EGEIA CRETA MICENAS Criação: Ana Cláudia B.Sanches Arte na civilização egéia - Ilhas do Mar Egeu Descoberta de 1870 pelo pesquisador alemão Heinrich Schliemann que encontrou vestígios de antigas cidades. Arte Egeia Mobilidade na pintura Cores vivas e contrastante Mostra um povo de espírito dinâmico Criação: Ana Cláudia B.Sanches Arte Egeia ou Arte do Mar Egeu Civilizações que floresceram no mar Egeu antes do aparecimento dos Gregos por volta de 3000 a.C. e que foram principalmente três: – Civilização Cicládica - Civilização do começo da Idade do Bronze, nas Ilhas Cíclades, que durou aproximadamente de 3000 a 2000 a.C; – Civilização Minóica ou Cretense - Civilização que se desenvolveu na Ilha de Creta entre 2700 e 1450 a.C. (O termo "minóico" deriva de "Minos", título dado ao Rei de Creta); – Civilização Micénica - Refere-se à cultura dos aqueus, um povo que se estabeleceu na costa sudoeste da Grécia aproximadamente entre 1600 e 1100 a.C., no período final da Idade do Bronze, e que conquistou a ilha de Creta por volta de 1450 a.C. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Arte Egeia ou Arte do Mar Civilização Cicládica Cerâmica decorada com formas lineares, espirais e curvilíneas Criação: Ana Cláudia B.Sanches Arte Egeia ou Arte do Mar Civilização Cicládica • Ídolos esculpidos em mármore que vão de poucos centímetros ao tamanho natural, com características abstratas: a cabeça é um ovóide e o único relevo é o nariz; • Pequenas figuras de homens tocando lira ou flauta e mulheres segurando crianças; • Simplicidade, austeridade, singeleza, contenção das expressões religiosas, ausência de ornamentos, formas minimalistas. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Creta • • Arte Minóica 2500 a.C. - minoicos – – – Já possuía cidades construídas em pedras e tijolos Joias e objetos de metal Desenvolvida marinha mercante • • – domínio do comércio do mediterrâneo Contato com outros povos como: mesopotâmicos e egípcios Resultado: grande desenvolvimento urbanístico Criação: Ana Cláudia B.Sanches Arte Egeia ou Arte do Mar Arte Minóica • Na arquitetura foram usados materiais como o tijolo, a pedra e o barro. • Destacou-se a construção de palácios, símbolo da vida política, religiosa e cultural da civilização minóica, que apresentavam estruturas complexas: eram compostos por um amplo pátio interno central, várias escadarias, pequenos jardins e recintos reservados para cultos religiosos. A esses mesmos estavam associadas casas (retangulares, externamente amplas, com o interior dividido em muitos cômodos pequenos), lojas, banhos, oficinas e armazéns; Sala do Trono Uma das salas do palácio Criação: Ana Cláudia B.Sanches Creta Construído de cerca de 1900 A.C. destruído cerca de 1700 A.C. reconstruído cerca de 1600 A.C. – 1500 A.C. teria sido novamente destruído cerca de 1450 A.C., na sequência da erupção do vulcão de Santorini. Ruínas do Palácio de Cnossos ou Minos Parte dos grandes mitos gregos têm origem em Creta, tendo por herói central Minos, o Rei de Cnossos, filho de Zeus e Europa (princesa fenícia sequestrada por Zeus para a ilha de Creta). Minos recebera de Poséidon (deus do mar), como presente, um admirável touro branco, que deveria sacrificar aos deuses, promessa que, contudo, não viria a cumprir. Como punição, Poséidon inspirou em Pasiphae, a amada de Minos, uma paixão pelo touro branco, de cuja união nasceria o Minotauro, um homem com cabeça de touro, o qual viria a ser encerrado no complexo edifício construído pelo artesão Dédalo, o “Labirinto”. Dos filhos de Minos, Androgeu seria morto em Atenas, após ter ganho os Jogos, o que serviria de pretexto a Minos para impor aos atenienses o envio de jovens, em tributo ao Minotauro. É então que Teseu, o herói ateniense (suposto filho de Poséidon), se oferece para essa missão de sacrifício. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Palácio de Cnossos Criação: Ana Cláudia B.Sanches Creta - As paredes dos palácios eram decoradas com magníficas pinturas a fresco que representavam animais selvagens e domésticos (principalmente o touro), figuras humanas em cenas como festas, casamentos e colheitas e ainda figuras geométricas, plenas de cores vivas e garridas; as pinturas apresentavam um certo grau de estilização egípcia que se evidencia no modo como se repetem esquematicamente as figuras humanas, mas a representação minóica destaca-se pelo naturalismo, realismo, elasticidade, paixão pelo ritmo, pelas ondas e pela flutuação, bastante ausentes na arte egípcia; figuras leves, espontâneas, delicadas e plenas de vitalidade; Afresco do Palácio de Cnossos Criação: Ana Cláudia B.Sanches Creta Imagem pág 27 Deusa-serpente minoica (c. 1500 a.C.) Esculpida no apogeu da civilização minoica. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Creta - A cerâmica, algumas vezes apenas um pouco mais espessa do que a casca de um ovo, destacou-se pela diversidade de formas e funções, progredindo em termos de variedade, refinamento e acabamento. Era decorada com pinturas que apresentavam formas geométricas simples, como triângulos, zigue-zagues e padrões simétricos abstratos. Algumas obras possuíam pequenas imagens do quotidiano, como motivos florais e animais domésticos; Criação: Ana Cláudia B.Sanches Creta Os trabalhos em metal, o entalhe em pedras preciosas, os selos de pedras e a joalharia também tiveram um papel importante na civilização minóica. Deusa da Serpente (trabalho em metal) Criação: Ana Cláudia B.Sanches Creta Copo de Vafió (cerca de 1600 a.C.) Nome da cidade onde foi encontrado A ourivesaria revela grande domínio técnico. Tudo que se sabe sobre a civilização egeia é resultado de estudos e observações, pois sua existência foi descoberta a cerca de um século. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Micenas • Arte micênica – muito copiada dos Egeus – Guerreiros – Cenas de caça – Desfiles de carros – Não são figuras leves e ágeis – Teve sua arte origem na ilha de Creta, assim como muitas regiões do mar Egeu. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Micenas Arte micênica – Arquitetura Tumba dos Átridas A cúpula: não foram usados arcos: as pedras foram dispostas horizontalmente, cada bloco desalinhado em relação ao anterior, provocando afunilamento até o encontro total das fileiras concêntricas de pedra. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Micenas • Arte micênica – Escultura Porta dos Leões – muralha de Micenas – entrada principal Representa valores da civilização micênica: força e agressividade Criação: Ana Cláudia B.Sanches Micenas • Guerra de Troia Existem evidências que Troia de fato existiu, onde hoje é a Turquia. Pesquisadores acreditam terem sido os micênicos, ou aqueus, que fizeram a Guerra de Troia, da qual temos conhecimento por meio dos poemas épicos Ilíada e Odisseia, atribuídos a Homero (c. sec.VIII a.C.) . Os locais descritos nos poemas podem ser identificados com aqueles em que foi encontrado o maior número de vestígios da civilização micênica. Segundo o poeta Homero a guerra foi causada pelo rapto da princesa Helena de Troia (esposa do lendário rei Menelau), por Páris (filho do rei Príamo). Isso ocorreu quando o príncipe troiano foi a Esparta, em missão diplomática, e acabou apaixonando-se por Helena. Páris havia recebido de Afrodite a recompensa de ter a mulher mais bonita do mundo, que era Helena. O rapto deixou Menelau enfurecido, fazendo com que este organizasse um poderoso exército. O general Agamenon foi designado para comandar o ataque aos troianos. Através do mar Egeu, mais de mil navios foram enviados para Troia. Criação: Ana Cláudia B.Sanches Micenas • Ourivesaria Máscara mortuária atribuída a Agamenon, rei de Micenas que teria participado da Guerra de Troia. A partir do sé. XII a.C., novos povos invadiram a região de Creta e Micenas: os dórios, os jônios e os eólios e somente muitos séculos depois esses povos encontrariam sua própria expressão artística. Criação: Ana Cláudia B.Sanches