Uma empresa que faz a diferença, buscando sempre soluções criativas e inovadoras em TI, comprometida com o sucesso de cada cliente. Inovação Tecnológica em Monitoramento e Controle Epidêmico O MECE é uma solução desenvolvida pela Add Technologies e Fumajet, que realiza o rastreamento e gerenciamento de ações das secretarias de saúde públicas no controle epidemiológico de vetores urbanos. www.addtech.com.br Uma empresa voltada para atividade de controle de vetores urbanos e pragas agrícolas, através de soluções tecnológicas com desenvolvimento de produtos, sistemas e serviços inovadores no controle de endemias. O MOTOFOG é uma ferramenta inovadora no combate a vetores e pragas urbanas e agrícolas. O sistema foi desenvolvido para ser instalado em uma motocicleta, possibilitando o controle e prevenção do mosquito da Dengue, Pernilongos, Borrachudos, entre outros vetores, em áreas de difícil acesso aonde os carros fumacê não tem penetração, como: comunidades, morros, becos, terrenos baldios, ferros-velhos, beira de canais, etc. CERTIFICADOS PARCEIROS: Uma Parceria: • LACENN / FUNASA - Ensaio biológico de gaiola - 100% de aprovação • ABIMAQ - Atestado de exclusividade (Produto isento de licitação) • INMETRO - Atestado de isenção concedido • ABNT - Atestado de isenção concedido 2010 Intel Corporation + UC Berkeley Technology Entrepreneurship Challenge • DESAFIO BRASIL / INTEL 2010 - 1º primeiro lugar no Brasil APOIO: SEBRAE RJ www.fumajet.com.br Apresentação Sumário Apresentação Caros alunos e futuros profissionais, O que é a dengue? 4 A dengue no Brasil 4 A Dengue é hoje objeto da maior campanha de saúde pública do Brasil. A persistência e a progressão desta virose está relacionada à conscientização da população, estratégia de combate e controle do vetor. Ciclo de transmissão da dengue Dengue – Quando suspeitar? 5 6 7 Medidas para prevenção da dengue Iniciando a visita Tipos de depósitos 12 O objetivo do presente projeto será promover ações de combate a Dengue no município de Belford Roxo - RJ, integrando a iniciativa Acadêmica, Pública e Privada (Universidade Unigranrio, Município de Belford Roxo, Secretaria de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, FAPERJ e as empresas de tecnologia Fumajet e Add Tech), promovendo ações educacionais, formação de mão de obra qualificada e desenvolvimento tecnológico. 10 11 13 14 8 9 15 Instruções para pesquisa larvária Conhecer, aprender e ensinar são essenciais para a prevenção e promoção da saúde. 16 17 Instrução de uso do dispositivo móvel Lista de materiais do agente 18 Você, estagiário, irá aprender as funções de um ACE “Agente Comunitários de Endemias“, um elo fundamental para a saúde de cada um dos brasileiros. 19 Autores do projeto: Dr. Sergian Vianna Cardozo (Coordenador); Dr. Carlos Henrique de Freitas Burity; Dr. Monica Teresa Prantera; M.Sc. Roberta Rego; M.Sc. Luciana Ribeiro Leda; M.Sc. Wellington R. de Matos; Eng. Marcius Adolpho Victorio da Costa; Desenhista Industrial Marcelo Costa Machado; Biólogo Leandro Duarte da Cruz. Preparamos esta Cartilha contendo orientações sobre cuidados para prevenir a dengue, que podem ser incorporados ao seu dia-a-dia de trabalho e repassados para a comunidade onde você vive. Sabemos que mudanças e transformações surgem aos poucos e que a participação de vocês neste processo é essencial. Agradecemos o esforço e a colaboração de cada um de vocês. Atenciosamente, Equipe do Projeto. 3 Ciclo de transmissão da dengue O que é a dengue? A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus chamado flavivirus, e transmitida ao homem principalmente pelo mosquito Aedes aegypti. A dengue está presente em mais de cem países do mundo, localizados no Sudeste Asiático, na África e nas Américas. A doença atinge toda a América Latina, menos o Chile. Por ano são registrados aproximadamente 80 milhões de casos no mundo. O mosquito transmissor da dengue é o Aedes aegypti. Ele é originário da África e também é responsável pela dengue hemorrágica (febre hemorrágica). Seu ciclo apresenta quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto, ilustradas abaixo, em tamanho ampliado. ovo larva pupa adulto A dengue no Brasil A dengue é uma doença endêmica no Brasil. O crescimento desordenado das cidades, deficiências no abastecimento regular de água e na coleta e no destino adequado do lixo, aumentam em muito os criadouros do mosquito da dengue. Além disso, a facilidade da movimentação das pessoas entre cidades de diferentes estados do nosso País, facilitam a circulação do vírus da dengue. Por esses motivos, o número de municípios infestados pelo Aedes aegypti aumentou no Brasil, conforme demonstram os mapas abaixo. Municípios infestados por Aedes aegypti, Brasil – 1999 - 2008 1999 Região Estados Infestados (1.752) 4 O ciclo se inicia quando a fêmea do Aedes aegypti pica uma pessoa com dengue. O tempo necessário para o vírus se reproduzir no organismo do mosquito é de 8 a 12 dias. Após isso, ele começa a transmitir o vírus causador da doença. -Esse mesmo mosquito, ao picar um ser humano sadio, transmite o vírus para o sangue dessa pessoa. Dentro de um tempo, que varia de 3 a 15 dias, a doença começa a se manifestar. A partir daí o ciclo pode voltar a se repetir, caso essa segunda pessoa seja picada por outro Aedes aegypti. Vale a pena lembrar que a dengue só é transmitida pela fêmea infectada do Aedes aegypti. O vírus que causa a dengue possui quatro variações, classificadas como DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. A pessoa infectada adquiriu um destes tipos. Se essa pessoa contrair a doença outras vezes e por outros tipos do vírus, aumentam as chances de desenvolver a dengue hemorrágica ou a dengue com complicações. 2008 Região Estados Infestados (4.006) O Aedes aegpyti é escuro e rajado de branco nas patas e no corpo 200 0 200400 Km 5 Dengue – Quando suspeitar? Depois de adulto, o mosquito Aedes aegypti vive, em média, de 30 a 35 dias. A fêmea do Aedes aegypti põe ovos de 4 a 6 vezes durante sua vida. Ela pode colocar mais de 100 ovos de cada vez, em locais preferencialmente com água limpa e parada. O Aedes aegypti costuma picar as pessoas durante o dia. Quem contamina o ser humano é a fêmea do mosquito, enquanto o macho apenas se alimenta de seiva de plantas. A fêmea precisa de uma substância do sangue (a albumina) para completar o processo de amadurecimento de seus ovos. O primeiro sintoma da dengue é febre alta: de 39°C a 40°C. A dengue pode se apresentar de duas formas: Dengue clássica Os primeiros sinais de dengue podem surgir de 3 a 15 dias após a picada do mosquito. A doença dura em média de 5 a 7 dias e, além da febre, apresenta os seguintes sintomas: Dor de cabeça, dor no fundo dos olhos e nas juntas Fraqueza Manchas vermelhas na pele Náusea, vômitos Dengue hemorrágica Os sintomas são iguais aos da Dengue clássica e pode existir ainda: Pratos de plantas podem virar criadouros, por isso é importante preenchê-los com areia. Alerte os moradores que a areia não interfere no crescimento e desenvolvimento das plantas e flores. • sangramento de gengivas e narinas; • fezes escuras, o que pode indicar a presença de sangue; • manchas vermelhas ou roxas na pele; • dor abdominal (dor na barriga) intensa e contínua; IMPORTANTE Os ovos do Aedes aegypti podem sobreviver até 400 dias (aproximadamente 1 ano e 2 meses), mesmo que o local onde ele foi depositado fique seco. Se este local receber água novamente, o ovo volta a ficar ativo, podendo se transformar em pupa e depois em larva, e, a partir daí, atingir a fase adulta de 2 a 3 dias. 4 6 • vômitos e tonteira; • diminuição da urina; • dificuldade para respirar. IMPORTANTE Se alguém da sua comunidade apresentar dois ou mais sintomas de dengue, alerte-o de que deve ir à Unidade Básica de Saúde (UBS). Comunique à sua equipe, pois, se a pessoa não comparecer, deve ser realizada a busca ativa. 7 Medidas para prevenção da dengue Cuidados fora de casa Cuidados com o lixo • Limpar as calhas e lajes das casas. Se houver piscina, lembrar aos moradores de que a água deve ser sempre tratada. • Não jogar lixo em terrenos baldios. • Manter recipientes/locais de armazenamento de água, como caixas d’água, poços, latões e tambores, bem fechados. • Tampar as garrafas antes de colocá-las no lixo. • Guardar garrafas vazias de boca para baixo. • Eliminar a água acumulada em plantas, como bambus, bananeiras, bromélias, gravatás, babosa, espada de São Jorge, dentre outras. • Entregar pneus inutilizados para a equipe de limpeza pública, ou orientar a quem quiser conservá-los que o faça em locais protegidos da água da chuva. • Verificar se existem pneus, latas ou qualquer outro objeto que possa acumular água nos terrenos baldios. • Identificar, na vizinhança, a existência de casas desocupadas e terrenos vazios, e localizar os donos para verificar se existem criadouros do Aedes aegypti. Cuidados dentro de casa • Evite, sempre que possível, o uso de pratos nos vasos de plantas. Caso opte por sua utilização, não deixe acumular água neles e nos xaxins. Coloque areia, preenchendo o prato até sua borda, ou lave-o, semanalmente, com esponja ou bucha e sabão, para eliminar completamente os ovos do mosquito. • Manter o lixo tampado e seco até seu recolhimento. • Separar copos descartáveis, tampas de garrafas, latas, embalagens plásticas, enfim, tudo que possa acumular água. Fechar bem em sacos plásticos e colocar no lixo. O acondicionamento e o destino adequado do lixo são problemas que atingem toda a população, tanto nas áreas urbanas quanto nas rurais. Ao orientar os moradores para selecionar os recipientes e guardálos de forma adequada, você contribui para evitar que sejam jogados em rios ou deixados a céu aberto, trazendo outros problemas para a comunidade (como foco de ratos e de outros animais, entupimento de bueiros, dentre outros). A educação em saúde e a participação comunitária devem ser promovidas para que a comunidade adquira conhecimentos e consciência do problema, e possa participar efetivamente. Discuta com a comunidade as possibilidades de novos destinos para o lixo reciclável. Essas medidas contribuem para evitar a reprodução do mosquito da dengue e para tornar os ambientes saudáveis. • Lave os bebedouros de animais com escova, esponja ou bucha, e troque a água pelo menos uma vez por semana. 8 • Não deixe qualquer depósito de água aberto (ex.: potes, tambores, filtros, tanques e outros). 9 Iniciando a visita Chegando no imóvel O que fazer (Atividade)? Cumprimentos formais “Bom dia/Boa tarde” Apresentação “Sou da universidade Unigranrio, meu nome é ...” “Estou acompanhado de um Agente da Secretaria Municipal de Saúde de Belford Roxo“ Objetivo da visita “Estou aqui fazendo um trabalho de saúde e gostaria de visitar seu imóvel/sua residência...” “Como é o nome do Senhor(a)?” Iniciar a visita pela parte externa (pátio, quintal ou jardim) Ÿ Seguindo sempre pela direita, de acordo com orientação técnica relativa à visita domiciliar; acompanhado do responsável pelo imóvel. Terminada a parte externa, e ainda acompanhado do responsável Ÿ Percorrer todo imóvel, iniciando pelos fundos: passando de um cômodo a outro até chegar àquele situado mais à frente; em cada cômodo iniciar a inspeção pela direita, conforme orientação técnica relativa à visita domiciliar; O que dizer? Ÿ Informar sobre a inspeção, falar sobre cada etapa do trabalho que “O trabalho que estou fazendo tem por finalidade combater o Aedes aegypti, um mosquito que transmite a dengue e que vive dentro de casa e em seus arredores...” está sendo feito. Ÿ Procurar utilizar vocabulário compatível com o nível do morador. Ÿ Orientar sobre a necessidade de recolher depósitos inservíveis. Ÿ Informar sobre o Aedes (modos de vida e de reprodução) e sobre os índices de infestação da localidade. ”Gostaria, então, que o Sr(a). autorizasse a visita, a inspeção de todos os cômodos, e me acompanhasse em todos os momentos...” “É muito importante que o Sr(a). me acompanhe pois enquanto eu vou fazendo o meu trabalho vou falando (explicando/informando/alertando) sobre algumas coisas que, dentro ou fora do imóvel, podem estar trazendo prejuízos à sua saúde, de sua família (ou funcionários), da vizinhança e da comunidade.” 10 Ÿ Falar sobre o trabalho e sobre o que vem sendo feito e o que se espera do responsável pelo imóvel. Ÿ Orientar sobre a melhor forma de evitar a formação de potenciais criadouros de mosquitos. Ÿ Orientar sobre a necessidade de acondicionar o lixo de forma correta no quintal e de colocá-lo na rua, para coleta, em local que impeça o acesso de cães de rua, ratos, etc. 11 Tipos de Depósito Caixa D’agua Tabela de Depósito Grupo Grupo A Armazenamento de água Sub Grupo A1 A2 Grupo B Pequenos Depósitos móveis Tipos de Recipientes/depósitos Ações Intersetoriais Ação Imediata Caixa d’ água elevada ligada à rede pública e/ou sistema de abastecimento particular (poço, cisterna, mina). Articulação com a empresa de abastecimento de água visando ampliar a rede e regularizar o fornecimento Orientar quanto à cobertura ou vedação. Em caso de reincidência notificar. Tratar como última alternativa Depósitos em obras e horticultura, depósitos para armazenamento doméstico (tonel, tambor, barril, tina, dep. de barros, cisternas, caixa d’ água no chão), captação de água (poço, cacimba). Articulação com a empresa de abastecimento de água visando ampliar a rede e regularizar o fornecimento Quando indispensáveis orientar quanto à cobertura, vedação e lavagem, caso contrário descartar. Em caso de reincidência otificar. Tratar como última alternativa Vasos/ frascos com água, prato, pingadeira, recipiente de degelo de refrigeradores, bebedouros, pequenas fontes ornamentais. Articular com o setor de comunicação para elaboração de campanhas locais de educação em saúde Calhas, ralos, sanitários (em desuso), tanques em obras / borracharias. Máquinas / equip. em pátios; piscinas e fontes ornamentais, floreiras em cemitérios, cacos de vidro em muros. Articular com a Secretaria de Urbanização e Legislativo para garantir a elaboração e aprovação de código de postura municipal que oriente a construção de imóveis protegidos dos fatores que propiciam a infestação por Aedes aegypt Pneus e outros materiais rodantes (câmera de ar, manchões) Garantir o cumprmento da resoluções CONAMA 258/99 e 301/02 e articular com as empresas produtoras o recolhimento dos pneumáticos inservíveis Lixo (recipientes plásticos, latas) sucatas em pátios e ferro velhos, entulhos Articular com o serviço de Limpeza Urbana a ampliação e regularização a coleta de resíduos sólidos Folhas de bromélias, ocos em árvores, buracos em rochas, restos de animais (cascas, carapaças, etc.) Articular setor de comunicação para elaboração de campanhas locais de educação em saúde. Articular com serviço de Limpeza Urbana o pronto recolhimetno dos restos de animais Vistoriar / lavar com frequência; proteger, colocar areia, emborcar; não tratar É qualquer depósito de água colocado em nível elevado, permitindo a distribuição do líquido pela força da gravidade. Conduta: Providenciar cobertura com vedação. Orientar para a limpeza; caso haja larvas e/ou pupas no momento da vistoria, orientar para retirar a água e lavar; se não estiver tampada (vedada), tratar. Tanques / Barris / Tambores / Cisternas Grupo C Depósitos fixos Grupo D passíveis de remoção D1 D2 Grupo E Naturais Consertar calhas/lajes e toldos, vedar sanitários e ralos em desuso, lavar com frequência; proteger; preencher com areia; tratar em última alternativa Depósitos de água em geral mantidos ao nível do solo. Conduta: Se indispensáveis, providenciar cobertura/vedação; caso contrário, eliminar. Encaminhar para descarte adequado; se indispensá-veis, proteger. Tratar como última alternativa Se indispensáveis, proteger/lavar, caso contrário, descartar. Tratar como última alternativa. Lixo/entulho: encaminhar para destino adequado, não tratar; sucatas em PE e pátios, se indispensáveis, proteger sob cobertura, tratamento químico conforme indicado . Criadouros Naturais Instruir para evitar acumulo de água em folhas. Tampar buracos em árvores. Encaminhar para destino adequado. Não tratar Minas, axilas de folhas (bromélias), ocos de árvores, buracos em rochas, internódios de bambú, bacias formadas em raízes de árvores,etc. Conduta: Instruir para drenagem. Não tratar 12 13 Tipos de Depósito Piscina Vasos/Jarros de Plantas Em uso: Verificar manutenção. Adequada: Reforçar orientações. Inadequada: Notificar e estabelecer prazo para segunda vistoria. Em desuso: Notificar, orientar para que seja coberta e fixar prazo para segunda vistoria. Se, no retorno o problema não for sanado, tratar e encaminhar para a fiscalização Prioridade: ELIMINAÇÃO, se não for possível (esgotadas todas as tentativas), orientar a lavar com bucha duas vezes por semana. Conduta: Tratar e colocar areia Bebedouros de Animais e Recipientes Domésticos Garrafas,latas,vidros, recipientes plásticos, etc. Conduta: Orientar a lavar os bebedouros com bucha duas vezes por semana; Pneus Não tratar Conduta: Todos os pneus deverão ser removidos. Os utilizáveis, depois de inspecionados e secos devem ser mantidos em ambiente coberto, protegidos da chuva. Cacos de Vidro no Muro Conduta: Orientar para a destruição daqueles que possam conter água ou para o preenchimento com cimento. Eliminação: orientar o encaminhamento para o Ecoponto (maiores quantidades). Não tratar Fazer tratamento somente como última alternativa. Lixo 14 Calhas No caso dos inservíveis e recipientes domésticos, encaminhar para descarte adequado; se “indispensáveis”, guardar em local coberto. Conduta: Orientar para a conservação das calhas para que não sejam obstruídas, evitando o acúmulo de água Não tratar. Não tratar 15 Instruções para pesquisa larvária Todos os depósitos que contenham água devem ser inspecionados, utilizando-se o pesca-larva com ou sem a ajuda de fonte luminosa (lanterna e/ou espelho). Ao destampar os depósitos para inspeção, deve-se ter cuidado para evitar que larvas e pupas se refugiem no fundo dos depósitos. O agente deve portar dois pesca-larvas (um para uso em depósitos com água de consumo humano e o outro para os demais depósitos) e deverão ser guardados em sacos plásticos separados. A inspeção com o pesca-larva é a técnica preferencialmente utilizada no caso da coleta em pneus, podendo também utilizar conchas de alumínio. No caso de uso do pesca-larvas, deve-se de início percorrer rapidamente a superfície da água com o instrumento, visando surpreender as larvas e pupas que aí estejam. Em seguida, percorre-se com o pesca-larva todo o volume de água – fazendo movimento em forma de um 8 – descendo até o fundo do depósito. Recolhe-se então o material retido no pesca-larva, transferido-o para pequena bacia (já contendo água limpa), onde o material é examinado. Com o uso da pipeta, sugam-se as larvas e/ou pupas que forem encontradas, transferindo-as para a palma da mão a fim de se retirar o excesso de água. A seguir, passa-se o material para os tubitos com álcool dosado até um número máximo de 10 tubitos por depósito, com 10 larvas em cada tubito. Deve-se repetir a passagem do pesca-larvas no depósito até que se tenha segurança de que já não há nenhuma larva, ou pupa, ou que já se tenha coletado o máximo de dez exemplares. Após a coleta, os tubitos serão entregues ao receptor da universidade. 16 Em depósitos de pequenas dimensões, o conteúdo pode ser passado diretamente para o pesca-larvas (água de vasos ou pratos de planta, garrafas, bacias, baldes e outros); as larvas e/ou pupas também podem ser coletadas diretamente com o uso de pipeta, sendo passadas para a palma da mão e, a seguir, para os tubitos. Todos os tubitos devem ser acompanhados de etiqueta de identificação em que constarão: equipe, nome, número do agente, número da amostra e o tipo de depósito onde foi coletada a amostra. A etiqueta deve ser colocada no interior do tubito ou colada a ele. Os focos encontrados devem ser exibidos aos moradores da casa, os quais serão orientados a respeito da necessidade de proteção ou de destinação mais adequada para os depósitos. Nos municípios negativos para Aedes aegypti sob vigilância entomológica, quando a pesquisa larvária for negativa, mas se encontrarem exúvias, estas devem ser coletadas para posterior exame laboratorial. Acondicionamento e transporte de larvas Salvo sob expressa recomendação, os exemplares coletados nos focos não devem ser transportados vivos da casa ou local de inspeção. Com isso, ficam reduzidas ao mínimo as possibilidades de dispersão por transporte do material coletado. Para isso, cada agente deve dispor de tubitos com álcool a 70%, nos quais serão colocadas, no máximo, dez larvas por tipo de depósito. Cada agente adotará uma numeração crescente para os focos larvários encontrados, a partir do número um, seguindo sequencialmente até o número 999, quando então a numeração é retomada a partir do um. 17 Instruções de uso do dispositivo móvel Material para identificação e registro da visita domiciliar Material Dispositivo Móvel Realiza o rastreamento e gerenciamento das ações das secretarias de saúde públicas, no controle epidemiológico de vetores urbanos. Envia os dados colhidos na pesquisa a uma central em tempo real. 1. Ligar aparelho no botão localizado na parte superior à direita; 2. Rolar tela para desbloquear o aparelho; 3. Tocar no ícone do MECE; 4. Identificação do aparelho é exibida; 5. Informar USUÁRIO e SENHA e tocar em ENTRAR; 6. Exibe as opções INFORMAÇÕES ÚTEIS, ORDENS DE SERVIÇO (OS) e DATA; 7. Ao tocar em INFORMAÇÕES ÚTEIS: exibe telefones de emergência; 8. Ao tocar em uma OS o aparelho exibe os dados da OS; 9. Tocar em INICIAR, para iniciar a visita a um imóvel; 10. Informar o Quarteirão e endereço completo: Logradouro, nº e complemento. 11. Selecionar a Situação do Imóvel : Fechado Recusado Terreno baldio Trabalhado 12. Se imóvel for Trabalhado informar dados do questionário; 13. Havendo Coleta de material informar: Nº da amostra Nº de larvas e/ou pupas Marcar Grupo de Análise de Risco 14. Para gravar as informações, tocar em SALVAR. 15. Para apagar todas as informações, tocar em CANCELAR. 18 Uso Bolsa de lona Transporte e acondicionamento dos materiais Crachá de identificação Identificação do profissional MECE Dispositivo Móvel Registro das atividades e levantamento de dados Croqui e mapas das áreas a serem trabalhadas Identificação precisa do local de trabalho Cartilha de Operação Instruções operacionais Bloco de anotações Anotações diárias Lápis e borracha Anotações sobre o trabalho Material para pesquisa larvária e levantamento de índice. Tipo Uso EPI - Equipamento de Proteção Individual Calça Jeans, Boné, Bota, Luva e Protetor solar Álcool a 70% Conservação das larvas coletadas Tubito de vidro com tampa (etiquetado) Acondicionamento das larvas coletadas Saco plástico (no mínimo dois) Acondicionamento de materiais Pipeta tipo conta-gotas (no mínimo duas) Captura de larvas Bacia plástica pequena (no mínimo duas, em cores diferentes) Colocação da água para pesquisar a existência de larvas Pesca larvas (concha) (no mínimo duas, em cores diferentes) Coleta de larvas nos criadouros: um para água de consumo e outro para água poluída Escova de limpeza pequena (cerdas rígidas) Esfregação de paredes de criadouros para retirada de ovos depositados Lanterna Exame e verificação de criadouros Fita métrica ou trena Cubagem de depósitos para tratamento 19