Apresentação do PowerPoint

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Mercado de Capitais
13 a 15 de julho de 2016
Instrutor: Ivando Silva de Faria
MERCADO DE CAPITAIS
Notas de aula do professor
Ivando Silva de Faria
Parte I
•
•
•
•
•
Ambiente: Organização e Funcionamento
Sistema Econômico
Ativos Financeiros e Ativos Reais
Modelos Intermediado e Desintermediado
Mercados Financeiros
Sistema Econômico
• Ativos Reais
• Ativos Financeiros
• Unidade Econômica Superavitária
• Unidade Econômica Deficitária
• Sistema Financeiro
• Modelo Intermediado (Bank Based)
• Modelo Desintermediado (Market
Based)
4
Ativos Reais
Onde são realizados investimentos de médio e longo prazos,
com baixa liquidez.
Ativos Financeiros
Onde são possíveis investimentos de curtíssimo e curto
prazos, com alta liquidez.
Unidade Econômica Superavitária
Agente Econômico que evita incorrer em custo de
oportunidade
Unidade Econômica Deficitária
Agente Econômico que necessita de capital de terceiros.
Sistema Econômico
EMITENTE
CUSTO CAPITAL
UED
$$
Bancos
Comerciais
INVESTIMENTO
TÍTULO
ATIVOS
REAIS
Empresas e Governos
CUSTO OPORT.
$
UES
TÍTULO
ATIVOS
FINANCEIROS
Bancos de Investimento, Fundos de
Pensão, Cias de Seguro, Fundos de
Investimento, Asset Management.
Modelo Intermediado (Bank-Based)
Modelo de Financiamento da atividade empresarial onde há
intermediação entre superavitários e deficitários. A
intervenção de bancos ocorre e há cobrança de spread entre
taxas de cessão e captação.
Modelo Desintermediado (Market-Based)
Modelo onde o Financiamento ocorre através da emissão de
títulos pelos Deficitários, diretamente nos Mercados, aos
Superavitários.
Sistema Econômico
EMITENTE
CUSTO OPORT.
CUSTO CAPITAL
UED
INVESTIMENTO
ATIVOS
REAIS
$
TÍTULO
Mercado
Primário
$
UES
TÍTULO
Mercado
Secundário
INVESTIDORES INSTITUCIONAIS
> FUNDOS DE PENSÃO
> COMPANHIAS DE SEGUROS
> CARTEIRAS PRÓPRIAS DE IF´s
> CARTEIRAS DE INVESTIMENTOS DE EMPRESAS
INVESTIDORES INDIVIDUAIS
> MEGA-INVESTIDORES
> CARTEIRAS ADMINISTRADAS
> FUNDOS DE INVESTIMENTO EM AÇÕES
INVESTIDORES NACIONAIS E ESTRANGEIROS
EMPRESÁRIOS
Mercados
Primário
Secundário
•
•
•
•
•
•
•
• Ambiente de negociação
• Encontro de Superavitários
• Informação : Vendors e
Agências de Rating
• Mercado Organizado
• Funcionamento Contínuo
• Preço Variável
Ambiente de colocação
Encontro direto de Deficitários e
Superavitários.
Informação via Prospectos
Operações em Balcão
Funcionamento Pontual
Preço Fixo
Ambientes
• Real
• Investimentos de Médio e
Longo Prazos
• customizado
• Mercado de Balcão
• Menor Liquidez
• Dificuldade de
Desinvestimento
• Maior aporte de recursos
• Financeiro
• Investimentos de
Curtíssimo e curto prazos
• padronizado
• Mercados Organizados
• Maior Liquidez
• Facilidade de
Desinvestimento
• Menor aporte de recursos
Bolsas
De Valores
• Negociam ativos financeiros que
se constituem em fontes de
financiamento
De Futuros
• Negociam contratos para
gerenciamento de riscos nos
ambientes financeiro e real.
• Funções :
• Funções :
• Gereciamento de Risco
• Fonte de Financiamento
• Conteúdo Informacional do
Valor.
• Conteúdo Informacional das
Expectativas
Risco, Valor e Visibilidade
o
o
o
o
o
o
n
VALOR
MAX

~
 FC t
t 1
1  TMA 
Formação de Expectativas
Transparência
Comunicação
Credibilidade
Reputação
Previsibilidade
t
Percepção de Riscos
Utilidades dos MERCADOS
• Conteúdo Informacional
• Preços
• Expectativas
• Fonte de Financiamento
• Gestão de Riscos
Acelerado acúmulo de capital
Maior interação das economias
Maior vulnerabilidade
Assimetria Informacional agravada
Loss aversion
Telemática e Mercados Organizados
Mercado como atribuidor de valor
Funções dos mercados
FONTE DE FINANCIAMENTO
BOLSAS DE VALORES E MERCADO PRIMÁRIO
CONTEÚDO INFORMACIONAL DE VALOR
> MERCADOS À VISTA
GESTÃO DE RISCOS
BOLSAS DE FUTUROS E DERIVATIVOS DE BALCÃO
CONTEÚDO INFORMACIONAL DE EXPECTATIVAS
BOLSAS DE FUTUROS E DERIVATIVOS DE BALCÃO
Parte II
• Mercados: Estrutura, Organização e
Funcionamento
• Primário
• Secundário
Cia. Aberta
A companhia de capital aberto é aquela cujos títulos de
emissão própria (ações, debêntures, bônus de subscrição,
commercial paper) estão registrados na Comissão de
Valores Mobiliários (CVM) e distribuídos entre o público,
podendo ser negociados no mercado de bolsa ou de balcão
organizado.
Conclusão: se uma empresa tem ações junto ao público
então ela é uma companhia de capital aberto
Comissão de Valores Mobiliários
Atuação – Fiscalização e Regulamentação
Instituições Financeiras do mercado;
Cias de capital aberto;
Investidores;
Bolsas e Mercado de Balcão
www.cvm.gov.br
Abertura de Capital
O processo pelo qual uma companhia fechada se transforma
em aberta é denominado de abertura de capital.
A CVM é responsável pelo registro e autorização para
realizar a oferta e distribuição dos novos valores mobiliários
por meio de subscrição pública.
Oferta Inicial Pública (IPO – Initial Public Offering): oferta de
ações no mercado primário
(Não confundir com SEO – Seasoned Equity Offering: oferta
de ações no mercado secundário)
Ações – Underwriting
A colocação primária é realizada por bancos de investimento,
corretoras e distribuidoras.
Underwriting ou Subscrição
IPO – Initial Public Offering
Líder e Garantidor
Firme: arca integralmente com o risco de
colocação
Residual: arca no final do período de subscrição
com o risco de colocação
Melhores Esforços: não arca com o risco de
colocação
Bookbuilding
Técnica complementar de estabelecimento de preço final de
emissão, bastante difundida nas operações internacionais e
que começou a ser utilizado no Brasil nos últimos 2 anos.
Consiste no estabelecimento de uma faixa de preço por parte
do underwriter, apresentada a investidores para que
manifestem suas intenções de compra a cada preço do
intervalo selecionado. Ao fim, com base no mapeamento da
demanda potencial, os coordenadores estabelecem o preço
final, que é apresentado novamente aos investidores para
que confirmem suas reservas.
Desta forma, o procedimento de bookbuilding apresenta a
curva de demanda pelas ações da emissão, permitindo
definição menos subjetiva do preço final.
Underwriting ou Subscrição
Co-líderes- Participam na distribuição
Coordenador- Aprova o registro da emissão e
elabora o prospecto de emissão.
Todos esses procedimentos ocorrem no Mercado
de Balcão.
Mercado Primário de Ações
Bancos de investimento se ocupam de conduzir todo o
processo de underwriting. Há o banco coordenador.
Como eles são especializados nesta atividade, garante-se
assim que os passos dados pela empresa para realizar a
oferta pública atendam os requisitos da CVM.
Os Bancos de investimento dão a devida publicidade do IPO
aos potenciais investidores.
Mercado Primário de Ações
O coordenador e especialistas (advogados e
auditores) analisam e definem o estado atual e
perspectivas da empresa, bem como os riscos
associados a sua atividade.
Levanta-se as intenções de investimento junto ao
público (potenciais investidores como grandes
investidores, fundos, etc.) em processo conhecido
como road-show;
Sub-apreçamento
Mercado Secundário: Processando o Negócio
Informação
Análise
Formação de Expectativa
Posicionamento ( Inserção de Oferta )
Preço ou Valor
Tipos de Ordem
A mercado : Não Especifica Preço
Limitada : Especifica preço máximo ou mínimo.
De stop : Especifica preço de reversão da posição
inicial.
Casada : Condiciona a realização de operações
Fechando Negócios ...
Q
400
400
400
400
400
400
Ofertas de Compra
P
Melhores
Ofertas
100
99
98
97
96
95
Q
400
400
400
400
400
400
Ofertas de Venda
P
101
102
103
104
105
106
Como Intervir ?
Estrutura Subjacente
Câmaras de Liquidação e Custódia
Segurança para os Investidores
Clearing Houses
Garantia de Liquidação das Posições
Centro de Transação
Boa formação de preço
Mercados Organizados ou de Balcão
Investimentos em Renda Fixa
> Mercado Interbancário - CDI
> Open Market - LTN e NTN
> Debêntures
Investimentos em Renda Variável
> Ações
> Commodities
> Ouro
> Moedas
Mercados Organizados : Exemplos
• Ações ( NYSE - BOVESPA - GLOBEX)
• Moedas
• Commodities
> Agropecuárias (CBOT - CME - BM&F)
> Petróleo (IPE)
> Energia
• Instrumentos Financeiros
• Metais
Vantagens da Organização
• Segurança
• Melhores condições de negociação
• Melhor apreçamento
• Como é no mercado de balcão?
• Qual o valor a ser atribuído ao ativo?
Parte III
• O Mercado de Ações
• Tipos e Espécies de ações
• Eventos e Benefícios
• Índice Bursátil
• ADRs
• GC
Fontes de Financiamento
O Balanço Patrimonial
Ativo
Circulante
Ativo
Permanente
Tangível
e
Intangível
F
I
N
A
N
C
I
A
Passivo
Circulante
Exigível
Longo P.
Patrimônio
Líquido
Fornecedores
Credores /
Debenturistas
Acionistas
Ordinários
e
Preferenciais
Principais Títulos de Cia. Aberta
•
. AÇÕES
•
. DEBÊNTURES
•
. BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO
•
. NOTAS PROMISSÓRIAS P/ SUBSCRIÇÃO PÚBLICA
Ações
As ações são valores mobiliários que representam
a fração mínima do capital das empresas.
Ao comprar uma ação, os investidores se tornam
co-proprietários do empreendimento, tendo direito
à participação em seus resultados.
Ações
A qualquer momento, essas ações poderão ser
vendidas, em mercados organizados, a terceiros
(que se tornam nos “novos sócios”);
As ações são valores mobiliários emitidos
exclusivamente por sociedades anônimas;
Ao emitir ações, a empresa “abre” seu capital a
participação dos investidores
Ações - Classificação
Ordinárias ou Preferenciais
Ordinárias: conferem o direito de voto em assembléias
gerais.
Preferenciais: ações que garantem ao acionista a prioridade
no recebimento de dividendos (geralmente em percentual
mais elevado do que o atribuído às ações ordinárias) e no
reembolso de capital, no caso de dissolução da sociedade.
Em geral, não conferem direito de voto em assembléia.
Ações - Classificação
> Escriturais ou
> Tituladas, representadas por certificados:
Escriturais: ações que não são representadas por
certificados (ou seja, não precisam da emissão de cautelas
para sua transferência).
É escriturada por um banco, o qual deposita as ações da
empresa e realiza os lançamentos a débito ou a crédito dos
acionistas, não existindo movimentação física dos
documentos.
Ações - Proventos
Dividendos: parcela dos lucros paga em dinheiro aos
acionistas iguais a, no mínimo, 25% dos lucros anuais da
empresa.
Juros sobre o Capital Próprio: baseado em reservas
patrimoniais de lucros retidos na empresa em exercícios
anteriores. Porém, este procedimento segue regulamentação
específica.
Bonificação em ações: distribuição gratuita de um número
de ações proporcional à quantia que cada acionista possui.
Resulta do aumento de capital, por incorporação de reservas
ou lucros em suspenso.
Ações - Proventos
Bonificação em dinheiro: além de distribuir os dividendos
aos seus acionistas, as empresas poderão, em alguns casos,
conceder uma participação adicional nos lucros, realizando,
assim, uma bonificação em dinheiro.
Direito de preferência na aquisição de ações (subscrição)
– direito de aquisição de novo lote de ações (com preferência
na subscrição) em quantidade proporcional às possuídas.
Vale observar que o exercício de preferência na subscrição
de novas ações não é obrigatório. Dessa forma, o acionista
poderá vender estes direitos a terceiros, em bolsa.
Ações - Eventos
Pr eço EX
Pr eço COM  S(PE)  D

1 B  S
S = Percentagem do direito de preferência
PE= Preço de Emissão da Subscrição
D= Dividendo
B= Percentagem da Bonificação
Mercado Secundário
As bolsas de valores fazem a intermediação de
operações de compra e venda de títulos e valores
mobiliários.
No Brasil, o mercado secundário de ações está
concentrado no pregão eletrônico da Bolsa de
Valores de São Paulo (BOVESPA)
BOVESPA
A BOVESPA é o maior centro de negociação com
ações da América Latina, concentrando cerca de
70% do volume de negócios realizados na região.
Atualmente, a BOVESPA é o único centro de
negociação de ações do Brasil.
Hoje, as negociações realizadas na BOVESPA são
feitas exclusivamente por meio de seu sistema
eletrônico.
BOVESPA
BOVESPA Holding - Subsidiárias integrais:
Bolsa de Valores de São Paulo (BVSP) responsável pelas operações dos mercados de
bolsa e de balcão organizado
Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia
(CBLC) que presta serviços de liquidação,
compensação e custódia.
Principais Funções de uma Bolsa de Valores
• Manter sistema adequado à realização de operações de
compra e venda de TVM, organizados de forma a facilitar
a fiscalização pelas próprias corretoras e pelas
autoridades competentes;
• Estabelecer sistemas de negociação que propiciem
continuidade de preço e liquidez ao mercado;
• Prover visibilidade das operações;
• Efetuar registro, compensação e liquidação das
operações;
• Preservar elevados padrões éticos de negociação.
Principais Produtos Negociados na BM&FBovespa – Mercados
Bovespa
• Ações
• Opções sobre ações e índices
• Termo
• POP – Proteção de investimento com
participação
ÍNDICES DE BOLSAS DE VALORES
Principais Indicadores Internacionais:
Indicador
Ibovespa
Dow Jones
Nasdaq
FTSE
Nikkei
Dax
Merval
Bolsa de Valores
BOVESPA – São Paulo
NYSE – Nova York
NASDAQ – Nova York
LONDRES
TÓKIO
FRANKFURT
BUENOS AIRES
País
BRASIL
USA
USA
INGLATERRA
JAPÃO
ALEMANHA
ARGENTINA
IBOVESPA
ÍNDICE BRASILEIRO DE AÇÕES
•
É o índice da Bolsa de Valores de São Paulo. (BOVESPA)
•
Atualmente é o indicador brasileiro de ações, e é composto por
aproximadamente 65 ações. (as de maior grau de liquidez)
•
Mede o desempenho das ações no mercado e o compara com o
desempenho das mesmas ações no dia anterior.
•
É reavaliado a cada 4 meses. ( janeiro/maio/setembro)
•
Diariamente, a Bovespa divulga o comportamento dos preços
das ações que compõem o Ibovespa, informando as que
subiram, caíram, permaneceram estáveis ou ainda as que não
foram negociadas.
OUTROS ÍNDICES DA BOVESPA
IBrX-Brasil: 100 ações + negociadas
IBrX-50: 50 ações mais negociadas
IGC: Novo Mercado e Níveis 1 e 2
ITAG: Tag Along superior a 80%
IEE: empresas de energia elétrica
ITEL: índice setorial de telecomunicações
IVBX-2: 2ª linha (a partir da 11ª)
ADR´s
• Diversificação Internacional
• Em 18 de maio de 1992, foi editado o Anexo V à
Resolução 1.289, abrindo a possibilidade para que
companhias brasileiras pudessem negociar suas ações
no exterior por meio de Recibos de Depósito.
• American Depositary Receipts (ADR´s)
Tipos dos Recibos
• ADR - American Depositary Receipt: negociado no
mercado norte-americano, no mercado de balcão e nas
bolsas de valores de Nova York;
• IDR - International Depositary Receipt: negociado nos
mercados asiáticos, principalmente Hong Kong, Cingapura
e Tóquio;
• EDR - European Depositary Receipt: negociado no
mercado de Londres e Luxemburgo;
• GDR - Global Depositary Receipt: único certificado com
livre negociação nos mercados mundiais.
O Que São ?
• Recibo nominativo, transferível, emitido por uma
companhia estrangeira;
• Banco comercial americano (depositário), o
correspondente no exterior do custodiante;
• Representam um número específico de ações,
inclusive fracionário, sendo cotados e
negociados em dólar, exclusivamente no
mercado de capitais americano.
Custodiante
• Aparece nos livros de registro não norte
americanos como o proprietário registrado de
todas as ações depositadas, originadoras dos
ADRs
• Recebe, em nome deste último, os dividendos
pagos pela companhia estrangeira (não norte
americana) a seus acionistas
• Está autorizado a exercer o direito de voto
relativamente às ações depositadas no termo do
programa de American Depositary Receipt.
Não Patrocinados
• Organizados independentemente por uma ou mais
instituições depositárias
• Sem qualquer relação contratual entre a empresa
patrocinadora e o banco depositário.
• A empresa fica de fora do processo, tendo em vista não
ser ela a responsável pela disponibilidade do número de
ações para lastreamento dos Recibos de Depósito.
Patrocinados
• Existe relação contratual entre a empresa
patrocinadora e um banco depositário.
• A própria empresa tem interesse em colocar
suas ações no mercado financeiro internacional,
seja visando captar recursos de longo prazo, ou
simplesmente negociar suas ações.
ADR´s
Emissão para ações já existentes
• ADR Nível I (Mercado de Balcão)
• ADR Nível II
Emissão para aumento de capital (ADR Nível III)
• Oferta pública
• Norma 144A ADR (RADR)
ADR Nível II
• a empresa deve cumprir as exigências de full
disclosure da SEC
• adaptar os seus demonstrativos contábeis às
normas do U.S. GAAP,
• providenciar o registro na bolsa de valores,
• custos com a emissão, que oscilam entre US$
200 mil a US$ 700 mil.
ADR Nível III
Oferta Pública
• Processo é mais complexo, desde o registro junto a SEC
até a necessidade dos demonstrativos contábeis da
empresa estarem totalmente conciliados com as normas
do U.S. GAAP.
• custos para emissão são bem maiores, oscilando entre
US$ 500 mil a US$ 2 milhões, oriundos de consultoria
jurídica, conciliação dos demonstrativos contábeis,
impressões, publicações, eventuais restruturações internas
na empresa taxa de underwriting
ADR Nível III
Norma 144A (RADR)
• Forma de colocação privada de ADR, para negociação
restrita no mercado norte-americano, limitada
exclusivamente a grandes investidores institucionais (QIB Qualified Institucional Buyers).
• Sendo regulamentada pela Rule 144A, tais colocações são
conhecidas no mercado como RADR. Possibilitam
aumento de capital, não estando sujeitas aos requisitos
normais da SEC, podendo se utilizar das prerrogativas da
Norma 12g3-2(b) nem existe a necessidade de adaptação
ao U.S. GAAP.
ADR s
• Níveis
• Mercados
•1
• Primário no Brasil
• Secundário NASDAQ
• Primário no Brasil
• Secundário NYSE
• Primário nos EUA
• Secundário NYSE
•2
•3
NOVO MERCADO E NÍVEIS 1 e 2 DE GOVERNANÇA
CORPORATIVA
O QUE SÃO?
São segmentos de empresas com ações
negociadas na Bovespa que se submetem a uma
série de exigências de Governança Corporativa.
NÍVEL 1
DE GOVERNANÇA CORPORATIVA
Manutenção de ações em circulação
representando um mínimo de 25% do capital
social;
Realização de ofertas públicas de colocação de
ações por meio de mecanismos que favoreçam a
dispersão do capital;
Disponibilização de um calendário anual de
eventos corporativos;
Nas informações trimestrais, inclusão da
demonstração do fluxo de caixa, da consolidação
das demonstrações contábeis e de revisão
especial do auditor externo;
NÍVEL 1 (continuação)
Nas informações trimestrais e anuais, informação
sobre posição acionária na companhia de todo
aquele que detiver mais de 5% do capital social e
sobre a participação em outras companhias por
parte do acionista controlador,administradores ou
membros do conselho fiscal;
Estabelecimento de um prazo mínimo de 15 dias
antecedência para a convocação de assembléia
geral.
Divulgação de programas de opções de aquisição
de ações para administradores e funcionários
(“stock options”).
NÍVEL 2 DE GOVERNANÇA CORPORATIVA
Cumprimento das Exigências do Nível I;
Balanço anual seguindo as normas do US GAAP ou IASC
GAAP;
Informações trimestrais em inglês ou de acordo com o US
GAAP ou IASC GAAP;
Adesão à Câmara de Arbitragem para resolução de conflitos
societários.
Extensão, para todos os acionistas detentores de ações
ordinárias, das mesmas condições obtidas pelos
controladores quando da venda do controle da companhia e
de, no mínimo, 80% deste valor para os detentores de ações
preferenciais (tag along);
NÍVEL 2 (continuação)
Direito de voto às ações preferenciais em algumas
matérias, como transformação, incorporação, cisão
e fusão da companhia e aprovação de contratos
entre a companhia e empresas do mesmo grupo
sempre que sejam deliberados em assembléia
geral;
Obrigatoriedade de realização de uma oferta de
compra de todas as ações em circulação, pelo
valor econômico, nas hipóteses de fechamento do
capital ou cancelamento do registro de negociação
neste Nível;
Conselho de Administração com mínimo de cinco
membros; mandato de um até dois anos e 20% de
membros independentes.
NOVO MERCADO
Cumprimento das exigências dos Níveis I e II;
Capital social composto somente por ações
ordinárias;
Extensão para todos os acionistas das mesmas
condições obtidas pelos controladores quando da
venda do controle da companhia (tag along).
Parte IV
• Valor:
• O JOGO: Renda Fixa versus Renda Variável
• VALOR
• CAPM + GORDON
• O JOGO DO MERCADO
• CAPM DINÂMICO
• AVALIAÇÃO DE PERFORMANCE
• GOVERNANÇA CORPORATIVA
Escalonamento das Taxas de Retorno
Taxa de retorno empresarial ( TRE)
Taxa Mínima de Atratividade
CAPM
Taxa de Cessão
Taxa de Captação
Taxa Básica ( SELIC) – Não contém o risco de
Insolvência – Teoricamente Risk Free
Um Modelo de Avaliação de Ativos.
R  RF  b RM  RF 
A Linha do Mercado de Títulos
A Taxa Mínima de Atratividade: O Prêmio de Espera e o Prêmio de Risco
Medindo o Risco: O Coeficiente Beta
O coeficiente beta é uma medida de
sensibilidade do retorno de uma ação
relativamente ao retorno de um índice.
n
Cov AB  A  B  AB
b


2
Var B
B
A
A
B
B
(
R

R
)(
R

R
)
 t
t
t 1
n
B
B
B
B
(
R

R
)(
R

R
)
 t
t
t 1
Sharpe (1963) CAPM - Capital Asset Pricing Model
A SML – Linha de Mercado de Títulos
Estabelecimento
do
modelo de equilíbrio
do
mercado.
Este
modelo
tenta
especificar a relação
entre risco e taxas de
retornos
requeridas
sobre
ativos
eficientemente
diversificáveis
CAPM Dinâmico
Modelo de Gordon
Modelo de Gordon
Dividendo 1
Pr eço 0 
R g
Gestão dos Riscos
Específico e Sistemático
O Risco Específico
>A Seleção dos Ativos e a Análise Fundamentalista
>A Ponderação das Carteiras - Teoria de Carteiras
O Risco Sistemático
>A Análise de Tendência e a Análise Técnica
>Alavancagem e Hedge
Risco
Total
Gestão :
 Análise Fundamentalista
 Teoria de Carteiras
Risco
Específico
Gestão :
 Timing
 Análises de Tendência / Técnicas
 Derivativos
Risco
Sistemático
Quantidade de
ativos da carteira
O Risco Sistemático
• Gerenciável e Inevitável
• Análise Técnica
•
•
•
•
•
•
•
Gráfica - Teoria de DOW
Ondas - Ondas de Elliot
Volume - OBV do Granville
Osciladores
Buscam identificar tendências futuras pela
análise do comportamento de preços passados.
Lidam indiretamente com a propagação da
informação
Utilidade : crescente em ambiente conturbado
O JOGO DO MERCADO
PARTICIPANTES
> GRANDE CAPITAL
> PÚBLICO
VENCE
> A APOSTA QUE EMBUTIR A EXPECTATIVA CORRETA
TIPOS DE APOSTA
> CURTÍSSIMO PRAZO; CURTO PRAZO; MÉDIO PRAZO E
LONGO PRAZO.
FORMAÇÃO DE EXPECTATIVAS
INFORMAÇÕES
> RELACIONAMENTO
> ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
> ANÁLISE TÉCNICA
> TECNOLOGIA
O JOGO DO MERCADO
• GRANDE CAPITAL
Muito $
Poucas pessoas
Bem informadas
Bem capacitadas tecnicamente
Bem estruturadas
tecnologicamente
Têm estrutura montada para a
gestão de investimentos
• PÚBLICO
Pouco dinheiro
Muitas pessoas
Mal informadas
Limitadas tecnicamente
Mal estruturadas tecnicamente
A ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
Principais Indicadores
> Preço / LPA
> Preço / VPA
> Preço / Fluxo de Caixa
> Dividend Yield
> Payout Ratio
O Valor da Empresa é Função :
> Do tamanho dos fluxos de caixa projetados
> Da volatilidade dos fluxos de seus fluxos de caixa
RELAÇÕES E MÚLTIPLOS
Relações e Múltiplos
1) Relação Preço sobre o Valor Patrimonial (P /
VPA)
Indicador que apresenta a relação entre o valor de
mercado (P) e o valor da empresa (VPA). Indica se
a ação está com o preço superavaliado (relação
maior que 1) ou sub-avaliado (relação menor que
1).
Relações e Múltiplos
2) Relação Preço sobre o Lucro Líquido (P/L)
É o quociente da divisão do preço da ação no mercado, pelo
lucro líquido da ação. Indica o número de anos que o
investidor levaria para reaver o capital aplicado, desde que
os lucros se mantenham constantes e que o mesmo seja
distribuído integralmente na forma de dividendos.
P/L=
Preço de Mercado
Lucro Líquido
Relações e Múltiplos
3) Lucro Por Ação (LPA)
Indicador que representa quanto do lucro apurado
pela empresa cabe a cada ação emitida.
LPA =
Lucro Líquido
Nº de Ações
Relações e Múltiplos
4) Lucro / VPA
Indicador que representa o percentual de lucro da
ação (ou da empresa) em relação ao valor
patrimonial da ação (ou da empresa).
Lucro / VPA = Lucro Líquido por Ação
Valor Patrimonial por Ação (VPA)
Relações e Múltiplos
5) Dividendo sobre Lucro Líquido (PAYOUT)
Indicador que apresenta quanto do lucro líquido
apurado pela empresa está sendo distribuído aos
acionistas na forma de dividendos. Percentual
Mínimo de distribuição (25% do LL)
PAYOUT =
Dividendo
Lucro Líquido
Teoria de Carteiras
Os procedimentos adotados para a avaliação de
títulos, que geram os dados básicos para os
processos de seleção de carteiras, partem de
estudos das distribuições de seus retornos no
passado, e em seguida os ajusta ao estado atual
das crenças de analistas e investidores sobre os
estados da natureza no futuro e seus reflexos
sobre os retornos dos títulos em apreciação.
A informação e seu processamento pelos analistas
é que determinará a composição de uma carteira.
O objetivo maior sempre será a maximização do
retorno e a minimização do risco.
Teorema Separação (Tobin):
Diferentes alternativas de composição de portfólios que
levam em conta a aversão do investidor ao risco e/ou sua
preferência pela liquidez
Teoria de Carteiras
CML = SML [Brigham]
A CML especifica a relação entre
risco e retorno para carteiras
diversificadas, onde o risco da
carteira é medido pelo desvio padrão
da Carteira.
A SML mostra a relação Risco Retorno
de uma ação individual, sendo seu risco
de mercado seu β.
Onde σ2 é a variância
do portfólio de
mercado.
Exemplo : Resultado Análise Prospectiva
EVENTO
1
2
3
4
5
6
PROBABILIDADE
1/10 = 0,10
1/5 = 0,20
1/4 = 0,25
1/4 = 0,25
1/10 = 0,1
1/10 = 0,10
1,00
PREÇO
30,00
25,00
22,00
18,00
14,00
12,00
Supondo Pt = 15,00
EVENTO
1
2
3
4
5
6
PROBABILIDADE
1/10 = 0,10
1/5 = 0,20
1/4 = 0,25
1/4 = 0,25
1/10 = 0,1
1/10 = 0,10
1,00
R (t+1)
100%
67%
47%
20%
-7%
-20%
Retorno Esperado
E ( R t+1) =  Prob j Rj, t+1
E ( R t+1) =
0,10 ( 100%) + 0,20 ( 67%) +
0,25 ( 47% ) + 0,25 ( 20% ) +
0,10 ( -7%) + 0,10 ( -20%) = 37%
Variância
EVENTO
PROBABILIDADE
R (t+1) - E (Rt+1)
[ R t+1 - E ( Rt+1 ) ]2
1
2
3
4
5
6
0,10
0,20
0,25
0,25
0,10
0,10
1,00 - 0,37 = 0,63
0,67 - 0,37 = 0,30
0,47 - 0,37 = 0,10
0,20 - 0,37 = -0,17
-0,07 - 0,37 = -0,44
-0,20 - 0,37 = -0,57
0,40
0,09
0,01
0,03
0,19
0,32
Var ( Rt+1) =  [ Rj, t+1 - E ( Rt+1 ) ]2 * Prob j
Var ( Rt+1) = 0,10 (0,40) + 0,20 ( 0,09 ) + 0,25 ( 0,01) + 0,25 ( 0,03) + 0,10 ( 0,19)
+ 0,10 ( 0,32) = 0,12
Desvio-padrão : DP ( Rt+1) = (0,12) 1/2 = 34%
Retorno por Unidade de Risco
Retorno : 0,37
Risco : 0,34
0,37 / 0,34 = 1,09
Cálculo da taxa esperada
de retorno da carteria (p)
É a média ponderada das taxas de retorno
dos ativos que a compõem, pela
participação dos mesmos na carteira.




Rp, t+1 =  Xi Ri, t+1
Rp = Taxa de retorno da carteira
Xi = Proporção do ativo na carteira
Ri = Retorno do ativo
Retorno da Carteira
Taxas de Retorno_da Carteira
Evento
1
2
3
4
5
6
Probabilidade
0,10
0,20
0,25
0,25
0,10
0,10
Ativo A
1,00
0,67
0,47
0,20
-0,07
-0,20
Xa = 0,40 ; Xb = 0,35 ; Xc = 0,25
Rp ( evento 1) =
0,40 (1,00) + 0,35 ( 0,80) + 0,25 ( 1,20) = 98%.
Ativo B
0,80
0,65
0,45
0,22
-0,15
-0,20
Ativo C
1,20
0,70
0,50
0,15
-0,15
-0,35
Carteira
0,98
0,67
0,47
0,19
-0,12
-0,24
Taxas de Retorno_da Carteira
Evento
1
2
3
4
5
6
Probabilidade
0,10
0,20
0,25
0,25
0,10
0,10
Ativo A
1,00
0,67
0,47
0,20
-0,07
-0,20
Ativo B
0,80
0,65
0,45
0,22
-0,15
-0,20
Ativo C
1,20
0,70
0,50
0,15
-0,15
-0,35
Carteira
0,98
0,67
0,47
0,19
-0,12
-0,24
Xa = 0,40 ; Xb = 0,35 ; Xc = 0,25
E ( Rp, t+1) =
0,10 ( 0,98) + 0,20 ( 0,67) + 0,25 ( 0,47) + 0,25 ( 0,19) + 0,10 ( -0,12) + 0,10 ( -0,24) =
36,28%
Variância da Carteira
Var ( Rp, t+1) =
0,10 [ 0,98 - 0,3628]2 +
0,20 [ 0,67 - 0,3628]2 +
0,25 [ 0,47 - 0,3628]2 +
0,25 [ 0,19 - 0,3628]2 +
0,10 [ -0,12 - 0,3628]2 +
0,10 [ -0,24 - 0,3628]2 = 0,1262
Desvio - padrão :
(0,1262) 1/2 = 35,52 %
Retorno por Unidade de Risco
Retorno : 36,28%
Risco : 35,52 %
36,28% / 35,52 % = 1,021
Exercício
Refazer o cálculo do risco e do retorno da
carteira tendo em consideração as
seguintes participações dos ativos na
mesma :
Xa = 0,20 ; Xb = 0,50 ; Xc = 0,30
Novo Cálculo
E ( Rp, t+1) =  Xi E ( Ri, t+1 )
E (Rp) = 0,40 ( 0,3745) + 0,35 ( 0,3425) +
0,25 ( 0,3725) = 0,3628 ou 36,28%
Concluindo
Variância : (Rp, t+1) = X12 Var (R1) + X22 Var (R2)
+ X32 Var (R3) + 2 X1 X2 Cov ( R1,R2 ) + 2 X1 X3
Cov (R1,R3) + 2 X2 X3 Cov ( R2, R3)
Var (Rp) = (0,4)2 (0,1192) + (0,35)2 (0,1002)+
(0,25)2 (0,1859) + 2 (0,40) (0,35) (0,1078) +
2 (0,40) (0,25) (0,1486) + 2 (0,35) (0,25) ( 0,1332)
= 0,1262
Desvio - Padrão : ( 0,1262 )1/2 = 0,3552 ou 35,52
%
Quantidade de termos desta equação : n * (n+1)/2
Covariância : medida da intensidade com a qual as taxas de
retorno de dois ativos variam em conjunto.
Cov ( Ri t+1, Rk t+1) =  [ Rij ,t+1 - E ( Ri, t+1)] [
Rkj, t+1 - E ( Rk, t+1)] * Prob j
Covariância entre o ativo A e o ativo B :
Cov = 0,10 ( 1,00 - 0,3745) ( 0,80 - 0,3425) + 0,20 (
0,67 - 0,3745) ( 0,65 - 0,3425) + 0,25 ( 0,470,3745) ( 0,45-0,3425) + 0,25 ( 0,20 - 0,3745) (
0,22 - 0,3425) + 0,10 ( -0,07 - 0,3745) ( -0,15 0,3425) + 0,10 ( -0,20 - 0,3745) ( -0,20 - 0,3425) =
0,1078
Covariância entre o ativo A e o ativo C = 0,1486
Covariância entre o ativo B e o ativo C = 0,1332
Correlação
Expresso por:
 x1 x 2
CovX 1 , X 2 

 x1  x 2
CovX1 , X 2    x1  x 2  x1x 2
Reduzindo o Risco da Carteira
(Var  Cov )
CovX1 , X 2    x1  x 2  x1x 2
Futuro de IBOVESPA
Objeto do contrato : A carteira de ações subjacente
ao índice Bovespa - Ibovespa.
Lote - padrão : 1 contrato.
Forma de cotação : Pontos de índice.
Valor do ponto : R$ 1,00
Vencimento : Quarta-feira mais próxima do dia 15
nos meses pares.
Exemplos
Especulação e Alavancagem
Hedge
N = (C / F x K ) * B, onde:
N = número de contratos
C = valor da carteira em reais
F = pontos do índice futuro
K = valor do ponto do índice
B = coeficiente beta
Exercício
Sabe-se que o coeficiente beta do ativo A é de 1,32.
Um investidor montou um hedge para uma carteira composta
por 10 000 ativos A.
Quando da formação do hedge, no momento 1, o ativo A
custava 880,00 e o índice estava cotado a 41 700.
Sabe-se que o ativo A sofreu uma queda de 5% entre os
momentos 1 e 2.
Qual o resultado apurado pelo investidor no mercado futuro
de
índice no momento 2.
Valor do Ponto : R$ 1,00.
Obrigado!
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