1 O FILME COMO RECURSO PEDAGÓGICO NA EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA Andréa da Costa Silva Universidade Estadual do Ceará [email protected] Ana Maura Tavares dos Anjos Universidade Estadual do Ceará [email protected] RESUMO É crescente a presença das tecnologias da informação e da comunicação (NTICs) na educação e no contexto da Universidade, logo, repensar essa prática é uma temática emergente nos eventos que tratam da formação de professores. O presente trabalho objetiva analisar o uso do filme como recurso pedagógico e possibilitar uma reflexão sobre a apropriação das tecnologias e suas contribuições na formação de professores. Assim, nos questionamos: o filme pode favorecer a reflexão-crítica do acadêmico e dos professores em formação? Partindo de uma abordagem qualitativa, com uso do método descritivo apresentamos a experiência vivenciada no Estagio de Docência, disciplina que integra o currículo do Curso de Mestrado em Educação da UECE. Foram realizadas atividades que proporcionaram estudos e reflexões sobre a práxis por meio do filme ‘Um golpe do destino’. A experiência foi relevante, pois oportunizou reflexão sobre os processos de construção, reconstrução e apropriação do conhecimento possibilitando maior compreensão do fenômeno no processo de ensino-aprendizagem. O estudo evidenciou que docentes universitários buscam incorporar às suas aulas recursos tecnológicos, aliados importantes, portanto, à prática pedagógica docente, que oportuniza aos estudantes tanto apropriação dos recursos, bem como leva a desenvolver o pensamento crítico e reflexivo acerca da formação profissional. Com base nessa experiência vivenciada pode-se concluir que o uso da tecnologia filme, nessa disciplina e nessa aula experenciada, proporcionou nos discentes uma transformação de cunho social um olhar diferenciado de sua futura profissão. Nas professoras, em permanente formação, demonstrou essa experiência de uso de filme em sala de aula - que é possível vislumbrar para além de paradigmas tradicionais de ensino. Por meio do uso das tecnologias pode-se criar sentidos formativos ao proporcionar fértil reflexão tanto no âmbito da formação como no redirecionamento do desenvolvimento profissional além de desenvolver habilidades e competências que somente a troca de experiência pode oferecer. Palavras-chave: Tecnologia Filme. Formação de Professores. Estágio de Docência. 1. INTRODUÇÃO É crescente presença das novas tecnologias da informação e comunicação (NTICs) no cenário educacional brasileiro, no âmbito da academia não é diferente. Neste sentido, as NTICs estão ganhando cada vez mais espaço na prática pedagógica de 2 docentes universitários e as IES investem recursos a fim de integrar-se a nova realidade tecnológica. A crescente utilização de tecnologias digitais na educação faz surgirem novas formas de interação entre professor e estudante na busca pelo conhecimento. Entretanto, as novas tecnologias que invadem o ambiente educativo com a promessa de auxiliar o trabalho docente e de tornar a escola/universidade mais atrativa para os estudantes impõem-se coercitivamente a eles, o que impede uma reflexão crítica mais acurada sobre a utilização desses novos instrumentos. Parece haver consenso sobre a importância das tecnologias digitais para a melhoria da qualidade da educação em geral, e do ensino em particular. No entanto, o uso desses implementos tecnológicos não é capaz por si só de revolucionar o processo ensino-aprendizagem. As mudanças quantitativas resultantes da “invasão” das tecnologias digitais na sala de aula nem sempre são acompanhadas por mudanças qualitativas no processo ensino-aprendizagem. Acreditamos que a utilização de tecnologias digitais na escola ou Universidade deve estar acompanhada da mudança de postura do professor em relação ao manuseio desses instrumentos, possibilitando que as potencialidades de tais recursos sejam plenamente exploradas. Daí a necessidade de refletir sobre a maneira como as tecnologias digitais manifestam-se na prática pedagógica e como é possível utilizá-las de forma mais eficaz. Partindo do pressuposto que as tecnologias digitais têm sido incorporadas pelas instituições educacionais, estando disponíveis aos professores, questionamos: o uso de recursos audiovisuais como o filme pode favorecer a reflexão-crítica do acadêmico? O trabalho tem como objetivo principal analisar o uso do filme, elemento das novas tecnologias, como recurso didático-pedagógico pelo professor universitário, possibilitando uma reflexão sobre a apropriação dessas tecnologias e suas contribuições na formação de professores. Seu desenvolvimento ocorreu por meio da experiência com uso da tecnologia digital – filme, como recurso didático-pedagógico na disciplina 3 Educação em Saúde, ministrada em uma turma de Medicina da Universidade Estadual do Ceará por meio do Estágio de Docência. A proposta é relevante, pois o filme é uma tecnologia digital e está cada vez mais presente na prática pedagógica no ensino superior, afetando decisivamente os processos de construção, reconstrução e apropriação do conhecimento. O trabalho apresenta-se como uma oportunidade de aprofundar e ampliar o referencial teórico existente sobre a temática, possibilitando maior compreensão do fenômeno e suas relações com a educação, especialmente em nível superior. 2. O USO DO FILME EM SALA DE AULA: IMPLICAÇÕES NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM A centralidade ocupada pelo conhecer e pelo aprender, Alarcão (2005) afirma que a chamada “sociedade da informação” passou a chamar-se “sociedade da informação e do conhecimento e, posteriormente, “sociedade da aprendizagem”. Segundo a autora: “Reconheceu-se que não há conhecimento sem aprendizagem. E que a informação, sendo uma condição necessária para o conhecimento, não é condição suficiente” (ALARCÃO, 2005, p.16). Há pelo menos vinte anos professores de todas as partes utilizam o cinema como um apoio às aulas. Evidentemente, o cinema como arte, como veículo de comunicação e como indústria de entretenimento existe há mais tempo, tendo seus primeiros passos bem demarcados em 1895. Entretanto, foi com a invenção do videocassete e sua disseminação popular que filmes puderam ser consumidos em ambientes externos às salas de exibição. A tecnologia da gravação de audiovisuais em meios magnéticos e a reprodução de fitas criou o mercado de vídeo doméstico, expandindo o alcance do cinema como uma mídia praticamente onipresente. (CHRISTOFOLETTI, 2009, p. 604) No entanto, a era digital proporciona novas formas de relação com o conhecimento, promovendo uma ruptura com o paradigma tradicional de educação, baseado na transmissão do conhecimento pelo professor, na memorização pelos alunos e em uma aprendizagem competitiva e individualista (BEHRENS, 2000). De fitas de VHS ou em DVDs, da sala de casa para a sala de aula, foi um pulo. Os professores notaram que filmes poderiam servir de apoio pedagógico para suas disciplinas, valendo-se de aparatos tecnológicos acessíveis e da menção a conteúdos de maneira mais atraente que as tradicionais aulas expositivas. (CHRISTOFOLETTI, 2009, p. 604). 4 Neste cenário, um novo paradigma educacional faz-se necessário diante das novas demandas da sociedade tecnológica e do conhecimento. A educação não comporta mais os modelos estáticos e verticais no trato com o conhecimento e nas relações entre professor-conhecimento-estudante. Por isso, é premente uma mudança de postura dos agentes envolvidos no processo educativo, a qual perpassa por um processo de reflexão da própria prática educativa e dos recursos técnicos utilizados. Concordamos com Behrens (2000), para quem professores e gestores devem assumir uma nova postura diante do conhecimento na era digital, a qual deve estar baseada na concepção de “aprendizagem colaborativa”. A abordagem pedagógica que valoriza a aprendizagem colaborativa depende dos professores e dos gestores da educação, que deverão tornar-se sensíveis aos projetos criativos e desafiadores. Redimensionar a metodologia oferecida dentro da sala de aula, dos laboratórios e dos muros das universidades (BEHRENS, 2000, p. 76). Para Alarcão (2005) a sociedade da aprendizagem implica novas competências não somente aos professores, mas também aos alunos e à própria escola. O que destacamos nessa pesquisa é que as novas tecnologias têm como requisito de eficiência e qualidade a adoção de metodologias adequadas. As técnicas precisam ter coerência com os recursos didático-pedagógicos utilizados, com os objetivos da aprendizagem e com os papéis desempenhados pelos sujeitos da aprendizagem. Isso implica em uma postura mais reflexiva, crítica, colaborativa e autônoma do professor, do aluno e da escola. Nesse sentido, Silva, Mesquita e Cavalcante (2008) propõem algumas possibilidades de utilização da multimídia no desenvolvimento das inteligências múltiplas. Moran (2000) apresenta diversas possibilidades metodológicas de utilização do computador e a Internet pelo professor. Behrens (2000) apresenta uma proposta de aprendizagem colaborativa num paradigma emergente instrumentalizado pela tecnologia inovadora. Concordamos com Moran (2010, p. 39) ao afirmar que “a linguagem audiovisual desenvolve múltiplas atitudes perceptivas: solicita constantemente a imaginação e reinveste a afetividade com um papel de mediação primordial no mundo.”. O filme pode ser encarado de várias formas: entretenimento, educação e passatempo. 5 Segundo Moran (2010) aponta à necessidade de o professor prestar atenção em sua postura diante dos alunos quando for utilizar um filme como recurso pedagógico. Utilizar o filme para auxiliar os alunos com planejamento pedagógico, sem perder a ligação aos objetivos da disciplina deve ser sempre pensado para a aplicação destes recursos audiovisuais. E é o próprio professor quem muitas vezes pode fazer com que os alunos não tenham vontade de ver o filme, ou de não quererem participar das atividades propostas após o filme. O uso do filme deve ser levado tão a sério quanto qualquer outra matéria ou conteúdo trabalhado dentro ou fora da sala de aula. Diante dessas análises inferimos que o recurso audiovisual – filme constitui um campo fértil a ser explorado pelos professores em sua prática docente, possibilitando a utilização consciente e eficaz do filme como recurso pedagógico favorecedor da reflexividade pelos acadêmicos. Usar filmes na sala de aula, recorrer à programação da TV e a outros meios de comunicação contribui decisivamente para o alargamento das fronteiras da escola, e do ensino como um todo. [...] Mas a oferta de conteúdos e experiências precisa ir além do que “circula na grande mídia”, possibilitando “educar olhos e ouvidos”, “educar a alma”, de maneira a permitir a formação de um pensamento crítico. (CHRISTOFOLETTI, 2009, p. 607). Entretanto, apresentamos a seguir o relato da experiência desenvolvida por nós por meio da disciplina Estágio de Docência, que compõe o currículo do Programa de Pós-Graduação em educação da UECE, realizado por sua vez com uma do 1º semestre do Curso de Medicina da referida IES sob orientação de duas professoras doutoras. 3. O FILME COMO RECURSO PEDAGÓGICO: TRATAMENTO METODOLÓGICO DO RELATO DE EXPERIÊNCIA A disciplina Educação em Saúde é parte integrante da proposta curricular do curso de medicina da Universidade Estadual do Ceará – Campus Itaperi, sendo ministrada no primeiro semestre com o objetivo de (falta incluir o objetivo). A referida disciplina continha 68horas/aula, equivalente a quatro créditos curriculares e foi trabalhada em 15 aulas com conteúdo programático inter-relacionado. 6 Dentre outros recursos pedagógicos1 utilizados no decorrer da disciplina, apresentaremos neste trabalho a sequência didática de uma aula com duração de quatro horas, desenvolvida no mês de julho de 2014, tendo como recurso pedagógico um filme, recurso audiovisual que tem sido frequentemente utilizado como facilitador no processo-ensino aprendizagem (SANTOS & NORO, 2013). Trata da película denominada “Um golpe do destino”, da qual participaram 33 alunos regularmente matriculados na referida disciplina. O primeiro momento da aula constitui-se de uma sensibilização feita pela professora da disciplina esclarecendo a metodologia de trabalho que teria as três etapas relatadas a seguir: 1ª Etapa: Assistir ao filme com olhar crítico observando o protagonista do enredo em suas múltiplas atitudes perante os aspectos de vida relatados na história. O filme americano “Um golpe do destino” (1991) baseado no livro: “Test of My Own Medicine” de Ed. Rosenbaum, dirigido por Randa Haines retrata a história de um médico cirurgião que tem sua vida transformada a partir do recebimento de diagnóstico de câncer2. 2ª Etapa: consistiu em responder a um estudo dirigido com perguntas em que os acadêmicos foram conduzidos a apresentar suas percepções sobre a vida do ator principal em um contexto histórico e atual de vida de forma crítica, com base em um roteiro para trabalho individual conforme exposto na Figura 2. O roteiro, também denominado de Estudo Dirigido estava constituído de perguntas semi-estruturadas que estimularam a livre expressão dos acadêmicos, de tal forma que foi possível conhecer suas opiniões sobre o enredo e a relação com a prática médica. A 3ª etapa tratou da discussão do filme em plenária com exposição de opiniões expressas no roteiro para análise do filme, com a mediação das docentes e nós, mestrandas e estagiárias. 1 Utilizamos também como recurso pedagógico no decorrer do semestre: exposição dialogada, elaboração de portfólio, exposição em forma de colóquio, intervenção extraclasse, roda de conversa e oficinas. 2 Ver Figura 1. 7 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES De acordo com a opinião dos acadêmicos no primeiro momento do filme o médico Jack McKee, interpretado pelo ator William Hurt, apresentava-se altivo, distante e centrado em questões biomédicas, não dispensando atenção holística aos pacientes. No tocante ao relacionamento com a família é possível identificar dificuldades em seu relacionamento afetivo com a esposa. De repente, este médico onipotente e arrogante se torna paciente do hospital em que trabalha, devido a uma neoplasia nas pregas vocais. Ele é atendido por uma médica com características parecidas com as dele (arrogância, desinteresse pelo paciente como um ser que necessita de outros cuidados que não unicamente a cura); então, é nesse momento em que o protagonista envereda por um processo de mudança de médico a paciente. Tal situação representa um exercício de se “perceber paciente” o que colaborou para que o cirurgião saísse de seu ambiente egoísta e entrasse no mundo do outro, através de uma atitude empática, assim reconhecendo a importância de se fazer humano para compreender as sensações e dores dos pacientes. No início, do diagnóstico e do tratamento há uma grande dificuldade e negatividade associadas às mudanças de percepções a respeito do ambiente hospitalar. Nesta nova condição existencial de paciente, Dr. Mackee começa a criar novas concepções sobre o sistema de saúde, de atendimento, de normas, de trabalho. Estas experiências lhe acrescentaram significativamente, enquanto ser humano, e lhes ensinou sobre a vida, a ética, a solidariedade, a dor, a perda e principalmente sobre a amizade, que é exatamente, quando conhece uma amiga que acaba morrendo; ele sente que não é o detentor do saber, que não pode suprimir a dor de uma perda e que como, qualquer pessoa, possui limitações. Logo, o famoso médico teve sua vida transformada em seu aspecto profissional – médico, preceptor de residentes; e em sua vida pessoal – no relacionamento afetivo com as esposa. 8 No exercício desta atividade percebemos o interesse da turma, bem como, a boa desenvoltura mediante a execução da atividade proposta. O conteúdo do filme foi estimulante e promoveu uma boa discussão acerca da temática, da atuação do médico em relação ao paciente, seus familiares e linguagem corporal. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste trabalho buscamos analisar o uso do filme como recurso didáticopedagógico pelo professor, possibilitando uma reflexão sobre a apropriação dessa tecnologia e suas contribuições na crítica de acadêmicos no ensino superior. A experiência da escolha, exibição, aplicação do Estudo dirigido e por fim, socialização das ideias pensadas pelos discentes que vivenciaram a experiência de relacionar o enredo do filme com a prática médica observada e almejada por eles, acadêmicos de medicina da UECE, foi promissora e rica no sentido em que favoreceu uma discussão fértil acerca da importância de colocar-se no lugar do outro, sobretudo na relação médico - paciente tendo em vista que hoje eles estudam para exercerem a medicina, logo mais serão médicos com a responsabilidade de decidir e intervir no ciclo saúde-doença de seus pacientes, mas no futuro serão eles pacientes da nova geração de médicos que compõem um ciclo dinâmico, crescente e vital para a profissão e para a sociedade. No entanto, concluímos que o uso do filme como recurso pedagógico é de grande relevância para a promoção da reflexão do discente em formação sobre a sua futura atuação profissional. Por fim, verificamos por meio desta experiência que o filme mostrou-se favorecedor ao processo ensino-aprendizagem através da reflexão, pois possibilitou aos acadêmicos pensar a medicina a partir de pontos de pontos de vista antagônicos, bem como na superação da medicina, na atenção preventiva, como uma prática fragmentada, insensível, pouco humana. REFERENCIAS ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 9 BEHRENS, Marilda Aparecida. Projetos de aprendizagem colaborativa num paradigma emergente. In: MORRAN, José Manuel. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000. CHRISTOFOLETTI, Rogério. Filmes na sala de aula: recurso didático, abordagem pedagógica ou recreação? In: Educação. Santa Maria, v. 34, n. 3, p. 603-616, set./dez. 2009. Disponível em: <http://www.ufsm.br/revistaeducacao> Acessado em 16/09/2014. MARCONDES FILHO, Ciro. Sociedade Tecnológica. São Paulo, SP: Editora Scipione, 1994. KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: O novo ritmo da informação. Campinas, SP: Papirus, 2007. LEMOS, André. Cibercultura, tecnologia e vida social na cultura contemporânea. 4ª Ed.– Porto Alegre: Sulina, 2008. MASETTO, M. T. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In: MORRAN, José Manuel. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000. MATTAR, João. Metodologia científica na era da informática. 3. ed., rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008. MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000. SANTOS, Setsuko Noro dos; NORO, André. O uso de filmes como recurso pedagógico no ensino de neurofarmacologia. In: Interface. Comunicação, saúde e Educação. Botucatu, v.17, n.46, p.705-14, jul./set. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141432832013000300017&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 16/09/2014. SILVA, A. S. R. da; MESQUITA, O. A. de; CAVALCANTE, S. M. de A. Possibilidades de utilização da multimídia no desenvolvimento das inteligências múltiplas. In: MORAES, Silvia Elizabeth (org.). Currículo e formação docente: um diálogo interdisciplinar. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2008. 10 Figura 1: Imagem divulgação do filme utilizado: Um golpe do destino. Imagem disponível em: http://seriemanews.blogspot.com.br/2010/04/espaco-cultural-filme-umgolpe-do.html Figura 2: Imagem do roteiro para trabalho individual. (ALMEIDA, SILVA e ANJOS. Fortaleza/CE, Brasil, 2014.) ROTEIRO PARA TRABALHO INDIVIDUAL 1º MOMENTO: Com base no filme, descreva o comportamento do Dr. Jack Mackee, antes de se descobrir com um câncer em sua rotina hospitalar e familiar com base nos seguintes aspectos: - Relacionamento com os pacientes; - Comportamento na sala de cirurgia; - Relacionamento com sua família. 2º MOMENTO: Com base no comportamento do médico depois de se descobrir com um câncer responda: - O que fez o médico mudar sua postura no trabalho e na família após confirmação de sua doença? Cite situações e momentos do filme que podem ter contribuído com a transformação do Dr. Jack Mackee. 3º MOMENTO: Com base na obtenção na cura do câncer, responda: - Como o Dr. Jack Mackee passou a agir no seu ambiente de trabalho e familiar? - Cite atitudes tomadas pelo médico que evidenciaram esta mudança. Na sua opinião, qual a importância do médico viver situações e experiências vivenciadas pelos pacientes para o seu trabalho? 4º MOMENTO: Relacione a temática apresentada pelo filme com as discussões e assuntos abordados na disciplina de educação e saúde. - Qual a relação do filme com o conteúdo da disciplina? Em que o filme contribui para a formação do futuro médico na contemporaneidade?