DOENCi-\ HIPERTENSIVA -'> Diagnóstico Etiopatogênese Tratamento REINALDO CHIAVERINI Livre-Docente de Clínica Médica da Universidade de São Paulo ,-:,"Diretordo Serviço de Clínica Médica do Hospital po Servidor Público Estadual. HÉLIO SILVA Professor Doutor do Departamento de Medicina do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Diretor do Serviço de Nefrologia do Hospital do Servidor Público Estadual. ~ : =a . •••• IIID MARCELO ~ <= •... o;; « MAR CONDES Professor Livre-Docente. Chefe da Disciplina de Nefrologia. Faculdade de Medicina. Universidade de São- Paulo. ; • ~U . '>. LUIZ RAMOS Professor Titular do Departamento de Medicina e Chefe da Disciplina de Nefrologia da Escola Paulista de Medicina. ; ..: ~:::J - _o, .:3 . I i LIVRARIA ATHENEU - Rio de Janeiro - São Paulo - í n-'---_._-. r~~.~ •. v • /', Wl!!II •• '''-------- '-LJ' i ~ ;: Õ :i OSWALDO -~ .-_. __. -I·'; ...- -" ..., '-.J >- .=.. ..•..• = 1980 HIPERTENSAO ARTERIAL E GRAVIDEZ ÃLVARO N. ATALLAH OSWALDO LUIZ RAMOS Medidas demonstram 12~ semana, mestre, sendo Este tensiva, da pressão pressóricos à elevação ultrapassá-Ios. tipo havendo arterial, têm caracteristicamente há tendência sem entretanto iniciais repetidas que os níveis da pressão da gravidez tendência menores a diminuir no 2? trimestre. arterial até atingir ocorrer também normal, a partir da No último tri- os n iveis iniciais, I de comportamento rebaixamento no 3? trimestre, no decorrer uma pode da pressão o que poderá na paciente no 2? trimestre e retorno levar ao diagnóstico incorreto hiper- aos níveis de toxemia gravídica.2 ~ consenso níveis geral pressóricos 90 mm Hg. Quando sabe-se que aumentos sistólica, de a sua pressão já apresentam Obv iamente, Desta a paciente pelo menos Efetivamente também na maior arterial prévios mm os Hg x à gravidez, poderão como ser considerados observado para psíquica, estas indicativos pacientes, normais como à fundoscopia que 13 x 8. ocular. pressór icos poder ão ser eleva- ao falso da pressão, de tempo evidentes os níveis induzindo que n {veis ainda arteriolares tranqüilidade três vezes a intervalos da gravidez, 130 e 30 mm Hg na nas grávidas, a medição o curso ultrapassar da pressão temos constrições todo devem 15 mm Hg na diastólica de 10 x 6 para circunstanciais, forma, durante não os níveis do que da gestação, sinais como dos por estímulos com maiores arterial que, normais se conhece no 3? trimestre taxem ia gravídica. elevam na literatura considerados diagnóstico ser precisa, repetindo-se de cerca de seis horas. de h.pertensãc. deverá ser fei ta o procedimento . -. 212 HIPERTENSÃO ARTERIAL Sabe-se que na gravidez observa-se aumento do débito cardíaco e da volemia pelo incremento, quer de fração plasmática quer do volume de hemácias, assim c6mo verificou-se significante incremento dos n iveis plasmáticos de aldosterona e de atividade de renina. 3 -4 Apesar disto, a pressão arterial é normal ou mesmo diminu ida devido, fundamentalmente, à presença de vasodilatação per itérica, traduzida hemodinamicamente pelo achado de resistência vascular diminu ida e, clinicamente, pela observação de telangectasias e sudorese fácil. Assim sendo, parece justo presumir-se que na gravidez haja aumento de substâncias vasodilatadoras que contrabalançam os efeitos potencialmente hipertensivos do aumento de volemia e de renina. Na gravidez, a partir das primeiras semanas, efetivamente estão aurnentados, não só a ativida-t= olasmática de renina, como os n iveis de angiotensina I e II (Gráfico I). 32 28 24 ."'~ .. .. 20 16 12 8 4 O N T N DECÚBITO DORSAL Gráfico I - Renina plasmática - ng/ml/hora. mais (N) e toxémicas DECÚBITO Atividade (T), em decúbito de renina dorsal e lateral. T LATERAL plasmática em grávidas nor- HIPERTENSÁC ARTERIAL E GRAVIDEZ 213 Não se sabe se este aumento é causado por estímulo hormonal, hiperestroçenernia. por exemplo, ou se é decorrência da vasodilatação a nível renal que estirnular ie. através dos barorreceptores, a produção desta enzima pelo aparelho justaglomerular. Experiências recentes demonstram que, na gravidez, há aumento de produção de potente substância vasodilatadora, a prostaglandina E2' de origem uteroplacentária. S Além disto, também ao nível uteroplacentário, existem, na gravidez, fístulas arteriovenosas que reduzem a resistência vascular periférica. Finalmente, o aumento de fluxo plasmático renal e o aumento da progesterona facilitam a eliffiinação renal de sódio nas grávidas. ",- .•.'- -- { -. .. CLASSIFICAÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA GRAVIDEZ AJ, causas. dac.~ã"Óit~,}iBi~j'ÓPUI~:'ger~l.foram no Cap r tu 10 1.' '..' ".::: ;./:; >,..,'-;::::;:~~, ~'.- '. estudadas Durante .8 gravidez nio há maior. interesse neste diagnóstico diferencial, primo~diilr1lente se éste~depend"er,de- mé~que possam preiudicar a mãe ou o feto. Do ponto de' vist. prático. $~ria realmente importante, em grávidas com hipertensâo.. distÍllguir uma das seguintes situações nosol6gicas: a) hipertensão prévia. ou crônica e gravidez; b) doença hipertensiva específica da gravidez (toxernia gravídic3t"; e ·c) intercorrências hipertensivas ocasionais na gravidez (exemplo, qlornerulcnefrite aguda). Hipertemão Crônica e Gravidez Como as portadoras de todas as causas de hipertensão podem engravidar, não é surpreendente Que em 30% dos casos em QUe se observa hipertensão durante gravidez, esta seja decorrente de problema pr~gresso. 6 O problema. torna-se mais cornpíexo quando se sabe que a incidência de toxemia gravídica é 4 vezes mais freqüente em mulheres que já eram hipertensas antes da gravidez, quando comparadas com aqueles que tinham pressão normal. 7 A hipertensão preexistente predispõe à insuficiência placentária provocando aumento de mortalidade perinatal, nascimento de fetos de baixo peso e possivelmente com menor desenvolvimento psicomotor. 8 Assim, na presença de hipertensão não associada à toxemia gravídica, a incidência de complicações fetais é da ordem de 8,5%. Quando os níveis de pressão diastólica são superiores a 120 mm Hg, a taxa da mortalidade perinatal é superior a 50%. Há na literatura consenso quase unânime de que cifras pressóricas diastólicas até 100 mg Hg realmente não aumentam os riscos maternofetais, excetuando-se a possibilidade de maior incidência de toxemia gravidica, quando comparada com grávida com pressão diastólica mais baixa. Quando, contudo, há hipertensão e associa-se toxemia graví· 214 HIPERTENSÃO :lica, mortalidade 3 seçuirnento ticá-ta ARTERIAL perinatal cl ínico precocemente. Para de é crucial arterial tanto, fundoscopia mister, casos, entretanto, anteriores, hipertensão justificando, de ou prevenir nestes a toxemia a dosagem semanal casos, ou d;agnos- do ácido úrico pode ser de grande valia. Em muitos pura, dramaticamente, no sentido Para este último sérico ~ da proteinúria pressóricos aumenta mais cuidadoso pela auséncia o diagnóstico prévia e hipertensão as dosagens ocular entre superajuntada seriadas e finalmente de informação diferencial de proteinúria, a evolução sobre os n rveis toxemia grav ídica à toxemia. assim como a análise pós-parto, são de fundamental importância. Particularmente de hipertensão reflexo prévia, central associados das toxemia pura, notam-se apenas as causas representam. espasmos mandélico na urina de 24 horas, hipotensoras nuem - o volume quando no plasmático inibição provocam se das risco materno do ácido ser tratada a hipertensão repercussões depleção vanil- obede- em geral, maternofetais crônica de sódio responsiva das diminuição acentuada prolongado. da hipertensão - de renina, do Os assim tem ação vasodi!atadora placentário uteroplacentário a clortalidona tém de pr ovável são particularmente ação hipotensora do débito ação central. ao n ivel uterino, entredurante e a espironolactona. tais como diminuição como fluxo Não há referéncias, fluxo betabloqueadores de fatores naturais O uso de d iurético do Entre os diuréticos, na gravidez, arteriolares, hipertensivos à terapéutica. da deisoepiandrosterona. por tempo de sal e água, dimi- das paredes aos estímulos associados comportamento da associação da secreção Que a anqiotensma experiéncia, nos casos de dúvida, deve para' estabelecldas hipotensores ao Betabloqueadores depender Na a identificação e a dosagem na gravidez e a concentração menos pela depuração no tratamento parece obrigatórias, as possíveis inicialmente, concernente o uso de diuréticos úteis, de patológicos e exudatos. pelo maior inferiores A hipertensão Estas drogas provoca, medido tanto, aumento na Gravidez presente a sua musculatura grávidas em nossa é relevante prévia, tornam-se terapêuticas ter e mais sens ivel a outros em que, nos casos utilizadas. Diuréticos tornando - normas entretanto, hemorragias vasculares nos membros Arterial disponíveis as mesmas drogas arterial da Hipertens!o devendo-se, como vasculares e de feocromocitoma sendo, da pressão Drogas tais de cruzamentos de hipertensão a medição Tratamento anatõmicas,_ no qual, sinal da doença. Assim 9-10 de olho, e, eventualmente, de coarctação da aorta portadoras cendo alterações arteriolares nota-se de fundo e surgimento no mais precoce Entre é o exame artérias a espasmos constituem que útil teríamos. que cardíaco, Sabendo-se pelo menos ~P.Ht)rrm -,.-----..........---,'-_. = r HIPERTENSÃO teoricamente, condições Efetivamente, por de insuficiência para contra-indicar um lado placentária bloqueador sem que recente de baixo peso, nascidos Por outro surjam na literatura lado, há também inconvenientes quer 215 E GRAVIDEZ o uso de betaoloqceadores há referência e fetos em uso de propranoloi. ARTERIAL ria gravidez. de pacientes maternos . de ocorrência I I referências - ":" hipertensas de uso de beta- quer fetais. ~ "> 4 -r. ...•. ~ " ~ ~7:4 ,. I: Devido ~T'f às considerações aci ma, entendemos gravidez até que surjam que betabloqueador informações não deve ser usado na - mais definitivas. o inconveniente provocar sendo vada de aumentar obstrução mente nos causar usar reserpina recém-nascidos insuficiência Alfametildopa provinda tendo no feto. dos fetos Coombs com débito nariano, quer mi~. na 14 - Trata-se sendo, O pois, obser- não se deve e se a droga for eventual- ser suspensa uma semana ação . que inibe a descarga sobre o fluxo de casos com efeitos Embora durante sangü íneo colaterais sem conseqüências a droga de droga ao coração. vasodilatadora A vasodilatação cromotrópico despre- aparentes. a gravidez. 20% apresentam com ação mais acentuada renal e retroplacentário. significação em muitos manutenção Os efeitos para a mãe, países em grávidas. portanto, arteriolar e inotrópico e conseqüente no mercado a obstrução de ação central Não tem do que sobre veias. não perturbando, efeito de hi pertensão . . ',.;.1.".:,. cardíaco de pequena rísticas, ~ droga alfa-agonista de mães, que receberam Hidralazina mina é significante - e 13 '. positivo. sobre arteríolas que retorna na mãe fato Assim na gravidez sido usada" em centenas nascidos . ao nascer, mama apresenta nasal, deve obrigatoriamente .-,,<tI.? ~l, ~ placentário, último ativa, informado. do cenfroYa~motor. .z(veis. quer teste'de - Este de exclusivamente respiratória sua administração não muito de neoplasia da hipertensão antes do parto e o berçarista simpática a incidência no tratamento utilizada, hipotensora nasal no recém-nascido. a respiração pode Além de ser droga ~ -. l: Reserpina - provoca positivo, ou Infel izmente aumento secundários vem sendo liberação sangü íneo de catecola- acarretando mesmo não os havendo esta droga o fluxo aumento do de fluxo coro- poss íveis são em geral para o feto. Por estas caracte- usada não dispomos largamente no tratamento desta droga para uso isolado brasileiro. Clonidina - Trata-se ao da alfametildopa. também Na literatura de alfa-agonista não há ainda de efeito central experiência crítica semelhante sobre o uso desta droga na gravidez. Prazosin - de, não bloqueando seja ocupada lamina. Trata-se de droga alfabloqueadora o receptor pela noradrenalina Na literatura ainda com a característica ao nível da terminação produzida, não há referências o que nervosa, inibiria suficientes especial permitir a síntese para análise que esta desta cateco- da validade ,., .-' do uso desta droga na gravidez. >" ,,~~~;i;ú'~i<, .....;:.;;;<;< '.. .c.>: •.•.. ' "..... .•.....•. . ;.. '.' ·;i::J:?Jr;tt)r 216 HIPERTENSÃO ARTERIAL Diazóxido - Tem ação vasodilatadora direta sobre a musculatura das arter íolas. provocando Queda de resistência periférica sem alteração do débito card íaco e da filtração glomerular. Não há referência sobre a ação desta droga no fluxo plasmático uteroplacentário de mulheres, havendo, entretanto, indicações que o fluxo plasmático uterino cai em ovelhas, 15 A droga é hiperglicemiante e aumenta a uricemia na mãe, não tendo sido estudados seus efeitos para o feto; sua ação sobre a musculatura lisa inibe as contrações uterinas. A droga só é útil para o tratamento das crises hipertensivas. Nitroprussiato de sódio - É' um potentíssimo vasodilatador; age sobre a musculatura lisa das arteríolas e vênulas, sendo muito usado para tratamento do choque cardiogênico, edema agudo de- pulmão e crises hipertensivas. 16 O nitroprussiato de sódio é metabolizadb, liberando cianeto, o que poderá bloquear as citocromoxidases da cadeia respiratórja provocando anóxiae acidose lática, além de poder causar, acidentalmente, hipotensões graves para o feto e para a mãe. Se não houver monitoragem permanente da pressão arterial da paciente, poderá ocorrer, além do choque. oarada respiratória. Apresenta vantagem de ser muito eficaz e, com o controle adequado do gotejamento,.pode-se alcançar o nível pressórico adequado em poucos minutos, sem causar alterações hemodinâmicas que prejudiquem a mãe eo feto. É ~roga de escolha para o tratamento de crises hipertensivas na gravidez. desde que se tenha condições de controle contínuo da pressão arterial. A intoxicação pelo nitroprussiato manifesta-se mais crucieirnente após 72 horas de uso e o melhor par~tro para controle da mesma é a dosagem diária do bicarbonato plasmático:'Este :é consumido quar1do'5e inicia a acidose Iátlca em grande escala, decorrente da intoxicação pelo cianeto inibindo a respiração celular. Sulfato de magnésio -É usado principalmente na prQfiiaxia Q. no tratamento das convulsões na doença hipertensiva.da gravidez. Age ao nível da junção neuromuscular, diminuindo a liberaçãO ~e acetilcolina e reduzindo a excitabilidade da fibra muscular. Por ação central ou vascular diminui a resistência periférica. \1á -referências 17 de que provoque aumento dos fluxos sangü íneos uterino e renal. O controle de intoxicação é feito através do reflexo aqu íleo e da freqüência respiratória. É excretado de forma inalterada pelos rins e não tem efeitos indesejáveis para o feto, além do de provocar discretas hipotonias musculares. Esquema terapêutico - O tratamento da hipertensão arterial na gravidez tem por objetivo diminuir Os riscos maternos e fetais. Sabe-se que para níveis de pressão diastólica acima de 110 mm Hg os riscos maternos e fetais são proporcionais às cifras pressóricas das pacientes. Apesar da maior incidência de toxemia gravídica nas hipertensas crônicas, não existe evidência clara de que o tratamento desta hipertensão durante a gravidez diminua a probabilidade da associação de toxemia gravídica. 14 HIPERTENSÀO ARTEFlIAL E GRAVIDEZ 217 o tratamento deve ser realizado utilizando-se preferencialmente drogas que não diminuam o débito cardíaco e, consequentemente, o fluxo sangüíneo uterino. Deve ser iniciado o mais precocemente possível no período gestacional, procurando-se manter a pressão diastólica em torno de 90 mm Hg e monitorizando-se o crescimento, o bem-estar e o amadurecimento feta!. A gravidez deve ser interrompida tão logo o feto seja viável, Visando o estabelecimento de esquemas terapêuticas, as grávidas hipertensas não toxêmicas poderão ser divididas em três grupos básicos, a saber: 1) grávidas em que a hipertensão foi detectada antes da trigésima sexta semana; 2) grávidas em que a hipertensão foi diagnosticada após a trigésima sexta semana; e 3) finalmente, grávidas que apresentam crises hipertensivas em qualquer tempo da gravidez. Para as pacientes do grupo, 1, recomenda-se esquema terapêutica que consiste inicialmente em dieta hipossódica com 3 9 de sal por dia e repouso no leito em decúbito lateral esquerdo. Ao assumir esta posição, muitas grávidas apre- '-:! ~~• .' .;~.•~; .. - -~-' 210_ -';", ~::~.~.- I I I 90 _ 1 i J. 60 _ - 30 _ o N T DECÚBITO DORSAL Grllfico II - N T DECÚBITO LATERAL Excreção urinária de sódio - mEQ/min em grávidM normais (N) e toxêmicas ITl em decúbito dorsal e lateral. ,; "'-i .r-. I :,.. : -' ~ J 218 HIPERTENSÃO sentam aumento a natriurese ficado de diurese acompanhada pode efetivamente no Gráfico visando ARTERIAL 11. Concomitantemente, a sedação mostrarem Quando após 4 dias, inicia-se sendo, em nOSSâ experiência, tração de alfameti Idopa na dose diuréticos de tipo 5G mg/dia devem tando a dose diária de gravidez, Obviamente, o esquema ou Quando ocorrer quer eclâmpsia. Quando as cifras edema terapia intensiva, pressão venosa arterial. de eleição de sódio menos e provoque eficiente seguro. Se houver processada após ser mantidas, feto deve sem risco. Sabe-se estrito maternas drogas acima, que mesmo o risco de morte até nos melhores fetal é grande do feto seja é mais deverá ser Se o feto ainda for inviávei e alfametildopa possa centros, devem a retirada empregando-se do terapêu- nas crises hipertensivas. gravídica é síndrome que elevação embora ser feita A toxemia por que, placentário, que (Toxemia isolada ou associadamente diazóxido, e continuado, diuréticos d,a Gravidez e caracteriza-se diurese, e pressão das necessidades. próximo a retirada Específica os quais surgem de ser o nitroprussiato plasmático o permitam. Hg, e perda tais como na medida pelo do tipo mm maternas, plasmática deve médico tetal, 40 convulsões oncótica e alfametildopa, de viabilidade a pré-eclâmpsia poss ível, em unidades de parâmetros de fluxo viabilidade sabe-se que estas ultrapassam inicial ser substituído avaliada haja com cerebral, pressão Hipertensiva . da gravidez aumen- do parto. de complicações que o tratamento esquematizado que a gravidez, vascular sempre de controle da crise, até diastólicas acidente diminuição condições agudo como tica adequada, Doença para tão logo as condições o controle durante cardíaco, possibilidade o nitroprussiato se ganhará a indução quer em associação controle ·furosemida não, houver ser usado pressóricas desempenho associando-se Quando deverá ser tratadas, observando-se central, A droga de sódio, devem diária da alfametildopa Pouco deve ser cuidadosamente os riscos de aparecimento agudo .de pulmão, pacientes necessário, ou espironolactona esta for atingida, crises hipertensivas tais como Estas acima, quando independentemente consideravelmente fetal. exposto terapêutico aumentam riscos a adminisquando casos em que haja associação é diagnosticada após a 36a semana a hipertensão processando-se, No caso de surgirem poderão A dosagem não se hipotensoras, a não ser naqueles além do tratamento tetal, drogas e de poucos níveis de até 2 g diárias. de diuréticos, cardíaca. mais simples com dias alternados ao tratamento. atingindo a viabilidade fetal. 50 mgem exempli- .benzodiazepínicos, providências efetiva experiência, como inicial de 250 mg 12/12 horas; ser associados ser incrementada administrar o tratamento particularmente de clortalidona pode estas Na nossa incrementada, deve-se das pacientes. efetivas de insuficiência de natriurese. ser substancialmente Gravídica) costuma de pressão ocorrer arterial, e desaparecem no 30 trimestre edema após o parto. e proteinúria, !-f/PERTE'V$ÃO Embora :onga data, concerne desde gravídica, enfatizar na sua literatura, Sempre diastólica, de seguranca de olho e presença de edema tico. de toxemia é subsidio mente relevante é o fato toxemia gravidica, • arterial e, em seguida, mente a pressão o qual esquerdo 20 dorsal. mm de desenvolver positividade espasmos dos toxemia arteriolares testes. qr av idica. Duas destas cinco derado entes evidência isoladamente, com esta doença ASSim, o aumento da doença, gravidica. Assim, mulheres de baixa alguns entretanto, mitos embora condição ainda atualmente cerca a grávida medindo-se Este teste, nova- denominado igualou maior assume o decúbíto da 2i-a semana a partir de 80% de probab il idade este teste em 48 grávidas e obtivemos pacientes, à fundoscopia, apresentavam que desconhecia os resultados vieram a apresentar apresentou não há na literatura é verdadeiro súbito de peso um dos elementos fator de predisposição não esclarecidos considerada que pacipor por edema. para o diagnóstico à mesma. no concernente há 2 séculos médica de peso per se, corisi- Contudo aumento toxemia a doença. o aumento gravidica. sócio-económica, renal a pressão um aumento vezes enfatizado, apresentar patologia então dorsal a paciente efetivamente de peso constitui intensa deixa-se medindo-se que têm em grávidas, à toxemia podem brusco não constituindo, Existem das elites. de que, induza houver quando das restantes ao muitas clara manobra: por oftalmologista grávidas muito os casos que evoluiriam ern decúbito Realizamos e nenhuma até mais graves. Particular- após o parto. demonstrado cinco nas mãos e na face. discreta minutos, positivo Estas constatados Contrariamente nenhuma o têm A para este diaqnós- em que não há outra quando teste casos. no 30 trimestre gravidica 19 -2 apresentam em cinco desde e após 5 minutos. diastólica do diagnóstico. se situar na seguinte a paciente positivo recentes que quando alguns imediatamente Hg na pressão Trabalhos as pacientes consiste coloca-se arterial roll o ver, será considerado do que ar ter.olar es no fundo não essencial, completamente desta (. ser cons rder ado com razoável de esoasmos embora estabelecidos e tratamento a complerneruação nos casos durante mais adequada. de 20 mm Hg na pressão descreveram um teste para detectar 18 lateral oro ntax.a nos casos clinicamente de que, desde no que terapêutica aumento variável maior conrec:da de ciscussão razoavelmente poderá relevante é usualmente h), sendo Gant e cols, para para adicional, de base, esta pro teinúr ia desaparece em decúbito houver qr av ídica é particularmente a 8 g/24 estão A observação subsidio A proteihúria a e scolha oue e seja é motivo ris.onatotoçia. grávida, estatística. importantíssimo Este edema (superior na em uma o diagnostico margem ate achados 279 E GRAVIOEZ alta atualmente. or ecisa aqueles importância que, celdt,vamente a.nca sua definição Procuraremos doença. or evaténcia tenha a toxemia ARTERIAL alguns como à tox errua doença foi considerada de doença -'o 220 HIPERTENSÃO Outra hipertensão toxemia tensão ARTERIAL acertiva essencial. pura, freqüente Chesley evoluindo essencial é que a toxemia acompanhou para eclâmpsia nestas não era superior predispõe ao surgimento da que tinham tido por 40 anos pacientes e demonstrou ao observado que a incidência na população de hiper· geral. 2 I Epidemiologia A incidência dependência de caracter ísticas a qual em primigestas, videz. de toxemia está em torno do grupo é triplicada estudado. quando 5 a 10% das gestações, de Há uma 6 há hipertensão incidência arterial na maior à gra· prévia 7 é, em 70% dos casos, a causa de hipertensão A toxemia observada durante a gravidez. Classificação Habitualmente toxernia moderada, as seguintes a toxemia classifica-se Denomina-se grave e eclâmpsia. condições estiverem presentes: acompanhadas vulsões, denomina-se tico moderada da hipertensão diastólicas proteinúrias Quando deve ser usada poderá evoluir houver em quando e sistólicas superiores com algumas para maiores a cinco gramas concomitância ressalvas, eclâmpsia, é igualmente no pós-parto lado, os riscos maternos Etiopatpgenia e -'. . pré-eclàrnpsia de con- eclâmpsia. Esta classificação pré-eclâmpsia de oligúria. ou de grave a pré-eclâmpsia pressões do que 110 e 150 mm Hg, respectivamente; nas 24 horas gravídica como o proçnós- os casos. Por outro bom em ambos e fetais são relacionados pois não s6 uma também com as cifras pressóricas. Fisiopatologia ,"~':' Apesar diminuição condições do tais como: cência mecânica tensão arterial demonstrou-se ! -' '- I .......~';__ l!J:j·-- da causa da toxemia fluxo e/ou com sangü íneo primiparidade, vascular uterina; que a diminuição principalmente do a partir fístulas arteriovenosas de gestação sendo, em que naquelas haveria tendência de 6 diabetes em que houvesse sabe-se que existe maior incidência diminuição com vasculopat arteriovenosas 22 Esta dimmuição ao pode decornível deficiência de resistência do débito seria de formacão vorern.a. destas ~~~ '. mais destas per itér ica numa à elevação da pressão arterial. -"-'.- uterino, o aumento e da cardíaco Ilhi!\i!m_alil!.I;IIi ••IL\I. __II~tl'J[!!~~.~~PF~~~_~_~-~~!'i'l#r:!l!r::fiI$I!lCtr.!~~!Jj~~~ .. ~'~!ii:~, m~~~~~~~~·!i:i· c~· -'--_ .. - - _ .•............. - ia e hiper- Recentemente sangü íneo placentário Normaimente, em de complas- uteroplacentários. crônica. diminuicão aumento tem haver melito vasos de fístulas hipertensão provocaria grávidas dos mês de gestação. 0 há nítido pode do suprimento inadequado nas portadoras ser desconhecida, Esta entidade quando arterioesclerose rer de desenvolvimento notável gravídica uterino. f ase Asslr.I f istulé:~. ;-'/PERTENSÃO Sabe-se que as pacientes mais. apresentam: ducão piacentária fatores hipertensoras ::4 ao nível glomerular: normal, :: 6 e 6) embolização embora inferior muitas e de pressórica 5) pressão 15 nor- de pr o- de imunocomplexos ainda trofobiástica às qr ávidas 2) diminuição ,j 4) maior resposta e anqictensina: 221 E GRAVIDEZ comparadas aumentada; E::; 3\ deposição .nor adr enalina do que na grávida não grávida; quando periférica de prostagiandina como mais elevada toxérnicas. 1) resistência de coagulação ARTEHIAL a drogas venosa central à da mulher normal vezes mais intensa do que ~ ;:~. ?f J 1~ -r t~ -J < ~ ;::: t Sabe-se que o trofoblasto materno de tromboplastina liberar de coagulação considerações na toxemia a qual gravídica acarretaria tadoras, arterial fundo de trofoblástica da qual intravascular propiciaria resultaria a deposição Estes glomerulares de filtração glomerular com aumentada, de constrição 3) retenção excesso efetivo, no a coagu- de anticorpos que que =, e entumescimento causa redução e por outro do ritmo lado, lesão da de proteinúria. vascular vascular da resistência teriam diminuído; exagerada estes fatos, o tratamento a diminuição observáveis da embolizacão que estimulariam vacuolização e sal de água e sal; e 4) presença Considerando do volume da área da hiper- ao nível glomerular. lado, de toxemia efetivo facilmente a produção endoteliose o surgimento vasodila- redução o aumento solúveis de água as portadoras 1) volume periférica; - retenção ticas fisiopatogênicas: presença e/ou como o aparecimento de substâncias placenta fazer Assim, uteroplacentário, de substâncias assim arteriolares por um endoteliais basal possibilitando placenta favoreceria acúmulo na provocariam, fatos, do fluxo sangüíneo favorecendo de imunocomplexos fatores Por estes poderíamos científica. os fatos das cêlulas membrana enumerados, pela placentária localizada o surgimento comprovação de espasmos A isquernia para acima E2' progesterona, ambos acompanhada olho. portanto, pelo é capaz de total da produção prostaqlandina arteriovenosas, tensão carecem uma diminuição diminuição estranha assim como e/ou disseminada. os fatos ainda haveria tais como de fístulas lação que proteína de anticorpos, contribuindo, localizada em consideração teóricas ser considerado a formação exógena, i.ntravascular levando pode provocando as seguintes caracterís- 2) reatividade e aumento vascular de resistência de hipertensão. da toxemia perifêrica deveria visar a correção e a eliminação do eventual de sal e água. i .r Patologia Renal na Toxemia Histologicamente c.adas e vacuoiizadas no seu interior, com provocando as células deposição diminuição endo teliais de material glomerulares semelhante da luz capilar se apresentam à fibrina e do espaço edemafagocitada ur inár io. -, • .<' ':? :::: na grávida normal. organismo - (.-, -< ,- 222 HIPERTENSÃO E rTI 1959 do capilar este quadro glomerular. à deposição devido ARTERIAL foi rotulado A membrana por Spargo e cols. basal se apresenta de fibrinogênio ou de alguma substância como endotel iose 24 como se estivesse produzida espessada pelas células mesangiais. A endoteliose de características e cols. tem incidência da doença recentemente, 24 encontraram endoteliose variável não se sabendo ou da subjetividade estudando 30 biópsias em todos os casos. renais Além fibrinogênio coagulação intravascular da lesão. sário foi detectado. disto, não O significado maior número lação entre seja fenômeno destes achados de estudos o grau de lesão glomerular correlação razoável gravidade da hipertensão arterial. Microscopia apresenta-se com constituídos células epiteliais por normal, material apresentam-se Parece aquelas o que sugere obrigatória claro, na gênese eletrônica, depósitos semelhante não havendo, e a presença constatando-se neces que há corre- da proteinúria, lesões que a sendo entretanto, À microscopia com aspecto deposição apenas espora- não está bem definido, e a intensidade entre eletrônica espessura 13 casos, Spargo de toxemia, encontraram observadas de ocorrência ainda a respeito. entretanto, teliais, em apenas histológicas. de portadoras de IgG em 7 casos e IgM em 13; IgA, IgE, C, e C. foram dicamente; se isto é decorrência das análises ou mesmo a membrana basal e le trodensos ao fibrinogênio, a subepi- Os pedícelos das normal. Prevenção e Tratamento da Toxemia Gravldica Medidas profiláticas incidência das incluem-se detecção jovens, bito assim lateral formas precoce como durante graves da doença, o uso de medidas esquerdo, a restrição entretanto, é medida que eficaz, abrirá menos quais perspectivas tais como na dieta e o controle que poderiam para que se possa testar muito em decú- de peso. corpór eo. de se avaliar, em mulheres também se tornar a medidas em mulheres da gravidez de Gant, tais o repouso per se, é difícil do teste diminu ído Entre da gravidez a prevenção as grávidas efetivamente prevenção medidas, O uso sistemático over test, prevendo mente pelo têm e eclâmpsia. terapêuticas salina O valor de cada uma destas certo, a gravidez de pré-eclâmpsia sendo jovens roll denominado toxêrnicas. a real eficiência provavel- das atuais medi- das profi láticas. Independente às grávidas gestas presença com jovens; de qualquer maior prévio, risco de desenvolver 2) as mulheres de fetos teste múltiplos; que têm especial toxemia, história 4) nas diabéticas; cuidado entre familiar deve ser dirigido as quais: 1 i as primi- de pré-eclámpsia; 5) nas hipertensas; 31 na e 6} nas porta- doras de mola hidatiforme. A restrição extremamente - :,:. drástica ineficazes no de sai ou uso sistemático sentido de diminuir de diur a incidência é ucos são medidas de préectàrnosie ;;.- '~~-~~~-~~'~-~"~~~~~~~~~,,~~aa~~~~~~aeM2~~~~~~~.~_.~~~.~~.~_~ __ ~~~M.~_.a .. me~ ~~~~.~o~~ ,, HIPERTENSÃO ou ectârnpsia. diminuir Há atualmer.te o fluxo parece ser o ponto rando por outro uma paciente periférica, e a passaqern de I íquido a hipertensão, o edema e/ou A solução mente corrigir excesso do espaço periférico ppJas dietas periférica de normal não grávidas, são intravascular provocando ideal nestas circunstâncias uso de substâncias neste íon ou utilizando a resistência acentuando-se edema pulmonar seria sirnultanea- coloidais, eliminar o diuréticos e diminuir adequadas. sal a ser administrado, a 3 g diárias. baixos despr opor- arterial. para o interstício, pobres mais de água e eletró- e aumento de sal pode aumentar pelo evitando de toxemia na vigência Sabe-se do quadro claro que os níveis pressóricos do que os observados nas mulheres normais apesar dos níveis altos de renina que apresentam. Por outro lado, em algumas restrição salina, desde decúbito lateral esquerdo, Algumas vezes será Quando da restrição toxêmicas que a adoção é suficiente necessária estas medidas quando a pressão ajustadas de acordo houver revelam-se de sedação utilizar-se como acima pressóricas. qualquer o repouso em dos sintomas. benzodiazenmicos. é imperiosa a instituição o uso de drogas hipotensoras do tipo alfametildopa. estiver com as respostas com insuficientes, sendo necessário arteriolar diastólica insuficiência mais simples, para que haja desaparecimento a utilização a vasoconstrição indicada não é necessário de medida salina acima programada, que diminuam quando no qual se nota retenção intravascular não deve ser superior na grávida qr av ídica, a restr icâo que as portadoras hipertensão que Conside- ser benéficos, generosa através de drogas A quantidade de toxemia, casos, realmente otacentaria e eventualmente terapêutica a hipoproteinemia de sódio a resistência a oferta poderão gravidica. a de toxernia do volume provocando circunstância rned.das isquemia Sabe-se 223 E GRAV!DEZ da toxemia em aiguns peculiar diminuição cional da resistência cerebral. já potador poderão, um quadro litos. hipoproteinemia, estas orovocando e edema agudo de pulmão. grav idica apresentam Nesta -' na fisiopatogenia de diuréticos crises hipertensivas de que utermo, fundamental lado, de sal e o uso evidências sangüineo ARTERIAL Esta droga de 110 mm Hg, sendo O uso de diuréticos card íaca ou não resposta estará as doses está indicado ao emprego de apenas alf a- metildopa. Cheslev recomenda, 28 no tratamento da toxemia pacientes reflexo com Este autor 1) o reflexo houver patelar recomenda por via intramuscular patelar depressão hiperativo que o uso de sulfato de parto, estiver ativo; respiratória; Utilizando caso de evolução este esquema e 4) houver terapêutica, para eclãmpsia seguidas for superior antídoto Chesley em seu serviço. naquelas à convulsão. de 2 a 4 9 de sal As doses devem ser repetidas 2) a diurese de magnésio principalmente são mais susceptíveis o uso de 4 g endovenosamente, nenhum ~~~~~~. o trabalho a cada 4 horas. cálcio). < particularmente, durante apenas quando: a 100 mllhora; disponível relata 3) não (gluconato que não de ocorreu c ~~~j~V.~iL~~; >. ",:::~.;" 224 , HIPERTENSÃO ARTERIAL Tratamento da Eclâmpsia ·' A eclâmpsia poderá surgir antes, durante e até 24 horas após o parto. A convulsão em geral surge na ausência de sinais premunitórios, embora em alguns casos, estes possam ser evidentes. As convulsões podem ser únicas, porém, geral· mente, há múltiplas convulsões separadas por intervalos curtos de tempo. Em geral estado de estupor ou coma de duração variável sucedem às convulsões. Em algumas pacientes surgem quadros psicóticos trans itórios. A paciente portadora de eclâmpsia deve sempre merecer cuidados intensivos, não sendo obrigatório, entretanto, que seja dentro de uma unidade de tratamento intensivo convencional. No tratamento destas pacientes, os seguintes fatores devem ser levados em consideração: 1) há aumento de excitabilidade do sistema nervoso central e edema cerebral; 2) os níveis de pressão arterial diastólica estão elevados em geral a cifras superiores a 110 mm Hg; 3) há diminuição nítida de pressão oncótica plasmática devido à hipoproteinemia; 4) coagulação intravascular é possível de ocorrer; e 5) é comum o surgimento de vômitos, sendo a aspiração brõnquica evento não muito raro. As convulsões devem ser tratadas com sulfato de rnaçnesro pela injeção endovenosa de 4 g, repetidas a cada 4 horas, ou endovenosamente por via intramuscular. Neste último caso, deve-se variar otocal da injeção e associar-se 1 ml de lidocaína a 2% para evitar necrose e dor local. Eficiência terapêutica semelhante 'P6ae ser conseguida pelo uso de benzodiazepínicos por via endovenosa. -..r'~· As vias respiratórias devem ser mantidas livres e, sobrevindo coma, deve-se p~ÓCeder à entubação traqueal no sentido de prevenir' a aspiração do conteúdo gástrico. Neste mister é sensato o uso endovenoso de antieméticos desde o início do tratamento. '.. Hipotensores orais só serão de utilidade querido, pela presença feto lrl';;Iavel, não houver premência de tempo no controle da situação. Quando os níveis de pressão d iastólica forem superiores a 120 mm Hg, deve-se utilizar nitroprussiato de sódio na tentativa de baixá-Ia a níveis não inferiores a 90 mm Hg, seguindo-se as precauções já referidas. A monitoragem da pressão venosa central é indispensável para detecção precoce da ocorrência de insuficiência card laca ou hipovolemia. Sempre que esta pressão cair a níveis inferiores a 2 mm Hg, tendo como referência o nível esternal, deve-se infundir expansores do tipo coloidal como albumina humana. A melhora da pressão oncótica provocará melhora hemodinâmica em geral e especificamente do fluxo plasmático renal e uterino, tornando menos viável a ocorrência de edema pulmonar ou cerebral, assim como de coagulação intravascular. Diuréticos estão indicados quando houver insuficiência cardíaca ou para potencialização da ação dos hipotensores, devendo o seu emprego ser precedido de ........ HIPERTENSÃO pela correção zação da volernia da condição Finalmente, quer da eclâmpsia, ARTEHIAL es coto.ca.s. pejo uso de expansor hemodinâmica e!etrolitica seria importante depende menos da qua lidade globa I dos cuidados à paciente. Tão ioga haja estabili- e or essó sica. deve-se enfatizar de condutas que o tratamento, ter apéut cl i nicos obstétricos ê 225 E GRAV!CEZ fazer o parto. quer da to xerrua ícas escecrf icas. do que de en -ermagem ministrados r: B I B L I OG R A F I A t , Friedman, E. A. in The Kidnew - Chesley, pertensive J. E. - L. C. e Annitto, Am. J. Obs tet. Gynecol., 3. Chesley, disease in pregnancy: pág. 97, Russei, Ramon 8100d pressure de Alvarez and edema", (ed.I. John Wiley and 1976. Sons, New York, 2. "H\ in Pregnancy, L. C. - "Pregnancy in a pacient with oisease". hypertensive 53:372.1947. "The svstem renin-angiotensin J. Reprod. in pregnancy", Med., 15: 173, 1975. 4. Watanabe, tion 5. 6. M., Meeker, C. I., Mary, rate of aldosterone in normal Venuto, R. C., Ferris, pregnant rabbit", J. Clin. tnvest., F. F. - Chesley, L. C. - "Orientation", Jane Gray, "Uterine Chesley, L. 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