Microsoft PowerPoint - Biomec\342nica da articula\347\343o sacro

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Anatomia
Biomecânica da
Articulação Sacro Ilíaca
Prof.a Ana Cristina L. Sakamoto
Curso de Especialização em
Fisioterapia Ortopédica e Esportiva
Nutação
• Articulação sacroilíaca do tipo sinovial;
• A superfície articular sacral é mais
espessa, recoberta por cartilagem hialina
e a superfície articular ilíaca é mais fina,
recoberta por fibrocartilagem;
• O sacro levemente côncavo e o ílio
convexo, orientado ântero-inferiormente.
Lee, 2001
Rotação Posterior
• Posição de maior
estabilidade;
• Rotação posterior
do ílio.
Lee, 2001
Contra-nutação
Rotação anterior
• Posição de
instabilidade –
forças de
cisalhamento;
• Rotação anterior
do ílio.
Lee, 2001
1
Zona Neutra
Estabilidade
ADM
ZN
Subsistema Passivo
ADM
Subsistema Ativo
Controle Neural
ZN
Panjabi,
Panjabi, 1992
Panjabi,
Panjabi, 2003
Estabilidade da articulação
sacro-ilíaca
•
•
•
•
•
Uma das causas de dor lombar;
Estabilidade X Mobilidade
Superfície plana;
Vulnerável a forças de cisalhamento;
Absorção de choque entre coluna e membros
inferiores;
• Amortecedor na marcha;
• Transmite forças de reação do solo;
• Informações proprioceptivas da cápsula.
Pool-Goudzwaard et al.,1998
Estabilidade da articulação
sacro-ilíaca
Estabilidade por forma:
• Estrutura dos ossos;
• Superfícies articulares;
– Superfície articular relativamente plana
→vulnerável às forças de cisalhamento.
– Formato do sacro;
– Cartilagem articular;
– Cristas e sulcos.
Snijders, 1993; Pool-Goudzwaard et al.,1998
Estabilidade da articulação
sacro-ilíaca
Estabilidade da articulação
sacro-ilíaca
Estabilidade por força:
• Força compressiva adicional, Processo
dinâmico;
• Integridade dos ligamentos e estruturas
faciais.
Selfbracing Mechanism:
Combinação da estabilidade de força e forma.
Snijders, 1993; Pool-Goudzwaard et al.,1998
Snijders,
Snijders, 1993; PoolPool-Goudzwaard et al., 1998
2
Ligamento Sacro Ilíaco Anterior
• Mais fraco;
• Espessamento da cápsula articular;
• Fonte de dor na presença de
hipermobilidade;
Lee,2001
O ligamento sacrotuberal
• Aumento da tensão da cabeça
longa do bíceps femural;
• Resiste à nutação;
• Aumento da tensão do glúteo
máximo e piriforme;
• Aumento da tensão da
aponeurose tóracolombar.
Vleeming et al., 1989
O ligamento sacroilíaco posterior
• Resiste à contra-nutação;
• Aumento de tensão pelos eretores
espinhais e multífido;
• Tensão do ligamento sacrotuberal.
Estabilidade da articulação
sacro-ilíaca
Estabilidade de força pode ser afetada por:
• Músculos que comprimem a articulação;
• Tensão do ligamento sacro-tuberal ou
ligamento sacro ilíaco posterior.
Vleeming et al., 1996
Snijders,
Snijders, 1993; PoolPool-Goudzwaard et al.,1998
Diminuição da estabilidade de força
• Desequilíbrio muscular;
• Tensão muscular insuficiente;
Falha no posicionamento da articulação
Estabilidade
A rigidez da ASI pode ser significativamente
aumentada pela ativação do eretor espinhal,
bíceps femoral e glúteo máximo.
Van Wingerden et al., 2004
Receptores articulares
Transverso do abdome,
multífido,
glúteo máximo
• Frouxidão ligamentar.
Cargas sustentadas podem levar ao “creep”
dos ligamentos, levando a diminuição da
estabilidade.
Pool-Goudzwaard et al., 1998
PoolPool-Goudzwaard et al.,1998
3
Glúteo Máximo
• Fase de apoio da marcha
• Transferência efetiva de
carga através da articulação
sacroilíaca
Compressão suficiente
Impede cisalhamentos
• Estabilidade!!!
Glúteo Máximo + Latíssimus do Dorso
• Tensionamento da aponeurose tóraco-lombar.
• Co-contração na marcha.
• Fibras da camada superficial da aponeurose
se cruzam em L4.
Vleeming, 1995; Mooney, 2004
Vleeming et al., 1995; Kankaankaä
Kankaankaä et al., 1998; Clark et al., 2003
Glúteo Máximo
Padrão de recrutamento muscular em
indiví
indivíduos com dor lombar durante alguns
exercí
exercícios ou atividades funcionais
Inibição
• Atraso na ativação do glúteo máximo
associado a ativação precoce do bíceps
femural em pacientes com dor sacroilíaca.
Hungerford et al., 2003
Inibiç
Inibição
Hiperatividade
• Menor atividade EMG em pacientes com
dor lombar crônica durante a flexão
anterior do tronco e no seu retorno.
Kankaanpaä et al., 1998; Leinonen et al., 2000
Inibição
• Prevenir um movimento ou postura
dolorosa evitando estresse no segmento
movimentado
Hiperatividade
• Tentativa de estabilização da articulação
sacroilíaca
• Atividade prolongada na marcha e redução no
tamanho da passada
Vogt et al., 2003; Mooney et al., 2001
• Medo da dor e suas consequências
• Tentativa de continuidade do exercício na
presença de fadiga dos extensores lombares
Kankaanpaä et al., 1998; Leinonen et al.,2000
Clark et al., 2002; Clark et al., 2003
4
Glúteo Máximo
Glúteo Máximo
• Desequilí
Desequilíbrio Muscular
Glú
Glúteo Má
Máximo fraco e alongado
Jull e Janda,
Janda, 1987
• Alteraç
Alteração do padrão de ativaç
ativação muscular
Disfunç
Disfunções lombares
Impacto na carga fisioló
fisiológica articular e alteraç
alteração na
direç
direção e magnitude das forç
forças de reaç
reação articular.
Vogt e Banzer,
Banzer, 1997; Vogt e cols.,2003
cols.,2003
• Ativaç
Ativação precoce dos isquiotibiais e eretores
espinhais na tentativa de estabilizar a coluna lombar
Vogt e Banzer,1997
Banzer,1997
Hossain e Nokes, 2005
Bíceps Femoral
Piriforme
• Inserção no ligamento sacro-tuberal;
• Na fraqueza do glúteo máximo apresentase hiperativado;
• Tentativa de estabilização da ASI.
• Rotador lateral
• Na posição sentada com a perna cruzada,
o piriforme alonga 11,7% do comprimento
sentado normal e 21,4% em ortostatimo;
• Aumento da compressão da articulação
sacro ilíaca;
Hungerford et al., 2003; Hossain e Nokes,2005
Snijders et al., 2006
Multífido
Multífido
• Ação antecipatória para movimentos com
apoio unipodal em sadios;
• Atraso na ativação muscular em pacientes
com disfunção sacro ilíaca;
Hungerford et al., 2003
Lee,2001
Macintosh e Bogduk,
Bogduk, 1987.
5
A aponeurose toracolombar
• Inserção para latíssimo do dorso, glúteo máximo →
camada superficial;
• Inserção para transverso do abdome, oblíquo
interno e ligamento sacro tuberal → camada
profunda.
• Transferência de forças entre coluna, pelve e MMII.
• Aumento na estabilidade por força:
- Contração dos músculos que nela se inserem;
- Contração dos eretores e multífidos.
A aponeurose toracolombar
Ação combinada da subcamada superficial e profunda
da camada posterior da aponeurose tó
tóracoraco-lombar.
Vleeming et al., 1995; Van Wingerden et al., 2004
Macintosh e Bogduck,
Bogduck, 1987
Oblíquo Interno
Transverso do Abdome
• Inserção na aponeurose tóracoabdominal;
• Ação antecipatória para movimentos com
apoio unipodal em sadios;
• Atraso na ativação muscular em pacientes
com disfunção sacro ilíaca;
Hungerford et al., 2003
• Inativação destes músculos quando as
pernas estão cruzadas;
Snijders et al., 1997
• Pressão intraabdominal tensão na
aponeurose tóraco-lombar;
• Controle de forças de
cisalhamento;
• Contenção das vísceras e
çontribuição na
respiração;
• Associação com
diafragma e assoalho
pélvico.
Hodges, 1999
Transverso do Abdome
• Ativação antecipatória do TA independente
da direção do movimento de MMSS e MMII
e em perturbações de tronco.
• Atraso na ativação do TA e OI em
movimentos de membros superiores e
inferiores em pacientes com dor lombar.
Transverso do Abdome
• A contração do transverso do abdome
aumentou a rigidez da ASI em pacientes
com disfunção sacro-ilíaca.
Richardson, et al., 2002
– Velocidades intermediárias e rápidas;
– Grande redução na atividade abdominal na
velocidade intermediária.
Cresswell e cols., 1994; Hodges e Richardson, 1996,1997
6
Sistemas de transmissão de
forças
Sistema Oblíquo Posterior
• Co-contração do latíssimo do dorso e
glúteo máximo
Vleeming et al. ,1995
Sistemas de transmissão de
forças
Sistema Longitudinal
• Multífido, camada
profunda da aponeurose
tóraco-lombar,
ligamento sacro tuberal
e cabeça longa do
bíceps.
Vleeming et al. ,1995
Pool-Goudzwaard, et al., 1998
Sistemas de transmissão de
forças
Sistemas de transmissão de
forças
Unidade Interna
• Contração do oblíquo
interno e transverso
do abdome.
Sistema Oblíquo Anterior
• Oblíquos abdominais,
adutores contralaterais
e aponeurose tóracolombar interposta.
Vleeming et al. ,1995
Vleeming et al. ,1995
Marcha
Marcha
Contato Inicial: (membro direito)
• Rotação posterior do ílio direito;
• Sacro exibe uma nutação a direita;
• A fíbula desloca inferiormente;
• Aumento da tensão da cabeça longa do
bíceps;
• Aumento de tensão do ligamento
sacrotuberal;
Resposta a carga – Médio Apoio:
• A ASI contralateral é liberada para o
balanço e permitir elasticidade
armazenada nos ligamentos.
• Atividade do bíceps diminui;
• Aumento da atividade do glúteo máximo;
• Eixo de rotação do sacro → cadeia
oblíqua.
Innes,1999
Innes, 1999
7
Marcha
Marcha
• Amortecedor no contato inicial →
transmissão de forças de reação do solo;
Hossain e Nokes, 2005; Snijders et al., 1993
• Resposta a carga → 60% transferido em
0,02 seg.
Anderson e Pandy, 2003
• Disfunção → fraqueza glúteo máximo →
ativação precoce dos isquiossurais.
Hossain e Nokes, 2005; Hungerford et al., 2003
Disfunção
Descarga de peso normal no contato inicial
Sobrecarga na articulação sacro-ilíaca
Glúteo máximo fraco
Instabilidade da ASI
Aumento do strain de
tecidos moles
Contração compensatória
do bíceps femoral
dor lombar
Hossain e Nokes, 2005
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