Maria Yvete Fontoura Lydio Roberto Silva

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Maria Yvete Fontoura
Lydio Roberto Silva
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Projeto Integrado
Ensino Fundamental – 7.o Ano
Autoria
Coordenação de Editoração
Eliana Pereira Quaresma
Rafael Pereira dos Santos
Maria Yvete Fontoura
Lydio Roberto Silva
Editoração
Expression|SGI
Editora Opet
Ilustrações
Direção Geral
Maria Cristina Swiatovski
Bianca Cristaldi
Cléberson Orcheski
Gerência Editorial
Iconografia
Déborah de Araujo Maia
Coordenação Editorial
Rafael dos Santos
Revisão Comparativa
Silvia Campos Ferreira
Silvia Andréia Marcelino
Assistente Editorial
Simone Almeida Rempel
Projeto Gráfico e Capa
Expression|SGI
Revisão
Capa
Equipe Editorial Opet
BLU Design e Comunicação
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)
(Mônica Catani M. de Souza , CRB-9/807, PR, Brasil)
F684 Fontoura, Maria Yvete.
Além das notas : música, 7º ano / Maria Yvete
Fontoura, Lydio Roberto Silva. – Curitiba : Opet , 2012.
62 p. : il. – (Fundamental II)
ISBN 978-85-8010-433-2
1. Ensino fundamental. 2. Música. I. Silva, Lydio
Roberto. II. Título. III. Série.
CDU 780
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial,
em quaisquer meios, sem prévia autorização por escrito da Editora Opet.
Editoração, Impressão e Comercialização: Editora Gráfica OPET • Rua Des. Hugo Simas, 1220 • CEP 80520-250
Curitiba–PR • Tel.: (41) 3017 0111 Fax: (41) 3017 0100 - 0800 41 0034
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Material do Professor
Sumário
Coleção
• Apresentação ................................................................................................................... 2
• Princípios Norteadores da Coleção .............................................................................. 3
• Objetivos da Coleção Além das Notas ......................................................................... 4
Objetivos Gerais .............................................................................................................. 4
Objetivos Específicos....................................................................................................... 4
• Possibilidades Avaliativas............................................................................................... 5
• Quadro Geral de Conteúdos........................................................................................... 6
• Referências ....................................................................................................................... 6
• Quadro de Conteúdos e Músicas por Unidades – 7.º ano........................................... 7
• Orientações Didáticas ..................................................................................................... 8
Unidade 1 – Choro........................................................................................................................ 8
Unidade 2 – Samba e marchas de carnaval............................................................................ 9
Unidade 3 – Bossa nova ........................................................................................................... 10
Unidade 4 – Rock e jovem guarda......................................................................................... 12
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MÚSICA – 7.o ano
Além das Notas
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Apresentação
Caro Professor,
LIVRO DO PROFESSOR
A Coleção Além das Notas foi elaborada com o propósito de orientar o
trabalho pedagógico, além de auxiliar o professor a aprofundar e aprimorar
seus conhecimentos musicais.
O material foi produzido com base em pesquisas bibliográficas e em
experiências em cursos e oficinas de capacitação de professores sobre
ensino de música e história da música, considerando a realidade das salas de
aula, o que possibilitou elaborar atividades de musicalização e brincadeiras
que contemplam diversos aspectos do desenvolvimento infantil, de forma
lúdica e motivadora. Além disso, o material permite que você utilize toda a
sua criatividade, adaptando as propostas à realidade de sua turma, a fim de
incrementar o trabalho didático com educação musical em sala de aula.
“A música pode ser expressiva, comunicativa, comovente e inspirada, mas raramente é acidental, mesmo quando recorda os eternos sons do mar ou a espontaneidade da canção
dos pássaros. O choro do recém-nascido é o som intrínseco da música, tanto quanto o é o
martelar staccato do pica-pau, o estrondo do trovão, o ciciar do vento no trigal, o arrulhar
do pombo, o chocalhar das favas, o clangor do metal, o suave arrastar de pés na vegetação rasteira. Pois não é nestes mesmos sons naturais que se encontra, em grande parte, a
matéria-prima para a criação da música do homem?”
MENUHIN, Yehudi. A música do homem.
São Paulo: Martins Fontes, 1990. p. IX.
Essa citação indica um dos aspectos mais importantes desta Coleção,
que é perceber a música em diferentes espaços, tempos e culturas e refletir sobre como podemos utilizar diferentes elementos, inclusive os sons da
natureza, para fazer uma composição musical. Todos os sons e os ruídos que
você e seus alunos descobrirem, em cada aula, oferecerão a possibilidade de
imaginar, juntos, como utilizá-los para fazer música!
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Princípios Norteadores da Coleção
Com o objetivo de contribuir para a instrumentalização de professores, em resposta à Lei nº 11.769, de
18 de agosto de 2008, que determina a obrigatoriedade do ensino musical nas escolas de ensino básico, a
Editora OPET elaborou a Coleção Além das Notas.
Considerando que o trabalho com música deve possibilitar o aprendizado contínuo e gradativo, a
Coleção tem como proposta ampliar a sensibilidade e o repertório musical, inserir os elementos fundamentais da linguagem musical (som, duração, altura, intensidade, timbre e dinâmica), além de proporcionar
atividades envolvendo composição, apreciação e interpretação musical adequada para cada faixa etária.
Podemos dizer que a música é a arte de combinar os sons, o silêncio e todos os outros elementos
que os compositores queiram integrar à sua criação, dentro de um determinado espaço de tempo.
•
Tempo, pulso e andamento: o tempo determina a duração do som, e o pulso indica se esse tempo,
ou seja, o andamento (velocidade) da música será rápido, moderado ou lento. Assim, podemos dizer
que o andamento é a velocidade do pulso estabelecido para uma determinada música.
•
Ritmo: é a variação do tempo de cada som, que é indicado pelas figuras rítmicas e pelo tipo de
compasso determinado pelo compositor.
•
Altura: determina se o som é agudo (mais fino, como dizemos para as crianças), médio ou grave
(mais grosso). Para saber a altura dos sons, é preciso representá-los em uma pauta ou pentagrama
– que são cinco linhas e quatro espaços – utilizados para escrever as notas musicais e a clave, que
nos indica o posicionamento dessas notas no pentagrama. Assim, as notas musicais são sons
determinados pelo lugar que ocupam na pauta: DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ e SI.
•
Melodia: é a sucessão de sons com alturas diferentes. A melodia nos dá a ideia de um discurso
musical e nos permite reconhecer a música.
•
Harmonia: conjunto de sons que são tocados ao mesmo tempo durante um discurso musical. Existe um
conjunto de sons chamado acorde, e a sua sucessão e combinação é o que chamamos de harmonia.
•
Intensidade: determina o volume da música, que pode ser “forte” ou “fraco”. Quando temos um
vo­lume alto, dizemos que a sua intensidade é “forte”. E, ao contrário, quando ele é mais baixo,
dizemos que o volume é “piano” ou, mais pedagogicamente, “suave” ou “fraco”. Existem várias graduações para a intensidade, que vão do “mais fraco” ao “mais forte”.
•
Dinâmica: marca as graduações de intensidade (forte/fraca) que são interpretadas em uma composição musical e que trazem uma maior expressividade para a interpretação musical.
•
Timbre: nos permite reconhecer qual instrumento ou pessoa está tocando ou cantando. É pelo
timbre que podemos reconhecer, por exemplo, a diferença entre um trompete, uma flauta e um
violino. Tanto os instrumentos musicais quanto a voz humana podem produzir as notas musicais,
entretanto, as características da emissão do som são inerentes ao timbre. Em uma partitura, sua
indicação aparece escrita logo no início, mostrando para qual instrumento musical ou voz a música
foi composta.
MÚSICA – 7.o ano
Para trabalhar com música em sala de aula, é preciso ter claros alguns dos principais conceitos
dessa área, como:
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Esses são os principais conceitos que compõem o discurso musical e que iremos trabalhar em toda a
Coleção. Conhecê-los é essencial para aproximar nossos alunos da música.
Trabalharemos, também, a escrita musical, começando com formas bem simples, por meio da
escolha de representações dos sons que serão trabalhados, até o conhecimento da escrita tradicional de partitura. Também serão apresentadas formas contemporâneas de representação gráfica da
música. Essa parte é importante para mostrar, inclusive, por que conhecemos alguns tipos e formas de
música e outros não. Veremos, assim, que a notação musical acabou surgindo da necessidade de preservarmos as composições de cada época, o que nem sempre ocorreu.
LIVRO DO PROFESSOR
O material apresenta, ainda, várias propostas de construção de instrumentos musicais e objetos
sonoros (ícone Oficina de instrumentos), atividade que já vem sendo desenvolvida e valorizada no
contexto escolar. É o momento de valorizar a curiosidade, a experimentação sonora, estimulando a criatividade dos alunos. Para isso, é preciso ter como meta a busca da melhor sonoridade desses instrumentos
e objetos sonoros – o que motivou a sugestão de diferentes materiais nas propostas de produção. Tal
cuidado é importante para não desestimular ou frustrar as experiências que os alunos irão construir ao
longo do ano. Mesmo assim, na medida do possível, é importante que a escola disponibilize alguns instrumentos musicais construídos por profissionais, para que os alunos possam conhecer e, inclusive, comparar os resultados dos sons produzidos por instrumentos profissionais e feitos com material alternativo.
Para aproximar nossos alunos da grande diversidade musical mundial que, atualmente, está cada
vez mais disponível devido aos grandes avanços tecnológicos, é preciso planejar aulas de música e não
apenas com música. Com isso, visamos, também, à preparação de ouvintes mais preparados, atentos e
abertos a novas escutas musicais da sua cultura e de outras, do passado e do presente e de diferentes
estilos. Assim, será possível estimular o hábito e o prazer de ouvir música, desenvolver a percepção dos
elementos musicais e suscitar debates e reflexões sobre como, onde, por que e por quem “tal música” foi
composta de “tal maneira” pois, quanto mais conhecemos sobre uma obra musical, mais preparados e
conscientes seremos para uma escuta ativa desse repertório variado.
Além do material didático, o aluno e o professor contarão, também, com o CD de músicas, criado
especialmente para esta obra. Esta produção visa contemplar o fazer musical e a escuta sonora, contando com músicas inéditas e de diversos ritmos, acompanhando o material do nível Fundamental II.
Objetivos da Coleção Além das Notas
Objetivos Gerais
•
Contribuir para a instrumentalização de professores, em resposta à lei que determina a obrigatoriedade do ensino musical nas escolas de ensino básico.
• Ampliar o universo e o repertório musical e artístico dos alunos.
•
Objetivos Específicos
Unidade 1 – Choro
•
•
Conhecer aspectos históricos e socioculturais do surgimento do choro;
Situar cronologicamente o surgimento e a difusão do choro no Brasil;
6
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•
•
•
Conhecer aspectos biográficos e artísticos de compositores do choro;
Identificar os principais elementos sonoro-musicais do choro;
Reconhecer trechos musicais de algumas obras desse gênero e de seus autores.
Unidade 2 – Samba e marchas de carnaval
•
Conhecer aspectos históricos e socioculturais do surgimento do samba e das marchas de
carnaval;
•
Situar cronologicamente o surgimento e a difusão do samba e das marchas de carnaval no
Brasil;
•
•
•
Conhecer aspectos biográficos e artísticos de compositores do samba e das marchas de carnaval;
Identificar os principais elementos sonoro-musicais do samba e das marchas de carnaval;
Reconhecer trechos musicais de algumas obras (samba e marchas de carnaval) e seus autores.
Unidade 3 – Bossa nova
Conhecer aspectos históricos e socioculturais sobre o surgimento da bossa nova;
Situar cronologicamente o surgimento e a difusão da bossa nova no Brasil;
Conhecer aspectos biográficos e artísticos de compositores da bossa nova;
MÚSICA – 7.o ano
•
•
•
•
•
Identificar os principais elementos sonoro-musicais da bossa nova;
Reconhecer trechos musicais de algumas obras (bossa nova) e seus autores.
Unidade 4 – Rock e jovem guarda
•
•
•
•
•
Conhecer aspectos históricos e socioculturais sobre o surgimento do rock e da jovem guarda;
Situar cronologicamente o surgimento e a difusão do rock e da jovem guarda no Brasil;
Conhecer aspectos biográficos e artísticos de compositores do rock e da jovem guarda;
Identificar os principais elementos sonoro-musicais do rock e da jovem guarda;
Reconhecer trechos musicais de algumas obras (rock e da jovem guarda) e seus autores.
Possibilidades Avaliativas
Em todos os anos, as avaliações deverão contemplar:
•
a interpretação, a improvisação e as composições realizadas em sala, em conjunto e
individualmente;
•
as análises e as reflexões elaboradas pelos alunos a partir da apreciação musical dos trabalhos
desenvolvidos pelos colegas, das músicas trabalhadas em sala referentes ao universo sonoro
nacional e internacional; erudito, popular e folclórico, de épocas passadas e do nosso momento,
sem preconceitos estéticos, artísticos, étnicos ou de gênero;
•
a compreensão da música como uma manifestação cultural e artística em desenvolvimento
contínuo, articulada com a sociedade e seus aspectos históricos, políticos, econômicos e sociais,
observando que ela teve e tem funções, valores, e finalidades que lhe foram atribuídas dependendo da cultura, do povo e da época em que se realizou;
7
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•
o reconhecimento e a valorização do desenvolvimento pessoal nas atividades propostas
pelo professor, sobre a apreciação, composição e interpretação das atividades musicais e dos
co­nhecimentos a respeito da música.
Quadro Geral de Conteúdos – Anos Finais
Unidade 1
6.º ANO
• Música indígena:
contexto e
instrumentos
• Elementos da música:
melodia, ritmo e
harmonia
LIVRO DO PROFESSOR
7.º ANO
• Choro: história,
características e
principais cantores
Unidade 2
• Música africana:
contexto e
instrumentos
• Compassos
binários, ternários e
quaternários
• Samba: história,
características e
principais cantores
9.º ANO
8.º ANO
• Música caipira de raiz • Forró: origem,
• Música sertaneja
gêneros,
Unidade 3
• Música portuguesa:
contexto e
instrumentos
• Elementos da música:
melodia, ritmo e
harmonia
• Folclore brasileiro
• Jongo, tambor de
• Canção de Protesto
• Clube da Esquina
• Reggae, mangue
e Tropicália: origem,
características e
principais autores e
obras
• Fruição musical
e Vanguarda
Paulista: origem,
características e
principais autores e
obras
• Fruição musical
europeus e de
orquestra
• Frevo e maracatu:
• Cultura nordestina
universitária
instrumentos
• Instrumentos
• Rock e jovem guarda:
características e
principais cantores
• Música sertaneja
instrumentos e dança
• Música europeia:
• contexto e
• Bossa nova: história,
origem, tipos e
instrumentos.
• Coreografia do frevo
comercial
Unidade 1
beat, hip-hop e
música punk: origem,
características e
principais autores e
obras
• Fruição musical
história,
características e
principais cantores
crioula, bumba
meu boi: origem e
características
• Dança e confecção de
instrumentos
• Heavy metal, hard
rock, house music e
soul music: origem,
características e
principais autores e
obras
• Outras sonoridades
no cenário da música
brasileira atual
• Fruição musical
Referências
BENNETT, Roy. Elementos básicos da música. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
BRASIL. Lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/lei/L11769.htm>. Acesso em: 23 out. 2012.
BRITO, Teca Alencar de. Quantas músicas tem a música? Ou Algo estranho no museu! São Paulo:
Peirópolis, 2009.
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CANDE, Roland de. História Universal da Música. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Coleção Crianças Famosas. São Paulo: Editora Callis, 2011.
HENTSCHKE, Liane; DEL BEM, Luciana; CUNHA, Elisa da Silva e; KRUGER, Susana Ester. Em sintonia com
a música. São Paulo: Moderna, 2006.
_____. A orquestra tintim por tintim. São Paulo: Moderna, 2005.
JEANDOT, Nicole. Explorando o universo da música. São Paulo: Scipione, 1997.
KATER, Carlos. Erumavez...uma pessoa que ouvia muito bem. São Paulo: Musa Editora, 2011.
KINDERSLEY, Dorling. Música para crianças. São Paulo: Publifolhinha, 2011.
MACHADO, Ana Maria. (Org). O tesouro das cantigas para crianças. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
2001.
MARCHAND, Pierre. A música dos instrumentos. São Paulo: Melhoramentos, 1994.
MARES GUIA, Rosa Lúcia dos; FRANÇA, Cecília Cavalieri. Jogos pedagógicos para educação musical.
Belo Horizonte: UFMG, 2005.
NESTROVSKI, Arthur. O livro da música. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
PENNA, Maura. Música(s) e seu ensino. Porto Alegre: Sulina, 2010.
PIETRO, Heloisa; PUCCI, Magda. De todos os cantos do mundo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2008.
MÚSICA – 7.o ano
SCHAFER, R. Muray. Educação sonora. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2009.
SOUZA, Jusamara. (Org). Aprender e ensinar música no cotidiano. Porto Alegre: Sulina, 2009.
STURROCK, Susan. Dicionário visual de música. São Paulo: Global, 2006.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
Quadro de Conteúdos e Músicas por Unidade – 7.º ano
Unidades
Unidade 1
• Choro
Conteúdos
Origens
Aspectos históricos
Características ­sonoro-musicais
• Samba e as marchas de carnaval
Unidade 2
Origens
Aspectos históricos
Características ­sonoro-musicais
• Bossa nova
Unidade 3
Origens
Aspectos históricos
Características ­sonoro-musicais
• Rock e jovem guarda
Unidade 4
Origens
Aspectos históricos
Características ­sonoro-musicais
CD Sons e Músicas
• Áudio 32, 40, 41, 42, 43, 44, 45 e 46
• Áudio 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55
e 56
• Áudio 57
• Áudio 58, 59, 60, 61 e 62
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Orientações Didáticas
A seguir, apresentamos as orientações didáticas que acompanham página a página o Material do
Aluno, com propostas para o desenvolvimento das atividades, possíveis variações e complementações
do ponto de vista teórico e prático.
Unidade 1
Choro
Páginas
6e7
LIVRO DO PROFESSOR
Para mobilizar a atenção dos alunos sobre o choro, na página 06 procuramos enfatizar os aspectos
históricos e possíveis origens do nome desse gênero musical.
No ícone Investigando da página 07, sugerimos a pesquisa do lundu, que é uma forma musical
básica não apenas para compreender o choro, mas as marchas e o samba, gêneros que serão estudados posteriormente.
Na página 08, no ícone Trocando ideias, sugerimos um diálogo interdisciplinar com a disciplina
de História, pois compreender o contexto do surgimento do choro depende de um olhar situado no
tempo e no espaço.
Ainda na página 08 e na página 09, quando falamos da forma, lembre-se de ouvir o áudio, pois
com essa experiência do áudio a questão da forma fica mais clara.
Páginas 10 a 11
Esse momento é fundamental para compreender o espírito do choro. A forma de tocar e os instrumentos são aspectos que dão o ar brejeiro e a sonoridade dos instrumentos é o que dá o tom brasileiríssimo para este gênero.
Na página 10, no ícone Registrando ideias, como exercício de fixação e entretenimento, apresentamos uma cruzadinha, cujo gabarito é o que segue:
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Apresentamos na página 11 mais um exercício que remete os alunos ao reestudo sobre alguns
personagens do choro. As respostas estão a seguir:
•
•
•
•
•
Joaquim Callado, Patápio Silva, Benedito Lacerda, Pixinguinha, Altamiro Carrilho e Copinha
Instrumento: flauta.
Luperce Miranda, Jacob do..., Joel Nascimento, Pedro Amorim e Hamilton de Holanda.
Instrumento: bandolim.
Waldir Azevedo, Galdino Barreto, Mário Alves, Nelson Alves, Nelson... e Luciana Rabello
Instrumento: cavaquinho.
João da Baiana, Jackson do..., Jorginho do... , Marco Susano, Guelo.
Instrumento: pandeiro.
Garoto, Raphael Rabello, Paulo Belinatti, Maurício Carrilho, Ulisses Rocha, Marco Pereira,
Yamandú Costa, Rogério Sousa, Rogério Caetano, Guinga, Baden Powell e Roberto Menescal.
Instrumento: violão.
Passearemos por alguns aspectos biográficos dos compositores e intérpretes do choro. Como
sugestão, utilizamos alguns momentos de pesquisa, estabelecemos conexão com outros conteúdos
e curiosidades, mas o mais importante mesmo está no fato de conseguir caracterizar de forma clara o
que é o choro, sua forma, seus aspectos culturais e, se possível, fazer com que os alunos ainda possam
reproduzir algo sonoramente, seja cantando ou batucando.
Unidade 2
MÚSICA – 7.o ano
PáginaS 12 a 15
Samba e marchas de carnaval
Páginas 18 e 19
Iniciamos com a contextualização do samba e da origem da palavra. É fundamental ressaltar a força
da cultura negra, seja no recôncavo baiano ou no Rio de Janeiro.
Na Bahia, o samba é mais de raiz, enquanto no Rio de Janeiro ele sofre uma espécie de sofisticação,
ganhando contornos mais urbanos.
Por isso, ao professor de Geografia pode-se pedir algum tipo de reforço para compreender o lugar do
nascedouro do samba – o recôncavo baiano.
No ícone Linkando, a mensagem do compositor Zé Keti dá o tom do samba no Rio de Janeiro e,
no ícone Registrando ideias, é importante registrar as impressões dos alunos para contextualizá-las na
experiência do samba.
Páginas 20 a 23
Aqui deixamos em evidência a forma do samba, mas especialmente queremos mostrar as variações nos estilos de samba. Por essa razão, ouvir o CD é essencial, pois é a partir da audição que concretamente os alunos poderão sentir as diferenças nos tipos de samba.
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Acessar os links também é importante, até porque os estudantes também podem compreender o
contexto do gênero, bem como relacionar às suas vivências, principalmente com os conteúdos musicais veiculados na mídia.
Ainda na página 23, o momento de vivenciar a música deve ser uma atividade lúdica, com prazer e
muita descontração. Improvisar requer um ambiente de confiança e respeito. Por isso, essas devem ser
as condições básicas para propor a realização da atividade proposta no ícone Vivenciando a música.
Páginas 24 e 25
Nessas páginas, apresentamos alguns dos muitos nomes do samba. De norte a sul do país, encontramos sambistas de primeira qualidade, mas que ainda não são conhecidos do grande público. Por isso,
sugerimos que sejam realizadas pesquisas complementares sobre alguns dos nomes que apresentamos,
principalmente com pesquisa de áudio, isto é, com algumas músicas desses ilustres músicos e compositores.
LIVRO DO PROFESSOR
Páginas 26 a 29
Existe um grande número de endereços eletrônicos que ajudarão seus alunos a encontrar informações sobre os instrumentos de sopro da família dos metais. As orquestras e boa parte das bandas
dispõem desses instrumentos que têm origens diversas, alguns até bem antigos e que ajudaram a
compor o cenário das marchinhas carnavalescas.
Nas páginas 27 e 28, é imprescindível mostrar o espírito jocoso e brincalhão do carnaval, especialmente quando se apresenta o conteúdo das canções que foram feitas com propósito de brincar, como
é o caso da canção Mamãe eu quero, de Vicente Paiva.
Nessa mesma perspectiva, deve-se seguir o exercício de composição da paródia, que obrigatoriamente deve manter o tom humorístico da composição.
Esse momento poderá causar muita alegria em sala de aula e vale a pena investir nessa atividade,
pois é pura diversão.
Unidade 3
Bossa nova
Páginas 32 a 35
Para mobilizar a atenção dos alunos sobre a bossa nova, iniciamos pela apresentação da origem
da palavra e do seu contexto.
Inicialmente, procuramos evidenciar o quão significativo foi esse movimento no Brasil e no mundo,
sobretudo, quando na galeria de curiosidades, apresentamos o grande concerto realizado nos EUA
por nossos artistas.
A atitude busca e pesquisa deve ser uma prática na compreensão da música, pois complementa
os exercícios de escuta e contribuem para a compreensão das produções artísticas. Por isso, na página
33 solicitamos a atividade de registrar as ideias, para que as informações não fiquem soltas e assim
ajudem a fundamentar o ponto estudado.
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Na página 34, no ícone Trocando ideias, queremos provocar a troca de informações e reforçar a
fixação das principais características da bossa nova. Se possível, pedimos que o professor confira se
ocorreu essa troca e os alunos de fato aprenderam de forma significativa as características da bossa.
No ícone Vivenciando a música, podemos ouvir que o que vem de uma partitura é uma experiência diferente. Além disso, é um exercício de reconhecimento sonoro, da melodia das canções. As
canções são: Águas de Março, Garota de Ipanema e O Barquinho.
Páginas 36 a 38
Informações são bem-vindas, mas no campo da música, sem ouvir, sem sentir, sem praticar a atividade pode se tornar monótona e sem significado. Por essa razão, a nossa preocupação é fazer com os
alunos experimentem o fazer musical, mesmo que ainda não reúnam condições técnicas para executar, porque tão importante quanto isso é vivenciar a música dentro de suas possibilidades.
Ouvir as faixas do CD é materializar a experiência sonora e assim fazer com que ela tenha um significado. Então, mais uma vez pedimos que a escuta do CD seja uma prática corrente das atividades
musicais.
Páginas 39 a 45
Na sequência, compositores e intérpretes são apresentados e, mais uma vez, acessar os links é
fundamental para que os alunos possam perceber as diferentes formas de fazer e interpretar as bossas.
No ícone Trocando ideias, está um momento ímpar de fazer com que nossos alunos integrem as
experiências musicais de seus pais ou familiares ao que é vivido em sala. É importante que percebam
que a realidade da música é comum a todas as faixas etárias e em todos os momentos da vida.
MÚSICA – 7.o ano
Na página 38 apresentamos a proposição de escuta e registro da primeira bossa, uma obra executada no mundo inteiro por muitos intérpretes.
Nas páginas 43, 44 e 45, mais um momento de entretenimento e fixação dos conteúdos com uma
cruzadinha. As respostas deste exercício seguem no gabarito a seguir:
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Por fim, incentivar uma pesquisa com o contexto da atualidade é importante para que os alunos
percebam que os movimentos musicais não ficam presos em seus períodos de surgimento, mas que
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continuam existindo em outras épocas e com diferentes formas de expressão, como é o caso das
releituras feitas por Fernanda Takai, que você pode acessar nos links: <http://www.youtube.com/
watch?v=_HBbYCUd3-k> e <http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_19/2012/08/22/ficha_
musica/id_sessao=19&id_noticia=57183/ficha_musica.shtml>.
Unidade 4
Rock e jovem guarda
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48 a 51
LIVRO DO PROFESSOR
O assunto agora é bem atual. Para criar uma atmosfera, selecione três ou quatro músicas e provoque
os alunos, dizendo: Tudo isto é Rock’n Roll. Proponha que ouçam e depois dancem ou desenhem algo.
Em relação às músicas, o ideal é começar por uma música bem atual (Fresno, Nação Zumbi, Jota
Quest, Skank) como representantes do momento. Depois coloque uma música do Paralamas do
Sucesso e ou do Cazuza como representantes dos anos 1980. Na sequência, coloque Rita Lee (Ovelha
Negra) como nome dos anos 1970 e, para terminar, apresente um hit da jovem guarda seguido de
outro sucesso de Elvis Presley ou de The Beatles. A provocação está no fato de dizer que o rock tem
mais ou menos 60 anos. Convide-os para viver essa história. Que tal ainda criar um baile à fantasia, tipo
anos 1960. Mobilize a atenção dos seus alunos com muita energia.
Onde acessar algumas dessas músicas? Pesquise no Google utilizando a expressão ouvir + o gênero
desejado. As opções serão muitas, mas veja se será possível baixar as músicas.
Ao terminar, convide-os para entender o cenário do surgimento do rock. O apoio de imagens é
sempre bem-vindo, principalmente de fotos de capas de revistas das décadas de 1950, 1960, 1970,
1980 e 1990. Vale dizer que muitas delas também se encontram na internet.
Páginas 53 a 60
Trocando ideias
Um bate papo sobre a II Guerra Mundial, sobre a juventude dos anos 1950, depoimentos dos pais e
até avós são ótimos para mostrar o quão real e presente é o cenário que influenciou o ritmo do rock. É
bom ressaltar que esse foi um período de muitas transformações, pois a humanidade tentava entender
o que ocorrera com a Segunda Guerra Mundial.
Levante a questão de que tudo que é novo provoca medo e gera preconceito.
Quando o assunto for jovem guarda, enfatize Roberto Carlos, pois os nossos jovens tendem a
menosprezar a presença e a importância de Roberto Carlos para o rock e para a música brasileira.
Eureka – essa informação sobre o compact disc é importante de ser mostrada, pois trata dos modos
de difusão da música e revela que o processo tecnológico é dinâmico.
Investigando – observe que o que está nos livros e na história não são fatos fictícios, mas sim realidades vividas por pessoas próximas de nós, quando não nós mesmos somos agentes dessa história.
Trabalhe com a memória de seus alunos, indague-os sobre o que gostavam quando estavam na 1ª.
Série, por exemplo. Sem dúvida isso os fará refletir sobre o processo histórico.
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Registrando ideias – são momentos importantes para mostrar que o que está na internet também é passível de leitura, interpretação e produção. Isto é, os conteúdos da internet, mesmo que tratem de arte e entretenimento, podem ser vistos como informações relevantes.
Falar também de personagens e fatos atuais é mostrar o quão importante é atualizar-se. Por isso, a
seguir estão algumas indicações para complementar e ampliar o repretório de quem está conduzindo
o trabalho de desvendar o mundo da música. Bom trabalho.
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Hora do show – é um momento para fazer acontecer a música em sala de aula. O importante é não
perder o prazer e a alegria do momento, ingredientes indispensáveis para trabalhar música.
Sucessos de Dominguinhos invadem a Paulista em ato pela recuperação
do artista.
• Cultura
Marli Moreira
São Paulo- Com esperança de que o cantor e compositor Dominguinhos possa reagir ao tratamento médico e voltar a falar, andar e até dedilhar o instrumento que o projetou mundo afora e o
tornou um clássico do forró, parentes, amigos e fãs do artista participaram hoje (24) de um ato em
homenagem a ele, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista.
Dominguinhos continua internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para onde foi transferido no último dia 13 de janeiro depois de receber os primeiros atendimentos no Hospital Santa Joana,
no Recife. Com um quadro de saúde delicado por conta de um câncer de pulmão, o sanfoneiro sofreu
várias paradas cardíacas, no fim do ano passado, pouco depois de um show em homenagem ao centenário do “rei do baião”, Luiz Gonzaga, em Exú (Pernambuco).
MÚSICA – 7.o ano
Repórter da Agência Brasil
De acordo com a assessoria de imprensa do hospital , o quadro clínico do artista permanece inalterado. O boletim médico mais recente, divulgado no último dia 18, informa que “houve melhora do
quadro cardiológico, respiratório e renal. Do ponto de vista neurológico, ele apresenta estado minimamente consciente, demonstrando discretos sinais de recuperação. O paciente permanece internado,
sem previsão de alta”.
O filho de Dominguinhos, Mauro da Silva Moraes, informou que o pai mexe os dedos, mas quando
pede para dar um sinal de entendimento na comunicação não vê retorno. Ele esteve presente no ato
ao lado da mãe, Anastácia, ex-mulher de Dominguinhos, que é cantora de forró e aparece com destaque na discografia do artista. Entre os sucessos que contaram com a parceria dela está Eu Só Quero um
Xodó, uma das canções entoadas pelos participantes da homenagem feita hoje (24).
Grupos com sanfonas, triângulo e outros instrumentos relembraram os sucessos do artista. Muitos
seguiram atrás dos músicos acompanhando a cantoria ou mesmo dançando o forró. Entre outros artistas presentes estavam os integrantes do grupo Falamansa cujo trabalho musical tem participação de
Dominguinhos.
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O ato foi organizado pelo produtor cultural Paulinho Rosa, sócio da casa de forró Canto da Ema e
parceiro de Dominguinhos em um programa semanal de rádio dedicado ao forró, o Vira e Mexe, levado
ao ar todos os sábados, das 11h às 12h, pela Rádio USP (Universidade de São Paulo).
“Quando pensei em fazer esse ato, achava que Dominguinhos estava ao largo da imprensa e das
pessoas que precisam saber sobre a situação dele e até para mandar energia e força para que saia
dessa”, justificou Rosa.
“Nós estamos tristes pela situação e temos que rezar pela recuperação dele”, disse o músico
pernambucano José Ramos Barbosa, tocador de triângulo. Ele contou que tocou várias vezes com
Dominguinhos em shows na cidade de São Paulo e em programas de televisão.
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Com uma carreira de 50 anos, o sanfoneiro coleciona prêmios, entre eles o Prêmio da Música
Brasileira, conquistado em 2008, e o Prêmio Shell de Música, em 2010, com as composições De Volta
pro Aconchego, Gostoso Demais e Tenho Sede, sendo que as duas primeiras são resultado de parceria
com o também pernambucano Nando Cordel. Ele foi vencedor também do Grammy Latino com o CD
Chegando de Mansinho. Um de seus grandes sucessos – Eu Só Quero um Xodó –, de 1973, teve 250
regravações em vários idiomas entre eles o inglês, holandês e italiano.
Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-03-24/sucessos-de-dominguinhos-invadem-paulista-em-ato-pela-recuperacao-do-artista>. Acesso em: 8 abr. 2013.
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MÚSICA – 7.o ano
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