Hiper Resolução dos exercícios complementares His tória HG.09 1.e A crise do sistema feudal está diretamente ligada ao renascimento comercial e urbano, a ascensão econômica da burguesia mercantil e a Guerra dos Cem Anos que desestruturou economicamente a França e a Inglaterra e fortaleceu a ideia de centralismo político. Os pré-requisitos necessários para a consolidação do Estado nacional absolutista europeu foram: exército forte e organizado, burocracia estatal eficiente, unificação dos tributos, moedas, pesos e medidas que viabilizassem a expansão mercantilista. A ruptura de Henrique VIII com a Igreja católica e a fundação do anglicanismo foram fundamentais para o fortalecimento do poder real absolutista e para o enfraquecimento do poder temporal do papa na Inglaterra. 6.a Veja a justificativa da atividade 3. HG.11 1. Deve ser produzido um texto-síntese em que as informações utilizadas estejam claramente articuladas, contextualizadas e relacionadas às discussões propostas. A resposta poderá, ainda, ser aprofundada por meio do destaque de outras obras e nomes expressivos do Renascimento. O Renascimento está inserido na passagem da Idade Média para a Moderna. O racionalismo, experimentação, observação, individualismo e valorização do homem foram os valores renascentistas.Outros exemplos do período: Gioconda, de Da Vinci, Moisés, de Michelangelo etc. A redação deve conter o conceito de antropocentrismo, as características da arte renascentista e relacionar com o desenvolvimento da burguesia. Exemplo: o Renascimento é um evento que ocorreu na passagem da Idade Média para a Moderna, após a revitalização do comércio e das cidades na sociedade feudal. Grupos de artistas e estudiosos, patrocinados por mecenas (burgueses, nobres e Igreja católica), passaram a inovar a produção cultural do período ao adotarem como valores o Humanismo, o antropocentrismo, o individualismo, o racionalismo e o resgate de obras e padrões estéticos da Antiguidade. Outro exemplo do período é: Gioconda, de Leonardo da Vinci. 3.d A Magna Carta limitou o poder do rei João Sem Terra. Ele só poderia cobrar impostos que fossem previamente autorizados pelo Conselho de Estado e só poderia prender um homem livre após o julgamento e a condenação judicial. 4.c A crise da sociedade feudal não está ligada aos valores cristãos que se mantiveram durante o período moderno e as Cruzadas não tiveram sucesso, no sentido de expandir o modelo de sociedade feudal para o Oriente. 5.d Com a expansão marítima e comercial dos séculos XV e XVI houve a ampliação do comércio internacional pelo Atlântico, o uso da moeda e a busca do lucro foram intensificadas pela burguesia comercial. 6.c Para que houvesse a formação dos Estados nacionais da França e da Inglaterra foram necessários a desagregação do feudalismo e o processo de centralização política nas mãos do rei. CADERNO 2 Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. 2. c Com o renascimento comercial e urbano na Baixa Idade Média, a burguesia sentiu a necessidade da aliança com o rei, no processo de centralização política para unificar os impostos, as moedas, os pesos e medidas, as leis e mesmo a língua para favorecer a expansão comercial. 2.e O Renascimento começou na Itália, devido ao intenso comércio na região, a tradição da cultura clássica, o apoio dos mecenas e o intenso intercâmbio cultural com o Oriente bizantino. HG.10 1. b O mercantilismo tinha como principal característica o intervencionismo e controle estatal na economia, por meio do monopólio comercial, do protecionismo alfandegário, da balança comercial favorável e do metalismo. 3.F – F – V – V – V Copérnico desenvolveu seus estudos no século XV e XVI, a partir de análises e questionamentos em relação à teoria geocêntrica de Ptolomeu e elaborou a teoria heliocêntrica, utilizando o espírito crítico e os cálculos matemáticos. 2. a) O poder local era exercido pela nobreza e cidades autônomas; o poder Estado-nação pelo rei, e o poder supranacional pelo papa. b) O Estado-nação com o apoio da burguesia, o enfraquecimento da nobreza, as guerras e a nova realidade econômica. 4.c O texto se refere aos estudos de Galileu sobre o movimento de rotação e de translação da Terra, a partir dos estudos e aprofundamentos da teoria heliocêntrica de Copérnico. 5.a A Itália só se unificou politicamente no século XIX e sua fragmentação política não foi empecilho para o desenvolvimento comercial e artístico das cidades italianas no período renascentista. 3.d O mercantilismo tinha como principal característica o intervencionismo e controle estatal na economia, por meio do monopólio comercial, do protecionismo alfandegário, da balança comercial favorável, do metalismo e do pacto colonial ou sistema de exclusivo colonial que garantia a acumulação de capitais pela metrópole. 6.c Leonardo da Vinci era um artista-cientista. Tinha como objetivo entender e descrever o homem e o mundo que o cerca. Era um ser inquieto, que se envolveu com a natureza e com todos os ramos de arte, revolucionando todas as áreas do conhecimento e das artes em que atuou. 4.d John Locke é considerado um dos precursores do liberalismo político na Inglaterra. Ele defendia o governo civil, a limitação do poder do governante e foi o teórico que mais influenciou no processo das revoluções burguesas na Inglaterra ao longo do século XVII. HG.12 1.Soma = 99 (01 + 02 + 32 + 64) Martinho Lutero questionou a infalibilidade do papa e seu poder de conceder a salvação aos cristãos, além da venda de indulgências e da simonia praticadas pela Igreja católica. 5.V – V – V – V – V Veja a justificativa da atividade 6, HG.09. 1 OPV11H2H.indd 1 12.01.11 16:40:53 Calvino pregava a predestinação e pregava a vida puritana, com regras rígidas de conduta moral, de poupança, de valorização do trabalho, de progresso econômico e de lucro, que atendia diretamente aos anseios da burguesia nascente. A crise da Igreja no século XVI proporcionou a expansão do nacionalismo no Estado moderno, com o enfraquecimento do poder temporal do papa e o fortalecimento da monarquia absolutista. 6. O mapa 1 demonstra a dinâmica comercial que antecedeu o período das grandes navegações em razão do renascimento comercial e urbano. Apresenta uma intensa atividade mercantil, sendo o eixo principal o mar Mediterrâneo, em que se estabeleceu um forte comércio entre a Europa e o mundo oriental. As cidades italianas, como Gênova e Veneza, detinham o monopólio sobre o Mediterrâneo e sobre os entrepostos comerciais da borda oriental do Mediterrâneo, como Alexandria e Constantinopla. A rota de comércio se estendia do eixo principal, o Mediterrâneo, passando pelos mares Negro e Egeu, até o estreito de Gibraltar. O mapa 2 situa-se em outro contexto histórico, classicamente denominado período das grandes navegações e descobrimentos marítimos. O mapa demonstra o início deste período quando portugueses e espanhóis se lançaram na conquista de novas rotas marítimas para as Índias (nome genérico dado ao continente asiático). No caso de Portugal, promoveu-se o chamado périplo africano ou ciclo oriental, que tinha como objetivo navegar e explorar o litoral africano para atingir as Índias, o que ocorreu em 1498 com a expedição de Vasco da Gama, concretizando o objetivo e abrindo novas perspectivas de domínio marítimo no mundo até então conhecido. 2. A Contrarreforma foi a reação da Igreja católica ao protestantismo de caráter conservador e outras religiões que surgiram após a Reforma luterana. Uma das medidas foi a criação do índex — censura a obras literárias; outra foi o reaparecimento do Tribunal do Santo Ofício, para condenar os hereges. 3. F – V – V – V As principais medidas do Concílio de Trento foram: reafirmação dos dogmas e das doutrinas, o fim da venda de indulgências, o estímulo à catequese nas áreas coloniais, a criação dos seminários para a formação de sacerdotes, a criação do catecismo, do Índex e a restauração do Tribunal de Inquisição. Martinho Lutero questionou a infalibilidade do papa e seu poder de conceder a salvação aos cristãos, além da venda de indulgências e da simonia praticadas pela Igreja. Calvino pregava a predestinação e pregava a vida puritana, com regras rígidas de conduta moral, de poupança, de valorização do trabalho, de progresso econômico e de lucro, que atendia diretamente aos anseios da burguesia nascente. 4. e Uma das medidas adotadas no Concílio de Trento foi a criação da Companhia de Jesus, introduziu a catequese nas áreas coloniais, no sentido de expandir a fé católica para novas regiões, visto que o protestantismo se expandia na Europa. HG.14 1.b Os incas tinham uma economia baseada na agricultura desenvolvida; utilizavam um sistema de irrigação por canais e o sistema de terraços. 2.c Não havia um sistema de escrita entre as civilizações pré-colombianas. 5.b A Contrarreforma foi uma reação da Igreja católica ao protestantismo de caráter conservador e a outras religiões que surgiram após a Reforma luterana. Seus objetivos eram reafirmar os dogmas e doutrinas católicos, conter o avanço do protestantismo na Europa, expandir o catolicismo para novas áreas e restaurar a disciplina no clero. 3. b Os incas tinham uma economia baseada na agricultura desenvolvida; utilizavam um sistema de irrigação por canais e o sistema de terraços; cultivavam a batata; tinham uma divisão sexual do trabalho e utilizavam calendário para o plantio e a colheita. 6. a) Negação da autoridade papal e condenação da vida mundana do clero secular. b) Por meio das ações protagonizadas pelo Santo Tribunal da Inquisição e da excomunhão. c) Não reconhecendo o Papa como representante de Deus na Terra e contestando a interferência da Igreja em questões políticas dos Estados nacionais. 4.e Os rituais astecas eram de ordem simbólica. Os sacrifícios humanos aos deuses eram uma maneira de preservar o mundo, segundo as suas crenças. 5. c O cultivo da batata era primitivo entre os povos pré-colombianos. Com o processo de conquista, os europeus adotaram a batata como produto culinário. HG.13 1.e A descoberta da América foi o ponto de partida para o expansionismo espanhol. Para Portugal, as conquistas no continente americano, vieram após as conquistas no norte e no litoral africano (périplo africano) e em Calicute na Índia. Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. da próspera burguesia comercial que tinha interesse nas rotas orientais; a experiência náutica e as técnicas de navegação herdadas dos árabes. O expansionismo espanhol foi atrasado em relação ao português, devido à Guerra de Reconquista contra os muçulmanos pelos territórios ibéricos. 6.a A atividade comercial no Império Asteca era intensa, com destaque para os atacadistas, especialmente os que trabalhavam com artigos de luxo, porém, desconheciam o uso do dinheiro. 2. a) Tratado entre Portugal e Espanha, que partilhava o Novo Mundo. b) Porque foram excluídos dessa partilha. HG.15 1.b Os cabildos na América espanhola e as Câmaras Municipais no Brasil colonial gozavam de certa autonomia local, e os “homens bons”, proprietários de terras e de escravos tinham o poder na sua região. 3.a A mentalidade medieval ainda predominava no período moderno. As lendas e mitos sobre a existência das maravilhas do mundo, do paraíso terrestre e de monstros do Novo Mundo faziam parte do imaginário do europeu, que ainda não tinha conseguido adotar uma observação científica da cultura e da natureza. 4.c As grandes navegações foram possíveis graças ao processo de centralização do poder e da formação do Estado nacional, que por meio da aliança entre rei e burguesia, favoreceu o expansionismo marítimo e comercial. 2. a) A implantação das audiências e das Casas de Contratação para o exercício do fiscalismo político e econômico das colônias e a divisão da América em vice-reinados e capitanias gerais. b) As relações de trabalho pautadas na mita e na encomienda e a estruturação das colônias no modelo de exploração. c) A implantação e expansão do catolicismo junto aos nativos, por meio da ação dos jesuítas. 5.Soma = 60 (04 + 08 + 16 + 32) As principais causas do pioneirismo português são: a precoce formação do Estado; a posição geográfica privilegiada; o apoio financeiro 3.a A violência imposta pelo conquistador espanhol era fruto da ambição por metais e pedras preciosas e pela certeza da impunidade, 2 OPV11H2H.indd 2 12.01.11 16:40:53 4.c Antonil descreve produtos que vinham de várias províncias do país, tais como o milho, o açúcar, o boi, a farinha de mandioca, pois a criação de gado e a agricultura em larga escala não era permitida na região. O autor descreve também produtos importados de Portugal, tais como o vinho e o queijo do Alentejo. pois não havia nenhum órgão judiciário fiscalizador e punitivo, que pudesse impedir a barbárie. 4.d A alta lucratividade com o tráfico de escravos africanos foi fator preponderante no acúmulo de capitais na metrópole, devido à produção em larga escala de açúcar e o comércio escravista. 5.c O texto se refere à Revolta de Beckman no Maranhão, que teve como principal causa a falta de oferta de mão-de-obra africana pela Companhia de Comércio do Maranhão que monopolizava o comércio na região e a pressão da Companhia de Jesus contra a escravização dos indígenas. 5. b No norte da América inglesa, região denominada Nova Inglaterra, diferentemente das outras regiões da América, a colonização foi de povoamento, baseada na policultura, no comércio, nas manufaturas, na mão de obra livre e na autonomia política. 6. b Apesar da maior urbanização da região mineradora em relação às outras regiões da colônia, as cidades surgiram sem qualquer tipo de planejamento urbano. HB.06 1.d Pombal queria manter o pacto colonial, ou seja, o monopólio português do comércio com a colônia e diminuir a influência inglesa na economia portuguesa. HG.16 1.e Houve uma mudança de mentalidade, com a valorização da técnica e da mecânica, que até então eram desprezadas pelos antigos. Com a consolidação da doutrina calvinista e a expansão comercial e mercantilista, o trabalho manual, a técnica e a mecânica passam a ser valorizados. 2.a) O texto ressalta a contestação aos “direitos do rei” e a participação dos segmentos inferiores como importantes características originais das chamadas revoltas nativistas ocorridas nas Minas Gerais, como a Guerra dos Emboabas (1707-1709) e a revolta de Filipe dos Santos (1720). b) A Conjuração Mineira, de 1789, apresentava fortes influências das ideias de liberdade e igualdade propagadas pelo iluminismo do século XVIII, defendendo, pela primeira vez no Brasil colonial, a independência em relação a Portugal. 2.d A Revolução Inglesa aboliu os privilégios feudais e representou a consolidação da monarquia parlamentar e do poder burguês na Inglaterra, favorecendo a expansão comercial e industrial no século XVIII. 3. a Ao executar o rei, o Parlamento inglês descumpriu um princípio fundamental do Estado absolutista, que era a ideia da origem divina do poder real (teoria do direito divino dos reis — Bodin e Bossuet) e da autoridade e infalibilidade do rei. 3.a A Conjuração Mineira foi liderada pela plutocracia mineira, que apesar do ideal republicano, queria manter a escravidão e o voto censitário. A Conjuração Baiana foi uma revolta popular liderada por alfaiates, sapateiros, pedreiros e ex-escravos que pretendiam adotar o sistema republicano e abolir a escravatura. 4.Novas formas de produzir: a fábrica, a produção em série, a divisão de atividades entre o produtor e o comerciante; novas relações de produção: proprietários dos meios de produção x donos da força de trabalho x salário; novas classes sociais: burguesia / operariado; peculiaridades do trabalho feminino e do trabalho infantil; surgimento dos bairros operários. CADERNO 2 Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. 6.e A dizimação das populações indígenas na América espanhola se deve à intensa utilização da mão de obra escrava, por meio da mita e da encomienda, que alterou profundamente o sistema produtivo e cultural, gerando fome e doenças às comunidades nativas. A crise demográfica se deve à resistência indígena, por meio do infanticídio, suicídio, aborto, abstinência sexual e outros. 4.d A Revolução Pernambucana de 1817 teve como causas a crise na produção e exportação de algodão e do açúcar, devido à seca e à concorrência internacional. A criação de novos impostos e o aumento dos impostos para sustentar a corte portuguesa no Rio de Janeiro também contribuíram para o empobrecimento e a revolta das camadas populares. 5.b Com o Ato de Navegação os ingleses monopolizaram o comércio marítimo na Europa e consolidaram a supremacia inglesa no mundo. 5.d Pombal criou, por exemplo, a Companhia de Comércio do Maranhão para monopolizar o comércio na região, oferecer mão de obra africana aos colonos e diminuir a influência jesuíta na região. 6.a A Revolução Inglesa aboliu os privilégios feudais e representou a consolidação da monarquia parlamentar, do poder burguês e da gentry, favorecendo a expansão comercial e industrial ao longo do século XVIII. 6. a As revoltas citadas foram revoltas nativistas, sem pretensões emancipacionistas, que tinham motivações econômicas e sociais específicas. A Guerra dos Mascates em Pernambuco foi motivada pela insatisfação dos comerciantes de Recife em relação ao monopólio político dos senhores de engenho de Olinda. A Revolta de Filipe dos Santos ou de Vila Rica foi causada pela insatisfação em relação aos impostos e a instauração das casas de fundição. A Revolta de Beckman teve sua origem no descontentamento dos colonos em relação ao monopólio comercial da Companhia de Comércio do Maranhão e a oposição dos jesuítas em relação à escravização dos indígenas. A Guerra dos Emboabas foi causada pelas disputas entre paulistas e forasteiros (emboabas) pelo domínio da região aurífera. HB.05 1.b Devido à descoberta e à exploração do ouro na região das minas, houve a transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro e o desenvolvimento de uma sociedade urbana, proporcionando o surgimento de uma camada média urbana e maiores possibilidades de mobilidade social. 2.a O Tratado de Methuen ou Tratado dos panos e vinhos gerou um déficit comercial para Portugal, que passou a ser coberto com a transferência de ouro do Brasil para os cofres britânicos. 3.c A Revolta de Vila Rica ou de Filipe dos Santos foi uma revolta nativista, sem pretensões emancipacionistas, que tinha como objetivos diminuir os impostos cobrados pela Coroa portuguesa e impedir a instalação das casas de fundição na região mineradora. HB.07 1. b Com a Revolução do Porto em 1820, houve a tentativa de recolonização do Brasil, o que levou as elites agrárias a se unirem a d. Pedro I e concretizarem o processo de independência política em 1822. 3 OPV11H2H.indd 3 12.01.11 16:40:54 2. c A permanência da corte portuguesa no Brasil não favoreceu a todos os grupos sociais e só trouxe benefícios imediatos à cidade do Rio de Janeiro que era a sede de governo. conflitos entre liberais e conservadores, promovendo o revezamento, visto que os partidos não tinham diferenças ideológicas significativas e representavam a aristocracia rural brasileira. 2. a A principal causa das revoltas regências foi o centralismo político exercido pelo governo, desde o Primeiro Reinado, e que procurou ser mantido pelas elites agrárias durante as regências (18311840). 3. a) A transferência da corte para o Brasil. b) A significação íntima deste fato é que, ao transferir a corte ao Brasil, esse se tornou autônomo. Órgãos que só existiam na metrópole e que eram responsáveis por decisões da colônia passaram a funcionar aqui. Surgiu um sentimento de nacionalidade, antes inexistente, que foi responsável pela união das elites de todo o Brasil sobre os mesmos interesses, inclusive quando se tratou de liderar a independência. 3. Soma = 22 (02 + 04 + 16) Durante as regências a aristocracia rural conseguiu consolidar a unidade territorial, apesar das revoltas provinciais, manteve o latifúndio e o escravismo como base econômica e social e criou Assembleias Legislativas nas províncias com o Ato Adicional de 1834. 4.c Com o Bloqueio Continental e a vinda da família real para o Brasil em 1808, houve o fim do pacto colonial com a abertura dos portos às nações amigas e foi concretizado o monopólio comercial inglês no Brasil, com a assinatura dos Tratados de 1810, gerando a retomada dos negócios luso-anglicanos e uma dependência econômica brasileira em relação à Inglaterra. 5. a A recomendação de d. João VI, logo após a partida, tinha como propósito alertar d. Pedro I para os riscos que ele corria de perder o poder no Brasil, devido à tentativa de recolonização do país, imposta pela Revolução do Porto e a possibilidade de uma nova administração na colônia. 5. c O período das regências (1831-1840) foi um período de transição política, decorrente da abdicação de d. Pedro I, e da menoridade de d. Pedro II, e foi marcado por uma instabilidade política gerada pelas disputas políticas entre centralizadores (conservadores) e descentralizadores (progressistas), pela redefinição do poder monárquico, pela formação dos partidos políticos e por várias revoltas provinciais no nordeste e no sul do Brasil. 6. O Brasil foi um dos poucos países da América que, além de manter a monarquia após a independência, também manteve a escravidão, o latifúndio e um modelo econômico agroexportador. 6.a O voto censitário era uma forma de manter o poder nas mãos da aristocracia rural e excluir a maioria da população do processo político, visto que para ser eleitor era necessário ter uma renda mínima anual. HB.08 1. a O poder moderador se sobrepunha aos outros poderes e era exercido pelo imperador, que muitas vezes se colocava como árbitro nos Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. 4. Período regencial. Centralização do poder na aristocracia rural ao lado do Estado, além da pobreza e a miséria vivida pela população. 4 OPV11H2H.indd 4 12.01.11 16:40:54