XIX Festival de Música Instrumental da Bahia reúne DIVERSIDADE

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XIX FESTIVAL DE MÚSICA INSTRUMENTAL DA BAHIA REÚNE DIVERSIDADE
E GRANDES CONVIDADOS
Toninho Ferragutti, Marco Pereira, Amilton Godoy, Gabriel Grossi, Letieres Leite, Orquestra de
Violões da UFBA, Grupo Instrumental do Capão, Orquestra Victoria (ARG), entre as atrações
Baianos, turistas brasileiros e estrangeiros estão todos “convocados” para um grande programa cultural
neste mês, em Salvador, o XIX Festival de Música Instrumental da Bahia, que durante quatro dias, de 26 a
29 de junho (quinta a domingo), vai agitar a Sala Principal do Teatro Castro Alves com 12 shows, numa
diversidade de ritmos e estilos para todos os gostos, com alguns dos mais virtuosos e consagrados
instrumentistas, compositores e arranjadores do país, além da atração internacional, a Orquestra Victória,
da Argentina. O Festival, que tem curadoria do maestro Zeca Freitas e do pianista e ator Fernando Marinho.
é uma realização da Associação Instrumental da Bahia, com apoio financeiro do Fomento à Cultura/Fundo
de Cultura, Secretaria de Cultura, Secretaria da Fazenda e Governo da Bahia. Produção da Mil Produções.
A programação, com três shows por noite, terá início às 20 horas, com ingressos a R$ 20,00 (inteira) e R$
10,00 (meia).
Nesta décima nona edição, o público será brindado com mais um dinâmico mosaico de gêneros e
linguagens musicais do atual cenário da música instrumental: Camará Ensemble, homenageando os 60 anos
da Escola de Música da UFBA e os compositores baianos; a sonoridade vigorosa do Letieres Leite Quinteto;
a homenagem ao mestre Villa-Lobos com o pianista Amilton Godoy e o gaitista Gabriel Grossi; o
virtuosismo do violonista Marco Pereira e do acordeonista Toninho Ferragutti em duo inédito; a erudição
da Orquestra de Violões da UFBA; jazz com o toque local do Saravá Jazz Band Sexteto; a “viagem musical”
da Chapada com o Grupo Instrumental do Capão; jazz, funk, samba e swing com o baixista Artur Maia, o
guitarrista Gerson Silva e amigos; a música étnica e filosófica do grupo Ubuntu; a versatilidade do pianista e
acordeonista Estevam Dantas e grupo; o som contemporâneo do saxofonista Eric Almeida. E, diretamente
da Argentina, pela primeira vez, o tango moderno da Orquestra Victoria.
60 AN0S DA ESCOLA DE MÚSICA - “Vai ser mais um gol”, brinca o ator e pianista Fernando Marinho,
lembrando o clima de festa e celebração da Copa do Mundo neste mês de junho, destacando que o Festival
será uma excelente opção de entretenimento e arte na capital baiana. “Estaremos no mesmo circuito da
Copa, proporcionando ao público shows da melhor música instrumental baiana, brasileira e argentina,
fortalecendo o diálogo e o intercâmbio neste segmento.” Também o maestro Zeca Freitas confia em “uma
goleada” a cada noite do Festival: “Estamos trazendo pelo menos cinco nomes respeitadíssimos no cenário
nacional, e ainda um grupo representativo do interior baiano, mais precisamente da Chapada Diamantina, e
uma orquestra maravilhosa de tango, da Argentina, entre outras atrações.” Neste ano, a curadoria do
evento decidiu homenagear os 60 anos da Escola de Música da UFBA, instituição historicamente ligada ao
Festival, e onde são formados muitos dos profissionais que hoje brilham nos palcos. Outro homenageado
será o músico Amilton Godoy, 73 anos, um dos fundadores do lendário Zimbo Trio, criado em 1964,
considerado como um dos maiores pianistas brasileiros.
Consolidado como um dos mais importantes eventos do gênero no Brasil, criado nos anos 1980, O Festival
de Música Instrumental da Bahia já contou com a participação de nomes como Hermeto Pascoal, Sivuca,
Yamandú Costa, Armandinho, Spok Frevo Orquestra, Bianca Gismonti, Hamilton de Holanda, Wagner Tiso,
Cesar Camargo Mariano.
XIX FESTIVAL DE MÚSICA INSTRUMENTAL DA BAHIA
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SALA PRINCIPAL DO TEATRO CASTRO ALVES, ÀS 20 HORAS
PROGRAMAÇÃO:
26/06 - QUINTA-FEIRA
Orquestra de Violões da Ufba- Foi fundada em 2010 pelo professor Ricardo Campanogara de Mello, como
um projeto de extensão permanente da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia. Atualmente, a
Orquestra de Violões é coordenada pelo professor Robson Barreto, e destaca-se pela excelência de seus
integrantes/concertistas, o que é fundamental para a escolha do repertório. Os concertos para solistas e
orquestra são adaptados para essa formação pelos professores e alunos em projetos de pesquisa no âmbito
da Escola. Entre as peças do rico repertório estão o Pequeno Concerto para Violão e Orquestra de VillaLobos, Concerto em Ré maior para Violão e Orquestra de Mario Castelnuevo Tedesco, e Concerto para 2
Bandolins e Orquestra de Cordas de Antonio Vivaldi. A Orquestra de Violões tem se apresentado em
diversos eventos da UFBA e em outras instituições.
Eric Almeida – Saxofonista, diretor musical e arranjador, começou seus estudos musicais na ONG Aldeias
Infantis S.O.S. Brasil. Tocou e gravou com diversos artistas baianos como Jammil, Chiclete com Banana, Ara
Ketu, Netinho, Harmonia do Samba, Cheiro de Amor e Banda Eva. No cenário instrumental, Eric tocou com
Sambone Pagode Orquestra, Orquestra do maestro Zeca Freitas, Orkestra Rumpilezz, Luciano Calazans, Joel
Moncorvo, Beto Martins e outros. É músico representante da marca Powerclick e tem um projeto de arranjo
e gravação de instrumentos de sopro denominado Casa do Naipe. O músico está também em fase de
lançamento de “Lugar Comum”, seu primeiro CD autoral, que será apresentado numa prévia neste Festival.
DUO Toninho Ferragutti e Marco Pereira - Dentre as melhores tradições da música popular brasileira estão,
sem dúvida, o violão e o acordeão, com seus timbres que se ajustam perfeitamente em harmonias claras e
profundas. O violonista Marco Pereira e o acordeonista Toninho Ferragutti, músicos de carreiras
consagradas no Brasil e no exterior, com importantes prêmios, iniciaram esse encontro mágico em 2013, na
Oficina de Música de Curitiba, quando convidados a fazer uma apresentação em duo, o que nunca havia
acontecido. Na sequência, vieram vários shows, e o registro desse trabalho inédito está na gravação do CD
“Comum de Dois”. A magnificência e a exuberância da linguagem instrumental, que esses dois grandes
músicos tão bem demonstram, “mais do que um encontro fortuito, trata-se de um trabalho amarrado com
swingue e lirismo feito por dois virtuoses. Esse duo reúne controle e risco na medida certa - a da poesia.”
(Sidney Molina – crítico, educador e violonista).
27 / 06 – SEXTA-FEIRA
Estevam Dantas e Grupo – Pianista e acordeonista soteropolitano, Estevam Dantas é formado em
Composição e Regência pela Universidade Federal da Bahia. Ao piano, interpreta música brasileira com
ritmos que mesclam samba, chorinho, ijexá e samba-reggae. Nesta apresentação inédita para o Festival, ele
estará acompanhado por um grupo de jovens talentos que executam composições e arranjos próprios e
também de outros compositores baianos.
Letieres Leite Quinteto – Saxofonista, compositor, arranjador, maestro, diretor, produtor, Letieres atua há
cerca de 30 anos em um amplo cenário da música na Bahia, no Brasil e no mundo. É um dos artistas mais
requisitados, com gravações e shows ao lado de nomes como Paulo Moura, Hermeto Pascoal, Raul de
Souza, Gilberto Gil, Elza Soares, Ivete Sangalo, Elba Ramalho e Daniela Mercury. Ele criou em 2006 a
Orkestra Rumpilezz, formada por 20 músicos de percussão e sopro, considerada um dos mais importantes
acontecimentos da música baiana nos últimos tempos, detentora de prêmios nacionais, e que foi lançada
oficialmente no Festival de Música Instrumental da Bahia.
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Orquestra Victoria (ARG) – A Orquestra Victoria, da Argentina, é um grupo de tango formado em 2010 por
13 jovens músicos com influências de diferentes gêneros, tais como o jazz, o tango e a música clássica. Seu
repertório dá uma nova visão ao tango do século XXI, sem, no entanto, deixar de lado os principais
compositores e orquestras do século XX ou a influência rítmica do folclore rio-platense. A Orquestra Típica
de Horacio Salgán, dos anos 1950, foi uma fonte inspiradora da Orquestra Victoria, que tem se apresentado
nos palcos mais importantes de Buenos Aires, e também da Colômbia, Equador, Uruguai e Brasil. Suas
performances traduzem o panorama do tango atual, com shows quase cinematográficos e de brilhantes
sonoridades. Entre os seus integrantes estão Alejandro Drago (piano), Hugo Satorre (bandoneón) e Maritza
Pacheco Blanco (violino).
28 / 06 – SÁBADO
Grupo Instrumental do Capão – A “Viagem Musical” do Grupo Instrumental do Capão, da Chapada
Diamantina, Bahia, é uma proposta inovadora de concerto. No show, artistas e público embarcam em um
percurso musical instrumental, que, tendo raízes no Jazz e na música progressiva, floresce e cresce
alcançando uma variedade de ritmos brasileiros temperados com influências étnicas. Assim, um ritmo do
folclore brasileiro se mistura com uma melodia da tradição judaica do leste europeu; o baião tem cores de
uma trilha sonora italiana; uma melodia funk se encaixa com timbres do folclore chileno; uma música
original desfruta harmonias da tradição afro-americana e de uma chacarera argentina, com o uso, inclusive,
de instrumentos incomuns e étnicos, como kalimba, berimbau de boca, pandeiro italiano e flauta chinesa. O
Grupo nasceu da reunião de músicos moradores da Chapada. Apresentou-se no Festival de Jazz do Capão,
nas edições 2010, 2011 e 2013 no mesmo palco de Hermeto Pascoal, Naná Vasconcelos, Orkestra
Rumpilezz, Toninho Horta, Jacques Morelenbaum, entre outros. É formado por Ari Vinicius, flauta,
pandeiro, berimbau, voz; João Weber, baixo elétrico; Tiago Gusmão, violão sete cordas, acordeon; Kiko
Dorea, bateria; Stefano Cortese (Itália), piano-forte, arranjo.
Saravá Jazz Band Sexteto – Grupo soteropolitano idealizado e liderado por Márcio Pereira (guitarra,
composição e direção musical), que, após viver quase três anos em New Orleans, cidade onde nasceu o jazz
no sul dos Estados Unidos, voltou à terra natal e convidou os músicos Ângelo Santiago (contrabaixo
acústico) e Carlos Careca (bateria) para elaborarem um trabalho fundamentado no jazz e que contemplasse
elementos da cultura afro-brasileira. Após um ano de trabalho como trio, foram incorporados ao grupo o
trompetista Mateus Aleluia, o trombonista Bruno Nery e o saxofonista Vinicius Freitas. Desde então, o
grupo tem se apresentado em diversos espaços e shows no cenário musical baiano. O repertório do sexteto,
de altíssima qualidade, reúne composições próprias e de mestres como Duke Ellington, Thelounius Monk,
Moacir Santos, Tom Jobim e Gilberto Gil.
Arthur Maia, Gerson Silva e amigos - Carioca e sobrinho do lendário baixista Luizão Maia, Arthur Maia
começou ainda criança tocando bateria. Durante a adolescência ganhou um contrabaixo passando a tocar
em grupos de diferentes gêneros, entre eles o jazzístico Cama de Gato. Em 1990 gravou seu primeiro disco
solo e ganhou o prêmio Sharp, no ano seguinte. Bastante respeitado no universo da música instrumental
brasileira, Arthur Maia apresenta influências voltadas para o funk, jazz e samba, e já acompanhou grandes
nomes da música popular brasileira como Ivan Lins, Gal Costa e Djavan. Por sua vez, o guitarrista
pernambucano Gerson Silva, radicado na Bahia há 30 anos, desenvolveu uma paixão por instrumentos de
cordas, começando pelo bandolim, aos 15 anos de idade. Hoje, ele é formado em composição e regência, e
se destaca como um instrumentista primoroso, compositor de trilhas sonoras, arranjador e produtor
musical de discos e shows nacionais e internacionais, incluindo nomes como Carlinhos Brown Daniela
Mercury (com quem ganhou o Grammy Latino em 2007 com o CD/DVD ao vivo Balé Mulato), Arnaldo
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Antunes e Lenine. O guitarrista é diretor musical da Escola Olodum e da Escola de Música e Tecnologia da
Pracatum.
29/ 06 - DOMINGO
Ubuntu – O nome do grupo refere-se à uma filosofia africana sobre a essência do ser humano e a
capacidade de compreender, aceitar e tratar bem o outro. Em 2012 músicos e pesquisadores vindos de
diversas partes da América do Sul se encontraram no Morro da Sereia, em Salvador, Bahia, e, a partir
desse encontro, iniciaram processos de criação coletiva, misturando bases rítmicas malinkés (vindas do
noroeste da África) com elementos da música popular brasileira criando uma contagiante fusão musical. A
sonoridade dos djambés, dunduns, alfaias, agogôs e caixas de congado se encontra com a doçura da flauta e
o brilho do balafón, do cavaquinho e do bandolim, em composições instrumentais, reinventando a música
ancestral com a mistura da poética de nossos dias. Fazem parte do grupo Jorgelina Oliva (djambfola e
balafón), Mo Mai ( flauta e percussão), Emillie Lapa (cavaquinho e percussão), Tuca Costa (bandolim e
guitarra), e Thalita Batuk (percussão).
Camará Ensemble – Conjunto formado em Salvador, Bahia, se dedica ao lançamento e gravação de obras de
compositores brasileiros de música de concerto contemporânea. Para isso, conta com a colaboração de
mais de uma quinzena de músicos em sua formação, todos ligados à Escola de Música da UFBA. Em apenas
um ano da sua fundação, cerca de vinte compositores tiveram obras encomendadas pelo conjunto, que
estreou em dezembro de 2011, com o espetáculo “Música Baiana?”. Neste Festival, o público terá um show
inédito: uma homenagem aos 60 anos da Escola de Música da UFBA, através de uma seleção de obras de
autores baianos, passando por três gerações diferentes de compositores como Lindembergue Cardoso,
Paulo Costa Lima, Wellington Gomes, Alexandre Espinheira e Paulo Rios Filho, dentro outros. O Camará
Ensemble terá regência do maestro José Maurício Brandão, professor de regência da EMUS.
Amilton Godoy e Gabriel Grossi – “Villa-Lobos Popular” - De gerações diferentes, mas ambos com
carreiras consolidadas, o pianista Amilton Godoy e o gaitista Gabriel Grossi se encontram neste projeto
para realizar um sonho em comum: conceber um trabalho totalmente baseado na obra de Heitor VillaLobos. Entre 1905 e 1912, o maestro e compositor desbravou o Norte e o Nordeste do Brasil e se
impressionou com os instrumentos musicais, as canções folclóricas, populares e indígenas e com as
cantigas de roda e os repentistas regionalistas. Influenciado por esta rica cultura popular, o mestre
concebeu uma bela e extensa obra. É sobre estes elementos que Amilton Godoy e Gabriel Grossi gravaram
o CD Villa-Lobos Popular, com o apoio do Governo de São Paulo. Amilton Godoy, integrante do lendário
Zimbo Trio, criado em 1964, é considerado ainda hoje como um dos maiores pianistas brasileiros. Por sua
vez, Gabriel, que já tem sua carreira estabelecida dentro e fora do país, com quatro discos lançados, é
músico do prestigioso Hamilton de Holanda Quinteto.
Serviço:
O quê: XIX Festival de Música Instrumental da Bahia
Quando: de 26 a 29 de junho, às 20 horas
Onde: Teatro Castro Alves
Ingresso: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Produção: Mil Produções – 71-3341-6149 e 3495-6261
João Saldanha
Assessoria de imprensa
71-8808-9179
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