Trabalho Completo - Pró-reitoria de Pesquisa, Pós

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ - IFCE
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO - PRPI
RELATÓRIO FINAL
DE ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
PROGRAMAS INSTITUCIONAIS DE BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
PIBIC/PIBIC Jr/Voluntário
Período do relatório: Agosto de 2015 a julho de 2016
DADOS DO (A) BOLSISTA
Nome: BENEDITA NELCINEIA SILVA DE SOUSA
Campus: SOBRAL
Matrícula: 20131073320230
Curso: TECNOLOGIA EM IRRIGAÇÃO E DRENAGEM
Ano/semestre: 2016.1
CPF: 05431526340
Órgão emissor/UF: SSP
RG: 2004098011115
Endereço: RUA CHICO LEOPOLDO
UF
Estado: CEARÁ
Cidade: MORAÚJO
Ano/semestre:
Fone: (88) 9 92416670
Endereço eletrônico: [email protected]
DADOS DO PROJETO
Programas de Bolsa:
P IBIC/ IFCE (
PIBIC Jr/ IFCE (
VOLUNTÁRIO (
)
CNPq (
) FUNCAP ( X )
) CNPq/EM (
)
)
Título do Projeto:
EFEITO DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE ALUMÍNIO NO DESENVOLVIMENTO
INICIAL DE PLANTAS DE TOMATE NO PLANALTO DA IBIAPABA-CE
Área do conhecimento: CIÊNCIAS AGRÁRIAS – AGRONOMIA – IRRIGAÇÃO E
DRENAGEM
DADOS DO (A) ORIENTADOR (A)
Nome: MARIA CRISTINA MARTINS RIBEIRO DE SOUZA
Campus de lotação:
Departamento/Curso:
Titulação:
SOBRAL
EIXO DE RECURSOS
NATURAIS
( ) Mestre
(X)Doutor
Endereço eletrônico:
[email protected] / [email protected]
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Orientações para preenchimento do relatório: O Relatório Final deverá ser preenchido
com todos os dados e respeitando a formatação apresentada no modelo.
EFEITO DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE ALUMÍNIO NO
DESENVOLVIMENTO INICIAL DE PLANTAS DE TOMATE NO PLANALTO DA
IBIAPABA-CE
Benedita Nelcineia Silva de Sousa (1); Maria Cristina Martins Ribeiro de Souza(2)
Bolsista(1); IFCE, campus de Sobral; [email protected].
Orientador(2); IFCE, campus de Sobral; [email protected].
1. RESUMO O Alumínio, por sua vez, é um dos componentes mais importantes da acidez
potencial do solo porque reage com a água, liberando íons H++. A acidez potencial devido ao Al
trocável é observada em pH ≤ 5,5. Em solos com pH acima de 5,5 o Al encontra-se em formas
precipitadas (JONES, 1979; BOHNEN, 1995).O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos do
alumínio sobre o crescimento inicial das plantas de tomates. O experimento foi totalmente
conduzido em área do Instituto Federal do Ceará - Campus – Sobral desde a germinação em
bandejas quadriculadas de isopor até chegar a aplicação dos tratamentos. O delineamento estatístico
adotado será em blocos ao acaso disposto no esquema de fatorial 5 x 2 com 4 repetições. Serão
testados 4 concentrações de alumínio no solo ( 1,0; 2,0; 4,0; 6,0 mmolc/dcm3) e um tratamento
testemunha (sem alumínio) e dois híbridos de tomate do tipo longa vida. Foram feitas 3 avaliações,
aos 20,40 e 60 dias das variáveis altura de planta, diâmetro de caule, comprimento de raiz, peso
fresco da parte aérea e da raiz, massa seca da parte aérea e da raiz.Notou-se que os diferentes níveis
de alumínio testados influenciaram estatisticamente em todas as varáveis analisadas. Os aumentos
dos níveis de alumínio nos solos influenciaram negativamente no desenvolvimento inicial do
tomate. Os diferentes níveis de tomate influenciaram as propriedades físicas e químicas no solo.
PALAVRAS-CHAVE: Solo; Alumínio; Tomate.
2. INTRODUÇÃO
O Al é o metal mais abundante da crosta da terra, compreendendo aproximadamente 7,5%
de seu peso (HANG, 1984). O Al ocorre em diferentes formas no solo e parte da dificuldade em
estudar os processos que ocorrem nas plantas, decorrentes da ação deste metal, pode ser atribuída à
complexa química do mesmo.
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Muitos estudos têm mostrado que a inibi- ção do crescimento da raiz é o sintoma visível mais
rápido da toxicidade do Al em plantas, o que resulta na redução e em danos do sistema radicular,
podendo conduzir à deficiência mineral e estresse hídrico (DEGENHARDT et al., 1998). A redução
do crescimento da parte aérea ocorre num momento posterior (Ryan et al., 1993; Jones & Kochian,
1995) e parece ser uma conseqüência dos danos que ocorrem na raiz (MATSUMOTO et al., 1976).
Para alguns autores, a causa primária da inibição do crescimento da raiz pelo Al é a inibição
da mitose nas células do meristema apical da raiz. Já foi mostrado que o Al pode interagir com os
ácidos nucléicos e esse metal tem realmente sido detectado nos núcleos das células das raízes
(MATSUMOTO et al., 1976).
Inibição da mitose nas células do meristema apical da raiz também já foi mostrada (CLARKSON,
1965; MORIMURA et al., 1978). O que não está totalmente resolvido é o papel do decréscimo da
divisão celular como o mecanismo primário da inibição do crescimento da raiz induzida pelo Al.
O argumento mais convincente contra a hipótese da inibição da divisão mitótica ser o efeito
primário da toxicidade do Al é o fato do mesmo poder se ligar a muitos componentes celulares antes
de entrar no núcleo, e este é, provavelmente, tóxico antes mesmo de penetrar nas células da raiz
(HORST et al., 1991). Além disso, devido ao antagonismo entre o Al e o Ca, e o potencial do Al3+
em interagir com qualquer sistema que usa Mg2+ ou qualquer forma de fosfato (Martin, 1988), o Al
pode inibir um grande leque de processos metabólicos essenciais regulados por Ca (Rengel, 1992),
proteínas regulatórias ligadas a GTP e hexoquinases (Martin, 1988) e a divisão celular pode ser
posteriormente afetada por tais alterações metabólicas. Outra evidência contra é que a inibição
direta da divisão celular por interações entre o Al com o DNA e o RNA requer altas concentrações
da espécie de Al tóxico (TEPPER et al., 1989).
O Al é o metal mais abundante da crosta da terra, compreendendo aproximadamente 7,5%
de seu peso (HANG, 1984). O Al ocorre em diferentes formas no solo e parte da dificuldade em
estudar os processos que ocorrem nas plantas, decorrentes da ação deste metal, pode ser atribuída à
complexa química do mesmo.
Muitos estudos têm mostrado que a inibi- ção do crescimento da raiz é o sintoma visível mais
rápido da toxicidade do Al em plantas, o que resulta na redução e em danos do sistema radicular,
podendo conduzir à deficiência mineral e estresse hídrico (DEGENHARDT et al., 1998). A redução
do crescimento da parte aérea ocorre num momento posterior (Ryan et al., 1993; Jones & Kochian,
1995) e parece ser uma conseqüência dos danos que ocorrem na raiz (MATSUMOTO et al., 1976).
Para alguns autores, a causa primária da inibição do crescimento da raiz pelo Al é a inibição
da mitose nas células do meristema apical da raiz. Já foi mostrado que o Al pode interagir com os
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ácidos nucléicos e esse metal tem realmente sido detectado nos núcleos das células das raízes
(MATSUMOTO et al., 1976).
Inibição da mitose nas células do meristema apical da raiz também já foi mostrada (CLARKSON,
1965; MORIMURA et al., 1978). O que não está totalmente resolvido é o papel do decréscimo da
divisão celular como o mecanismo primário da inibição do crescimento da raiz induzida pelo Al.
O argumento mais convincente contra a hipótese da inibição da divisão mitótica ser o efeito
primário da toxicidade do Al é o fato do mesmo poder se ligar a muitos componentes celulares antes
de entrar no núcleo, e este é, provavelmente, tóxico antes mesmo de penetrar nas células da raiz
(HORST et al., 1991). Além disso, devido ao antagonismo entre o Al e o Ca, e o potencial do Al3+
em interagir com qualquer sistema que usa Mg2+ ou qualquer forma de fosfato (Martin, 1988), o Al
pode inibir um grande leque de processos metabólicos essenciais regulados por Ca (Rengel, 1992),
proteínas regulatórias ligadas a GTP e hexoquinases (Martin, 1988) e a divisão celular pode ser
posteriormente afetada por tais alterações metabólicas. Outra evidência contra é que a inibição
direta da divisão celular por interações entre o Al com o DNA e o RNA requer altas concentrações
da espécie de Al tóxico (TEPPER et al., 1989).
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Diversas partes da planta são afetadas pela toxidez causada pelo excesso de alumínio dentre
elas as raízes. As raízes quando cultivadas em solos com presença de deste íon apresentam
engrossamento e amarelamento nas pontas, degeneradas, tortuosas, com ramificações secundárias,
escuras em parte pela oxidação de compostos fenólicos e sem pelos absorventes.
Além disso, quando expostas ao cátion, há desintegração dos tecidos da epiderme e de
porções externas do córtex nos ápices das raízes, ficando as células enrugadas e em casos de maior
gravidade colapsadas. Há também redução no tamanho da coifa e desarranjo do tecido
meristemático, além de formação de protoxilema e endoderme em regiões próximas ao ápice
radicular com altos teores de lignina. Na parte aérea, por sua vez, há acúmulo de fenóis solúveis,
maior nas plantas sensíveis, que podem ser resultantes da ligação entre alumínio e boro.
(CODOGNOTTO et al., 2002; PEIXOTO et al., 2007).
Os trabalhos de Foy et al., (1978) mostraram que em plantas, são vários os sintomas das
injúrias causadas pelo Al3+. Em algumas espécies os sintomas nas folhas são semelhantes a
sintomas de deficiência de fosforo, em outras, semelhantes à deficiência de Cálcio ou de Ferro. O
sintoma mais perceptível de toxicidade ao Al3+, no entanto, é a inibição do crescimento das raízes.
A região meristemática das raízes principais e laterais engrossa e exibe uma coloração mais escura,
sendo ineficiente na absorção de nutrientes e água.
Segundo Custódio et al., (2002) a toxicidade provocada pelo alumínio manifesta-se
inicialmente pela redução da taxa de elongação radicular após o contato com a solução contendo
alumínio e posteriormente provoca uma drástica redução no crescimento da parte aérea( BEUTLER
et al., 2001).
De acordo com Alamgir e Arkhter, (2009) o Al é absorvido pelas raízes, causando
fitotoxicidade, primeiramente por lesar o funcionamento normal das raízes, inibindo o seu
crescimento, bloqueando os mecanismos de absorção e transporte de água e dos nutrientes levando
a diminuição do volume de solo explorado, tornam-se mais sensíveis ao déficit hídrico e ao
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acamamento, reduzem a absorção de nutrientes, impedindo que a cultura expresse seu potencial
produtivo (CASTRO e OLIVEIRA, 2005).
4. METODOLOGIA/RESULTADOS
O experimento foi completamente conduzido no IFCE Campus de Sobral em vasos com
capacidade para 10 litros sob ambiente protegido. As plantas testadas foram tomate Caeté e Ty2006.
O delineamento estatístico adotado será em blocos ao acaso disposto no esquema de fatorial
5 x 2 com 4 repetições. Serão testados 4 concentrações de alumínio no solo ( 1,0; 2,0; 4,0; 6,0
mmolc/dcm3) e um tratamento testemunha (sem alumínio) e dois híbridos de tomate do tipo longa
vida. A combinação desses fatores resultará em 10 diferentes tratamentos, sendo que cada repetição
será constituída de dois vasos (uma planta por vaso), totalizando 80 vasos obtenção das plantas a
serem testadas no experimento, inicialmente, produziram-se mudas de tomate a partir de sementes
obtidas no município de Sobral-Ce. Foram semeadas 150 sementes em bandeja quadriculada de
isopor (8x16) cujas células foram preenchidas na proporção de 1:1 de areia e composto orgânico.
As mudas foram irrigadas 3 vezes durante a germinação e durante o experimento com água de
condutividade elétrica 0,3 dS m-1(água da torneira).
Com a finalidade de um melhor desenvolvimento das mudas e de seu sistema radicular, 100
dias após a semeadura com dois pares de folhas definitivos as plântulas foram transplantadas para
sacos de polietileno em substrato de areia e composto orgânico na proporção de 1:1
Quando as mudas apresentarem 4 a 6 pares de folhas definitivas foram transplantadas para
os vasos de 10 litros onde permaneceram até o final do experimento. Nos vasos já continha
pequenos furos, entretanto foi colocado uma camada de aproximadamente 2 cm de brita para
facilitar a drenagem. Os vasos foram preenchidos somente com solo. Os vasos se encontravam
devidamente identificados de acordo com cada tratamento, colocados sobre tijolos para facilitar o
escoamento do material drenado e devidamente distribuídos de acordo com os tratamentos e
ambientes testados.
As irrigações foram feitas com soluções de condutividade elétrica da água de irrigação de
acordo com cada tratamento. E para atingir os níveis de condutividade elétrica da água de irrigação
(CEa) desejados, as diferentes quantidades de sais de NaCl, CaCl2.2H2O e MgCl2.6H2O, na
proporção de 7:2:1, foram preparados no laboratório de análise de solo e água para irrigação do
Instituto Federal Ciência e Tecnologia - IFCE - Campus Sobral, obedecendo-se a relação entre CEa
e a concentração (mmolc L-1 = CE x 10), extraída de Rhoades et al. (2000),.
Durante e ao final do experimento foram feitas as seguintes determinações:
1.
Nas plantas
1.1. Altura das plantas - Feita com uma régua graduada, desde o colo da planta até a
inserção da última folha aos 20,40 e 60 dias após aplicação dos tratamentos salinos (DAT).
1.2. Diâmetro do caule - Feita a 5 mm do solo, utilizando-se um paquímetro digital com
resolução igual à 0,01 mm, aos 20,40 e 60 DAT.
1.3. Número de Folhas - Contadas as folhas de cada planta por tratamento aos 20,40 e 60
DAT.
1.4. Comprimento de raiz - Determinado com régua graduada aos 40 e 60 DAT.
1.5. Peso fresco das folhas, dos caules e das raízes –
1.6. Massa seca da parte área (MSPA) e Massa seca das raízes (MSR) e massa seca total
(MST) - Obtidas, aos 4e 60 DAT, a partir da separação das folhas, caule e das raízes, com o auxílio
de estilete. As raízes separadas foram lavadas com água destilada para retirar resíduos de solo
aderidos. Em seguida as folhas, caule e raízes foram colocadas em sacos de papel devidamente
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identificados de acordo com o tratamento e postos para secar em estufa de circulação de ar forçado
a 65ºC, onde após atingirem peso constante, sofreram pesagem em balança semi analítica, sendo os
dados expressos em gramas. A massa seca total (MST) será obtida através do somatório da massa
seca da parte aérea e das raízes, sendo os dados expressos em gramas.
1.7 Índice de qualidade de Dickson e a qualidade das plantas - Com os dados das variáveis
de crescimento, altura de planta (H), diâmetro do colo (DC), área foliar (AF), matéria seca da raiz
(MSR), matéria seca da parte aérea (MSPA) e a matéria seca total (MST) será calculado o Índice de
Qualidade de Dickson (IQD=MST/[(H/DC)+(MSPA/MSR)]) e com os dados das relações
MSPA/MSR, H/MSPA e H/DC será estimado a qualidade das plantas, conforme Carneiro (1995).
A análise estatística dos dados será realizada utilizando-se o programa “ASSISTAT 7.5
BETA” (SILVA et al., 2009).
2.
No Solo
2.1. pH e condutividade elétrica do solo realizadas no laboratório de análise de solo e
água para irrigação do IFCE - Campus - Sobral, seguindo os métodos analíticos descritos por
(SILVA, 2009).
As demais análises físico-químicas estão em avaliação no laboratório de análise de solo e
água para irrigação do IFCE - Campus – Sobral.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1 – Quadrado médio da análise de variância para altura de planta, diâmetro de caule,
comprimento de em função do tomate em diferentes níveis alumínio aos 20 DAT. Sobral, 2016.
Fontes da
Variação
Tratamento
(Alumino)
Bloco
Resíduo (a)
(Trat.) x
(bloco)
CV %
GL
4
7
40
28
Altura
Diâmetro
do Caule
Número de
folhas
3.7440*
4.2670*
3.6929*
1.2046 ns
1.2046 ns
0.9689 ns
1.2401 ns
29.91
0.8795 ns
25.17
0.6836 ns
28.98
* e ns – significativo a 1% e a 5% de probabilidade e não significativo pelo teste F,
respectivamente. CV – Coeficiente de variação em porcentagem.
Por meio da análise de variância aos 20 DAT (tabela 1), constata-se que houve efeito significativo,
pelo teste F (p<0,01 e p<0,05) nos fatores avaliados: tratamento alumínio, para as variáveis alturas
da planta, diâmetro do caule e numero de folhas e níveis de Alumínios. Não houve efeito
significativo nas interações: Tratamento (Alumínio) x Bloco.
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Tabela 2 – Quadrado médio da análise de variância para altura de planta, diâmetro de caule,
comprimento das raízes função do tomate em diferentes níveis alumínio aos 40 DAT. Sobral, 2016.
Fontes da
Variação
GL
Tratamento
(Alumínio)
Bloco
4
3
Altura
Diâmetro
do Caule
Comprimento
da Raiz
Numero de
folhas
0.5324 ns
1.7426 ns
0.1013 ns
1.1794 ns
0.3000 ns
0.2726 ns
0.3507*
0.9048 ns
-
Resíduo (a)
20
(Trat.) x
(bloco)
12
CV %
-
-
0.9799
ns
55.90
1.0718 ns
43.27
-
1.1339 ns
0.9890 ns
34.56
56.69
**, * e ns – significativo a 1% e a 5% de probabilidade e não significativo pelo teste F,
respectivamente. CV – Coeficiente de variação em porcentagem.
Por meio da análise de variância aos 40 DAT (tabela 1), constata-se que Não houve efeito
significativo, pelo teste F (p<0,01 e p<0,05) nos fatores avaliados: tratamento alumínio, para as
variáveis alturas da planta, diâmetro do caule e numero de folhas e níveis de Alumínios. Não houve
efeito significativo nas interações: Tratamento (Alumínio) x Bloco.
Tabela 3 – Quadrado médio da análise de variância para peso fresco e massa seca da parte
aérea, peso fresco e massa seca da raiz e para o índice de qualidade do tomate em função de
diferentes níveis de alumínio 40 DAT. Sobral-CE, 2015.
GL
Peso
fresco da
parte
aérea
Peso
fresco da
raiz
Massa
seca da
parte
aérea
Massa
seca da
raiz
Tratamento
(Alumínio)
4
1.0248 ns
1.7861 ns
1.5775 ns
3.4333*
Bloco
3
1.0791 ns
0.7976 ns
0.6590
ns
1.7807
ns
20
-
-
-
-
12
1.2055 ns
1.7164 ns
1.0053 ns
2.2364
ns
44.01
53.39
44.79
Fontes da
Variação
Resíduo (a)
(Trat) x
(Bloco)
CV %
64.37
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**, * e ns – significativo a 1% e a 5% de probabilidade e não significativo pelo teste F,
respectivamente. CV – coeficiente de variação em porcentagem.
Por meio da análise de variância aos 40 DAT (tabela 2), constata-se que não houve efeito
significativo, pelo teste F (p<0,01 e p<0,05) nos fatores avaliado. Não houve efeito significativo nas
interações: Tratamento (Alumínio) x Bloco.
Tabela 4– Quadrado médio da análise de variância para altura de planta, diâmetro de caule,
comprimento de em função do tomate em diferentes níveis alumínio aos 60 DAT. Sobral, 2016.
Fontes da
Variação
GL
Altura
Tratamento
(Alumínio)
4
0.6798ns
Bloco
3
Resíduo (a)
20
(Trat.) x
(bloco)
12
CV %
Comprimento
da Raiz
Numero de
folhas
2.0190 ns
1.4839 ns
0.9454 ns
0.5185 ns
0.5052 ns
1.2583
1.1670 ns
-
-
-
-
0.7629
ns
39.29
Diâmetro
do Caule
0.9298 ns
1.0158 ns
37.14
42.24
. 0.6085 ns
51.97
**, * e ns – significativo a 1% e a 5% de probabilidade e não significativo pelo teste F,
respectivamente. CV – Coeficiente de variação em porcentagem.
Tabela 5 – Quadrado médio da análise de variância para peso fresco e massa seca da parte
aérea, peso fresco e massa seca da raiz e para o índice de qualidade do tomate em função de
diferentes níveis de alumínio 60 DAT. Sobral-CE, 2015.
Fontes da
Variação
Tratamento
(Alumínio)
Bloco
GL
Peso
fresco da
parte
aérea
Peso
fresco da
raiz
Massa
seca da
parte
aérea
Massa
seca da
raiz
4
1.6762ns
5.6438 **
2.4153 ns
4.3523
ns
3
0.4624ns
0.8899 ns
0.3077 ns
0.7344
ns
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Resíduo (a)
12
(Trat) x
1.3772
20
2.0320ns 2.2093 ns 1.4441 ns
(Bloco)
ns
CV %
44.06
44.27
43.30
54.88
**, * e ns – significativo a 1% e a 5% de probabilidade e não significativo pelo teste F,
respectivamente. CV – coeficiente de variação em porcentagem.
Por meio da análise de variância aos 60 DAT (tabela 2), constata-se que não houve efeito
significativo, pelo teste F (p<0,01 e p<0,05) nos fatores avaliado. Não houve efeito significativo nas
interações: Tratamento (Alumínio) x Bloco.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os diferentes níveis de alumínio testados não influenciaram estatisticamente em todas as
varáveis analisadas.
Os aumentos dos níveis de alumínio no solo influenciaram negativamente no
desenvolvimento inicial das duas variedades de tomate.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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duas espécies florestais. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, v. 25, p.923-928, 2001.
CODOGNOTTO, L. M.; SANTOS, D. M. M.; LEITE, I. C.; MARIN, A.; MADALENO, L. L.;
KOBORI, N. N.; BANZATTO, D. A. Efeito do alumínio nos teores de clorofilas de plântulas de
feijão-mungo e labe-labe. Revista Ecossistema, Espírito Santo do Pinhal, v. 27, n. 2, p. 27-39,
2002.
FOY, C.D.; CHANEY, R.L.; WHITE, M.C. The physiology of metal toxicity in plants. Annual
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CLARKSON, D.T. The effect of aluminium and some other trivalent metal cations on cell division
in the root apices of Allium cepa. Annals of Botany, London, v.107, p.315-321, 1965.
CUSTÓDIO, C.C.; BOMFIM, D.C.; SATURNINO, S. M.; MACHADO NETO, N.B. Estresse por
alumínio e por acidez em cultivares de soja. Scientia Agricola, Piracicaba, v. 59, n.1, p.145-153,
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DEGENHARDT, J., LARSEN, P.B., HOWELL, S.H., et al.Aluminum resistance in the Arabidopsis
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Minneapolis, v.117, p.19-27, 1998.
FOY, C.D.; CHANEY, R.L.; WHITE, M.C. The physiology of metal toxicity in plants. Annual
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Boca Raton, v.1, p.345- 373, 1984.
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in biological systems, v.24, Aluminum and its role in biology. New York : Marcel Dekker, 1988.
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ - IFCE
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO - PRPI
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8. PARECER DO (a) ORIENTADOR(a):
Data: 31.08.2016
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