UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-UFBA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÕNCOVO DA BAHIA – UFRB
FACULDADE DE EDUCAÇÃO- FACEDE
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO
RESUMO DO LIVRO: EVOLUÇÃO O SENTIDO DA BIOLOGIA
CRUZ DAS ALMAS BA
21/06/2010
Lecia da Conceição Nascimento Lima
Trabalho apresentado na Universidade Federal da
Bahia (UFBA) a faculdade de Educação (FACED)
da disciplina de Biologia com a finalidade de
apresentar conceitos centrais da biologia evolutiva e
da visão do mundo evolucionista.
Orientadoras: Alessandra
Cruz das Almas BA.
21/06/2010
RESUMO
EVOLUÇÃO O SENTIDO DA BIOLÓGIA
Mediante aos questionamentos e as diversas explicações da vida e sua origem em nosso
planeta no Livro Evolução o Sentido da Biologia, podemos pontuar conceitos centrais de
maneira acessível, de forma instigante sobre o evolucionismo. Contribuindo para uma visão
mais informada sobre a maneira como as ciências explica as mudanças sofridas pelo seres
humanos. O livro é de uma abordagem contextual e organizada em bases histórico-filosófica,
buscando compreensão ao comportamento autodestrutivo das aranhas canibais e a engenharia
sofisticada nas penas das aves, as modificações das espécies ao longo do tempo, analisando
diversas teorias sobre evolução, o estudo da evolução humana englobando diversas
disciplinas cientifica, a antropologia física, a primatologia, a arqueologia, lingüística e
genética. Esses enfoques enfatizam a importância da biologia e o desenvolvimento do
conhecimento do pensamento evolutivo. O presente trabalho tem por objetivo, aprofundar o
conhecimento a respeito da evolução, que surgiu ao longo dos séculos XIX e XX
apresentando conceitos e contexto culturais e sociais relacionada à diversidade da vida em
nosso planeta que é ainda hoje um ponto de grande debate entre criacionistas e
evolucionistas.
Conforme a visão fixista, nenhum ser vivo vem de qualquer outro, e sim cada um apresenta
uma forma viva isolada, considerando as características do humano ao chimpanzé e de
qualquer ser vivo, resultada do ato de um criador. Crendo num Deus criador. No meado do
século XVIII surge a visão evolucionista se contrapondo de modo frontal ao fixísmo,
havendo o surgimento de diversas teorias de evolução biológica entre elas a de Buffon
(Francês Georges Louis Leclerc) e Lamarck. Para Buffon cada espécie tinha um molde
interno, mas não explicava como esse molde funcionava, recorrendo ao argumento baseado
na geração espontânea; um conjunto de seres vivos sob influência do ambiente dando origem
a novas formas, aumentando a diversidade de formas vivas. Na concepção de o processo
evolutivo consistia em uma escala de complexidade; os seres primitivos se transformariam
gradualmente ficando cada vez mais complexos. Mas Lamarck não explicava o aumento da
complexidade dos seres vivos. A teoria de Lamarck consistia no uso e desuso e na herança
adquirida o ambiente tinha para ele um papel secundário.
Na primeira metade do século XIX cresce o debate sobre o evolucionismo. Mas é em 1850
a 1858 após cinqüenta anos de publicação do livro de Lamarck, Filosofia zoológica é
apresentada a nova teoria evolucionista de Charles Darwin e Alfred Russell Wallace,
publicada em forma de livro, A origem das espécies, em 1859. Nele Darwin argumenta a
transformação das espécies das diferentes propostas a de Lamarck e Buffon. Tendo a idéia de
que a evolução não é um processo linear, mas um processo de divergência a partir dos
ancestrais comuns, sendo que duas espécies semelhantes seriam descendentes de uma única
espécie. Segundo a teoria de Darwin e Wallace os chimpanzés e os humanos são resultados
de transformação evolutiva compartilhado de um ancestral comum com modificações
resultado da seleção natural. Darwin sustentava que a evolução ocorre por meio de um
processo de descendência com modificação. Um das evidencias da evolução segundo Darwin
encontra nas semelhanças dos seres vivos como: os ossos que formam a pata dos animais
terrestres, as nadadeiras dos mamíferos aquáticos e as asas dos morcegos são de tamanha
semelhança. Hoje as observações de Darwin somam na descoberta da Biologia Molecular e
da Bioquímica que é de grande importância no que diz respeito ao código genético. Código
esse que determina como seqüência de nucleotídeos em moléculas de DNA que são
traduzidas para gerar as proteínas, componentes fundamentais para nossas células. O estudo
da base genética defrontando com organismos diversos. As evidencias Paleontológica, estudo
dos fósseis são retratos de esp0ecies que habitaram nosso planeta no passado, aparecem sob
duas formas: restos de organismos (ossos ou conchas) e vestígios (pegadas, pistas ou
moldes); na variação geográfica se da o estudo da distribuição das espécies por globo na
disciplina de Biogeografia.
As cinco teorias evolutivas remetem diferentes aspectos do processo evolutivo são: A
primeira teoria: a evolução ocorre no cerne da teoria evolutiva as espécies não são imutáveis,
a segunda teoria: os seres vivos partilham ancestrais comuns, a espécie surge de espécies
preexistentes; terceira teoria: A variação dentro da espécie origina diferenças entre espécies
que resulta numa grande árvore unindo todos os seres e que não são os indivíduos que
mudam ao longo do processo evolutivo e sim as populações; quarta teoria: a evolução é
gradual: ocorreram com uma sucessão de mudanças menores levando a diferenciação
evolutiva; a quinta teoria: a seleção natural e o mecanismo subjacente às mudanças evolutivo
sendo o resultado de mudanças na composição das populações.
Em 1870 a idéia de evolução teve grande aceitação na comunidade cientifica, porém a
teoria da seleção natural foi mais conturbada, pois restavam duvidas sobre o papel da seleção
natural. A ausência de mecanismo convincente de herança e a aparente falta de direção do
processo evolutivo. Na década de 1890, período marcado pelo surgimento na comunidade
científica a uma queda na aceitação da teoria darwinista, o historiador de Biologia Peter
Bowler denominou a teoria de “eclipse do darwinismo”. Surgiram assim teorias alternativas
dentre elas o neolamarckismo e a teoria ortogênese, apoiadas por naturalistas que viam neles
a possibilidade de preservar um elemento de finalidade no processo evolutivo. Outra terceira
alternativa à seleção natural foi o mutacionismo- súbitas alterações herdáveis em seres vivos,
que deram origem a genética, em 1900. Após duas décadas ressurge a teoria darwinista
“Seleção Natural”, marcando um novo período chamado neodarwinismo. Hoje a seleção
natural ocupa um papel fundamental na biologia evolutiva. A seleção natural oferece uma
base para as respostas e transformações evolutivas sobre as mais diversas características dos
seres vivos.
Um dos exemplos de seleção natural se dar ao surgimento de populações
de bactérias resistentes a antibióticos, na qual os agentes seletivos são a antibióticos, o caso
dos machos da australian redback seu surpreendente comportamento de cumplicidade pode
ser explicado de maneira adaptacionista por seu sucesso reprodutivo, na aranha pescadora o
canibalismo não parece trazer qualquer vantagem pra a fêmea ou para o macho. Foi também,
notado que a seleção natural é capaz de mudar características de peixes em poucos anos. A
seleção natural não explica tudo que vemos no mundo natural, mas sua importância não é
diminuída, podendo ser entendida de várias de várias maneiras, dependendo de como se
examinado o caso. Como a evolução do vírus do HIV, causadas por dois retrovírus, HIV1eHIV2 (Vírus da Imunodeficiência Humana) sua taxa de mutação é alta as alterações
genéticas surgem constantemente. A seleção natural é uma teoria em evolução buscando
superar as teorias antidarwinista que a procederam. A pesquisa evolutiva hoje visa ampliar e
complementar a teoria da seleção natural, e não substituí-la.
Para compreender as origens da AIDS, controlar essa pandemia, a resistência de
populações bacterianas é necessário pensar evolutivamente. Com todas as evidencias
evolucionistas, podemos entender que não há biologia sem evolução.
Palavras-chaves: Evolução, Evolução Biológica, Seleção Natural
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