Manual do 7o Grande Desafio Edição 2016 Grande Desafio - Oficina Desafio Museu Exploratório de Ciências - Unicamp Universidade Estadual de Campinas Av. Alan Turing, 1500 Barão Geraldo - Campinas - SP Caixa Postal 6025/CEP 13083-970 http://www.mc.unicamp.br [email protected] Última atualização: 17/05/2016 Grande Desafio – Oficina Desafio Museu Exploratório de Ciências Unicamp - Universidade Estadual de Campinas Universidade Estadual de Campinas Reitor Prof. Dr. José Tadeu Jorge Coordenador Geral Prof. Dr. Alvaro Crósta Pró-Reitor de Desenv. Univ. Profa. Dra. Teresa Dib Zambon Atvars Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários Prof. Dr. João Frederico da Costa Azevedo Meyer Pró-Reitor de Pesquisa Profa. Dra. Gláucia Pastore Pró-Reitor de Pós-Graduação Profa. Dra. Rachel Meneguello Pró-Reitor de Graduação Prof. Dr. Luís Alberto Magna Museu Exploratório de Ciências Diretor Executivo Ernesto Kemp Diretor Associado Pedro Cunha de Holanda Diretora de Projetos Gabriela Celani Diretor Educacional André Santanchè Conselho superior do Museu Exploratório de Ciências Membros titulares Ernesto Kemp Pedro Cunha de Holanda Gabriela Celani André Santanchè Carlos Alberto da Silva Lima Sandro Tonso Marcelo Moraes Guzzo Marcelo Firer Equipe Grande Desafio 2016 Coordenadores Profa. Dra. Gabriela Celani e Prof. André Santanchè Assistente Técnico de Direção Elias Paulino de Souza Gestora do Setor Educativo Georgia Carolina Carvalho Martins Profissional Tec. Informação e Comunicação Tatiane Franklin da Silva Profissional para Assuntos Adm. Angelo de Fátima Valente da Silva Secretária Marli Antônio de Lima Silva Patrulheira Ana Luiza Veras de Sousa Comitê Científico Prof. Dr. Lucas Rios do Amaral FEAGRI Engenheiro Agrônomo Profa. Dra. Emilia Wanda Rutowski FEC Bióloga Urbana Prof. Dr. David Sperling IAU-USP-S.Carlos Arquiteto/Urbanista Prof. Dr. Marcelo Firer IMECC Matemático Estagiários Paola Daniela Argentin Daniel Augusto de T. Teixeira Jully de Paiva Dutra Jéssica Patrícia de Oliveira Luciene Silva dos Santos Diego Silva Bolsistas Ricardo Souza Estevez Rodriguez Alexia Pereira Santos Leandro Martins dos Santos Henrique Monteiro de Souza Mediadores Alex Jacomette Salvador Alina Van Dijk Amanda de Barros Piffer Amanda Moreira Camargo Ana Beatriz Schilling Lopes André Banhate Silva Angélica Herling Bruna Luiza Santos Camila Armani do Souto Camila Guarnieri Ribeiro Bueno Caroline Assis Danilo Mendes Piaia Diana Romão Gonsalves da Silva Fernanda Cristina dos Santos Francisco Pereira Alves Neto Giuliano Spazziani Icaro Turci Igor Moreira da Silva Jéssica Larissa Kilesse Jheovany Henrique Martins Pereira Laíssa Pacheco de Oliveira Letícia Alves da Cunha Letícia Novais de Medeiros Luiz Fernando Moreno Maria Carolina Caramatti Maria Luiza Andrade Azzoni Mateus Marchiore Mendes da Silva Madeira Menandro Luis Santos de Freitas Filho Milena Scatolino Mesquita Nicolas Assaf Priscila Krahembuhl de Oliveira Renata Navarro Altemari Sabrina Gracia dos Santos Sarah Teixeira Gomes Thálita Gonçalves Santos Vitor Hugo de Oliveira Amâncio Wanderléia Daniela Dias Sumário 1. Tema ......................................................................................... 5 1.1. O contexto ....................................................................... 5 1.2. O problema ..................................................................... 6 1.3. O desafio ......................................................................... 6 2. Inscrições .................................................................................. 6 2.1. Taxa de inscrição ............................................................. 7 3. Página na internet .................................................................... 7 4. Arena ........................................................................................ 8 4.1. Arena caseira ................................................................... 9 4.1.1. Material para montar a arena .................................... 9 4.2. Montagem ....................................................................... 9 4.2.1. Passo 1: Desenhar as peças na madeira ..................... 9 4.2.2. Passo 2: Recortar as peças ........................................ 10 4.2.3. Passo 3: Montar a caixa ............................................ 10 4.2.4. Passo 4: Parafusar os pitões ..................................... 11 5. Regulamento .......................................................................... 13 5.1. Equipes .......................................................................... 13 5.2. Segurança ...................................................................... 14 5.3. Apresentação da solução (GRANDE DIA) ..................... 15 5.3.1. Apresentação do equipamento ................................ 15 5.3.2. Preparação e montagem .......................................... 15 5.3.3. Operação .................................................................. 15 6. Vídeo Desafio .......................................................................... 16 7. Sugestões para organização de trabalho em equipe .............. 17 7.1. Forme sua equipe.......................................................... 17 7.2. Marque encontros com sua equipe regularmente ....... 17 7.3. Distribua tarefas ............................................................ 18 7.4. Guia de questões........................................................... 18 7.5. O toró de ideias ............................................................. 19 7.6. Trabalhando com seu orientador .................................. 19 7.6.1. Relato de orientadora de um Desafio anterior ......... 20 7.7. Diário de campo: documentando o processo ............... 22 7.8. Estados de espírito ........................................................ 25 8. Avaliação ................................................................................. 25 8.1. Critérios de avaliação .................................................... 26 8.1.1. Criatividade e Apresentação ..................................... 26 8.1.2. Desempenho ............................................................. 26 8.1.3. Processo de Desenvolvimento .................................. 27 9. Premiação ............................................................................... 27 10. Calendário ......................................................................... 28 10.1. Oficina para orientadores: 13 de agosto ....................... 28 10.2. Dia de testes: 24 de setembro ...................................... 29 10.3. Grande Dia: 8 de outubro ............................................. 29 10.3.1. O que vai acontecer .............................................. 30 10.3.2. O que cada equipe deve trazer ............................ 30 11. Links interessantes ............................................................ 31 Desafios anteriores ......................................................................... 31 Leguminosas ................................................................................... 31 Agricultura urbana e vertical .......................................................... 32 Charges ........................................................................................... 33 Técnicas de trabalho manual, eletrônica, etc. ................................ 33 Grande Desafio Bem-vindo ao 7º Grande Desafio É com muito prazer que damos boas vindas a todos os participantes do 7º Grande Desafio e agradecemos pelo interesse e pela participação nessa atividade do Museu Exploratório de Ciências – Unicamp, com apoio do CNPq. O Grande Desafio é uma atividade proposta por uma equipe de cientistas e educadores da Unicamp, que tem como objetivo incentivar os participantes a colocarem em prática, de maneira lúdica, os conhecimentos da escola e do cotidiano, visando o crescimento pessoal e intelectual. Ao aceitar um desafio que permite diversas soluções, os participantes são instigados a utilizar seus conhecimentos, experiências pessoais, interesses e talentos, no processo de criação de uma solução original. Em 2007, o tema foi o “fogo na floresta”. Em 2008, os participantes deveriam “inovar a colheita de laranjas”. Em 2009, era preciso “salvar uma espécie em extinção”. Em 2010, o desafio foi “extrair petróleo do fundo do oceano”. Em 2011, o desafio consistiu em “retirar um estoque de catalizador de um prédio em risco de desabamento”, e em 2012, em "auxiliar no desassoreamento e na despoluição de um lago". Em 2016, o tema do Grande Desafio será "plantar leguminosas na fachada de um edifício". A participação de sua equipe no 7º Grande Desafio fará a edição 2016 ainda melhor! Este Manual do 7º Grande Desafio contém todas as informações necessárias para a participação de sua equipe no desafio deste ano, além de uma série de orientações e sugestões que podem ser úteis no desenvolvimento do seu projeto e para os professores em suas aulas. Outras informações interessantes serão constantemente inseridas em nossa página na internet ao longo dos próximos meses (www.mc.unicamp.br). A partir de agora, sua equipe pode interagir com a equipe do Grande Desafio através de nosso site! Desejamos a todos muito sucesso no 7º Grande Desafio! Equipe Grande Desafio Museu Exploratório de Ciências – Unicamp 3 Museu Exploratório de Ciências - Unicamp 4 Grande Desafio 1. Tema Plantar leguminosas na fachada de um edifício, em um ambiente urbano. 1.1. O contexto Com o progressivo aumento da proporção de idosos na população, a diminuição da população rural e aumento da urbana (85% dos brasileiros já vivem em cidades!), o aquecimento global e as mudanças climáticas dele decorrentes, poderá uma queda na produção de alimentos nas próximas décadas, o que resultaria em consequências catastróficas. Por esse motivo, precisamos começar a pensar desde já em alternativas alimentares que sejam mais eficientes em termos de oferta de nutrientes, uso de recursos naturais e facilidade de produção. Pensando questões, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) estabeleceu 2016 como o ano internacional das leguminosas (Resolução A/RES/68/231). As leguminosas (Leguminosae) são uma enorme família botânica caracterizada pela presença de frutos em forma de vagem. Elas estão presentes em quase todas as regiões do mundo e compreendem centenas de gêneros e milhares de espécies. Do ponto de vista alimentar, as espécies que nos interessam são aquelas que produzem grãos comestíveis, que podem ser colhidos já secos e estocados, apresentando grande produtividade. Alguns exemplos são a lentilha, os diversos tipos de feijão, a ervilha e o grão de bico. Esses grãos possuem elevado teor de proteínas e ainda ajudam a prevenir a obesidade, a diabetes, o câncer e as doenças cardíacas, por possuírem fibras solúveis. Além disso, as leguminosas contribuem para a fixação de nitrogênio no solo, aumentando sua fertilidade. Outro problema relacionado ao plantio de alimentos em regiões distantes das cidades é que seu transporte encarece os produtos e contribui para a poluição ambiental. Por esse motivo, durante a última Conferência do Clima, realizada em Paris em Novembro/Dezembro de 2015 (COP21), a cidade de Paris comprometeu-se a passar a produzir na região da Île de France (em um raio de aproximadamente 60km da cidade), 25% dos alimentos consumidos na cidade até 2050. Uma das maneiras para 5 Museu Exploratório de Ciências - Unicamp conseguir isso será o desenvolvimento da prática da agricultura urbana na cidade de Paris e em seus subúrbios (https://api-site.paris.fr/images/76271). 1.2. O problema Imagine a seguinte situação: os habitantes das cidades precisam produzir parte de sua comida porque já não há gente suficiente nas áreas rurais para cultivar alimentos em quantidade suficiente para todos e o custo (financeiro e ambiental) do transporte dos alimentos estáe se tornando cada vez mais alto. Você é síndico de um prédio em uma área urbana e precisa propor uma solução para plantar leguminosas nas paredes externas de seu condomínio vertical, em quantidade suficiente para garantir a oferta de proteínas para todos os moradores. Que tipo ou tipos de leguminosas você escolheria, e por que motivo? Qual a área de plantio necessária para alimentar a população desse edifício com as leguminosas escolhidas? Como você resolveria o plantio, manutenção e colheita dos grãos, garantindo a segurança das pessoas que farão isso? Como você faria a irrigação e a adubação de maneira sustentável? Estas são algumas das questões sobre as quais sua equipe terá de refletir para resolver este desafio. 1.3. O desafio Projetar e construir um sistema sustentável de cultivo de leguminosas na parede externa de um edifício urbano, resolvendo problemas de plantio, irrigação, adubação e colheita, com segurança e sustentabilidade. 2. Inscrições As inscrições para o 7º Grande Desafio serão feitas exclusivamente pela internet. Para fazer sua inscrição, acesse a página do Museu Exploratório de Ciências (www.mc.unicamp.br), entre na área do 7º Grande 6 Grande Desafio Desafio, clique no link Inscrição e preencha todos os dados solicitados na ficha de inscrição. Muito cuidado ao preencher o endereço de e-mail do Capitão da Equipe, pois todas as informações importantes do Grande Desafio serão enviadas à equipe por meio deste e-mail. Sugerimos que as equipes inscrevam-se o quanto antes, para participar de todas as etapas do 7º Grande Desafio e usufruir do nosso apoio desde o início. Ao realizar a inscrição pelo site, será disponibilizado um boleto bancário. Este poderá ser pago em qualquer agência bancária até a data de vencimento. 2.1. Taxa de inscrição o 1 PERÍODO DE INSCRIÇÕES: DE 18 DE MAIO A 6 DE AGOSTO Para equipes de Instituição Pública: R$ 20,00 Para equipes de Instituição Particular: R$ 60,00 o o 2 PERÍODO DE INSCRIÇÕES: DE 7 DE AGOSTO A 1 DE OUTUBRO Para equipes de Instituição Pública: R$ 40,00 Para equipes de Instituição Particular: R$ 120,00 Importante A inscrição somente estará completa após o pagamento do boleto. 3. Página na internet No site do Museu Exploratório de Ciências – Unicamp (www.mc.unicamp.br) há um espaço dedicado especialmente ao Grande Desafio, onde você encontrará tudo que precisa saber sobre cada etapa do 7º Grande Desafio. Nele será publicado o regulamento, o calendário, todo o conteúdo deste manual, links para desafios de anos anteriores, arquivos e informações que a equipe organizadora julgar importante. Por isso, é fundamental visitá-lo regularmente. As inscrições são realizadas neste mesmo site. 7 Museu Exploratório de Ciências - Unicamp Além disso, há um grupo no Facebook para o Grande Desafio. Esse grupo é o melhor instrumento de comunicação entre as equipes e a equipe organizadora do evento. Ele é um espaço aberto para a equipe publicar o processo do seu trabalho: sua pesquisa, suas dúvidas, suas descobertas. É um ambiente virtual que possibilita a troca e o enriquecimento do trabalho de todas as equipes, mesmo que geograficamente distantes. Reúna sua equipe, comece a planejar, use a criatividade e todas as possibilidades que as novas mídias oferecem! Juntos, faremos um excelente 7º Grande Desafio! Mãos a obra e sucesso! Advertência A equipe organizadora do 7º Grande Desafio se reserva o direito de retirar do grupo do Facebook conteúdos inapropriados. 4. Arena A arena do 7º Grande Desafio é uma maquete de um edifício de dez andares, em escala 1:20. A plantação vertical de leguminosas deve ser montada sobre a fachada frontal da maquete, onde não há nenhuma abertura (porta ou janela). Há janelas apenas nas fachadas esquerda e direita do edifício. A fachada onde a plantação será montada é branca e está voltada para o Norte, na cidade de Campinas. A maquete possui pitões (ganchos fechados) distribuídos sobre suas superfícies frontal e superior para prender os equipamentos necessários para a solução do desafio. Esses pitões representam vigas metálicas chumbadas na estrutura do edifício, portanto capazes de resisitir a bastante peso. Importante A solução desenvolvida deve levar em conta a escala da maquete. Apenas na instalação do sistema desenvolvido sobre o edifício não será necessário levar em conta a escala (do contrário as equipes levariam muito tempo para instalar seus sistemas com guindastes também em escala 1:20). 8 Grande Desafio 4.1. Arena caseira Sua equipe pode construir uma arena caseira para testar ideias e visualizar melhor o desafio antes do Grande Dia. Essa arena deve possuir as mesmas características da arena oficial e poderá ser feita com baixo custo. Além de testar o projeto em casa, recomendamos que a equipe compareça ao dia oficial de testes, pois estes podem propiciar também um intercâmbio de ideias entre as equipes. 4.1.1. Material para montar a arena 1 chapa de compensado de 10 mm (custo aproximado R$80,00) 16 parafusos para madeira (custo aproximado R$4,00) 40 pitões para madeira de 4cm (Figura 1) (custo aproximado R$8,00) 8 pedaços de 30cm de sarrafo de madeira (custo aproximado R$9,00) Custo aproximado total: R$ 101,00 (R$17,00 por participante) Figura 1. Pitão. 4.2. Montagem 4.2.1. Passo 1: Desenhar as peças na madeira São cinco peças nas seguintes medidas: Peça 1: 80 cm × 46,67 cm Peça 2: 80 cm × 46,67 cm (marcar posição dos pitões a cada 16cm) Peça 3: 160 cm × 46,67 cm Peça 4: 160 cm × 46,67 cm Peça 5: 160 cm × 80 cm (marcar posição dos pitões a cada 16cm) 9 Museu Exploratório de Ciências - Unicamp Observar a Figura 2 para distribuir as peças na chapa de compensado. 1 2 3 4 5 Figura 2. Distribuição das peças na chapa de compensado. 4.2.2. Passo 2: Recortar as peças As peças podem ser cortadas na loja que vende a madeira ou com uma serra tico-tico (Figura 3). A Figura 4 mostra a montagem final da maquete. Se desejar, decore as laterais com janelas, Figura 3. Corte da chapa de compensado. 4.2.3. Passo 3: Montar a caixa Use parafusos para fixar as peças conforme a Figura 4. Use pedaços de sarrafo nos cantos internos para facilitar esse processo (Figura 5). 10 Grande Desafio Figura 4. Montagem da maquete. Figura 5. Utilize os sarrafos para reforçar os cantos da maquete. 4.2.4. Passo 4: Parafusar os pitões Parafuse os pitões na face frontal com espaçamentos de 16cm (Figura 6). Cada linha de pitões representa um pavimento do edifício. Na face superior parafuse mais uma fileira de pitões, a 16cm da borda e com espaçamento também de 16cm entre eles. 11 Museu Exploratório de Ciências - Unicamp Figura 6. Posição dos pitões. Se desejar, você pode decorar sua maquete com janelinhas nas laterais (Figura 7), mas lembre-se de respeitar a escala! Figura 7. A arena pronta. 12 Grande Desafio 5. Regulamento 5.1. Equipes Cada equipe pode ter de dois a seis participantes. Um membro deve ser escolhido para ser o(a) Capitão(ã) da Equipe. Capitão(ã) da equipe Deve ser alguém responsável e com fácil acesso à internet e a e-mail, pois ele receberá todas as informações da organização do Grande Desafio em seu e-mail. Novidades, datas, eventos específicos, alterações, tudo será comunicado por e-mail aoCapitão da Equipe. Orientador(a) da Equipe Não é obrigatório, mas pode ajudar muito ter um adulto (pai, mãe, professor(a), irmão(a) mais velho(a), colega, etc.) para ser o orientador(a) da Equipe. A função do orientador é aconselhar, ajudar no manuseio de ferramentas e dar apoio à equipe, mas ele não pode participar diretamente na criação e construção do projeto. O Museu Exploratório de Ciências – Unicamp oferecerá uma oficina para os orientadores. Categorias As equipes concorrerão em quatro categorias distintas, de acordo com a escolaridade dos integrantes: Fundamental A para estudantes matriculados até o 7º ano (antiga 6ª série) do Ensino Fundamental. Fundamental B para estudantes matriculados dos 8º e 9º anos (antigas 7ª e 8ª séries) do Ensino Fundamental. Médio para estudantes matriculados no Ensino Médio. EJA para estudantes matriculados na Educação de Jovens e Adultos. 13 Museu Exploratório de Ciências - Unicamp 5.2. Segurança As seguintes normas devem ser seguidas para a segurança dos participantes e do público, sem pretender inibir a criatividade das equipes. A instalação não deve, de forma alguma, danificar ou modificar a maquete. O peso máximo da instalação deve ser de 10 kg. É permitido utilizar no máximo 300ml de água para ilustrar o funcionamento do sistema de irrigação. Não é permitido usar corrente alternada (energia elétrica proveniente de tomadas). A voltagem máxima permitida para uma bateria é 24 V e o peso máximo da bateria é 5 kg. Não é permitido usar baterias compostas por ácido (baterias de carro e motocicletas). Nenhum protótipo pode usar combustíveis inflamáveis nem recipientes com gás comprimido. Não é permitido usar animais no projeto. Não é permitido usar explosivos nem solventes tóxicos ou qualquer outro reagente químico. Os organizadores desclassificarão qualquer projeto que julguem ser perigoso ou que apresente algum risco de segurança. Lembrete Tanto em casa quanto no Grande Dia, fique atento às dicas de segurança. Use sempre o bom senso ao construir, testar e operar o seu equipamento. Em caso de dúvida, consulte seu orientador ou contate nossa equipe acessando a aba de Dúvidas na página do Grande Desafio (www.mc.unicamp.br). Observação A equipe deve ser inscrita na categoria referente ao maior nível de escolaridade de seus integrantes. Por exemplo: se há um estudante do ensino médio e dois do ensino fundamental, a equipe deverá ser inscrita na categoria Médio. 14 Grande Desafio 5.3. Apresentação da solução (GRANDE DIA) 5.3.1. Apresentação do equipamento No Grande Dia, cada equipe terá 6 minutos para demonstrar o desempenho do seu equipamento, sendo 3 minutos para a preparação e montagem do equipamento e 3 minutos para a operação. 5.3.2. Preparação e montagem Quando chamada pelos organizadores, a equipe deve colocar todo o seu equipamento dentro da área de partida. Quando autorizada, a equipe deverá montar o equipamento sem sair da área de operação ou pisar na arena, em até 3 minutos. Se a equipe levar mais de 3 minutos nesta etapa de preparação e montagem do equipamento, o tempo excedente será computado como tempo de operação. Exemplo Se o tempo de montagem for de 3min40s e a equipe levar 1min10s para operar, o tempo de operação será considerado como 1min50s. Entretanto, caso a montagem da equipe seja inferior aos 3 minutos concedidos, o tempo restante não se somará ao tempo disponível para operação. Exemplo Caso a montagem da equipe seja inferior aos 3 minutos concedidos, o tempo restante não se somará ao tempo disponível para a operação. Importante O tempo de operação poderá sofrer alterações após os dias de testes. Durante os testes, a equipe do Grande Desafio verificará se há necessidade de alteração no tempo de operação. Caso haja alguma alteração, isso será publicado no site do Grande Desafio e todos os participantes serão avisados pelo e-mail do Capitão da Equipe fornecido na inscrição. 5.3.3. Operação O equipamento deverá começar a funcionar na área de partida. A tarefa é demonstrar como serão distribuídas as áreas de plantio visando 15 Museu Exploratório de Ciências - Unicamp obter o máximo aproveitamento da lateral do edifício, e como será feito o acesso a essas áreas para o plantio, adubação, irrigação, manutenção e colheita das leguminosas. Os operadores do equipamento não poderão sair da área de operação. Lembramos que só as pessoas localizadas na área de operação podem tocar no equipamento. O equipamento poderá ser operado por no máximo três integrantes da equipe, que deverão ser previamente escolhidos pela própria equipe. Importante Durante todo período de apresentação (montagem e operação) não será permitido pisar na arena. Para montar e operar o equipamento, os participantes devem ficar dentro da área de operação. Se a equipe desejar, alguns membros podem se posicionar na área de observação para orientar o funcionamento do equipamento. No Grande Dia, apesar dos esforços de sua equipe, é possível que o equipamento não funcione da maneira esperada. Se isso acontecer, nada de desespero ou desânimo! O desempenho do equipamento na arena é apenas um dos critérios de avaliação. Por isso, é muito importante que a equipe leia atentamente este manual, documente todo o processo de trabalho e participe das outras etapas do 7º Grande Desafio (como o vídeo desafio) para poder ser avaliado como um todo. 6. Vídeo Desafio O Vídeo Desafio é uma etapa opcional do Grande Desafio, que contará com uma premiação especial. Cada equipe deverá produzir um vídeo de até 2 min como forma de investigação do tema do Desafio, utilizando ferramentas de áudio e imagem. Você conhece alguma plantação vertical? Como ela foi executada? Como é feita a manutenção das plantas? As plantas escolhidas são comestíveis? Mãos à obra! Pesquise, investigue, monte a sua história e conte às outras equipes. Este é seu espaço para falar às equipes do Brasil inteiro que estão participando do 7º Grande Desafio, além do público em geral que estará ligado na movimentação online do Desafio. 16 Grande Desafio Os links para os vídeos deverão ser postados pelo capitão de cada equipe no grupo Grande Desafio do Facebook, até o dia 30 de setembro. Não se esqueça de informar o nome da equipe junto com o post! A equipe cujo vídeo receber mais curtidas até o dia 6 de outubro à meia noite será a vencedora do Vídeo Desafio 2016. O prêmio será entregue no Grande Dia, na premiação oficial. Atenção Caso sua equipe queira trocar o vídeo em competição, avalie bem, pois todas as curtidas adquiridas até aquele momento serão automaticamente canceladas se um novo vídeo for postado. Não se esqueça de ver, curtir e comentar os vídeos das outras equipes. Lembrem-se, podemos aprender muito com as experiências uns dos outros, além de ganhar pontos no quesito Equipe Comunitária. 7. Sugestões para organização de trabalho em equipe 7.1. Forme sua equipe Cada equipe pode ter de dois a seis participantes de faixas etárias diferentes, lembrando que a equipe concorrerá na categoria do participante de maior escolaridade. Quanto mais cedo a equipe começar a trabalhar, mais fácil será a resolução de possíveis problemas e a preparação para o Grande Dia. Dica Cada membro da equipe é único e possui características e qualidades diferentes. Saibam aproveitar o melhor de cada participante, distribuam tarefas e descubram talentos! 7.2. Marque encontros com sua equipe regularmente Durante os encontros, a equipe deve desenvolver ideias, distribuir tarefas, arranjar materiais para construir, testar e consertar o equipamento, se necessário, para o Grande Dia. 17 Museu Exploratório de Ciências - Unicamp Já no primeiro encontro, é importante estipular um calendário com todas as próximas reuniões da equipe. Uma boa sugestão é realizar as reuniões aos sábados porque, geralmente, neste dia os participantes não têm compromissos escolares e o comércio está aberto para comprar os materiais que precisarem. Não pense que para um bom trabalho é preciso muito dinheiro. O tempo médio gasto para a construção dos equipamentos das equipes vencedoras em Desafios anteriores foi de 50 horas, incluindo as atividades sociais da equipe como refeições, conversas, etc. Considere a parte dedicada ao trabalho e a parte de interação entre os membros, que também é muito importante. Procure fazer reuniões mais longas para que cada encontro seja bastante produtivo, pois quando os amigos se encontram há muita conversa para colocar em dia. 7.3. Distribua tarefas Quando sua equipe começar a se reunir, as diversas funções de cada membro ficarão mais claras. A distribuição de tarefas é muito importante para o desenvolvimento do projeto e a organização da equipe. Há uma série de tarefas a serem determinadas, como, por exemplo, compras e coleta de materiais, fotos, documentação, desenhos e detalhes do projeto, construção e operação do equipamento, lanche, etc. As funções de cada membro podem mudar durante o período de preparação para o Grande Dia, mas é importante que cada um tenha papéis definidos de acordo com suas habilidades. 7.4. Guia de questões As próximas questões podem ajudar a entender melhor o problema proposto e inspirar as ideias. Leia e tenha em mente estas perguntas, principalmente quando a equipe sentir dificuldade em ter novas ideias ou tomar decisões. Qual o problema a ser resolvido? É possível redefiní-lo para facilitar a compreensão? É possível dividir o problema em partes menores? 18 Grande Desafio Quais são as regras? É possível fazer um esboço da ideia? É possível construir modelos que ajudem a visualizar e a desenvolver nossa ideia? Existe algum modelo na vida real que seja parecido com a nossa ideia? Este problema é similar a algum outro problema que sabemos resolver? Qual a parte mais fácil do problema a ser resolvido? Quais foram as ideias consideradas absurdas que apareceram? Será que são mesmo absurdas ou há um jeito de colocá-las em prática? A equipe está unida para trabalhar na formulação e discussão das ideias? 7.5. O toró de ideias O toró de ideias é um ótimo recurso que serve durante todo o projeto. Consiste em falar, ouvir e registrar todas as ideias que o grupo tiver, livremente e sem restrições, para depois selecionar o que preferir e desenvolver. Ele é dividido em três etapas até que a solução mais adequada seja encontrada. A primeira etapa é lançar ideias. Por mais que pareçam absurdas, não deixe de considerá-las, pois a intenção é mesmo “viajar na maionese”. Anote todas as ideias e sugestões que todos os membros da equipe tiverem. Na segunda etapa, deve ser feita a análise dessas ideias. Pense nos prós e contras de cada sugestão e como elas podem ser adaptadas ao problema. Também é possível combinar ideias diferentes e organizá-las da melhor maneira para a construção do projeto. Finalmente, a última etapa é a decisão. Após lançar ideias e analisá-las, a equipe deve decidir por uma proposta para começar a desenvolver. Dica Sempre que precisar de ideias ou novas soluções, faça o toró de ideias! 7.6. Trabalhando com seu orientador Cada equipe pode escolher um orientador, que pode ser um pai ou mãe, professor(a), irmão(ã) ou amigo(a), que auxiliará a equipe durante o 19 Museu Exploratório de Ciências - Unicamp processo de criação e construção, orientando o manuseio de ferramentas, dando dicas de locais para aquisição de materiais e também questionando os projetos para encontrar os pontos fracos. Não se esqueça, entretanto, de que o Grande Desafio tem de ser desenvolvido por ideias e recursos da própria equipe. O papel do orientador é apenas guiar e auxiliar. Ele não pode fazer pela equipe! 7.6.1. Relato de orientadora de um Desafio anterior Midori Hamamoto, EMEF Maria Pavanatti Fávaro, Campinas – SP Nós temos muitas histórias para contar Foi uma longa caminhada através do tempo e do espaço, que começou no sítio do Pica-Pau Amarelo, com a leitura da obra O Poço do Visconde de Monteiro Lobato e prosseguiu até o Golfo do México, quando todos vivenciaram através da mídia o grande problema do vazamento do petróleo. Lá chegamos muito ansiosos, porém ficamos felizes e realizados pelo fato de termos cumprido uma grande missão. Acreditamos que o Grande Desafio 2010 foi muito pontual, sensibilizando os participantes com relação ao meio ambiente. Já participamos da 1ª, 2ª, 3ª e 4ª edições do Grande Desafio, sempre somando novas experiências e muito aprendizado. Com desafios diversificados, cada vez mais complexos e intrigantes formando equipes com suas peculiaridades, o Grande Desafio é uma ferramenta de convergência para um objetivo único da educação, proposto no projeto pedagógico da nossa escola: o crescimento pessoal e intelectual do aluno. É realmente um projeto em ação. Os alunos aprendem a conviver com as diferenças dentro da equipe. Reelaboram princípios e valores no âmbito da autoestima, do convívio social e da cidadania. Desenvolvem habilidades da escrita, leitura e interpretação, habilidades para pesquisa, análise dos resultados e apresentação de soluções criativas. Potencializados, agem como protagonistas, buscam parcerias e a comunidade escolar fica contagiada e plenamente envolvida. A direção e toda equipe gestora, diante de tamanha euforia, faz a 20 Grande Desafio reorganização dos tempos e disponibiliza todos os recursos humanos e materiais incentivando o contato íntimo de nossos alunos do ensino fundamental com o ambiente universitário. Todas as etapas de um trabalho científico são vivenciadas Os saberes dos alunos ficam embutidos na construção da engenhoca, registrados nos relatórios e nos diários de campo. São divulgados na apresentação assim como nas entrevistas no Grande Dia. “O erro faz parte!” No dia-a-dia, a equipe não conseguia imaginar como é realmente a arena com o “mar” e o poço. Pequenos detalhes como a transparência da caixa, escapam nos testes feitos na escola. Experimentar na arena oficial inspira mais segurança. E o mais importante é que a meninada realmente retorna entusiasmada através do clima do Grande Desafio (Unicamp, prontidão dos monitores, materiais que são disponibilizados, muitas outras escolas, contato com outras equipes, outros projetos, caminhão da Oficina). Voltam mais confiantes, encorajados e motivados com a consistência do projeto. No nosso caso, a equipe voltou do dia do teste com o sentimento de derrota. Todos estavam muito seguros de que o equipamento iria funcionar bem. Mas o artefato não extraiu só o petróleo, levantou todo o poço e aconteceu o desastre ecológico: vazou óleo para todos os lados. Fundamental é não desistir e, sim, ser persistente para reconstruir sempre que for necessário. Fizemos a avaliação das falhas, pois era necessário corrigi-las. O erro foi muito positivo e oportuno. A equipe pensou em produzir um novo artefato. Passado o pânico, utilizar o mesmo passou a ser uma questão de honra. Idéias surgiram, novas alternativas foram levantadas e um aprendizado maior e mais consistente coroou a frase “o erro faz parte”. Houve uma valorização da capacidade de acontecer, maior autoestima e a certeza de que por melhor que o trabalho pareça ser, sempre é possível torná-lo eficiente e funcional. 21 Museu Exploratório de Ciências - Unicamp O Papel do Orientador Cada edição tem suas peculiaridades, cada equipe tem comportamentos diferentes e, a cada novo desafio, como orientadores, somos surpreendidos até mesmo com as nossas intermediações, colocações e atitudes que muitas vezes temos que tomar perante situações inusitadas. A mudança de postura de cada um perante a equipe, a agilidade na forma de observar, interpretar, raciocinar, assumir e praticar diferentes situações são visíveis no decorrer do projeto. O Grande Desafio requer muito tempo, o que possibilita não só a vivência dos erros e dos acertos, mas a construção de um relacionamento mais íntimo dos alunos com a escola, professores, funcionários e pessoas da comunidade. Nossos saberes e as habilidades são aguçados e colocados a toda prova. É realmente um projeto desafiador, onde todos ganham: alunos motivados, criativos, cidadãos preparados para desafios maiores que a vida apresentar, professores estimulados e uma equipe gestora que presta todo o apoio e se orgulha da escola que tem. Isso só é possível num ambiente escolar que todos se empenham. É o professor que registra todo o processo ou aquele que está lá para uma palavra a qualquer hora, é o professor que se sente honrado em ser o patrocinador dos uniformes para a equipe, as merendeiras que fazem quitutes, a fanfarra e o corpo coreográfico que animam a todos os amigos, pais, familiares, ex alunos, enfim aqueles que de uma maneira ou de outra estão envolvidos no projeto, todos entoando o mesmo grito (Pavanatti! Pavanatti!) 7.7. Diário de campo: documentando o processo Muita coisa vai acontecer a cada encontro, por isso é importante registrar todos os passos para ajudá-los a relembrar das decisões tomadas e problemas resolvidos. Registre todo o material e as ferramentas utilizadas, os orçamentos e tome nota do que aconteceu em cada encontro. Coloque desenhos, esboços e tire fotos do projeto. Você também pode comentar as dificuldades encontradas durante o processo de construção e documentação, como fizeram para solucioná-las, contar como a equipe utilizou o toró de ideias, etc. Faça um diário para registrar tudo o que aconteceu durante o desenvolvimento do projeto. Registre neste Diário de 22 Grande Desafio Campo o máximo possível de informações, pois este material deverá ser apresentado aos avaliadores no Grande Dia. Os Diários de Campo podem ser confeccionados em diversos formatos: cadernos escritos a mão, textos digitados, ou mesmo na forma de apresentação de slides. Para diários em formato eletrônico, a própria equipe deve trazer equipamento (notebook ou tablet) com programa adequado para apresentação no Grande Dia, pois este não será disponibilizado pela equipe organizadora. A seguir, apresentamos algumas imagens de diários de campo de equipes de um Desafio anterior. O diário de campo pode ter desenhos e fotos mostrando os encontros e os testes que a equipe fez, além de memórias de cálculo e notas fiscais para controle do orçamento. Figura 8. Diário de Campo da Equipe Dinamite: toró de ideias. 23 Museu Exploratório de Ciências - Unicamp Figura 9. Equipe Colhedores do Futuro: Fotos da montagem. Figura 10. Equipe Los Hermanos: Notas fiscais relatando os gastos. 24 Grande Desafio É importante montar o calendário de reuniões, o cronograma e a distribuição das tarefas no grupo. 7.8. Estados de espírito É bem provável que sua equipe passe por quatro fases principais durante o projeto: Euforia, Suor, Pânico e Sucesso. Estes estados de espírito refletem as etapas diferentes de trabalho. Sugerimos o seguinte calendário para organizar as atividades da equipe: Estado de espírito Período Etapa do trabalho Euforia Semanas de 18 de maio a 13 de agosto É o período de inscrições, planejamento da equipe (organização das datas, do projeto, atribuição de tarefas…), toró de ideias e compras de materiais. Suor Semanas de 14 de 14 É o período para a construção do projeto, de agosto a 24 de 24 modificações, documentação no diário de de setembro campo, os primeiros testes e construção da arena caseira. Pânico Semanas de 25 de setembro a 7 de outubro Agora faltam poucas semanas, é hora é hora de dar os retoques finais no seu projeto, fazer os últimos testes, solucionar os problemas que surgiram, concluir a documentação e planejar a apresentação. Sucesso 8 de outubro Chegou o Grande Dia! O esforço valeu a pena! Agora é hora de mostrar todo o trabalho para todos! 8. Avaliação A solução do Grande Desafio é aberta, portanto cada equipe pode e deve criar o que desejar. As únicas restrições quanto à construção do equipamento são as de segurança e as impostas pelo próprio problema. 25 Museu Exploratório de Ciências - Unicamp Assim como na vida real, o problema tem muitas soluções, cada qual com suas vantagens e desvantagens. Pense no seu projeto como algo que possa funcionar em situações reais e não apenas na forma de protótipo (em escala reduzida) numa simulação como a maquete do Grande Desafio. Algumas soluções podem ser eficazes para resolver determinados problemas e incompatíveis com outros. Avalie sempre qual é a melhor solução para o problema dado. 8.1. Critérios de avaliação Todos os projetos serão avaliados seguindo os seguintes critérios: Criatividade e Apresentação Desempenho Processo de Desenvolvimento 8.1.1. Criatividade e Apresentação A criatividade está além da realização de uma solução original e inovadora, pois um projeto também é criativo quando faz uso inteligente dos materiais, preferindo a utilização de materiais recicláveis e de baixo custo. Projetos maravilhosos podem ser feitos com esse tipo de material. A solução de pequenos problemas que podem surgir ao longo do projeto muitas vezes exige mais criatividade do que o projeto inicial. É importante também a maneira de expor o projeto. Detalhes do visual, de acabamento e a confiança da equipe durante a entrevista com os avaliadores serão critérios julgados na apresentação. 8.1.2. Desempenho O principal critério de desempenho é avaliar se a equipe conseguiu completar o desafio com sucesso. No entanto, é essencial que a solução também seja replicável em outras situações, como em outros formatos de edifícios. Também será avaliada a eficiência da solução, considerando o uso de recursos, a sustentabilidade e a facilidade de manutenção. 26 Grande Desafio Lembrete Para criar uma boa solução é preciso buscar: materiais apropriados, técnicas de construção, sistemas de controle, fontes sustentáveis de água e energia (mecânica, elétrica, hidráulica) e muito mais. 8.1.3. Processo de Desenvolvimento O processo de trabalho muitas vezes é tão importante quanto o próprio resultado final. Neste item, será avaliado todo o processo de criação da equipe. O trabalho em equipe e a organização do grupo são muito importantes. Também serão considerados outros aspectos como o planejamento, a existência de um projeto, o orçamento, a documentação através do Diário de Campo, o aproveitamento do toró de ideias, o uso de conceitos aprendidos na escola e dos recursos disponíveis (bibliotecas, internet, orientador, professores), assim como a reflexão sobre acertos e erros do processo. Importante No Desafio deste ano, questões de sustentabilidade, criatividade, estética, segurança e facilidade de operação e manutenção também serão consideradas. 9. Premiação O 7º Grande Desafio oferecerá 4 prêmios por categoria, 2 prêmios especiais, além de prêmios extraordinários! Em cada categoria de escolaridade serão distribuídos quatro prêmios que refletem os critérios de avaliação (criatividade e apresentação, desempenho e processo de desenvolvimento): Solução mais criativa Melhor trabalho em equipe Melhor desempenho Melhor solução 27 Museu Exploratório de Ciências - Unicamp Também poderão ser premiadas equipes que se destacarem em algum aspecto específico, como por exemplo: torcida mais animada, caracterização da equipe, fracasso mais espetacular e outros destaques que acontecerem durante o evento. O prêmio Equipe Comunitária será destinado à equipe que mais contribuir para enriquecer o trabalho da comunidade do Grande Desafio. A decisão da equipe premiada neste critério será feita considerando todas as formas de interação durante o 7º Grande Desafio, como a movimentação nos blogs e o material postado pela equipe, incluindo textos, fotos e arquivos que mostrem o processo de trabalho e que possam enriquecer o ambiente de trabalho das outras equipes. Este prêmio será atribuído o considerando o material disponível nas páginas das equipes até o dia 1 de outubro. 10. Calendário 10.1. Oficina para orientadores: 13 de agosto O Museu Exploratório de Ciências – Unicamp – oferecerá uma oficina para os orientadores no dia 13 de agosto. Não é obrigatório participar, mas todos serão muito bem vindos. Este é um dia importante para que os orientadores tirem suas dúvidas e troquem experiências com outros orientadores, inclusive que já tenham participado em anos anteriores. Neste encontro, os orientadores também conhecerão os desafios anteriores e os processos de avaliação do Grande Desafio. Pede-se aos orientadores que enviem e-mail para [email protected] (assunto do e-mail: Oficina para orientadores), confirmando presença. Data 13 de agosto Local Museu Exploratório de Ciências – Unicamp Mapa Disponível em www.mc.unicamp.br Horário Das 10 às 12 horas 28 Grande Desafio 10.2. Dia de testes: 24 de setembro Há um dia agendado para que as equipes venham testar suas soluções. Nesse dias, as equipes podem conhecer a maquete oficial, testar seus equipamentos e conhecer outros participantes, é claro! A participação no dia de testes não é obrigatória e não contará pontos para a avaliação final. O caminhão da Oficina Desafio e a equipe do Grande Desafio estarão à disposição no Museu Exploratório de Ciências da Unicamp, em Campinas, com ferramentas e muito entusiasmo para que os participantes possam trabalhar na solução projetada e tirar dúvidas. Data 24 de setembro Local Museu Exploratório de Ciências – Unicamp Mapa Disponível em www.mc.unicamp.br Horário Das 10 às 14 horas 10.3. Grande Dia: 8 de outubro O Grande Dia é o evento que reúne todas as equipes para a apresentação de seus projetos, avaliação do desempenho e do processo de elaboração do trabalho. É também quando ocorre a cerimônia de premiação e a grande confraternização entre as equipes. O Grande Dia acontecerá no dia 8 de outubro, no Ginásio Multidisciplinar da Unicamp, das 9h às 18h. O Grande Dia é longo e muito intenso. Além das tarefas do Desafio, haverá atividades culturais e recreativas! Traga sua família, seus amigos e sua torcida! As equipes participantes devem chegar até as 13 horas, para poder realizar todas as tarefas necessárias. Chegando mais tarde, há grande risco de não haver tempo para cumprir todas as tarefas. Programe-se! Qualquer mudança no horário será previamente anunciada no site do Grande Desafio e comunicada por e-mail ao Capitão da Equipe. 29 Museu Exploratório de Ciências - Unicamp 10.3.1. O que vai acontecer Ao chegar ao evento, faça o registro da equipe no balcão de credenciamento. Os formulários serão disponibilizados previamente pela internet e cada equipe deverá trazê-los preenchidos. Eles deverão ser entregues junto com a autorização do uso de imagem no balcão de credenciamento. Com a documentação entregue, cada equipe receberá seus crachás de identificação, suas etiquetas e as orientações necessárias. Efetuado o credenciamento, todas as equipes deverão cumprir as três tarefas abaixo, escolhendo a ordem que for mais conveniente. 1. Tirar a Foto Oficial, que será colocada no site do Grande Desafio. 2. Operar o equipamento nas arenas do Grande Desafio. 3. Realizar a entrevista com os avaliadores, que inclui a apresentação do Diário de Campo. As 3 tarefas podem ser feitas em qualquer ordem. Evite as filas! A cerimônia de premiação acontecerá depois que todas as equipes presentes realizarem todas as tarefas e os avaliadores terminarem sua reunião. A equipe pode vir fantasiada, trazer cartazes e torcida. Aproveite! 10.3.2. O que cada equipe deve trazer O material para demonstração de sua solução na maquete; Diário de Campo, no qual deverá constar uma memória de cálculo da produção de grãos esperada ao longo de um ano com o sistema desenvolvido para a plantação vertical; Uma caixa com ferramentas e materiais de fixação para os últimos reparos; Lanches; A autorização de uso de imagem preenchida e assinada; O formulário de credenciamento preenchido; É opcional trazer cartazes, fantasias e torcida. 30 Grande Desafio Atenção A equipe do Grande Desafio não disponibiliza computadores, nem pilhas, nem tomadas para o carregamento de qualquer equipamento. É recomendável trazer pilhas extras caso sejam necessárias! Caso a equipe utilize controle remoto, recomendamos usar preferencialmente os controles remotos com fio, pois em edições anteriores do Grande Desafio algumas equipes enfrentaram problemas com interferência de sinal dos controles remotos de outras equipes. A organização do Grande Desafio não tem como solucionar este tipo de situação. Recomendações Evite chegar em cima da hora ou atrasado. Verifique horários de ônibus ou, se for de carro até o local, verifique com antecedência o caminho. Este ano o Grande Dia será no Ginásio Multidisciplinar da Unicamp, dentro do campus da Universidade em Barão Geral. 11. Links interessantes Desafios anteriores 2009 https://www.youtube.com/watch?v=2ENFV9WUzHA 2010 https://www.youtube.com/watch?v=dw8Lg0cnvqg 2011 https://www.youtube.com/watch?v=VehjAX0GstI Leguminosas http://www.fao.org/pulses-2016/en/ http://www.fao.org/home/es/ http://www.ifcursos.com.br/sistema/admin/arquivos/110823culturadofeija o_2%C2%AAaula.pdf http://www.atividaderural.com.br/artigos/4eaaaf5446891.pdf http://www.ruralnews.com.br/visualiza.php?id=267 http://respostatecnica.org.br/dossietecnico/downloadsDT/Mjc2OTI= http://www.ruralnews.com.br/visualiza.php?id=273 http://pt.wikihow.com/CultivarFavas http://hortabio.blogspot.com.br/2009/03/asfavasviciafabajosemiguelfonsec a.html 31 Museu Exploratório de Ciências - Unicamp http://hortas.info/comoplantaramendoim http://iyp2016.org/ http://iyp2016.org/resources/lesson-plans https://pt.wikipedia.org/wiki/Legume http://www.conab.gov.br/ https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/#feijao http://www.fao.org/pulses2016/es/?utm_source=faohomepage&utm_medium=web&utm_campaign=f eaturebar Agricultura urbana e vertical http://www.ecodebate.com.br/2011/01/24/agricultura-urbana-fazendasverticais-em-edificios-comecam-a-surgir/ http://www.aryse.org/agricultura-urbana-en-tokio-made-in-japan/ http://lat.wsj.com/articles/SB1000087239639044486820457806515399225 3888?tesla=y http://ec.europa.eu/environment/ecoap/about-eco-innovation/goodpractices/eu/479_es.htm http://www.plataformaurbana.cl/archive/2007/06/26/edificios-cultivablesdensificacion-verde-para-la-ciudad/ http://nymag.com/news/features/30020/ https://polisnyc.wordpress.com/2007/04/02/vertical-farm/ https://www.veoverde.com/2008/11/agricultura-vertical/ http://noctulachannel.com/agricultura-vertical-quinta-interior/ http://noctulachannel.com/horta-de-telhado-escola-chinesa/ http://aguasdepontal.com.br/curiosidades/1131-fazenda-vertical-e-ofuturo-da-agricultura.html http://www.industriaalimenticia.com/articles/83845-que-eshttp://www.dw.com/pt/fazenda-vertical-%C3%A9-solu%C3%A7%C3%A3opara-desafios-enfrentados-pela-agricultura/a-17957750 http://www.pindorama.org.br/manual-agricultura-urbana.pdf http://huertoencasa.mx/downloads/Manual_del_Usuario.pdf http://www.agriculturaurbana.org.br/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura_urbana https://pt.wikiversity.org/wiki/Portal:Agricultura_Urbana https://pt.wikipedia.org/wiki/Fazenda_vertical 32 Grande Desafio Charges http://www.westword.com/news/seedy-cartoonist-to-bedazzle-urbanfarmers-at-denver-county-fair-kenny-bes-hip-tip-5871918 https://www.pinterest.com/pin/498844096199966360/ http://www.treehugger.com/slideshows/culture/treehugger-art-printseries-and-cartoons/ Técnicas de trabalho manual, eletrônica, etc. www.progecto.com.br/dicas.html www.fazfacil.com.br/Madeira.htm pt.wikipedia.org/wiki/Eletrônica pt.wikipedia.org/wiki/Três_Leis_da_Robótica pt.wikipedia.org/wiki/Mecatrônica www.feiradeciencias.com.br/sala06/06_RE01.asp pt.wikipedia.org/wiki/Máquina cienciaemcasa.cienciaviva.pt/index.html www.feiradeciencias.com.br/listageral.asp www.fisica.net 33