Cartilha: Projeto Motofog

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Uma empresa que faz a diferença, buscando sempre
soluções criativas e inovadoras em TI, comprometida
com o sucesso de cada cliente.
Inovação Tecnológica em
Monitoramento
e Controle Epidêmico
O MECE é uma solução desenvolvida
pela Add Technologies e Fumajet, que
realiza o rastreamento e gerenciamento
de ações das secretarias de saúde
públicas no controle epidemiológico de
vetores urbanos.
www.addtech.com.br
Uma empresa voltada para atividade de controle
de vetores urbanos e pragas agrícolas, através de
soluções tecnológicas com desenvolvimento de
produtos, sistemas e serviços inovadores no
controle de endemias.
O MOTOFOG é uma ferramenta
inovadora no combate a vetores
e pragas urbanas e agrícolas.
O sistema foi desenvolvido para ser
instalado em uma motocicleta,
possibilitando o controle e
prevenção do mosquito da Dengue,
Pernilongos, Borrachudos, entre
outros vetores, em áreas de difícil
acesso aonde os carros fumacê não
tem penetração, como: comunidades,
morros, becos, terrenos baldios,
ferros-velhos, beira de canais, etc.
CERTIFICADOS
PARCEIROS:
Uma Parceria:
• LACENN / FUNASA - Ensaio biológico
de gaiola - 100% de aprovação
• ABIMAQ - Atestado de exclusividade
(Produto isento de licitação)
• INMETRO - Atestado de
isenção concedido
• ABNT - Atestado de isenção concedido
2010 Intel Corporation + UC Berkeley
Technology Entrepreneurship Challenge
• DESAFIO BRASIL / INTEL 2010 - 1º
primeiro lugar no Brasil
APOIO:
SEBRAE
RJ
www.fumajet.com.br
Apresentação
Sumário
Apresentação
Caros alunos e futuros profissionais,
O que é a dengue?
4
A dengue no Brasil
4
A Dengue é hoje objeto da maior campanha de saúde pública do Brasil.
A persistência e a progressão desta virose está relacionada à
conscientização da população, estratégia de combate e controle do vetor.
Ciclo de transmissão da dengue
Dengue – Quando suspeitar?
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6
7
Medidas para prevenção da dengue
Iniciando a visita
Tipos de depósitos
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O objetivo do presente projeto será promover ações de combate a
Dengue no município de Belford Roxo - RJ, integrando a iniciativa
Acadêmica, Pública e Privada (Universidade Unigranrio, Município de
Belford Roxo, Secretaria de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro,
FAPERJ e as empresas de tecnologia Fumajet e Add Tech), promovendo
ações educacionais, formação de mão de obra qualificada e
desenvolvimento tecnológico.
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9
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Instruções para pesquisa larvária
Conhecer, aprender e ensinar são essenciais para a prevenção e promoção
da saúde.
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Instrução de uso do dispositivo móvel
Lista de materiais do agente
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Você, estagiário, irá aprender as funções de um ACE “Agente
Comunitários de Endemias“, um elo fundamental para a saúde de cada
um dos brasileiros.
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Autores do projeto:
Dr. Sergian Vianna Cardozo (Coordenador);
Dr. Carlos Henrique de Freitas Burity;
Dr. Monica Teresa Prantera;
M.Sc. Roberta Rego;
M.Sc. Luciana Ribeiro Leda;
M.Sc. Wellington R. de Matos;
Eng. Marcius Adolpho Victorio da Costa;
Desenhista Industrial Marcelo Costa Machado;
Biólogo Leandro Duarte da Cruz.
Preparamos esta Cartilha contendo orientações sobre cuidados para
prevenir a dengue, que podem ser incorporados ao seu dia-a-dia de
trabalho e repassados para a comunidade onde você vive.
Sabemos que mudanças e transformações surgem aos poucos e que a
participação de vocês neste processo é essencial.
Agradecemos o esforço e a colaboração de cada um de vocês.
Atenciosamente,
Equipe do Projeto.
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Ciclo de transmissão da dengue
O que é a dengue?
A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus chamado
flavivirus, e transmitida ao homem principalmente pelo mosquito
Aedes aegypti.
A dengue está presente em mais de cem países do mundo, localizados no Sudeste Asiático, na África e nas Américas. A doença
atinge toda a América Latina, menos o Chile.
Por ano são registrados aproximadamente 80 milhões de casos no
mundo.
O mosquito transmissor da dengue é o Aedes aegypti. Ele é originário da África e também é responsável pela dengue hemorrágica
(febre hemorrágica).
Seu ciclo apresenta quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto, ilustradas abaixo, em tamanho ampliado.
ovo
larva
pupa
adulto
A dengue no Brasil
A dengue é uma doença endêmica no Brasil. O crescimento desordenado das cidades, deficiências no abastecimento regular de água
e na coleta e no destino adequado do lixo, aumentam em muito
os criadouros do mosquito da dengue. Além disso, a facilidade da
movimentação das pessoas entre cidades de diferentes estados do
nosso País, facilitam a circulação do vírus da dengue. Por esses motivos, o número de municípios infestados pelo Aedes aegypti aumentou no Brasil, conforme demonstram os mapas abaixo.
Municípios infestados por Aedes aegypti, Brasil – 1999 - 2008
1999
Região
Estados
Infestados (1.752)
4
O ciclo se inicia quando a fêmea do Aedes aegypti pica uma
pessoa com dengue. O tempo necessário para o vírus se reproduzir no organismo do mosquito é de 8 a 12 dias. Após isso, ele
começa a transmitir o vírus causador da doença.
-Esse mesmo mosquito, ao picar um ser humano sadio, transmite
o vírus para o sangue dessa pessoa. Dentro de um tempo, que
varia de 3 a 15 dias, a doença começa a se manifestar. A partir
daí o ciclo pode voltar a se repetir, caso essa segunda pessoa
seja picada por outro Aedes aegypti.
Vale a pena lembrar que a dengue só é transmitida pela fêmea
infectada do Aedes aegypti.
O vírus que causa a dengue possui quatro variações, classificadas como DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. A pessoa infectada
adquiriu um destes tipos. Se essa pessoa contrair a doença outras
vezes e por outros tipos do vírus, aumentam as chances de desenvolver a dengue hemorrágica ou a dengue com complicações.
2008
Região
Estados
Infestados (4.006)
O Aedes aegpyti é escuro e rajado
de branco nas patas e no corpo
200 0 200400 Km
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Dengue – Quando suspeitar?
Depois de adulto, o mosquito Aedes aegypti vive,
em média, de 30 a 35 dias.
A fêmea do Aedes aegypti põe ovos de 4 a 6
vezes durante sua vida. Ela pode colocar mais de
100 ovos de cada vez, em locais preferencialmente com água limpa e parada.
O Aedes aegypti costuma picar as pessoas durante o dia.
Quem contamina o ser humano é a fêmea do
mosquito, enquanto o macho apenas se alimenta de seiva de plantas. A fêmea precisa
de uma substância do sangue (a albumina)
para completar o processo de amadurecimento de seus ovos.
O primeiro sintoma da dengue é febre alta: de 39°C a 40°C. A dengue pode se apresentar de duas formas:
Dengue clássica
Os primeiros sinais de dengue podem surgir de 3 a 15 dias após a
picada do mosquito. A doença dura em média de 5 a 7 dias e, além
da febre, apresenta os seguintes sintomas:
Dor de cabeça, dor no
fundo dos olhos e nas juntas
Fraqueza
Manchas vermelhas na pele
Náusea, vômitos
Dengue hemorrágica
Os sintomas são iguais aos da Dengue clássica e pode existir ainda:
Pratos de plantas podem
virar criadouros, por isso é
importante preenchê-los
com areia.
Alerte os moradores
que a areia não interfere
no crescimento e
desenvolvimento das
plantas e flores.
• sangramento de gengivas e narinas;
• fezes escuras, o que pode indicar a presença de sangue;
• manchas vermelhas ou roxas na pele;
• dor abdominal (dor na barriga) intensa e contínua;
IMPORTANTE
Os ovos do Aedes aegypti podem sobreviver até 400 dias (aproximadamente 1 ano
e 2 meses), mesmo que o local onde ele foi
depositado fique seco. Se este local receber
água novamente, o ovo volta a ficar ativo,
podendo se transformar em pupa e depois
em larva, e, a partir daí, atingir a fase adulta de 2 a 3 dias.
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6
• vômitos e tonteira;
• diminuição da urina;
• dificuldade para respirar.
IMPORTANTE
Se alguém da sua comunidade apresentar dois ou mais sintomas de dengue,
alerte-o de que deve ir à Unidade Básica de Saúde (UBS). Comunique à sua
equipe, pois, se a pessoa não comparecer, deve ser realizada a busca ativa.
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Medidas para prevenção da dengue
Cuidados fora de casa
Cuidados com o lixo
• Limpar as calhas e lajes das casas. Se houver piscina, lembrar aos
moradores de que a água deve ser sempre tratada.
• Não jogar lixo em terrenos baldios.
• Manter recipientes/locais de armazenamento de água, como
caixas d’água, poços, latões e tambores, bem fechados.
• Tampar as garrafas antes de colocá-las no lixo.
• Guardar garrafas vazias de boca para baixo.
• Eliminar a água acumulada em plantas, como bambus, bananeiras,
bromélias, gravatás, babosa, espada de São Jorge, dentre outras.
• Entregar pneus inutilizados para a equipe de limpeza pública,
ou orientar a quem quiser conservá-los que o faça em locais
protegidos da água da chuva.
• Verificar se existem pneus, latas ou qualquer outro objeto que
possa acumular água nos terrenos baldios.
• Identificar, na vizinhança, a existência de casas desocupadas e
terrenos vazios, e localizar os donos para verificar se existem
criadouros do Aedes aegypti.
Cuidados dentro de casa
• Evite, sempre que possível, o uso de pratos nos vasos de plantas. Caso opte por sua utilização, não
deixe acumular água neles e nos xaxins. Coloque areia, preenchendo o prato até sua borda, ou lave-o, semanalmente, com esponja
ou bucha e sabão, para eliminar completamente os ovos do mosquito.
• Manter o lixo tampado e seco até seu recolhimento.
• Separar copos descartáveis, tampas de garrafas, latas, embalagens plásticas, enfim, tudo que possa acumular água. Fechar
bem em sacos plásticos e colocar no lixo.
O acondicionamento e o destino adequado do lixo são problemas que atingem toda a população, tanto nas áreas urbanas
quanto nas rurais.
Ao orientar os moradores para selecionar os recipientes e guardálos de forma adequada, você contribui para evitar que sejam
jogados em rios ou deixados a céu aberto, trazendo outros problemas para a comunidade (como foco de ratos e de outros animais,
entupimento de bueiros, dentre outros).
A educação em saúde e a participação comunitária devem ser
promovidas para que a comunidade adquira conhecimentos e
consciência do problema, e possa participar efetivamente.
Discuta com a comunidade as possibilidades de novos destinos
para o lixo reciclável.
Essas medidas contribuem para evitar a
reprodução do mosquito da dengue e
para tornar os ambientes saudáveis.
• Lave os bebedouros de animais com escova, esponja ou bucha, e troque a água
pelo menos uma vez por semana.
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• Não deixe qualquer depósito de água
aberto (ex.: potes, tambores, filtros, tanques e outros).
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Iniciando a visita
Chegando no imóvel
O que fazer (Atividade)?
Cumprimentos formais
“Bom dia/Boa tarde”
Apresentação
“Sou da universidade Unigranrio, meu nome é ...”
“Estou acompanhado de um Agente da Secretaria Municipal
de Saúde de Belford Roxo“
Objetivo da visita
“Estou aqui fazendo um trabalho de saúde e gostaria de
visitar seu imóvel/sua residência...” “Como é o nome do
Senhor(a)?”
Iniciar a visita pela parte externa (pátio, quintal ou jardim)
Ÿ Seguindo sempre pela direita, de acordo com orientação técnica
relativa à visita domiciliar; acompanhado do responsável pelo
imóvel.
Terminada a parte externa, e ainda acompanhado do responsável
Ÿ Percorrer todo imóvel, iniciando pelos fundos: passando de um
cômodo a outro até chegar àquele situado mais à frente; em cada
cômodo iniciar a inspeção pela direita, conforme orientação técnica
relativa à visita domiciliar;
O que dizer?
Ÿ Informar sobre a inspeção, falar sobre cada etapa do trabalho que
“O trabalho que estou fazendo tem por
finalidade combater o Aedes aegypti, um
mosquito que transmite a dengue e que vive
dentro de casa e em seus arredores...”
está sendo feito.
Ÿ Procurar utilizar vocabulário compatível com o nível do morador.
Ÿ Orientar sobre a necessidade de recolher depósitos inservíveis.
Ÿ Informar sobre o Aedes (modos de vida e de reprodução) e sobre os
índices de infestação da localidade.
”Gostaria, então, que o Sr(a). autorizasse a
visita, a inspeção de todos os cômodos, e me
acompanhasse em todos os momentos...”
“É muito importante que o Sr(a). me
acompanhe pois enquanto eu vou fazendo o
meu trabalho vou falando
(explicando/informando/alertando) sobre
algumas coisas que, dentro ou fora do
imóvel, podem estar trazendo
prejuízos à sua saúde, de sua família (ou
funcionários), da vizinhança e da
comunidade.”
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Ÿ Falar sobre o trabalho e sobre o que vem sendo feito e o que se
espera do responsável pelo imóvel.
Ÿ Orientar sobre a melhor forma de evitar a formação de potenciais
criadouros de mosquitos.
Ÿ Orientar sobre a necessidade de acondicionar o lixo de forma
correta no quintal e de colocá-lo na rua, para coleta, em local que
impeça o acesso de cães de rua, ratos, etc.
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Tipos de Depósito
Caixa D’agua
Tabela de Depósito
Grupo
Grupo A
Armazenamento de
água
Sub
Grupo
A1
A2
Grupo B
Pequenos Depósitos
móveis
Tipos de Recipientes/depósitos
Ações Intersetoriais
Ação Imediata
Caixa d’ água elevada ligada à rede
pública e/ou sistema de abastecimento
particular (poço, cisterna, mina).
Articulação com a empresa de
abastecimento de água visando
ampliar a rede e regularizar o
fornecimento
Orientar quanto à cobertura ou
vedação. Em caso de
reincidência notificar. Tratar
como última alternativa
Depósitos em obras e horticultura,
depósitos para armazenamento
doméstico (tonel, tambor, barril, tina, dep.
de barros, cisternas, caixa d’ água no
chão), captação de água (poço, cacimba).
Articulação com a empresa de
abastecimento de água visando
ampliar a rede e regularizar o
fornecimento
Quando indispensáveis
orientar quanto à cobertura,
vedação e lavagem, caso
contrário descartar. Em caso
de reincidência otificar. Tratar
como última alternativa
Vasos/ frascos com água, prato,
pingadeira, recipiente de degelo de
refrigeradores, bebedouros, pequenas
fontes ornamentais.
Articular com o setor de
comunicação para elaboração de
campanhas locais de educação em
saúde
Calhas, ralos, sanitários (em desuso),
tanques em obras / borracharias.
Máquinas / equip. em pátios; piscinas e
fontes ornamentais, floreiras em
cemitérios, cacos de vidro em muros.
Articular com a Secretaria de
Urbanização e Legislativo para
garantir a elaboração e aprovação
de código de postura municipal que
oriente a construção de imóveis
protegidos dos fatores que
propiciam a infestação por Aedes
aegypt
Pneus e outros materiais rodantes
(câmera de ar, manchões)
Garantir o cumprmento da
resoluções CONAMA 258/99 e
301/02 e articular com as empresas
produtoras o recolhimento dos
pneumáticos inservíveis
Lixo (recipientes plásticos, latas) sucatas
em pátios e ferro velhos, entulhos
Articular com o serviço de Limpeza
Urbana a ampliação e
regularização a coleta de resíduos
sólidos
Folhas de bromélias, ocos em árvores,
buracos em rochas, restos de animais
(cascas, carapaças, etc.)
Articular setor de comunicação
para elaboração de campanhas
locais de educação em saúde.
Articular com serviço de Limpeza
Urbana o pronto recolhimetno dos
restos de animais
Vistoriar / lavar com
frequência; proteger, colocar
areia, emborcar; não tratar
É qualquer depósito de água colocado em nível elevado, permitindo
a distribuição do líquido pela força da gravidade.
Conduta: Providenciar cobertura com vedação.
Orientar para a limpeza; caso haja larvas e/ou pupas no momento
da vistoria, orientar para retirar a água e lavar; se não estiver
tampada (vedada), tratar.
Tanques / Barris / Tambores / Cisternas
Grupo C
Depósitos fixos
Grupo D
passíveis de remoção
D1
D2
Grupo E
Naturais
Consertar calhas/lajes e
toldos, vedar sanitários e ralos
em desuso, lavar com
frequência; proteger;
preencher com areia; tratar
em última alternativa
Depósitos de água em geral mantidos ao nível do solo.
Conduta: Se indispensáveis,
providenciar cobertura/vedação;
caso contrário, eliminar.
Encaminhar para descarte
adequado; se indispensá-veis,
proteger. Tratar como última
alternativa
Se indispensáveis, proteger/lavar,
caso contrário, descartar.
Tratar como última alternativa.
Lixo/entulho: encaminhar para
destino adequado, não tratar;
sucatas em PE e pátios, se
indispensáveis, proteger sob
cobertura, tratamento
químico conforme indicado
.
Criadouros Naturais
Instruir para evitar acumulo de
água em folhas. Tampar
buracos em árvores.
Encaminhar para destino
adequado. Não tratar
Minas, axilas de folhas (bromélias),
ocos de árvores, buracos em rochas,
internódios de bambú, bacias
formadas em raízes de árvores,etc.
Conduta: Instruir para drenagem.
Não tratar
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13
Tipos de Depósito
Piscina
Vasos/Jarros de Plantas
Em uso: Verificar manutenção.
Adequada: Reforçar orientações.
Inadequada: Notificar e estabelecer
prazo para segunda vistoria.
Em desuso: Notificar, orientar para que
seja coberta e fixar prazo para segunda
vistoria.
Se, no retorno o problema não for sanado,
tratar e encaminhar para a fiscalização
Prioridade: ELIMINAÇÃO, se não for possível (esgotadas todas as
tentativas), orientar a lavar com bucha duas vezes por semana.
Conduta: Tratar e colocar areia
Bebedouros de Animais e Recipientes Domésticos
Garrafas,latas,vidros, recipientes plásticos, etc.
Conduta: Orientar a lavar os
bebedouros com bucha duas vezes
por semana;
Pneus
Não tratar
Conduta: Todos os pneus deverão ser
removidos.
Os utilizáveis, depois de inspecionados e
secos devem ser mantidos em ambiente
coberto, protegidos da chuva.
Cacos de Vidro no Muro
Conduta: Orientar para a destruição
daqueles que possam conter água
ou para o preenchimento com
cimento.
Eliminação: orientar o encaminhamento
para o Ecoponto (maiores quantidades).
Não tratar
Fazer tratamento somente como última
alternativa.
Lixo
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Calhas
No caso dos inservíveis e recipientes
domésticos, encaminhar para descarte
adequado; se “indispensáveis”, guardar
em local coberto.
Conduta: Orientar para a
conservação das calhas para que
não sejam obstruídas, evitando o
acúmulo de água
Não tratar.
Não tratar
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Instruções para pesquisa larvária
Todos os depósitos que contenham água devem ser inspecionados,
utilizando-se o pesca-larva com ou sem a ajuda de fonte luminosa
(lanterna e/ou espelho).
Ao destampar os depósitos para inspeção, deve-se ter cuidado
para evitar que larvas e pupas se refugiem no fundo dos
depósitos. O agente deve portar dois pesca-larvas (um para uso
em depósitos com água de consumo humano e o outro para os
demais depósitos) e deverão ser guardados em sacos plásticos
separados. A inspeção com o pesca-larva é a técnica
preferencialmente utilizada no caso da coleta em pneus, podendo
também utilizar conchas de alumínio.
No caso de uso do pesca-larvas, deve-se de início percorrer
rapidamente a superfície da água com o instrumento, visando
surpreender as larvas e pupas que aí estejam. Em seguida,
percorre-se com o pesca-larva todo o volume de água – fazendo
movimento em forma de um 8 – descendo até o fundo do
depósito. Recolhe-se então o material retido no pesca-larva,
transferido-o para pequena bacia (já contendo água limpa), onde o
material é examinado. Com o uso da pipeta, sugam-se as larvas
e/ou pupas que forem encontradas, transferindo-as para a palma
da mão a fim de se retirar o excesso de água.
A seguir, passa-se o material para os tubitos com álcool dosado
até um número máximo de 10 tubitos por depósito, com 10
larvas em cada tubito.
Deve-se repetir a passagem do pesca-larvas no depósito até que se
tenha segurança de que já não há nenhuma larva, ou pupa, ou
que já se tenha coletado o máximo de dez exemplares.
Após a coleta, os tubitos serão entregues ao receptor da
universidade.
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Em depósitos de pequenas dimensões, o conteúdo pode ser
passado diretamente para o pesca-larvas (água de vasos ou
pratos de planta, garrafas, bacias, baldes e outros); as larvas
e/ou pupas também podem ser coletadas diretamente com o
uso de pipeta, sendo passadas para a palma da mão e, a
seguir, para os tubitos.
Todos os tubitos devem ser acompanhados de etiqueta de
identificação em que constarão: equipe, nome, número do
agente, número da amostra e o tipo de depósito onde foi
coletada a amostra. A etiqueta deve ser colocada no interior
do tubito ou colada a ele.
Os focos encontrados devem ser exibidos aos moradores da
casa, os quais serão orientados a respeito da necessidade de
proteção ou de destinação mais adequada para os depósitos.
Nos municípios negativos para Aedes aegypti sob vigilância
entomológica, quando a pesquisa larvária for negativa, mas se
encontrarem exúvias, estas devem ser coletadas para posterior
exame laboratorial.
Acondicionamento e transporte de larvas
Salvo sob expressa recomendação, os exemplares coletados nos
focos não devem ser transportados vivos da casa ou local de
inspeção. Com isso, ficam reduzidas ao mínimo as
possibilidades de dispersão por transporte do material
coletado. Para isso, cada agente deve dispor de tubitos com
álcool a 70%, nos quais serão colocadas, no máximo, dez
larvas por tipo de depósito.
Cada agente adotará uma numeração crescente para os focos
larvários encontrados, a partir do número um, seguindo
sequencialmente até o número 999, quando então a
numeração é retomada a partir do um.
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Instruções de uso do dispositivo móvel
Material para identificação e registro da visita domiciliar
Material
Dispositivo Móvel
Realiza o rastreamento e gerenciamento
das ações das secretarias de saúde
públicas, no controle epidemiológico de
vetores urbanos.
Envia os dados colhidos na pesquisa a
uma central em tempo real.
1. Ligar aparelho no botão localizado na parte superior à direita;
2. Rolar tela para desbloquear o aparelho;
3. Tocar no ícone do MECE;
4. Identificação do aparelho é exibida;
5. Informar USUÁRIO e SENHA e tocar em ENTRAR;
6. Exibe as opções INFORMAÇÕES ÚTEIS, ORDENS DE SERVIÇO (OS) e DATA;
7. Ao tocar em INFORMAÇÕES ÚTEIS: exibe telefones de emergência;
8. Ao tocar em uma OS o aparelho exibe os dados da OS;
9. Tocar em INICIAR, para iniciar a visita a um imóvel;
10. Informar o Quarteirão e endereço completo:
Logradouro, nº e complemento.
11. Selecionar a Situação do Imóvel :
Fechado
Recusado
Terreno baldio
Trabalhado
12. Se imóvel for Trabalhado informar dados do questionário;
13. Havendo Coleta de material informar:
Nº da amostra
Nº de larvas e/ou pupas
Marcar Grupo de Análise de Risco
14. Para gravar as informações, tocar em SALVAR.
15. Para apagar todas as informações, tocar em CANCELAR.
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Uso
Bolsa de lona
Transporte e acondicionamento dos materiais
Crachá de identificação
Identificação do profissional
MECE Dispositivo Móvel
Registro das atividades e levantamento de dados
Croqui e mapas das áreas a serem trabalhadas
Identificação precisa do local de trabalho
Cartilha de Operação
Instruções operacionais
Bloco de anotações
Anotações diárias
Lápis e borracha
Anotações sobre o trabalho
Material para pesquisa larvária e levantamento de índice.
Tipo
Uso
EPI - Equipamento de Proteção Individual
Calça Jeans, Boné, Bota, Luva e Protetor solar
Álcool a 70%
Conservação das larvas coletadas
Tubito de vidro com tampa (etiquetado)
Acondicionamento das larvas coletadas
Saco plástico (no mínimo dois)
Acondicionamento de materiais
Pipeta tipo conta-gotas (no mínimo duas)
Captura de larvas
Bacia plástica pequena
(no mínimo duas, em cores diferentes)
Colocação da água para pesquisar a existência de larvas
Pesca larvas (concha)
(no mínimo duas, em cores diferentes)
Coleta de larvas nos criadouros: um para água de
consumo e outro para água poluída
Escova de limpeza pequena (cerdas rígidas)
Esfregação de paredes de criadouros para retirada
de ovos depositados
Lanterna
Exame e verificação de criadouros
Fita métrica ou trena
Cubagem de depósitos para tratamento
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