25/10/2016 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 2– ET74BC Prof.ª Elisabete Nakoneczny Moraes AULA 11- Amplificador de Múltiplos Estágios Curitiba, 25 de outubro 2016. AMPLIFICADOR MULTIESTÁGIOS Trata da criação de circuitos amplificadores mais complexos, e que normalmente resultam em um maior ganho, podendo ser de tensão ou de corrente. Em amplificadores de múltiplos estágios, a entrada de um estágio é a saída do próximo. Além disso, para que se mantenha o máximo de tensão nos estágios, o estágio de entrada deve possuir alta impedância. AMP DIF AMP . . . NÍVEL DC=0V Rin = alta PUSH PULL Rout= baixa Da mesma forma, o estágio de saída deve possuir baixa impedância de saída, para que a maior parte da tensão fique na carga e não nos transistores. Outro cuidado bastante importante é o de manter todos os transistores na região ativa, sem um transistor comprometer o outro. Sedra cap 6 Boylestad 12 25 Out 16 Aula 11 - Amp Muli-estágios 2 1 25/10/2016 AMPLIFICADOR MULTIESTÁGIOS Um simples estágio amplificador, normalmente não é suficiente nas aplicações em aparelhos receptores, transmissores e outros equipamentos eletrônicos. Um ganho mais elevado é obtido pelo acoplamento de vários estágios amplificadores. CIRCUITO DE POLARIZAÇÃO 1º ESTÁGIO: elevada impedância de entrada 2º ESTÁGIO: 3º ESTÁGIO: mudança de nível (amplificação) baixa impedância de saída Para que haja a máxima transferência de sinal, o estágio de entrada deve ter a impedância equilibrada com a da fonte de sinal (microfone, antena); e o estágio final deve ter a impedância equilibrada com a da carga( fone, alto-falante, linha de transmissão). Da mesma forma, a impedância de saída de um estágio deve estar “casada” com a impedância de entrada do estágio seguinte. http://aviacaomarte.com.br/wp-content/uploads/2015/04/08-Amplificadores-transistorizados.pdf 25 Out 16 Aula 11 - Amp Muli-estágios 3 ACOPLAMENTO ELETRÔNICO Acoplar um circuito a outro é fazer sua ligação de tal modo que o sinal possa passar de um para o outro. Rf=0 e R1= SEGUIDOR DE Rf= 0 TENSÃO R1= Vin=Vout Rf Vin 1 R1 vout Vin Para que haja uma correta transferência do sinal de um para outro circuito é preciso que as características de saída de um se casem com as características de entrada da outra. Isso significa que deve haver um casamento de impedâncias entre os dois circuitos. As maneiras como isso pode ser feita, quando tratamos de sinais eletrônicos (baixa ou alta frequência) pode variar, existindo para essa finalidade os seguintes acoplamentos: a) b) c) d) e) Direto Darlington RC Transformador Ótico Créditos: 1) http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/almanaque-tecnologico/190-a/7608-acoplamento-330-alm403 2) http://www.eng.uokufa.edu.iq/staff/alikassim/lectures/CH-4.pdf 25 Out 16 Aula 11 - Amp Muli-estágios 4 2 25/10/2016 TIPOS DE ACOPLAMENTO ELETRÔNICOS a) Direto Utiliza a conexão de transistores complementares, em que a saída primeiro estágio atua como entrada do segundo transistor. Esta célula é estável para mudanças de temperatura, devido ao arranjo NPN e PNP cujos efeitos são opostos. 25 Out 16 Aula 11 - Amp Muli-estágios 5 TIPOS DE ACOPLAMENTO ELETRÔNICOS b) Darlington Nesse acoplamento o sinal aplicado à base do primeiro transistor é retirado de seu emissor e aplicado à base do segundo transistor. Os dois coletores são interligados. Na configuração Darlington, os ganhos dos transistores ficam multiplicados. Por exemplo, se um transistor tem ganho 50 e o outro 100, temos um ganho total de 50 x 100 = 5 000. Nesta configuração pode-se amplificar também correntes contínuas. 25 Out 16 Aula 11 - Amp Muli-estágios 6 3 25/10/2016 TIPOS DE ACOPLAMENTO ELETRÔNICOS c) RC Ganho diminui em baixas frequências devido ao aumento das reatâncias capacitivas (CC, CS, CE). Nas altas frequências, a queda no ganho é devido as capacitâncias parasitárias. Este circuito é empregado em circuitos amplificadores de áudio e RF. Nele, o resistor polariza o primeiro transistor e o capacitor deixa passar para a etapa seguinte apenas os sinais a serem amplificados, bloqueando a corrente contínua de polarização. CC= coletor comum 25 Out 16 CS= source comum CE= emissor comum Aula 11 - Amp Muli-estágios 7 TIPOS DE ACOPLAMENTO ELETRÔNICOS d) Transformador Os sinais passam de um enrolamento para outro através de indução, enquanto que a polarização dos elementos ativos das etapas (transistores, etc.) é feita pelos enrolamentos. Este tipo de acoplamento garante um total isolamento entre as etapas. A desvantagem está no custo do transformador que é um componente volumoso e caro. Ganho diminui em baixas frequências devido a reatância indutiva (XL = 2πfL), levando a um “curto” da entrada. Em altas frequências, a capacitância parasitária entre as espiras do transformador leva a uma redução do ganho. 25 Out 16 Aula 11 - Amp Muli-estágios 8 4 25/10/2016 TIPOS DE ACOPLAMENTO ELETRÔNICOS e) Ótico Um tipo de acoplamento que está se tornando bastante útil, quando se deseja um isolamento perfeito entre as etapas de um circuito é o que faz uso de acopladores ópticos. Esses acopladores são formados por um diodo emissor infravermelho (LED) e um foto-sensor, 25 Out 16 Aula 11 - Amp Muli-estágios 9 POLARIZAÇÃO DC ATRAVÉS FONTES DESedra, CORRENTE seção 6.4 Corrente definida em um ramo, qualquer que seja a diferença de potencial entre os dois nós. Ri= Uma fonte de corrente é um circuito que gera uma corrente constante obtida a partir de uma fonte de tensão. Resistência infinita. Os circuitos alimentados por fonte de corrente apresentam algumas vantagens especialmente na implementação integrada. Não existem fontes de corrente ideais, existem circuitos cujo comportamento se aproxima destas com mais ou menos fidelidade. São construídas com dispositivos cujo funcionamento em uma dada região mais se aproxima de uma fonte ideal. Tipos: a)Fontes de corrente constantes b) Fontes de corrente dependentes: 1. Controladas por tensão (VCCS = voltage controlled current source ) 2. Controladas por corrente (CCCS = current controlled current source ) 25 Out 16 Aula 11 - Amp Muli-estágios 10 5 25/10/2016 FONTE DE CORRENTE (FC) A JFET (transistor de efeito de campo) Boylestad p.389 25 Out 16 Aula 11 - Amp Muli-estágios 11 FC CONSTANTE A TJB (Boylestad p.389/390) 25 Out 16 Aula 11 - Amp Muli-estágios 12 6 25/10/2016 ESPELHO DE CORRENTE (Boylestad p.390) Apropriado para a fabricação de CI’s uma vez que requer que os transistores tenham as mesmos Vbe’s e β’s. I E I C I B mas I C I B I E I B I B I E I B 1 IE I E 1 I X I E I B1 I B 2 2I I X IE E IB Como Q1=Q2 I E 2 I E I E IX 2 IB1 IB2 Mas β+2 β IX 25 Out 16 IE I E Aula 11 - Amp Muli-estágios 13 ESPELHO DE CORRENTE (Boylestad p.390) A corrente constante fornecida no coletor de Q2 reflete a corrente de Q1 uma vez que: IX VCC VBE Rx A corrente “Ix” é refletida em Q2. Então: 25 Out 16 IX I Aula 11 - Amp Muli-estágios 14 7 25/10/2016 ESPELHO DE CORRENTE – outros arranjos (Boylestad p.392) De Wilson: Impedância de saída mais alta que no circuito anterior. 25 Out 16 Aula 11 - Amp Muli-estágios 15 CIRCUITOS GUIAS DE CORRENTE Sedra, seção 6.4, p. 476 A corrente de polarização para um circuito integrado é gerada em um local e reproduzida em outros locais a fim de polarizar os vários estágios amplificadores do CI. Considerando todos os TJB’s idênticos e com β elevado, o que implica em correntes desprezíveis na base: I1 I3 Iref I2 25 Out 16 I4 Aula 11 - Amp Muli-estágios 16 8 25/10/2016 CONFIGURAÇÕES COMPOSTAS: TJB, FET, MOS a)Cascata b)Cascode c)Darlington d)Par realimentado e)Espelho de corrente f) Par diferencial a) CASCATA: é uma série de acoplamentos de estágios em que a saída de um estágio representa a entrada do estágio seguinte. O ganho total é o produto dos ganhos dos estágios precedentes. 25 Out 16 b) CASCODE: possui um transistor acima do outro. Esta configuração provê uma elevada impedância de entrada com baixo ganho de tensão. Aula 11 - Amp Muli-estágios 17 CONFIGURAÇÕES COMPOSTAS: TJB, FET, MOS a)Cascata b)Cascode c)Par realimentado d) Darlington e)Espelho de corrente f) Par diferencial a) CASCATA: é uma série de acoplamentos de estágios em que a saída de um estágio representa a entrada do estágio seguinte. O ganho total é o produto dos ganhos dos estágios precedentes. 25 Out 16 b) CASCODE: possui um transistor acima do outro. Esta configuração provê uma elevada impedância de entrada com baixo ganho de tensão. c) PAR REALIMENTADO: emprega um TJB PNP para excitar um NPN. Atuam como um PNP em que o ganho é o produto dos ganhos individuais. Aula 11 - Amp Muli-estágios 18 9 25/10/2016 CONEXÃO CASCATA TJB com acoplamento RC 25 Out 16 Aula 11 - Amp Muli-estágios 19 CONEXÃO CASCATA FET com acoplamento RC 25 Out 16 Aula 11 - Amp Muli-estágios 20 10 25/10/2016 CONEXÃO CASCODE 25 Out 16 Aula 11 - Amp Muli-estágios 21 EXERCÍCIO 25 Out 16 Aula 11 - Amp Muli-estágios 22 11 25/10/2016 EXERCÍCIO 25 Out 16 Aula 11 - Amp Muli-estágios 23 EXERCÍCIO 25 Out 16 Aula 11 - Amp Muli-estágios 24 12 25/10/2016 EXERCÍCIO 25 Out 16 Aula 11 - Amp Muli-estágios 25 13