1. - Museu Exploratório de Ciências

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Manual do 7o Grande Desafio
Edição 2016
Grande Desafio - Oficina Desafio
Museu Exploratório de Ciências - Unicamp
Universidade Estadual de Campinas
Av. Alan Turing, 1500
Barão Geraldo - Campinas - SP
Caixa Postal 6025/CEP 13083-970
http://www.mc.unicamp.br
[email protected]
Última atualização: 17/05/2016
Grande Desafio – Oficina Desafio
Museu Exploratório de Ciências
Unicamp - Universidade Estadual de Campinas
Universidade Estadual de Campinas
Reitor Prof. Dr. José Tadeu Jorge
Coordenador Geral Prof. Dr. Alvaro Crósta
Pró-Reitor de Desenv. Univ. Profa. Dra. Teresa Dib Zambon Atvars
Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários Prof. Dr. João Frederico da
Costa Azevedo Meyer
Pró-Reitor de Pesquisa Profa. Dra. Gláucia Pastore
Pró-Reitor de Pós-Graduação Profa. Dra. Rachel Meneguello
Pró-Reitor de Graduação Prof. Dr. Luís Alberto Magna
Museu Exploratório de Ciências
Diretor Executivo Ernesto Kemp
Diretor Associado Pedro Cunha de Holanda
Diretora de Projetos Gabriela Celani
Diretor Educacional André Santanchè
Conselho superior do Museu Exploratório de Ciências
Membros titulares
Ernesto Kemp
Pedro Cunha de Holanda
Gabriela Celani
André Santanchè
Carlos Alberto da Silva Lima
Sandro Tonso
Marcelo Moraes Guzzo
Marcelo Firer
Equipe Grande Desafio 2016
Coordenadores Profa. Dra. Gabriela Celani e Prof. André Santanchè
Assistente Técnico de Direção Elias Paulino de Souza
Gestora do Setor Educativo Georgia Carolina Carvalho Martins
Profissional Tec. Informação e Comunicação Tatiane Franklin da Silva
Profissional para Assuntos Adm. Angelo de Fátima Valente da Silva
Secretária Marli Antônio de Lima Silva
Patrulheira Ana Luiza Veras de Sousa
Comitê Científico
Prof. Dr. Lucas Rios do Amaral FEAGRI Engenheiro Agrônomo
Profa. Dra. Emilia Wanda Rutowski FEC Bióloga Urbana
Prof. Dr. David Sperling IAU-USP-S.Carlos Arquiteto/Urbanista
Prof. Dr. Marcelo Firer IMECC Matemático
Estagiários
Paola Daniela Argentin
Daniel Augusto de T. Teixeira
Jully de Paiva Dutra
Jéssica Patrícia de Oliveira
Luciene Silva dos Santos
Diego Silva
Bolsistas
Ricardo Souza Estevez Rodriguez
Alexia Pereira Santos
Leandro Martins dos Santos
Henrique Monteiro de Souza
Mediadores
Alex Jacomette Salvador
Alina Van Dijk
Amanda de Barros Piffer
Amanda Moreira Camargo
Ana Beatriz Schilling Lopes
André Banhate Silva
Angélica Herling
Bruna Luiza Santos
Camila Armani do Souto
Camila Guarnieri Ribeiro Bueno
Caroline Assis
Danilo Mendes Piaia
Diana Romão Gonsalves da Silva
Fernanda Cristina dos Santos
Francisco Pereira Alves Neto
Giuliano Spazziani
Icaro Turci
Igor Moreira da Silva
Jéssica Larissa Kilesse
Jheovany Henrique Martins Pereira
Laíssa Pacheco de Oliveira
Letícia Alves da Cunha
Letícia Novais de Medeiros
Luiz Fernando Moreno
Maria Carolina Caramatti
Maria Luiza Andrade Azzoni
Mateus Marchiore Mendes da Silva Madeira
Menandro Luis Santos de Freitas Filho
Milena Scatolino Mesquita
Nicolas Assaf
Priscila Krahembuhl de Oliveira
Renata Navarro Altemari
Sabrina Gracia dos Santos
Sarah Teixeira Gomes
Thálita Gonçalves Santos
Vitor Hugo de Oliveira Amâncio
Wanderléia Daniela Dias
Sumário
1.
Tema ......................................................................................... 5
1.1.
O contexto ....................................................................... 5
1.2.
O problema ..................................................................... 6
1.3.
O desafio ......................................................................... 6
2. Inscrições .................................................................................. 6
2.1.
Taxa de inscrição ............................................................. 7
3. Página na internet .................................................................... 7
4. Arena ........................................................................................ 8
4.1.
Arena caseira ................................................................... 9
4.1.1. Material para montar a arena .................................... 9
4.2.
Montagem ....................................................................... 9
4.2.1. Passo 1: Desenhar as peças na madeira ..................... 9
4.2.2. Passo 2: Recortar as peças ........................................ 10
4.2.3. Passo 3: Montar a caixa ............................................ 10
4.2.4. Passo 4: Parafusar os pitões ..................................... 11
5. Regulamento .......................................................................... 13
5.1.
Equipes .......................................................................... 13
5.2.
Segurança ...................................................................... 14
5.3.
Apresentação da solução (GRANDE DIA) ..................... 15
5.3.1. Apresentação do equipamento ................................ 15
5.3.2. Preparação e montagem .......................................... 15
5.3.3. Operação .................................................................. 15
6. Vídeo Desafio .......................................................................... 16
7. Sugestões para organização de trabalho em equipe .............. 17
7.1.
Forme sua equipe.......................................................... 17
7.2.
Marque encontros com sua equipe regularmente ....... 17
7.3.
Distribua tarefas ............................................................ 18
7.4.
Guia de questões........................................................... 18
7.5.
O toró de ideias ............................................................. 19
7.6.
Trabalhando com seu orientador .................................. 19
7.6.1. Relato de orientadora de um Desafio anterior ......... 20
7.7.
Diário de campo: documentando o processo ............... 22
7.8.
Estados de espírito ........................................................ 25
8. Avaliação ................................................................................. 25
8.1.
Critérios de avaliação .................................................... 26
8.1.1. Criatividade e Apresentação ..................................... 26
8.1.2. Desempenho ............................................................. 26
8.1.3. Processo de Desenvolvimento .................................. 27
9. Premiação ............................................................................... 27
10.
Calendário ......................................................................... 28
10.1. Oficina para orientadores: 13 de agosto ....................... 28
10.2. Dia de testes: 24 de setembro ...................................... 29
10.3. Grande Dia: 8 de outubro ............................................. 29
10.3.1.
O que vai acontecer .............................................. 30
10.3.2.
O que cada equipe deve trazer ............................ 30
11.
Links interessantes ............................................................ 31
Desafios anteriores ......................................................................... 31
Leguminosas ................................................................................... 31
Agricultura urbana e vertical .......................................................... 32
Charges ........................................................................................... 33
Técnicas de trabalho manual, eletrônica, etc. ................................ 33
Grande Desafio
Bem-vindo ao 7º Grande Desafio
É com muito prazer que damos boas vindas a todos os participantes do
7º Grande Desafio e agradecemos pelo interesse e pela participação nessa
atividade do Museu Exploratório de Ciências – Unicamp, com apoio do
CNPq. O Grande Desafio é uma atividade proposta por uma equipe de
cientistas e educadores da Unicamp, que tem como objetivo incentivar os
participantes a colocarem em prática, de maneira lúdica, os conhecimentos
da escola e do cotidiano, visando o crescimento pessoal e intelectual. Ao
aceitar um desafio que permite diversas soluções, os participantes são
instigados a utilizar seus conhecimentos, experiências pessoais, interesses e
talentos, no processo de criação de uma solução original.
Em 2007, o tema foi o “fogo na floresta”. Em 2008, os participantes
deveriam “inovar a colheita de laranjas”. Em 2009, era preciso “salvar uma
espécie em extinção”. Em 2010, o desafio foi “extrair petróleo do fundo do
oceano”. Em 2011, o desafio consistiu em “retirar um estoque de catalizador
de um prédio em risco de desabamento”, e em 2012, em "auxiliar no
desassoreamento e na despoluição de um lago". Em 2016, o tema do
Grande Desafio será "plantar leguminosas na fachada de um edifício". A
participação de sua equipe no 7º Grande Desafio fará a edição 2016 ainda
melhor!
Este Manual do 7º Grande Desafio contém todas as informações
necessárias para a participação de sua equipe no desafio deste ano, além de
uma série de orientações e sugestões que podem ser úteis no
desenvolvimento do seu projeto e para os professores em suas aulas. Outras
informações interessantes serão constantemente inseridas em nossa página
na internet ao longo dos próximos meses (www.mc.unicamp.br). A partir de
agora, sua equipe pode interagir com a equipe do Grande Desafio através de
nosso site!
Desejamos a todos muito sucesso no 7º Grande Desafio!
Equipe Grande Desafio
Museu Exploratório de Ciências – Unicamp
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Museu Exploratório de Ciências - Unicamp
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Grande Desafio
1.
Tema
Plantar leguminosas na fachada de um edifício, em um ambiente urbano.
1.1. O contexto
Com o progressivo aumento da proporção de idosos na população, a
diminuição da população rural e aumento da urbana (85% dos brasileiros já
vivem em cidades!), o aquecimento global e as mudanças climáticas dele
decorrentes, poderá uma queda na produção de alimentos nas próximas
décadas, o que resultaria em consequências catastróficas. Por esse motivo,
precisamos começar a pensar desde já em alternativas alimentares que
sejam mais eficientes em termos de oferta de nutrientes, uso de recursos
naturais e facilidade de produção. Pensando questões, a Organização das
Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) estabeleceu 2016
como o ano internacional das leguminosas (Resolução A/RES/68/231).
As leguminosas (Leguminosae) são uma enorme família botânica
caracterizada pela presença de frutos em forma de vagem. Elas estão
presentes em quase todas as regiões do mundo e compreendem centenas
de gêneros e milhares de espécies. Do ponto de vista alimentar, as espécies
que nos interessam são aquelas que produzem grãos comestíveis, que
podem ser colhidos já secos e estocados, apresentando grande
produtividade. Alguns exemplos são a lentilha, os diversos tipos de feijão, a
ervilha e o grão de bico. Esses grãos possuem elevado teor de proteínas e
ainda ajudam a prevenir a obesidade, a diabetes, o câncer e as doenças
cardíacas, por possuírem fibras solúveis. Além disso, as leguminosas
contribuem para a fixação de nitrogênio no solo, aumentando sua
fertilidade.
Outro problema relacionado ao plantio de alimentos em regiões
distantes das cidades é que seu transporte encarece os produtos e contribui
para a poluição ambiental. Por esse motivo, durante a última Conferência do
Clima, realizada em Paris em Novembro/Dezembro de 2015 (COP21), a
cidade de Paris comprometeu-se a passar a produzir na região da Île de
France (em um raio de aproximadamente 60km da cidade), 25% dos
alimentos consumidos na cidade até 2050. Uma das maneiras para
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Museu Exploratório de Ciências - Unicamp
conseguir isso será o desenvolvimento da prática da agricultura urbana na
cidade de Paris e em seus subúrbios (https://api-site.paris.fr/images/76271).
1.2. O problema
Imagine a seguinte situação: os habitantes das cidades precisam
produzir parte de sua comida porque já não há gente suficiente nas áreas
rurais para cultivar alimentos em quantidade suficiente para todos e o custo
(financeiro e ambiental) do transporte dos alimentos estáe se tornando cada
vez mais alto. Você é síndico de um prédio em uma área urbana e precisa
propor uma solução para plantar leguminosas nas paredes externas de seu
condomínio vertical, em quantidade suficiente para garantir a oferta de
proteínas para todos os moradores.
 Que tipo ou tipos de leguminosas você escolheria, e por que motivo?
 Qual a área de plantio necessária para alimentar a população desse
edifício com as leguminosas escolhidas?
 Como você resolveria o plantio, manutenção e colheita dos grãos,
garantindo a segurança das pessoas que farão isso?
 Como você faria a irrigação e a adubação de maneira sustentável?
Estas são algumas das questões sobre as quais sua equipe terá de
refletir para resolver este desafio.
1.3. O desafio
Projetar e construir um sistema sustentável de cultivo de leguminosas
na parede externa de um edifício urbano, resolvendo problemas de plantio,
irrigação, adubação e colheita, com segurança e sustentabilidade.
2.
Inscrições
As inscrições para o 7º Grande Desafio serão feitas exclusivamente
pela internet. Para fazer sua inscrição, acesse a página do Museu
Exploratório de Ciências (www.mc.unicamp.br), entre na área do 7º Grande
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Grande Desafio
Desafio, clique no link Inscrição e preencha todos os dados solicitados na
ficha de inscrição.
Muito cuidado ao preencher o endereço de e-mail do Capitão da
Equipe, pois todas as informações importantes do Grande Desafio serão
enviadas à equipe por meio deste e-mail.
Sugerimos que as equipes inscrevam-se o quanto antes, para participar
de todas as etapas do 7º Grande Desafio e usufruir do nosso apoio desde o
início. Ao realizar a inscrição pelo site, será disponibilizado um boleto
bancário. Este poderá ser pago em qualquer agência bancária até a data de
vencimento.
2.1. Taxa de inscrição
o
1 PERÍODO DE INSCRIÇÕES: DE 18 DE MAIO A 6 DE AGOSTO
Para equipes de Instituição Pública: R$ 20,00
Para equipes de Instituição Particular: R$ 60,00
o
o
2 PERÍODO DE INSCRIÇÕES: DE 7 DE AGOSTO A 1 DE OUTUBRO
Para equipes de Instituição Pública: R$ 40,00
Para equipes de Instituição Particular: R$ 120,00
Importante
A inscrição somente estará completa após o pagamento do boleto.
3.
Página na internet
No site do Museu Exploratório de Ciências – Unicamp
(www.mc.unicamp.br) há um espaço dedicado especialmente ao Grande
Desafio, onde você encontrará tudo que precisa saber sobre cada etapa do
7º Grande Desafio.
Nele será publicado o regulamento, o calendário, todo o conteúdo
deste manual, links para desafios de anos anteriores, arquivos e
informações que a equipe organizadora julgar importante. Por isso, é
fundamental visitá-lo regularmente. As inscrições são realizadas neste
mesmo site.
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Museu Exploratório de Ciências - Unicamp
Além disso, há um grupo no Facebook para o Grande Desafio. Esse
grupo é o melhor instrumento de comunicação entre as equipes e a equipe
organizadora do evento. Ele é um espaço aberto para a equipe publicar o
processo do seu trabalho: sua pesquisa, suas dúvidas, suas descobertas. É
um ambiente virtual que possibilita a troca e o enriquecimento do trabalho
de todas as equipes, mesmo que geograficamente distantes.
Reúna sua equipe, comece a planejar, use a criatividade e todas as
possibilidades que as novas mídias oferecem!
Juntos, faremos um excelente 7º Grande Desafio!
Mãos a obra e sucesso!
Advertência
A equipe organizadora do 7º Grande Desafio se reserva o direito de
retirar do grupo do Facebook conteúdos inapropriados.
4.
Arena
A arena do 7º Grande Desafio é uma maquete de um edifício de dez
andares, em escala 1:20. A plantação vertical de leguminosas deve ser
montada sobre a fachada frontal da maquete, onde não há nenhuma
abertura (porta ou janela). Há janelas apenas nas fachadas esquerda e
direita do edifício. A fachada onde a plantação será montada é branca e está
voltada para o Norte, na cidade de Campinas.
A maquete possui pitões (ganchos fechados) distribuídos sobre suas
superfícies frontal e superior para prender os equipamentos necessários
para a solução do desafio. Esses pitões representam vigas metálicas
chumbadas na estrutura do edifício, portanto capazes de resisitir a bastante
peso.
Importante
A solução desenvolvida deve levar em conta a escala da maquete.
Apenas na instalação do sistema desenvolvido sobre o edifício não será
necessário levar em conta a escala (do contrário as equipes levariam muito
tempo para instalar seus sistemas com guindastes também em escala 1:20).
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Grande Desafio
4.1. Arena caseira
Sua equipe pode construir uma arena caseira para testar ideias e
visualizar melhor o desafio antes do Grande Dia. Essa arena deve possuir as
mesmas características da arena oficial e poderá ser feita com baixo custo.
Além de testar o projeto em casa, recomendamos que a equipe compareça
ao dia oficial de testes, pois estes podem propiciar também um intercâmbio
de ideias entre as equipes.
4.1.1. Material para montar a arena




1 chapa de compensado de 10 mm (custo aproximado R$80,00)
16 parafusos para madeira (custo aproximado R$4,00)
40 pitões para madeira de 4cm (Figura 1) (custo aproximado R$8,00)
8 pedaços de 30cm de sarrafo de madeira (custo aproximado R$9,00)
Custo aproximado total: R$ 101,00 (R$17,00 por participante)
Figura 1. Pitão.
4.2. Montagem
4.2.1. Passo 1: Desenhar as peças na madeira
São cinco peças nas seguintes medidas:





Peça 1: 80 cm × 46,67 cm
Peça 2: 80 cm × 46,67 cm (marcar posição dos pitões a cada 16cm)
Peça 3: 160 cm × 46,67 cm
Peça 4: 160 cm × 46,67 cm
Peça 5: 160 cm × 80 cm (marcar posição dos pitões a cada 16cm)
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Museu Exploratório de Ciências - Unicamp
Observar a Figura 2 para distribuir as peças na chapa de compensado.
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Figura 2. Distribuição das peças na chapa de compensado.
4.2.2. Passo 2: Recortar as peças
As peças podem ser cortadas na loja que vende a madeira ou com uma
serra tico-tico (Figura 3). A Figura 4 mostra a montagem final da maquete.
Se desejar, decore as laterais com janelas,
Figura 3. Corte da chapa de compensado.
4.2.3. Passo 3: Montar a caixa
Use parafusos para fixar as peças conforme a Figura 4. Use pedaços de
sarrafo nos cantos internos para facilitar esse processo (Figura 5).
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Grande Desafio
Figura 4. Montagem da maquete.
Figura 5. Utilize os sarrafos para reforçar os cantos da maquete.
4.2.4. Passo 4: Parafusar os pitões
Parafuse os pitões na face frontal com espaçamentos de 16cm (Figura
6). Cada linha de pitões representa um pavimento do edifício. Na face
superior parafuse mais uma fileira de pitões, a 16cm da borda e com
espaçamento também de 16cm entre eles.
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Museu Exploratório de Ciências - Unicamp
Figura 6. Posição dos pitões.
Se desejar, você pode decorar sua maquete com janelinhas nas laterais
(Figura 7), mas lembre-se de respeitar a escala!
Figura 7. A arena pronta.
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Grande Desafio
5.
Regulamento
5.1. Equipes
Cada equipe pode ter de dois a seis participantes. Um membro deve
ser escolhido para ser o(a) Capitão(ã) da Equipe.
Capitão(ã) da equipe
Deve ser alguém responsável e com fácil acesso à internet e a e-mail,
pois ele receberá todas as informações da organização do Grande Desafio
em seu e-mail. Novidades, datas, eventos específicos, alterações, tudo será
comunicado por e-mail aoCapitão da Equipe.
Orientador(a) da Equipe
Não é obrigatório, mas pode ajudar muito ter um adulto (pai, mãe,
professor(a), irmão(a) mais velho(a), colega, etc.) para ser o orientador(a) da
Equipe. A função do orientador é aconselhar, ajudar no manuseio de
ferramentas e dar apoio à equipe, mas ele não pode participar diretamente
na criação e construção do projeto. O Museu Exploratório de Ciências –
Unicamp oferecerá uma oficina para os orientadores.
Categorias
As equipes concorrerão em quatro categorias distintas, de acordo com
a escolaridade dos integrantes:
 Fundamental A para estudantes matriculados até o 7º ano (antiga 6ª
série) do Ensino Fundamental.
 Fundamental B para estudantes matriculados dos 8º e 9º anos (antigas
7ª e 8ª séries) do Ensino Fundamental.
 Médio para estudantes matriculados no Ensino Médio.
 EJA para estudantes matriculados na Educação de Jovens e Adultos.
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Museu Exploratório de Ciências - Unicamp
5.2. Segurança
As seguintes normas devem ser seguidas para a segurança dos
participantes e do público, sem pretender inibir a criatividade das equipes. A
instalação não deve, de forma alguma, danificar ou modificar a maquete.
 O peso máximo da instalação deve ser de 10 kg.
 É permitido utilizar no máximo 300ml de água para ilustrar o
funcionamento do sistema de irrigação.
 Não é permitido usar corrente alternada (energia elétrica proveniente de
tomadas).
 A voltagem máxima permitida para uma bateria é 24 V e o peso máximo
da bateria é 5 kg.
 Não é permitido usar baterias compostas por ácido (baterias de carro e
motocicletas).
 Nenhum protótipo pode usar combustíveis inflamáveis nem recipientes
com gás comprimido.
 Não é permitido usar animais no projeto.
 Não é permitido usar explosivos nem solventes tóxicos ou qualquer
outro reagente químico.
Os organizadores desclassificarão qualquer projeto que julguem ser
perigoso ou que apresente algum risco de segurança.
Lembrete
Tanto em casa quanto no Grande Dia, fique atento às dicas de
segurança. Use sempre o bom senso ao construir, testar e operar o seu
equipamento. Em caso de dúvida, consulte seu orientador ou contate nossa
equipe acessando a aba de Dúvidas na página do Grande Desafio
(www.mc.unicamp.br).
Observação
A equipe deve ser inscrita na categoria referente ao maior nível de
escolaridade de seus integrantes. Por exemplo: se há um estudante do
ensino médio e dois do ensino fundamental, a equipe deverá ser inscrita na
categoria Médio.
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Grande Desafio
5.3. Apresentação da solução (GRANDE DIA)
5.3.1. Apresentação do equipamento
No Grande Dia, cada equipe terá 6 minutos para demonstrar o
desempenho do seu equipamento, sendo 3 minutos para a preparação e
montagem do equipamento e 3 minutos para a operação.
5.3.2. Preparação e montagem
Quando chamada pelos organizadores, a equipe deve colocar todo o
seu equipamento dentro da área de partida. Quando autorizada, a equipe
deverá montar o equipamento sem sair da área de operação ou pisar na
arena, em até 3 minutos. Se a equipe levar mais de 3 minutos nesta etapa
de preparação e montagem do equipamento, o tempo excedente será
computado como tempo de operação. Exemplo Se o tempo de montagem
for de 3min40s e a equipe levar 1min10s para operar, o tempo de operação
será considerado como 1min50s.
Entretanto, caso a montagem da equipe seja inferior aos 3 minutos
concedidos, o tempo restante não se somará ao tempo disponível para
operação. Exemplo Caso a montagem da equipe seja inferior aos 3 minutos
concedidos, o tempo restante não se somará ao tempo disponível para a
operação. Importante O tempo de operação poderá sofrer alterações após
os dias de testes. Durante os testes, a equipe do Grande Desafio verificará
se há necessidade de alteração no tempo de operação. Caso haja alguma
alteração, isso será publicado no site do Grande Desafio e todos os
participantes serão avisados pelo e-mail do Capitão da Equipe fornecido na
inscrição.
5.3.3. Operação
O equipamento deverá começar a funcionar na área de partida. A
tarefa é demonstrar como serão distribuídas as áreas de plantio visando
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Museu Exploratório de Ciências - Unicamp
obter o máximo aproveitamento da lateral do edifício, e como será feito o
acesso a essas áreas para o plantio, adubação, irrigação, manutenção e
colheita das leguminosas. Os operadores do equipamento não poderão sair
da área de operação. Lembramos que só as pessoas localizadas na área de
operação podem tocar no equipamento. O equipamento poderá ser
operado por no máximo três integrantes da equipe, que deverão ser
previamente escolhidos pela própria equipe.
Importante
Durante todo período de apresentação (montagem e operação) não
será permitido pisar na arena. Para montar e operar o equipamento, os
participantes devem ficar dentro da área de operação. Se a equipe desejar,
alguns membros podem se posicionar na área de observação para orientar o
funcionamento do equipamento.
No Grande Dia, apesar dos esforços de sua equipe, é possível que o
equipamento não funcione da maneira esperada. Se isso acontecer, nada de
desespero ou desânimo! O desempenho do equipamento na arena é apenas
um dos critérios de avaliação. Por isso, é muito importante que a equipe leia
atentamente este manual, documente todo o processo de trabalho e
participe das outras etapas do 7º Grande Desafio (como o vídeo desafio)
para poder ser avaliado como um todo.
6.
Vídeo Desafio
O Vídeo Desafio é uma etapa opcional do Grande Desafio, que contará
com uma premiação especial. Cada equipe deverá produzir um vídeo de até
2 min como forma de investigação do tema do Desafio, utilizando
ferramentas de áudio e imagem. Você conhece alguma plantação vertical?
Como ela foi executada? Como é feita a manutenção das plantas? As plantas
escolhidas são comestíveis? Mãos à obra!
Pesquise, investigue, monte a sua história e conte às outras equipes.
Este é seu espaço para falar às equipes do Brasil inteiro que estão
participando do 7º Grande Desafio, além do público em geral que estará
ligado na movimentação online do Desafio.
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Grande Desafio
Os links para os vídeos deverão ser postados pelo capitão de cada
equipe no grupo Grande Desafio do Facebook, até o dia 30 de setembro.
Não se esqueça de informar o nome da equipe junto com o post! A equipe
cujo vídeo receber mais curtidas até o dia 6 de outubro à meia noite será a
vencedora do Vídeo Desafio 2016. O prêmio será entregue no Grande Dia,
na premiação oficial.
Atenção
Caso sua equipe queira trocar o vídeo em competição, avalie bem, pois
todas as curtidas adquiridas até aquele momento serão automaticamente
canceladas se um novo vídeo for postado. Não se esqueça de ver, curtir e
comentar os vídeos das outras equipes. Lembrem-se, podemos aprender
muito com as experiências uns dos outros, além de ganhar pontos no
quesito Equipe Comunitária.
7.
Sugestões para organização de trabalho em equipe
7.1. Forme sua equipe
Cada equipe pode ter de dois a seis participantes de faixas etárias
diferentes, lembrando que a equipe concorrerá na categoria do participante
de maior escolaridade. Quanto mais cedo a equipe começar a trabalhar,
mais fácil será a resolução de possíveis problemas e a preparação para o
Grande Dia.
Dica
Cada membro da equipe é único e possui características e qualidades
diferentes. Saibam aproveitar o melhor de cada participante, distribuam
tarefas e descubram talentos!
7.2. Marque encontros com sua equipe regularmente
Durante os encontros, a equipe deve desenvolver ideias, distribuir
tarefas, arranjar materiais para construir, testar e consertar o equipamento,
se necessário, para o Grande Dia.
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Museu Exploratório de Ciências - Unicamp
Já no primeiro encontro, é importante estipular um calendário com
todas as próximas reuniões da equipe. Uma boa sugestão é realizar as
reuniões aos sábados porque, geralmente, neste dia os participantes não
têm compromissos escolares e o comércio está aberto para comprar os
materiais que precisarem. Não pense que para um bom trabalho é preciso
muito dinheiro.
O tempo médio gasto para a construção dos equipamentos das
equipes vencedoras em Desafios anteriores foi de 50 horas, incluindo as
atividades sociais da equipe como refeições, conversas, etc.
Considere a parte dedicada ao trabalho e a parte de interação entre os
membros, que também é muito importante. Procure fazer reuniões mais
longas para que cada encontro seja bastante produtivo, pois quando os
amigos se encontram há muita conversa para colocar em dia.
7.3. Distribua tarefas
Quando sua equipe começar a se reunir, as diversas funções de cada
membro ficarão mais claras. A distribuição de tarefas é muito importante
para o desenvolvimento do projeto e a organização da equipe. Há uma série
de tarefas a serem determinadas, como, por exemplo, compras e coleta de
materiais, fotos, documentação, desenhos e detalhes do projeto, construção
e operação do equipamento, lanche, etc. As funções de cada membro
podem mudar durante o período de preparação para o Grande Dia, mas é
importante que cada um tenha papéis definidos de acordo com suas
habilidades.
7.4. Guia de questões
As próximas questões podem ajudar a entender melhor o problema
proposto e inspirar as ideias. Leia e tenha em mente estas perguntas,
principalmente quando a equipe sentir dificuldade em ter novas ideias ou
tomar decisões.
 Qual o problema a ser resolvido?
 É possível redefiní-lo para facilitar a compreensão?
 É possível dividir o problema em partes menores?
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Grande Desafio
 Quais são as regras?
 É possível fazer um esboço da ideia?
 É possível construir modelos que ajudem a visualizar e a desenvolver
nossa ideia?
 Existe algum modelo na vida real que seja parecido com a nossa ideia?
 Este problema é similar a algum outro problema que sabemos resolver?
 Qual a parte mais fácil do problema a ser resolvido?
 Quais foram as ideias consideradas absurdas que apareceram? Será que
são mesmo absurdas ou há um jeito de colocá-las em prática?
 A equipe está unida para trabalhar na formulação e discussão das ideias?
7.5. O toró de ideias
O toró de ideias é um ótimo recurso que serve durante todo o projeto.
Consiste em falar, ouvir e registrar todas as ideias que o grupo tiver,
livremente e sem restrições, para depois selecionar o que preferir e
desenvolver. Ele é dividido em três etapas até que a solução mais adequada
seja encontrada.
A primeira etapa é lançar ideias. Por mais que pareçam absurdas, não
deixe de considerá-las, pois a intenção é mesmo “viajar na maionese”.
Anote todas as ideias e sugestões que todos os membros da equipe tiverem.
Na segunda etapa, deve ser feita a análise dessas ideias. Pense nos
prós e contras de cada sugestão e como elas podem ser adaptadas ao
problema. Também é possível combinar ideias diferentes e organizá-las da
melhor maneira para a construção do projeto.
Finalmente, a última etapa é a decisão. Após lançar ideias e analisá-las,
a equipe deve decidir por uma proposta para começar a desenvolver.
Dica
Sempre que precisar de ideias ou novas soluções, faça o toró de ideias!
7.6. Trabalhando com seu orientador
Cada equipe pode escolher um orientador, que pode ser um pai ou
mãe, professor(a), irmão(ã) ou amigo(a), que auxiliará a equipe durante o
19
Museu Exploratório de Ciências - Unicamp
processo de criação e construção, orientando o manuseio de ferramentas,
dando dicas de locais para aquisição de materiais e também questionando
os projetos para encontrar os pontos fracos.
Não se esqueça, entretanto, de que o Grande Desafio tem de ser
desenvolvido por ideias e recursos da própria equipe. O papel do orientador
é apenas guiar e auxiliar. Ele não pode fazer pela equipe!
7.6.1. Relato de orientadora de um Desafio anterior
Midori Hamamoto, EMEF Maria Pavanatti Fávaro, Campinas – SP
Nós temos muitas histórias para contar
Foi uma longa caminhada através do tempo e do espaço, que começou no
sítio do Pica-Pau Amarelo, com a leitura da obra O Poço do Visconde de
Monteiro Lobato e prosseguiu até o Golfo do México, quando todos
vivenciaram através da mídia o grande problema do vazamento do petróleo.
Lá chegamos muito ansiosos, porém ficamos felizes e realizados pelo fato de
termos cumprido uma grande missão. Acreditamos que o Grande Desafio
2010 foi muito pontual, sensibilizando os participantes com relação ao meio
ambiente.
Já participamos da 1ª, 2ª, 3ª e 4ª edições do Grande Desafio, sempre
somando novas experiências e muito aprendizado.
Com desafios diversificados, cada vez mais complexos e intrigantes
formando equipes com suas peculiaridades, o Grande Desafio é uma
ferramenta de convergência para um objetivo único da educação, proposto
no projeto pedagógico da nossa escola: o crescimento pessoal e intelectual
do aluno. É realmente um projeto em ação.
Os alunos aprendem a conviver com as diferenças dentro da equipe.
Reelaboram princípios e valores no âmbito da autoestima, do convívio social
e da cidadania. Desenvolvem habilidades da escrita, leitura e interpretação,
habilidades para pesquisa, análise dos resultados e apresentação de
soluções criativas. Potencializados, agem como protagonistas, buscam
parcerias e a comunidade escolar fica contagiada e plenamente envolvida. A
direção e toda equipe gestora, diante de tamanha euforia, faz a
20
Grande Desafio
reorganização dos tempos e disponibiliza todos os recursos humanos e
materiais incentivando o contato íntimo de nossos alunos do ensino
fundamental com o ambiente universitário.
Todas as etapas de um trabalho científico são vivenciadas
Os saberes dos alunos ficam embutidos na construção da engenhoca,
registrados nos relatórios e nos diários de campo. São divulgados na
apresentação assim como nas entrevistas no Grande Dia.
“O erro faz parte!”
No dia-a-dia, a equipe não conseguia imaginar como é realmente a arena
com o “mar” e o poço.
Pequenos detalhes como a transparência da caixa, escapam nos testes feitos
na escola. Experimentar na arena oficial inspira mais segurança. E o mais
importante é que a meninada realmente retorna entusiasmada através do
clima do Grande Desafio (Unicamp, prontidão dos monitores, materiais que
são disponibilizados, muitas outras escolas, contato com outras equipes,
outros projetos, caminhão da Oficina). Voltam mais confiantes, encorajados
e motivados com a consistência do projeto.
No nosso caso, a equipe voltou do dia do teste com o sentimento de derrota.
Todos estavam muito seguros de que o equipamento iria funcionar bem.
Mas o artefato não extraiu só o petróleo, levantou todo o poço e aconteceu
o desastre ecológico: vazou óleo para todos os lados.
Fundamental é não desistir e, sim, ser persistente para reconstruir sempre
que for necessário.
Fizemos a avaliação das falhas, pois era necessário corrigi-las. O erro foi
muito positivo e oportuno. A equipe pensou em produzir um novo artefato.
Passado o pânico, utilizar o mesmo passou a ser uma questão de honra.
Idéias surgiram, novas alternativas foram levantadas e um aprendizado
maior e mais consistente coroou a frase “o erro faz parte”. Houve uma
valorização da capacidade de acontecer, maior autoestima e a certeza de
que por melhor que o trabalho pareça ser, sempre é possível torná-lo
eficiente e funcional.
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Museu Exploratório de Ciências - Unicamp
O Papel do Orientador
Cada edição tem suas peculiaridades, cada equipe tem comportamentos
diferentes e, a cada novo desafio, como orientadores, somos surpreendidos
até mesmo com as nossas intermediações, colocações e atitudes que muitas
vezes temos que tomar perante situações inusitadas.
A mudança de postura de cada um perante a equipe, a agilidade na forma
de observar, interpretar, raciocinar, assumir e praticar diferentes situações
são visíveis no decorrer do projeto.
O Grande Desafio requer muito tempo, o que possibilita não só a vivência
dos erros e dos acertos, mas a construção de um relacionamento mais
íntimo dos alunos com a escola, professores, funcionários e pessoas da
comunidade. Nossos saberes e as habilidades são aguçados e colocados a
toda prova. É realmente um projeto desafiador, onde todos ganham: alunos
motivados, criativos, cidadãos preparados para desafios maiores que a vida
apresentar, professores estimulados e uma equipe gestora que presta todo
o apoio e se orgulha da escola que tem. Isso só é possível num ambiente
escolar que todos se empenham. É o professor que registra todo o processo
ou aquele que está lá para uma palavra a qualquer hora, é o professor que
se sente honrado em ser o patrocinador dos uniformes para a equipe, as
merendeiras que fazem quitutes, a fanfarra e o corpo coreográfico que
animam a todos os amigos, pais, familiares, ex alunos, enfim aqueles que de
uma maneira ou de outra estão envolvidos no projeto, todos entoando o
mesmo grito (Pavanatti! Pavanatti!)
7.7. Diário de campo: documentando o processo
Muita coisa vai acontecer a cada encontro, por isso é importante
registrar todos os passos para ajudá-los a relembrar das decisões tomadas e
problemas resolvidos. Registre todo o material e as ferramentas utilizadas,
os orçamentos e tome nota do que aconteceu em cada encontro. Coloque
desenhos, esboços e tire fotos do projeto. Você também pode comentar as
dificuldades encontradas durante o processo de construção e
documentação, como fizeram para solucioná-las, contar como a equipe
utilizou o toró de ideias, etc. Faça um diário para registrar tudo o que
aconteceu durante o desenvolvimento do projeto. Registre neste Diário de
22
Grande Desafio
Campo o máximo possível de informações, pois este material deverá ser
apresentado aos avaliadores no Grande Dia.
Os Diários de Campo podem ser confeccionados em diversos formatos:
cadernos escritos a mão, textos digitados, ou mesmo na forma de
apresentação de slides. Para diários em formato eletrônico, a própria equipe
deve trazer equipamento (notebook ou tablet) com programa adequado
para apresentação no Grande Dia, pois este não será disponibilizado pela
equipe organizadora.
A seguir, apresentamos algumas imagens de diários de campo de
equipes de um Desafio anterior. O diário de campo pode ter desenhos e
fotos mostrando os encontros e os testes que a equipe fez, além de
memórias de cálculo e notas fiscais para controle do orçamento.
Figura 8. Diário de Campo da Equipe Dinamite: toró de ideias.
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Museu Exploratório de Ciências - Unicamp
Figura 9. Equipe Colhedores do Futuro: Fotos da montagem.
Figura 10. Equipe Los Hermanos: Notas fiscais relatando os gastos.
24
Grande Desafio
É importante montar o calendário de reuniões, o cronograma e a
distribuição das tarefas no grupo.
7.8. Estados de espírito
É bem provável que sua equipe passe por quatro fases principais
durante o projeto: Euforia, Suor, Pânico e Sucesso. Estes estados de espírito
refletem as etapas diferentes de trabalho. Sugerimos o seguinte calendário
para organizar as atividades da equipe:
Estado de
espírito
Período
Etapa do trabalho
Euforia
Semanas de 18 de
maio a 13 de agosto
É o período de inscrições, planejamento da
equipe (organização das datas, do projeto,
atribuição de tarefas…), toró de ideias e
compras de materiais.
Suor
Semanas de 14 de 14 É o período para a construção do projeto,
de agosto a 24 de 24 modificações, documentação no diário de
de setembro
campo, os primeiros testes e construção da
arena caseira.
Pânico
Semanas de 25 de
setembro a 7 de
outubro
Agora faltam poucas semanas, é hora é hora de
dar os retoques finais no seu projeto, fazer os
últimos testes, solucionar os problemas que
surgiram, concluir a documentação e planejar
a apresentação.
Sucesso
8 de outubro
Chegou o Grande Dia! O esforço valeu a pena!
Agora é hora de mostrar todo o trabalho para
todos!
8.
Avaliação
A solução do Grande Desafio é aberta, portanto cada equipe pode e
deve criar o que desejar. As únicas restrições quanto à construção do
equipamento são as de segurança e as impostas pelo próprio problema.
25
Museu Exploratório de Ciências - Unicamp
Assim como na vida real, o problema tem muitas soluções, cada qual
com suas vantagens e desvantagens. Pense no seu projeto como algo que
possa funcionar em situações reais e não apenas na forma de protótipo (em
escala reduzida) numa simulação como a maquete do Grande Desafio.
Algumas soluções podem ser eficazes para resolver determinados
problemas e incompatíveis com outros. Avalie sempre qual é a melhor
solução para o problema dado.
8.1. Critérios de avaliação
Todos os projetos serão avaliados seguindo os seguintes critérios:
 Criatividade e Apresentação
 Desempenho
 Processo de Desenvolvimento
8.1.1. Criatividade e Apresentação
A criatividade está além da realização de uma solução original e
inovadora, pois um projeto também é criativo quando faz uso inteligente
dos materiais, preferindo a utilização de materiais recicláveis e de baixo
custo. Projetos maravilhosos podem ser feitos com esse tipo de material. A
solução de pequenos problemas que podem surgir ao longo do projeto
muitas vezes exige mais criatividade do que o projeto inicial.
É importante também a maneira de expor o projeto. Detalhes do
visual, de acabamento e a confiança da equipe durante a entrevista com os
avaliadores serão critérios julgados na apresentação.
8.1.2. Desempenho
O principal critério de desempenho é avaliar se a equipe conseguiu
completar o desafio com sucesso. No entanto, é essencial que a solução
também seja replicável em outras situações, como em outros formatos de
edifícios. Também será avaliada a eficiência da solução, considerando o uso
de recursos, a sustentabilidade e a facilidade de manutenção.
26
Grande Desafio
Lembrete
Para criar uma boa solução é preciso buscar: materiais apropriados,
técnicas de construção, sistemas de controle, fontes sustentáveis de água e
energia (mecânica, elétrica, hidráulica) e muito mais.
8.1.3. Processo de Desenvolvimento
O processo de trabalho muitas vezes é tão importante quanto o
próprio resultado final. Neste item, será avaliado todo o processo de criação
da equipe.
O trabalho em equipe e a organização do grupo são muito
importantes. Também serão considerados outros aspectos como o
planejamento, a existência de um projeto, o orçamento, a documentação
através do Diário de Campo, o aproveitamento do toró de ideias, o uso de
conceitos aprendidos na escola e dos recursos disponíveis (bibliotecas,
internet, orientador, professores), assim como a reflexão sobre acertos e
erros do processo.
Importante
No Desafio deste ano, questões de sustentabilidade, criatividade,
estética, segurança e facilidade de operação e manutenção também serão
consideradas.
9.
Premiação
O 7º Grande Desafio oferecerá 4 prêmios por categoria, 2 prêmios
especiais, além de prêmios extraordinários! Em cada categoria de
escolaridade serão distribuídos quatro prêmios que refletem os critérios de
avaliação (criatividade e apresentação, desempenho e processo de
desenvolvimento):




Solução mais criativa
Melhor trabalho em equipe
Melhor desempenho
Melhor solução
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Museu Exploratório de Ciências - Unicamp
Também poderão ser premiadas equipes que se destacarem em algum
aspecto específico, como por exemplo: torcida mais animada, caracterização
da equipe, fracasso mais espetacular e outros destaques que acontecerem
durante o evento.
O prêmio Equipe Comunitária será destinado à equipe que mais
contribuir para enriquecer o trabalho da comunidade do Grande Desafio. A
decisão da equipe premiada neste critério será feita considerando todas as
formas de interação durante o 7º Grande Desafio, como a movimentação
nos blogs e o material postado pela equipe, incluindo textos, fotos e
arquivos que mostrem o processo de trabalho e que possam enriquecer o
ambiente de trabalho das outras equipes. Este prêmio será atribuído
o
considerando o material disponível nas páginas das equipes até o dia 1 de
outubro.
10. Calendário
10.1.
Oficina para orientadores: 13 de agosto
O Museu Exploratório de Ciências – Unicamp – oferecerá uma oficina
para os orientadores no dia 13 de agosto. Não é obrigatório participar, mas
todos serão muito bem vindos.
Este é um dia importante para que os orientadores tirem suas dúvidas
e troquem experiências com outros orientadores, inclusive que já tenham
participado em anos anteriores. Neste encontro, os orientadores também
conhecerão os desafios anteriores e os processos de avaliação do Grande
Desafio.
Pede-se
aos
orientadores
que
enviem
e-mail
para
[email protected] (assunto do e-mail: Oficina para
orientadores), confirmando presença.
Data 13 de agosto
Local Museu Exploratório de Ciências – Unicamp
Mapa Disponível em www.mc.unicamp.br
Horário Das 10 às 12 horas
28
Grande Desafio
10.2.
Dia de testes: 24 de setembro
Há um dia agendado para que as equipes venham testar suas soluções.
Nesse dias, as equipes podem conhecer a maquete oficial, testar seus
equipamentos e conhecer outros participantes, é claro! A participação no
dia de testes não é obrigatória e não contará pontos para a avaliação final.
O caminhão da Oficina Desafio e a equipe do Grande Desafio estarão à
disposição no Museu Exploratório de Ciências da Unicamp, em Campinas,
com ferramentas e muito entusiasmo para que os participantes possam
trabalhar na solução projetada e tirar dúvidas.
Data 24 de setembro
Local Museu Exploratório de Ciências – Unicamp
Mapa Disponível em www.mc.unicamp.br
Horário Das 10 às 14 horas
10.3.
Grande Dia: 8 de outubro
O Grande Dia é o evento que reúne todas as equipes para a
apresentação de seus projetos, avaliação do desempenho e do processo de
elaboração do trabalho. É também quando ocorre a cerimônia de premiação
e a grande confraternização entre as equipes.
O Grande Dia acontecerá no dia 8 de outubro, no Ginásio
Multidisciplinar da Unicamp, das 9h às 18h.
O Grande Dia é longo e muito intenso. Além das tarefas do Desafio,
haverá atividades culturais e recreativas! Traga sua família, seus amigos e
sua torcida! As equipes participantes devem chegar até as 13 horas, para
poder realizar todas as tarefas necessárias. Chegando mais tarde, há grande
risco de não haver tempo para cumprir todas as tarefas. Programe-se!
Qualquer mudança no horário será previamente anunciada no site do
Grande Desafio e comunicada por e-mail ao Capitão da Equipe.
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Museu Exploratório de Ciências - Unicamp
10.3.1.
O que vai acontecer
Ao chegar ao evento, faça o registro da equipe no balcão de
credenciamento. Os formulários serão disponibilizados previamente pela
internet e cada equipe deverá trazê-los preenchidos. Eles deverão ser
entregues junto com a autorização do uso de imagem no balcão de
credenciamento. Com a documentação entregue, cada equipe receberá seus
crachás de identificação, suas etiquetas e as orientações necessárias.
Efetuado o credenciamento, todas as equipes deverão cumprir as três
tarefas abaixo, escolhendo a ordem que for mais conveniente.
1. Tirar a Foto Oficial, que será colocada no site do Grande Desafio.
2. Operar o equipamento nas arenas do Grande Desafio.
3. Realizar a entrevista com os avaliadores, que inclui a apresentação do
Diário de Campo.
As 3 tarefas podem ser feitas em qualquer ordem. Evite as filas! A
cerimônia de premiação acontecerá depois que todas as equipes presentes
realizarem todas as tarefas e os avaliadores terminarem sua reunião.
A equipe pode vir fantasiada, trazer cartazes e torcida. Aproveite!
10.3.2.
O que cada equipe deve trazer
 O material para demonstração de sua solução na maquete;
 Diário de Campo, no qual deverá constar uma memória de cálculo da
produção de grãos esperada ao longo de um ano com o sistema
desenvolvido para a plantação vertical;
 Uma caixa com ferramentas e materiais de fixação para os últimos
reparos;
 Lanches;
 A autorização de uso de imagem preenchida e assinada;
 O formulário de credenciamento preenchido;
 É opcional trazer cartazes, fantasias e torcida.
30
Grande Desafio
Atenção
A equipe do Grande Desafio não disponibiliza computadores, nem
pilhas, nem tomadas para o carregamento de qualquer equipamento. É
recomendável trazer pilhas extras caso sejam necessárias!
Caso a equipe utilize controle remoto, recomendamos usar
preferencialmente os controles remotos com fio, pois em edições anteriores
do Grande Desafio algumas equipes enfrentaram problemas com
interferência de sinal dos controles remotos de outras equipes. A
organização do Grande Desafio não tem como solucionar este tipo de
situação.
Recomendações
Evite chegar em cima da hora ou atrasado. Verifique horários de
ônibus ou, se for de carro até o local, verifique com antecedência o
caminho. Este ano o Grande Dia será no Ginásio Multidisciplinar da
Unicamp, dentro do campus da Universidade em Barão Geral.
11. Links interessantes
Desafios anteriores
2009 https://www.youtube.com/watch?v=2ENFV9WUzHA
2010 https://www.youtube.com/watch?v=dw8Lg0cnvqg
2011 https://www.youtube.com/watch?v=VehjAX0GstI
Leguminosas
http://www.fao.org/pulses-2016/en/
http://www.fao.org/home/es/
http://www.ifcursos.com.br/sistema/admin/arquivos/110823culturadofeija
o_2%C2%AAaula.pdf
http://www.atividaderural.com.br/artigos/4eaaaf5446891.pdf
http://www.ruralnews.com.br/visualiza.php?id=267
http://respostatecnica.org.br/dossietecnico/downloadsDT/Mjc2OTI=
http://www.ruralnews.com.br/visualiza.php?id=273
http://pt.wikihow.com/CultivarFavas
http://hortabio.blogspot.com.br/2009/03/asfavasviciafabajosemiguelfonsec
a.html
31
Museu Exploratório de Ciências - Unicamp
http://hortas.info/comoplantaramendoim
http://iyp2016.org/
http://iyp2016.org/resources/lesson-plans
https://pt.wikipedia.org/wiki/Legume
http://www.conab.gov.br/
https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/#feijao
http://www.fao.org/pulses2016/es/?utm_source=faohomepage&utm_medium=web&utm_campaign=f
eaturebar
Agricultura urbana e vertical
http://www.ecodebate.com.br/2011/01/24/agricultura-urbana-fazendasverticais-em-edificios-comecam-a-surgir/
http://www.aryse.org/agricultura-urbana-en-tokio-made-in-japan/
http://lat.wsj.com/articles/SB1000087239639044486820457806515399225
3888?tesla=y
http://ec.europa.eu/environment/ecoap/about-eco-innovation/goodpractices/eu/479_es.htm
http://www.plataformaurbana.cl/archive/2007/06/26/edificios-cultivablesdensificacion-verde-para-la-ciudad/
http://nymag.com/news/features/30020/
https://polisnyc.wordpress.com/2007/04/02/vertical-farm/
https://www.veoverde.com/2008/11/agricultura-vertical/
http://noctulachannel.com/agricultura-vertical-quinta-interior/
http://noctulachannel.com/horta-de-telhado-escola-chinesa/
http://aguasdepontal.com.br/curiosidades/1131-fazenda-vertical-e-ofuturo-da-agricultura.html
http://www.industriaalimenticia.com/articles/83845-que-eshttp://www.dw.com/pt/fazenda-vertical-%C3%A9-solu%C3%A7%C3%A3opara-desafios-enfrentados-pela-agricultura/a-17957750
http://www.pindorama.org.br/manual-agricultura-urbana.pdf
http://huertoencasa.mx/downloads/Manual_del_Usuario.pdf
http://www.agriculturaurbana.org.br/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura_urbana
https://pt.wikiversity.org/wiki/Portal:Agricultura_Urbana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fazenda_vertical
32
Grande Desafio
Charges
http://www.westword.com/news/seedy-cartoonist-to-bedazzle-urbanfarmers-at-denver-county-fair-kenny-bes-hip-tip-5871918
https://www.pinterest.com/pin/498844096199966360/
http://www.treehugger.com/slideshows/culture/treehugger-art-printseries-and-cartoons/
Técnicas de trabalho manual, eletrônica, etc.
www.progecto.com.br/dicas.html
www.fazfacil.com.br/Madeira.htm
pt.wikipedia.org/wiki/Eletrônica
pt.wikipedia.org/wiki/Três_Leis_da_Robótica
pt.wikipedia.org/wiki/Mecatrônica
www.feiradeciencias.com.br/sala06/06_RE01.asp
pt.wikipedia.org/wiki/Máquina
cienciaemcasa.cienciaviva.pt/index.html
www.feiradeciencias.com.br/listageral.asp
www.fisica.net
33
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