANDO ALTERAÇÃO DE ROTINAS NOS VÁRIOS SERVIÇOS ENVOLVIDOS . CEO-Periodontia UfRGS • O CEO – Periodontia é um serviço de saúde de atendimento especializado em Periodontia que funciona regularmente desde janeiro de 2007, realizado por alunos de graduação e pósgraduação. Suas atividades acontecem em 4 turnos semanais, divididos em clínicas distintas, de acordo com as dificuldades de cada caso. • Por ser um serviço especializado em Periodontia, propicia a cada aluno que vivencie o atendimento especializado em Periodontia nas terapias cirúrgicas e não cirúrgicas das infecções periodontais. • Nossa capacidade de atendimento é de pelo menos 100 procedimentos periodontais especializados no período de 30 dias, e pactuado com SMS-Porto Alegre/RS o recebimento de 15 pacientes novos a cada mês. Em 2007 Atualmente atende a todos os postos de saúde de Porto Alegre/RS • CEO - UFRGS • CEO – Universitário – Alunos de graduação, extensão, especialização, mestrado e doutourado; – Possibilidade de re-avaliação das terapias realizadas; – Mais um espaço de ensino-aprendizagem dentro da instituição UFRGS; – 1 aluno bolsista permanente no atendimento do CEO; – Referência para todo município de Porto Alegre/RS; – Estomatologia para todo o estado do RS; Terapias realizadas no Ceo UFRGS • Tratamento da Gengivite; (opcional ou retorno ao Posto de saúde) • Tratamento da Periodontite; pacientes com necessidades especiais – cardiopatas, medicamentosos, HIV, transplantados; Instrumentos manuais e ultrassónicos, – Manutenção Periódica Preventiva !!!!!!!!!!!! • Cirurgias Periodontais; – Acesso cirúrgicos, Aumento de coroa clínica, – Procedimentos cirúrgicos estéticos, Referência e contra-referência FLUXOGRAMA DE CHEGADA DOS PACIENTES NO CEO Pacientes encaminhados recebem: • Identificação – abertura de prontuário; • Breve exame-clínico periodontal e é inserido no CEO-Perio (regular) pelo menos 2 turnos na semana; • Especialização em Periodontia – Casos de maior complexidades; • Cirurgias – normalmente alunos do curso de Especialização em Periodontia realizam fora do dia e horário do próprio curso. (nos dias de CEOPerio) Número de alunos no ano: história 2007 até dezembro de 2013 2007 Janeiro e Fevereiro – 17 alunos (2 turnos de atendimento) Março à Julho 11 alunos (2 turnos de atendimento) Julho à Dezembro- 12 alunos (2 turnos de atendimento) Número de alunos no ano: 40 alunos 2008 Janeiro – 25 alunos (2 turnos de atendimento) Fevereiro - Férias Março à Julho 08 alunos (2 turnos de atendimento) Julho à Dezembro- 21 alunos (2 turnos de atendimento) Número de alunos no ano: 54 alunos 2009 Janeiro – 27 alunos (3 turnos de atendimento) Fevereiro - Férias Março à Julho 12 alunos (2 turnos de atendimento) Julho à Dezembro- 34 alunos (3 turnos de atendimento) Número de alunos no ano: 73 alunos 2010 Janeiro – 40 alunos (3 turnos de atendimento) Fevereiro - Férias Março à Julho 17 alunos (2 turnos de atendimento) Julho à Dezembro- 22 alunos (3 turnos de atendimento) Número de alunos no ano: 77 alunos 2011 Janeiro – 30 alunos (2 turnos de atendimento) Fevereiro - Férias Março à Julho 20 alunos (2 turnos de atendimento) Julho à Dezembro- 17 alunos (2 turnos de atendimento) Número de alunos no ano: 67 alunos 2012 Janeiro – 18 alunos (2 turnos de atendimento) Fevereiro - Férias Março à Junho 13 alunos (2 turnos de atendimento) Julho 3 alunos (1 turno de atendimento) Agosto à Dezembro- 26 alunos (3 turnos de atendimento) 2013 Janeiro – 18 alunos (2 turnos de atendimento) Fevereiro - Férias Março à Junho 14 alunos (2 turnos de atendimento) Julho Agosto à Dezembro- 19 alunos (3 turnos de atendimento) Ano 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Média Alunos 40 54 73 77 67 60 51 60,28 Fonte: Ficha de Inscrição e Matrícula /Agendas-CEO Consultas Especializadas: Mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Total 2009 21 4 20 37 37 36 21 49 80 72 95 95 567 2010 106 50 87 69 162 146 76 108 65 48 68 18 1003 2011 83 0 53 50 0 4 4 20 9 0 2 3 228 2012 3 0 8 5 16 7 5 9 26 14 3 0 96 2013 0 17 0 53 60 34 0 42 89 130 61 486 Fonte: SIA 2009, 2010, 2011,2012 e 2013, DATASUS Procedimentos de Atenção Básica + O.H.B.: Mês 1 2 3 4 2009 79 57 34 2010 170 84 2011 66 2012 2013 5 6 7 8 9 93 91 97 69 101 123 133 177 178 1232 118 87 216 162 87 210 139 122 147 38 1580 0 4 50 54 52 32 29 48 34 66 41 476 2 0 3 2 5 4 7 21 11 2 0 67 0 13 0 38 53 22 0 31 61 113 54 10 10 11 12 Total 385 Fonte: SIA 2009, 2010, 2011,2012 e 2013, DATASUS Raspagem Subgengival (por sextante): Mês 1 2 3 4 2009 38 42 17 2010 115 50 2011 67 2012 2013 5 6 7 8 9 10 11 12 Total 51 54 60 31 28 69 87 115 115 707 56 32 85 90 60 88 74 70 66 25 811 0 8 51 54 56 32 29 49 34 67 43 490 4 34 26 53 68 30 45 29 63 66 90 96 604 63 55 79 51 104 31 0 64 91 134 60 732 Fonte: SIA 2009, 2010, 2011,2012 e 2013, DATASUS Cirurgia Periodontal (ACC/Gengivectomia): Mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Total 2009 11 7 4 7 13 7 7 10 7 6 9 12 100 2010 13 5 5 1 1 7 4 11 10 9 3 0 69 2011 1 0 4 1 0 4 0 0 0 0 0 2 12 2012 0 5 0 1 0 4 1 1 6 3 8 0 29 2013 6 4 0 3 0 3 0 0 0 1 0 17 Fonte: SIA 2009, 2010, 2011,2012 e 2013, DATASUS Todos os Procedimentos: Consulta Especializada RAP/OH B Rasub Cirurgias Total Meta 2009 1232 707 100 2039 1080 +959 567 2010 1580 811 69 2460 1080 +1380 1003 2011 476 490 12 978 1080 -102 228 2012 67 604 29 700 1080 -380 96 2013 385 732 17 1134 945 +189 486 Fonte: SIA 2009, 2010, 2011,2012 e 2013, DATASUS Situação inicial Radiografias Diagnóstico • Gengivite generalizada induzida por placa, acompanhada de aumento de volume gengival não medicamentoso • Periodontite crônica generalizada leve Necessidades da Paciente • Tratamento periodontal supragengival RAP e Orientação de Higiene Bucal • Tratamento periodontal subgengival RASUB e manutenção do controle supra Situação Clínica 28 dias após primeira RAP Acúmulo de biofilme e necessidade de reinstrução de HB Gráfico 25,1% 72,3% 82,2% SS = 39,2% SS = 42,8% RASUB • Foi constatada a necessidade de intervenção subgengival em todos os elementos, exceto o 15 e o 17 por não apresentarem sangramento e cálculo subgengival Após RASUB do 2º e 5º sextantes 19 ANOS, PERIODONTITE AGRESSIVA 1 ANO APÓS TRATAMENTO MECÂNICO Inicial 5 meses após nova RASUB 4 meses após RASUB Dados gerais do paciente • • • • • Paciente: A.B.C Sexo: masculino Idade: 59 anos Profissão: costureiro Queixa principal: “A gengiva crescida me incomoda” Dados gerais do paciente • História médica: Hipertensão Enfisema Pulmonar Aos 39 anos – alteração glicose – somente controle de dieta Aos 43 anos - isquemia Medicamentos: Nifedipina 20mg 2cps/dia - 10 anos Enalapril 20mg 2cps/dia – 10 anos Dados gerais do paciente • História odontológica: Paciente relata que “pegou” uma bactéria no Guaíba e seus dentes ficaram moles Relata não ter casos na família de doença periodontal Hábitos relacionados à saúde bucal • Fumou durante 30 anos – 60 cigarros/dia • Usa escova multicerdas e creme dental • Não usa Fio dental a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a lca a a a a a a lca a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a FRP = 100% a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a ISG = 100% a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a IPV = 100% a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a Exame inicial supra (IPV, ISG, FRP) a a Diagnóstico • Periodontite crônica generalizada • Aumento de volume gengival induzido por placa bacteriana modificado por medicação Plano de tratamento supragengival • 1ª consulta: Apresentação do caso ao paciente; RFRP arcada inferior OHB arcada inferior • 2ª consulta: IPV e ISG arcada inferior Gengivectomia arcada inferior OHB arcada inferior Plano de tratamento supragengival • 3ª consulta: IPV e ISG arcada inferior Restauração provisória com ionômero de vidro dente 33V e 34V Esplintagem do dente 31 OHB arcada inferior • 4ª consulta: IPV e ISG arcada inferior Exame intermediário OHB arcada inferior Plano de tratamento subgengival • 5ª consulta: IPV e ISG arcada inferior RASUB arcada inferior Recomendações ao paciente Consulta avaliação final 45-90 dias após Fotos iniciais Exames complementares Pós controle supragengival 1 semana pós controle supra 1 semana após Gengivectomia Esplintagem e fechamento de cavidades Antes de iniciar o tratamento subgengival em 12-07-12 PACIENTE ENCAMINHADA PARA CEO ENDODONTIA/PERIODONTIA Estrutura dentária fraturada e rompendo a gengiva Endodontia sendo realizada 47 dias após colagem DESAFIOS DA ATENÇÃO PERIODONTAL NO BRASIL SORRIDENTE • ESTÍMULO AOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA E ESPECIALIZADA • EDUCAÇÃO PERMANENTE DAS EQUIPES DA REDE • SUCESSO É DEPENDENTE DA SATISFAÇÃO DA EQUIPE PROFISSIONAL