IFRS PARA MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS 13/05/2014 08:23 Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] CURRICULUM RESUMIDO INSTRUTOR: Me. MARCOS BARBOSA REBELLO Mestre em Contabilidade/UFSC, Pós Graduado em Finanças, Auditoria e Controladoria/FGV, Graduado em Ciências Contábeis e Graduando em Direito. Atua como consultor na adequação as Normas Internacionais de Contabilidade; consultor e analista de custos empresariais; analista econômico-financeiro; e consultor contábil para Operadoras de Planos de Saúde. Atua como professor visitante em cursos de Pós Graduação de diversas instituições; professor e palestrante para o CRC/SC em todo Estado de Santa Catarina; para o Sescon/SC; Sescon Blumenau; Sescon–Grande Florianópolis. Foi proprietário de escritório de contabilidade (2002 a 2010). Atuou como Contador e Controler na Industria de Copos Descartáveis – Coposul (2009 a 2012) e como professor para graduação na Fucap (2008 e 2009). 13/05/2014 08:23 PLANO DE CURSO OBJETIVO: Oferecer aos participantes, conhecimento teórico e prático dos procedimentos contábeis e societários limitado aos itens relacionados nesta ementa, em observância a Resolução 1418/2012, que aprovou a ITG 1000 que trata do Pronunciamento Técnico Contábil para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte que tenha auferido, no ano calendário anterior, receita bruta anual até os limites previstos nos incisos I e II do Art. 3º da Lei Complementar n.º 123/06, e Resolução 1255/2009, que aprovou a NBC T 19.41, posteriormente alterada pela resolução 1329/2011 para NBC TG 1000 que trata do Pronunciamento Técnico Contábil para as demais Pequenas e Médias Empresas. 13/05/2014 08:23 PLANO DE CURSO EMENTA DO CURSO: Introdução Pequenas e Médias Empresas Conceitos e Princípios Gerais Adoção Inicial Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retif. de Erro Receitas Propriedade para Investimento Operações de Arrendamento Mercantil Ativo Imobilizado Impairment de Ativo Imobilizado Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes 13/05/2014 08:23 PLANO DE CURSO Instrumentos Financeiros Básicos Estoques Apresentação das Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração do Resultado Abrangente Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados Demonstração dos Fluxos de Caixa Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 13/05/2014 08:23 PLANO DE CURSO Início da Vigência da ITG 1000 Alcance da ITG 1000 Transações ou eventos materiais não cobertos pela ITG 1000 Carta de Responsabilidade Forma de Escrituração, critério e procedimentos contábeis simplificados Conjunto obrigatório das Demonstrações Contábeis 13/05/2014 08:23 NBC TG 1000 INTRODUÇÃO 13/05/2014 08:23 MÓDULO II – SEÇÃO 10 COMITE DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS ORIGEM: Foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivos das seguintes entidades: 13/05/2014 08:23 COMITE DE PRONUNC. CONTÁBEIS EM FUNÇÃO DAS NECESSIDADES DE: convergência internacional; centralização na emissão de normas; representação e processo democráticos na produção dessas informações. 13/05/2014 08:23 COMITE DE PRONUNC. CONTÁBEIS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS: - O CPC é totalmente autônomo das entidades representadas, deliberando por 2/3 de seus membros; - O CFC fornece a estrutura necessária; - As seis entidades compõem o CPC, mas outras poderão vir a ser convidadas futuramente; - Os membros do CPC, são dois por entidade, na maioria Contadores, e não auferem remuneração. 13/05/2014 08:23 COMITE DE PRONUNC. CONTÁBEIS Além dos membros atuais, serão sempre convidados a participar representantes dos seguintes órgãos: Outras entidades ou especialistas poderão ser convidados. Poderão ser formadas Comissões e Grupos de Trabalho para temas específicos. 13/05/2014 08:23 COMITE DE PRONUNC. CONTÁBEIS PRODUTOS DO CPC: Pronunciamentos Técnicos; Orientações; e Interpretações. Os Pronunciamentos Técnicos serão obrigatoriamente submetidos a audiências públicas. As Orientações e Interpretações poderão, também, sofrer esse processo. 13/05/2014 08:23 CARACTERISTICAS QUALITATIVAS RELEVÂNCIA MATERIALIDADE PRIMAZIA DA ESSÊNCIA SOBRE A FORMA PRUDÊNCIA COMPARABILIDADE EQUILÍBRIO ENTRE CUSTO E BENEFÍCIO 13/05/2014 08:23 CONCEITOS E PRINCÍPIOS GERAIS REGIME DE COMPETÊNCIA A entidade deve elaborar suas demonstrações contábeis, exceto informações de fluxo de caixa, usando o regime contábil de competência. 13/05/2014 08:23 NBC-TG 1000 O QUE É NBC-TG 1000? São normas, interpretações e comunicados técnicos que definem as exigências de reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação relacionados a transações e outros eventos e condições que são importantes em demonstrações contábeis para fins gerais. Foi aprovada pela Resolução CFC 1255/09 e posteriormente alterada a sigla desta norma de NBC T 19.41 para NBC TG 1000 pela Resolução CFC 1329/11, entrando em vigor a partir de 01/01/2010. 13/05/2014 08:23 NBC-TG 1000 NÃO SE ENQUADRAM NA NBC TG 1000 CIAS de capital aberto reguladas pela CVM; Sociedades de grande porte: ativo superior a R$ 240 milhões ou receita bruta superior a R$ 300 milhões (no ano anterior); Sociedades reguladas pelo BACEN E SUSEP; Entidades sem fins lucrativos: ITG 2002 – ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROS. 13/05/2014 08:23 NBC-TG 1000 CONJUNTO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS – NBC TG 1000: (a) balanço patrimonial (b) demonstração do resultado (c) demonstração do resultado abrangente (d) demonstração das mutações do patrimônio líquido (e) demonstração dos fluxos de caixa (f) notas explicativas, compreendendo o resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias. 13/05/2014 08:23 ITG 1000 ALCANCE: Estabelece critérios e procedimentos simplificados a serem observados pelas entidades definidas e abrangidas pela NBC TG 1000, que optarem pela adoção da ITG 1000. Somente às entidades, que tenha auferido, no ano calendário anterior, receita bruta anual até os limites previstos nos incisos I e II do Art. 3º da Lei Complementar n.º 123/06, ou seja, que aufiram receita bruta de até R$ 3.600.000,00. 13/05/2014 08:23 ITG 1000 ESCRITURAÇÃO: Para transações ou eventos materiais que não estejam cobertos por esta Interpretação, a entidade deve utilizar como referência os requisitos apropriados estabelecidos na ITG 2000 – Escrituração Contábil e na NBC TG 1000. 13/05/2014 08:23 ITG 1000 CARTA DE RESPONSABILIDADE: Tem por objetivo salvaguardar a responsabilidade do profissional da Contabilidade. A Carta de Responsabilidade deve ser obtida conjuntamente com o contrato de prestação de serviços contábeis de que trata a Resolução CFC n.º 987/03 e renovada ao término de cada exercício social, podendo, para tanto, seguir o modelo sugerido no Anexo 1 desta Interpretação 13/05/2014 08:23 ITG 1000 CONJUNTO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS – ITG 1000: (a) balanço patrimonial (b) demonstração do resultado (c) notas explicativas, compreendendo o resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias. 13/05/2014 08:23 COMPARATIVO BP DR NBC TG 1000: NE BP DR NE 13/05/2014 08:23 ATÉ 300 MILHÕES DMPL DFC ITG 1000: FATURAMENTO ATIVO ATÉ 240 MILHÕES FATURAMENTO ATÉ 3,6 MILHÕES ADOÇÃO INICIAL 35.2 A entidade pode fazer a adoção pela primeira vez desta Norma apenas uma única vez: Caso a entidade utilize esta Norma e deixe de utilizá-lo durante um ou mais exercícios sociais e em seguida seja exigida ou opte em utilizá-lo novamente em período contábil posterior, as isenções especiais, simplificações e outras exigências desta seção não se aplicam para a readoção. 13/05/2014 08:23 ADOÇÃO INICIAL 35.4 Nas primeiras demonstrações contábeis deverá: Conter uma declaração, explícita e não reservada, de conformidade com a NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, e que; As demonstrações contábeis elaboradas em conformidade com esta Norma são as primeiras demonstrações da entidade se, por exemplo, a entidade: 13/05/2014 08:23 ADOÇÃO INICIAL a) não apresentou demonstrações contábeis para os períodos anteriores; b) apresentou suas demonstrações contábeis anteriores mais recentes de acordo com outras exigências que não são consistentes com esta Norma em todos os aspectos; ou c) apresentou suas demonstrações contábeis anteriores mais recentes em conformidade com o conjunto completo dos Pronunciamentos Técnicos do CPC. 13/05/2014 08:23 ADOÇÃO INICIAL Qual o prazo para adoção Plena? Diante do exposto no item 1 da CTG 1000, fica permitida para as entidades que ainda não conseguiram atender plenamente a todos os requisitos da NBC TG 1000 que a sua adoção plena ocorra nos exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013. 13/05/2014 08:23 ADOÇÃO INICIAL Quem são as empresas que não realizaram a adoção Plena? (a) não apresentaram demonstrações contábeis em períodos anteriores, em conformidade com a NBC TG 1000; NBC TG 1000, porém de forma parcial. (b) apresentaram demonstrações contábeis anteriores mais recentes em atendimento a outras exigências que não são consistentes com a NBC TG 1000; ou (c) apresentaram demonstrações contábeis anteriores mais recentes em conformidade com a NBC TG 1000, porém de forma parcial. 13/05/2014 08:23 ADOÇÃO INICIAL 35.6 no O item 3.14 desta Norma exige que a entidade divulgue, conjunto informações completo comparativas de demonstrações com relação aos contábeis, períodos comparáveis anteriores para todos os valores monetários apresentados nas demonstrações contábeis e também para as informações descritivas e narrativas especificadas. 13/05/2014 08:23 ADOÇÃO INICIAL NOTA EXPLICATIVA SOBRE A TRANSIÇÃO Álém de conter uma declaração, explícita e não reservada, de conformidade com a NBC TG 1000 e que são as primeiras demonstrações da entidade deverá: .... explicar como a transição de suas políticas e práticas contábeis anteriores para esta Norma afetou seu balanço patrimonial, suas demonstrações do resultado, do resultado abrangente e dos fluxos de caixa divulgados. 13/05/2014 08:23 ADOÇÃO INICIAL NOTA EXPLICATIVA SOBRE A TRANSIÇÃO Além da explicação anterior deverá incluir nas Notas Explicativas: a) Descrição da natureza de cada mudança de pratica contábil. b) Conciliação do Patrimonio Líquido contendo: O PL mais recente com a pratica anterior: Ex: 31/12/2011 O PL na data de transição. Ex: 01/01/2012 O PL na data do encerramento atual. Ex: 31/12/2012 c) Conciliação do resultado apurado com a pratica anterior com o resultado se tivesse sido utilizado este novo Pronunciamento. 13/05/2014 08:23 ADOÇÃO INICIAL c) Conciliação do resultado apurado com a pratica anterior com o resultado se tivesse sido utilizado este novo Pronunciamento. d) Erros cometidos no passado, não devem ser considerado como mudança de prática contábil. e) E se for as primeiras demonstrações contábeis apresentadas, este fato deverá ser divulgado. 13/05/2014 08:23 ADOÇÃO INICIAL CUSTO ATRIBUÍDO???. ESTUDAREMOS MAIS ADIANTE... 13/05/2014 08:23 NBC-TG 1000 “A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender ainda mais”. Albert Einstein Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] 13/05/2014 08:23 IFRS PARA MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS 13/05/2014 08:23 Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] SEÇÃO 10 – NBC TG 1000 POLÍTICAS CONTÁBEIS MUDANÇAS DE ESTIMATIVA E RETIFICAÇÃO DE ERRO 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 10 – NBC TG 1000 POLÍTICAS CONTÁBEIS 13/05/2014 08:23 POLÍTICAS CONTÁBEIS O QUE SÃO POLÍTICAS CONTÁBEIS? São princípios específicos, bases, convenções, regras e práticas, aplicados pela entidade demonstrações contábeis. 13/05/2014 08:23 na elaboração e apresentação de POLÍTICAS CONTÁBEIS ALGUNS EXEMPLOS DE POLÍTICAS CONTÁBEIS: Custo Histórico ou Valor Realizável Líquido dos Estoques; Método de Depreciação (linear, etc.); Método do Valor Justo ou de Mercado; Método do Custo Amortizado para Instrumentos Financeiros; Método de Apuração dos Estoques (Custo Médio; Peps); 13/05/2014 08:23 POLÍTICAS CONTÁBEIS POSSO MUDAR A UTILIZAÇÃO DE UMA POLÍTICA CONTÁBIL? 1) A mudança de uma prática contábil poderá ocorrer somente se: a. A mudança for exigida por norma; b. Resultar em demonstrações contábeis que forneçam informação mais relevante e confiável sobre os efeitos de transações, de outros eventos ou condições, em relação à posição patrimonial e financeira, ao desempenho ou aos fluxos de caixa da entidade. 13/05/2014 08:23 POLÍTICAS CONTÁBEIS EXEMPLO: MUDANÇA DE PRÁTICA OU POLÍTICA CONTÁBIL : A entidade decide alterar o método de depreciação de linear para: a) Método das Unidades Produzidas; ou b) Método das Horas Trabalhadas; 13/05/2014 08:23 POLÍTICAS CONTÁBEIS QUANDO ALTERAR UMA POLÍTICA CONTÁBIL DEVE-SE ALTERAR OS EXERCÍCIOS ANTERIORES? 1) Não deverá ocorrer nenhum lançamento contábil restropectivo, apenas deverá ocorrer um lançamento de ajuste no primeiro dia do exercício corrente e promover a alteração nos demonstrativos comparativos de exercícios anteriores à data mais antiga para a qual é praticável, como se a nova prática sempre tivesse sido aplicada; 2) Se eventualmente for impraticável determinar os valores oriundos da mudança de política contábil para um ou mais períodos anteriores apresentados, poderá ser o mais antigo possível, inclusive o período corrente; 13/05/2014 08:23 POLÍTICAS CONTÁBEIS O QUE DIVULGAR NUMA EVENTUAL MUDANÇA DE PRÁTICA CONTÁBIL? Quando pela alteração de Norma Contábil que tenha efeito sobre o exercício corrente, ou períodos anteriores e ainda possa afetar exercícios futuros: a) A natureza da alteração na prática contábil; b) O valor dos ajustes de cada rubrica para o exercício corrente e dos exercícios anteriores apresentados; c) O valor do ajuste relacionado aos exercícios anteriores do apresentado no item b. d) Uma explicação, caso não seja possível determinar os valores dos itens “b” e “c”. 13/05/2014 08:23 POLÍTICAS CONTÁBEIS Continuação... O QUE DIVULGAR NUMA EVENTUAL MUDANÇA DE PRÁTICA CONTÁBIL? Se por mudança voluntária ter efeito sobre o exercício corrente e períodos anteriores: a) Além dos itens anteriores; b) Os motivos do porque a aplicação da nova prática contábil fornece informações mais relevantes e confiáveis; As demonstrações contábeis de exercícios subsequentes não precisam repetir essas divulgações! 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 10 – NBC TG 1000 MUDANÇA DE ESTIMATIVAS CONTÁBEIS 13/05/2014 08:23 MUDANÇA DE ESTIMATIVA O QUE É? É um ajuste do valor contábil de ativo ou passivo, ou do valor do consumo periódico de ativo decorrente da avaliação da posição corrente e esperada dos benefícios futuros e obrigações associadas com ativos e passivos. Não são correção de erros, são alterações que resultam de novas informações ou novos desenvolvimentos. 13/05/2014 08:23 EXEMPLO MUDANÇA DE ESTIMATIVA A entidade decide realizar o calculo da depreciação linear com base na expectativa de vida útil do ativo. Anualmente a entidade reavalia a vida útil de seus ativos, gerando mudanças nas taxas de depreciação, ou seja, mudando as estimativas e não a prática contábil. 13/05/2014 08:23 MUDANÇA DE ESTIMATIVA É NECESSÁRIO DIVULGAR EVENTUAIS MUDANÇAS DE ESTIMATIVA? A entidade deve divulgar a natureza de qualquer mudança em estimativa contábil, e o efeito dessa mudança sobre os ativos, passivos, receitas e despesas do exercício corrente. Se a entidade conseguir estimar o efeito da mudança em um ou mais exercícios futuros, ela deve divulgar esta estimativa. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 10 – NBC TG 1000 RETIFICAÇÃO DE ERROS 13/05/2014 08:23 RETIF. DE ERROS DE EXERC. ANTERIORES O QUE SÃO? São omissões e má apresentação nas demonstrações contábeis de um ou mais exercícios anteriores, decorrentes de falha no uso, ou de uso errôneo de informações confiáveis que: Estavam disponíveis quando as demonstrações contábeis daqueles exercícios foram autorizadas para emissão; e Poderiam ter sido obtidas e levadas em consideração na elaboração e apresentação daquelas demonstrações contábeis. 13/05/2014 08:23 RETIF. DE ERROS DE EXERC. ANTERIORES TIPOS DE ERROS QUE PODEM OCORRER: Erros matemáticos; Erros na aplicação das práticas contábeis; Omissões ou interpretações erradas dos fatos; Fraude. 13/05/2014 08:23 RETIF. DE ERROS DE EXERC. ANTERIORES QUANDO E COMO CORRIGIR O ERRO? A entidade deverá corrigir o erro material de exercício anterior, nas primeiras demonstrações contábeis autorizadas para emissão após a descoberta, através da: reapresentação dos valores comparativos para os exercícios anteriores apresentados em que o erro ocorreu; ou se o erro ocorreu antes do período anterior mais antigo apresentado, recalculando o saldo inicial dos ativos, passivos e patrimônio líquido do período anterior mais antigo apresentado. 13/05/2014 08:23 EXEMPLO 02: RETIF. DE ERROS O auditor interno da Cia. Agnus & Petra S.A. anunciou em 2012 que em 2011, a entidade não havia contabilizado uma despesa de amortização de R$ 40.000,00 relacionada a determinado ativo intangível. Um resumo da Demonstração de Resultado da empresa para os anos encerrados em 31/12/2011 e 31/12/2012, antes da correção do erro, é como segue: 13/05/2014 08:23 EXEMPLO 02: RETIF. DE ERROS Demonstração do Resultado Lucro Bruto (-) Desp. Gerais e Administrativas (-) Despesas de Vendas (-) Despesas de Amortização Lucro Antes do Imposto de Renda (-) Imposto de Renda Lucro Líquido do Exercício 13/05/2014 08:23 2012 550.000 (80.000) (30.000) (40.000) 400.000 (60.000) 340.000 2011 650.000 (130.000) (40.000) --480.000 (72.000) 408.000 EXEMPLO 02: RETIF. DE ERROS Os Lucros Acumulados da Cia. Agnus & Petra, para os anos de 2011 e 2012, antes da correção dos erros são: Lucros Acumulados 2012 2011 Lucros Acum. no início do ano 458.000 50.000 Lucros Acum. no final do ano 798.000 458.000 Considerar uma alíquota de 15% ao ano de Imposto de Renda para a Cia Agnus. Questão: Apresente ou demonstre as modificações ocorridas pela Retificação do Erro, e também os lançamentos contábeis que deverão ser realizados. 13/05/2014 08:23 EXEMPLO 02: RETIF. DE ERROS RESOLUÇÃO: Demonstração Contábil para o exercício findo em 31/12/2012 Demonstração do Resultado 2012 Lucro Bruto (-) Desp. Gerais e Administrativas (-) Despesas de Vendas (-) Despesas de Amortização Lucro Antes do Imposto de Renda (-) Imposto de Renda Lucro Líquido do Exercício 550.000 (80.000) (30.000) (40.000) 400.000 (60.000) 340.000 13/05/2014 08:23 2011 (Restabelecido) 650.000 (130.000) (40.000) (40.000) 440.000 (66.000) 374.000 EXEMPLO 02: RETIF. DE ERROS Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados para o exercício findo em 31/12/2012 Lucros Acumulados 2012 2011 Saldo Inicial (como reportado anteriormente) (Correção do Erro – Líquido de IR) 458.000 50.000 (34.000) --------- Lucro Líquido do Exercício 424.000 340.000 374.000 Lucros Acumulados no final do ano 764.000 424.000 Lucros Acum. Restabelecidos 13/05/2014 08:23 EXEMPLO 02: RETIF. DE ERROS Registro da Amortização não contabilizada em 2011: D – Lucros/Prejuízos Acumulados (PL) ------------------- 40.000,00 C – (-) Amortização Acumulada (Ativo Intangível) ----- 40.000,00 Registro Imposto de Renda a Recuperar: D – Imposto de Renda a Recuperar ----------------------- 6.000,00 C – Lucro/Prejuízos Acumulados --------------------------- 6.000,00 Nota Explicativa: A companhia omitiu o registro de despesas de amortização no valor de R$ 40.000,00 em 2011. As demonstrações contábeis de 2011 foram restabelecidas junto as demonstrações contábeis comparativas de 2012 para corrigir este erro. 13/05/2014 08:23 RETIF. DE ERROS DE EXERC. ANTERIORES O QUE DIVULGAR NA RETIFICAÇÃO DE ERROS DE EXERC. ANTERIORES? a) A natureza do erro do período anterior; b) Para cada período anterior apresentado, na medida do possível, o valor da correção de cada rubrica das demonstrações contábeis afetada; c) Na medida do possível, o valor da correção no início do período anterior mais antigo apresentado; d) Uma nota explicativa, caso seja impraticável determinar os valores a serem divulgados nos itens “b” e “c”. 13/05/2014 08:23 NBC-TG 1000 “A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender ainda mais”. Albert Einstein Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] 13/05/2014 08:23 IFRS PARA MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS 13/05/2014 08:23 Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] SEÇÃO 11 – NBC TG 1000 INSTRUMENTOS FINANCEIROS BÁSICOS 13/05/2014 08:23 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS ALCANCE DA SEÇÃO 11 Lidam com o reconhecimento, a reversão, a mensuração e a divulgação de instrumentos financeiros (ativos financeiros e passivos financeiros). O QUE É UM INSTRUMENTO FINANCEIRO? É um contrato que gera um ativo financeiro para a entidade, e um passivo financeiro ou instrumento patrimonial para outra entidade. 13/05/2014 08:23 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS ALGUNS EXEMPLOS DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS BÁSICOS: Contas e Títulos a Receber e a Pagar; Empréstimos Bancários e Outros Terceiros; Duplicatas Descontadas; Contas a Pagar em Moeda Estrangeira; Empréstimo de/para controladas ou coligada que vençam a vista; Investimentos em Ações Preferenciais Não Conversíveis e em Ações Ordinárias e Ações Preferenciais Não Resgatáveis; 13/05/2014 08:23 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS E COM RELAÇÃO AO ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING)? Este item é tratado na seção 20. E OS TRIBUTOS? Não é passivo financeiro legal (não-contratual), portanto não é tratado na Seção 11 e nem na Seção 12. ATIVOS E PASSIVOS DE BENEFICIOS A EMPREGADOS Este item é tratado na seção 28. 13/05/2014 08:23 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS O QUE EXIGE ESTA SEÇÃO? Esta seção exige o método do custo amortizado para a grande maioria dos instrumentos financeiros básicos: 13/05/2014 08:23 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS PARA ESTUDARMOS O MÉTODO DO CUSTO AMORTIZADO.... Precisamos entender o conceito e a diferença entre: Método da Taxa Efetiva de Juros Ajuste a Valor Presente Redução ao Valor Recuperável 13/05/2014 08:23 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS MÉTODO DA TAXA EFETIVA DE JUROS: É um método para calcular o custo amortizado de ativo ou passivo financeiro e de alocar os rendimentos de juros ou despesas com juros durante o período correspondente. A taxa efetiva de juros é a taxa que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros de caixa estimados, durante a vida esperada do instrumento financeiro. 13/05/2014 08:23 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS AJUSTE A VALOR PRESENTE: O Ajuste a Valor Presente tem como objetivo efetuar o ajuste de ativo monetário (bem como de passivo monetário) para fazer constar no balanço o valor atual (valor corrente) de um fluxo de caixa futuro e isto se alcança por meio da descapitalização no valor correspondente aos juros explícitos ou implícitos inclusos no valor do direito a receber (ou da obrigação). Nota: A identificação do valor presente deve ser feita quando do lançamento inicial do direito (ou da obrigação). 13/05/2014 08:23 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS TROCANDO POR MIÚDOS: É uma estimativa do valor presente descontado de fluxos de caixa líquidos no curso normal nos negócios. Utilizado inclusive quando não se conhece a taxa de juros. Aplica-se aos Ativos e Passivos Financeiros com juros embutidos, a longo prazo, sendo os de curto prazo ajustados quando relevante. Exemplo: Venda de mercadorias para recebimento em 24 meses sem juros. 13/05/2014 08:23 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL Visa assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda. Caso existam evidências claras de que ativos estão avaliados por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a desvalorização por meio da redução ao valor recuperável. 13/05/2014 08:23 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL Só se aplica aos instrumentos financeiros mensurados pelo custo ou custo amortizado. Não se aplica aos instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo. EXEMPLO DE REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL: Perdas Estimadas com Crédito de Liquidação Duvidosa; Constituição em bases suficiente para cobrir eventuais perdas. 13/05/2014 08:23 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS O QUE É MÉTODO DO CUSTO AMORTIZADO? É o valor presente dos recebimentos ou pagamentos futuros de caixa, descontados pela taxa efetiva de juros. Mais precisamente, é o valor líquido do ativo ou passivo financeiro: Reconhecimento Inicial (registro da operação + custos de transação) (-) Amortizações do principal (pagtos realizados) (+) Juros (incorridos periodicamente) (-) Redução ao valor recuperável (p/ ativos financeiros) (=) Valor do Ativo ou Passivo Financeiro. 13/05/2014 08:23 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS EXEMPLOS PARA RECONHECIMENTO DE ATIVOS FINANCEIROS: Para empréstimo de longo prazo feito a outra entidade, um recebível é reconhecido com base no valor presente do recebível a vista. Para produtos vendidos a um cliente a crédito de curto prazo, é reconhecido com base no valor a vista não descontado, que normalmente é o preço da nota fiscal 13/05/2014 08:23 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS EXEMPLOS PARA RECONHECIMENTO DE ATIVOS FINANCEIROS: Para produtos vendidos a um cliente a crédito de longo prazo parcelado em 24 meses, sem juros, é reconhecido com base no valor do recebível descontado pela taxa de juros predominante no mercado para recebível semelhante (valor presente); 13/05/2014 08:23 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS EXEMPLO DE VENDA P/ RECEBTO EM 24 PARCELAS IGUAIS E SUCESSIVAS DE R$ 1.000,00, SEM JUROS DESTACADOS NA NF: Qual taxa utilizar? 1,5% a.m. Como calcular? 1000 CHS Pmt 24 N 1,5 i PV = 20.030,40 13/05/2014 08:23 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS Pelo Lançamento Inicial: D – Clientes ----------------------------------------- 24.000,00 C – Receita de Vendas --------------------------- 24.000,00 D – Receita de Vendas---------------------------C – Receita Financ. a Apropriar ---------------- 13/05/2014 08:23 3.969,60 3.969,60 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS Encontrar a Receita Financeira que deverá ser apropriada mensalmente: Nº PARC 0 1 2 3 4 23 24 13/05/2014 08:23 SALDO INICIAL 20.030,40 19.330,86 18.620,82 17.900,13 1.955,88 985,21 RECEITA FINANC 300,46 289,96 279,31 268,50 29,34 14,79 RECEBTOS SALDO FINAL -1.000,00 -1.000,00 -1.000,00 -1.000,00 -1.000,00 -1.000,00 20.030,40 19.330,86 18.620,82 17.900,13 17.168,63 985,21 0,00 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS Pelo Lançamento Mensal da apropriação da Receita Financ. no 1º mês: D – Receita Financ. a Apropriar --------------C – Receita Finaceira ---------------------------- 300,46 300,46 Pelo Recebimento da primeira parcela: D – Disponibilidades ---------------------------C – Clientes --------------------------------------- 13/05/2014 08:23 1.000,00 1.000,00 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS EXEMPLOS PARA RECONHECIMENTO DE PASSIVOS FINANCEIROS: Para empréstimos a pagar para bancos, inicialmente, é reconhecido com base no valor presente da conta a pagar ao banco; Para bens comprados de fornecedor a crédito de curto prazo, uma conta a pagar é reconhecida com base no valor não descontado devido ao fornecedor, que é normalmente o da nota fiscal. 13/05/2014 08:23 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS O QUE É O MÉTODO DO VALOR JUSTO? É a quantia pela qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras e dispostas a isso em transação sem favorecimento. QUAL A MELHOR EVIDÊNCIA DE VALOR JUSTO? A melhor evidência é o preço de mercado, ou preço corrente. 13/05/2014 08:23 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS QUANDO DESRECONHECER (BAIXAR) UM ATIVO FINANCEIRO? Os direitos contratuais de um ativo financeiro vençam ou sejam liquidados;. Se forem transferidos para outra parte todos os riscos e benefícios do ativo financeiro; Se transferidos alguns, e não substancialmente todos os riscos e benefícios, mas se o controle físico dos ativos for transferidos para outra parte e a outra parte tiver o direito e a capacidade unilateral de vender o ativo a uma terceira parte não relacionada. 13/05/2014 08:23 EXEMPLO PRÁTICO Venda de Instrumentos Financeiros COM transferência dos riscos e Benefícios à Instituição Financeira – Pág 27 A empresa “Tricolor Ltda” efetuou vendas à prazo, em 10/09/2012 com a emissão das duplicatas: Nº 1033 de R$ 30.000,00 vencimento em 10/11/2012; Nº 1034 de R$ 30.000,00 vencimento em 10/12/2012 Em 10/09/2011, a empresa “Tricolor Ltda” com a finalidade de melhorar o fluxo de caixa, negociou com o “Banco Brasileirão S/A” o desconto das duplicatas a uma taxa de desconto de 15% sobre o valor de face dos títulos. Na negociação a empresa transferiu todos os riscos e benefícios para o “Banco Brasileirão S/A”, ou seja, entregou definitivamente o título de crédito para o banco. 13/05/2014 08:23 EXEMPLO PRÁTICO Portanto, em atendimento ao item 11.33 (b) da Resolução CFC 1.255/09, a empresa deverá baixar imediatamente a conta de “Clientes” ou “Duplicatas a Receber”, e ao mesmo tempo deve reconhecer uma despesa de juros. Com isso, em 10/09/2012 a empresa “Tricolor Ltda” deverá efetuar o seguinte lançamento contábil: D - Banco Conta Movimento (AC) ..................................... R$ 51.000,00 D - Despesa Financeira (Resultado) .................................. R$ 9.000,00 C - Duplicatas a Receber (AC) .......................................... R$ 60.000,00 13/05/2014 08:23 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS E SE A ENTIDADE VENDER ATIVOS FINANCEIROS E RETER OS RISCOS E BENEFÍCIOS DO ATIVO TRANSFERIDO? 1. A entidade continua reconhecendo o ativo transferido na íntegra; 2. Reconhece um passivo financeiro para a contraprestação recebida; 3. Não compensar o ativo com o passivo; 4. Reconhece qualquer rendimento do ativo financeiro ou despesa incorrida no passivo financeiro nos períodos subsequentes. Neste caso o método mais comum será o do custo amortizado. 13/05/2014 08:23 EXEMPLO PRÁTICO Venda de Instrumentos Financeiros SEM transferência dos riscos e Benefícios à Instituição Financeira – Pág 27 E 28 A empresa “Tricolor Ltda” efetuou vendas à prazo, em 31/08/2012 com a emissão das duplicatas: Nº 1856 de R$ 4.000,00 com vencimento em 31/10/2012; Nº 1857 de R$ 3.500,00 com vencimento em 31/10/2012; Nº 1858 de R$ 2.500,00 com vencimento em 31/10/2012 Em 31/08/2012, a empresa “Tricolor Ltda” com a finalidade de melhorar o fluxo de caixa, negociou com o “Banco Brasileirão S/A” o desconto das duplicatas a uma taxa total de 10%. Na negociação a empresa NÃO transferiu todos os riscos e benefícios para o “Banco Brasileirão S/A”, ou seja, não entregou definitivamente o título de crédito para o banco. Desta forma, se o sacado não pagar a duplicata até a data de vencimento, a empresa “Tricolor Ltda” deverá arcar com o compromisso de devolver o dinheiro ao banco, e se responsabilizar pela cobrança das duplicatas não quitadas. 13/05/2014 08:23 EXEMPLO PRÁTICO 1º PASSO: Identificar a taxa efetiva de juros 10.000 <chs> <fv> 9.000 <pv> 2 <n> <i> = 5,4093% 2º PASSO: Calcular os juros que serão reconhecidos mensalmente Data Saldo Inicial Juros (%) Juros (R$) Saldo Final 30/09/2012 9.000,00 5,4093% 486,83 9.486,83 31/10/2012 9.486,83 5,4093% 513,17 10.000,00 13/05/2014 08:23 EXEMPLO PRÁTICO Pelo registro da venda em 31/08/2012 e emissão da duplicata p/ 31/10/2012 D – Clientes ----------------------------------------- 10.000,00 C – Receita de Vendas --------------------------- 10.000,00 Pelo desconto da duplicata no banco ou factoring em 31/08/2012 D – Bco c/ Movimento ---------------------------D – (-) Desp Financ a Transcorrer (Passivo) C – Empr - Titulos Descontados (Passivo)-- 9.000,00 1.000,00 10.000,00 Pela Apropriação dos Juros em 30/09/2012 D – Despesas de Juros -------------------------C – (-) Desp Financ a Transcorrer (Passivo) 13/05/2014 08:23 486,83 486,83 EXEMPLO PRÁTICO Pela Apropriação dos Juros em 31/10/2012 D – Despesas de Juros -------------------------C – (-) Desp Financ a Transcorrer (Passivo) 513,17 513,17 Pela liquidação pelo cliente da duplicata D – Empr - Titulos Descontados (Passivo)-C – Clientes ---------------------------------------- 10.000,00 10.000,00 Na hipótese do cliente não ter liquidado a duplicata (Recompra) D – Empr - Titulos Descontados (Passivo)-C – Bco c/ Movimento ---------------------------- 13/05/2014 08:23 10.000,00 10.000,00 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS DESRECONHECIMENTO DE PASSIVO FINANCEIRO Ocorre somente quando a obrigação especificada no contrato é cumprida, cancelada ou expirada. Ou ainda se a dívida existente é substituída por uma nova com termos substancialmente diferentes, as entidades contabilizam a extinção do passivo financeiro original e reconhecem um novo passivo financeiro. Qualquer diferença entre o valor contábil do passivo financeiro extinto e a contraprestação paga, a entidade reconhece no resultado. 13/05/2014 08:23 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS O QUE DEVO DIVULGAR EM NOTAS EXPLICATIVAS? A entidade deve divulgar os valores contabilizados da cada uma das seguintes categorias de ativos e passivos financeiros: a) Ativos financeiros avaliados pelo valor justo com ajustes ao resultado. Ex. Ações negociadas publicamente. b) Ativos financeiros avaliados pelo custo amortizado. Ex: contas a receber; empréstimos a receber; títulos a receber. 13/05/2014 08:23 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS c) Ativos financeiros que são instrumentos patrimoniais avaliados pelo custo menos redução ao valor recuperável. Ex. Ações cujo valor justo não pode ser medido de forma confiável. d) Passivos financeiros avaliados pelo valor justo com ajustes ao resultado. (itens 12.8 e 12.9) e) Passivos financeiros avaliados pelo custo amortizado. Ex: contas a pagar; empréstimos a pagar; títulos a pagar. f) Empréstimos recebíveis avaliados pelo custo menos redução ao valor recuperável. 13/05/2014 08:23 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS E O QUE MAIS DEVEMOS DIVULGAR EM NOTAS EXPLICATIVAS? Os termos, condições e restrições dos ativos financeiros e passivo. Para os ativos e passivos financeiros avaliados pelo valor justo a sua base de determinação. Detalhes da transferência do ativo financeiro que não se qualificou para baixa. Ex. Duplicatas descontadas. Detalhes dos ativos financeiros penhorados como garantia. Detalhes das inadimplências e quebra de contrato dos empréstimos a pagar. 13/05/2014 08:23 INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS A ENTIDADE TAMBÉM DEVE DIVULGAR OS SEGUINTES ITENS DE: RECEITA, DESPESA, GANHOS OU PERDAS As mudanças no valor justo para os instrumentos financeiros avaliados por este método; A receita total de juros e despesa total de juros de instrumentos financeiros avaliados pelo custo amortizado; O valor das perdas por redução ao valor recuperável para cada classe de ativo financeiro. 13/05/2014 08:23 NBC-TG 1000 “A dúvida é o princípio da sabedoria.” Aristóteles Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] 13/05/2014 08:23 IFRS PARA MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS 13/05/2014 08:23 Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] NBC TG 1000 IMOBILIZADO 13/05/2014 08:23 MÓDULO II – SEÇÃO 10 IMOBILIZADO ALCANCE DESTA SEÇÃO: Refere-se a contabilidade para ativo imobilizado;. As propriedades para investimento cujo valor não pode ser mensurado de maneira confiável sem custo ou esforço excessivo pelo valor justo. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO CONCEITO DE ACORDO NBC TG 1000, ITEM 17.2: São ativos tangíveis mantidos para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, para aluguel a terceiros ou para fins administrativos; e que se espera utilizar por mais que um período. NÃO INCLUEM: Ativos biológicos de atividade agrícola; seção 34 Direitos e reservas naturais (petróleo; gás natural; etc.) 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO NÃO CLASSIFICAR NO IMOBILIZADO: Bens adquiridos com vida útil inferior a um período contábil; Se não for provável que algum benefício econômico futuro flua para a entidade; Se o bem não possuir um custo ou valor que possa ser medido em bases confiáveis; 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO RECONHECIMENTO: For provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; e se O custo do item puder ser mensurado de maneira confiável; 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO RECONHECIMENTO: MANUTENÇÃO OU REPARO DE IMOBILIZADO: Reparo de máquinas, são considerados despesas do exercício, mas se for reposição de peças ou partes defeituosas em valor relevante e que não será re-substituída em período menor que 1 ano, pode ser considerada custo de imobilizado, desde que baixado a peça substituída. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO RECONHECIMENTO: TERRENOS E EDIFICAÇÕES: Devem ser contabilizados adquiridos conjuntamente. 13/05/2014 08:23 em separado, mesmo quando IMOBILIZADO PLANO DE CONTAS DO IMOBILIZADO: Deve ser subdividido nos seguintes grupos: Bens em Operação; Depreciação, Amortização e Exaustão Acumulada e Perdas Estimadas por Redução ao Valor Recuperável Imobilizações em Andamento; 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO BENS EM OPERAÇÃO: Terrenos; Obras civis - Edificações; Instalações; Máquinas e Equipamentos; Móveis e Utensílios; Veículos; Ferramentas; Florestamento e Reflorestamento; Benfeitorias em Propriedade de Terceiros. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO ACUMULADA E PERDAS ESTIMADAS POR REDUÇÃO AO VR RECUPERÁVEL : Obras civis - Edificações; Instalações; Máquinas e Equipamentos; Móveis e Utensílios; Veículos; Ferramentas; Florestamento e Reflorestamento - Exaustão; Benfeitorias em Propriedade de Terceiros - Amortização. Perdas Estimadas por Redução ao Valor Recuperável. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO IMOBILIZADO EM ANDAMENTO: Construções em Andamento; Importações em andamento de bens do ativo imobilizado; Adiantamento de fornecedores de ativo imobilizado; Almoxarifado de materiais para construção de imobilizado. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - CONCEITOS TERRENOS: Essa conta registra os terrenos que estão sob o controle da empresa que estão sendo utilizados na atividade operacional. Os terrenos onde estão sendo construindo novos bens para uso na operação da empresa deverão ser contabilizados no grupo ativo imobilizado em imobilizações em andamentos. Terrenos mantidos para valorização ou aluguel devem ser contabilizados como propriedade para investimentos. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - CONCEITOS OBRAS CIVIS: Nesta conta contabiliza-se os edifícios que estão sendo usados nas operações da empresa, englobando o prédio ocupado pela administração, pela fábrica, depósitos, filiais entre outros. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - CONCEITOS INSTALAÇÕES: São os gastos realizados que terão prazo de vida útil diferenciada em relação aos edifícios. Exemplos: instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias, frigoríficas, instalações contra incêndio, ar condicionados entre outras. Esta conta pode exigir segregação dependendo do porte e complexidade do tipo de instalação para efeito do controle patrimonial em relação a depreciação cfe uso e prazo de vida útil. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - CONCEITOS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS: Esta conta envolve todo o conjunto de máquinas, equipamentos e aparelhos, utilizados na atividade da empresa. Cabe, nesta conta o controle segregado de máquinas, aparelhos e equipamentos, facilitando o controle paralelo para efeito de cálculo da depreciação. Neste grupo de contas podemos ainda contabilizar de forma segregada os equipamentos adquiridos pela empresa. 13/05/2014 08:23 de processamento de dados IMOBILIZADO - CONCEITOS MÓVEIS E UTENSÍLIOS: Esta conta abriga todos os móveis e utensílios que serão usados pela empresa na sua atividade operacional que tenha prazo de utilização acima de um ano. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - CONCEITOS VEÍCULOS: São contabilizados nesta conta todos os veículos que estão sob o controle da empresa, sejam de uso da administração, como os do pessoal de vendas, transporte, entre outros. No caso de veículos de uso interno como máquinas carregadeiras, empilhadeira, entre outros poderão ser registrados como equipamentos conforme seu uso. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - CONCEITOS FERRAMENTAS: Aqui podemos registrar as ferramentas que serão usadas por mais de um ano de acordo com a atividade da empresa. Se o custo de controle for maior que o benefício, a empresa em certos casos poderá contabilizar estas aquisições diretamente como despesas. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - CONCEITOS BENFEITORIAS EM IMÓVEIS DE TERCEIROS: Nesta conta serão contabilizados os gastos com as construções e imóveis de terceiros alugados, que serão usados nas atividades da empresa. Para estas imobilizações suas depreciações ou amortizações deverão ser apropriadas no resultado de acordo com o prazo de vida útil estimada ou o prazo de contrato do aluguel, dos dois o mais curto. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - CONCEITOS CONSTRUÇÕES EM ANDAMENTO: Nesta conta são classificadas todas as obras do período de sua construção e instalação até o momento em que entram em operação, quando são reclassificadas para as contas correspondentes de bens em operação. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - CONCEITOS IMPORTAÇÕES EM ANDAMENTO DE BENS DO ATIVO IMOB: Essa conta registra todos os gastos incorridos relativos aos ativos imobilizados que estão sendo importados até a sua chegada, desembaraço e recebimento pela empresa, considerando-se modalidades e importações, CIF ou FOB, pois todos os gastos relacionados a imobilização de um ativo deve ser considerado como custo do ativo que está sendo colocado em condições de operação. No caso de passar por um processo de montagem e instalação de construção em andamento, serão transferidos estes gastos pelo seu valor total, para a conta construções em andamento. No entanto, se o bem que está sendo imobilizado já entrar em operação logo após a sua chegada, sua transferência é feita diretamente para a conta de bens em operação. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - CONCEITOS BENS CONSTRUÍDOS: O custo de um ativo imobilizado construído deve incluir todos os custos dos materiais comprados, mão de obra e seus encargos, própria ou de terceiros, e outros custos direto e indiretos relacionados com a construção. No caso de empréstimo diretamente ligado a construção deste ativo que seja considerado um ativo qualificável, os custos dos empréstimos deverão ser contabilizado como custo desse ativo durante a execução, conforme dispõe o Pronunciamento Técnico CPC 20. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - CONCEITOS BENS RECEBIDOS EM DOAÇÕES: Os bens recebidos em doação, sem ônus para a empresa, devem ser contabilizados pelo seu valor justo no ativo imobilizado e a crédito de receita no resultado do período desde que recebido sem quaisquer obrigações a cumprir. No caso da empresa ter alguma obrigação relacionada a esta doação, a empresa deve diferir em uma conta do passivo este valor para que somente seja computada no resultado quando cumpridas todas as exigências estabelecida no termo de doação. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO ELEMENTOS DO CUSTO DO ATIVO IMOBILIZADO: O seu reconhecimento inicial deve ser pelo custo que compreende: Preço de compra, incluindo taxas legais e de corretagem, tributos de importação e de compra não recuperáveis. Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e em condições de funcionamento; A estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração da área na qual o item está localizado; Se pagamento a prazo, considerar o valor presente de todos os pagamentos futuros. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO NÃO SÃO CUSTOS DO ATIVO IMOBILIZADO: Custos de abertura de nova instalação; Custos de introdução de novo produto ou serviço; Custo de administração dos negócios em novo local; Custos administrativos e outros custos indiretos; Custos de empréstimos. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO EXEMPLO DE AQUISIÇÃO DE ATIVO IMOBILIZADO: Determinada entidade adquire uma máquina financiada em 60 vezes de R$ 3.000,00. Se adquirisse a vista o preço seria: R$ 140.000,00. Esquema de Contabilização: D MAQUINAS E EQUIPAMENTOS (ANC) 140.000,00 D DESP FINANC A TRANSCORRER (PC) 13.464,00 D DESP FINANC A TRANSCORRER (PNC) 26.536,00 C FINACIAMENTOS A PAGAR (PC) 36.000,00 C FINACIAMENTOS A PAGAR (PNC) 13/05/2014 08:23 144.000,00 IMOBILIZADO SITUAÇÃO PATRIMONIAL APÓS TRANSAÇÃO: BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CIRCULANTE PASSIVO - CIRCULANTE FINANCIAMENTOS 22.536,00 22.536,00 FINANCIAMENTOS 36.000,00 (-) DESP FINANC A TRANSC 13.464,00 NÃO CIRCULANTE 140.000,00 NÃO CIRCULANTE 117.464,00 IMOBILIZADO 140.000,00 117.464,00 MAQUINAS E EQUIPAMENTO 140.000,00 FINANCIAMENTOS FINANCIAMENTOS (-) DESP FINANC A TRANSC TOTAL DO ATIVO 13/05/2014 08:23 140.000,00 TOTAL DO PASSIVO 144.000,00 26.536,00 140.000,00 IMOBILIZADO MENSURAÇÃO APÓS O RECONHECIMENTO INICIAL: A entidade deve mensurar todos os itens do ativo imobilizado, após o reconhecimento inicial, pelo: Custo de aquisição (-) depreciação acumulada e (-) perdas por redução ao valor recuperável de ativos acumuladas. (=) Valor do item do Imobilizado 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - DEPRECIAÇÃO CONCEITOS: Depreciação: é a perda do valor de um bem físico pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; Amortização: é a perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; Exaustão: é a perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.” 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - DEPRECIAÇÃO VALOR DEPRECIÁVEL: O valor depreciável, amortizável ou exaurível de um ativo imobilizado é determinado pela diferença entre o custo pelo qual está reconhecido na contabilidade deduzido do valor residual. Registro contábil da depreciação: D – Despesa de depreciação ou Custo de produção C – (-) Depreciação Acumulada (Ativo Imobilizado) 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - DEPRECIAÇÃO ESTIMATIVA DO PERÍODO DE DEPRECIAÇÃO: O valor residual e a vida útil de um ativo imobilizado devem ser ajustados no mínimo uma vez por ano, devendo ter uma periodicidade regular. A depreciação do ativo se inicia quando o ativo está disponível para uso, isto é, quando está no local e em condição necessária para funcionar da maneira pretendida pela administração. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - DEPRECIAÇÃO MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO: O método da depreciação deve refletir o padrão pelo qual se espera consumir os benefícios econômicos futuros do ativo, entre os principais métodos estão: Cotas constantes; linha reta; linear; Soma dos dígitos dos anos Unidades Produzidas; Horas Trabalhadas. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - DEPRECIAÇÃO EXEMPLO DA SOMA DOS ALGARISMOS DOS ANOS: Um bem tem prazo de vida útil de 5 anos e custo de R$ 30.000,00. Calcular o valor da depreciação anual. Resolução: Inicialmente somamos os algarismos que compõem o número de anos: 1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15. Assim, a depreciação é calculada como se segue: Ano 1: 5/15 X R$ 30.000,00 = 10.000,00 Ano 2: 4/15 X R$ 30.000,00 = 8.000,00 Ano 3: 3/15 X R$ 30.000,00 = 6.000,00 Ano 4: 2/15 X R$ 30.000,00 = 4.000,00 Ano 5: 1/15 X R$ 30.000,00 = 2.000,00 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - IMPAIRMENT REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL - IMPAIRMENT A entidade quando da divulgação de suas demonstrações contábeis deve aplicar o teste de Impairment. O Teste de Impairment é a verificação se o valor recuperável do ativo é menor que o registrado na contabilidade. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - IMPAIRMENT INDICADORES DE DESVALORIZAÇÃO DE ATIVOS: A entidade deve utilizar como indicadores de desvalorização: Redução sensível, além do esperado, no valor de mercado do ativo; O valor contábil do ativo líquido é maior que o valor justo estimado; Obsolescência ou dano físico de ativo; Mudanças significativas adversas que afetam o ativo; Evidência que indique que o desempenho econômico será pior que o esperado. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - IMPAIRMENT REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL - IMPAIRMENT No caso de não ser possível o ativo ser avaliado individualmente, a entidade deverá fazer a avaliação do valor recuperável através da unidade geradora de caixa, onde neste caso será possível fazer a mensuração utilizando-se da projeção de fluxo de caixa, uma vez que vários ativos não são capazes de gerar fluxos de caixa de forma isolada. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - IMPAIRMENT MENSURAÇÃO: O valor recuperável é o maior valor entre o valor justo menos despesa para vender e o seu valor em uso. Valor justo de Venda.......: 100.000 Despesas de Venda........: 5.000 Valor Líquido de Venda...: 95.000 MAIOR VALOR 13/05/2014 08:23 Valor em uso ...........: 90.000 O QUE É? IMOBILIZADO - IMPAIRMENT O QUE É VALOR EM USO???? É o valor presente dos fluxos de caixa futuros que se espera obter de ativo, estimando futuras entradas e saídas de caixa, inclusive pela sua alienação final, por meio da aplicação de uma taxa de desconto adequada; 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - IMPAIRMENT EXEMPLO DE UNIDADE GERADORA DE CAIXA: Uma empresa de ônibus fornece serviços, sob contrato, a um município que requer a prestação de serviços mínima em cada uma das cinco linhas operadas. Os ativos alocados, a cada linha e os fluxos de caixa provenientes de cada linha podem ser identificados separadamente. Uma das linhas opera com prejuízo significativo. Mas, neste caso como a empresa não possui a opção de eliminar nenhuma linha operada, a unidade geradora é a empresa de ônibus como um todo. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - IMPAIRMENT EXEMPLO DE TESTE DE IMPAIRMENT: VALOR CONTÁBIL Valor de Aquisição dos Imob ..: R$ 1.000.000,00 13/05/2014 08:23 (-) Depreciação Acum..............: R$ 400.000,00 Valor Contábil do Imob ........: R$ 600.000,00 IMOBILIZADO - IMPAIRMENT EXEMPLO DE TESTE DE IMPAIRMENT: VALOR DE VENDA Valor de Venda .......................: R$ 630.000,00 (-) Despesas de Vendas..........: R$ 80.000,00 Valor Líquido de Venda .......: R$ 550.000,00 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - IMPAIRMENT EXEMPLO DE TESTE DE IMPAIRMENT: VALOR DE USO Geração de Fluxo de Caixa Mensal Estimada: R$ 15.000,00 Projeção para 60 meses – Res. 1292 CFC: R$ 900.000,00 Taxa de Desconto (CMPC/CAPM): 2% a.m. Valor Presente Líquido...: R$ 521.413,30 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - IMPAIRMENT FINALIZANDO O TESTE DE IMPAIRMENT: VALOR CONTÁBIL .........: R$ 600.000,00 VALOR DE VENDA.....: R$ 550.000,00 VALOR DE USO.........: R$ 521.413,30 LANÇAMENTO CONTÁBIL ???: D – Perda por desvalorização (Resultado) .........................: 50.000,00 C – (-) Perdas estimadas por valor não recuperável (Ativo).: 50.000,00 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO - IMPAIRMENT REVERSÃO DA REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL De acordo com o CPC PME a reversão de perda por desvalorização dos ativos se faz necessária quando houver qualquer indicação de que uma perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores possa não existir mais ou possa ter diminuído. Neste caso a reversão deve ser feita no resultado como ganho (crédito) e na conta redutora do bem como aumento no valor do bem (débito). 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL CUSTO ATRIBUIDO NA ADOÇÃO INICIAL DO IMOBILIZADO: Quando da adoção inicial, a entidade pode identificar bens ou conjunto de bens de valores relevantes que estão em operação, mas que na contabilidade os valores estão inferiores ou superiores ao seu valor justo e neste caso a entidade pode fazer os ajustes nos saldos iniciais. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL TROCANDO POR MIÚDOS.... Custo inicial atribuído é mensurado pelo valor justo. A adoção do custo inicial com base no custo atribuído não resulta em uma mudança na prática contábil, nem tão pouco se trata de uma reavaliação. O lançamento contábil será: D – Aj. Aval. Patr. – Veículos (ANC) C – Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL) Dependendo do regime de tributação deve a entidade reconhecer os tributos diferidos. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL O custo atribuído somente poderá ser aplicado ao ativo imobilizado e as propriedades para investimentos. Deve ser feito pela maiorias das empresas quando da adoção inicial das novas regras contábeis; A vida útil remanescente e a consideração com relação ao valor residual de cada imobilizado. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL EXEMPLO PRÁTICO Nº 01: IMOBILIZADO VR AQUIS. DEPRECIAÇÃO LIQUIDO VR JUSTO MÁQUINA 100.000,00 60.000,00 40.000,00 60.000,00 Contabilização do ajuste: D MÁQUINAS (ANC) 20.000,00 C AJ. AVAL. PATR. (PL) 20.000,00 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL LANÇAMENTO DA DEPRECIAÇÃO: 1) Referente ao novo custo atribuído a uma taxa de 10% ao ano temos: D DESP C/ DEPRECIAÇÃO AAP (RESULTADO) 2.000,00 D DESP C/ DEPRECIAÇÃO (RESULTADO) 4.000,00 C (-) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA (ANC) 6.000,00 2) Pela realização do valor ref. ao Ajuste de Avaliação Patrimonial: D AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL (PL) 2.000,00 C LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS (PL) 2.000,00 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL EXEMPLO PRÁTICO Nº 02: Dados da empresa XYZ antes da Adoção Inicial: Custo de Aquisição do Veículo...........................: 40.000,00 (-) Depreciação Acumulada................................: (8.000,00 ) Valor Contábil.....................................................: 32.000,00 Prazo de vida útil conforme a IN SRF 162/98....: 5 anos ou 20% a.a. Dados da mensuração pelo custo atribuído para Adoção Inicial: Valor Justo sem valor residual final do veículo...: 44.000,00 Estimativa de vida útil após a avaliação..............: 10 anos ou 10% a.a. 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL Valor do Ajuste de Avaliação Patrimonial Valor Líquido Contábil.......: R$ 32.000,00 Valor Justo do Veículo......: R$ 44.000,00 Valor do AAP....................: R$ 12.000,00 Contabilização do ajuste: D VEÍCULOS (ANC) 12.000,00 C AJ. AVAL. PATR. (PL) 12.000,00 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL TRIBUTOS DIFERIDOS S/ O VALOR ATRIBUÍDO – Lucro Real CSLL Diferida (PNC)......: 1.080,00 (12.000,00 X 9%) IRPJ Diferido (PNC ).......: 1.800,00 (12.000,00 X 15%) Contabilização do ajuste: D TRIBUTOS DIFERIDOS (RED DE AAP DO PL) 2.880,00 C CSLL E IRPJ DIFERIDO (PNC) 2.880,00 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL DEPRECIAÇÃO PELO MÉTODO LINEAR - PERIODICAMENTE: Depr. custo atribuído: 12.000,00 x 10% = 1.200,00/12 = 100,00 Depr. custo contábil: 32.000,00 x 10% = 3.200,00/12 = 266,66 Contabilização da depreciação: D DESP C/ DEPRECIAÇÃO AAP (RESULTADO) 100,00 D DESP C/ DEPRECIAÇÃO (RESULTADO) 266,66 C (-) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA (ANC) 366,66 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL Pela realização do valor do Ajuste de Avaliação Patrimonial: D AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL (PL) 100,00 C LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS (PL) 100,00 Pela baixa dos tributos diferidos apropriados: D CSLL E IRPJ DIFERIDO (PNC) 24,00 C CSLL A PAGAR (PC) 9,00 C IRPJ A PAGAR (PC) 15,00 D LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (PL) 24,00 C TRIBUTOS DIFERIDOS (RED DE AAP DO PL) 24,00 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL BENS NÃO CONTABILIZADOS... O QUE FAZER? Exemplo: Vamos supor uma máquina, com custo de aquisição de R$ 100.000,00, sendo usada a 4 anos, onde seu valor justo cfe estudos realizados por profissionais internos da empresa, é de R$ 110.000,00, e que esta máquina será usada na empresa por mais 10 anos. Como regularizar esta situação na empresa, uma vez que, esta máquina não está no patrimônio? 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL Máquina : Custo de Aquisição..........................................: 100.000,00 Taxa de Depreciação Anual antes da Adoção...: 10% Depreciação Acumulada...................................: 40.000,00 Avaliação a Valor Justo ....................................: 110.000,00 Taxa de Depreciação Anual após Adoção.........: 10% 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL BENS NÃO CONTABILIZADOS... O QUE FAZER? 1º: Imobilizar a máquina pelo custo de aquisição na data da adequação inicial. (Ajuste de Exercício Anterior) D MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS (ANC) 100.000,00 C LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS (PL) 100,000,00 2º: Adequar a depreciação cfe o prazo de vida útil em relação a sua aquisição na data da adequação inicial. (Ajuste de Exercício Anterior) D LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS (PL) 40.000,00 C (-) DEPR. ACUM. DE MAQ. E EQUIP. (ANC) 40,000,00 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL 3º: Reconhecer o custo atribuído na adoção inicial D AJ. AVAL. PATR. – MAQ. E EQUIP. (ANC) 50.000,00 C AJ. AVAL. PATR. (PL) 50.000,00 4º: Pelo reconhecimento dos Tributos Diferidos na adoção inicial D TRIBUTOS DIFERIDOS (RED DE AAP DO PL) 12.000,00 C CSLL DIFERIDO (PNC) 9% 4.500,00 C IRPJ DIFERIDO (PNC) 15% 7.500,00 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL 5º: Depreciação pelo método linear mensal após adoção inicial: Veículo: 110.000,00 x 10% = 11.000,00/12 = 916,67: Depr. custo atribuído: 50.000,00 x 10% = 5.000,00/12 = 416,67 Depr. custo até 31.12.X0: 60.0000,00 x 10% = 6.000,00/12 = 500,00 Lançamentos: D DESP C/ DEPRECIAÇÃO AAP (RESULTAO) 416,67 D DESP C/ DEPRECIAÇÃO (RESULTADO) 500,00 C (-) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA (ANC) 916,67 13/05/2014 08:23 IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL 6º: Pela Realização (depreciação) do custo do bem ajustado D AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL (PL) 416,67 C LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS (PL) 416,67 7º: Pela baixa dos tributos diferidos apropriados: D CSLL DIFERIDO (PNC) 37,50 D IRPJ DIFERIDO (PNC) 62,50 C CSLL A PAGAR (PC) 37,50 C IRPJ A PAGAR (PC) 62,50 D LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (PL) 100,00 C TRIBUTOS DIFERIDOS (RED DE AAP DO PL) 100,00 13/05/2014 08:23 NBC-TG 1000 “É melhor estar preparado para uma oportunidade e não tê-la, do que ter uma oportunidade e não estar preparado.” Whitney M. Young Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] 13/05/2014 08:23 IFRS PARA MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS 13/05/2014 08:23 Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] NBC TG 1000 PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO 13/05/2014 08:23 MÓDULO II – SEÇÃO 10 PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO CONCEITO: São terras, salas ou edifícios, com a finalidade de auferir aluguéis e/ou para valorização do capital. Também as propriedades para investimento que são mantidas pelo arrendatário por força de arrendamento mercantil operacional poderão ser classificadas e contabilizadas como propriedade investimento, sendo analisada individualmente cada propriedade. 13/05/2014 08:23 para PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO Apenas a propriedade para investimento, cujo valor justo possa ser avaliado de forma confiável, sem custo ou esforço excessivos e de forma contínua é contabilizada de acordo com esta seção pelo valor justo por meio do resultado. Todas as demais propriedades para investimento são contabilizadas como ativo imobilizado, utilizando o método do custo menos depreciação e menos redução ao valor recuperável. 13/05/2014 08:23 PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO MENSURAÇÃO NO RECONHECIMENTO INICIAL: No reconhecimento inicial a entidade avalia pelo seu custo, que abrange: Preço de compra; Honorários legais e de corretagem; Tributos de transmissão imobiliária; Outros custos de transação; e se Pagamento a prazo, o custo é o valor presente descontado. 13/05/2014 08:23 PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE: As propriedades para investimentos avaliadas pelo valor justo deve ter suas alterações reconhecidas no resultado. 13/05/2014 08:23 NBC-TG 1000 “Os homens alcançam sucesso quando eles percebem que seus fracassos são uma preparação para suas vitórias.” Ralph Waldo Emerson Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] 13/05/2014 08:23 IFRS PARA MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS 13/05/2014 08:23 Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] NBC TG 1000 OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL 13/05/2014 08:23 MÓDULO II – SEÇÃO 10 ARRENDAMENTO MERCANTIL O arrendamento mercantil pode ser classificado de duas formas: a) Arrendamento mercantil financeiro: é aquele que tem como características a transferência e forma integral de todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade. b) Arrendamento mercantil operacional: é aquele onde não se transferem todos os ricos e benefícios inerentes à propriedade (aluguel). 13/05/2014 08:23 ARRENDAMENTO MERCANTIL COMO CLASSIFICAR O ARRENDAMENTO MERCANTIL? A classificação como arrendamento mercantil financeiro ou operacional depende da essência da transação e não da forma do contrato. As situações que individualmente ou em conjunto levam um arrendamento mercantil ser classificado como financeiro são: 13/05/2014 08:23 ARRENDAMENTO MERCANTIL a) Transferência da propriedade do ativo ao fim do prazo do arrendamento mercantil; b) opção de comprar o ativo pagando o valor residual que geralmente é um valor simbólico; c) o prazo do arrendamento mercantil cobre a maior parte da vida econômica do ativo, mesmo que a propriedade não seja transferida; d) no início do arrendamento mercantil, o valor presente totaliza pelo menos todo o valor justo do ativo arrendado; e e) os ativos arrendados são de natureza especializada tal que apenas o arrendatário pode usá-los sem grandes modificações. 13/05/2014 08:23 ARRENDAMENTO MERCANTIL RECONHECIMENTO INICIAL - ARRENDATÁRIO: No arrendamento mercantil financeiro, no reconhecimento inicial, os ativos e passivos devem ser reconhecidos pelo valor justo da propriedade arrendada ou se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, adicionando ao custo os valores diretamente atribuíveis à transação. 13/05/2014 08:23 ARRENDAMENTO MERCANTIL DEPRECIAÇÃO DO ARRENDAMENTO MERCANTIL FINANCEIRO: O arrendatário deve depreciar o ativo objeto de arrendamento mercantil financeiro levando em conta sua natureza, por exemplo, se for imobilizado pela legislação aplicável a este. Agora se não existir razoável certeza de que o arrendatário ao final do arrendamento obterá a propriedade a depreciação deverá ser realizada pelo tempo do contrato ou a vida útil do bem, dos dois o menor. 13/05/2014 08:23 ARRENDAMENTO MERCANTIL EXEMPLO PRÁTICO – ARRENDATÁRIO: Admitamos que a empresa IFRS arrendatária, tenha contratado no início do mês (01.01.2013), na forma de arrendamento mercantil financeiro, um veículo, com as seguintes características: Prazo do contrato de 24 meses; Valor da contraprestação mensal é de R$ 1.415,00; Valor residual a ser pago no final do contrato será de R$ 2.000,00, na mesma data da última parcela; Taxa de juros conforme contrato é de 1% ao mês; Considerando que o prazo de vida útil do veículo será de cinco anos, conforme estimativa da empresa, como a empresa deve contabilizar o bem? 13/05/2014 08:23 ARRENDAMENTO MERCANTIL RESOLUÇÃO: 1º Classificar o Arrendamento Mercantil: Observando o contrato verifica-se que existe a transferência dos riscos e benefícios ao arrendatário, portanto classifica-se como arrendamento mercantil financeiro. 2º Apurar os encargos financeiros: Deve-se calcular o valor presente das prestações mínimas para segregar o valor entre o imobilizado e o montante de encargos financeiros. HP 12 C: 13/05/2014 08:23 1.415,00 G CFJ 23 G NJ 3.415,00 G CFJ 1I F NPV =???? PV: R$ 31.634,53 CALCULO – VALOR PRESENTE DAS PMT VALOR PRESENTE JUROS 1 31.634,53 2 PMT SALDO DEVEDOR 316,35 1.415,00 30.535,88 30.535,88 305,36 1.415,00 29.426,23 3 29.426,23 294,26 1.415,00 28.305,50 4 28.305,50 283,05 1.415,00 27.173,55 5 27.173,55 271,74 1.415,00 26.030,29 6 26.030,29 260,30 1.415,00 24.875,59 7 24.875,59 248,76 1.415,00 23.709,35 8 23.709,35 237,09 1.415,00 22.531,44 9 22.531,44 225,31 1.415,00 21.341,75 10 21.341,75 213,42 1.415,00 20.140,17 11 20.140,17 201,40 1.415,00 18.926,57 12 18.926,57 189,27 1.415,00 17.700,84 13 17.700,84 177,01 1.415,00 16.462,85 14 16.462,85 164,63 1.415,00 15.212,48 15 15.212,48 152,12 1.415,00 13.949,60 16 13.949,60 139,50 1.415,00 12.674,10 17 12.674,10 126,74 1.415,00 11.385,84 18 11.385,84 113,86 1.415,00 10.084,70 19 10.084,70 100,85 1.415,00 8.770,54 20 8.770,54 87,71 1.415,00 7.443,25 21 7.443,25 74,43 1.415,00 6.102,68 22 6.102,68 61,03 1.415,00 4.748,71 23 4.748,71 47,49 1.415,00 3.381,19 24 3.381,19 33,81 3.415,00 0,01 Nº PMT 1% VR IMOBILIZADO: R$ 31.634,53 VR A PAGAR CP: R$ 16.980,00 VR A PAGAR LP: R$ 18.980,00 JUROS CP: R$ 3.046,31 JUROS LP: R$ 1.279,17 ARRENDAMENTO MERCANTIL ESQUEMA DE CONTABILIZAÇÃO INICIAL: EM 01/01/2013 D IMOBILIZADO 31.634,53 D (-) JUROS A TRANSCORRER – PC 3.046,31 D (-) JUROS A TRANSCORRER – PNC 1.279,17 C FINANCIAMENTO POR ARREND FINANC – PC 16.980,00 C FINANCIAMENTO POR ARREND FINANC – PNC 18.980,00 13/05/2014 08:23 ARRENDAMENTO MERCANTIL ESQUEMA DE CONTABILIZAÇÃO SUBSEQUENTE: Pelo pagamento da parcela mensal: D FINANCIAMENTO POR ARREND FINANC – CP 1.415,00 C CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 1.415,00 Pelo reconhecimento da despesa financeira: D DESPESA FINANCEIRA 316,35 C (-) JUROS A TRANSCORRER – PC 316,35 13/05/2014 08:23 ARRENDAMENTO MERCANTIL Pelo reclassificação do PNC para o PC: D FINANCIAMENTO POR ARREND FINANC – PNC 1.415,00 C FINANCIAMENTO POR ARREND FINANC – CP 1.415,00 D (-) JUROS A TRANSCORRER – PNC 177,01 C (-) JUROS A TRANSCORRER – PC 177,01 Pela depreciação do Imobilizado em 20% a.a ou 1,67% a.m.: D DESPESA DE DEPRECIAÇÃO (RESULTADO) 528,30 C (-) DEPRECIAÇÃO ACUM. DO IMOBILIZADO (ANC) 528,30 13/05/2014 08:23 ARRENDAMENTO MERCANTIL DIVULGAÇÃO PELO ARRENDATÁRIO: a) para cada classe de ativo, o valor contábil líquido ao final do período; b) o total dos pagamentos futuros mínimos do arrendamento mercantil ao final do período de divulgação, para cada um dos seguintes períodos: b.1) até um ano; b.2) mais de um ano e até cinco anos; e b.3) mais de cinco anos; c) uma descrição geral dos acordos relevantes de arrendamento mercantil do arrendatário incluindo, por exemplo, informações sobre pagamentos contingentes, opções de renovação ou de compra e cláusulas de reajustamento, subarrendamentos mercantis e restrições impostas pelos contratos de arrendamento mercantil. 13/05/2014 08:23 ARRENDAMENTO MERCANTIL TRANSAÇÃO DE VENDA E LEASEBACK: É a transação de venda que envolve a venda do ativo e o concomitante arrendamento mercantil do mesmo ativo. Nesta operação o que acontece realmente é que o vendedor vende o bem e o comprador passa ser o arrendador deste bem ao antigo proprietário. O pagamento do arrendamento mercantil e o preço de venda são geralmente interdependentes porque são negociados como um pacote. O tratamento contábil da transação de venda e leaseback depende do tipo de arrendamento mercantil. 13/05/2014 08:23 ARRENDAMENTO MERCANTIL Nesta operação a essência do negócio é caracterizada por um empréstimo, onde o bem é dado em garantia. Se a transação de venda e leaseback resultar em arrendamento mercantil financeiro, o vendedor-arrendatário não deve reconhecer imediatamente, como receita, qualquer excesso da receita de venda obtido acima do valor contábil. Em vez disso, o vendedor-arrendatário deve diferir tal excesso e amortizá-lo ao longo do prazo do arrendamento mercantil. 13/05/2014 08:23 ARRENDAMENTO MERCANTIL EXEMPLO PRÁTICO DE LEASEBACK: VR CONTABIL 80.000,00 13/05/2014 08:23 VR JUSTO 80.000,00 VR DE VENDA RECONHECIMENTO 100.000,00 R$ 20.000,00 – VR REFERENTE A RECEITA DO CONTRATO DE ARRENDAMENTO ARRENDAMENTO MERCANTIL DIVULGAÇÃO: Os requisitos de divulgação para arrendatários e arrendadores aplicam-se igualmente a transações de venda e leaseback. A descrição exigida dos acordos de arrendamento relevantes inclui descrições das disposições únicas ou incomuns do acordo ou dos termos das transações de venda e leaseback. 13/05/2014 08:23 NBC-TG 1000 “Tentar e falhar é, pelo menos, aprender. Não chegar a tentar é sofrer a inestimável perda do que poderia ter sido.” Geraldo Eustáquio Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] 13/05/2014 08:23 IFRS PARA MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS 13/05/2014 08:23 Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] SEÇÃO 23 – NBC TG 1000 RECEITAS 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS ALCANCE DESTA SEÇÃO: Venda de produtos e/ou mercadorias; Prestação de Serviços; Contratos de construção nos quais a empresa é o empreiteiro; Uso por outros dos ativos da empresa, rendendo juros, royalties ou dividendos, ou outra forma de distribuição de resultado. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS RECEITAS OU RENDIMENTOS NÃO ALCANÇADOS POR ESTA SEÇÃO: Contratos de arrendamento mercantil (ver seção 20); Dividendos e outros rendimentos contabilizados pelo método de equivalência patrimonial (ver seção 14 e seção 15); Mudanças no valor justo de ativos financeiros e passivos financeiros ou sua alienação (ver seção 11 e seção 12); Mudanças no valor justo de propriedade p/ invest. (ver seção 16); Reconhecimento inicial e mudanças no valor justo de ativos biológicos relacionados a atividades agrícolas (ver seção 34); 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS O QUE É RECEITA? Receita é o aumento de benefícios econômicos durante o período contábil na forma de entradas ou aumentos de ativos ou reduções de passivos que resultam em aumento no patrimônio líquido, com exceção daqueles relativos a contribuições de capital feitas por proprietários. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS MENSURAÇÃO DA RECEITA: A entidade deve mensurar a receita pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. O valor justo da contraprestação recebida leva em consideração o valor de qualquer desconto comercial, desconto financeiro por pagamento antecipado e os descontos e abatimentos por volume concedido pela entidade. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS Na Mensuração da Receita a Entidade deve: incluir na receita apenas a entrada bruta dos benef. econômicos recebidos e a receber pela entidade por sua própria conta. excluir do resultado todos os valores coletados em nome de terceiros tais como tributos sobre vendas e sobre produtos e serviços. No caso das agências, devem incluir na receita somente o valor de sua comissão. Os valores recebidos em nome do titular não são considerados como receita da entidade. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS PAGAMENTO DIFERIDO – VENDA A PRAZO: Quando o recebimento da venda for diferido (venda com prazo de recebimento superior a 12 meses, ou menor, se julgar relevante), e o acordo se constituir, efetivamente, numa transação financeira, a operação exige o desconto ao valor presente. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS EXEMPLO PRÁTICO: PAGAMENTO DIFERIDO – VENDA A PRAZO: A empresa XYZ vendeu em 31/12/2011 mercadorias que custam R$110.000,00 por R$182.000,00 vencíveis em 31/12/2014, sem destaque de juros na NF. O atual preço à vista será de R$129.544,00. A receita de vendas é R$129.544,00. O lucro é R$ 19.544,00. Na HP 12C: 182.000 <CHS> <FV> 129.544 <PV> 3 <n> <i> = 12% 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS EXEMPLO PRÁTICO: PAGAMENTO DIFERIDO – VENDA A PRAZO: No exemplo ilustrado, a nota fiscal deve ser emitida por R$ 182.000,00, o que corresponde ao concomitante registro da contas a receber pelo mesmo valor. A solução proposta consiste em se apurar o cálculo do valor presente dos recebíveis após o registro da venda, registrando os seus efeitos em contas redutoras. A seguir, exemplo da apuração do cálculo a valor presente. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS EXEMPLO PRÁTICO: PAGAMENTO DIFERIDO – VENDA A PRAZO: ANO VALOR CONTABIL INICIAL JUROS 12 % FLUXO DE RECEBTO VALOR CONTABIL FINAL 2011 0,00 0,00 0,00 129.544,00 2012 129.544,00 15.545,28 0,00 145.089,28 2013 145.089,28 17.410,72 0,00 162.500,00 2014 162.500,00 19.500,00 182.000,00 0,00 52.456,00 182.000,00 A seguir, o esquema de contabilização: 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS Pela Venda da Mercadoria: 31/12/2011 D C Clientes Receita de Vendas de Mercadorias 182.000,00 31/12/2011 D C Receita de Vendas de Mercadorias Receita Financeira a Apropriar 52.456,00 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS Pela Apropriação da Receita Financeira: 31/12/2012 D C Receita Financeira a Apropriar Receita de Juros (Resultado) 15.545,28 31/12/2013 D C Receita Financeira a Apropriar Receita de Juros (Resultado) 17.410,72 31/12/2014 D C Receita Financeira a Apropriar Receita de Juros (Resultado) 19.500,00 Pelo Recebimento da Venda: 31/12/2014 13/05/2014 08:23 D C Bancos c/ Movimento Clientes 182.000,00 SEÇÃO 23 - RECEITAS NOS CASOS DE TROCA DE PRODUTOS OU DE SERVIÇOS? A entidade NÃO DEVE reconhecer receita: a) Quando produtos ou serviços são trocados por produtos ou serviços que são de natureza e valor similar; ou b) Quando produtos e serviços são trocados por produtos ou serviços não similares mas a transação não tem substância comercial (sem valor) 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS NOS CASOS DE TROCA DE PRODUTOS OU DE SERVIÇOS? DEVE reconhecer a receita quando houver troca por produtos ou serviços não similares em transação que tem substância comercial: a) Valor justo dos produtos e serviços recebidos; b) Se o valor justo de (a) não for possível, então utilizar o valor justo dos produtos ou serviços fornecidos. c) Se não for possível (a) e (b), utilizar o valor contábil do ativo fornecido. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS EXEMPLO PRÁTICO: Uma indústria de descartáveis plásticos firmou um contrato de propaganda com uma emissora de televisão no valor de R$ 21.000,00. Em troca, a indústria irá fornecer 200 caixas de copos descartáveis de 200 ml. A indústria teve um preço médio de venda durante o mês corrente de R$ 100,00 por caixa, totalizando R$ 20.000,00. Como a indústria de descartáveis plásticos deve contabilizar a receita de venda dos produtos? 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS Pela contratação da empresa de propaganda: D - Despesas de Propaganda (Resultado) .... R$ 21.000,00 C - Contas a Pagar (PC) ................................ R$ 21.000,00 Pela receita na entrega das 40 caixas de copos descartáveis: D - Contas a Receber (AC) ........................... R$ 21.000,00 C - Receita de Venda (Resultado) ................ R$ 21.000,00 Pelo encontro de contas: D - Contas a Pagar (PC) .............................. R$ 21.000,00 C - Contas a Receber (AC) .......................... R$ 21.000,00 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS IDENTIFICAÇÃO DA TRANSAÇÃO DE RECEITA: Normalmente, a receita é reconhecida para cada transação de venda (ex: venda e manutenção). Porém, se houver entregas múltiplas, pode ser necessário reconhecer a receita para cada componente separadamente, tal como venda de: bens e serviços subsequentes; bens e instalação hardware e software software e manutenção futura 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS EXEMPLO: IDENTIFICAÇÃO DA TRANSAÇÃO DE RECEITA: Normalmente, uma concessionária vende carros por R$ 10.000 a vista, e oferece serviços por três anos por uma taxa extra de R$ 400. Como promoção, a concessionária inclui serviços de três anos como parte da venda de um carro por um preço total de R$10.200. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS Transação com múltiplos componentes: Receita da venda de carro: ???????? (10.000 / 10.400) x 10.200 = R$ 9.808 (reconhecido na entrega). Receita de serviço: ????????? 10.200 – 9.808 = R$ 392 (reconhecida durante três anos de prestação dos serviços). 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS ESQUEMA DE CONTABILIZAÇÃO: DATA D/C 01/01/2012 D C Clientes Receita de Vendas de Mercadorias 01/01/2012 D C Clientes Receita Diferida ou Futura (PNC) 392,00 31/12/2012 D C Receita Diferida ou Futura (PNC) Receita de Serviços 130,67 31/12/2013 D C Receita Diferida ou Futura (PNC) Receita de Serviços 130,67 31/12/2014 D C Receita Diferida ou Futura (PNC) Receita de Serviços 130,66 13/05/2014 08:23 CONTA VALOR 9.808,00 SEÇÃO 23 - RECEITAS VENDA DE PRODUTOS: A entidade deve reconhecer a receita originada na venda de produtos quando forem satisfeitas todas as seguintes condições: a) a entidade tenha transferido os riscos e benefícios mais significativos; b) A entidade não mantenha envolvimento continuado na gestão; c) O valor da receita pode ser mensurado de forma confiável; d) É provável que os benefícios econômicos fluirão para a entidade; e) Os custos incorridos ou a incorrer podem ser mensurados de forma confiável. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS PRESTAÇÃO DE SERVIÇO: A receita de serviços deverá ser reconhecida quando: a) O valor da receita pode ser mensurado de forma confiável; b) É provável que os benefícios da transação fluirão para a entidade; c) O estágio de execução da transação pode ser mensurado de forma confiável; (método da percentagem completada) d) Os custos incorridos na transação podem ser mensurados de forma confiável. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS EXEMPLOS DE RECEITA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO: 1) Uma empresa de segurança recebe R$10.000 para responder a alarmes por período de dois anos. A fase de finalização do contrato de serviço é estável por dois anos. 10.000 / 24 = R$ 417 de receita reconhecida por mês. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO (EMPREITEIRO): Quando o resultado de contrato de construção pode ser estimado de forma confiável, a entidade deve reconhecer a receita e os custos associados com o contrato de construção como receita e despesas respectivamente, tendo por referência o estágio de execução da atividade contratual na data do balanço (percentagem completada). 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS EXEMPLO PRÁTICO DO MÉTODO DE ESTÁGIO DE EXECUÇÃO: Uma empreiteira assina contrato para execução de obras conforme dados abaixo com duração de 01/2012 a 06/2013: Contrato assinado em 2012 por R$ 2.000.000,00 Custo inicial estimado é R$ 1.200.000,00 sendo: • Ao final de 2012, foram apurados custos..........: R$ 800.000,00 • Custo estimado p/ 2013 conf estimativa inicial: R$ 400.000,00 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS Para 2012: % completada conf. custos = R$ 800.000 / R$ 1.200.000 = 66,7% Receita ...............................= R$ 2.000.000 x 66,7% = R$1.333.000 Custo ..................................= R$ 800.000 Lucro = R$ 533.000 Para 2013: contrato finalizado em meados de 2013 Custo total incorrido da obra...........= R$ 1.250.000 Receita em 2013 ............................= R$ 667.000 Custo em 2013 ..............................= R$ 450.000 Lucro ..............................................= R$ 217.000 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS JUROS, ROYALTIES E DIVIDENDOS: A entidade deve reconhecer a receita dos ativos da entidade que produzam juros, royalties e dividendos (ou outras distribuições de resultado) quando: a) for provável que os benefícios econômicos associados com a transação fluirão para a entidade; e b) O valor da receita puder ser mensurado de forma confiável. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS COMO DEVE SER RECONHECIDA ESTAS RECEITAS?: a) Os juros são reconhecidos usando o método da taxa efetiva de juros, conforme seção 11. b) Os royalties são reconhecidos pelo regime de competência de acordo com a substância do acordo; c) Os dividendos ou outras distribuições de resultado são reconhecidos quando o direito do acionista ou sócio de receber o pagamento estiver estabelecido. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS DIVULGAÇÃO GERAL SOBRE RECEITA: A entidade deve divulgar: a) as políticas contábeis adotadas para o reconhecimento de receitas, incluindo os métodos adotados para determinar o estágio de execução de transações envolvendo a prestação de serviços; b) O valor de cada categoria de receita reconhecida durante o período, mostrando separadamente: 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS DIVULGAÇÃO GERAL SOBRE RECEITA: i. Venda de produtos; ii. Prestação de serviços; iii. Juros; iv. Royalties; v. Dividendos (ou outras distribuições de resultado); vi. Comissões; vii. Subvenções Governamentais; viii. Quaisquer outros tipos significativos de receita. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS DIVULGAÇÃO SOBRE RECEITA DE CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO: A entidade deve divulgar: a) O valor da receita do contrato reconhecido como receita no período; b) Os métodos usados para determinar a receita do contrato reconhecida no período; c) Os métodos usados para determinar o estágio de execução dos contratos em andamento. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 23 - RECEITAS DIVULGAÇÃO SOBRE RECEITA DE CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO: Além da divulgação anterior deve ainda apresentar: a) O valor bruto devido por clientes dos contratos por trabalhos executados e não recebidos, como ativo; b) O valor bruto devido aos clientes como passivo, relativo aos contratos por trabalhos recebidos e não executados. 13/05/2014 08:23 EXEMPLO Nº01 - VENDA DE PRODUTOS VENDA FATURADA E NÃO ENTREGUE: Refere-se à modalidade de venda na qual a entrega da mercadoria é retardada a pedido do comprador, porém este detém a propriedade e aceita a fatura. Nesses casos, a receita é reconhecida quando o comprador passa a deter a propriedade, desde que: a) b) c) d) seja provável que a entrega seja efetuada; o item esteja no estoque do vendedor, identificado e pronto para entrega ao comprador no momento em que a venda é reconhecida; O comprador forneça instrução específicas relacionadas ao adiamento da entrega; e As condições de pagamento seja as usualmente praticadas. A receita não é reconhecida quando existe apenas a intenção de adquirir ou produzir as mercadorias a tempo para a entrega. 13/05/2014 08:23 EXEMPLO Nº02 - VENDA DE PRODUTOS BENS EXPEDIDOS SUJEITOS A CONDIÇÕES: a) Instalação e inspeção: a receita é normalmente reconhecida quando o comprador aceita a entrega, e a instalação e a inspeção foram concluídas. No entanto, a receita pode ser reconhecida imediatamente após a aceitação da entrega pelo comprador quando: i. 13/05/2014 08:23 o processo de instalação for de natureza simples, como, por exemplo, a instalação de aparelho de televisão previamente testado na fábrica e a instalação se limita a desembalar e proceder aos ajustes de voltagem e imagem; EXEMPLO Nº02 - VENDA DE PRODUTOS BENS EXPEDIDOS SUJEITOS A CONDIÇÕES: b) Direito de devolução: quando o comprador tiver negociado o direito, mesmo que limitado, de devolver a mercadoria adquirida, e há incerteza sobre a efetiva conclusão da venda, a receita é reconhecida quando houver aceitação formal do comprador ou os bens tenham sido entregues e o tempo de rejeição tenha expirado. 13/05/2014 08:23 EXEMPLO Nº04 - VENDA DE PRODUTOS ADIANTAMENTOS DE CLIENTES, TOTAIS OU PARCIAIS, PARA A ENTREGA FUTURA DE BENS QUE NÃO SE ENCONTRAM NO ESTOQUE: Incluem-se nesses casos os produtos que ainda devem ser fabricados ou que devem ser entregues diretamente ao cliente por terceiro; a receita é reconhecida quando as mercadorias são entregues ao comprador. 13/05/2014 08:23 EXEMPLO Nº06 - VENDA DE PRODUTOS VENDAS A INTERMEDIÁRIOS, TAIS COMO DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES, PARA REVENDA: A receita de tais vendas é geralmente reconhecida quando os riscos e benefícios da propriedade forem transferidos. Quando, na essência, o comprador está atuando como agente, a venda é tratada como venda consignada. 13/05/2014 08:23 EXEMPLO Nº07 - VENDA DE PRODUTOS ASSINATURAS DE PUBLICAÇÕES E ITENS SIMILARES: Quando os itens envolvidos possuem valores semelhantes ao longo do tempo, a receita é reconhecida em bases lineares ao longo do período em que os itens são despachados. Quando os itens variam de valor, de período a período, a receita é reconhecida em função do valor de venda do item despachado, proporcionalmente ao valor total estimado das vendas de todos os itens abrangidos pela assinatura. 13/05/2014 08:23 EXEMPLO Nº11 – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO TAXAS DE INSTALAÇÃO: Taxas de instalação são reconhecidas como receita tomando por referência a fase de execução da instalação, a menos que seja incidental à venda do produto, quando o reconhecimento se fará no reconhecimento da venda do produto. 13/05/2014 08:23 EXEMPLO Nº12 – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO TAXAS DE MANUTENÇÃO INCLUÍDAS NO PREÇO DO PRODUTO: Quando o preço de venda do produto inclui o valor identificável de serviços subsequentes (por exemplo, atendimento pós-venda), esse valor é diferido e reconhecido como receita durante o período em que o atendimento é prestado. O montante diferido é aquele que irá cobrir os custos esperados dos serviços no âmbito do contrato, juntamente com uma margem de lucro razoável sobre esses serviços. 13/05/2014 08:23 EXEMPLO Nº14 – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO COMISSÕES DE AGENTES DE SEGURO: Comissões recebidas ou a receber que não requeiram que o agente preste serviços adicionais à venda são reconhecidas como receita pelo agente na data do efetivo início ou renovação das respectivas apólices No entanto, se for provável que o agente venha a ser obrigado a prestar serviços adicionais durante o período de vigência da apólice, a comissão, ou parte dela, é diferida e reconhecida como receita durante o período em que a apólice estiver em vigor. 13/05/2014 08:23 EXEMPLO Nº15 – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO VENDA DE INGRESSOS EM EVENTOS: Receitas provenientes de apresentações artísticas, banquetes e outros eventos especiais são reconhecidas quando o evento ocorre. Quando os ingressos para uma série de eventos são vendidos, a comissão é atribuída a cada evento, em base que individualmente o grau em que os serviços foram prestados. 13/05/2014 08:23 reflita NBC-TG 1000 “Aprender é descobrir o que já se sabe.” Richard Bach Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] 13/05/2014 08:23 IFRS PARA MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS 13/05/2014 08:23 Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] SEÇÃO 21 – NBC TG 1000 PROVISÕES PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 21 – NBC TG 1000 PROVISÕES 13/05/2014 08:23 PROVISÕES O QUE É PROVISÃO? É um acréscimo de exigibilidade cujo valor e/ou prazo de pagamento ainda não está totalmente definido. 13/05/2014 08:23 PROVISÕES RESUMINDO... a) A entidade tem uma obrigação na data das demonstrações contábeis como resultado de evento passado (futuro não); b) É provável (mais que sim do que não) que será exigida da entidade a transferência de benefícios econômicos para liquidação; c) O valor da obrigação pode ser estimado de maneira confiável. 13/05/2014 08:23 PROVISÕES PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS? Perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa. PROVISÃO PARA 13 SALARIO E FÉRIAS? Férias a pagar, décimo-terceiro a pagar, encargos sociais a pagar... 13/05/2014 08:23 MÓDULO V – SEÇÃO 21 PROVISÕES RECONHECIMENTO INICIAL, COMO CONTABILIZAR? D – Despesa / Estoques / Imobilizado C - Passivo 13/05/2014 08:23 PROVISÕES MENSURAÇÃO INICIAL A entidade deve mensurar uma provisão pela melhor estimativa do valor exigido para liquidar a obrigação na data das demonstrações contábeis. A melhor estimativa é o valor que a entidade racionalmente pagaria para liquidar a obrigação ao final da data das demonstrações contábeis ou para transferi-la, nesse momento, para um terceiro: 13/05/2014 08:23 EXEMPLO 01: PROVISÕES EXEMPLO Nº 01: MENSURAÇÃO DE UMA PROVISÃO QUE ENVOLVE UM CONJUNTO DE ITENS: Suponha-se que a Cia. ABC esteja envolvida em 10 reclamatórias trabalhistas, as quais estão tramitando em Varas diferentes, cujos pleitos montam a R$ 250 mil. De acordo com os assessores jurídicos da Cia, a seguinte tabela, representa as melhores estimativas de desfecho destes riscos: 13/05/2014 08:23 PROVISÕES PROCESSOS VR DA AÇÃO PROBABILIDADE VR PROVAVEL 1a4 70.000,00 60% 5 40.000,00 90% 42.000,00 36.000,00 6a8 60.000,00 70% 42.000,00 9 e 10 80.000,00 30% Total 250.000,00 24.000,00 144.000,00 Esquema de Contabilização: D – Conta de Resultado ----------- 144.000,00 C – Passivo ---------------------------- 144.000,00 13/05/2014 08:23 MÓDULO V – SEÇÃO 21 PROVISÕES MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE: A entidade deve revisar as provisões em cada data das demonstrações contábeis e ajustá-las para refletir a melhor estimativa corrente do valor que seria exigido para liquidar a provisão nessa data das demonstrações contábeis. 13/05/2014 08:23 PROVISÕES CONTRAPARTIDA DO AJUSTE NA MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE: Quaisquer ajustes nos valores previamente reconhecidos devem ser reconhecidos no resultado, a não ser que a provisão tenha sido originalmente reconhecida como parte do custo do ativo. 13/05/2014 08:23 EXEMPLO 02: PROVISÕES A Cia XYZ têm uma linha de produtos sujeita a reparos, amparado por garantia, por 6 meses após a venda. Os gastos com a garantia estão estimados em 10% do valor das vendas. As vendas foram de R$ 70.000,00. Tratamento Contábil: D – Despesa ----------- 7.000,00 C – Passivo ------------ 7.000,00 13/05/2014 08:23 EXEMPLO 02: PROVISÕES Baixas pela ocorrência do fato: Na ocorrência dos reparos e acionamento da garantia, os custos (desembolsos de caixa / baixas de ativo) serão baixados tendo como contrapartida a redução da provisão. Tratamento Contábil: D – Passivo ---------------------- 3.000,00 C – Fornecedores/Bcos ------- 3.000,00 13/05/2014 08:23 EXEMPLO 02: PROVISÕES Acréscimos ou Revisão da Provisão: A atualização da provisão será realizada periodicamente, comparando o saldo atual da provisão com a nova estimativa de reparos. Se diminuir: Se aumentar: D – Passivo -------- 3.000,00 D – Despesas ------- 3.000,00 C – Receitas ------- 3.000,00 C – Passivo ---------- 3.000,00 13/05/2014 08:23 PROVISÕES O QUE DIVULGAR SOBRE PROVISÕES? Para cada classe de provisão, a entidade deve divulgar: a) Conciliação demonstrando: i. O valor contábil no início e no fim do período. ii. Adições durante o período, incluindo os ajustes provenientes de mudanças na mensuração do valor descontado; iv. Valores debitados contra a provisão durante o período; e v. Valores não utilizados revertidos durante o período; 13/05/2014 08:23 PROVISÕES O QUE DIVULGAR SOBRE PROVISÕES? (continuando...) b) Breve descrição da natureza da obrigação, e o valor esperado e as datas de quaisquer pagamentos resultantes; c) Indicação das incertezas sobre o valor ou o momento de ocorrência dessas saídas; d) Valor de qualquer reembolso esperado, indicando o valor de qualquer ativo que tenha sido reconhecido em razão desse reembolso esperado. Nota: Informações comparativas de períodos anteriores não são exigidas. 13/05/2014 08:23 EXEMPLO 03: PROVISÕES DIVULGAÇÃO: A Empresa Alfa é parte envolvida em ações trabalhistas Inerentes a ações movidas por ex-funcionários, envolvendo a cobrança de horas-extras e periculosidade e está discutindo estas questões tanto na esfera administrativa quanto na judicial, as quais, quando aplicável, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as perdas decorrentes destes processos são estimadas e atualizadas pela Administração que as considera prováveis, amparada pela opinião da assessoria jurídica da Empresa Alfa e de seus consultores legais externos. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 21 – NBC TG 1000 PASSIVO CONTINGENTE 13/05/2014 08:23 PASSIVO CONTINGENTE O QUE É UM PASSIVO CONTINGENTE? Passivo contingente é uma obrigação possível, mas incerta. Trocando por miúdos... é uma obrigação presente que não é reconhecida porque não é provável que seja liquidada ou ainda o valor da obrigação não pode ser estimado de maneira confiável. 13/05/2014 08:23 PASSIVO CONTINGENTE PASSIVO CONTINGENTE: RECONHECIMENTO A entidade não deve reconhecer um passivo contingente como passivo. Quando a entidade é solidariamente responsável por uma obrigação, a parte da obrigação que deve ser liquidada por outras partes é tratada como passivo contingente. 13/05/2014 08:23 PASSIVOS CONTINGENTES O QUE DIVULGAR SOBRE PASSIVOS CONTINGENTES? A não ser que a possibilidade de qualquer saída de recursos na liquidação seja remota, a entidade deve divulgar, para cada classe de passivo contingente na data das demonstrações contábeis, breve descrição da natureza do passivo contingente e, quando praticável: a) Estimativa do seu efeito financeiro, mensurada conforme orienta os itens da mensuração inicial e subsequente desta seção; 13/05/2014 08:23 PASSIVOS CONTINGENTES O QUE DIVULGAR SOBRE PASSIVOS CONTINGENTES? continuação b) Indicação das incertezas relacionadas ao valor ou momento de ocorrência de qualquer saída; c) Possibilidade de qualquer reembolso. Nota: Caso seja impraticável fazer uma ou mais de uma dessas divulgações, esse fato deve ser declarado. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 21 – NBC TG 1000 ATIVO CONTINGENTE 13/05/2014 08:23 ATIVO CONTINGENTE CONSIDERAÇÕES SOBRE ATIVO CONTINGENTE: A entidade não deve reconhecer um ativo contingente como ativo. A divulgação de ativo contingente é exigida pelo item 21.16 quando a entrada de benefícios econômicos for provável. Entretanto, quando o fluxo de benefícios econômicos futuros para a entidade for praticamente certo, então o ativo não é um ativo contingente, e seu reconhecimento é apropriado. 13/05/2014 08:23 ATIVOS CONTINGENTES O QUE DIVULGAR SOBRE ATIVOS CONTINGENTES? Se a entrada de benefícios econômicos for provável, mas não praticamente certa, a entidade deve divulgar uma descrição da natureza dos ativos contingentes ao final do período de divulgação; e, Nota: Caso seja impraticável fazer essa divulgação, esse fato deve ser declarado. 13/05/2014 08:23 ATIVOS CONTINGENTES PROVISÃO = PROVÁVEL = RECONHECIMENTO = NOTA EXPLICATIVA PASSIVO CONTINGENTE = POSSÍVEL = PASSIVO CONTINGENTE = REMOTA = ATIVO CONTINGENTE = PROVÁVEL = ATIVO CONTINGENTE = POSSÍVEL = 13/05/2014 08:23 NOTA EXPLICATIVA NÃO FAÇO NADA NOTA EXPLICATIVA NÃO FAÇO NADA DIVULGAÇÕES PREJUDICIAIS E SE A DIVULGAÇÃO FOR PREJUDICIAL A ENTIDADE? Em casos extremamente raros, a divulgação de alguma ou de todas as informações exigidas para as provisões, passivos contingentes e ativos contingentes pode ser seriamente prejudicial à posição da entidade na disputa com outras partes. Em tais casos, a entidade não precisa divulgar as informações, mas deve informar a natureza geral da disputa, juntamente com o fato de que, e razões pelas quais, as informações não foram difundidas. 13/05/2014 08:23 EXEMPLO PRÁTICO Nº03 EXEMPLO Nº 02: CASO JUDICIAL Um cliente processou a Entidade X, em razão de prejuízos que ele alega ter sofrido pela utilização de produto vendido por esta Entidade. A Entidade X questiona a obrigação, alegando que o cliente não seguiu as orientações ao utilizar o produto. Até a data de autorização, pelo conselho, da divulgação das demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 20X1, os advogados da entidade a aconselham que é provável que a mesma não seja responsabilizada. Entretanto, quando a entidade elabora as suas demonstrações contábeis para o exercício findo em 31 de dezembro de 20X2, os seus advogados a aconselham que, dado o desenvolvimento do caso, nesse momento é provável que a entidade seja responsabilizada. 13/05/2014 08:23 EXEMPLO PRÁTICO Nº03 a) Em 31 de dezembro de 20X1 Com base nas evidências disponíveis até o momento em que as demonstrações contábeis foram aprovadas, não existe obrigação como resultado de eventos passados. Conclusão: Nenhuma provisão é reconhecida. A questão é divulgada como passivo contingente, a menos que a probabilidade de qualquer saída seja considerada remota. 13/05/2014 08:23 EXEMPLO PRÁTICO Nº03 b) Em 31 de dezembro de 20X2: Com base nas evidências disponíveis, existe uma obrigação presente. O evento que gera a obrigação é a venda do produto ao cliente. Saída de recursos envolvendo benefícios futuros na liquidação: Provável. 13/05/2014 08:23 EXEMPLO PRÁTICO Nº03 Conclusão: Uma provisão é reconhecida pela melhor estimativa do valor necessário para liquidar a obrigação em 31 de dezembro de 20X2, e a despesa é reconhecida no resultado. Isso não é correção de erro do ano de 20X1 porque, com base nas evidências disponíveis no momento em que as demonstrações contábeis de 20X1 foram aprovadas, uma provisão não deveria ter sido reconhecida na época. 13/05/2014 08:23 NBC-TG 1000 “Nem tudo que se enfrenta pode ser modificado, mas nada pode ser modificado até que seja enfrentando.” Albert Einstein Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] 13/05/2014 08:23 IFRS PARA MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS 13/05/2014 08:23 Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] NBC TG 1000 EVENTO SUBSEQUENTE 13/05/2014 08:23 MÓDULO II – SEÇÃO 10 EVENTO SUBSEQUENTE CONCEITO: Eventos Subsequentes são aqueles eventos, favoráveis ou desfavoráveis, que ocorrem entre a data do balanço e a data na qual é autorizada a emissão dessas demonstrações. EXISTEM DOIS TIPOS: Eventos que geram ajustes: aqueles que fornecem evidência de condições que existiam no final do período contábil. Eventos que não geram ajustes: aqueles que são indicativos de condições que surgiram após o final do período contábil. 13/05/2014 08:23 EVENTO SUBSEQUENTE EVENTOS QUE GERAM AJUSTES: A entidade deverá ajustar os valores reconhecidos em suas demonstrações contábeis, incluindo as respectivas divulgações, para refletir os eventos que geram ajuste após o encerramento do período contábil a que se referem as demonstrações contábeis. 13/05/2014 08:23 EVENTO SUBSEQUENTE EVENTOS QUE NÃO GERAM AJUSTES: A entidade não deverá ajustar os valores reconhecidos nas demonstrações contábeis. PRECISA DIVULGAR ALGUMA INFORMAÇÃO? a) A natureza do evento; e b) Estimativa de seu efeito financeiro ou declaração de que tal estimativa não pode ser feita. 13/05/2014 08:23 EVENTO SUBSEQUENTE EXEMPLO 01: Em 31/12/2012, a Empresa Alfa estima sua provisão para garantias em R$ 30.000,00. Antes que suas Demonstrações Contábeis de 2012 fossem autorizadas para emissão, Alfa descobriu um defeito em um de suas linhas de produção e re-estimou sua provisão para garantias em 31/12/2012 em R$ 45.000,00. Questão: Alfa deverá efetuar o ajuste ou apenas divulgar em Nota Explicativa? 13/05/2014 08:23 EVENTO SUBSEQUENTE RESPOSTA: Alfa deverá efetuar o ajuste porque embora o defeito tenha sido descoberto após 31/12/12, produtos fabricados por esta linha de produção com defeito foram vendidos em 2012. 13/05/2014 08:23 EVENTO SUBSEQUENTE EXEMPLO 02: Em 28/02/2013 as Demonstrações Contábeis de Beta são autorizadas para emissão. Em 31/12/2012 o valor justo do investimento de Beta nas ações negociadas publicamente de Gama era R$ 20.000,00. Em 28/02/2013 o valor justo das ações era R$ 25.000,00. Questão: O que o contador de Beta deverá fazer? 13/05/2014 08:23 EVENTO SUBSEQUENTE RESPOSTA: A alteração do valor justo do investimento resulta de condições que surgiram após 31/12/2012 e portanto Beta não ajusta os montantes reconhecidos nas Demonstrações Contábeis de 31/12/2012. Contudo deve fornecer divulgação adicional de que o investimento Gama é avaliado pelo valor justo e que a mensuração é com base na cotação de 31/12/2012. 13/05/2014 08:23 EVENTO SUBSEQUENTE EXEMPLO Nº 03: Em 01/03/2013, as Demonstrações Contábeis de Gama referente a 31/12/2012 são autorizadas para emissão quando a taxa de câmbio à vista é de R$ 2,50 para US$ 1,00. Em 31/12/2012, a taxa de câmbio à vista é de R$ 2,00 para U$$ 1,00. Gama mensurou seus US$ 2.000.000 de passivo não circulante em R$ 4.000.000 nas Demonstrações Contábeis. Questão: O que o contador de Gama deverá fazer? 13/05/2014 08:23 EVENTO SUBSEQUENTE RESPOSTA Nº 03: Gama não deverá fazer ajuste, mas deve divulgar em Nota Explicativa que as demonstrações contábeis foram autorizadas para emissão em 01/03/2013 quando a taxa de câmbio era de R$ 2,50 para US$ 1,00. A deterioração da taxa de câmbio de R$ 2,00 para cada US$ 1,00 em 31/12/2012 aumentou em R$ 1.000,000 o montante esperado para liquidar o passivo expresso em US$. 13/05/2014 08:23 EVENTO SUBSEQUENTE EXEMPLO 04: A empresa TUDO LEGAL, provisionou em seu balanço patrimonial de 31/12/2012 a titulos de processo trabalhista de um funcionário a estimativa de R$ 20.000,00. No dia 14/03/2013 antes do registro do livro diário e das demonstrações contábeis na Junta Comercial, o juiz decretou a sentença em R$ 22.000,00. Questão: O que o contador da TUDO LEGAL deverá fazer? RESPOSTA: Deverá efetuar o ajuste da provisão em 31/12/2012 para R$ 22.000,00. 13/05/2014 08:23 NBC-TG 1000 “No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade.” Albert Einstein Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] 13/05/2014 08:23 IFRS PARA MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS 13/05/2014 08:23 Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] SEÇÃO 13 – NBC TG 1000 ESTOQUES 13/05/2014 08:23 ESTOQUES ALCANCE Determina as práticas para reconhecimento e mensuração de estoques: a. Mantidos para venda no curso normal dos negócios; b. No processo de produção para venda; ou c. Na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos no processo de produção ou na prestação de serviços. 13/05/2014 08:23 ESTOQUES ALCANCE Esta seção não é aplicável aos: a. Contratos de construção (seção 23); b. Instrumentos financeiros (seção 11 e seção 12); c. Ativos biológicos (atividade agrícola e produção agrícola à época da colheita (seção 34); d. Aos estoques mantidos por produtores agrícolas, florestais e aos corretores de produtos revendedores, em que ambos avaliam seus estoques pelo valor justo para vender por meio do resultado. 13/05/2014 08:23 ESTOQUES MENSURAÇÃO DE ESTOQUES A entidade avalia estoques pelo menor valor entre o custo e o preço de venda estimado diminuído dos custos para completar a produção e despesas de venda, e não mais pelo menor valor entre custo e mercado, ou seja, a partir de agora deve ser o menor valor entre: Custo x Valor Realizável Líquido 13/05/2014 08:23 ESTOQUES EXEMPLO DE APURAÇÃO DO VALOR REALIZAVEL LÍQUIDO: Preço de venda ------------------------------------------------------- 100.000 (-) Impostos sobre vendas (icms, pis, cofins, ipi, iss) ------ 30.000 (-) Comissão de vendas -------------------------------------------- 3.000 (-) Fretes sobre vendas --------------------------------------------- 6.850 (-) Embalagens complementares de entrega (embrulho) - 100 (-) Despesas de cobrança bancária ----------------------------- 50 (=) Valor realizável líquido -------------------------------------- 60.000 13/05/2014 08:23 ESTOQUES TIPOS DE CUSTOS QUE FAZEM PARTE DOS ESTOQUES: a. Custos de compra (aquisição); b. Custos de transformação; c. Outros custos incorridos para trazer os estoques para sua localização e condições atuais; 13/05/2014 08:23 ESTOQUES A) O QUE ABRANGE OS CUSTOS DE AQUISIÇÃO DE ESTOQUES? a. Preço de compra; b. Tributos de importação e outros tributos não recuperáveis; c. Transporte; d. Manuseio; e. Outros custos diretamente atribuíveis à aquisição de bens acabados, materiais e serviços. 13/05/2014 08:23 ESTOQUES B) O QUE SÃO OS CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO? são os sacrifícios em termos monetários que são necessários para que se possa desenvolver um determinado processo produtivo, ou seja, são os custos para “transformar” matéria prima em produtos acabados O QUE INCLUEM OS CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO? Todos os custos diretos e indiretos relacionados às unidades de produção que foram convertidos em bens acabados: 13/05/2014 08:23 ESTOQUES C) OUTROS CUSTOS INCLUÍDOS NOS ESTOQUES: Alocar outros custos aos estoques apenas se incorridos para colocar os estoques no seu local e condições atuais para venda. Além disso o item 12.19 (b), prevê que, a mudança no valor justo do instrumento objeto de hedge no hedge de preço de uma commoditie mantida, ajusta o valor contábil do estoque. 13/05/2014 08:23 ESTOQUES OS CUSTOS QUE NÃO INCORPORAM AOS ESTOQUES: Devem ser reconhecidos como despesas no período incorrido: a. Desperdício na produção (mão-de-obra, materiais e outros) b. Custos de estocagem. (almoxarifado e estoque de prod. acab.) c. Despesas administrativas (exceto indutrial) d. Despesas de vendas. 13/05/2014 08:23 ESTOQUES CUSTOS DE ESTOQUES DE PRESTADOR DE SERVIÇOS: Os estoques de serviços que estão sendo executados, somente poderão ser transferidos para CSP quando da confrontação com respectiva receita (emissão da NF e entrega do serviço): 13/05/2014 08:23 ESTOQUES CUSTOS DE ESTOQUES DE PRESTADOR DE SERVIÇOS: Neste caso, enquanto não ser entregue o serviço contratado, devese alocar os custos do serviço que está sendo prestado (mão de obra e outros custos do pessoal diretamente envolvido no serviço) ao estoque de serviços. A mão de obra relativa a vendas, assim como administrativas são reconhecidas como despesas no período incorrido. 13/05/2014 08:23 ESTOQUES TÉCNICAS P/ AVALIAÇÃO OU MENSURAÇÃO DO CUSTO DE ESTOQUES: Método do custo padrão: Considera níveis normais de consumo de materiais e suprimentos, mão de obra, eficiência e capacidade; Método de varejo: Mensura o custo por meio da redução do valor de venda do inventário pela percentagem apropriada da margem bruta. Preço de compra mais recente: O valor da última compra se o resultado se aproxima do custo. 13/05/2014 08:23 ESTOQUES MÉTODO DE VAREJO: Este método é utilizado quando a aplicação dos métodos tradicionais é extremamente difícil tendo em vista: • Dificuldade de valorização dos estoques ao custo, decorrente do elevado número de compras; • Estoques a disposição dos consumidores, inviabilizando uma forma de controle mais rígida; • Custo de manutenção dos benefícios oferecidos; e etc. 13/05/2014 08:23 estoques superiores aos ESTOQUES MÉTODO DE VAREJO: Podem ser utilizados nas empresas: • Com controle permanente de estoques; • Sem controle permanente de estoques; 13/05/2014 08:23 ESTOQUES EXEMPLO DE MÉTODO DE VAREJO P/ EMPRESAS: “SEM CONTROLE PERMANENTE DOS ESTOQUES” Balanço Patrimonial 1º: por meio do registro contábil do estoque inicial do período anterior, das compras e vendas do período: Inventario Anterior p/ Preço Venda Atual VALORES A PREÇO DE CUSTO VALORES A PREÇO DE VENDA Estoque Inicial 400,00 700,00 Compras do Período 600,00 ---- ---- 400,00 Vendas do Período Compras do Periodo NE 13/05/2014 08:23 ESTOQUES 2º: por meio de inventário físico do estoque no final do período, avaliado pelo preço de venda: Estoque Final 13/05/2014 08:23 QTDE VALORES A PREÇO DE VENDA 30 1.200,00 ESTOQUES 3º: Identificar os valores de preço de venda, das compras e dos acréscimos por remarcação: Estoque Inicial a Preço de Venda............................ 700,00 (+) Compras + Remarcações a Preço de Venda..... ???? (=) Vendas + Estoque Final a Preço de Venda....... 400,00 + 1.200,00 RESULTADO ????: 13/05/2014 08:23 R$ 900,00 ESTOQUES 4º: Identificar o índice do custo pelo método do varejo: VALORES A PREÇO DE CUSTO VALORES A PREÇO DE VENDA Estoque Inicial 400,00 700,00 (+) Compras do Período 600,00 900,00 1.600,00 (=) Est. Disp. p/ Venda 1.000,00 INDICE DO CUSTO/VEREJO: 13/05/2014 08:23 (1000 / 1600) = 0,625 ESTOQUES 5º: Apurar o CMV e o Estoque Final: VALORES A PREÇO DE VENDA CMV Estoque Final 13/05/2014 08:23 400,00 1.200,00 ÍNDICE CUSTO/VAREJO VALORES DO CUSTO/ VAREJO 0,625 0,625 CMV.........................................: R$ 250,00 ESTOQUE FINAL...................: R$ 750,00 250,00 750,00 ESTOQUES MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DO CUSTO: A entidade deve avaliar o custo de estoques e outros, além daqueles já tratados no item 13.17, usando: o primeiro a entrar, o primeiro a sair (PEPS ou FIFO); ou o método do custo médio ponderado. A entidade deve utilizar o mesmo método de avaliação do custo para todos os estoques que tenham natureza e uso similar. Para estoques com natureza ou uso diferente, métodos de custo diferentes podem ser justificados. O método último a entrar e primeiro a sair (UEPS ou LIFO) não é permitido por esta Norma. 13/05/2014 08:23 ESTOQUES REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ESTOQUES: O item 13.19 exige que a entidade analise ao final de cada exercício ou período se alguns estoques necessitam ser reduzidos ao seu valor recuperável. Por exemplo, se o valor contábil não é totalmente recuperado (isto é, por causa de dano, obsolescência ou preços de venda em declínio). 13/05/2014 08:23 ESTOQUES REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ESTOQUES: Se um item (ou grupo de itens) de estoques necessita ser reduzido ao valor recuperável, aqueles itens exigem que a entidade avalie o inventário pelo seu preço de venda menos custos para completar a produção e vender e reconhecer a perda por redução ao valor recuperável. Aqueles itens também exigem a reversão da redução anterior em algumas circunstâncias. 13/05/2014 08:23 ESTOQUES EXEMPLO Nº 01: O MENOR ENTRE CUSTO X VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO Uma empresa comercial têm uma quantidade de 15.000 itens de determinado produto em seus estoques. Na aquisição, após a recuperação dos impostos, o valor de CUSTO médio unitário corresponde a R$ 80,00, revendido pelo preço final unitário de R$ 120,00. Neste valor de venda, além dos impostos incidentes, a empresa também tem outros valores adicionais: • 18% de ICMS; 9,25% de PIS e Cofins; • Comissão de Vendas: 3% sobre o valor da venda; • Frete correspondente em 0,30% sobre o valor da venda; e • Custos complem. c/ embalagens e serviços de cobrança em R$ 3,85 13/05/2014 08:23 ESTOQUES APURAÇÃO DO VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO ITENS Preço Unitário de Venda VALOR 120,00 (-) Icms 18% 21,60 (-) Pis/Cofins 9,25% 11,10 (-) Comissões 3% 3,60 (-) Frete 0,8% 0,96 (-) Embalagem e Serviços Cobrança 3,85 (=) Valor Líquido de Realização 13/05/2014 08:23 78,89 ESTOQUES CONFRONTAÇÃO: CUSTOS X VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO ITENS VALOR Valor de Custo 80,00 Valor Líquido de Realização 78,89 Diferença = Valor Não Recuperável 1,11 ajuste no valor dos estoques: 15.000 x R$ 1,11 = R$ 13/05/2014 08:23 16.650,00 ESTOQUES CONTABILIZACAO DO AJUSTE AO VALOR RECUPERÁVEL: D – Aj. de Perdas Estimadas nos Estoques (Result)---- 16.650,00 C – (-) Redução ao Vr Recuperável (Ativo) ---------------- 16.650,00 Balancete - Ativo: Estoques de Mercadorias -------------------------- 1.183.350 Estoque de Mercadorias ----------------------- 1.200.000 (-) Redução ao Valor Recuperável --------- (16.650) Balancete – Despesas: Despesas Administrativas------------------------------ 16.650 Despesas/Receitas c/ Ajustes de Ativos ------- 16.650 Aj. de Perdas Estimadas nos Estoques --- 16.650 13/05/2014 08:23 ESTOQUES COMO FAZER A REVERSÃO QUANDO VENDER O PRODUTO? Pressupondo a situação anterior, sem que haja alteração no valor de venda e sem alteração no custo médio por novas aquisições, então teremos os seguintes ajustes de reversões: Mês Qtde Vendida Vr. Unit. Do Ajuste Vr. Total do Ajuste Janeiro 5.000 R$ 1,11 R$ 5.550,00 Fevereiro 4.000 R$ 1,11 R$ 4.440,00 Março 6.000 R$ 1,11 R$ 6.660,00 Total 13/05/2014 08:23 R$ 16.650,00 ESTOQUES Em 31/01/2012 BAIXA DO ESTOQUE: D – CMV --------------------------------------------------------- 400.000,00 C – Estoque de Mercadorias --------------------------------- 400.000,00 CONTABILIZAÇÃO DA REVERSÃO: D – Redução ao Valor Recuperável (Ativo) ---------------- 5.550,00 C – Aj. de Perdas Estimadas nos Estoques (Result)---- 5.550,00 13/05/2014 08:23 ESTOQUES Em 28/02/2012 BAIXA DO ESTOQUE: D – CMV --------------------------------------------------------- 320.000,00 C – Estoque de Mercadorias --------------------------------- 320.000,00 CONTABILIZAÇÃO DA REVERSÃO: D – Redução ao Valor Recuperável (Ativo) ---------------- 4.440,00 C – Aj. de Perdas Estimadas nos Estoques (Result)---- 4.440,00 13/05/2014 08:23 ESTOQUES Em 31/03/2012 BAIXA DO ESTOQUE: D – CMV --------------------------------------------------------- 480.000,00 C – Estoque de Mercadorias --------------------------------- 480.000,00 CONTABILIZAÇÃO DA REVERSÃO: D – Redução ao Valor Recuperável (Ativo) ---------------- 6.660,00 C – Aj. de Perdas Estimadas nos Estoques (Result)---- 6.660,00 13/05/2014 08:23 ESTOQUES E SE ALTERAR O CUSTO MÉDIO E O PREÇO DE VENDA? Pressupondo a situação anterior onde no dia 1º de fevereiro a empresa efetuou a aquisição de mais 15.000 unidades ao custo unitário (após a recuperação dos impostos) correspondente a valor de R$ 83,00 por unidade e passando a praticar o valor unitário de vendas em R$ 130,00. Neste caso, considerando-se que a empresa tem como política adoção do custo médio ponderado móvel de aquisição, passaria a ter seus estoques na seguinte posição: Data Qtde Custo Total Médio 31/01 10.000 80,00 800.000,00 80,00 01/02 15.000 83,00 1.245.000,00 Custo Médio 25.000 13/05/2014 08:23 2.045.000,00 81,80 ESTOQUES NOVA APURAÇÃO DO VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO ITENS VALOR Preço Unitário de Venda 130,00 (-) Icms 18% 23,40 (-) Pis/Cofins 9,25% 12,03 (-) Comissões 3% 3,90 (-) Frete 0,8% 1,04 (-) Embalagem e Serviços Cobrança 3,85 (=) Valor Líquido de Realização 13/05/2014 08:23 85,79 ESTOQUES CONFRONTAÇÃO: CUSTOS X VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO ITENS VALOR Valor de Custo 81,80 Valor Líquido de Realização 85,79 Diferença 3,99 Contabilização em 28/02/2012: D – Redução ao Valor Recuperável (Ativo) ---------------- 11.100,00 C – Aj. de Perdas Estimadas nos Estoques (Result)---- 11.100,00 13/05/2014 08:23 ESTOQUES ESTOQUES: O QUE A EMPRESA DEVE DIVULGAR? 1. As práticas contábeis (seção 13 da NBC TG 1000, custo histórico ou valor realizável líquido) adotadas ao avaliar estoques, incluindo o método de custo utilizado (método do custo padrão; método do varejo); 2. o valor contábil total de estoques e o detalhe das categorias de estoques apropriadas à entidade; 3. o valor de estoques reconhecidos como despesa durante o período; 4. perdas por redução ao valor recuperável reconhecidas ou revertida para o resultado, de acordo com a Seção 27;. 5. o valor contábil total de estoques dados como garantia de passivos. 13/05/2014 08:23 ESTOQUES EXEMPLO PRÁTICO DE DIVULGAÇÃO: NOTA 2 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As matérias-primas são avaliadas ao custo médio de aquisição, inferior ao valor realizável líquido. Os produtos em processo e acabado estão avaliados ao custo de absorção, inferior ao valor realizável líquido, considerando todos os demais gastos de produção. 2012 2011 Produtos Acabados 12.380,00 9.850,00 Produtos em Elaboração 7.340,00 6.250,00 Matérias Primas 6.645,00 5.100,00 Total 26.365,00 21.200,00 13/05/2014 08:23 NBC-TG 1000 “Se você encontrar um caminho sem obstáculos, ele provavelmente não leva a lugar nenhum.” Frank Clark Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] 13/05/2014 08:23 IFRS PARA MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS 13/05/2014 08:23 Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] SEÇÃO 04 – NBC TG 1000 BALANÇO PATRIMONIAL 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 04 – NBC TG 1000 ALCANCE DESTA SEÇÃO: Esta seção dispõe sobre as informações que devem ser apresentadas no balanço patrimonial e como apresentá-las. O balanço patrimonial apresenta os ativos, passivos e patrimônio líquido da entidade em uma data específica – o final do período contábil. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 04 – NBC TG 1000 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO Circulante Circulante Não Circulante Não Circulante 13/05/2014 08:23 PATRIMÔNIO LÍQUIDO SEÇÃO 04 – NBC TG 1000 ATIVO CIRCULANTE: A entidade deve classificar um ativo como circulante quando: a) espera realizar o ativo, ou pretender vendê-lo ou consumi-lo durante o ciclo operacional normal da entidade;. 01/04 30/04 PME: 30 DIAS COMPRA 30/06 PMRV: 60 DIAS VENDA A PRAZO CICLO OPERACIONAL: 90 DIAS 13/05/2014 08:23 RECBTO SEÇÃO 04 – NBC TG 1000 ATIVO CIRCULANTE: A entidade deve classificar um ativo como circulante quando: a) espera realizar o ativo, ou pretender vendê-lo ou consumi-lo durante o ciclo operacional normal da entidade;. b) o ativo for mantido essencialmente com a finalidade de negociação; c) esperar realizar o ativo no período de até doze meses após a data das demonstrações contábeis; ou. d) o ativo for caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo seja restrita durante pelo menos doze meses após a data das demonstrações contábeis. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 04 – NBC TG 1000 Os principais subgrupos do Ativo Circulante são: Caixa e Equivalentes de Caixa; Contas a Receber; Outros Créditos Estoques; Despesas Antecipadas 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 04 – NBC TG 1000 ATIVO NÃO CIRCULANTE: A entidade deve classificar todos os outros ativos como não circulantes. Quando o ciclo operacional normal da entidade não for claramente identificável, presume-se que sua duração seja de doze meses. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 04 – NBC TG 1000 As contas no Ativo Não Circulante serão classificadas do seguinte modo: Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo Investimentos Imobilizado Intangível 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 04 – NBC TG 1000 DIFERIDO: Eram classificadas as despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação que contribuíam, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configuravam tãosomente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Medida Provisória nº 449, de 2008) 11.941, de 2009) 13/05/2014 08:23 (Revogado pela Lei nº SEÇÃO 04 – NBC TG 1000 PASSIVO CIRCULANTE: A entidade deve classificar um passivo como circulante quando: a) espera liquidar o passivo durante o ciclo operacional normal da entidade; b) o passivo for mantido essencialmente para a finalidade de negociação; c) o passivo for exigível no período de até doze meses após a data das demonstrações contábeis; ou d) a entidade não tiver direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data de divulgação. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 04 – NBC TG 1000 PASSIVO NÃO CIRCULANTE: As obrigações da companhia serão classificadas no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior que 12 meses. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 04 – NBC TG 1000 RESULTADO DE EXERCICIOS FUTUROS: Eram classificadas como resultados de exercício futuro as receitas de exercícios futuros, diminuídas dos custos e despesas a elas correspondentes. Esse grupo desapareceu como grupamento de contas do balanço patrimonial por força da Medida Provisória nº. 449/08, sendo que seus saldos, se efetivamente classificáveis de forma correta conforme legislação contábil anterior, vão para o passivo não circulante, devidamente destacadas as receitas e despesas 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 04 – NBC TG 1000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO: A diferença entre o valor dos ativos e o dos passivos representa o Patrimônio Líquido, que é o valor contábil pertencente aos acionistas ou sócios. O Patrimônio Líquido é dividido em: Patrimônio Líquido Capital Social Reservas de Capital Ajustes de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucros Ações em Tesouraria Prejuízos Acumulados 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 04 – NBC TG 1000 AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL: Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 04 – NBC TG 1000 São registradas nessa conta, por exemplo, as variações de preço de mercado dos instrumentos financeiros, quando destinados à venda futura, e as diferenças no valor de ativos e passivos avaliados a preço de mercado nas reorganizações societárias, podendo o seu saldo ser credor ou devedor. Como regra geral, os valores desta conta deverão ser transferidos para o resultado à medida que os ativos e passivos forem sendo realizados. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 04 – NBC TG 1000 RESERVAS DE LUCROS: Serão classificados como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia, caso ainda existam lucros remanescentes, após a segregação para pagamento de dividendos. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 04 – NBC TG 1000 Podemos ter as seguintes Reservas de Lucros p/ SA: a) Reserva legal b) Reserva estatutária c) Reserva para contingências d) Reserva de lucros a realizar e) Reserva de lucros para expansão f) Reservas de incentivos fiscais g) Reserva distribuído 13/05/2014 08:23 especial para dividendo obrigatório não SEÇÃO 04 – NBC TG 1000 LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS Representa a interligação entre Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício. A partir da vigência da Lei 11.638/07 foi extinta a possibilidade de manutenção e apresentação de saldos a título de Lucros Acumulados, mas apenas para as Sociedades por Ações. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 05 – NBC TG 1000 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 05 – NBC TG 1000 ALCANCE DESTA SEÇÃO: Esta seção exige que a entidade apresente seu resultado para o período contábil em duas demonstrações contábeis: demonstração do resultado do período; e demonstração do resultado abrangente. Esta seção dispõe sobre as informações que devem ser apresentadas nessas demonstrações e como apresentá-las. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 05 – NBC TG 1000 APRESENTAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO: A demonstração do resultado apresenta todos os itens de receita e despesa reconhecidos no período... ... exceto aqueles que são reconhecidos no resultado abrangente conforme permitido ou exigido por este Pronunciamento. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 05 – NBC TG 1000 ASPECTOS RELATIVOS A APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE: A demonstração do resultado abrangente deve iniciar com a última linha da demonstração do resultado; Em sequência devem constar todos os itens de outros resultados abrangentes, a não ser que este pronunciamento exija de outra forma. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 05 MODELO DE DR DE ACORDO COM NBC TG 1000 ITEM 5.7 13/05/2014 08:23 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Receita Líquida (-) Cpv, Cmv ou Csp (=) Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais Despesas com Vendas Despesas Administrativas Despesas Gerais Outras Despesas e Receitas Operacionais (+/-) Equivalência Patrimonial (=) Resultado antes do Resultado Financeiro (+/-) Resultado Financeiro Receitas Financeiras Despesas Financeiras (=) Resultado antes do IRPJ e CSLL Contribuição Social Imposto de Renda (=) Resultado Líquido das Operações Continuadas (+/-) Result. Líquido após trib. oper. descontinuadas Receita com Ativos Destinados a Venda Custo/Despesas com Ativos Destinados a Venda (=) Resultado Líquido do Período SEÇÃO 05 – NBC TG 1000 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE Resultado do Período (+/-) Ganhos ou Perdas Atuariais (+/-) Ganhos/Perdas Provenientes Conversão de Dem. Cont. de Oper. no Exterior (+/-) Aj. Aval. patr. Relativo ganhos/perdas na remens. de ativos fin. disp. p/ venda (+/-) Mudanças nos valores justos de instrumentos de hedge (ver seção 12) (+/-) Parc. outros result. abrang. colig. contr. em conj. contab p/ mét. equiv. patr. (=) Resultado Abrangente Total 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 06 – NBC TG 1000 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 06 – NBC TG 1000 ALCANCE DESTA SEÇÃO: Esta seção dispõe sobre as exigências para a apresentação das mutações no patrimônio líquido da entidade para um período tanto na demonstração das mutações do patrimônio líquido quanto, caso condições específicas forem atendidas e a entidade opte, na demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 06 – NBC TG 1000 FINALIDADE DA DMPL: A demonstração das mutações do patrimônio líquido apresenta: o resultado da entidade para um período contábil; os itens de receita e despesa reconhecidos diretamente no patrimônio líquido no período; os efeitos das mudanças de práticas contábeis; correção de erros reconhecidos no período; os valores investidos pelos proprietários; e os dividendos e outras distrib. p/ os proprietários durante o período. 13/05/2014 08:23 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES Saldos Iniciais do Patrimônio Líquido (+/-) Transações de Capital com os Sócios Aumento de Capital Dividendos (+/-) Resultado Líquido do Período (+/-) Outros Resultados Abrangentes Ajustes de Instr. Financeiros Tributos s/ ajustes Instr. Financ. Ajustes na Conversão de Câmbio (=) Resultado Abrangente Total (+) Constituição de Reservas Reserva Legal Reserva Estatutaria (=) Saldos Finais do Patrimônio Líquido 13/05/2014 08:23 CAPITAL RESERVA RESERVA LUCROS OUTROS PATRIM. SOCIAL DE DE PREJUÍZO RESULT. LÍQUIDO INTEGRAL CAPITAL LUCROS S ACUM. ABRANG. SEÇÃO 06 – NBC TG 1000 FINALIDADE DA DLPA: A demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados apresenta o resultado da entidade e as alterações nos lucros ou prejuízos acumulados para o período de divulgação. O item 3.18 permite que a entidade apresente a DLPA no lugar da DRA e da DMPL, se as únicas alterações no seu patrimônio líquido durante os períodos para os quais as demonstrações contábeis são apresentadas derivarem do resultado, de pagamento de dividendos ou de outra forma de distribuição de lucro, correção de erros de períodos anteriores, e de mudanças de políticas contábeis. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 06 – NBC TG 1000 INFORMAÇÃO A SER APRESENTADA NA DLPA: A entidade deve apresentar na DLPA, os seguintes itens, adicionalmente às informações requeridas pela Seção 05 DRE e DRA: a) lucros ou prejuízos acumulados no início do período contábil; b) dividendos ou outras formas de lucro declarados e pagos ou a pagar durante o período; c) ajustes nos lucros ou prejuízos acumulados em razão de correção de erros de períodos anteriores; d) ajustes nos lucros ou prejuízos acumulados em razão de mudanças de práticas contábeis; e) lucros ou prejuízos acumulados no fim do período contábil. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 06 – NBC TG 1000 DEMONSTRAÇÃOS DOS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS Descrição das Contas Saldo Inicial de Lucros ou Prejuízos Acumulados (+/-) Dividendos pagos ou a pagar durante o período (+/-) Ajustes de exercícios anteriores Efeitos da mudança de critérios contábeis Retificação de erro de exercícios anteriores (+/-) Resultado Líquido do Exercício (-) Destinação do Lucro Transferência para reservas legais Transferência para reservas estatutárias Transferência para reservas para expansão (=) Saldo Final de Lucros ou Prejuízos Acumulados 13/05/2014 08:23 Valor ATIVIDADES 01 2) Faça uma DMPL com as seguintes informações: CONTAS 13/05/2014 08:23 VALOR Distribuição de Dividendos 2.000,00 Capital Inicial 10.000,00 Aumento de Capital 4.000,00 Saldo Inicial de Reserva de Lucros 1.000,00 Lucro do Período 3.000,00 Constituição de Reservas 1.000,00 ATIVIDADES 01 Resolução: DMPL Capital Social Reserva de Lucros Lucros Acumulados Total 10.000,00 1.000,00 --------- 11.000,00 4.000,00 --------- --------- 4.000,00 Lucro do Período --------- --------- 3.000,00 3.000,00 Distr. De Dividendos --------- --------- (2.000,00) (2.000,00) Const. De Reservas --------- 1.000,00 (1.000,00) --------- 14.000,00 2.000,00 --------- Saldos Iniciais Aumento de Capital Saldos Finais 13/05/2014 08:23 16.000,00 ATIVIDADES 02 3) Elabore a demonstração das mutações do patrimônio líquido do exercício social de 20X2 com base nas seguintes informações: SALDOS EM 31/12/20X1 Ações em Tesouraria VALOR 800,00 Reserva para Expansão 7.000,00 Capital Social a Realizar 500,00 Ajustes de avaliação patrimonial 3.000,00 Capital Social subscrito 36.000,00 Reserva legal 2.500,00 13/05/2014 08:23 ATIVIDADES 02 a) O lucro líquido do exercício foi de R$ 14.000,00 b) Realização do capital social em janeiro de 20X2 no valor de R$ 500,00. c) Subscrição e Integralização em dinheiro do capital social em março de 20X2 na quantia de R$ 3.400,00. d) Dividendo proposto de R$ 2.650,00. e) Destinação do lucro líquido de R$ 700,00 para reserva legal, R$ 630,00 para reserva estatutária, e R$ 10.020,00 para reserva para expansão. 13/05/2014 08:23 ATIVIDADES 02 DMPL Capital Social Subscr A Realiz Ajuste Aval. Patrim. Reserva de Lucros Legal Estatut. Exp. Ações Lucros Tesoura Acum. ria Total Saldos em 01/01/20x2 36.000 (500) 3.000 2.500 ------ 7.000 ------ (800) 47.200 Lucro Líquido do Exerc ------- ------- ------- ------- ------ ------- 14.000 ------- 14.000 Realização do Capital ------- 500 ------- ------- ------ ------- ------- ------- 500 Integr. Em Dinheiro 3.400 ------- ------- ------- ------ ------- ------- ------- 3.400 Dividendos ------- ------- ------- ------- ------ ------- (2.650) ------- (2.650) Reserva Legal ------- ------- ------- 700 ------ ------- (700) ------- ------ Reserva Estatutária ------- ------- ------- ------- 630 ------- (630) ------- ------ Reserva p/ Expansão ------- ------- ------- ------- ------ 10.020 (10.020) ------- ------ Saldo em 31/12/20X2 13/05/2014 08:23 39.400 ------- 3.000 3.200 630 17.020 ------ (800) 62.450 SEÇÃO 07 – NBC TG 1000 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 13/05/2014 08:23 MÓDULO VII – SEÇÃO 07 SEÇÃO 07 – NBC TG 1000 ALCANCE DESTA SEÇÃO: Esta seção dispõe sobre as informações que devem ser apresentadas na demonstração dos fluxos de caixa e como apresentá-las. A DFC fornece informações acerca das alterações no caixa e equivalentes de caixa da entidade para um período contábil, evidenciando separadamente as mudanças nas atividades operacionais, nas atividades de investimento e nas atividades de financiamento. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 07 – NBC TG 1000 DEFINIÇÕES Caixa: numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis. Equivalentes de Caixa: aplicações financeiras de curto prazo de alta liquidez, ou seja, três meses ou menos a contar da data de aquisição. Fluxo de Caixa: são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 07 – NBC TG 1000 OBJETIVO E APRESENTAÇÃO DA DFC Proporcionar uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da entidade de utilização desses fluxos de caixa, classificando a apresentação por: atividades operacionais atividades de investimentos atividades de financiamento. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 07 – NBC TG 1000 Atividades de Investimento: são as referentes à aquisição e a venda de ativos de longo prazo e outros investimentos não incluidos em equivalentes de caixa. Exemplos: Pagamentos de aquisição de investimentos, imob. ou de intang.; Recto pela venda de investimento, imobilizado ou de intangíveis; Empréstimos a Controladas e Coligadas Pagamento ou recebimentos em participações societárias; Recebtos ou Adtos de caixa e emprést. concedidos a terceiros 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 07 – NBC TG 1000 Atividades de Financiamento: são aquelas que resultam em mudança no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade. Exemplos: Recebimento pela emissão de ações; Pagto a investidores p/ adquirir ou resgatar ações da entidade; Recto pela emissão de debêntures, empréstimos, e outros empréstimos de curto e longo prazo. Caixa recebido ou Pagto de emprest. junto a instituições financ. Recebimento de Doações Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 07 – NBC TG 1000 Atividades Operacionais: são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento. Exemplos: Recebimento de vendas de mercadorias, produtos e serviços; Recebimento de royalties, honorários, comissões e outras rec.; Pagto a empregados, fornecedores de merc., insumos e serviços; Pagto ou restituição de tributos; Recebimento de aluguéis de bens destinados a renda. Juros Recebidos ou Pagos; Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Recebidos. Imposto de renda e CSLL pagos. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 07 – NBC TG 1000 APRESENTAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DAS ATIV. OPERACIONAIS Método Direto: Os valores são apresentados de acordo com os seus pagamentos e recebimentos brutos. Método Indireto: O lucro ou prejuízo líquido é ajustado pelos efeitos das transações que não envolvem caixa: Variações ocorridas nos estoques e nas contas a receber e a pagar Itens que não afetam o caixa: deprec., provisões, trib. diferidos, etc. Todos os outros itens oriundos das atividades de invest. e de financ.. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 07 – NBC TG 1000 JUROS E DIVIDENDOS (OU OUTRAS FORMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS) A entidade deve apresentar os fluxos de caixa referentes a juros e dividendos (ou outra forma de distribuição de lucro) recebidos e pagos separadamente. A entidade deve classificar os fluxos de caixa de maneira consistente, de período a período, como decorrentes das atividades operacionais, de investimento ou de financiamento. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 07 – NBC TG 1000 A entidade pode classificar os juros pagos e os juros e dividendos e outras distribuições de lucro recebidos como fluxos de caixa operacionais porque eles estão incluídos no resultado. Alternativamente, a entidade pode classificar os juros pagos e os juros e dividendos e outras distribuições de lucro recebidos como fluxos de caixa de financiamento e fluxos de caixa de investimento respectivamente, porque são custos de obtenção de recursos financeiros ou retorno sobre investimentos. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 07 – NBC TG 1000 A entidade pode classificar os dividendos ou outras distribuições de lucro pagos como fluxos de caixa de financiamento porque são custos de obtenção de recursos financeiros. Alternativamente, a entidade pode classificar os dividendos ou outras distribuições de lucros pagos como componente dos fluxos de caixa das atividades operacionais porque eles são pagos a partir dos fluxos de caixa operacionais. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 07 – NBC TG 1000 TRIBUTOS SOBRE O LUCRO: A entidade deve apresentar separadamente os fluxos de caixa derivados dos tributos sobre o lucro e deve classificá-los como fluxos de caixa das atividades operacionais a não ser que eles possam ser especificamente identificados com as atividades de investimento e financiamento. 13/05/2014 08:23 EXEMPLO DFC - APOSTILA Elabore a demonstração do fluxo de caixa, pelos métodos direto e indireto, da Empresa Muito Fácil Ltda., que atua no ramo de compra e venda de Calçados, para o exercício findo em 31/12/2012, utilizando as seguintes premissas: EXEMPLO DFC – APOSTILA ATIVO 2012 428.000,00 102.000,00 2011 315.000,00 37.000,00 Aplic. com Renda Fixa (Médio Prazo) 74.000,00 70.000,00 Contas a Receber de Clientes 98.000,00 90.000,00 (-) Red. ao Valor Recup. de Clientes (6.000,00) (2.000,00) 160.000,00 396.000,00 824.000,00 120.000,00 350.000,00 665.000,00 Ativo Circulante Caixa e Bcos c/ Movimento Estoques Ativo Não Circulante Total do Ativo 13/05/2014 08:23 EXEMPLO DFC - APOSTILA PASSIVO 2012 2011 Passivo Circulante 394.000,00 375.000,00 Fornecedores 75.500,00 63.000,00 Empréstimos a Pagar 271.000,00 270.000,00 Impostos a Pagar sobre Vendas 12.000,00 3.000,00 Impostos a Pagar sobre Lucro 20.000,00 27.000,00 Salários e Encargos Sociais a Pagar 15.500,00 12.000,00 Patrimônio Líquido 430.000,00 290.000,00 Total do Ativo 824.000,00 665.000,00 13/05/2014 08:23 EXEMPLO DFC - APOSTILA APLICAÇÕES EM RENDA FIXA E RENDA VARIÁVEL Saldo em 31/12/2011 70.000,00 Novas Aplicações 75.000,00 Resgates (71.000,00) Saldo em 31/12/2012 74.000,00 ATIVO NÃO CIRCULANTE Saldo em 31/12/2011 Aquisição de Investimentos Imóvel Vendido (valor de venda de R$ 10.000,00) Depreciações e Amortizações Saldo em 31/12/20112 13/05/2014 08:23 350.000,00 70.000,00 (8.000,00) (16.000,00) 396.000,00 EXEMPLO DFC - APOSTILA EMPRÉSTIMOS A PAGAR Saldo em 31/12/2011 Novos Empréstimos Empréstimos Pagos Empréstimos incorporados ao capital social Saldo em 31/12/2012 270.000,00 61.000,00 (60.000,00) (0,00) 271.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Saldo em 31/12/2011 Aumento de Capital com Dinheiro Dividendos Pagos de Lucros Acumulados Lucro Líquido do Exercício Saldo em 31/12/2012 13/05/2014 08:23 290.000,00 104.000,00 (20.000,00) 56.000,00 430.000,00 EXEMPLO DFC - APOSTILA RECEITA BRUTA E IMPOSTOS SOBRE VENDAS Receita Bruta de Vendas 480.000,00 Impostos sobre Vendas 100.000,00 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Receita Líquida das Vendas (-) Custo das Mercadorias Vendidas (=) Lucro Bruto (-) Despesas de Vendas e Administrativas (-) Depreciações e Amortizações (+) Resultado na Venda de Imobilizado (=) Resultado antes do IR e Csll (-) Impostos sobre o lucro (=) Lucro Líquido 13/05/2014 08:23 380.000,00 (250.000,00) 130.000,00 (40.000,00) (16.000,00) 2.000,00 76.000,00 (20.000,00) 56.000,00 EXEMPLO DFC - APOSTILA RESOLUÇÃO: RECEBIMENTO DE CLIENTES Receita Bruta de Vendas (+) Contas a Receber de Clientes em 31/12/2011 (-) Contas a Receber de Clientes em 31/12/2012 Total 480.000,00 90.000,00 (98.000,00) 472.000,00 PAGAMENTO A FORNECEDORES DE ESTOQUES Custo das Mercadorias Vendidas (+) Fornecedores em 31/12/2011 (-) Fornecedores em 31/12/2012 (-) Estoques em 31/12/2011 (+) Estoques em 31/12/2012 Total 13/05/2014 08:23 250.000,00 63.000,00 (75.500,00) (120.000,00) 160.000,00 277.500,00 EXEMPLO DFC - APOSTILA PAGAMENTOS DE IMPOSTOS SOBRE VENDAS Impostos sobre vendas (resultado) (+) Impostos a pagar sobre vendas em 31/12/2011 (-) Impostos a pagar sobre vendas em 31/12/2012 Total 100.000,00 3.000,00 (12.000,00) 91.000,00 PAGAMENTOS DE DESPESAS DE VENDAS E ADMINISTRATIVAS Despesas de vendas, gerais e administrativas (+) Redução ao Valor Recup. Clientes em 31/12/2011 (-) Redução ao Valor Recup. Clientes em 31/12/2012 (+) Salários e Encargos Sociais a pagar em 31/12/2011 (-) Salários e Encargos Sociais a pagar em 31/12/2012 Total 13/05/2014 08:23 40.000,00 2.000,00 (6.000,00) 12.000,00 (15.500,00) 32.500,00 EXEMPLO DFC - APOSTILA PAGAMENTOS DE IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Imposto de Renda e Contribuição Social (Resultado) 20.000,00 27.000,00 (+) Imposto a pagar sobre o lucro em 31/12/2011 (-) Imposto a pagar sobre o lucro em 31/12/2012 (20.000,00) Total 27.000,00 13/05/2014 08:23 EXEMPLO DFC - APOSTILA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - MÉTODO DIRETO – 31/12/2012 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Recebimento de Clientes Pagamento a Fornecedores de estoques 472.000,00 (277.500,00) Pagamento de Impostos sobre Vendas (91.000,00) Pagto de Despesas com vendas e administrativas (32.500,00) Pagto de imposto de renda e contribuição social (27.000,00) Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 13/05/2014 08:23 44.000,00 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Valor da venda de ativos imobilizado 10.000,00 Aquisição de Investimentos (70.000,00) Aplicações em renda fixa e renda variável (75.000,00) Recto de aplicações em renda fixa e variável Caixa líquido gerado pelas atividades de investimento 71.000,00 (64.000,00) FLUXO DE CAIXA DAS ATIV. DE FINANCIAMENTO Recebimentos de Empréstimos e Financiamentos 61.000,00 Pagamentos de Empréstimos e Financiamentos (60.000,00) Recebimentos de integralizações de capital 104.000,00 Dividendos pagos (20.000,00) Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 85.000,00 Variação líquida no caixa e equivalentes de caixa 65.000,00 Caixa e equivalentes de caixa no Inicio do período 37.000,00 Caixa e equivalentes de caixa no final do período 102.000,00 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO em 31/12/2012 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido 56.000,00 Aumento ou diminuição dos itens que não afetaram o caixa Depreciação e amortização 16.000,00 Lucro na venda de ativos imobilizados (2.000,00) Lucro Ajustado Aumento de contas a receber de clientes 70.000,00 (8.000,00) Aumento de Estoques (40.000,00) Aumento de Fornecedores de Estoques 12.500,00 Aumento de salários e encargos sociais a pagar 3.500,00 Aumento de impostos sobre vendas 9.000,00 Redução do impostos sobre lucro (7.000,00) Aumento de redução ao valor recuperável de clientes 4.000,00 Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 44.000,00 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Valor da venda de ativos imobilizado 10.000,00 Aquisição de Investimentos (70.000,00) Aplicações em renda fixa e renda variável (75.000,00) Recto de aplicações em renda fixa e variável Caixa líquido gerado pelas atividades de investimento 71.000,00 (64.000,00) FLUXO DE CAIXA DAS ATIV. DE FINANCIAMENTO Recebimentos de Empréstimos e Financiamentos 61.000,00 Pagamentos de Empréstimos e Financiamentos (60.000,00) Recebimentos de integralizações de capital 104.000,00 Dividendos pagos (20.000,00) Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 85.000,00 Variação líquida no caixa e equivalentes de caixa 65.000,00 Caixa e equivalentes de caixa no Inicio do período 37.000,00 Caixa e equivalentes de caixa no final do período 102.000,00 ATIVIDADES DFC Nº 03 Uma sociedade empresária apresentou, no exercício de 2010, uma variação positiva no saldo de caixa e equivalentes de caixa no valor de R$ 18.000,00. Sabendo-se que o caixa gerado pelas atividades operacionais foi de R$ 28.000,00 e o caixa consumido pelas atividades de investimento foi de R$ 25.000,00, as atividades de financiamento foram: a) Geraram um caixa de R$ 21.000,00 b) Consumiram um caixa de R$ 15.000,00 c) Consumiram um caixa de R$ 21.000,00 d) Geraram um caixa de R$ 15.000,00 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 08 – NBC TG 1000 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 13/05/2014 08:23 MÓDULO VII – SEÇÃO 08 SEÇÃO 08 – NBC TG 1000 ALCANCE DESTA SEÇÃO: Esta seção dispõe sobre os princípios subjacentes às informações que devem ser apresentadas nas notas explicativas às demonstrações contábeis e como apresentá-las. As notas explicativas contêm informações adicionais àquelas apresentadas: no balanço patrimonial; na demonstração do resultado; na demonstração do resultado abrangente; na demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados (se apresentada); na demonstração das mutações do patrimônio líquido; e na demonstração dos fluxos de caixa. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 08 – NBC TG 1000 As notas explicativas fornecem descrições narrativas e detalhes de itens apresentados nessas demonstrações e informações acerca de itens que não se qualificam para reconhecimento nessas demonstrações. Adicionalmente às exigências desta seção, quase todas as outras seções desta Norma exigem divulgações que são normalmente apresentadas nas notas explicativas. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 08 – NBC TG 1000 ESTRUTURA DAS NOTAS EXPLICATIVAS: As notas explicativas devem: a) apresentar informações acerca das bases de elaboração das demonstrações contábeis e das práticas contábeis específicas utilizadas, de acordo com os itens 8.5 e 8.7; b) divulgar as informações exigidas por esta Norma que não tenham sido apresentadas em outras partes das demonstrações contábeis; e c) prover informações que não tenham sido apresentadas em outras partes das demonstrações contábeis, mas que sejam relevantes para compreendê-las. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 08 – NBC TG 1000 ESTRUTURA DAS NOTAS EXPLICATIVAS: A entidade deve, tanto quanto seja praticável, apresentar as notas explicativas de forma sistemática. A entidade deve indicar em cada item das demonstrações contábeis a referência com a respectiva informação nas notas explicativas. Vejamos exemplo a seguir: 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 08 – NBC TG 1000 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 08 – NBC TG 1000 A entidade normalmente apresenta as notas explicativas na seguinte ordem: a) declaração de que as demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com esta Norma (ver item 3.3); Nota 02 – Apresentação das Demonstrações Contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, tomando-se como base a Lei n° 11.638/2007 e o Pronunciamento Técnico PME – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC, Resoluções CFC n° 750/1993, 1.255/2009 e 1.282/2010. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 08 – NBC TG 1000 b) resumo das principais práticas contábeis utilizadas (ver item 8.5); i. a base de mensuração utilizada na elaboração das demonstrações contábeis; ii. as outras práticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações contábeis. Veja exemplo a seguir: 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 08 – NBC TG 1000 Nota 03 – Sumário das Principais Práticas Contábeis (d) Estoques Os estoques estão registrados pelo custo médio de aquisição ou produção e demonstrados pelo menor valor entre o custo médio de aquisição ou produção e o valor realizável líquido. Se aplicável, é constituída Redução ao Valor Recuperável de Estoques. (l) Valor Presente de Ativos e Passivos de Longo Prazo Os ativos e passivos de longo prazo da Empresa Alfa são, quando aplicável, ajustados a valor presente utilizando taxas de desconto que refletem a melhor estimativa da Empresa Alfa. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 08 – NBC TG 1000 c) informações de auxílio aos itens apresentados nas demonstrações contábeis, na ordem em que cada demonstração é apresentada, e na ordem em que cada conta é apresentada na demonstração; e Nota 04 – Caixa e Equivalentes de Caixa Todas as aplicações financeiras de liquidez imediata foram efetuadas em investimento de baixo risco, com prazo de vencimento de até 90 dias. d) quaisquer outras divulgações. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 08 – NBC TG 1000 INFORMAÇÃO SOBRE JULGAMENTO: A entidade deve divulgar, no resumo das principais práticas contábeis ou em outras notas explicativas, os julgamentos, separadamente daqueles envolvendo estimativas (ver item 8.7), que a administração utilizou no processo de aplicação das práticas contábeis da entidade e que possuem efeito mais significativo nos valores reconhecidos nas demonstrações contábeis 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 08 – NBC TG 1000 INFORMAÇÃO SOBRE AS PRINCIPAIS FONTES DE INCERTEZA DAS ESTIMATIVAS: A entidade deve divulgar, nas notas explicativas, informações sobre os principais pressupostos relativos ao futuro, e outras fontes importantes de incerteza das estimativas na data de divulgação, que tenham risco significativo de provocar modificação material nos valores contabilizados de ativos e passivos durante o próximo exercício financeiro. Com respeito a esses ativos e passivos, as notas explicativas devem incluir detalhes sobre: a) sua natureza; e b) seus valores contabilizados ao final do período de divulgação. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 08 – NBC TG 1000 Nota 15 – Provisões e Contingências A Empresa Alfa é parte envolvida em ações trabalhistas e está discutindo estas questões tanto na esfera administrativa quanto na judicial, as quais, quando aplicável, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as perdas decorrentes destes processos são estimadas e atualizadas pela Administração que as considera prováveis, amparada pela opinião da assessoria jurídica da Empresa Alfa e de seus consultores legais externos. Contingências Trabalhistas Inerentes a ações movidas por ex-funcionários contra a Empresa Alfa, envolvendo a cobrança de horas-extras e periculosidade. 13/05/2014 08:23 SEÇÃO 08 – NBC TG 1000 EXEMPLO DE NOTAS EXPLICATIVAS 13/05/2014 08:23 NBC-TG 1000 “Investir em conhecimentos rende sempre melhores juros” Benjamin Franklin Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] 13/05/2014 08:23 IFRS PARA MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS 13/05/2014 08:23 Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] ITG 1000 MODELO CONTÁBIL PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE – RES. CFC 1418/12 13/05/2014 08:23 MÓDULO II – SEÇÃO 10 ITG 1000 ALCANCE: Estabelece critérios e procedimentos simplificados a serem observados pelas entidades definidas e abrangidas pela NBC TG 1000 , que optarem pela adoção da ITG 1000. Somente às entidades, que tenha auferido, no ano calendário anterior, receita bruta anual até os limites previstos nos incisos I e II do Art. 3º da Lei Complementar n.º 123/06, ou seja, que aufiram receita bruta de até R$ 3.600.000,00. 13/05/2014 08:23 ITG 1000 ESCRITURAÇÃO: As receitas, as despesas e os custos do período da entidade devem ser escriturados contabilmente, de acordo com o regime de competência Para transações ou eventos materiais que não estejam cobertos por esta Interpretação, a entidade deve utilizar como referência os requisitos apropriados estabelecidos na ITG 2000 – Escrituração Contábil e na NBC TG 1000. 13/05/2014 08:23 ITG 1000 CARTA DE RESPONSABILIDADE: Tem por objetivo salvaguardar a responsabilidade do profissional da Contabilidade. A Carta de Responsabilidade deve ser obtida conjuntamente com o contrato de prestação de serviços contábeis de que trata a Resolução CFC n.º 987/03 e renovada ao término de cada exercício social, podendo, para tanto, seguir o modelo sugerido no Anexo 1 desta Interpretação 13/05/2014 08:23 ITG 1000 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS - ESTOQUES: O custo dos estoques deve compreender todos os custos de aquisição, transformação e outros custos incorridos para trazer os estoques ao seu local e condição de consumo ou venda. O custo dos estoques deve ser calculado por meio do uso do método “Primeiro que Entra, Primeiro que Sai” (PEPS) ou o método do custo médio ponderado e deve ser aplicada consistentemente entre os períodos. Os estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido.. 13/05/2014 08:23 ITG 1000 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS - IMOBILIZADO: Um item do ativo imobilizado deve ser inicialmente mensurado pelo seu custo. O custo do ativo imobilizado compreende: o seu preço de aquisição, (+) impostos de importação e tributos não recuperáveis; (+) quaisquer gastos incorridos diretamente atribuíveis ao esforço de trazê-lo para sua condição de operação. Quaisquer descontos ou abatimentos sobre o valor de aquisição devem ser deduzidos do custo do imobilizado. 13/05/2014 08:23 ITG 1000 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS - DEPRECIAÇÃO: O valor depreciável (custo menos valor residual) do ativo imobilizado deve ser alocado ao resultado do período de uso, de modo uniforme ao longo de sua vida útil. É recomendável a adoção do método linear para cálculo da depreciação do imobilizado, por ser o método mais simples. Terreno geralmente possui vida útil indefinida e, portanto, não deve ser depreciado. 13/05/2014 08:23 ITG 1000 IMPAIRMENT DO IMOBILIZADO Se um item do ativo imobilizado apresentar evidências de desvalorização, passando a ser improvável que gerará benefícios econômicos futuros ao longo de sua vida útil, o seu valor contábil deve ser reduzido ao valor recuperável, mediante o reconhecimento de perda por desvalorização ou por não recuperabilidade (impairment). São exemplos de indicadores da redução do valor recuperável, que requerem o reconhecimento de perda por desvalorização ou por não recuperabilidade: (a) declínio significativo no valor de mercado; (b) obsolescência; (c) quebra. 13/05/2014 08:23 ITG 1000 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS - RECEITAS: As receitas de venda de produtos, mercadorias e serviços da entidade devem ser apresentadas líquidas dos tributos sobre produtos, mercadorias e serviços, bem como dos abatimentos e devoluções. A receita de prestação de serviço deve ser reconhecida na proporção em que o serviço for prestado. Quando houver incerteza sobre o recebimento de valor a receber de clientes, deve ser feita uma estimativa da perda. A perda estimada com créditos de liquidação duvidosa deve ser reconhecida no resultado do período, com redução do valor a receber de clientes por meio de conta retificadora denominada “perda estimada com créditos de liquidação duvidosa”. 13/05/2014 08:23 ITG 1000 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS: Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado; e Notas Explicativas. DEVE CONTER NO MÍNIMO AS SEGUINTES INFORMAÇÕES: Denominação da entidade; Data de encerramento do período de divulgação; e Apresentação dos valores do período encerrado na primeira coluna e na segunda, dos valores do período anterior. 13/05/2014 08:23 COMPARATIVO BP DR NBC TG 1000: FATURAMENTO ATÉ 300 MILHÕES DRA DMPL DFC ATIVO ATÉ 240 MILHÕES NE BP ITG 1000: DR NE 13/05/2014 08:23 FATURAMENTO ATÉ 3,6 MILHÕES ITG 1000 BALANÇO PATRIMONIAL: No Balanço Patrimonial, a entidade deve classificar os ativos e passivos como: Ativo Circulante – Realizado em até 12 meses Ativo Não Circulante – Demais Ativos Passivo Circulante – Exigível em até 12 meses Passivo Não Circulante – Demais Passivos 13/05/2014 08:23 ITG 1000 NOTA EXPLICATIVA DEVE CONTER: declaração explícita e não reservada de conformidade com esta Interpretação; descrição resumida das operações da entidade e suas principais atividades; Referência e descrição das principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações contábeis; descrição resumida de contingências passivas, quando houver; e qualquer outra informação relevante compreensão das demonstrações contábeis. 13/05/2014 08:23 para a adequada ITG 1000 PLANO DE CONTAS SIMPLIFICADO: O Plano de Contas, mesmo que simplificado, deve ser elaborado considerando-se as especificidades e natureza das operações realizadas, bem como deve contemplar as necessidades de controle de informações no que se refere aos aspectos fiscais e gerenciais. O Plano de Contas Simplificado, apresentado no Anexo 4 desta Interpretação, deve conter, no mínimo, 4 (quatro) níveis, conforme segue: 13/05/2014 08:23 ITG 1000 Nível 1: Ativo; Passivo e Patr. Líquido; e Receitas, Custos e Despesas. Nível 2: Ativo Circulante e Ativo Não Circulante; Passivo Circulante, Passivo Não Circulante e Patrimônio Líquido; Receitas de Venda, Outras Receitas Operacionais, Custos e Despesas Operacionais. Nível 3: Contas sintéticas que representam o somatório das contas analíticas que recebem os lançamentos contábeis. Nível 4: Contas analíticas que recebem os lançamentos contábeis, como, por exemplo, Bancos Conta Movimento. 13/05/2014 08:23 ITG 1000 EXEMPLO DO PLANO DE CONTAS EM 4 NÍVEIS: Nível 1 – 1 Ativo Nível 2 – 1.01 Ativo Circulante Nível 3 – 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa Nível 4 – 1.01.01.01 Bancos Conta Movimento 13/05/2014 08:23 ITG 1000 “Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.” Desconhecido Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected] 13/05/2014 08:23