exercicios-microeconomia

Propaganda
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
Tema 2. Procura e Oferta
1. A procura e oferta do produto X correspondem às expressões: qd=40-5p e qs=15p
a) Calcule a quantidade e o preço que equilibram este mercado.
b) Suponha agora que o governo fixa um preço mínimo de 1 u.m., e compromete-se a adquirir no
mercado (a este preço) os eventuais excessos de oferta ou procura gerados por esta política.
Indique quem beneficia com esta política e qual o custo da mesma para o estado.
c) Calcule a elasticidade preço da procura, quando o preço é de 3 e 4 (utilize a fórmula da
elasticidade no arco). Interprete o significado do valor obtido.
2. A procura e a oferta de determinado produto correspondem às expressões:
qxd=10–Px e qxs= 1+Px, respectivamente.
d) Determine o preço e quantidade de equilíbrio do mercado.
e) Suponha que o governo, com o objectivo de ajudar os produtores; decide intervir no mercado
fixando um preço mínimos de 6 u.m., e que se compromete a adquirir a este preço os eventuais
excessos de oferta. Caracterize a nova situação de mercado e o custo desta política para o governo.
3. Considere o mercado abaixo apresentado. Se o preço de mercado for fixado em 6 u.m. teremos:
Um excesso de oferta de 9 unidades
Um excesso de procura de 9 unidades
Um excesso de oferta de 3 unidades
Um excesso de procura de 12 unidades
Nenhuma das anteriores
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
1
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
4. O quadro abaixo representa o mercado de telemóveis da vila Alfa. Neste mercado o equilíbrio irá
ocorrer quando:
Dados do mercado
Preço
Qt.Oferecida
Qt.Procurada
0
0
10
1
3
8
2
6
6
3
9
4
4
12
2
5
15
0
5. O mercado do bem X é caracterizado pela função procura qxd= 10.000 – 1000Px e pela função
oferta qxs= 1000.Px
a) Determine o preço e quantidade de equilíbrio do mercado.
b) Suponha que o governo decide intervir no mercado, fixando preços mínimos e máximos. O
que acontecerá se fixar um preço mínimo de 6 u.m.? O que acontecerá se fixar um preço
máximo de 4 u.m.? O que acontecerá se fixar um mínimo de 4 e um máximo de 6 u.m.?
6. Considerando o mercado abaixo representado. Se o preço de mercado fosse fixado em 10 u.m.,
teríamos:
Um excesso de oferta de 9 unidades.
Um excesso de procura de 9 unidades.
Que deslocar a curva da procura para a direita.
Que deslocar a curva da oferta para a esquerda
Nenhuma das anteriores
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
2
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
7. Suponha que a curva da oferta de um produto se desloca para a esquerda enquanto a curva da
procura se mantém estável. Pode, então dizer-se que:
a oferta aumentou;
a oferta diminuiu
a quantidade procurada aumentou
a quantidade oferecida aumentou
nenhuma das anteriores
8. Qual dos seguintes factores pode determinar uma deslocação na curva da oferta?
o número de produtores do bem
o progresso tecnológico
o preço dos factores
todas as anteriores
nenhuma das anteriores
9. - Suponha um mercado representado pela curva da procura QD=40 - 2P e oferta Qs=5 + 3P. O que
acontecerá se o preço inicial de mercado for de 5 u.m?
O preço aumentará, a quantidade procurada irá diminuir.
A procura irá aumentar.
A oferta irá aumentar
O preço irá baixar e a quantidade procurada irá cair.
O preço irá baixar e a quantidade oferecida ira aumentar.
10. Uma deslocação da curva da oferta de S0 para S1 pode dever-se a:
Uma variação nos gostos dos consumidores;
Uma diminuição no custo de um factor de produção:
Uma melhoria tecnológica na produção do bem;
Um aumento do preço do bem;
Nenhuma das anteriores.
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
3
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
11. Qual dos seguintes factores determina uma deslocação da curva da procura?
um aumento no preço do bem
uma diminuição no rendimento
uma deslocação na curva da oferta do bem
todos os factores acima mencionados.
12. Suponha que tanto a curva da procura, como a curva da oferta de um bem se deslocam para a
direita. A partir desta informação, pode-se concluir que:
a quantidade transaccionada será maior e o preço de equilíbrio será mais elevado
a quantidade transaccionada será maior e o preço de equilíbrio será mais baixo
a quantidade transaccionada será maior, não se dispondo de informação suficiente para nos
pronunciarmos sobre a evolução do preço de equilíbrio
não dispomos de informação suficiente para nos pronunciarmos sobre a evolução da
quantidade e do preço de equilíbrio.
13. Apenas um dos acontecimentos abaixo descritos não desloca a curva da procura de carne de
frango para uma nova posição:
um aumento do preço de algum produto substituto da carne
um aumento do rendimento dos consumidores de carne
uma queda no preço da carne
uma ampla campanha publicitária realizada pelos produtores de carne de bovina que
concorre com a carne de aves
uma mudança nos gostos dos consumidores.
14. Um aumento do custo das matérias-primas necessárias à produção de papel vai afectar a curva
da procura e/ou a curva da oferta de papel da seguinte maneira:
a curva da procura irá deslocar-se para cima (ou para a direita)
a curva da oferta irá deslocar-se para cima (ou para a esquerda)
tanto a curva da procura, como a da oferta irão deslocar-se para cima
a curva da oferta irá deslocar-se para baixo (ou para a direita)
não há motivo para qualquer deslocação das curvas
15. Admita o mercado de um bem X, composto por 4 compradores, cujas quantidades procuradas
estão representadas no quadro seguinte. Admite-se, também, que apenas existem 3 produtores
do bem X.
Preço
(u.m.)
Procura (toneladas)
Oferta (toneladas)
Consumidores
Produtores
1
2
3
4
1
2
3
200
0
1
0
3
12
15
13
100
2
3
2
5
9
8
10
50
3
5
4
8
7
5
8
25
5
7
6
10
3
1
4
0
7
10
10
13
0
0
0
a) Interprete os dados do quadro.
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
4
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
b) Quais são a procura e a oferta de mercado do bem X.
16. Admita uma procura caracterizada pela seguinte função D = 16 – 2p, onde D é a quantidade
procurada expressa em toneladas/ano e p o preço medido em unidades monetárias.
a) Represente graficamente esta função D e interprete-a.
b) Se o preço aumentasse de 3 para 5 unidades monetárias, a curva D seria ainda válida?
c) Que consequência teria o facto do aumento do poder de compra dos consumidores
provocar um crescimento das compras de 4 toneladas/ano, para qualquer preço?
Represente graficamente.
d) Se as preferências dos consumidores se alterassem no sentido de consumirem outro bem
em vez deste, modificar-se-ia a curva da procura inicial? Justifique.
17. A oferta de um bem é dada pela expressão S = 2p, onde S é a quantidade oferecida em
tonelada(s)/ano e p é o preço em unidades monetárias.
a) Represente graficamente esta função S e interprete.
b) Quando o preço baixa de p = 7 para p = 5, quais as consequências ao nível da oferta?
c) Suponha que, ceteris paribus, se regista um aumento do custo de um input. Quais os
efeitos sobre o preço e quantidade de equilíbrio? Justifique recorrendo à ilustração gráfica.
18. Admita D = 16 – 2p e S = 2p.
a) Calcule o equilíbrio de mercado.
b) Qual o equilíbrio de mercado quando o poder de compra dos consumidores aumenta 4
toneladas/ano para qualquer preço?
c) Admitindo que os produtores consigam impor um preço de 7 unidades monetárias no
mercado, quais são as consequências deste facto na situação inicial? E se o preço fosse 3
u.m.?
19. Admita as seguintes expressões de curvas da procura e da oferta de um dado produto:
D = 2000 – 10p
S = 130 + 7p
a) Calcule a quantidade e o preço de equilíbrio de mercado.
b) Suponha que o Estado passa a tributar os produtores daquele bem com uma taxa de 10%.
Calcule a nova situação de equilíbrio.
c) Represente graficamente e calcule a receita Fiscal.
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
5
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
Tema 3. Elasticidades
1. A função procura estimada pelo concessionário da Mercedes é, numa base anual; a seguinte:
Qm=200-0,1Pm+0,05Pb-0,1Pg+2I+0,03A
em que:
PM é o preço médio do Mercedes
PB é o preço médio do BMW
PG é o preço da Gasolina
I é o rendimento médio das famílias
A é a despesa anual em publicidade
Sabemos assim que:
M, B e G são bens normais
M é um bem normal e B e G são bens substitutos de M
M é um bem inferior e B um bem complementar de M:
G é um bem complementar de M, B é um bem substituto de G e M é um bem normal.
G é um bem complementar de M, B é um bem substituto de M e M é um bem normal
Nenhuma das anteriores.
2. Se, quando o preço do bem X sobe de 150 para 250, os produtores desse bem estiverem
dispostos a aumentar a oferta de 9.000 para 11.000, a elasticidade preço da oferta será
(calculada pela elasticidade no arco):
0,1
0,4
0,8
2,5
3. Se uma redução de 15% no preço do ingresso num jogo de futebol conduzir a um aumento de
10% na quantidade procurada de bilhetes para assistir ao mesmo, poderemos concluir que:
os bilhetes são bens normais;
São bens inferiores;
A procura de bilhetes é elástica;
A procura de bilhetes é inelástica.
4. Se a elasticidade cruzada entre dois bens B e A é de –2 (menos dois) e o preço do bem B
aumenta 5%, a quantidade procurada do bem A:
Aumenta 5%.
Aumenta 10%
Decresce 2%
Decresce 5%
Decresce em 10%.
5. Os termos inferior e normal:
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
6
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
referem-se à elasticidade preço da procura de um bem;
dizem-nos qualquer coisa sobre a qualidade de um bem;
envolvem um julgamento de valor por parte da pessoa que usa esse termo;
referem-se à elasticidade rendimento da procura de um bem
6. Se a elasticidade preço da oferta é igual a 0,6; um acrescimo de 20% no preço do bem originará
uma variação da quantidade oferecida de:
diminuirá em 20%
aumentará em 26%
aumentará em 12%
aumentará em 14%
Nenhuma das anteriores
7. Após solicitar a um aluno de Gestão de Empresas do Isla para estimar a elasticidade preço da
procura para peúgas de homem, o Administrador de uma empresa produtora de peúgas espera
aumentar as suas receitas reduzindo o preço dos seus produtos. A estimativa poderia ter sido:
0,5
0,25
0,75
–0,75
1,75
8. Se o café e o chá são substitutos, sabemos com toda a certeza que a elasticidade preço cruzada
da procura do café relativamente ao chá é:
Maior que 1.
Negativa.
Positiva.
Referente a 2 bens inferiores.
Igual a 1.
9. A elasticidade rendimento da procura referente a um bem x é igual a –1 (menos um). Sabemos
que:
A elasticidade rendimento não pode ser negativa.
O bem é normal.
O bem é complementar e normal.
O bem é inferior.
Nenhuma das anteriores.
10.
11.
A elasticidade rendimento da procura referente a um bem x é igual a 1 (um):
A elasticidade rendimento não pode ser positiva.
O bem é normal.
O bem é complementar e normal.
O bem é inferior.
Nenhuma das anteriores.
Sabendo que a receita total é igual a
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
7
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
RT = p.q em que:
p = preço unitário de venda
q = quantidade vendida
Se a procura for elástica, o aumento do preço do bem gera um aumento da receita total.
Se a procura for inelástica, o aumento do preço do bem causa uma diminuição da receita
total.
Se a procura for inelástica, o aumento do preço do bem causa um aumento da receita total.
Nenhuma das anteriores.
12.
Se a função procura é Qx = 40 - 3Px, determine a elasticidade para P = 5 e P=10.
Classifique o bem quanto ao seu coeficiente de elasticidade-preço da procura.
13.
Quando o preço do bem Y (Py), aumenta de 2,00 para 3,00 u.m., a quantidade procurada
do bem X (Qx), dado em Kg/ semana, eleva-se de 2 para 4. Calcule o coeficiente de elasticidade
preço-cruzada da procura entre os bens X e Y e classifique os bens quanto à sua tipologia.
14.
Admita que o consumo mensal de determinado bem X (Qx), de um consumidor individual,
varia de acordo com a variação do seu rendimento mensal (R). A relação entre quantidade é
rendimento é mostrada na tabela abaixo apresentada. Calcule a elasticidade rendimento da
procura entre os diferentes pontos e conclua quanto à natureza do bem.
Rendimento
mensal
Quantidade
(Kg/mês)
8.000
5
12.000
10
16.000
15
20.000
18
24.000
20
28.000
19
32.000
18
36.000
16
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
8
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
Tema 4. Escolha do Consumidor e Procura de Mercado
1. No gráfico estão representadas duas restrições orçamentais e duas curvas de indiferença. Dada
uma redução do rendimento assistimos a uma deslocação da curva U1 para U0. A partir deste
dado podemos afirmar que:
X é um bem inferior.
X é um bem normal.
X é um bem de luxo.
Y é um bem inferior.
nenhuma das anteriores
2. Sabendo que um consumidor tem um rendimento de 1.000 u.m; que o preço do bem X é de 50
u.m. e do bem Y de 100 u.m., as quantidades máximas que o mesmo poderá adquirir de cada
um dos bens será:
20 de X e 10 de Y
5 de X e 6 de Y
10 de X e 5 de Y
12 de X e 4 de Y
nenhuma das anteriores
3. Classifique os bens relativamente à sua natureza
Normal
Inferior
Televisão a cores.
Leitor de DVD.
Café.
Pneus recauchutados.
4. Verdadeiro / Falso:
V F
- A alteração do preço de um bem causará uma deslocação na curva da procura
- Um aumento do rendimento dos consumidores causará uma expansão na procura de
todos os bens.
- Uma má colheita de batatas resultará num aumento do preço das batas fritas (ceteris
paribus)
- Um bem inferior é um bem com pouca qualidade
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
9
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
- Quando o Papa deu permissão aos católicos para comerem carne às sextas-feiras, o
preço e a quantidade de equilíbrio do mercado do peixe caiu.
- O capital e o trabalho são os únicos factores de produção que as empresas necessitam
quando tomam as suas decisões produtivas.
- Uma firma deverá fechar no curto prazo se o preço for inferior à sua receita marginal.
- As empresas maximizam o seu lucro vendendo a maior quantidade possível de output
que conseguirem produzir
5. Um consumidor pretende adquirir dois tipos de bens x e y:
Função Utilidade U = x2 .y
Onde:
U = nível de utilidade
x = Filmes DVD;
C = Filmes VHS.
Suponha ainda que os preços dos produtos são de 10 u.m. para x e 5 u.m. para o trabalho. O
rendimento do consumidor é igual a 1.500 u.m.
Determine a escolha óptima do consumidor, sabendo que:
Umg x  2 xy
Umg y  x 2
6. Qual das seguintes afirmações a respeito das curvas de indiferença é correcta?
Quanto mais distanciada uma curva de indiferença estiver da origem menor é o nível de
utilidade da mesma.
Duas curvas de indiferença não se podem interceptar.
O declive das curvas de indiferença é igual ao quociente das utilidades totais.
Ao longo da curva de indiferença varia o nível de utilidade à medida que variamos a
combinação susceptível de ser consumida.
Nenhuma das anteriores.
7. A curva de Engel relaciona:
a procura de um factor com o seu preço
as quantidades adquiridas de um bem com o rendimento do consumidor
as quantidades adquiridas de um bem com o respectivo preço
o rendimento de um consumidor particular com o rendimento per capita do país onde reside.
8. A curva consumo-rendimento mostra
a taxa à qual um consumidor pode substituir um bem por outro à medida que o rendimento
se altera
a influência de alterações nos preços relativos no óptimo do consumidor
a resposta do consumidor a alterações no rendimento real quando os preços relativos se
mantêm constantes
a influência de alterações no consumo sobre o rendimento real
alíneas a) e b).
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
10
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
9. Considere um determinado consumidor que aloca um rendimento mensal R de 60 euros a idas
ao cinema e a jantares em restaurantes. Designaremos pelo bem X o número de jantares em
restaurantes e por bem Y o número de idas ao cinema. Admita que Px=12 e Py=4 (ambos
medidos em euros por unidade dos respectivos bens).
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
10.
Represente matemática e graficamente a restrição orçamental deste consumidor.
Suponha que inicialmente o consumidor se situa no ponto (2,9), isto é, por mês, vai duas
vezes jantar fora e 9 vezes ao cinema. De que terá o consumidor de abdicar para poder ir
jantar fora uma terceira vez?
Repita a alínea anterior, tomando como situação inicial o cabaz (3,3).
Se py subir para 5 euros, represente matemática e graficamente a nova restrição
orçamental.
Se px descer para 10 euros, represente matemática e graficamente a nova restrição
orçamental, tomando como ponto de partida a situação da alínea anterior.
Se M subir para 100 euros, represente a nova restrição orçamental, tomando como ponto
de partida a situação da alínea anterior.
Regressando à situação da alínea a), suponha que o rendimento mensal sobre para 72
euros e que ambos os preços aumentam 20%. Represente matemática e graficamente a
nova restrição orçamental.
Seja uma curva de indiferença de um consumidor com os seguintes pontos:
1
2
3
4
5
6
7
8
qx
(kg/mês)
80
96
120
170
184
240
300
360
qy
(kg/mês)
360
300
240
170
160
120
96
80
a)
b)
11.
Determine as condições de equilíbrio sabendo que o consumidor dispõe de um orçamento
de 1440 u.m./mês e que px = 6 u.m./kg e py = 3 u.m./Kg.
Interprete o significado da taxa marginal de substituição nesse ponto.
34. Seja uma curva de indiferença de um consumidor com os seguintes pontos:
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
qx
(ton/a
no)
80
96
120
170
184
240
300
340
480
600
qy
(ton/a
no)
720
600
480
340
320
240
192
170
120
96
a)
Sabendo que px = py = 6 u.m./tonelada e que o orçamento do consumidor é de 2880
u.m./ano, determine o ponto de equilíbrio.
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
11
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
b)
12.
Admitindo que o preço do bem Y passa para 12 u.m./tonelada, determine o novo ponto de
equilíbrio, explicitando as hipóteses que considerar necessárias para o efeito.
Admita que dispõe das seguintes informações quanto à procura de um bem:
a)
b)
Preço
Quantidade
p1 = 60
q1 = 400 kg
p2 = 50
q2 = 800 kg
Calcule a elasticidade no arco para os dois valores iniciais, p1 e q1, e para os dois valores
finais, p2 e p2. Interprete o resultado obtido de elasticidade.
Quando o preço passa de p1 para q2, qual o novo montante de despesa total ? Represente
em termos gráficos as variações da despesa.
13.
Um consumidor tem um orçamento de 3600 u.m., semanalmente, para consumir dois bens,
X e Y, cujos preços são Px = 30 e Py = 20. A sua função utilidade é U = 2X2Y.
a) Determine o cabaz óptimo que o consumidor deve adquirir semanalmente.
b) Suponha que px desce para 20. Qual o efeito esperado sobre a procura de X? Justifique
14.
Um consumidor tem, mensalmente, um orçamento de 900 u.m. para consumir dois bens, X
e Y, cujos preços são px = 5 e py = 10. A sua função utilidade é U = X2 Y. Determine o cabaz
óptimo que o consumidor deve adquirir mensalmente e o nível de utilidade máxima
correspondente.
15.
Um consumidor possui a seguinte função utilidade: U(X,Y)=2XY, relativa aos bens X e Y.
a) Defina a expressão geral para as curvas de indiferença. Verifique se os cabazes (0,5;2),
(1;1), (5;0,2) e (1,5;0,5) estão sobre a mesma curva de indiferença.
b) Se o consumidor dispuser de um orçamento de 100 unidades monetárias e no mercado
prevalecerem os preços Px = 1 e Py = 2, qual será o cabaz que proporcionará a máxima
satisfação ao consumidor em estudo? Nessa situação, interprete o valor da taxa marginal
de substituição do bem Y pelo bem X.
16.
O António dispõe de um rendimento mensal de 1000 u.m. que gasta, totalmente, em
chocolates (X) e fruta (Y). Admitindo que os preços unitários do chocolate e da fruta são,
respectivamente, de 10 u.m. e de 20 u.m. e que a sua função utilidade é dada por U(X,Y) = 4XY,
determine:
a) O cabaz óptimo que o António deve adquirir mensalmente.
b) O efeito de um aumento do preço unitário dos chocolates para 20 u.m. sobre a quantidade
procurada de chocolates por parte do António.
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
12
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
Tema 5. Teoria da Empresa: Produção e Custos de Produção
1.
Se, na função de produção f(L,K)=LaKb, tivermos a=3/4 e b=1/2, então os rendimentos à
escala são:
constantes.
decrescentes.
primeiro crescentes e depois decrescentes.
crescentes.
2.
Um bem é produzido com o recurso a dois factores de produção: trabalho (L) e terra (T). No
curto prazo a quantidade de Terra não pode variar. A função de produção é traduzida na tabela
abaixo apresentada. O Custo de utilização da Terra é de 10 u.m.. O Custo de utilização da
unidade de trabalho é de 3.u.m.
Unidades de Trabalho
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Quantidade produzida
0
10
24
39
52
61
66
66
64
PT (do trabalho)
0
10
24
39
52
61
66
66
64
PTMe (L)
0
10
12
13
13
12,2
11
9,429
8
PTMg (L)
-
10
14
15
13
9
5
0
-2
10
13
16
19
22
25
28
31
34
CTMe (função de Q)
-
1,30
0,67
0,49
0,42
0,41
0,42
0,47
0,53
CFMe (função de Q)
-
1,00
0,42
0,26
0,19
0,16
0,15
0,15
0,16
CVMe (função de Q)
-
0,30
0,25
0,23
0,23
0,25
0,27
0,32
0,38
CT
a) Determine os valores do Produto Total, Médio e Marginal e efectue a sua representação
gráfica.
b) Determina os valores do Custo Total, Custo Médio, Custo Fixo Médio, Custo Variável
Médio. Efectue a sua representação Gráfica
c) Relacione as curvas do Produto com as curvas de Custo
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
13
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
Gráficos da Produção
70
60
50
Output
40
Produto Total
Produto Médio
Produto Marginal
30
20
10
0
0
1
2
3
4
5
6
7
8
-10
Unidades de Trabalho
Gráfico de Custos
40
35
30
Custo (u.m.)
25
Custo Total
Custo Total Médio
Custo Fixo Médio
Custo Variável Médio
20
15
10
5
0
0
10
24
39
52
61
66
66
64
Quantidade
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
14
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
Gráfico de Custos
1,4
1,2
Custo (U.m.)
1
0,8
Custo Total Médio
Custo Fixo Médio
Custo Variável Médio
0,6
0,4
0,2
0
0
10
24
39
52
61
66
66
64
Quantidade
Não considerando o custo total
3.
Determinado bem é produzido com o recurso a dois factores de produção: trabalho (L) e capital
1
1
2
2
(K). A função produção de longo prazo é dada pela expressão: Q  2 L .K
A função de custo total é nos dada por
CT  9L  4K .
a) Determine o custo com a produção de 100 unidades do bem.
b) Qual o tipo de rendimentos de escala que a empresa enfrenta?
RESOLUÇÃO:
a) Temos duas alternativas para resolver esta questão:
a. Trabalhar com a isoquanta definida para um nível de produção igual a 100
unidades e determinar o ponto de intersecção à isocusto;
b. Determinar a curva de custo total em função à quantidade.
Vamos trabalhar a segunda alternativa:
Regra de minimização do custo:
 K 1/ 2
9
 PgmL PL
 L1 / 2 .K 1 / 2 9  L1 / 2
 K 9 4 K  9 L


 1 / 2 1 / 2 
 1/ 2 
 

 PgmK PK   L .K
4   L 4 
4  L
 
CT  9 L  4 K
CT  9 L  4 K
 1/ 2
   
 K  

9L

9L 
9L
9L
K



K 
 K
 K
4






4
4
4 
9L 
   
CT  9 L  4.
CT  9 L  9 L CT  18 L
4

Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
15
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
Vamos agora determinar a relação entre L e Q, substituindo a relação de escolha entre
o Trabalho e o Capital na função de Produção:
9 
Q  2 L1 / 2 . L 
4 
1/ 2
 Q  2 L1 / 2 .
3 1/ 2
L   Q  3L  L  Q
2
3
Substituindo a relação anterior na curva de custo total em função do Trabalho temos:
Q
 CT  6Q
3
 6 *100  600
CT  18.
CTQ 100
b) A empresa apresenta rendimentos à escala constantes, já que o somatório dos
expoentes dos factores trabalho e capital na função produção são iguais a 1.
4.
Após um estudo de mercado uma empresa verifica que o seu consumidor tipo ordena as suas
preferências entre cabazes de compras constituídos por dois bens, X e Y, segunda a seguinte
função:
U  x 0,5 .y 0,5 .
Neste momento, o preço a que a empresa coloca os bens no mercado é:
Px  8 e Py  2
a) Admitindo que o rendimento médio disponível para consumir estes dois bens é de 16
u.m., determine o cabaz óptimo para os consumidores.
b) Caracterize a curva de Engel para o bem X;
c) Caracterize a curva da procura do bem X;
d) Analise o impacto total e decomposto (ES e ER) da alteração do preço do bem X para 4
u.m.
e) Determine o impacto da alteração regista na alínea anterior sobre a Receita Total da
Empresa.
SOLUÇÃO:
a) Regra de maximização da utilidade:
 Y 0,5
 0,5 X 0,5 .Y 0,5 8  X 0,5 8
 UmgX PX
 Y 8 2Y  8 X



 0,5 
 

0,5
0,5




 UmgY PY
 0,5 X .Y
 X 2 
2
2 X




 R  PX . X  PY .Y
 16  8 X  2Y
 0,5
   
 Y  

Y  4X
Y  4 X

Y  4 X
Y  4  1 Y  4





 
16  8 X  2  4 X
 X 1
 X 1
X  1
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
16
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
b) A Curva de Engel para o bem x relaciona o rendimento do consumidor com a quantidade a
adquirir do bem . É uma repetição do exercício anterior considerando agora que o
rendimento é variável.
 Y 0,5
 0,5 X .Y
 UmgX PX
8  X 0,5 8
 Y 8 2Y  8 X



 0,5 
 

0,5
0,5




 UmgY PY
 0,5 X .Y
 X 2 
2
2 X




 R  PX . X  PY .Y
 R  8 X  2Y
 0,5
   
 Y  

   
Y  4X
Y  4 X

 Y  4X
16




 
R  8 X  2  4 X
 R  16 X
 X  R
0,5
c)
0,5
A Curva da Procura para o bem x relaciona o preço do bem com a quantidade a adquirir do
mesmo. É uma repetição do exercício anterior considerando agora que o PX é variável.
 Y 0,5
 0,5 PX
 0,5 X .Y
 UmgX PX
PX
PX
 Y
2Y  X .PX



 X 0,5 


0,5
0,5




 UmgY PY
 0,5 X .Y
X
X
2
2
2 




 R  PX . X  PY .Y
 16  PXX  2Y
 0,5
   
Y 

XPX



   
   
 
Y
X
.
PX
16





16  XPX  2 

X 
X  8
2
16

2
X
.
PX




   
2
2 PX
PX
0,5
0,5
d) Vamos primeiro determinar o impacto total da variação do preço do bem x na quantidade
procura do mesmo. Poderíamos efectuar novamente os cálculos de maximização da
utilidade, mas como já calculamos a curva da procura do bem X poderemos utiliza-la:
X 
8
8
 X   X2  2
PX
4
O Efeito Total será igual a X2-X1:
X 2  X1  2 1  1
Para decompormos o efeito total no efeito substituição e rendimento teremos que calcular o
ponto intermédio tendo em atenção que a restrição orçamental sofreu uma deslocação
provocada pelo decréscimo do preço do bem X.
O decréscimo do preço do bem X provocou uma deslocação da Restrição orçamental do
consumidor para a direita, causando a passagem para um nível de utilidade superior,
traduzida numa curva de indiferença superior.
Teremos então que descobrir um ponto na nova curva de indiferença que traduza a relação
de escolha baseada nos preços anterior dos dois produtos:
O nível de utilidade actual é nos dado por:
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
17
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
U  x 0,5 . y 0,5  U  2 0,5.4 0,5  U  2,8284
A nova combinação será dada pela expressão:
2,8284  x 0,5 . y 0,5  y 
8
x
Tendo em atenção que a restrição orçamental anterior é nos dada por:
R  8 x  2 y , e substituindo a relação anteriormente determinada, teremos:
R  8 x  2.
8
 R  8 x  16 x 1
x
Derivando agora a expressão em ordem a x e igualando-a a 0 (sero) obteremos o valor de x
para o ponto intermédio:
R
 8  16 x  2
x
R
8
1
1

 0  8  16 x  2  0  x 2 
 x 2    x 2  
x
16
2
2

1 / 2
 x  0,5 1 / 2  x  1,414
Tendo obtido o ponto intermédio:
Efeito Substituição = 1,414-1 = 0,414
Efeito Rendimento = 2-1,414 = 0,586
e) Pedia-se para calcular o efeito da alteração do preço do bem X no rendimento total da
empresa. Considerava-se como certa a resolução se os alunos se baseassem apenas no
bem x ou no x e y.
RT  P  Q
Situação 1 apenas considerando o bem x:
RT1  8 1  RT1  8
Situação 2 apenas considerando o bem x
RT2  4  2  RT2  8
Situação 1 considerando o bem x e y:
RT1  8 1  4  2  RT1  16
Situação 2 considerando o bem x e y:
RT2  4  2  4  2  RT2  16
Em ambos os casos a alteração do preço do bem x não afectou a receita total da empresa.
5.
A produtividade marginal do trabalho é:
o número adicional de unidades de trabalho necessárias para produzir uma unidade adicional
do produto.
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
18
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
o número adicional de unidades do produto que resultam da utilização de mais uma unidade
de trabalho.
o número de unidades de trabalho que têm que ser recrutadas para produzir o actual volume
de produção.
nenhuma das anteriores.
6.
Os CMeLP
baixam quando os CMgLP baixam.
aumentam quando os CMgLP sobem.
baixam quando CMgLP < CMeLP e sobem quando CMgLP > CMeLP.
são iguais aos CMgLP no ponto mínimo destes.
nenhuma das acima mencionadas.
7.
Se os custos médios de longo prazo baixarem à medida que aumenta o output, então estamos
perante economias internas de escala.
numa região em que a lei dos rendimentos decrescentes está a operar.
perante deseconomias internas de escala.
perante rendimentos decrescentes à escala.
nenhuma das acima mencionadas.
8.
Na teoria económica da empresa, o curto prazo é entendido como um período durante o qual é
possível:
Conhecer dados acerca dos custos, mas não acerca da produção.
Obter informações dos custos e da produção.
Variar a capacidade da planta fabril mas não da quantidade.
Variar a capacidade de fabricação e a quantidade do produto.
Variar a quantidade do produto mas não a capacidade fabricação.
9.
Um condutor deseja colocar gasolina e lavar o seu veículo. Na estação de serviço a lavagem
custa 50 u.m. se comprar 19 litros de gasolina a 87u.m./litro, mas se comprar 20 litros a
lavagem é gratuita. Qual o custo marginal do vigésimo litro de gasolina?
37 u.m.
87 u.m.
50 u.m.
Zero.
Nenhuma das anteriores.
10. Enquanto existem economias de escala
os custos unitários reduzem-se à medida que aumenta o volume de produção.
o governo pode e deve subdividir a empresa.
as empresas têm lucros elevados.
nenhuma das anteriores.
todas as anteriores.
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
19
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
11. Os custos de produção para um certo volume de produção serão minimizados.
quando a isocusto e a isoquanta se encontram no eixo vertical.
quando a isocusto corta a isoquanta.
ao longo da isoquanta, se esta for côncava.
se estivermos sobre a linha (trajectória) de expansão.
12. Se o custo médio for decrescente, então o custo marginal será
crescente.
decrescente.
maior que o custo médio.
nenhuma das anteriores.
13. Quando o produto total diminui:
a PMeL é zero.
a PMgL é zero.
a PMeL é negativa.
a PMeL é decrescente.
14. Quais das seguintes afirmações são verdadeiras:
Os custos fixos médios nunca aumentam com o output.
Os custos médios totais são sempre maiores ou iguais aos custos médios variáveis.
o custo variável nunca sobe enquanto os custos marginais estão a decrescer.
15. Considere um processo de produção a curto prazo em que PMe(L=10)=7 e PMg(L=10)=12.
Será PMe(L=10,1) maior ou menor que PMe(L=10) neste processo?
16. Suponha que o capital é fixado em 4 unidades na função de produção Q = KL. Desenhe as
curvas de produto total, marginal e médio para o factor trabalho.
17. 54. Com base na tabela 1, (a) calcule PMe e PMg do trabalho e (b) trace a curva do produto
total e as curvas da PMe e da PMg do trabalho.
TABELA 1
Terra
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
Mão de
Obra
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
PT
0
2
5
9
12
14
15
15
14
12
18. Suponha que uma empresa está a maximizar os seus lucros no curto prazo com um factor
variável x1 e com um factor fixo x2. Se o preço de x2 descer, o que é que acontece ao nível de
utilização por parte da empresa do factor 1 ? O que é acontece ao nível de lucros da empresa?
19. Uma função de produção Cobb-Douglas é dada por f(x1,x2) = A x1a x2b. Neste caso, o tipo de
rendimentos à escala desta função vai depender da magnitude de a+b. Quais são os valores de
a+b que estão associados aos diferentes tipos de rendimentos à escala?
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
20
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
20. Com respeito à função de produção mostrada na tabela 2, indicar: (1) se temos rendimentos à
escala crescentes, decrescentes ou constantes; (2) quais desses pontos estão sobre a mesma
isoquanta; (c) se a lei dos rendimentos decrescentes está a operar.
TABELA 2
3K
80
120
150
2K
70
100
120
1K
50
70
80
1L
2L
3L
21. Uma empresa produz sapatos com a função de produção Q(K,L)=(K.L)1/2, onde K e L
representam capital e trabalho, respectivamente.
a) Se, no curto prazo, K estiver fixo ao nível K=4, qual vai ser o produto médio e marginal do
trabalho quando L=4?
b) Face aos resultados obtidos na alínea a), será de esperar que PMe L=5 seja maior ou menor
que PMeL=4?
c) Com L=4 e face ainda aos resultados obtidos na alínea a), como é que o custo marginal, no
nível de produção correspondente, será comparado com o custo variável médio?
d) Assumindo agora que K passa a ser um input variável e que P L=2, PK=8 e Q=2, calcule a
combinação óptima de inputs.
22. Suponha que a função de produção é dada por Q = 3KL, onde K representa o capital e L
representa o trabalho. O preço do capital é 520$/hora-máquina, o preço do trabalho é
3120$/hora-pessoa, e o capital mantém-se fixo em 4 horas-máquina no curto prazo.
a) Represente analiticamente as curvas CT, CV, CF, CTMe, CVMe, CFMe e CMg para este
processo de produção.
b) Indique a condição de minimização dos custos.
23. Os custos de uma empresa produtora de chocolates são mostrados parcialmente no quadro
abaixo indicado. Complete os espaços que estão em branco, arredondando às décimas.
TABELA 3
Chocolates
Produzidos
Custo
Total
0
32
Custos
Fixos
Custos
Variáveis
CTMe
CVMe
CFMe
CMg
-
-
-
-
1
18
2
3
40
116
4
50
5
40
6
7
55
400
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
21
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
24. Se o custo total de produzir 10 unidades é 100 e o custo marginal da 11ª unidade é 21, então:
O custo variável total das 11 unidades é 121.
O custo médio total das 11 unidades é 11.
O custo médio total das 12 unidades é 12.
O custo marginal da 10ª unidade é maior que 21
Nenhuma das anteriores.
25. No gráfico apresenta-se um mapa de isocustos e uma curva de isoquanta que retracta a
situação que uma empresa enfrenta no momento. Qual será a combinação óptima de factores
G.
A.
D.
E.
Nenhuma das
anteriores.
26. Analisando as curvas de custo abaixo apresentadas podemos concluir que os custos fixos da
empresa são:
0.
20.
30.
50.
Nenhuma das anteriores.
27. Os custos de uma empresa produtora de chocolates são mostrados parcialmente no quadro
abaixo indicado. Complete os espaços que estão em cinzento, arredondando às décimas.
Chocolates
Produzidos
Custo
Total
Custos
Fixos
Custos
Variáveis
CTMe
CVMe
CFMe
CMg
0
32,00
32,00
0,00
-
-
-
-
1
50,00
32,00
18,00
50,00
18,00
32,00
18,00
2
72,00
32,00
40,00
36,00
20,00
16,00
22,00
3
116,00
32,00
84,00
38,67
28,00
10,67
44,00
4
166,00
32,00
134,00
41,50
33,50
8,00
50,00
5
232,00
32,00
200,00
46,40
40,00
6,40
66,00
6
330,00
32,00
298,00
55,00
49,67
5,33
98,00
7
432,00
32,00
400,00
61,71
57,14
4,57
102,00
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
22
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
28. O Custo variável médio na produção de 4 unidades é:
Produção de rádios
10
12.5
3
60
15
Rádios
Custo total
0
10
1
15
2
24
3
39
4
60
5
85
29. Uma firma apresenta as seguintes curvas de custos:
Sabendo que o seu output é de 50 unidades qual será o seu custo variável total:
1150
1000
900
750
500.
30. Os dados expressos na tabela, representam a quantidade (Q) o preço (P) e o Custo Total Médio
(CTMe) de uma empresa. Qual será a quantidade máxima que a empresa deverá produzir:
Dados da empresa
Q
P
CTMe
1
20
18
2
19
17
3
18
15
4
17
16
5
16
17
6
15
18
7
14
19
8
13
20
6 unidades
entre 1 e 4 unidades
entre 3 e 4 unidades.
entre 4 e 5 unidades
8 unidades.
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
23
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
31. Sabendo que o custo Fixo de uma empresa é igual a 100 unidades e que o custo total de
produzir 10 unidades é 150, sabemos que:
O custo variável médio será igual a 10.
O custo variável fixo médio será igual a 10.
O custo total médio será 12,5
Todas as anteriores
Nenhuma das anteriores.
32. Admita que a tecnologia de que o produtor dispõe pode ser expressa pela função seguinte
função produção:
Q = K .L.1/2
Onde:
Q = quantidade produzida do bem;
K = factor capital;
L = factor trabalho.
Suponha ainda que os preços dos factores de produção são de 25 u.m. para o capital e 10 u.m.
para o trabalho.
a) Determine a expressão curva de custos totais da empresa, custos totais médios e custos
variáveis médios com K fixo e igual a 1 unidades.
b) Supondo agora que a empresa produz e vende 10 unidades no mercado a um preço de
2000 u.m. determine a sua situação em termos de rentabilidade (lucro).
33. Se, no curto prazo, o preço exceder os CVMe, mas for menor do que os CTMe no nível óptimo
de produção, então:
a empresa tem lucros
a empresa tem prejuízos, mas deve continuar a produzir no curto prazo
a empresa tem prejuízos, devendo deixar imediatamente de produzir
a empresa não tem lucros, nem prejuízos.
34. Se, a curto prazo, uma empresa competitiva consiga cobrir os seus custos médio variáveis e
apenas uma fracção dos seus custos fixos, deveria:
Fechar.
Aumentar a produção para aproveitar a diminuição dos custos fixos médios.
Seguir a produção, mesmo com prejuízo.
Aumentar o preço para recuperar integralmente os seus custos.
Nenhuma das anteriores.
35. A produtividade marginal do trabalho é:
O n.º de unidades adicionais de trabalho que se deve contratar para manter o nível de
produção.
O n.º de unidades adicionais de trabalho que se deve contratar para produzir uma unidade
adicional de output.
O n.º de unidades adicionais de produto resultante da utilização de uma unidade a mais de
trabalho
O produto total do trabalho dividido pelo n.º de unidades de trabalho contratadas.
Nenhuma das anteriores.
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
24
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
36. O gráfico representa uma curva de isocustos de uma empresa. A variação da curva C0 para C1
explica-se por:
Um aumento do preço do factor trabalho.
Uma diminuição do preço do factor trabalho.
Um aumento do preço do factor capital.
Uma diminuição do preço dos factores trabalho e
capital.
Nenhuma das anteriores.
Trabalho
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
25
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
Capitulo 6. Estruturas de Mercado
Concorrência Perfeita
1. A procura e oferta do produto X correspondem às expressões:
qd  40  5 p , e
q s  15 p .
f)
g)
Calcule a quantidade e o preço que equilibram este mercado.
Suponha agora que o governo fixa um preço mínimo de 1 u.m., e compromete-se a adquirir no
mercado (a este preço) os eventuais excessos de oferta ou procura gerados por esta política.
Indique quem beneficia com esta política e qual o custo da mesma para o estado.
h) Calcule a elasticidade preço da procura, quando o preço é de 3 e 4 (utilize a fórmula da
elasticidade no arco). Interprete o significado do valor obtido.
i) Sabendo que neste mercado de concorrência perfeita as empresas (com estruturas similares)
apresentam uma curva de custos caracterizada por:
j)
k)
CT  0,5q 2  18q  500 , determine o
lucro total de cada empresa.
De acordo com os dados acima obtidos: Será que a empresa deverá continuar a operar no
mercado? Porquê?
Calcule o número de empresas a operar no mercado.
3. Uma empresa ser um price taker significa que
estabelece para cada consumidor o máximo que este se encontra disposto a pagar pelo produto
estabelece o preço a partir da curva de custos total
nenhuma das restantes afirmações são verdadeiras
é obrigado a fixar o preço de equilíbrio que resulta das curvas de oferta e procura de mercado
2. As funções de custo total e receita total de uma empresa que opera num mercado de
concorrência perfeita são dadas por:
CT = q3 – 6q2 +15q +100
RT = 51q
a) Calcule a quantidade a produzir de forma a maximizar os lucros da empresa; a magnitude dos
seus lucros ou prejuízos e discuta a continuidade da empresa no mercado.
b) Prove que P = 30 u.m. assegura o lucro normal à empresa;
2. As funções de custo total e receita total de uma empresa que opera num mercado de
concorrência perfeita são dadas por:
CT = 3q2 +2q +1
RT = 20q
Calcule a quantidade a produzir de forma a maximizar os lucros da empresa; a magnitude dos seus
lucros ou prejuízos e discuta a continuidade da empresa no mercado.
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
26
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
5 - Se , a curto prazo, uma empresa competitiva consiga cobrir os seus custos médio variáveis e
apenas uma fracção dos seus custos fixos, deveria:
a) Fechar.
b) Aumentar a produção para aproveitar a diminuição dos custos fixos médios.
c) Seguir a produção, mesmo com prejuízo.
d) Aumentar o preço para recuperar integralmente os seus custos.
e) Nenhuma das anteriores.
9. Empresas perfeitamente competitivas, de um mesmo mercado, têm lucros superiores a 0 (zero).
A consequência deste resultado será:
a)
Uma vez que o resultado das empresas supera o lucro económico assistiremos a uma
redução do preço de equilíbrio de mercado.
b)
Como o lucro obtido pelas empresas é superior ao lucro económico, assistiremos à entrada
de novas empresas no mercado e uma consequente redução do preço de equilíbrio do mesmo.
c)
Assistiremos a uma deslocação da curva da procura para cima e direita.
d)
Num mercado competitivo o lucro é sempre zero.
e)
Nenhuma das anteriores.
10. A empresa Betalfa apresenta os seguintes custos de produção para o bem XX:
Output /unidades 0
1
2
3
4
5
6
7
Custo Total
35$
50$
70$
95$
127$
160$
200$
25$
Sabendo que a empresa opera num mercado de concorrência perfeita e que o preço de mercado
para o bem XX é igual a 32$, quantas unidades deve a empresa produzir de forma a maximizar o
seu lucro:
a)
3 unidades;
b)
4 unidades;
c)
5 unidades;
d)
1 unidade;
e)
não deve produzir.
1. No curto prazo, uma empresa em concorrência perfeita terá lucros se:
o preço exceder o custo marginal
o preço exceder o custo variável médio
o preço exceder o custo total médio
o preço exceder a receita marginal.
5.
a.
b.
c.
d.
Em período curto, uma empresa terá lucros supranormais se:
o preço exceder o custo marginal
o preço exceder o custo variável médio
o preço exceder o custo total médio
o preço exceder o rendimento marginal
2. Uma firma apresenta as seguintes curvas de custos:
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
27
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
Sabendo que o seu output é de 30 unidades qual será o seu custo fixo total:
 1150
 1000
 100
 900
 500.
4. Um empresa competitiva apresenta as seguintes curvas de custos:
Sabendo que o nível de output actual da empresa é de 20 unidades e que o preço de mercado é
igual a 15, qual será o lucro esperado da empresa.
Nota: o lucro da empresa é igual à Receita Total (RT)– Custo Total (CT).
Não esquecer que a RT=PxQ (preço vezes quantidade)
1150 u.m.
1000 u.m.
900 u.m.
0 u.m.
500 u.m.
4. Um empresa competitiva apresenta as seguintes curvas de custos: (1 valor)
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
28
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
Sabendo que o nível de output actual da empresa é de 25 unidades determine os custos fixos
médios da empresa (para Q=25)
11,50 u.m.
10 u.m.
4 u.m.
0 u.m.
5 u.m.
6 Os dados expressos na tabela, representam a quantidade (Q) o preço (P) e o Custo Total Médio de
uma empresa. Qual será a quantidade que irá tornar o lucro total máximo: (1 valor)
Dados da empresa
Q
P
Ctme
RT
Rmg
CT
Cmg
1
20
18
20
2
19
17
38
18
34
16
2
3
18
15
54
16
54
20
0
4
17
16
68
14
64
10
4
5
16
17
80
12
85
21
-5
6
15
18
90
10
108
23
-18
7
14
19
98
8
133
25
-35
8
13
20
104
6
160
27
-56
18
LT
2
6 unidades
1unidade
3 unidades.
4 unidades
5 unidades.
1. Um empresa perfeitamente competitiva apresenta as seguintes curvas de custos:
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
29
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
Sabendo que o nível de output actual da empresa é de 20 unidades e que o preço de mercado é
igual a 15, o lucro total da empresa será:
a) 1150 u.m.
b) 1000 u.m.
c) 900 u.m.
d) 0 u.m.
e) 500 u.m.
3. Num mercado de concorrência perfeita, qual o preço a fixar se existisse equilíbrio a longo prazo?
a.
b.
c.
d.
e.
f.
P1
P2
P3
P4
P5
0
5. Uma empresa opera num mercado de concorrência
perfeita, onde o preço de mercado do produto que produz é de 20 u.m. Se a empresa for
maximizadora o seu lucro será:
 - 0.

- Positivo e igual a 40 u.m.
( - negativo e igual ao seus custos fixos.
( - Positivo e igual a 5 u.m.
( - Nenhuma das anteriores.
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
30
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
4. Uma firma perfeitamente competitiva que produz Q* de output, opera num ponto
onde :
a.
ganha CPAB;
b.
Os custos variáveis totais são nos dados
pela área 0DEQ*.;
c.
O lucro máximo da empresa será
CPAB.;
d.
Os custo totais serão 0CBQ* ;
e.
Todas anteriores;
f.
Nenhuma da anteriores.
5. Uma empresa opera num mercado de concorrência perfeita, onde o preço de mercado
do produto que produz é de 14 u.m. Se a empresa for maximizadora o seu lucro será:
a.
b.
c.
d.
e.
0.
Positivo e igual a 30 u.m.
negativo e igual ao seus custos fixos.
Positivo e igual a 5 u.m.
Nehuma das anteriores.
6. Uma empresa perfeitamente competitiva encontra-se na seguinte situação:
Output (Quantidade) = 100 unidade; Preço de mercado = 3 u.m.; Custo Total = 6.000
u.m., Custo Fixo Total = 2.000 u.m. e Cmg = 3 u.m.
Sabendo que a empresa procura sempre maximizar o seu lucro , ela deverá:
FORMCHECKBOX
Reduzir o seu output no curto prazo (CP), mas aumentar o
output no longo prazo (LP);
FORMCHECKBOX
Fechar a empresa no LP, mas continuar a produzir no CP;
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
31
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
Fechar a empresa no CP;
Aumentar o output no CP e reduzir o output no LP;
Não produzir no CP e aumentar a produção no LP.
2. Uma empresa perfeitamente competitiva tem a seguinte função produção:
Q = K.L1/2
Pk= 40
PL= 10
c) Sabendo que no curto prazo K é fixo e igual a 1, calcule a quantidade que maximiza o lucro da
empresa se o preço de mercado é igual a 40. Calcule o benefício total da empresa. Comente sobre
a situação actual da empresa no mercado.
d) Determine o número de empresas que operam no mercado, sabendo que as suas estruturas de
custos são similares e que a curva de procura de mercado é P = 100 – Q. Comente sobre o que
acontecerá ao equilíbrio de mercado.
1. Um empresa perfeitamente competitiva apresenta as seguintes curvas de custos:
Sabendo que o nível de output actual da empresa é de 20 unidades e que o preço de mercado é
igual a 15, o lucro total da empresa será:
f) 1150 u.m.
g) 1000 u.m.
h) 900 u.m.
i) 0 u.m.
j) 500 u.m.
a.
b.
2. Se um monopolista pretender maximizar o
seu lucro, optará por fixar:
Preço = 6, Quantidade = 6.
Preço = 3, Quantidade = 5.
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
32
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
c.
d.
e.
f.
Preço = 10, Quantidade = 8.
Preço =7, Quantidade = 8.
Preço = 8, Quantidade = 7.
Nenhuma das anteriores.
3. Num mercado de concorrência perfeita, qual o preço a fixar se existisse equilíbrio a longo prazo?
g. P1
h. P2
i. P3
j. P4
k. P5
l. 0
4. Uma firma perfeitamente competitiva que produz
Q* de output, opera num ponto onde :
g.
h.
i.
j.
k.
l.
ganha CPAB;
Os custos variáveis totais são nos dados pela
área 0DEQ*.;
O lucro máximo da empresa será CPAB.;
Os custo totais serão 0CBQ* ;
Todas anteriores;
Nenhuma da anteriores.
5. Uma empresa opera num mercado de concorrência perfeita, onde o preço de mercado do
produto que produz é de 14 u.m. Se a empresa for maximizadora o seu lucro será:
f.
g.
h.
i.
j.
0.
Positivo e igual a 30 u.m.
negativo e igual ao seus custos fixos.
Positivo e igual a 5 u.m.
Nehuma das anteriores.
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
33
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
6. Dadas as curvas abaixo apresentadas, o lucro de uma empresa monopolista que pretende
maximizar o lucro será:
a)
b)
c)
d)
e)
50 u.m.
15 u.m.
36 u.m.
10 u.m.
nenhuma das anteriores.
7. Uma firma apresenta as seguintes curvas de custos:
Sabendo que o seu output é de 50 unidades qual será o seu custo variável total:
k) 1150
l) 1000
m) 900
n) 750
o) 500.
8. As curvas abaixo apresentada são de um monopolista que produz o bem X.
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
34
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
a)
b)
c)
d)
e)
f)
Sabendo que a curva de procura de mercado se deslocou de D0 para D1, indique o impacto
desta deslocação no lucro da empresa:
3
35
32
–7
–15
nenhuma das anteriores
9. Empresas perfeitamente competitivas, de um mesmo mercado, têm lucros superiores a 0 (zero).
A consequência deste resultado será:
f) Uma vez que o resultado das empresas supera o lucro económico assistiremos a uma
redução do preço de equilíbrio de mercado.
g) Como o lucro obtido pelas empresas é superior ao lucro económico, assistiremos à entrada
de novas empresas no mercado e uma consequente redução do preço de equilíbrio do
mesmo.
h) Assistiremos a uma deslocação da curva da procura para cima e direita.
i) Num mercado competitivo o lucro é sempre zero.
j) Nenhuma das anteriores.
10. A empresa Betalfa apresenta os seguintes custos de produção para o bem XX:
Output /unidades
Custo Total
0
1
2
3
4
5
6
7
25$
35$
50$
70$
95$
127$
160$
200$
Sabendo que a empresa opera num mercado de concorrência perfeita e que o preço de mercado
para o bem XX é igual a 32$, quantas unidades deve a empresa produzir de forma a maximizar o
seu lucro:
f) 3 unidades;
g) 4 unidades;
h) 5 unidades;
i) 1 unidade;
j) não deve produzir.
63. No curto prazo, uma empresa em concorrência perfeita terá lucros se:
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
35
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
a)
b)
c)
d)
o preço exceder o custo marginal
o preço exceder o custo variável médio
o preço exceder o custo total médio
o preço exceder a receita marginal.
64. Se, no curto prazo, o preço exceder os CVMe, mas for menor do que os CTMe no nível óptimo de
produção, então
a) a empresa tem lucros
b) a empresa tem prejuízos, mas deve continuar a produzir no curto prazo
c) a empresa tem prejuízos, devendo deixar imediatamente de produzir
d) a empresa não tem lucros, nem prejuízos.
65. A curva da oferta da empresa de curto prazo obtém-se a partir
a) do custo fixo
b) do custo marginal e do custo total médio
c) do custo marginal e do custo variável médio
d) nenhuma das anteriores.
66. Em concorrência perfeita a empresa racional iguala:
a) O custo marginal ao preço
b) O custo médio mínimo ao preço
c) O custo marginal ao custo médio variável mínimo
d) Nenhuma das restantes alternativas
67. No curto prazo, para um dado produtor individual de um mercado de concorrência perfeita, no
nível óptimo de produção, se o preço for inferior aos custos médios totais (CTMe):
a)
O comportamento racional do produtor será o de decidir não produzir, por forma a
minimizar os prejuízos.
b)
A empresa tem um lucro nulo
c)
O comportamento racional do produtor dependerá de se saber se o preço, embora inferior
ao CTMe é, ou não, superior ao custo variável médio (CVMe)
d)
O comportamento racional do produtor dependerá de se saber se o preço, embora sendo
inferior ao CTMe é, ou não, superior ao custo fixo médio (CFMe).
68. Numa empresa competitiva a funcionar, no curto-prazo, com uma função de produção de
rendimentos variáveis:
a) A produtividade marginal é decrescente para qualquer que seja a quantidade produzida
b) De início os custos diminuem mas depois vão aumentar cada vez mais rapidamente
c) Os rendimentos crescentes compensam os rendimentos decrescentes
d) Nenhuma das restantes alternativas está correcta
69. Um produtor ser um price taker significa que
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
36
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
a)
b)
c)
d)
estabelece para cada consumidor o máximo que este se encontra disposto a pagar pelo
produto
estabelece o preço a partir da curva de custos total
nenhuma das restantes afirmações são verdadeiras
é obrigado a fixar o preço de equilíbrio que resulta das curvas de oferta e procura de
mercado
70. Considere uma situação de concorrência perfeita. Se o custo marginal é 10 e o custo total
médio é 100, então podemos ter a certeza que :
a) o custo marginal está a subir
b) o custo médio total está a subir
c) o custo médio total está a descer
d) o custo marginal está a descer
71. Considere, numa situação de concorrência perfeita, uma curva de oferta linear com inclinação
igual a 4. Diga que tipo de elasticidade-preço da oferta existe, sabendo que, quando a
quantidade procurada é 80 u.f,. o preço é 320 u.m/u.f.
a) Inelástica
b) Elasticidade unitária
c) Elástica
d) A informação fornecida não permite determinar a resposta correcta
72. Em concorrência perfeita, a empresa racional no curto prazo tem o prejuízo máximo quando:
a) não produz ou produz no ponto em que o seu custo marginal iguala o custo fixo médio
b) não produz ou produz no ponto em que o seu custo marginal iguala o custo variável médio
mínimo
c) produz no ponto em que o seu custo marginal iguala o custo total médio
d) nenhuma das outras alíneas
73. O irlandês Nic o'Teen, fumador inveterado, acaba de ler no jornal que o governo da República da
Irlanda se prepara para introduzir um imposto de 20 cêntimos sobre cada maço de cigarros.
'Diacho!', pensa Nic, 'lá vou ter de pagar mais 20 cêntimos por cada maço que comprar'.
Admitindo que o mercado de maços de cigarros funciona em concorrência perfeita, o que
pensa sobre o pessimismo de Nic ?
a)
é justificado, sobretudo se a curva de oferta de maços de cigarros for muito inclinada
(quase vertical)
b)
poderá ser exagerado ou não, tudo dependendo da incidência legal do imposto (isto é, se
ele é aplicado aos compradores ou aos vendedores)
c)
o aumento de preço tenderá a ser até superior ao que Nic pensa, devido ao chamado efeito
multiplicador dos impostos
d)
é exagerado: desde que a curva da procura e da oferta não sejam nem verticais nem
horizontais, o aumento de preço induzido pelo imposto será inferior a 20 cêntimos
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
37
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
74. Considere uma exploração agrícola de tipo familiar, em que o terreno é propriedade da família e
o recurso a mão de obra externa (isto é, a quem é necessário pagar um salário) ocorre apenas
na época das colheitas. Qual das seguintes afirmações melhor se adequa à situação descrita ?
a) o lucro contabilístico desta exploração tende a ser superior ao lucro económico
b) o lucro contabilístico desta exploração tende a ser inferior ao lucro económico
c) o lucro contabilístico desta exploração tende a ser igual ao lucro económico
d) os custos fixos desincentivam a produção no curto prazo, mas não no longo prazo
75. Admita uma função de produção de curto prazo em que o capital é o único factor fixo e o
trabalho o único factor variável. Face a um aumento do preço do capital, qual das seguintes
afirmações é verdadeira ?
a) a empresa tende a substituir capital por trabalho
b) a curva de custo total médio (CTMe) e a curva de custo variável médio (CVMe) deslocam-se
ambas para cima
c) a curva de oferta de curto prazo da empresa não sofre qualquer alteração
d) o excedente do produtor diminui
76. O número de empresas que equilibram o mercado competitivo no longo prazo, quando são
conhecidas as funções de procura de mercado e de oferta da empresa representativa, é
determinado
a)
igualando a oferta de mercado à procura de mercado, depois de ter deduzido o preço de
equilíbrio a partir da condição: custo marginal = custo fixo médio
b)
igualando a oferta de mercado à procura de mercado, depois de ter adoptado como preço
de equilíbrio o custo médio mínimo
c)
igualando a oferta da empresa à procura de mercado, depois de ter adoptado como preço
de equilíbrio o custo médio mínimo
d)
nenhuma das outras alíneas
77. Admita a seguinte função de custo de uma empresa que opera num mercado competitivo:
C(Q)0,04Q3 0,9Q 2 10Q5
em que Q representa o seu nível de produção.
a)
Obtenha as curvas de custo variável, custo fixo, custo médio, custo variável médio, custo
fixo médio e custo marginal.
b)
Determine a curva da oferta da empresa.
c)
Supondo que no mercado prevalece o preço p = 4, determine o nível óptimo de produção e
o respectivo lucro.
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
38
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
d)
Obtenha a curva da oferta de mercado quando existem 200 empresas a operar no sector.
Com p = 10, qual é a oferta de mercado?
78. As 100 empresas de um sector dividem-se, equitativamente, em duas categorias de custos
totais, de acordo com as seguintes expressões:
Determine:
C1 (Q1 )0,04Q13 0,8Q12 10Q1 (grupo 1)
C 2 (Q 2 )0,04Q 32 0,8Q 22  20Q 2 (grupo 2)
a)
As funções de oferta das empresas com estruturas de custos dos tipos 1 e 2.
b)
A curva de oferta do sector.
c)
A quantidade e o preço de equilíbrio de mercado, admitindo a seguinte curva da procura:
D  2050 - 100p
79. Uma empresa em concorrência perfeita está a funcionar com uma função de custos de curto
prazo do tipo CT = Q3 - 10 Q2 + 34Q + 5, vendendo o seu produto a um p = 11. Determine a
quantidade para a qual o lucro é máximo e o valor desse lucro. Admitindo que o produtor em
causa se comporta racionalmente, determine, também, a quantidade de produto para a qual o
prejuízo é máximo e o valor desse prejuízo.
a)
Se, entretanto, se verificasse uma alteração da situação inicial, obrigando o produtor a
adoptar uma tecnologia com uma função de custos do tipo CT = 5Q 2 – 50Q + 180, diga
qual o preço que deveria vigorar no mercado para que o seu lucro fosse nulo, bem como a
quantidade que a empresa produziria nessa circunstância.
b)
Apesar de não se conhecer o valor do parâmetro K, é possível determinar a curva de oferta
de mercado do bem X. Determine matematicamente a expressão dessa curva,
evidenciando a zona de preços para a qual a oferta é positiva. Em seguida, explique,
economicamente, a razão pela qual o desconhecimento do parâmetro K não influenciou a
determinação daquela curva.
c)
Como estamos num contexto de curto-prazo, sabe-se que a tecnologia utilizada pelos
produtores acima referidos implica, neste caso, a utilização de um factor fixo e de um factor
variável que é adquirido, também ele, num mercado de concorrência perfeita, a um preço
dado. Determine, para um determinado produtor individual, o nível de produção do bem X a
partir do qual se começa a fazer sentir a lei dos rendimentos decrescentes? Justifique, com
o maior cuidado, os raciocínios e cálculos que tiver de efectuar.
80. Suponha que um produtor defronta, na produção de um determinado bem, uma função de
custos de curto prazo cuja expressão analítica é:
CT = Q3/3 – 4,5Q2 + 30Q + 100
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
39
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
em que CT é o custo total medido em contos/mês e q é a quantidade produzida do bem,
medida em u.f. bem/mês.
Suponha, adicionalmente, que o bem que esse produtor produz é transaccionado num
mercado de concorrência perfeita em que o preço vigente é de 16 contos/u.f. bem.
Com esta informação, determine qual a decisão de produção deste produtor, se o seu objectivo
for a maximização do lucro. Justifique economicamente os seus raciocínios e apresente todos
os cálculos que efectuar.
81. Os agricultores de uma dada região produzem trigo, com base numa função de produção de
curto prazo, a partir de terra (factor fixo) e de trabalho (factor variável). Os custos totais (em
unidades monetárias) para produzir uma tonelada de trigo são dados pela função:
CT = Q2 + 5
Existem 100 empresas agrícolas idênticas que concorrem entre si.
a)
Determine a curva de oferta de trigo de cada agricultor.
b)
Determine a curva de oferta de mercado de trigo.
c)
Suponha que a procura de mercado de trigo é dada por D = 200 – 50p. Qual é o preço de
equilíbrio e a quantidade vendida ?
82. No mercado das camisolas de lã, que funciona em concorrência perfeita, há 1000 produtores.
Desses produtores, 200 possuem uma função de custos totais igual a:
CT1 = 4 + (Q2/2)
Os outros 800 possuem uma função de custos totais igual a:
CT2 = 2 + (2Q) + Q2
a)
Quais as curvas da oferta de cada um dos 200 produtores e de cada um dos 800
produtores?
b)
Qual a curva de oferta de mercado?
c)
Qual a quantidade de camisolas de lã produzida em equilíbrio, quando o preço de mercado
é 10?
83. Comente a seguinte frase: “uma empresa que iguale sempre o custo marginal ao preço pode ter
lucros ou prejuízos no curto prazo”.
84. Quando os custos variáveis médios excedem o preço de mercado, qual é o nível de produção
adequado? O que é que acontecia se não existissem custos fixos?
85. Comente a seguinte afirmação: “Num mercado de concorrência perfeita, faz sentido produzir-se,
mesmo quando o lucro económico desce abaixo de zero no curto prazo”.
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
40
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
Monopólio
6.
Qual a quantidade e preço que um monopolista deve fixar para obter um lucro igual a zero:
 -
Q=5; P=10.
 -
Q=6; P=6.
 -
Q=7; P=8.
 -
Q=8; P=7.
 -
Nenhuma das anteriores.
4.
Os dados expressos na tabela, representam a
quantidade (Q) o preço (P) e a receita total (RT)
um monopolista em determinado mercado. Se
monopolista determinou que o preço que
maximiza o seu lucro é igual a 15 u.m. o seu
custo marginal por unidade será:
de
o
Dados do monopolista
Q
P
RT
1
20
20
2
19
38
3
18
54
4
17
68
5
16
80
6
15
90
7
14
98
8
13
104
b.
c.
d.
e.
f.
entre 6 u.m..
entre 8 u.m.
entre 10 u.m.
entre 12 u.m.
entre 15 u.m.
2. Suponha que um monopolista possui a seguinte função de custos: CT = 5 + 2q, e que enfrenta
uma curva da procura: P = 15 – 0.5q.
a) Calcule o output de máximo benefício, o preço ao qual se venderá o referido output e o lucro
total.
10. Existe um monopólio natural quando:
a) Existem economias de escala que fazem com que uma grande empresa seja mais eficiente.
b) Todas as empresas de uma industria tem uma dimensão elevada.
c) Se constitui uma grande empresa pela união de várias pequenas empresas.
d) Um conjunto de empresas segue uma dominante.
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
41
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
e) Nenhuma das anteriores
11. Um monopolista tem um poder que uma empresa competitiva não tem:
a) Pode fixar o preço e quantidade para o seu produto
b) Pode seleccionar qualquer combinação do preço e quantidade situada ao longo da curva da
procura do seu produtos
c) Pode estabelecer a quantidade mas não o preço
d) Pode estabelecer o preço mas não a quantidade
12. Qual dos seguintes elementos distingue um monopolista de uma empresa competitiva:
a) O custo médio baixa à medida que a produção aumenta
b) O preço é superior ao rendimento marginal (receita marginal)
c) A existência de um lucro supranormal
d) A curva da procura da indústria é negativamente inclinada
e) Todos os anteriores.
2. Se um monopolista pretender maximizar o seu lucro, optará por fixar:
g.
Preço = 6, Quantidade = 6.
h.
Preço = 3, Quantidade = 5.
i.
Preço = 10, Quantidade = 8.
j.
Preço =7, Quantidade = 8.
k.
Preço = 8, Quantidade = 7.
l.
Nenhuma das anteriores.
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
42
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
7. Dadas as curvas abaixo apresentadas, o lucro de uma empresa monopolista que pretende
maximizar o lucro será:
a)
b)
c)
d)
e)
50 u.m.
15 u.m.
36 u.m.
10 u.m.
nenhuma das anteriores.
Se um monopolista pretender maximizar o seu lucro, optará por fixar:
m.
n.
o.
Preço = 6, Quantidade = 6.
p.
Preço = 3, Quantidade = 5.
q.
Preço = 10, Quantidade = 5.
r.
Preço =7, Quantidade = 8.
s.
Preço = 8, Quantidade = 7.
t.
Nenhuma das anteriores.
5. Com base nos dados do exercício do
monopolista e considerando que os seus
custos totais fixos são de 15 u.m, os custos
médios variáveis para q= 5 serão:
10
4
5
15
nenhuma das anteriores
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
43
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
7. Suponha que uma empresa monopolista enfrenta a curva da procura abaixo representada. Qual
será o preço e quantidade que maximizarão o lucro do monopolista?
$
Q
Produzir 8 unidades a um preço de 2 u.m.
Produzir 8 unidades a um preço de 6 u.m.
Produzir 10 unidades a um preço de 2 u.m.
Produzir 10 unidades a um preço de 5 u.m.
Nenhuma das anteriores.
. Um monopolista que pode discriminar seu preço entre dois grupos de consumidores:
Vende a menor preço no mercado cuja procura é mais elástica.
Vende a menor preço no mercado cuja procura é mais inelástica.
Sempre venderá a mesma quantidade de produto em ambos os mercado.
Vende a um preço mais elevado no mercado cuja procura é mais elástica.
Nenhuma das anteriores.
8. As curvas abaixo apresentada são de um monopolista que produz o bem X.
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
44
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
g)
h)
i)
j)
k)
l)
Sabendo que a curva de procura de mercado se deslocou de D0 para D1, indique o impacto
desta deslocação no lucro da empresa:
3
35
32
–7
–15
nenhuma das anteriores
3 - Se o custo total de produzir 10 unidades é 100 e o custo marginal da 11ª unidade é 21, então:
a) O custo variável total das 11 unidades é 121.
b) O custo médio total das 11 unidades é 11.
c) O custo médio total das 12 unidades é 12.
d) O custo marginal da 10ª unidade é maior que 21
e) Nenhuma das anteriores.
4 - O gráfico representa uma curva de isocustos de uma empresa. A variação da curva C 0 para C1
explica-se por:
a) Um aumento do preço do factor trabalho.
b) Uma diminuição do preço do factor trabalho.
c) Um aumento do preço do factor capital.
d) Uma diminuição do preço dos factores trabalho e capital.
Nenhuma das anteriores.
7.
a.
b.
c.
d.
e.
Enquanto existem economias de escala:
os custos unitários reduzem-se à medida que aumenta o volume de produção
o governo pode e deve subdividir a empresa
as empresas têm lucros elevados
todas as anteriores
nenhuma das anteriores
8.
Um monopolista tem um poder que uma empresa competitiva não tem:
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
45
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
a.
pode fixar o preço e a quantidade para o seu produto
b.
pode seleccionar qualquer combinação do preço e quantidade situada ao longo da
curva da procura do seu produto.
c.
Pode fixar a quantidade mas não o preço
d.
Pode fixa o preço mas não a quantidade
9.
a.
b.
c.
d.
Para um monopolista o rendimento marginal é :
maior que o preço
menor que o preço
igual ao preço
independente ao preço
Uma empresa monopolista tem uma curva da procura dada por p = 100 - q e uma curva do custo
total CT = Q2 + 16. A curva do custo marginal associada è CMg = 2Q. Calcule a quantidade e o preço
da empresa monopolista que maximizam o lucro. Que lucro económico é que a empresa
monopolista ganhará.
86. Qual dos seguintes elementos distingue um monopolista de uma empresa em concorrência
perfeita ?
a) o custo médio baixa à medida que a produção aumenta
b) o preço é superior à receita marginal
c) a existência de um lucro supranormal
d) a curva da procura da indústria é negativamente inclinada
e) todos os anteriores.
87. No nível óptimo de produção para o monopólio puro,
a) RMg = CMg
b) p = CMg
c) p = CTMe mínimo
d) p é máximo.
88. Se p = 10 no ponto da curva da procura onde a elasticidade procura preço é igual a 0,5, então
RMg é
a) 5
b) 0
c) -1
d) -10.
89. Analisando o preço de venda do produto de uma empresa monopolista que defronta a curva da
procura de mercado com a expressão: q = 100 + p – p2, um gestor concluiu que a empresa se
encontrava a maximizar o lucro. Se o preço de venda for de 3 u.m./unidade, concorda com
aquela conclusão? Justifique.
90. Um dado monopolista defronta uma curva de procura de mercado dada pela seguinte
expressão: q = 100 – 2p. A sua função de custo total é dada por: CT = 2Q.
Determine o seu nível óptimo de produção e o preço de venda.
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
46
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
91. Um determinado monopolista opera cm uma função de custo total com a seguinte expressão:
CT = 0,5Q2 e enfrenta uma curva de procura de mercado dada por: q = 120 – p.
Sabendo que o monopolista pretende maximizar o lucro, obtenha a quantidade produzida, o
preço e o lucro.
92. Uma empresa monopolista defronta uma função procura de mercado p = 1000 – 2q, tem um
custo marginal constante e igual a 200 e um custo fixo igual a 200.
a) Qual é a sua função de Custo Total ?
b) Qual é a sua função de Receita Total ?
c) Qual a produção que lhe maximiza o lucro ? A que preço vende essa produção ?
93. Uma empresa monopolista tem uma curva da procura dada por p = 100 - q e uma curva do
custo total CT = Q2 + 16. A curva do custo marginal associada è CMg = 2Q. Calcule a
quantidade e o preço da empresa monopolista que maximizam o lucro. Que lucro económico é
que a empresa monopolista ganhará.
94. Uma empresa monopolista tem uma curva da procura: p = 10 – q. As curvas do custo total para
as suas duas fábricas são CT1 = Q12 + 2Q1 e CT2 = Q22/2 + 4Q2, respectivamente. As curvas do
custo marginal correspondentes são dadas por CMg1 = 2Q1 + 2 e CMg2 = Q2 + 4. Qual é a
quantidade de produto maximizadora do lucro e como é que esta será distribuída entre as duas
fábricas?
a) Em que é que as respostas à alínea anterior seriam diferentes se a curva da procura da
empresa monopolista fosse antes p = 5 – q?
b) Refaça a) com a excepção de que as curvas de custo total são agora dadas por CT 1 = 4Q1 e
CT2 = Q22 +4 (que dão origem às curvas de custo marginal CMg 1 = 2 e CMg2 = 2 Q2.
Teoria de Jogos
Empresa 1.
9. Dada a matriz de payoffs abaixo representa, qual será o menor valor para x, de forma a que
Baixar o preço para a empresa 1 e aumentar o preço para a empresa 2 seja o equilíbrio deste jogo
estratégico.
Empresa 2
Aum.Preço
Baixar Preço
Aum.Preço
10, 4
11, 10
Baixar Preço
12, X
5, 6
7.
4.
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
47
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
9.
10.
8.
10.
a.
b.
c.
d.
As empresas formam cartéis porque:
assim podem estabilizar os preços que tendem a flutuar muito.
Pretendem conhecer mais de perto as estratégias das outras empresas.
Têm vantagens, em termos de imagem de mercado.
Conseguem aumentar o lucro conjuntamente.
17. Qual(is) das matrizes de payoffs abaixo apresentada é aquela que não apresenta estratégias
dominantes por parte de ambos os jogadores (Firm 1 e Firm2)?
a. I, II, e III.
b. I, II e V.
c. I, III, e V.
d. II e III.
e. IV e V.
3. De acordo com as matrizes de payoffs abaixo representadas, determine o equilíbrio numa
jogada única e simultânea. Indique sempre a técnica utilizada.
a)
Empresa 1
Empresa 2
Aum.preço
Manter preço
Baixar preço
Aum.preço
4,7
10,2
6,4
Manter preço
2,8
6,9
5,26
Baixar preço
1,9
9,8
4,10
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
48
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – PARTE I MICROECONOMIA - EXERCÍCIOS
Carlos Miguel Oliveira | Março de 2008 | R.0 ………………………………………..……………………….
49
Download