Ministério da Cultura e Syngenta apresentam: Saiba mais em www.festival4estacoes.com.br Classificação etária livre. Entrada gratuita. Sujeito a lotação da casa. Casa das Caldeiras. Av. Francisco Matarazzo, 2000 - Água Branca, São Paulo Dois séculos após as Grandes Navegações iniciarem a Idade Moderna O CENÁRIO DA MÚSICA INSTRUMENTAL BRASILEIRA ESTÁ ESCREVENDO UM CAPÍTULO SURPREENDENTE EM SUA HISTÓRIA COM O FESTIVAL AS 4 ESTAÇÕES. A instrumentalidade é o fio condutor que une os diversos grupos que se apresentarão do dia 21 a 24 de julho na Casa das Caldeiras, um imponente edifício tombado do início do século passado. Abraçando diversos estilos e sonoridades, a programação conta com a música erudita e a música instrumental contemporânea, abarcando do popular ao afrobeat, além de reunir a experimentação clássica e a arte digital, em um belo diálogo entre cultura, expressão estética e tecnologia. O resultado é o despertar dos sentidos para uma vivência sazonal e rítmica onde o inverno aproxima, o verão liberta, o outono contempla e a primavera celebra, em uma programação pensada para atingir todas as temperaturas e evidenciar o trabalho primoroso da música instrumental brasileira. Abrindo e fechando o festival, a Camerata Latino Americana, sob a regência de Simone Menezes, executará As Quatro Estações do gênio barroco Antonio Vivaldi, acompanhada pelo deslumbrante vídeo mapping 360° da Visualfarm, produtora brasileira pioneira no desenvolvimento de novas linguagens visuais. Através da sinergia entre imagens e sons, em uma experiência multissensorial única, o espectador vivenciará a passagem das estações do ano. impulsionando enormemente Projeções mapeadas tem a incrível capacidade de fazer o espectador mergulhar em uma realidade criada pela tecnologia mágica da arte digital. Se, somente o espetáculo tridimensional do vídeo mapping 360° já é sublime e impactante por si só, casá-lo com a obra-prima de Vivaldi é criar uma experiência artística tão inédita, quanto poderosa. do período barroco o desenvolvimento da cartografia, astronomia e demais descobertas científicas inimagináveis, vemos o deslumbramento em belíssimas cartas celestes, como não poderia ser diferente, depois que Galileu Galilei revelou que a Via Láctea continha milhões de estrelas cem anos antes... A Europa ainda estava deslumbrada... O grande mestre do barroco tardio, o compositor Antonio Lucio Vivaldi, nasceu em Veneza em 1678 e morreu em Viena em 1741. Era um sacerdote católico conhecido como il prete rosso (o padre ruivo). Vivaldi é aclamado como um dos maiores músicos do período, uma época agitada em que as pessoas estavam ávidas por novidades. Deixou amplo e importante trabalho: compôs cerca de 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas, sendo as “Le quattro stagioni” (As Quatro Estações) uma das suas obras mais conhecidas e amplamente executadas por diversas orquestras ao redor do mundo. Aos 23 anos e apenas um ano após a sua ordenação, não mais celebrou missas por razões de saúde (acredita-se que devido a asma) e dedicou-se inteiramente ao ensino de violino em um orfanato para moças, chamado “Ospedalle di Santa Maria della Visitazione o della Pietà”. Este era um dos quatro grandes orfanatos de Veneza e o único restrito para meninas, acolhendo não apenas crianças abandonadas pelas famílias pobres, mas também as bastardas ou filhas naturais da nobreza. No início do século 18, cerca de mil meninas, de todas as idades, inclusive adultas, habitavam a Pietà, cuja vida resumia-se a religião e música. Rapidamente as internas se afeiçoaram ao jovem padre e Vivaldi compôs para elas a maior parte de suas obras, de cantatas, a concertos, além de música sacra de extrema beleza. O compositor promoveu a transformação do convento em ponto turístico obrigatório de Veneza, onde os visitantes da cidade para lá se dirigiam para assistir os concertos instrumentais executados pelas meninas. Vivadi chegou a compor dois concertos novos por mês, o que explica o grande volume de composições que criou. Sendo um convento, as meninas da Pietà tocavam protegidas por uma grade e assim não ficarem totalmente expostas ao público. Em 1705 Vivaldi publicou os primeiros trabalhos e em 1712 compôs e publicou uma coleção de 12 concertos, o “L’Estro Armonico”, que obteve grande sucesso em toda a Europa, sendo seis obras dessa coleção, transcritas por J. S. Bach alguns anos depois. Segundo o pesquisador Michael Talbot, foi a coletânea de música instrumental mais influente em todo o século 18. Entre seus inúmeros feitos, consta o estabelecimento das bases do que ficou conhecido como concerto all’italiana (concerto italiano) cujo formato ultrapassou as fronteiras da Itália, sendo adotado pelos alemães Bach e Händel, entre outros. Em Amsterdã, no ano de 1725 o mestre publicou uma série de doze concertos, o Opus 8, onde os quatro primeiros constituem As Quatro Estações. Na época, estes concertos receberam o nome de Il Cimento dell’Armonia e dell’Invenzione (A Disputa da Harmonia e da Invenção) e foram compostos para violino solo, cordas e baixo contínuo. O objetivo de Vivaldi era apresentar obras inovadoras 2 e experimentais, contrapondo a sua criatividade (a “invenção”) com o tradicionalismo da escrita musical (a “harmonia”). A inspiração para os concertos foi, provavelmente, o entorno da cidade de Mantua e consistiram em verdadeira revolução musical. Em As Quatro Estações, Vivaldi descreveu o fenômeno natural que ordena a vida no planeta Terra, contrapondo o poder da natureza à temporalidade humana de maneira tanto inovadora, como magistral. Ao longo dos quatro famosos concertos, o compositor retratou o som dos riachos, o canto específico de diversas espécies de pássaros, latidos, zumbido de mosquitos, balido de ovelhas, o som retumbante de tempestades, além dos movimentos de dançarinos embriagados, a placidez de noites silenciosas, o flamejar das fogueiras, o tremor do corpo fustigado pelo frio, as paisagens congeladas, o alvoroço das crianças patinando no gelo e a tensão de uma caçada tanto do ponto de vista da caça como do caçador. Felizmente, para cada concerto foi composto um soneto, que assim propiciaram um melhor entendimento das cenas imaginadas por Vivaldi. Segundo Marc Pincherle, conhecido estudioso da vida do compositor, os sonetos parecem ter surgido em um momento posterior à primeira publicação dos concertos, talvez por algum admirador da obra do mestre. Pincherle sustenta sua teoria apontando uma carta escrita pelo próprio músico ao Conde Wenzel von Morzin, onde ele explica porque está publicando novamente As Quatro Estações; nesta, ele menciona os sonetos como agentes de elucidação de tudo o que se passa na obra. As partituras agora publicadas continham indicações do que a música retratava, fornecendo orientações para melhor interpretação das passagens. Nas palavras do musicólogo Robins Landon, “suas composições têm estilo intensamente pessoal, com sonoridade nervosa e grande concentração de desenhos rítmicos que, uma vez ouvidos, permanecem, literalmente inesquecíveis”. A escrita de Vivaldi utiliza escalas e arpejos abundantemente, exigindo dos músicos extremo controle e mantendo-os sempre em sua melhor forma. Além da profícua produção de grande qualidade, Vivaldi foi um dos pioneiros em compor para variados instrumentos – quase todos os que haviam em sua época. Após a morte do compositor sua música parou de ser tocada para o grande público, ficando restrita ao conhecimento de historiadores e pesquisadores por duzentos anos. Mas, no início do século vinte, a música barroca experimentou renovado interesse e a obra de Vivaldi voltou a ser executada e nunca mais parou. Tanto As Quatro Estações como o “Glória”, obtiveram uma popularidade rara no universo da música erudita, à ponto de figurar entre as sonoridades mais reconhecidas pelo ouvido humano, logo depois dos sons da natureza. 3 O GRANDE ESPETÁCULO AS 4 ESTAÇÕES 21/07 21H 24/07 20H30 CAMERATA LATINO AMERICANA (SP) VISUALFARM (SP) Fotos: Acervo Visualfarm. Fotos: Instituto CPFL. Grupo formado por renomados músicos brasileiros, com grande afinidade artística, que se reúnem em torno do objetivo de promover a música de concerto brasileira e latino-americana. Sua atuação lhe outorgou amplo reconhecimento, sendo apontado como referência internacional na interpretação deste repertório. Todos os integrantes são solistas, formados por algumas das principais instituições musicais do mundo. Desde sua fundação, em 2013, pela renomada maestrina Simone Menezes, que também assina a regência e a direção artística, a Camerata Latino Americana tem se apresentado nas principais salas de concerto brasileiras, lançando seu primeiro CD em 2015. Atualmente, o grupo se prepara para sua primeira turnê europeia e para gravar seu segundo CD com obras de Villa-Lobos e Darius Milhaud. Em 2016, o grupo atraiu a atenção da ISPA em Nova York e da Associação das Orchestras Britanicas em Londres, como um projeto de qualidade, inovador e criativo. O grupo tem em sua formação básica um quinteto duplo de cordas, um quinteto de sopros, trompete, trombone, piano e percussão. Esta formação é estendida para uma orquestra clássica em alguns projetos. Este efetivo permite a performance de toda a gama do repertório camerístico, além de possibilitar a realização de obras para grande ensemble, ou orquestra de câmara. 4 Regência: Simone Menezes A brasileira Simone Menezes tem se destacado no cenário nacional e internacional pelos seus projetos e interpretações inovadoras e criativas. Estudou na Unicamp e posteriormente especializou-se em regência na Ecole Normale de Musique de Paris. Dirigiu diversas orquestras na Europa, além das principais orquestras brasileiras, com destaque para a Osesp e a Orchestre de Paris. Tem atuado em colaboração com Paavo Jarvi, Marin Alsop, Thomas Adés, Claudio Cruz, entre outros. Já gravou três CDs de obras contemporâneas e estreou mais de 20 obras. Foi regente da Orquestra Sinfônica da Unicamp, onde recebeu indicação ao prêmio APCA pelo melhor projeto musical em 2011. Em 2013 fundou a Camerata Latino Americana e em 2016 criou o internacional “Villa-Lobos Project”. Também atua conjuntamente com o maestro Paavo Järvi em diversos projetos na Europa, com orquestras tais como a Deutsche Kammerphilharmonie Bremen, Frankfurt Radio Orchestra, Symphoniker Wien, Staatskapelle Berlin, entre outras. Solista: Amanda Martins Bacharel pelo Mozarteum Universtät em Salzburg, Áustria, participou da Camerata Salzburg onde se apresentou nas principais salas de concertos da Europa, Ásia e América Latina. Regressando ao Brasil, foi membro por dois anos junto à OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo). Atualmente é violinista da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo. Faz parte do quarteto de Tango Escualo Ensemble e tem se apresentado com grupos de Câmara em todo o Brasil. Foi vencedora do Prêmio Destaque de Cordas em 2011 no 42º Festival Internacional Campos do Jordão e segunda finalista do I Concurso Cantareira de Violino. Violinos I Aline Pascutti, Gheorghe Voicu, Renan Gonçalves, Tiago Biscaro Violoncelos Jin Joo Doh, Maria Luisa Cameron Violinos II Cristian Sandu, Eder Grangeiro, Dan Tolomony, Marina Lopes Contrabaixo Thibault Delor Violas Maria Angélica Cameron, Elisa Monteiro Cravo Isabel Kanji Direção Executiva Daniel Valeriano Direção de Produção Marcelo Silva Técnico de Palco Luis Salle A Visualfarm é uma produtora brasileira, especializada em conteúdos visuais. Pioneira no desenvolvimento de novas linguagens projetivas, realiza desde megaprojeções de vídeo mapping e grandes intervenções urbanas, até a criação de ambientes impactantes, onde o expectador vivencia experiências imersivas. Atua tanto na pesquisa como na criação de soluções customizadas para eventos corporativos, festas e intervenções autorais e públicas, através da interação entre arte, cultura e tecnologia. Formada por um grupo de artistas, designers, VJs, animadores e engenheiros de projeção, a Visualfarm foi a primeira produtora brasileira a trabalhar com técnicas projetivas de última geração, como o Mapping ou Projeção Mapeada 3D, a Pintura de Luz, o Grafite Virtual e a Cenografia Projetiva. Seu fundador, Alexis Anastasiou, é considerado o primeiro VJ brasileiro. Em treze anos de existência, executou trabalhos em quase todos os estados brasileiros, além de atuações nos EUA e em diversos países da América Latina e Europa. A Visualfarm investe em projetos marcados pela responsabilidade socioambiental e pela prática artística. Através de seus projetos autorais, promove o intercâmbio cultural entre artistas do Brasil, Europa, Américas e África, contribuindo para o desenvolvimento de uma nova e interativa forma de expressão artística no espaço urbano. 5 21/07 BLACK MANTRA (SP) Kazuoa Kajihara. 19H E 20H30 23/07 18H NOMADE ORQUESTRA (SP) Pedro Ladeira. Formada no ABC paulista, em outubro de 2012, pode-se dizer que a Nomade Orquestra é um ponto de encontro onde diferentes vertentes e expressões musicais interagem de forma única. O grupo desenvolve um trabalho autoral instrumental vivaz e transita com destreza entre os universos do funk, jazz, dub, rock, afrobeat, hip-hop, ethiogrooves, entre outros. Além disso, incorpora elementos da música eletrônica, quebrando as barreiras entre música tradicional e música contemporânea. Improvisos, colagens sonoras e arranjos aliados a grooves marcantes e profundos aprimoramentos de timbres, o show se complementa com as projeções do artista plástico Danilo Oliveira em uma profusão de imagens sonoras fazendo da Nomade Orquestra um rico mosaico audiovisual. Integrantes: Guilherme Nakata (bateria), Ruy Rascassi (baixo), Fabio Prior (percussão), Luiz Eduardo Galvão (guitarra), Marcos Mauricio (teclado), Beto Malfati (sax, flauta e pick ups), Bio Bonato (sax baritono), Marco Stoppa (trompete), André Calixto (sax tenor e flautas), Victor Fão (trombone) e Danilo Oliveira (Vj). 6 Divulgação. DJ THIAGÃO (BH) 21H: CAMERATA LATINO AMERICANA E VISUALFARM SALÃO PRINCIPAL 20H Finlandia é um projeto formado pelo argentino Mauricio Candussi e o brasileiro Raphael Evangelista. No palco uma fusão de ritmos sul-americanos com foco em sonoridades pouco conhecidas fora de seus países de origem, como o huayno, saya, baião, candombe, além dos tradicionais tango e bossa-nova, mesclados com elementos contemporâneos, executados ao vivo com violoncelo, acordeão, teclado, sons eletrônicos e coro de vozes. Esta fusão sonora permeia os cinco discos do duo e rendeu-lhes sólido reconhecimento internacional, além de destaque na imprensa de 17 países durante suas tournês pela Europa e América Latina. Em 2011 passam a integrar o cast da agência francesa VO Music, junto a Milton Nascimento, Esperanza Spalding e João Bosco, após terem recebido o prêmio Hangar como melhor duo instrumental brasileiro do ano. O último trabalho lançado, o disco Mundo Rural, foi considerado um dos 20 melhores discos pelo prêmio Melhores da Música Brasileira 2015. Divulgação. Big band composta por almas, cada uma com um pensamento, um viver, uma unidade. Após dois anos de experimentações e releituras instigantes, o grupo acaba de lançar sua produção autoral inédita - O Ronco do Cacuí e Tranca Rua- construídas sobre o esqueleto do groove setentista e a contemporaneidade da música atual. Com alto poder energético, contrastes, climas e estímulos mesclando o funk e o novo, as experiências dos nove instrumentistas serviram como base fértil e inspiradora que resultaram no trabalho atual. Integrantes: Leonardo Marques (bateria), Caio Leite (baixo), Kiko Bonato (teclado), Marcos Guarujá (percussão), Igor Thomaz (sax), Pedro Vithor (sax), William Tocalino (trombone) e Felippe Pipeta (trompete). Produtor e DJ residente da festa Sexta Básica, Thiagão sempre buscou novidades e garimpou raridades. Desde a formação em Comunicação na FAFI, hoje UNI-BH, passou a encarar o que até então era um hobby, como profissão. Com influência da música brasileira e da black music, seu repertório diversificado permite tocar numa mesma noite vários ritmos sem perder a vibração. ORQUESTRA BRASILEIRA DE MUSICA JAMAICANA (SP) Através do trabalho em shows, festas, festivais, casamentos, aniversários e eventos corporativos, reuniu uma bagagem extensa, além de vários prêmios. Atualmente morando em São Paulo, viaja constantemente mostrando o seu trabalho pelo Brasil. Como DJ, o ofício e o prazer se misturam, renovando assim a energia para cada novo trabalho e discotecagem. 22H DUO FINLANDIA (BRA/ARG) 19H30 SALÃO PRINCIPAL Bruno Guerra. Fundada em 2008 pelo músico e produtor Sérgio Soffiatti e o trompetista Felippe Pipeta, tinha como objetivo inicial tocar música jamaicana de raiz - ska, rocksteady e early reggae - mas logo veio a ideia de tocar clássicos da música brasileira nesses estilos. Além dos três discos lançados com releituras, a Orquestra lançou em 2015 o álbum OBMJ Ataca, seu primeiro trabalho totalmente autoral. Seu tema é o gênero sci fi, cujo título é uma alusão ao filme “Mars Attaca” (Marte Ataca) de Tim Burton. No palco, músicas e projeções em vídeo se combinam dentro desse universo. Integrantes: Fabio Luchs (bateria), Fernando Bastos (sax tenor e flauta), Igor Thomaz (sax barítono e alto), Lulu Camargo (teclados), Marcelo Cotarelli (trompete e flugel), Pipeta (trompete e flugel), Rafael Toloi (baixo), Ruben Marley (trombone), Sérgio Soffiatti (guitarras e vocais). 7 24/07 MUNTCHAKO (DF) SALÃO PRINCIPAL 17H Aeromoças e Tenistas Russas é um projeto de música instrumental liberto de rótulos e formatações. Constrói sua autoralidade na livre experimentação estética, com base na mistura consciente de elementos rítmicos, timbrísticos, harmônicos e melódicos. Em oito anos de carreira o grupo de São Carlos/SP consolidou-se no cenário da música independente brasileira, através da intensa produção de conteúdo com 3 discos lançados, além da realização de 350 shows em 20 estados brasileiros, além de apresentações na Argentina e Uruguai. Integrantes: Juliano Parreira (contra-baixo), Gustavo Palma (sintetizador/samples), Eduardo Porto (bateria) e Gustavo Koshikumo (guitarra). 8 JOVEM PALEROSI (SP) Afrouxem os cintos, vamos voar! Integrantes: André Ramos (saxofone), Hugo Prazeres (percurssão), Juliano Pires (tuba), Leonardo Campos (trombone), André Fioroti (percurssão), Daniel Paiva (trompete), Lula Mattos (eufônio/percurssão), Marcelo Azevedo (surdo), Pedro Araujo (percurssão), Tiago Rodrigues (trompete) e Vicente Quintella (trompete). 19H 18H JARDIM Jedson Nobre. Formada em fevereiro de 2008, a partir de encontros em diversos blocos de carnaval de rua do Rio de Janeiro, a Orquestra Voadora alçou os primeiros vôos pelas ruas da cidade apropriando-se do espaço público e dando início a uma renovação do conceito de “fanfarras” no Brasil. Com a ideia de aproximar o tradicional formato das bandas de sopro e percussão a um repertório moderno e eclético, a brassband carioca surpreendeu ao apresentar inspiradas releituras de clássicos da música brasileira e mundial e fazendo de suas performances verdadeiras catarses sensoriais. Das ruas, a Orquestra foi para os palcos nacionais e internacionais em elogiadas apresentações. O grupo Pedra Branca atua desde 2001 com sonoridades e pesquisas que integram a música étnica tradicional com a brasileira, junto a vertentes da música urbana, cosmopolita e contemporânea como jazz, trip hop, dub, global beats, downtempo executados com identidade própria. Nessa apresentação tocarão músicas do último álbum DNA (2014) e dos anteriores Radio Global (2011), Organismo Eletrônico (2009) e Feijoada Polifônica (2006), além de músicas inéditas. Ao vivo trabalham com o conceito de fusão de banda com o eletrônico programado e executado como arranjo das composições. Integrantes: Luciano Sallun, Aquiles Ghirelli, Daniel Alexandre de Medeiros, Ricardo Mingardi Coelho, Ruy Felipe Rascassi, Ana Eliza Torres Colomar. ORQUESTRA VOADORA (RJ) Integrantes: Samuel Mota (guitarra/synths/programações), Rodrigo Barata (bateria/samplers) e Macaxeira Acioli (percussão/samplers). AEROMOÇAS E TENISTAS RUSSAS (SP) Cinemacaco. Craca, alter-ego sci-fi trash do produtor musical Felipe Julián, incorpora essa figura de “homemcrustáceogaiato”, sem nação, imigrante e desarraigado, recolhendo em sua tralha componentes étnicos do mundo todo para temperar seu ensopado, feitiçaria, cujo objetivo maior reside em fazer humanos dançar. SALÃO PRINCIPAL Divulgação. Divulgação. Fran Rockita. SUBSOLO Muntchako, banda mezzo instrumental destaque da cena brasiliense, vem de três vivências musicais completamente distintas e encontraram na linguagem instrumental seu ponto comum. Ritmos universais mesclados a batidas eletrônicas, guitarradas, sintetizadores e o bom humor dos instrumentistas experientes, fazem do Muntchako uma música instrumental rica, extrovertida e acessível. É som pra toda hora, se apropriando do melhor do gênero instrumental: a sua universalidade. Sem cerimônia, o Muntchako treme na periferia de Belém, mama no forró paraibano, swinga no ska jamaicano, rebola na latinidade, faz cara de mau no rock, sensualiza no tango, sobe o morro do baile funk e afunda o pé na discoteca. 18H 18H 19H CRACA (SP) SUBSOLO Patricktor4 é um dos principais DJs e produtores brasileiros da atualidade. Baiano de nascimento, ele passou boa parte da vida girando pelo norte e nordeste brasileiro onde viu, ouviu e absorveu todas as influências da música popular produzida e consumida nestes lugares. Como DJ e radialista Patricktor4 desconstrói a pluralidade étnica que forma a musicalidade do Brasil, reconectando a seus equivalentes pelo mundo, que se utilizam dos mesmos elementos para formar outras tendências. Assim do baião nordestino ao balkan beats do leste europeu, do funk carioca ao kuduro africano, do tecnobrega paraense à latina cumbia digital, da guitarrada amazônica ao zouk caribenho, do afoxé baiano ao afrobeat da Nigéria, o resultado de todas estas combinações está em sua performance cheia de batidas tropicais; divertida, surpreendente e altamente dançante. Ferreira Maia. SALÃO PRINCIPAL Jedson Nobre. JARDIM 16H E 19H DJ PATRICKTOR4 (BA) PEDRA BRANCA (SP) Jovem Palerosi, músico e produtor musical, integrante da banda Meneio, colabora frequentemente com vários artistas da cena instrumental, eletrônica e experimental, além de possuir ampla experiência em diversos projetos musicais e audiovisuais. Em 2014 lançou seu primeiro álbum solo intitulado Mouseen pelo selo japonês Bump Foot e passou a se apresentar no formato live p.a, remixando suas produções em tempo real através de loops e sintetizadores. Atualmente prepara novo álbum, além de singles para coletâneas e remixes. 20H30: CAMERATA LATINO AMERICANA E VISUALFARM 22/07 PATROCÍNIO OFICINAS DE CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS ALTERNATIVOS COM SUCATA MINISTRADA POR LOOP B. Desde os anos 70, o músico e compositor LOOP B trabalha na fronteira onde a música contemporânea se encontra com o experimentalismo pop. Suas composições são calcadas em dois pilares: a música digital e a percussão em objetos não convencionais. Um dos pioneiros da música eletrônica no Brasil, com vários CDs lançados, seu trabalho inclui composições próprias para discos e shows solo, performances, criação de trilhas sonoras para dança, teatro e cinema, produção de música eletrônica para cantores da MPB independente e remixes. Ministra oficinas de produção e criação de música eletrônica. Como percussionista, sua pesquisa se concentra no uso de objetos, nos timbres e formas de tocá-los, seja um tanque de combustível, uma máquina de lavar ou uma espada de brinquedo. No festival As 4 Estações, LOOP B conduzirá uma oficina de construção de instrumentos musicais com sucata, oferecida para crianças das instituições Centro Cultural Ocupação São João, Instituto Alana e Portal Aprendiz. A Syngenta é uma empresa líder no segmento agrícola, que trabalha pela segurança alimentar mundial, permitindo que milhões de agricultores façam melhor uso dos recursos disponíveis. Por meio da ciência e de soluções de cultivo inovadoras, seus 28 mil funcionários em mais de 90 países estão trabalhando para transformar a maneira como os cultivos são desenvolvidos. Desta forma, é com grande entusiasmo que a empresa abraçou o festival As 4 Estações, que além da rara qualidade artística, destaca a relação do homem com a Natureza, tema caro à companhia que objetiva recuperar terras à beira da degradação, promover a biodiversidade e revitalizar as comunidades rurais. O Plano de Agricultura Sustentável A principal contribuição da empresa para a superação dos desafios da segurança alimentar se dá por meio do seu Plano de Agricultura Sustentável, The Good Growth Plan, que é parte integrante da estratégia da empresa. Ele compreende seis ambiciosos compromissos para apoiar a sustentabilidade da agricultura e o desenvolvimento das comunidades rurais. Foram definidas metas globais quantificáveis e mensuráveis, que são auditadas anualmente. A Syngenta trabalha em parceria com outros atores – agricultores, instituições acadêmicas, ONGs, governos e outras organizações – para termos todas as metas cumpridas até 2020. São esses os compromissos: Tornar as culturas mais eficientes Compromisso: Aumentar a produtividade média das culturas mais imMake crops portantes do mundo em 20% sem usar mais more efficient terra, água ou insumos. Recuperar mais terras cultiváveis Compromisso: Melhorar a fertilidade de 10 milhões de hectares de Rescue more farmland terras cultiváveis à beira da degradação. Help biodiversity flourish Promover a biodiversidade Compromisso: Aumentar a biodiversidade em 5 milhões de hectares de terras cultivadas. Capacitar pequenos agricultores Compromisso: Chegar a 20 milhões de pequenos agricultores e permiEmpower tir-lhes smallholdersaumentar a produtividade em 50%. Promover a segurança das pessoas Compromisso: Capacitar 20 milhões de trabalhadores agrícolas Help people em do trabalho, especialmente staysegurança safe em países em desenvolvimento. Cuidar de cada trabalhador Compromisso: Promover esforços em busca de condições jusLook after tasevery de workertrabalho por toda a nossa rede de cadeia de suprimentos. Fotos: Acervo Loop B. IDEALIZAÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL DIREÇÃO DE PRODUÇÃO CURADORIA MUSICAL A Tudo Cultural é uma consultoria em investimentos culturais, sociais e esportivos, cuja especialidade é orientar as empresas na utilização das leis de incentivo fiscal, desenvolvimento de políticas e diretrizes de investimentos, bem como elaboração e gestão de projetos culturais e socioeducacionais, em uma proposta que considera a razão de ser da companhia, aproximando a marca do seu público de interesse. Frida Projetos Culturais é uma empresa especializada na elaboração, desenvolvimento e gestão de projetos culturais, sociais e educacionais. Se destaca por desenvolver iniciativas socioculturais que integrem diversas linguagens artísticas. Tem um vasto currículo na produção de projetos no segmento das artes visuais, assim como projetos educativos que dialoguem com os múltiplos territórios do fazer cultural. Já realizou projetos no Centro Cultural São Paulo, CAIXA Cultural, MuBE, Instituto Cervantes de São Paulo, Sesc, Funarte, Oficinas Culturais, entre outros. Ricardo Rodrigues e Maithe Bertolini assumem a curadoria musical do festival. AGRADECIMENTOS Raony Araújo e Natalia Vasconcelos da Syngenta, Joel Borges, Karina Saccomanno, Katia Lima e toda equipe da Casa das Caldeiras, Alexis Anastasiou e toda equipe da Visualfarm, Mariane Goldberg, Ana Silvia Forgiarini e Angélica Bezerra da Frida Projetos Culturais, Marcelo Silva, Simone Menezes e todos integrantes da Camerata Latino Americana, Ricardo Rodrigues, Maithe Bertolini, Raquel Bellani, Dirce Elizabeth Schuler, Neide Pereira Camargo, Fabiana Batistela e toda equipe da Inker Agência Cultural, Moacyr Borges de Camargo, Edu Silva e Gerusa Pozzo da Erê Produções, Jurandir Luiz Bellani, Janaína Bernardes, Demetrio Portugal, Claudia Rodrigues e equipe da Perfil Lighting Design, Carmela 10 Camargo e Evandro “Chicabon”, Romeu e toda a equipe da Muzik Sonorização, Juliana Sanches, Amanda Bellani Leal, Felipe Takashi Ravagnani, Gustavo Kondo, Sophia Bellani Di Mauro, Adonias Souza Junior do Estúdio Arsis, Felipe e Melissa da LDE Geradores, Ricardo Durão Di Mauro, Loop B, Mariano Camara e Guilherme Donnabella da Creatif Eventos, Alessandro Fadini e equipe da Fisheye Image Solution, Débora Ludwig da Zwei Arts, equipe da Faqui Segurança e a todos os músicos e suas equipes por acreditarem nesse projeto e nos ajudarem a construir esse incrível festival, nosso mais sincero obrigada a todos vocês! Thais Bellani e Renata Camargo da Tudo Cultural. Sua atuação está focada na criação de conexões entre empresas, proponentes, órgãos públicos e, sobretudo, pessoas, trazendo soluções customizadas. Desta forma, promove e amplia o acesso as manifestações culturais, ações socioeducativas e projetos de incentivo ao esporte, ciente do poder transformador que estas ações têm sobre a sociedade. www.tudocultural.com.br www.frida.net.br Ricardo é radialista e produtor cultural graduado no curso de Imagem e Som pela Universidade Federal de São Carlos. É diretor geral do Festival Contato desde 2007, sócio-proprietário e curador do Espaço GIG em São Carlos, gestor e produtor da agência Let’s Gig - Booking & Music Services. Foi Diretor da Rádio UFSCar de 2007 à 2014 e Vice-Presidente da Associação das Rádios Públicas do Brasil - ARPUB (2013/14). Como curador, atuou em diversos projetos e mais recentemente no festival Dia da Música e no Edital PROAC de gravação de disco de canção. Neste momento está participando da realização da décima edição do Festival Contato e na gestão de dois projetos do Espaço Cultural GIG, contemplados nos Editais de Programação Continuada de Música do MinC-Funarte e Territórios das Artes da Secretaria de Estado da Cultura. Maithe é produtora cultural e há dez anos atua em projetos e ações com importantes características em comum: coletividade, colaboratividade, compartilhamento do conhecimento, formação, inovação e cultura independente. Especialista em Artes Visuais pela Unicamp, assina a direção de produção e curadoria em Novas Mídias do Festival Contato, além de também ser sócia-proprietária do GIG - São Carlos, espaço cultural que fomenta de maneira significativa a cena artística do interior de São Paulo. 11 Patrocínio Idealização e Coordenação Direção de Produção Sonorização Parceiros Estratégicos Iluminação Segurança Radio Oficial Realização Foto e Vídeo Assessoria de Imprensa