RIBEIRO, WG; NODA H; SOARES, JEC; ROCHA, MQ. 2011. Avaliação das características agronômicas de feijão-macuco. Horticultura Brasileira 29: S2902-S2908. Avaliação das características agronômicas de feijão-macuco Wanderléia Gonçalves Ribeiro1; Hiroshi Noda2; Jorge Emídio de C Soares3; Marcelo de Queiroz Rocha4 1 Mestranda em Agronomia Tropical pela Universidade Federal do Amazonas - Faculdade de Ciências Agrárias, Av. Gal. Rodrigo O. J. Ramos, 3000, 69077-000, Manaus, AM, [email protected]; Laboratório de Melhoramento de Hortaliças, [email protected]; 2; 4 2; 3 INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – NERUA – Núcleo de Estudos Rurais e Urbanos Amazônico, [email protected]. RESUMO (1 DT:2 DL). Os dados de produtividade de O feijão-macuco (Pachyrrhizus tuberosus raiz (Lam.) não significativa em apenas três progênies, sendo convencional originária das cabeceiras do Rio duas superiores e uma inferior. Os resultados Amazonas, cuja raiz tuberosa é consumida permitiram inferir que o material avaliado pelas populações indígenas da Amazônia apresenta grande variabilidade genética. Ocidental. Este estudo foi realizado com o Palavras-chave: objetivo de avaliar 64 genótipos mantidos na hortaliça coleção genética, caracteres morfológicos. Spreng.) de é uma feijão-macuco hortaliça do Instituto tuberosa apontaram diferença Pachyrrhizus não-convencional, tuberosus, variabilidade Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Os caracteres avaliados foram período de ABSTRACT floração, coloração das flores, número de Evaluation of agronomical characteristics sementes por vagem, formato e coloração das of the Pachyrrhizus tuberosus. sementes, formato das raízes tuberosas e Pachyrrhizus tuberosus is a non-conventional produtividade O vegetable original from Amazon River source delineamento experimental foi em Látice region and its root tuberous is consumed like Quadrado 8 x 8 com três repetições. O vegetable by the indigenous population of the período de floração ocorreu, em média, aos 93 Western dias após semeadura. Houve ainda variação accomplished to evaluate 64 genotypes kept quanto à coloração das flores, formato e in yam bean collection of the National coloração das sementes e formato das raízes Institute for Amazonian Research (INPA). tuberosas que foram classificadas em três The characters evaluated were florescence categorias baseadas no diâmetro transversal period, flowers color, number of seeds for (DT) e diâmetro longitudinal (DL): globoso husk, format and color of the roots tuberous, (1 DT:1 DL), nabo (3 DT:2 DL) e alongado and de raiz tuberosa. root Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011 Amazon. tuberous This study productivity. was The S2902 RIBEIRO, WG; NODA H; SOARES, JEC; ROCHA, MQ. 2011. Avaliação das características agronômicas de feijão-macuco. Horticultura Brasileira 29: S2902-S2908. experimental design was Latice Square 8 x 8 lengthened (1DT:2DL). The root tuberous with three replicates. The florescence period productivity occurred in average to the 93 days after difference in just three genotypes, being two sowing. There was variations about flowers superior and an inferior. The results obtained color, format and color of seeds, and roots allowed infer a great genetic variability in the tuberous format that was classified in three evaluated material. categories Keywords: considering the approximate data yam pointed bean, significant non-conventional proportions based on the transversal diameter vegetables, genetic variability, morphologic (DT) and longitudinal diameter (DL) that are: characters. globose (1DT:1DL), turnip (3DT:2DL) and INTRODUÇÃO Os trópicos úmidos são regiões onde predominam solos de baixa fertilidade e as condições climáticas prevalecentes, temperatura e umidade elevada, constituem ambiente desfavoráveis para o cultivo de grande parte das hortaliças convencionais (Silva Filho et al., 1997). O cultivo de tuberosas adaptadas às condições climáticas regionais é importante tanto como fonte de alimentação suplementar, como diversificação do mercado (Melo & Bueno, 1999). Nesse contexto, encontra-se o feijão-macuco, uma hortaliça não convencional leguminosa, que se desenvolveu no oeste da América do Sul, onde parece ser nativo das cabeceiras do Rio Amazonas (Noda, 1979). Segundo Silva Filho et al. (1997), sua raiz tuberosa, de coloração da casca marrom claro e interior branco, é consumida pelas populações indígenas da Amazônia Ocidental na forma fresca ou cozida, sendo por tanto a parte comestível da planta. Melo & Bueno (1999) ressaltam que o efeito inseticida da substância rotenóide presente nas sementes, faz com que esta parte da planta não seja utilizada como alimento. Silva Filho et al. (1997) ressaltam ainda que o conteúdo desta substância nas sementes é de até 260 mg/100 g. A composição química das raízes, conforme análises realizadas pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos - ITAL, de Campinas, evidencia uma variação de 4,05% e 52,31% a 9,46% e 42,63% no conteúdo de proteína e amido, respectivamente (Sales, 1985). Aguiar (1996) verificou uma composição de carboidrato de 7,30 g/100 g e 51,60 kcal/100 g de energia. Estudando alguns aspectos fisiológicos do desenvolvimento das raízes tuberosas, Melo & Bueno (1999) encontraram diferenças significativas nos teores de xilose, glicose, açucares redutores, proteínas e aminoácidos ao longo do desenvolvimento da planta. Esta é uma espécie que figura-se como uma importante fonte de proteína e como um potencial componente para diversificação dos sistemas de produção, principalmente aquele praticado pelos Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011 S2903 RIBEIRO, WG; NODA H; SOARES, JEC; ROCHA, MQ. 2011. Avaliação das características agronômicas de feijão-macuco. Horticultura Brasileira 29: S2902-S2908. agricultores familiares, especialmente por se tratar de uma espécie rústica que não requer exigências fertilidade do solo (Silva Filho et al., 1997). O autor ressalta ainda que, o gradual abandono do cultivo das hortaliças não convencionais, mesmo pelos agricultores tradicionais, representa um risco muito grande que poderá conduzir a uma extrema redução da variabilidade genética, ou até mesmo a extinção de espécies. Postula-se que a aquisição de conhecimentos mais consistentes sobre espécies olerícolas não convencionais do trópico úmido poderia contribuir para o melhoramento genético de suas características agronômicas, a fim de torná-las mais adequadas ao processo produtivo e consumo humano. Diante disso, este trabalho foi realizado com o objetivo de estimar o nível de variabilidade genética existente dentro da coleção de feijão-macuco do INPA, e determinar as características agronômicas importantes para o processo de seleção visando o cultivo da espécie nesta região. MATERIAL E MÉTODOS O estudo foi conduzido na Estação de Hortaliças do INPA “Alejo Von der Pahlen”, do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia, localizada no Km 14 da rodovia AM-010. O material avaliado foi composto por 64 progênies de feijão–macuco mantidas na coleção do Programa de Melhoramento de Hortaliças. O desenho experimental adotado foi em Látice Quadrado de 8 x 8, com três blocos de repetições dos tratamentos, totalizando 192 parcelas (Cochran & Cox, 1957). Cada parcela foi composta por cinco covas em linha espaçadas 1 m entre linhas e 0,5 m entre covas. O ensaio foi instalado em dezembro de 2007 e encerrado em maio de 2008. Os caracteres avaliados foram período de floração (período compreendido entre a data da semeadura até a ocorrência de 50% de florescimento das plantas nas parcelas); coloração das flores (pétalas), número médio de sementes por vagem, formato e coloração das sementes maduras, formato das raízes tuberosas, pela medição do comprimento transversal (DT) e longitudinal (DL) das raízes tuberizadas, e produtividade de raiz tuberosa. Os dados de produtividade foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Foram registradas observações semanais acerca do crescimento vegetativo e florescimento, para determinação do tempo de emissão das inflorescências e coloração da pétala. Nas plantas utilizadas para avaliação das raízes tuberosas adotou-se o procedimento de eliminação das hastes florais de acordo com a metodologia empregada por Noda & Kerr (1983). De cada parcela foram colhidas as raízes tuberosas de três covas e de cada tratamento foram deixadas plantas remanescentes com o intuito de obter sementes para a manutenção da coleção de Pachyrrhizus tuberosus da Coordenação de Pesquisas em Ciências Agronômicas do INPA. Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011 S2904 RIBEIRO, WG; NODA H; SOARES, JEC; ROCHA, MQ. 2011. Avaliação das características agronômicas de feijão-macuco. Horticultura Brasileira 29: S2902-S2908. RESULTADOS E DISCUSSÃO O período de floração ocorreu, em média, aos 93 dias após semeadura. Foi detectado, também, variação quanto à coloração das pétalas das flores, roxa ou branca, entre e dentro das progênies. Em termos de variabilidade genética, Borém (1991) explica que além da diversidade explorada entre as espécies cultivadas, existe variabilidade dentro de cada espécie. Esta ampla variação dentro da coleção vem sendo observada desde os primeiros experimentos com a espécie e isso pode ser devido ao fato da coleção ser resultante de coletas realizadas pelo interior da Amazônia e parte serem proveniente de material recebido do México (Noda, 1979; Silva Filho et al., 1997). Quanto à coloração das sementes maduras os fenótipos encontrados foram à cor marrom, vermelha e púrpura como já relatados por Noda & Machado (1997) (Tabela 1). Os resultados evidenciam que ocorreram variações tanto entre como dentro das progênies. Quanto à característica número de sementes por vagem, a variação encontrada foi de cinco a nove, com média de oito sementes, sendo que as vagens precocemente desenvolvidas apresentaram apenas de três a cinco sementes. Em relação ao comprimento da vagem, ocorreu variação entre 10 a 14,5 cm, com média de 10 cm. Resultados obtidos por Noda (1979) mostraram que as plantas com pétalas de coloração branca apresentavam vagens com comprimento de 7 a 20 cm e com 4 a 11 sementes; enquanto as plantas com flores roxas apresentam vagem com 6,5 a 17 cm de comprimento e com 5 a 13 sementes. Houve diferença significativa quanto ao formato das raízes classificados em três categorias, levando-se em conta as proporções aproximadas baseadas no diâmetro transversal (DT) e diâmetro longitudinal (DL), que são: globoso (1 DT:1 DL), nabo (3 DT:2 DL) e alongado (1 DT:2 DL) (tabela 2). Ressalta-se o aparecimento de mais de um formato de raiz na mesma planta, fundidas entre si, o que mais uma vez reafirma a falta de uniformidade genética encontradas nos tratamentos. Para a análise de variância, os dados de produção de raiz tuberosa foram transformados em raiz de x + 0,5 e mostram que há grande variação no peso, podendo atingir de 120 a 2.500 g/planta, com produtividade média de 14 a 28 toneladas por hectare (Noda, 1979; Silva Filho et al., 1997). De maneira geral, a produção média do material avaliado não diferiu estatisticamente apresentando apenas duas progênies com média superior, senda essas as progênies 51 e 54, e uma com média inferior às demais, que corresponde à progênie número 38 (Tabela 2). Estes resultados apontam as progênies que podem ser utilizadas em futuros programas de melhoramento da espécie, embora ainda necessite de estudos mais precisos devido à grande variabilidade observada. É importante destacar que se por um lado a uniformidade é importante em termos de produção, por outro lado a existência de variabilidade genética é importante em termos de conservação da biodiversidade. De acordo com Borém (1991), a utilização de variedades Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011 S2905 RIBEIRO, WG; NODA H; SOARES, JEC; ROCHA, MQ. 2011. Avaliação das características agronômicas de feijão-macuco. Horticultura Brasileira 29: S2902-S2908. melhoradas resultou na gradativa substituição e no desaparecimento das variedades nativas. O autor afirma que a genética, ou hereditariedade, é de especial interesse para os melhoristas, pois sem ela não seria possível o melhoramento de plantas. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem, pelo auxílio à pesquisa, à FAPEAM/MCT/CNPq/INPA. REFERÊNCIAS AGUIAR JPL. 1996. Tabela de composição de alimentos da Amazônia. Acta Amazonica 26(1/2): 121-126. BORÉM A. 2001. Melhoramento de plantas. 3 ed. Viçosa: UFV. 500p. COCHRAN WG.; Cox GM. 1957. Experimental Designs. New York: John Wiley & Sons. MELO ZL de O; BUENO CR. 1999. Teores de carboidratos, proteínas e aminoácidos livres durante o desenvolvimento de raízes tuberosas do feijão macuco (Pachyrrhizus tuberosus (Lam.) Spreng.), em área de várzea, Amazonas, Brasil. Acta Amazonica 29(2):173-181. NODA H. 1979. Potencialidade da cultura de feijão macuco (Pachyrrhizus tuberosus). In: PAHLEN A; KERR WE (Org.). Introdução à Horticultura e Fruticultura no Amazonas. Manaus: CNPq/INPA. NODA H; KERR WE. 1983. The effects of staking and of pruning on the root production of yam bean (Pachyrrhizus tuberosus Urban). Tropical Legume Bulletin 27: 35 – 37. NODA H. 1994. Hortaliças não convencionais da Amazônia. Horticultura Brasileira 12 (2): 274 – 276. NODA, H.; MACHADO, F.M. 1997. Feijão-macuco (Pachyrrhizus tuberosus (Lam.) Spreng.). In: CARDOSO, M.O. Hortaliças não-convencionais da Amazônia. Brasília: Embrapa-SPI. p: 89 – 94. SALES AM. 1985. O jacatupé (Pachyrrhizus tuberosus, SPRENG): uma fonte potencial de proteína, óleo e amido. Boletim ITAL 22 (3): 331 – 340. SILVA FILHO DF da; NODA H; PAIVA WO de; YUYAMA K; BUENO CR; MACHADO FM. 1997. Hortaliças não convencionais nativas e introduzidas na Amazônia. In: NODA H; SOUZA LAG de; FONSECA OJM. Duas décadas de contribuição do INPA à pesquisa agronômica no trópico úmido. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Manaus, Amazonas. 232p. Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011 S2906 RIBEIRO, WG; NODA H; SOARES, JEC; ROCHA, MQ. 2011. Avaliação das características agronômicas de feijão-macuco. Horticultura Brasileira 29: S2902-S2908. Tabela 1. Diferenças encontradas quanto à cor da flor, e formato e cor da semente. Estação Experimental de Hortaliças “Alejo Von der Pahlen”. Manaus, 2008. PROGÊNIE COR FORMATO COR DA DA FLOR SEMENTE SEMENTE 2 Roxa Quad / Ren Marrom 4 Branca / Roxa Quad Marrom 6 Roxa Quad Mar / Aver 7 Roxa Ren Púrpura 8 Branca / Roxa Quad Marrom 9 Branca / Roxa Quad Marrom 10 Branca Quad Púrpura 12 Branca / Roxa Quad / Ren Mar / Aver 15 Branca / Roxa Quad / Ren Mar / Aver 16 Branca / Roxa Quad / Ren Mar / Aver 18 Roxa Quad Mar / Púr 20 Branca / Roxa Quad Marrom 23 Branca / Roxa Quad Marrom 27 Branca / Roxa Quad Marrom 28 Branca / Roxa Quad / Ren Mar / Aver 32 Branca / Roxa Quad Marrom 33 Branca / Roxa Quad / Ren Púrpura 37 Roxa Quad/Ren Marron 39 Branca / Roxa Ren Avermelhada 42 Branca Quad / Ren Mar / Púr 44 Branca / Roxa Quad Avermelhada 45 Branca / Roxa Quad / Ren Mar / Púr / Aver 48 Branca / Roxa Quad / Ren Marrom 49 Branca / Roxa Ren Marrom 50 Branca / Roxa Ren Avermelhada 52 Roxa Quad / Ren Avermelhada 53 Branca / Roxa Quad / Ren Marrom 55 Roxa Ren Púrpura 56 Branca / Roxa Ren Avermelhada 57 Roxa Quad / Ren Marrom 58 Roxa Ren Marrom 60 Branca / Roxa Quad Marrom 62 Roxa Quad / Ren Mar / Aver 64 Branca Quad / Ren Púr / Aver * Quad = Quadrangular; Ren = Reniforme Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011 S2907 RIBEIRO, WG; NODA H; SOARES, JEC; ROCHA, MQ. 2011. Avaliação das características agronômicas de feijão-macuco. Horticultura Brasileira 29: S2902-S2908. Tabela 2. Produção média e formato de raízes tuberosas de Feijão-Macuco por progênie. Estação Experimental de Hortaliças “Alejo Von der Pahlen”. Manaus, 2008. Progênie Prod. (g/0,5m2) Formato Raiz Progênie Prod. (g/0,5m2) Formato Raiz 1 Gl /Na /Al 33 Gl /Na /Al 272 ab 1203 ab 2 Gl /Na /Al 34 Gl /Na /Al 343 ab 1160 ab 3 Gl /Na /Al 35 Gl /Na /Al 470 ab 1011 ab 4 Gl /Na /Al 36 Gl / Al 794 ab 428 ab 5 Gl /Na /Al 37 Gl /Na /Al 814 ab 1335 ab 6 Gl /Al 38 Al 906 ab 15 b 7 Gl / Na 39 Gl /Na /Al 882 ab 988 ab 8 Na / Al 40 Na 1044 ab 621 ab 9 Gl /Na /Al 41 Gl /Na /Al 902 ab 924 ab 10 Gl /Na /Al 42 Gl /Na /Al 1148 ab 1260 ab 11 Gl /Na /Al 43 Gl /Na /Al 290 ab 1495 ab 12 Gl /Na /Al 44 Gl / Na 902 ab 1122 ab 13 Na / Al 45 Gl /Na /Al 424 ab 338 ab 14 Gl /Na /Al 46 Gl /Na /Al 212 ab 923 ab 15 Gl /Na /Al 47 Gl /Na /Al 1079 ab 1199 ab 16 Gl /Na /Al 48 Gl /Na /Al 807 ab 934 ab 17 Gl /Na /Al 49 Gl /Na /Al 157 ab 1755 ab 18 Gl / Na 50 Gl /Na /Al 293 ab 1244 ab 19 Gl / Na 51 Gl / Na 621 ab 2183 a 20 Na / Al 52 Na / Al 853 ab 1475 ab 21 Na / Al 53 Na / Al 295 ab 631 ab 22 Gl /Na /Al 54 Gl /Na /Al 878 ab 2136 a 23 Gl /Na /Al 55 Gl /Na /Al 984 ab 943 ab 24 Gl /Na /Al 56 Na / Al 1558 ab 1058 ab 25 Gl /Na /Al 57 Gl /Na /Al 833 ab 1001 ab 26 Gl / Na 58 Gl /Na /Al 1445 ab 888 ab 27 Gl /Na /Al 59 Gl /Na /Al 1599 ab 1233 ab 28 Gl /Na /Al 60 Gl /Na /Al 739 ab 560 ab 29 Gl /Na /Al 61 Gl /Na /Al 1157 ab 222 ab 30 Gl /Na /Al 62 Gl /Na /Al 960 ab 837 ab 31 Gl /Na /Al 63 Gl /Na /Al 475 ab 757 ab 32 Na / Al 64 Na / Al 938 ab 500 ab * Gl = Globoso (Relação 1:1 DT/DL); Na = Nabo (Relação 3:2 DT/DL); Al = Alongado (Relação 1:2 DT/DL); DT = Diâmetro Transversal; DL = Diâmetro Longitudinal; Prod = Produção. ** Médias seguidas de mesma letra nas colunas não diferem entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011 S2908