1 Ficha Catalográfica C749a Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem Ficha Catalográfica (2.: Fortaleza: 2016) Anais [recurso eletrônico] / 2 Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem, 25, 26, 27 novembro em Fortaleza de 2016. - Recife: IDE, 2017. Disponível em: http://www.idecursos.com.br/ ISBN – 978-85-93712-00-5 (on line) 1. Enfermagem – Congresso. I. Instituto de Desenvolvimento Educacional. CDD 610.73 Ficha elaborada pela Bibliotecária Marleide Irineu dos Santos – CRB-4/1001 2 MENSAGEM DO PRESIDENTE Prezados colegas da Enfermagem, Nós do Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE/Faculdade Redentor), decidimos há 10 anos atrás, investir na ideia de que uma das mais importantes profissões do mundo, a Enfermagem, necessitava receber a melhor das qualificações e cuidado, para que fosse reconhecida pela sua ciência e essencialidade. Então, nunca medimos esforços para que nossa contribuição perpassasse o trivial, e desta forma, transformamos esta missão em um sentimento concreto: os enfermeiros estão sim, pensando mais além. E, por conseguinte, estão alcançando novos patamares, descobrindo novas ciências e estão, a cada dia, salvando mais vidas: a essência de seu trabalho. Não discutimos os caminhos que as mais diversas áreas de atuação, podem levar os enfermeiros a terem sucesso de forma pontual. Mas esta temática faz parte do nosso cotidiano de trabalho, que é construído, com nossos professores e alunos, com nossos pacientes e com a sociedade, durante todos os dias do ano. O 2º Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem – CBEE, deve ser encarado, desta maneira, como um momento de congregação, onde possamos, juntos, revisitar e criar as diretrizes e discussões que permeiam as mais diversas áreas de atuação do enfermeiro, através da troca de experiências exitosas dos mais diversos estados do país. E assim, damos continuidade aos planos de construir o futuro das especialidades de enfermagem no Brasil, pautados sobretudo nas mais recentes evidências científicas e insights empreendedores. O congresso de 2016 tem como tema geral: Protagonismo do Enfermeiro na Saúde Brasileira. E objetivamos reunir até 800 congressistas, mantendo o CBEE no circuito dos congressos mais importantes do Brasil. Para isso, elaboramos um programa científico frutífero, com a participação das maiores autoridades de enfermagem Brasileiras, discutimos temas de forma ousada, norteando caminhos, e edificando novas ideias e sucessos. A bela cidade de Fortaleza, será o palco deste evento tão esperado por todos. Onde tudo será organizado no maior resort urbano do país, o Marina Park Hotel. Desejamos que nosso congressista também aproveite a cidade sede. Se delicie com a culinária, suas praias e um bom forró, bem ao estilo Cearense. Afinal, estaremos na terra do sol, onde tudo vira festa. Enfim, todos os ventos já querem levar você à Fortaleza. É onde estamos esperando por vocês. Gilmar Júnior Presidente do Congresso Brasileiro de Especialidades de Enfermagem 3 SUMÁRIO A AIDS NA POPULAÇÃO IDOSA DO CEARÁ............................................................................................... 46 A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PRESTADA AO PACIENTE PORTADOR DE HANSENÍASE DE UM HOPSITAL DE LONGA PERMANÊNCIA................................................................................................ 47 A ASSISTÊNCIA DE PARTEIRAS DURANTE O TRABALHO DE PARTO E PÓS PARTO NA REGIÃO DO CARIRI......................................................................................................................................................... 48 A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL INFANTIL EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. ............................................................................ 49 A CHIKUGUNYA E SUAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA POPULAÇÃO ATENDADIDA EM UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDEIMENTO EM JABOATÃO DOS GUARARAPES…………………….. 50 A CONTRIBUIÇÃO DAS LIGAS ACADÊMICAS NA FORMAÇÃO SUPERIOR DOS ESTUDANTES NA ÁREA DA SAÚDE DA CRIANÇA ………………………………………………………………………...…. 51 A CRIAÇÃO DE UM ARTEFATO PARA ESTIMULAR A ATIVIDADE FÍSICA ENTRE OS ADOLESCENTES…………………………………………...……………………………………………..…. 52 A CRIANÇA COM CARDIOPATIA CONGÊNITA: A EXPERIÊNCIA DE QUEM CUIDA…….……..…. 53 A EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM E SEUS ENTRAVES……………………………………………….… 54 A ENFERMAGEM NO PROCESSO DE DOAÇÃO DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS PARA TRANSPLANTES.………………………………………………………………………………………….…. 55 A ESCUTA PARA ALÉM DOS DITOS DO PACIENTE COM RISCO DE SUICÍDIO NO CONTEXTO DO ESTÁGIO DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA………………………………………………………………………………………….…….. 56 A ESPIRITUALIDADE NO PROCESSO DE REABILITAÇÃO DO DEPENDENTE QUÍMICO……………………………………………………………………………………………………… 57 A ESSENCIALIDADE DA EDUCAÇÃO PERMANENTE NO CONTEXTO ATUAL DE QUALIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL……………………..……………………………………………………………………. 58 A EXPERIÊNCIA DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA E TERAPIA INTENSIVA EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA..…………………………………………………………………….. 59 A FERRAMENTA PRACTICE DE ABORDAGEM FAMILIAR: UM ESTUDO DE CASO NO ÂMBITO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA……………………..………………………………………………… 60 A HISTÓRIA EM QUADRINHOS COMO BRINQUEDO TERAPÊUTICO INSTRUCIONAL: TECNOLOGIA E HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM……………………………. 61 A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO COMO HABILIDADE DE ENFERMAGEM: UMA REVISÃO INTEGRATIVA………….……………………………………………………………………………………. 62 A IMPORTANCIA DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL NO COMBATE AO CÂNCER DE MAMA EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………………..…. 63 4 A IMPORTÂNCIA DA HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA NO TRABALHO DE PARTO: UMA REVISÃO DA LITERATURA……………………………………………………………...…………………. 64 A IMPORTÂNCIA DA INSERÇÃO DA ARTE NO TRATAMENTO DA ESQUIZOFRENIA……………... 65 A IMPORTÂNCIA DA MUSICOTERAPIA NA PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA…………………………………………………. 66 A IMPORTÂNCIA DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CUIDADO DO PACIENTE NEUROCRÍTICO: UM ESTUDO DE CASO……………………………………………………. 67 A IMPORTÂNCIA DAS AÇÕES EDUCATIVAS PARA O ALEITAMENTO MATERNO………………… 68 A IMPORTÂNCIA DAS ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM À PACIENTE COM OVÁRIO MICROPOLICÍSTICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA…………………………………………….…… 69 A IMPORTÂNCIA DE ENFERMEIROS FORENSES EM UNIDADES DE EMERGÊNCIA, SOB A VISÃO DOS ESTUDANTES APÓS ENTREVISTA COM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM………….…….. 70 A IMPORTÂNCIA DE REALIZAR AÇÕES EDUCATIVAS SOBRE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR COM ADOLESCENTES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA………………………………………..………. 71 A IMPORTÂNCIA DE VÍNCULOS APOIADORES AO PAI QUE TEVE FILHO COM NASCIMENTO PREMATURO……………………….………………………………………………………………………… 72 A IMPORTÂNCIA DO AUTOCUIDADO NA GESTAÇÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA………………. 73 A IMPORTÂNCIA DO PAPANICOLAOU EM GESTANTES: UMA REVISÃO DE LITERATURA………………………………………………………………………………………………… 74 A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO COM OZONIOTERAPIA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS E O PLANO DE CUIDADO DA ENFERMAGEM DURANTE O PROCEDIMENTO…………………………………………………………………………………………….. 75 A IMPORTÂNCIA DO USO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM E A EDUCAÇÃO CONTINUADA INSERIDA NESTE CONTEXTO………………….... 76 A IMPORTÂNCIA DOS REGISTROS DE ENFERMAGEM NA AUDITORIA EM SAÚDE PARA ASSISTÊNCIA DE QUALIDADE………………………………………………………………..…..………. 77 A INCLUSÃO SOCIAL DOS PACIENTES PORTADORES DE HANSENÍASE DO HOSPITAL DA MIRUEIRA…………………………………………………………………………………………………….. 78 A INSERÇÃO DA ENFERMAGEM NAS CIÊNCIAS FORENSES: PERSPECTIVAS E DESAFIOS…………………………………………………………………………………………………….. 79 A INTEGRALIDADE DA ASSISTÊNCIA É “O SERVIÇO CONSEGUIR DAR CONTA DAQUELE PACIENTE”: PERCEPÇÃO DE MONITORES DO PET-SAÚDE…………………………………………... 80 A LEI DO ACOMPANHANTE: HÁ BENEFICIOS PARA A PARTURIENTE? REVISÂO INTEGRATIVA DA LITERATURA…………………………………………………………………..………………………… 81 A MONITORIA DE INFORMÁTICA EM SAÚDE COMO UM ELO NO PROCESSO FORMATIVO DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA………………………...…………. 82 5 A MULHER COM DEFICIÊNCIA VISUAL ENQUANTO EXPRESSÃO SINGULAR NA PARTURIÇÃO……………………………………………………………………………………………….... 83 A PERCEPÇÃO DE ENFERMEIROS GERENTES DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA ACERCA DO PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO……………………………………………………………………. 84 A PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM, FRENTE AO FUNCIONAMENTO DE UM SERVIÇO HOSPITALAR QUE ATENDE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SOFRIMENTO PSÍQUICO…………………...………………………………………………………………………………… 85 A PERCEPÇÃO DOS FAMILIARES DE USUÁRIOS DE DROGAS A RESPEITO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS ANTIDROGAS…………………………………………………………………………………... 86 A PRÁTICA DO ALEITAMENTO MATERNO ENTRE MÃES PRIVADAS DE LIBERDADE.………………………………………………………………………………………….………. 87 A PRÁTICA DO ENFERMEIRO NO SERVIÇO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: DESAFIOS E ENFRENTAMENTOS……...…………………………………………………………………………………. 88 A PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOS ENFERMEIROS ACERCA DO ÁLCOOL NA ADOLESCÊNCIA……………………………………………………………………………………...……… 89 A PROMOÇÃO DA SAÚDE NORTEANDO AS ATIVIDADES DISCENTES DO DOUTORADO EM ENFERMAGEM DA UFC: RELATO DE EXPERIÊNCIA………...…………………………………………. 90 A QUIMIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA E O PACIENTE ONCOLÓGICO: UM ENFOQUE NOS EFEITOS ADVERSOS………………...…………………………………………………………………………………. 91 A RELEVÂNCIA DA MOTOLÂNCIA NO ATENDIMENTO MÓVEL PRÉ-HOSPITALAR NO MUNICÍPIO DE TERESINA – PI NO ANO DE 2015……………………………………………………………………… 92 A RELEVÂNCIA DA PUERICULTURA NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMILIA: ENFOQUE NA PERCEPÇÃO DE ENFERMEIROS…………………………………………………………………………… 93 A RELEVANCIA DO ALEITAMENTO MATERNO PARA O BINÔMIO MAE-LACTENTE: ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM……………...…………………………………………………………………………… 94 A SAÚDE DO IDOSO NA ATENÇÃO BÁSICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA……………………. 95 A SEXUALIDADE NA PESSOA IDOSA E AS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS: REVISÃO INTEGRATIVA………………………….…………………...…………………………………… 96 A UTILIZAÇÃO DA MÚSICA NA ASSISTÊNCIA PRESTADA POR UMA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE MENTAL.………………….………………………………………… 97 A UTILIZAÇÃO DE OFICINA SOBRE SEXUALIDADE COMO FERRAMENTA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA ADOLESCENTES…………………………………...……………………………………….. 98 A UTILIZAÇÃO DO FACEBOOK COMO UMA FERRAMENTA DE AUXÍLIO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA DISCIPLINA DE PATOLOGIA GERAL……………………………… 99 A UTILIZAÇÃO DO RELACIONAMENTO TERAPÊUTICO EM SAÚDE MENTAL NO CONTEXTO DA ATENÇÃO BÁSICA…………...……………………………………………………………………………. 100 6 A VISÃO DO ENFERMEIRO RELACIONADA À PRÁTICA DA EPISIOTOMIA NO PARTO VAGINAL………………………………….………………………………………………………………… 101 A VISITA DOMICILIAR MULTIPROFISSIONAL NO PUERPÉRIO COMO ESTRATÉGIA DE CUIDADO EM SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA.…………….……………………………………………………...… 102 A VIVÊNCIA DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM PARTICIPANTE DO PROJETO DE EXTENSÃO DE URGÊNCIA E EMERGENCIA PRÉ-HOSPITALAR……………………………………………………….. 103 A VULNERABILIDADE DO IDOSO A OCORRÊNCIAS DE TRAUMA E A DEVIDA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PRESTADA……...……………………………………………………………………..…. 104 ABORDAGEM CLÍNICA E DE ENFERMAGEM SOBRE A DENGUE GRAVE A PARTIR DE UM CASO.…………………………………………………………………………………………………...……. 105 ABORDANDO QUALIDADE DE VIDA NA TERCEIRA IDADE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA…………………...………………………………………………………………………..… 106 ABORTAMENTO RETIDO: RELATO DE EXPERIÊNCIA………………………………………………. 107 ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NA SALA DE VACINA: RELATO DE EXPERIÊNCIA……….… 107 AÇÃO EDUCATIVA COM UM GRUPO DE GESTANTE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA…………. 108 AÇÃO EDUCATIVA EM SALA DE ESPERA NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE: ATUAÇÃO DE ENFERMAGEM PARA PREVENÇÃO DAS ARBOVIROSES…………………………………………….. 109 AÇÃO EDUCATIVA NA ASSISTÊNCIA AO ALEITAMENTO MATERNO: RELATO DE VIVÊNCIA……………………..………………………………………………………………………..…… 110 AÇÃO EDUCATIVA SOBRE A LUTA ANTIMANICOMIAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA……...……………………………………………………………………………………..… 111 ACESSIBILIDADE DAS SALAS DE VACINAS NA ATENÇÃO BÁSICA: UMA QUESTÃO DE DIREITO E SAÚDE…………………………………………...……………………………………………………..….. 112 ACESSO VENOSO PERIFÉRICO GUIADO POR USG: UMA ALTERNATIVA PARA ENFERMAGEM……………………………….………………………………………………………..…… 113 ACIDENTES OCUPACIONAIS COM MATERIAL BIOLÓGICO PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE……………………..………………………………………………..…. 114 AÇÕES DE ENFERMAGEM DIANTE O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO FEMININO………….. 115 AÇÕES DE ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA: UM ESTUDO DE REVISÃO………………………………………………………………………………………………..…… 116 AÇÕES DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO NOSOCOMIAL NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA………………...………………………………………………..… 117 AÇÕES DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR – APH……………………..…… 118 AÇÕES DO PROGRAMA DE ESTIMULAÇÃO PRECOCE E SEUS REFLEXOS NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA COM MICROCEFALIA..……………….……………………..… 119 7 AÇÕES EDUCATIVAS DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DO DESMAME PRECOCE..……...….. 120 AÇÕES REALIZADAS PELA FAMÍLIA AO ADOLESCENTE SOROPOSITIVO………………………... 121 ACOLHIMENTO DOS FAMILIARES DE PACIENTES INTERNADOS EM UTI……………………….. 122 ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: A IMPORTÂNCIA DA INTEGRAÇÃO ENSINO E SERVIÇO NA FORMAÇÃO ACADÊMICA…………………………..… 123 ADESÃO À TERAPEUTICA MEDICAMENTOSA DE PACIENTES IDOSOS: UMA REVISÃO DA LITERATURA………………...……...……………………………………………………………………… 124 ADESÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM AOS CINCO MOMENTOS DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS EM UNIDADES DE INTERNAÇÃO PEDIÁTRICA……………………………………………………..… 125 ADOÇÃO DA METODOLOGIA ÁRVORE DE PROBLEMAS COMO FERRAMENTA PARA IMPLEMENTAÇÃO DAS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM A PARTIR DE DIAGNÓSTICOS SITUACIONAIS………………………………………………………………….………………………..… 126 AFECÇÕES DE PELE NO PERÍODO NEONATAL E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM……………... 127 AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE: O ELO ENTRE A UNIDADE E A COMUNIDADE………...….. 128 AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA: O ORIENTADOR DAS AÇÕES, SERVIÇOS E CUIDADOS EM SAÚDE……………..………………………………………………………. 129 ALCOOLISMO, TABAGISMO E SEDENTARISMO EM ADULTOS COM DIABETES MELLITUS…… 130 ALEITAMENTO MATERNO E ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR: RELATO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE CASCAVEL/CE…….………………. 131 ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR DE LACTENTES ATENDIDOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA……………...……………………………………………………………………..…. 132 AMBIVALÊNCIA ENTRE AS AÇÕES DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO COM O MODELO TRADICIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA: PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM……………………………………………………………………………………..………. 133 ANÁLISE DA ACESSIBILIDADE DA VIA PÚBLICA E ACESSO AO PRÉDIO NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE PARA AS PESSOAS COM DEFICÊNCIA FÍSICA……………………………..……….…… 134 ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL E SEUS COMPONENTES NA 8ª REGIÃO DE SAÚDE DE QUIXADÁ-CE, NO PERÍODO DE 2011 A 2014…………………………..…… 135 ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DE SAÚDE DO TRABALHADOR SOLDADOR………………….………. 136 ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DE SUPORTE ORGANIZACIONAL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM ATUANTE EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA………………………………………….…. 137 ANÁLISE DA PROFILAXIA DO TÉTANO ACIDENTAL EM PACIENTES VITIMAS DE CAUSAS EXTERNAS NO PERIODO DE 2006 A 2015 EM FORTALEZA-CE………..……..……………………... 138 ANALISE DA TEORIA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE SOB A ÓTICA DE BARNUM……………….…. 139 8 ANÁLISE DE CONHECIMENTOS DE JOVENS SOBRE IST DIANTE DE UMA INTERVENÇÃO EDUCATIVA EM UM AMBIENTE ESCOLAR………………………………………………………….,… 140 ANÁLISE DO CONHECIMENTO DOS ENFERMERIOS SOBRE OSTOMIAS..…………………….…… 141 ANÁLISE DO EFEITO IDADE POR INTOXICAÇÃO BENZÊNICA………...……………………………. 142 ANÁLISE DO ESTRESSE OCUPACIONAL EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATUAM NA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR…………………………………………………………………………..….. 143 ANÁLISE DO H1N1 EM GESTANTES ATENDIDAS EM UMA MATERNIDADE ESCOLA……...…… 144 ANÁLISE DO PERFFIL SOCIODEMOGRÁFICO, CLÍNICO E OBSTÉTRICO DE MÃES DOADORAS DE LEITE HUMANO..……………………………………………………………………………………..……. 145 ANÁLISE DO PERFIL DE GESTANTES ACOMPANHADAS NO PRÉ-NATAL DE UM SERVIÇO DE SAÚDE ESCOLA………………………………………………………………………………………….… 146 ANÁLISE DOCUMENTAL ACERCA DOS FÓRUNS DE MULHERES INDÍGENAS BRASILEIRAS ENTRE OS ANOS DE 2002 A 2014.………………………………………………………………………… 147 ANÁLISE DOS DADOS DE MORTALIDADE MATERNA NO ESTADO DO CEARÁ………………….. 148 ANÁLISE DOS MEDICAMENTOS TERATOGÊNICOS DURANTE A GESTAÇÃO……..…………….. 149 ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DOS RESULTADOS DOS EXAMES PREVENTIVOS DE CÂNCER DE COLO UTERINO REALIZADO EM MULHESRES ATENDIDAS NA USF SOL NASCENTE NA CIDADE DE CAJAZEIRAS - PB………………………………………………………………………………………. 150 ANÁLISE SITUACIONAL DE UMA UNIDADE BASICA DE SAÚDE SITUADA NA REGIONAL II DO MUNICIPIO DE FORTALEZA: RELATO DE EXPERIÊNCIA…..……………………………………..… 151 ANEMIA FALCIFORME NA GESTAÇÃO E AS SUAS COMPLICAÇÕES…..………………………….. 152 ANTECEDENTES DE SAÚDE DE USUÁRIAS DE UM SERVIÇO DE GINECOLOGIA DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL…...…………………………………………………………………… 153 ANTIBIOTICOTERAPIA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: DIFICULDADES DA ENFERMAGEM………...………………………………………………………………………………..….. 154 APLICABILIDADE DO PROCESSO DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA: ESTUDO BIBLIOMETRICO………………………………………………………………………………...…………. 155 APLICAÇÃO DA ESCALA DE BRADEN Q EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PÓSOPERATÓRIA PEDIÁTRICA DE UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA………………………………...… 156 APLICAÇÃO DA PRÁTICA DE INTERVENÇÃO EDUCATIVA SOBRE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………………………………………………………………..… 157 APLICAÇÃO DE TECNOLOGIAS LEVES PARA O PROCESSO DE CONSCIENTIZAÇÃO MEDICAMENTOSA DE USUÁRIOS TUBERCULOSOS:ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE EM SALA DE ESPERA…………………………..………………………………………………………..… 158 APLICAÇÃO DE UM PLANO DE CUIDADOS AO RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO COM DESCONFORTO RESPIRATÓRIO E ICTERÍCIA…...…………………..………………………………… 159 9 APLICAÇÃO DO CHECKLIST CIRÚRGICO PARA A PREVENÇÃO DE AGRAVOS……..…………… 160 APLICAÇÃO DO MODELO DE VIDA NO CUIDADO DE CRIANÇAS EM DOMICÍLIO……….....…… 161 APLICAÇÕES DE ENFERMAGEM NO ÂMBITO DA SAÚDE MENTAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………………………………...……………………………………...……...… 162 AS REDES SOCIAIS COMO ESTRATÉGIA METODOLÓGICA NO APRENDIZADO DA ENFERMAGEM: UMA EXPERIÊNCIA EXITOSA DE FORMAÇÃO………………………………………………………… 163 ASISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA IDENTIFICAÇÃO DE MANIFESTÇÕES DO ZIKA VÍRUS E MEDIDAS DE PREVENÇÃO………..………………………………………………………...…………..... 164 ASPECTOS CULTURAIS QUE INFLUENCIAM A ATUAÇÃO DA PARTEIRA NO TRABALHO DE PARTO……………………………………………………………………………………………………….. 165 ASPECTOS DA TERAPIA INTRAVENOSA EM CRIANÇAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA………. 166 ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DAS MULHERES NOTIFICADAS COM SÍFILIS CONGÊNITA EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA………………………………………………………………………...……. 167 ASPECTOS INERENTES AO CATETER VENOSO CENTRAL EM PACIENTES CRÍTICOS INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA………………………………………………………….….…. 168 ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA…………..………………………….. 169 ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM NOS CUIDADOS PALIATIVOS AO PACIENTE COM DOENÇA DE CHAGAS…………………………………………………………………………………………………...… 170 ASSISTÊNCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA AUTONOMIA DA MULHER DURANTE O PARTO……………………………………………………………………………………………………..… 171 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À ADOLESCENTE COM ENCEFALITE VIRAL…………….……. 172 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À CLIENTE COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………………………….………………………………………………..… 173 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A CRIANÇAS COM QUEIMADURAS NA UNIDADE HOSPITALAR: REVISÃO INTEGRATIVA..……………………………………………………………………………….... 174 ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A GESTANTE COM HIPERTENSÃO ARTERIAL GESTACIONAL: REVISÃO DE LITERATURA………………………………………………………………………..……… 175 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Á GESTANTE COM OLIGOIDRÂMNIO: UM ESTUDO DE CASO……………………………………………………………………………………………..………..…. 176 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À GESTANTE EM SITUAÇÃO DE PLACENTA PRÉVIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………………………………………………………………...… 177 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À IDOSA COM DEMÊNCIA RELACIONADA AO ALZHEIMER: RELATO DE EXPERIÊNCIA………….…………………………………………………………………… 178 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A IDOSA RESTRITA AO LAR: CUIDADO À LUZ DA TEORIA DO CUIDADO TRANSPESSOAL DE WATSON………………………...……………………………………. 179 10 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A MULHER DIAGNOSTICADA COM CÂNCER CERVICAL……………………………….……………………………………………………………..…… 180 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À MULHER NO CLIMATÉRIO……………………………………. 181 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A MULHERES NO PERÍODO PUERPERAL………………………. 182 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PACIENTE PORTADORA DE ALZHEIMER…………………... 183 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN: REVISÃO INTEGRATIVA……………………………………………………………………………………………… 184 ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A SAÚDE DA MULHER: UM RELATO DE EXPERIENCIA NA ESTRATEGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA………………………………………………………………….. 185 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM ADOLESCENTE COM RISCO CARDIOVASCULAR: ESTUDO DE CASO...…………………………………………………..…………………………………………….… 186 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE ALCOOLISTA EM UM SERVIÇO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL.………………………………………...………………………………………………...… 187 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE EM PERIOPERATÓRIO: RELATO DE EXPERIÊNCIA…………………………………………...……………………………………...………..…. 188 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE PORTADOR DE ASTROCITOMA GII…..……. 189 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PORTADOR DE PSEUDO-HIPOPARATIREOIDISMO E HIPOTIREOIDISMO….....…………………………………………………………………………………... 190 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À UMA PACIENTE COM PRÉ-ECLÂMPSIA: UM ESTUDO DE CASO…………………………………………………………………………...…………………………..… 191 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE DEPENDENTE QUÍMICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………..………………………………………………………………………... 192 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ACOMETIDO POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO…………………………………...………………………………………………………..…. 193 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ACOMETIDO POR DIABETES MELLITUS TIPO 2……………………………………………………………………………………………………………..... 194 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM CIRROSE HEPÁTICA POR SÍNDROME DE BUDD-CHIARI EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA: RELATO DE CASO……………........................ 195 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ESQUIZOFRENIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………...………………………………………..…………………………........ 196 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ESQUIZOFRÊNICO……………………………..... 197 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE USUÁRIO DE MÚLTIPLAS DROGAS…..………. 198 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE CÂNCER ESOFÁGICO……………………... 199 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RECÉM-NASCIDO PREMATURO NA CONSTRUÇÃO DO VÍNCULO MÃE E FILHO: VIVÊNCIAS PRÁTICAS NO SETOR DO BERÇÁRIO…………………..…. 200 11 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES PORTADORES DE SÍNDROME METABÓLICA: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO…………………………………………………………………………..... 201 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIRECIONADA A CRIANÇA COM CARDIOPATIA CONGÊNITA CIANÓTICA…...…………………………………………………………………………………………..… 202 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO: UMA REVISÃO DA LITERATURA…….………………………………………………………………………………...…… 203 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SAÚDE DOMICILIAR: REVISÃO INTEGRATIVA…………... 204 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ALOJAMENTO CONJUNTO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA…………...………………………………………………………………………………...... 205 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PARTO HUMANIZADO: REVISANDO Á LITERATURA……………...……………………………………………………………………….……...... 206 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO DO TRANSPLANTE DE CÓRNEA: RELATO DE EXPERIÊNCIA……..…...………………………………………………………………………………….... 207 ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO FRENTE À DEPRESSÃO PÓS-PARTO…………..……………..….. 208 ASSISTÊNCIA EM SAÚDE NO CONTEXTO DA HIPERTENSÃO NA GESTAÇÃO: EVIDÊNCIAS PARA O CUIDADO DE ENFERMAGEM…………..…………………………………………………………...…. 209 ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL DE GESTANTES DE BAIXO RISCO DE UNIDADE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA……………………………………………………………………………………………..…...... 210 ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL NA ATENÇÃO BÁSICA: CARACTERIZAÇÃO DAS USUÁRIAS DE UM SERVIÇO DE SAÚDE ESCOLA….………………………………………………………………………..... 211 ASSOCIAÇÕES ENTRE AS CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS E O DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM ICTERÍCIA NEONATAL EM RECÉM-NASCIDOS INTERNADOS…..………..……... 212 ATAQUES DE ANIMAIS PEÇONHENTOS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES……………………………...……...…………...………………………………………... 213 ATENÇÃO A SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO……………………………………………………………………..…………………… 214 ATENÇÃO DE ENFERMAGEM À PREVALÊNCIA DAS ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE UMA CRECHE PUBLICA…………..……………………………………………………………………….. 215 ATENÇÃO DOMICILIAR E APOIO MATRICIAL: PLANO DE INTERVENÇÃO PARA ATUAÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NO MUNICÍPIO DE MORADA NOVA-CEARÁ……………………… 216 ATENDIMENTO AO PRÉ-NATAL PRESTADA POR ENFERMEIRO (A) EM UMA UNIDADE PRIVADA NA CIDADE DO RECIFE: RELATO DE EXPERIÊNCIA…………………………………………………. 217 ATIVIDADE DE EXTENSÃO DE LIGA ACADÊMICA EM AMBULATÓRIO DE ESTOMATERAPIA………………………………………………...……………………………...………… 218 ATIVIDADE EDUCATIVA EM UM GRUPO DE GESTANTES: ABORDAGEM SOBRE OS MÉTODOS NÃO-FAMACOLÓGICOS DE ALÍVIO DA DOR NO PARTO……………………………………………. 219 12 ATIVIDADE EDUCATIVA SOBRE O MANEJO DAS ARBOVIROSES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………………………………………………………..………………………... 220 ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA TERCEIRA IDADE: VIVÊNCIAS NO GRUPO FELIZ IDADE………………………………………………………………………………………………………... 221 ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CUIDADO À CRIANÇA VÍTIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL………………………………………….…………………………………………………………... 222 ATUAÇÃO DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE NO PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO: NARRATIVA DE UMA ENFERMEIRA…..………………………………...…. 223 ATUAÇÃO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NA ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE CUIDADOS A PACIENTE COM PLACENTA PRÉVIA:UM RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………………. 224 ATUAÇÃO DE ENFERMEIROS DERMATOLOGISTAS NO TRATAMENTO DE FERIDAS………...… 225 ATUAÇÃO DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM FRENTE À ANEMIA EM DECORRÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA..……………………………………. 226 ATUAÇÃO DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM NA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA………...…………………………………………………………………………………….. 227 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO A UMA IDOSA ACAMADA PORTADORA DE LESÃO POR PRESSÃO: UM ESTUDO DE CASO……………………………………………………………………………………... 228 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO DA ATENÇÃO PRIMARIA NA PREVENÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA……..…………………………………………………………………………...…. 229 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO DIANTE DO AUTISMO INFANTIL…………………………………..… 230 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM UMA UNIDADE DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………………………………………………………………...… 231 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA DETECÇÃO DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO..………………….…. 232 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA DETECÇÃO PRECOCE DE NEOPLASIAS MAMÁRIAS.…………. 233 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA MANUTENÇÃO DA SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA: REVISÃO DE LITERATURA……………………………………………...… 234 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PERICIA FORENSE: NOVAS PERSPECTIVAS NO BRASIL…...… 235 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS AOS PACIENTES IDOSOS COM TUBERCULOSE ATENDIDOS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA DE FORTALEZACE…………………………………………………………………………………………..……………….... 236 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES POR CATETER VENOSO CENTRAL: REVISÃO DA LITERATURA.……………………………………………………………..….. 237 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA REALIZAÇÃO DE EXAMES VIDEOSCÓPICOS…………..……… 238 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA TRIAGEM E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA HOSPITALAR……………………………………………………………... 239 13 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA VIGILÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL NO CONTEXTO DO AIDIPI…..………………………………………………………………………………………...……… 240 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO EMERGENCIAL AOS PACIENTES ACOMETIDOS DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO………………………………………………………………...... 241 AUDITORIA EM ENFERMAGEM: PERSPECTIVAS CONCEITUAIS………………………………….... 242 AUDITORIA NOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO TOCANTE AS GLOSAS DE ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA………..……...…………………………………………………………………………....... 243 AUSÊNCIA FAMILÍAR COM OS PACIENTES PORTADORES DE HANSENÍASE NO ANTIGO HOSPITAL COLÔNIA DA MIRUEIRA……………………………...…………………………………...… 244 AUTOPERCEPÇÃO DO DEPENDENTE QUÍMICO EM ESTRATÉGIA DE GRUPO – UM RELATO DE EXPERIÊNCIA……………...……...…………………………………………………………………..……. 245 AVALIAÇÃO CLÍNICA E SOROLÓGICA PARA CITOMEGALOVÍRUS EM RECEPTORES DE TRANSPLANTE RENAL……...…………………………………………………………………………..… 246 AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA AO PARTO E NASCIMENTO - PRONTUÁRIOS……………………. 247 AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA AO PARTO E NASCIMENTO - PUÉRPERA...……………..……….. 248 AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA DE IDOSOS ATENDIDOS EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE……………………………………………...……… 249 AVALIAÇÃO DA CULTURA DE SEGURANÇA DE UM HOSPITAL TERCIÁRIO DO ESTADO DO CEARÁ………………………………………………………………………………………………...…....... 250 AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO DE BIOFILME POR BACTÉRIAS CAUSADORAS DE ENDOCARDITE INFECCIOSA EM MODELO EX VIVO…………………………………………………………………..… 251 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA NA VISÃO DOS COMPANHEIROS ACOMPANHANTES DE PARTURIENTES…………………………………..…………………………..... 252 AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS ENFERMEIROS EM RELAÇÃO À ASSISTÊNCIA PRESTADA EM UNIDADES HOSPITALARES……………...……………………………………………………………..… 253 AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DE PUNÇÃO VENOSA PARA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS PELA VIA INTRAVENOSA NA PEDIATRIA E HEBIATRIA…………………………………………….. 254 AVALIAÇÃO DA TROMBOCITOPENIA INDUZIDA POR HEPARINA EM PACIENTES COM INFARTO DO MIOCÁRDIO HOSPITALIZADOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO WALTER CANTÍDIO..………………………………………………………………………………………………..… 255 AVALIAÇÃO DAS QUEIXAS QUE MOTIVAM A BUSCA POR ATENDIMENTO EM SERVIÇO DE EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA…………..………………………………………………………………….. 256 AVALIAÇÃO DE CRIANÇAS DE 0 A 1 ANO: UMA AÇÃO MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE.…. 257 AVALIAÇÃO DE IDOSOS DE UMA COMUNIDADE NO ESTADO DO CEARÁ: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA….………………………………………………………………………………………….... 258 14 AVALIAÇÃO DO PRAZER, SATISFAÇÃO E COOPERAÇÃO COM A EQUIPE DE SAÚDE DURANTE O TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO………………..………………………………..……… 259 AVALIAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR EM MULHERES ACIMA DE 40 ANOS SEGUNDO CRITÉRIOS DE FRAMINGHAM………………………………………………………………………...…. 260 AVALIAÇÃO DO RISCO DE DEPRESSÃO EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS: REVISÃO SISTEMÁTICA…………………………………………………………………………………………......... 261 AVALIAÇÃO DO SEGUIMENTO DE MULHERES COM ALTERAÇÕES CELULARES EM LAUDOS DE PAPANICOLAU DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DO CEARÁ……………..……………………..… 262 AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE EXPECTATIVA E DOR DURANTE O TRABALHO DE PARTO E PARTO………...…………………………………………………………………………………….……….. 263 AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS PRESSÓRICOS EM CRIANÇAS DE 05 E 06 ANOS DA ESCOLA VITÓRIA BEZERRA AÇÃO DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE)………………………………………... 264 AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL E UTILIZAÇÃO DE ESCALAS DE AVALIAÇÃO PARA IDOSOS: IMPORTANTE MEIO PARA DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM………….…. 265 AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA SIMPLIFICADA EM PACIENTES COM HANSENÍASE: A EXPERIÊNCIA DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM….………………………………………...……. 266 AVALIANDO A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DE IGUATU-CE, SEGUNDO A OPTICA DO USUÁRIO………………………………. 267 BACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS RESISTENTES A CARBAPENEMICOS IDENTIFICADAS EM HEMOCULTURA EM UM HOSPITAL DE ATENÇÃO TERCIÁRIA DA REDE PÚBLICA DE FORTALEZA-CE……………………………..…………………………………………………….…...…… 268 BANCO DE TERMOS DA CIPE® PARA PRÁTICA DE ENFERMAGEM A PESSOAS COM SIFILIS………………………………………………...……………………………………………………... 269 BARREIRAS ENCONTRADAS POR GESTANTES NA ADESÃO DO CONTROLE DO DIABETES MELLITUS GESTACIONAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA….……………………………………...……. 270 BIOSSEGURANÇA DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA………………………………………………………………………………………………….. 271 BRINQUEDO TERAPÊUTICO DRAMÁTICO COM ESCOLAR EM SITUAÇÃO DE NEGLIGÊNCIA……………………………………...……………………………………………………..... 272 CAPACIDADE FUNCIONAL DE ADULTOS COM DIABETES MELLITUS E ALTERAÇÃO TÁTIL……………………………………………………………………………………………..………….. 273 CAPACITAÇÃO DA TÉCNICA CORRETA DE AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL EM UMA UNIDADE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA…..…………………… 274 CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONIAS DE ENFERMAGEM PARA CUIDADOS COM A PUÉPERA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA………...……………………………………………………………………... 275 CARACTERÍSTICAS DAS PERDAS URINÁRIAS NOS DIFERENTES TIPOS DE INCONTINÊNCIA………………………………………………………………...……...………………….. 276 15 CARACTERÍSTICAS DE INTERVENÇÕES PARA PREVENÇÃO DE IST ENTRE JOVENS: REVISÃO INTEGRATIVA……………...………….…………………………………………………………………… 277 CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA DE PACIENTES COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NA EMERGÊNCIA HOSPITALAR EM CIDADE DO INTERIOR DO ESTADO DO CEARÁ……………….. 278 CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA E OBSTÉTRICA DE GESTANTES ATENDIDAS EM UNIDADE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA DE FORTALEZA...……………………………………………………………..…. 279 CARACTERIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES OFERTADAS PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE ADMINISTRAÇÃO MEDICAMENTOSA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA……...…………………..… 280 CARACTERIZAÇÃO DAS PARTURIENTES ADMITIDAS EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA DO PIAUÍ……………………………………………………………………………………………………….… 281 CARACTERIZAÇÃO DAS PUBLICAÇÕES SOBRE COMUNICAÇÃO NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM…………………...………………………………………………………………………… 282 CARACTERIZAÇÃO DO TRABALHO DE ENFERMEIROS ASSISTENCIAIS DE DOIS HOSPITAIS MUNICIPAIS EM JUAZEIRO DO NORTE – CEARÁ…………………………………………………….. 283 CARACTERIZAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS SEXUAIS DE PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS EM FORTALEZA-CE……………………...………………………………………………………………… 284 CARACTERIZAÇÃO SÓCIODEMOGRÁFICA DE USUÁRIAS DE UM SERVIÇO DE GINECOLOGIA DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL….……………………………………………………… 285 CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONOMICA E CLÍNICA DAS PATURIENTES ATENDIDAS NO CPN DE UMA MATERNIDADE PÚBLICA DE REFERÊNCIA……..………..…………………………………..… 286 CHUPETAS CONTAMINADAS POR HELMINTOS E PROTOZOÁRISO PROVENIENTES DE CRECHES PÚBLICAS DA PERIFERIA DE FORTALEZA-CEARÁ…….…………………………………………..… 287 CIPE®: DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM DA PARA PESSOAS COM AIDS……………………….. 288 CIRCULO DE CULTURA NO PUERPÉRIO: UMA EXPERIÊNCIA NA CASA DA MAMÃE EM SOBRALCE……………………………...……………………………………………………………………………... 289 CITOLOGIA ONCÒTICA: FREQUÊNCIA DE REALIZAÇÃO ENTRE MULHERES ADULTAS JOVENS…………...……………………………………………………………………………………….… 290 COMO A FAMÍLIA TEM CUIDADO DE SEUS MEMBROS QUE VIVEM COM HIV/AIDS? UMA REVISÃO DA LITERATURA BRASILEIRA ATUAL……………………………………………………... 291 COMO ANDA A SAUDE DO HOMEM EM UM MUNICIPIO DO ESTADO DO CEARÁ: A BUSCA DA INTEGRALIDDE PELA ESF………………………...……………………………………………………… 292 COMORBIDADES E FATORES DE RISCO RELACIONADO AO IDOSO COM TUBERCULOSE……………………………………………………………………………………….…….. 293 COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA PÚBLICA…………………………………………………………………………………………………….. 294 COMPROMETIMENTO NEUROLÓGICO DE MULHERES JOVENS APÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL…………….……………………………………………………………………………………. 295 16 CONDUTA DE ENFERMEIRO DA ATENÇÃO BÁSICA A GESTANTE DE ALTO RISCO NO MUNICÍPIO DE PALHANO – CE………………………………………………………………………………………….. 296 CONHECENDO OS ALIMENTOS E PROMOVENDO SAÚDE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA...…………...……………………………………………………………………………....... 297 CONHECIMENTO DE ADOLESCENTES SOBRE IST EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA…………………………………………………………………………..…………………….. 298 CONHECIMENTO DE GRADUANDOS EM ENFERMAGEM ACERCA DO MANEJO ALTERNATIVO DO SANGUE NA EXPERIÊNCIA CIRÚRGICA………………………………………………………………... 299 CONHECIMENTO DE MÃES DIANTE DO CUIDADO DE CRIANÇAS ESTOMIZADAS………..……. 300 CONHECIMENTO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM SOBRE O CUIDADO AO PACIENTE NO TRANSPORTE AEROMÉDICO…………………...……………………………………………………..…. 301 CONHECIMENTO DOS DISCENTES DE UMA ESPECILIZAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA EM ENFERMAGEM SOBRE SUPORTE BÁSICO E AVANÇADO DE VIDA………………………………... 302 CONHECIMENTO DOS DOCENTES DE UMA ESCOLA ESTADUAL DE JUAZEIRO DO NORTE- CE SOBRE VIOLÊNCIA INTRAMILIAR INFANTIL…………………………….……………………………. 303 CONHECIMENTO DOS HOMENS SOBRE A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PÊNIS…………………. 304 CONHECIMENTO DOS PAIS DE CRIANÇAS ASMÁTICAS ACERCA DA ASMA E DIFICULDADES VIVENCIADAS NO CUIDADO AOS FILHOS………………………….…………………………….…… 305 CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE SOBRE INFECÇÕES ASSOCIADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE…………………………………..……………………………………………….. 306 CONHECIMENTO DOS USUÁRIOS E TRABALHADORES DA SAÚDE SOBRE OS PRINCIPAIS ESPAÇOS PARA O EXERCÍCIO DA PARTICIPAÇÃO E DO CONTROLE SOCIAL NO SUS……..…. 307 CONHECIMENTO SOBRE A DOENÇA RENAL CRÔNICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA…………………………………………………………………………………………..…… 308 CONHECIMENTOS DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM ACERCA DO ESCORE DE FRAMINGHAM…………………………………………………………………………………..………..… 309 CONSCIENTIZAÇÃO DE RECÉM-ACADÊMICOS QUANTO À ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE TUBERCULOSE……………………………..…………………………………………… 310 CONSTRUÇÃO DE UM MANUAL DE PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO………………... 311 CONSTRUÇÃO DE UM PROTOCOLO CLÍNICO PARA UTILIZAÇÃO DE PESSÁRIO VAGINAL……………………………………………………………………………………………………. 312 CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE UMA CARTILHA PARA PRÁTICA EDUCATIVA EM NEFROLOGIA……………………………………………………………………………………………….. 313 CONSULTA DE ENFERMAGEM: COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO NA CONSULTA DE PRÉNATAL………………………………………………………………………………………………..……… 314 17 CONSULTA DE ENFERMAGEM NO CENÁRIO ESCOLAR: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA SAÚDE PÚBLICA………………………………..…………………………………………………………………… 315 CONSULTA DE PRÉ-NATAL A UMA GESTANTE ADOLESCENTE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………………………………………..………………………………………... 316 CONSUMO DE ÁLCOOL ENTRE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO NUMA ESCOLA DO MUNICÍPIO DO CRATO-CE………………………………………………………………………………………………. 317 CONTEÚDO DOS REGISTROS DAS EVOLUÇÕES DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA……………………..…………………………………..…………………………… 318 CONTRIBUIÇÃO DO ENFERMEIRO PARA MINIMIZAR O ESTIGMA E PRECONCEITO SOFRIDO PELO PACIENTE HANSENIANO…………………………………………………………………..……… 319 CONTRIBUIÇÕES DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DA ORGANIZAÇÃO DE PROCURA DE ÓRGÃOS – OPO PARA O DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA………………………..……..… 320 CONTRIBUIÇÕES DOS DISCENTES DE ENFERMAGEM NO PROGRAMA MELHOR EM CASA: RELATO DE EXPERIÊNCIA………………………………………………………………………………. 321 CONTROLE E ACOMPANHAMENTO DE CASOS NOVOS DE HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE OLINDA – PE…………………………………………………………………………………………..…….. 322 CORRELAÇÃO ENTRE AMAMENTAÇÃO NA PRIMEIRA HORA PÓS PARTO E O TIPO DE PARTO…………………………………………………...……………………………………………..……. 323 CRENÇAS E FONTES DE CONHECIMENTO DE MÃES DE CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS SOBRE DIARREIA INFANTIL……..………………………………..………………………………..……. 324 CRITÉRIOS DEONTOLÓGICOS DE ENFERMAGEM: VISÃO DE PROFISSIONAIS DE UMA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR…...……………………….……………………………………………….... 325 CUIDADO AO IDOSO DEPENDENTE: VIVÊNCIA DOS CUIDADORES FAMILIARES………………. 326 CUIDADO AO PACIENTE COM TRANSTORNO ALIMENTAR: ABORDAGENS DA ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL NO AMBIENTE HOSPITALAR………………..…………………………………...….. 327 CUIDADO COMUNITÁRIO COMO ESTRATÉGIA DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO DE PORTADORES DE TRANSTORNOS MENTAIS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA…..…………...…… 328 CUIDADO DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN UTILIZANDO O MODELO DE ATIVIDADE DE VIDA…………………………………………………………………………………………………………. 329 CUIDADO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PROCESSO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE NO ABRIGO SÃO FRANCISCO EM SOBRAL-CE………………………. 330 CUIDADOS COM O BEBÊ: UMA PROPOSTA DE SESSÃO EDUCATIVA DESTINADA ÀS PUÉRPERAS NO ALOJAMENTO CONJUNTO………………..………….………………………………………………. 331 CUIDADOS DE ENFERMAGEM A PACIENTES PORTADORES DE LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO…………………………………………………………………………..…………………..….. 332 CUIDADOS DE ENFERMAGEM A UMA GESTANTE COM PIELONEFRITE………………………….. 333 18 CUIDADOS DE ENFERMAGEM A UMA IDOSA PORTADORA MIOCARDIOPATIA DILATADA ISQUÊMICA: RELATO DE EXPERIENCIA………………………...…………………………………..…. 334 CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM SEPSE ABDOMINAL POR COMPLICAÇÃO DE GASTROPLASTIA: RELATO DE CASO……………………………………………………………….….. 335 CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ÚLCERA VENOSA: ESTUDO DE CASO…………………………………………………………………………………………………...…...... 336 CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA…...…………………………………………………………………...….. 337 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM DOENÇAS TROPICAIS – DENGUE: RELATO DE EXPERIÊNCIA……………...…………………………………………………………………………..…… 338 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA À PACIENTE COM PÊNFIGO BOLHOSO…………………………………………………………………………………………..….......... 339 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA NO TRATAMENTO DE UMA FERIDA TUMORAL…………………………………………………………………………………………..…..…… 340 CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM SERVIÇOS DE HEMOTERAPIA: REVISÃO NARRATIVA………………………………………………………………………………………..……..… 341 CUIDADOS DE ENFERMAGEM NEONATAL AO RECÉM-NASCIDO COM SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO…………….....……………………………………………………….... 342 CUIDADOS DE ENFERMAGEM RELACIONADO AO PACIENTE COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: REVISÃO DE LITERATURA……………………………………………………………..... 343 CUIDADOS DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO……………………………………………………………………………………………..…...……. 344 CUIDADOS PALIATIVOS NA DOENÇA RENAL CRÔNICA: REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA……………………………………………………………………………………….............. 345 CUIDADOS PROPORCIONADOS AO IDOSO EM MEDIDAS DE CONFORTO PELA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM…………..………………………………………………...……………………………….. 346 CULTURA DE SEGURANÇA DO PACIENTE NO AMBIENTE CIRÚRGICO: PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE……………………………………………………………………..………… 347 CURATIVOS E FERIDAS: ELABORAÇÃO DE TECNOLOGIA EDUCATIVA PARA O TRATAMENTO DE LESÕES NA PELE………………………………………………………….……………………………. 348 CURSO ACERCA DA SEGURANÇA DO PACIENTE: EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA O CUIDADO DE ENFERMAGEM……………………………………………….……………………………………..….. 349 CURSO DE QUALIFICAÇÃO MULTIPROFISSIONAL EM DIABETES REALIZADO POR ACADÊMICOS DE SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA…………………………….……………………..……….. 350 CURSO ONLINE SOBRE CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO RECÉM-NASCIDO HIPOTÉRMICO: UM ESTUDO METODOLÓGICO…………………………………………………………………………..……. 351 19 DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DAS HEPATITES VIRAIS EM RECIFE E REGIÃO METROPOLITANA ENTRE OS ANOS DE 2011 A 2015……………………………………………..…………………...………. 352 DANÇATERAPIA COMO FERRAMENTA DE CUIDADO EM SAÚDE MENTAL…...………………..... 353 DEMÊNCIA RAPIDAMENTE PROGRESSIVA RELACIONADA COMA SÍNDROME METABÓLICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA…...………………………………………………………………………........ 354 DEPENDÊNCIA PARA SE ALIMENTAR ENTRE IDODOS ATENDIDOS EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE FAMÍLIA DE UMA CIDADE DO INTERIOR DE PERNAMBUCO………………………..……. 355 DESCRIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA FEBRE CHIKUNGUNYA ENTRE OS MESES DE JANEIRO A AGOSTO NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA……………………………………………...…………..…… 356 DESEMPENHO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO PREPARO DA MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR…..…………………………………………………………………………………..…. 357 DESENHO-HISTÓRIA: RELATO DE VIVÊNCIA SOBRE AÇÃO EDUCATIVA NA PREVENÇÃO AO USO DE DROGAS……………………………………….……………………………………………......…. 358 DESMAME PRECOCE EM NUTRIZES QUE FAZEM USO DE TRATAMENTO MEDICAMENTOSO………………………………………………………………………..………….......... 359 DETERMINANTES DA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM DIABTES TIPO 2 ATRAVÉS DO WHOQOL-BREF: UMA REVISÃO INTEGRATIVA………………………………………………...…….. 360 DETERMINANTES DO ÓBITO POR ACIDENTES ENVOLVENDO MOTOCICLETAS……………….. 361 DIABETES MELLITUS NA TERCEIRA IDADE: FATORES QUE INFLUENCIAM NA QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE……………………………………………………………………………………….. 362 DIABETES MELLITUS PRÉ-GESTACIONAL COMO FATOR DE RISCO PARA CARDIOPATIAS CONGÊNITAS……………………………………………………………………………………………..… 363 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS…………………………….…. 364 DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO DE USUÁRIOS DO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL CAPS - GERAL/ SECRETARIA EXECUTIVA REGIONAL III/ HOSPITAL UNIVERSITÁRIO WALTER CÂNTÍDIO/ UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ/ CEARÁ/ BRASIL………………..…………..…. 365 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM À PACIENTE ACOMETIDA DE DIABETES MELLITUS……..… 366 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM A UMA PUÉRPERA SUBMETIDA A HISTERECTOMIA TOTAL – ESTUDO DE CASO CLÍNICO..……………………………………………………………………………... 367 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM DA NANDA-I NA VISITA DOMICILIAR: UM ESTUDO DE CASO SOBRE HIPERTENSÃO ARTERIAL E LITÍASE RENAL……………………………………………….… 368 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES TRANSPLANTADOS RENAIS: IDENTIFICAÇÃO DOS PREDITORES….………………………………………………………………….. 369 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM IDENTIFICADOS EM ADOLESCENTES ESCOLARES COM PRÁTICA DE AUTOMUTILAÇÃO………………………………….…………………………………....... 370 20 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM IDENTIFICADOS EM UMA ADOLESCENTE COM FEBRE REUMÁTICA………………………………………………………………………………………………… 371 DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM À PACIENTES COM ERISIPELA: BASEADOS NA NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION NURSING E INTERVENTIONS CLASSIFICATION……...……………………………………………………………………………..…….. 372 DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM IDENTIFICADOS NO CONTEXTO DE UM PACIENTE EM USO ABUSIVO DE ÁLCOOL: RELATO DE EXPEIÊNCIA……………………..………. 373 DIFERENCIAIS DA MORTALIDADE POR HANSENÍASE SEGUNDO GÊNERO NO BRASIL………... 374 DIFICULDADES DE ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL REALIZADO NA ZONA RURAL DE PARACURU/CEARÁ……………………………………………………………………...…………….. 375 DIFICULDADES ENCONTRADAS PELO ENFERMEIRO DA EDUCAÇÃO PERMANENTE NO AMBIENTE HOSPITALAR……………………..…………………………………………………..………. 376 DIFICULDADES NO PROCESSO DE TRABALHO DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE: POPULAÇÃO EXCESSIVA E EXAMES INSUFICIENTES PARA ATENDER A DEMANDA………….. 377 DIFICULDADES RELACIONADAS À AMAMENTAÇÃO NA PRIMEIRA HORA PÓS PARTO….……………………………………………………………………………………………….…… 378 DIFICULDADES VICENCIADAS PELOS PACIENTES EM HEMODIÁLISE NO MUNICÍPIO DE QUIXADÁ-CE……………………………………………………………………………………….............. 379 DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: CAUSAS DE NÃO EFETIVAÇÃO DE POTENCIAIS DOADORES PARA TRANSPLANTE………...………………………………………………………………………………..….. 380 ECGAME: JOGO EDUCATIVO PARA AUXILIAR NO ENSINO APRENDIZADO DO ELETROCARDIOGRAMA…………………………………………………………………………….......... 381 EDUCAÇÃO EM SAÚDE ACERCA DA HIGIENE CORPORAL DESENVOLVIDA EM ÂMBITO ESCOLAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA…………………………………………………………..…. 382 EDUCAÇÃO EM SAÚDE ATRAVÉS DAS GRADES DO SISTEMA PENITENCIÁRIO: UMA ABORDAGEM ACERCA DO HIV E AIDS……………………………………….…………………...……. 383 EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL PELA ENFERMAGEM A CRIANÇAS EM ESCOLA DO MUNICÍPIO DE ACARAPE – CEARÁ……………………………………………………………..……………………… 384 EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM ENFOQUE NOS HÁBITOS ALIMENTARES NA GESTAÇÃO…………………………………………………………..………………….……………...…… 385 EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA DE CUIDADO À GESTANTE E PUÉRPERAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA...……………………………………………………………………………………….... 386 EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DA ZIKA EM GESTANTES……………………………...…………………...…………………………………………...... 387 EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO FERRAMENTA PARA A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA E COLO DO ÚTERO: RELATO DE EXPERIÊNCIA………………………………………………….……… 388 21 EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO FERRAMENTA PARA CONHECIMENTO DE GESTANTES NA TEMATICA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………………. 389 EDUCAÇÃO EM SAÚDE DE FORMA LÚDICA PARA CRIANÇAS: HIPERTENSÃO E DIABETES……………………………………………...………………………………………………......... 390 EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: AÇÕES MULTIPROFISSIONAIS ITINERANTES EM ENGENHOS RURAIS…………….………………………………………………..….. 391 EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA PRAÇA: ESPAÇO DE VOLUNTARIADO E PROMOÇÃO DA SAÚDE NO IDOSO……..……………………………………………...………………………………………………..… 392 EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA PREVENÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA NO AMBITO DA SAÚDE MENTAL…...…………………………………………………………………………………... 393 EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO UTERINO………………….….. 394 EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA GESTANTES SOBRE DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES EM CRIANÇAS MENORES DE UM ANO………..……………………………………….. 395 EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DOS EXAMES NEONATAIS…………………………………………………………………………………..…………..… 396 EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE DE CRIANÇAS DE UMA REDE MUNICIPAL DE ENSINO: EXPERIÊNCIAS QUE VALEM A PENA…………………………………………………………………………………………………..…....... 397 EDUCAÇÃO EM SAUDE SOBRE ATIVIDADE FISICA E ALIMENTAÇÃO SAUDAVEL NA TERCEIRA IDADE: RELATO DE EXPERIENCIA………………………………………………………..…………..… 398 EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE CUIDADOS DE HIGIENE BUCAL DO RECÉM-NASCIDO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………………………………………..…………………………. 399 EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE DIABETES MELLITUS NA SALA DE ESPERA DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………………………………………… 400 EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE ENDOMETRIOSE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA……………… 401 EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE O POSICIONAMENTO ADEQUADO DO RECÉM-NASCIDO À AMAMENTAÇÃO……………………..……...…………………………………………………………….. 402 EDUCAÇÃO POR PARES ENQUANTO ABORDAGEM ENTRE ADOLESCENTES SOBRE SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA NO CENÁRIO RELIGIOSO……………………………………………..…. 403 EDUCAÇÃO SEXUAL NA ZONA RURAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA DA COMUNIDADE DE ZABELÊ- MUNICIPIO DE TOUROS/RN…...…………..…………………………………………….…… 404 EFEITOS COLATERAIS PREVALENTES EM USUÁRIAS DE ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS INJETÁVEIS.……………………………………………………………………………………………….... 405 EFEITOS DO TRABALHO NOTURNO NA VIDA DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM………… 406 ELABORAÇÃO DO PLANO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM À UMA GESTANTE COM PIELONEFRITE……………………………………………………………………………………………… 407 22 EM BUSCA DE SENTIDO: A LOGOTERAPIA E OS PRIMEIROS CONTATOS COM SEUS FUNDAMENTOS…………...……………………………………………………………………………….. 408 EMERGÊNCIA DO VÍRUS CHIKUNGUNYA EM UM MUNICÍPIO DE PERNAMBUCO………………. 409 EMPODERAMENTO DE GESTANTES PARA O PROCESSO DE PARIR POR MEIO DE OFICINAS EDUCATIVAS……………………………………………………………………………………………..… 410 EMPREGO TERAPÊUTICO DE PLANTAS MEDICINAIS DE PACIENTES HIPERTENSOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE-CE……………………………….….. 411 ENFERMAGEM E PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM ADOLESCENTES EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE PARA A PREVENÇÃO DE DST/HIV/AIDS……………………………………………………………………………………………..... 412 ENFERMAGEM E PROMOÇÃO DA SAÚDE EM DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS………………………………………………………………………………...………… 413 ENFERMAGEM FORENSE NO SUS: RECONHECIMENTO E ÁREA DE ATUAÇÃO…………………. 414 ENFERMAGEM NA CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA: PROFISSIONAL DE CORAÇÃO..………… 415 ENFERMAGEM NA CONSULTA DE ENFERMAGEM EM PUERICULTURA BASEADA NO MODELO DE ATIVIDADE DE VIDA DE ROPER, LOGAN E TIERNEY: RELATO DE EXPERIÊNCIA………… 416 ENFERMEIRA OBSTÉTRICA E AS PRÁTICAS DE HUMANIZAÇÃO DO PARTO: REVISÃO NARRATIVA DA LITERATURA...…...……………………………………………………………………. 417 ENFERMEIRO FORENSE FRENTE À PRESERVAÇÃO DE VESTÍGIOS EM ROUPAS DE VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA POR ARMA DE FOGO E ARMA BRANCA NO SERVIÇO DE URGÊNCIA………………. 418 Enterococcus spp. RESISTENTES A VANCOMICINA ISOLADOS DE HEMOCULTURAS EM UM HOSPITAL DE ATENÇÃO TERCIÁRIA DA REDE PÚBLICA DE FORTALEZA-CE…………….…….. 419 ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA: PRINCIPAIS IMPACTOS NA VIDA DO PACIENTE..…….. 420 ESTÁGIO DE ENFERMAGEM NO SETOR DE QUALIDADE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA…..… 421 ESTIGMA SOCIAL VIVENCIADO POR PESSOAS COM HANSENÍASE: PESQUISA BIBLIOGRÁFICA DOS ANOS DE 2010 A 2015…………………..…………………………………………………………..… 422 ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA GESTANTES: RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………………...........…………………………………………………….......... 423 ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO PARA PUÉRPERAS NA MATERNIDADE……………..………………………………………………………..… 424 ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO SEXUAL NO SERVIÇO DE SAÚDE MENTAL………………………. 425 ESTRATÉGIA EDUCATIVA ACERCA DA PREVENÇÃO DE CÂNCER DE COLO UTERINO E DE MAMA…………………………………………………………………………………...…………………... 426 ESTRATÉGIA EDUCATIVA PARA AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE GESTANTES E PUÉRPERAS SOBRE INCONTINÊNCIA URINÁRIA…………………………………………………..… 427 23 ESTRATÉGIA EDUCATIVA PARA PREVENÇÃO DO PÉ DIABÉTICO………………………………… 428 ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO EM SAÚDE REALIZADAS POR PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL SOBRE O USO DE DROGAS………………………………………………………….. 429 ESTRATÉGIAS PARA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO ENSINO SUPERIOR DE ENFERMAGEM: UMA ANÁLISE QUALITATIVA..…………………………………………………….... 430 ESTRESSE HOSPITALAR EM EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DE UM HOSPITAL PÚBLICO DO ALTO SERTÃO DA PARAÍBA…………...………………………………………………………………………… 431 ESTUDO DE CASO: SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PESSOA IDOSA…………………………………………………...…………………………………………………… 432 ESTUDO DE CASO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM COLEDOCOLITÍASE……………………………………...............................…………………...……….... 433 ESTUDO DE CASO COM ÊNFASE NA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UM PACIENTE COM DIAGNÓSTICO DE TUMOR HIPOTALÁMICO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE SUPORTE AVANÇADO EM NEUROCIRURGIA…………………………………………………..… 434 ESTUDO DE CASO DE UM PACIENTE COM DIAGNÓSTICO DE ESQUIZOFRENIA………………... 435 ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE POR CÂNCER DE PRÓSTATA NO ESTADO DO CEARÁ, 2004-2013…………….…………………………………………………………………………….. 436 ESTUDO SOCIODEMOGRÁFICO E OBSTÉTRICO DO PARTO CESARIANO EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA DO NORDESTE………………..………………………………………………………………… 437 EXAME FÍSICO EM NEONATOS DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA…….………………………………………………………………………...………………. 438 EXAMES APRESENTADOS NO MOMENTO DO CADASTRO DE DOADORAS DE LEITE HUMANO……………………………………...…………………………………………………………….. 439 EXCESSO DE PESO E SUA RELAÇÃO COM A SÍNDROME METABÓLICA EM ADOLESCENTES…………………………………………………………………...………………...…….. 440 EXPERIÊNCIA COM O USO DA AVALIAÇÃO GERIÁTRICA GLOBAL PARA O NORTEAMENTO DO PLANO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM NAS ATIVIDADES PRÁTICAS EM INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA…………………………………………………………………………………… 441 EXPERIÊNCIA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DE IGUATU: RELATO SOBRE DISPOSITIVO MUNICIPAL PARA EFETIVAÇÃO DA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE…………………….. 442 EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS POR ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM EM UM CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA-CE…………………………... 443 EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM A MATERIAL BIOLÓGICO CONTAMINADO PELO HIV………………..……………………………………………………………… 444 FARMACOTERAPIA E AUTOCUIDADO APLICADO AO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA DESCOMPENSADA………………………….…………………………………... 445 24 FATORES CONDICIONANTES PARA ESCOLHA DA VIA DE PARTO POR PUÉRPERAS DE UM MUNICÍPIO DO PIAUÍ………..…………………………………………………………………………….. 446 FATORES DE CAUSAS DE QUEDAS EM IDOSOS: ESTUDO TRANSVERSAL...…...…………………. 447 FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER DE MAMA……………………………………………………... 448 FATORES DE RISCO PARA QUEDAS NA POPULAÇÃO IDOSA: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA……………………………………………...………………………………………………... 449 FATORES DE RISCO RELACIONADOS AOS ACIDENTES OCUPACIONAIS COM MATERIAL BIOLÓGICO PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA…………………………. 450 FATORES INTERVENIENTES NO PROCESSO DE TRABALHO DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE: APOIO E COMPROMISSO DA EQUIPE DE SAÚDE NA REALIZAÇÃO DAS AÇÕES DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE………….…………………………………………………..….. 451 FATORES INTERVENIENTES NO TRABALHO INTERDISCIPLINAR DO ENFERMEIRO RESIDENTE NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA……………….…………………………………………………. 452 FATORES QUE INFLUENCIAM NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO ENFERMEIRO EM FORMAÇÃO...……….………………………………………………………………… 453 FATORES RELACIONADOS À DIFICULDADE DE TRATAMENTO DAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS.………………………………………………………………………………………….. 454 FATORES RELACIONADOS À OCORRÊNCIA DE EVENTOS ADVERSOS NA SAÚDE…………..…. 455 FATORES RELACIONADOS AO DESMAME PRECOCE E O PAPEL DA ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA.………………………………………………………………………... 456 FEBRE REUMÁTICA ENTRE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL (2010-2015): UM LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO……………………………………... 457 FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO: INSTRUMENTO PARA ACESSIBILIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA…………………...…………………………………………………………………... 458 FORTALECIMENTO DA POLITICA DE HUMANIZAÇÃO DURANTE O PRÉ NATAL NA VISITAÇÃO COM GESTANTES À MATERNIDADE…………….……………………………………………………... 459 “FUI BEM ATENDIDO, MAS, EM COMPENSAÇÃO, ME AMARRARAM OS PÉS E AS MÃOS”: PERSPECTIVA DOS PACIENTES SOBRE A INTERNAÇÃO HOSPITALAR………………………….. 460 GENOGRAMA COMO FERRAMENTA PARA ANÁLISE DA VULNERABILIDADE FAMILIAR NO CONTEXTO DA HANSENÍASE………..…………………………………………………………………... 461 GERÊNCIA DO CUIDADO PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE EM VACINAÇÃO CONTRA H1N1………………………………………………………………………..……………………………...…. 462 GERENCIAMENTO DO CUIDADO POR MEIO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PORTADOR DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO………………. 463 GRANULOMATOSE DE WEGENER: RELATO DE CASO...…………………………………………….. 464 25 GRAU DE DEPRESSÃO E CAPACIDADE FUNCIONAL NA PESSOA IDOSA EM INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA…………………………………………………………………….…………...… 465 GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: ENFRENTAR E COMBATER – RELATO DE EXPERIÊNCIA…………………...………………………………………………………………………….. 466 HIV/AIDS NÃO MATA: A REPERCUSSÃO NA SEXUALIDADE DOS ADOLESCENTES………………………………………………………………………………………..….. 467 HUMANIZAÇÃO DO PARTO E NASCIMENTO: VIVÊNCIA DA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM OBSTETRICA EM UM HOSPITAL TERCIARIO EM FORTALEZA…………………………………….. 468 HUMANIZAÇÃO DO PARTO NO BRASIL: UM ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA.……………..……………………………………………………………………………….... 469 HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE NO ÂMBITO DA ENFERMAGEM……………..……………………….. 470 IDENTIFICAÇÃO DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM CRIANÇA COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL………………………………………………………………………………..….. 471 IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DA ATENÇÃO SECUNDÁRIA À SAÚDE…….……………….. 472 IDENTIFICAÇÃO DE UMA FAMÍLIA EM VULNERABILIDADE NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA PARA APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DE ABORDAGEM FAMILIAR…………………. 473 IDENTIFICAÇÃO DOS AGRESSORES DE MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA ATENDIDAS EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE RECIFE – PE……………………..………………………………………...…… 474 IMPACTO DA DANÇA DE SALÃO NA PRESSÃO ARTERIAL DE IDOSAS HIPETENSAS PARTICIPANTES DO PROJETO ENVELHEVER COM QUALIDADE………………………………..… 475 IMPACTO DO AUTISMO NAS RELAÇÕES FAMILIARES: ESTUDO QUALITATIVO…………...…… 476 IMPACTO DO AUTOCUIDADO NUTRICIONAL NO ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA DE IDOSOS COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA………...…………………………………………………………………..… 477 IMPACTO ECONÔMICO DO TRATAMENTO DE PORTADORES DE DOENÇA RENAL CRÔNICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA……………..……………………………………………….……………..……. 478 IMPACTOS DA DEPRESSÃO EM IDOSOS: UM RECORTE LITERÁRIO…………………………….… 479 IMPACTOS EMOCIONAIS NAS MÃES FRENTE À INTERNAÇÃO HOSPITALAR DE SEUS FILHOS……………………………………………………………………………………………..………... 480 IMPLANTAÇÃO DE PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE QUEDAS EM UNIDADE DE TRANSPLANTE RENAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA…………………………………………………………………..…. 481 IMPLANTAÇÃO DE VISITA DOMICILIAR DO BANCO DE LEITE À MÃE DOADORA DE LEITE HUMANO……………………………………………………………………………………………………. 482 IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM UM HOSPITAL DO NORDESTE PARAENSE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………………. 483 26 IMPLEMENTAÇÃO DE INTERVENÇÃO EDUCATIVA SOBRE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL DIRECIONADA PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE DA ATENÇÃO BÁSICA………………………… 484 IMPLEMENTACIÓN BRASILEÑA DE UNA HERRAMIENTA TECNOLÓGICA IMPRESCINDIBLE EN EL PROCESO DE CUIDADO AL PACIENTE CON ÚLCERA POR PRESIÓN: UN RELATO DE EXPERIENCIA...…………………………………………………………………………………………..… 485 IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E ATIVIDADE FÍSICA PARA HIPERTENSOS E DIABÉTICOS……………………………………………………………………………………..………….. 486 IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA MANUTENÇÃO DA AUTONOMIA AO IDOSO HOSPITALIZADO………………………………………………………………………………..…. 487 IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO ESCOLAR DA CRIANÇA AUTISTA……..………………………..…. 488 IMPORTÂNCIA DA SISTEMATIZAÇÃO DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: REVISÃO INTEGRATIVA…………………...…………………………………………….………..……… 489 IMPORTÂNCIA DO PARTOGRAMA PARA O MONITORAMENTO FETAL: CONHECIMENTO E USO POR PROFISSIONAIS DE SAÚDE…………………………………...…………………………………..… 490 IMPORTÂNCIA DO TESTE PRÉ-NATAL NÃO INVASIVO NA PRÁTICA CLÍNICA………………..… 491 INCENTIVO PARA VIDA SAUDÁVEL E PROMOÇÃO DA SAÚDE VIA INTERNET: EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS E DESAFIOS……..………………………………………………………………………….. 492 PROMOÇÃO DA SAÚDE E VIDA SAUDÁVEL: O DESAFIO DO INCENTIVO VIA INTERNET……………………………………………………………………………………………...……. 493 INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO EM PUÉRPERAS EM UMA MATERNIDADE DE REFERÊNCIA DO SERTÃO CENTRAL DO CEARÁ……………………………………..………………………………….… 494 INCONTINÊNCIA ANAL NA GESTAÇÃO E PUERPÉRIO: AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO E INTERVENÇÃO EDUCATIVA……………………………………………………………………………... 495 INDICADORES DA ATENÇÃO PRÉ-NATAL DO MUNICÍPIO DE SOBRAL-CEARÁ APÓS A IMPLANTAÇÃO DA REDE CEGONHA………………….………………………………………………... 496 INDICADORES DE RISCO PARA A TENTATIVA DE SUICÍDIO E A PRÁTICA DE ENFERMAGEM: UMA REVISÃO DE LITERATURA……………………………….…………………………………...…… 497 INDICADORES UTILIZADOS PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM PARA IDENTIFICAÇÃO DE CRIANÇAS INTERNADAS EM UNIDADES PEDIÁTRICAS………………………….…………………. 498 INFLUÊNCIA DA AUTOIMAGEM NO AUTOCUIDADO DE ADOLESCENTES EM UMA ESCOLA EM FORTALEZA- CE……………………………………………………………….………………………….... 499 INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES SOCIAIS NA OCORRÊNCIA DO HIV EM GESTANTES……………. 500 INFLUÊNCIA DAS DOENÇAS CRÔNICAS NO ENFRENTAMENTO DA MORTE……..…………...…. 501 INFLUÊNCIA DE CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS NA CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL…………………………………………………….. 502 27 INFLUÊNCIA DO AMBIENTE DE TRABALHO NO SURGIMENTO DE ESTRESSE OCUPACIONAL NOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM……………………………………………………………………... 503 INFLUÊNCIA DO PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO MATERNO NO NASCIMENTO DE NEONATOS PREMATUROS EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA DE FORTALEZA-CE……………………….….. 504 INQUÉRITO CAP - CONHECIMENTO ATITUDE E PRÁTICA: UM ENFOQUE COM PACIENTES HIPERTENSOS E DIABÉTICOS..…………………………………………………………………………... 505 INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA APÓS PRÉ-ECLÂMPSIA: A ENFERMAGEM FRENTE AO CASO DE UMA GESTANTE EM HEMODIÁLISE…….………………………………………………………...… 506 INTERESSE DE TRABALHADORES DE UMA FÁBRICA DO SETOR SECUNDÁRIO SOBRE HANSENÍASE……………...………………………………………………………………………………... 507 INTERVENÇÃO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM EM UNIDADES DE ABRIGOS DE IDOSOS…………………………………………………………………………………………………..…... 508 INTERVENÇÃO EDUCATIVA SOBRE O ATENDIMENTO DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL AGUDO PARA EQUIPE DE ENFERMAGEM……………………………………………………………… 509 INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE GASTROSTOMIZADO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA…………………………...………………………………………………………………..… 510 INTERVENÇÕES DE PROMOÇÃO DA SAÚDE EM ADOLESCENTES COM DIABETES TIPO I…….. 511 INTERVENÇÕES NO PROCESSO DE PARTO HUMANIZADO, REALIZADO EM PUÉRPERAS ATENDIDAS EM UMA MATERNIDADE DE BAIXO RISCO….……………………………...…………. 512 JOGO EDUCATIVO: COMO TECNOLOGIA DO CUIDADO DE FILHOS DE MÃES PORTADORAS DE HIV: RELATO DE EXPERIÊNCIA…..……………………………………………………………………… 513 JÚRI SIMULADO: UMA METODOLOGIA ATIVA NO ENSINO DE SAÚDE MENTAL……………….. 514 LEITURA DA PRESCRIÇÃO MÉDICA REALIZADA PELOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM………………………………………………………………………………………...…… 515 LEITURA E COMPREENSÃO DA PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA POR VIA INTRAMUSCULAR PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM………………………………………………………………………... 516 LESÕES AUTOPROVOCADAS VOLUNTARIAMENTE EM ADOLESCENTES: ANÁLISE DOS INDICADORES DE ÓBITOS………………………………………………………………………………... 517 LEVANTAMENTO DO BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ACERCA DA SÍFILIS CONGÊNITA NO CEARÁ……………………………………………………………………………………...……………..…. 518 LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DAS INFECÇÕES HOSPITALARES POR BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE FORTALEZA………………………………………….... 519 LIGA ACADÊMICA DE TRANSPLANTE DE FÍGADO: IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM..…………………………………………………………………………………….……… 520 LIMITES E POSSIBILIDADES PARA UM ENVELHECIMENTO ATIVO..……………………………... 521 LISTA DE ESPERA PARA TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS NO BRASIL………..…………………….…. 522 28 MATRIZ DESCRITIVA DO MODELO LÓGICO DA REDE CEGONHA- COMPONENTE PARTO E NASCIMENTO…………...……...…………………………………………………………………………... 523 MEDIDAS DE ACURÁCIA DOS INDICADORES CLÍNICOS DO DIAGNÓSTICO ENFRENTAMENTO FAMILIAR COMPROMETIDO NO CONTEXTO DE CÂNCER NA ADOLESCÊNCIA.………………… 524 METODOLOGIAS ATIVAS NA GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM: CAPACITAÇÃO PARA A PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO……………………………………………………..…….. 525 MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS PARA ALÍVIO DA DOR EM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS REVISÃO INTEGRATIVA……...………………………...…………………………………………...……. 526 MITOS E VERDADES NO PERÍODOGESTACIONAL: RELATO DE VIVÊNCIA SOBRE AÇÃO EDUCATIVA…………………………………...………………………………………………...………..… 527 MODELOS DE ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA: ANÁLISE DAS PERCEPÇÕES DOS GESTORES DAS UNIDADES DE SAÚDE……...………………….…………………………………….... 528 MONITORIA ACADÊMICA DE ENFERMAGEM NA DISCIPLINA DE PESSOA COM DEFICIÊNCIA: UM NOVO OLHAR SOBRE INCLUSÃO…..……………………………………………………………………. 529 MORBI-MORTALIDADE PÓS-CIRURGICA EM PACIENTES NEUROCRÍTICOS APÓS IMPLANTAÇÃO DA UNIDADE DE SUPORTE AVANÇADO EM NEUROCIRURGIA EM HOSPITAL PÚBLICO DE REFERÊNCIA EM RECIFE-PE.……………...…………………………………………………………..…. 530 MORTALIDADE PERINATAL, FETAL E NEONATAL NO ESTADO DO PIAUÍ, BRASIL: ANO DE 2015…………………………...……………………………………………………………………………… 531 MORTALIDADE POR ACIDENTE DE TRÂNSITO: CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS EM CIDADE PIAUIENSE……………………………………………………………………………………..…. 532 MULHER NO CLIMATÉRIO ESTRATÉGIAS PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA…..…………………………………………………………………………………………... 533 MULHERES TABAGISTAS COM GESTAÇÃO DE ALTO RISCO, UMA AÇÃO DE PROMOÇÃO DE SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA…..………………………………………………………………..... 534 NECESSIDADE DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM ASSISTÊNCIA PRÉ-HOSPITALAR NO ÂMBITO ESCOLAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA………...……………………………………………………..…. 535 NÍVEL DE ANSIEDADE DE MÃES DE BEBÊS INTERNADOS EM UMA UNIDADE NEONATAL…………………………………………………………………………..…………………….... 536 NIVEL DE ATIVIDADE FÍSICA ENTRE USUÁRIOS DO PROGRAMA ACADEMIA DA SAÚDE NA REGIÃO DO CARIRI…………….………………………………………………………………………..… 537 NOTIFICAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE HOSPITALAR………...……………...……………………………………………………………..........….. 538 NURSING ACTIVITIES ESCORE (NAS) COMO MEDIDA DA ASSISTÊNCIA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA…...…..……………………………………………………………... 539 O BULLYING EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: UMA REVISÃO LITERÁRIA.………….... 540 29 O CONHECIMENTO DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE COM FERIDA ONCOLÓGICA………………………………………………………………………………………………. 541 O CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS QUE COMPÕEM A EQUIPE DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE ACERCA DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL LGBT…………..………… 542 O CONHECIMENTO PRÉVIO DAS PUÉRPERAS SOBRE O PARTO HUMANIZADO…………………. 543 O CONTEXTO DO CUIDADOR FAMILIAR DE PACIENTE COM DOENÇA RENAL EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO...………………………………………………………………………………………… 544 O COTIDIANO EM UMA RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA: CONQUISTAS E DESAFIOS…………..….. 545 O CUIDADO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NOS PACIENTES ONCOLOGICOS: REVISÃO BIBLIOGRAFICA……………………...…………………………………………………...……………...... 546 O CUIDADO DE ENFERMAGEM E A PROMOÇÃO DA SAÚDE NO CONTEXTO DA ESTOMATERAPIA………………………………………………………………...……………………..…. 547 O CUIDADO MULTIPROFISSIONAL E INTERSETORIAL NO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE: UM ESTUDO DE CASO………………………………………………………………………………...…..……. 548 O DESENHO PROJETIVO COMO INSTRUMENTO TERAPÊUTICO: PERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM…..…………………………………………………………………………………...… 549 O ENFERMEIRO COMO EDUCADOR EM SAÚDE NA CONSULTA DE PRÉ-NATAL SOB A ÓTICA DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA...……………………...………….... 550 O ENFERMEIRO NA UTI: FATORES QUE DESENCADEIAM O SOFRIMENTO PSÍQUICO…..…….. 551 O ENSINO ATIVO NA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM: ENSINAR PARA EMPONDERAR……... 552 O HOLÍSTICO DA ENFERMAGEM NA AVALIAÇÃO DE FERIDAS PELO ENFERMEIRO………..… 553 O HOMEM, A DIETA E A SAÚDE: FREQUÊNCIA DE HÁBITOS SAUDÁVEIS DE ALIMENTAÇÃO…………………………………………………………………………………………….. 554 O IMPACTO DA COINFECÇÃO NA VIDA DO PACIENTE PORTADOR DA SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA……………….… 555 O IMPACTO DA MONITORIA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM BASEADA NA SIMULAÇÃO REALÍSTICA APLICADA NO CONTEXTO DA ENFERMAGEM EM SITUAÇÕES DE URGÊNCIA NA COMUNIDADE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA………………………………….… 556 O INTERNATO NA ATENÇÃO BÁSICA: ESPAÇO PARA A CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIAS EM ENFERMAGEM………………………...………………..………………………………………………….. 557 O LÚDICO COMO MECANISMO DO CUIDADO DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS COM NEOPLASIA MALÍGNA………………………...…...…………………………………………………………………….. 558 O MÉTODO CANGURU COMO ESTRATÉGIA DE HUMANIZAÇÃO AO BINÔMIO MÃE/FILHO: UMA REVISÃO DE LITERATURA………………………………………………………………………………. 559 O OLHAR MULTIPROFISSIONAL NA PERSPECTIVA DA INTEGRALIDADE AO CUIDADO: ESTUDO DE CASO…………………………………………………...………………………………………………... 560 30 O PAPEL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM FRENTE AO ABANDONO DO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE…………………………………………………………………………………………..…. 561 O PAPEL DO ENFERMEIRO EM HEBIATRIA………………………………………………………….… 562 O PAPEL DO ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM OBSTETRÍCIA NA HUMANIZAÇÃO DO PARTO…………………………………………………...…………………………………………………... 563 O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DA SÍNDROME CORONARIANA AGUDA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA………………..……………….………………………………………………... 564 O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTO-JUVENIL……. 565 O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR: UMA REVISÃO DA LITERATURA………………...……………………………………………………………………………... 566 O PERFIL DAS HOSPITALIZAÇÕES POR DIABETES MELLITUS EM IDOSOS NO NORDESTE BRASILEIRO……………………………………………………………………………………………..….. 567 O PERFIL DE IDOSOS ASSISTIDOS POR UMA EQUIPE DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA..…. 568 O POTENCIAL DOADOR DE ÓRGÃOS: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA MANUTENÇÃO HEMODINÂMICA DO PACIENTE COM MORTE ENCEFÁLICA……………………………………….. 569 .. O PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO LOCAL NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA DE SOBRAL……………………………………………………………………………………... 570 O REFLEXO DA SOBRECARGA NOS FAMILIARES/CUIDADORES DE PESSOAS COM ESQUIZOFRENIA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA………………………………….…………….… 571 O USO CRÔNICO DE BENZODIAZEPÍNICOS E SEU IMPACTO NA SAÚDE DO IDOSO..……….…. 572 O USO DE METODOLOGIAS ATIVAS EM SALA DE AULA: IMPACTOS NO PROCESSO DE ENSINO APREDIZAGEM…...………………………………………………………………………………………… 573 O USO DE ROTULAGEM COM CÓDIGO DE CORES PARA IDENTIFICAÇÃO DAS MEDICAÇÕES DE ALTO RISCO EM UMA UTI PEDIÁTRICA……………………………………………………………..…. 574 O USO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS DIGITAIS COMO RECURSO METODOLÓGICO NO ENSINO SUPERIOR DE ENFERMAGEM: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………….…. 575 O USO JOGO DE TABULEIRO COMO FERRAMENTA EDUCACIONAL DE INTERVENÇÃO NO TRÂNSITO: RELATO DE UMA APLICAÇÃO…………………………………………………………..… 576 OCORRÊNCIA DE INFECÇÃO DE ÓSTIO NAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM HEMODIÁLISE NA UNIDADE RENAL EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA DO RECIFE, PERNAMBUCO...……..……. 577 OFICINA ACERCA DA IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NEUROLOGICA SIMPLIFICADA NO ACOMPANHAMENTO DA HANSENÍASE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA………………..…...…… 578 OFICINA DAS SENSAÇÕES COM ADOLESCENTES: METODOLOGIA DE DEBATE SOBRE O USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS…………………………………………………………………………..… 579 OFICINA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE O AUTOCONHECIMENTO DAS MAMAS………….. 580 31 OFICINA DE SAÚDE MENTAL COM ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM A PARTIR DO CÍRCULO DE CULTURA DE PAULO FREIRE…………………………………………………………………………….. 581 OFICINA EDUCATIVA COM CRIANÇAS SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA...…………..…………………………………………………… 582 OFICINA EDUCATIVA COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA PESSOAS QUE VIVEM COM HIV/AIDS………………………..…………………………………………………………… 583 OFICINA EDUCATIVA SOBRE HIGIENIZAÇÃO COM CRIANÇAS DE UMA COMUNIDADE DE FORTALEZA: EXPERIÊNCIA COM EQUIPE MULTIPROFISSIONAL..………………………………... 584 OFICINA TERAPEUTICA COMO ESTRATÉGIA DE CUIDADO EM IDOSOS COM TRANSTORNO MENTAL………………………………………………………………………………………………..……. 585 OFICINAS DE BUSCA NAS BASES DE DADOS EM UM GRUPO DE PESQUISA E EXTENSÃO…..… 586 OS EFEITOS DA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE AO ALEITAMENTO MATERNO…………. 587 OS PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS EM CRIANÇAS DURANTE A CONSULTA DE PUERICULTURA……………..……….…………………………………………………………………….. 588 OS SENTIMENTOS DE PESSOAS IDOSAS INSTITUCIONALIZADAS….…………………………..…. 589 PACIENTES DIABÉTICOS COM FERIDAS CRÔNICAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE………. 590 PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE QUEDAS EM PACIENTES IDOSOS: REVISÃO INTEGRATIVA……………………………………………………………………………………………… 591 PAPEL DO ENFERMEIRO NA TRIAGEM E DIAGNOSTICO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS A PARTIR DOS TESTES RÁPIDOS…………………..…………………………...…. 592 PARTICIPAÇÃO EM AÇÕES DE PREVENÇÃO E CONDUTAS EM CASOS DE ACIDENTES OCUPACIONAIS EM UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA…..…………… 593 PARTO CESÁREO VERSUS PARTO VAGINAL: ANÁLISE DE UM HOSPITAL PÚBLICO DE RECIFEPE………………………………………………………………………………….…………………..……… 594 PARTO NORMAL E CESÁREA: RISCOS E BENEFÍCIOS PARA PARTURIENTES E O BEBÊ.………. 595 PARTO NORMAL OU CESARÉA DE QUEM É A ESCOLHA?: REVISÃO INTEGRATIVA...………………………………………..………………………………………………..…. 596 PERCEPÇÃO DA VIOLÊNCIA VIVENCIADA ENTRE ESCOLARES E PROFESSORES..………..…… 597 PERCEPÇÃO DE ACOMPANHANTES DE CRIANÇAS COM CÂNCER SOBRE AS DIFICULDADES E COMPLICAÇÕES GERADAS DURANTE O TRATAMENTO…..……………………………………….. 598 PERCEPÇÃO DE GESTANTES SOBRE UM GRUPO DE PROMOÇÃO DE SAÚDE NO PRÉNATAL……………………………………………………………………………………………………….. 599 PERCEPÇÃO DE MULHERES CLIMATÉRICAS E NA MENOPAUSA ACERCA DE SUA SAÚDE: UMA REVISÃO DE LITERATURA…………………..…………………………………………………………… 600 32 PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM ACERCA DO PROCESSO DOENÇAMORTE………………………………………………………………………………………………………. 601 PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM SOBRE A ATENÇÃO BÁSICA: ACESSO INICIAL À REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE…..…………………………………………………………… 602 PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS SOBRE HUMANIZAÇÃO NAS UNIDADES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA.……………...………………………………………………………………………………. 603 PERCEPÇÕES DE GESTANTES SOBRE O PARTO NORMAL E O PARTO CESARIANO: FUNDAMENTOS PARA O CUIDADO DE ENFERMAGEM…………………………………………..…. 604 PERFIL ANTROPOMÉTRICO, GLICÊMICO E DA PRESSÃO ARTERIAL DE ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA ESTADUAL DO AGRESTE PERNAMBUCANO..…………………………………………..….. 605 PERFIL CLÍNICO DE PACIENTES RENAIS CRÔNICOS DE UMA CLÍNICA DE HEMODIÁLISE……………………………………………………………………………………………… 606 PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DA TUBERCULOSE NO ESTADO DO CEARÁ……………………………………………………………………………………………………..… 607 PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA DE CHAGAS CRÔNICA RESIDENTES NO MUNICÍPIO DE SÃO DOMINGOS DO CAPIM/PA………………….….. 608 PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE TUBERCULOSE EM UM MUNICÍPIO DE MÉDIO PORTE DA PARAÍBA……….…………………………..……………………………………...….. 609 PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE TUBERCULOSE NOS PACIENTES COM SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA NO ESTADO DA PARAÍBA……………………. 610 PERFIL DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES ATENDIDAS EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE RECIFE – PE…………………………...………………………………………………………………………………. 611 PERFIL DAS CULTURAS MICROBIOLÓGICAS REALIZADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA MISTA…..…………………………………………………………………..… 612 PERFIL DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ENTRE PRÉ-ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE REDENÇÃO-CE………………………...………………………………………………………………….... 613 PERFIL DOS POTENCIAIS DOADORES SEGUNDO A EFETIVIDADE DA DOAÇÃO………………... 614 PERFIL DE GESTANTES COM RISCO HABITUAL NO PRÉ-NATAL EM UM SERVIÇO DE SAÚDE ESCOLA……………………………………………………………………………………………………… 615 PERFIL DE MORBIDADE DA POPULAÇÃO INDÍGENA FEMININA REFERENCIADA PARA A CASA DE SAÚDE INDÍGENA DE CAMARAGIBE, PERNAMBUCO………..……………………………....….. 616 PERFIL DE PACIENTES INTERNADOS COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL AGUDO REALIZADO EM UM HOSPITAL TERCIÁRIO DA CIDADE DE FORTALEZA-CE…..……………...… 617 PERFIL DE PESSOAS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA NO ESTADO DO CEARÁ.……. 618 PERFIL DOS CUIDADORES DE IDOSOS COM ALZHEIMER: UMA REVISÃO DE LITERATURA...……………………………………………………………………………………………... 619 33 PERFIL DOS PACIENTES ACOMETIDOS POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO ISQUÊMICO………………………………………………………………………………………………..... 620 PERFIL DOS PACIENTES ELEGÍVEIS PARA DOAÇÃO DE RINS DO ESTADO DO CEARÁ……….... 621 PERFIL DOS PACIENTES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA E ACIDENTES DE TRÂNSITO E SUA RELAÇÃO COM O USO DE ÁLCOOL………………..………………………………………………………………..... 622 PERFIL DOS POTENCIAIS DOADORES SEGUNDO A EFETIVIDADE DA DOAÇÃO…………….….. 623 PERFIL DOS USUÁRIOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL ASSOCIADA AO DIABETES MELLITUS CADASTRADOS EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO RECIFE – PE………..………….. 624 PERFIL EPIDEMIOLÓGICA DA CHIKUNGUNYA: ÁREA COM UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO NO MUNÍCIPIO DE JABOATÃO DOS GUARARAPES……………………………… 625 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA ESQUISTOSSOMOSE EM UM MUNICÍPIO BAIANO..………..……. 626 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA, NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ: DESAFIOS À SAÚDE PÚBLICA.……………………………………………………………….. 627 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA – REVISÃO INTEGRATIVA..……………………………..…... 628 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CEPAS GRAM NEGATIVAS ISOLADAS EM HEMOCULTURAS NO ANO DE 2015 EM HOSPITAL TERCIÁRIO DA REDE PÚBLICA DE FORTALEZA-CE.……….……… 629 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE INFECÇÕES POR BORDETELLA PERTUSSIS (COQUELUCHE) EM UMA METROPÓLE DO NORDESTE BRASILEIRO.…………………………………………………..…. 630 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE DENGUE NO MUNICIPIO DE QUIXADÁ, NO PERIODO DE 2010 A 2015………………….………………………………………………………………………...…. 631 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS NOTIFICADOS DE MENINGITE NO ESTADO DA PARAÍBA…………………………………………………………………………………………………….. 632 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E CLÍNICO DE PACIENTES PEDIÁTRICOS EM SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA…..……………………………………………...… 633 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E CLINÍCO DOS PORTADORES DE ESQUIZOFRENIA NA CIDADE DO CRATO CE: UM ESTUDO RETROSPECTIVO…………………………………………………………….. 634 PERFIL OBSTÉTRICO DE GESTANTES COM H1N1 ATENDIDAS EM UMA MATERNIDADE DE FORTALEZA…………………………………..…………………..……………………………………….... 635 PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE ADOLESCENTES PARTICIPANTES DE UM GRUPO DE GESTANTES EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO……………..………………………………………. 636 PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE GESTANTES DE ALTO RISCO NO CEARÁ………………..…… 637 PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA REGISTRADAS EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE RECIFE – PE………………………………………………..……………...…… 638 PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE PACIENTES COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO ATENDIDOS EM HOSPITAL DE EMERGÊNCIA EM RUSSAS, CEARÁ………………………..……... 639 34 PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE PACIENTES RENAIS CRÔNICOS DE UMA CLÍNICA DE HEMODIÁLISE………..…………………………………………………………………………………...... 640 PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E DE SAÚDE DE PACIENTES QUE FORAM SUBMETIDOS À CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO.……………………………………………… 641 PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E INÍCIO DA ATIVIDADE SEXUAL DE MULHERES ATENDIDAS EM UNIDADE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DE FORTALEZA……… 642 PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E OBSTÉTRICO DE GESTANTES ATENDIDAS EM UMA EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA DE REFERÊNCIA……………………………………………………….... 643 PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E OBSTÉTRICO DE MULHERES DOADORAS DE LEITE HUMANO………………………...………………………………………………………………………….. 644 PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E OBSTÉTRICO DE PRIMIPARAS QUE FORAM ACOMPANHADAS PELOS PARCEIROS NO PROCESSO DE PARTO…...………………..………………………………..…. 645 PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E PARCERIAS SEXUAIS DE MULHERES ATENDIDAS EM UNIDADE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DE FORTALEZA…………….…..… 646 PERFIL SÓCIODEMOGRÁFICO E PREPARAÇÃO DO PARTO DOS COMPANHEIROS ACOMPANHANTES DE PARTURIENTES….…………………………………………………………..… 647 PERFIL TRANSFUSIONAL DOS PACIENTES ADMITIDOS NO HOSPITAL DISTRITAL EVANDRO AYRES DE MOURA POR MEIO DAS REQUISIÇÕES TRANSFUSIONAIS………….………………….. 648 PERIODICIDADE DAS OCORRÊNCIAS DO SERVIÇO DE REMOÇÃO E RESGATE AEROMÉDICOS NO ESTADO DO CEARÁ NO ANO DE 2015………………………………………………………………..…. 649 PERMANÊNCIA DOS PACIENTES PORTADORES DE HASENÍASE NO ANTIGO HOSPITAL COLÔNIA DA MIRUEIRA, PAULISTA, PE………………..………………………………………………………...…. 650 PESQUISAS BRASILEIRAS SOBRE OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM VOLTADOS À CRIANÇA COM CÂNCER………...…………………………………………………………………………………………… 651 PLANO DE CUIDADOS DE ENFRMAGEM PARA PESSOAS VIVENDO COM AIDS………………..… 652 PLANTAS MEDICINAIS EM COMUNIDADES TRADICIONAIS COMO TRATAMENTO COMPLEMENTAR À HIPERTENSÃO ARTERIAL……………………………………………………...... 653 PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA ASSOCIADA AO USO DE ESTRÓGENOS E O CONSUMO DE ÁLCOOL: REVISÃO DE LITERATURA….……………………………………………………………………………. 654 POSSÍVEIS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM PARA PACIENTES ACOMETIDOS POR ÚLCERAS POR PRESSÃO…………...………………………………………………………………………………..… 655 POSSÍVEIS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM PARA PUÉRPERAS QUE SOFRERAM VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA DURANTE O PARTO.……………………………………………………………………… 656 POTENCIALIDADES E DESAFIOS ÉTICO-POLÍTICOS DO NÚCLEO PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM NA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE……………………………….. 657 35 PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM ADOLESCENTES EM ÂMBITO ESCOLAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA…..…………………………………………………………………………………………... 658 PRÁTICA DE PARTEIRAS NA CONDUÇÃO DE PARTOS NA REGIÃO DO CARIRI………………….. 659 PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA CONSCIENTIZAÇÃO DA IMPORTANCIA DO ALEITAMENTO MATERNO………………………………………………...……………………..………. 660 PRÁTICAS DE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA APLICADAS A PARTURIENTES NO SERVIÇO PÚBLICO DE SAÚDE…………………………………………………………………………………………………… 661 PRÁTICAS MATERNAS NA ORDENHA DO LEITE HUMANO NO PROCESSO DE ALEITAMENTO MATERNO NO DOMICÍLIO..………………………………………………………………………………. 662 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS MOTIVACIONAIS PARA A FORMAÇÃO ÉTICO-LEGAL DO LIVREEXERCÍCIO DAS TÉCNICAS HOLÍSTICAS E COMPLEMENTARES POR ENFERMEIROS………… 663 PREMATURIDADE E BAIXO PESO ENTRE NEONATOS: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO RECIFE/PE…………………………………………………………………………………………………… 664 PRÉ-NATAL E A EQUIPE MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA MULHER DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA………………………………………... 665 PREPARO DO MATERIAL PARA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA INTRAMUSCULAR EM ADULTOS……..…………..……………………………………………………... 666 PRESERVATIVO FEMININO: RELATO DAS ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM DA REGIÃO DO CARIRI ACERCA DA UTILIZAÇÃO DO MÉTODO.……………………………….……………………... 667 PRESSÃO ARTERIAL E ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA EM PESSOAS COM INFARTO DO MIOCÁRDIO E DIFICULDADE DE ADESÃO AO TRATAMENTO……..……………………………….. 668 PREVALÊNCIA DA MICROCEFALIA RELACIONADA AO ZIKA VÍRUS NO NORDESTE DO BRASIL.........................................................................................................................................................… 669 PREVALÊNCIA DA SÍFILIS CONGÊNITA NOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE PERNAMBUCO NO PERIODO DE 2009 A 2013…..…………………………………………………………………...………….. 670 PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DE SJÖGREN NO BRASIL..…………………………………………... 671 PREVALÊNCIA DAS ÚLCERAS CRÔNICAS DE MEMBROS INFERIORES NO MUNICÍPIO DE BELO JARDIM-PERNAMBUCO..…………………………...…………………………………………………….. 672 PREVALÊNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS EM TRABALHADORES IDOSOS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINA GRANDE, PARAÍBA……………………………………………………...… 673 PREVALÊNCIA DE INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA RECÉM-NASCIDOS HIPOTÉRMICOS………………………………………………………………………………………..…… 674 PREVALÊNCIA DE QUEIXAS URINÁRIAS EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM..…………….. 675 PREVALÊNCIA DO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM ICTERÍCIA NEONATAL EM UMA MATERNIDADE CEARENSE…………………………………………………………………………......... 676 PREVALÊNCIA DOS TIPOS DE CÂNCER COMO CAUSA BÁSICA DE ÓBITOS EM HOMENS…....... 677 36 PREVENÇÃO A INTOXICAÇÃO MEDICAMENTOSA INFANTIL POR PARACETAMOL: RELATO DE EXPERIÊNCIA………………………………………………………………………………………………. 678 PREVENÇÃO DA FEBRE REUMÁTICA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: UMA REVISÃO INTEGRATIVA………….…………………………………………………………………………………... 679 PREVENÇAO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS NO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA: AÇÕES EXITOSAS DE ENFERMEIROS.………………………………………………………. 680 PREVENÇÃO DO CANCER DO COLO UTERINO: REVISÃO INTEGRATIVA………………………… 681 PREVENINDO DOENÇAS E PROMOVENDO SAÚDE ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA……..…………………………………………………………………………. 682 PRIMEIROS SOCORROS NA ESCOLA: VIVÊNCIAS DE PROFESSORES DO ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL……..……………………………………………………………………………………... 683 PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DECORRENTES DO DIABETES MELLITUS E SEU MAU CONTROLE……………………...…………………………………………………………………………... 684 PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM UM PACIENTE COM TETRALOGIA DE FALLOT: RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………………………………………………….…… 685 PRINCIPAIS MEDIDAS DE APOIO UTILIZADAS NO PROCESSO DE PARTO POR COMPANHEIROS DE PRIMÍPARAS….………………………..……………………………………………………………….. 686 PRINCIPAIS QUEIXAS NO PERÍODO GESTACIONAL: UMA VISÃO DE GESTANTES DURANTE O PRÉ-NATAL…………………………….…………………………………………………………………… 687 PROCESSO DE ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DE UM PACIENTE COM HISTOPLASMOSE DISSEMINADA ASSOCIADA A SIDA…………………………………………………………………..… 688 PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA: EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM CRIANÇAS DURANTE CAMPANHA NACIONAL DE GEO-HELMINTÍASE……………………………………………………... 689 PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL COM ADOLESCENTES UTILIZANDO UM ARTEFATO PEDAGÓGICO…………………………...………………………………………………………………...... 690 PROMOÇÃO DA SAÚDE COM PACIENTES DO CAPS AD SOBRE HIPERTENSÃO………………….. 691 PROMOÇÃO DA SAÚDE E ESTUDANTES ADOLESCENTES: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA……..…. 692 PROMOÇÃO DA SAÚDE NUTRICIONAL NA ESCOLA: RELATO DE EXPERIÊNCIA...…………....... 693 PROMOÇÃO DA SAÚDE SEXUAL NA ADOLESCÊNCIA POR MEIO DE TECNOLOGIAS EDUCATIVAS……………………………………………………………………………………………….. 694 PROMOÇÃO DAS HABILIDADES EMPÁTICAS EM CRIANÇAS DE UM CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA…..…………………………………………... 695 PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO NO ALOJAMENTO CONJUNTO……………………… 696 PROTAGONISMO DA ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA A IDOSOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA……………………………………………………………. 697 37 PUÉRPERAS COM PRÉ- ECLAMPSIA GRAVE ACOMPANHADAS EM UM HOSPITAL ESCOLA NA CIDADE DO RECIFE……………………………………………………………...……………………..….. 698 QUALIDADADE DA SAÚDE DA MULHER NO NORDESTE DO BRASIL: UMA ANALISE A CERCA DO INDICE DE MORTALIDADE MATERNA.……………………………………………………………...…. 699 QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO EM USO DO TRATAMENTO FORA DO DOMICÍLIO NO MUNICÍPIO DE PESQUEIRA-PE………………………………………..….. 700 QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA……………..………...... 701 QUALIDADE DE VIDA EM PESSOAS IDOSAS VIVENDO COM HIV/AIDS………………………..….. 702 QUEDAS E FATORES DE RISCO RELACIONADOS A IDOSOS RESIDENTES EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA………………………………………………………………………………….... 703 QUEDAS EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA……………….. 704 RASTREAMENTO DE SINAIS E SINTOMAS DA SÍNDROME DE BURNOUT NA EQUIPE DE SAÚDE: UMA REVISÃO DE LITERATURA……………………………………………………………………….... 705 REABILITAÇÃO BASEADA EM COMUNIDADE NO CONTEXTO DE CENTRO DE REFERÊNCIA DE HANSENIASE EM CAMPINA GRANDE, PARAÍBA.……………………………………………………... 706 REAÇÕES CAUSADAS PELA POLIQUIMIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA HANSENÍASE……... 707 REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO GRAU DE INCAPACIDADE EM HANSENÍASE NO DIAGNÓSTICO E CURA: ESTUDO TRANSVERSAL……..…………………………………………….... 708 RECÉM-NASCIDO COM SÍFILIS CONGÊNITA: RELATO DE EXPERIÊNCIA………………………… 709 RECIDIVA AO USO DE ÁLCOOL EM PACIENTES NO PÓS-TRANSPLANTE HEPÁTICO…………… 710 RECURSOS NATURAIS E O TRATAMENTO DAS DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA……... 711 REDE CEGONHA: PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES PARA A ATENÇÃO DO PRÉ-NATAL NO MUNICÍPIO DE SOBRAL-CEARÁ….…………………………………………………………………….... 712 RELATO DE CASO: ESTEATOSE HEPÁTICA ALCOÓLICA……………………………………………. 713 RELATO DE EXPERIÊNCIA: A EXPERIÊNCIA DA ATIVIDADE DE MONITORIA ACADÊMICA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM………………………………………………………………. 714 RELATO DE EXPERIÊNCIA: PROCESSO DE ENFERMAGEM NO CUIDADO A CRIANÇA COM GASTROENTEROCOLITE AGUDA…………………...…………………………………………………... 715 RELATO DE EXPERIÊNCIA ACADÊMICA SOBRE A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO GERENTE NA ATENÇÃO BÁSICA……………………………………….……………………………………………….... 716 RELATO DE EXPERIÊNCIA DE CONSULTA DE ENFERMAGEM COM IDOSO………………………. 717 RELATO DE EXPERIÊNCIA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA EM SAÚDE DO IDOSO DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ……………………………………………..………………... 718 38 REPERCUSSÃO DO TRATAMENTO HEMODIALÍTICO NA VIDA DO PACIENTE RENAL CRÔNICO: CONTRIBUIÇÃO PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM…………………………………………...….. 719 REPERCUSSÕES NA IMPLANTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE) NO SAMU RECIFE………………………………………………………………………………….... 720 REPRESENTAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS DO PÚBLICO INFANTO-JUVENIL ACOMETIDO POR TUBERCULOSE NO CEARÁ..……………………………………………………………………………… 721 RETRATO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA MULHERES NO BRASIL…………….……………..... 722 REVISÃO DE LITERATURA SOBRE O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PÓS-OPERATÓRIO DE CRIANÇAS COM CARDIOPATIA CONGÊNITA..………………………………………………………... 723 REVISÃO INTEGRATIVA: ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE QUEIMADURAS AUTOINFLIGIDAS NUMA TENTATIVA DE SUICÍDIO…..……………………………………………... 724 ROMPENDO BARREIRAS PARA A PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE DO HOMEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA DAS AÇÕES DO NOVEMBRO AZUL NO MUNICÍPIO DE IGUATU-CE……….…. 725 SALA DE ESPERA: ATIVIDADE DE GRUPO COM MÃES DE CRIANÇAS ATENDIDAS EM UM SERVIÇO DE ESTIMULAÇÃO PRECOCE….…………...……………………………………………….... 726 SALA DE VACINAÇÃO: ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM E SUAS CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO…………..…………………………………………………………………………….. 727 SATISFAÇÃO DAS PARTURIENTES DURANTE A ASSISTÊNCIA AO PARTO HUMANIZADO……. 728 SATISFAÇÃO E COMPROMETIMENTO ORGANIZACIONAL: EM FOCO OS GESTORES DA ENFERMAGEM……………………………………………………………………………………………... 729 SATISFAÇÃO VERSUS MEDO COM O TEMPO DO TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓSPARTO………...……………………………………………………………………………………………... 730 SAÚDE INDÍGENA E ENFERMAGEM: UM DIÁLOGO NECESSÁRIO NA GRADUAÇÃO………….... 731 SAÚDE NA PRAÇA: AÇÃO EDUCATIVA DE ENFERMAGEM À CLIENTES HIPERTENSOS. RELATO DE EXPERIÊNCIA...……………………………………………………………………………………..….. 732 SEQUELAS NEUROLÓGICAS TARDIAS DECORRENTES DE UM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO…………………………………………………………………………………..………….... 733 SEXO SEGURO: CONHECIMENTO, ATITUDES E PRATICA DE ADOLESCENTES ESCOLARES………………………………………………………………………………………………… 734 SEXUALIDADE DA MULHER MASTECTOMIZADA: REVISÃO INTEGRATIVA…………..………… 735 SEXUALIDADE DA PESSOA IDOSA: A IMPORTÂNCIA DE MEDIDAS PREVENTIVAS PARA DST/AIDS…………………………………………………………………...…………………………..…… 736 SEXUALIDADE NA GESTAÇÃO: REVISÃO DA LITERATURA……………………………………...… 737 SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE: A PERCEPÇÃO DOS IDOSOS…………………………..…… 738 SÍFILIS CONGÊNITA: PANORAMA DO AGRAVO EM UM HOSPITAL DE ENSINO…………………. 739 39 SIMULAÇÃO DE INCIDENTE COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS: RESGATE E ATENDIMENTO PRÉHOSPITALAR…………………………………………………………………………………………….…. 740 SÍNDROME DE ARNOLD CHIARI: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UM CASO DE MÁ FORMAÇÃO CONGÊNITA NEUROLÓGICA RARA……………………………………………………... 741 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À GESTANTE COM PLACENTA PRÉVIA TOTAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………………………………………………………… 742 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À GESTANTE PORTADORA DE ZIKA………………………………………………………………………………………………………….. 743 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PARTURIENNTE EM TRABALHO DE PARTO PREMATURO – UM RELATO DE EXPERIÊNCIA………………………………………………. 744 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PUERPERA COM MASTITE………… 745 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM CLIENTE PORTADOR DE AUTISMO……………………………………………………………………………………………………. 746 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM CIRROSE HEPÁTICA ALCOOLICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA…………………………………………….. 747 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UM ESTUDO DE CASO……………... 748 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM PANHIPOPITUITARISMO……………………………………………………………………………………….. 749 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE DEPENDENTE A SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS – RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………………………..….. 750 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA CLIENTE PORTADORA DE TRANSTORNO DE HUMOR DEPRESSIVO: ESTUDO DE CASO………………………………………... 751 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA GESTANTE DE ALTO RISCO: UM ESTUDO DE CASO………………………………………………………………………………………….. 752 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA IDOSA HOSPITALIZADA POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL E INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO………………………...… 753 SISTEMATIZAÇÂO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA IDOSA INSTITUCIONALIZADA COM DEPRESSÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA….……………………………………………………... 754 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA MULHER USUÁRIA DE DROGA EM UNIDADE DE GINECOLOGIA DE UM HOSPITAL DE PERNAMBUCO: UM ESTUDO DE CASO CLÍNICO……………………………………...……………………………………………………………… 755 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE ACOMETIDA POR BACILLUS ANTHRACIS………………………..………………………………………………………….. 756 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE COM FRATURA DE FÊMUR……………………………………………………………………………………………………….. 757 40 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PUÉRPERA COM TRANSTORNO DE PÂNICO – ESTUDO DE CASO CLÍNICO………………………………………………………………. 758 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ALCOOLISTA EM UM SERVIÇO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL…………………...………………………………………………………….... 759 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ERISIPELA: RELATO DE EXPERIÊNCIA………………….……………………………………………………………………….. 760 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ERISIPELA…….... 761 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA…………………………………………………………….... 762 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE DIAGNOSTICADO COM CARDIOPATIA CHAGÁSICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………………………….. 763 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE IDOSO RESIDENTE DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA………………………………………………………………………………………………. 764 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE INTERNADO POR ABUSO DE SUBSTÂNCIA PSICOATIVA……..…………………………………………………………………….. 765 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO PULMONAR SOB CUIDADOS PALIATIVOS……….…………………………………………………….. 766 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PORTADOR DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………… 767 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE SENIL COM ERISIPELA……………………………………………………………………………......…………………. 768 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE SUBMETIDO A ANEXECTOMIA POR DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA, SECUNDÁRIA À CLAMÍDIA.……… 769 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE SUBMETIDO À CIRURGIA PARA CORREÇÃO DE FRATURA DE FÊMUR: RELATO DE CASO..……………………………...…… 770 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PACIENTE COM ERISIPELA……… 771 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSSITÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA UM PACIENTE COM TRANSTORNO MENTAL DE UM HOSPITAL PSIQUIATRICO: UM ESTUDO DE CASO…………………………..…… 772 SISTEMATIZAÇÃO DA ATENÇÃO DE ENFERMAGEM PARA PACIENTE COM SAGRAMENTO UTERINO ANORMAL ATENDIDA EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA DE PERNAMBUCO EM SAÚDE DA MULHER: UM ESTUDO DE CASO…………………….………………………………………………. 773 SISTEMATIZAÇÃO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE PORTADORA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL CRÔNICA E PRÉ-ECLÂMPSIA SUPERAJUNTADA: UM ESTUDO DE CASO…………………………………………………………………………………………………………. 774 SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR I: EXPERIÊNCIA ACADÊMICA NO ÂMBITO DA MONITORIA….. 775 41 SITUAÇÃO EMERGENTE DE CASOS DE CHIKUNGUNYA NO MUNICÍPIO DE JABOATÃO DO GUARARAPES PERNAMBUCO……………………………………………………………………..…….. 776 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA LEISHMANIOSE VISCERAL NO ESTADO DE PERNAMBUCO DO ANO DE 2010 A 2014..…………..………………………………………………………………………...… 777 SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADES DE DEPENDENTES QUIMICOS PARA AS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS/AIDS E O USO DE DROGAS……………………………………. 778 SOBRECARGA NOS CUIDADORES DE IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER………………...… 779 TAXA DE DETECÇÃO DOS CASOS NOVOS DE HANSENÍASE EM MENORES DE 15 ANOS POR REGIÕES DO BRASIL………………………………………………………………………………………. 780 TAXAS DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR POR DOENÇA ISQUÊMICA CARDÍACA NO BRASIL NO PERÍODO DE 2009 A 2012…………………………………………………………………………………... 781 TEATRO DE FANTOCHES COMO ESTRATÉGIA EDUCATIVA EM SAÚDE BUCAL E CORPORAL DE CRIANÇAS EM VULNERABILIDADE SOCIAL………………………………………………………….. 782 TEATRO DE FANTOCHES COMO MATERIAL METODOLÓGICO NA EDUCAÇÃO ALIMENTAR DE CRIANÇAS…...……………………………………………………………………………………………… 783 TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA ENSINAR MULHERES COM DEFICIÊNCIA VISUAL A UTILIZAR O PRESERVATIVO FEMININO..…………………………………………………………………………..…. 784 TECNOLOGIAS EM SAÚDE UTILIZADAS NOS ESTUDOS DESENVOLVIDOS NA PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO-SENSU BRASILEIRA DE ENFERMAGEM………...………………………………………...… 785 TENDÊNCIA DAS HOSPITALIZAÇÕES E ÓBITOS POR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM MULHERES NO BRASIL………………………………………………………………………..………….. 786 TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA REALIDADE PRÁTICA DO CUIDAR EM ENFERMAGEM……………………………………………………………………………………………... 787 TERAPIA COMUNITÁRIA INTEGRATIVA: UMA ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL A DETENTOS E EGRESSOS DO SISTEMA CARCERÁRIO…………………………………………...…. 788 TESTES RÁPIDOS PARA DETECÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS: ANÁLISE DO PAPEL DO ENFERMEIRO…………………………………………………………………………...…. 789 TRABALHANDO SAÚDE DO ADOLESCENTE A PARTIR DA CONSTRUÇÃO DE UM INSTRUMENTO PARA SE PROMOVER SAÚDE…..……………………………………………………………………...…. 790 TRANSTORNO ESQUISOAFETIVO: UM ESTUDO DE CASO………………………………………...… 791 TRANSTORNOS ALIMENTARES EM PACIENTES DIABETES MELLITUS: REVISÃO SISTEMÁTICA………………………………………………………………………………………………. 792 TRANSTORNOS MENTAIS COMO FATOR CONTRIBUTIVO PARA O ABSENTEÍSMO NA EQUIPE DE ENFERMAGEM……..……….…………………………………………………………………………….... 793 TRANSTORNOS MENTAIS E COMPORTAMENTOS DEVIDO AO USO DE DROGAS: ANÁLISE DOS INDICADORES DE ÓBITOS, COM DESTAQUE AOS ADOLESCENTES…………………...…………... 794 42 TRANSTORNOS MENTAIS RELACIONADOS AO TRABALHO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA................................................................................................................................................ 795 TRATAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO NA DOENÇA DE PARKINSON: ESTUDO DE CASO..…. 796 TRAUMAS MAIS PREVALENTES EM PACIENTES INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA VÍTIMAS DE ACIDENTE DE MOTOCICLETA…...……………………………………...… 797 TREINAMENTO E IMERSÃO DO PROJETO ACOLHENDO QUEM ACOLHE DA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (UPE): UM RELATO DE EXPERIÊNCIA……………………………………………..…. 798 TRIAGEM CLÍNICA EM INCIDENTE COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS – USO DE METODOLOGIAS ATIVAS PARA O ENSINO EM ENFERMAGEM………………………………………………………..…. 799 UM ENFOQUE NA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO OBSTÉTRA NA HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR AO PARTO…………………………………..………………………………………...……. 800 UMA EXPERIÊNCIA EDUCACIONAL DE INCENTIVO AO ALEITAMENTO MATERNO NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE……...………………………………………...……………………………………….. 801 UNIDADE DE TRANSPLANTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A ATUAÇÃO DE UMA ENFERMEIRA NA CAPTAÇÃO DE RINS…………………………………………………………………. 802 USO DA TERAPIA POR PRESSÃO NEGATIVA EM LESÃO DE PÉ DIABÉTICO PÓS-AMPUTAÇÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA…………………………………………………………...…………………… 803 USO DE ÁLCOOL POR UNIVERSITÁRIOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA…………………...….. 804 USO DE ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS INJETÁVEIS SEGUNDO CRITÉRIOS MÉDICOS DE ELEGIBILIDADE…………………………………..………………………………………………………... 805 USO DE HIDROTERAPIA PARA ALÍVIO DA DOR DURANTE O TRABALHO DE PARTO: UMA REVISÃO DA LITERATURA……………..……………………………………………………………….... 806 USO DE MEDICAMENTOS DURANTE O CICLO GRAVÍDICO-PUERPERAL…………………………. 807 USO DE TECNOLOGIA LEVE PARA PROMOÇÃO DE SAÚDE DE GESTANTES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA………...…………………………………………………………………………………..… 808 USO DE TERAPIAS COMPLEMENTARES E ALTERNATIVAS PARA ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO. RELATANDO A EXPERIÊNCIA NA PRÁTICA ASSISTENCIAL………………………….. 809 USO DO PRESERVATIVO FEMININO COM METODO DE DUPLA PROTEÇÃO: EXPERIÊNCIAS DE ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM…......……………………………………………………………….... 810 USO INDISCRIMINADO DE MEDICAMENTOS NA POPULAÇÃO INFANTIL EM UM MUNICÍPIO DA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA...……………………………………………………….... 811 USO/ABUSO DE BEBIDA ALCOÓLICA NO ESTADO DE PERNAMBUCO: QUESTÃO DE SAÚDE MENTAL EM ADOLESCENTES...……..…………………………………………………………..………. 812 UTILIZAÇÃO DE ATIVIDADES LÚDICAS PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE BUCAL DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS…………………..…………………………………………………………………..…. 813 43 UTILIZAÇÃO DE UM JOGO EDUCATIVO NA AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE GESTANTES E PUÉRPERAS SOBRE PROLAPSO DE ÓRGÃOS PÉLVICOS...………………………………………..….. 814 UTILIZAÇÃO DO GENOGRAMA E ECOMAPA ENQUANTO TECNOLOGIA DE CUIDADO À FAMÍLIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA…………….………………………………………………………………….... 815 UTILIZAÇÃO DO PRESERVATIVO POR PACIENTES QUE PROCURARAM UM CENTRO DE SAÚDE PARA REALIZAÇÃO DE TESTE RÁPIDO……………………………………………………………...…. 816 UTILIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DA SAÚDE DO IDOSO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA…………...…………………………………………………………………...…….... 817 VALIDAÇÃO DE CURSO ONLINE SOBRE INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM DIRECIONADAS A NEONATOS HIPOTÉRMICOS..……………………………………………………………………..……... 818 VALIDAÇÃO DE PROTOCOLO PARA CONSULTA DE ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL.…….….… 819 VALIDAÇÃO NA PRÁTICA CLÍNICA DO PROTOCOLO DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM PEDIATRIA……………..…………………..………………………………………...…….. 820 VANTAGENS DA IMPLEMENTAÇÃO DAS METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE……………………………………...………………………………………………………...….. 821 VARIÁVEIS EPIDEMIOLÓGICAS E CLÍNICAS DE PACIENTES COM LESÃO POR PRESSÃO EM UTI DE DOENÇAS INFECCIOSAS...……………………..………………………………………………..……. 822 VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: A REALIDADE DAS MULHERES NO COTIDIANO DAS MATERNIDADES………………………………………………………………………………..………..… 823 VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: UMA REVISÃO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA……………………...….. 824 VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA E A RELAÇÃO COM A ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO DO PARTO HUMANIZADO……………………………………………………………………………………..……….. 825 VISITA DOMICILIAR COMO INSTRUMENTO DE CUIDADO NA ATENÇÃO BÁSICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA………………………...…………………………………………………………………..… 826 VISITA DOMICILIAR REALIZADA POR ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO AO IDOSO: RELATO DE EXPERIÊNCIA…...…………………………………...……………………..……… 827 VISITA GUIADA COM GESTANTES DE UMA COMUNIDADE INDÍGENA EM UM CENTRO DE PARTO NORMAL…………...…………………………...……………………………………………………......….. 828 VIVÊNCIA ACADÊMICA DE ENFERMAGEM EM SALA DE VACINA DO INSTITUTO DA PRIMEIRA INFÂNCIA……...…………………………………...……………………………………………………….. 829 VIVÊNCIA DA ENTREVISTA FENOMENOLÓGICA COM USUÁRIA DE ÁLCOOL EM CAPSAD……………………………………………………………………………………………………… 830 VIVÊNCIA DA SEXUALIDADE NA GESTAÇÃO: UMA REVISÃO DA LITERATURA……………..… 831 VIVÊNCIA PRÁTICA DE ENFERMAGEM EM UM SETOR DE CLÍNICA CIRÚRGICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA……...……………………………………………………………………………………..… 832 44 VIVENCIANDO A PUERICULTURA NA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA…...……………………………………………………………...…………………………... 833 VIVÊNCIAS E ESTÁGIO NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SOBRE AS OCUPAÇÕES URBANAS E AS INFLUÊNCIAS NA SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA…………………………………………... 834 VIVÊNCIAS E ESTÁGIOS NA REALIDADE DO SISTEMA ÚNICO DE FORTALEZA – VERSUS/FORTALEZA…………………………………………………………………………………………… 835 ZIKA: EXPANSÃO DA ARBOVIROSE EM UMA CAPITAL DO NORDESTE………………………….. 836 45 A AIDS NA POPULAÇÃO IDOSA DO CEARÁ AUTORES: Adriana Moreno de Lima¹, Pedro José de Almeida², Antônio Germano Viana dos Santos³, Raíssa Hellen de Andrade Praciano³, Taciana Silveira³, Charlys Barbosa Nogueira4 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2 - Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Acadêmicos do curso de Medicina da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil 4 - Médico. Doutor em Clínica Médica pela Universidade de São Paulo. Docente da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. RESUMO: O Brasil vive, nos últimos, uma epidemia regional de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). De acordo com o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, o índice de idosos com AIDS no país cresce e preocupa a saúde pública quanto à transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DST). Considera-se idoso todo aquele indivíduo com 60 anos ou mais de idade, e a essa faixa etária aplicam-se as políticas púplicas da pessoa idosa, como o Estatuto do Idoso. Objetivou-se, neste estudo, fazer um apanhado do total de casos notificados de Aids em idosos no estado do Ceará, por meio de uma pesquisa transversal e quantitativa, em que se realizou uma busca no banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) dos casos notificados a partir do ano de 1989 até o ano de 2014 em pessoas com 60 anos de idade ou mais. Na análise dos resultados, a faixa etária esteve dividida em três grupos: o primeiro grupo (60 a 69 anos de idade) teve uma variação de casos predominantemente crescente, iniciando com 1 caso em 1989 e terminando em 2014 com 22 casos, tendo seu pico nos anos de 2012 e 2013, com 33 casos em ambos, e total de casos nesse período de 287; o segundo grupo (70 a 79 anos) teve uma variação também predominantemente crescente, começando com nenhum caso dos anos de 1989 a 1993 e terminando com 3 casos em 2014, tendo seu pico no ano de 2009, com 6 casos, e total de 43 casos nesse período; o terceiro e último grupo (80 anos e mais) começou com nenhum caso dos anos de 1989 a 1997, terminando com 1 caso em 2014, pico de 4 casos em 2003 e total de 13 casos no período. Nos três grupos de faixa etária, durante todo o período registrado, houve 343 casos de AIDS no idoso no Ceará. Conclui-se que, nos anos pesquisados, houve um aumento dos casos notificados de AIDS, que pode ter ocorrido não somente pelo maior número de infecção de pessoas idosas pelo vírus do HIV, mas também pelo aumento do número de indivíduos dessa faixa etária no estado, visto que epidemiologicamente os países em desenvolvimento estão vivenciando um período de envelhecimento populacional. O crescimento da AIDS no idoso, similarmente, pode estar ocorrendo devido ao aumento de casos notificados da doença em todas as faixas etárias, o que contribui para a hipótese de que idosos realizam práticas de risco para a infecção, como a atividade sexual desprotegida. Estudos mais aprofundados devem ser realizados para o planejamento de alternativas de prevenção das DSTs/HIV/Aids. DESCRITORES: Saúde do Idoso; Síndrome da Imunodeficiência Adquirida; DST 46 A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PRESTADA AO PACIENTE PORTADOR DE HANSENÍASE DE UM HOPSITAL DE LONGA PERMANÊNCIA AUTORES: Renata Silva de Souza¹, Emanuela Pereira de Albuquerque², Heloiza Helena Gomes do Nascimento², Maria Imaculada Salustiano Rocha², Avanilde Paes Miranda³ INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Mestre em Hebiatria pela Universidade de Pernambuco. Docente da Fundação de ensino superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Orientadora. RESUMO: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pelo bacilo Mycobacterium Leprae, caracterizada por evolução lenta, manifestando-se basicamente através de sinais e sintomas dermatoneurológicos, geralmente nervos periféricos dos olhos, mãos e pés. A característica principal da doença é o comprometimento dos nervos periféricos que potencializa ainda mais a patologia, causando incapacidades físicas, podendo evoluir para deformidades. A incapacidade e a deformidade podem acarretar alguns problemas como diminuição da capacidade de trabalho, problemas psicológicos e limitação do convívio da vida social, gerando estigma e preconceito contra a doença. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma atividade privativa do enfermeiro, regulamentada pela Lei do exercício Profissional nº 7489 de 25 de junho de 1986, que visa assistir ao ser humano na sua totalidade, por meio de ações específicas para promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e comunidade. A enfermagem existe para atender as necessidades das pessoas, estas necessidades estão relacionadas ao déficit de autocuidado e, portanto, o enfermeiro deve sempre enfatizar a orientação para o autocuidado, estimulando a prevenção, a cura e a reabilitação, levando em consideração as crenças, hábitos, os valores e práticas que caracterizam a população a ser atendida. Observar a assistência prestada aos pacientes que estão em tratamento para hanseníase. Trata-se de um estudo de caráter exploratório, quantitativo, corte transversal e por amostra de conveniência. A coleta de dados foi realizada por meio de um instrumento elaborado pelas autoras em forma de questionário com perguntas objetivas. O projeto foi incluído na Plataforma Brasil e Comitê de Ética da Fundação de Ensino Superior de Olinda, após o Parecer do Comitê de Ética foi iniciada a pesquisa acompanhado do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Ao avaliarmos a variável idade percebe-se que 45,00% (n=9) têm idade compreendida de 50 a 60 anos incompletos, ainda relacionado a idade nota-se que 20,00% (n=4) têm idade compreendido entre 60 e 70 anos incompletos e 70 ou mais anos de idade respectivamente. Quando analisado o gênero percebe-se 55,00% (n=11) são do sexo feminino. Ao verificarmos raça/cor observa-se que 85,00% (n=11) se consideram pardas. Ao analisarmos quanto a assistência observa-se que 100% (n=20) têm assistência prestada às suas necessidades rotineiras ou às intercorrências. Observamos que os pacientes são moradores por estarem há muitos anos na instituição ondem acabaram ficando como moradores, estes pacientes têm assistência de enfermagem prestada que atende às necessidades. PALAVRAS-CHAVE: Hanseníase. Sistematização da Assistência de Enfermagem. 47 A ASSISTÊNCIA DE PARTEIRAS DURANTE O TRABALHO DE PARTO E PÓS PARTO NA REGIÃO DO CARIRI. AUTORES: Sáskya Jorgeanne Barros Bezerra1, Francisco José dos Santos Lima2, Bruna Larisse Pereira Lima3, Francisca Tamiris Pereira de Souza4, Kelliane Vieira da Silva5, Grayce Alencar Albuquerque6 INSTITUIÇÕES: [1] Acadêmica do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri (URCA), Crato, Ceará. Brasil. Apresentadora. [2] Enfermeiro, graduado pela Faculdade Juazeiro do Norte (FJN), Juazeiro, Ceará. Brasil. [3] Acadêmica do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri (URCA), Crato, Ceará. Brasil. [4] Acadêmica do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri (URCA), Crato, Ceará. Brasil. [5] Acadêmica do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri (URCA), Crato, Ceará. Brasil. [6] Enfermeira, Docente da Universidade Regional do Cariri (URCA), Crato, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O acompanhamento das parteiras durante o trabalho de parto se torna mais visto em regiões precárias, onde a população não tem acesso à saúde. Sendo assim, as gestantes optam pela assistência das parteiras para a realização seu parto. A parteira vai usar o que possui de insumos para o trabalho de parto, como também o seu comportamento dependerá do seu conhecimento e das condições oferecidas mediante a situação. Objetivou-se identificar o conhecimento de parteiras na prática da realização do trabalho de parto. Optou-se pela realização de um estudo exploratório, de caráter descritivo, com abordagem qualitativa. O estudo foi realizado na macrorregião do Cariri, no sul do Ceará, nos municípios compreendem o complexo CRAJUBAR (Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha). Para instrumento de coleta, utilizou-se de entrevista semiestruturada. A pesquisa foi desenvolvida conforme a Resolução nº 196/96. O trabalho aqui exposto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Regional do Cariri (URCA). Participaram 06 pessoas imbuídas de partejamento, mulheres, com idades entre 50 a 90 anos de idade; que possuem autonomia; desejem participar da pesquisa e que residam na região. As entrevistas ocorreram no período de julho a agosto de 2011. A parteira não conhece o porquê da utilização de produtos químicos como o álcool, mas o utiliza depois de cortar o cordão umbilical para evitar infecções. Ao banhar o recém-nascido com água morna a parteira está impedindo a perda de calor do bebê, que para ela, é apenas uma limpeza das sujeiras grosseiras. A assistência influi de maneira importante, alegando a parteira que precisa escolher a quem vai atender primeiro, se a mãe ou o bebê, pela situação imediata. A mãe receberá algumas orientações quanto aos cuidados de higiene com ela e com o bebê. São dados pelas parteiras, nomes fantasias para partes do corpo, por exemplo: o útero é conhecido como “mãe do corpo”. Nesse sentido, a parteira fala do perigo que os movimentos bruscos podem causar se a mãe fizer no pós-parto, poderá acontecer uma hemorragia, ou o corpo uterino ser expelido. Pode-se afirmar que as parteiras detêm de conhecimento ainda que assim deficiente, sendo necessária a qualificação destas e a realização de parcerias com entidades públicas, para que haja um melhor acompanhamento à gestante. DESCRITORES: Trabalho de Parto, Parteira Leiga, Assistência. 48 A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL INFANTIL EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. AUTORES: Magda Milleyde de Sousa Lima1, Lucas Gomes da Rocha2, Maksoane Nobre do Nascimento3, Lígia Maria Pereira Campos Sampaio4, Elys Oliveira Bezerra5. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. 3- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. 4- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. 5- Enfermeira. Docente da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: Os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) são unidades públicas municipais que visam prevenir situações de risco através do desenvolvimento de potencialidades e do fortalecimento de vínculos familiares. Dentre os grupos atendidos pelo CRAS, pode-se destacar o de crianças com idade de 6 a 12 anos, que vivem em vulnerabilidade social. O acompanhamento do desenvolvimento da criança objetiva sua promoção, proteção e a detecção precoce de alterações passíveis de modificação que possam repercutir em sua vida futura. Diante desse contexto, é possível observar a importância da enfermagem nesses grupos, pois a identificação de problemas relacionados ao desenvolvimento psicossociais, tais como alterações relacionais, tendência ao isolamento social, dificuldade no aprendizado, agressividade, entre outros é fundamental para o desenvolvimento e a intervenção precoce para o prognóstico dessas crianças (MIRANDA; RESEGUE; FIGUIEIRAS, 2003). Com isso, este trabalho relata a experiência de acadêmicos de enfermagem na avaliação do desenvolvimento psicossocial de crianças acompanhadas pelo CRAS. Trata-se de um estudo descritivo, de natureza qualitativa do tipo relato de experiência, resultante das vivências práticas do módulo de Práticas Interdisciplinares de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Estadual Vale do Acaraú, em uma unidade do CRAS, no município de Sobral - CE. As visitas foram realizadas ao grupo de crianças de 6 a 12 anos, nos dias de quarta e sexta-feira, durante os meses de maio a julho de 2016, por quatro discentes. A partir das vivências no CRAS, foi possível diagnosticar que a maior necessidade de saúde das crianças de 6 a 12 anos estava relacionada ao acompanhamento do seu desenvolvimento psicossocial. Este se relaciona ao processo de humanização que envolve aspectos biológicos, psíquicos, cognitivos, ambientais, socioeconômicos e culturais. Durante as visitas foi possível detectar que havia uma fragilidade na relação entre as crianças, sendo a agressividade, a falta de atenção e o isolamento social, os problemas que necessitavam de ações prioritárias. Sendo assim, a atuação dos acadêmicos foi de suma importância, viabilizando o planejamento de ações educativas com o objetivo de melhorar o desenvolvimento psicossocial das crianças. Atualmente, a enfermagem não compõe a equipe de referência do CRAS, sendo esta restrita ao técnico de nível médio, ao assistente social e ao psicólogo. Porém, é notória a importância da inserção de acadêmicos de enfermagem, pois uma das especialidades desta área é trabalhar o desenvolvimento psicossocial das crianças, atuando sob os déficits de competência, alguns de caráter grave, como, raiva, caracterizada por ações agressivas, e exacerbação da fantasia, resultando muitas vezes, no estabelecimento de redes de contatos baseadas em comportamentos socialmente inadequados. DESCRITORES: Enfermagem; Crianças; Desenvolvimento. 49 A CHIKUGUNYA E SUAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA POPULAÇÃO ATENDADIDA EM UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDEIMENTO EM JABOATÃO DOS GUARARAPES AUTORES: José Ricardo da Silva¹, Dayanna Karla Valentim de Morais², Arthur Henrique de Souza Amorim², isabelly Cristiny Aquino de Souza², Avanilde Paes Miranda³ INSTITUIÇÕES: 1. Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de ensino superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2. Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de ensino superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. 2. Acadêmico do curso de Enfermagem da Fundação de ensino superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. 2. Acadêmica do curso de Enfermagem da Fundação de ensino superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. 3. Enfermeira. Mestre em Hebiatria pela Universidade de Pernambuco. Docente da Fundação de ensino superior de Olinda (FUNESO). Olinda. Pernambuco. Brasil. Orientadora. RESUMO: Transmitida aos seres humanos pela picada da fêmea dos mosquitos e principais vetores Aedes aegypti e Aedes albopictus, a Febre Chikungunya.Causada por um Alphavirus da família Togaviridae, No Brasil, o Ministério da Saúde registra casos importados de febre Chikungunya desde 2010. Em 2014, dezenas de casos importados foram relatados em viajantes do Haiti, República Dominicana e Guiana Francesa. O primeiro relatório da transmissão autóctone do vírus Chikungunya no Brasil foi em 12 de setembro de 2014, quando o Ministério da Saúde confirmou dois casos autóctones (transmissão ocorrida dentro do território nacional) de febre Chikungunya no Estado do Amapá. Quando o indivíduo é picado pelo vetor, o vírus é inoculado e se espalha rapidamente, gerando uma infecção aguda que causa artralgia, poliartralgia, mialgia, dores de cabeça, exantema, conjuntivite, náuseas, manchas avermelhadas na pele e febres repentinas. Esses sintomas podem ser facilmente confundidos com sintomas da dengue, porém a grande diferença da Chikungunya está no desencadeamento de intensas dores articulares e musculares que dificultam a realização de movimentos, então o indivíduo, por não achar uma posição confortável, posiciona-se de uma forma recurvada e é exatamente essa postura que justifica o nome do vírus Chikungunya que no dialeto da Tanzânia significa “aqueles que se dobram”. Tem como objetivo conhecer o perfil epidemiológico, manifestações clínicas e o diagnóstico da Chikugunya. A pesquisa exploratória, realizada com dados secundários, a coleta foi através das fichas de notificação incluídas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) que dispensa a aplicabilidade do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foi submetido a Plataforma Brasil e ao Comitê de Ética e Pesquisa da Fundação de Ensino Superior de Olinda. Pesquisa iniciada após Parecer favorável do Comitê de Ética. A coleta dos dados foi realizada no período de novembro/2015 a fevereiro/2016, neste período foram notificados 571 casos suspeitos de Chikungunya. Quando verificado a variável faixa etária percebe-se que a maioria está compreendida entre a faixa dos 20-60 anos com 69,88% dos casos notificados. Quando analisado a variável sintoma artralgia observa-se 94,74% apresentaram artralgia, ao avaliar a variável febre nota-se que 78,98%apresentaram febre. Foi evidenciado que não houver confirmação de doenças pré-existente, por falta de exames específicos. É necessário a intensificação de políticas públicas à prevenção e combate do agravo como: a coleta de lixo, saneamento básico adequado e conscientização da população. Além disso, através do diagnóstico precoce, busca ativa de casos e sensibilização dos profissionais que realizam a notificação, haverá um melhor controle à redução da incidência de casos. PALAVRAS-CHAVE: Febre Chikungunya. Infecções por Arbovirus. Aedes. 50 A CONTRIBUIÇÃO DAS LIGAS ACADÊMICAS NA FORMAÇÃO SUPERIOR DOS ESTUDANTES NA ÁREA DA SAÚDE DA CRIANÇA AUTORES: Francisco Breno de Sousa Lima¹ Sara Cordeiro Eloia² Iane Ximenes Teixeira3 INSTITUIÇÕES: 1 – Acadêmico do curso de enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). Ipu, Ceará, Brasil. Apresentador. 2- Acadêmico do curso de enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Varjota, Ceará, Brasil. 3- Enfermeira. Docente do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Coordenadora Docente da Liga Interdisciplinar em Saúde da Criança. Sobral, Ceará, Brasil. 4- Enfermeira. Docente do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Coordenadora Docente da Liga Interdisciplinar em Saúde da Criança. Groaíras, Ceará, Brasil. Orientadora. RESUMO: As ligas acadêmicas são projetos formados por discentes sob orientação docente, que tem por objetivo levar ao estudante a oportunidade de vivenciar os três eixos propostos pela universidade: o ensino, a pesquisa e extensão. Descrever a importância da participação de estudantes em ligas acadêmicas para a formação superior na área da saúde da criança. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, sobre a participação de acadêmicos de Enfermagem e de Educação Física da Universidade Estadual Vale do Acaraú em Sobral/CE na Liga Interdisciplinar em Saúde da Criança (LISCRI). A vivência ocorreu entre os meses de abril e agosto de 2016. Os locais de extensão foram: Unidades Básicas de Saúde (UBS), creches, abrigo e hospital de atenção secundária. Dentro da LISCRI, o estudante tem a oportunidade de vivenciar o ensino, através de aulas teóricas, rodas de conversas e aulas dialogadas, sempre colocando a criança como foco principal de cuidados. Na pesquisa, desenvolvem projetos de pesquisa, resumos para eventos científicos e artigos, como por exemplo, relatos de experiência de atividades de educação em saúde e revisões de literatura sobre uso da risoterapia no tratamento de crianças. Na extensão, os estudantes atuam na comunidade junto à Estratégia Saúde da Família, creches, abrigo e hospitais. Mais especificamente, os ligantes da LISCRI participam de consultas de puericultura, acompanham o crescimento e desenvolvimento nas creches e abrigos, realizam cuidados a crianças hospitalizadas e atividades lúdicas, dentre outras atividades que envolvam educação em saúde e saúde da criança. Hoje, a participação em ligas acadêmicas, como a LISCRI, proporciona aos ligantes um conhecimento aprofundado em uma área específica, como a área de saúde da criança, de modo que estes possam sanar suas dúvidas nesse âmbito e vivenciar mais frequentemente e mais de perto a realidade desta população. Além disso, os ligantes da LISCRI têm a oportunidade de trabalhar a interdisciplinaridade tanto dentro da liga como também enquanto agente atuante junto a outros serviços na comunidade, de modo a se tornar um profissional apto a atender as demandas da população. De modo geral, as ligas acadêmicas têm se mostrado muito importantes, tanto para os estudantes como para a comunidade. Pois os trabalhos educativos e preventivos desenvolvidos por estes projetos são considerados ações complexas, porém eficazes, uma vez que, são dirigidas para o empoderamento de indivíduos. Todavia, a participação do estudante em ligas acadêmicas, como a de saúde da criança, suscita uma reflexão, que é preciso que aos profissionais de saúde repensem sua prática cotidiana, para redirecionar suas ações no sentido holístico, em que a criança seja vista no seio familiar e comunitário. DESCRITORES: Extensão comunitária, Saúde da Criança 51 A CRIAÇÃO DE UM ARTEFATO PARA ESTIMULAR A ATIVIDADE FÍSICA ENTRE OS ADOLESCENTES AUTORES: Jamylle Lucas Diniz1, Magda Milleyde de Sousa Lima2, Maria Isabel Cavalcante2, Lucas Gomes da Rocha2, Francisco José Magalhães Brandão2, Elys Oliveira Bezerra3. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2 - Acadêmicos de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. 3 - Enfermeira. Docente do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. Orientadora RESUMO: A atividade física é um importante auxiliar para o aprimoramento e desenvolvimento do adolescente, nos seus aspectos morfofisiopsicológicos. Os exercícios físicos estimula a socialização, reforça a autoestima, ajuda a equilibrar a ingestão e o gasto de calorias e leva a uma menor predisposição a moléstias. Já a inatividade física pode levar ao aumento do sobrepeso e desenvolvimento da obesidade. A participação em atividades físicas declina consideravelmente com o crescimento, especialmente da adolescência para o adulto jovem. Assim, fazse importante a abordagem da atividade física nas ações de saúde como fator de promoção da saúde de adolescentes e jovens. O estudo objetivou relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem sobre a aplicação de um artefato lúdico com adolescentes sobre os benefícios da atividade física para os sistemas do corpo humano. Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, do tipo relato de experiência, realizado por acadêmicos do 5º período, durante o módulo Atenção Básica à Saúde V, do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), no município de Sobral-CE. A aplicação do artefato ocorreu em junho de 2016, na referida universidade, com 10 acadêmicos do 2° período de enfermagem da UVA, na faixa etária de 17 a 19 anos. Houve a participação de uma educadora física. Foi utilizado um quebra-cabeça, contendo 110 peças, que formava alguns órgãos e sistemas do corpo humano. Além disso, este artefato lúdico tinha informações relacionadas às consequências da falta de atividade física. Foram respeitados os preceitos éticos. O instrumento utilizado foi de suma importância para o aprendizado dos adolescentes, pois através da atividade lúdica, foi possível trabalhar os aspectos cognitivos e sociais dos acadêmicos, que demostraram interesse ao saber as consequências da falta da atividade física nos sistemas do corpo humano. Através das falas, foi possível perceber que os estudantes de enfermagem apesar de saberem da importância da atividade física, não sabiam as consequências que a falta deste traziam para o indivíduo. A partir de um jogo e da interação dos participantes, notou-se que os adolescentes não praticam exercício físico, pois não sabiam os benefícios que esta tem para o organismo. Portanto, este instrumento auxiliou, de uma maneira informal, o processo de ensino/aprendizagem aos acadêmicos de enfermagem, visto que foi possível trabalhar imaginação, interpretação e levantamento de hipóteses. Diante disso, nota-se a importância da criação de um instrumento voltado para os adolescentes sobre atividade física, visto que serviu para mostrar de forma mais real as consequências do sedentarismo e os benefícios da prática de exercícios físicos diariamente. O lúdico torna-se então uma estratégia para o aperfeiçoamento do conhecimento e o desenvolvimento do indivíduo de uma maneira integral. DESCRITORES: Promoção da Saúde; Adolescente; Atividade Física. 52 A CRIANÇA COM CARDIOPATIA CONGÊNITA: A EXPERIÊNCIA DE QUEM CUIDA AUTORES: Aviner Muniz de Queiroz1, Francisco Ariclene Oliveira2, Tatiany Martins de Melo3, Elayne Cristina Mendes Martins4, Jaqueline Diógenes da Silva5, Danielle Sampaio Teixeira6. INSTITUIÇÕES: 1- Discente do 9º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem pela Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – FAMETRO. Discente bolsista do Programa de Monitoria e Iniciação Científica – PROMIC pela mesma Instituição. E-mail: [email protected] Ceará, Fortaleza. Brasil. Apresentador. 2- Discente do 9º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem pela Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – FAMETRO. Discente bolsista do Programa de Monitoria e Iniciação Científica – PROMIC pela FAMETRO. Discente do Programa de Extensão em Saúde da Família – PES pela FAMETRO. E-mail: [email protected] Ceará, Fortaleza. Brasil. 3- Discente do 9º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem pela Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – FAMETRO. E-mail: [email protected] Ceará, Fortaleza. Brasil. 4- Discente do 9º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem pela Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – FAMETRO. E-mail: [email protected] Ceará, Fortaleza. Brasil. 5- Discente do 6º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem pela Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – FAMETRO. Discente bolsista do Programa de Monitoria e Iniciação Científica – PROMIC pela mesma Instituição. E-mail: [email protected] Ceará, Fortaleza. Brasil. 6- Enfermeira. Especialista em Unidade de Terapia Itensiva – UTI pela Faculdade Farias Brito – FFB. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Ateneu – FATE. E-mail: [email protected] Ceará, Fortaleza. Brasil. Orientadora. RESUMO: As cardiopatias congênitas ocorrem em cerca de oito a dez casos em 1000 nascimentos, decorrentes de anormalidades genéticas, fatores ambientais (drogas, agentes infecciosos) ou da combinação de ambos. Quando uma criança nasce com anomalia cardíaca, os pais enfrentam enorme sobrecarga física e psicológica ao ter que se adaptar às necessidades especiais do filho. Após o diagnóstico, passam por um período de choque, gerando grande ansiedade por temerem que a criança morra. Entender como o cuidador lida com as dificuldades de seu cotidiano e como se sente diante dessa experiência pode tornar o enfermeiro melhor capacitado para intervir no atendimento das necessidades emocionais da criança com cardiopatia e sua família. Diante disso, o presente estudo tem por objetivo compreender através da literatura atual a experiência de quem cuida da criança com cardiopatia congênita. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica estruturada do tipo revisão sistemática nas bases de dados: LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e SciELO (Scientific Electronic Library Online), em um recorte temporal de 2010 a 2015, selecionados apenas artigos em português. Utilizaram-se os seguintes descritores, de acordo com a base de Descritores em Ciências da Saúde (DeCs) para a busca: Cardiopatias congênitas, Relações mãe–filho, Enfermagem Pediátrica. Analisados 20 artigos por meio de leitura analítica e de síntese sobre o assunto em questão, constata-se que o momento da descoberta da cardiopatia é sempre impactante, gerando uma carga emocional intensa e desencadeando sentimentos de perplexidade, desespero, pavor, tristeza e preocupação. É comum a cardiopatia ser diagnosticada quando a criança é internada, geralmente por agravos de saúde relacionados, como infecções respiratórias. Dependendo da magnitude dos defeitos congênitos, as manifestações ocorrem logo nos primeiros meses de vida. O temor de que a criança venha a morrer e a convivência com o sofrimento da criança geram grande tristeza e desespero. A aceitação da doença pela família é, muitas vezes, difícil, sendo percebida como um castigo que a criança não merece. O transplante apresenta-se como uma solução milagrosa, nos casos muito graves, e os familiares anseiam por realizá-lo logo, temendo a piora do quadro da criança e que venha a falecer. A rotina de cuidar da criança pode ser muito difícil para alguns cuidadores, em função da inexperiência em cuidar de crianças com doença crônica e às constantes solicitações da escola ou creche devido aos sintomas apresentados pela criança. Diante das dificuldades enfrentadas por estes familiares que cuidam da criança, evidencia-se a necessidade de uma rede de suporte para minimizar a sobrecarga de demandas, incluindo a busca do apoio dos profissionais e a confiança em Deus. DESCRITORES: Cardiopatias congênitas. Relações mãe–filho. Enfermagem Pediátrica. 53 A EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM E SEUS ENTRAVES AUTORES: Sonia Maria da Silva Garcia1, Valmira de Assis Silva Almeida2, Juliana de Castro Nunes Pereira1, Patrícia Maria de Oliveira Andrade Araújo3, Amanda Reges de Sena4, Luciana Uchôa Barbosa5. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeiras. Doutorandas do Programa de pós-graduação em Ciência de Materiais da UFPE. Docentes do IFPE campus Belo Jardim. Pernambuco. Brasil. 2- Discente de Enfermagem da Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS/IMIP. Recife. Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Mestranda em Educação para o ensino de graduação na área de Saúde- FPS. Docente do IFPE campus Belo Jardim. Pernambuco. Brasil. 4- Enfermeira. Docente do IFPE campus Belo Jardim. Pernambuco. Brasil. 5- Enfermeira. Doutoranda em Educação em Ciências: química da vida e saúde pela UFRGS. Docente do IFPE campus Belo Jardim e da Faculdade de Belo Jardim. Pernambuco. Brasil. RESUMO: O preparo do docente em enfermagem deve possuir como alicerce a supremacia dos saberes científicos e a prática de pesquisa no método de ensinar e aprender instigando o discente a pensar a respeito da realidade correlacionando teoria e prática. Assim, a função do docente é se apropriar do saber técnico científico, lógico, sóciopolíticocultural e econômico de maneira a assegurar elementos para que os discentes construam saberes e amplie o pensamento crítico, para resolver problemas e encontrar soluções. O presente estudo trata-se de pesquisa bibliográfica que teve por objetivo analisar a educação em enfermagem e seus entraves, efetuada nas bases de dados LILACS, BDENF e SCIELO, fazendo uso dos descritores: Enfermagem, Prática Profissional, Educação em Enfermagem. Teve-se como referencial teórico para discussão dos dados a análise de conteúdo. Hoje em dia, os educadores estão experimentando amplas alterações no exercício profissional, que estão fundadas na dimensão do saber e do saber fazer, como no teor dos saberes que tem, bem como na competência de empregar, de modo apropriada, as táticas peculiares relacionadas ao processo ensino-aprendizagem. Semelhantes transformações apoiam com a obrigação de modernização da educação, apropriando os métodos gradativamente às necessidades contemporâneas dos educandos, resultando uma ampla mudança em perda do paradigma clássico, possuindo o educando como um aliado na edificação do conhecimento. Assim sendo, ressalta-se a sugestão de Delors a respeito da Educação para o século XXI. Conforme Delors, a atividade docente necessita atentar em ampliar quatro aprendizagens essenciais, que constituirão para cada pessoa os pilares do conhecimento: aprender a conhecer sugere o interesse, a receptividade para a construção do conhecimento, que legitimamente emancipa da falta de saber; aprender a fazer exibe a coragem de realizar, de arriscar-se; aprender a conviver ocasiona o provocação da convivência que proporciona o respeito a todos; e, por fim, aprender a ser, que, possivelmente, seja a mais relevante por especificar a função do indivíduo e o fim de viver. Observa-se na atualidade um pleito por educação. Todas essas transformações provocam em admirável provocação individual e da coletividade no tocante aos docentes de enfermagem que se nomeiam a responsabilizar-se pelas inovações no ambiente docente, sendo de encargo do docente a qualificação profissional, e dedicação, bem como das instituições contratadoras de assegurar elementos para que as transformações possam acontecer. Compete ao profissional enfermeiro que se prepara à docência procurar sua formação diferenciada para ser capaz de desenvolver profissionais qualificados e competentes. DESCRITORES: Enfermagem, Prática Profissional, Educação em Enfermagem. 54 A ENFERMAGEM TRANSPLANTES NO PROCESSO DE DOAÇÃO DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS PARA AUTORES: Maria Sinara Farias1, Diógenes Farias Gomes2;Keila Maria de Azevedo Ponte3. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica de Enfermagem do Instituto Superior de Teologia Aplicada 2- Enfermeiro, Mestrando em Saúde da Família pela Universidade Federal do Ceará 3- Enfermeira, Doutora em Cuidados Clínicos e Saúde, docente do curso de Enfermagem do Instituto Superior de Teologia Aplicada RESUMO: O transplante de órgão sólido é uma opção de tratamento para melhorar a qualidade de vida de pessoas que apresentam doença crônica de caráter irreversível e em estágio final. Apesar dos avanços, a falta de notificação de Morte Encefálica (ME) e as falhas na manutenção dos órgãos para a captação ainda representam fatores impeditivos à efetivação da doação. Nesse sentido, ressalta-se a importância da capacitação de profissionais de saúde envolvidos no processo de doação, na busca de ações para diminuir a perda do potencial doador, visando elevar o número de doações e reduzir o sofrimento de pessoas em fila de espera. Com isso, é inegável a contribuição do enfermeiro para o sucesso do transplante, onde seu papel e sua função são diferenciados de acordo com a sua formação profissional, cargo na instituição e cenário de prática. É importante que os enfermeiros envolvidos nos transplantes, examinem continuamente sua prática profissional, buscando maneiras de melhorar a assistência de enfermagem prestada a essa clientela. Nesse contexto objetiva-se descrever a atuação da enfermagem em todo o processo de doação de órgãos e tecidos,a partir de um relato de experiência vivenciada como acadêmica de enfermagem na Organização de Procura de Órgãos (OPO) da região norte do estado do Ceará, no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Sobral, por um período de 13 meses. A partir dessa vivência, foi possível esclarecer o papel da enfermagem em todo de doação de órgãos, este que é de extrema relevância para a efetivação do transplante. Assim, a enfermagem tem como papel no que diz respeito ao doador cadáver, executar procedimentos de Enfermagem que, que visem planejar, executar, coordenar, supervisionar e avaliar serviços destinados aos doadores de órgãos e tecidos, bem como Notificar as Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos-CNNCDO a existência de potencial doador, Entrevistar o responsável legal do doador, Aplicar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no processo de doação de órgãos e tecidos, Executar e/ou supervisionar o acondicionamento do órgão até a cirurgia de implante, ou transporte para outra instituição. No que diz respeito ao receptor, incumbe a enfermagem aplicar a SAE em todas as fases do processo de doação e transplante de órgãos e tecidos ao receptor e família, assim, colaborando com a equipe multiprofissional no trabalho de reabilitação do receptor, proporcionando o seu retorno às suas atividades cotidianas, bem como fazer acompanhamento ambulatorial após alta hospitalar, de acordo com as necessidades do receptor. Portanto, a assistência de enfermagem no processo de transplante de órgãos é determinado e de extrema relevância tanto para a efetivação do procedimento quanto para formação pessoal, pois é de grande valia contribuir em um método que proporciona uma nova chance de viver. DESCRITORES: Enfermagem, Transplantes; Doação de órgãos. 55 A ESCUTA PARA ALÉM DOS DITOS DO PACIENTE COM RISCO DE SUICÍDIO NO CONTEXTO DO ESTÁGIO DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Vanessa Andrade Silva Aragão¹, Francisco Paiva Filho². INSTITUIÇÕES: 1-Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza. Fortaleza-CE. Brasil. Apresentadora. 2-Mestre. Docente da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza. Fortaleza-CE. Brasil. Orientador. RESUMO: O suicídio representa um grande problema de saúde pública em todo o mundo. Reconhecer que o paciente necessita de ajuda profissional é o primeiro passo para evitar sua consumação. Geralmente esses indivíduos são vistos de forma preconceituosa e a tendência da maioria dos profissionais é trata-los com rejeição e hostilidade. O enfermeiro costuma ser um profissional despreparado para atender essas pessoas. Assim o objetivo deste trabalho é relatar experiência de uma escuta ao paciente com risco de suicídio no contexto do estágio de Enfermagem em Saúde Mental. Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência, que se deu a partir da vivência da disciplina Processo de Cuidar em Saúde Mental, na Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza, situada na cidade de Fortaleza, no período de março a junho de 2016. Este trabalho ocorreu a partir da escuta a um paciente com histórico de várias tentativas de suicídio em um hospital psiquiátrico no Estado do Ceará. Procuramos preservar sua identidade, trazendo apenas o mínimo de dados necessários ao relato. Foi levado ao hospital, após colocar seus pés em água fervente. Além disso, já havia tentado suicídio várias vezes de diversas maneiras, relacionando tais ações à perda de sensibilidade dos membros inferiores, ocasionado por um tiro na coluna. Além da queimadura de 2º grau nos pés, relatou total perda de interesse por atividades que antes lhe davam prazer, como dançar e jogar futebol. Apresentava insônia por causa de pesadelos que tinha com a mãe. Seu relacionamento familiar era conflituoso, já que não convivia mais com a mulher e filho. Quando foi perguntando sobre sua mãe, não quis se pronunciar. Fora diagnosticado com depressão. Porém, minha postura foi de acolher o paciente a partir de sua fala, evitando qualquer julgamento. Percebi que suas queixas se intensificavam tanto em relação à esposa como à mãe. A escuta é o principal mecanismo que dispomos na clínica em Saúde Mental, porém o que não é posto em palavras também é muito importante. O fato de rejeitar falar da mãe e ser justamente essa a aparecer em seus pesadelos, indica que há aí uma questão crucial que resiste a ser falada. Quem faz escuta precisa estar preparado para ouvir, ouvir sem críticas e sem julgamentos. Assim, precisamos investir numa escuta mais atenta ao paciente, inclusive para o que não é dito em palavras, mas aparece por toda parte. O que haveria de tanto horror nessa relação com a mãe a ponto de fazer com que ele destruísse seu corpo e desejasse colocar fim à própria vida? Apesar de ter sido um encontro pontual com paciente percebemos que, ao nos colocarmos como suporte de escuta, já há uma intervenção que coloca o paciente em movimento em relação ao seu sofrimento. Isso desperta em nós a necessidade de investir mais na abordagem ao suicídio ampliando as possibilidades para o cuidado de enfermagem. DESCRITORES: Enfermagem Psiquiátrica, Tentativa de Suicídio. 56 A ESPIRITUALIDADE NO PROCESSO DE REABILITAÇÃO DO DEPENDENTE QUÍMICO AUTORES: Priscila França de Araújo1 Thalyta Silva de Oliveira2, Carla Suellen Pires de Sousa3, Diane Sousa Sales3, Francisca Lucélia Ribeiro de Farias4. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Doutoranda em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Ceará. Fortaleza- Ceará. Brasil. Apresentador 2- Enfermeira. Graduada pela Universidade de Fortaleza-UNIFOR. Fortaleza-Ceará. Brasil. 3. Enfermeira. Doutoranda em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde. Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza-Ceará. Brasil 4. Enfermeira. Docente do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade de Fortaleza. Fortaleza- Ceará. Brasil RESUMO: A dependência química é definida pela 10ª edição da Classificação Internacional de Doenças (CID10), da Organização Mundial da Saúde (OMS), como um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após o uso repetido de determinada substância. A dependência pode dizer respeito a uma substância psicoativa específica (por exemplo, o fumo, o álcool ou a cocaína), a uma categoria de substâncias psicoativas (por exemplo, substâncias opiláceas) ou a um conjunto mais vasto de substâncias farmacologicamente diferentes. Sendo assim, alguns dependentes químicos buscam o motivo para o uso de droga como também cada um procura buscar um tratamento que seja adequado para sua recuperação. Nesse contexto a espiritualidade e os aspectos culturais se inter-relacionam contribuindo para a formação de valores e identidade dos mesmos. Objetivou-se identificar estudos sobre a influência da espiritualidade na recuperação de dependentes químicos e compreender a partir do estudo realizado o significado da espiritualidade para o dependente químico. Revisão sistemática de estudos em bases de dados eletrônicos (Scielo LILACS), referente aos anos de 2005 a 2015. Foram encontrados 20 artigos, com os descritores: usuários de drogas, espiritualidade e enfermagem, porem, após seleciona-los através dos critérios de inclusão do estudo, 09 artigos foram selecionados. A maioria dos artigos ressalta que a espiritualidade tem demonstrado ser um aspecto importante para quem vivencia qualquer situação de crise ou necessidade de ordem afetiva ou no processo saúde e doença. A espiritualidade identificada entre dependentes químicos, estar relacionada à busca de uma vida mais estável e em sobriedade, visando enfrentamento do uso de drogas, facilitando a manutenção do estado de abstinência, melhorando os relacionamentos interpessoais junto aos familiares e demais pessoas que participam do convívio familiar. Constatou-se que os trabalhos de pesquisa sobre a espiritualidade e dependência química mesmo estando em estágio inicial, já nota-se que existe interesse da academia em estar realizando estes estudos. Os resultados discutidos pelos Alcoólicos Anônimos -AA sobre abstinência após o tratamento pode ser associada à frequência de usuários em Alcoólicos Anônimos, e ao desejo destes em recuperar-se usando a prática dos Doze Passos e exercícios de meditação. Trabalhos em andamento ou futuros estudos sobre espiritualidade e dependência química ou outros tipos de adição poderão trazer novos conhecimentos úteis para que os profissionais ou pessoas leigas que desejam trabalhar com essa população possa usar como referencial. DESCRITORES: usuários de drogas, espiritualidade e enfermagem 57 A ESSENCIALIDADE DA EDUCAÇÃO QUALIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL PERMANENTE NO CONTEXTO ATUAL DE AUTORES: Sabrina Batista Holanda¹, Francisco Higo Sales Loiola², Lívia Suiany da Costa Bento², Leonice Lima de Oliveira², Nalyssa Chris da Silva Rodrigues², Anna Paula Sousa da Silva³. INSTITUIÇÕES: 1-Acadêmica do curso de enfermagem da FANOR/Faculdades Nordeste. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de enfermagem da FANOR/Faculdades Nordeste. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Doutora pela Universidade Federal do Ceará. Docente da Faculdade Nordeste. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O mundo que engloba o trabalho exige a cada dia um perfil investidor por parte dos profissionais. Na área da saúde, em especial na Enfermagem, a construção do saber está ligada a sua atualização diária, já que a construção da habilitação durante a formação acadêmica não garante a renovação das práticas que devem ser exercidas e atualizadas diariamente. A busca por esta renovação deve estar contida como um empenho pessoal e nas organizações, como uma melhoria do serviço fornecido, assim como proposto na Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, propagada pelo Ministério da Saúde em 2004, Portaria 198, que usa como suporte o conhecimento permanente. Dentro desta política, encontra-se a visão da importância da integração entre o ensino e exercício, buscando aguçar a reflexão das práticas desempenhadas, experiências cotidianas, adotando a problematização da realidade como forma de estimular a análise do agir, buscando a construção e reconstrução do conhecimento, chegando a questionar práticas executadas frequentemente e iniciando a prestação de ações e serviços relevantes e de qualidade condizentes com a necessidade da determinada área de trabalho. Dessa maneira, a educação em serviço da enfermagem entende como um objeto de transformação, para que o profissional estabeleça seu plano de trabalho e se aperfeiçoe. O presente estudo objetivou identificar a importância da continuidade, reavaliação e reciclagem de conhecimentos na área da saúde, usando como base a educação permanente. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura, com coleta de dados realizada por meio de levantamento de publicações entre os anos de 2015 a 2016, executando-se uma busca nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Biblioteca Científica Eletrônica Online (Scielo), utilizando-se como descritores de busca: educação em saúde, educação permanente, enfermagem. Foram analisados 11 (onze) artigos utilizando como critério de inclusão os que abordavam a importância deste meio de educação na área da saúde. Os resultados analisados demostram a essencialidade de práticas ativas e corriqueiras de educações permanentes dentro das organizações como meio de proporcionar uma melhor qualidade de atendimento, atenção e serviços prestados por seus funcionários, o que viabiliza cada vez mais o bem estar do usuário, e consequentemente a satisfação do profissional, por ter o seu trabalho reconhecido e efetivado. Frente a todas as informações encontradas, visualiza-se a necessidade de estar renovando o conhecimento, tanto pessoal quanto organizacional, assim melhorando e aperfeiçoando a cada dia a prestação de serviço oferecido por ambos. Ainda há uma necessidade de realizar efetivas oportunidades de ensino, motivadas na conscientização do valor da educação como meio de crescimento dos profissionais da enfermagem, assim como o reconhecimento deles pela função educativa no desenvolvimento do processo de trabalho. DESCRITORES: Educação Permanente; Educação em Saúde; Enfermagem 58 A EXPERIÊNCIA DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA E TERAPIA INTENSIVA EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA AUTORES: Karen Rayara Bezerra Lima1; Tiago Alves de Brito2; Kezauyn Miranda Aiquoc2; Rodrigo Assis Neves Dantas3; Maria do Carmo de Oliveira Ribeiro4; Daniele Vieira Dantas5. INSTITUIÇÕES: 1 Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. Apresentadora. 2Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. 3Enfermeiro. Docente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. 4Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Sergipe/UFS. Aracaju, Sergipe. Brasil. 5Enfermeira. Docente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. Orientadora. RESUMO: No curso de Enfermagem, as atividades de estágio são de grande importância para a formação do estudante, devendo ser realizadas pelo acadêmico no decorrer do curso a fim de consolidar as competências estabelecidas, permitindo assim, que os conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizam em ações. Visando o ensino de qualidade, o curso de graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN tem como missão oferecer uma formação que garanta aos enfermeiros competência técnica, ética e política para atuarem no processo de trabalho em Enfermagem, em todos os níveis da atenção integral à saúde, com resolutividade, qualidade e humanidade. Objetiva-se relatar as experiências de acadêmicos de Enfermagem durante as atividades práticas em Unidade de Terapia Intensiva e Pronto Socorro em um hospital de referência. Trata-se de um relato de experiência vivenciado por acadêmicos do curso de graduação de Enfermagem durante as atividades práticas da disciplina de Atenção Integral à Saúde II, do módulo de Alta Complexidade, no Pronto Socorro e na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital de referência estadual, em Natal, Rio Grande do Norte, no período de 18 de novembro a 08 de outubro de 2015. O estágio proporcionou a utilização de conhecimentos adquiridos não só na disciplina de Alta Complexidade, mas também nas estudadas anteriormente. Tornando-se possível aprimorar, com a prática, a técnica de diversos procedimentos, como: punções com cateter de curta permanência, sondagem nasoenteral e nasogástrica, sondagem vesical de demora e de alívio, curativos em acesso central; como também, colocar em prática alguns conhecimentos novos, como a coleta de gasometria arterial, balanço hídrico e a participação em intubação orotraqueal e reanimação cardiopulmonar. Além do raciocínio clínico e crítico que embasaram a Sistematização do Processo de Enfermagem, possibilitando uma visão mais ampla do futuro enfermeiro que surgirá ao fim da graduação. As atividades de estágio possibilitaram a aquisição da experiência de atuar como enfermeiro nas unidades de emergência, favorecendo a melhoria do desempenho como alunos na graduação. Durante o desenvolvimento das atividades de estágio foi observado nos acadêmicos um importante aprendizado tanto individualmente, como em grupo. A evolução na realização dos cuidados de Enfermagem, a aplicação do raciocínio clínico, associado ao embasamento teórico referenciado são cada vez mais fixados com a realização da prática. DESCRITORES: Estudantes de Enfermagem; Unidade de Terapia Intensiva; Pronto-Socorro. 59 A FERRAMENTA PRACTICE DE ABORDAGEM FAMILIAR: UM ESTUDO DE CASO NO ÂMBITO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA AUTORES: Samir Gabriel Vasconcelos Azevedo1, Ana Jessyca Campos Sousa2, Simone Braga Rodrigues2, Conceição de Maria Farias Sousa2, Jonatan Deyson do Nascimento de Sousa2, Ana Suelen Pedroza Cavalcante3. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicos do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Pós-graduada em Gestão da Saúde e Auditoria pela Faculdade Darcy Ribeiro. Mestranda em Saúde da Família pela Universidade Federal do Ceará. Sobral, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O PRACTICE é uma ferramenta que auxilia na atenção à saúde do indivíduo e de sua família e deve ser utilizada em situações mais complexas para resolver algum problema que a família apresenta e deve ser aplicado em reuniões familiares. Esse instrumento facilita a coleta de informações e o entendimento do problema seja ele biológico, psicológico ou social, assim como a elaboração de avaliação e construção de intervenção, com dados colhidos com a família, por meio do funcionamento familiar. O propósito desse instrumento é facilitar avaliação das famílias por enfermeiros. Explicar a importância da ferramenta practice na avaliação de famílias na Estratégia Saúde da Família. Trata-se de um estudo de caso, exploratório-descritivo, sob abordagem qualitativa. A pesquisa desenvolveu-se com uma família residente da cidade de Groaíras- CE, no período de junho de 2014, durante a vivência prática do módulo de Atenção Básica à Saúde. O estudo atendeu aos princípios bioéticos da resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. A Sra. M mora em uma casa com duas irmãs. Sente-se sobrecarregada e estressada devido ao trabalho. Uma das irmãs tem problemas mentais. Muitas das vezes ela não pode conter as agressões que sofre por causa da condição da irmã. Ela destaca que sente falta da mãe (falecida) e desejava que suas outras irmãs pudessem conviver mais perto delas. A Sra. M é a provedora da casa, a única que trabalha e mantêm todas as despesas. Nenhuma das irmãs que vivem na casa tem um bom relacionamento. Quando tentam conversar uma com a outra sempre acabam brigando. Essa família já teve que conviver com várias doenças, a mãe era hipertensa, o pai tinha câncer, acidentes, traumas de infância e próprio transtorno da irmã faz com que a Sra. M seja a que mais lida com estresse. O único apoio que a Sra. M recebe é de sua família. A contribuição que a ferramenta trouxe foi ajudar os profissionais do centro de saúde a entender como funciona essa família, para que eles consigam fazer intervenções e criar um vínculo para auxiliar nas resoluções de dificuldades da família. Verifica-se a relevância de se utilizar instrumentos de abordagem familiar, como o practice, para auxiliar na sistematização do plano de intervenção à família uma vez que toda a família é dinâmica e complexa. Assim, o practice permite criar intervenções que possam ajudar a encontrar um ponto de equilíbrio, de modo a potencializar o processo de cuidado. DESCRITORES: Relações Familiares; Atenção Primária à Saúde; Relações Profissional –família. 60 A HISTÓRIA EM QUADRINHOS COMO BRINQUEDO TERAPÊUTICO INSTRUCIONAL: TECNOLOGIA E HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AUTORES: Carlon Washington Pinheiro1, Isabele de Souza Costa2, Roseli Oliveira dos Santos2, João Paulo Nunes Alves2, Larissa Matias Monteiro3, Karla Maria Carneiro Rolim4 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico de Enfermagem da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas de Enfermagem da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Nordeste (FANOR). Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Docente da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O processo de humanização da assistência de enfermagem deve se tornar um fenômeno de crescente visibilidade na práxis profissional, ainda mais no contexto da saúde da criança. Uma das estratégias desenvolvidas para uma melhor efetividade no cuidado à criança hospitalizada é a História em Quadrinhos (HQ), que possui um arcabouço teórico e visual que impacta favoravelmente na estimulação da leitura, na criatividade e no raciocínio de jovens e crianças. Sua finalidade, no contexto do presente estudo, pode ser definida como a de um Brinquedo Terapêutico Instrucional (BTI), no qual visa-se a qualidade do processo de aprendizagem da criança em relação a alguma temática, vivenciada expressivamente em sua rotina de internação. Objetiva-se com o estudo, descrever a experiência de utilização da HQ como tecnologia e humanização no processo de instrução do procedimento de punção venosa periférica. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, acerca da experiência de utilização da HQ como BTI no processo de educação em saúde sobre a punção venosa periférica, com o paciente pediátrico. A HQ foi desenvolvida pelos autores e contemplou uma abordagem lúdica dos personagens e do ambiente hospitalar, respeitando uma linguagem acessível para criança. O local do estudo foi em uma instituição de referência em atendimento oncológico e pediátrico, localizado na Regional II do município de Fortaleza-CE, durante o mês de maio de 2016. Os momentos de intervenções ocorreram dentro das enfermarias, junto a pacientes pediátricos que podiam se locomover até a área de reuniões, que se localizava no meio da enfermaria. As crianças inicialmente se mostravam surpresas com aquela situação e logo se organizavam para escutar a contação de histórias. A HQ foi lida por uma voluntária dos Anjos da Enfermagem - Projeto de Responsabilidade Social da Enfermagem, patrocinado pelo Conselho Federal de Enfermagem, que se veste de palhaça e desenvolve atividades lúdicas nas visitas intra-hospitalares. A história da HQ contemplava os personagens dos Anjos da Enfermagem, assim como, os profissionais de enfermagem e a explicação do procedimento de punção venosa com termos acessíveis e de fácil compreensão. No fim desse momento, várias crianças se sentiram mais seguras, relatando que iriam prestar mais atenção quando alguma profissional de enfermagem viesse realizar o procedimento, além disso, afirmaram que gostariam de fazer em algum boneco. Conclui-se que a atividade desenvolvida despertou o interesse da clientela pediátrica, principalmente aquelas de idade pré-escolar, por terem uma boa compreensão. É possível acreditar que essa tecnologia de HQ pode trazer contribuições significativas para a assistência de Enfermagem ao paciente pediátrico hospitalizado, contribuindo também para a sensibilização dos profissionais de Enfermagem para a adoção de uma prática humanizada. DESCRITORES: Enfermagem. Saúde da Criança. Educação em Saúde. 61 A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO COMO HABILIDADE DE ENFERMAGEM: UMA REVISÃO INTEGRATIVA AUTORES: Ivonete Aparecida Alves Sampaio¹, Amanda Gomes dos Santos², Antonia Priscila Pereira³, Elka Priscyla Miranda Brito4 , Ana Bruna Macêdo Matos5, Soleane Lavor de Almeida6 INSTITUIÇÕES: 1. Enfermeira. Coordenadora do Curso Técnico de Enfermagem do Centro Profissionalizante ATS. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. Apresentador 2. Enfermeira. Pós- graduanda em Saúde da Família pela Universidade Regional do Cariri. Crato, Ceará. Brasil. 3. Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri. Crato, Ceará. Brasil. 4. Enfermeira. Docente da Universidade Regional do Cariri. Crato, Ceará. Brasil. Orientador. 5. Enfermeira. Coordenadora de Estágios Curriculares do Centro Profissionalizante ATS. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. 6. Enfermeira. Ouvidora do Hemocentro Regional de Crato. Crato, Ceará. Brasil. RESUMO: A comunicação é uma ferramenta crucial para quem trabalha em equipe e/ou com o público, considerada como alicerce das relações interpessoais, a prática de comunicar-se, nas suas variadas formas, configura-se como uma habilidade fundamental no gerenciamento de qualquer organização. E nas instituições de saúde, essa habilidade torna-se uma estratégia essencial, visto que também são espaços de gerencia e administração. Destaca-se nesse ambiente a enfermagem, que necessita constantemente da comunicação pra execução do seu trabalho, seja na gerencia, no trabalho em equipe ou no cuidado ao paciente. Logo, o estudo objetivou analisar as produções científicas disponíveis na literatura sobre a importância da comunicação como habilidade da enfermagem, e assim conhecendo a forma como esse assunto foi abordado em estudos anteriores. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que foi realizada no mês de abril de 2015, através de uma pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), buscando na base de dados da revista indexada SCIELO, artigos relacionados ao tema comunicação na enfermagem. Da leitura dos artigos na íntegra emergiram as seguintes categorias: (1) a comunicação no cuidado; (2) a comunicação no gerenciamento dos serviços; (3) a importância da comunicação no novo modelo de gestão; e (4) a comunicação no trabalho em equipe, visto que mostraram-se como diferentes e importantes subtemas a serem trabalhados (Quadro 1). Seguiu-se com uma discussão dos artigos em cada subtema apresentado. A comunicação figura-se como ferramenta importante em praticamente todas as atividades de enfermagem. No cuidado ao paciente vemos que algumas situações peculiares requerem habilidades de comunicação que vão além de um diálogo, e que essa habilidade em alguns momentos pode ser usada de forma terapêutica. No gerenciamento dos serviços o processo comunicativo deve ser claro e objetivo, propiciando a conduta adequada das tarefas. No que tange os novos modelos de gestão, a gestão participativa, proporciona o controle social, através da participação das pessoas nas decisões relacionadas às instituições de saúde, mas também impõe novos desafios, tendo em vista que uma decisão compartilhada envolve também uma comunicação mais efetiva. Quanto ao trabalho em equipe, realizado pela enfermagem, também exige uma boa comunicação, de forma que as relações entre os membros da equipe conduzam a uma melhora da assistência. DESCRITORES: Enfermagem, comunicação, equipe. 62 A IMPORTANCIA DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL NO COMBATE AO CÂNCER DE MAMA EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Giovana Garbelini de Souza1, Priscila Gleice de Sales2, Renan José da Silva3, Ana Julia Lelis Rodrigues4, Eduardo Vignoto Fernandes5. INSTITUIÇÕES: 1-Enfermeira. Pós-graduanda em Saúde da Mulher pela Universidade Estadual de Londrina. Londrina, Paraná. Brasil. Apresentadora. 2- Profissional de Educação Física. Pós-graduanda em Saúde da Mulher pela Universidade Estadual de Londrina. Londrina, Paraná. Brasil. 3- Psicóloga. Pós-graduanda em Saúde da Mulher pela Universidade Estadual de Londrina. Londrina, Paraná. Brasil. 4- Enfermeiro. Pós-graduando em Saúde da Mulher pela Universidade Estadual de Londrina. Londrina, Paraná. Brasil. 5- Profissional de Educação Física. Docente da Universidade Estadual de Londrina. Londrina, Paraná. Brasil. Orientador. INTRODUÇÃO: Dentre os vários tipos de cânceres que acometem mulheres, o câncer de mama, é o de maior prevalência mundial, sendo a maior causa de morte em países desenvolvidos. Os principais fatores de risco são: idade maior que 50 anos, menarca precoce, não gestar nenhum filho ou primeira gravidez após os 30 anos, história familial de câncer de mama, uso de álcool, excesso de peso, sedentarismo, exposição à radiação ionizante e terapia de reposição hormonal com estrogênio e progesterona. Assim, a principal forma para amenizar as mortes por essa doença é através da realização de mamografia, que deve ser realizada a cada dois anos para mulheres acima de 50 anos, com intuito de um diagnóstico precoce da doença e tornar o tratamento efetivo. OBJETIVO: Verificar a importância de realizar medidas de prevenção do câncer de mama em uma sala de espera de uma unidade básica de saúde. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado em uma unidade básica de saúde na cidade de Cambé- PR, durante o mês de março de 2016. As ações ocorreram em uma sala de espera, com todas as mulheres que procuravam a unidade básica de saúde por algum tipo de atendimento. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Na atividade foi incluído o uso da mamamiga, uma prótese didática que mostra sobre a anatomia normal e anormal da mama. A importância da palestra foi realçar formas de prevenção e retirar as dúvidas sobre este câncer e mostrar como as mulheres esquecem-se de realizar a mamografia. O que espera da população é melhorar o acesso para a prevenção das neoplasias. Ao termino da palestra as mulheres demonstraram satisfação e se motivaram a realizar o autoexame, compreenderam quais são os sinais e sintomas neoplásicos das mamas e disponibilizaram a passar as informações obtidas para as outras mulheres. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A equipe multiprofissional tem papel importante na promoção, prevenção e proteção dos cânceres, a partir de orientações de hábitos de vida saudáveis, aconselhamento da realização do autoexame das mamas, pedido de requisição de ultrassonografia das mamas e mamografia para rastreamento, reduz as taxas de incidência de câncer de mama. DESCRITORES: Câncer de mama, Promoção da saúde, Saúde da Mulher. 63 A IMPORTÂNCIA DA HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA NO TRABALHO DE PARTO: UMA REVISÃO DA LITERATURA AUTORES: Renato Gonzaga da Silva¹, Thamyris Vieira de Barros2, Renan Gonzaga da Silva3, Alba valeira Tenório Ferreira de Lima4, Maria de Fátima Lima Barbosa5. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do Centro Universitário Unifavip/Devry, Caruaru, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmica do Centro Universitário Unifavip/Devry, Caruaru, Pernambuco. Brasil. 3- Acadêmico do Centro Universitário Unifavip/Devry, Caruaru, Pernambuco. Brasil. 4- Acadêmica do Centro Universitário Unifavip/Devry, Caruaru, Pernambuco. Brasil. 5- Enfermeira. Docente do Centro Universitário Unifavip/Devry, Caruaru, Pernambuco. Brasil. Orientadora. RESUMO: A humanização consiste em uma das formas mais significativas para a melhora da atenção à saúde, além de proporcionar qualidade para a assistência, valorizando os aspectos sociais e emocionais. Sendo assim, a presença de um profissional humanístico na assistência ao trabalho de parto é extremamente importante, visto que eleva a segurança da parturiente por meios de conhecimentos exercido pelo profissional, no ato do cuidar. Objetivou-se identificar a produção científica acerca das práticas humanística na assistência ao trabalho de parto, sabendo que é um processo que articula em várias áreas de conhecimento para o benefício integral a saúde materna. Trata-se de uma revisão de literatura e realizou-se uma busca nas bases de dados: BIREME (Biblioteca Virtual em Saúde), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), BDENF (Base de dados em Enfermagem), foram utilizados como descritores no Decs (Descritores em Ciências da Saúde): Parto Humanizado, Enfermagem Obstétrica, Trabalho de Parto. Para escolha dos artigos utilizamos os seguintes critérios de inclusão: assunto principal, parto humanizado, idioma em português, ano de publicação de 2011 à 2016 e o tipo de documento, artigo. No total foram analisados 09 artigos nas bases de dados. A bibliografia consultada indica que há ausência de relacionamentos entre parturiente e trabalhadores da saúde, por meio de uma assistência fria. Verificou-se também que a posição horizontalizada é a mais utilizada pelas parturientes durante o processo parturitivo, ao mesmo tempo representa um espaço no qual sente-se como se estivesse em uma prisão, sem poder se mover livremente e manifestar o desejo de deambular. Observa-se a falta de orientações sobre os benefícios de movimentação e da adoção de posturas verticalizadas para progressão do trabalho de parto. Foi identificado ainda que, através de rodas de conversas, ao tratar sobre as experiências do parto, a maioria das mulheres relatavam como um processo doloroso e assustador. Conclui-se que existem dificuldades para se prestar assistência humanizada às mulheres no processo parturitivo. Estas dificuldades incluem à necessidade de profissionais capacitados, para se tratar de um momento em que a mulher encontra-se mais sensível aos seus sentimentos, precisando de atenção familiar e de um apoio emocional. DESCRITORES: Parto Humanizado, Enfermagem Obstétrica, Trabalho de Parto. 64 A IMPORTÂNCIA DA INSERÇÃO DA ARTE NO TRATAMENTO DA ESQUIZOFRENIA. AUTORES: Maria Elisa Curado Gomes ¹, Tais Lessa dos Santos², Daniele Keuly Martins da Silva 2, Maíra dos Santos Albuquerque 2, Paola Rachel Pinheiro Leitão 2, Susana Beatriz de Sousa Pena 3. INSTITUIÇÕES: 1- Discente da Graduação em Enfermagem da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – FAMETRO. Monitora da disciplina de Semiologia e Semiotécnica, vinculada ao Programa de Monitoria e Iniciação Científica – PROMIC. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Discentes da Graduação em Enfermagem da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – FAMETRO. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva e em paciente crítico cardiopulmonar. Pesquisadora na área clínica de transplante cardiopulmonar. Docente da FATECI. Preceptora da disciplina Processo do Cuidar na FAMETRO. Assistencial do Hospital Dr. Carlos Carlos Albert Studart Gomes. Messejana, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A esquizofrenia trata-se de um transtorno mental com uma clara sintomatologia que expressa o excesso/distorção ou a diminuição de algumas funções, sendo um dos fenômenos mais contraditórios da sociedade, pois constitui um comportamento conflituoso e subjetivo. Comumente o tratamento consiste na terapia medicamentosa que é a solução mais fácil e resolutiva de controle das manifestações esquizofrênicas, porém os prejuízos acarretados pelos efeitos colaterais e pela dependência ao medicamento podem ser tão prejudiciais quanto os sintomas do transtorno. Outrossim, o ato de ingerir o psicotrópico diariamente, o qual é símbolo da loucura, faz o sujeito reafirmar a sua condição, podendo gerar sentimentos negativos diante do remédio, tornando-o mais indesejável que a doença, ou de incapacidade. Nesse contexto, não se pode lidar apenas com a porção objetiva da doença, é preciso que a arte intervenha no tratamento desse sujeito, resgatando-o da alienação e dando-lhe autonomia, se tornando uma frequente abordagem subjetiva no âmbito da saúde mental. A arte é sinônimo de liberdade que vem proporcionar manifestações do inconsciente através da ativação intrapsíquica, a qual permite que se conheça o mundo interno do sujeito e aproxime-lhe do consciente, a fim de recuperar algo dentro de si. Além de permitir que a realidade exterior seja construída e entre em concordância com o caos interior, sendo um processo de transpor e superar barreiras não-físicas, mas existentes e atuantes. Objetivou-se analisar a produção científica publicada de 2011 a 2016 a respeito da arteterapia na saúde mental, refletindo sobre os benefícios da sua inclusão no tratamento da esquizofrenia. Trata-se de uma revisão integrativa em que foram selecionados artigos através das seguintes bases de dados: SciELO, LILACS e MEDLINE, utilizando como descritores: “enfermagem”, “esquizofrenia” e “terapia pela arte”. Os critérios de inclusão foram: publicados na íntegra no período de 2011 a 2016, em língua portuguesa e que traziam a relação da arte associada ao tratamento da esquizofrenia. Encontrou-se 15 artigos no total e identificou-se, após a análise dos textos, que a arte como papel profilático proporciona a singularidade do sujeito e uma melhor qualidade de vida, sendo incorporada ativamente nos serviços de saúde mental no Canadá, Austrália e Reino Unido, porém no Brasil há raras referências. Outrossim, o uso da arte como terapia proporciona uma nova imagem, fortalece funções do ego, contêm a ansiedade e clarifica as emoções. Conclui-se que o fazer arte é uma forte ferramenta que deve ser inserida no tratamento do cliente esquizofrênico, dando-lhe o direito de novas metodologias que possam complementar ou, até mesmo, substituir a terapêutica medicamentosa, fugindo-se do modelo biomédico da medicalização. Além de dar voz ao cliente, pois arte é comunicação contribuindo, assim, com o empoderamento do paciente. DESCRITORES: Enfermagem; Esquizofrenia; Terapia pela Arte. 65 A IMPORTÂNCIA DA MUSICOTERAPIA NA PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Daniele Pereira Soares¹, Josué Bandeira do Nascimento², Maria Edwiges Gomes Ribeiro², Francisco Fábio Marques da Silva³. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, Paraíba. Brasil. Apresentadora 2- Acadêmicos do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, Paraíba. Brasil. 3- Doutor. Docente Adjunto da Unidade Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, Paraíba. Brasil. Orientador. RESUMO: A população idosa vem crescendo de forma acelerada nos últimos anos e como consequência do envelhecimento dos indivíduos, o número de pessoas residentes em Instituições de Longa Permanência vem aumentando significativamente, influenciando diretamente na qualidade de vida da pessoa idosa. As transformações na vida do idoso não estão apenas associadas aos aspectos físicos, mas também às questões biopsicossociais. Neste ínterim, observa-se o surgimento de pesquisas que visam à descoberta de novas intervenções terapêuticas e de reabilitação que possuem o intuito de promover o envelhecimento ativo e funcional saudável. A musicoterapia possui a capacidade de promover a elevação da autoestima do idoso, auxiliar em tratamentos necessários, oportunizar interações em grupo e, através desses benefícios, oferecer possibilidades de promoção de uma melhor qualidade de vida para o idoso. A partir desses fatos, o estudo tem como objetivo relatar a importância da utilização da musicoterapia na promoção de uma melhor qualidade de vida de idosos institucionalizados. Trata-se de um relato de experiência realizado em uma em uma instituição do município de Cajazeiras/PB, desenvolvido durante a execução de um projeto de extensão intitulado: “A utilização da música como terapia na arte de cuidar de pessoas institucionalizadas em um lar de idosos da cidade de Cajazeiras/Paraíba”, da Universidade Federal de Campina Grande, entre os anos de 2014 a 2015, utilizando a música como instrumento de promoção da saúde dos idosos que habitam o local. As atividades do projeto ocorreram com frequência semanal e pôde-se perceber a satisfação dos idosos quanto às atividades propostas. Diante do respeito ético à singularidade de cada idoso, haviam espaços criados para que os mesmos se expressassem, externando suas emoções, e promovendo o distanciamento do sentimento de solidão, geralmente presente na vida dos idosos institucionalizados. Além disso, com a musicoterapia, percebeu-se a união do corpo e da mente do idoso, proporcionando uma maior percepção de si, pela reação às músicas executadas, gerando emoções e relatos das lembranças de vida, promovendo um aumento da autoestima, autonomia, cognição e ritmo, devido às atividades sociais, físicas, de verbalização e de acompanhamento das músicas, respectivamente. Conclui-se, com isso, que a musicoterapia é uma ferramenta alternativa de suma importância para o enfermeiro, que pode utilizá-la como meio complementar aos procedimentos e terapêuticas que são de rotina na instituição, favorecendo a busca do bem-estar e melhora da qualidade de vida dos idosos. DESCRITORES: Saúde do Idoso Institucionalizado, Musicoterapia, Qualidade de vida. 66 A IMPORTÂNCIA DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CUIDADO DO PACIENTE NEUROCRÍTICO: UM ESTUDO DE CASO AUTORES : Cínthia Gomes da Silva1, Rayssa Santos Botelho2, Sara Larissa de Melo Araújo2, Camila Xavier de Melo2, Camilla Palhano Moreira2, Fernando Ramos Gonçalves3 . INSTITUIÇÃO: 1- Acadêmica de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 3- Docente da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças/FENSG-UPE; Mestre/Enfermeiro Neurointensivista da Unidade de Suporte Avançado em Neurocirurgia/USAN-HR. Recife, Pernambuco, Brasil. Orientador. RESUMO: A hemorragia subaracnóidea (HSA) localiza-se entre as meninges aracnoide e pia-máter, instala-se de forma inesperada através da ruptura de um vaso e na maioria das vezes causada por aneurismas cerebrais levando a distúrbios motores, de cognição e de comportamento. Diante da pouca quantidade de estudos sobre o tema e principalmente com ênfase na atuação da enfermagem neurocritica, viu-se a necessidade de aprofundarse para a compreensão e descrição do caso. Realizou-se um estudo descritivo, tipo relato de caso em um paciente com aneurisma cerebral internada na Unidade de Suporte Avançado em Neurocirurgia (USAN). Paciente do sexo feminino, 73 anos de idade, com diagnóstico médico de aneurisma da artéria comunicante anterior (ACOA), com HSA, Fisher IV e hidrocefalia, internada em um hospital de referência da cidade do Recife-PE no mês de agosto de 2016. Para coleta de dados foram utilizados realização da anamnese, exame físico geral, dados registrados no prontuário e histórico de enfermagem. A partir das informações colhidas utilizou-se a SAE, a taxonomia NANDA®, NIC® e NOC® respectivamente. Deu entrada no hospital apresentando cefaleia frontal, vômitos, fotofobia e fonofobia, após a cirurgia de clipagem de aneurisma ACOA seguiu para USAN, apos 24 horas de internamento, devido vasoespasmo apresentou diminuição do padrão neurológico e rebaixamento do nível de consciência, com Galasgow 6 fazendo uso de sedação. Após a realização do exame físico foi desenvolvido um plano de cuidados de enfermagem com os principais diagnósticos: mobilidade no leito prejudicada relacionada à prejuízo cognitivo e medicamentos sedativos, evidenciado por incapacidade de reposicionar-se na cama; risco para broncoaspiração relacionado à presença de tubo intratraqueal; risco para infecção relacionado à aumento da exposição ambiental a patógenos; déficit do autocuidado para banho e higiene relacionado à prejuízo cognitivo, evidenciado por incapacidade de acessar o banheiro; déficit no autocuidado para alimentação relacionado à prejuízo cognitivo, evidenciado por incapacidade de ingerir alimentos. Conforme os diagnósticos encontrados foram elencados principais intervenções de enfermagem, respectivamente, promover o nível funcional ideal e o bem-estar da paciente; determinar o nível de consciência e verificar se há disfunção cognitiva; detectar sinais e sintomas de infecções locais ou sistêmicas; desenvolver plano de cuidados individual. Conforme as intervenções prestadas os resultados esperados são, respectivamente, manterá a posição funcional e integridade da pele com inexistência de lesões; não terá aspiração; cicatrização das feridas dentro do prazo previsto, não terá secreção purulenta, eritema ou febre; identificará as áreas especificas de fraqueza/necessidade. Diante dos agravos apresentados foram realizadas intervenções de enfermagem, as quais contribuíram para recuperação sendo importante para o conhecimento da conduta necessária diante de um paciente neurocrítico. 67 A IMPORTÂNCIA DAS AÇÕES EDUCATIVAS PARA O ALEITAMENTO MATERNO AUTORES: Renan Gonzaga da Silva1, Thamyris Vieira de Barros2, Renato Gonzaga da Silva3, Alba valeira Tenório Ferreira de Lima4, Maria de Fátima Lima Barbosa5. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do Centro Universitário Unifavip/Devry, Caruaru, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmica do Centro Universitário Unifavip/Devry, Caruaru, Pernambuco. Brasil. 3- Acadêmico do Centro Universitário Unifavip/Devry, Caruaru, Pernambuco. Brasil. 4- Acadêmica do Centro Universitário Unifavip/Devry, Caruaru, Pernambuco. Brasil. 5- Enfermeira. Docente do Centro Universitário Unifavip/Devry, Caruaru, Pernambuco. Brasil. Orientadora. RESUMO: As ações educativas durante o pré-natal são extremamente importantes para a preparação materna, sabendo que faz parte da conduta educativa do profissional da saúde. O incentivo ao aleitamento materno na promoção à saúde materno-infantil, permite uma abordagem de diversos fatores biológicos, socioeconômicos, culturais e demográficos. Além de ser uma das principais ações dos profissionais da Atenção básica. Este estudo teve como objetivo, analisar a produção científica nacional sobre a adesão das práticas educativas que incentivam ao aleitamento materno, sabendo que as ações educativas fazem parte do cotidiano profissional. Trata-se de uma revisão de literatura e a busca foi realizada nas bases de dados BIREME (Biblioteca Virtual em Saúde) e LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, foram utilizados como descritores: Aleitamento materno, Desmame e Amamentação. Para a escolha dos artigos utilizamos os seguintes critérios de inclusão: Idioma, português. Ano de publicação, 2012 à 2016. Tipo de documento, artigo. Pais de afiliação, Brasil. No total foram encontrados 08 artigos nas bases de dados. A bibliografia consultada indica que há um decréscimo do volume de informações fornecido para as mulheres. Observa-se que as informações oferecidas pelos os profissionais de saúde não são claras e objetivas, impossibilitando a completude do entendimento. Contudo, compreende-se que a educação em saúde é de grande relevância para o aleitamento materno, principalmente para as mães que fizeram o pré-natal. Verificou-se que as ações educativas em grupo são de grande importância para as orientações materno-infantil e que as mães que não participaram de grupos de incentivo desmamavam antes do quarto mês, impossibilitando a amamentação exclusiva até o sexto mês de idade. Conclui-se que as ações educativas no pré-natal têm o propósito de diminui a mortalidade infantil e promover a saúde, sabendo que traz benefícios físicos, emocionais e sociais. Todavia, é preciso valorizar as políticas de incentivos ao aleitamento materno, além de verificar outros temas que possam ser trabalhados junto com as gestantes, tendo em vista que essas ações elevam a qualidade de vida materno-infantil. DESCRITORES: Aleitamento materno, Desmame, Amamentação. 68 A IMPORTÂNCIA DAS ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM À PACIENTE COM OVÁRIO MICROPOLICÍSTICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Elaine Ramalho Alves¹, Amanda Tália Rodrigues Tavares², Maria Aurenice da Silva Ribeiro², Maria Berenice da Silva Ribeiro², Italo Levi Montezuma Freire², Hyanara Sâmea de Sousa Freire³. INSTITUIÇÕES: 1 – Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2 – Acadêmicos do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3 – Enfermeira. Especialista em Enfermagem Obstétrica, modalidade Residência, pela Universidade Federal do Ceará. Preceptora de Enfermagem em Saúde da Mulher do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: Ovário Micropolicístico é uma síndrome que consiste em múltiplos microcistos ocupando a periferia de ambos os ovários. A maior parte dos casos surge na adolescência, persiste por anos e tende a se normalizar após os 35 anos de idade. A síndrome é caracterizada por sinais de hiperandrogenismo, disfunção ovariana e evidência de ovários policísticos ao ultrassom. Esses cistos são benignos, no entanto, as alterações hormonais provocadas pela síndrome podem causar sintomas importantes, como irregularidade menstrual, infertilidade, cravos e espinhas na pele, excesso de pelo no rosto, perda de cabelos com rarefação na cabeça, pele e cabelos oleosos, excesso de peso ou obesidade e manchas escuras na face, que podem resultar em grande estresse emocional para a mulher acometida. Diante disso, este estudo objetivou relatar a experiência de uma acadêmica de enfermagem frente às orientações de enfermagem à paciente com ovário micropolicístico. Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, do tipo relato de experiência, realizado em uma clínica ginecológica, em FortalezaCE, no mês de novembro 2015. A coleta de dados foi feita a partir da ficha de atendimento, exame físico e ultrassom transvaginal. Respeitou-se a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Foram discutidas as principais alterações decorrentes da síndrome do ovário policístico: cefaléia no período menstrual, cólicas intensas, náuseas, ganho de peso nos últimos 30 dias e aparecimento de manchas na face. Com relação às orientações pertinentes ao caso, teve-se: orientação acerca da importância do uso do protetor solar, esclarecimento de dúvidas sobre o tratamento, incentivo à prática de atividade física e alimentação saudável. A assistência de enfermagem dispensada proporcionou o alcance de um esclarecimento eficaz à paciente, ou seja, esta demonstrou entendimento sobre os sintomas apresentados, cuidados necessários, tratamento e novos hábitos de vida, o que reflete a importância das orientações de enfermagem para o autocuidado e saúde da mulher. DESCRITORES: Cuidados de Enfermagem. Síndrome do Ovário Policístico. Saúde da Mulher. 69 A IMPORTÂNCIA DE ENFERMEIROS FORENSES EM UNIDADES DE EMERGÊNCIA, SOB A VISÃO DOS ESTUDANTES APÓS ENTREVISTA COM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM. AUTORES: Raquel Melo de Holanda1, Ariane Marília Arruda de Medeiros2, José Ricardo2, Dayanna2, Avanilde Paes Miranda3. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO/UNESF). Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO/UNESF). Olinda, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Mestre em Hebiatria pela Universidade de Pernambuco. Docente da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Orientadora. RESUMO: As circunstâncias à recolha de provas forenses nem sempre é a ideal, e muitas vezes a primeira oportunidade à recolha dessas provas ocorre em ambiente hospitalar, especialmente em contexto de urgência. Os profissionais de saúde encontram-se numa posição única para facilitar e promover a identificação e recolha de provas. Embora a prioridade no atendimento seja a manutenção da vida dos doentes, em casos que envolvam o tratamento de vítimas ou perpetradores de crimes, as evidências físicas devem ser recolhidas, preservadas e documentadas para posterior exame laboratorial. Diante da situação socioeconômica do Brasil, os níveis de violência estão crescentes, tornando o atendimento a vítimas de agressões uma pratica rotineira para os profissionais de saúde de unidades de emergência. Contanto a enfermagem forense ainda é pouco conhecida e com raras atuações como especialidade. Nos Estados Unidos e em outros países, como Canadá, China, Itália, Inglaterra, tem sido praticada rotineiramente, quando o Enfermeiro examina, coleta evidências e presta cuidados as vítimas. Promove, num contexto clínico forense, cuidados diretos às vítimas, ofensores e todos que testemunham situações de violência. Temos como objetivo avaliar o nível de conhecimento sobre Enfermagem Forense, da equipe de enfermagem uma unidade de emergência do Recife/PE. Trata-se de uma pesquisa exploratória, quantitativa, por meio de instrumento elaborado pelas pesquisadoras em forma de questionário onde os entrevistados responderam após assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A pesquisa foi submetida a Plataforma Brasil e Comitê de Ética e Pesquisa da Fundação de Ensino Superior de Olinda, após Parecer favorável pelo Comitê de Ética foi iniciada a coleta dos dados. Quando avaliamos a variável relacionada a conhecerem a especialidade nota-se que 48% não conheciam a especialização, evidenciou-se que 33% referiram conhecer a especialidade, como também ainda se observou que um menor percentual 19% já tinham ouvido falar, mas não sabiam como atua o enfermeiro forense. Quando avaliamos a variável referente à necessidade de implantação de um enfermeiro forense em todas as unidades de emergência, foi obtida como resultado onde a maioria 90% dos entrevistados afiram que se faz necessário, assim como, 6% afirmaram que não é necessário e inda foi possível observar que 4% diz que não alegando não conhecer a atuação deste profissional. Concluímos que é necessária a capacitação dos enfermeiros que atuam em emergências nas diferentes unidades de saúde, uma vez que é por norma o enfermeiro o primeiro a estabelecer contato com os clientes, ouvir as suas queixas e avaliar as suas lesões. DESCRITORES: Enfermagem forense. Violência. Vítimas de crime. 70 A IMPORTÂNCIA DE REALIZAR AÇÕES EDUCATIVAS SOBRE ATENDIMENTO PRÉHOSPITALAR COM ADOLESCENTES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Magda Milleyde de Sousa Lima1, Jonatan Deyson do Nascimento de Sousa2, Iasmin Cunha Maranguape3, Luiza Bruna Freire Sampaio4, Iamara Pinto Brioso5, Abigail de Paulo Andrade6. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. 3- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. 4- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. 5- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. 6- Enfermeira. Docente da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: Atendimento Pré-Hospitalar (APH) é a abordagem primária que deve ser aplicado a qualquer pessoa em situação de risco, visando manter os sinais vitais, a fim de evitar agravos do quadro clínico. Segundo a Classificação Internacional de Doenças, os acidentes podem ser ocasionados por: intoxicações, queimaduras, quedas, afogamentos, traumas, entre outros. A atitude das pessoas diante dessas situações pode determinar como será a recuperação da vítima. No ambiente escolar o adolescente pode deparar-se com uma situação inusitada que requer ação imediata, assim é fundamental que eles tenham acesso a informações sobre a prevenção de acidentes e sobre as medidas de APH, para que saibam agir diante de casos que exigem cuidados imediatos. Com isso, este trabalho objetivou relatar a importância do ensino de APH para adolescentes, com base em uma experiência vivenciada pelos membros do Núcleo de Ensino e Extensão em Assistência Pré-Hospitalar (NEEAPH). Trata-se de um estudo descritivo, de natureza qualitativa do tipo relato de experiência. A oficina foi realizada no dia 18 de Agosto de 2016, em uma instituição de ensino particular, localizada em Sobral-Ce, por 8 discentes de enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú, membros do NEEAPH. A ação teve a participação de 47 alunos do 9° ano, com idade entre 13 e 15 anos. Durante a oficina foi abordado temas relacionados ao APH de queimaduras, choque elétrico, síncope, convulsão, obstrução das vias aéreas por corpos estranhos (OVACE) e fraturas. Houve um diálogo com o público alvo e as informações foram repassadas de forma teórica e prática. Por fim, para avaliar o momento, foi realizada uma dinâmica com afirmações que deveriam ser respondidas com plaquinhas contendo as expressões “Fala Sério ou Com Certeza”. Assim, podese verificar, por parte do público, o conhecimento popular em detrimento das noções teórico-prática sobre APH. Ao abordar o tema queimadura, os mesmo sabiam a importância da água corrente sobre a lesão, porém desconheciam o perigo da utilização de produtos caseiros. Relacionado ao tema síncope, foi perceptível a cultura do uso de álcool como forma de atendimento inicial a vítima. Ao abordar convulsões, os alunos acreditavam que além de colocar o dedo na boca da vítima para “desenrolar a língua”, também era necessário conte-la durante a crise. Em relação a OVACE, os adolescentes não tinham conhecimento prévio sobre o assunto. Com isso, podese perceber que essa deficiência de informações básicas pode acarretar inúmeros problemas, dentre os quais: a manipulação incorreta da vítima e a solicitação desnecessária do socorro especializado em emergência. Sendo assim, é de suma importância que os adolescentes, tenham acesso às informações sobre os principais acidentes, como preveni-los e como agir diante das situações que exigem cuidados imediatos a fim de minimizar complicações decorrentes de medidas intempestivas e inadequadas. DESCRITORES: Adolescentes; Acidente; Saúde. 71 A IMPORTÂNCIA DE VÍNCULOS APOIADORES AO PAI QUE TEVE FILHO COM NASCIMENTO PREMATURO AUTORES: Giovana Garbelini de Souza1, Eduardo Vignoto Fernandes² , Adriana ValongoZani³. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Pós-graduanda em Saúde da Mulher pela Universidade Estadual de Londrina. Londrina, Paraná. Brasil. Apresentadora. 2- Profissional de Educação Física. Docente da Universidade Estadual de Londrina. Londrina, Paraná. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade Estadual de Londrina. Londrina, Paraná. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: Até pouco tempo, a criação dos filhos era responsabilidade da mulher e o homem tinha como função sustentar a família. Esse cenário muda a partir da inserção feminina no mercado de trabalho, em que, homens e mulheres começam a dividir despesas e o tempo para educação dos filhos. Com isso, o vínculo afetivo paterno tem ganhado destaque, por ex., quando a mulher tem parto prematuro seu cônjuge é o primeiro a visitar e receber as informações dos profissionais de saúde em relação aos cuidados com o filho. Condição que reforça o papel paterno na responsabilidade de cuidar do neonato e com isso dividir as preocupações com a progenitora. OBJETIVO: Identificar a importância de vínculos apoiadores ao pai que teve filho com nascimento prematuro. MÉTODOS: Estudo de abordagem qualitativa realizado em um hospital escola do Norte do Paraná. Participaram do estudo cinco homens que possuíam filhos prematuros hospitalizados. O período de coleta ocorreu de dezembro de 2014 á abril de 2015. As informações foram coletadas através de entrevista semiestruturada realizada em dois momentos: entre o terceiro e o sétimo dia de internação e após um mês da entrevista. RESULTADOS: Os resultados permitem emergir duas categorias de vínculo de apoio ao pai: Familial e Social. Em relação ao apoio da família, foi constatado que é de fundamental importância para reduzir a ansiedade do pai, gerada pelo medo de cuidar de um neonato que precisa de muita atenção. Nesse caso, a família quase sempre é tida como ponto de referência e segurança emocional para o progenitor. Em relação ao Social, o profissional da saúde, em especial o Enfermeiro, ao conhecer as redes de apoio das famílias dos recém-nascidos prematuros, tem subsídios para intervir em situações de tratamento e cuidado com o recém-nascido, apoiando-se em casos de problemas relacionados a aspectos sociais e emocionais. Outra rede de apoio social referida pelos pais foi à religiosa, para alguns pais, a religião ou a crença em Deus os auxiliou no enfrentamento das dificuldades advindas do nascimento do filho prematuro. CONCLUSÕES: O apoio tanto familial como social ao pai de filho prematuro são relevantes para o progenitor ficar mais confortável em relação aos cuidados que devem ser tomados em relação ao neonato. Além disso, o pai mais seguro, em relação aos cuidados com o filho, consegue lidar mais facilmente com a situação. DESCRITORES: Paternidade, recém-nascido de baixo peso, prematuro. 72 A IMPORTÂNCIA DO AUTOCUIDADO NA GESTAÇÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Amélia Máximo Teixeira1, Karen Meneses Gomes2, Lilian Gomes Pereira da Cunha3 INSITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: Durante a gestação ocorrem mudanças fisiológicas e emocionais que irão precisar de acompanhamento profissional. Cada gestante apresenta sua peculiaridade quanto as suas necessidades físicas e emocionais, influenciando diretamente no seu dia a dia. Orientá-las e estimulá-las sobre o autocuidado é importante para aumentar os seus conhecimentos, fazendo-as entender que a gravidez não é doença, no entanto requer maiores cuidados. O Trabalho tem como objetivo apresentar a experiência vivenciada de uma intervenção educativa aplicada a um grupo de gestantes sobre a importância do autocuidado na gestação. Estudo qualitativo do tipo relato de experiência, vivenciado por duas acadêmicas do 9º semestre de enfermagem, durante o estágio supervisionado em saúde da mulher, no período de Maio de 2016. O local da intervenção foi em um consultório de pré-natal, localizado em uma Unidade de Atendimento Primário, em Fortaleza-Ce. Foram convidadas a participar da abordagem, gestantes que aguardavam atendimento de rotina com a enfermeira da unidade. Os dados foram coletados a partir de três momentos. O primeiro: caracterizado em dinâmica, a fim de integração entre estudantes e gestantes. O segundo: a realização da intervenção educativa realizada através de ilustrações anexadas em painel sobre o autocuidado e o terceiro foi outra dinâmica para se conhecer o que foi fixado por elas. O presente estudo respeitou a dignidade, a liberdade e a autonomia do ser humano baseado nos os aspectos éticos conforme resolução 466/12 do CONEP. Esperava-se que as cinco gestantes compreendessem a importância do autocuidado, relatando suas experiências e entendendo a importância de um estilo de vida saudável para o binômio mãe/filho durante a gestação. Em todos os momentos da intervenção educativa, as cinco gestantes foram participativas, relatando suas dificuldades, conhecimentos sobre uma alimentação saudável, atividade física, a importância de não fumar e ingerir bebidas alcoólicas durante a gestação e apresentando suas dúvidas sobre o assunto. Ao final percebeu-se um excelente aprendizado, pois cada uma, a cerca do conteúdo abordado, deixou uma mensagem para as demais companheiras. Pode-se concluir com esse trabalho a importância de uma intervenção educativa voltada para grupos de gestantes. Embora seja um momento de alegria, é também um momento de mudanças e difíceis adaptações. Ter um momento para esclarecimentos, orientações e ajuda, minimiza essas dificuldades que muitas vezes dificultam esse momento. PALAVRAS-CHAVE: Autocuidado, Gestação, Educação continuada. 73 A IMPORTÂNCIA DO PAPANICOLAOU EM GESTANTES: UMA REVISÃO DE LITERATURA. AUTORES: Aline Cristiane da Silva Ramos1, Leidyanne Soares Gomes2, Liliane Soares Gomes3, Ana Cristina Oliveira de Almeida4, Brenda Kerollayne de Araújo Moura5. INSTITUIÇÕES: 1-Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco – Centro Acadêmico de Vitória. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco - Centro Acadêmico de Vitória. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Pós-graduada em Enfermagem e Obstetrícia pela CBPEX- Consultoria Brasileira de Ensino, Pesquisa e Extensão e Pós-graduanda pelo programa de residência Multiprofissional de Interiorização de Atenção à Saúde da Universidade Federa de Pernambuco – Centro Acadêmico de Vitória. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. 4- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco – Centro Acadêmico de Vitória. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. 5- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco – Centro Acadêmico de Vitória. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. RESUMO: O exame citológico conhecido como Papanicolaou é um exame que tem por finalidade a detecção e prevenção do câncer de colo uterino ele consiste basicamente na análise das células oriundas da ectocérvice e da endocérvice que são extraídas através da raspagem do colo do útero. Gestantes possuem os mesmo riscos que não gestantes de apresentarem câncer de colo uterino. Como em gestantes existe uma eversão fisiológica da junção escamo-colunar do colo do útero durante a gravidez, a realização da coleta ectocervical na grande maioria destes casos fornece um esfregaço satisfatório para análise laboratorial, o que muitas vezes dispensa a coleta endocervical que não é contra-indicada, mas deve ser realizada de maneira cuidadosa e com uma correta explicação do procedimento e do pequeno sangramento que pode ocorrer após o procedimento. Evidências atuais indicam que as gestantes apresentam chance três vezes maior de serem diagnosticadas como portadoras de lesões em estádio inicial do câncer de colo do útero, visto que, nesse período os exames vaginais são mais freqüentes. Estudos sobre câncer de colo uterino durante a gravidez mostram que, no momento do diagnóstico, 70% a 80% das gestantes apresentam lesões no estádio I, enquanto fora da gravidez apenas 42% dos diagnósticos são realizados neste estádio. Sabendo-se que a prática do exame de Papanicolaou afeta o lado pessoal de cada mulher, torna-se imprescindível que haja uma educação e intervenções acerca da importância deste exame pelos enfermeiros. Objetiva-se descrever a importância da realização do Papanicolaou nas gestantes. Trata-se de um estudo descritivo exploratório do tipo bibliográfico. Como técnica utilizou-se a revisão literária de artigos, realizando levantamento da produção cientifica de 2002-2012, através do sistema informatizado da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e alguns Manuais do Ministério da Saúde. Contudo o exame de Papanicolaou é de extrema utilidade para a diminuição da morbimortalidade feminina por câncer de colo do útero. É um exame de baixo custo e fácil de ser realizado, sem nenhum prejuízo para a paciente, durante a gravidez as gestantes comparecem com maior frequência a Unidade de Saúde da Família o que contribui para a realização desse exame. A mulher gestante ou não deve realizar o exame devido a sua importância para a saúde. Algumas mulheres mostram-se resistentes a prática desse exame preventivo. Dessa maneira deve partir do profissional de saúde a atitude para atrair e estimular a mulher a realizar o exame. Diante deste contexto surge a necessidade de mais estudos na área visando assim informar a população e os profissionais de saúde, para que seja efetiva a prevenção por meio do exame citopatológico (Papanicolaou). DESCRITORES: Teste de papanicolaou; cuidado pré- natal; gravidez. 74 A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO COM OZONIOTERAPIA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS E O PLANO DE CUIDADO DA ENFERMAGEM DURANTE O PROCEDIMENTO. AUTORES: Andriele Kaline Silva ¹, Sara Jeniffer de Assunção da Silva², Williani Milena da Silva Aquino², Vivian Conceição Alves Leite Pereira do Lago³. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade dos Guararapes. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Faculdade dos Guararapes. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Faculdade dos Guararapes. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. RESUMO: O diabetes é um dos principais causadores de lesões de pele no Brasil, de acordo com o censo IBGE 2010 existem 12.054 pessoas com diabetes, segundo o Ministério da Saúde a doença é responsável por 70% das cirurgias de amputações, total de 1.700 pacientes amputados 51% tinham perdido membro ou parte dele por causa de lesões, uma das alternativas para o tratamento dessas lesões é a terapia com ozônio que promove a recuperação funcional de capilares, melhorando a permeabilidade capilar, além do efeito antimicrobiano, bactericida e fungicida, reagindo de forma eficaz. Porém a ozonioterapia é considerada um tratamento experimental não sendo permitido seu uso rotineiro, diante desse cenário exposto a essa terapia é um procedimento em estudo nos seres humanos, particularmente no Brasil necessitando de mais estudos científicos para a aferição de sua eficácia e regulamentação pela ANVISA, já em países como a Alemanha, Estados Unidos e Rússia, tem como prática o uso terapêutico de ozônio em lesões. Este estudo tem como objetivo demonstrar por intermédio de uma revisão de literatura a utilização do ozônio no tratamento de lesões de pele nos diabéticos, e os devidos cuidados de enfermagem e a sua assistência prestada. Realizou-se um levantamento bibliográfico onde foram selecionados trabalhos que abordassem direta ou indiretamente os temas: tratamento de feridas; ozonioterapia e cicatrização de feridas; assistência de enfermagem e seus serviços prestados, publicados nos últimos 5 anos. Para tanto, utilizou-se dos bancos de dados BVS, LILACS/BIREME. As feridas em pacientes diabéticos costumam ter uma cicatrização mais lenta e apresentam-se frequentemente associados à infecção de difícil resolução que na maioria dos casos, requerem intervenções cirúrgicas. O ozônio é a forma triatômica do oxigênio, uma molécula com um alto poder reativo, porém instável pode ser produzida artificialmente por geradores medicinais industriais ou naturalmente. Recentes estudos na área da bioquímica, imunologia e microbiologia sugerem esse recurso como importante alternativa, para várias condições clínicas estando entre as mais reconhecidas doenças cardiovasculares periféricas. A ozonioterapia trata-se de um procedimento tópico, não invasivo onde o gás ozônio é adicionado sobre pressão na água morna (nesse caso sendo chamado de hidroozônioterapia) em uma vasqueta, acessório para membros inferiores ou em uma banheira para atingir áreas múltiplas, promovendo o debridamento pelo continuo borbulhamento, nesse momento o ozônio dismuta a molécula, liberando oxigênio ativo com estimulo da regeneração celular. Nas feridas dos pacientes diabéticos esse tratamento promove duas funções essenciais: cobertura tópica de grande aspecto e estímulo circulatório. A principal contraindicação da ozonioterapia é a deficiência da enzima glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), conhecida como favismo, em função do risco de hemólise. Em casos de hipertireoidismo descompensado, diabetes Mellitus descompensado e anemia grave, é necessário que a estabilização clínica dessas situações seja realizada previamente à aplicação do ozonioterapia. É atribuído ao enfermeiro o planejamento e programação do tratamento bem como a orientação e supervisão do processo de cicatrização, prevenção e controle sistemático de danos físicos que possam ser causados a clientes durante a assistência de saúde. A ozonioterapia associada a terapia convencional favoreceu a cicatrização das lesões em pacientes diabéticos provavelmente porque apresenta fortes propriedades antissépticas, causa oxigenação, neovascularização induzida, e aceleração da reparação tissular. Baseado nas informações dos artigos pode se observar no tratamento, a redução do exsudato purulento, formação rápida de tecido de granulação, reparação rápida de grande área da ferida e alivio da dor. É importante a atuação da assistência de enfermagem no tratamento do paciente utilizando-se de princípios éticos juntamente com o grupo multiprofissional. 75 A IMPORTÂNCIA DO USO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM E A EDUCAÇÃO CONTINUADA INSERIDA NESTE CONTEXTO AUTORES: Thais Marques Lima1, Maria Helane Rocha Batista Gonçalves2, Antônia Nywtdânia Fernandes3, Juliana Alencar Moreira Borges4, Lilian Gomes Pereira da Cunha5. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Docente do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira. Doutora em Ciências Médico Cirúrgicas pela Universidade Federal do Ceará. Docente do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira pela Faculdade de Ensino e Cultura do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4Enfermeira. Mestre em Saúde Pública pela Universidade Estadual do Ceará. Docente do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. 5- Enfermeira. Mestre Em Saúde Coletiva pela Universidade de Fortaleza. Docente do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. RESUMO: O profissional que atua no ambiente hospitalar está exposto à acidente de trabalho, desgaste mental e emocional, sobrecarga de trabalho, condições físicas inadequadas, uso incorreto dos equipamento de proteção individuais (EPIs), assim como qualquer problema que possa vir afetar o desempenho profissional do trabalhador colocando em risco as pessoas envolvidas no processo do cuidado e consequentemente alterando a dinâmica do serviço, bem como o comprometimento da qualidade da assistência prestada. Nesse sentido, a educação em saúde insere-se como ferramenta essencial para intervir positivamente. Objetivou-se descrever uma experiência no campo da educação em saúde sobre a importância da utilização dos EPI’s em uma unidade hospitalar da rede privada no Município de Fortaleza-Ce. Trata-se de um estudo descritivo tipo relato de experiência realizado no período de junho a novembro de 2015, tendo como público alvo enfermeiros e técnico em enfermagem. Para realização da educação em saúde, utilizou-se a metodologia participativa com uso de cartazes, panfletos, vídeos e slides. Ao final os profissionais eram convidados a explanar um pouco sobre a visão dos mesmos acerca do assunto e a sua vivencia profissional em relação ao uso de EPI’s. Evidenciamos que entre as dificuldades encontradas para o uso dos EPI’s, estando mais relatado, o desconforto desses equipamentos. De acordo com o relatado, o equipado de maior utilização é a mascara de proteção, porém não utilizada em todos os momentos de atuação profissional. Quando ocorre uma padronização e englobam-se medidas para minimizar os riscos ocupacionais e favorecer a saúde dos profissionais, obtém-se como resultados uma maior segurança no ambiente de trabalho assim como o controle e prevenção de infecções. Neste contexto, acredita-se que a realização de estratégias como estas podem contribuir para melhor compreensão do processo de trabalho de enfermagem e a saúde do trabalhador de enfermagem, favorecendo a saúde destes e melhorando a qualidade na assistência. DESCRITORES: Riscos ocupacionais, Equipamento de Proteção Individual, Enfermagem. 76 A IMPORTÂNCIA DOS REGISTROS DE ENFERMAGEM NA AUDITORIA EM SAÚDE PARA ASSISTÊNCIA DE QUALIDADE AUTORES: Gizele Carla da Costa Tavares1, Claudiane Faustino Ferreira2, Iris Edná Pereira da Silva2, Maria Williane Batista da Silva2, Tacyla Rayssa Carneiro Amorim2, Julyana Viegas Campos3. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão – FAINTVISA. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Faculdade Integradas da Vitória de Santo Antão – FAINTVISA. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Docente do curso de Enfermagem das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão – FAINTIVSA. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. Orientadora. RESUMO: A Auditoria tem sido um recurso indispensável na análise da qualidade de cuidados e na área das finanças em instituições de saúde. Sendo assim, por meio da auditoria em qualidade pode-se avaliar nos registros realizados pela equipe de enfermagem a assistência prestada e a liderança ou não do enfermeiro identificando falhas e/ou problemas, para que a partir de então proponha soluções a fim de minimizá-los, adequando à qualidade assistencial. O estudo tem como objetivo mostrar a importância dos registros de enfermagem na auditoria para garantir uma assistência de qualidade e segurança ao cliente. Trata-se de uma revisão de literatura, tendo como bases de dados SciELO e Lilacs, os descritores utilizados foram; Qualidade da assistência á saúde, Garantia da qualidade dos cuidados de saúde, Auditoria de Enfermagem. Como critérios de inclusão da pesquisa, artigos publicados no período de 2011 a 2016, textos completos disponíveis em português, que abordassem a importância dos registros de enfermagem na auditoria e o valor de uma assistência de qualidade para garantir a segurança ao cliente. Como critérios de exclusão, artigos de caráter comercial, revisões de literatura e que não contemplavam o tema discutido. Segundo os autores, a auditoria tem um papel imprescindível nas reorganizações dos serviços, registros e qualidade no cuidado, pois quanto mais bem organizadas estiverem às tarefas e o planejamento das ações, mais adequada e segura será a assistência de enfermagem oferecida. Dos estudos publicados do ano de 2013-2015 nas revistas brasileiras de enfermagem mostra um alto déficit na implantação da SAE (Sistematização da Assistência de Enfermagem) que permite uma assistência integral ao cliente, considerando um problema, pela falta de registros da enfermagem, ocasionando dificuldade de interpretação e, consequentemente poderá comprometer a comunicação entre os profissionais e demais profissionais envolvidos no cuidar, reflete negativamente na qualidade da assistência ao doente. No entanto para realizar a auditoria de enfermagem, nos dias de hoje, é preciso que se reconheçam as transformações, no plano econômico, político e tecnológicos de um modo geral, assim poderá analisar e detectar estratégias abrasivas para uma assistência adequada. Deve-se estimar a prioridade de uma educação continuada, capacitação para toda a equipe com o intuito de alertar e esclarecer a importância da utilização dos registros adequados. Pois a utilização da SAE assim como as anotações de enfermagem são ferramentas fundamentais para a auditoria, uma vez que por meio dessas obtém-se a mensuração com precisão da qualidade voltada aos serviços bem como o tipo de assistência prestada ao paciente. DESCRITORES: Qualidade da assistência á saúde, Garantia da qualidade dos cuidados de saúde, Auditoria de Enfermagem. 77 A INCLUSÃO SOCIAL DOS PACIENTES PORTADORES DE HANSENÍASE DO HOSPITAL DA MIRUEIRA AUTORES: Maria Imaculada Salustiano Rocha¹, Heloiza Helena Gomes do Nascimento², Emanuela Pereira Albuquerque², Renata Silva de Souza², Avanilde Paes Miranda³ INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do curso de Bacharelado em Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda FUNESO. Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Bacharelado em Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda. Olinda, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Mestre em Hebiatria pela Universidade de Pernambuco. Docente da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda, Pernambuco. Brasil. Orientadora. RESUMO: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, causada pelo bacilo de Hansen e que afeta a pele e os nervos, segundo o Ministério da Saúde, tem cura e tratamento gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS) permitindo aos pacientes plena recuperação sem deixar sequelas, como a perda e atrofia dos membros que estigmatizaram os doentes no passado, apontava, em relação ao fenômeno social da hanseníase, É uma doença diretamente ligada à pobreza, condições sanitárias e de habitação, visto que a aglomeração de pessoas é responsável pela maior disseminação do bacilo através da via respiratória. As colônias foram, então, construídas com o intuito de excluir as pessoas doentes – por meio de internamento compulsório – do convívio social, evitando endemias. Conhecer a inclusão social destes pacientes. Trata-se de uma pesquisa exploratória, quantitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de um instrumento elaborado pelas autoras em forma de questionário com perguntas objetivas. Os entrevistados responderam ao questionário. O projeto foi incluído na Plataforma Brasil e Comitê de Ética da Fundação de Ensino Superior de Olinda, após Parecer do Comitê de Ética foi iniciado a pesquisa acompanhado de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O estudo foi realizado com uma amostra de 20 pacientes. Ao analisarmos a variável forma de encaminhamentos nota-se que 50,00% (n=10) foram encaminhados de outros hospitais, também se percebe que 35,00% (n=7) foram levados por seus familiares, ainda verificamos que 15,00% (n=3) foram internados por seus patrões. Quando avaliamos a variável tempo de permanência entre eles 65,00% (n=13) residem no antigo hospital colônia há mais de 30 anos, também foi avaliada a variável quanto a felicidade percebe-se que 80,00% (n=16) se declararam felizes. Evidenciamos que a maioria dos pacientes/moradores recebem um benefício do programa Federal (amparo social), percebemos que dentro das suas limitações a maioria dos pacientes/moradores se consideram felizes. Ainda, percebemos que não há um programa para inclusão deste paciente na sociedade. PALAVRA-CHAVE: Institucionalização. Estigma Social. Hanseníase. 78 A INSERÇÃO DA ENFERMAGEM NAS CIÊNCIAS FORENSES: PERSPECTIVAS E DESAFIOS AUTORES: Denize Ferreira Ribeiro1, Liniker Scolfild Rodrigues da Silva2, Nathália da Silva Correia3, Ana Raquel Xavier Ramos4, Jussára Maria Silva Costa5, Simone de Souza Freitas6. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Pós graduanda em Educação em Saúde pela Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeiro. Pós graduando em Saúde da Mulher (Obstetrícia e Ginecologia) pela Secretaria Estadual de Saúde do Estado Pernambuco (SES-PE). Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Pós graduanda em Saúde da Mulher (Obstetrícia e Ginecologia) pela Secretaria Estadual de Saúde do Estado Pernambuco (SES-PE). Recife, Pernambuco. Brasil. 4- Enfermeira. Especialista em Saúde Coletiva pelo IBPEX; Servidora do Instituto de Medicina Integral Prof.º Fernando Figueiras (IMIP), atuando na Vigilância Epidemiológica Hospitalar (VEH). Recife, Pernambuco. Brasil. 5- Acadêmica do Curso de Enfermagem da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS). Recife, Pernambuco. Brasil. 6- Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco/Centro Acadêmico de Vitória (UFPE/CAV). Recife, Pernambuco. Brasil. RESUMO: A ciência forensefaz parte de um conjunto de disciplinas científicas que unidas auxiliam a justiça na resolução de situações de caráter médico-legal. A associação entre a Ciência Forense e a enfermagem teve início no século XVII, época em que os tribunais intimavam as parteiras a dar o seu parecer diante de situações de gravidez, violação sexual e virgindade. A partir dos anos 90,os EUA declarou a Enfermagem Forense como essencial função, passando a ser encarada como uma nova perspectiva da abordagem holística dos enfermeiros, aplicada ao direito e a justiça. O enfermeiro forense atua na identificação e caracterização da lesão de origem criminosa, coleta e preservação de vestígios, tratamento do trauma, violências e na intervenção em questões relacionadas com a morte seja acidental, violenta ou súbita. No Brasil, em 2011 o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) atualiza a resolução de Nº 389, com a especialidade de Enfermagem Forense.O objetivo desse estudo é descrever o que encontra-se na literatura científica acerca do conhecimento e a atuação do enfermeiro (a) na área das Ciências Forenses.Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura, com leitura e reflexão de artigos publicados no período de 2009 a 2014, indexados nas seguintes bases de dados: BVS, SCIELO e Repositórios Científicos de Acesso Abertos Brasileiros e Internacionais.Tendo como pergunta norteadora: Qual é o conhecimento e atuação do Enfermeiro (a) na área das Ciências Forenses? Teve como levantamento dos artigos o cruzamento dos descritores:Enfermagem Forense; Legislação de Enfermagem; e Especialidades de Enfermagem. Tendo como critério de inclusão: artigos completos, em português, disponíveis nas referidas bases de dados; e exclusão: artigos repetidos que estivessem em mais de uma base de dados e resumos de artigos. Foram encontrados 10 artigos e mediante critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 5 destes.Estudos apontam que o nível de conhecimento dos enfermeiros a respeito da especialidade forense é mínimo. Dos acadêmicos de enfermagem 79,2%gostariam de frequentar formação específica forense, 93% não conhecem nenhuma instituição que ofereça o curso.As alterações emocionais e o cuidado ao agressor se mostram como os maiores desafios a serem enfrentados pelos profissionais que buscam a área forense.Contudo, se faz necessário a inclusão do conhecimento/prática forense nas instituições de graduação e pós-graduação, para que os profissionais enfermeiros possam ampliar o campo de atuação dentro dessa área tão significativa e pouco explorada.Assim comoo acompanhamento psicológico voltado ao enfermeiro forense. DESCRITORES: Enfermagem Forense; Legislação de Enfermagem; Especialidades de Enfermagem. 79 A INTEGRALIDADE DA ASSISTÊNCIA É “O SERVIÇO CONSEGUIR DAR CONTA DAQUELE PACIENTE”: PERCEPÇÃO DE MONITORES DO PET-SAÚDE AUTORES: Gabrielle Lemos Oliveira Rodrigues1, Yane Carmem Ferreira Brito2, Suellen Silva Vaz3, Beatriz Viana da Silva3, Roberta Meneses Oliveira4, Ilse Maria Tigre de Arruda Leitão5. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil. Apresentadora 2- Enfermeira, Pós-graduanda em Enfermagem do trabalho pela Quatro Saberes/ Universidade Estadual do Ceará IDE, Fortaleza, Ceará, Brasil. 3- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil. 4- Doutora em Enfermagem. Docente da Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil. 5- Doutora em Enfermagem. Docente da Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil. Orientadora. RESUMO: A integralidade da assistência em saúde preocupa-se com o atendimento eficaz dos serviços prestados à população por profissionais conscientes de seu papel social, conscientes do trabalho em equipe, assim como comprometidos com as reais necessidades de vida e saúde da comunidade. Para isso, é necessário, primeiramente, que esses trabalhadores da saúde compreendam a integralidade, com vista ao conceito e à prática. Por isso, esta pesquisa teve como objetivo identificar a percepção de acadêmicos de cursos da saúde sobre a Integralidade da Assistência. Trata-se de estudo descritivo e analítico, com abordagem qualitativa, recorte do Trabalho de Conclusão de Curso em Enfermagem intitulado: Contribuição do PET-Saúde na formação e na prática profissional de monitores. Realizado no município de Fortaleza- CE, com 24 monitores do PET-Saúde da Universidade Estadual do Ceará, no período de janeiro a março de 2016. Como instrumento de coleta de dados, aplicou-se roteiro de entrevista semi-estruturada. Os dados foram analisados segundo a técnica de Análise de Conteúdo de Bardin. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição (parecer 1.382.060). A análise desta pesquisa aconteceu por meio da quinta questão da entrevista “O que você entende por integralidade da assistência? ”. Encontraram-se vinte e quatro respostas que discorriam sobre a definição de integralidade. Emergiram, portanto, duas categorias: Integralidade no processo de promoção e cuidado da saúde; e a Integralidade da Rede de Saúde. Na primeira categoria, enquadrou-se as falas que definiram este princípio baseado nas necessidades individuais e nas necessidades das fases de vida do sujeito, ou seja, a percepção dos monitores quanto o usuário como um ser biopsicossocial, que se desenvolve e que em cada fase de vida suas necessidades mudam e, consequentemente, as ações de saúde recebidas tenderão a mudar. Já na segunda Categoria, identificou-se a percepção dos monitores em relação a integralidade quanto a complexidade dos serviços de saúde e as respostas dadas ao usuário através da articulação dos três níveis de atenção. Além disso, muitas das falas foram contempladas com situações vivenciadas no PET-Saúde em que os acadêmicos acreditam terem vivenciado a integralidade. Assim, percebeu-se, que para a maioria dos monitores a integralidade é o modo como os serviços e os trabalhadores da saúde conseguem assistir os usuários em todas as suas necessidades, sejam elas, sociais, biológicas e psicológicas. Conclui-se que o estudo traz dados relevantes sobre a percepção de monitores, os quais serão futuros profissionais da saúde que precisam se apropriar desse princípio básico do SUS para desenvolver uma assistência diferenciada. DESCRITORES: Integralidade em Saúde, Formação Profissional, Sistema Único de Saúde. 80 A LEI DO ACOMPANHANTE: HÁ BENEFICIOS PARA A PARTURIENTE? REVISÂO INTEGRATIVA DA LITERATURA AUTORES: Dyego Ronald Ximenes dos Santos 1, Amanda Medeiros Raffaele2, Celso Guilherme da Silva2, Patrícia Maria Marinho Vital Lins 2, Raul Ramos de Melo 2, Geovany Antônio Alves Da Silva3. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU). Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmica (o) do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU). Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeiro; Fisioterapeuta; Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica; Especialista em Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia; Professor de Pós- Graduação em Engenharia de Segurança Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU), Recife, Pernambuco, Brasil. Orientador RESUMO: A Lei n. 11.108/2005, conhecida como “Lei do acompanhante”, a partir da qual os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), da rede própria ou conveniada, são obrigados a permitir a presença de um acompanhante escolhido pela parturiente durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. Inclui a inserção de um Acompanhante da escolha da parturiente, que em geral se encontra excluída do processo de nascimento e parto em muitas instituições hospitalares brasileiras. O objetivo da pesquisa é demonstrar os benefícios da inserção do acompanhante durante todo o processo de parturição. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, a partir da questão norteadora: Será que a lei do acompanhante apresenta melhorias para a Parturiente? . Tendo artigos descritos na literatura científica brasileira e disponível na íntegra, indexadas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS): SCIELO, LILACS, a partir dos achados os artigos foram analisados e discutidos. Sendo utilizados os descritores: “Acompanhantes De Pacientes”; “Mulher Grávida”; e “Direitos do Paciente” aplicando o operador booleando AND. Respeitando os critérios de inclusão: artigos publicados entre 2010 a 2016 que possuem a temática em questão, que estão disponíveis gratuitamente na íntegra, que estão no português e excluído os estudos como relatos de experiências, resumos e com publicações duplicadas. Desta forma respeitando-se as normas de inclusão e exclusão a amostra final foi composta por 10 artigos. Foram observados através dos artigos lidos os benefícios que são trazidos para Parturiente com a presença do acompanhante, demonstrou que ocorre a melhoria na fisiologia do parto, o empoderamento feminino no parto, a diminuição da insegurança a presença deles as torna mais seguras, há um processo de encorajamento, o aumento da liberdade de expressão, ocorreu à redução das queixas de dores com conseqüente redução de intervenções clínicas farmacológicas, o envolvimento dos acompanhantes em medidas de conforto para a mesma. Ficou evidenciado também que quando o acompanhamento é dado por uma pessoa do convívio da parturiente parece proporcionar melhores benefícios, muitas delas ainda não tinham conhecimento sobre o direito de ter acompanhante. Consideramos que as maiorias dos artigos evidenciam melhorias na qualidade do parto e redução de algumas comorbidades como processos depressivos, redução de intervenções clinica farmacológica no que tange ao tratamento da dor, incluindo a segurança e poder de liberdade de expressão por essa parturiente quando existe um acompanhante de sua confiança durante todo o processo de parturição. Os próprios profissionais de saúde durante todo o pré- natal deveriam informar a essa parturiente de todos os seus direitos durante o parto contribuindo para melhoria durante todo o processo e de certa forma fazendo garantir o seu direito. DESCRITORES: Acompanhantes de Pacientes, Mulher Grávida, Direitos do Paciente. 81 A MONITORIA DE INFORMÁTICA EM SAÚDE COMO UM ELO NO PROCESSO FORMATIVO DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Maria Tayná Silva Feitosa¹, Alessandra Guimarães Aquino², Yasmin Raisa Melo da Silva³, Claudinalle Farias Queiroz de Souza4, Walmir Soares da Silva Junior5. INSTITUIÇÕES: 1-Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2-Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3-Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 4- Enfermeira. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. 5- Design. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientador. RESUMO: O ensino superior de Enfermagem atual exige uma mudança de paradigmas no uso dos métodos de ensino para incorporar a inovação tecnológica no processo de aprendizagem, e as instituições de ensino precisam buscar adequar-se a nova metodologia educacional a fim de atender aos discentes desta era tecnológica. A monitoria é uma modalidade que contribui para a formação integrada do aluno nas atividades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos de graduação permitindo, entre docentes e discentes, troca de experiências que promovem uma construção mútua. Na Informática em Saúde não é diferente, pois busca desenvolver também fluência no uso de ferramentas digitais, a fim de contribuir na formação acadêmica e profissional, e assim, espera-se que através destes conhecimentos vivenciados obter sucesso na inserção no mercado, que requer competências e habilidades aperfeiçoadas nesta área, seja em qualquer especialidade profissional escolhida, ou ainda fomentar o interesse pela busca da especialidade Enfermagem em Informática em Saúde. O presente estudo objetivou realizar um relato de experiência do desenvolvimento da monitoria de Informática em Saúde na Unidade Temática Informatização em Saúde do currículo de Enfermagem. Tratou-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, pautada no período de janeiro a agosto de 2016, no Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade de Pernambuco, localizada na cidade de Recife/PE. As atividades foram aplicadas do terceiro ao oitavo módulo do Curso. Os recursos e atividades foram previamente aprovados pelos docentes para postagem no Moodle. Os discentes foram inscritos no Ambiente de Aprendizagem Virtual (Moodle) na renovação do semestre de acordo com o módulo que estão matriculados. Os monitores foram selecionados através de avaliação realizada pelos docentes responsáveis pela Monitoria de Informática em Saúde, e participaram de capacitações para início de suas atividades. Os monitores mantiveram em suas atividades, o estudo semanal sobre os temas e as ferramentas apresentadas no Curso. Além de acompanharem as aulas presenciais para apoio ao docente, atualização das salas virtuais, capacitação dos discentes para a utilização do Moodle, e na manutenção e orientação para acesso à plataforma. As salas de cada módulo foram construídas com materiais de apoio ao discente, como arquivos de aulas de aulas ministradas presencialmente, artigos e manuais; vídeos relacionados ao tema do módulo. Foram utilizadas como atividades, fóruns de discussão e tarefas sobre os diversos temas estudados nos módulos, postagem de produtos dos discentes sobre aplicativos e vídeos para a educação em saúde. Conclui-se que a monitoria nestes moldes pode desenvolver um profissional mais qualificado às necessidades atuais do uso de tecnologias, apoiando a construção de seu caráter crítico-reflexivo. DESCRITORES: Informática em Enfermagem; Tecnologia Educacional; Educação em Enfermagem. 82 A MULHER COM PARTURIÇÃO DEFICIÊNCIA VISUAL ENQUANTO EXPRESSÃO SINGULAR NA AUTORES: Patricia Domingos Melo1, Lorita Marlena Freitag Pagliuca2. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Pós-graduanda do Mestrado Acadêmico em Enfermagem da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Redenção, Ceará. Brasil. Apresentador. 2 – Enfermeira. Doutora. Pesquisadora visitante da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia AfroBrasileira (Unilab/CAPES). Redenção, Ceará. Brasil. RESUMO: A singularidade do parto retoma a perspectiva de que a mulher traz para si a autonomia tanto da escolha do tipo de parto quanto do processo parturitivo. A mulher é entendida como um ser carregado de desejos, necessidades, crenças e valores, ou seja, é vista de forma holística. Nessa perspectiva, o profissional estabelece uma ruptura do conceito social hegemônico que permeia as pessoas/mulheres com deficiência visual e passa a reconhecer sua potencialidade como sujeito para além da “incapacidade” sensorial. Assim, a mulher com deficiência visual vivencia a experiência do trabalho de parto e parto em um plano de transversalização, isto é, toda uma rede de afecções é produzida, não existindo disputa de poder entre os sujeitos no processo parturitivo. Desta maneira, procuramos refletir a produção do cuidado às mulheres com deficiência visual no processo parturitivo enquanto fluxo contínuo de criação e diferenciação do trabalho de enfermagem, pela concepção das relações singulares. Para isso, consideramos necessária a construção de duas linhas discursivas. Tais linhas se entrecruzam, conectam-se e coexistem-se no plano assistencial de saúde composto pelos encontros entre enfermeiro(a)-paciente, enfermeiro(a)-paciente-família e entre tantos outros agenciamentos possíveis. Primeiro, entendemos a mulher com deficiência visual como sujeito ativo/intensivo no processo parturitivo. Neste, a mulher produz sua singularidade pela criação livre e contínua do desejo produzindo diferença na construção de sua realidade social e parturitiva. A mulher (res)significa sua potencialidade e “autonomia” como sujeito no trabalho de parto e parto para além da deficiência visual, experienciando uma construção de mundo (extra)pessoal e (extra)sensorial. Segundo, compreendemos o trabalho de enfermagem como acontecimento. Assim, o parto, o cuidado, e o processo de trabalho da enfermagem obstétrica não seriam mais tratados como eventos ou rituais, mas como acontecimentos que são atravessados por intensidades múltiplas de experimentação, que se potencializam como um devir abrindo passagem para outros processos que não da lógica identitária e de categorias fixas/enrijecidas e estruturalista. Temos, então, uma ampliação do conceito de clínica. Concluímos desse modo que a assistência oferecida à mulher com deficiência na parturição se destaca pela produção de diferença na repetição assistencial e na produção do ato de cuidar, em que o(a) enfermeiro(a) valoriza esse novo olhar na atenção oferecida, compreendendo-se como mediador do cuidado e como uma ferramenta fortalecedora e potencializadora pela qual considera a mulher com deficiência visual como sujeito livre e apta para a maternidade. DESCRITORES: Enfermagem Obstétrica; Transtornos da visão; Humanização da Assistência. 83 A PERCEPÇÃO DE ENFERMEIROS GERENTES DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA ACERCA DO PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO AUTORES: Roberta Magda Martins Moreira1, Izabelle Mont’Alverne Napoleão Albuquerque2, Marcos Aguiar Ribeiro3, Amanda Maria Braga Vasconcelos4, Ana Karoline Barros Bezerra4, José Henrique Moreira Albuquerque5. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Vale do Acaraú (UVA). Sobral, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira. Doutora em enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Docente da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). Sobral, Ceará. Brasil. Orientadora. 3- Enfermeiro. Mestrando em Saúde da Família pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Sobral, Ceará. Brasil. 4- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Vale do Acaraú (UVA). Sobral, Ceará. Brasil. 5- Acadêmico do curso de Enfermagem do Instituto Superior de Teologia Aplicada (INTA). Sobral, Ceará. Brasil. RESUMO: A Estratégia Saúde da Família (ESF) surge como um mecanismo de reorientação do modelo assistencial, que busca transcender a visão positivista do processo saúde-doença, baseando-se em um trabalho humanizado, dinâmico e integral de equipes multiprofissionais, com enfoque na família e comunidade. Nesse contexto, a territorialização é um dos elementos essenciais para implantação da ESF e tem o escopo de aproximar os profissionais da realidade em que atuarão, colaborando para o desenvolvimento de ações mais coerentes às necessidades do território. O estudo propõe conhecer a percepção de enfermeiros gerentes da Estratégia Saúde da Família frente o processo de territorialização. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo de abordagem qualitativa, realizado entre os meses de janeiro e junho de 2016 com 28 gerentes da ESF, os quais participaram do processo de territorialização no Sistema Municipal de Saúde de Sobral, concederam aquiescência ao estudo e responderam a uma entrevista semiestruturada, referente a percepção dos mesmos sobre o impacto da territorialização no cotidiano de trabalho da ESF. As respostas foram transcritas e analisadas através do programa QualiQuantiSoft a fim de facilitar o uso da técnica de análise de dados do Discurso do Sujeito Coletivo. Foram respeitados os aspectos éticos das pesquisas envolvendo seres humanos, de acordo com a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Verificou-se que a territorialização constitui-se como uma estratégia de planejamento e tomada de decisões no âmbito da ESF. Os participantes foram questionados acerca do impacto da territorialização no cotidiano da ESF, os fatores facilitadores nesse processo e os desafios. Quanto ao impacto da territorialização, foi construído: “O processo de territorialização constitui-se como uma ferramenta importante de planejamento das ações em saúde, pois permite que os trabalhadores mergulhem na comunidade, de forma a conhecer as pessoas, seus saberes e vivências, os equipamentos sociais, cultura e crenças do território, possibilitando o empoderamento a partir do reconhecimento das peculiaridades locais.”; já em relação aos fatores facilitadores do processo, obteve-se: “Entre os fatores que facilitaram, destaca-se a utilização de um roteiro de territorialização com possibilidade de adaptação e o comprometimento da equipe para a atividade.” e quanto aos desafios, afirma: “Os maiores desafios foi realizar a territorialização em meio a uma grande demanda de atendimentos, muitas cobranças e atividades para fazer”. Portanto, a territorialização constituiu-se como uma ferramenta fundamental para o gerenciamento na ESF, e com isso, ressalta-se a importância do empoderamento dos gerentes acerca do processo de territorialização, de forma a possibilitar subsídios para o planejamento e tomada de decisões, colaborando para melhoria da atenção à saúde dos usuários do Sistema Único de Saúde. DESCRITORES: Estratégia Saúde da Família; Gestão em Saúde; Enfermagem. 84 A PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM, FRENTE AO FUNCIONAMENTO DE UM SERVIÇO HOSPITALAR QUE ATENDE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SOFRIMENTO PSÍQUICO AUTORES: Aglauvanir Soares Barbosa¹, Emanuela Silva Oliveira¹, Dayllanna Stefanny Lopes Lima Feitosa¹, Kirley Kethellen Batista Mesquita¹, Cecylia Kátia Limaverde Pessoa² INSTITUIÇÃO: 1. Universidade de Fortaleza – Curso de Enfermagem. 2. Universidade de Fortaleza – Docente do Curso de Enfermagem da UNIFOR. RESUMO: Os problemas psiquiátricos na infância e na adolescência atingem entre 15 a 20% da população, com predomínio dos transtornos de comportamento disruptivo e transtornos emocionais. O atendimento infantil deve ocupar uma posição prioritária na oferta de serviços. O trabalho objetivou descrever o funcionamento do serviço de um Hospital Infantil Psiquiátrico, relatar as percepções acerca ao ambiente físico e aos recursos humanos do serviço, descrevendo as ações da equipe multiprofissional, suas atividades terapêuticas. Trata-se de um relato de experiência, de abordagem descritiva. O relato surgiu a partir da experiência vivenciada pelos acadêmicos de enfermagem do módulo de saúde mental, no mês de março de 2016. O serviço de Saúde Mental para crianças e adolescentes do Hospital funciona há um ano. O objetivo do mesmo é tratar crises psíquicas e dependência química. Ao todo são vinte e cinco leitos, sendo cinco femininos vinte masculinos. O convênio entre as instituições determina o funcionamento do serviço em regime integral, durante 24h, de domingo a domingo. A média de permanência do paciente na unidade é de 10 a 15 dias. Após esses 15 dias, o paciente é reavaliado, pode ser que o mesmo seja encaminhado novamente para o local de destino para ser tomadas algumas medidas. Em relação as atividades terapêuticas perceberam que não são realizadas atividades em grupos no setor. O foco dos profissionais é trazer uma estrutura social para esse indivíduo que se encontra vulnerável. Além desse suporte para superar a crise, inclui também humanização da situação em que ele se encontra, tanto moradia, educação e/ou problemas familiares. Sobre a aplicabilidade da reforma psiquiátrica no serviço, vimos que o intuito da unidade de acordo com essa reforma é assegurar o paciente sem discriminação de raça, cor, sexo, orientação sexual, religião, família, recursos econômicos e/ou o grau do seu transtorno, ou qualquer outro tipo de discriminação. O sentimento ao observar o serviço de saúde mental ofertado pelo Hospital foi que o mesmo oferece todo suporte ao paciente internado, tanto a insumos, quanto a outras necessidades. Concluiu-se que é perceptível a importância dessas instituições e das equipes de multiprofissionais envolvidos para recuperação efetiva desses pacientes que precisam de apoio para poder assegurar a sua qualidade de vida e o retorno aos seus lares, pois sabe-se, por exemplo, da dificuldade que é retirar crianças e adolescentes do mundo do álcool e das drogas e reinseri-los na sociedade. A união desses profissionais e um cuidado prestado de forma interdisciplinar, oferecendo um cuidado integral, humanista e com um olhar sensível pode proporcionar uma melhor recuperação para estes, que merecem serem cuidados como qualquer outro paciente que apresente outro problema/patologia, que não seja de saúde mental. DESCRITORES: Enfermagem Psiquiátrica. Psiquiatria infantil. Saúde Mental. 85 A PERCEPÇÃO DOS FAMILIARES DE USUÁRIOS DE DROGAS A RESPEITO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS ANTIDROGAS AUTORES: Maria Vanúbia Anselmo de Oliveira1, Vanessa Vieira França2, Natália de Carvalho Lefosse Valgueiro3, Adrielle Rodrigues dos Santos4, Iracema da Silva Frazão5 INSTITUIÇÕES: 1 – Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora 2 - Enfermeira. Mestre em Enfermagem e Educação em Saúde pela Universidade Federal de Pernambuco e aluna de pós-graduação em Saúde Mental Pelo Instituto de Medicina Integral Profº Fernando Figueira. Recife, Pernambuco. 3 – Enfermeira. Mestre em Enfermagem pelo programa de pós-graduação em Enfermagem do departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. 4 - Enfermeiro. Mestranda em Enfermagem e Educação em Saúde pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Recife, Pernambuco. Brasil. 5 - Enfermeira. Pós – doutora em Bioética pela Universidade Federal da Bahia. Docente da UFPE. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. RESUMO: As políticas públicas compreendem a totalidade de ações, metas e planos que os gestores da união, estados e municípios traçam para alcançar o bem-estar da sociedade e o interesse público. No ano de 2010, o Ministério da Saúde instituiu o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, ancorado nos seguintes eixos: Cuidado (ampliação da capacidade de atendimento e atenção ao usuário e familiares); Prevenção (fortalecimento da rede de proteção contra o uso de drogas); e Autoridade (enfrentamento ao tráfico de drogas e policiamento ostensivo de proximidade). O plano ainda inclui a criação de enfermarias especializadas em Hospitais Gerais, consultórios de rua e CAPSad de funcionamento 24 horas, Programas de Prevenção do Uso de Drogas na Escola e na Comunidade, além de ações conjuntas entre as polícias civil e federal. Adicionalmente, pode-se destacar a política de redução de danos, criada por meio da portaria nº 1028, de 04/07/2005, do Ministério da Saúde, que define diretrizes que orientam e subsidiam estados e municípios na manutenção ou implantação de ações voltadas para usuários de drogas. Esse trabalho teve como objetivo investigar na fala de familiares de usuários de crack a percepção acerca das políticas públicas sobre drogas no que tange o público alvo dessas intervenções. Estudo qualitativo realizado em um CAPS-AD de Camaragibe-PE em dezembro de 2011. Foram incluídos os familiares, maiores de 18 anos, de usuário de drogas em tratamento no referido serviço. Participaram do estudo seis mulheres. O instrumento de coleta de dados foi a entrevista semiestruturada com informações socioeconômicas e questão norteadora. No que tange a reflexão acerca do público a quem as políticas sobre drogas destinam-se, as entrevistas trouxeram um forte questionamento sobre o direcionamento dessas políticas para usuários de droga do sexo masculino, jovens, de periferia, negros e em risco social. As entrevistadas pontuam também que ao passo que a própria política é feita com esse imaginário de grupo-alvo, estas se tornam estigmatizadoras e segregantes. A percepção de pertencer a grupos sociais excluídos pode favorecer sentimentos de inferioridade, sofrimento e discriminação, percebidos na fala dos familiares desses usuários. A elaboração de uma política pública pautada em estudos com cenários pouco frequentados por grupos sociais economicamente favorecidos pode levar a uma interpretação distorcida do perfil de usuário de drogas brasileiro. A utilização de delineamentos como esse promove uma discriminação selada nas entrelinhas, mas que foi percebida pelos familiares desses usuários. Relação familiar; Drogas ilícitas; políticas públicas. 86 A PRÁTICA DO ALEITAMENTO MATERNO ENTRE MÃES PRIVADAS DE LIBERDADE AUTORES: Albertina Antonielly Sydney de Sousa1; Dafne Paiva Rodrigues2. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Doutora em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde pela UECE. Docente do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira obstetra. Doutora em Enfermagem pela UFC. Professora adjunta do curso de Enfermagem da UECE. Fortaleza, Ceará. Brasil. RESUMO: A Constituição Federal brasileira de 1988 prevê, expressamente, o direito à amamentação e em seu artigo 5º, inciso L, garante este direito em condições adequadas à mulher privada de liberdade. Infraconstitucionalmente, a Lei n° 11.942 de 2009 viabiliza a permanência da criança junto à mãe, no mínimo, até os seis meses de idade, período recomendado pelo Ministério da Saúde para o aleitamento exclusivo. A prática da amamentação no cenário das penitenciárias femininas brasileiras é algo pouco explorado e se configura como temática relevante, principalmente no âmbito de atuação do enfermeiro, uma vez que este profissional pode orientar acerca da prática e desvelar mitos e tabus que a acompanham. Nesse contexto, objetivou-se descrever a prática do aleitamento por mães privadas de liberdade. Trata-se de um estudo descritivo-explicativo e qualitativo, oriundo da tese de Doutorado intitulada “Maternagem no cárcere: adoção do papel materno por mulheres detentas” do programa de Pós-Graduação Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde da Universidade Estadual do Ceará (UECE). A pesquisa foi realizada com 14 mães vivendo com os filhos no berçário de uma Penitenciária Feminina de Aquiraz-CE, de novembro de 2013 a setembro de 2014. Os dados foram coletados por uma entrevista em profundidade, além de observação simples e participante. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UECE (parecer nº 633.842/2014). Constatou-se que todas as mulheres amamentavam/amamentaram os filhos e destas, oito amamentaram/pretendiam amamentar exclusivamente até os seis meses de vida do bebê. As mães que não amamentaram/amamentavam de forma exclusiva, justificaram a atitude pela produção insuficiente do leite (alegando serem “secas”) e faziam uso de leites industrializados, muitas vezes, inadequados para a alimentação dos lactentes. As mães também assinalaram que a alimentação oferecida a elas era inadequada e pouco elaborada, que ingeriam pouco líquido e passavam longos períodos sem se alimentar, o que, na concepção das mesmas, prejudicava a produção do leite. Outra observação importante foi a prática da amamentação cruzada, em condições nas quais a mãe biológica não podia amamentar (envolvimento em alguma atividade no presídio ou por quadros de mastite, inversão mamilar ou apojadura deficiente). Diante do exposto, considera-se a importância da figura dos profissionais de saúde, principalmente o enfermeiro, como fonte de apoio informacional, orientando as mulheres acerca da importância da amamentação exclusiva até os seis meses de vida e dos riscos dos leites industrializados e da amamentação cruzada à saúde do bebê. Essa estratégia pode minimizar os mitos que gravitam sobre a prática do aleitamento, além reforçar positivamente na decisão de amamentar, uma vez que a mãe sentirá segurança e confiança nesta atitude que, por sua vez, reforça o desempenho do papel materno. DESCRITORES: Mães. Prisões. Aleitamento materno. Cuidados de enfermagem. 87 A PRÁTICA DO ENFERMEIRO NO SERVIÇO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: DESAFIOS E ENFRENTAMENTOS AUTORES: Camila Santos Barros¹ , Wiliany da Silva Mesquita². INSTITUIÇÕES: 1 – Enfermeira. Residente em Enfermagem Obstétrica pela Escola de Saúde Pública do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2 – Enfermeira. Especialista em Urgência e Emergência pela Faculdade Leão Sampaio. RESUMO: O enfermeiro desempenha ação fundamental durante o atendimento pré-hospitalar, atuando tanto no suporte de vida ao cliente e nas ações gerenciais contribuindo para que o atendimento seja prestado com segurança e agilidade. Buscando também subsídios para a excelência do fazer profissional, participando e coordenando procedimentos que visam à estabilização do quadro clínico do paciente, adequando seu transporte para que receba um tratamento definitivo a fim de minimizar possíveis sequelas ao cliente. Devido ao grau de complexidade das ações existe a necessidade de que se adquiram conhecimentos técnicos para sentir-se mais seguro quanto aos procedimentos executados por ele e sua equipe. O estudo teve como objetivo principal descrever as práticas e os desafios do enfermeiro no setor de urgência e emergência, por meio de revisão de literatura científica, com base na produção científica no período de 2011 a 2016. Método: Estudo de revisão integrativa da literatura, foram identificados 34 artigos dos quais selecionou sete com os seguintes critérios que constaram na amostra: textos completos publicados em português e que estivessem disponíveis gratuitamente e que respondessem a questão de partida do estudo. Realizou-se levantamento de dados mediante acesso à Biblioteca Virtual em Saúde – BVS nas bases de dados que versassem sobre a temática do estudo: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde; Base de Dados de Enfermagem e no repositório Scientific Electronic Library Online. Quanto à prática vivenciada pelos enfermeiros na urgência/emergência, os estudos nos revelaram que o enfermeiro desempenha papel fundamental durante o atendimento pré-hospitalar, visto que ele atua tanto no suporte de vida ao cliente como nas ações gerenciais que contribuem para que o atendimento seja prestado com segurança e agilidade. O treinamento da equipe é necessário para impossibilitar os erros já cometidos, para que se torne eficaz no propósito de formar profissionais plenamente capacitados para o exercício de sua atividade. Conclui-se que existe uma necessidade dos enfermeiros em buscar treinamentos e cursos de atualizações em sua área de forma permanente para identificar e intervir em tempo hábil. DESCRITORES: Enfermagem. Enfermagem em emergência. Cuidados de Enfermagem. 88 A PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOS ENFERMEIROS ACERCA DO ÁLCOOL NA ADOLESCÊNCIA AUTORES: Adrielle Rodrigues dos Santos1, Vanessa Vieira França2, Maria Vanúbia Anselmo de Oliveira3, Letícia Hellen Gonçalves da Silva3, Bárbara Letícia Cruz dos Santos3, Iracema da Silva Frazão4 INSTITUIÇÕES: 1 – Enfermeira. Aluna de Mestrado em Enfermagem e Educação em Saúde pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora 2 - Enfermeira. Mestre em Enfermagem e Educação em Saúde pela Universidade Federal de Pernambuco e aluna de pós-graduação em Saúde Mental Pelo Instituto de Medicina Integral Profº Fernando Figueira. Recife, Pernambuco. 3 - Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 4 – Enfermeira. Pós – doutorado em Bioética pela Universidade Federal da Bahia. Docente da UFPE. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. RESUMO: O álcool é uma substância psicotrópica e seu consumo abusivo pode levar a tolerância à droga e dependência, repercutindo na vida do consumidor e da sociedade. Os adolescentes são mais vulneráveis aos apelos da mídia e dos grupos e embora haja redução dos números para o consumo na vida e no ano e para internação referente aos transtornos devido o uso de álcool para essa faixa etária, o jovem tem bebido cada vez mais cedo. Ao considerar o impacto do álcool e ao assumir a enfermagem como boa representante dos profissionais da saúde, considerou-se importante compreender como o enfermeiro tem encarado a temática. Este é um estudo do tipo bibliométrico. Esse tipo de estudo é relevante na análise da produção científica por retratar o desenvolvimento de uma área. Foram pesquisadas as bases de dados LILACS e MEDLINE com os descritores “alcoolismo”, “adolescente” e “enfermagem”. Foram incluídos trabalhos atemporais, realizados por enfermeiros, desenvolvidos no Brasil, em português, inglês ou espanhol. Foram excluídas teses, dissertações e estudos cuja amostra não era composta exclusivamente por adolescentes. Foram selecionados 09 artigos (LILACS) e 00 (MEDLINE). Quanto à avaliação do perfil dos autores, considerou-se gênero, maior titulação e autores que mais apareceram nas publicações. Nos estudos analisados, a maioria de autores foi do sexo feminino (81,81%), doutores (40,9%) e não possuem mais de uma publicação no tema (90,9%). Quanto à avaliação dos estudos, foi investigada a quantidade de artigos/ano, local de realização, palavras-chave/descritores, enfoque metodológico e objetivo central de cada pesquisa. Observou-se que entre os anos de 2000-2008, um estudo foi publicado, já em 2009-2016, 08 artigos foram constatados. As pesquisas concentram-se nas regiões sul e sudeste do país (77,7%), são do tipo qualitativo (77,7%), utilizando para coleta de dados entrevista e observação (55,5%). Mediante análise dos descritores percebe-se relação da “educação em saúde” (4,21%) com a “enfermagem” (13,15%) e o “alcoolismo” (15,78%). Quanto aos objetivos, percebeu-se que o estudo do álcool entre adolescentes para enfermeiros está pautado em duas temáticas: Caracterização do consumo de álcool entre os adolescentes e assistência de enfermagem. Embora os estudos realizados pareçam ser de boa qualidade, visto que todos estiveram publicados em periódicos classificados com Qualis iguais ou superiores a B, uma lacuna percebida refere-se à metodologia, pois a alta prevalência de estudos com abordagem qualitativa evidencia a necessidade da observância da questão problema sobre um olhar diferente. Sugere-se o investimento em pesquisas com abordagens quantitativas e com metodologia mais arrojadas, a ampliação do estudo do tema nas demais regiões do país e as pesquisas referentes à prevenção primária do abuso de álcool entre adolescentes, principalmente em ambiente escolar devem ser estimuladas. DESCRITORES: Enfermagem; Alcoolismo; Adolescência 89 A PROMOÇÃO DA SAÚDE NORTEANDO AS ATIVIDADES DISCENTES DO DOUTORADO EM ENFERMAGEM DA UFC: RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Alana Santos Monte¹, Camila Chaves da Costa², Linicarla Fabiole de Souza Gomes³, Liana Mara Rocha Teles4, Ana Kelve de Castro Damasceno5. INSTITUIÇÕES: 1 - Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem na Promoção da Saúde pela UFC/Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2 – Enfermeira Obstétrica. Doutoranda em Enfermagem na Promoção da Saúde pela UFC/Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3 - Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem na Promoção da Saúde pela UFC/Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4 - Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da Universidade Federal do Ceará do curso de Enfermagem Fortaleza, Ceará. Brasil. 5 - Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunto IV da Universidade Federal do Ceará do curso de Enfermagem. Fortaleza, Ceará. Brasil. RESUMO: A Universidade Federal do Ceará disponibiliza cursos de graduação, pós-graduação e extensão que atendem a demandas de formação e estimulam a pesquisa científica. Dentre os quais, tem-se o Programa de PósGraduação em Enfermagem, que oferta um curso de mestrado e doutorado e possui como área de concentração a Enfermagem na Promoção da Saúde. No curso de doutorado é ofertada a disciplina análise crítica das práticas de enfermagem na promoção da saúde. Diante disto, objetivou-se descrever a experiência discente na disciplina análise crítica das práticas de enfermagem na promoção da saúde. Trata-se de um relato de experiência realizado em outubro de 2013, descrevendo a vivência de duas doutorandas em Enfermagem na referida disciplina. Tratase de uma disciplina obrigatória de 04 créditos, ofertada no primeiro ano de doutorado. Durante a disciplina foram abordados conteúdos relacionados com a temática, destacando-se: a contextualização da promoção da saúde a nível internacional, nacional e local, os pressupostos teóricos da promoção da saúde relacionados com as políticas públicas para a sua efetivação; o desenvolvimento de competências e habilidades de um promotor da saúde, as estratégias de promoção da saúde nos cenários da saúde pública e hospitalar e os modelos de promoção da saúde, com enfoque no modelo de atenção às condições crônicas. Tendo como diferencial a utilização de uma metodologia que possibilita a participação efetiva do discente no processo contínuo de construção de conhecimentos e troca mútua de vivências, a partir da utilização de metodologias participativas, tais como debates, seminários e discussão de estudos clínicos sobre promoção da saúde. Além disso, a disciplina contribui para o crescimento da produção científica na promoção da saúde, visto que ao final os alunos elaboram um artigo reflexivo abordando a temática estudada. Salienta-se que no decorrer da disciplina, as discentes puderam ampliar sua visão sobre os conceitos, definições e operacionalização da promoção da saúde, considerando o conceito positivo de saúde, o qual é resultante de determinantes e condicionantes sociais. Ademais, reforçaram a necessidade de mudança de paradigmas, substituindo o modelo de promoção da saúde tradicional por uma promoção da saúde centrada nas necessidades dos sujeitos e coletividade, considerando o empoderamento comunitário, a equidade e a auto-eficácia. Conclui-se que a oferta dessa disciplina é fundamental para que o aluno possa refletir de forma crítica sobre a promoção da saúde, colaborando para a sensibilização dos mesmos no desenvolvimento de pesquisas fundamentadas e voltadas para a promoção da saúde. Além disso, possibilita que os mesmos se apropriem da função primordial do profissional da saúde como promotor da saúde. De modo que com as suas pesquisas, os discentes possam contribuir com novos conhecimentos, bem como tecnologias que contribuam para a promoção da saúde da comunidade. DESCRITORES: enfermagem, promoção da saúde. 90 A QUIMIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA E O PACIENTE ONCOLÓGICO: UM ENFOQUE NOS EFEITOS ADVERSOS AUTORES: Cicera Brena Calixto Sousa¹, Luisiane Benevinuto Costa Saraiva2, Luana Euzebio Costa ², Wanessa Cavalcante ², Liliane Oliveira do Nascimento Lima³, Julianna de Freitas Siqueira4. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Ex-aluna da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Mestre em Enfermagem (UFC). Docente da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O tratamento com antineoplásicos é bastante empregado, sendo usado em 60 a 70% em pacientes oncológicos. O protocolo é instituído de acordo com o tipo do tumor, comportamento biológico, localização, extensão da doença, idade e condições do paciente. Por ter ação sistêmica, vários são os efeitos provocados, sendo importante conhecer sobre as terapias com antineoplásicos e os seus efeitos adversos. O estudo objetivou descrever a experiência do paciente oncológico sobre o tratamento com antineoplásicos, com enfoque nos efeitos adversos. Pesquisa descritiva exploratória, qualitativa. Realizada de julho a agosto de 2013, em hospital, referência no atendimento oncológico, Fortaleza-CE. Os sujeitos foram dez pacientes, escolhidos espontaneamente, que atenderam aos critérios de inclusão: a partir do segundo ciclo de tratamento quimioterápico; idade superior a 18 anos. A pesquisa seguiu as diretrizes da resolução 466/12, obteve a aprovação do comitê de ética em pesquisa através do parecer 31.679. A coleta de dados se deu através de um questionário de identificação do respondente, seguido de entrevista com as seguintes questões norteadoras: O senhor(a) apresentou alguma alteração ou algum sintoma com a utilização da quimioterapia antineoplásica? O senhor(a) recebeu algum tipo de orientação quanto à prevenção dos efeitos indesejados da quimioterapia antineoplásica? Se sim, quais orientações? O senhor segue as orientações fornecidas pelos enfermeiros? Os dados foram analisados conforme análise de conteúdo de Bardin, onde foram identificadas as seguintes categorias: percepções e sentimentos vivenciados durante o tratamento com antineoplásicos: É comum que ocorram sentimentos de ansiedade, medo da morte e angústia, como também a dificuldades em executar atividades antes realizadas, como trabalhar, cuidar da casa, cozinhar. Ocorrência de efeitos indesejados com a administração dos antineoplásicos: o avanço dos ciclos tende a evidenciar os sintomas indesejados, sobressaindo-se os desconfortos físicos como náuseas, vômitos e tonturas. Presença do enfermeiro e suas orientações quanto à prevenção dos efeitos indesejados da quimioterapia antineoplásica: O enfermeiro vai além das orientações quanto aos efeitos colaterais, sendo este profissional um ponto de apoio para o paciente oncológico. Alternativas para o enfrentamento dos efeitos indesejados da quimioterapia antineoplásica: os pacientes relataram à adoção de hábitos e cultura popular para o alívio dos sintomas causados durante o tratamento com antineoplásicos. A experiência é desagradável, acarretando diversas mudanças no cotidiano do indivíduo, que apresenta sinais e sintomas decorrentes do tratamento com antineoplásicos. A enfermagem está à frente dessa batalha com muito a fazer, através do conhecimento e acompanhamento. Estas atitudes favorecem a adoção de medidas de suporte e alternativas para o enfrentamento desta doença. DESCRITORES: Enfermagem. Oncologia. Quimioterapia. 91 A RELEVÂNCIA DA MOTOLÂNCIA NO ATENDIMENTO MÓVEL PRÉ-HOSPITALAR NO MUNICÍPIO DE TERESINA – PI NO ANO DE 2015 AUTORES: ¹ Fabrícia Alves Soares; ² Girleno França de Carvalho INSTITUIÇÕES: ¹Enfermeira, Pós – Graduada em Epidemiologia – FIOCRUZ. Teresina. Piauí. Brasil. ² Graduando em enfermagem pela Associação de Ensino Superior do Piauí- AESPI. Teresina. Piauí. Brasil. RESUMO: O trabalho no SAMU envolve manobras de salvamento, de suporte básico e avançado de vida, voltadas para diversos agravos à saúde, as quais se encontram estabelecidas por meio de protocolos e rotinas específicas objetivando reduzir o tempo de chegada dos pacientes em situação de risco ao hospital de referência bem como oferecer um atendimento qualificado prestado no momento da ocorrência, possibilitando o aumento de sobrevida da vítima e com isso reduzir o tempo de internação nos hospitais amenizando as sequelas ocasionadas pela falta de atendimento precoce. A Motolância é uma modalidade de atendimento composta por um auxiliar/ técnico de enfermagem que é encaminhada para assistência de pacientes graves ou não, devido a sua agilidade no trânsito, bem como em locais de difícil acesso, e realizar o primeiro atendimento até a chegada da ambulância. O estudo teve como objetivo traçar o perfil do atendimento das motolâncias no município de Teresina- Pi em 2015. A pesquisa foi realizada no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, no município de Teresina- Pi, e trata-se de uma pesquisa de cunho epidemiológico descritivo retrospectivo, com abordagem quantitativa, onde os dados serão coletados à partir das fichas de atendimento das motolâncias no ano de 2015. O município de Teresina dispõe de 02 motolâncias que em 2015 fizeram 900 ocorrências, entre as vítimas predominou o sexo masculino, a faixa etária de 20 a 29 anos, e os atendimentos clínicos foram maioria. No mês de Dezembro ocorreu uma maior quantidade de ocorrências, e houve predomínio dos bairros da zona sul e em 51% dos casos o socorrista da motolância chegou em menos de 10 minutos ao local do atendimento. Com a realização deste trabalho, concluiu-se que a atuação da motolância foi imprescindível no atendimento préhospitalar em Teresina, pois estes profissionais dão inicio ao atendimento de maneira rápida, ágil e eficaz. PALAVRAS – CHAVES: SAMU, Atendimento de Urgência, Atendimento pré- hospitalar. 92 A RELEVÂNCIA DA PUERICULTURA NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMILIA: ENFOQUE NA PERCEPÇÃO DE ENFERMEIROS AUTORES: Roberta Magda Martins Moreira1, Izabelle Mont’Alverne Napoleão Albuquerque2, Marcos Aguiar Ribeiro3, Amanda Maria Braga Vasconcelos4, Maria das Graças Cruz Linhares4, Elainy Cristiny Silva Ponte4. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Vale do Acaraú (UVA). Sobral, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira. Doutora em enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Docente da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). Sobral, Ceará. Brasil. Orientadora. 3- Enfermeiro. Mestrando em Saúde da Família pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Sobral, Ceará. Brasil. 4- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Vale do Acaraú (UVA). Sobral, Ceará. Brasil. RESUMO: A puericultura na Estratégia de Saúde da Família (ESF) tem como objetivo englobar um conjunto de medidas e cuidados capazes de orientar a promoção da saúde, assim como possibilitar a resolução de problemas que as afetam, atendendo de forma holística, atentando-se para o desenvolvimento nos aspectos físico, emocional e social. O acompanhamento da criança deve ser desenvolvido pelo enfermeiro de forma integral, pautado no planejamento das ações e no conhecimento científico. Esse estudo propõe-se compreender o atendimento de puericultura na perspectiva de enfermeiros atuantes na área. Trata-se de um estudo de caráter exploratório descritivo com abordagem qualitativa. Foram constituídos como participantes, nove enfermeiros que atuam na ESF do município de Parnaíba, os quais estavam inseridos na equipe há pelo menos um ano. Os dados foram coletados no período de dezembro de 2015 a janeiro de 2016 através de uma entrevista semiestruturada acerca da consulta de puericultura realizada pelo enfermeiro e foram analisados por meio do método de análise temática de conteúdo, proposto por Minayo. Sendo direcionado pelos preceitos éticos da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde sobre pesquisas envolvendo seres humanos. As informações coletadas foram interpretadas e analisadas, emergindo cinco categorias. A primeira constitui do saber do profissional frente à consulta de puericultura: ‘É o atendimento de crianças em cima do crescimento e desenvolvimento vendo os aspectos físicos, psicológicos, emocionais, cognitivos’. Na segunda categoria sobre a importância da consulta de puericultura para menores de dois anos, identificou-se que: ‘Crianças menores de dois anos precisam de maior atenção pois é a primeira fase de contato com o mundo externo, então deve haver o acompanhamento para uma detecção precoce de algum problema’ Em relação aos fatores facilitadores para a puericultura, percebeu-se: ‘O melhor é a confiança dos pais no atendimento e também a proximidade da ESF dentro da área, com boa estrutura física e recursos qualificados’. Entre os fatores restritivos para a realização das consultas, constitui-se: ‘A maior dificuldade é mostrar que a puericultura tem foco de promoção a saúde e não curativista’. A última categoria imerge sobre as sugestões para a melhoria da atenção ao cuidado da criança, apresentando: ‘A principal é melhorar a estrutura, fornecimento de recursos necessários, qualificação dos profissionais e implementar ações que proporcionem motivação para as mães levarem os filhos’. A puericultura consiste em uma prática relevante para realização de promoção da saúde e prevenção de agravos, com foco no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Portanto, é possível inferir que a pesquisa contribuiu para despertar nos enfermeiros uma maior preocupação com a qualidade da atenção dispensada as crianças e quanto a importância da prática da enfermagem. DESCRITORES: Saúde da Criança; Enfermagem Pediátrica; Atenção Primária à Saúde. 93 A RELEVANCIA DO ALEITAMENTO MATERNO PARA O BINÔMIO MAE-LACTENTE: ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM AUTORES: Vinícius Rodrigues Barboza Siqueira¹, Wendyza Priscyla de Carvalho Vasconcelos², Maria Evanily Campos 3, Gésica Kelly da Silva Oliveira4. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário UNIFAVIP|DeVry. Caruaru, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário UNIFAVIP|DeVry. Caruaru, Pernambuco. Brasil. 3- Acadêmico do curso de Enfermagem do Centro Universitário UNIFAVIP|DeVry. Caruaru, Pernambuco. Brasil. 4- Enfermeira. Mestranda em Ensino em Ciências e Matemática pela UFPE|CAA. Pós-graduada em Urgência e emergência. Pós-graduanda em Saúde Pública. Preceptora de Estágios em Enfermagem do Centro Universitário UNIFAVIP|DeVry. Caruaru, Pernambuco. Brasil. Orientadora. RESUMO: A muito se fala acerca da importância do aleitamento materno, porém é necessário orientar as mães sobre a sua efetiva importância no desenvolvimento da criança, e o quanto se faz imprescindível a comunicação eficaz do enfermeiro enquanto educador. A relevância do aleitamento deve ser enfatizada pelo profissional enfermeiro durante todo o processo de gestação através do pré-natal e de campanhas implantadas pelo ministério da saúde. É dever do mesmo persuadir e demostrar todos os benefícios gerados pela amamentação, que se estendem além do bebê, e beneficia a própria mãe. Nesta perspectiva este estudo, objetivou revisar na literatura a atribuição do enfermeiro enquanto educador na orientação de mães acerca da importância e dos benefícios a curto e longo prazo da amamentação para o binômio Mãe-lactente. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, onde foram selecionados artigos publicados na base de dados BVS (Biblioteca virtual de saúde), entre os anos de 2009 a 2014, utilizando como critério de inclusão artigos de acesso livre com texto completo, em idioma português. Descritores: Aleitamento Materno e Enfermagem. Estima-se que o aleitamento materno poderia evitar 13% das mortes em crianças menores de 5 anos em todo o mundo, por causas preveníveis. Isso se dá graças aos inúmeros componentes existentes no leite humano, que proporcionam a proteção contra infecções, dentre outras propriedades. O enfermeiro é o profissional que acompanha essa gestante durante todo o processo da gestação, sendo de sua responsabilidade empoderar-se desses dados e orientar as nutrizes quanto a seu papel no crescimento saudável de seus filhos. É importante destacar que essa proteção pode diminuir quando o aleitamento materno deixa de ser exclusivo. Oferecer à criança amamentada água ou chás, pode dobrar o risco de diarreia nos primeiros seis meses o que é uma cultura perpetuada por gerações. Além disso a amamentação exclusiva durante os seis primeiros meses também diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes, entre outras doenças evitáveis. Através dos estudos analisados, observou-se que além dos inúmeros benefícios que o aleitamento materno promove a saúde da criança, este também estimula o vínculo afetivo entre mãe e filho trazendo proveitos psicológicos, visto que o contato “olho no olho” e interação contínua certamente fortalecem os laços de carinho entre os envolvidos. Diante disto, a atuação eficiente do enfermeiro se faz indispensável no incentivo ao fortalecimento do conhecimento/divulgação das informações pertinentes ao aleitamento materno exclusivo, visto que a dimensão do aleitamento e benefícios acarretados pela sua adesão, seja para a mãe quanto para o crescimento e desenvolvimento infantil são imensuráveis. DESCRITORES: Aleitamento Materno e Enfermagem 94 A SAÚDE DO IDOSO NA ATENÇÃO BÁSICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA AUTORES: José Marcos da Costa Oliveira1, Antonia Priscila Pereira2, Itamara da Costa Sousa3, Rosely Leyliane dos Santos4, Maria de Fátima Antero Sousa Machado5. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri. Crato, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira. Pós-graduanda em Saúde da Família pela URCA/Universidade Regional do Cariri. Crato, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Faculdade de Juazeiro do Norte. Crato, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Docente da Universidade Regional do Cariri, Crato, Ceará. Brasil. 5- Enfermeira. Docente da Universidade Regional do Cariri, Crato, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A população idosa tem apresentado crescimento considerável nos últimos anos. No Brasil, esse processo ocorre com rapidez, influenciando a modificação na pirâmide populacional. Estima-se que, até o ano de 2025, o Brasil terá a sexta maior população de idosos no mundo. Esse fenômeno é decorrente de uma crescente redução da taxa de fecundidade e do crescente aumento da expectativa de vida da população. Os estudos sobre o envelhecimento e suas implicações têm a finalidade de contribuir para melhoria da qualidade das práticas de saúde e de vida dos idosos, especialmente no âmbito da atenção básica em saúde, pois é este o serviço preferencial de acesso aos serviços de saúde. Objetivou-se com esta pesquisa conhecer acerca da assistência à saúde do idoso nos serviços de atenção básica. Trata-se de uma revisão de literatura. Para tal, foi feita uma busca nas bases de dados científicas com os termos “atenção primária” e “saúde do idoso”. Da busca, após refinamentos, foram encontrados 40 artigos, destes, 13 foram selecionados mediante critérios de inclusão, que foram os artigos completos, no idioma português, nos últimos seis anos (2010 a 2015), disponíveis nos periódicos indexados nas bases de dados selecionadas, os demais foram excluídos por serem repetidos e não serem compatíveis como objetivo do estudo. Da leitura dos artigos na íntegra surgiram categorias importantes para discussão. São elas: A percepção do idoso sobre o seu atendimento; Atuação dos profissionais frente ao idoso na atenção básica; Desafios para assistência ao idoso na atenção básica, e; Promoção da saúde. Na literatura observou-se, quanto aos serviços de saúde, que ainda existem diversas dificuldades para uma atuação integral à população idosa, sendo que eles tratam principalmente do papel da enfermagem no cuidado ao idoso. E que este cuidado, ao menos na literatura, é enfocado nos aspectos de promoção da saúde. Todavia, este profissional em conjunto com os demais, deve fazer o possível para ajudar o idoso a enfrentar seus problemas, sejam psicológicos, sociais, biológicos, espirituais, enfim, valorizando a educação em saúde, a comunicação, a humanização e o respeito para estabelecer um vínculo de confiança com os usuários. A enfermagem tem embasamento teórico e prático para desempenhar as ações com competência e estimular os demais membros da equipe a promover uma assistência à saúde com qualidade. DESCRITORES: Saúde do idoso; Atenção Básica; Humanização. 95 A SEXUALIDADE NA PESSOA IDOSA E AS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS: REVISÃO INTEGRATIVA AUTORES: Ana Patrícia Alves da Silva¹, Andréa Lima Gomes dos Santos², Carolina Papa Pazos², Maria Eliana Peixoto Bessa³. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O processo de envelhecimento deixou de ser considerado um fenômeno e passou a se tornar a realidade na sociedade atualmente, visto o expressivo crescimento da população idosa. A velhice, enquanto etapa da vida, para muitos, ainda é marcada como sinônimo de incapacidades, seja física ou mental, tornando os idosos improdutivos no campo econômico e social. A sexualidade quando relacionada ao envelhecimento traduz mitos e tabus, resultando na concepção de que idosos são pessoas assexuadas. Com o aumento da população idosa no país, cresce também o número de casos de infecções sexualmente transmissíveis (IST) entre essa população. O problema do envelhecimento e das IST no Brasil dá-se mais por uma questão cultural e de exclusão, que concentra-se principalmente no preconceito social relacionado ao sexo nesta fase da vida. O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa, que objetiva identificar os aspectos metodológicos e teóricos dos estudos desenvolvidos acerca da sexualidade em idosos e a relação com as infecções sexualmente transmissíveis, traçando um perfil das pesquisas realizadas. Foram levantados artigos nas bases de dados: Literatura LatinoAmericana em Ciências e Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), por meio da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) – BIREME. Após uma busca pelos artigos disponíveis na íntegra, foram encontrados 52 artigos, dos quais 10 foram selecionados no período nos últimos 08 anos (2008 a 2015), que discutiam acerca da sexualidade na pessoa idosa e as doenças sexualmente transmissíveis. Foi encontrado que o predomínio da cultura sobre a “assexualidade” nos idosos é discutida na maioria dos artigos. Preconceitos e tabus também estão presentes quando os indivíduos pertencem à uma faixa etária maior que 60 anos. Acerca do que se viu sobre as infecções sexualmente transmissíveis no idoso, percebeu-se ainda um certo desconhecimento da temática por parte dos indivíduos, sendo esse o maior problema visto na literatura. Os idosos ainda tem uma falta de conhecimento sobre a forma de transmissão e sintomas das infecções, além de sentirem vergonha de procurar ajuda para solucionar suas dúvidas em relação ao tema. De acordo com os estudos, foi possível verificar que a maioria é conhecedora da importância do preservativo como método preventivo das IST, porém, existe ainda grande resistência ao seu uso, geralmente decorrente das concepções errôneas acerca da transmissão e contágio. Nessa perspectiva, entende-se que é de suma importância apoiar e encorajar idosos a buscarem caminhos para sua realização sexual. Contudo, é preciso garantir que esse segmento populacional não só receba as informações necessárias para evitar a contaminação por IST, como também possa contar com suporte para o debate deste problema de um ponto de vista que contemple suas expectativas e necessidades específicas. DESCRITORES: Sexualidade; Doenças sexualmente transmissíveis; Idoso. 96 A UTILIZAÇÃO DA MÚSICA NA ASSISTÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE MENTAL PRESTADA POR UMA EQUIPE AUTORES: José Evangleyson de Paiva Girão¹, Ana Lysia Mouta da Silva2, Jamille Cavalcante de Oliveira3, Juliana Raíssa Oliveira Ricarte4, Maria Egisleny da Silva Camelo5. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeiro. Residente multiprofissional em Saúde Mental do Hospital Universitário Walter Cantídio. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Assistente Social. Residente multiprofissional em Saúde Mental do Hospital Universitário Walter Cantídio. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Psicóloga. Residente multiprofissional em Saúde Mental do Hospital Universitário Walter Cantídio. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Nutricionista. Residente multiprofissional em Saúde Mental do Hospital Universitário Walter Cantídio. Fortaleza, Ceará. Brasil. 5- Terapeuta Ocupacional. Residente multiprofissional em Saúde Mental do Hospital Universitário Walter Cantídio. Fortaleza, Ceará. Brasil. RESUMO: A música é um meio pelo qual o ser humano comunica-se com o mundo através de ritmos, harmonias, transmitindo mensagens, registrando sentimentos em forma de som. Como instrumento terapêutico destaca-se por despertar em cada indivíduo as mais diversas emoções, ganhando caráter de unicidade. Além disso, mostra-se como benefício em muitas áreas da atividade humana como estratégia de criatividade, espontaneidade, geração de sentidos e em aspectos fisiológicos como diminuição da dor física e emocional, melhoria da qualidade do sono e diminuição da dor física e emocional. Portanto com todos esses atributos, a assistência em Saúde Mental pela equipe multiprofissional pode fazer uso de tal ferramenta e de seus atributos específicos. Objetiva-se relatar a experiência de residentes na área de Saúde Mental utilizando a música como instrumento de assistência aos usuários de um hospital universitário. As intervenções com música se deram em diversos ambientes do hospital como ambulatórios e enfermarias. O público também variou entre participantes de atividades em grupo no ambulatório de saúde mental até usuários com perfil de internação, em setores como clínica médica e transplante renal. As atividades foram planejadas de acordo com a rotina de cada serviço, respeitando a dinâmica de funcionamento. Utilizou-se para a realização da intervenção um violão e aplicativos de celular que permitem a pesquisa de cifras musicais, sendo que todas as músicas foram cantadas pelos facilitadores. Num perfil mais ambulatorial de atendimento em que se utilizaram atividades de grupo trabalharam-se músicas já escolhidas pela equipe que direcionavam os pacientes a relatar suas memórias. Muitos apresentaram temáticas como a família, a infância e o próprio adoecimento. Além disso, foram notados momentos de reação paradoxal em relação às músicas de conteúdo, ritmo e/ou melodias mais animadas, onde alguns pacientes choravam, demonstrando o caráter de unicidade da música para cada indivíduo. Nas enfermarias os próprios usuários pediam as músicas, sendo que na maioria das intervenções houve uma predileção por aquelas com temáticas religiosas e/ou com caráter espiritual. Isso reflete a utilização da música como modo de manifestação da fé em um ser superior por meio da religião ou num manifestar expectativa de superação num momento de internação, por exemplo. Conclui-se que a proposta de trazer a música para o espaço hospitalar traz um diferencial para o serviço oferecido em saúde mental, assim como determina seu caráter de promoção. DESCRITORES: Assistência Integral à Saúde; Saúde Mental; Música. 97 A UTILIZAÇÃO DE OFICINA SOBRE SEXUALIDADE COMO FERRAMENTA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA ADOLESCENTES AUTORES: Isabelly Oliveira Ferreira1, Ívina Alessa Bispo Silva2, Cynthia Melo Moraes³, Maria Thayane Jorge Freire4, Antônia Ednara Monteiro Ferreira5, Ana Suelen Pedroza Cavalcante6. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). Sobral, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). Sobral, Ceará. Brasil. 3- Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). Sobral, Ceará. Brasil. 4- Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). Sobral, Ceará. Brasil 5- Acadêmica do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 6- Enfermeira. Pós-graduada em Gestão da Saúde e Auditoria pela Faculdade Darcy Ribeiro. Mestranda em Saúde da Família pela Universidade Federal do Ceará. Sobral. Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A sexualidade é um componente intrínseco da pessoa e fundamental na saúde de adolescentes e jovens. De todos os aspectos que constituem o desenvolvimento do adolescente, o tema sexualidade tem sido considerado como um dos mais difíceis de lidar por pais e profissionais. Isto porque, quando se aborda sexualidade, são envolvidos também valores, tabus, preconceitos, dificuldades pessoais, além de informações inadequadas ou insuficientes. O exercício da sexualidade de forma irresponsável e inconsequente acarreta conflitos e traz alterações nos projetos futuros de cada adolescente, resultando, muitas vezes, em situações de gravidez precoce, aborto, Doenças Sexualmente Transmissíveis / Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (DST / AIDS), abandono escolar e delinquência que, consequentemente, interferirão em sua saúde integral. Este trabalho visa relatar a experiência de acadêmicos de Enfermagem com um grupo de adolescentes participantes do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). Trata-se de um relato de experiência, realizado por acadêmicos de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú durante as ações do módulo de Práticas Interdisciplinares de Ensino, Pesquisa e Extensão I. O cenário do estudo foi o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) de um bairro de vulnerabilidade social de um município do interior do Ceará. Os participantes foram 20 adolescentes do sexo masculino com faixas etárias entre 12 a 18 anos participantes de um grupo ativo do referido centro. Elaborou-se oficinas sobre sexualidade com foco nas doenças sexualmente transmissíveis e métodos contraceptivos para o grupo. As oficinas foram realizadas com o intuito de conscientizar os adolescentes sobre os riscos da prática do sexo não seguro e orientá-los a cerca da importância do uso dos métodos contraceptivos. A intervenção foi dividida em dois momentos. No primeiro foi utilizada uma tecnologia leve que foi um jogo de verdade ou mito, onde se apresentava a definição, agente causador, forma de contágio, sinais e sintomas, prevenção e tratamento acerca de uma determinada DST. Foram criadas problemáticas e questões, para que eles avaliassem como mito ou verdade, ao final explicavam o que era errado e o que estava correto. Em um segundo momento foi utilizado recursos audiovisuais para apresentar os métodos contraceptivos e como eles deveriam ser utilizados. Os adolescentes foram participativos mostrando interesse no assunto, questionando o que estava sendo repassado e comentando as informações erradas e os mitos que lhes eram repassados pelos amigos mais velhos e que até então eles acreditavam ser o certo. Os adolescentes constituem um grupo de atenção prioritária na educação sexual, diante disso verifica-se a importância de oficinas de educação em saúde visando orienta-los acerca da sexualidade para que adote estilos de vida saudáveis e padrões de comportamento favoráveis à sua saúde. DESCRITORES: Adolescentes, Promoção de saúde, Sexualidade. 98 A UTILIZAÇÃO DO FACEBOOK COMO UMA FERRAMENTA DE AUXÍLIO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA DISCIPLINA DE PATOLOGIA GERAL. AUTORES: Vanessa Nogueira Lages Braga1 , Marcus Davis Machado Braga2 , Amanda Farias Teles3 INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Facilitadora da Escola de Saúde Pública do Ceará, Mestranda de Ciências Médico-Cirúrgica da Universidade Federal do Ceará, Pós-graduada em Enfermagem em Terapia Intensiva pela Universidade Estadual do Ceará-UECE e Pós-graduada em Nutrição e Dietoterapia pela Universidade FortalezaUNIFOR. Fortaleza, Ceará, Brasil. Apresentadora. 2- Médico, Professor Doutor do Departamento de Patologia e Medicina Legal da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. 3- Aluna de graduação em odontologia da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, da Universidade Federal do Ceará, Monitora da Cadeira de Patologia Geral do Departamento de Patologia e Medicina Legal da Faculdade de Medicina da UFC, ministrada ao Curso de Enfermagem RESUMO: A cadeira de patologia ministrada ao curso de enfermagem exige conhecimentos prévios de praticamente todas as cadeiras básicas, da área de saúde. Ela envolve a anatomia, a histologia, a fisiologia e ainda conhecimentos de farmacologia e imunologia. Dessa maneira, os alunos costumam referir preocupação com a compreensão e o entendimento dos temas discutidos, de tão ampla a gama de informações apresentadas. Uma forma de facilitação a esse entendimento é o trabalho de monitores, os quais, até recentemente neófitos no assunto eles mesmos, podem compreender melhor as dificuldades atravessadas pelos novos alunos. As monitorias presenciais ainda são muito importantes e também constantes no meio acadêmico. Entretanto, na atualidade, a utilização de recursos tecnológicos aliados às monitorias presenciais pode facilitar não apenas a comunicação entre monitor e aluno, como também tornar mais dinâmico o processo de ensino e aprendizagem. Objetivou-se verificar a eficiência da utilização de um grupo na rede social Facebook, no qual estavam inseridos monitor e alunos, durante o semestre letivo. No mesmo, os alunos tinham acesso a questionários elaborados pelo monitor, assim como outros materiais de estudo, podiam se comunicar mais rapidamente com o monitor, retirar dúvidas e agendar mais facilmente as monitorias presenciais. Para a coleta de dados, foi aplicado um questionário contendo 5 perguntas, todas dicotômicas, que avaliavam a percepção do aluno acerca da utilização do Facebook como uma ferramenta de auxílio no processo de ensino e aprendizagem. A amostra foi composta por 22 alunos. A análise das respostas às perguntas: “A utilização de um grupo no Facebook tornou mais eficiente a comunicação entre monitor e aluno?”, “ O grupo do Facebook facilitou o acesso do aluno aos materiais de estudo elaborados pelo monitor?”, “O processo de ensino e aprendizagem se tornou mais dinâmico com a utilização dessa rede social combinada às monitorias presenciais?” e “O Facebook contribuiu para o agendamento prévio das monitorias presenciais?” obtiveram a resposta sim em 100% da amostra. Já a pergunta referente à utilização do grupo do Facebook para retirada de dúvidas por parte dos alunos obteve 90,9% (20 alunos) com resposta sim e 9,1% (02 alunos) com resposta não. Desse modo, o uso do Facebook mostra-se uma excelente ferramenta de auxílio ao processo de aprendizagem quando combinado às monitorias presenciais, tornando o aprendizado dinâmico e facilitando a comunicação entre alunos e monitores. DESCRITORES: Facebook no ensino, Facebook e enfermagem, Patologia no Facebook. 99 A UTILIZAÇÃO DO RELACIONAMENTO TERAPÊUTICO EM SAÚDE MENTAL NO CONTEXTO DA ATENÇÃO BÁSICA. AUTORES: Sinara de Menezes Lisboa Freire1, Suellen Menezes Lisboa Freire2, Kaelly Virginia Saraiva3, Ângela Maria Alves e Souza4 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Especialista em Enfermagem Obstétrica. Professora substituta da Universidade Federal do Ceará. Mestre em Enfermagem Comunitária. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Mestre Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Docente da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O relacionamento terapêutico é uma tecnologia de cuidado que focaliza nas necessidades e singularidade do indivíduo. Permite que o enfermeiro conheça a história de vida da pessoa a qual cuida e suas experiências, além de ser um método que motiva o cliente assistido na tomada de decisão e facilita o entendimento de que ele é protagonista do próprio tratamento. Segundo estudos de Hildegard Peplau, o relacionamento terapêutico se torna elemento fundamental para a troca de experiências, saneamento de dúvidas e para a emergência de recursos internos de enfrentamento dos problemas. No contexto da atenção básica, o relacionamento terapêutico se configura como diretriz clínica para a atuação em saúde mental, trazendo consigo a não rotulação do indivíduo, o respeito mútuo, ajudando-o a perceber sua realidade e a transformá-la. Objetivouse aplicar o método do relacionamento terapêutico em uma cliente com transtornos mentais no contexto da visita domiciliaria no matriciamento. Estudo descritivo, qualitativo, realizado a partir da estratégia de matriciamento de uma Unidade Básica de saúde da Família - UBASF da cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil por meio de visitas domiciliares no mês de Maio de 2016. A pessoa assistida têm diagnósticos de transtorno obsessivo compulsivo e síndrome do pânico, com 48 anos apresentou pânico de sair de casa, de atravessar a rua da casa onde mora, de andar de carro e fobia de ambientes fechados. Durante a primeira visita estava suja, relatou tomar um banho por dia, após banhar-se, vestia-se com as mesmas roupas e permanecia utilizando-as por até três meses ou até que elas se rasgassem e ficassem inutilizáveis. Por meio do relacionamento terapêutico e suas habilidades como: Proximidade, respeito, empatia e recursos como: durante um mês de seis visitas domiciliares com comunicação terapêutica e técnica de solução de problemas, escolhendo-se um problema a cada dia, estipulando metas a cada semana e colocando em prática o plano de ação escolhido, conseguiu-se que a cliente atravessasse a rua da casa onde residia, passasse a realizar as suas atividades de vida diária gradativamente, como higienização e trocas de roupas diárias. Fica evidente a importância e efetividade do uso do relacionamento terapêutico no contexto da atenção básica, uma vez que configura como porta de entrada para todas as situações de saúde da população em geral, inclusive daqueles decorrentes de desordens de saúde mental. Os resultados revelam que a pessoa em sofrimento mental não está institucionalizada e a equipe de enfermagem tem papel fundamental no tratamento dessas desordens utilizando diretrizes e princípios básicos para a promoção, prevenção e reabilitação do paciente psiquiátrico. DESCRITORES: Saúde Mental, Enfermagem Psiquiátrica. 100 A VISÃO DO ENFERMEIRO RELACIONADA À PRÁTICA DA EPISIOTOMIA NO PARTO VAGINAL AUTORES: Paloma Gabrielly Amorim Monteiro1, Emanuella Moares e Sousa2, Francisco Leiberson Leal Rodrigues3, Rafaella Girão Maciel Albuquerque4, Ana Kelve de castro Damasceno5, Linicarla Fabiole de Souza Gomes6 INSTITUIÇÕES: 1 – Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Bolsista do Programa de Educação Tutorial – PET Enfermagem UFC. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2 – Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3 – Enfermeiro. Membro do grupo de pesquisa em saúde do idoso da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4 – Enfermeira. Especialista em Enfermagem Obstétrica. Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. 5 – Enfermeira. Docente da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. 6 – Enfermeira. Docente da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: A episiotomia apresenta-se como umas das intervenções de grande utilização na assistência aos partos atualmente, sendo esta definida como uma incisão cirúrgica na região da vulva e é classificada, de acordo com a sua localização, como lateral, médio-lateral e mediana. Entretanto, estudos comprovam que o uso rotineiro da episiotomia não traz tantos benefícios quanto se revelam, pois aumenta a taxa de infecção, os riscos de lesões graves no períneo, a perda sanguínea, o desconforto e o tempo de recuperação pós-parto, o que reflete até em problemas com a amamentação. A Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde do Brasil, baseados nas evidências científicas, recomendam o uso restrito da episiotomia e classificam seu uso rotineiro e liberal como uma prática claramente prejudicial, que deve ser desestimulada. OBJETIVO: Identificar a percepção do enfermeiro em relação à prática da episiotomia no parto vaginal. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão de literatura na Biblioteca Virtual em Saúde, SciELO, no período de fevereiro à março de 2016, utilizando como descritores episiotomia, enfermagem e cuidado. Inicialmente foram selecionados 10 artigos, dos quais somente 5 foram utilizados, seguindo-se como critério de exclusão o ano de publicação e a temática abordada. Dentre os 5 artigos estudados, apresentavam-se 1 estudo de caso-controle, 1 retrospectivo e 3 estudos descritivos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Diante do exposto, foi identificado quanto à percepção dos enfermeiros no que diz respeito à prática da epsiotomia, que os mesmos além de não a realizarem sem indicação com o intuito de somente viabilizar e adiantar o processo do parto são em sua maioria contra tal prática quando desnecessária. E devido ao conhecimento dos malefícios de tal prática e as desvantagens que esta traz à mulher, eles aderem apenas em situações em que se faz necessário, como quando existe a possibilidade de laceração, visto que a sutura local e o processo cicatricial geram menos desconforto e trazem menos situações adversas às puérperas. Tendo em vista que a prática da episiotomia ocasiona muitas limitações, tais como: prejuízo na locomoção, sentar, deitar, dificuldades para o auto cuidado e do RN, incontinência urinaria e ou fecal, dificuldades na relação sexual, dispaurenia, demora no tempo de cicatrização bem como a interferência estética e de auto-estima da puérpera em relação à cicatriz. Conclusão: Denota-se que o profissional enfermeiro no que diz respeito à assistência ao parto, de posse de todo esse conhecimento envolvido no processo de parturição, o enfermeiro obstetra vem mostrando, mediante os resultados benéficos de sua prática que seu trabalho está longe de ser empírico e que a melhor forma de prestar uma assistência humanizada é estimular a parturiente a explorar os instintos do seu corpo buscando, assim, uma vida pós-parto com repercussões mais saudáveis. DESCRITORES: Episiotomia, Enfermagem, Percepção. 101 A VISITA DOMICILIAR MULTIPROFISSIONAL NO PUERPÉRIO COMO ESTRATÉGIA DE CUIDADO EM SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA AUTORES: Samir Gabriel Vasconcelos Azevedo1, Ana Jessyca Campos Sousa2, Conceição de Maria Farias Sousa2, Tamires Maria Silveira Araújo2, Maksoane Nobre do Nascimento2, Ana Suelen Pedroza Cavalcante3. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Pós-graduada em Gestão da Saúde e Auditoria pela Faculdade Darcy Ribeiro. Mestranda em Saúde da Família pela Universidade Federal do Ceará. Sobral, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: Segundo o Ministério da Saúde (2012) o serviço prestado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) caracteriza-se por um conjunto de ações individuais e coletivas, envolvendo a promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde, desenvolvida por meio de práticas gerenciais, sanitárias e participativas, trabalho em equipe, dirigidas a toda a população. A visita domiciliar no PFS é vista como uma tecnologia do cuidado na saúde como instrumento de intervenção pelas equipes de saúde da família de acordo com a realidade em que os indivíduos vivem, proporcionando vínculo entre pacientes e profissionais e permitindo que seja avaliada a dinâmica das famílias. O período que aparecem as manifestações de involução e recuperação da genitália materna, por conseguinte a cessação da atividade endócrina denomina-se puerpério, onde, nesse período é indispensável que tenha visitas domiciliares multiprofissionais para a atenção à saúde da mulher e da criança. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência de assistir à consulta domiciliar multiprofissional da mulher no período puerperal. Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência realizado durante as vivências práticas do módulo de gravidez, nascimento e desenvolvimento infantil do Curso de Graduação em Enfermagem, desenvolvida em uma UBS de um município do interior do Ceará, no período de novembro de 2015. A puérpera estava há três dias em casa, optou por parto cesáreo e continuava em casa para repouso. Durante a consulta multiprofissional, entre enfermagem, nutrição e fonoaudiologia, tanto a mãe quanto a criança foram avaliadas por ambas, onde a enfermeira orientou sobre aleitamento materno e cuidados com a mama, a nutricionista orientou sobre a alimentação da mãe e aleitamento materno para o recém-nascido, e a fonoaudióloga, avaliou a função oral da criança. Ressalta-se a importância, para os acadêmicos, de observar os aspectos sócio históricos como condição em que convivem, o lugar, a cultura, a saber qual estado em que a família encontra-se, descobrindo ainda que o vínculo torna-se fortalecido devido a paciente estar na própria casa, confortável, cuidando do seu filho, de forma a proporcionar conforto no cuidado além de participar, auxiliando nos procedimentos e dando orientações para os familiares posterior à consulta com relação a higienização e cuidados com o recém-nascido. Conclui-se que o acompanhamento multiprofissional promove um cuidado mais efetivo que atende às reais necessidades do paciente de forma a progredir na assistência às mulheres no período puerperal que por meio da interdisciplinaridade se ampliem as intervenções na promoção à saúde da mulher. DESCRITORES: Visita domiciliar; Período Pós-Parto; Comunicação Interdisciplinar. 102 A VIVÊNCIA DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM PARTICIPANTE DO PROJETO DE EXTENSÃO DE URGÊNCIA E EMERGENCIA PRÉ-HOSPITALAR AUTORES: Maria Angélica Gomes Carneiro1, Eva Anny Wélly de Souza Brito2, Eduardo Rodrigues Mota 2, Vívien Cunha Alves de Freitas2, Rayane Lima da Silva2, Rogério Pinto Giesta3 INSTITUIÇÕES: 1. Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2. Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3. Médico. Docente da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientador. RESUMO: O Atendimento Pré-Hospitalar (APH) é todo serviço emergencial realizado fora do ambiente hospitalar, visando assistência aos casos que necessitam de rápida intervenção em saúde. Para intervir de modo eficiente, é necessário que os profissionais tenham competências e habilidades que devem ser adquiridas ainda em seu processo de formação. Entretanto, observa-se ainda dentro da Universidade, um déficit no Ensino do Atendimento Pré-Hospitalar. Diante disso, surgem as atividades de extensão, visando complementar processo de aprendizagem, permitindo ao aluno conhecer e ter um maior convívio com atividades com este atendimento específico. O trabalho tem o intuito de relatar as experiências acadêmica adquiridas durante as atividades desenvolvidas pelo Núcleo de Urgência e Emergência Pré-Hospitalar da Universidade Federal do Ceará e enfatizar a importância desse ensino no currículo acadêmico. O Núcleo alicerça-se no tripé universitário, tendo participação na área de ensino, pesquisa e extensão. No âmbito do ensino, o núcleo realiza capacitações internas dos estudantes com o professor-orientador, sobre temáticas pertinentes à urgência/emergência, com abordagens teórico-práticas. Nas capacitações externas, os acadêmicos participam de palestras oferecidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Ceará, onde os profissionais socorristas e emergencistas compartilham suas experiências profissionais. Na pesquisa, os participantes do Núcleo identificam possíveis estudos de caso e situações nas quais convenham a produzir artigos científicos para posterior publicação. Nas atividades de extensão os acadêmicos visam impactar a sociedade através de palestras, cursos, oficinas, entrega de folders e cartilhas sobre a temática e, ainda, com a participação em dias alusivos às prevenções. Através das atividades desenvolvidas pelo Núcleo, os estudantes tiveram uma maior vivência no atendimento pré-hospitalar, tanto no Suporte Básico quanto no Suporte Avançado de vida, por intermédio da educação permanente, suprindo assim, as possíveis carências curriculares nesta abordagem. Demonstrou-se, com essa experiência, que temas relacionados à Urgência e Emergência devem ser mais amplamente divulgados e debatidos, permitindo maior vivência ao estudante acerca desse conteúdo, de forma que são necessárias estratégias educativas que possam abranger esses assuntos, a fim de expandir os conhecimentos do aluno, visando melhor tratamento ao paciente em APH, promover a saúde, prevenir o agravamento das lesões, diminuir a incidência de mortes e reduzir os custos com os serviços de Urgência e Emergência. PALAVRAS-CHAVE: Enfermagem. Núcleo de urgência e emergência. 103 A VULNERABILIDADE DO IDOSO A OCORRÊNCIAS DE TRAUMA E A DEVIDA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PRESTADA. AUTORES: Weslley Alessandro Florentino de Andrade1, Sara Jeniffer de Assunção da Silva2, Andriele Kaline Silva2, Williani Milena da Silva Aquino2, Bruno de Luna Oliveira3. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do curso de Enfermagem da Faculdade Dos Guararapes. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Faculdade Dos Guararapes. Recife, Pernambuco. Brasil 3- Enfermeiro. Docente da Faculdade Dos Guararapes. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientador. RESUMO: O envelhecimento populacional traz consequências que preocupam a humanidade desde o início da civilização. No Brasil, esse aumento acentuado tornou necessário buscar alternativas que determinariam uma melhoria para a saúde e qualidade de vida desses idosos, conhecendo também as múltiplas facetas da velhice. O trauma se apresenta atualmente como a quinta causa de morte nessa população, sendo que o envelhecimento influência diretamente sobre o aumento das taxas de morbidade e mortalidade. A assistência de enfermagem ao idoso deve estar direcionada para promoção e recuperação da saúde, tendo como conhecimento básico o processo de envelhecimento e o retorno da aptidão funcional. Esse estudo teve por objetivo discutir a relação do envelhecimento como fator de vulnerabilidade para traumas em idosos e a assistência de enfermagem para os mesmos. Foi realizada revisão bibliográfica de artigos científicos em periódicos eletrônicos, disponíveis na base de dados LILACS e PubMed, onde foi utilizada na busca os descritores: traumas, idoso e assistência integral ao idoso. As principais causas do trauma em idosos são: acidentes, atropelamentos, queda de própria altura, queda de telhados, escadas de ônibus e há aqueles que são violentados. Queda de própria altura apresenta-se como causa predominante de internações por trauma. O cuidado de enfermagem deve estar focado na preservação da saúde, principalmente nesse momento da vida onde o individuo se encontra mais fragilizado e vulnerável a esses eventos, conforme relatam os estudos. O aumento na incidência de eventos traumáticos em idosos pode estar correlacionado a sua independência funcional, onde a maioria dos idosos apresenta atualmente um ritmo de vida com uma qualidade diferenciada, demonstrando características de uma população mais jovem, se envolvendo em atividades exigem mais esforço físico, tornando assim mais expostos há eventos traumáticos. O enfermeiro pode elaborar cuidados e incentivos para que o idoso colabore e participe, devendo prestar assistência de forma especializada, orientando e observando sempre as limitações físicas, psíquicas e ambientais do idoso. A prevenção das quedas pode ser realizada com medidas que envolvam o conhecimento do idoso sobre o meio onde ele vive, na intenção de diminuir barreiras, como também cuidados com a acuidade visual, na baixa densidade óssea, baixa atividade física e até mesmo a atuação na tentativa de diminuir o medo da queda. Concluise através da análise dos artigos selecionados que a saúde do idoso é mais fragilizada, tornando-os mais expostos ao trauma por causa da baixa densidade óssea, diminuição do metabolismo e pouca ou nenhuma atividade física. O enfermeiro pode desenvolver formas preventivas referentes às quedas e adaptações ao ambiente, devendo estar voltadas para o fortalecimento da musculatura, aumento da flexibilidade muscular e melhora de equilíbrio. DESCRITORES: Traumas. Idoso. Assistência Integral ao Idoso. 104 ABORDAGEM CLÍNICA E DE ENFERMAGEM SOBRE A DENGUE GRAVE A PARTIR DE UM CASO AUTORES: Dayllanna Stefanny Lopes Lima Feitosa¹, Aglauvanir Soares Barbosa¹, Emanuela Silva Oliveira¹, Kiarelle Lourenço Penaforte² INSTITUIÇÕES: 1. Universidade de Fortaleza – Curso de Enfermagem. 2. Universidade de Fortaleza – Docente do Curso de Enfermagem da UNIFOR. Membro pesquisador do Grupo de Estudos e Tecnologias e Intervenções de Enfermagem ao Paciente Crônico (TIEPC) da UNIFOR RESUMO: A dengue hemorrágica é uma doença grave transmitida pelo mosquito hematófago Aedes aegypti. As manifestações clínicas são parecidas com a da dengue clássica, incluindo: estado geral febril, mialgia, cefaleia retrorbitaria, artralgia, náuseas e vômitos. Contudo, na forma hemorrágica surgem sintomas importantes como dor abdominal intensa, hepatomegalia dolorosa e derrames cavitários (BRASIL, 2010). O estudo possui como objetivo analisar a evolução da dengue em uma paciente internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Trata- se de um estudo descritivo, do tipo estudo de caso, realizado em um Hospital especializado em doenças infecciosas, localizado em Fortaleza-Ceará, especificamente na UTI, durante a prática da disciplina Enfermagem Cuidados Clinico I, do Curso de Enfermagem, da Universidade de Fortaleza, no mês de março de 2015. Participou do estudo, uma paciente portadora de dengue grave, internada na UTI. Destaca-se que o prontuário da paciente foi consultado, a fim de colher dados relacionados a exames e à terapia farmacológica. Os diagnósticos de enfermagem foram estabelecidos fundamentados na Taxonomia da NANDA (2012). Os resultados foram expostos em um quadro, relacionando diagnóstico de enfermagem e intervenções associadas. É oportuno chamar atenção aos aspectos éticos do estudo, os quais foram respeitados, com base na Resolução 466/2012 (20012), que preconiza princípios para pesquisa com seres humanos (BRASIL). A paciente inserida no estudo tinha 22 anos. Admitida no hospital com história de cinco dias apresentando febre, cefaleia, mialgia e vômitos. Após a internação, surgiram hematomas e exantemas disseminados. Evoluiu com hipotensão mialgia, artralgia, dor retrorbitária, dor abdominal e sangramento transvaginal, sendo intubada, mantida em Ventilação Mecânica (VM) e encaminhada para a UTI. A terapia farmacológica incluiu: Hidratação venosa, albumina, furosemide, omeprazole, dipirona, bromoprida, midazolam, fentanyl, noradrenalina e hidrocortisona. Foram identificados os seguintes diagnósticos de enfermagem: ventilação espontânea prejudicada relacionada à fadiga da musculatura respiratória, caracterizada por uso aumentado da musculatura respiratória; risco de choque relacionado à hipotensão, hipovolemia e sepse; risco de aspiração relacionado a depressão no nível de consciência (sedação), alimentação por sonda e presença de tubo endotraqueal; e risco de infecção relacionado a procedimentos invasivos. As intervenções de enfermagem para cada diagnóstico, englobaram: verificar a eficácia do uso do oxigênio; avaliar a condição respiratória; colher e interpretar gasometria arterial, dentre outros necessários. Cabe ao enfermeiro, ter a exata compreensão das alterações clínicas e fisiológicas, bem como cuidados indispensáveis na dengue grave, que poderá auxiliar de forma mais ampla a melhoria da assistência prestada ao paciente enfermo. DESCRITORES: Dengue Grave, UTI, Enfermagem 105 ABORDANDO QUALIDADE DE VIDA NA TERCEIRA IDADE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORAS: Florência Gamileira Nascimento1; Milenna de Mesquita Braga2; Ana Karoline Barros Bezerra2; Maria da Conceição Coelho Brito3; Roberlandia Evangelista Lopes4 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Coordenadora da Liga de Enfermagem em Saúde da Família. Sobral, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Coordenadora da Liga de enfermagem em Saúde da Família. Sobral, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O envelhecimento é um processo demarcado por várias transformações que de certa forma, influenciam na qualidade de vida dos idosos que passam por este processo fisiológico. Para enfrentar determinadas comorbidades que vêm associadas ao envelhecimento são utilizadas algumas estratégias de enfrentamento como os grupos de convivência. Dessa este trabalho tem como objetivo relatar a experiência de ligantes durante a condução do grupo de idosos abordando a qualidade de vida. Estudo descritivo, qualitativo do tipo relato de experiência, realizado durante os meses de julho a agosto de 2016, os participantes foram idosos que faziam parte do grupo de convivência de um Centro de Saúde da Família do interior do Ceará. Os encontros foram mediados pelas ligantes da Liga de Enfermagem em Saúde da Família (LESF) e por alguns integrantes da equipe, contando também com a participação dos idosos. Foram acompanhados três encontros em que foram abordados os temas autoestima na terceira idade e direitos dos idosos, e por fim realizou-se uma oficina de artes como meio de promover a qualidade de vida dos participantes. Na condução dos encontros procurou-se estar utilizando metodologias ativas nas quais abordavam o tema de acordo com o entendimento dos idosos. Durante a facilitação dos encontros as ligantes puderam identificar alguns problemas como a baixa autoestima associado à presença de comorbidades que precisariam ser intervidas nos encontros subsequentes. Foi identificado também a satisfação e alegria dos idosos em participar do grupo, já que é um momento propício para muitos deles se divertirem e aprender novas atividades como a confecção de rosas artificiais realizadas durante a oficina. Percebemos ainda que os idosos relatam a importância de adotar medidas que favorecem à sua saúde como participar de grupos, conhecer seus direitos, se divertir e aprender novas atividades. Assim, os grupos de convivência são um importante meio de promover a qualidade de vida entre os idosos, além de ser um instrumento que aproxima o profissional do usuário. No âmbito da Estratégia Saúde da Família ressalta-se a importância destes grupos, fortalecendo o princípio de promoção à saúde e, consequentemente, potencializando as ações desenvolvidas na mesma. Cabe ainda destacar a importância de quem facilita tais momentos procurar cativar os participantes demonstrando sentimentos de alegria e entusiasmo em estar com eles. DESCRITORES: Qualidade de vida. Saúde do Idoso. Estratégia Saúde da Família. 106 ABORTAMENTO RETIDO: RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Luisiane Benevinuto Costa Saraiva¹, Luana Euzébio Costa², Antônia de Maria Viana Torres², Sabrina Ellen Rocha², Wanessa Pereira Cavalcante², Caren Nádia Soares de Sousa³. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade da Grande Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Faculdade da Grande Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Mestre e Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Farmacologia da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Orientadora RESUMO: O abortamento representa um grave problema de saúde pública, com maior incidência em países em desenvolvimento. A perda gravídica é uma complicação que ocorre em torno de 15 a 20% de todas as gestações e 88% dos abortos acontecem nas primeiras 12 semanas de gravidez. Abortamento é a interrupção da gravidez até a 20 ou 22 semanas de gestação, com o feto pesando menos que 500g. O abortamento retido (AR) cursa com regressão dos sintomas e sinais da gestação: o colo encontra-se fechado, sem perda sanguínea e o exame de ultrassom revela ausência de vitalidade ou a presença de saco gestacional sem embrião. Acredita-se que há uma grande falta de entendimento dos profissionais da saúde diante da paciente com AR sendo, portanto, fundamental a aplicação da sistematização da assistência de enfermagem, seguindo suas etapas: Investigação, Diagnóstico de Enfermagem, Planejamento, Implementação e Avaliação que tem a finalidade de promover o cuidado. O objetivo do trabalho foi relatar um caso de AR com base da Sistematização da Assistência de Enfermagem. Trata-se de um relato de experiência que se mostra como narrativa de experiência profissional, construído a partir de conhecimentos construídos na prática cotidiana. O caso foi acompanhado em um Hospital de referência em Fortaleza- CE, com uma paciente de 24 anos, acompanhada nessa unidade com quadro de AR. As informações foram coletadas a partir de relatos da paciente e dados do prontuário no dia 10 de abril de 2016. O relato é de um caso de uma paciente do sexo feminino, casada, natural de Fortaleza-CE, residente em casa alugada, onde morava com seu esposo. Trabalhava como vendedora. Foi admitida no ano de 2016, com diagnóstico de AR. A mesma relatou que há mais de 2 semanas começou a sentir cólica e muita dor, se dirigindo a emergência de outro hospital onde foi realizado o exame de toque e detectado colo do útero fechado. O médico da unidade solicitou um exame de ultrassom na qual foi constatada a ausência de batimentos cardiofetais. Foi prescrito (Buscopam) de uso domiciliar. Na ausência de expulsão do feto após 9 dias e com a permanência das cólicas, a paciente se dirigiu ao hospital-maternidade do referido, onde se encontrava internada há 2 dias. Diante do levantamento de problemas foi identificado: sentimento de inutilidade, preocupação e comportamento expressivo a dor. Diante do quadro a paciente foi diagnosticada com Baixa autoestima, Ansiedade e Dor aguda. Com base nos diagnósticos foram estabelecidos cuidados específicos de acordo com as necessidades da paciente. Identificamos o déficit de aplicação da SAE nos profissionais da saúde devido a sua sobrecarga de atividades no plantão. É importante que enfermeiro se aproprie do Processo de Enfermagem, valorizando a Sistematização da assistência de Enfermagem para que dessa forma consiga êxito no cuidado com esse público. DESCRITORES: Aborto, Abortamento Retido e Sistematização da Assistência de Enfermagem 107 ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NA SALA DE VACINA: RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Camila Barroso Martins¹, Letícia Karen Rodrigues Tomaz², Francisco Raimundo Silva Junior², Mariana da Silva Campos², Sarah Sales Rabelo², Monaliza Ribeiro Mariano³. INSTITUIÇÕES: 1 - Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2 - Acadêmicos do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3 - Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunto A da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira. Redenção, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A imunização constitui uma das medidas mais eficazes na prevenção de doenças e requer conhecimento adequado que garanta sua qualidade efetiva. A enfermagem, em suas atribuições nesse setor, contribui para o controle e/ou erradicação de agravos evitáveis através da imunização, manipulação e transporte correto conforme o Manual de Rede de frio. Este trabalho teve como objetivo relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem sobre o papel do enfermeiro na sala de vacinação na atenção primária em saúde e os devidos cuidados de responsabilidade do profissional de enfermagem. Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência, que descreve a experiência de acadêmicos de enfermagem durante a prática da disciplina de Clínico I (Serviços da Rede Básica) do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio, em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A prática foi entre setembro e novembro de 2014. Durante a prática, na sala de vacina, foram atendidas crianças de zero a 5 anos, adultos, idosos e gestante, que procuravam o local, para serem vacinados e para regularizarem os cartões de vacinação. Para realizar o atendimento aos usuários do serviço foi necessário adquirir conhecimento acerca de cada imunobiológico. Além disso, teve-se a oportunidade de colocar em prática o que se aprendeu sobre os imunobiológicos, sua conservação armazenamento e manipulação, como: a organização da geladeira e das caixas térmicas, a temperatura ideal para a conservação dos imunobiológicos para que não percam sua eficácia e os cuidados gerais com os mesmos dentro e fora da geladeira, local de cada aplicação das vacinas, os efeitos adversos a serem informados, noções de biossegurança. A rotina da sala de vacina permitiu, ainda como acadêmicos, perceber que o enfermeiro é essencial na sala de vacina na atenção primária em saúde, e ainda que exige do profissional em enfermagem conhecimento, responsabilidade, ética, compromisso. A prática exige a presença constante do enfermeiro para a execução das atividades e contribui de forma relevante na para formação acadêmica, haja vista sua potencialidade pedagógica em equipe multiprofissional, atendendo assim as exigências que se faz necessário a um profissional da saúde. A experiência da prática é significativa, visto que amplia o conhecimento prático do aluno de enfermagem, como também serve de discussão e reflexão do papel do enfermeiro nas vivências práticas. DESCRITORES: Vacinas; Centros de Saúde; Enfermagem Primária. 108 AÇÃO EDUCATIVA COM UM GRUPO DE GESTANTE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Liliana Vieira Martins Castro¹, Paula Andréia Araújo Monteiro², Priscila Gonçalves Teixeira², Danielle D’Ávila Siqueira³, Luiza Fernanda Araújo Monteiro2. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Pós-graduanda em Enfermagem Obstétrica e Neonatal pelo IDE/Faculdade IEDUCARE. Sobral, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeiras. Pós-graduanda em Enfermagem Obstétrica e Neonatal pelo IDE/Faculdade IEDUCARE. Sobral, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Mestre em Saúde Pública. Docente do Curso de Enfermagem do Instituto Superior de Teologia Aplicada – INTA. Sobral, Ceará. Brasil. RESUMO: A gravidez é acompanhada por alterações fisiológicas, anatômicas e psicológicas que afetam a gestante de forma única, com importantes repercussões na saúde e qualidade de vida dessas mulheres. O período pré-natal é uma época de preparação física e psicológica para o parto e para a maternidade e, como tal, é um momento de intenso aprendizado e uma oportunidade para os profissionais da equipe de saúde desenvolver a educação como dimensão do processo de cuidar. O pré-natal é essencial para prevenir a transmissão vertical de várias doenças, prevenindo abortos, óbitos precoces e agilizando as medidas para tratamento quando o recémnascido já foi infectado assim como na diminuição nos índices de mortalidade materno-infantil. O grupo de gestantes funciona como intercâmbio de experiências e conhecimentos, por isso é considerado a melhor forma de promover a compreensão do processo de gestação, informações sobre as diferentes vivências. Esse trabalho tem como objetivo relatar a experiência de uma ação educativa desenvolvida com um grupo de gestantes. Tratase de um relato de experiência de natureza descritiva, onde foi realizado o acolhimento as gestantes por um grupo de alunos em campo de estágio no Centro Saúde da Família, Bairro-Centro na cidade de Sobral – CE, no dia 28 de abril de 2016. Encontravam-se no local 06 gestantes para a realização do pré –natal que seria realizado pela enfermeira da unidade. No primeiro momento a farmacêutica da UBS começou o grupo enfatizando o uso correto de medicamentos durante a gestação, falando também um pouco dos mitos e verdades quanto à medicação, que é sempre motivo de dúvidas para a mulher durante essa fase. A atividade possibilitou a interação entre profissionais de saúde e gestantes que expuseram suas experiências, dúvidas e foram respondidas de maneira satisfatória pela equipe presente. O repasse de informações possibilita que as gestantes possam estar esclarecidas e conhecedoras das alterações e processos fisiológicos da gestação. A equipe presente pode também identificar situações precoce de risco, atuando continuamente na educação em Saúde. A interação e integração entre diferentes saberes fazem parte de um processo de constante discussão e auto avaliação da qualidade do serviço prestado frente às necessidades da comunidade atendida, a abordagem permitiu aos envolvidos o desenvolvimento de uma dinâmica, onde as mulheres colocavam em um papel sobre seus medos durante o momento de parturição, o que proporcionou a interação entre Enfermeiros em Formação e gestantes aplicando assim à didática e contemplando os focos do curso de enfermagem que apresenta como área desenvolvimento a Pesquisa, ensino e extensão. DESCRITORES: Educação em Saúde, Cuidado ao pré-natal, Gravidez. 109 AÇÃO EDUCATIVA EM SALA DE ESPERA NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE: ATUAÇÃO DE ENFERMAGEM PARA PREVENÇÃO DAS ARBOVIROSES AUTORES: Alyne Soares Freitas¹; Joana Maria Rocha Sales²; Melissa Maciel Fernandes²; Vitória Caroline da Cunha Rodrigues²; Rodrigo Machado Pinheiro²; Ana Luiza Paula de Aguiar Lélis³ INSTITUIÇÕES: 1 – Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. Apresentador. 2 – Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. 3 – Enfermeira. Docente da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. RESUMO: A educação em saúde está atrelada aos conceitos de educação e de saúde e se faz necessária para sua manutenção e promoção e para evitar a presença de doença. Uma das variantes de grupo aberto e que é usada como estratégia de educação em saúde é a sala de espera. Maldonado & Canella (2009) trazem que ela é, às vezes, a única opção de trabalho grupal em muitos estabelecimentos de serviço de saúde. Já Rodrigues et al. (2009) dizem que é por meio da sala de espera que os profissionais da área da saúde tem a oportunidade de garantir maior acolhimento aos usuários, melhorando a inter-relação usuário/sistema/trabalhador de saúde, além de humanizar os burocratizados serviços prestados. A Enfermagem é uma das áreas que planeja e executa essa atividade com a finalidade de facilitar a comunicação entre os participantes, estando disponível para prestar esclarecimentos. Dessa forma, este trabalho tem por objetivo descrever a sala de espera como recurso pedagógico-metodológico na disciplina de Enfermagem do Processo de Cuidar do Adulto na Atenção Básica de Saúde (UBS), ofertada em 2016.1, do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. A atividade foi proposta e planejada ainda em sala de aula, como maneira de integralizar a educação em saúde no campo de práticas da disciplina. A atividade foi realizada ao final do estágio, quando as acadêmicas já estavam familiarizadas com a rotina da UBS. A conversa, com aproximadamente 10 usuários, abordou definições, sinais, sintomas e prevenção da dengue, zika e chikungunya, em virtude da epidemia dessas arboviroses na cidade. Também foi desenvolvido pelas acadêmicas, sob orientação da professora, um folder informativo sobre as doenças, distribuídos ao final da ação. Durante a apresentação das acadêmicas e da atividade que estava sendo proposta, os usuários estavam dispersos, conversando entre si ou atentos à chamada da sala de atendimento. Quando perceberam a movimentação e a fala das estudantes, foram silenciando gradativamente e então a conversa foi de fato iniciada, de forma a instigá-los a falarem sobre as experiências que já haviam tido, a fazerem perguntas e a raciocinarem sobre como poderiam colaborar para a prevenção das doenças. Além de todos os benefícios para usuários e para o próprio serviço de saúde, concluí-se que a sala de espera constitui-se como recurso pedagógico-metodológico na formação em Enfermagem, definindo-se como estratégia que articula o saber; o saber fazer e o saber conviver, visando desenvolver o aprender a aprender, o aprender a ser, o aprender a fazer, o aprender a viver juntos e o aprender a conhecer, além de estimular as dinâmicas de trabalho em grupos, por favorecerem a discussão coletiva e as relações interpessoais, atendendo a demandas específicas preconizadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem. DESCRITORES: Educação em Enfermagem; Educação em Saúde; Promoção da Saúde. 110 AÇÃO EDUCATIVA NA ASSISTÊNCIA AO ALEITAMENTO MATERNO: RELATO DE VIVÊNCIA AUTORES: Juliana dos Santos Silva¹, Daniela Holanda Costa2, Luiza Aurela Filha Abreu2, Raimunda Juliana Oliveira Farias2, Regina Ferreira Carvalho2,Carla Daniele Mota RêgoViana3 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Docente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O aleitamento materno é a condição alimentar ideal para o lactente devido às suas propriedades nutricionais e imunológicas, protegendo o recém-nascido de infecções, diarreias e doenças respiratórias. O tema proposto é justificado pela necessidade de práticas assistenciais relevantes na atuação do enfermeiro, na criação de atividades envolventes que podem ser importantes na promoção do aleitamento materno. Objetivou-se relatar a experiência vivenciada por acadêmicos de enfermagem durante uma ação educativa na assistência ao aleitamento materno. Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado em um Hospital de Nível Terciário de Fortaleza-CE, em abril de 2016, por acadêmicos de enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará, como pré requisito para aprovação na disciplina de estágio supervisionado III. Participaram das atividades 10 mulheres entre a 30ª e 37ª semana de gestação. A atividade foi desenvolvida buscando auxiliar sobre o aleitamento materno. Os aspectos éticos foram levados em consideração de acordo com a resolução 466/12 do Comitê Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). A vivência foi subdividida em 3 momentos: 1º)Orientações sobre as melhores posições para amamentar; 2º)Instruções sobre a pega correta; 3º)Orientações sobre os problemas mais freqüentes na amamentação: fissuras,mastite e ingurgitamento. Após o término das instruções, finalizamos a atividade com uma entrega de brindes com conteúdo educativo. As gestantes participaram de forma ativa, proporcionando um momento de socialização entre elas e as acadêmicas. A elaboração e condução da ação educativa pelos acadêmicos de enfermagem estimulou a execução de uma importante habilidade da enfermagem, “a educação para a saúde”, além da criatividade para execução de ações estratégicas de promoção da saúde, auxiliando-as nos impasses do aleitamento materno. DESCRITORES: Educação em Saúde. Aleitamento Materno. Saúde da Mulher. 111 AÇÃO EDUCATIVA SOBRE A LUTA ANTIMANICOMIAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Talita Dutra da Gama¹, Manoel Luciano dos Santos², Aglay Galvão Francelino³. INSTITUIÇÕES: 1-Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdades Nordeste/Fanor. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdades Nordeste/Fanor. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3-Enfermeira. Docente da Faculdades Nordeste/Fanor. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: A reforma psiquiátrica no Brasil teve início com o movimento da luta antimanicomial que compõe o cenário nacional de luta em prol dos direitos dos pacientes com transtornos mentais, buscando denunciar os maus tratos, a discriminação e até mesmo a morte de pessoas em sofrimento psíquico. A lei 10.216 veio para consolidar as mudanças no atendimento aos pacientes com transtorno mental, buscando ampliar o tratamento em serviços de base comunitária, promovendo a ressocialização e o resgate da cidadania, pois, por muitas décadas essas pessoas foram vítimas do preconceito e isolamento. OBJETIVO: Relatar a experiência vivenciada na ação da Luta Antimanicomial, realizada pelos acadêmicos de Enfermagem do Grupo de Pesquisa de Saúde Mental da Faculdades Nordeste – FANOR. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, do tipo relato de experiência. A atividade foi realizada no dia 19 de maio de 2016. O público alvo foi constituído por acadêmicos de diversos cursos (engenharia, direito, enfermagem, psicologia, entre outros) que estavam presentes no dia da ação. Para nortear a discussão foi criada uma roda de conversa, para acolher os participantes e debater sobre a luta antimanicominal. Foram distribuídos brindes e foi gerado um ambiente de descontração e troca de conhecimentos. RESULTADOS: Convidamos previamente os alunos para participarem da ação educativa, que teve a duração de 2 horas. O evento foi organizado com o intuito de divulgar para os demais estudantes a trajetória da luta antimanicominal e realizar um debate sobre o contexto dos pacientes com transtornos mentais. O evento contou com dinâmicas, rodas de conversa e exposição de fotos para retratar a antiga realidade hospitalocêntrica a que os pacientes eram submetidos. A discussão na roda de conversa revelou diversificados pensamentos que foram agrupados nas seguintes palavras chaves: “doidos”, “especiais” e “paciência”. Os discursos de paciência de alguns alunos foram associados a relatos de experiência familiar. Outros falaram “especiais”, por achar que esses pacientes necessitam de uma atenção diferenciada. Os que utilizaram a palavra “doido” desconheciam o movimento de Luta Antimanicomial e o contexto dos pacientes em sofrimento psíquico. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A ação em comemoração ao movimento da Luta Antimanicomial foi de grande relevância, pois o público se mostrou bastante cooperativo e com muitas dúvidas a serem esclarecidas. Diante disso, podemos concluir como ainda predomina a falta de informação sobre o tema discutido e há uma propagação de estigmas e preconceitos voltados para a saúde mental, que foram amenizados durante essa ação. Compreendemos que é de grande importância mantermos a educação em saúde abordando a temática, incluindo a população de um modo geral. 112 ACESSIBILIDADE DAS SALAS DE VACINAS NA ATENÇÃO BÁSICA: UMA QUESTÃO DE DIREITO E SAÚDE. AUTORES: Thaís Guerra Gomes1, Thaís Aquino Carneiro², Ana Talyne Pessoa³, Aline Cruz Esmeraldo Áfio4, Luciana Vieira de Carvalho4, Lorita Marlena Freitag Pagliuca5. INSTITUIÇÕES: ¹Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. ²Enfermeira. Fortaleza, Ceará. Brasil. ³Enfermeira. Mestranda em enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4 Enfermeira. Doutoranda em enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 5 Enfermeira. Doutora. Professora Titular da Universidade Federal do Ceará . Fortaleza, Ceará. Brasil. RESUMO: A imunização representa uma das principais medidas relacionadas à promoção da saúde e prevenção de doenças transmissíveis.(1) Estrutura física da Atenção Básica (AB) deve ser planejada com fundamentação na norma de acessibilidade existente, assim, usuários, incluindo pessoas com deficiência, e trabalhadores dos serviços de saúde terão facilidade em acessar e usufruir seus direitos.(2) Dentro destes, inclui o direito à imunização disponibilizada na AB. No Ceará 28% da população declaram-se com deficiência (IBGE, 2010), o que justifica conhecer a atual conjuntura arquitetônica e urbanística das instituições de saúde. Este trabalho teve por objetivo analisar condição de acessibilidade física das salas de imunização em Unidades Básicas de Saúde. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa realizado em 157 Unidades Básicas de Saúde (UBS) localizadas no interior do Ceará em 2014. Dados foram coletados através de Instrumento Avaliativo da UBS que foi construído com base na Norma Brasileira Regulamentadora 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas, a qual estabelece parâmetros para garantia da acessibilidade arquitetônica e mobiliária.(3) Verificou-se que a maioria das portas de entrada à sala de imunização estavam inacessíveis (78,3%), ou seja, possuíam menos que 80cm de largura. Inacessibilidade das portas sugere dificuldade inicial enfrentada por pessoas que utilizam cadeira de rodas, visto que direito de entrar livremente e independente nesse ambiente encontra-se obstruído. Balcões e mesas encontraram-se, em sua maioria, acessíveis (53,5%), pois possuíam altura entre 75 e 85cm. Entretanto, na sala de imunização, imprescindível para realização de imunização segura, estava ausente em 10,2% das UBS avaliadas. Frente ao exposto, considera-se que a maioria das salas de vacinação avaliadas se configura como inacessíveis, dificultando acesso da pessoa com deficiência a este ambiente. A enfermagem por ser personagem essencial dentro dos programas de saúde, incluindo o de imunização, deve reconhecer ambientes que dificultam o acesso da população e intervir em construções e reformas com vistas a promover acessibilidade nos ambientes de saúde. DESCRITORES: Pessoas com deficiência; Acesso aos Serviços de Saúde; Imunização. 113 ACESSO VENOSO ENFERMAGEM PERIFÉRICO GUIADO POR USG: UMA ALTERNATIVA PARA AUTORES: Maria Weslania Salviano dos Santos1, Ana Carolina Tavares de Viveiros2, Bruna Maria Santos de Aquino3, Luana Medeiros Viana4, Hermes Melo Teixeira Batista5, Woneska Rodrigues Pinheiro6. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem do do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem do do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. 3- Acadêmica do curso de Enfermagem do do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. 4- Acadêmica do curso de Enfermagem do do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. 5- Médico Anestesista. Docente da Faculdade Estácio de Sá. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. 6- Enfermeira, Emergencista. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC. Líder do Laboratório de Estudos sobre Determinantes Sociais e Equidade em Saúde (LEDSES). Docente do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A enfermagem é uma profissão que se dedica a promover, a manter e a restabelecer a saúde das pessoas. Os dias atuais caracterizam-se por profundas e constantes mudanças, sendo crescente e cada vez mais acelerada a inovação tecnológica, colocando à disposição destes profissionais, os mais diversos tipos de tecnologia, as quais auxiliam na qualidade da assistência à saúde. Advinda do progresso tecnológico surge a ultrassonografia (USG), desmistificando o paradigma da utilização focada apenas para classe médica, abrindo espaço também para enfermagem. Um dos procedimentos mais comuns utilizados por enfermeiros na prática clínica é a punção venosa periférica (PVP), e como forma de implementação para pacientes com histórico de punção sem sucesso, por motivos como obesidade, uso contínuo de terapia intravenosa, usuários de drogas e invisibilidade de vasos, surge a ultrassonografia, como estratégia de acessibilidade para prática de realização da PVP. O objetivo do presente estudo foi verificar a utilização da USG no auxílio da realização da PVP, em pacientes de difícil acesso venoso periférico, verificando-o como método alternativo ao tradicional. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura com abordagem qualitativa de acordo com o protocolo Prisma, realizada nas bases de dados eletrônicas, Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem On-line (MEDLINE/PUBMED), na Literatura Latino-Americana e do Caribe (LILACS) e na Scientific Electronic Library Online (SciELO), utilizando os descritores em DeCS Terapia por Ultrassom, cateterismo períferico e enfermeiro e MeSH terms interventional ultrasound, catheter e care, nursing utilizando o operador Booleano AND com os descritores associados dois a dois. A seleção respeitou critérios de inclusão sendo estudos disponíveis de forma completa e gratuita, publicados entre os anos 2006 e 2016, nos idiomas inglês e português e excluindo-se estudos inconclusivos. Os dados foram analisados de forma a identificar os objetivos, desfechos dos estudos, análise temporal das publicações e análise das relações que envolvem acesso venoso periférico guiado por USG. Foram encontradas 1.626 referências das quais 04 cumpriram aos critérios de inclusão. O artigo nacional, de maior relevância, foi elaborado pelo Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo, responderam a todos os critérios de inclusão. Segundo resultados obtidos a PVP guiada por USG mostrou que tal inovação poderá ser implantada na enfermagem, minimizando riscos de iatrogenias e evitando evolução para um procedimento mais invasivo ou doloroso, acarretando benefícios aos profissionais e principalmente para os pacientes. Diante do número de artigos encontrados, observa-se que é um tema pouco explorado nos estudos de enfermagem nacional, pelo fato de ser uma tecnologia inovadora, logo pouco utilizada, com isso surge a necessidade de aperfeiçoar a técnica, divulga-la e assim executá-la. DESCRITORES: terapia por ultrassom, cateterismo periférico e enfermeiro. 114 ACIDENTES OCUPACIONAIS COM MATERIAL BIOLÓGICO PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE AUTORES: Juliana Alencar Moreira Borges1, Priscila Alencar Mendes Reis2, Thaís Marques Lima3, Maria Helane Rocha Batista Gonçalves4, Lilian Gomes Pereira da Cunha 5, Girlane dos Santos Mota6. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira, Docente do Centro Universitário Estácio do Ceará. Mestre em Saúde Pública pela UECE/ Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira, Doutoranda em Enfermagem pela UFC/ Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. 3-Enfermeira, Docente do Centro Universitário Estácio do Ceará. Doutora em Enfermagem pela UFC/ Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. 4- Enfermeira, Docente do Centro Universitário Estácio do Ceará. Doutora em Ciências Médico Cirúrgicas pela UFC/ Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. 5- Enfermeira, Docente do Centro Universitário Estácio do Ceará.Mestre Em Saúde Coletiva pela Unifor/ Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará, Brasil. 6- Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza (FGF). RESUMO: O acidente de trabalho, de acordo com o Ministério da Previdência Social, é aquele decorrente do exercício do trabalho a serviço da empresa ou do exercício do trabalho dos segurados especiais, podendo ocasionar lesão corporal ou distúrbio funcional, permanente ou temporário, morte e a perda ou a redução da capacidade para o trabalho. Este tema é de extrema valia, pois trás prejuízo não só aos trabalhadores, como também a instituição pela perda da mão de obra qualificada, das lesões ocupacionais, como também das instituições governamentais devido aos gastos econômicos com o tratamento. O objetivo desse estudo foi investigar a ocorrência de acidentes ocupacionais com material biológico em profissionais de enfermagem de Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS). Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa. Desenvolvido em 16 unidades UAPS da regional III do município de Fortaleza com 100 profissionais de enfermagem. A coleta ocorreu nos meses de abril a maio de 2016, através do questionário, resultados digitados no Excel e descritos utilizando tabelas contendo porcentagens. Dos 100 participantes, 31% sofreram acidente percutâneo, com 24% com material contaminado. A literatura destaca a exposição percutânea como a responsável pela maior parcela de acidentes de trabalho. No estudo realizado em Araçatuba, São Paulo foram coletados dados das fichas de notificação onde (97,2) dos profissionais de saúde que notificaram o acidente foi percutâneo. Diante do exposto vale ressaltar a importância da notificação dos acidentes de trabalho com material biológico nos profissionais de enfermagem das Unidades Básicas de Saúde. DESCRITORES: Enfermagem; Notificação; Acidentes de Trabalho. 115 AÇÕES DE ENFERMAGEM DIANTE O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO FEMININO. AUTORES: Débora Rafaela Amorim Ferreira¹, Relba Torquato Vasconcelos2, Luciana Conceição Ferreira da Silva Barbosa2, Luan Airton Marques da Silva3, Robson Gomes dos Santos3, Ana Cecília Amorim de Souza4. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do curso de Enfermagem da Faculdade Integrada da Vitória de Santo Antão. Vitória de Santo Antão. Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmico do curso de Enfermagem da Faculdade Integrada da Vitória de Santo Antão. Vitória de Santo Antão. Pernambuco. Brasil. 3- Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Vitória de Santo Antão. Pernambuco. Brasil. 4-Enfermeira. Docente da Faculdade Integrada da Vitória de Santo Antão. Recife. Pernambuco. Brasil. Orientadora. RESUMO: O envelhecimento é um processo comum a todos os indivíduos, mas vivenciado de maneiras heterogêneas de acordo com a cultura e a sociedade na qual se vive. Trata-se de um processo natural, onde ocorre a diminuição progressiva da reserva funcional dos indivíduos – senescência – o que nas condições normais não costuma causar qualquer alteração, mas em condição de sobrecarga como estresse emocional, doenças e acidentes, podem levar a condição patológica que requer assistência – senilidade. Quando mais idosas, as mulheres ficam mais vulneráveis não apenas aos problemas de saúde, mas aos transtornos emocionais devidos à aposentadoria, às alterações fisiológicas, à viuvez, ao isolamento social, e problemas de saúde de diversas naturezas e intensidades, dentre outros fatores. As mulheres, diferentemente dos homens, apresentam uma alta taxa de dependência e diminuição da capacidade funcional, levando-as a maior fragilidade e perda da autonomia, o que as impedem de realizar suas atividades cotidianas. O objetivo deste estudo é analisar as ações de enfermagem diante do processo de envelhecimento feminino enfatizando a importância das ações em Promoção de Saúde. Trata-se de um estudo de revisão de literatura, tendo como bases de dados LILACS, MEDLINE, e site do Ministério da Saúde. Como critérios de inclusão artigos publicados no período de 2005 a 2015, que abordassem assuntos referentes às ações de enfermagem no processo de envelhecimento feminino. Foram encontrados 26 artigos, sendo 10 excluídos, pois não disponibilizavam informações completas. Segundos os autores, o enfermeiro deve orientar e promover ações educativas para o cuidado da mulher em todas as etapas, principalmente no climatério e no processo de envelhecer, pois é nessas fases que elas vivenciam mudanças de extrema importância. O profissional de saúde deve prezar pela manutenção da qualidade de vida, considerando os processos de perdas próprias do envelhecimento e as possibilidades de prevenção, dando a população, um apoio psicológico e uma assistência humanizada. A vivência da mulher ao processo de envelhecimento ainda é uma realidade difícil para muitas delas. Cabe ressaltar que certas alterações recorrentes do processo de senescência podem ter seus efeitos minimizados pela assimilação de um estilo de vida mais ativo, merecendo dos profissionais de saúde uma atenção especial, que pode ser ofertada através da visita domiciliar e da atenção continuada ou longitudinalidade, com vistas a um cuidado que seja capaz de perceber não apenas os aspectos biológicos, mas também os elementos sociais, culturais e psicológicos que caracterizam uma melhor qualidade de vida para essa população. Além de trabalharmos com a prevenção e reabilitação, é importante pensarmos na promoção da saúde da população de forma resolutiva e integral. DESCRITORES: Mulher. Envelhecimento. Assistência de enfermagem. 116 AÇÕES DE ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO DA SAÚDE DA CRIANÇA: UM ESTUDO DE REVISÃO AUTORES: Ana Jessyca Campos Sousa1, Cynthia Melo Morais2, Francisco Breno de Sousa Lima2, Geniane Soares Adriano2, Mikaelle Fernandes Marques2, Sara Cordeiro Eloia3 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A promoção de saúde é uma área de interesse entre os profissionais de saúde. Em relação aos cuidados de enfermagem, sabe-se que estes ocorrem em múltiplos cenários, no entanto é na atenção primária que a promoção de saúde assume maior relevo (LOUREIRO, 2012). Este estudo objetiva analisar a produção científica da literatura sobre as ações da enfermagem na promoção à saúde da criança. Trata-se um estudo bibliográfico realizado na base de dados Scientific Electronic Library Online-Scielo utilizando os seguintes descritores: enfermagem, promoção da saúde e saúde da criança. Adotou-se como critérios de inclusão artigos disponíveis na íntegra, publicados em português a partir do ano de 2010. Foram excluídos os que não respondiam a pergunta norteadora: Quais ações realizadas pelo enfermeiro para promoção da saúde da criança? Totalizou-se 09 artigos, os quais foram analisados qualitativamente. De modo geral, os estudos evidenciaram que ações de prevenção de doenças, educação, promoção e proteção à saúde, além da cura e reabilitação são realizadas. Foi citado o pré-natal, onde o enfermeiro já desenvolve ações de caráter educativo com vistas à saúde da criança, orientando a mãe quanto aos cuidados com o bebê. A consulta de enfermagem na puericultura é vista como uma forma de se promover saúde, pois através desta é possível a avaliação do crescimento e desenvolvimento, da higiene, da nutrição e imunização, além de orientações à família, sendo mencionada a primeira consulta do recém-nascido, na qual o enfermeiro discute a questão do planejamento familiar com as mães, contribuindo para a atenção à saúde da mulher e da criança. Outra ação realizada para promover saúde da criança é o incentivo ao aleitamento materno, considerando este completo no que se refere à sua composição, o que é indispensável para o desenvolvimento infantil. Nesta perspectiva quando não se é possível os seios para o aleitamento, por conta da criança não conseguir a pega, por exemplo, os enfermeiros orientam as mães a fazerem uso do copo ao invés da mamadeira, tendo em vista que esta pode levar ao desmame precoce por permitir um fluxo maior de líquido, em uma presteza que basta virar o recipiente, o bebê simplesmente se torna acomodado e, certamente, desaprende a pega mamária. Destacam ações no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil no que se refere à avaliação antropométrica, registros alimentares, avaliação do histórico de imunização. Tem-se o enfermeiro como mediador entre o serviço de saúde e a comunidade; assim, no que se relaciona à saúde da criança deve-se investigar os determinantes sociais, econômicos e de saúde na tentativa de realizar um diagnóstico situacional da família e do meio onde ela está inserida e, a partir disso, será possível elaborar um plano de ações específicos de promoção à saúde de acordo com as particularidades do território em que o enfermeiro está atuando. DESCRITORES: Enfermagem; Promoção da Saúde; Saúde da Criança. 117 AÇÕES DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO NOSOCOMIAL NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA AUTORES: Beatriz Matias da Silva¹, Andriely Maria da Silva Queiroz2, Maria da Conceição Dário da Silva2, Sheyla Rodrigues Batista Paes Barreto2, Thaise da Silva Barbosa2, Jaqueline Simas Montarroyos2 INSTITUIÇÕES: 1Acadêmica do curso de enfermagem do Centro Universitário Maurício de Nassau, RecifePE, Brasil. (Apresentador) 2 Acadêmicas do curso de enfermagem do Centro Universitário Maurício de Nassau, Recife-PE, Brasil. RESUMOS: As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) representam um grande problema para a qualidade da assistência ao paciente. A portaria n° 2.616/98 criada pelo Ministério da Saúde regulamenta a criação do Programa Nacional de Controle de Infecção e a implantação da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Nesse sentido a equipe de enfermagem da UTI e a CCIH devem trabalhar em conjunto para prevenir e controlar as infecções nosocomiais. Objetivou-se identificar as ações do enfermeiro na prevenção e controle da infecção nosocomial nas Unidades de Terapia Intensiva. Tratase de uma revisão integrativa da literatura realizada por meio de levantamento bibliográfico utilizando as seguintes bases de dados; SCIELO, BDENF e LILACS. Foram usados como critérios de inclusão: Brasil, Português e artigos originais disponibilizados na íntegra e exclusão: outros idiomas e revisão bibliográfica. Utilizaram-se os descritores “controle”, “infecção”, “hospitalar”, “enfermeiro” e “unidade de terapia intensiva”. A pesquisa foi realizada no período de abril/2016 a julho/2016. Para a realização do processamento dos dados as informações foram implantadas no programa Excel® do Windows®. Após o cruzamento de todos os descritores foram encontrados 218 artigos destes apenas 30 se enquadraram nos critérios de inclusão e exclusão. A pesquisa evidenciou que dos estudos encontrados o enfermeiro atua na prevenção de infecção nas UTI’s com a participação ativa nas seguintes ações: Na educação continuada dos profissionais de saúde (10,67%); no dimensionamento correto da equipe (5,33%); na utilização da Sistematização da Assistência de Enfermagem (4%); na prática de higienização das mãos (18,66%); na utilização de equipamentos de proteção individual e no seu descarte correto (8%); na utilização de técnicas assépticas (6,67%); no controle de antimicrobianos (13,33%), na utilização do álcool em gel (6,67%); no monitoramento diário da limpeza da UTI (4%); no monitoramento das trocas e manutenção dos dispositivos intravenosos (4%); na instrução de técnicas de manuseio do paciente em isolamento (6,67%); na limpeza dos dispositivos (8%); na coleta adequada e conhecimento dos resultados laboratoriais dos pacientes (4%). Os resultados deste estudo demostraram que as ações do enfermeiro mais utilizadas para o controle e prevenção das IRAS foram: Educação continuada dos profissionais de saúde, prática de higienização das mãos e controle de antimicrobianos, esses resultados foram mais evidentes, totalizando 42,66% do resultado final, sendo as demais ações citadas neste estudo importantes no controle e prevenção das IRAS. Diante deste resultado considera-se de grande importância que o cuidado seja organizado de forma a integrar as necessidades humanas. Mesmo diante dos resultados obtidos sugere-se que sejam realizados outros estudos sobre a temática. DESCRITORES: controle, infecção, hospitalar, enfermeiro, unidade de terapia intensiva. 118 AÇÕES DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR – APH. AUTORES: Maria de Jesus Veríssimo Ferreira 1 Francisco Jefferson Souza2 Anderlane Sara de Sousa Paiva3 Fabrícia Filizola Diniz4 Antonia de Maria Gomes Paiva5 Maria Aline Alves Pereira6 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do Curso de Enfermagem da Faculdade Ateneu. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmico do Curso de Enfermagem da Faculdade Ateneu. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Pós-graduanda em Saúde Pública e Saúde da Família pelo Instituto Superior de Teologia Aplicada - INTA. 4- Enfermeira. Especialista em Obstetrícia e Neonatal pelo Instituto Ieducare. Sobral, Ceará. Brasil. 5- Enfermeira. Especialista em Atenção Integral a Saúde do Adolescente SSAS-UVA. Sobral, Ceará. Brasil. 6- Enfermeira. Especialista em Urgência e Emergência pela Universidade Nove de Julho – UNINOVE. São Paulo - SP. Brasil. Orientadora. RESUMO: Os serviços de atendimento pré-hospitalar (APH) móvel constituem importante componente da rede de atenção às urgências, sua finalidade é acolher precocemente as vítimas de agravos à saúde de diversas naturezas nos locais das ocorrências. Diante da proposta do Atendimento Pré-Hospitalar móvel (APHM), o enfermeiro é o profissional capacitado, que trabalha na supervisão da equipe de enfermagem, execução das prescrições médicas, assistência a pacientes graves, tomada de decisões e no controle da qualidade do serviço. Com o objetivo de conduzir o processo de trabalho gerencial na enfermagem, o enfermeiro deve atender as dimensões: cuidado, gerência, educação e pesquisa. Assim, o enfermeiro tem condição de desempenhar o papel articulador no sistema, na integralidade e integração ensino e cuidado, possibilitando a operacionalização dos serviços de saúde. Identificar, analisar e sintetizar os achados disponíveis através de uma revisão literária sobre às ações do enfermeiro no Atendimento Pré-Hospitalar. Trata-se de um estudo de descritivo, com abordagem qualitativa o qual foi desenvolvido a partir de uma revisão bibliográfica de trabalhos publicados em periódicos indexados em base de dados, da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e da Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), no período de fevereiro a maio de 2016, após a seleção das publicações, efetuou-se a leitura detalhada de todos os artigos na íntegra, possibilitando obtenção do maior número possível de informações sobre o tema proposto. Para uma boa assistência Pré-Hospitalar depende não só do conhecimento dos profissionais, mas principalmente do engajamento e cumplicidade de toda a equipe na atuação do APH, preocupando-se inteiramente com a assistência à vítima e ao trauma sofrido por ela, visando estabilizá-la e encaminhá-la o mais breve possível ao tratamento definitivo. Este estudo teve por finalidade responder às questões ligadas ao atendimento pré-hospitalar, identificando as ações do enfermeiro nesse tipo de atendimento, conclui-se que as ações do enfermeiro no APH são complexas, necessitam de uma abrangência de conhecimentos técnicos, reciclados na proporção do avanço das pesquisas e da tecnologia, visando assim diminuir a taxa de mortalidade, no período de internação, as complicações e sequelas físicopsicológicas, bem como promover o retorno e a reintegração do acidentado à família e à comunidade. Nesse sentido, é possível evidenciar que suas ações são imprescindíveis em todo processo de assistência à população alvo do APH, desde da previsão de necessidades da vítima, definindo prioridades, iniciando intervenções necessárias, realizando a estabilização, reavaliando o estado geral e procedendo com o transporte da vítima para o tratamento definitivo. PALAVRA-CHAVE: Enfermagem. Emergência. Atendimento Pré-hospitalar. 119 AÇÕES DO PROGRAMA DE ESTIMULAÇÃO PRECOCE DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA COM MICROCEFALIA. E SEUS REFLEXOS NO AUTORES: Rayanne da Silva Costa1, Milena Moura Chaves2, Anna Jessyca Andrade Lacerda3, Viviane da Silva Pacífico2, Mardenia Gomes Ferreira Vasconcelos4, Ana Valeska Siebra e Silva5. INSTITUIÇÕES: 1 - Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Bolsista Iniciação Científica IC/UECE. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador (a). 2 - Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3 - Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Bolsistas Iniciação Científica IC/UECE. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4 - Enfermeira. Pedagoga. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Doutora em Saúde Coletiva pelo programa de Pós-Graduação Ampla Associação das Instituições Universidade Estadual do Ceará (UECE), Universidade Federal do Ceará (UFC) e Universidade de Fortaleza (UNIFOR). 5 - Enfermeira. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Doutora em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo – USP Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A microcefalia é uma má formação congênita em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. As crianças que possuem tal má formação apresentam limitações tanto físicas quanto a nível psíquico, necessitando assim de estímulos profissionais e familiares, sendo indicada a estimulação precoce. A estimulação precoce é um programa de acompanhamento e intervenção terapêutica multiprofissional com bebês de alto risco, entre os quais estão as crianças com microcefalia, buscando um melhor desenvolvimento possível, por meio da redução de sequelas neuropsicomotor. Mas sem esquecer de que é imprescindível o envolvimento dos pais e familiares no programa, considerando que o ambiente social é o mais rico em estímulos para a criança. Diante o aumento de casos da microcefalia na população se faz necessário pensar na melhoria da qualidade de vida dessas crianças. Com o estudo objetivou-se conhecer as principais ações adotadas pelo programa de estimulação precoce e seus reflexos na família. Trata-se de uma revisão integrativa, a busca das publicações foi realizada em junho de 2016 nas seguintes bases de dados: Scielo e Bireme, com associação das palavras chave: “Microcefalia” “Estimulação precoce” “Família”. Os resumos foram avaliados, e as produções que atenderam os critérios previamente estabelecidos, foram selecionadas para este estudo, e lidas na íntegra. Após o filtro para as publicações entre 2011 a 2016 os artigos restantes foram analisados e inclusos no presente estudo de acordo com a temática abordada. Assim, apenas 3 abordavam o tema proposto e foram selecionadas para compor este estudo. As principais ações propostas pelo programa de estimulação precoce são direcionadas para a maximização do potencial de cada criança, sendo feitas tanto por meio da estimulação em âmbito ambulatorial, como também em seu ambiente natural. Para realização de tais atividades, é necessária a promoção um modelo de atuação multiprofissional e interdisciplinar, incluindo também os pais ou responsáveis, de modo que eles interajam com a criança de forma a estabelecer um ambiente favorável para o desempenho de atividades e de desenvolvimento da criança, estimulando assim uma ligação de comunicação e afeto com a família. Importante salientar que além do apoio clinico e familiar o programa de estimulação precoce visa oferecer também orientações e informações acerca do acompanhamento e desenvolvimento da criança a fim de incentivar a participação e aderência da comunidade. Conclui-se que, cuidar de uma criança é uma atividade que requer a aquisição de habilidades e competências por parte do cuidador, em especial nos casos de crianças com microcefalia. Assim redes e ações de apoio, como a inserção da criança num Programa de Estimulação Precoce, são fundamentais para a assistência à família, diminuindo a ansiedade e o estresse dos cuidadores, além também de garantir a melhoria da qualidade de vida das crianças. DESCRITORES: “Microcefalia” “Estimulação precoce” “Família”. 120 AÇÕES EDUCATIVAS DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DO DESMAME PRECOCE AUTORES: Riane Lara Silva Santos1, Gilliane Ferreira da Silva2, Ana Patrícia Acácio Rodrigues2, Anna Victória Souza Chagas2, Jaina Bezerra de Aguiar3, Luilma Albuquerque Gurgel4. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Profissional de Educação Física. Docente da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Fisioterapeuta. Docente da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O leite materno é o alimento necessário para a nutrição da criança, contendo componentes fundamentais para a vida do lactente. Esse componente é considerado uma estratégia fundamental para promoção e proteção da saúde das crianças por possuir benefícios nutricionais, imunológicos, econômicos, ainda ajuda a fortalecer o vínculo afetivo entre mãe-filho. É importante que o aleitamento materno seja exclusivo até os seis meses de vida. Porém, o desmame precoce é uma realidade que ainda predomina e um dos fatores que interferem na amamentação adequada. Para isso, é preciso que o enfermeiro esteja preparado para agir, comunicando e orientando as puérperas no processo de amamentação, evitando o desmame precoce. Desse modo, o presente trabalho objetivou conhecer as ações educativas da enfermagem na prevenção do desmame precoce. O estudo trata-se de uma revisão integrativa, na qual foi realizado um levantamento bibliográfico de produções científicas encontradas nas bases de dados eletrônicas Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO), os critérios de inclusão envolveram somente artigos no idioma português, publicados no período de 2011 a 2016, com os seguintes descritores: Aleitamento Materno, Desmame e Enfermagem. Foram excluídos artigos que não abordassem o tema estudado, sendo encontrados no SCIELO 223 artigos, dos quais apenas 10 abordavam o tema estudado. Na BVS foram identificados 371 artigos, e destes, selecionados 11 artigos por serem pertinentes à temática em questão. O enfermeiro deve estar preparado para prevenir, reconhecer e resolver as dificuldades na interação mãe e filho, fornecendo ações educativas para a promoção da amamentação, como orientar sobre os benefícios do leite materno, incentivar práticas seguras, alertar quanto aos malefícios do uso de mamadeira e bicos, ajudar nas dificuldades de pega, demonstrar o posicionamento para amamentar, informar as puérperas sobre o fornecimento do leite materno com livre demanda, sem restrições de horários e de acordo com a necessidade da criança, e esclarecer dúvidas, contribuindo assim, para a prevenção do desmame precoce. Logo, percebe-se que o profissional de enfermagem tem um papel importante, devendo acompanhar as puérperas e seus filhos, incentivando o aleitamento materno exclusivo, ajudando a reduzir os índices de desmame precoce. Dessa forma, é preciso que este profissional esteja atento e incentive a mulher desde o pré-natal até os seis meses de vida da criança, garantindo uma maior eficácia no processo de amamentação, contribuindo dessa maneira com o crescimento e desenvolvimento adequado da criança. DESCRITORES:Aleitamento Materno; Desmame; Enfermagem. 121 AÇÕES REALIZADAS PELA FAMÍLIA AO ADOLESCENTE SOROPOSITIVO AUTORES: Ilana Elen Andrade Mariano Nobre1, Rayane Lima da Silva2, Izaildo Tavares Luna3, Ligia Fernandes Scopacasa4, Patricia Neyva da Costa Pinheiro5 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC). Bolsista PIBIC. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2 – Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC). Bolsista PIBIC. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3 – Enfermeiro. Doutor em Enfermagem na Promoção da Saúde. Bolsista do Programa Nacional de PósDoutorados – PNPD/Capes. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4 – Mestre em Enfermagem. Fortaleza, Ceará. Brasil. 5 – Enfermeira. Docente do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A evolução da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids) no Brasil mostrou a tendência de juvenização da epidemia (DE PAULA, 2013). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), metade das novas infecções por aids surge em pessoas menores de 24 anos.Como a vida diária desses sujeitos pode vir a sofrer mudanças, dependendo do nível de saúde e do seu grau de dependência, a assistência prestada pela família ao adolescente é indispensável, entretanto, a infecção por HIV aumenta a dependência destes pacientes(THOMAZ, 2014) que, devido à fragilidade e cronicidade da doença, requerem cuidados de saúde contínuos, tais como: assistência em saúde prestada por uma equipe interdisciplinar, utilização continua de medicamentos e suporte emocional. Assim, esse trabalho tem como objetivo identificar as ações realizadas pela família ao adolescente que vive com o HIV. Trata-se de uma revisão sistemática delineada conforme as etapas do PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). Foram incluídos artigos originais sobre pais/mães/cuidadores de adolescentes soropositivos nos países das Américas do Norte, Sul e Central e Caribe. Os artigos foram selecionados a partir da busca nas seguintes bases de dados: PubMed, Cinahal, Cochrane e BVS. Os descritores utilizados foram: adolescent and HIV and family and country com o uso de descritores controlados indexados no Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), no período de agosto de 2015 à julho de 2016. Não foi estabelecida uma data limite para as publicações, então todos os artigos, em português, inglês e espanhol, encontrados foram incluídos, respeitando todos os aspectos éticos relativos à pesquisa em banco de dados. Foram encontrados os seguintes resultados: dificuldade por parte dos pais na revelação diagnóstica, mudanças nos relacionamentos sociais e afetivos dos adolescentes, resistência à adesão ao tratamento, medo do estigma e discriminação e alterações emocionais nos familiares e cuidadores. Nesse contexto, destaca-se a importância do diálogo na relação entre o adolescente e a família, sendo, assim, indispensável uma comunicação aberta, para que seja compreendida pelo adolescente sua situação sorológica, os cuidados primordiais e as ferramentas necessárias para proteger a sua saúde e a de outros. O familiar/cuidador é imprescindível nesse contexto, auxiliando-o no tratamento e oferecendo suporte emocional. DESCRITORES: Adolescente, Família, HIV. 122 ACOLHIMENTO DOS FAMILIARES DE PACIENTES INTERNADOS EM UTI. AUTORES: Vanessa Leitão Azevedo¹, Gabriela Nunes Monteiro¹, Tais Nobre de Lima Andrade2, Karla Castro3, Jessica4, Isabela Melo Bonfim5. INSTITUIÇÕES: 1-Enfermeira. Pós-Graduanda em Enfermagem em Terapia Intensiva pela UNIFOR. Membro pesquisador do Grupo de Pesquisa Tecnologias na Assistência Clínica (TEAC) da UNIFOR. Apresentadora. 2- Enfermeira, pela Universidade de Fortaleza – Unifor. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3-Enfermeira Nefrologista. Mestranda no Mestrado Profissional em Tecnologia e Inovação da Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Pós-graduanda em Nefrologia pela universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 5-Enfermeira. Docente da graduação em Enfermagem e Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Tecnologias e Inovação em Enfermagem da Universidade de Fortaleza – UNIFOR. Orientadora. RESUMO: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um ambiente hospitalar destinado ao atendimento de pacientes graves que necessitam de monitorização contínua, que apresentam um quadro clínico recuperável e muitas vezes, grandes chances de sobrevida. Para muitos membros familiares a UTI é um local assustador, que remete medo e sofrimento, transmitindo a idéia de morte iminente. A equipe de enfermagem, considerando a sua permanência no hospital durante 24 horas, exerce papel fundamental no acolhimento dos familiares para suas necessidades de informações. Objetivou-se relatar o acolhimento de familiares de pessoas internadas na UTI. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, com a seguinte questão norteadora: “Quais as necessidades dos familiares de pacientes em UTI?”. Selecionando os estudos utilizaram-se os sistemas de bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Base de Dados de Enfermagem (BDENF). Utilizando os seguintes descritores de forma cruzada: Enfermagem. Terapia Intensiva. Relações Familiares. Os critérios utilizados foram artigos que abordem a temática publicados no período de 2012-2016. O levantamento dos artigos foi realizado no mês de agosto de 2016. A relação da família do paciente com o ambiente da UTI pode retratar um desconforto. Entrar no local para visitar o parente gravemente enfermo e encontrar vários equipamentos ligados ao paciente e pessoas movimentando-se a todo instante pode chocar o familiar e gerar dúvidas e ansiedade. O acolhimento é uma forma de suprir essa necessidade. A necessidade de segurança está relacionada a entender o que está acontecendo, estando ciente do estado de saúde e prognóstico do seu familiar para diminuir a ansiedade e receio. O que aponta para a implementação de medidas que de acessibilidade as informações precisas e claras sobre o prognóstico do paciente e também informações sobre os cuidados prestados, sobre as rotinas da UTI e orientações para que o familiar possa contribuir para o bem-estar do paciente. O enfermeiro é um dos primeiros integrantes da equipe multiprofissional a se relacionar com os familiares e deve estar preparado para lidar com os mesmos e explicar a situação do paciente independente do seu estado. O modo como são acolhidos e como recebem informação os permitiu encontrar alguma tranquilidade junto da equipe de cuidados. Os enfermeiros assumem uma posição no acesso às necessidades físicas e emocionais das pessoas, durante esse processo e muitas vezes são os facilitadores na experiência vivida pela pessoa e família. O estudo aponta para a importância da capacitação dos profissionais de enfermagem em saber acolher os familiares de pacientes internados em UTI. Compreender seus anseios e proporcionar conforto perante a situação contribui para a melhorar o enfrentamento da situação, estando disponível para qualquer situação de dúvida. DESCRITORES: Enfermagem. Terapia Intensiva. Relações Familiares. 123 ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: A IMPORTÂNCIA DA INTEGRAÇÃO ENSINO E SERVIÇO NA FORMAÇÃO ACADÊMICA AUTORES: Tamires Maria Silveira Araújo1, Milena de Melo Abreu2, Samia Freitas Aires3, Antônia Bruna Ferreira Braga4, Francisca Marinice Carneiro5, Ana Larissa Moraes Mesquita6 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Bolsista do Programa de Integração Ensino e Serviço da Santa Casa de Misericórdia de Sobral. Sobral, Ceará. Brasil. Apresentador. 2-Enfermeira. Coordenadora de Enfermagem do Setor de Urgência e Emergência da Santa Casa de Misericórdia de Sobral. Sobral, Ceará. Orientadora. 3-Acadêmica de Enfermagem das Faculdades INTA. Sobral, Ceará. 4- Acadêmica de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Bolsista do Programa de Integração Ensino e Serviço da Santa Casa de Misericórdia de Sobral. Sobral, Ceará. 5- Acadêmica de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Bolsista do Programa de Integração Ensino e Serviço da Santa Casa de Misericórdia de Sobral. Sobral, Ceará. 6- Acadêmica de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. RESUMO: O Acolhimento com Classificação de Risco é uma importante ferramenta desenvolvida para promover melhorias na organização dos serviços de emergência, onde os atendimentos são realizados conforme o grau de gravidade apresentado pelo paciente ou ainda pelo grau de vulnerabilidade dos mesmos. O principal propósito é promover um atendimento mais qualificado, organizado e humanizado. As experiências de integração ensino e serviço em cenários reais como esses, processam as vivências compartilhadas entre docentes, discentes, profissionais da assistência à saúde, gestores e comunidade em um processo de aprender a ser, a viver juntos e a conhecer, formando profissionais com autonomia e capacidade de assegurar uma atenção à saúde integral e de qualidade. Nesse sentido, estudos que abordem essa temática são de grande valia para promover a reflexão entre os profissionais da saúde e elucidar a sua importância. Assim, o presente estudo tem como objetivo relatar a experiência vivenciada por uma acadêmica de enfermagem como bolsista de integração ensino e serviço do acolhimento com classificação de risco de Urgência e Emergência. Trata-se de um relato de experiência de caráter descritivo, que retrata a vivência de uma estudante de enfermagem como bolsista do acolhimento com classificação de risco de um hospital terciário de referência na região norte do estado do Ceará entre os meses de abril e agosto de 2016. Na experiência da autora, os acadêmicos participam de um processo seletivo e após a aprovação, precisam conhecer os princípios do SUS, o protocolo do Humaniza SUS e a rotina do setor. Com a supervisão do enfermeiro do serviço, acolhem os pacientes, fazendo a anamnese, atentando para a queixa principal e sinais e sintomas referidos. Então, é executado um breve exame físico, coletando ainda os sinais vitais que se constituem em parâmetros importantes para a avaliação do paciente. Diante disso, é feita a classificação de risco de acordo com o protocolo Humaniza SUS e a visão crítica do Enfermeiro do setor e do Acadêmico que precisa integrar seus conhecimentos teóricos com a prática. A classificação segue as cores vermelho, amarelo, verde e azul, definindo o tempo de espera que é explicado ao paciente. Paralelo a essas atividades, o acadêmico é estimulado a realizar estudos de casos que despertaram seu interesse durante as vivências. Assim, conclui-se que a contribuição proveniente da integração ensino e serviço é imensurável, onde o acadêmico tem a oportunidade de contribuir com a assistência de diversos casos, desenvolvendo uma visão ampliada na avaliação dos pacientes. Se caracteriza como um espaço privilegiado de aprendizagem, sendo um fator diferencial na vida acadêmica. Traz a oportunidade de realizar procedimentos que, por muitas vezes, não são possíveis nos estágios curriculares devido o número de acadêmicos e desenvolve segurança ao lidar com a diversidade de emoções e pessoas. DESCRITORES: Acolhimento; Enfermeiros; Emergências. 124 ADESÃO À TERAPEUTICA MEDICAMENTOSA DE PACIENTES IDOSOS: UMA REVISÃO DA LITERATURA AUTORES: Khelyane Mesquita de Carvalho1, Maria do Livramento Fortes Figueiredo2, Patrícia Valério Santos Saraiva3, Kellyane Folha Gois3, Arthur Maia Camelo4, Polyana Norberta Mendes5. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí – UFPI. Docente da Universidade Federal do Piauí. Teresina, Piauí. Brasil. Apresentadora. 2 – Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí. Teresina, Piauí. Brasil. 3 – Enfermeira. Enfermeira assistente da Estratégia e Saúde da Família. Bom Jesus, Piauí. Brasil. 4- Enfermeiro. Enfermeiro assistencial do Serviço Móvel de Urgência. Bom Jesus, Piauí. Brasil. 5- Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí – UFPI. Teresina, Piauí. Brasil. RESUMO: Com o passar dos anos o corpo humano sofre um desgaste natural. O avanço da idade faz com que algumas pessoas desenvolvam doenças crônicas tais como diabetes, hipertensão, dislipidemia, entre outras, e passem a fazer uso de uma grande quantidade de medicações, que devem ser usadas corretamente para garantir o controle da doença e a segurança do tratamento. Objetivou-se identificar na literatura as evidencias da correta adesão à terapêutica medicamentosa em idosos. Trata-se de um estudo de revisão da literatura realizado nas bases de dados Medical LiteratureAnalysisandRetrieval System Online (MEDLINE – Portal da CAPES), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e ScientificElectronic Library Online (Scielo), por meio dos descritores: idoso, terapêutica e cuidado. Incluíram-se artigos publicados na íntegra nos últimos cinco anos, nos idiomas português, inglês e espanhol, realizados com pessoas de 60 anos ou mais. Os resultados mostraram que a baixa adesão ao tratamento medicamentoso afeta todas as faixas etárias, no entanto a prevalência de alterações cognitivas e funcionais em pacientes idosos aumenta o risco e as consequências da não adesão. Observou-se que as alterações da senilidade e da senescência acentuam alterações fisiológicas, destacando-se a alteração da função renal que pode comprometer a farmacocinética e a farmacodinâmica dos medicamentos, o que o torna ainda mais vulnerável ao adoecimento. Esse fator associado à complexa terapêutica prescrita ao idoso também compromete a adesão. Consequentemente se observou que uma terapêutica mais simples aumenta a adesão do idoso ao tratamento. Identificou-se ainda não adesão à terapêutica medicamentosa associada a demências, baixa escolaridade dos idosos e de seus cuidadores. Conclui-se que o uso de tecnologias já disponível pode contribuir substancialmente na melhoria da adesão aos tratamentos e proporcionar melhora na saúde dos idosos. Outro fator que pode produzir melhoria acentuada na adesão da terapêutica é a educação em saúde relacionada as orientação dos riscos influenciados pela cultural arraigada ao comportamento dos idosos, no que diz respeito à utilização de elaborações feitas a partir de plantas tais como chás, garrafadas entre outros, que aumentam em potencial o risco de intoxicação exógena e interferência nos efeitos da correta terapêutica prescrita pelo profissional da saúde. Dessa forma conclui-se que o profissional Enfermeiro se faz fundamental nas orientações aos idosos sobre riscos de não adesão aos tratamentos medicamentosos. DESCRITORES: Idoso. Terapêutica. Cuidado. 125 ADESÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM AOS CINCO MOMENTOS DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS EM UNIDADES DE INTERNAÇÃO PEDIÁTRICA. AUTORES: Mayara Kelly Moura Ferreira1, Patrícia Rebouças Araújo2, Sabrina de Souza Gurgel3, Lilia Jannet Saldarriaga Sandoval4, Thaís Lima Vieira de Souza5, Francisca Elisângela Teixeira Lima6. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira do Hospital Universitário Walter Cantídio. Mestre em Enfermagem pela UFC. Fortaleza, Ceará. Brasil.9 3- Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza, Ceará. Brasil. 5- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC). 6- Fortaleza, Ceará. Brasil. Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC). Pesquisadora do CNPq. Coordenadora do Grupo de Estudos sobre os Cuidados de Enfermagem Pediátrica (GECEP). Fortaleza, Ceará. Brasil. RESUMO: A higiene das mãos é uma das medidas mais efetivas de prevenção da transmissão de microorganismos e, consequentemente, no controle de infecções relacionadas à assistência à saúde. Esta ação visa à segurança do paciente e dos profissionais de saúde envolvidos em seu cuidado. Tem-se como objetivo: avaliar a adesão da equipe de enfermagem aos cinco momentos de higienização das mãos em unidades de internação pediátrica. Estudo transversal, de abordagem quantitativa, realizado em um hospital de referência em pediatria localizado em Fortaleza-Ceará-Brasil, com uma amostra de 159 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem atuantes nas unidades de internação da referida instituição. A coleta de dados ocorreu no período de fevereiro a abril de 2016, mediante a aplicação de um questionário autoavaliativo contemplando os cinco momentos de higienização das mãos. Os dados foram agrupados e analisados por meio da abordagem de estatística descritiva, para o qual se fez a distribuição das frequências absolutas e relativas para as variáveis categóricas e das médias e desvio-padrão (dp) para as variáveis contínuas. Estudo aprovado pelo comitê de ética e pesquisa, sob protocolo Nº 1.376.514. A maioria dos participantes era do sexo feminino (98,7%), com idade entre 21 e 59 anos, média de 38,5 ± 9,1 anos. Tempo de formação variou de 2 a 40 anos com média de 13,7 ± 8,2 anos e tempo de experiência profissional na pediatria foi de 6 meses a 36 anos com média de 11,0 ± 8,2 anos. Em relação aos cinco momentos de higiene das mãos, obteve-se as seguintes adesões em cada momento: antes do contato com o paciente (98,7%); antes de procedimento asséptico (98,1%); após risco de exposição aos fluidos corporais (97,5%); após contato com o paciente (95 %); higiene após contato com as áreas próximas à criança (89,3%). Pode-se inferir que os dados sobre adesão desses profissionais à prática de higiene das mãos sejam menores, considerando que o instrumento utilizado na coleta foi um questionário autoavaliativo. Sugere-se a realização de um estudo observacional para coletar informações detalhadas das variáveis existentes e utilizar os dados para avaliar a adesão à higienização das mãos com maior precisão, a fim de contribuir com o planejamento de melhorias das práticas seguras de atenção à saúde. DESCRITORES: Segurança do paciente. Higiene das mãos. Enfermagem pediátrica. 126 ADOÇÃO DA METODOLOGIA ÁRVORE DE PROBLEMAS COMO FERRAMENTA PARA IMPLEMENTAÇÃO DAS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM A PARTIR DE DIAGNÓSTICOS SITUACIONAIS AUTORES: Weverton Rodrigues Martins1, Lígia Gabriela Fontenele Borges2, Antônia Regilene Pinto de Oliveira2, Aline de Souza Pereira3. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do Curso de Enfermagem da FANOR|DeVry Brasil. Maracanaú, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do Curso de Enfermagem da FANOR|DeVry Brasil. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da FANOR|DeVry Brasil. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A árvore de problemas é um método que serve para identificar as causas e as consequências de um problema que necessita ser solucionado em um território. O objetivo principal da construção da árvore de problemas é detectar as causas dos problemas para desenvolver ações/intervenções que possam amenizar e/ou solucionar essas causas. O diagnóstico situacional é um importante instrumento para a detecção da condição de saúde da população e dos fatores de riscos, para que posteriormente seja realizado um planejamento de ações para solucionar e/ou amenizar esses agravos. O objetivo deste estudo é realizar o Diagnóstico Situacional de uma Unidade Básica de Saúde localizada na cidade de Fortaleza/CE e a partir deste, fazer um levantamento das causas e consequências dos problemas observados durante o processo de territorialização e por fim, traçar estratégias e/ou planos de ação para solucionar e/ou amenizar os agravos à saúde da população. O cenário do estudo foi a Unidade Básica de Saúde situada na Secretaria Executiva Regional I, na cidade de Fortaleza/CE. A coleta de dados foi realizada nos meses de março a maio 2016 nas instalações da UBS e em sua área de abrangência e observação do campo. Foi levantada durante a territorialização uma série de problemas que se considerava de maior relevância para que pudesse ser discutido. Foram identificados: moradores de Rua com Tuberculose (TB); usuários de drogas ilícitas (compartilhamentos de objetos); animais abandonados; escassez de informação à comunidade relacionada às ações realizadas na UBS, entre outros. A elaboração da árvore de problemas da UBS contribuiu para a identificação de diagnóstico situacional, sensibilizando nós acadêmicos, como futuros Graduados em Enfermagem, para a importância e participação na busca por problemas que trazem prejuízo a saúde da população e focar nos planos de ação para cada problema, procurando intervir de forma ativa na efetivação dos resultados esperados. DESCRITORES: Planejamento Participativo; Planejamento em Saúde Comunitária; Estratégia Saúde da Família. 127 AFECÇÕES DE PELE NO PERÍODO NEONATAL E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AUTORES: Heloísa Simões Silva1, Camila Maria de Aguiar Pereira2, Gisele Matias de Freitas2, Joane Otávio Farias Barreto2, Catharina Ohany da Silva2, Maria Joana Pereira Neta3. INSTITUIÇÕES: 1. Acadêmica de Enfermagem da Universidade de Pernambuco – Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças – Recife, Pernambuco, Brasil. Apresentadora. 2. Acadêmicas de Enfermagem da Universidade de Pernambuco – Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças – Recife, Pernambuco, Brasil. 3. Enfermeira. Mestre em Hebiatria - Determinantes de Saúde na Adolescência. Docente da Universidade de Pernambuco – Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças – Recife, Pernambuco, Brasil. Orientadora. RESUMO: A pele é um órgão complexo capacitado a exercer várias funções, onde a mais importante é a função de barreira. O cuidado com a pele de recém-nascido (RN) é muito importante, por causa de sua função de barreira da pele que ainda não está tão bem estabelecida. Diante de uma ampla gama de patologias que podem atingir a pele do bebê, apresentaremos a seguir algumas alterações cutâneas neonatais frequentemente observadas, com objetivo de descrever as características da pele do RN e os fatores relacionados as principais afecções de pele. O estudo é do tipo revisão de literatura, que utilizou como fonte de informação base de dados, artigos, livros e manuais do Ministério da Saúde, no período de agosto a setembro de 2016. Através da análise dos materiais utilizados está a escabiose neonatal, que é uma infecção causada por um parasita que se apresenta com prurido, erupção cutânea e anorexia, tendo como ação de enfermagem o manejo cuidadoso da pele, orientar a troca regular das roupas de cama, toalhas e vestimentas diariamente e manter a higiene pessoal e do ambiente. O impetigo é uma infecção bacteriana é causada por Staphylococcus aureus e epidermis, causando vesículas contendo líquido seroso que evolui para purulento, tendo como ação de enfermagem a remoção e limpeza com água e sabão e banho com permanganato de potássio, orientando sempre separar sabonete, toalhas e roupas de cama. A síndrome da pele escaldada é uma infecção pelo Staphylococcus aureus, apresenta-se como infecção isolada e crostosa que se pode parecer com o impetigo, e a principal ação de enfermagem é o cuidado ao manipular a pele do RN para evitar o seu desprendimento. A onfalite neonatal é uma infecção da cicatriz umbilical, causada principalmente pelos estreptococos e estafilococos, apresentando sinais de inflamação no local associado a eritema com drenagem serosa ou purulenta no coto umbilical, o enfermeiro deve orientar aos pais e/ou responsáveis a fazer a higienização do coto com álcool a 70%. A varicela congênita e neonatal é uma doença infecciosa causada pelo vírus varicela zoster, apresentando febres, náuseas, inapetência e cefaleia, caracterizada por manchas avermelhadas e pequenas vesículas cheias de líquidos, deve-se se orientar pais e/ou responsáveis para que não retirem as crostas. A rubéola congênita é causada pelo vírus RNA, transmitida pela via transplacentária, pode apresentar no RN catarata, cardiopatia congênita, microcefalia e retardo mental, entre outras más formações, a enfermagem atua na promoção de ações quanto a impotância da imunização. É por isso necessário conhecer as possíveis doenças que podem acometer o RN, para assim fazer a diferença especialmente na educação em saúde para a família, como ensiná-los a limpar o coto umbilical corretamente, manipular adequadamente a pele do RN e fazer a higiene certa para ele, para a prevenção dessas doenças e assim proporcionar um bem estar ao RN e sua família. DESCRITORES: Afecções de pele; Neonatal; Assistência de Enfermagem. 128 AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE: O ELO ENTRE A UNIDADE E A COMUNIDADE AUTORES: Fabrícia Cristina Vidal Silva¹, Edilaine Cristina Martins Silva², Lana Lívia Peixoto Linard³, Rayara Cibelle Ribeiro da Silva³, Sara Samirys Santana Alves³, Marcelo Costa Fernandes4. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, Paraíba, Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira. Graduada pela Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, Paraíba, Brasil. 3- Acadêmicas do curso de enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, Paraíba, Brasil. 4- Enfermeiro. Docente da Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, Paraíba, Brasil. Orientador. RESUMO: O Agente Comunitário de saúde (ACS) é um profissional fundamental na conexão entre a Unidade Básica de Saúde (UBS) e a comunidade. É do escopo do ACS a construção do contato primordial com as famílias e a orientação das mesmas no processo saúde-doença. Esse profissional é um conhecedor da realidade da comunidade devido a sua inserção no território adscrito, o que favorece o entendimento sobre as questões sociais e os principais problemas de saúde da população. O presente estudo objetivou identificar o papel do ACS na Rede de Atenção à Saúde. Trata-se de um estudo de natureza descritiva com abordagem qualitativa, realizada nas UBS do município de Cajazeiras no estado da Paraíba. Os sujeitos participantes do estudo foram 22 ACS. A técnica utilizada para a coleta de dados foi a entrevista semiestruturada. Os dados obtidos nas entrevistas para esta pesquisa foram organizados por meio da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). O estudo teve início após a aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Campina Grande, campus Cajazeiras, sob parecer nº 1.347.452 e o esclarecimento sobre os objetivos do estudo e a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Percebe-se, a partir dos discursos dos participantes desta pesquisa, que o ACS estabelece um vínculo necessário na comunidade com relação a todas as situações de saúde e doença. Conhece a comunidade e faz parte dela, portanto entende a realidade das pessoas que ali vivem. O ACS tem o poder de ajudar as pessoas com informações que, passo a passo, reorganizam e reeducam a comunidade. Mais do que isso, fazem o acompanhamento permanente das pessoas acamadas e, quando há necessidade, levam, até o domicílio, técnico, enfermeira e o médico. Faz a busca ativa das pessoas doentes de hanseníase, tuberculose, gestantes de alto risco e crianças desnutridas. Realizam um trabalho que garante o vínculo entre a comunidade e a UBS e colocam em prática ações de promoção da saúde e prevenção de agravos, ajudando no diálogo entre os profissionais e os indivíduos. Conclui-se que o ACS compreende ser o principal elo entre a UBS e a comunidade, é o responsável por mediar ações e informações, sendo, muitas vezes, o primeiro profissional a ter contato com os pacientes, demonstrando assim uma grande importância para o processo saúde-doença. É ainda integrante de uma equipe multiprofissional que visa o cuidado integral do sujeito, proporcionando empoderamento do indivíduo no processo saúde-doença. DESCRITORES: Agentes Comunitários de Saúde; Estratégia Saúde da Família. 129 AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA: O ORIENTADOR DAS AÇÕES, SERVIÇOS E CUIDADOS EM SAÚDE. AUTORES: Sara Samirys Santana Alves1, Fabrícia Cristina Vidal Silva2, Rayara Cibelle Ribeiro da Silva2, Edilaine Cristina Martins da Silva3, Fabiana Ferraz Queiroga Freitas4, Marcelo Fernandes da Costa5. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, Paraíba. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, Paraíba. Brasil. 3- Enfermeira. Formada na Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, Paraíba. 4- Enfermeira Doutoranda. Docente da Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, Paraíba. Brasil. 5- Enfermeiro Doutor. Docente da Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, Paraíba. Brasil. Orientador RESUMO: O Agente Comunitário de Saúde é um dos integrantes da equipe da Estratégia de Saúde da Família (ESF) onde assume um papel de grande relevância para a resolubilidade dos problemas apresentados pela população, sendo uma ponte de ligação entre a comunidade e a unidade básica. Os Agentes Comunitários de Saúde irão assumir um papel de orientador aonde os mesmos irão levar informações para orientar as famílias daquela área adstrita sobre cuidados necessários sobre a saúde, os serviços ofertados na ESF para que as pessoas sintam mais liberdade e segurança de procurarem as unidades básicas, bem como também trazem informações a fim de melhorar os serviços prestados, respondendo as necessidades daquela população. O objetivo é descrever as práticas de orientação das ações, serviços e cuidados em saúde do Agente Comunitário de Saúde na Atenção Básica. É um estudo descritivo de abordagem qualitativa, realizada nas Unidades Básicas de Saúde da cidade de Cajazeiras – PB. Os sujeitos dos estudos foram 22 Agentes Comunitários de Saúde. Foi utilizada a técnica de entrevista semiestruturada para a coleta de dados. O estudo iniciou após a aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) sob o processo de nº 1.347.452. Foi possível perceber no DSC dos participantes desta pesquisa que eles estão sempre buscando formas de aproximar a unidade básica da população e a orientação é uma forma que eles utilizam para mostrar a comunidade os serviços desempenhados pela estratégia de saúde da família, quais os profissionais disponíveis, cronograma de atendimento, busca ativa, alertas para os grupos de riscos e acompanhamento da saúde de todos da área. Observase que trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde não fica restrito apenas a Unidade Básica, como ele (a) são pessoas da comunidade tem maior liberdade para realizar suas visitas domiciliares sendo peças fundamentais para que as orientações, prevenção e promoção de saúde cheguem também àquelas famílias desprovidas de informações, para que assim as mesmas possam ter uma qualidade de vida adequada. São um veiculo de instrução educativa para realização de ações de forma individual ou coletiva, sendo um profissional de grande importância para o fortalecimento da atenção básica e da educação em saúde onde podem instruir a população sobre higienização, alimentação saudável, prática de exercício físico regular, acompanhamento do cartão de vacina, uso adequado de medicamentos, cuidados com recém-nascidos, com a puérpera e com as pessoas idosas. DESCRITORES: Agentes Comunitários de Saúde; Educação em Saúde; Atenção Primária à Saúde. 130 ALCOOLISMO, TABAGISMO E SEDENTARISMO EM ADULTOS COM DIABETES MELLITUS AUTORES: Danielle Ethel Sousa Silva1, Ana Cecília Menezes Lopes2, Huana Carolina Cândido Morais3, Andressa Coriolano Evaristo2, Thelma Leite de Araújo4, Andressa Suelly Saturnino de Oliveira5. INSTITUIÇÕES: 1– Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2– Enfermeira. Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3– Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Católica de Quixadá. Quixadá, Ceará. Brasil. 4– Enfermeira. Docente do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 5– Enfermeira. Pós-graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Docente do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal do Piauí. Picos, Piauí. Brasil. RESUMO: No Brasil, estima-se que 10% da população adulta seja portadora diabetes mellitus (DM). Hábitos de vida não saudáveis associados ao DM constituem-se como fatores de risco para doenças cardiovasculares como infarto, acidente vascular cerebral e complicações vasculares causadoras de retinopatia, nefropatia, hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia. Com isso, faz-se necessário a análise do estilo de vida desta população para prevenção dessas comorbidades. O objetivo deste trabalho foi analisar o estilo de vida de adultos com DM. Trata-se de estudo descritivo, cuja coleta se deu no Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão do Ceará, em dezembro de 2015, com 122 participantes adultos com diagnóstico de DM. Dos dados oriundos do formulário para levantamento das características clínicas, foram extraídas informações sobre o estilo de vida dos participantes, a saber: hábitos de fumar, ingerir bebidas alcoólicas e prática de atividade física. Essas variáveis foram analisadas por meio de estatística descritiva, de acordo com o tipo de DM, com cálculo de frequências absolutas e relativas. Este trabalho corresponde a um recorte de pesquisa maior, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará, com parecer Nº 851.449. Após a análise de dados, constatou-se que 83 pessoas tinham diagnostico de DM tipo 2. A maioria não era tabagista (97; 79,5%) e dentre os fumantes, todos tinham DM tipo 2. No que se refere à ingestão de bebidas alcoólicas, 106 participantes (86,9%) não faziam uso; dos que confirmaram (16) 12 tinham DM2. Na investigação sobre o hábito de praticar exercícios físicos, encontrou-se que 70 pessoas (57,4%) eram sedentárias, sendo a maioria com DM 2 (51; 61,4%). Concluiu-se que entre os três hábitos selecionados para análise do estilo de vida, o sedentarismo foi o mais prevalente entre os participantes, independente do tipo de diabetes. Embora com menor frequência, tabagismo e etilismo continuam sendo hábitos presentes entre pessoas com DM 2, mesmo após o diagnóstico da doença. Esses resultados sugerem a necessidade de continuidade de ações em saúde para incentivar as pessoas com DM a repensar sobre suas escolhas de estilo de vida, sobretudo relacionadas à prática de exercícios físicos, que se mostrou ser a maior dificuldade dos participantes para adesão ao estilo de vida saudável. DESCRITORES: Saúde do adulto. Diabetes mellitus. Estilo de vida. 131 ALEITAMENTO MATERNO E ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR: RELATO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE CASCAVEL/CE. AUTORES: Liliane Maria Ferreira dos Santos1, Anny de Sousa Vieira2, Rochelly Matos Santos2, Raquel Rafael de Sousa2, Paloma Severiano da Costa2, Germana Maria Viana Cruz3. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade Maurício de Nassau. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Faculdade Maurício de Nassau. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Faculdade Maurício de Nassau. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A amamentação exclusiva até os seis meses é um fator relevante para o desenvolvimento saudável da criança e para a saúde da mãe, pois segundo a Organização Mundial da Saúde - 2009 o leite materno confere proteção contra mortes infantis, diarreia, infecção respiratória, alergias, câncer de mama e obesidade; além de proporcionar a melhor nutrição, qualidade de vida para o binômio mãe e filho e menores custos financeiros. Após esse período, é recomendado a introdução de alimentos complementares, já que as necessidades nutricionais do lactente não podem mais ser supridas apenas pelo leite materno. O objetivo deste trabalho foi conscientizar gestantes sobre a importância do aleitamento materno e a inclusão da alimentação complementar após os seis meses da criança. O estudo é um relato de experiência de uma atividade educativa com pacientes da sala de espera de uma Unidade Básica de Saúde do município de Cascavel/CE, realizado no dia sete de abril de 2016, com duração de 40 minutos. A atividade teve a participação de cinco gestantes, três mulheres com suspeita de gravidez e quatro profissionais de Enfermagem, sendo três enfermeiras e uma técnica de enfermagem. Durante a discussão dialogada promovida pela atividade, os temas que mais se destacaram foram: a pega do recémnascido na mama; as dificuldades encontradas na amamentação, tais como as dores nos primeiros quinze dias, a alimentação adequada depois dos seis meses, e os mitos populares sobre a amamentação, como a ingestão de certos alimentos para aumentar a produção do leite, a ideia de o leite ser fraco e da interferência do tipo de parto na produção do leite. Das oito participantes, seis tinham informações sobre os benefícios do leite materno, mas apresentavam desconhecimento sobre alguns assuntos, como: a complementação alimentar após os seis meses; a higienização das mamas; e a conservação do leite materno no freezer. Foi gratificante perceber a satisfação das participantes mediante os esclarecimentos, além de enriquecedor para os acadêmicos de enfermagem pela intensa troca de informações e de experiências. A prática da amamentação é um grande desafio tanto para mães como para os profissionais de saúde, por isso requer vários tipos de intervenção, incluindo as ações de educação em saúde, com intuito de estimular o aleitamento materno e esclarecer dúvidas que podem vir a interferir nesse processo. DESCRITORES: Educação em Saúde; Aleitamento Materno; Enfermagem em Saúde Pública. 132 ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR DE LACTENTES ATENDIDOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA AUTORES: Maria Talyta Mota Pinheiro1; Edcarla Silva de Oliveira2, Maria Vera Lúcia Moreira Leitão Cardoso3, Veridianne Vasconcelos Ponte Viana4, Mariana Martins Cavalcante5 INSTITUIÇÕES: 1. Enfermeira. Especialista em Enfermagem em Terapia Intensiva – Faculdade Farias Brito. Mestranda em Enfermagem, Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza, Ceará, Brasil. 2.Enfermeira. Especialista em Saúde da Família e Comunidade - Escola de Saúde Pública do Ceará (RIS/ESPCE). Mestranda em Enfermagem, Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza, Ceará, Brasil. 3.Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Associada do Departamento de Enfermagem da UFC. Pesquisadora do CNPq. Coordenadora do Núcleo de Pesquisas sobre Saúde do Neonato e da Criança (NUPESNEC). Fortaleza, Ceará. Brasil – Orientadora. 4.Enfermeira assistencial da Unidade de Terapia Neonatal da Maternidade Escola Assis Chateaubriand - MEAC. Mestranda em Enfermagem, Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil. 5.Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza, Ceará, Brasil. RESUMO: O Ministério da Saúde preconiza a introdução de alimentos complementares a partir do 6º mês de vida da criança. O objetivo desse estudo foi identificar as opções de alimentação complementar, ofertadas as crianças menores de 2 anos, e sua conformidade com as recomendações do Ministério da Saúde. Tratou-se de um estudo transversal com 112 mães de crianças menores de dois anos em uma Unidade Básica de Saúde no município de Canindé-CE. Os dados foram coletados através de entrevista com as mães aplicando-se um questionário, composto de dados do perfil alimentar do lactente. Os alimentos foram classificados como "inadequado" e "adequado", segundo documentos nacionais e internacionais, e manual de referência do Ministério da Saúde. Observou-se que a maioria da amostra (83,4%) apresentou perfil alimentar em não conformidade com o preconizado pelo Ministério da Saúde. Dos menores de 1 ano 100% faziam uso de mingau e 90,9% já consumiam refrigerantes. Já as crianças maiores de 1 ano consumiram mais doces (80%) e biscoitos recheados (96,7%). A fruta in natura foi bem consumida por toda a amostra (89,8%). Conclui-se com essa pesquisa que refrigerante, mingau, salgadinhos e biscoitos foram as opções mais frequentemente oferecidas às crianças menores de 2 anos, o que mostra a não conformidade com as orientações do Ministério da Saúde e da Política Nacional de Segurança Alimentar, sobre a alimentação infantil. Por meio desses resultados, os profissionais da Estratégia Saúde da Família poderão direcionar suas práticas de educação em saúde, visando a melhoraria da alimentação complementar das crianças menores de 2 anos, afim de mitigar problemas de saúde, como a obesidade. PALAVRAS CHAVES: enfermagem, alimentação complementar, lactente. 133 AMBIVALÊNCIA ENTRE AS AÇÕES DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO COM O MODELO TRADICIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA: PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM. AUTORES: Reinaldo de Holanda Gonçalves1, Isaura Carolina Brandão Bezerra2, Geísa Batista Leandro3, Paloma Karen Holanda Brito3, Sara Samirys Santana Alves3, Marcelo Costa Fernandes4. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, Paraíba. Brasil. Membro do Grupo de Pesquisa Laboratório de Tecnologias de Informação e Comunicação em Saúde – LATICS, vinculado ao CNPQ. Apresentador. 2- Enfermeira. Formada na Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, Paraíba. Brasil. 3- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, Paraíba. Brasil. Membros do Grupo de Pesquisa Laboratório de Tecnologias de Informação e Comunicação em Saúde – LATICS, vinculado ao CNPQ. 4- Enfermeiro. Docente da Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, Paraíba. Brasil. Líder do Grupo de Pesquisa Laboratório de Tecnologias de Informação e Comunicação em Saúde – LATICS, vinculado ao CNPQ. Orientador. RESUMO: A Enfermagem vem cada vez mais mostrando-se como uma profissão de saúde que busca sua consolidação e seus fundamentos científicos, e consequentemente a sua delimitação, proporcionando assim a qualidade na assistência e satisfação dos sujeitos que buscam os serviços de saúde afim de sanar as suas necessidades numa perspectiva singular e multidimensional do ser. Portanto a Atenção Básica (AB) aborda os problemas mais comuns na comunidade, oferecendo serviços de prevenção, cura e reabilitação para melhorar a saúde e o bem-estar dos indivíduos. Este estudo visa identificar a percepção dos acadêmicos de Enfermagem sobre a ambivalência entre as ações de promoção e prevenção com o modelo tradicional na AB. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa. O mesmo foi realizado no curso de graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) no campus de Cajazeiras, no estado da Paraíba, com estudantes do nono período, que estavam cursando a disciplina “Estágio Supervisionado II – Rede Hospitalar”, no período 2015.1. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, utilizando o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) como maneira de ordenação e organização dos dados empíricos, que passou pela aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da UFCG, campus de Cajazeiras, sob o nº 953.865. Percebeu-se no estudo que os acadêmicos enxergam a AB como um serviço que busca a promoção e proteção da saúde e prevenção de doenças, assim como a recuperação da saúde dos indivíduos. Deste modo, o modelo tradicional de cuidados na Estratégia de Saúde da Família, como práticas verticalizadas e fragmentadas, possuem como núcleo do processo de trabalho em enfermagem a doença, cuja solução seria objetiva e prática, com foco no tratamento medicamentoso, guiando os usuários a uma equivocada interpretação dos seus problemas de saúde. De tal modo é possível observar que no DSC dos estudantes a finalidade da AB é buscar a promoção e a prevenção, com ênfase no agir por meio de atividades curativistas, medicamentosas, tendo como objeto de trabalho a doença, em detrimento do sujeito, marcando assim, a ambivalência das falas, entretanto o que acaba sendo prioritário no discurso são as práticas prescritivas. Em estudos podemos evidenciar que o modelo médico hegemônico ou tradicional não consegue atender as necessidades da comunidade, por isso é preciso delinear novos caminhos junto ao atendimento para que o trabalho seja mais resolutivo e contribua para a melhoria da qualidade de vida da população. Observa-se, portanto que AB é um espaço ambivalente de práticas, ou seja, ao mesmo tempo em que busca romper com o paradigma tradicional de assistência à saúde, com a implementação de ações da clínica ampliada, ela ainda é muito marcada por ações prescritivas e curativas, conforme observado. DESCRITORES: Atenção Primária à saúde, Promoção da Saúde, Prevenção de doenças; 134 ANÁLISE DA ACESSIBILIDADE DA VIA PÚBLICA E ACESSO AO PRÉDIO NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE PARA AS PESSOAS COM DEFICÊNCIA FÍSICA AUTORES: Thaís Aquino Carneiro¹, Aline Cruz Esmeraldo Áfio², Luciana Vieira de Carvalho², Thais Guerra Gomes³, Thaysa Grasiely Sousa de Oliveira³, Lorita Marlena Freitag Pagliuca4. INSTITUIÇÕES; 1. Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2. Enfermeiras. Doutorandas em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3. Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4. Enfermeira. Docente da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O direito à saúde da pessoa com deficiência física é assegurado através de ações, programas e serviços de saúde em todos os níveis de complexidade, por intermédio do Sistema Único de Saúde, garantindolhe acesso universal e igualitário. Para isso, deve-se identificar e eliminar obstáculos e barreiras nos edifícios, rodovias, meios de transporte e serviços de saúde, que dificultam o acesso dessas pessoas às unidades de saúde. Assim, frente à problemática vivenciada por essas pessoas no acesso às unidades básicas, este estudo tem o objetivo de avaliar a acessibilidade da via pública e do acesso ao prédio nas unidades de saúde para os deficientes físicos. Trata-se de estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizado no período de agosto e setembro de 2015, em 16 Unidades Básicas de Saúde da Secretaria Executiva Regional III em Fortaleza, Ceará, por integrantes do projeto de Pesquisa Pessoa com Deficiência: Investigação do cuidado de Enfermagem, do Departamento de Enfermagem, da Universidade Federal do Ceará. Foi utilizado um instrumento do tipo checklist, que continha itens de avaliação da via pública e acesso ao prédio, sendo preenchido com as seguintes opções de resposta: acessível, inacessível, não possui, não se aplica, não tem o lugar, em reforma e não coletado. Realizou-se cálculo das frequências absolutas e relativas e o teste binomial. Dos oito itens avaliados que apresentaram respostas acessíveis e inacessíveis, observou-se que no item calçadas com rebaixamento de meio fio, 56,2% estavam acessíveis e 18,8% inacessíveis. Quanto à presença de obras protegidas por tapume e calçadas livres de buraco, 12,5% apresentaram-se acessíveis e 25% inacessíveis. No item avenidas livres de buracos, 37,5% mostraram acessibilidade e 62,5% inacessibilidade. Quanto ao item calçadas livres de buracos e desnivelamentos, 18,8% estavam acessíveis e 81,3% inacessíveis. No que se refere à calçada com largura mínima de 1,50 m, 56,2% apresentaram-se acessíveis e 43,8% inacessíveis. No item placa de sinalização de trânsito em locais visíveis, 68,8% mostraram-se acessíveis e 6,3% inacessíveis. Quanto ao item via pública de acesso possui rebaixamento de guias por todo o trajeto, 6,3% estavam acessíveis e 43,8% inacessíveis. E no item percurso da vaga até a entrada do edifício livre de obstáculos, 6,3% apresentaram acessibilidade e 37,5% inacessibilidade. A análise dos resultados mostrou que as unidades de saúde avaliadas estavam, em sua maioria, inacessíveis, dificultando o deslocamento dos deficientes físicos até os serviços de saúde. Este estudo mostra a necessidade de investigações sobre acessibilidade física nas unidades de saúde, buscando-se, dessa forma, parâmetros para construção de um serviço de saúde mais resolutivo, voltado às reais necessidades locais das pessoas com deficiência física. DESCRITORES: Acesso aos serviços de saúde. Atenção primária à saúde. Pessoas com deficiência. 135 ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL E SEUS COMPONENTES NA 8ª REGIÃO DE SAÚDE DE QUIXADÁ-CE, NO PERÍODO DE 2011 A 2014 AUTORES: Carla Emanoela de Melo Brasilino¹, Geiciara Costa Ribeiro², Camila Alves de Melo³, Bruno Emanoel de Melo Brasilino⁴, Lara Leite de Oliveira⁵, Liene Ribeiro de Lima⁶ INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do curso de Enfermagem do Centro Universitário Católica de Quixadá. Integrante do Núcleo de Estudo em Enfermagem Materno-Infantil (NEEMI). Quixadá-CE, Brasil. Apresentador. 2- Acadêmico do curso de Enfermagem do Centro Universitário Católica de Quixadá. Integrante do Núcleo de Estudo em Enfermagem Materno-Infantil (NEEMI). Quixadá-CE, Brasil. 3-Acadêmico do curso de Enfermagem do Centro Universitário Católica de Quixadá. Quixadá-Ce, Brasil. 5- Acadêmico do curso de Psicologia do Centro Universitário Católica de Quixadá. Quixadá-Ce, Brasil Enfermeira. Doutorando em Enfermagem (UFC). Coordenadora do Núcleo de Estudo em Enfermagem MaternoInfantil (NEEMI). Docente do curso de Enfermagem do Centro Universitário Católica de Quixadá (UNICATOLICA). 6-Enfermeira. Mestranda em Saúde Pública (UFC). Bolsista da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP). Coordenadora do Núcleo de Estudo em Enfermagem Materno-Infantil (NEEMI). Docente do curso de Enfermagem e Farmácia do Centro Universitário Católica de Quixadá (UNICATOLICA). Orientadora. RESUMO: A 8ª Região de Saúde de Quixadá é composta por dez municípios e possui uma população de 319 habitantes (Estimativa IBGE, 2015). A Taxa de Mortalidade infantil estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu primeiro ano de vida. Para seu cálculo segue-se um padrão internacional, onde o numerador é igual ao número de óbitos de crianças menores de um ano de idade e o denominador, o número de nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado, multiplicada por mil. É muito utilizada para avaliar as condições de vida e saúde da população. Por ser considerada um dos indicadores mais sensíveis, reflete, de maneira geral, as condições de desenvolvimento socioeconômico e infraestrutura ambiental, bem como o acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materna e da população infantil. A mortalidade infantil tem características diferentes quanto ao período de vida, classificando-se como neonatais e pós-neonatal. A mortalidade neonatal subdivide-se em precoce, em menores de 7 dias, e em tardia, entre 7 e 27 dias de idade. A análise da mortalidade infantil por meio desses componentes é fundamental para uma compreensão mais detalhada do fenômeno da mortalidade infantil, já que as causas que levam ao óbito, nestes dois períodos de vida, são diferentes. O objetivo deste estudo é apresentar o comportamento/ evolução histórica da mortalidade infantil, e suas diferenças quando comparadas aos seu componentes, na 8ª Região de Saúde de Quixadá-Ceará, no período de 2011 a 2014. O estudo foi realizado, mediante pesquisa de dados no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) / DATASUS/MS, do referido período. As taxas de mortalidade infantil na 8ª Região de Saúde, apresentam, no período em estudo, uma tendência contínua de redução, sendo em 2011 – 18,14 por mil; em 2012 – 11,44 por mil; em 2013 – 17,66 por mil e, em 2014 – 17,16 por mil. Destacando-se o ano de 2012 com uma redução significativa em relação aos demais. A análise da mortalidade infantil quanto ao período da vida, mostra que na 8ª Região de Saúde de Quixadá, os óbitos infantis ocorreram nas crianças entre 0 a 27 dias de vida, ou seja, antes da criança completar o primeiro mês de vida, representando, nos anos do estudo, um percentual de 66,0% ou mais dos óbitos infantis, chegando em 2013 a representar 75,0%. A mortalidade neonatal precoce (0 a 7 dias) representa mais de 50% dos óbitos infantis em menores de um ano, nos anos do estudo, exceto em 2014 que foi 44%. Os óbitos neste período de vida, geralmente ocorrem por causas ligadas ao prénatal e parto indicando a necessidade dos técnicos e gestores municipais implantarem / implementarem estratégias que visem melhorar a qualidade da atenção a mulher na gestação, bem como adequada atenção a mulher no parto e ao recém nascido, buscando assim avançar e reduzir ainda mais ainda a mortalidade infantil, especialmente a redução do componente neonatal. DESCRITORES: Mortalidade infantil. 136 ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DE SAÚDE DO TRABALHADOR SOLDADOR AUTORES: Maria Gerlânia Alves Lima¹, Deingretth Silva Santos², Amanda Cordeiro de Oliveira Carvalho3, Marcia Gomes Rufino4, Ana Raquel Moraes de Sousa5, Antônia Kelly de Oliveira Luz6 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio – FIC. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira pela Universidade Regional do Cariri. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade Regional do Cariri. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Especialista em Saúde da Família pela Universidade Estadual Vale do Acaraú. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. 5- Acadêmica do curso de Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. 6- Enfermeira. Docente da Pós-graduação da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. Orientador. RESUMO: Os agravos à saúde possuem determinantes e condicionantes que, tratando-se dos trabalhadores esbarram nas condições de trabalho existentes. Aqui a pesquisa destacou os metalúrgicos, classe que se encontra exposta a todos os tipos de riscos ambientais mediante o processo de soldagem. Objetivou-se conhecer a percepção do estado de saúde do trabalhador soldador mediante os perigos do processo da soldagem. Estudo descritivo de abordagem qualitativa, realizado em metalúrgicas do município de Juazeiro do Norte. Amostra constituída por sete soldadores que atuavam há mais de dois anos. Coleta de dados se deu entre Junho e Julho de 2011. Utilizou-se formulário e roteiro de observação participante. Foi realizado análise de conteúdo temática, complementada com dados observados. Aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade Regional do Cariri sob parecer 17/2011. A categoria “Percepção de Saúde” se baseia na auto avaliação do estado de saúde feita por cada sujeito do estudo. Surgiu duas subcategorias: 1) Auto percepção de Saúde: “Eu acredito que eu estou bem”; e, 2) Sintomatologia Clínica, apresentando frequências 21 e 79%. Verifica-se a descrição de um bom estado de saúde, mostrando uma visão positiva de saúde no gênero masculino, mas seguidamente revelam a existência de problemas em sua saúde. Há o relato de: cansaço no corpo todo, fraqueza, dores de cabeça, no fígado, nas pernas e coluna, zumbidos no ouvido, sono, febre e calafrios, estresse, queimaduras na pele, cortes, memória enfraquecida, perda de visão, olhos vermelhos, ardendo e lacrimejando, asma e resfriados, níveis pressóricos aumentados e diminuídos. Nota-se que essa positividade não é atribuída à ausência de sintomas e sim à ausência de diagnósticos médicos fechados já que eles não buscam assistência, e ainda às sintomatologias, nem sempre tão leves, ainda assim tachadas de comuns. O olhar dos profissionais de saúde deve direcionar-se para ações de promoção e prevenção de agravos à Saúde do Trabalhador, através de Programas de Saúde e Segurança do trabalho. Os profissionais de saúde e segurança do trabalho não devem medir esforços para instituir a educação e a sensibilização dos soldadores na busca de medidas preventivas e manutenção de saúde, afinal educá-los e sensibilizá-los é crucial à mudança de hábitos de vida desfavoráveis. DESCRITORES: Enfermagem; Saúde do Trabalhador; Promoção à saúde. 137 ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DE SUPORTE ORGANIZACIONAL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM ATUANTE EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA AUTORES: Jéssica Freire Rangel1, Roberta Meneses Oliveira2, Maria Margarette Oliveira de Andrade3, Paulo César de Almeida4, Hudson Filipe de Arnou Alves5. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador e-mail: [email protected] 2- Professora, Doutora pela Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará,. Brasil. e-mail: [email protected] 3- Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará. Brasil. e-mail: [email protected] 4- Professor, Doutor pela Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará. Brasil. e-mail: [email protected] 5- Enfermeiro graduado pela Universidade Estadual do Ceará,Fortaleza, Ceará. Brasil. e-mail: [email protected] RESUMO: Para a realização do processo de trabalho em enfermagem com excelência, faz-se necessário que as instituições ofereçam um suporte organizacional adequado a esses trabalhadores. No contexto das unidades de terapia intensiva o trabalho é complexo e crítico, pois os sujeitos vivenciam dificuldades relacionadas ao próprio ambiente de trabalho como ruídos ambientais,intensa mecanização, confinamento, dentre outras; e ainda assim, são cobradospor uma assistência qualificada que contemple a segurança do paciente. Com isso, torna-se necessário compreender a percepção de suporte organizacional desses trabalhadores, de forma a atuar na melhoria do ambiente de trabalho. Este estudoteve como objetivo analisar a percepção de suporte organizacional de trabalhadores de enfermagem atuantes na unidade de terapia intensiva de um hospital público de Fortaleza. Trata-se de estudo analítico, transversal e quantitativo. A amostra foi composta por 51 trabalhadores de enfermagem, que exerciam função assistencial há pelo menos um ano na unidade pesquisada. Como instrumentos de coleta de dados, foram utilizados: a Escala de Percepção de Suporte Organizacional na versão reduzida,que contempla quatro dimensões: recursos matérias, práticas de promoção, ascensão e recompensa, carga de trabalho e prática de gestão de desempenho; e um questionário sociodemográfico e ocupacional. Para análise utilizou-se as médias das respostas obtidas para cada dimensão, bem como para a escala completa. Médias iguais ou superiores a 4 foram consideradas com uma percepção de suporte organizacional adequada; médias entre 3 até 3,9 foram consideradas medianas; e inferiores ou iguais a 2,9 foram inadequadas. Verificou-se associação entre as variáveis sociodemográficas e a escala por meio das razões de chance e testes de Qui-quadrado e de razão de verossimilhança, sendo considerados significativos os valores de p ≤ 0,05. A percepção de suporte organizacional total foi inadequada (média=2,74). As dimensões prática de promoção, ascensão e recompensa e carga de trabalho foram avaliadas como inadequadas (médias 2,10 e 2,40, respectivamente). Já as dimensões suporte material e práticas de gestão do desempenho obtiveram resultado mediano (medias 3,30 e 3,06, respectivamente). Nenhuma dimensão do suporte organizacional foi avaliada como adequada. Os trabalhadores que nunca tiveram experiência de chefia avaliaram pior as práticas de promoção, ascensão e recompensa (p=0,037); os homens avaliaram pior a carga detrabalho (p=0,042); e trabalhadores mais novos e com menos tempo de formação avaliaram pior as práticas de gestão do desempenho (p=0,048 e 0,045, respectivamente).Os resultados apresentados alertam para que os gestores para práticas que ofereçam mais suporte ao trabalho de seus colaboradores, com melhor valorização dos profissionais de enfermagem e consequentemente melhor qualidade na assistência de saúde. DESCRITORES: Enfermagem. Condições de trabalho. Unidades de terapia intensiva. 138 ANÁLISE DA PROFILAXIA DO TÉTANO ACIDENTAL EM PACIENTES VITIMAS DE CAUSAS EXTERNAS NO PERIODO DE 2006 A 2015 EM FORTALEZA-CE AUTORES: Maria Edinir de Almeida¹ ,Leidiane Matias de Lima Pinheiro²,Antonio de Lima Moura² , Irandi Sousa Marques³Luciene Miranda de Andrade4,Alisson salatiek Ferreira de Freitas5, INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza.Fortaleza,Ceará. Brasil. Apresentadora. 2-Acadêmicos de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. Fortaleza, Ceará.Brasil. 3-. Acadêmica de Enfermagem da Faculdade de Tecnologia Intensiva. Fortaleza, Ceará.Brasil. 4- Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, ceará. Brasil. Orientadora 5- Enfermeiro. Mestre em Saúde coletiva pela Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará. Brasil. RESUMO: Considerado como um problema de saúde pública, os acidentes e violências por causas externas têm acometido consideravelmente nossa população, principalmente os jovens. Uma das grandes complicações que acometem essas vítimas é o tétano acidental, tornando assim as ações preventivas por meio da imunização ativa artificial uma conduta eficaz e prática. Objetivou-se investigar a profilaxia do tétano acidental em pacientes vitimas de causas externas no período de 10 anos em Fortaleza-CE. Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva com abordagem quantitativa realizada em um hospital de emergência referência no atendimento as vitimas de traumas em Fortaleza, Ce. A população constou de pacientes admitidos nas unidades de internação do hospital nos anos de 2006 a 2015, que receberam a vacina contra o tétano acidental (dT) no referido período. A coleta de dados foi por meio do controle de imunizações realizadas pelo Núcleo Hospitalar de Epidemiologia da instituição. Os dado s foram compilados em planilha do Excel, analisados pelo sistema Epi Info e apresentados sob a forma de tabelas tendo como suporte a literatura relacionada à temática. Foram respeitados os aspectos éticos conforme a Resolução 466/12. Resultados: No período de 2006 a 2015 foram vacinados 43.822 pacientes na instituição. A maioria do grupo pertencia ao sexo masculino (34.138 - 77,9%), quanto à faixa etária se encontra na sua maior parte entre 15 a 49 anos (30.548 – 69,7%). No que diz respeito à dose aplicada, a maioria do grupo investigado (homens e mulheres) tomaram a dose de reforço (31.611 – 72,1%). Ao analisar por gênero em relação à faixa etária um percentual considerável de homens e mulheres encontrava-se entre 15 e 49 anos com (24.723 – 72,4%) e (5.825 – 60,2%) respectivamente. Quando observado em relação aos que receberam a dose de reforço tem-se (23.857 - 69,9%) e (7.754 – 80,1%) respectivamente. A realização sistemática da vacinação em adultos vítimas de acidentes e violência por causa externa trona-se um grande aliado na profilaxia do tétano acidental. As estratégias desenvolvidas nas políticas de imunização precisam ser revistas, principalmente as voltadas para saúde do homem adulto. DESCRITORES: Tétano acidental; Imunização; Acidentes e Violências 139 ANALISE DA TEORIA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE SOB A ÓTICA DE BARNUM AUTORES: Priscila de Vasconcelos Monteiro1, Elys Oliveira Bezerra2, Maria Lúcia Duarte Pereira 3, Maria Célia de Freitas3, Maria Vilani Cavalcante Guedes3, Lúcia de Fátima da Silva3. INSTITUIÇÕES: Enfermeira. Pós-graduanda em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde pela Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2. Enfermeira. Docente da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. 3. Enfermeiras. Docentes do Programa de Pós-Graduação em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. RESUMO: As teorias de enfermagem conferem à profissão um caráter único, atribuindo maior valor e cientificidade à sua prática. Mas as inúmeras teorias existentes precisam ser consideradas criticamente a fim de extrair delas o que há de melhor. Barnum propôs meios para a análise de teorias e os dividiu em critérios de crítica interna e externa. A crítica externa analisa como a teoria se relaciona com o mundo humano, com a enfermagem e a saúde. Objetivou-se analisar a teoria de promoção da saúde de Nola J. Pender a partir dos critérios de crítica externa de Barnum. A análise teórica foi realizada a partir da descrição dos elementos constituintes da teoria e posterior releitura para análise crítica sob a ótica de cada critério de crítica externa. A teoria de promoção da saúde versa sobre os determinantes do comportamento humano de promoção da saúde e fornece um quadro teórico que orienta o enfermeiro na elaboração de um plano de ação para fomentar comportamentos saudáveis. Os instrumentos de investigação oriundos da teoria abordam os fatores determinantes deste comportamento, sendo o Diagrama de Promoção da Saúde o mais famoso. Os critérios estabelecidos para a análise crítica externa de Barnum são: convergência com a realidade, utilidade, significância, discriminação, abrangência e complexidade. Na teoria de Pender, suas premissas convergem com a realidade e seus princípios podem ser contextualizados no mundo real. Os instrumentos decorrentes são específicos por conterem itens relativos à atividade física, objeto de estudo da autora. Por isso sua aplicação pode necessitar de adaptações para públicos específicos. Mas os pressupostos são aplicáveis a diversas populações e circunstâncias de saúde, atestando sua utilidade. A teoria é significante, pois tem sido desenvolvida há quase 30 anos, com mais de 50 estudos testando sua capacidade de predição e validação em diversas faixas etárias. Apesar de ser direcionada ao enfermeiro, seu foco é a promoção da saúde, tema que interessa a diversas disciplinas e a torna generalista, com baixa discriminação quanto sua utilização. Por focar-se no comportamento humano e na promoção da saúde, é abrangente, podendo ser aplicada a diversos cenários, apesar de possuir instrumentos mais restritos, voltados a condições específicas de saúde. O modelo de promoção da saúde é apresentado através do entrelaçamento de diversos elementos que conceituam, definem, pressupõem e postulam. No entanto, a esquematização dos elementos essenciais em diagrama facilita a compreensão do modelo. Assim, possui média complexidade e fácil compreensão. A análise da teoria de promoção da saúde revelou fortalezas e fragilidades e proporcionou maior domínio de seus elementos. Ao profissional que a escolhe como referencial da prática ou pesquisa, oferece um quadro teórico filosófico para compreensão dos fatores que envolvem os comportamentos de promoção da saúde. PALAVRAS-CHAVE: Teoria de enfermagem; Promoção da saúde; Modelos de Enfermagem. 140 ANÁLISE DE CONHECIMENTOS DE JOVENS SOBRE IST DIANTE DE UMA INTERVENÇÃO EDUCATIVA EM UM AMBIENTE ESCOLAR AUTORES: Anna Jessyca Andrade Lacerda¹, Rayanne da Silva Costa², Milena Moura Chaves², Viviane da Silva Pacifico², Priscila de Vasconcelos Monteiro³, Maria Lúcia Duarte Pereira4 INSTITUIÇÕES: 1 - Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2 – Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3 – Enfermeira. Pós-graduanda em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4 - Enfermeira. Docente da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) estão presentes em nossa sociedade desde a Antiguidade e seus números constituem um aspecto preocupante na saúde pública, uma vez que os jovens constituem a faixa etária que possui alto índice destas infecções. A vulnerabilidade destes jovens para adquirir IST pode estar relacionada ao conhecimento equivocado, ao maior número de parceiros ocasionais, a autoafirmação em grupos sociais, além de outros fatores. Dessa forma, intervenções educativas de caráter preventivo nas escolas constituem uma forma de diminuir estes índices e as vulnerabilidades destes jovens frente às IST. O objetivo deste estudo é avaliar o conhecimento dos jovens sobre IST diante de uma intervenção educativa em um ambiente escolar. É um estudo de tipo intervenção, realizado em uma escola pública estadual, na cidade de Fortaleza. Para a coleta de dados foi utilizado o questionário do PCAP 2008 contendo perguntas sobre conhecimentos, atitudes e práticas sexuais. Participaram cinco turmas do ensino médio, sendo duas do grupo controle (n=64) e três do grupo intervenção (n=43). O programa de intervenções tem quatro encontros semanais de 50 minutos que abordam uso do preservativo, IST, preconceito, terapêutica e relacionamentos afetivos. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará e aprovado sob protocolo nº 1.050.064 no dia 05/05/2015. Os resultados do estudo apontaram que no grupo intervenção 72,6% (n=45) dos jovens concordaram que uma pessoa com aparência saudável pode estar infectada com o HIV e 93,5% (n=41) que a camisinha é a melhor maneira de prevenir o HIV durante uma relação sexual. No grupo controle, os que pensavam dessa forma foram 71,1% (n=32) e 91,1% (n=58), respectivamente, apresentando melhora no conhecimento sobre o tema após as intervenções. Assim, a intervenção educativa orienta que qualquer pessoa pode ter uma IST e não manifestar sintomas, portanto, sua prevenção deve ser constante, e a melhor maneira de se prevenir é o uso de preservativos. 43,5% (n=27) dos jovens do grupo controle afirmaram que hepatite B e C tinham cura, enquanto 35,6% (n=16) no grupo intervenção, evidenciando melhora na frequência de participantes que passaram a responder corretamente sobre a cura dessas doenças. Portanto, a redução do número de pessoas com o conhecimento equivocado diminui a vulnerabilidade para IST. Diante do exposto, é notável que o enfermeiro tenha papel crucial como educador em saúde e multiplicador de informações entre as mais diversas populações. O enfermeiro também é o elo entre a escola, a comunidade e o serviço de saúde com o fim de reduzir a exposição e vulnerabilidade de jovens diante das IST. DESCRITORES: Doenças Sexualmente Transmissíveis, Adolescentes, Educação em Saúde. 141 ANÁLISE DO CONHECIMENTO DOS ENFERMERIOS SOBRE OSTOMIAS AUTORES: Fabrina Rafaela Nascimento de Andrade1, Anne Heloyse Ribeiro Ferreira2, Sidcleia Kécia Vieira Silva3, Vinicius Lino de Souza Neto4, Adriana Montenegro Albuquerque 5 INSTITUIÇÕES: 1Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Apresentadora. 2 Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. 3 Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. 4 Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Professor do curso de graduação em Enfermagem da UFRN. 5 Mestre em enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba – UFPB. Professor do curso de graduação em Enfermagem da UFCG. RESUMO: Ostomia significa abertura no intestino ou comunicação entre um órgão interno com o exterior, com a finalidade de suprir a função do órgão afetado. Realizado através de uma incisão cirúrgica, no intestino delgado é chamado de ileostomia e no intestino grosso de colostomia. Utilizada como forma de tratamento cirúrgico, a realização de ostomias tem a finalidade de assegurar qualidade de vida para o paciente que é acometido por doença intestinal. Assim, o estudo tem como objetivo analisar o conhecimento técnico-científico e prático dos enfermeiros sobre a assistência de enfermagem aos pacientes ostomizados em um Hospital referência em Oncologia no Nordeste do Brasil. Trata-se de um estudo de campo, exploratório, com abordagem quantitativa. A população do estudo foi composta por enfermeiros assistencialistas da unidade hospitalar, com amostra final de 16 enfermeiros. A seleção para tal amostra adotou-se critérios elegíveis: está de plantão no momento da abordagem da pesquisa; apresentar vivência no cuidado ao paciente com ostomia. Foram excluídos: profissionais que não estavam presente no momento, de férias, ou afastamento por doença. Para a coleta de dados, realizada no período de janeiro a fevereiro de 2014, que se utilizou um questionário que foi validado por oito enfermeiros especialista, selecionados conforme os critérios de Fernhing. Com certificação de aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da UFCG, n° 576.35. Os enfermeiros participantes eram do sexo feminino, 02 (12,5%) enfermeiros com experiência profissional variando de 6 meses a 2 anos e 09 (56,25%) com mais de 10 anos de formação. A faixa etária foi mínima de 22 (18,75%) e máxima de 50 (12,5%) anos. Sobre o conhecimento específico do enfermeiro no cuidado ao paciente com ostomia intestinal, durante a graduação do curso de enfermagem, obtivemos como resultado, que 10 (62,5%) enfermeiras pontuaram ter algum tipo de conhecimento sobre as ostomias a nível de graduação, 06 (37,5%) profissionais não tiveram nenhum tipo de conhecimento. Outro ponto levantado no estudo foi sobre o conhecimento frente as técnicas assistenciais de enfermagem no cuidado de ostomia, 10 (62,5%) descreveram as técnicas incorretas, e 06 (37,5%) apresentaram a forma correta e seguiram o protocolo institucional. Dessa forma, evidenciou-se a falta de conhecimento dos enfermeiros para atuarem junto aos pacientes ostomizados, por motivos diversificados, traduzindo em uma assistência de enfermagem deficiente. Observou-se que há necessidade de capacitação dos enfermeiros assistenciais neste eixo temático para que possam ter uma maior habilidade teórico-científico-técnico e prático diante dos pacientes ostomizados. Enfatiza-se que o enfermeiro tem como objeto de trabalho o cuidar e entende-se que todo seu caminhar no campo teórico-científico-técnico e prático e ético deve ser no sentido de alcançar a máxima qualidade na assistência. DESCRITORES: Cuidados de Enfermagem. Colostomia/Ileostomia. Conhecimento. 142 ANÁLISE DO EFEITO IDADE POR INTOXICAÇÃO BENZÊNICA AUTORES: Kelvin Aluzimar Oliveira Cruz1, Loiana Priscila Gouveia Justino2, Antonio Germane Alves Pinto3 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do curso de Enfermagem na Universidade Regional do Cariri. Crato, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem na Universidade Regional do Cariri. Crato, Ceará. Brasil. 3- Enfermeiro. Docente da Universidade Regional do Cariri. Crato, Ceará. Brasil. Orientador. RESUMO: O benzeno é um componente tóxico e carcinogênico presente em boa parte dos produtos derivado do petróleo o que demonstra fácil acessibilidade para a população. A substância é incolor, inflamável e de fácil evaporação e se inalada ou ingerida em determinada quantidade pode gerar sinais e sintomas dos mais variados. Ele atinge diretamente a medula óssea, sendo associado com a leucemia e pode permanecer como disruptor hormonal no organismo. O intuito do trabalho é estabelecer a relação causal da idade com os sinais e sintomas do benzenismo através da análise de vários artigos científicos. Foram consultadas as bases de dados eletrônicas Scielo, PubMed e Medline, possibilitando a inclusão de vários artigos originais indexados desde o ano de 1989, em que se iniciou os registros oficiais sobre o benzeno. Dentro da análise amostral, ficou evidente que a faixa etária mais exposta é a que representa a força de trabalho, mas há gravidade de fatores hormonais em mulheres especialmente. Contudo, a melhor forma de prevenção é a redução do benzeno da atividade antrópica apesar de que a exposição por via respiratória é o mais difícil evitar. No caso do Brasil, é necessário reforçar a uniformidade de informações sobre o assunto para uma população menos leiga. Além disso, há situações hormonais que podem interferir até mesmo na fertilidade do indivíduo, variando principalmente com a idade e o sexo. PALAVRAS-CHAVE: Benzeno; Medula Óssea; Trabalho. 143 ANÁLISE DO ESTRESSE OCUPACIONAL EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATUAM NA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR AUTORES: Gabrielle Mangueira Lacerda¹, Maria Joyce Tavares Alves², Joyce de Souza², José Augusto de Sousa Rodrigues², Letícia de Sousa Eduardo², Paloma Cardozo Gurgel3. INSTITUIÇÕES: 1-Acadêmica do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, Paraíba. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, Paraíba. Brasil. 3- Enfermeira. Pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Neurociência Cognitiva e Comportamento PPGNeC/UFPB. João Pessoa, Paraíba. Brasil. Orientadora. RESUMO: O ser humano busca manter a homeostase visando uma relação harmoniosa com o seu meio. No entanto, determinados agentes estressores atuam comprometendo esse equilíbrio. O estresse pode ocorrer dentro dos limites fisiológicos, porém, quando apresenta-se em excesso pode causar danos ao organismo. O presente estudo investigou a presença de estresse nos profissionais de saúde de um hospital público, através da mensuração de um marcador fisiológico, o cortisol. A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de Campina Grande, sendo aprovada sob parecer número 1.501.280 e CAAE: 53570515.7.0000.5182. Trata-se de um estudo piloto, realizado com uma equipe multidisciplinar que atua na área assistencial em um hospital público do estado da Paraíba. Os critérios de inclusão utilizados foram: pertencer ao quadro permanente de profissionais da instituição e possuir durante o período da coleta de dados seu nome na escala de trabalho. Não fizeram parte desta investigação aqueles profissionais ausentes do serviço no período da coleta dos dados. Os instrumentos usados na análise foram: questionários semiestruturados para caracterização dos profissionais e a coleta de sangue para mensuração da concentração do cortisol, através do teste Access Cortisol®. A pesquisa foi realizada com 14 profissionais de saúde, com prevalência do sexo masculino (57,14%) e do sexo feminino foram registrados (42,86%), dos quais 50% dos profissionais são casados, com faixa etária em média de 29,4 anos e sem filhos. Todos eles residem com a família, destes 50% não praticavam nenhum tipo de esporte, mas 64,28% declararam possuir algum tipo de atividade de lazer, o que pode representar estratégias para enfrentar o desgaste físico e emocional decorrente do trabalho. No que tange à mensuração do cortisol sanguíneo, obteve-se uma média de 11,6 µg/dL, com valor máximo de 20,49 µg/dL. Já o valor mínimo encontrado foi de 1,94 µg/dL, os exames foram realizados em duplicata. Os valores de referência estabelecidos pelo laboratório são de: 5,5 a 30,0 µg/dL. Dessa forma, quando os níveis de cortisol estão baixos, surgem consequências nos indivíduos, uma vez que, os tornam susceptíveis ao desenvolvimento de cansaço, dores, inflamações constantes, entre outros fatores. Os profissionais não apresentaram elevação nos níveis de cortisol, considerando os valores de referência do laboratório. Contudo, apresentaram aumento do escore na escala de estresse do trabalho, mostrando que é necessário adicionar um maior número de ações de educação permanente nas instituições de saúde, almejando assim atingir satisfação profissional nesses trabalhadores, o que refletiria em uma assistência mais qualificada aos usuários do Sistema Único de Saúde. Novos estudos com amostras populacionais maiores são necessários para esclarecer a dialética existente entre cortisol e estresse psicológico. DESCRITORES: Saúde do trabalhador, Segurança do Paciente, Hidrocortisona. 144 ANÁLISE DO H1N1 EM GESTANTES ATENDIDAS EM UMA MATERNIDADE ESCOLA AUTORES: Caroline Ribeiro de Sousa1,Andressa da Costa Calixto2 , Ana Karina Bezerra Pinheiro3, Priscila de Souza Aquino4, Régia Christina Moura Barbosa Castro5 INSTITUIÇÕES: 1.Acadêmica de Enfermagem. Universidade Federal do Ceará (UFC).Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador 2. Enfermeira. Universidade Federal do Ceará (UFC).Fortaleza, Ceará. Brasil. 3. Enfermeira. Doutora. Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza, Ceará. Brasil. 4. Enfermeira. Doutora. Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza, Ceará. Brasil. 5. Enfermeira. Doutora. Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora RESUMO: O vírus H1N1 representa um risco durante a gestação, pois as suas complicações podem ser fatais para o binômio mãe-filho¹. Objetivou-se analisar o perfil epidemiológico de gestantes portadoras de H1N1 internadas em uma Maternidade Escola no município de Fortaleza-Ce. Trata-se de um estudo retrospectivo, documental e de natureza quantitativa. Realizou-se em Maternidade Escola Assis Chateaubriand, que é referência para atendimentos obstétrico e neonatal. A amostra compõe-se em 24 fichas e a coleta de dados ocorreu no mês de abril de 2015, mediante à dados secundários, registrados pela instituição, através das fichas de notificação compulsória dos casos registrados desde o ano de 2009. A análise foi por meio de estatística descritiva e a apresentação em gráficos e tabelas. Os resultados apontaram que o ano de 2012 foi o ano com maior número de casos, totalizando 15, a idade variou de 14 a 40 anos, com prevalência de mulheres acima de 28 anos; 18 mulheres encontravam-se no terceiro trimestre; os sintomas mais prevalentes foram tosse, febre e dispneia; apenas 29,16% tinham vacinação prévia e 12,5% evoluiu para óbito. Revelou-se também a necessidade de maior rigor nos exames realizados, por exemplo, a cultura foi ignorada em 22 fichas e o Raio X de tórax em 12. Conclui-se que apesar dos esforços no combate ao H1N1 na gestação, muitas mulheres não estão tomando a vacina durante o pré-natal e deve-se estimular a imunização das gestantes, assim como o preenchimento das fichas de notificação precisam ser complementadas com dados relevantes, como o caso dos exames necessários e desfecho do caso. Dessa forma, estimula-se a promoção e prevenção da saúde das gestantes. PALAVRAS- CHAVE: Enfermagem Obstétrica, Vírus H1N1, Vigilância Epidemiológica 145 ANÁLISE DO PERFFIL SOCIODEMOGRÁFICO, CLÍNICO E OBSTÉTRICO DE MÃES DOADORAS DE LEITE HUMANO AUTORES: Thaís Aquino Carneiro¹; Lis Paz Sampaio²; Marília Torres Benevides²; Ryvanne Paulino Rocha²; Monique Albuquerque Teles Pinho²; Régia Christina Moura Barbosa Castro³. INSTITUIÇÕES: 1. Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2. Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3. Enfermeira. Docente da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O leite materno é de suma importância para recém-nascidos e lactentes, sendo a principal fonte de alimento nos seis primeiros meses de vida. A doação de Leite Humano é uma ação direta de incentivo ao aleitamento materno que colabora com a manutenção de estoques do Banco de Leite Humano nas unidades de cuidados intensivos, o qual é destinado aos recém-nascidos que se encontram impossibilitados de receber o leite de sua própria mãe. Desta forma, torna-se necessário conhecer o perfil dessas mães para melhor sistematizar a ação do profissional de saúde junto a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Este estudo teve como objetivo avaliar o perfil sociodemográfico, clínico e obstétrico de mães doadoras de leite humano. Trata-se de um estudo documental, com abordagem quantitativa, realizado no mês de maio de 2016, em uma maternidade de nível terciário do município de Fortaleza/CE. Foram analisadas 91 fichas, o instrumento utilizado para a coleta foi previamente elaborado e contém as informações referentes aos dados sociodemográficos; dados clínicos e obstétricos; e dados do recém-nascido. A partir da análise dos resultados observou-se que o perfil das doadoras eram mulheres na faixa etária acima de 24 anos (74,7%), naturais de fortaleza (67%), casadas (70,3%), que possuíam trabalho formal (65,9%) e não apresentavam hábitos prejudiciais à saúde (97,8%). Quanto ao perfil obstétrico, a maioria fez o pré-natal na rede privada (69,2%), sendo a cesárea o tipo de parto predominante (64,8%). Percebeu-se que ainda são poucas as orientações acerca da doação de leite humano para as mulheres durante a gestação e pós-parto. Cabendo dessa forma tanto aos profissionais de saúde como às instituições que trabalham com o público materno-infantil informar as gestantes dos benefícios da amamentação e doação de leite, bem como desenvolver ações e estratégias com vista a facilitar essa prática. DESCRITORES: Bancos de Leite. Leite Humano. Aleitamento Materno. 146 ANÁLISE DO PERFIL DE GESTANTES ACOMPANHADAS NO PRÉ-NATAL DE UM SERVIÇO DE SAÚDE ESCOLA AUTORES: Andrezza Silvano Barreto¹, Ana Paula de Jesus Araújo2, Lígia Maria Alves Rocha2, Elizian Braga Rodrigues Bernardo3, Priscila de Souza Aquino4, Régia Christina Moura Barbosa Castro5. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. 3- Enfermeira. Pós-graduanda em Enfermagem na Promoção da Saúde pela Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. 4 - Professora adjunto II do departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. 5- Professora adjunto II do departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. Orientadora. RESUMO: O pré-natal é o conjunto de cuidados e procedimentos direcionados para a gestante e o bebê que visa a saúde de ambos, assegurando a profilaxia e também a detecção de doenças e complicações maternas que podem surgir, garantindo, assim, um eficiente cuidado no processo gestacional. Este estudo busca analisar o perfil sociodemográfico das gestantes atendidas no pré-natal de um serviço de saúde escola. O atual estudo, de natureza quantitativa, foi executado no Centro de Desenvolvimento Familiar (CEDEFAM/UFC), em FortalezaCE; no período de maio de 2015 a janeiro de 2016. A amostra totalizou 137 prontuários de gestantes atendidas em 2014. O instrumento de coleta dos dados contemplou aspectos sociodemográficos e obstétricos do pré-natal. Evidenciou-se que 76 (55,5%) das mulheres estavam na primeira gestação. Cerca de 50 (36,5%) das gestantes tinham até 19 anos. Constatou-se que 59 (43,1%) terminaram o ensino fundamental e 95 (69,3%) viviam com companheiro. Foi notável a prevalência de mulheres com boa escolaridade, favorecendo, assim, comportamentos favoráveis de boa saúde. Estudos indicaram que gestantes com idade inferior aos 20 anos tendem a começar as consultas de pré-natal tardiamente, uma vez que nessa faixa etária as mulheres muitas vezes não planejaram a gravidez. As gestantes com companheiros apresentaram maior propensão a comparecer adequadamente o PN, principalmente em relação ao início antecipado das consultas e à realização dos exames laboratoriais preconizados. O acompanhamento da gestante durante o pré-natal é de suma importância, pois além de garantir a saúde do binômio mãe-filho, prepara fisicamente e psicologicamente a mulher para as diversas modificações características da gestação. Os profissionais de Enfermagem devem lembrar que o atendimento de pré-natal deve acolher e acompanhar a gestante, a fim de proporcionar uma maior segurança acerca das dúvidas e dos medos intrínsecos da gravidez. DESCRITORES: Pré-natal; Enfermagem; Gestante. 147 ANÁLISE DOCUMENTAL ACERCA DOS FÓRUNS DE MULHERES INDÍGENAS BRASILEIRAS ENTRE OS ANOS DE 2002 A 2014 AUTORES: Andreza Graciete da Silva Felinto1, Hosana Celi Oliveira e Santos2, Kenned da Silva Teixeira3, Maria Eloísa dos Santos Soares4, Mirela Barbosa da Silva5, Vânia Fialho INSTITUIÇÕES: 1 – Enfermeira. Pós-graduanda em Saúde Coletiva com ênfase em Saúde da Família e em Saúde da Mulher pelo IDE/Faculdade Redentor, Residente em Saúde da Família pela Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2 – Antropóloga. Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3 – Enfermeiro. Mestrando do Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil 4 – Acadêmica de Enfermagem pela Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil 5 – Enfermeira. Pós-graduanda em Saúde Coletiva com ênfase em Saúde da Família e em Saúde da Mulher pelo IDE/Faculdade Redentor, Residente em Saúde da Família pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira. Recife, Pernambuco. Brasil. 3 - Antropóloga. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. RESUMO: Após a promulgação da Constituição de 1988, no Brasil, têm sido criadas políticas voltadas para a atenção a saúde dos povos indígenas, que requerem adoção de um modelo complementar e diferenciado de organização dos serviços de saúde, que garantam a estes povos o acesso integral à saúde segundo os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, envolvendo a proteção, promoção e recuperação da saúde de acordo com a diversidade cultural, social, geográfica, histórica e política próprios década povo. Contudo, pouca atenção é dada à especificidade da mulher indígena na formulação dessas políticas. Desde 2002 as mulheres indígenas do Brasil têm se articulado em fóruns para apresentar suas necessidades. Com o objetivo de analisar as demandas desses fóruns no Brasil no que dizem respeito a uma política voltada à saúde da mulher indígena, foi realizada uma análise documental dos produtos gerados nos fóruns no período de 2002 a 2014. Foram identificados 47 eventos realizados no período definido, destes, foram disponibilizados documentos de 22 eventos. Após a busca, todos os documentos foram impressos e analisados, o que possibilitou fazer uma divisão por categorias das principais reivindicações das mulheres indígenas durante os eventos realizados. Estas foram: Políticas públicas específicas, presente em 81% (17) dos documentos analisados; Medidas de combate à violência contra a mulher, citado em 71% (15) dos documentos; Melhorias na qualidade do serviço de saúde presente em 48% (10) dos documentos; e Reconhecimento e fortalecimento das práticas tradicionais esteve presente em 48% (10). Apesar do grande número de fóruns realizados desde 2002 e das demandas identificadas, poucos avanços foram alcançados no sentido de desenvolvimento de política específica para saúde da mulher indígena e de atender às suas especificidades. Mesmo com um grande número de fóruns realizados e a consolidação desses eventos, boa parte dos documentos/ relatórios finais ainda não estão sendo divulgados pela internet ou outro meio. Com isso, boa parte das questões reivindicadas nesses espaços não têm melhorias ou até mesmo soluções, uma vez que os gestores e instituições, que não acompanhem estes eventos, não tenham ciência dos principais problemas enfrentados pelas mulheres indígenas e suas demandas. Nos resultados do presente estudo, isso se reflete ao se perceber que apesar desses fóruns acontecerem desde 2002, os mesmos problemas ainda estão sendo enfrentados por essas mulheres indígenas nos dias de hoje. Diante disso, esta pesquisa também contribui com a divulgação dos interesses das mulheres indígenas para sensibilizar tanto a população quanto as instituições e os gestores da saúde no país com a finalidade de atender às peculiaridades dessas mulheres, ampliando os seus direitos para implantação de uma política de saúde específica para a mulher indígena. DESCRITORES: Saúde Indígena, Gênero, Políticas Públicas. 148 ANÁLISE DOS DADOS DE MORTALIDADE MATERNA NO ESTADO DO CEARÁ AUTORES: Gilce Helen Amorim da Silva1, Maria Odete de Queiroz Lima Tavares2, Antônio Alan de Souza Gomes2, Mayara Karine Cavalcante dos Santos2, Isabella Lima Barbosa3, Anna Paula Sousa da Silva4 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdades Nordeste. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Faculdades Nordeste. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Faculdades Nordeste. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Docente da Faculdades Nordeste. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A mortalidade materna, além de ser um indicador de saúde também revela o desenvolvimento humano e socioeconômico de um país e, consequentemente, determina as políticas e ações de saúde. É considerado um evento sentinela, na medida em que constitui um dos métodos para a saúde de vigilância. Como não se pode excluir a gravidez na adolescência, recomenda-se que estudos envolvendo mulheres em idade fértil incluam as idades de 10 a 49 anos. Assim, os estudos sobre a mortalidade no período reprodutivo são de grande importância, uma vez que neste período são somados fatores de risco comuns a todos os grupos etários e fatores relacionados com a gravidez, parto e puerpério. O presente estudo tem por objetivo fazer um levantamento sobre os dados de óbitos maternos no estado do Ceará no período de 1998 a março de 2016. Trata-se de uma análise documental. Para sua construção, acerca da mortalidade materna, foi utilizado o banco de dados nacional do Sistema de Informação de Agravos de Notificação no período de 1998 até junho de 2014. Para os dados de mortalidade, utilizou-se o Sistema de Informação de Mortalidade, do qual foram selecionados os óbitos cuja causa fosse morte materna no período de 1998 a 2014. Em relação aos anos de 2015 e 2016 ainda não se encontram dados disponíveis nos sistemas. Através da Secretária de Saúde do Ceará/COPROM/NUVEP/NUIAS foram disponibilizados os dados parciais, sujeitos à alteração desses demais anos. No Ceará, de 1998 a 2016, foram notificados 44.318 óbitos de mulheres em idade fértil e destes foram confirmadas 2.184 mortes maternas (causas obstétricas diretas, indiretas, não obstétricas, não especificadas e tardias), sendo 1.864 por causas obstétricas diretas, indiretas e não especificadas, no período de 1998 a 2015, a Razão da Mortalidade Materna, foi de 75,7 mortes maternas por 100.000 nascidos vivos, índice considerado alto segundo parâmetros da Organização Mundial de Saúde. O ano de 2016 não entrou no cálculo da razão por ser dados parciais, onde ocorreram 954 óbitos de mulheres em idade fértil, sendo 26 classificados como maternos, destes 19 são obstétricos direto e indireto. O Ceará possui Vigilância do óbito nos 184 municípios com objetivo de identificar as causas dos óbitos para promover ações evitando futuros agravos. Entre as causas dos óbitos maternos no ciclo gravídico-puerperal, as causas diretas se destacam como principal causa de morte nos anos de 2011 a 2015; as causas indiretas que são resultantes de doenças pré-existentes são a segunda causa de morte materna. Concluise que a mortalidade materna ainda é um problema de saúde pública nos diversos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, inclusive no Brasil. Essa grande mortalidade pode ser evitada com programas clínicoeducacionais que não necessitam de grandes tecnologias, como: o planejamento familiar, a vinculação do prénatal ao parto e educação sexual. DESCRITORES: Mortalidade Materna; Saúde da Mulher; Gravidez 149 ANÁLISE DOS MEDICAMENTOS TERATOGÊNICOS DURANTE A GESTAÇÃO AUTEORES: Fabiano Leite Araújo1, Mariana Verônica da Silva2, Shalom Pôrto de Oliveira Assis3. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeiro. Pós-graduando em Enfermagem em UTI Geral com Ênfase em Gestão de UTI pelo IDE/Faculdade Redentor. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira. Pós-graduando em Enfermagem em UTI Geral com Ênfase em Gestão de UTI pelo IDE/Faculdade Redentor. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Biomédica. Doutora em Ciências Biológicas com Ênfase em Bioquímica e Farmacologia pela UFPE/Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. RESUMO: A fatalidade da talidomida na década de 60 levou aos toxicologistas, farmacologistas e obstetras a uma maior necessidade de pesquisa da ação teratogênica dos medicamentos, antes de permitir seu uso durante a gestação (SILVANY, 2006). Embora a tragédia da talidomida tenha dado início a um tempo de maior reflexão na prática médica quanto à prescrição de medicamentos durante a gestação (CASTRO; PAUMGARTTEN; SILVER 2004), há um desconhecimento dos profissionais de saúde em relação ao tema (COSTA 2011) e uma influência no padrão de prescrição e automedicação exercida pelo mercado farmacológico (FONSECA; FONSECA; MENDES, 2002). No Brasil, existem poucos estudos referentes ao potencial teratogênico dos medicamentos (ROCHA; BEZERRA; LIMA; COSTA, 2013) e um amplo uso de medicamentos por mulheres em idade reprodutiva (CASTRO, 2004). A presente pesquisa analisou os efeitos teratogênicos, mutagênicos e carcinogênicos provocados por uso de medicamentos, usados abusivamente, indiscriminadamente ou não recomendados, durante a gestação. Para realização da pesquisa proposta a metodologia utilizada foi um estudo descritivo, exploratório apresentando uma abordagem científica quantitativa e retrospectiva, desenvolvida através da coleta de dados nos prontuários de pacientes na Estratégia de Saúde da Família Vila Piedade II, localizada no município de Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Após observação de prontuários que tinham registros quanto à medicação, gestantes fizeram uso de pelo menos uma droga. Sulfato ferroso (49,1%), ácido fólico (32,7%), vitaminas e sais minerais (1,8%), medicamentos para cólica (5,5%), pomadas vaginais (9,1%), medicamentos para dor e febre (25,5%), plasil (29,1%), antibióticos (32,7%) e outros medicamentos (27,3%). Entre os onze medicamentos (20%) que as gestantes fizeram uso sem prescrição foi caracterizada uma automedicação, sendo uma dessas gestantes com faixa etária de 17 anos e com histórico de seis abortos (fez uso de misoprostol, medicamento que possui efeitos teratogênicos). A maioria dos medicamentos utilizados pertence à categoria B, segundo a classificação da Food and Drug Administration (FDA), sendo apenas um da categoria X. A falta de registros nos prontuários com relação à renda familiar e os demais itens sócio-econômicodemográficos dificultaram traçar um perfil das gestantes desta comunidade, mas reflete a falta de compromisso dos profissionais de saúde principalmente do Enfermeiro com relação aos registros, dificultando a identificação com precisão de indicadores sociais, que venham facilitar o emprego e melhorias socioeconômicas que requer atenção das políticas de saúde. Com relação, ao papel educador do Enfermeiro, responsável pela administração de medicamentos e do médico a prescrição, seis gestantes foram orientadas quanto ao uso de medicamentos por esses profissionais de saúde, uma pelo Médico e cinco pelo Enfermeiro, embora ainda exista uma barreira ética que dificulta ensaios clínicos com gestantes quanto ao uso de medicação e de muitos não se conhecem seus efeitos durante a gestação e quais problemas irão provocar no concepto é de responsabilidade ética e profissional, Enfermeiros e Médicos, orientarem quanto à prescrição, a automedicação, uso indiscriminados, esclarecer possíveis dúvidas por parte do paciente e uma contínua informação sobre ações farmacológicas não só em gestantes, mas em todo tipo de paciente. DESCRITORES: Medicamentos. Gravidez. Neonato. 150 ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DOS RESULTADOS DOS EXAMES PREVENTIVOS DE CÂNCER DE COLO UTERINO REALIZADO EM MULHESRES ATENDIDAS NA USF SOL NASCENTE NA CIDADE DE CAJAZEIRAS - PB. AUTORES: Brenda Belém Luna Sampaio1, Maria Neyze Martins Fernandes2Thaís Rodrigues de Albuquerque2, Irwin Rose Alencar de Menezes3, Francisco Rafael Alves Santana Cesário4. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de enfermagem pela Universidade Regional do Cariri/URCA, Crato – CE, Brasil (apresentador). 2- Acadêmica do curso de enfermagem pela Universidade Regional do Cariri/URCA, Crato – CE, Brasil. 3- Farmacêutico, Doutor em Química Medicinal, Professor efetivo do Departamento de Química Biológica da Universidade Regional do Cariri/URCA, Crato – CE, Brasil. 4- Enfermeiro. Mestre em Bioprospecção Molecular. Professor substituto do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, Brasil (orientador). RESUMO: A composição da flora vaginal sofre interferências de fatores exógenos e endógenos, tais fatores incluem fases do ciclo menstrual, gestação, contraceptivos, frequência de intercurso sexual, uso de duchas/desodorantes, uso de antibióticos e medicações imunossupressoras. Estas alterações que ocorrem podem aumentar ou diminuir os microrganismos específicos da flora ou patogênicos. Na maioria das mulheres predominam uma ou mais espécies de lactobacillus na microbiota vaginal, entretanto, algumas espécies de Atopobium, Megasphaera e/ou Leptotrichia, Gardnerella vaginallis, Candida albicans, Escherichia coli e bacilos gram-negativos facultativos também podem fazer parte da microbiota normal. A alteração dessa microbiota leva a infecção e a proliferação de microorganismos patogênicas na vagina que não são suprimidas pela produção de ácido lático, além de produtos gerados das bactérias e das imunidades, inata e adquirida. O objetivo deste trabalho foi descrever os resultados microbiológicos dos exames preventivos de câncer de colo uterino realizados na USF Sol nascente correlacionando com as queixas clínicas. O estudo classifica-se como descritivo documental e clínico, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados através de 42 prontuários de mulheres com idades de 19 a 59 anos, do primeiro semestre de 2012, nos periodo de julho a de outubro de 2012. As análises microbiológicas dos resultados foram feitas com base nos exames citopatológicos de rotina, levando-se em conta os aspectos e/ou tipos de microbiologia presentes na flora vaginal, normais ou patógenos e a sintomatologia da mulher. Obtivemos os seguintes resultados: Gardnerella/Mobiluncos 16%, Candida sp. 19%, Mista 10%, Bacilos/Cocobacilos 55%, não patológicas 84% (Candida sp., Mista, Bacilos/Cocobacilos), patológicas 35% (Gardnerella/Mobiluncos, Candida sp.), assintomáticas 77% (Gardnerella/Mobiluncos 3%, Candida sp. 9%, Mista 10%, Bacilos/Cocobacilos 55%), sintomáticas 23% (Gardnerella/Mobiluncos 13%, Candida sp. 10%). Conclui-se, que a pesquisa possibilitou conhecer o perfil microbiológico em correlação com o sintomatológico destas mulheres, onde algumas bactérias que fazem parte da microbiota normal, segundo a literatura, demontraram serem patogênicas a partir das queixas sintomáticas, demonstrando dessa forma que mesmo bactérias que podem ser da microbiota normal devem ser analisadas criteriosamente pela pesquisa e avaliação clínica, onde dessa formal é possível realizar medidas preventivas contra DST’s e infecções urogenitais, identificar fatores relacionados a esses achados e adotar a conduta clínica apropriada. DESCRITORES: Teste de Papanicolaou, microbiologia, infecções. 151 ANÁLISE SITUACIONAL DE UMA UNIDADE BASICA DE SAÚDE SITUADA NA REGIONAL II DO MUNICIPIO DE FORTALEZA: RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Greice Gama de Meneses¹, Liliane de Carvalho Torres Holanda², Vanda Célia Matos Meneses³, Sâmila Gomes Braga3, Francimeire Maia Silva de Oliveira3, Luciana Kelly Ximenes dos Santos4 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Devry Fanor. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira. Docente da Faculdade Devry Fanor. Fortaleza, Ceará. Brasil 3- Acadêmicas de Enfermagem do curso de Enfermagem da Devry Fanor. Fortaleza, Ceará. Brasil 4- Enfermeira. Docente da Faculdade Devry Fanor. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A análise de situações de saúde faz parte da vigilância em saúde e tem como principal objetivo definir grupos populacionais de uma área de acordo com as suas situações de saúde. Desse modo, o processo de análise situacional também está intimamente ligado ao de territorialização, onde o profissional vai descobrir as demandas específicas da população coberta a partir da investigação no território do serviço. Este trabalho tem como objetivo relatar e analisar a situação de saúde da população adscrita por uma unidade básica de saúde situada no município de Fortaleza. Trata-se de um relato de experiência sobre uma análise situacional realizada por acadêmicos de enfermagem. Este estudo foi realizado em uma Unidade Básica de Saúde, que se localiza na regional II no Município de Fortaleza-CE. A coleta de dados foi realizada em maio de 2016 nas instalações da unidade básica de saúde e em sua área de abrangência, através de entrevistas direcionadas a funcionários e a vivência dos acadêmicos. Após a coleta de dados deu-se a construção do Diagnóstico Situacional da Unidade. Onde foram traçados metas de planejamento de ações a partir dos problemas encontrado, analisando-a através de estudo teóricos, relacionado com a realidade encontrada. Durante a visitar e conhecimento da unidade básica de saúde em questão os acadêmicos de enfermagem realizaram uma territorialização para entender e conseguiuse observar as reais necessidades existentes na comunidade e na unidade básica de saúde. Foi-se formulado alguns diagnósticos e intervenções que poderão melhorar de forma significativa o atendimento da unidade básica de saúde, em concordância com o trabalho em equipe sendo aplicada tal ferramenta. Problema 1 : falta de acessibilidade dentro da unidade básica de saúde. Intervenção: Notificar aos órgãos governamentais responsáveis, solicitando melhorias. Problema 2: Risco de Quedas. Intervenção: Andar com acompanhante acessibilidade em domicílio (corrimão, rampas, tapetes antiderrapantes). Problema 3: Doenças Transmissíveis por animais. Intervenção: Comunicar a população a disponibilidade de vacinas na UBS Orientar cuidados de higienização do ambiente e animais. Problema 4: Lixo nas ruas. Intervenção: Conscientizar a comunidade que o acúmulo de lixo nas ruas irá trazer consequências para eles próprios. Problemas 5: Drogas. Intervenção: Projetos sócio educacionais de inclusão, palestras, ações de promoção e prevenção nas escolas inseridas na área. Neste trabalho relatamos e analisamos a situação de saúde da Unidade Básica de Saúde com intuito de identificar o grupo populacional de acordo com seus problemas de saúde e concluímos que a análise da situação é essencial para um planejamento das ações a serem desenvolvidas em busca de melhorar a saúde do local, e assim conseguimos identificar os principais problemas de saúde relevantes na área. DESCRITORES: análise situacional; territorialização; metas. 152 ANEMIA FALCIFORME NA GESTAÇÃO E AS SUAS COMPLICAÇÕES. AUTORES: Claudia Patrícia da Silva¹, Jaanai Guedes de Oliveira Leite², Leticia Torres Muniz², Mikaelly Laís Lopes de Araújo², Thamyres Bryan Silva Ataíde², Gutemberg Leite da Silva³. INSTITUIÇÕES: 1-Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Mauricio de Nassau. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Mauricio de Nassau. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeiro residente em saúde mental pela Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientador. RESUMO: A Doença Falciforme representa a síndrome genética mais prevalente na população mundial. As complicações de doença falciforme na gravidez adquirem importância ainda maior, uma vez que o foco deixa de ser apenas a mulher, sendo deslocado para a relação mãe-feto e para que a gestação seja bem sucedida. A população de maior risco são os negros, pardos e afrodescendentes. Na doença falciforme, a gestação é uma situação de risco materno-fetal elevado, necessitando abordagem multidisciplinar, com o objetivo de reduzir as consequências danosas da anemia hemolítica e de vaso oclusão típicas da doença. As doenças falciformes constituem um grupo de doenças genéticas que tem como características comuns a presença de hemoglobina S. Após a avaliação global, o enfermeiro (a) deve orientar a paciente tanto quanto aos fatores específicos que influenciam a gravidez como as necessidades nutricionais e suplementares. Descrever os riscos e as complicações da gravidez em uma mulher portadora de anemia falciforme. É uma revisão bibliográfica realizada através de buscas de artigos científicos nas bases de dados Lilacs e Scielo. Alguns dos riscos são: placenta prévia e deslocamento prematuro da placenta que incluem fibrose das vilosidades, infartos e calcificações. Ocorrem maior incidência de aborto, retardo do crescimento intrauterino, parto prematuro e mortalidade perinatal. Durante a gravidez, as crises dolorosas podem se tornar mais frequentes e a anemia pode piorar devido ás perdas de sangue, hemodiluição, depressão da medula óssea e deficiência de folatos e ferro. Podemos analisar a importância dos cuidados á gestantes com esse tipo de patologia e os malefícios que podem acarretar a saúde tanto da gestante quanto do feto. DESCRITORES: anemia falciforme, gravidez, enfermagem. 153 ANTECEDENTES DE SAÚDE DE USUÁRIAS DE UM SERVIÇO DE GINECOLOGIA DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL. AUTORES: Vivianne Melo Aragão¹, Diego Jorge Maia Lima², Priscila de Souza Aquino³, Ana Karina Bezerra Pinheiro³, Denise de Fátima Fernandes Cunha4. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeiro. Pós-graduando em Enfermagem na Universidade Federal do Ceará. Enfermeiro do Hospital Universitário Walter Cantídio. Docente da Faculdade de Tecnologias do Nordeste. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeiras. Docentes da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4-Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Docente da Faculdade Mauricio de Nassau. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: O Câncer de colo de útero (CCU) caracteriza-se pela replicação desordenada do epitélio de revestimento do órgão, comprometendo o tecido subjacente (estroma) e podendo invadir estruturas e órgãos contíguos ou a distância. Este câncer é considerado um problema de saúde pública devido às altas taxas de prevalência e mortalidade em mulheres com baixo nível socioeconômico, indicando uma forte associação com as condições precárias de vida, os baixos índices de desenvolvimento humano, a ausência ou fragilidade das estratégias de educação comunitária e com a dificuldade de acesso a serviços de saúde para o diagnóstico precoce. Pode-se considerar como fatores de vulnerabilidade para o CCU a multiplicidade de parceiros, o início precoce da vida sexual, a história de doenças sexualmente transmissíveis (DST), o uso prolongado de anticoncepcional oral, a infecção pelo papilomavírus humano (HPV), o tabagismo e a imunossupressão. A prevenção primária do CCU envolve a orientação em relação aos fatores de risco, bem como a proteção contra o HPV por meio do uso de preservativo em todas as relações sexuais. OBJETIVO: Analisar o histórico pessoal de usuárias de um serviço de ginecologia do município de Fortaleza, Ceará, Brasil. MÉTODOS: Trata-se de um estudo quantitativo, documental e correlacional, com componentes descritivos e analíticos. Desenvolvido no Centro de Parto Natural Lígia Barros Costa, instituição vinculada à Universidade Federal do Ceará. A amostra do estudo foi composta por 2878 prontuários das mulheres atendidas na instituição. Os dados foram coletados no período de março a setembro de 2013, por meio de um formulário estruturado. RESULTADOS: Dentre os antecedentes pessoais, doenças cardíacas, diabetes, câncer, hipertensão, doenças mentais, alcoolismo, tabagismo e DST, os mais frequentes relatados pelas participantes do estudo foram: alcoolismo (364/12,6%), seguido pelas DST (356/12,4%), hipertensão arterial (320/11,1%) e tabagismo (299/10,4%). CONCLUSÃO: A realização deste estudo contribuiu para sinalizar alguns fatores de risco para a saúde dessas mulheres. Entende-se que algumas ações específicas poderiam ser viabilizadas nas consultadas ginecológicas, afim de melhor orientar à mulher, capacitando-a a compreender a importância da prevenção do CCU e os seus comportamentos de riscos. Dessa forma, os profissionais devem atuar como uma ponte entre as mulheres e a prevenção, transmitindo informações necessárias sobre o procedimento, procurando desmistificar tabus e sensibilizar quanto à sua importância. Além disso, é necessária a construção de vínculo com sua clientela, de modo a atuar de forma transcultural, considerando cada ser como único e portador de necessidades distintas. DESCRITORES: Câncer do Colo Uterino. Saúde da Mulher. Enfermagem. 154 ANTIBIOTICOTERAPIA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: DIFICULDADES DA ENFERMAGEM AUTORES: Julianna Ferreira Lima Apolinário1,Kenned Da Silva Teixeira2,Deborah Fonseca Bruscky3, Fernanda Caroline Souza da Paixão 3, Larissa Pereira Xavier 3, Maria Eloísa Dos Santos Soares3. INSTITUIÇÕES: 1 – Enfermeira formada pela Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeiro, Mestrando em Enfermagem pelo Programa associado de pós-graduação UPE/ UEPB. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. RESUMO: Nas UTI’s (Unidades de Terapia Intensiva) as doenças infecciosas estão entre as mais prevalentes, estando associadas ao maior tempo e alto custo de internação, maiores taxas de morbidade e mortalidade1. Os pacientes internados em UTI estão mais vulneráveis à infecção hospitalar que as demais unidades hospitalares, sendo fundamental uma educação continuada da equipe de saúde para o correto uso de antimicrobianos, principalmente, porque esse uso é frequentemente associado a outros medicamentos, podendo levar a reações adversas, e ainda a seleção de microrganismos multirresistentes quando usados inadequadamente2. Identificar peculiaridades daantibioticoterapia em unidade de terapia intensiva e as dificuldades da enfermagem. É uma pesquisa exploratória descritiva, de revisão de literatura, com busca realizada por meio do portal da Bibl. Virtual em Saúde (BVS), nas bases de dados da Literatura Lat. – Am.e do Caribe em Ciênc. da Saúde (LIACS) e da Base de Dados de Enf. (BDENF). Foram utilizados artigos científicos, na integra on-line, que continham o tema descrito, publicados em língua portuguesa, de 2006 a 2015. Para mais segurança na aplicação e utilização dos antibióticos os profissionais de enfermagem devem evitar alguns tipos de erros, como: Erros de prescrição: seleção incorreta do medicamento (baseada na indicação, contraindicação, alergias conhecidas, existência de certas terapias medicamentosas, interações medicamentosas e outros fatores); dose, velocidade de infusão e instruções feitas pelo médico. Erros de omissão: não administração de uma dose prescrita para o paciente. Erros de horário: administração de medicamento fora do intervalo de tempo pré-definido no prontuário do paciente. Erros de dose: administração de uma dose maior ou menor que a prescrita ou administração de doses duplicadas ao paciente. Erros de apresentação: administração de um medicamento a um paciente em apresentação diferente da prescrita pelo médico. Erros de preparo: medicamento incorretamente formulado ou manipulado antes da administração. Erros de técnica de administração: uso de procedimentos inapropriados ou técnicas inadequadas na administração da medicação. Erro de monitoramento: falha em rever um esquema prescrito para a devida adequação ou detecção de problemas, ou falha em usar apropriadamente dados clínicos ou laboratoriais para avaliar a resposta do paciente à terapia prescrita.Devido a grandes riscos de erros na administração de antibióticos, é necessário conscientizar os profissionais de enfermagem para que os mesmos venham adotar, com responsabilidade, na sua prática assistencial, as principais medidas básicas para o controle das infecções hospitalares e também estimulá-los a prática do uso prudente de antibióticos. Também se torna importante que haja controle total de doenças infecciosas através de imunizações, dos cuidados de higiene ou de medidas de assepsia, particularmente, a lavagem das mãos. DESCRITORES: Unidade de Terapia Intensiva, Enfermagem, Antibiótico. 155 APLICABILIDADE DO PROCESSO DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA: ESTUDO BIBLIOMETRICO AUTORES: Anne Heloyse Ribeiro Ferreira1 Fabrina Rafaela Nascimento de Andrade2 Sidcleia Kécia Vieira Silva3 Vinicius Lino de Souza Neto4 INSTITUÍÇÃO: 1Acadêmica de graduação de enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. Apresentadora. 2 Acadêmica de graduação de enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. 3 Acadêmica de graduação de enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. 4 Mestre em enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Professor do curso de graduação em Enfermagem da UFRN. RESUMO: O processo de enfermagem (PE) é caracterizado como uma ferramenta de cunho científico, que orienta e qualifica a prática assistencial de enfermagem, como também, reorganiza os saberes e proporciona uma linguagem homogênea entre os profissionais. Essa prática sistemática deve ser realizada em qualquer âmbito seja hospitalar, ou, na atenção primária à saúde, dando-se maior ênfase a prática hospitalar. Assim, o PE de enfermagem estrutura-se em cinco fases, que são inter-relacionadas e interdependentes, sendo estas: histórico, diagnóstico, intervenções, implementação e avaliação. O PE enfrenta problemas em diversos âmbitos, dentre eles estão: as políticas institucionais, a sobrecarga dos profissionais e a ausência de registros de enfermagem. Diante disso, o estudo teve como objetivo analisar as produções cientificas sobre a aplicabilidade do processo de enfermagem na atenção básica. Trata-se de um estudo bibliometrico, caracterizado por ser um instrumento que o pesquisador utiliza para analisar determinadas produções cientificas de uma, ou, varias bases de dados. Para isso, utilizaram-se os descritores, assistência de enfermagem, atenção primária à saúde, equipes de enfermagem, enfermagem, como ferramenta de busca por dados na base Literatura Técnica e Científica da América Latina e Caribe (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO) no período de julho a agosto de 2016. Para a seleção dos dados foram adotados os seguintes critérios: artigos completos, publicados nacionalmente, sem determinação do período de publicação, no idioma português e inglês. Como critério de exclusão, artigos não disponibilizados gratuitamente. A partir dos quatro artigos encontrados, evidenciou-se a dificuldade na aplicabilidade do PE na atenção básica devido ao conhecimento insuficiente ou inadequado, o que proporciona insegurança aos profissionais para exercerem a prática do processo. Além disso, a sobrecarga de serviços que decorre de diversas demandas que o enfermeiro deve desenvolver na atenção básica, como a consulta de enfermagem, procedimentos como preventivo, pré-natal, crescimento e desenvolvimento da criança, atividades em grupo, encaminhar exames, atenção à demanda espontânea, planejamento, gerenciamento e avaliação de ações desenvolvidas por agentes comunitários de saúde, além de programar e participar de atividades de educação permanente da equipe. Diante disso, nota-se que a implementação de qualquer prática sistemática, corrobora para uma otimização de praticas assistenciais de enfermagem seguras e alicerçada pelo saber cientifico. Para isso, a reestruturação das politicas de educação continuada ou permanente é fundamental para a implementação das práticas sistemáticas de enfermagem. PALAVRAS-CHAVE: Assistência de enfermagem; atenção primária à saúde; equipes de enfermagem; enfermagem. 156 APLICAÇÃO DA ESCALA DE BRADEN Q EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PÓSOPERATÓRIA PEDIÁTRICA DE UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA AUTORES: Nayana Maria Gomes de Souza¹, Giselle Viana de Andrade², Luciana Farias Bastos³, Cristiana Brasil de Almeida Rebouças4, Viviane Martins da Silva5, Kiarele Lourenço Penaforte6.. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Mestranda em Enfermagem na Promoção da Saúde pela UFC/Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira Especialista em Enfermagem Médico Cirúrgico pela UECE/ Universidade Estadual do Ceará.. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Mestranda em Enfermagem na Promoção da Saúde pela UFC/Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta II do Departamento de Enfermagem da UFC/ Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 5- Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta IV do Departamento de Enfermagem da UFC/ Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 6- Enfermeira. Mestranda em Enfermagem na Promoção da Saúde pela UFC/Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. RESUMO: Lesão por pressão (LPP) é um dano localizado na pele e/ou tecido mole subjacente geralmente sobre proeminência óssea e ocorre como resultado de intensa e/ou prolongada pressão e pressão acompanhada de cisalhamento. Pode apresentar-se com pele intacta ou úlcera aberta, sendo ou não dolorosa. Os pacientes pediátricos em estado crítico apresentam risco aumentado para integridade da pele prejudicada, em razão da pouca idade e gravidade de sua condição clínica, o que os faz mais susceptíveis a complicações e a um maior risco de desenvolver LPP. A Escala de Braden Q, validada e adaptada para uso em nosso país, avalia o risco para desenvolver essas lesões, por meio de dois parâmetros: a intensidade/duração da pressão e a tolerância dos tecidos. O objetivo do estudo é aplicar a escala identificando o escore de risco médio para LPP de crianças internadas em uma UTI pediátrica pós-operatória. Estudo descritivo-exploratório, realizado em hospital estadual terciário, referência na área e localizado em Fortaleza, Ceará. A UTI comporta 8 leitos, tendo 2 enfermeiras e 6 técnicos de enfermagem por cada turno de 12 horas. A amostra foi constituída por crianças admitidas no período de 01 de fevereiro a 31 julho de 2016, que permaneceram por pelo menos 24 horas na unidade e/ou período de internação ≥ 6 horas, que não possuíam lesão antes da avaliação inicial. Os dados foram coletados realizando-se inspeção minuciosa da pele da criança e aplicando a Escala de Braden Q. Foram também realizadas consultas junto ao prontuário para complementação dos dados clínicos. As crianças que constituíram a amostra foram então acompanhadas, até o quinto dia de pós-operatório ou até sua alta/transferência, para a observação da incidência de LPP. Os aspectos éticos e legais foram contemplados. A classificação do risco é definida pelos pontos de corte que são: ≤ 9 risco muito alto, entre 10 e 12 risco alto, entre 13 e 14 risco moderado, entre 15 e 18 risco brando e acima deste valor sem risco. Na amostra de 150 pacientes, as crianças obtiveram uma média do escore BRADEN entre 10, 5 e 15,4, entre o primeiro e o quinto dia de internação. Observamos que o risco diminui proporcionalmente ao tempo de permanência na unidade, levando em conta a vulnerabilidade aumentada nos primeiros dias após o procedimento cirúrgico, com restrições de manuseio, estado clínico e nutricional debilitado e maior número de dispositivos invasivos e uso de drogas sedativas e vasoativas. Cuidados de enfermagem direcionados podem minimizar complicações iatrogênicas na infância e reduzir o aparecimento de LPP, interferindo diretamente nos indicadores de qualidade dos serviços de saúde. DESCRITORES: Úlcera por pressão; Enfermagem pediátrica; Cuidados de enfermagem. 157 APLICAÇÃO DA PRÁTICA DE INTERVENÇÃO EDUCATIVA SOBRE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Ana Carla Sousa da Silva1, Ana Claudia Maia da Silva2, Fernanda Castro de Almeida2, Flaviane Fabricio Diniz2, Gabriella Cavalcante Lopes2 e Maria Isis Freire de Aguiar3. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: Os transplantes de órgãos vêm assumindo importante papel no tratamento de doenças terminais, contribuindo para uma sobrevida mais digna dos pacientes que necessitam desta intervenção. Dessa forma, fazse necessário intensificar as campanhas de conscientização acerca da doação de órgãos, uma vez que a falta de esclarecimento, informações equivocadas sobre tráfico de órgãos e a ausência de programas permanentes voltados para a conscientização da população contribuem para gerar dúvidas e arraigar mitos e preconceitos na população. Trata-se de um relato de experiência da aplicação de uma intervenção educativa sobre o tema “Doação de Órgãos”, que teve como objetivo gerar um pensamento crítico - reflexivo sobre a temática, incentivando a doação. O desenvolvimento da ação realizou-se inicialmente com a escolha do local, uma escola pública profissionalizante, e o público-alvo foram alunos do curso técnico em enfermagem. O conteúdo abordado teve como base artigos científicos publicados nas bases de dados SCIELO e LILACS entre os anos de 2010 e 2015. A técnica escolhida foi a palestra, propiciando a maior interação com os alunos. Os materiais utilizados, slides, adesivos e dinâmica interativa serviram de suporte para a abordagem. A aplicação da atividade educativa no auditório da escola teve duração de uma hora. Durante a apresentação os alunos foram bastante atenciosos e solícitos nos momentos de questionamentos. Relataram informações superficiais de alguns conceitos básicos que são estereotipados pela sociedade. Para atingir o propósito, utilizou-se de métodos dinâmicos e claros, respondendo a todo o momento as dúvidas levantadas. Notou-se que no início alguns não se consideravam doadores de órgãos, posteriormente com os esclarecimentos, houve encorajamento de serem doadores. Nos artigos utilizados, identificou-se a falta de conhecimento como a principal causa de negativa. A incompreensão sobre morte encefálica gera incoerências e dificuldades para que se efetive a doação, o que também foi perceptível por meio das dúvidas geradas. O processo de disseminação de conhecimento é de fundamental importância por esse tema ainda ser um tabu em algumas famílias. Face ao exposto, conclui-se que a palestra, o método aplicado na atividade educativa, foi eficaz, ressaltando o entendimento e a participação demonstrados pelo público. Proporcionou aos facilitadores experiência e aprendizado, principalmente na organização do tempo e maneira de abordagem do conteúdo. A implementação da prática educativa sobre um tema bastante controverso aperfeiçoa e prepara para agir como enfermeiro, entendendo que a educação em saúde é uma rotina deste profissional e que este abordará temas diferentes com públicos diversos, concluindo que o sucesso da prática depende, em parte, do bom desenvolvimento do tema. DESCRITORES: Doação de órgãos; Educação em Saúde; Promoção da saúde. 158 APLICAÇÃO DE TECNOLOGIAS LEVES PARA O PROCESSO DE CONSCIENTIZAÇÃO MEDICAMENTOSA DE USUÁRIOS TUBERCULOSOS:ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE EM SALA DE ESPERA. AUTORES: Cleitiana Maria de Morais Barbosa¹;Elias de Almeida Silva2;Joelma Vasconcelos da Silva 3 ;Francisca Karine Caetano de Morais 4;Maria Hayne Cordeiro Vasconcelos2;Francisco Edilson Andrade Almeida Junior2 INSTITUIÇÕES: 1.Acadêmica em enfermagem da Faculdade Terra Nordeste e Pós- Graduação em Saúde da Família em conclusão da (FATENE). Caucaia-CE. Brasil. Apresentadora 2.Acadêmicos de enfermagem da Faculdade Terra Nordeste(FATENE). Caucaia-CE. Brasil 3. Enfermeira Assistencial e Pós – Graduação em Saúde da Família da Faculdade Terra Nordeste. Caucaia – CE.Brasil.(Orientadora) 4.Enfermeira Assistencial e graduanda em UTI na Universidade Estatual do Ceará (UECE). Fortaleza-CE.Brasil INTRODUÇÃO: No atual cenário da luta contra a tuberculose um dos aspectos mais desafiadores é o abandono da terapêutica medicamentosa, pois repercute nos índices de mortalidade e incidências.Evidenciando um grande problemática para o cenário de saúde pública brasileira, onde a falta de conhecimento, uma sessão precoce dos sintomas e falta de acolhimento pelos profissionais tornam-se entraves nesse quadro. OBJETIVOS: Descrever a experiência de estratégica em saúde no processo medicamentoso de pacientes tuberculosos em uma unidades saúde da família. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo de natureza qualitativa realizado em duas unidades de saúde da família entre os períodos de janeiro à março de 2016. RESULTADOS E DISCUSSÕES: No processo de aplicar a didática para o público de pacientes portadores de tuberculose, optou-se pelo uso de um álbum de imagens que retratassem as consequências na saúde do ser humano em relação ao abandono da terapêutica medicamentosa. Nessa metodologia de evidenciar a problemática por meio de fotografias, passou a surtir nos pacientes os questionamentos e senso crítico sobre o dever ou não da adesão ao tratamento. Esse viés permeou o desenvolvimento de trazer as responsabilidades para si, em que muitos passavam a julgar as suas decisões sobre autonomia do tratamento. O processo de indagação passou a surgir e o senso crítico de suas responsabilidades, promovendo desse modo um modelo de aprendizagem para os mesmos. CONCLUSÕES: Assim a educação em saúde é vista como um desafio para o profissional que for desenvolver tanto na sua dimensão político e social quanto no contexto de ensino e aprendizagem. O processo de efetivar a prática pedagógica busca do profissional maneiras que possam enquadrar da melhor forma os usuários em maneiras para adesão de seu conhecimento e responsabilidades sobre sua saúde. DESCRITORES: promoção de saúde; Tuberculose\Terapêutica; adesão medicamentosa. 159 APLICAÇÃO DE UM PLANO DE CUIDADOS AO RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO COM DESCONFORTO RESPIRATÓRIO E ICTERÍCIA AUTORES: Arycia Tavares Ferreira1, Andréa Lopes Barbosa2, Paulo César de Almeida3. INSTITUIÇÃO: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeira. Docente do Centro Universitário Unichristus e da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. Especialista em Enfermagem Neonatológica. Mestrado em Enfermagem na Promoção da Saúde pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Doutoranda em Cuidados Clínicos pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. 3- Estatístico. Docente da Universidade Estadual do Ceará (UECE). RESUMO: O recém-nascido pré-termo é aquele nascido com idade gestacional igual ou inferior a 37 semanas. Dentre as principais patologias associadas à prematuridade pode-se destacar a Síndrome do Desconforto Respiratório e a Icterícia Neonatal. Objetivou-se elaborar um plano de cuidados de enfermagem com base na sistematização da assistência ao recém-nascido pré-termo em Unidade de Terapia Intensiva neonatal. O presente trabalho trata-se de estudo qualitativo do tipo relato de experiência, realizado no mês de março de 2015 em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, na cidade de Fortaleza-Ce, durante as práticas realizadas pelos acadêmicos de enfermagem da disciplina de Ensino Clínico III, referente a saúde da criança do curso de enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Para coleta de dados foi utilizado prontuário do paciente, acompanhamento do quadro clínico, entrevista com a mãe da criança, anamnese e exame físico do paciente. . Os princípios éticos foram respeitados e o anonimato do paciente em estudo. Os diagnósticos presentes foram analisados e interpretados criteriosamente. São eles: Padrão Respiratório Ineficaz, Icterícia Neonatal e Risco de infecção. Dentre as intervenções de enfermagem, cita-se: manter oxigenoterapia com monitoramento do desconforto respiratório, aspirar vias aéreas superiores quando necessário; fototerapia, proteção de pele e olhos do bebê, verificação da radiância da fototerapia, controle de perda hídrica, observação das eliminações, mudança de decúbito a cada duas horas, promover ingestão nutricional adequada, além de outras. Conclui-se que cabe ao enfermeiro, enfatizar a importância das Unidades Neonatais possuírem a sua SAE para auxiliar o cuidado individualizado e de qualidade de cada recém-nascido. Acredita-se que, para garantir qualidade, o processo de sistematização deva ser buscado em toda sua complexidade para que os resultados esperados para a criança hospitalizada sejam atendidos. O estudo também oportunizou aos acadêmicos de enfermagem aplicarem um plano de cuidados à criança com desconforto respiratório e icterícia, estabelecendo um maior aprendizado para os acadêmicos. DESCRITORES: Recém-nascido; Cuidados de Enfermagem; Aprendizagem Baseada em Problemas. 160 APLICAÇÃO DO CHECKLIST CIRÚRGICO PARA A PREVENÇÃO DE AGRAVOS AUTORES: Ana Caroline Andrade Oliveira¹, Adryane Aparecida Câmara Cavalcante Lima², Ana Géssyca Silva Gerônimo², Amanda Oliveira², Petra Kelly Rabelo de Sousa Fernandes³. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Doutora em Enfermagem. Docente da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: Em um processo cirúrgico, diversos são os riscos enfrentados pelo paciente. Pensando nisso, a Organização Mundial da Saúde (OMS), na busca de reduzir a mortalidade por cirurgias, criou, em 2008, um manual contendo a Lista de Verificação de Cirurgia Segura. O checklist é composto de três etapas: Identificação (antes da indução anestésica), Confirmação (antes da incisão cirúrgica – pausa cirúrgica, com a presença de todos os membros da equipe na sala cirúrgica) e Registro (antes de o paciente sair da sala cirúrgica). Nele, podemos verificar ações a serem tomadas durante o procedimento para prevenir a ocorrência de eventos adversos, gerando uma maior segurança para o paciente, reduzindo casos de complicações. Objetivou-se revisar a literatura acerca da aplicação do checklist cirúrgico para a prevenção de agravos. O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica de literatura de caráter qualitativo, realizado nas bases de dados eletrônicas Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF) durante os meses de julho e agosto de 2016. Ao aplicar os descritores nas bases de dados, obtivemos um total de 268 artigos. Estabelecemos como critérios de inclusão as publicações em português, com texto completo, no período de 2012 a 2016. Excluímos as produções científicas repetidas e que não eram pertinentes à temática. Considerando tais critérios, do quantitativo inicial restaram 27 artigos. A análise da literatura evidenciou que é fundamental para a equipe cirúrgica realizar cuidados simples como a verificação dos dados do paciente, suficiência e adequado funcionamento de materiais e equipamentos. Essas precauções podem impedir o início de uma série de complicações para o paciente. Nos estudos, foi apontado que o uso do checklist praticamente dobrou a chance dos usuários receberem o tratamento cirúrgico com padrões de cuidado adequados. Ressaltou-se, ainda, que a aplicação da lista de verificação é um meio de padronizar a rotina, trazendo mais segurança ao paciente, prevendo complicações, evitando erros, organizando o ato cirúrgico. Entretanto, destacou-se em algumas literaturas que o protocolo ainda é ignorado por muitos profissionais, o que implica na necessidade de que o mesmo seja reconhecido como um meio imprescindível de redução de agravos no ambiente cirúrgico. De acordo com o que foi exposto, podemos afirmar que o checklist de cirurgia segura é crucial nas salas de cirurgia, tendo em vista que, sua adesão beneficia a equipe e paciente, promovendo uma melhor qualidade na assistência. DESCRITORES: Enfermagem Perioperatória; Segurança do Paciente 161 APLICAÇÃO DO MODELO DE VIDA NO CUIDADO DE CRIANÇAS EM DOMICÍLIO AUTORES: Gabriel Angelo de Aquino1, Simone de Souza Paiva2, Marli Teresinha Gimeniz Galvão3, Luana Nunes Caldini4, Joselany Áfio Caetano5 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará-UFC. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará-UFC. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade Federal do Ceará-UFC. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Pós-graduanda pela Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 5- Enfermeira. Docente da Universidade Federal do Ceará-UFC. Fortaleza, Ceará. Brasil. RESUMO: O cuidar, enquanto ato de ajudar o outro, conceitua-se como o zelo pela vida de alguém nas diferentes fases e situações de saúde/doença do indivíduo. O processo de enfermagem ou sistematização da assistência de enfermagem representa a metodologia que hoje busca direcionar a profissão de enfermeiro para um cuidado mais científico e humanizado. O cuidar de uma criança é algo mais delicado que necessita das ações maternas ou de alguém responsável. Objetivou-se aplicar o processo de enfermagem a partir do Modelo de Vida de recém-nascidos em ambiente domiciliar. Estudo convergente assistencial do tipo qualitativo, realizado em ambiente domiciliar de um recém-nascido do município de Fortaleza/Ce. Foram realizadas três visitas no domicílio, utilizando o instrumento baseado nas dozes atividades do Modelo de Vida de Roper e nos diagnósticos de enfermagem. A partir dos dados coletados, foi feita uma análise das informações, buscando identificar os possíveis diagnósticos de enfermagem relacionados em cada caso, sendo traçado um plano de cuidados. A partir do plano de cuidados, as intervenções planejadas foram aplicadas e posteriormente avaliado os resultados esperados, como também identificados novos diagnósticos que necessitassem de intervenção. O caso em estudo é de um RN nascido de parto normal cesariano, sem intercorrências, sexo masculino, peso ao nascer de 3990g. Na primeira visita, foram identificadas as atividades de vida que se encontravam com déficit, e a partir destas, traçados diagnósticos de enfermagem, assim como intervenções. Dentre as 12 atividades, encontrou-se alteração em três atividades, sendo elas: Manutenção do ambiente segura; Higiene e Vestuário e Controle da temperatura. Alguns dos diagnósticos de enfermagem traçados foram: Manutenção do Lar prejudicada relacionado a organização ou planejamento familiar deficiente e finanças insuficientes, Integridade da pele prejudicada relacionada ao uso excessivo de fraldas descartáveis, Déficit no autocuidado para banho/higiene. As intervenções foram baseadas de acordo com o diagnóstico, como: Orientar a família quanto as práticas de limpeza ambiental diária; explicar a relação do uso da fralda descartável e o estado atual da pele da criança; e orientar temperatura adequada para banho. Na segunda visita foram avaliadas as intervenções propostas da primeira visita, assim como traçar novos diagnósticos, percebeu-se que a adesão da mãe as intervenções foi algo positivo, pois os problemas encontrados na primeira visita já haviam sido resolvidos. Na terceira visita, foi realizada uma avaliação de todas intervenções propostas e realizadas. Com a utilização do Modelo de Vida na visita domiciliar de bebês ficou claro que é possível focalizar os cuidados e as orientações de enfermagem em atividades básicas do recém-nascido, assim como direcionar o cuidado materno de maneira objetiva e simples. DESCRITORES: Cuidado da criança, Domicílio, Enfermagem. 162 APLICAÇÕES DE ENFERMAGEM NO ÂMBITO DA SAÚDE MENTAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA. AUTORES: Isabella Eduarda de Melo Oliveira1, Hugo Vinícius Campos de Moura2, Cândida Maria Rodrigues dos Santos³, Tatiane Gomes Guedes3, Iracema da Silva Frazão4. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeiras. Docentes da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 4 - Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. RESUMO: A luta por uma assistência adequada aos pacientes psiquiátricos, vem sendo enfatizada atualmente no Brasil e, a reforma psiquiátrica, aponta para a necessidade da atuação da equipe interdisciplinar. Logo, o enfermeiro tem um papel de destaque neste cenário, pois, o processo de trabalho destes profissionais, enquanto agente terapêutico, tem como finalidade a prestação de assistência de saúde à indivíduos expostos a riscos, através do planejamento de intervenções pertinentes aos diagnósticos de enfermagem, oferecendo cuidados em saúde mental adequados para a melhoria do transtorno psiquiátrico¹. Portanto, objetiva-se relatar a experiência de acadêmicos da UFPE acerca da importância da atuação do enfermeiro em unidades de internação psiquiátricas. Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência, sobre a vivência em estágio supervisionado de graduandos em enfermagem da UFPE, compreendido no mês de outubro de 2015 e junho de 2016, em duas instituições hospitalares públicas, localizadas na cidade de Recife. A demanda dos portadores de transtornos mentais que chegaram às unidades se deu de forma espontânea ou por encaminhamento. A vivência consistia na realização de atividades lúdicas, afim de estimular a capacidade cognitiva do paciente, bem como o vínculo entre o paciente e o profissional. Eram realizadas discussões acerca do quadro clínico e evolução dos pacientes, visando a melhor opção de medida terapêutica para a melhoria da sistematização da assistência de enfermagem. A partir da implementação deste método, pode-se estabelecer um vínculo paciente/acadêmico, mostrando as mudanças comportamentais, a desenvoltura dos paciente frente ao trabalho coletivo e, sobretudo, o estimulo ao autocuidado. Contudo, percebe-se a necessidade destes indivíduos por momentos como estas atividades lúdicas, visto que ainda existe a presença do modelo manicomial em ambas instituições, sendo um fator agravante para o seu estado de sofrimento. Diante de uma reflexão, conclui-se que o trabalho da enfermagem no âmbito da saúde mental caracteriza-se pela transição entre as antigas práticas manicomiais de contenção e reclusão do paciente, para a introdução de atividades e princípios no ambiente hospitalar que almejam uma prática interdisciplinar e multiprofissional, olhando o indivíduo de maneira holística visando a melhora do quadro clínico, bem como a reeducação e reinserção desse indivíduo no meio social. DESCRITORES: Saúde Mental, Assistência de Enfermagem, Enfermagem Psiquiátrica. 163 AS REDES SOCIAIS COMO ESTRATÉGIA METODOLÓGICA NO APRENDIZADO DA ENFERMAGEM: UMA EXPERIÊNCIA EXITOSA DE FORMAÇÃO AUTORES: Darlene Silva Ribeiro de Freitas1, Danya Gerucia de Sousa Holanda2, Monalisa da Silva Oliveira2, Márcia Jaínne Campelo Chaves3, Elane da Silva Barbosa4. INSTITUIÇÕES: 1 - Acadêmica do sexto período do curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ). Aracati, Ceará. Brasil. Apresentadora 2 - Acadêmicas do sexto período do curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ). Aracati, Ceará. Brasil. 3 - Acadêmica do décimo período e monitora das disciplinas de Semiologia e Semiotécnica I e II do curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ). Aracati, Ceará. Brasil. Monitora. 4 – Enfermeira. Docente do curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe (FVJ). Aracati, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMOS: Percebe-se que cada vez mais pessoas conectam-se por meios das redes sociais. A sala de aula, por sua vez, deve configurar-se num ambiente estimulante ao ensino e ao aprendizado. Por isso, a importância de pensar e utilizar estratégias metodológicas lúdicas como meio que reportem para a realidade dos sujeitos, a fim de viabilizar o processo de construção do conhecimento. Nesse sentido, este estudo tem como objetivo relatar a utilização das redes sociais como estratégia de ensino e aprendizado na disciplina de Semiologia e Semiotécnica I ministrada no 5º período do curso de Enfermagem da Faculdade do Vale do Jaguaribe – FVJ, em Aracati/Ce. Inicialmente, a proposta de utilização da rede social na disciplina foi apresentada à turma. Os discentes foram, então, organizados em setes grupos, composto por 5 a 7 integrantes. Em seguida, foi criado um grupo fechado no Facebook, sendo os discentes adicionados pelas criadoras do grupo: a docente e a monitora da referida disciplina. Foram definidas três temáticas para cada equipe, sendo que toda semana um grupo era responsável por realizar essa postagem, conforme cronograma previamente definido. Desse modo, seguindo roteiro elaborado de antemão, cada grupo postava suas respectivas informações, em forma de vídeos autorais, artigos, apresentações de slides, reportagens, dentre outros. Todos os integrantes tinham o compromisso de acessar esse meio virtual, visualizar as postagens e comentar, de modo a fomentar um diálogo. Sendo o Facebook responsável por grande interação e participação entre as pessoas para fins múltiplos, teve uma adesão efetiva como estratégia de aprendizado e ensino no caso citado acima. Como essa rede social é rotineira entre as pessoas, foi incluída no trabalho pedagógico lado a lado com as outras estratégias em sala de aula, tendo como finalidade reforçar ou ensinar novos conhecimentos. Com as postagens, passou a ser desenvolvida a comunicação e a interação social entre alunos, antes pouco abordadas, estreitou-se inclusive os laços com a docente e a monitora, melhorando significativamente este processo de aprendizado, transmutando uma percepção reflexiva do que se compreende com a relação de ensino e o envolvimento das redes sociais dentro e fora de sala. Além disso, foram estimuladas a pesquisa, a produção de atividades e a divulgação de informações, na melhoria da compreensão dos conteúdos enfocados. Enquanto considerações finais, observou-se que os computadores, os aparelhos celulares e os tablets utilizados para acessar o grupo configuraram-se como extensão da sala de aula, possibilitando o ensino e a aprendizagem. Constata-se, assim, a necessidade de implementar novos métodos que ressignifiquem o atual modelo de formação em saúde, provocando nos alunos uma maior busca por conhecimentos e estratégias de participação que ultrapassem os conceitos padronizados e os limites convencionais da sala de aula. DESCRITORES: Enfermagem. Estratégia metodológica. Redes sociais. 164 ASISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA IDENTIFICAÇÃO DE MANIFESTÇÕES DO ZIKA VÍRUS E MEDIDAS DE PREVENÇÃO. AUTORES: Sarah Nazaré Vieira Bezerra¹, Jenniffer de Souza Serafim², Joyce Lima da Silva², Antonio Eufrásio Vieira Neto³, Viviane Mamede Vasconcelos4 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do Curso de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, Fortaleza-CE – Apresentadora. 2 - Acadêmica do Curso de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, Fortaleza-CE 3 – Doutorando em Bioquímica da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE. 4 – Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Docente do Curso de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, Fortaleza-CE – Orientadora. RESUMO: No contexto mundial, onde as alterações climáticas propiciam a dispersão de vetores e suas doenças, pode-se notar no Brasil a introdução e um rápido processo de dispersão de dois novos arbovírus para as Américas: o vírus Chikungunya, introduzido em julho/agosto de 2014; e o vírus Zika, possivelmente introduzido no mesmo período durante a Copa do Mundo realizada em 2014 no Brasil. Ambas são doenças virais agudas, transmitidas principalmente pelo Aedes aegypti, e com complicações relacionadas à Síndrome de Guillain-Barré. Em novembro de 2015, o Ministério da Saúde confirmou a relação entre a infecção pelo ZIKA e o aumento dos casos de microcefalia, o que vem tornando o processo gestacional angustiante e traumático para as gestantes e seus acompanhantes. O trabalho tem como objetivo apresentar as manifestações clínicas do Zika Vírus, medidas de prevenção e como realizar a assistência de enfermagem às gestantes infectadas. Para isso foi realizada uma busca na literatura baseada em artigos científicos, publicados nos últimos 10 anos. Para a pesquisa, foram utilizados descritores: Zika vírus, gestante, diagnóstico e enfermagem. Foram encontrados dados relativos às manifestações clínicas do Zika Vírus, que podem ser confundidas com os sintomas da gripe e que, na maioria dos casos apresenta períodos assintomáticos. Os sintomas são: exantema maculopapular pruriginoso, febre intermitente, mialgia, cefaleia, entre outros. A virose apresenta evolução benigna, porém, se na gestação a gestante for infectada pelo vírus, o bebê corre risco de desenvolver microcefalia. Por este motivo, para o enfermeiro da atenção primária, que tem mais contato com as gestantes, fica o dever de rastrear e identificar todo caso suspeito de Zika, providenciando, além dos exames rotineiros, o exame laboratorial de sorologia, a fim de confirmar ou descartar a doença. Para prevenção torna-se indispensável proteger-se de picadas de insetos: evitar horários e lugares com presença de mosquitos; optar por roupas que protejam o corpo e consultar o profissional da saúde sobre o uso de repelentes. Com base no que foi estudado, pode-se dizer que é importante a atenção dos profissionais de saúde aos sintomas que a paciente apresenta, antecipando possíveis diagnósticos do Zika Vírus, assim como é necessária a avaliação cuidadosa do perímetro cerebral e a notificação de casos suspeitos de microcefalia. Conclui-se que, tendo em vista a magnitude desta doença, a prevenção ainda é a maneira mais eficaz para evitar uma possível infecção. O profissional de enfermagem é responsável por orientar todas as gestantes da unidade e também a população em geral a adotar medidas profiláticas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti. DESCRITORES: Zika vírus, gestante, diagnóstico e enfermagem. 165 ASPECTOS CULTURAIS QUE INFLUENCIAM A ATUAÇÃO DA PARTEIRA NO TRABALHO DE PARTO. AUTORES: Sáskya Jorgeanne Barros Bezerra¹, Francisco José dos Santos Lima², Kelliane Vieira da Silva³, Bruna Larisse Pereira Lima4, Áquila Priscila Pereira de Barros5, Grayce Alencar Albuquerque6. INSTITUIÇÕES: [1] Acadêmica do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri (URCA), Crato, Ceará. Brasil. Apresentadora. [2] Enfermeiro, graduado pela Faculdade Juazeiro do Norte (FJN), Juazeiro, Ceará. Brasil. [3] Acadêmica do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri (URCA), Crato, Ceará. Brasil. [4] Acadêmica do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri (URCA), Crato, Ceará. Brasil. [5] Acadêmica do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri (URCA), Crato, Ceará. Brasil. [6] Enfermeira, Docente da Universidade Regional do Cariri (URCA), Crato, Ceará. Brasil. Orientadora. REUMO: A gestante vivencia durante o período de gravidez muitas mudanças físicas, porém, as alterações emocionais muitas apresentam maior intensidade, fazendo com que pensem constantemente sobre quem conduzirá seu parto e como será este momento. Em comunidades com maiores dificuldades para acesso aos serviços de saúde, a parteira é a pessoa muitas vezes indicada para a condução dos trabalhos de parto. As parteiras utilizam de sua cultura, fé e de seus conhecimentos para suas práticas, por essa razão são procuradas, criando assim certo vinculo. As parturientes depositam total confiança nas parteiras durante a realização do trabalho de parto, mesmo elas não tendo materiais específicos para esta função e pouco conhecimento. Desta forma o estudo objetivou identificar que aspectos culturais se fazem presentes frente às práticas de parteiras durante realização do trabalho de parto. Realizou-se uma pesquisa exploratória, descritiva e de abordagem qualitativa com mulheres imbuídas de partejamento localizadas das cidades de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha- Ceará. A técnica de coleta de dados foi uma entrevista semiestruturada. Os dados obtidos foram organizados em categorias e analisados à luz da literatura pertinente. O estudo respeitou a resolução 466/12. Participaram do estudo seis mulheres imbuídas de partejamento com faixa etária prevalente de 50 a 90 anos. As parteiras demonstraram serem bastante religiosas, acreditam serem obedientes a Deus para conseguirem partejar com sucesso, confiando nele, atuando como um instrumento para fazer o bem. São conhecedoras de ervas, pelas experiências de vida conhecem a quantidade para um efeito benéfico por meio de chás frente ao trabalho de parto. Observou-se que as parteiras desempenham ações solidárias e de humanização durante o partejamento. As parteiras relataram forte disposição para sempre atuarem no atendimento às necessidades das gestantes. Conclui-se que as parteiras reconhecem a fé e os conhecimentos pessoais adquiridos ao longo da vida como atributos necessários ao partejamento. Esses são aspectos fundamentais para o exercício de suas atividades. DESCRITORES: Aspectos Culturais, Parteira Leiga, Confiança. 166 ASPECTOS DA TERAPIA INTRAVENOSA EM CRIANÇAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA AUTORES: Rayanne da Silva Costa1, Milena Moura Chaves2, Anna Jessyca Andrade Lacerda3, Viviane da Silva Pacífico2, Ana Valeska Siebra e Silva4. INSTITUIÇÕES: 1 - Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Bolsista Iniciação Científica IC/UECE. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador (a). 2 - Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3 - Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Bolsistas Iniciação Científica IC/UECE. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4 - Enfermeira. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Doutora em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo – USP Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A terapia intravenosa (TIV) ocupa destaque entre o conjunto de tecnologias que são imprescindíveis para a sobrevivência dos pacientes e principalmente os da pediatria, contudo representam fonte importante de dor, estresse e risco para complicações potencialmente graves. Com o estudo objetivou-se analisar os aspectos da TIV em crianças a partir da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Trata-se de uma revisão integrativa, a busca das publicações foi realizada em junho de 2016 nas seguintes bases de dados: BVS (Biblioteca Virtual de Saúde), com associação das palavras chave: “Cateterismo Periférico” “Criança”. Os resumos foram avaliados, e as produções que atenderam os critérios previamente estabelecidos, foram selecionadas para este estudo, e lidas na íntegra. Foi encontrado um total de 1.264 estudos, após o filtro para as publicações entre 2011 a 2016 obteve-se um resultado de 194 estudos. Estes então foram analisados e inclusos no presente estudo de acordo com a temática abordada. Assim, das 194 publicações elencadas, 14 abordavam o tema proposto e foram selecionadas para compor este estudo. Após a análise dos dados foi realizada a classificação das publicações em categorias temáticas. A primeira categoria remete a utilização de técnicas e meios alternativos para aumentar o sucesso e diminuição de complicações na punção venosa em crianças, diante o ambiente estranho a mesma e ao procedimento doloroso, assim como citados o brinquedo terapêutico e a encenação do procedimento que irá acontecer. A segunda categoria aborda as técnicas de fixações adequadas para evitar complicações a terapêutica. A fixação inadequada pode ocasionar a perda do acesso venoso, devido a não imobilização correta do cateter. A terceira categoria temática inclui pesquisas sobre as complicações mais frequentes relacionadas à TIV, como evitar e tratar tais complicações, complicações estas de flebite, infiltração, infecção e extravasamento. Concluem também que é necessária a utilização de procedimentos de enfermagem que tenham eficácia comprovada por meio de estudos científicos além de treinamento de todos os funcionários através de programas de educação continuada. É necessário que se realize mais pesquisas com a temática e principalmente com relação à prevenção das complicações e também tratamento das mesmas, caso aconteçam. DESCRITORES: “Cateterismo Periférico” “Criança”. 167 ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DAS MULHERES NOTIFICADAS COM SÍFILIS CONGÊNITA EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA. AUTORES: Isabelly Cristiny Aquino de Souza¹, Arthur Henrique de Souza Amorim², Tâmara Raquel Ribeiro de Souza³, Sandra Regina Silva de Moura4. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso De Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO/UNESF). Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso De Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO/UNESF). Olinda, Pernambuco. Brasil. 3- Docente da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO/UNESF). Olinda, Pernambuco. Brasil. Orientadora. 4- Enfermeira Especialista em Ensino Didático Pedagógico da Enfermagem pela UFPE e Mestranda em Avaliação em Saúde pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP). Recife, Pernambuco. Brasil. Coorientadora. RESUMO: Dentre as doenças que podem ser transmitidas durante o ciclo gravídico, a sífilis é a que tem maiores taxas de transmissão, por ser uma doença infecciosa predominantemente de transmissão sexual ocasionada por uma bactéria, o Treponema pallidum, tornando-se um problema de saúde pública no Brasil. A transmissão vertical da sífilis é decorrente da disseminação hematogênica do Treponema pallidum da gestante não tratada ou inadequadamente tratada, gerando sérias implicações para o seu concepto em qualquer fase gestacional, por via transplacentária. Quando adquirida durante a gravidez, pode levar a abortamento espontâneo, morte fetal e neonatal, prematuridade e danos à saúde do recém-nascido com repercussões morfológicas, psicológicas e sociais. Essa pesquisa tem como objetivo descrever os aspectos clínicos e epidemiológicos dos casos notificados com sífilis congênita no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) no período de 2011 a 2015. Trata-se de um estudo epidemiológico de corte transversal, censitário, de abordagem quantitativa. O projeto não foi submetido ao comitê de ética por se tratar de dados secundários. No período de 2011 a 2015 foram feitas 593 notificações de sífilis congênita, entre os casos notificados 75,4% das mães realizarem o prénatal, destas 46,5% tiveram o diagnóstico de sífilis durante a gravidez e 70,32% como diagnostico final de sífilis congênita recente, onde apenas 8,9% fizeram o tratamento adequado. Em relação à evolução do caso do RN 88,70% nasceram vivos, desses 7,76 apresentaram algum tipo de alteraçao no LCR e 7,25% foi natimorto. Através desses dados nota- se uma deficiência em relação ao acompanhamento do pré-natal, podendo ser ocasionada pela falta de capacitação dos profissionais de saúde no manejo das DST. DESCRITORES: Sífilis Congênita, Morte Fetal, Doenças Transmissíveis. 168 ASPECTOS INERENTES AO CATETER VENOSO CENTRAL EM PACIENTES CRÍTICOS INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA AUTORES: Sarah Campos dos Santos¹, Andreza Moura Magalhães Ferreira², Aline Mota Marques², Suylane Saraiva Araújo², Violeta Frota Lima2, Elizabeth Mesquita Melo3. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de enfermagem da Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3 -Enfermeira Intensivista. Doutora em Enfermagem. Hospital São José de Doenças Infecciosas. Fortaleza, Ceará. Brasil. RESUMO: O Cateter Venoso Central (CVC) é um dispositivo bastante utilizado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) , para a infusão de drogas e soluções, bem como para métodos diagnósticos. Através dele são realizados procedimentos como nutrição parenteral total, quimioterapia, administração de drogas, monitorização hemodinâmica, hemodiálise, plasmaferese e transplante de medula óssea. Embora o uso do CVC seja um procedimento invasivo, é cada dia mais frequente e fundamental, pois muitos pacientes necessitam desse dispositivo para sua sobrevivência. O enfermeiro tem um papel de vigilância do paciente com CVC e na avaliação da eficiência do seu funcionamento, englobando a orientação aos demais membros da equipe de enfermagem quanto ao manuseio correto do cateter e os cuidados voltados à minimização do risco de infecções. O estudo objetivou descrever aspectos relacionados ao CVC em pacientes internados em UTI. Trata-se de um estudo do tipo exploratório descritivo, prospectivo, com abordagem quantitativa, desenvolvido na UTI de um hospital público, em Fortaleza-Ceará, com uma amostra de 92 pacientes, baseada nos critérios de inclusão: uso de CVC; e permanência na UTI por, pelo menos, 24 horas. O critério de exclusão foi idade menor que 18 anos. Os dados foram coletados de abril a dezembro de 2015, utilizando-se um roteiro estruturado, abordando dados epidemiológicos, dados clínicos e dados relativos ao CVC, a partir da observação do dispositivo no paciente, bem como pelo manuseio do seu prontuário e das fichas de procedimentos invasivos. Os dados foram organizados no Excel, sendo expostos em tabelas e figuras. Os princípios éticos foram respeitados. Resultados: Observou-se discreta diferença relacionada ao gênero, pois 53,3% eram mulheres e 46,7% homens. A média de idade foi 67 anos e a maioria era proveniente da capital (78,3%). Os locais de punção do cateter incluíram principalmente a subclávia direita (44,6%) e esquerda (30,4%). A quase totalidade dos pacientes maioria dos pacientes encontrava-se com o primeiro cateter (95,4%), sendo que 75% no momento da coleta estavam com o dispositivo há no máximo uma semana, o que pode estar associado ao baixo índice de sinais de infecção identificado (6,5%). Em relação ao tipo de curativo usado no cateter, houve destaque para o curativo convencional, com 62%, o que pode ser justificado pela deficiência no momento da coleta de materiais de curativo, relacionada à aspectos de gestão hospitalar e aspectos financeiros. Conclusão: o CVC é um dispositivo de grande importância em pacientes críticos, porém torna-se fundamental o acompanhamento do mesmo, para identificação precoce de alterações. DESCRITORES: Cateterismo venoso central; unidade de terapia intensiva; infecção. 169 ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA AUTORES: Maria Williane Batista da Silva¹, Emyliane Maria de Medeiros Lima². INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do Curso das Faculdades integradas da Vitória de Santo Antão. Vitória, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeira. Docente das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão. Vitória, Pernambuco. Brasil. Orientadora. RESUMO: A violência contra a mulher é uma das principais causas de sofrimento psicológico e físico, constituindo um sério problema de saúde pública. Representa um grave problema ligado à desigualdade social encontrada nas relações entre homens e mulheres, que têm sido historicamente desiguais, causando a subordinação da população feminina ao poder masculino, representando, portanto, uma violação aos Direitos Humanos e de Liberdade Fundamentais. Estima-se que mais de 2 milhões de mulheres são espancadas a cada ano, entretanto, somente cerca de 10% das mulheres que sofrem violência procuram as delegacias. Apesar da criação de políticas direcionadas à mulher, estas ainda são insuficientes para proporcionar dignidade nas relações sociais. Neste sentido o objetivo deste estudo é orientar à realização da Assistência à Saúde da Mulher Vítima de Violência por profissionais de enfermagem. Trata-se de um estudo de revisão de literatura, tendo como bases de dados, Scielo e Bireme. Como critérios de inclusão artigos publicados no período de 2005 a 2015, texto completo disponível em português, que abordassem assuntos referentes a realização da assistência de saúde diante mulheres vitima de violência e Atenção à Saúde da Mulher contra a violência. Foram selecionados 8 artigos, 5 no Scielo e 3 na Bireme. Segundo os autores, a mulher ao chegar em qualquer serviço de atendimento, deverá ser acolhida, notificada, atendida e encaminhada, de acordo com a sua necessidade, preservando o sigilo profissional e evitando constrangimentos com indagações desnecessárias. Cabe à equipe de enfermagem oferecer orientações e suporte para que a vítima possa compreender o processo que está vivendo, salvo em situações de risco iminente, ou quando a vítima não tenha capacidade de tomar decisões. A mulher deve ser esclarecida sobre todos os procedimentos necessários. A pessoa agredida, após ser atendida em situação emergencial no hospital, deverá ser encaminhada para continuidade do cuidado em uma unidade de atenção primária à saúde, ou, outro serviço da rede de atenção à saúde conforme a necessidade apresentada. Neste contexto é importante o atendimento individual e familiar. As equipes possuem espaço privilegiado para a identificação dos casos de violência pela abrangência de ações na Unidade de Atenção Primária/ Saúde da Família, no domicílio e na comunidade, ou seja, pelo envolvimento dos profissionais com as ações de saúde individual e coletiva desenvolvidas no território.De acordo com a pesquisa realizada, fica clara a necessidade de uma assistência de qualidade diante essa população, para proporcionar melhoria no cuidado. DESCRITORES: Saúde da Mulher, Assistência de enfermagem, Violência contra a mulher. 170 ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM NOS CUIDADOS PALIATIVOS AO PACIENTE COM DOENÇA DE CHAGAS. AUTORES: Lavinia Amanda Guerra Siebra¹, Fernanda Erika da Rocha Nery², Girlane Braga Marinho², Silvania Maria da Silva Santos², Suzana Costa³ INSTITUIÇÕES: 1 – Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade Instituto Brasileiro de Saúde. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Faculdade Instituto Brasileiro de Saúde. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira docente da Faculdade Instituto Brasileiro de Saúde. Mestre em Enfermagem UPE/UEPB. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. RESUMO: A Doenças de Chagas tem como agente etiológico o Trypanosoma cruzi, sendo adquirida pela picada do inseto contaminado e contaminação de lesões da pele pelas fezes dos vetores. Os mecanismos secundários de transmissão são a via sanguínea, transmissão vertical, por via oral, transplante de órgãos e acidental em laboratório, forma congênita e por via transplacentaria. Faz-se relevante a orientação da população pelo enfermeiro, utilizando ações que possam informar sobre os riscos relacionados à patologia, bem como suas estratégias de prevenção. Objetivou-se descrever a assistência de enfermagem ao paciente com doença de chagas sob cuidados paliativos. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo estudo de caso, sendo realizado em abril de 2016, mediante consentimento do mesmo para realização do estudo. Conforme dados coletados no histórico de enfermagem, obteve-se: M.C.S, 71 anos, masculino, com 62KG, apresenta diagnostico medico de Megacolón da doença de chagas, o paciente relata ter a doença desde 2010. Nos exames anteriores a internação foram evidenciadas várias lesões, ulceras, inflamações em todo o colón e deformidades do colón. O Paciente passou por processo cirúrgico para correção de megacolón, colaborando com o tratamento. Diagnósticos de enfermagem: Conforto prejudicado relacionado a náuseas e dor, Risco para a integridade da pele prejudicada relacionada a prescrição de repouso no leito, Risco para a infecção relacionados a procedimentos invasivos. Prescrições de enfermagem: Avaliar a intensidade, tipo, localização e frequência da dor. Sugerir métodos nãofarmacológicos para aliviar a dor, orientar mudança de decúbito a cada 4hs; Colocar apoio nos membros inferiores como travesseiros, toalhas; Estimular a deambulação em caminhadas curtas e frequentes com auxilio; Realizar curativo cirúrgico e curativo central 1x ao dia, Lavagem das mãos antes e depois de contato com o paciente e uso de EPI`S. A priorização dos cuidados paliativos e a identificação de cuidados prioritários devem ser estabelecidas pela equipe de enfermagem com o paciente, seus familiares ou seu representante legal. Utilizar a comunicação verbal e não-verbal para identificar a natureza do problema, ajudando o paciente a considerar e explorar alternativas, estabelecendo um vínculo de confiança e respeito. Muitos portadores da Doença de Chagas são amedrontados pela falta do conhecimento, normalmente quando descobrem, a doença já está em estado avançado, assim a mesma já evoluiu causando complicações em vários órgãos. Por ser uma doença crônica, a assistência de enfermagem torna-se essencial para a educação em saúde, esclarecendo as estratégias do plano de cuidados, a fim de obter-se uma melhor qualidade de vida. Os cuidados paliativos planejados pela enfermagem visando tanto o paciente como seus familiares, nas limitações de natureza física, psicológicas, social e espiritual. PALAVRAS-CHAVE: Doença de chagas, Cuidados paliativos, Enfermagem. 171 ASSISTÊNCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA AUTONOMIA DA MULHER DURANTE O PARTO AUTORES: Viviane da Silva Pacifico¹, Rayanne da Silva Costa², Milena Moura Chaves², Anna Jessyca Andrade Lacerda², Dafne Paiva Rodrigues³. INSTITUIÇÕES: 1 - Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2 – Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3 – Enfermeira. Docente da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O parto constitui um evento de grandes transformações para a parturiente, envolvendo aspectos fisiológicos, psicológicos e até mesmo sociais. No entanto, ainda há a existência de percalços com relação à autonomia e à decisão do corpo da mulher no momento de parir seu filho, onde, neste momento, deve prevalecer a vontade da mulher. Para muitas gestantes o processo de parir no contexto hospitalar denota um acontecimento de risco, sofrimento, violência física ou simbólica, expectativas e frustração, o que dificulta transformar a experiência do parto em algo positivo, gratificante e saudável. Medo e dor são sentimentos que permeiam o trabalho de parto, principalmente em se tratando de primigestas, que estão experienciando algo novo. Desta forma, o modo como à mulher é cuidada influencia diretamente na forma como ela vivencia esse momento. Os enfermeiros obstetras ao implantar as práticas de humanização recomendadas pela Organização Mundial de Saúde, na atenção às parturientes, passaram a utilizar técnicas que consideram favoráveis à evolução fisiológica do trabalho de parto e condutas não farmacológicas para o alívio da dor, tornando este momento mais tranquilo para a gestante. Diante disso, este estudo objetiva conhecer as práticas de cuidado utilizadas por enfermeiras implicadas no processo de autonomia das mulheres durante o parto normal. Trata-se de uma revisão de literatura, com busca nas bases de dados Scielo e Bireme. Utilizou-se como critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra e publicados no período de 2015 e 2016. Como critérios de exclusão utilizaram-se artigos de revisão, dissertações e teses. De acordo com os artigos notou-se a sucessiva referência ao significado de autonomia como processo que envolve a definição e expressão de preferências e escolhas em contextos livres de constrangimentos, coerções ou pressões, e que para a operacionalização desse conceito, exige-se o estabelecimento de condições que estão ligadas a fatores socioculturais. Sendo que entre a equipe que presta a assistência, o enfermeiro deve buscar incorporar os princípios de cuidado de estímulo à fisiologia do parir, deste modo, fortalecendo o protagonismo feminino no parto. Diante disso, conclui-se que na contemporaneidade, as políticas de saúde da mulher vêm ampliando o cuidado à mulher no que se diz respeito a humanizar e qualificar a atenção ao parto, unindo o compartilhamento de saberes e reconhecimento de direitos. Portanto, a assistência da equipe de enfermagem durante o parto procura articular vários campos de conhecimento necessários no cuidado integral à mulher e ser um instrumento de garantia dos direitos das mulheres nas ações de saúde, superando a cada dia as dificuldades que ainda permeiam nossa sociedade DESCRITORES: cuidado de enfermagem; parto; autonomia. 172 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À ADOLESCENTE COM ENCEFALITE VIRAL AUTORES: Juliana Maria Barros da Silveira Marinho¹, Flamara Souza Maia², Débora Esteves Magalhães², Tereza Raquel Cordeiro Carvalho², Ana Thuany Vilarouca Lima², Natasha Marques Frota³. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeiro(a). Docente do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientador(a). RESUMO: Encefalite é uma inflamação do parênquima do cérebro causada por doenças infecciosas e não infecciosas. Os agentes infecciosos mais comumente associados com a encefalite aguda são os vírus, dentre eles: arbovírus, herpes simples, caxumba, rubéola, sarampo, influenza, raiva, dengue, febre amarela, citomegalovírus, varicela. Os principais sinais e sintomas das encefalites dependerão de quais são as partes mais afetadas do cérebro. De um modo geral, são: febre, fraqueza, convulsões, rigidez no pescoço e nos membros e lentidão nos movimentos e alterações de consciência. Embora frequente em crianças pequenas, idosos ou imunodeprimidos; pouco se ouve falar acerca dessa patologia, neste sentido, o estudo justifica-se pela necessidade de novos estudos que contribuam para o entendimento e consequentemente uma assistência eficaz de futuros profissionais da saúde. Contudo, objetivou-se identificar diagnósticos e cuidados de enfermagem essenciais para um paciente portador dessa patologia. Trata-se de um estudo descritivo do tipo estudo de caso, realizado em um hospital infantil da rede pública do município de Fortaleza, no período de agosto de 2015. Os instrumentos utilizados a fim de obter os dados subjetivos e objetivos, compreenderam: entrevista, exame físico e análise do prontuário, respeitando os preceitos éticos estabelecidos pela resolução nº 466/12 do CONEP. Em seguida foram identificados os diagnósticos de enfermagem e as intervenções pertinentes ao caso. F.M.S.M, 17 anos, masculino, 22º DIH por Encefalite Viral. Evoluindo bem, estável, lúcido, consciente, orientado, bem humorado, eupneico, normocorado, afebril, nutrido, aceitando bem dieta oferecida via oral, concilia bem sono-repouso, deambulando. Mantido acesso venoso periférico em membro superior esquerdo para o uso de medicações (aciclovir, omeprazol, dipirona). Refere diurese e evacuações preservadas. Os principais diagnósticos de enfermagem encontrados foram: Risco de infecção relacionada a procedimentos invasivos; Risco de função hepática prejudicada relacionada às infecções virais; Risco de confusão relacionada à infecção. As intervenções traçadas foram: Detectar os fatores de risco para infecção; Avaliar os fatores de risco e definir se o problema é agudo ou crônico; Identificar os fatores presentes; avaliar o sono e o repouso, avaliar a presença de convulsões. O estudo de caso facilitou o aprendizado e aprofundamento teórico, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e interpessoais de fundamental importância para a atuação profissional, viabilizando a elaboração de um plano de cuidados que visa o restabelecimento da saúde e melhora da qualidade de vida do paciente assistido. DESCRITORES (DECS): Encefalite viral; Saúde do adolescente; Enfermagem. 173 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À CLIENTE COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Mariana da Silva Campos¹, Manuel Paiva Sobrinho², Laurani da Penha Silveira², Acássio Ferreira de Holanda², Camila Barroso Martins², Monaliza Ribeiro Mariano³ INSTITUIÇÕES: 1 Acadêmica de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2 Acadêmicos de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3 Professora Adjunta A da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). Acarape, Ceará. Brasil. Orientadora RESUMO: O Acidente Vascular Cerebral caracteriza-se por um quadro abrupto e insidioso, decorrente de alterações vasculares focais ou globais por um período superior às 24h, que pode resultar em déficits neurológicos e/ou motores.Este relato teve o objetivo relatar a experiência da aplicação da sistematização da assistência de enfermagem à cliente com Acidente Vascular Cerebral. Relato de experiência da aplicação da sistematização da assistência de enfermagem à cliente com Acidente Vascular Cerebral internada em um hospital terciário de Fortaleza, nos meses de outubro e novembro de 2015, durante a disciplina de Saúde do adulto do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio FIC. Cliente, feminina, 9º dia de internação por Acidente Vascular Cerebral. Consciente, sonolenta, acamada. Com sonda nasogástrica para alimentação enteral. Normotensa, Normocárdica, Eupneica, Afebril. Acesso venoso periférico em membro superior esquerdo. Abdome flácido, indolor a palpação, com presença de ruídos hidroaéreos. Eliminações fisiológicas presentes. Durante a assistência de enfermagem, foram identificados alguns diagnósticos: Risco de Infecção relacionado a pele rompida (colocação de cateter endovenoso), Risco de aspiração relacionado à alimentação por sonda e Déficit no autocuidado relacionado ao banho e higiene caracterizado por incapacidade para perceber a necessidade de medidas de higiene. Pacientes com esses diagnósticos têm-se como resultados esperados: Evitar aparecimento de infecções, controlar e evitar que este paciente tenha uma IRAS por aspiração, evitar aspiração de alimentos, maior conforto ao paciente, higiene satisfatória oral e corpórea. Para alcançar os resultados esperados, foram pontuadas as seguintes intervenções: Detectar os fatores de risco para infecção; Elevar a cabeceira da cama em cerca de 30° para prevenir refluxo quando estiver administrando a dieta; Manter o horário e a rotina do banho consistentemente para o paciente. Pudemos observar que a Sistematização da Assistência de Enfermagem é privativa do Enfermeiro, e é necessária para identificação dos diagnósticos de enfermagem e, posteriormente, o planejamento e execução de suas intervenções. Dessa forma, contribuir para à promoção, proteção ou reabilitação do paciente com Acidente Vascular Cerebral. DESCRITORES: Enfermagem. Cuidados de Enfermagem. Acidente Vascular Cerebral. 174 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A CRIANÇAS COM QUEIMADURAS NA UNIDADE HOSPITALAR: REVISÃO INTEGRATIVA AUTORES: Ana Lídia de Araújo Ferreira1, Ana Maria Martins Pereira2, Dafne Paiva Rodrigues3, Patrícia de Fátima Ferreira4, Herla Maria Furtado Jorge5, Laura Pinto Torres de Melo6 INSTITUIÇÕES: ¹Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2 Enfermeira. Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Professora da Faculdade Terra Nordeste (FATENE). Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. 3 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Fortaleza, Ceará. Brasil. 4 Enfermeira pela Faculdade Terra Nordeste (FATENE). Fortaleza, Ceará. Brasil. 5 Enfermeira. Mestre em Saúde Coletiva. Doutoranda em Tocoginecologia na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Professora da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Fortaleza, Ceará. Brasil. 6 Enfermeira. Doutoranda em Cuidados Clínicos em Saúde. Professora da Faculdade Nordeste (FANOR). Fortaleza, Ceará. Brasil. RESUMO: As queimaduras, consideradas um sério problema de saúde pública no Brasil, constituem um atentado à integridade física e psicológica da vítima, pois a submetem a experiência potencialmente dolorosa e traumática. Ela, em suas variadas formas, são uma das principais causas de hospitalização de crianças. Portanto, as queimaduras representam um dos maiores desafios dos cuidados de saúde. Objetivou-se verificar na literatura cientifica a assistência de enfermagem a crianças com queimaduras nas unidades hospitalares. Optou-se por uma revisão integrativa, metodologia que consiste na construção, organização e análise ampla da literatura consultada nas bases de dados eletrônicas, contribuindo para discussões sobre métodos e resultados de pesquisas e reflexões para futuros estudos. O método busca obter um entendimento sobre assistência de enfermagem a crianças com queimaduras nas unidades hospitalares. Baseou-se em estudos publicados entre 2001e 2014. A coleta de dados foi realizada no período de setembro a outubro de 2015 seguindo padrões de rigor metodológico para apresentar clareza nos resultados de forma a identificar as características dos estudos, pesquisas relevantes que oferecem suporte para a tomada de decisão, melhoria da prática profissional e apontar lacunas a serem preenchidas com novos estudos. Os resultados apontam artigos encontrados num total de (36): desses foram selecionados, (11) distribuídos nas bases de dados: SCIELO (Scientific Eletronic Library Online (04), LILACS (Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde (02) e BVS (Biblioteca Virtual da Saúde (05) Para compor a amostra foram selecionados os artigos que satisfizeram os seguintes critérios de inclusão: publicados na língua portuguesa e com texto completo disponível. Dentre os resultados apresentados os relatos mostraram que o processo de atendimento a crianças queimadas é estressante para os participantes porque se veem envolvidos psicologicamente com a trágica história do um paciente que sofreu queimaduras, e portanto com a situação clínica. Acredita-se que este estudo contribua com mais esclarecimentos sobre a problemática das queimaduras em crianças, sobretudo no que diz respeito à prevenção, alertando os profissionais de saúde e educadores e as diversas instâncias da sociedade, uma vez que não podemos deixar que as estatísticas aumentem, já que a maioria dos registros está relacionada a causas passíveis de prevenção. DESCRITORES: Cuidados de enfermagem. Queimaduras. Criança. 175 ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A GESTANTE GESTACIONAL: REVISÃO DE LITERATURA. COM HIPERTENSÃO ARTERIAL AUTORES: Kellen Cristine da Silva Gonçalves1, Magna Monique Silva Santos2, Henrique Ahioran Holanda2, Anthony Moreira Gomes2,, Danielle Pereira da Silva2, Vitória de Cássia Félix de Almeida Rebouças3. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri. Crato, Ceara. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri. Crato, Ceara. Brasil. 3- Enfermeira, doutora, docente da Universidade Regional do Cariri. Crato, Ceara. Brasil. RESUMO: A hipertensão Arterial Gestacional é uma das principais causas de comorbidades maternas, segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde de 2010, sendo umas das complicações de maior incidência os episódios de eclampsia durante o trabalho de parto, o que representa riscos potencias a saúde da gestante. O diagnóstico médico, da hipertensão arterial em gestantes é definido como a pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg ou diastólica maior ou igual a 90 mmHg, confirmado após a 20ª semana gestacional. Diante desta realidade, o presente estudo tem por objetivo a análise das condutas de enfermagem prestadas as gestantes nesta condição clínica, nas consultas de pré-natal realizadas pelo enfermeiro nas unidades básicas de saúde. Trata-se de uma revisão de literatura, realizado a partir da busca de artigos na biblioteca virtual de saúde, foram incluídos no estudo artigos disponíveis em texto completo, no idioma português, publicados nos períodos de 2010 a 2015, que atendessem especificamente ao objetivo. A busca resultou na amostra de 15 artigos que atenderam aos critérios do estudo. A análise dos artigos evidenciou que, as condutas desenvolvidas pelos enfermeiros nas consultas pré-natais de enfermagem, envolvem além do histórico de enfermagem, focado em antecedentes gestacionais, doenças metabólicas e cardiopulmonares, o exame físico, a verificação de sinais e sintomas de retenção hídrica, ausculta cardiopulmonar materna, ausculta dos batimentos cardiofetais, verificação de sinais e sintomas de hipertensão arterial materna como: sinais de tontura, cefaleias, determinação e evolução das medidas antropométricas como peso e circunferência abdominal da gestante, nível de hidratação da gestante, verificação de oligúria (<500ml/24 horas), monitorização da pressão arterial da gestante , inspeção da pele e mucosas da gestante. Nas consultas de enfermagem, o enfermeiro deve realizar medidas de prevenção e promoção em saúde, com ênfase na estimulação de uma alimentação saudável, com controle de ingestão de sódio, estimulação de prática de atividades físicas, com supervisão de profissionais qualificados, visando promover o controle adequado no ganho de peso da gestante. Diante dessa realidade, cabe ao enfermeiro junto com o médico e a equipe multiprofissional, ser capaz de identificar os fatores de risco, para o desenvolvimento da hipertensão gestacional a saber: obesidade materna, gestantes primigesta com mais de 35 anos, gravidez gemelar, história familiar de hipertensão arterial e pré-eclâmpsia, entre outros, o enfermeiro deverá ser capaz de identificar os sinais e sintomas de hipertensão Arterial gestacional, e intervir juntamente com a equipe multiprofissionais, com ações de promoção em saúde, prevenção de agravos e complicações, e melhor conduzir a gestante até o parto. DESCRITORES: Saúde da Mulher, hipertensão arterial gestacional, Condutas de enfermagem. 176 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Á GESTANTE COM OLIGOIDRÂMNIO: UM ESTUDO DE CASO. AUTORES: Anne Karine Crispim Oliveira¹, Isabel Braga da Silva², Juliana Bernardo Lino², Silvana Maria dos Santos Freitas², Andreza Albuquerque Arruda Magalhães², Isabella Lima Barbosa Campelo³. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Doutora em Saúde Coletiva. Docente da Universidade Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O Oligoidrâmnio é caracterizado pela acentuada redução do volume de líquido amniótico, sendo este menor que o esperado para a idade gestacional quando o volume apresenta-se inferior a 250 ml, entre a 21º e a 42º semanas gestacionais, incidindo em cerca de 3% a 5,5% das gestações. O presente estudo tem por objetivo desenvolver a sistematização da assistência de enfermagem a paciente com Oligoidrâmnio. Trata-se de estudo descritivo com uma abordagem exploratória, do tipo estudo de caso, realizada em um Estágio Curricular de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará, na Disciplina Saúde da mulher. O estudo foi realizado em uma maternidade pública de referência terciária, localizado no município de Fortaleza/Ceará. A coleta de dados ocorreu nos meses de maio e junho de 2016, onde foi realizado busca no prontuário, anamnese, exame físico e uso do protocolo de consulta de enfermagem. A análise se deu a partir do planejamento do processo de enfermagem embasados no NANDA.O sucinto do estudo foi uma gestante com 27 anos, na sua 2 gestações, 1 parto, nenhum aborto, residente da cidade de Aquiraz/Ceará. Internada na maternidade em 27 de maio de 2016, no 2° dia de internação hospitalar por diagnóstico de Oligoidrâmnio visualizados em ultrassonografia. Foram identificados os seguintes diagnósticos de Enfermagem seguindo com o plano de cuidados segundo a Taxonomia de Nanda: Risco de infecção relacionada com rupturas de membranas amnióticas. Mobilidade Física prejudicada, relacionado à dor e desconforto. Mediante os achados foram descritas as seguintes ações/intervenções de Enfermagem: Detectar fatores de risco para infecção.Avaliar a intensidade da dor com base na descrição do cliente. Conclui-se que é de suma importância abordagem com o plano de cuidados baseado na sistematização da assistência de enfermagem, pois melhora o quadro psicológico da paciente, facilita a comunicação e a qualificação da assistência prestada, assim como a valorização do atendimento dos serviços de enfermagem. DESCRITORES: Cuidados de Enfermagem; Líquido Amniótico; Gravidez de Alto Risco. 177 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À GESTANTE EM SITUAÇÃO DE PLACENTA PRÉVIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Jamylle Lucas Diniz1, Magda Milleyde de Sousa Lima2, Ismael Brioso Bastos2, Ana Karoline Barros Bezerra2, Ana Jessyca Campos Sousa2, Elys Oliveira Bezerra3. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2 - Acadêmicos de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. 3 - Enfermeira. Docente do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A placenta prévia consiste na implantação de qualquer parte da placenta no segmento inferior do útero, podendo ter maiores chances devido à placenta prévia anterior, parto cesariano anterior e curetagem de sucção para aborto espontâneo ou induzido, possivelmente relacionadas com cicatrizes endometriais. Tem ocorrido cada vez com mais frequência, podendo trazer prejuízos à saúde da gestante e do feto. O estudo objetivou relatar a experiência em realizar a sistematização da assistência de enfermagem a uma gestante em situação de placenta prévia. Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, do tipo relato de experiência, realizado durante as vivências práticas do módulo Gravidez, nascimento e desenvolvimento infantil, do curso de enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú, as quais aconteceram em um hospital escola no município de Sobral – CE, no mês de abril de 2016. As vivências ocorreram no setor da maternidade, onde foi abordada uma gestante de alto risco, desenvolvendo o processo de enfermagem nas etapas de histórico de enfermagem, diagnósticos de enfermagem e planejamento do cuidado, fundamentados pela teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta e os sistemas de classificação da NANDA, NOC e NIC. Durante a vivência, foi abordada uma gestante de 35 anos, quartigesta, com 35 semanas de gestação, no 25° dia de internação por placenta prévia. Para melhor conhecimento da condição de saúde da paciente, realizou-se anamnese e exame físico, o que viabilizou a elaboração de um histórico de enfermagem. A análise do histórico resultou na identificação das Necessidades Humana Básicas, de nível psicobiológico e psicossocial, as quais foram possíveis determinar os seguintes diagnósticos de enfermagem: insônia, ansiedade e conforto prejudicado. Considerando estas necessidades de cuidado, pudemos propor um plano de cuidados. Como resultados esperados, espera-se: sono; autocontrole da ansiedade, terapia de relaxamento e cuidados com o repouso no leito. Para tanto, elencou-se as seguintes intervenções de enfermagem: ajudar a eliminar situações estressantes antes de dormir; suporte emocional; melhora no posicionamento. O acompanhamento da gestante em situação de placenta prévia possibilitou uma maior visão acerca do papel do enfermeiro em uma unidade hospitalar e no desenvolvimento de uma assistência de enfermagem ao longo da gravidez, a fim de promover uma atenção integral, prevenindo riscos à saúde da gestante e do concepto. O desenvolvimento de um plano de cuidados mediante a utilização do processo de enfermagem, proporcionou um entendimento a mais sobre as competências de enfermagem e o compromisso com a qualidade da assistência, garantindo um atendimento que atenda às necessidades do indivíduo, em sua singularidade. DESCRITORES: Placenta Prévia; Gravidez; Saúde da Mulher. 178 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À IDOSA ALZHEIMER: RELATO DE EXPERIÊNCIA COM DEMÊNCIA RELACIONADA AO AUTORES: Maria Adgeane Souza Brandão1, Francisca Erlanda Alves do Nascimento2, Patrícia Patrício de Sousa Ribeiro2, Jéssica Braga de Sousa2, Camila Féliz3, Kariane Gomes Cezário4. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do 8º semestre do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do 8º semestre do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Docente do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Docente do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O Alzheimer é uma afecção neurodegenerativa, progressiva e irreversível, de aparecimento insidioso, que acarreta perda da memória e diversos distúrbios cognitivos, entre os quais estão as alterações do comportamento, pensamento, cognição, memória, senso percepção, linguagem e psicomotricidade. Manifestase geralmente por volta dos 60 anos de idade, com alta taxa de prevalência nos idosos. Objetivou-se apresentar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) à idosa com demência relacionada ao Alzheimer. Tratase de um relato de experiência de abordagem qualitativa, realizado em Instituição de Longa Permanência (ILP) em Fortaleza-Ceará, por acadêmicos de Enfermagem de uma Instituição de Ensino Superior, durante as práticas da disciplina de Saúde Mental, em abril de 2016. Realizaram-se as etapas da SAE junto à cliente idosa, com coleta de informações advindas também da análise do prontuário e aplicação do Mini Exame do Estado Mental (MEEM). Mediante a aplicação da Sistematização e do exame psíquico, percebeu-se que a cliente apresentava aparência adequada, pensamento lentificado, atenta, porém com déficit da função cognitiva, principalmente a memória recente prejudicada. Quanto à aplicação do MEEM foram questionados todos as perguntas presentes, obtendo resultado total de 12 escores, apresentando, portanto, comprometimento moderado da cognição, principalmente na orientação e memória recente. Analisando as informações obtidas, estabeleceram-se três diagnósticos com suas respectivas intervenções: Memória Prejudicada relacionada à idade e à alteração neurobiológica, tendo como intervenções o reconhecimento dos fatores causadores e auxílio nas suas limitações e no uso da medicação; Confusão Crônica relacionado à Doença de Alzheimer, sendo intervenções a avaliação do padrão da memória e confusão e estímulo às memórias do passado; e, finalmente, Isolamento Social relacionado à alteração do estado mental e incapacidade de estabelecer relacionamento, tendo como intervenções de enfermagem identificar os obstáculos que a impedem de interagir e promover participação em atividades de grupo e avaliação dos sentimentos. Conclui-se que o idoso sofre várias alterações orgânicas no processo de envelhecimento. Uma destas alterações bem prevalente é a demência de Alzheimer. Requer, portanto, da equipe de enfermagem, planos de cuidados voltados para as principais necessidades do idoso, minimizando seu sofrimento e contribuindo para melhorar sua qualidade de vida. DESCRITORES: Demência de Alzheimer, Idoso, Assistência de Enfermagem. 179 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A IDOSA RESTRITA AO LAR: CUIDADO À LUZ DA TEORIA DO CUIDADO TRANSPESSOAL DE WATSON AUTORES: Maria Thayane Jorge Freire¹, Milenna de Mesquita Braga², Maria Girlane Sousa Albuquerque², Isabelly Oliveira Ferreira², José Jeová Mourão Netto³. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. 3- Enfermeiro. Mestre em Saúde da Família. Orientador RESUMO: Estima-se que para o ano de 2050 existam cerca de dois bilhões de pessoas com sessenta anos ou mais no mundo, a maioria delas vivendo em países em desenvolvimento. Essa realidade tem demandado novas conformações dos sistemas de saúde, uma vez ser mais constantes nessa população doenças e agravos crônicos não transmissíveis, que requerem acompanhamento constante. No contexto da doença crônica, algumas apresentam forte caráter limitante, concorrendo para que, em muitos casos, o idoso permaneça restrito ao lar. Uma dessas é a Insuficiência Cardíaca Congestiva, disfunção cardíaca que ocasiona inadequado suprimento sanguíneo para atender necessidades metabólicas tissulares, na presença de retorno venoso normal, ou fazê-lo somente com elevadas pressões de enchimento. Sendo assim, este estudo tem como objetivo descrever a assistência de enfermagem prestada a uma cliente/paciente idosa portadora de Insuficiência Cardíaca Congestiva. As intervenções foram realizadas por meio de visitas domiciliares e teve como fio condutor a Teoria do Cuidado Transpessoal, de Jean Watson. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, de caráter exploratório e descritivo, realizado durante estágio curricular da graduação em enfermagem. O estudo foi desenvolvido em um Centro de Saúde da Família, da Cidade de Sobral, Ceará. O sujeito do estudo consta de uma idosa, 93 anos, restrita ao lar, natural de Meruoca e residente em Sobral. Utilizou-se a teoria de Jean Watson, que prioriza a preservação da saúde e procura meios para proteção, melhoria e preservação da dignidade, humanidade, integridade e harmonia interior de uma pessoa. A coleta dos dados deu-se pela análise de seu prontuário presente no CSF e pela anamnese e exame físico durante as visitas domiciliares. M. I. V., 93 anos, cor parda, feminino, analfabeta, viúva, católica, aposentada. A participante apresenta diagnóstico de ICC. Há cerca de 3 anos necessita de cuidados domiciliares, encontrando-se letárgica, atenção e memória íntegras, fala alterada, comportamento cooperativo, estado emocional retraído. Possui dispneia, audição e visão alteradas, sem presença de edemas e pressão arterial normal. A partir dos resultados, delimitou-se os principais problemas de enfermagem, como deambulação prejudicada, risco de queda, lazer deficiente e integridade da pele prejudicada. As intervenções realizadas foram orientações como adaptação da casa para melhor deambulação e evitar quedas, atividades de lazer que propiciem o bem-estar, promoção do autocuidado além da melhora na ingestão hídrica. Com esse estudo, foi possível perceber como são necessárias políticas de saúde em prol do acompanhamento de idosos restritos ao lar, ressaltando assim a importância da realização das visitas domiciliares, principalmente do enfermeiro, profissional estruturante para a operacionalização da Atenção Básica, de forma a promover uma melhor qualidade de vida ao idoso. DESCRITORES: Saúde do Idoso, Idoso fragilizado, Assistência Integral à Saúde. 180 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A MULHER DIAGNOSTICADA COM CÂNCER CERVICAL AUTORES: Ana Kelly da Silva Oliveira1, Lucilene Rodrigues de Morais2, Luíza Olávia de Fátima Marinho Chaves2, Mônica Kallyne Portela Soares3 INSTITUIÇÕES: 1 – Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade Princesa do Oeste. Nova Russas, Ceara. Brasil. Apresentadora. 2 – Acadêmicos do curso de Enfermagem da Faculdade Princesa do Oeste. Crateús, Ceara. Brasil. 3 – Enfermeira. Docente da Faculdade Princesa do Oeste. Crateús, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: No Brasil, o câncer cervical é o quarto tipo de câncer mais comum em mulheres. Em 2015, foram estimados 15.590 novos casos de câncer do colo do útero, com risco estimado de 15,33 casos a cada 100 mil mulheres. O presente estudo teve como objetivo relatar a assistência de enfermagem prestada a mulher diagnosticada com câncer cervical, avaliando fatores relacionados ao desenvolvimento da neoplasia. Trata-se de um estudo de caso realizado por graduandos de enfermagem da Faculdade Princesa do Oeste (FPO), no mês de Fevereiro de 2015. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista, com questionamentos pré-elaborados. Mulher de 65 anos, ensino fundamental incompleto, seis filhos vivos, proveniente da zona rural da cidade de Nova Russas-CE, apresentou fatores de risco associados ao câncer do colo do útero, tais como baixo nível sócio econômico, tabagismo e multiplicidade de parceiros sexuais, afirmando que em algumas relações não utilizava nenhum tipo de método de barreira para a prevenção de Infeções Sexualmente Transmissíveis. A mesma relata nunca ter sido submetida ao exame ginecológico, trazendo consigo inúmeras barreiras para a não realização. Queixava-se de sangramento transvaginal intermitente com odor fétido e intensa algia em baixo ventre. A mesma foi encaminhada para a realização dos exames Papanicolau, colposcopia e histopatologia obtendo a presença de carcinoma invasor, sendo que, além do diagnóstico do câncer foi realizado o exame da citoscopia, sendo necessário avaliar se a doença estava restrita ou não ao colo uterino, onde apresentou aumento cístico do ovário direito, sugerindo cisto funcional e metástase. Portanto, torna-se relevante que os enfermeiros das Estratégias Saúde da Família realizem buscas ativas em mulheres que não aderem à prevenção do colo do útero, apresentado barreiras para a não realização do exame, principalmente, aquelas com fatores de risco para o desenvolvimento de tal patologia, sendo necessário o esclarecimento de dúvidas sobre a doença, buscando a prevenção e a detecção precoce de modo a impactar positivamente na redução da morbimortalidade. Sendo assim, pode-se destacar a relevância do papel do enfermeiro na prevenção e detecção do câncer do colo do útero, bem como no cuidado a saúde da mulher diagnosticada com câncer cervical. É necessário estabelecer vinculo de confiança com a mulher e seus familiares, através de um acolhimento domiciliar, uma escuta qualificada, estabelecendo um controle maior, prestando assistência integral a mulher e seus familiares no momento do lidar com a doença. DESCRITORES: Câncer do colo do útero, Saúde da Mulher, Enfermagem. 181 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À MULHER NO CLIMATÉRIO AUTORES: Maria Williane Batista da Silva¹, Luciana Conceição Ferreira da Silva Barbosa², Thaís Neves Gomes³, Vilma Maria de Santana³, Emyliane Maria de Medeiros Lima4. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do Curso de Enfermagem das Faculdades integradas da Vitória de Santo Antão. Vitória, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica do Curso de Enfermagem das Faculdades integradas da Vitória de Santo Antão. Vitória, Pernambuco. Brasil. 3- Acadêmica do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio. Recife, Pernambuco. Brasil. 4- Enfermeira. Docente das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão. Vitória, Pernambuco. Brasil. Orientadora. RESUMO: O atendimento a mulheres no climatério é importante para o enfermeiro, devendo o mesmo deve estar apto a avaliar os sinais e sintomas associados ao climatério e oferecer orientação adequada de forma a prevenir ou superar as alterações desagradáveis contribuindo com a qualidade de vida e saúde da mulher. O objetivo desse estudo é contribuir com informações para uma nova visão da assistência de enfermagem a saúde da mulher no climatério. Trata-se de um estudo do tipo revisão de literatura. Tendo como bases de dados, LILACS e BDENF, os descritores utilizados foram; Enfermagem, Saúde, Climatério. Os critérios de inclusão, artigos publicados no período de 2005 a 2015, com texto completo disponível em português, que abordassem assuntos referentes á assistência de enfermagem na saúde da mulher no climatério. Foram selecionados 9 artigos científicos , 7 LILACS e 2 BDENF, segundo os autores, percebe-se que no Brasil, a preparação de programas que atendam às necessidades de saúde da população feminina, são poucas. Visto também, que elas necessitam de esclarecimento sobre as mudanças que esta acontecendo com o seu organismo. A mulher deve receber todo o apoio, orientação e tratamento adequado. O climatério é influenciado tanto por fatores biológicos, como por fatores psicossociais e culturais, cujo conhecimento é fundamental para uma assistência mais qualificada e humanizada. É fundamental que o profissional enfermeiro busque conhecimentos necessários para oferecer uma atenção de qualidade a fim de se tornar um meio para que a família, a comunidade e a própria mulher tenham acesso a essas informações . E que a mulher aprendam a viver com essa fase conflituosa de forma consciente de que não é uma patologia, e, sim, um evento natural pelo qual todas as mulheres passam e devem desfrutar nessa fase com mais qualidade e passem a defini-lo como um período de inúmeras vivências essenciais para o amadurecimento dela. DESCRITORES: Enfermagem, Saúde, Climatério. 182 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A MULHERES NO PERÍODO PUERPERAL AUTORES: Gilce Helen Amorim da Silva1, Antônio Alan de Souza Gomes2, Aparecida Oliveira de Menezes2, Maria Ezilanja Xavier dos Santos2, Isabella Lima Barbosa3, Anna Paula Sousa da Silva4 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdades Nordeste. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Faculdades Nordeste. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Faculdades Nordeste. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Docente da Faculdades Nordeste. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: Puerpério ou período pós-parto é a fase em que ocorrem manifestações evolutivas, ao estado prégravídico, das modificações locais e sistêmicas provocadas pela gravidez e parto. Nesse período a mulher passa por intensas modificações de adaptação psico-orgânicas, no qual ocorre o processo de involução dos órgãos reprodutivos à situação pré-gravídica, o estabelecimento da lactação e ocorrência de intensas alterações emocionais. O presente estudo tem por objetivo realizar uma análise da literatura acerca da assistência de enfermagem a mulheres no período puerperal. Trata-se de uma revisão de literatura, realizada em base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), LILACS e SCIELO. A seleção dos artigos científicos foi realizada no período de agosto de 2016, utilizando os seguintes descritores: “Assistência”; “Puerpério” e “Enfermagem”. Os critérios de inclusão dos artigos definidos, inicialmente, para a presente revisão foram: publicados em português, disponíveis na integra e com ano de publicação 2010 a 2015. Os critérios de exclusão foram artigos que estivessem duplicados, não disponíveis na integra, não serem português, as teses e dissertações e os que não abordassem a temática. Foram selecionados 8 artigos no qual foi realizada a leitura, em seguida analisados e organizados de acordo com a temática. A enfermagem pode contribuir significativamente quando elabora intervenções focadas nas reais necessidades da puérpera, qualificando assim o cuidado dispensado. É importante que, no planejamento da assistência à puérpera, o profissional de saúde considere todas as informações e hábitos de vida que a mulher apresenta, assim como os conhecimentos, as experiências, tabus, crenças, hábitos e práticas culturais que são decorrentes da convivência familiar. Após o parto, deve-se olhar para a mulher com uma visão holística, não prestando somente atenção ao sistema reprodutor e hormonal, mas observando e apoiando o lado psicológico, procurando saber o que a puérpera está achando desta nova situação com um novo membro na família. É fundamental estabelecer vínculo entre o enfermeiro e a mulher, o que vai facilitar para a mulher compreender as informações obtidas acerca desta nova etapa. Nesta perspectiva, é imprescindível que o enfermeiro reconheça o contexto social e cultural da mulher. O conhecimento dessa realidade pode auxiliar o enfermeiro a compreender como a mulher vivencia e se adapta ao ciclo gravídico-puerperal. Conclui-se que a enfermagem é fundamental para a orientação e cuidados prestados com a mãe e o bebê no período puerperal. Através de uma boa relação do cuidador com o paciente se obtêm mais resultados positivos na saúde do binômio mãe e filho. É importante ressaltar que o enfermeiro deve estar preparado não só para identificar os fatores de risco ou para satisfazer as necessidades da puérpera, mas também para programar ações efetivas para fortalecer esse vínculo. DESCRITORES: Assistência; Puerpério; Enfermagem 183 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PACIENTE PORTADORA DE ALZHEIMER AUTORES: Jane Ruth Gadêlha Costa¹, Anna Rebecca Gosme de Melo², Andreza da Silva Sena², Lara Leite de Oliveira3, Liene Ribeiro de Lima4. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Católica de Quixadá. Quixadá, Ceará, Brasil. Apresentador. 2 - Acadêmicas do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Católica de Quixadá. Quixadá, Ceará, Brasil. 3 - Enfermeira. Pós-Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Docente do Centro Universitário Católica de Quixadá. Quixadá, Ceará, Brasil. 4 - Enfermeira. Pós-Graduanda em Saúde Pública pela Universidade Federal do Ceará. Docente do Centro Universitário Católica de Quixadá. Quixadá, Ceará, Brasil. RESUMO: O envelhecimento populacional é um fenômeno de caráter mundial, caracterizado pelo surgimento de inúmeras patologias, dentre elas as demências, onde são representadas por um quadro degenerativo, instalação insidiosa, declínio progressivo das funções cognitivas e o aparecimento de quadros neuropsiquiátricos. Referida patologia é um problema de saúde pública mundial, acometendo 18 milhões de idosos. A enfermagem como ator principal do cuidado de forma holística, tem papel fundamental na assistência ao portador de Alzheimer e sua família. O estudo objetiva desenvolver práticas de cuidado a partir dos conhecimentos teóricos e produzir ações para assistência de enfermagem ao paciente portador de Alzheimer. Trata-se de um estudo de caso desenvolvido a partir de visitas domiciliares a paciente M.A.S, portadora de Alzheimer, durante o mês abril de 2016, no município de Quixadá- CE. Referido estudo foi realizado no período do estagio supervisionado na atenção primária no município de Quixadá-CE, onde houve o primeiro contato com a paciente. Posteriormente, foram realizadas visitas domiciliares no mesmo município, para coletar os dados através da entrevista e do exame físico, onde permitiu a construção do histórico de enfermagem. A assistência de enfermagem baseou-se na classificação de diagnósticos da taxonomia II da Nanda (North American Nursing Diagnosis Association) e na classificação das intervenções de enfermagem – NIC (Nursing Intervetion Classification). Foi obedecida a resolução nº 466/12, bem como a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, onde a paciente foi explicada sobre a proposta do estudo e seus objetivos. Os principais diagnósticos e intervenções de enfermagem traçados foram: Deambulação Prejudicada, relacionada a prejuízo cognitivo, com intervenção de Promoção do exercício, Assistência no autocuidado para transferência, Prevenção contra quedas, Supervisão/Segurança; Déficit no autocuidado para banho e vestir-se, relacionado ao prejuízo cognitivo e perceptivo, com intervenção de Assistência no autocuidado para banho/higiene, Cuidado com as unhas, pés e cabelos, Cuidados com o perínio; Confusão aguda, relacionada à demência, com intervenção de Administração de medicamentos, Controle de idéias delirantes, Orientação para realidade, Monitoração dos sinais vitais; Risco de quedas, relacionado a estado mental diminuído e dificuldades na marcha, com intervenção de Prevenção contra quedas, Estimulação Cognitiva, Promoção do Exercício. São vários os desafios a serem enfrentados no universo das demências, nos mistérios da mente, no significado dos sentimentos, no cuidar de si mesmo e no do outro, no aprender a respeitar e a lidar com as diferenças e incerteza. Sabendo disso, a enfermagem é capaz de intervir de forma eficaz e segura, adotando medidas preventivas contra essa doença e planos de cuidados para cuidar de forma eficiente dos pacientes portadores. DESCRITORES: Doença de Alzheimer. Idoso. Cuidados de enfermagem. 184 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN: REVISÃO INTEGRATIVA AUTORES: Thais Marques Lima1, Érika Saldanha de Oliveira2, Sissi Juliana Bezerra Goes2, Tila Carolina Bezerra Goes2 , Juliana Alencar Moreira Borges3, Priscila Alencar Mendes reis4 INSTITUIÇÕES: 1 Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Docente do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2 Enfermeira. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3 Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Estadual do Ceará. Docente do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4 Enfermeira. Doutorando em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Fortaleza,Ceará. Brasil. RESUMO: A síndrome de Down (SD) é a cromossomopatia mais comum no ser humano. As pessoas com SD, quando bem assistidas e estimuladas, tem potencial para plena inclusão social. A assistência ao portador de SD se inicia desde sua detecção gestacional até o final da vida em todas as etapas e em vários âmbitos. A enfermagem, como um membro da equipe multidisciplinar, tem papéis importantes em vários desses ciclos, através de consultas de enfermagem em ambulatórios, domicílios, centros de saúde, maternidades e instituições hospitalares. Assim como participa do processo educativo em escolas, universidades e empresas. A relevância desse estudo baseia-se na necessidade de identificar a atuação do enfermeiro frente aos portadores dessa síndrome, havendo uma maior inclusão desse grupo na sociedade, em políticas públicas de saúde mais direcionadas e capacitação da equipe de enfermagem no cuidado aos portadores de SD. Objetivou-se investigar a produção científica referente à assistência de enfermagem aos portadores de SD em seus vários âmbitos. O estudo trata-se de uma revisão integrativa e para a realização da mesma foi estabelecida a questão norteadora: “Quais tipos de assistência de enfermagem estão sendo realizadas aos portadores de síndrome de Down?”. As bases de dados utilizadas para captação dos artigos foram a SCIELO e LILACS, obtendo-se uma amostra de 10 artigos selecionados. Os artigos foram analisados integralmente, através de um instrumento adaptado e validado por URSI (2005). Em relação aos locais onde mais foram realizados os estudos de pesquisa, destacaram-se: 60% dos artigos a coleta de dados foi realizada em domicílio, 20% em organizações não governamentais e 20% em ambiente hospitalar. Os artigos destacam como assistência em enfermagem a ação do enfermeiro ao orientar a família e o portador de SD, a disseminação sobre a síndrome através da educação em saúde, a atuação na avaliação do estado nutricional do paciente, permitindo a aplicação da Sistematização de Assistência em Enfermagem. Conclui-se que a equipe de enfermagem, apesar de não estar diretamente em contato com esse grupo, necessita inserir-se em uma assistência mais direta, no intuito de proporcionar a atenção básica resguardada pela constituição. DESCRITORES: Assistência de Enfermagem; Enfermagem; Síndrome de Down. 185 ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A SAÚDE DA MULHER: UM RELATO DE EXPERIENCIA NA ESTRATEGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA AUTORES: Ana Kelly da Silva Oliveira1, Herman Bezerra Júnior1, Luíza Olávia de Fátima Marinho Chaves2, Mônica Kallyne Portela Soares 3 INSTITUIÇÕES: 1 – Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade Princesa do Oeste. Nova Russas, Ceara. Brasil. Apresentadora. 2 – Acadêmicos do curso de Enfermagem da Faculdade Princesa do Oeste. Crateús, Ceara. Brasil. 3 – Enfermeira. Docente da Faculdade Princesa do Oeste. Crateús, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O Programa Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher vem estabelecendo maior atenção em todas as fases do ciclo feminino, dando assistência diferenciada e completa, visando a relevância nas condutas prestadas pelo enfermeiro em relação a promoção, educação e prevenção da saúde, detectando problemas precocemente a partir da adoção de boas práticas profissionais. Objetiva-se relatar a experiência vivenciada na Estratégia de Saúde da Família verificando a atuação do enfermeiro mediante assistência de enfermagem à saúde da mulher. Trata-se de um estudo descritivo na modalidade de relato de experiência, vivenciada por acadêmicos de enfermagem da Faculdade Princesa do Oeste, durante as ações integrais na disciplina saúde da mulher, motivada pelo componente curricular do estágio supervisionado, não sendo, portanto, submetido ao comitê de ética. Tal prática ocorreu na Estratégia de Saúde da Família de do município de Crateús, durante o mês de maio de 2016. Para seu desenvolvimento foram realizadas consultas individuais e assistência de forma coletiva com vistas às atividades educativas em forma de palestras e dinâmicas. Durante as consultas prestadas pelos graduandos, teve-se como foco as intervenções referentes aos exames citológicos para rastreamento do câncer do colo do útero e o autoexame mamário para o rastreamento do câncer de mama, contribuindo na prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis e no diagnóstico precoce, conforme competência do enfermeiro e atentando as precauções para o desenvolvimento dos mesmos. No âmbito da assistência ao acompanhamento do pré-natal foi proporcionando consultas da continuidade do ciclo gravídico e o início ao acompanhamento das mulheres sugestivas de gravidez, buscando a quebra de tabus e mitos relacionados à gravidez, parto e puerpério. Nas condutas do planejamento reprodutivo houve abordagem sobre os métodos contraceptivos disponibilizados pela unidade de saúde aos adultos, jovens e adolescentes sexualmente ativas, bem como aquelas que se preparam para iniciar sua vida sexual, envolvendo a importância da dupla proteção. Realizado todo processo sob supervisão constante da enfermeira, sendo que a mesma analisava, assinava e carimbava toda prescrição realizada pelos acadêmicos. Ao final do estágio, os acadêmicos trocaram vivencias para melhor conhecimento do fluxo e a clientela da instituição de saúde, bem como o conhecimento da teoria interligando a prática. Notou-se a relevância do papel do enfermeiro na assistência à saúde da mulher, visto que essa vivência dos graduandos possibilitou o aprendizado, reconhecendo, de modo a aprender e identificar as necessidades e condutas a serem tomadas. DESCRITORES: Estratégia Saúde da Família. Saúde da Mulher. Enfermagem em Saúde Comunitária. 186 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM ADOLESCENTE COM RISCO CARDIOVASCULAR: ESTUDO DE CASO AUTORES: Joana Maria Rocha Sales1, Lígia Maria Alves Rocha2, Agnes Caroline Souza Pinto3 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 2- Enfermeira do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: No decorrer dos últimos anos, constata-se um crescimento contínuo de casos de obesidade na adolescência decorrentes primordialmente da modificação dos hábitos alimentares e da inatividade física, além da predisposição genética que contribuem para o desenvolvimento de tal condição. Perante a isso, considerando que as complicações geradas pelas doenças crônicas não transmissíveis de origem cardiovascular, como a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM) constituem a principal causa de morte em geral no Brasil, constata-se um quadro preocupante, visto que a obesidade consiste em um importante fator de risco cardiovascular, sendo a prevenção e diagnóstico precoce desse distúrbio, preponderantes para a redução das taxas de morbimortalidade brasileira. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi realizar assistência de enfermagem a um adolescente escolar, visando identificar precocemente os fatores de risco cardiovasculares. Trata-se de um estudo descritivo-exploratório, do tipo estudo de caso, realizado com um adolescente estudante de uma escola pública de tempo integral em Fortaleza-CE. Para coleta de dados, foi utilizada a Sistematização da Assistência de Enfermagem, que dispõe das seguintes etapas: histórico, diagnósticos de enfermagem, planejamento, intervenção e avaliação do adolescente. A coleta de dados ocorreu no dia 22 de junho de 2016, durante o estágio curricular da disciplina de Enfermagem no Processo de Cuidar do Adolescente. Dessa forma, coletaram-se os seguintes dados: L.M.S, sexo masculino, 13 anos. Possui avó, tio e tia com histórico de Diabetes Mellitus. Não realiza acompanhamento médico e odontológico. Sem queixa de doença. Alega que seus pais/responsáveis não conhecem bem acerca sua saúde, nem o próprio adolescente. Refere ter apetite aumentado e ingestão hídrica de 1,5 a 2,0 l/dia (ideal). E, ao exame físico, obteve-se: 98 kg, 1,66 m; IMC: 35,5 kg/m2 (obesidade); PA: 130/90mmHg. Frente a esses achados, observa-se que o adolescente avaliado além de ser obeso, possui histórico familiar para doenças cardiovasculares e pressão arterial sistêmica classificada como limítrofe ou pré-hipertensão, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), caracterizando um indivíduo com forte tendência ao desenvolvimento de distúrbios futuros. Com isso, ressalta-se a importância do acompanhamento de enfermagem ao público adolescente no ambiente escolar, objetivando a identificação de riscos para prevenir a ocorrência de eventos potencialmente fatais. DESCRITORES: Saúde do Adolescente; Doenças Cardiovasculares; Enfermagem. 187 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE ALCOOLISTA EM UM SERVIÇO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL AUTORES: Thaís de Aquino Távora¹, Maria Adgeane Souza Brandão², Selma Regina Rabelo Nobre², Slavia Nayana Dias de Almeida², Tayná Ribeiro Almeida², Albertina Antonielly Sydney de Sousa³ INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Docente do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A dependência química de substâncias psicoativas (álcool e outras drogas) é um transtorno psiquiátrico mundialmente conhecido dentro da saúde mental. Segundo levantamento realizado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID), 76% dos brasileiros fez uso de drogas na vida; quase 50% no último ano, cerca de 40% no último mês e mais de 12% apresentaram síndrome de dependência. Dentre as drogas, o álcool representa carga considerável para a saúde pública, em decorrência da morbimortalidade que provoca. Ao ser metabolizado pelo fígado, pode causar lesões de diversos níveis e com padrões reversíveis ou não. Objetivou-se relatar a experiência acerca do desenvolvimento de um plano de cuidados de enfermagem de um paciente em uso abusivo de álcool. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado em um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas do município de Fortaleza- CE, em maio de 2016, durante as práticas da disciplina de Saúde Mental do Curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. O plano de cuidados foi traçado a partir do estudo do prontuário de um usuário do serviço, escolhido aleatoriamente. Paciente F.C.M.N., sexo masculino, 69 anos, viúvo, reside no Centro de Fortaleza, participa do grupo de autocuidado no CAPS AD desde 2015, com histórico de uso de álcool desde os 14 anos por influência de amigos. A análise do prontuário permitiu identificar como principais diagnósticos de enfermagem: Risco de função hepática prejudicada relacionada ao consumo de álcool; risco de pesar complicado relacionado à morte de ente querido; risco de suicídio relacionado à viuvez; e risco de quedas relacionadas à idade acima de 65 anos e ingestão de álcool. Em seguida, foram estabelecidas as seguintes intervenções de enfermagem: determinar a existência das condições citadas nos fatores de risco e definir se o problema é agudo ou crônico; determinar o estágio do pesar que o cliente esteja vivenciado; desenvolver uma relação terapêutica entre paciente e enfermeiro. Percebemos com esta vivência que o enfermeiro deve realizar rigorosa avaliação sobre a história do uso/abuso de álcool e suas consequências, estabelecendo diagnósticos da situação e desenvolvendo o planejamento de uma assistência multidimensional, tanto na fase aguda e crônica quanto na de reabilitação. A assistência de enfermagem em saúde mental no contexto do alcoolismo é de extrema importância para a reinserção do indivíduo na sociedade e para a melhoria da sua qualidade de vida. DESCRITORES: Alcoolismo; Assistência à Saúde mental; Cuidados de Enfermagem. 188 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE EM PERIOPERATÓRIO: RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Jefferson Wildes da Silva Moura1, Kaili da Silva Medeiros2, Rayanne Lúcia de Oliveira Campos2, Eliane Maria Ribeiro de Vasconcelos3. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina. Docente da graduação e Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. RESUMO: Cabe ao enfermeiro acompanhar o paciente durante todo o processo cirúrgico, englobando assim o pré, o trans e pós-operatório. A prestação desse cuidado integral é imprescindível para o tratamento e recuperação efetiva do paciente. Nessa perspectiva, nota-se a importância da vivência prática dos estudantes de graduação em Enfermagem nesse setor, para que desde cedo sejam desenvolvidas habilidades técnicas-científicas para a implantação de um processo de trabalho satisfatório e bem-sucedido. Portanto, este trabalho visa discutir a importância da sistematização da assistência de enfermagem a um paciente no perioperatório, internado no Hospital das Clínicas/UFPE na clínica cirúrgica de urologia. Trata-se de um relato de experiência, desenvolvido a partir da vivência prática na disciplina de Enfermagem nas Situações Clínicas e Cirúrgicas do Adulto e Idoso que se deu em maio de 2016. Foi possível associar a teoria à prática e colocar em ação tanto a elaboração quanto a implantação do processo de trabalho de Enfermagem, ressaltando a importância da sistematização da assistência de Enfermagem realizada por acadêmicos. Durante o período de prática na enfermaria, foi possível observar a relevância da assistência de enfermagem na clínica cirúrgica, tendo em vista que, o paciente se encontrava aflito e angustiado, com medo de seu prognóstico, rodeado pela incerteza do que estaria por vir. No entanto, metas simples, como esclarecer suas dúvidas, ofertar atividades lúdicas como um violão e declamar poesia, além da própria escuta qualificada serviu como tranquilizadores, restabelecendo sua autoestima. Ficou evidente que o enfermeiro enquanto responsável pelo cuidado tem um papel importante no perioperatório, pois muitas vezes, os pacientes e seus familiares/acompanhantes não tem ideia dos procedimentos pelos quais passarão, o simples ato de explicar, de prestar uma assistência humanizada reduz os níveis de estresse e ansiedade, refletindo positivamente no quadro clínico do paciente. DESCRITORES: Enfermagem Perioperatória; Planejamento de Assistência ao Paciente; Humanização da Assistência. 189 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE PORTADOR DE ASTROCITOMA GII AUTORES: Claudia Patrícia da Silva¹, Adilka Caline Gomes Cavalcanti², Mikaelly Lopes de Araújo³, Thamyres Bryan Ataíde³, Letícia Torres Muniz³, Suzana Lins da Silva4 INSTITUIÇÕES: 1-Acadêmica do curso de enfermagem da Faculdade Mauricio de Nassau. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica do curso de enfermagem da Faculdade Pernambucana de Saúde- FPS. Recife, Pernambuco. Brasil. 3-Acadêmicas do curso de enfermagem da Faculdade Mauricio de Nassau. Recife, Pernambuco. Brasil. 4- Enfermeira. Tutora de Enfermagem da Faculdade Pernambucana de Saúde. Recife, PE. Brasil. Orientadora. RESUMO: Astrocitoma GII ou difuso é uma neoplasia maligna nos lóbulos frontal, parietal e temporal do sistema nervoso central. Tem desenvolvimento lento, localização preferencialmente supratentorial e afeta principalmente os adultos jovens. Os sintomas mais frequentes são as crises epilépticas, podendo também apresentar alterações cognitivas e da personalidade, défices neurológicos focais e até hipertensão intracraniana. O diagnóstico pode ser por ressonância magnética, biópsia e /ou tomografia computadorizada. O tratamento consiste em cirurgia, quimioterapia e radioterapia. A maioria dos pacientes acometidos apresentam lesões que permanecem indolores por anos, porém o prognóstico tende a ser desfavorável. O Objetivo desse estudo de caso foi sistematizar a assistência de enfermagem a um portador de astrocitoma GII, aplicando a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®). Trata-se de um estudo de caso descritivo realizado em Agosto de 2016 no Serviço de Atenção Domiciliar do IMIP durante as atividades práticas do Estágio Supervisionado. Utilizou-se para a coleta de dados um impresso do histórico de enfermagem composto de anamnese e exame físico baseado na Teoria de Wanda Horta. Após a análise dos dados coletados, levantaram-se os problemas que auxiliam na definição dos Diagnósticos de Enfermagem, segundo a CIPE®. Obtiveram-se os seguintes resultados: Paciente M.S.S., masculino, 41 anos, branco, solteiro, aposentado, procedente de RecifePE. Captado pelo Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) em 2015, portando astrocitoma GII há 5 (cinco) anos , diabetes mellitus, realizou cirurgia e quimioterapia. Ao exame: estado geral regular, consciente, confuso, afebril, normocorado, eupnéico, normocárdico, com picos hipertensivos, abdômen globoso, edema em MMII, diurese presente e evacuações ausentes há 2 dias, lesões purulentas e granuladas em MSD. Os dados apresentados trazem o diagnóstico de enfermagem, as intervenções de enfermagem e resultados esperados que esperamos após implementações: 1-Padrão de eliminação intestinal diminuído. Intervenções: Aumentar a ingesta hídrica diariamente; Estimular alimentação saudável rica em fibras. Resultado esperado: padrão de eliminação intestinal normalizado. 2-Instabilidade de pressão arterial presente. Intervenções: verificar Pressão Arterial a cada 6 h, Estimular consumo de alimentos hipossódicos. 3-Risco para hiperglicemia/hipoglicemia. Intervenções: incentivar alimentação adequada, explicar quanto a importância de tomar a medicação prescrita. Diante do caso descrito, foi possível identificar as principais necessidades do paciente, bem como planejar e organizar sua assistência de maneira holística refletindo na melhoria da saúde do paciente, com base na integralidade da atenção. DESCRITORES: astrocitoma, diagnóstico de enfermagem, processo de enfermagem. 190 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PORTADOR DE PSEUDO-HIPOPARATIREOIDISMO E HIPOTIREOIDISMO AUTORES: Gabrielly Andressa Silva de Araújo1, Jivaldo Gonçalves Ferreira2, Elaíne Mirelle Cruz de Lira2, Jéssica Tamires da Silva Machados2, Larissa Layane Soares Bezerra Silva2, Maria Mariana Barros Melo da Silveira3 INSTITUIÇÃO: 1- Acadêmica do curso de enfermagem da universidade federal de Pernambuco. Vitória de santo antão, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicos do curso de enfermagem da universidade federal de Pernambuco. Vitória de santo antão, Pernambuco. Brasil 3- Enfermeira. Pós-graduada em cardiologia pelo PROCAP/UPE. Mestranda em Ciências da Saúde pela FCM/UPE, Recife, Pernambuco, Brasil. RESUMO: A Pseudo-hipotireoidismo é uma síndrome rara, sendo um distúrbio no hormônio da paratireoide, na qual ocorre uma disfunção na proteína G que é responsável pela ação do hormônio paratireoide (PTH), este hormônio é responsável por aumentar os níveis de cálcio no sangue. Assim o não funcionamento do PTH leva a hipocalcemia, convulsões, atraso no desenvolvimento psicomotor, baixa estatura, face redonda, e em longo prazo catarata, onde todos esses sintomas se manifestavam no paciente. Já o hipotireoidismo é a deficiência da produção de hormônios tireoidianos levando a um atraso no desenvolvimento. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é um dos meios que o enfermeiro possui para aplicar seus conhecimentos técnicos científicos e humanos na assistência ao paciente. Essa assistência visa guiar as ações de enfermagem afim de que possa atender as necessidades individuais do cliente obtendo assim uma melhora no quadro de saúde deste. Este relato tem por objetivo descrever a patologia encontrada e mostrar toda a assistência prestada por estudantes de enfermagem no cuidado a um adolescente com pseudo-hipotireoidismo. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório do tipo relato de caso, realizado em agosto de 2016, na clínica pediátrica de um hospital escola na cidade do Recife/PE. A SAE foi feita a partir de um roteiro embasado nas Teorias das Necessidades Humanas Básicas de Horta. A coleta se deu através do exame físico, anamnese e consulta ao prontuário do paciente. Adolescente G.A.S. 12 anos, sexo masculino, residente do bairro de Afogados. Foi levado ao hospital por consequência de crises convulsivas, onde foi sendo investigado e por meio de exames e do quadro clinico apresentado foi constatado o diagnóstico de Pseudo-hipotireoidismo e hipotireoidismo. Foi implementado um plano de cuidados, a partir dos Diagnósticos de Enfermagem, selecionados na Taxonomia Americana de Diagnósticos de Enfermagem – NANDA: 1) Nutrição desequilibrada: menor do que as necessidades corporais, 2) Conhecimento deficiente, 3) Risco de desequilíbrio eletrolítico. Para tais diagnósticos foram traçadas as seguintes intervenções: encorajamento do paciente para as devidas refeições, evolução diária do quadro de saúde do paciente, explicar e frisar aos familiares a importância do tratamento, e orientar sobre o esquema medicamentoso. A vivência deste caso proporcionou uma visão ampliada da assistência de enfermagem, onde o enfermeiro pode atuar em diversas patologias criando um plano de cuidados específicos para as necessidades daquele paciente como resultado traz eficácia na melhora do quadro clinico, e como neste caso para a vida do paciente, visto que é uma síndrome que ainda não possui cura. DESCRITORES: Assistência de enfermagem, hipotireoidismo, Pseudo-Hipoparatireoidismo. 191 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À UMA PACIENTE COM PRÉ-ECLÂMPSIA: UM ESTUDO DE CASO AUTORES: Antonio Rogerio Ferreira Fraga¹, Cleomar da Silva Ferreira Bezerra², Meiriane Lopes Ximenes³, Camila Albuquerque Lima3, Vinicius Gomes Barros4. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Enfermeiro. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Gerenciamento em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. São Paulo, São Paulo. Brasil. RESUMO: A DHEG (Doença Hipertensiva Específica da Gravidez) é uma das principais causas de morbidade e mortalidade materna. Pode manifestar-se de forma pura, sem antecedentes de hipertensão crônica ou sobreposta a uma doença hipertensiva subjacente. O diagnóstico é feito principalmente por volta da 24ª semana de gestação, na presença da tríade clássica: hipertensão, edema e proteinúria, onde é chamada de pré-eclampsia; e na presença de convulsões ou coma, de eclampsia. A causa exata da DHEG é desconhecida, mas sua incidência atinge cerca 6% de todas as gestações (BURROUGHS, 1995). Este estudo teve como objetivo descrever o caso de uma paciente com pré-eclampsia. Trata-se de um estudo de caso, referente a uma paciente portadora de pré-eclampsia, internada na enfermaria da clínica médica de um hospital terciário de Fortaleza/CE. Os dados foram coletados no prontuário da paciente, em seguida foi realizada a anamnese e exame físico. M.S.A Gestante 33ª semana, G2 P1 A0, 20 anos de idade, casada, cor negra, internada há 2 dias, deu entrada na unidade com sintomas de préeclâmpsia, apresentava PA elevada, cefaleia, edema nos MMII, com histórico de pré-eclâmpsia em gestação anterior, que culminou em parto prematuro na 33ª semana com feto natimorto. Durante a anamnese a paciente se mostrou despreocupada com a saúde do feto em gestação, evidenciado pelo desinteresse em ouvir e aplicar as orientações de enfermagem durante a consulta, tendo como agravante o fato de já ter perdido outro filho em gestação anterior pela mesma patologia. Com base nesses dados, podem ser levantados os seguintes diagnósticos de enfermagem: 1 - Conhecimento deficiente relacionado à doença caracterizado por relato verbal. Intervenções: Orientar a fisiopatologia de maneira simplificada; orientar quanto aos cuidados que a doença requer. Resultado esperado: A paciente saber caracterizar a doença e seus principais cuidados. 2 – Autocontrole ineficaz de saúde relacionado a barreiras percebidas caracterizadas por falha em agir para reduzir fatores de risco. 3- Escolhas na vida diária ineficazes para atingir as metas de saúde. Intervenção: Assistência no autocuidado, adesão. Resultado esperado: Efetividade no autocontrole da saúde; atingir as metas de saúde, controle dos sintomas. Na assistência de enfermagem à paciente com pré-eclâmpsia, o enfermeiro deve auxiliar a gestante e a família, a compreender a importância de conhecer a doença e a necessidade de implementação do autocuidado, levando em conta que a pré-eclâmpsia é considerada uma doença passível de prevenção em quase todas as circunstâncias. DESCRITORES: Complicações na gravidez; Planejamento de Assistência ao Paciente; Cuidados de Enfermagem. 192 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE DEPENDENTE QUÍMICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Mariana da Silva Campos¹ Manuel Paiva Sobrinho² Laurani da Penha Silveira² Acássio Ferreira de Olanda² Francisco Raimundo Silva Junior² Monaliza Ribeiro Mariano³ INSTITUIÇÕES: 1 Acadêmica de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora 2 Acadêmicos de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil 3 Professora Adjunta A da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB).Acarape, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O Relatório Mundial sobre Drogas de 2013 afirma que o uso de cocaína em países sul-americanos diminuiu ou manteve-se estável enquanto no Brasil houve aumento. No Sistema Único de Saúde o tratamento às pessoas com problemas do uso abusivo de álcool e outras drogas têm como referência Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Droga. Ações de enfermagem desenvolvidas com estes usuários estão voltadas para a parte administrativa e assistencial. Este relato objetivou relatar a experiência na aplicação da sistematização da assistência de enfermagem ao dependente químico. Relato de experiência da aplicação da sistematização de enfermagem ao cliente internado em um Centro de Atenção Psicossocial, em Fortaleza, no mês de maio, durante a disciplina de Saúde Mental, do curso de enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. L.C.C.S, 32 anos, masculino, atendido por uso de cocaína, que iniciou aos 18 anos influenciado por amigos e para manter-se acordado no trabalho.Fez uso desta por 12 anos. Já tentou suicídio por arma branca nos dois punhos. Relata ser a quarta internação, sendo a segunda no local.Ao Exame: Ativo, consciente, colaborativo, atento, orientado auto e alopsiquicamente. Higienizado sem lesões visíveis, autocuidado preservado. Memória remota, recente e imediata preservadas. Senso de percepção e julgamento preservados. Pensamento de curso normal e forma agregada, com ideias prevalentes e planos para o futuro, tem boa compreensão da doença. Humor eutímico, afeto congruente. Psicomotricidade sem alteração, e vontade preservada. Afirma sentir saudades da família. Durante a assistência de enfermagem, foram identificados alguns diagnósticos:Risco de suicídio relacionado à história pregressa de tentativa de suicídio, mudanças, sexo masculino; Risco de Síndrome de estresse por mudança, relacionado a mudança de um ambiente para outro. Pacientes com esses diagnósticos têm-se como resultados esperados: Perceberá que o suicídio não é a resposta para os problemas; Compreenderá a razão da mudança e expressará seus sentimentos e suas preocupações Para alcançar os resultados esperados, foram pontuadas as seguintes intervenções: Determinar o grau do risco de suicídio e a gravidade da ameaça; Atentar para comportamentos indicativos da intenção de suicídio; Verificar se o cliente tomou parte da decisão de mudar-se e suas percepções quanto as mudanças e suas expectativas para o futuro, formar grupos terapêuticos, e manter diálogo individual com o cliente. Pudemos observar que o usuário ao perceber a necessidade de procurar ajuda e ser acolhido no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas para tratamento encontra grandes desafios como a mudança de rotina, abstinência, convivências com pessoas desconhecidas, a ansiedade, o medo da recaída. A equipe de enfermagem tem papel fundamental na identificação desses anseios e aplicação de intervenções que os minimizem. DESCRITORES: Uso abusivo de substâncias psicoativas. Assistência de enfermagem. 193 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ACOMETIDO POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO. AUTORES: Andressa Aires Vieira1, Antonio Thiago Beserra2, Francisca Deliane Alves de Oliveira3, José Lucas Alves da Silva4, Luzirene Carlos de Melo5, José Evaldo Gomes Junior6 INSTITUIÇÕES: ¹Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado- FVS. Icó, Ceará. Brasil. Apresentadora. ²Acadêmico do Curso de Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado- FVS. Icó, Ceará. Brasil. ³Acadêmica do Curso de Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado- FVS. Icó, Ceará. Brasil. 4 Acadêmico do Curso de Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado- FVS. Icó, Ceará. Brasil. 5 Acadêmica do Curso de Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado- FVS. Icó, Ceará. Brasil. 6 Enfermeiro. Docente do curso de enfermagem da Faculdade Vale do Salgado-FVS. Icó, Ceará, Brasil. Orientador. RESUMO: O acidente vascular encefálico (AVE) apresenta progresso no perfil epidemiológico no Brasil e determina o quanto é relevante o crescimento de mortes por doenças cerebrovasculares e cardiovasculares, mas também pelo progressivo número de pessoas com enfermidade e incapacidades crônicas. A assistência de enfermagem para os pacientes com AVE exige ser planejada, de acordo com as necessidades de cada entidade. Por meio dos diagnósticos de enfermagem, o enfermeiro é capaz de executar um plano de intervenções. É primordial um olhar multidisciplinar, todavia a equipe de enfermagem deve manter-se junto ao paciente por maior período, pois cabe a esta uma atuação mais acentuada no reconhecimento de sinais e sintomas, igualmente na avaliação da evolução diária do mesmo, comunica-se interdisciplinarmente com as outras categorias profissionais com o fito de conceder uma assistência qualificada e segura ao indivíduo com AVE. O objetivo desse estudo é fazer uma análise do que se tem disponível na literatura científica no que tange à assistência de enfermagem ao paciente acometido para o acidente vascular cerebral. Trata-se de um estudo de revisão integrativa, de abordagem qualitativa. Utilizou-se um método de levantamento bibliográfico durante os meses AGOSTO de 2016. Foram utilizados os descritores: Acidente vascular cerebral; Cuidados de enfermagem; Medicina de urgência. Foram filtrados 10 artigos pertinentes e extraídos do LILACS, SCIELO. Para tanto, foram respeitados os seguintes critérios de inclusão: artigos de acesso gratuito, publicados em língua portuguesa e/ou inglesa entre os anos de 2011 á 2016 e que abordassem sobre acidente vascular encefálico. E excluídos do estudo todos aqueles publicados em recorte de tempo divergentes, de acesso restrito e que não abordassem a temática, sendo relacionados, 05 relativos ao tema. Na temática abordada, observou-se a importância do processo de enfermagem ao individuo acometido por AVE, haja vista que trabalhar de uma forma holística, mesmo em situações de emergenciais, como na assistência a tais pacientes, seguindo protocolos como o de Manchester, sem excluir as cinco etapas da Sistematização da Assistência de Enfermagem, contribuem de forma significativa para a melhoria dessas situações críticas, e posteriormente, proporcionam melhor qualidade de vida ao paciente. Visto que o acidente vascular cerebral é uma doença que promove risco para o individuo, ressalta-se que é de suma importância a assistência de enfermagem junto à equipe de reabilitação para que os danos gerados pelo acometimento a nível de Sistema Nervoso Central não evolua em maus prognósticos, mas sim, traga uma qualidade de vida mais propícia para o exercício de suas atividades cotidianas. PALAVRAS-CHAVE: Acidente Vascular Cerebral. Cuidados de enfermagem. Medicina de Urgência. 194 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ACOMETIDO POR DIABETES MELLITUS TIPO 2 AUTORES: Emanuella Kássia Paiva Damasceno¹, Fernanda Pereira Carvalho², Gessica Moreira Assunção², Gleicianne Sousa Alves², Adriana Sousa Carvalho de Aguiar³, Natália Pimentel Gomes Souza³. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade Ateneu. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Faculdade Ateneu. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeiras; Mestre em Enfermagem. Docentes da Faculdade Ateneu. Fortaleza. Brasil. Orientadoras. RESUMO: O diabetes tipo 2 é a forma de diabetes mellitus mais comum, acometendo mais de 350 milhões de pessoas em todo o planeta. O diabetes tipo 2 está em franca expansão, aumentando sua incidência em todo os países, devido, principalmente, à má alimentação e ao aumento de casos de obesidade. O aumento da prevalência de indivíduos diabéticos tem se tornado um problema de saúde pública. Diabetes mellitus é considerada uma doença metabólica caracterizada por aumento nos níveis de glicose plasmática. Ela prejudica o equilíbrio fisiológico da utilização de carboidratos pelos tecidos. Trata-se de uma doença prevalente no envelhecimento, decorrente do estilo de vida sedentário e das alterações próprias do envelhecimento. Dentre elas o aumento da resistência à insulina, devido a redução da massa muscular e a redução da função do pâncreas, órgão responsável pela a produção de insulina. A finalidade do estudo é relatar o estudo de caso da assistência de enfermagem prestada ao paciente com Diabetes Mellitus tipo 2. Trata-se de um estudo de caso realizado na residência da paciente A.B.R., portadora de Diabetes Mellitus tipo 2 no período de fevereiro a junho de 2016 durante as atividades da disciplina de Semiologia e Semiotécnica da Enfermagem. Para a coleta de dados foi utilizado um roteiro de entrevista e exame físico. Respeitaram-se os aspectos éticos e legais da pesquisa com seres humanos da resolução 466/12 e foi garantido o total anonimato da participante, tendo o direito de desistência a qualquer momento. Após a primeira fase da sistematização da assistência de enfermagem, coleta de dados, foi evidenciado os seguintes diagnósticos de enfermagem: risco de glicemia instável; deambulação e mobilidade física prejudicada e perfusão tissular periférica ineficaz. As principais intervenções realizadas para atender às demandas de cuidados foram: aconselhamento nutricional, controle da hiperglicemia, orientação sobre os medicamentos, prevenção contra quedas, terapias nutricionais, cuidados circulatórios e cuidados com os pés. Foi evidenciado melhor aceitação em relação à doença, capacidade de caminhar de um local para o outro, manter o corpo em equilíbrio, integridade normal da pele e mucosas. Tal estudo propiciou o melhor entendimento em relação ao cuidado de enfermagem ao paciente com Diabetes Melitus, estimulando, assim, o autocuidado para uma melhor qualidade de vida do portador de doença crônica. DESCRITORES: Cuidados de Enfermagem; Processos de Enfermagem; Diabetes Mellitus Tipo 2 . 195 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM CIRROSE HEPÁTICA POR SÍNDROME DE BUDD-CHIARI EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA: RELATO DE CASO AUTORES: Ellen de Fátima Lima Vasconcelos1, Kezauyn Miranda Aiquoc2, José Joandson de Souza dos Santos 2, Rodrigo Assis Neves Dantas3, Maria do Carmo de Oliveira Ribeiro4, Daniele Vieira Dantas5. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. 3- Enfermeiro. Docente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. 4- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Sergipe. Aracaju, Sergipe. Brasil. 5- Enfermeira. Docente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. Orientadora. RESUMO: A Síndrome de Budd-Chiari (SBC) é uma doença rara e grave, caracterizada pela oclusão das veias supra-hepáticas, geralmente de natureza trombótica, com ou sem envolvimento associado da veia cava inferior, podendo gerar uma congestão hepática com consequente cirrose. As causas da SBC envolvem anormalidades da coagulação, como policitemia vera, hemoglobinúria paroxística noturna, leucemia crônica, deficiência de proteína C ou antitrombina III e uso de contraceptivos orais. No entanto, nenhuma causa definida é encontrada na maioria dos casos. Este estudo objetiva relatar a assistência de enfermagem ao paciente com Síndrome de Budd-Chiari. Trata-se de um relato de caso vivenciado por acadêmicos do curso de graduação de Enfermagem durante estágio da disciplina de Atenção Integral à Saúde I, no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), em Natal, Rio Grande do Norte, em dezembro/2015. A experiência constou da assistência de enfermagem a uma adulta diagnosticada com cirrose hepática por SBC, admitida no hospital. Os cuidados foram proporcionados pela utilização do Processo de Enfermagem (PE), o qual foi realizado por meio da entrevista, exame físico e coleta de dados no prontuário. Após avaliação e julgamento clínico, elaboraram-se os diagnósticos por meio do North American Nursing Diagnosis Association (NANDA), intervenção da Nursing Interventions Classification (NIC) e avaliação dos resultados da Nursing Outcomes Classification (NOC). Os principais diagnósticos foram: risco de sangramentos evidenciado por função hepática prejudicada, distúrbios gastrintestinais e coagulopatia; risco de quedas evidenciado por aumento da exposição ambiental à patógenos, e procedimentos invasivos e risco de desequilíbrio eletrolítico evidenciado por disfunção renal e volume de líquido excessivo. Já as intervenções foram: monitorar a paciente quanto à hemorragia; evitar constipação; monitorar a paciente quanto à coagulação; proteger a paciente contra trauma; orientar a paciente e a família sobre a importância de evitar que a paciente ande sem acompanhante; orientar a paciente a ficar atenta a qualquer sinal de sangramento e usar colchão terapêutico para minimizar traumas à pele, com o intuito de evitar sangramentos e minimizar os riscos de complicações. Os resultados demonstraram que o PE foi importante para o esclarecimento de sua patologia, da importância do autocuidado e adesão ao tratamento, mesmo com o tempo limitado para acompanhamento, o que exige do aluno bastante conhecimento e manejo sobre o assunto. Conclui-se que uma assistência sistematizada contribui para a realização de cuidados direcionados às necessidades do paciente, proporcionando, durante a implementação das ações, melhor avaliação dos resultados e adequação das intervenções. Ressalta-se a importância do processo de enfermagem como foco do trabalho do enfermeiro para a melhoria do cuidado e credibilidade desse processo. DESCRITORES: Cuidados de Enfermagem, Cirrose Hepática, Síndrome de Budd-Chiari. 196 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ESQUIZOFRENIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Antonia de Maria Viana Torres¹, Luana Euzébio Costa², Luisiane Benevinuto Costa Saraiva², Cicera Brena Calixto Sousa², Valdimayre Nunes Braga², Adriana Sousa Carvalho de Aguiar³. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade da Grande Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Faculdade da Grande Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Mestre em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Orientadora RESUMO: A esquizofrenia é um distúrbio mental grave caracterizado pela perda do contato com a realidade: alucinações, delírios, pensamento anormal e alteração do funcionamento colaborativo e social. Os sintomas e a gravidade podem variar de indivíduo para indivíduo. É um grande problema de saúde pública em todo o mundo. A consulta de enfermagem proporciona o conhecimento do histórico de saúde do paciente influenciando na adoção de práticas favoráveis à saúde. O objetivo do trabalho foi relatar a experiência com um paciente esquizofrênico com base na Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). Trata-se de um relato de experiência que se mostra como narrativa de experiência profissional, construído a partir de conhecimentos vividos no cotidiano. O estudo foi desenvolvido a partir de vivências práticas da disciplina de Enfermagem em Saúde Mental, em novembro de 2015, realizado no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) nível II situado em Fortaleza- Ceará. Com base no processo de enfermagem, os dados foram coletados através da anamnese e exame Mental, e em seguida foram elaborados diagnósticos e intervenções de enfermagem utilizando a taxonomia da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Devido ao discurso desorganizado do paciente, as informações foram obtidas por sua genitora e prontuário. A entrevista em saúde mental foi realizada com o paciente F. E. C. F. no dia 05 de novembro de 2015, sexo masculino, 42 anos, solteiro, natural de Fortaleza-Ce. Residente em casa própria morando com familiares, estudou até os 15 anos, quando começou a se isolar socialmente. No inicio do ano de 2005, apresentou crises convulsivas quando então iniciou acompanhamento no CAPS. Ao exame mental, com relação a aparência, o paciente apresentava sem sujidade, embora a mãe relatasse descuido com a higiene. Quanto ao comportamento e atividade psicomotora, mostrava-se tranquilo, sem gestos ou tiques. Quanto a fala, pensamento e memória, pouco verbalizava, geralmente monossílabo. Memória confusa para eventos recentes e afeto pouco expressivo. A partir daí foram identificados os seguintes diagnósticos de Enfermagem: Déficit de interações sociais e familiares relacionado com a falta de vontade de relacionar-se socialmente; Déficit no autocuidado para banho/higiene; Isolamento Social relacionado às alterações no estado mental. Com base nos diagnósticos foram estabelecidos cuidados específicos de acordo com as necessidades do paciente. A vivência da prática pode proporcionar conhecimento sobre a patologia em estudo, bem como a aplicação da SAE de maneira individualizada. Além disso, vale destacar que a aplicação metodológica do cuidado é fundamental para a obtenção dos resultados terapêuticos e manutenção do bem-estar físico e psicológico dos pacientes. DESCRITORES: Esquizofrenia; Transtorno da Personalidade; Enfermagem Psiquiátrica. 197 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ESQUIZOFRÊNICO AUTORES: Jane Ruth Gadêlha Costa¹, Carla Emanoela de Melo Brasilino ², Andreza da Silva Sena², Lara Leite de Oliveira3, Liene Ribeiro de Lima4. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Católica de Quixadá. Quixadá, Ceará, Brasil. Apresentador. 2 - Acadêmicas do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Católica de Quixadá. Quixadá, Ceará, Brasil. 3 - Enfermeira. Pós-Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Docente do Centro Universitário Católica de Quixadá. Quixadá, Ceará, Brasil. 4 - Enfermeira. Pós-Graduanda em Saúde Pública pela Universidade Federal do Ceará. Docente do Centro Universitário Católica de Quixadá. Quixadá, Ceará, Brasil. Orientadora. RESUMO: A Esquizofrenia é um tipo clínico da estrutura psíquica chamada de Psicose. Um transtorno mental complexo que dificulta na distinção entre as experiências reais e imaginárias, que acaba interferindo no pensamento lógico, nas respostas emocionais normais e comportamento esperado em situações sociais. A psicose se caracteriza por alterações bizarras, traços aparentemente incompreensíveis e estranhos. Daí tem todos os fenômenos característicos da experiência psicótica como alucinações, perda da unidade do Eu, desorganização do pensamento e experiências de invasão do outro. A enfermagem como principal cuidador contribui em todos os aspectos, desde o diagnóstico à assistência holística ao portador de Esquizofrenia e sua família. O estudo objetiva desenvolver práticas de cuidado assistencial a partir dos conhecimentos teóricos e produzir ações para assistência de enfermagem ao paciente portador de esquizofrenia. Trata-se de um estudo de caso desenvolvido durante o estágio supervisionado, na instituição CAPS Geral de Quixadá – CE ao paciente F.A.H, portador de esquizofrenia, no mês de Maio de 2016, onde foi assistido durante cinco encontros na referida unidade. Foi realizado o exame físico e entrevista para coleta de dados, onde permitiu a construção do histórico de enfermagem. A assistência de enfermagem baseou-se na classificação de diagnósticos da taxonomia II da Nanda (North American Nursing Diagnosis Association) e na classificação das intervenções de enfermagem – NIC (Nursing Intervetion Classification). Foi obedecida a resolução nº 466/12 e foi assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelo responsável do paciente, onde foi explicado a proposta do estudo e seus objetivos. Os principais diagnósticos e intervenções de enfermagem traçados foram: Plano 1- Padrão de sono prejudicado, caracterizado por alteração no padrão de sono, relacionado á barreira ambiental, e privacidade insuficiente, com intervenção de Melhora de sono e controle de medicação. Plano 2 - Déficit no auto cuidado para banho, caracterizado por capacidade prejudicada de acessar o banheiro e à fonte de água, relacionado á alteração cognitiva, prejuízo perceptivo, diminuição da motivação e barreira ambiental, com intervenções de assistência no autocuidado: Banho/higiene. Plano 3 - Insônia, caracterizado por alteração no padrão de sono, dificuldade para manter o sono, estado de saúde comprometido, relacionado á agente farmacológico, barreira ambiental e medo, com intervenções de controle de medicamentos e melhora do sono. Diante disso, é perceptível as inúmeras dificuldades para a execução da assistência de enfermagem ao paciente portador de esquizofrenia. Mediante isso, a enfermagem é capaz de intervir de forma segura e completa, traçando metas para assistir o paciente de forma holística, buscando a reinserção social deste paciente na sociedade e apoiar a família durante o tratamento. DESCRITORES: Esquizofrenia. Cuidados de enfermagem. Enfermagem Psiquiátrica. 198 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE USUÁRIO DE MÚLTIPLAS DROGAS AUTORES: Arycia Tavares Ferreira1, Maguida Gomes da Silva 2. INSTITUIÇÃO: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Mestre em Cuidados Clínicos e Saúde. Docente do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O uso das substancias tomou proporção de grave problema de Saúde Pública. É válido considerar que existem quadros individuais de consumo que variam em intensidade ao longo de uma linha continua em que se reconhecem níveis de uso com ou sem problemas e uso com complicações clinicas e psíquicas (STEFANELLI, 2008). De acordo com a OMS, 2001, cerca de 10% das populações dos centros urbanos de todo o mundo, consomem abusivamente substâncias psicoativas independentemente da idade, sexo, nível de instrução e poder aquisitivo. O objetivo deste estudo é Elaborar um plano de cuidado com base na SAE ao paciente usuário de drogas ilícitas em Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas. O presente trabalho trata-se de estudo qualitativo do tipo relato de experiência, utilizando o processo de enfermagem. Realizado em Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps. AD). A coleta de dados foi realizada na unidade em outubro de 2015, com levantamento desses dados constituiu as necessidades humanas básicas nas suas fases de histórico, diagnóstico de enfermagem, planejamento, intervenção e avaliação dos resultados. Os princípios éticos foram respeitados e o anonimato do paciente em estudo. Realizou encontros no CAPSad onde foi implantada a sistematização da assistência de enfermagem, ao paciente em internamento para desintoxicação de substancias ilícita. Para a fase da investigação foi utilizado o material de coleta de dados, onde se levantaram questões de histórico do paciente, sobre o consumo de drogas, criminalização, dados relevantes ao contexto de vida, estado geral do paciente quanto à abstinência e ao tratamento. Segundo os Diagnósticos de Enfermagem (DE) destacaram-se: Desesperança, Ansiedade, Risco de Suicídio, Risco de violência dirigida a si próprio, Risco de violência dirigida às outras pessoas, Processos familiares disfuncionais, Percepção sensorial perturbada, Interação social prejudicada e Padrão de sono prejudicado. No Planejamento da assistência consistiu nos seguintes passos: o estabelecimento de prioridades para a problemática dos diagnósticos; fixação de resultados com o paciente, para corrigir, minimizar ou evitar problemas. A intervenção na sua quarta etapa colou em pratica a realização de palestra sobre a hanseníase e dinâmicas para um conhecimento do outro e de si mesmo, buscou-se aproximação acadêmico e paciente na busca de se estabelecer um relacionamento terapêutico a fim de melhorar a adesão ao tratamento. Concluiu-se relevância para a enfermagem, pois mostra a sistematização da assistência de enfermagem frente ao cuidado do paciente em Caps AD. A enfermagem nesse setor não é só uma enfermagem voltada para a doença, mas para seus sentimentos interiores e voltados para o bem estar mental do cliente. DESCRITORES: Centros de Tratamentos de Substâncias; Drogas Ilícitas; Cuidados de Enfermagem. 199 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE CÂNCER ESOFÁGICO AUTORES: Midian Beatriz de Oliveira1, Gabrielly Andressa Silva de Araújo2, Rafaelle Rodrigues Chaves Lima2, Jéssica Tamires da Silva Machado2 Girdilliane Regina Silva de Araújo3, Maria Mariana Barros Melo da Silveira4 INSTITUIÇÕES: 1 - Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Vitória de Santo Antão, Pernambuco, Brasil. Apresentadora. 2 - Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Vitória de Santo Antão, Pernambuco, Brasil. 3 - Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco, Brasil. 4 - Enfermeira. Especialista em Cardiologia pelo PROCAPE/UPE. Mestranda em Ciências da Saúde pela FCM/UPE, Recife, Pernambuco, Brasil. RESUMO: O câncer de esôfago pode ter duas linhagens, adenocarcinoma ou carcinoma espino-celular (CEC). O primeiro geralmente fica no terço mais inferior do esôfago e o CEC nos terços médio e superior. Os dois iniciam com acometimento local, proliferando para o interior do esôfago, invadindo órgãos ao redor, disseminando para gânglios linfáticos ao redor da lesão ou se disseminando para outros órgãos a distância (chamado de metástase). A assistência de enfermagem ao portador do câncer esofágico deve ser prestada seguindo todo um planejamento, onde devem ser considerados os fatores de risco, o diagnóstico e a adesão ao tratamento. Relatar o caso de uma paciente admitida no serviço hospitalar com câncer esofágico e descrever os principais cuidados de enfermagem. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, do tipo relato de caso, realizado na enfermaria da clínica médica do Hospital Otávio de Freitas (HOF), na cidade do Recife/Pernambuco, em 2016. O estudo foi feito por meio da anamnese da paciente, prontuário clínico e informações colhidas. M.F.C, 51 anos, sexo feminino, solteira, residente na cidade de Recife – PE. A paciente foi anteriormente encaminhada para UPA pelo médico do PSF da sua área, e em seguida foi admitida no Hospital referido anteriormente no dia 28 de março de 2016, com câncer no esôfago, perda de peso acentuada e insuficiência arterial periférica. Tem história de trombose que levou à amputação das extremidades dos MMII, tinha como outros diagnósticos hipertensão arterial, glaucoma, erisipela, doença de chagas, esquistossomose, leptospirose, história de aborto prévio, é tabagista, tem passado de etilismo e uso de drogas. O excessivo consumo de álcool e a prática tabagista pode ter resultado na patologia da paciente. Os seguintes diagnósticos de enfermagem a partir da Taxonomia NANDA e suas devidas intervenções fizeram parte do planejamento e da execução da assistência prestada à paciente: dor aguda (investigação da causa da dor); deglutição prejudicada (inspecionar a cavidade orofaríngea para detectar edema, inflamação e adequação da higiene oral); nutrição desequilibrada: menor do que as necessidades corporais (estabelecimento por meio do nutricionista das necessidades calóricas, e devida administração da dieta estabelecida); perfusão tissular periférica ineficaz (orientar a não permanência por períodos longos na posição sentada/de pé). A enfermagem tem papel crucial na assistência aos indivíduos que possuem câncer, devendo perceber suas necessidades e executando assim os cuidados para que ocorra a melhora através das intervenções prestadas corretamente, proporcionando uma saúde física e mental. A vivência prática proporciona uma visão mais ampla de como deve ser restada uma assistência de enfermagem de qualidade a este tipo de paciente e a importância que esta tem para a melhora e o bem estar do paciente. DESCRITORES: Câncer esofágico, Assistência de enfermagem, Diagnóstico de enfermagem 200 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RECÉM-NASCIDO PREMATURO NA CONSTRUÇÃO DO VÍNCULO MÃE E FILHO: VIVÊNCIAS PRÁTICAS NO SETOR DO BERÇÁRIO. AUTORES: Conceição De Maria Farias Sousa1 Paloma Vasconcelos Rodrigues2, Ana Jéssyca Campos Sousa2, Francisca Eugênia de Paiva Martins2, Samir Gabriel Vasconcelos Azevedo2, Elys Oliveira Bezerra3 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de enfermagem da universidade estadual vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicos do curso de enfermagem da universidade estadual vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. 3-Enfermeira. Docente. Universidade Estadual Vale Do Acaraú Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A prematuridade consiste no nascimento de um feto antes das 37 semanas de gestação, esta condição confere ao recém-nascido (RN) um quadro clínico com grande risco de morbidades, já que este possui órgãos e sistemas ainda imaturos para a vida fora do útero (OMS,2011). Existe uma classificação em relação ao estado de prematuridade do RN, sendo esta: prematuro moderado (32 a 36 semanas de idade gestacional), prematuro acentuado (28 a 31 semanas), prematuridade extrema (menos de 28 semanas) (BRASIL, 2011). Relatar a vivência prática enquanto discente de enfermagem na assistência ao recém-nascido prematuro. Trata-se de um relato de experiência, decorrente das vivências práticas do 4º semestre do curso de enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú, ocorridas nos meses de novembro e dezembro de 2015, na Santa Casa Misericórdia de Sobral, nos setores de unidade de terapia intensiva neonatal e berçários de médio risco. Além dos cuidados de enfermagem realizados com pré-termos, observou-se também o trabalho realizado não somente pelo enfermeiro como por toda a equipe de enfermagem, em relação a aproximação da mãe e do bebê, através do vínculo da amamentação e do método canguru, nesse caso apenas os bebês do berçário (unidade de cuidados intermediários) onde eram de médio risco. Apesar do recém-nascido ser impossibilitado de sugar, devido os reflexos da sucção não estarem desenvolvidos, a mãe era encorajada pela equipe para induzir a amamentação. As puérperas eram encorajadas a ficar todo o momento com o seu filho, sendo orientadas e estimuladas a participarem de todos os cuidados, como o banho e a alimentação através da sonda nasogástrica. Esses momentos eram realizados sempre sob a observação da equipe. Esta vivência possibilitou a compreensão da importância da humanização e da utilização das diversas tecnologias de cuidado para o desenvolvimento do cuidado integral. Percebeu-se que a atuação da enfermagem buscou promover a construção do vínculo mãe e filho, a fim de proporcionar resultados satisfatórios, com evolução positiva da saúde do RN prematuro. DESCRITORES: Prematuro; Recém- Nascido; Vínculo. 201 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES METABÓLICA: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO PORTADORES DE SÍNDROME AUTORES: Wédila Renata Oliveira Grangeiro1; Henrique Ahioran Holanda2; Danielle Elias Gonçalves2; Anthony Moreira Gomes2; Kellen Cristine da Silva Gonçalves2; Maria Jucinaide Henrique Alves3. INSTITUIÇÕES: 1-Acadêmica de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri. Crato, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri. Crato, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Especialista, docente da Universidade Regional do Cariri. Crato, Ceará, Brasil. Orientadora. RESUMO: A síndrome metabólica caracteriza-se por um conjunto de fatores de risco que se manifestam num indivíduo e aumentam as chances de desenvolvimento de doenças cardíacas e diabetes. Sua vulnerabilidade mais significativa é encontrada na obesidade abdominal, hiperglicemia de jejum, hipertensão arterial e, baixas concentrações das lipoproteínas de alta densidade. Neste contexto, o estudo apresenta como objetivo discorrer sobre a importância da assistência de enfermagem aos pacientes com síndrome metabólica. Trata-se de um estudo narrativo, desenvolvido mediante buscas na Biblioteca Virtual em Saúde, Scientific Electronic Library Online e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde. Foram então selecionados cinco artigos científicos, mediante os seguintes critérios: trabalhos com textos completos e publicados na língua portuguesa nos últimos cinco anos, sendo excluídos aqueles que não abordavam o tema proposto. A Enfermagem tem como uma de suas premissas principais o cuidado humano. Uma das formas de cuidar é quando o enfermeiro desempenha o papel de educador e desenvolve ações de promoção da saúde. Nesses casos, a Enfermagem deve oferecer esclarecimentos sobre as doenças que compõe a Síndrome Metabólica, identificar precocemente pacientes com vulnerabilidade aumentada, auxiliar os clientes diagnosticados na adesão ao tratamento e prevenção das complicações; além, deverão desenvolver atividades educativas para reeducação alimentar, práticas de atividades físicas, controle e tratamento adequado das patologias crônicas como hipertensão arterial e, apoio emocional aos pacientes. Conclui-se que a assistência de enfermagem exerce papel fundamental na identificação precoce, controle, tratamento e prevenção das morbidades associadas a síndrome metabólica. Devese portanto instigar a qualificação destes profissionais para atuação qualificada sobre esse problema de saúde. DESCRITORES: Saúde do adulto. Fatores de risco. Cuidados de enfermagem. 202 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIRECIONADA A CRIANÇA COM CARDIOPATIA CONGÊNITA CIANÓTICA AUTORES: Wanessa Pereira Cavalcante1, Luana Euzebio Costa², Cicera Brena Calixto de Sousa2, Marilia Silva Vieira2, Luisiane Benevinuto Costa Saraiva2, Caren Nádia Soares de Sousa3. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: Os defeitos cardíacos congênitos são anormalidades resultantes de defeitos anatômicos tanto na estrutura como na função cardiocirculatória. As malformações resultam de uma interação multifatorial, que abrange fatores genéticos e ambientais, que levam a consequentes alterações no desenvolvimento embrionário de determinadas estruturas cardiovasculares normais ou da incapacidade de progredirem além de uma fase inicial do desenvolvimento embrionário ou fetal. Nas cardiopatias cianóticas as alterações têm capacidade de produzir cianose, pois o sangue não oxigenado entra na circulação sistêmica, podendo levar a um hipofluxo ou hiperfluxo pulmonar, podendo resultar em uma hipóxia dos tecidos que se manifesta com a cianose. Esse estudo teve como objetivo avaliar a importância da assistência de enfermagem direcionada a criança com cardiopatia congênita cianótica. Trata-se de um estudo do tipo bibliográfico, descritivo-exploratório e retrospectivo e qualitativo. Para a realização do mesmo foram utilizados os periódicos indexados na base de dados BIREME e SCIELO. Os critérios de inclusão foram: Artigos publicados em língua portuguesa, no período de 2011 a 2016 e que se relacionam com o objetivo geral do trabalho. Os critérios de exclusão foram: artigos que ultrapassaram os últimos 5 anos de publicação, artigos repetidos, que não estavam em língua portuguesa e que não se relacionavam com o objetivo geral do trabalho. Foram encontrados 38 artigos, sendo selecionados 12 artigos, excluídos 8 por ultrapassarem os últimos 5 anos de publicação, 6 por serem repetidos, 7 por não estarem em língua portuguesa, 5 por não serem de relevância para o tema. Estudos mostram que a presença de um diagnóstico médico de cardiopatia congênita traz consigo diversas adversidades, sendo enfermeiro o profissional responsável por estabelecer e executar precocemente os cuidados a serem prestados a essas crianças, a fim de mantê-las estáveis ou compensadas hemodinamicamente. Para tal, os enfermeiros devem utilizar o Processo de Enfermagem, que deve ter como base a humanização e que tem por finalidade prestar uma assistência de forma dinâmica, sistemática e inter-relacionada. Sendo assim, a atuação da equipe de enfermagem é de fundamental importância na prevenção e diagnóstico precoce das complicações, na manutenção do conforto e no acompanhamento da criança. Diante do exposto é notável a importância da assistência de enfermagem a criança com cardiopatia congênita, pois é através da sistematização da assistência, que o profissional de enfermagem planeja e desenvolve ações de melhoria da qualidade de vida dessas crianças, levando sempre em consideração a peculiaridade e individualidade de cada caso, possibilitando assim, um melhor prognóstico da doença, e proporcionando melhoria no quadro clínico e da qualidade de vida dessas crianças. DESCRITORES: Cardiopatias congênitas e malformação cardiovascular. 203 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO: UMA REVISÃO DA LITERATURA AUTORES: Juliana Alencar Moreira Borges1, Thaís Marques Lima2, Maria Helane Rocha Batista Gonçalves3, Ádria Mendes De Almeida4, Ana Priscila Vidal Ferreira Pires4, Rosângela De Carvalho Ribeiro4. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira, Mestre em Saúde Coletiva pela UECE/ Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira, Doutora em Enfermagem pela UFC/ Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. 3- Enfermeira, Doutora em Ciências Médico Cirúrgicas pela UFC/ Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. 4 – Enfermeiras pelo Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. INTRODUÇÃO: As Úlceras Por pressão (UPP) se caracterizam como lesões localizadas na pele e/ou no tecido ou estrutura subjacente, geralmente sobre uma proeminência óssea, resultante de pressão isolada ou de pressão combinada com fricção e/ou cisalhamento. OBJETIVO: A pesquisa tem como objetivo analisar a prevalência de pesquisas de enfermagem acerca de abordagens preventivas de UPP. METODOLOGIA: Estudo do tipo revisão da literatura, que permite ao pesquisador determinar como é possível melhorar a produção científica, possibilitando assim o preenchimento de lacunas existentes em determinada área de conhecimento acerca de prevenção úlceras por pressão. RESULTADOS: Sobre a prevalência dos tipos de estudos 12 (80%) possuem abordagem quantitativa apenas 3 (20%) qualitativas. Percebeu-se que 7 (46,6%), constituiu-se de artigos que buscavam a identificação de riscos associados ao desenvolvimento de UP contribuindo indiretamente na implementação de medidas preventivas de UP e 1 (66,6%), além de tratar sobre medidas preventivas traz as dificuldades relatadas pelos enfermeiros no que diz respeito ao número de profissionais, além de recursos materiais para promover o conforto e segurança do paciente e enfoca a importância da capacitação profissional que é fundamental para uma boa assistência. Conclusão: A pesquisa possibilitou identificar um crescente interesse pela temática por parte de enfermeiros. Identificou-se a baixa produção científica por acadêmicos de enfermagem envolvendo a assistência de enfermagem na prevenção de UP. Faz-se imprescindível a contribuição de outros pesquisadores para o constante desafio de planejar estratégias qualificadas de prevenção de UP. DESCRITORES: Enfermagem; Úlcera por Pressão; Cuidados de enfermagem. 204 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA SAÚDE DOMICILIAR: REVISÃO INTEGRATIVA AUTORES: Macyone José Gomes¹, Ana Paula do Santos Silva², Andreza Amanda de Araújo², Wanessa Nathally de Santana Silva², Ketly Rodrigues Barbosa dos Anjos², Suzana de Oliveira Mangueira³. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, Pernambuco, Brasil. 3- Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Professora Adjunta do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, Pernambuco, Brasil. RESUMO: A assistência em saúde abrange dois modelos: o hospitalar e o domiciliar, sendo esse último denominado de atenção domiciliar à saúde. Esse modelo surgiu e vem crescendo em função das diversas alterações que a sociedade brasileira tem sofrido no decorrer dos anos para atender as mudanças sociais e o sistema de saúde. Nos últimos anos, os índices demográficos demonstram um envelhecimento populacional cada vez mais acentuado e isto evidencia um aumento das doenças crônicas não transmissíveis como diabetes e hipertensão. Além disso, o desenvolvimento tecnológico tem possibilitado maior taxa de sobrevida das pessoas, que acarreta o aumento da procura por cuidados de saúde. O modelo de atenção domiciliar tem sido implantado no mundo e tem como pontos fundamentais o cliente, a família e todo o contexto domiciliar, incluindo os cuidados e a equipe multiprofissional. O estudo tem como objetivo identificar as evidências científicas sobre a atuação da enfermagem no cuidado domiciliar, com ênfase na prevenção e tratamento das doenças crônicas e não crônicas. Realizou-se uma revisão integrativa e a busca dos artigos nas bases de dados SCIELO e LILACS com as palavras-chave: Home Care; Enfermagem e Cuidado; publicados no período de 2010 a 2016. O atendimento domiciliar é dirigido a clientes que são impossibilitados de comparecer aos serviços de saúde para tratamento específico a uma patologia ou ainda cuidados de monitoramento e de manutenção ao seu bem estar, cabendo aos profissionais de saúde competência técnica, bem como habilidades nas relações interpessoais, pois é necessário que a equipe de enfermagem saiba lidar com as emoções tanto do paciente quanto dos familiares, possibilitando um maior acesso ao cliente e aos familiares, no contexto da educação em saúde. Portanto, concretiza-se que é de suma importância os serviços de enfermagem no atendimento domiciliar para a recuperação dos pacientes, sendo notório que o ambiente contribui de forma positiva na evolução do paciente durante o tratamento domiciliar, visto que a participação familiar juntamente com o cuidador favorece de forma significativa no desenvolvimento do prognóstico da doença. Conclui-se que o tratamento domiciliar reduz os gastos e as infecções hospitalares, bem como favorece no processo de humanização, pois o meio juntamente com a família favorece no processo saúde-doença. DESCRITORES: Assistência domiciliar; Enfermagem; Serviços de assistência domiciliar. 205 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ALOJAMENTO CONJUNTO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Ana Karoline Barros Bezerra1, Ismael Brioso Bastos2, Jamylle Lucas Diniz2, Mikaelle Fernandes Marques2, Rayane Brena Couto Nascimento2, Iane Ximenes Teixeira3 INSTITUIÇÕES: 1 -Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. 3 - Enfermeira; Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará; Docente do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobra, Ceará, Brasil. Orientadora. RESUMO: Em 1993 a Portaria MS/GM nº 1016/93 foi publicada pelo Ministério da Saúde considerando a necessidade de incentivar a lactação e o aleitamento materno, favorecendo o relacionamento mãe/filho e o desenvolvimento de programas educacionais de saúde, definindo o alojamento conjunto (AC) como sistema hospitalar no qual o recém-nascido sadio fica no mesmo ambiente que sua mãe durante 24 horas por dia, desde o seu nascimento até a alta hospitalar, possibilitando a prestação de todos os cuidados, e favorecendo a orientação à mãe sobre sua saúde e do filho.Tendo em vista que o profissional de enfermagem presta assistência juntamente a uma equipe multidisciplinar que se encontra capacitada para desenvolver a atenção humanizada ao binômio mãe-filho, torna-se significante o incentivo ao aleitamento materno, com vistas ao melhor desenvolvimento da criança e a promoção do apego eficaz.Este estudo objetivou relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem ao participarem da assistência de enfermagem no Alojamento Conjunto. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, ocorrido em novembro e dezembro de 2015 em meio aos estágios curriculares do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú, em um hospital escola de referência do município de Sobral-Ceará. Os resultados dessa experiência são mostrados pelos acadêmicos de enfermagem por uma ótica crítica-reflexiva apoiados no que preconiza o Ministério da Saúde a respeito do cuidado em AC. Essa experiência permitiu aos acadêmicos compreender a importância do papel da enfermagem nas atividades realizadas no AC. Entendendo que esse cenário pode dar maiores subsídios para a promoção de ações de saúde e prevenção de eventuais problemas para a mãe, promovendo a importância de seu autocuidado, e do cuidado para com o recém-nascido (RN), com ênfase para o aumento do vínculo mãe-filho e estimulação precoce do aleitamento materno, as ações de educação em saúde que abordem conceitos de higiene, nutrição e aspectos de saúde em geral devem fazer parte da programação de atendimento a essa clientela, como condição básica para garantir a qualidade da assistência. Diante desta experiência podemos visualizar a importância da Enfermagem na atenção à nutriz, onde o profissional como educador tem papel de esclarecer as dúvidas quanto à amamentação e outros cuidados ao RN, de maneira acolhedora. Verifica-se que as vantagens do AC se configuram principalmente à estimulação e motivação ao aleitamento materno, de acordo com as necessidades da criança, em prol do fortalecimento dos laços afetivos, não só entre mãe e filho, como também do RN e os outros membros da família. Além de proporcionar um cenário para realização de cuidados de enfermagem não apenas para a puérpera, como também ao RN juntamente com sua mãe, ensinando-a o que for necessário e sanando suas dúvidas neste contexto. DESCRITORES: Alojamento Conjunto; Enfermagem; Promoção da Saúde. 206 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PARTO HUMANIZADO: REVISANDO Á LITERATURA. AUTORES: Jéssica Maria dos Santos Silva1, Renata Carvalho da Silva2 , Wiliane Sales Monteiro2 , Yonara Vanessa Medeiros Silva2 , Roberto dos Santos Siqueira3 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca – UNIFAVIP/DeVry. Caruaru, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca – UNIFAVIP/DeVry. Caruaru, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeiro. Docente no Centro Universitário do Vale do Ipojuca – UNIFAVIP/DeVry. Caruaru, Pernambuco. Brasil. Orientador RESUMO: A prática de parto humanizado é um tema de grande interesse, ainda que essa forma de cuidado traga muitos desafios, como o preparo dos profissionais de saúde quanto a este assunto. O preparo da gestante para o parto abrange um conjunto de cuidados, medidas e atividades que têm como objetivo oferecer à mulher a possibilidade de vivenciar a experiência do trabalho de parto e parto como processos fisiológicos, sentindo-se protagonista do processo. Não é apenas a qualidade técnica da assistência à gestação, ao parto e ao puerpério, evidenciados por altas taxas de mortalidade materna e perinatal, que deixam a desejar. A forma do nascimento/parto serem tratados como fenômenos patológicos, ou seja, totalmente medicalizados, também fazem desse contexto. Revisar a bibliografia acerca da Assistência de Enfermagem no parto humanizado. Trata se de uma revisão integrativa onde a seleção dos artigos foi realizada por meio das seguintes bases de dados: Bireme (Biblioteca Virtual em Saúde), Scielo(Scientific Electronic Library Online), utilizando como descritores do Decs (descritores em ciência da saúde) Enfermagem, Humanização, Assistência de Enfermagem e Parto Humanizado. Foram levados em consideração os seguintes critérios de inclusão: Artigos indexados nas bases de dados acima citados, no idioma português com disponibilidade do texto completo durante o período de janeiro de 2011 a março de 2016. Como critérios de exclusão foram excluídos relatos de casos, teses, dissertações, capítulos de livros, reportagens, notícias e aqueles que disponibilizavam apenas os seus resumos. No total foram encontrados 11 artigos mais apenas 6 se enquadravam nos critérios de inclusão. A bibliografia relata que a prática de parto humanizado ainda não está satisfatoriamente inserida na sociedade por meio de educação em saúde como uma prática saudável e segura. A literatura afirma que os atendimentos hospitalares ainda estão voltados a assistência intervencionista e tecnológica. Por inúmeros problemas existentes, a Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou em 1996, o Manual da Assistência ao Parto Normal, um guia que adere práticas que devem ser incentivadas, eliminadas, usadas com precaução e as frequentemente inapropriadas. Conclui-se que a desvalorização do parto natural e a prática cada vez maior de intervenções cirúrgicas desnecessárias mostram o quanto a população é carente de informação, e que muitos profissionais de saúde apesar de possuírem conhecimento técnico-cientifico, se rendem a essas práticas por vezes serem as mais solicitadas pelas clinicas e hospitais, deixando de incentivar uma opção de parto mais humanizado, opção esta, que tem como objetivo, obter uma parturiente e um neonato saudáveis com o mínimo de intervenções. DESCRITORES: Enfermagem, Humanização, Assistência de Enfermagem, Parto Humanizado. 207 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO DO TRANSPLANTE DE CÓRNEA: RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Naiana Pacifico Alves¹, Andrezza Silvano Barreto2, Flaviane Fabrício Diniz2, Gabriella Cavalcante Lopes2, Ana Valéria Beserra Queiroz Alves³, Maria Isis Freire de Aguiar4. INSTITUIÇÕES: 1-Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira assistencial do ambulatório de oftalmologia do Hospital Universitário Walter Cantídio. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Docente da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O transplante de córnea é um dos procedimentos cirúrgicos mais importantes da oftalmologia por representar a recuperação visual de um indivíduo. As indicações mais frequentes são ceratocone, úlceras ou cicatrizes da córnea e ceratopatia bolhosa com finalidades tectônicas e/ou óptica. Todo paciente submetido a este tipo de cirurgia deve ter uma informação completa sobre o tipo de transplante ao qual será submetido, o cuidado pós-operatório e sinais de rejeição, visto que o diagnóstico precoce pode alterar o resultado final do transplante, evitando que o paciente tenha novamente uma limitação visual com suas consequências sociais e alteração da qualidade de vida, sendo fundamental a assistência de enfermagem no pré e pós-transplante. O objetivo do estudo foi descrever a experiência vivenciada por graduandas do curso de Enfermagem no Ambulatório de oftalmologia do Hospital Universitário Walter Cantídio. Trata-se de um relato de experiência, realizado no primeiro semestre de 2016, no período de maio a julho, de três discentes de enfermagem da Universidade Federal do Ceará nas atividades relacionadas ao transplante de córnea, como parte das ações de extensão da Liga Acadêmica de Enfermagem no Transplante. As atividades basearam-se na observação participante dos momentos de acolhimento dos pacientes, consultas de enfermagem no pré e pós-operatório, análise de prontuários e inserção e acompanhamento dos pacientes no Sistema Nacional de Transplante. Observou-se que a assistência de enfermagem no pré-operatório deve ser cuidadosa no sentido de afastar outras patologias associadas que possam contribuir para a diminuição visual, tais como glaucoma, doenças da retina ou da mácula e catarata, dentre outras. No pós-operatório, o cuidado de enfermagem faz-se necessário para reestabelecimento da acuidade visual sendo esse gradual e usualmente alcançado em 12 meses. Também é fundamental a observação de uma possível rejeição, a qual deve ser imediatamente tratada para garantir uma boa qualidade visual e minimizar as possibilidades de reintervenção. Notou-se que o grau de conhecimento e compreensão do paciente acerca de todas as etapas do transplante de córnea é tão importante quanto à própria técnica cirúrgica. O impacto das ações educativas desenvolvidas durante a consulta de enfermagem contribui para a potencialização do autocuidado do cliente ao apropriar-se do saber advindo da educação em saúde durante o atendimento, os pacientes buscam o autocuidado, desenvolvem suas habilidades, garantindo-lhes a conquista contínua de qualidade de vida, possibilitando, portanto, um desenvolvimento adequado de todas as etapas do transplante. Conclui-se que o enfermeiro respeita e valoriza o saber social sobre o transplante construído pelo paciente, associando novos conhecimentos durante esse processo e possibilitando o reconhecimento de seu papel como educador e transformador no serviço dirigido a comunidade. DESCRITORES: Enfermagem; Transplante de córnea; Assistência. 208 ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO FRENTE À DEPRESSÃO PÓS-PARTO AUTORES: Francisco Jefferson Souza1, Maria Bianca Araújo Costa2, Maria de Jesus Veríssimo2 Geisa Gomes de Castro2 , Samuel Ramalho Torres Maia3 , Antonia Waldiana Lima Leandro4 INSTITUIÇÕES: 1. Acadêmico do curso de Enfermagem da Faculdade Ateneu (FATE), Fortaleza, Ceará, Brasil. Apresentador 2. Acadêmicas do curso de Enfermagem da Faculdade Ateneu (FATE), Fortaleza, Ceará, Brasil. 3. Enfermeiro. Mestre em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde/UECE. Docente da Faculdade Ateneu (FATE). 4. Enfermeira. Mestre em Saúde Coletiva/UNIFOR. Docente da Faculdade Ateneu (FATE). Orientadora RESUMO: As transformações do corpo no puerpério, as mudanças hormonais, a adaptação ao bebê, a amamentação, a nova vida, as noites mal dormidas, a carência afetiva, uma menor atenção à mãe e um menor apoio familiar e social nesse período de adaptação e de grandes exigências e todas as outras modificações, tornam a mulher mais vulnerável a desencadear um transtorno mental. A Depressão pós-parto (DPP), é caracterizada por apresentar quadros depressivos não psicóticos e que muitas vezes por terem o início menos agressivo, pode não ser reconhecida e até ser ignorada pelos profissionais da saúde. Nesse contexto identificamos a importância desse profissional atuando junto a essa gestante, desde o pré-natal, período onde sinalizam os sintomas iniciais, uma vez que essas alterações podem ser trabalhadas previamente evitando problemas futuros como a DPP. Objetivou-se descrever a assistência de enfermagem frente à depressão pós-parto. Trata-se de uma revisão bibliográfica, de caráter exploratório, desenvolvida com base em material já publicado sobre a temática assistência de enfermagem à parturiente com depressão pós-parto. Realizou-se uma busca na literatura e, a partir, das bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online(SCIELO), abrangendo publicações nacionais no período de 2007 a 2015. Utilizaram-se os seguintes descritores em Ciências da Saúde: Enfermagem, depressão pós-parto, puerpério. Após o parto, na visita domiciliar, o enfermeiro observará possíveis indícios apresentados pela puérpera, como: os sintomas de exaustão e de irritabilidade da mãe são considerados normais na fase de adaptação entre a mãe e o bebê, mas se esses sintomas se estendem por um período posterior a essa fase pode indicar um diagnóstico de depressão pós-parto. Caso seja confirmada a doença, o enfermeiro durante as próximas visitas poderá também orientar a família sobre como proceder diante do comportamento da mãe diante desse transtorno e os cuidados necessários ao binômio. Faz-se necessário orientar a mãe na utilização dos fármacos prescritos pelo médico para casos mais graves de DPP. As mulheres que estiverem amamentando devem ser esclarecidas pelos profissionais de saúde, médicos e enfermeiros, que todos os antidepressivos são secretados no leite em concentrações variadas. Em relação ao tratamento psicoterápico, estudos relatam que são altamente eficazes. Tão logo o enfermeiro poderá encaminhar a puérpera para o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) onde a mesma participará de atividades de promoção a saúde. A grande importância está em atender as necessidades emocionais da puérpera, para que a mesma possa verbalizar seu sentimento. Portanto o enfermeiro deve identificar precocemente essa patologia para implementar medidas preventivas que auxiliem na promoção de um puerpério, emocionalmente sadio a nova mãe e, assim, garantir a formação de vínculo afetivo fundamental para o desenvolvimento e crescimento do bebê, propiciando o cuidado ao binômio mãe e filho. DESCRITORES: Enfermagem; Depressão Pós-Parto; Puerpério; 209 ASSISTÊNCIA EM SAÚDE NO CONTEXTO DA HIPERTENSÃO NA GESTAÇÃO: EVIDÊNCIAS PARA O CUIDADO DE ENFERMAGEM AUTORES: Elys Oliveira Bezerra1, Tereza Fabíola Cavalcante Costa2, Suyanne Bastos Aragão3, Lia Guedes Bravo4 INSTITUIÇÃO: 1- Enfermeira. Pós-graduanda em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Estadual do Ceará. Apresentadora. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará, Brasil. 3- Enfermeira. Docente do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará, Brasil. 4- Enfermeira. Mestre em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde pela Universidade Estadual do Ceará. RESUMO: A despeito de ser uma enfermidade conhecida, a hipertensão arterial sistêmica é a complicação mais frequente da gravidez e no Brasil, em 2012, gerou 20,2% dos óbitos maternos, sendo a principal causa direta específica de morte materna no país. Conhecer os aspectos que permeiam a assistência em saúde à gestante hipertensa é fundamental para o planejamento do cuidado de enfermagem. Objetivou-se identificar na literatura os focos da assistência em saúde no contexto da hipertensão na gestação. Trata-se de revisão integrativa, realizada entre os meses de junho e julho de 2016, norteada pelo questionamento: Quais os focos da assistência em saúde da gestante com hipertensão arterial? Foi feito levantamento bibliográfico no site da Biblioteca Virtual em Saúde, combinando-se os descritores Hipertensão e Gestantes, que gerou 450 publicações, e o descritor “Hipertensão induzida pela gravidez” isoladamente, que apontou 2.542 publicações. Para seleção da amostra considerou-se os seguintes critérios: ser artigo disponível completo online, publicado nos últimos cinco anos em português. Excluíram-se repetições, artigos de revisão e que não tinham a hipertensão como tema central, gerando uma amostra de 12 artigos. Os artigos foram lidos na íntegra e os dados foram registrados em instrumento de coleta elaborado para tal fim. Os resultados foram abordados mediante análise de conteúdo e apresentados em categorias. A primeira categoria aborda “Fatores de risco para a hipertensão gestacional”, elencando: faixa etária jovem ou extremos da idade reprodutiva; raça parda/negra; primeira gestação; antecedentes de hipertensão ou pré-eclâmpsia; história familiar de hipertensão. Na categoria “Percepções sobre a hipertensão gestacional”, ao vivenciar essa condição de risco à saúde, as percepções das gestantes se voltaram para risco de morte e sentimento de medo. Entre os companheiros, o sentimento de medo também foi demonstrado, estando relacionado à falta de informações sobre o estado de gravidade da díade mãe e filho. Os estudos ressaltaram ainda que as ações em saúde desenvolvem-se em meio a desafios diários. Os principais fatores associados ao comprometimento da qualidade do cuidado prestado à gestante com hipertensão foram descritos na categoria “Desafios da assistência de enfermagem à gestante com hipertensão”, destacando-se: Ausência de informações no prontuário e cartão da gestante; Deficiências da rede de saúde; Cuidados centrados na consulta obstétrica; Fragmentação, descontinuidade e generalização do cuidado. Conclui-se que investigar fatores de risco precocemente, atentar para as percepções da gestante e do seu companheiro que vivenciam os riscos da hipertensão na gestação, constituem ações imprescindíveis para o desenvolvimento de um cuidado individualizado e eficiente, com vistas à promoção da saúde da gestante e à superação de alguns desafios que permeiam este contexto de saúde. DESCRITORES: Gestantes; Hipertensão induzida pela gravidez. 210 ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL DE GESTANTES DE BAIXO RISCO DE UNIDADE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA AUTORES: Paloma Gabrielly Amorim Monteiro1, Joyce da Silva Costa2, Maria Laura Silva Gomes2, Elizian Braga Rodrigues Bernardo3, Priscila de Souza Aquino4, Régia Christina Moura Barbosa Castro5. INSTITUIÇÕES: 1-Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Bolsista do Programa de Educação Tutoria (PET/Enfermagem/UFC). Membro da Liga Acadêmica de Enfermagem em Estomaterapia – LAEE UFC. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Bolsista do Programa de Educação Tutoria (PET/Enfermagem/UFC). Membro da Liga Acadêmica de Enfermagem em Estomaterapia – LAEE UFC. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Tutora do Programa de Educação Tutoria (PET/Enfermagem/UFC). Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. 5- Doutora em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Cotutora do Programa de Educação Tutoria (PET/Enfermagem/UFC). Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A atenção à saúde da mulher durante o ciclo gravídico-puerperal é um desafio para as autoridades em saúde de todo o mundo. O ciclo gestatório deve ser assistido de forma satisfatória em suas três fases (prénatal, parto e puerpério). A fase do pré-natal corresponde ao período da concepção até o início do trabalho de parto. Para que o momento do nascimento seja o mais seguro possível, torna-se necessário que a assistência prestada nessa fase seja de qualidade. Os níveis de saúde das mães e dos conceptos estão interligados com a qualidade da assistência pré-natal, tendo uma correlação direta com a realização de um pré-natal adequado com a redução das taxas de morbimortalidade materna e perinatal. Os objetivos do presente trabalho foram caracterizar a utilização do serviço pré-natal por gestantes de baixo risco e identificar a adequabilidade da assistência pré-natal. Trata-se de um estudo avaliativo, com componentes descritivos e analíticos. O estudo foi desenvolvido na Casa de Parto Natural Lígia Barros Costa (CPN), pertencente ao Centro de Desenvolvimento Familiar (CEDEFAM), o qual faz parte da Pró-reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará (UFC). A população consistiu em todos os prontuários de pré-natal disponíveis na CPN, totalizando 1.651 prontuários e a amostra consistiu em 560 prontuários mediante critérios de exclusão, prontuários que ainda estavam em acompanhamento pré-natal, tiveram registro de encaminhamento a pré-natal de alto risco, registro de apenas uma consulta pré-natal e aqueles que não estavam no arquivo da instituição , no período de janeiro de 2011 a junho de 2015. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) com o protocolo 1.292.616. Esta pesquisa obedece aos preceitos éticos e legais que regem a resolução 466/12. No presente estudo 73,8% (n=413) iniciou o pré-natal após a 12ª semana gestacional, sendo mais prevalente o início do acompanhamento pré-natal no 2º trimestre da gestação por 52,9% (n=296) delas, o que não contribui para assistência de qualidade para a gestante e assim, para a redução da morbimortalidade infantil. Isso revela a dificuldade de acesso ao pré-natal ainda prevalente. Além disso, apenas 283 (42,5%) realizaram a última consulta com 37 semanas ou mais, idade gestacional considerada ideal para realização da última visita assistencial. Ainda se observou que 237 (42,3%) das gestantes realizaram sete ou mais consultas pré-natal. A mediana foi de seis consultas por gestante. Segundo as recomendações do Ministério da Saúde, a assistência ao pré-natal deve ocorrer o mais precocemente possível, preferencialmente antes da 12º semana de gestação. Nesse contexto, existe a necessidade de desenvolvimento de atividade educativa para estimular essa gestante a iniciar a consulta de pré-natal ainda no primeiro trimestre. DESCRITORES: Pré-natal; Atenção Primária; Gestação 211 ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL NA ATENÇÃO BÁSICA: CARACTERIZAÇÃO DAS USUÁRIAS DE UM SERVIÇO DE SAÚDE ESCOLA AUTORES: Thaís Aquino Carneiro¹, Ítalo Marques Magalhães Rodrigues Vidal², Lis Paz Sampaio², Monique Albuquerque Teles Pinho², Ryvanne Paulino Rocha², Marília Torres Benevides³. INSTITUIÇÕES: 1. Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2. Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3. Enfermeira. Pós-Graduanda em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O atendimento à mulher no ciclo grávido-puerperal é uma atividade prevista nas Ações Básicas da Assistência Integral à Saúde da Mulher preconizado pelo Ministério da Saúde e desenvolvida pelos profissionais de saúde nos hospitais e nos centros de saúde da rede básica. Dentro deste campo de ações, a assistência prénatal tem como objetivo identificar adequada e precocemente quais as pacientes com mais chance de apresentar uma evolução desfavorável e acolher a mulher desde o início de sua gravidez. A partir da necessidade de avaliação desta assistência, faz-se importante a caracterização epidemiológica da clientela assistida a fim de direcionar as intervenções subsequentes. Objetivou-se a partir deste estudo traçar o perfil sociodemográfico e obstétrico de gestantes assistidas em um serviço de saúde escola. O presente estudo classifica-se como exploratório descritivo em abordagem quantitativa. A população foi composta pelos prontuários das mulheres que realizaram o pré-natal em uma Casa de Parto Natural, localizada em Fortaleza-Ceará, no ano de 2014, totalizando 137 prontuários. A amostra consistiu no mesmo valor da população, mantendo o quantitativo supracitado. Identificou-se a prevalência das mulheres em idade ideal para reprodução (entre 20 e 34 anos) com 60,6% (83), com apenas 2,1% (03) mulheres nos extremos de idade (≤15 anos e ≥35) de um total de 137. Observa-se ainda prevalência de gestantes com até nove anos de estudo, totalizando 80,2% (n=131), com companheiro, com 69,3% (n=137), não brancas, com 86,6% (n=127), sem atividade laboral, com 58,3% (n=96) e que residiam próximo à Casa de Parto Natural, com 95,6% (n=137). Quanto ao perfil obstétrico das gestantes observa-se que a maioria era primigesta, com 55,4% (n=137), nulípara, com 62,5% (n=136) e sem história de aborto prévio, com 55,7% (n=61). Das mulheres com filhos, 52,9% (n=51) apresentaram história de cesárea anterior. Nota-se que a maioria das gestantes apresentou ao longo da gestação alguma situação que demandou maiores cuidados da equipe de saúde, uma vez que no presente estudo 68,7% (n=128) tiveram alguma intercorrência na gestação atual. Observa-se também prevalência das gestantes com intercorrência na gestação anterior, com 64,2% (n=56). A variação dos valores de n justifica-se pelo subregistro de alguns dados nos prontuários. Por meio do perfil da clientela traçado neste estudo, tornou-se possível reconhecer suas características. A análise destas características oferece subsídios para o reconhecimento de lacunas na assistência pré-natal, e o desenvolvimento de intervenções direcionadas à resolução dos problemas, além de uma reorientação do modelo de atenção vigente, reforçando ações de empoderamento individual e um cuidado capacitado, ressaltando-se o papel preponderante da enfermagem obstétrica neste processo. DESCRITORES: Avaliação em saúde. Cuidado Pré-Natal. Enfermagem Obstétrica. 212 ASSOCIAÇÕES ENTRE AS CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS E O DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM ICTERÍCIA NEONATAL EM RECÉM-NASCIDOS INTERNADOS AUTORES: Érika Nayara Benício Gonçalves de Sales1, Anna Virgínia Viana Cardoso Dantas2, Cristina Costa Bessa2, Leonardo Alexandrino da Silva3, Lara Jales Rodrigues Farias3, Nirla Gomes Guedes4 INSTITUIÇÕES: 1-Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2-Enfermeiras. Mestrandas em Enfermagem pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3-Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4-Enfermeira. Professora do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. RESUMO: O diagnóstico de enfermagem (DE) Icterícia neonatal (00194) foi incluído na NANDA-I em 2008, sendo revisado em 2010. Pertence ao domínio 2 – Nutrição e à classe 4 – Metabolismo. Tem como características definidoras (CD): Esclerótica amarelada; Hematomas e equimoses na pele; Mucosas amareladas; Pele amareloalaranjada; Perfil sanguíneo anormal (hemólise; bilirrubina sérica total > 2mg/dl; bilirrubina sérica total em variação de alto risco para a idade em nomograma específico). Diante do exposto, objetivou-se identificar as associações entre as CD e o DE Icterícia neonatal em recém-nascidos internados. Estudo transversal, exploratório, desenvolvido com 100 recém-nascidos internados em uma maternidade pública de nível terciário, no município de Fortaleza-Ceará. Foram incluídos os recém-nascidos de ambos os sexos, após as primeiras 24 horas até o 10º dia de vida. Para a coleta de dados, utilizou-se um instrumento que contemplou dados de identificação, obtidos a partir do prontuário e entrevista com o responsável pelo recém-nascido, e dados referentes às CD do DE Icterícia neonatal, estabelecidas na NANDA-I. Para avaliar a associação entre o diagnóstico Icterícia Neonatal e suas CD, foi aplicado o teste de qui-quadrado ou teste da probabilidade exata de Fisher. A prevalência do DE Icterícia neonatal foi de 31,01% nos recém-nascidos avaliados. Todas as CD foram encontradas na amostra e as mais frequentemente identificadas foram: Pele amarelo-alaranjada (65%), Perfil sanguíneo anormal (75%), Esclerótica amarelada (28,3%), Mucosas amareladas (35,4%) e Hematomas e equimoses na pele (32%). Três das cinco CD estiveram associadas estatisticamente com o DE Icterícia neonatal (p<0,005): Esclerótica amarelada, Mucosas amareladas e Pele amarelo-alaranjada. Os recém-nascidos que apresentaram essas características possuem quase quatro vezes mais chances de desenvolver o diagnóstico em estudo. Conclui-se que, diante da assertiva de que a identificação das CD do diagnóstico em estudo aumenta a chance de desenvolvê-lo, faz-se necessário a detecção desses indicadores clínicos para uma escolha adequada das intervenções e projeção segura dos resultados no plano de cuidados dos recém-nascidos internados. DESCRITORES: Diagnóstico de Enfermagem. Icterícia Neonatal. Saúde da Criança. 213 ATAQUES DE ANIMAIS PEÇONHENTOS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES AUTORES: Larissa Matias Monteiro1, Silmara Alves Nunes2, Ingryd Alves Nunes2, Francisca Fabiana dos Santos Silva Verçosa3, Luciana Kelly Ximenes dos Santos4 INSTITUIÇÕES: 1-Acadêmica de enfermagem da Faculdade Nordestes. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2-Acadêmicas do curso de enfermagem da Faculdade Nordestes. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3-Acadêmica de enfermagem da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4 –Enfermeira. Docente da Faculdade Nordestes. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: Os acidentes com serpentes são comuns em países em desenvolvimento com pouca infraestrutura sendo um dos problemas mais negligenciados em todo o mundo não havendo programas que priorizem de fato o combate desses animais que causam intoxicação em suas vítimas. Um dos acidentes mais frequentes na infância, são os acidentes com escorpiões, os quais podem causar fortes dores além da letalidade, sendo considerado um problema médico-sanitário e de notificação pelo Ministério da Saúde. Portanto o objetivo desse trabalho é registrar os ataques de animais peçonhentos em crianças e adolescentes, registrados na literatura, destacando o papel da enfermagem. Estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizada a partir de uma pesquisa integrativa, a qual tem por finalidade reunir e sintetizar resultados de pesquisas sobre um determinado tema ou questão. A coleta de dados ocorreu no período de agosto de 2016 através das bases de dados BVS e SCIELO com os seguintes descritores: ''acidentes ofídicos'', ''crianças'', ''enfermagem''. Foram encontrados 11 artigos nas bases de dados, sendo que apenas 6 estavam dentro dos critérios de inclusão. As ações à serem tomadas nos locais de acidentes e as medidas de primeiros socorros que deveram serem tomadas nos casos de picadas de animais ofídicos devem ser seguidas de acordo com os manuais do Ministério da Saúde sendo evitado o uso de tratamentos caseiros e folclóricos. A gravidade dos sinais e sintomas estão muitas vezes associadas com a demora do atendimento além do atendimento especializado tratamentos e prognóstico correto das medidas que devem ser tomadas para cessar a intoxicação das crianças e adolescentes. Como resultados encontramos que a principal sintomatologia apresentada é a dor a nível local, dormência e eritema locais. A idade do paciente está relacionada a gravidade desses sintomas. Todas as vítimas devem ficar de observação no mínimo 4hs para ser avaliado os sinais vitais e como o organismo vai adaptar-se com o tratamento. O soro antiofídico deve ser utilizado nos casos mais graves e em crianças abaixo de 7 anos, pois são consideradas grupos de risco. Nos casos leves são feitas as medicações para aliviar a dor local e manter o paciente em observação e caso os sintomas se agravem é feito a soroterapia. O enfermeiro deve estar apto a detectar os sinais precoces de gravidade dos acidentes ofídicos, a fim de encaminhar a criança para o serviço de referência mais próximo para evitar sequelas e a letalidade desses acidentes. DESCRITORES: acidentes ofídicos, crianças, enfermagem. 214 ATENÇÃO A SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO AUTORES: Danielle Elias Gonçalves1; Henrique Ahioran Holanda2; Ícaro Gabriel Lins Nunes2; Laís Barreto de Brito Gonçalves2; Romário Biano de Noronha2; Cleide Correia de Oliveira3 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade Regional do Cariri. Crato. Ceará. Brasil. Apresentadora 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri. Crato. Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade Regional do Cariri. Crato. Ceará. Brasil. Orientadora RESUMO: As atuais políticas em saúde mental, influenciadas pela Reforma Psiquiátrica, têm preconizado uma abordagem voltada à assistência de caráter inclusiva e reabilitadora por meio da inserção dos indivíduos em suas relações familiares, na comunidade e nas demais redes de apoio social, permitindo caminhos que direcionem a promoção da saúde com ênfase na integralidade. A Estratégia Saúde da Família (ESF), tomada enquanto diretriz para reorganização da Atenção Básica no contexto do Sistema Único de Saúde – SUS, tornou-se fundamental para a atenção das pessoas portadoras de transtornos mentais e seus familiares; com base no trabalho organizado segundo o modelo da atenção básica e por meio ações comunitárias que favorecem a inclusão social destas no território onde vivem e trabalham. Diante deste quadro, o presente estudo tem por objetivo identificar e analisar na produção científica as ações realizadas na atenção básica para a saúde mental. Trata-se de um estudo bibliográfico, desenvolvido mediante buscas na Biblioteca Virtual em Saúde e Scientific Electronic Library Online. Foram então selecionados quatro artigos científicos, mediante os seguintes critérios: trabalhos com textos completos e publicados na língua portuguesa nos últimos cinco anos, sendo excluídos aqueles que não abordavam o tema proposto. Os estudos mostraram que, as ações mais realizadas pela equipe de saúde na atenção à saúde mental foram, a visita domiciliar, criação do vínculo e acolhimento e oficinas terapêuticas. A visita domiciliar, foi uma das ações mais utilizadas, pois possibilita a equipe de conhecer, qual seria a melhor forma de trabalhar, abordar e cuidar destas pessoas e suas famílias. O vínculo e o acolhimento, se mostraram ações importantes, pois a partir delas, o atendimento se torna mais humanizado e possibilita que o usuário assuma o lugar central das atividades de saúde. As oficinas terapêuticas são referenciadas nos artigos selecionados como as atividades grupais desenvolvidas pela equipe do ESF, das quais os portadores de transtornos mentais participam. Nessas oficinas estão incluídas, atividades de artesanato, pintura, trabalhos manuais, terapias comunitárias e quando necessária, a inclusão da família. Utilizando-se dos princípios do SUS no que diz respeito à universalidade e à integralidade e na proposta da Reforma Psiquiátrica, observamos nestes artigos que as ações de saúde mental desenvolvidas na atenção básica não apresentam uniformidade em sua execução, e que estas dependem dos profissionais e dos gestores. A inclusão das ações de saúde mental na Atenção Básica, torna-se possível proporcionar atenção integral e compartilhar a responsabilidade pela melhora da qualidade de saúde e de vida de determinada comunidade tornando os dispositivos de atenção mais acessíveis àqueles que deles necessitam. DESCRITORES: Atenção primária à saúde. Saúde da família. Saúde Mental. 215 ATENÇÃO DE ENFERMAGEM À PREVALÊNCIA DAS ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE UMA CRECHE PUBLICA AUTORES: Raysa Kátia da Silva1,Mayara Maria Souza de Oliveira2,Weidylla Natália Silva Borges2,Tiago Perez Coelho2,Rayana Carla da Silva3,Sandra Trindade Low4. INSTITUIÇÕES: 1 – Enfermeira. Residente em Saúde da Família pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Atenção Básica e Saúde da Família da Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes. Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2 – Enfermeiros formados pela Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3 – Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira. Recife, Pernambuco. Brasil. 4 – Enfermeira. Doutoranda da Faculdade Medicina de Botucatu/ Unesp em patologia. Docente da Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. RESUMO: Embora existam politicas publicas no Brasil, um grande número de crianças menores de 05 anos de idade vem morrendo por doenças evitáveis. Vale salientar que as enteroparasitoses são mais prevalentes em crianças, pelo fato delas não possuírem hábitos higiênicos adequados e por muitas frequentarem desde cedo creches, ambientes que expõem as crianças a determinadas infecções parasitarias. Identificar a prevalência de enteroparasitoses em crianças de uma creche pública do Recife. Foi realizado um estudo transversal com abordagem quantitativa realizado com 62 crianças no período de setembro a novembro de 2014. Este estudo seguiu as normas da resolução 466/12 que trata da ética em pesquisa com seres humanos; foi aprovado no CEPCISAM, através da Plataforma Brasil, parecer: 818.367, onde todos os responsáveis pelas crianças assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido - TCLE. Entre as 62 crianças investigadas 60% apresentaram enteroparasitose. Dessas, 42% eram do sexo feminino e 58% do sexo masculino; diante disso, foi encontrado a Giardia intestinalis (35%), Ascaris Lumbricoides (22%) e Entamoeba histolytica (16%) como as enteroparasitoses com maior prevalência do nosso estudo. Os resultados mostraram que mais da metade das crianças participantes da pesquisa apresentaram algum tipo de enteroparasitose. Também analisamos nos resultados, referências maternas de fatores biológicos, questões socioeconômicas e de cunho ambiental, que indica um caminho vasto de atuação na educação em saúde pela enfermagem na creche. DESCRITORES: Saúde da criança; Parasitose; Educação em saúde. 216 ATENÇÃO DOMICILIAR E APOIO MATRICIAL: PLANO DE INTERVENÇÃO PARA ATUAÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NO MUNICÍPIO DE MORADA NOVA-CEARÁ AUTORES: Edilson Rodrigues de Lima1, Camila Almeida Neves de Oliveira2, Eduarda Maria Duarte Rodrigues3, Cristiane Goncalves Araújo4. ISNTITUIÇÕES: 1- Enfermeiro. Especialista em Gestão em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Coordenador da Estratégia Saúde da Família do Uiraponga no município de Morada Nova – CE. Apresentador. 2- Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC). Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Fortaleza-CE. 3- Enfermeira. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC). Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri (URCA). Fortaleza-CE, Brasil. 4- Enfermeira. Residente em Saúde da Família e Comunidade pela Escola de Saúde Pública do Ceará. Iguatu, Ceará. Brasil. RESUMO: A Atenção Domiciliar objetiva a reorganização do processo de trabalho das equipes que prestam cuidado domiciliar na atenção básica e o aumento da autonomia dos usuários, ao passo que o apoio matricial visa ampliação da clínica com integração por meio da prática comunicativa dos saberes de distintos profissionais rumo à integralidade. Diante do exposto, objetivou-se implementar ações estratégicas de qualificação da atenção domiciliar e apoio matricial realizado pela equipe multiprofissional na atenção primária. Trata-se de um plano de intervenção, de natureza básica, com caráter exploratório-descritivo utilizando abordagem qualitativa, a ser realizado no período de janeiro a dezembro de 2016, no município de Morada Nova-Ceará, situado na Região do Baixo Jaguaribe com população residente de 61.903 habitantes. Nesta perspectiva, em virtude da ineficiência das ações referentes ao atendimento domiciliar, mediante a vivência profissional na atenção primária, verificouse a necessidade de uma atuação multidisciplinar, ao passo que se realizou a problematização da temática, seguido pelo diagnóstico situacional. Assim, tendo em vista que para a efetivação das ações é necessário um comprometimento de todo o serviço de saúde, desde a gestão, profissionais e sensibilização da comunidade acerca da importância na promoção da saúde, foram traçadas como metas: Realizar ações educativas a respeito do atendimento domiciliar e o matriciamento com a equipe e comunidade; Sensibilizar os gestores quanto à importância da implementação do atendimento domiciliar; Realizar o agendamento de encontros mensais para planejamento e avaliação das ações e diálogo entre equipe e profissionais envolvidos. Diante do trabalho em saúde, se faz necessário desenvolver processos assistenciais que descentralizem as ações para o campo comunitário e busque reconhecer as necessidades dos principais interessados neste cuidado, a população. Deste modo, espera-se proporcionar os seguintes impactos: Profissionais com melhor entendimento sobre questões relativas à saúde, atendimento domiciliar e cuidado multiprofissional; Aumento no número de consultas preventivas por meio do atendimento compartilhado junto à equipe multiprofissional; Redução de internação hospitalar, com eficácia nos atendimentos domiciliares e corresponsabilização do cuidado centrado na pessoa e família; Fluxo de atendimento multiprofissional e interdisciplinar consolidado. Portanto, o objetivo não é modificar a presente situação de um dia para o outro, mas pretende-se sensibilizar os profissionais acerca da importância de suas ações referentes ao atendimento domiciliar, ao reformular a rotina de trabalho e relacionamento com os usuários e propor estratégias que efetivem o programa em cada área sob sua responsabilidade enquanto profissional de saúde da atenção primária. DESCRITORES: Capacitação em serviço. Prática Profissional. Assistência Domiciliar. 217 ATENDIMENTO AO PRÉ-NATAL PRESTADA POR ENFERMEIRO (A) EM UMA UNIDADE PRIVADA NA CIDADE DO RECIFE: RELATO DE EXPERIÊNCIA. AUTORES: Marcela Mirella dos Santos Jesus1, Maisa Silva Santana2, Liniker Scolfild Rodrigues da Silva3. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade São Miguel (FSM). Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade dos Guararapes (FG). Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeiro. Residente no Programa de Residência em Saúde da Mulher (Obstetrícia e Ginecologia) pela Secretaria Estadual de Saúde do Estado Pernambuco (SES-PE), locado no Hospital Agamenon Magalhães (HAM). Recife, Pernambuco. Brasil. Orientador. RESUMO: O pré-natal visa acolher e acompanhar uma gestante durante todo o seu período gestacional, assim garantindo a seguridade da saúde da mãe e do bebê. É no pré-natal que a mulher realiza os exames necessários, tira dúvidas e aprende também sobre os cuidados que devem tomar durante a gestação, parto e puerpério. A consulta ao pré-natal com o enfermeiro na rede privada veio para garantir um atendimento de qualidade e eficiência promovendo assim a qualidade da saúde da mulher e do bebê. O estudo tem como objetivo relatar a experiência de acadêmicas do curso de enfermagem no atendimento ao pré-natal prestada por um enfermeiro em uma unidade privada na cidade do Recife. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência realizado durante período o estágio extracurricular das acadêmicas em uma unidade privada da cidade do Recife. O estudo aqui relatado conta a experiência vivenciada por acadêmicas de enfermagem que auxiliaram a enfermeira obstetra no atendimento as gestantes no período de dezembro de 2015 a junho de 2016. A implantação do atendimento ao pré-natal pela enfermeira teve uma resposta significativa, mostrando que durante as consultas as gestantes se sentiam à vontade para tirar suas dúvidas, nas orientações prestadas pela enfermeira, criando assim, um vínculo de confiabilidade entre o profissional e a gestante. Sendo assim, concluamos que é de extrema relevância a participação do (a) enfermeiro (a) no atendimento ao pré-natal, visando a promoção e prevenção da saúde da mulher, formando gestantes conscientes e seguras sobre a gestação, contribuindo para um atendimento satisfatório e eficaz. DESCRITORES: Saúde da Mulher, Gestação, Assistência Pré-Natal e Enfermagem. 218 ATIVIDADE DE EXTENSÃO DE LIGA ACADÊMICA EM AMBULATÓRIO DE ESTOMATERAPIA AUTORES: Izabel Cristina de Souza1, Ana Karoline Bastos Costa2, Diego Bernarde Souza Dias2, Solange Gurgel Alexandre3, Maria Isis Freire de Aguiar4 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil 3- Enfermeira Estomaterapeuta do Hospital Universitário Walter Cantídio. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Coordenadora da Liga Acadêmica de Enfermagem em Estomaterapia. Orientadora. RESUMO: Ligas acadêmicas são entidades estudantis sem fins lucrativos, que funcionam vinculadas a uma instituição, sob supervisão de professores e profissionais, com o interesse de desenvolver e incrementar habilidades e conhecimentos acerca de determinado assunto. Surgiram nos cursos de medicina, mas têm alçado seu desenvolvimento em outros cursos da saúde, como a enfermagem, onde são desempenhadas atividades de ensino, pesquisa e extensão. A Estomaterapia é uma especialidade da Enfermagem que atua no cuidado às feridas, incontinências, estomias e drenos. Objetivou-se relatar a experiência de estudantes integrantes da Liga Acadêmica de Enfermagem em Estomaterapia em um ambulatório de Estomaterapia, durante realização de atividades de extensão. Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, realizado a partir da participação da Liga, da Universidade Federal do Ceará, em um Hospital Universitário, referência na cidade de Fortaleza, CE. O quadro de profissionais que atuam no ambulatório é composto por duas enfermeiras estomaterapeutas, 3 enfermeiros e 1 técnico de enfermagem. Cada membro da Liga frequenta o serviço quinzenalmente e acompanha as atividades desenvolvidas pelos Enfermeiros Estomaterapeutas, sob sua supervisão. No ambulatório são realizados procedimentos de acordo com a demanda que, em sua maioria, é composta por pacientes com úlceras vasculogênicas, lesões por pressão e feridas cirúrgicas, cuja demanda principal é a avaliação pós-operatória e retirada de pontos. Nesse contexto, os graduandos puderam vivenciar um primeiro contato com esta realidade, o que proporcionou a aquisição de maiores conhecimentos e a experiência com práticas intrínsecas à Estomaterapia, que compreendem desde a gestão de materiais até o atendimento direto ao paciente, o que envolve técnicas de comunicação e de abordagem direta dos agravos. Este conhecimento acerca da dinâmica dos serviços prestados e das habilidades necessárias para implementá-lo são imprescindíveis para a compreensão da estrutura da atenção à saúde no ambulatório e das engrenagens que compõem seu funcionamento, o que sensibiliza os estudantes em relação às possíveis limitações e potencialidades na prestação do serviço. Com isso, torna-se perceptível a importância das atividades de extensão realizadas pelas Ligas Acadêmicas para o crescimento profissional e pessoal dos estudantes de graduação, ofertando aos membros experiências ímpares que extrapolam a grade curricular. Além disso, a experiência proporcionou a possibilidade de uma profunda reflexão acerca das dificuldades enfrentadas para se prestar um serviço humanizado, pautado na qualidade da atenção à saúde, diante dos desafios do Sistema Único de Saúde. Por fim, a atuação de acadêmicos em atividades de extensão são subsídios essenciais para a formação de profissionais críticos e conscientes da realidade no qual serão inseridos. DESCRITORES: Cuidados de Enfermagem, Estudantes de Enfermagem, Estomaterapia 219 ATIVIDADE EDUCATIVA EM UM GRUPO DE GESTANTES: ABORDAGEM SOBRE OS MÉTODOS NÃO-FAMACOLÓGICOS DE ALÍVIO DA DOR NO PARTO AUTORES: Monique Albuquerque Teles Pinho1, Larissa Gomes de Paiva Girão2, Sabrine Rodrigues Feitoza3, Sâmua Kelen Mendes de Lima4, Raylla Araújo Bezerra5, Ana Kelve de Castro Damasceno6 INSTITUIÇÕES: 1. Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. Apresentadora. 2. Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. 3. Enfermeira. Residente em Enfermagem Obstétrica – RESENFO/UFC. Fortaleza, Ceará, Brasil. 4. Enfermeira. Mestranda em Enfermagem – Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. 5. Enfermeira. Mestranda em Enfermagem – Unilab. Redenção, Ceará, Brasil. 6. Enfermeira. Docente da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. Orientadora. RESUMO: A dor do parto faz parte da própria natureza humana e não está ligada à patologia, mas sim com a experiência de gerar uma nova vida. Os cuidados não farmacológicos de alívio da dor são amplamente defendidos pelo movimento de humanização do parto promovido pelo Ministério da Saúde e, portanto, devem ser amplamente discutidos junto à gestante a fim de contribuir com o autoconhecimento e empoderamento do processo do parto. Objetivou-se com esse estudo relatar a experiência de uma ação de extensão, caracterizada pelo caráter educativo, com vistas à promoção da saúde de mulheres no ciclo gravídico puerperal. Estudo descritivo, de natureza qualitativa, do tipo relato de experiência. Foi realizado durante um curso para gestantes, onde um dos encontros foi direcionado à temática “Trabalho de Parto”. Ocorreu no mês de maio de 2016. O grupo contou com a presença de 8 gestantes e 1 acompanhante. Realizou-se abordagem grupal, facilitada por duas enfermeiras. Utilizaram-se as técnicas de roda de conversa e de simulação. Inicialmente, realizou-se uma abordagem teórica sobre o trabalho de parto e a identificação dos seus sinais. Foi realizado um jogo de perguntas e respostas para conhecer o que as gestantes sabiam sobre identificar o início do trabalho de parto e o momento certo de se deslocar à maternidade. Em seguida, direcionou-se a discussão para o uso dos métodos nãofarmacológicos de alívio da dor, onde foram citados e posteriormente simulados os métodos: massagem lombosacral, uso da bola suíça, uso de cavalinho e exercícios de relaxamento. Buscou-se desenvolver a estratégia em um ambiente com pouca luminosidade e ao som de águas para promover o relaxamento. Durante a estratégia, as gestantes realizaram umas nas outras as técnicas propostas, e para a gestante que estava acompanhada, o seu parceiro pode simular a assistência que ele prestará durante o parto. Ao final, foi questionado a opinião delas a respeito dos métodos. Algumas não conheciam determinados métodos, e em geral todas consideraram o momento enriquecedor, pois poderão ter os sintomas do parto aliviados sem necessariamente recorrer às medicações. A partir do exposto, o curso mostrou ter atingido o objetivo de proporcionar educação em saúde para a mulher no tocante à temática do trabalho de parto, tendo como foco o incentivo à utilização de meios nãoinvasivos para alívio da dor no parto. Conclui-se que os grupos realizados com as gestantes e seus acompanhantes são necessários para a capacitação individual e empoderamento das gestantes quanto aos seus direitos no momento do parto. DESCRITORES: Trabalho de Parto; Dor do Parto; Promoção da Saúde 220 ATIVIDADE EDUCATIVA SOBRE O MANEJO DAS ARBOVIROSES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Essyo Pedro Moreira de Lima1, Gabriela Carneiro Cardoso1, Haissa Esmeraldo Silva de Lima1, Gilmara Holanda da Cunha2, Maria Amanda Correia Lima3, Katia Barbosa Franco3 INSTITUIÇÕES: 1 – Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil 2 – Docente da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. 3 – Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. RESUMO: Arboviroses são doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, zika vírus, febre chikungunya e febre amarela. A classificação "arbovírus" engloba todos aqueles microorganismos transmitidos por artrópodes. O grande transmissor de arboviroses atualmente é o Aedes aegypti. As três primeiras doenças supracitadas estão em plena circulação no Brasil, por isso, diversas medidas estão sendo tomadas para prevenir a ação do mosquito transmissor. Dengue, zika vírus e chikungunya possuem sintomas parecidos, o que muda é a intensidade. Com isso, observa-se a necessidade de intervir, realizando-se educação em saúde junto à população, para o empoderamento nas formas de prevenção da propagação do transmissor e na diferenciação das enfermidades. O objetivo deste trabalho foi relatar a experiência de acadêmicos de Enfermagem na execução de uma atividade educativa na sala de espera de uma unidade básica de saúde no município de Fortaleza-CE. Trata-se de um relato de experiência de uma atividade realizada em 14 de junho de 2016, em uma Unidade de Atenção Primária em Saúde de Fortaleza. Participaram como facilitadores três acadêmicos do 8º período do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará e uma enfermeira da unidade, e como público-alvo 15 pacientes. Foram trabalhados os temas de prevenção da disseminação do Aedes aegypti e da identificação e diferenciação da dengue, zika e chikungunya. Foram disponibilizados folders e expostos mini banners que ilustravam os temas supracitados. Os facilitadores expuseram os assuntos propostos e os pacientes comentaram de acordo com seu conhecimento e experiências de vida, criando-se um ambiente de ensino-aprendizagem favorável. Diante dos depoimentos e questionamentos dos participantes foram evidenciadas dúvidas em relação ao armazenamento correto de objetos para a não disseminação do mosquito, as principais diferenças e sintomatologias das arboviroses, e como realizar a prevenção contra o mosquito de maneira eficaz. Foi evidente a falta de informação e de certos equívocos, mas também foram apresentadas dúvidas de como prevenir a disseminação do vetor e, dessa forma, realizar a economia efetiva de água. Foi estimulada a participação de todos os presentes, visando uma maior interação e facilitando o aprendizado. Os mesmos demonstraram interesse e fizeram questionamentos relevantes, o que contribuiu para o desenvolvimento da atividade. A estratégia proporcionou o aprendizado para os estudantes de enfermagem, pois promoveu novos conhecimentos sobre o manejo das arboviroses, considerando-se o período de elevada circulação no Brasil, confirmando a necessidade e importância da promoção de estratégias educativas como meio de levar aos indivíduos as medidas adequadas para prevenir a ação do vetor, e assim, reduzir a disseminação das doenças por ele causada. E o mais importante, proporcionou aos pacientes uma espera humanizada, acolhedora, com acesso às informações pertinentes e esclarecimento de eventuais dúvidas sobre arboviroses, contribuindo para uma assistência em saúde de qualidade. DESCRITORES: Enfermagem, Arboviroses e Educação em Saúde 221 ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA TERCEIRA IDADE: VIVÊNCIAS NO GRUPO FELIZ IDADE AUTORES: Maria Thayane Jorge Freire¹, Maria Girlane Sousa Albuquerque², Isabelly Oliveira Ferreira², Gladys Dantas Borges², Ana Suelen Pedroza Cavalcante³ INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Pós-graduada em Gestão da Saúde e Auditoria pela Faculdade Darcy Ribeiro. Mestranda em Saúde da Família pela Universidade Federal do Ceará. Sobral, Ceará. Brasil. Orientadora RESUMO: Atualmente, são realizadas inúmeras discussões sobre as questões associadas à terceira idade e sobre as alternativas que buscam inserir estes indivíduos em diferentes espaços sociais, visando a uma melhor qualidade de vida. Uma das formas de inserção da pessoa idosa na sociedade é por meio da formação de grupos de convivência, nos quais a pessoa dessa faixa etária encontra espaço para desenvolver atividades de cuidado. Um exemplo disso são os Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), que proporcionam atividades que fortalecem o papel social dos idosos. E a inserção de ações de ensino, prevenção de doenças e promoção da saúde são necessárias no cotidiano desses grupos para que se proporcione um envelhecimento ativo e saudável, incorporando também a intersetorialidade no cuidado ao idoso. A partir disso, este estudo tem como objetivo relatar a importância de atividades de educação em saúde como meio de promoção da saúde na terceira idade. Trata-se de um relato de experiência, de abordagem qualitativa, realizado por acadêmicas de enfermagem em um CRAS de um município do interior do estado do Ceará, cujos participantes foram 27 idosos cadastrados no grupo Feliz Idade, que na sua maioria, são frequentadores assíduos dos encontros. Realizou-se três oficinas com temas relevantes para a faixa etária dos participantes do grupo. A primeira oficina teve como tema Higiene e cuidados com o corpo na terceira idade; a segunda, Osteoporose; a terceira, Hipertensão e Diabetes. Para compor os momentos, iniciávamos com a oração do dia e logo após dávamos início à oficina, uma maneira de não mudar a rotina que o grupo já tinha. Em todas as três oficinas, utilizou-se material audiovisual de apresentações em PowerPoint e vídeos educativos para que o conteúdo apresentado fosse fixado da melhor maneira. Ao longo das explanações, os idosos iam colocando seus conhecimentos e suas dúvidas acerca do assunto exposto e assim, criávamos uma roda de conversa e interação com o grupo Feliz Idade. Os encontros vivenciados com o Grupo de Idosos Feliz Idade possibilitaram a criação de um campo para a prática da interação de acadêmicos com a terceira idade, difundindo ações em saúde. Tal convivência é essencial para a formação profissional, pois aproxima futuros enfermeiros com pessoas, desenvolvendo assim a prática da abordagem grupal, além de acrescer conhecimento prático acerca do público idoso, que são um grande contingente populacional do Brasil. A Enfermagem tem um papel de grande importância, já vez que detém da responsabilidade de realizar atividades de prevenção a doenças e promoção à saúde além de desenvolver programas/projetos de intervenção que proporcionem o vínculo e a confiança entre profissional e comunidade. Assim, deve atuar estimulando o autocuidado, uma vez que fornecendo conhecimento a estes idosos também estamos dando autonomia e permitindo que eles sejam protagonistas de seu cuidado. DESCRITORES: Educação em Saúde, Envelhecimento, Qualidade de vida. 222 ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CUIDADO À CRIANÇA VÍTIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL. AUTORES: Sarah Nazaré Vieira Bezerra¹, Jenniffer de Souza Serafim², Joyce Lima da Silva², Viviane Mamede Vasconcelos³ INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do Curso de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, Fortaleza-CE – Apresentadora. 2 - Acadêmica do Curso de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, Fortaleza-CE 2 – Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, Fortaleza-CE – Orientadora. RESUMO: Todos os dias milhares de crianças e adolescentes sofrem algum tipo de violência e grande parte dos agressores são pais e outros familiares, ou alguém do convívio muito próximo, como amigos e vizinhos. O abuso sexual infantil, definido como qualquer atividade sexual (incluindo intercurso vaginal/anal, contato gênito-oral, contato gênito-genital, carícias em partes íntimas, masturbação, exposição a pornografias ou a adultos mantendo relações sexuais) envolvendo uma criança incapaz de dar seu consentimento. É um grave problema de saúde pública em todo o mundo, pois a criança abusada sofrerá consequências a curto, médio e longo prazo. O papel da enfermagem é essencial na recuperação física e emocional da criança que sofreu abuso sexual, a atenção que deverá proporcionar a esta criança não deve somente centrar-se no cuidado das suas lesões físicas, mas envolve também cuidado psicológico e emocional. Diante do exposto, objetiva-se mostrar a importância da assistência de enfermagem à criança que sofreu violência sexual, no âmbito do atendimento na rede pública de saúde ou a serviços hospitalares de emergência. Para isso foi realizada uma revisão bibliográfica, com busca de artigos científicos, publicados nos últimos 10 anos, nas bases de dados Scielo e MedLine. Para a pesquisa, foram utilizados os seguintes descritores: cuidado â criança, violência sexual e enfermagem. Pode-se observar que 10% das crianças que chegam a um serviço de emergência em saúde sofrem maus-tratos ocultos e repetitivos, em sua maioria intradomiciliares, realizados no âmbito doméstico e praticada por sujeito em condições superiores de idade, força e inteligência, usando autoridade sobre a criança indefesa, cometendo assim um dano físico ou psicológico, contrariamente à vontade da criança ou por consentimento obtido a partir de indução ou sedução enganosa. Crianças vítimas de violência sexual precisam não só de cuidado com os danos físicos muitas vezes causados, como também de intervenção psicológica, de atendimento psicoterapêutico e de assistência de enfermagem qualificada. Com base no que foi investigado acima, pode-se concluir que o enfermeiro e a equipe de enfermagem têm um importante papel no cuidado a criança vitima de violência sexual, pois pode, por meio da assistência, apoiar a criança e transmitir o amor e a segurança de que ela precisa para enfrentar tal situação. Salienta-se a importância de um preparo profissional e emocional da equipe de enfermagem diante do contexto de cuidado a essas crianças. Conclui-se que o enfermeiro necessita estar qualificado para identificar os sintomas, diagnosticar o risco e levantar a suspeita precocemente, chegar ao diagnóstico e à denúncia em tempo hábil, para que possa garantir a integridade física e emocional da criança ou adolescente sob seus cuidados, e por fim devem garantir o tratamento da vítima, sua proteção, apoio e assistência familiar, bem como o afastamento do agressor. DESCRITORES: cuidado da criança, violência sexual e enfermagem. 223 ATUAÇÃO DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE NO PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO: NARRATIVA DE UMA ENFERMEIRA AUTORES: Luciana Batista Luciano1, Cristiane Goncalves Araújo2, Eduarda Maria Duarte Rodrigues3, Camila Almeida Neves de Oliveira4, Edilson Rodrigues de Lima5. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Residente em Saúde da Família e Comunidade pela Escola de Saúde Pública do Ceará. Crateús, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeira. Residente em Saúde da Família e Comunidade pela Escola de Saúde Pública do Ceará. Iguatu, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC). Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri (URCA). Fortaleza-CE 4- Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC). Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Fortaleza-CE. 5- Enfermeiro. Especialista em Gestão em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Coordenador da Estratégia Saúde da Família do Uiraponga no município de Morada Nova – CE. RESUMO: A Residência Multiprofissional na área da saúde caracteriza-se como uma especialização em caráter de residência multiprofissional, na qual as experiências educativas ocorrem dentro do ambiente de trabalho por meio da aprendizagem em serviço. Assim, o reconhecimento do território que compõe o cenário de prática é de fundamental importância para a boa atuação do residente da ênfase em saúde da família. Deste modo, objetivouse relatar a experiência do enfermeiro durante o processo de territorialização em saúde. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, vivenciado durante os meses de abril e agosto de 2015 no território de abrangência da Estratégia Saúde da Família no interior do Estado do Ceará. Nesta ótica, iniciou-se o processo de territorialização por meio da identificação dos equipamentos da rede de atenção à saúde e como ocorre o fluxo entre eles, mediante visitas institucionais. Posteriormente, iniciou-se o processo de reconhecimento do território, no qual se apreendeu a realidade da comunidade e seus modos de viver. Foi necessário percorrer pelo território, conhecer sua história, seus moradores e perceber como essas pessoas identificam o processo de saúde e doença. Foram realizadas ainda oficinas de reconhecimento do território e de planejamento participativo, com as lideranças comunitárias, profissionais da saúde e dos diversos equipamentos que compõem o território. Em um primeiro momento, foram elencadas as principais potencialidade e fragilidades do território e em seguida as estratégias de enfrentamento. Torna-se relevante delinear que muitas das estratégias citadas eram capazes de serem desenvolvidas pela própria comunidade e desta forma, foi possível mostrar que o sujeito é capaz de transformar sua realidade. Portanto, infere-se que utilizar a realidade do território vivo e as dificuldades enfrentadas nos processos de trabalho como base para as discussões de possíveis transformações são de grande importância para garantir um atendimento direcionado às necessidades da comunidade. Vivenciar o processo de territorialização proposto ao longo do percurso formativo da residência oportunizou repensar o modo de se produzir saúde, quebrando paradigmas de um modelo centrado nos procedimentos técnicos e compreendendo que o atendimento ao individuo não se limita ao consultório e/ou a unidade de saúde. DESCRITORES: Participação Comunitária; Saúde da Família; Enfermagem em Saúde Comunitária. 224 ATUAÇÃO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NA ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE CUIDADOS A PACIENTE COM PLACENTA PRÉVIA:UM RELATO DE EXPERIÊNCIA. AUTORES: Viviane Cristina Penha Vasconcelos¹, Silvana Maria dos Santos Freitas²,Adânima Maria Correia da Silva dos Santos², Rafaela de Oliveira Mota3, Livia Silva de Almeida4 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio – FIC. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio – FIC. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Docente do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio – FIC. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientador. RESUMO: Placenta prévia é caracterizada como a condição em que a placenta está implantadano segmento inferior do útero, podendo ou não revestir o orifício cervical interno. A incidência da placenta prévia tem aumentado ao longo das últimas décadas, pela maior ocorrência de alguns fatores de risco para esta condição, como a idade materna avançada, a cesariana anterior, e os tratamentos de infertilidade. A morbimortalidade materna associada a esta condição são consideráveis, causando um impacto substancial no consumo de recursos de saúde. Objetivou-se relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem no desenvolvimento da sistematização da assistência de enfermagem a paciente com Placenta prévia.Trata-se de um estudo descritivo do tiporelato de experiência vivenciado a partir da prática em campo da disciplina de Ensino Clínico II no período de maio de 2016. Desenvolvido em uma unidade de atenção secundaria a saúde da mulher de Fortaleza, Ce. Realizado por meio da anamnese, onde foi possível identificar dúvidas relacionado a: placenta prévia,nascimento prematuro, e cirurgia cesariana, tempo de internação e sintomas pós anestésicos. Observou-se queo desconhecimento da paciente acerca dos procedimentos causou ansiedade e medo. Todas as dúvidas da paciente foram ouvidas e sanadas por meio da escuta ativa dos acadêmicos de enfermagem que atuaram através de intervenção de apoio psicológico e emocional. Elaborou-se a partir da entrevista um plano de cuidados, expondo os principais diagnósticos e intervenções de enfermagem para a paciente, os quais foram: Ansiedade relacionado a ameaça ao estado de saúde e mudanças no estado de saúde caracterizado por medo de consequências inespecíficas, preocupação e nervosismo; medo relacionado com o risco de o feto ou a mãe morrer, evidenciado por verbalização de preocupações específicas, tensão exagerada; risco de sangramento relacionado a complicações relativas á gravidez. As intervenções foram: Monitorar sinais vitais, sudorese e agitação; determinar os fármacos prescritos que podem agravar a ansiedade; observar inquietação, irritabilidade, insônia; comparar respostas verbais e não verbais; avaliar grau da incapacitação; avaliar grau de concentração; redução do sangramento pós-parto, incentivar a verbalização e apoiar apaciente promovendo melhora psicológica. O plano de cuidados baseado na sistematização da assistência de enfermagem melhora o quadro psicológico e facilita a comunicação e a qualificação da assistência prestada, assim como a valorização do atendimento e a individualização dos serviços de enfermagem. Deve-se considerar relevante a importância da elaboração dos diagnósticos, para que se possam elaborar intervenções e por fim, avaliar a eficácia da assistência de enfermagem. DESCRITORES: Assistência de Enfermagem, Saúde da Mulher, Placenta Prévia. 225 ATUAÇÃO DE ENFERMEIROS DERMATOLOGISTAS NO TRATAMENTO DE FERIDAS. AUTORES: Maria Conceição dos Santos 1; Ana lúcia Arruda2;Edjane Fernandes2;Tacyla Rayssa Carneiro Amorim3; Thamires Maria de Lima3;Marcela Ferreira Lima4. INSTITUIÇÕES: 1-Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade Escritor Osman da costa Lins-FACOL Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Faculdade Escritor Osman da costa Lins-FACOL Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. 3- Acadêmicas do curso de Enfermagem das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão – FAINTVISA. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. 4- Enfermeira. Especialista em Saúde Coletiva (Uninter). Recife, Pernambuco. Brasil RESUMO: A abordagem terapêutica tegumentar é tratada por meio da compreensão fisiológica, o processo de cicatrização, bem como a escolha da cobertura mais adequada de acordo com a etiologia lesional.Identificar as atividades do enfermeiro dermatologistaTrata-se de uma revisão integrativa da literatura, constituída de artigos científicos sobre a temática tratamento de feridas. A busca bibliográfica foi desenvolvida na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os descritores: Enfermagem, Tratamento,Feridas. Utilizou-se como critérios de inclusão: artigos em língua portuguesa, originais e completos, publicados entre os anos de 2011 a 2015. Como critérios de exclusão, artigos de caráter comercial, revisões de literatura e que não contemplavam o tema em seus objetivos. A enfermagem tem respaldo científico para sanar problemas da prática assistencial. Dentre as competências do enfermeiro, as principais permeiam em promover e cooperar para uma perfeita reconstrução tecidual, é importante salientar que a cicatrização é um processo endógeno, como tal, é indispensável à realização do tratamento tópico; devendo, portanto empenhar-sena realização dos procedimentos, independente de quantas sessões sejam necessárias, tendo em vista que a apele é a proteção contra os mais diversos tipos de microrganismos invasores.Na avaliação de uma lesão é fundamental que sejam observadas características clínicas para a prescrição de um tratamento adequado. A avaliação deve ser realizada de forma rigorosa, verificando se há fatores que alterem a evolução fisiológica da cicatrização. Fatores que influenciam no processo de reparação tissular são as principais preocupações no tocante dasinfecções, visto que destroem os tecidos e retardam o processo de reparação. Outros fatores que dificultam a cicatrização são a pressão, fricçãoforças mecânicas que podem romper a integridade tecidual. O sucesso do tratamento depende de fatores relacionados à ferida, a pele e os procedimentos utilizados pelo profissional que assisti o paciente.A avaliação da ferida deve ser periódica, e é de fundamental importância acompanhar a evolução do processo cicatricial e a cobertura.Quanto aos procedimentos é importante frisar manejos imprescindíveis, a limpeza da ferida tem a finalidade de remoção de estranhas substâncias que se aderem às lesões,reduzindo o número de microorganismos.A escolha da cobertura deve ser realizada de acordo com a natureza etiológica, as mais apropriadas devem manter o ambiente propício para a regeneração tecidual. Conclui-seque o manejo vem buscando métodos sistemáticos que auxiliem a prática do curativo, baseados nos conhecimentos técnicocientíficos e materiais adequados para elaboração de estratégias exitosas viabilizando condições de cicatrização sem intercorrências, a qualificação dos cuidados prestados enfatizando a necessidade de realizar pesquisas no contexto hospitalar para desenvolvimento e viabilidade do trabalho exercido pela enfermagem. PALAVRAS-CHAVES: Enfermagem, Tratamento,Feridas 226 ATUAÇÃO DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM FRENTE À ANEMIA EM DECORRÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Maria Vanisa da Silva Martins¹, Franciglaucia Silva Bezerra Lira², Marília Alves da Silva², Natasha Marques Frota³ INSTITUIÇÕES: 1 – Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2 – Acadêmicas do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. 3 – Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Docente do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A doença renal crônica (DRC) é um grave problema de saúde pública e sua incidência tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. Apresenta caráter progressivo e está associada a altos índices de morbimortalidade. Várias doenças estão associadas à instalação e progressão da DRC. A anemia na DRC é clinicamente reconhecida como um processo hipoproliferativo, acompanhado por hipoferremia e hiperferritinemia, na presença de reserva adequada de ferro da medula óssea. Este tipo de anemia é visto em pacientes com infecções crônicas, estados inflamatórios e doenças autoimunes. O presente estudo teve como objetivo relatar uma experiência vivida em campo de prática sobre o caso clínico de um paciente que apresentou quadro de anemia em decorrência da insuficiência renal crônica (IRC). Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada em um Hospital Geral especializado em cuidados clínicos, no município de Fortaleza - Ceará, durante o mês de abril de 2016. Participou do estudo um paciente de 64 anos com diagnóstico de anemia em decorrência da IRC. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista com o paciente e busca de informações no prontuário. O estudo respeitou a Resolução 466/12 CONEP. J.C 64 anos, 5º DIH por IRC + anemia. Evolui consciente, orientado e verbalizando. Eupneico em ar ambiente. Abdome flácido, indolor à palpação, aceitando bem dieta ofertada por via oral. Pele íntegra, normocorada. Diurese presente por sonda vesical de demora, com débito urinário insatisfatório e hematúria macroscópica. Refere dificuldades na evacuação. Sinais vitais: PA:120X70mmHg; FR:16irpm; FC:81bpm; T:37°C. Aguardando avaliação do nefrologista para tratamento com diálise. Segue aos cuidados de enfermagem. Principal diagnóstico encontrado: Fadiga relacionado à anemia, caracterizado por verbalização de falta de energia persistente ou intolerável. A assistência de Enfermagem ao paciente com DRC tem como foco principal a orientação/educação, estabelecendo com o paciente um vínculo de confiança e respeito para que o enfermeiro possa aplicar os seus conhecimentos e prestar assistência efetiva ao paciente, ressaltando os desafios desse processo educacional, que estão voltados para a adesão ao tratamento e a indispensável mudança nos hábitos de vida. Um dos pontoschave é o incentivo ao autocuidado, além de estimulá-lo a enfrentar as mudanças cotidianas e a alcançar o seu bem-estar. DESCRITORES: Insuficiência do Rim Crônica, Doenças Crônica do Rim, Insuficiência Renal Crônica. 227 ATUAÇÃO DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM NA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Camila Santos Reis¹, Gustavo Bruno Martins Domingos², Débora Paiva Pinheiro², Dayana Maria de Sousa Tavares², Gabrielle Amaral de Figueiredo², Maira Di Ciero Miranda³ INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A extensão universitária tem como principal finalidade atender às necessidades da comunidade in loco através de projetos que contribuam para a melhoria das condições de vida, seja através da educação ou de intervenções específicas. São exemplos de projetos de extensão, o Programa Projeto Rondon da UFC, vinculado a Universidade Federal do Ceará (UFC), com acadêmicos de diferentes cursos da área da saúde (Enfermagem, Odontologia, Medicina e Educação Física) e as Ligas Acadêmicas com diferentes interesses de atuação. A Liga de Diabetes (LAD), da Faculdade de Medicina da UFC, congrega alunos de Medicina e Enfermagem e contribui de modo sistemático para o atendimento da clientela com diabetes, orientando-a para o correto seguimento do tratamento e controle da doença bem como na prevenção de agravos. O objetivo foi descrever as atividades realizadas dentro desses projetos a fim de reconhecer o papel da enfermagem dentro do principal alvo no contexto da extensão, a educação em saúde. O presente estudo aborda um relato de experiência realizado em diferentes locais, incluindo o Museu do Diabetes promovido pela LAD e as ações semestrais do Projeto Rondon nas diversas comunidades envolvidas. No museu, cerca de 10 alunos ministraram mini palestras para os visitantes de um shopping de Fortaleza e alertaram quanto aos cuidados na prevenção e tratamento da doença, através da apresentação de histórias e evolução da patologia. O Projeto Rondon realiza suas ações em instituições e associações de Fortaleza e por duas vezes ao ano, exerce suas funções em localidades mais distantes e carentes de atendimento em saúde. Dependendo da demanda do local, palestras e capacitações são estratégias para atualizar a comunidade sobre os principais temas de saúde. Visitas domiciliares são de grande importância para identificar os determinantes sociais e as condições de saúde do indivíduo e da família. A metodologia empregada com mais frequência para atingir os objetivos dos referidos projetos tem sido a educação em saúde o que aproxima os profissionais da população, propiciando o esclarecimento de dúvidas e anseios para uma satisfação maior das necessidades levantadas. Dentro da promoção da saúde, a educação possui papel fundamental na diminuição da prevalência de doenças e do incentivo à saúde individual e coletiva. Os resultados obtidos com as intervenções de orientação feitas ao longo do período de março de 2014 ao presente momento mostraram um maior engajamento dos pacientes com seu autocuidado bem como uma menor incidência de intercorrências com essa clientela melhor esclarecida e coparticipante dos cuidados de saúde. A extensão universitária vem acrescentar ao acadêmico muitas experiências vistas apenas ao fim da graduação, sendo assim, importante para sua evolução como indivíduo, cidadão e profissional. DESCRITORES: Educação em Saúde; Extensão; Enfermagem 228 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO A UMA IDOSA ACAMADA PORTADORA DE LESÃO POR PRESSÃO: UM ESTUDO DE CASO AUTORES: Francisco Alan Kardec Silva de Oliveira1; Ana Luzia Sampaio Andrade2; Ana Kelly da Silva Oliveira2; Mônica Kallyne Portela Soares3; INSTITUIÇÕES: 1 – Acadêmico do curso de Enfermagem da Faculdade Princesa do Oeste. Crateús, Ceará. Brasil. Apresentador. 2 – Acadêmicas do curso de Enfermagem da Faculdade Princesa do Oeste. Crateús, Ceará. Brasil. 3 – Enfermeira. Docente da Faculdade Princesa do Oeste. Crateús, Ceará. Brasil. Orientadora RESUMO: Ferida é tida como qualquer tipo de lesão que danifica a estruturas da pele, podendo ser classificadas, entre outras, em acidentais ou traumáticas, superficiais ou profundas, agudas ou crônicas, mecânicas e queimaduras, sendo as pessoas idosas mais suscetíveis a essas lesões. Dentre essas lesões, cita-se a por pressão, ocasionada por isquemia tecidual prolongada, podendo provocar lesão tecidual, principalmente em tecidos que sobrepõe uma proeminência óssea. O objetivo do presente estudo foi estabelecer a atuação do enfermeiro frente ao cuidado a clientes idosos e acamados portadores de lesão por pressão. Estudo de caso realizado em um hospital de referência do município de Crateús-CE. A amostra foi composta por uma idosa acamada, portadora de lesão por pressão, internada na Clínica Médica em maio de 2016. Os dados foram coletados através de entrevista e realização de exame físico. Por se tratar de metodologia pedagógica de uma disciplina, o trabalho não foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa. Idosa, 95 anos, branca, viúva, professora aposentada, residente no município de Crateús, sem histórico de patologias pregressas. Consciente, orientada, acamada há aproximadamente um ano. Acuidade visual prejudicada. Aceita dieta pastosa. Apresenta Lesão por Pressão em região sacral que evoluiu ao estágio 3, com histórico de hipertermia e edema em MMII. Através dos dados obtidos, tornou-se possível estabelecer a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) voltada para essa cliente, obtendo-se os seguintes diagnósticos de enfermagem: Diminuição da força muscular; Integridade da pele prejudicada; Risco de infecção; Risco de Perfusão tissular prejudicada; Risco para disfunção neurovascular periférica; e Risco de desequilíbrio na temperatura corporal. Portanto, foram prescritas as seguintes intervenções: realizar limpeza e cobertura no local da lesão; descrever as características da lesão; monitorar estado nutricional; realizar mudança de decúbito; manter roupa da cama limpa e seca e sem dobras; monitorar e relatar sinais e sintomas de hipertermia; monitorar sinais e sintomas sistêmicos e locais de infecção. Para ter uma evolução eficiente no tratamento de lesões é fundamental que haja competência por parte dos profissionais, tomando referencias que guiem as técnicas e levem ao uso de recursos disponíveis com eficiência, eficácia e efetividade. A avaliação geral do cliente deve levar em consideração não apenas a lesão a ser tratada, mas a pessoa portadora da lesão, bem como suas necessidades enquanto ser humano. Muitas são as possibilidades que a enfermagem dispõe para o cuidado da pessoa portadora de lesão por pressão, no entanto, é necessário o envolvimento em todas as fases da assistência e em equipe multiprofissional; além disso, é importante a adoção de medidas que reduzam os danos decorrentes da má qualidade da assistência. DESCRITORES: Ferimentos e lesões; Assistência de enfermagem; Diagnósticos de Enfermagem. 229 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO DA ATENÇÃO PRIMARIA NA PREVENÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA AUTORES: Maria Adriana do Nascimento Damasceno¹, Izabel Cristina Saldanha da Silva², Priscilla Alves Menezes Barbosa², Liene Ribeiro de Lima3, Huana Carolina Cândido Morais4 , Daianny Cristina de Almeida Silva5. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Graduada em Enfermagem pelo Centro Universitário Católica de Quixadá. Quixadá. Ceará. Brasil. Apresentadora. 2 – Enfermeira. Graduada em Enfermagem pelo Centro Universitário Católica de Quixadá. Quixadá. Ceará. Brasil. 3 – Enfermeira. Pós-Graduanda em Saúde Pública pela Universidade Federal do Ceará. Docente do Centro Universitário Católica de Quixadá. Quixadá, Ceará. Brasil. Orientadora. 4 – Enfermeira. Doutora em enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Docente do Centro Universitário Católica de Quixadá. Quixadá, Ceará. Brasil. 5 – Enfermeira. Graduada em Enfermagem pelo Centro Universitário Católica de Quixadá. Pós-graduanda em enfermagem Obstétrica pela Faculdade Metropolitana de Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. RESUMO: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) tem sido uma das mais frequentes doenças crônicas não transmissíveis e vem acometendo a maioria das pessoas adultas. Sua prevenção exige mudanças no estilo de vida por parte dos indivíduos acometidos, possíveis a partir da orientação dos profissionais de saúde, especialmente do enfermeiro. O objetivo deste estudo foi identificar as ações executadas pelos enfermeiros da atenção primária em saúde para a prevenção da Hipertensão Arterial Sistêmica. Trata-se de uma pesquisa do tipo descritivo, com análise qualitativa. O estudo foi desenvolvido nas unidades básicas de saúde da sede de um município do sertão central cearense. Participaram do estudo todos os enfermeiros da estratégia saúde da família que atuam na zona urbana do município selecionado, totalizando oito profissionais. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário que compreende questões relacionadas às ações desenvolvidas pelos enfermeiros para a prevenção da HAS. As entrevistas foram transcritas e os dados foram analisados mediante a Análise de Conteúdo de Bardin. A pesquisa respeitou todos os princípios éticos de acordo com a Resolução Nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. E foi aprovada sob o parecer nº 1.098.308. Observou- se que dos oito enfermeiros participantes da pesquisa predominou o sexo feminino, cujas idades variaram de 26 a 33 anos, com uma idade média de 30 anos (± 2,5 anos). O tempo que trabalha na ESF variou de 2 a 8 anos, com tempo médio de 3, 87 anos (2,23 anos). Foram construídas duas categorias de acordo com a análise dos dados, a primeira identificou as ações mais utilizadas pelos enfermeiros para a prevenção da HAS na Estratégia saúde da família, destacaram-se as salas de espera e os grupos de hipertensos. Essas ações se destinam quase integralmente aos idosos. A outra categoria referiu-se as facilidades e dificuldades enfrentadas. Assim, identificou-se como facilidade a presença do NASF, o uso da educação em saúde de forma regular e o envolvimento dos profissionais que compõem a equipe de saúde. E as dificuldades eram representadas pelo grande número de hipertensos, provocado pela grande demanda que cada unidade precisa suprir; a automedicação dos pacientes; e a falta de cultura da população atendida. De acordo com o estudo foi possível concluir que o enfermeiro exerce papel fundamental juntamente com a equipe de saúde para a prevenção da HAS, pois além de acompanhar o paciente hipertenso tem a oportunidade de fornecer subsídios educativos para a comunidade a fim de contribuir para a prevenção dessa patologia. PALAVRAS CHAVES: Cooperação do paciente. Hipertensão. Enfermagem. 230 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO DIANTE DO AUTISMO INFANTIL AUTORES: Karine Soares do Nascimento¹, Francisco Lailson Santiago Bandeira², Vitória Pessoa Nogueira³, Natana Abreu de Moura4, Ana Ruth Macêdo Monteiro5. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica de enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmico de enfermagem da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Mestre em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde. Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. 5- Enfermeira do Hospital de Messejana/SUS. Profa. Dra. dos cursos de graduação em Enfermagem e do curso de Pós-Graduação em Cuidados clínicos em Enfermagem e Saúde da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. RESUMO: O distúrbio autístico é caracterizado como um comportamento de retraimento e isolamento social, em que a criança elabora para si um mundo particularmente fantasiado, e isso altera a convivência social, comunicação e o desenvolvimento de tarefas, havendo uma perda de interesse pela prática de certas atividades. O enfermeiro busca trazer a criança à realidade e ao convívio social, e para isso é preciso conduzir novas experiências como o incentivo à prática de atividades e dinâmicas que permitam sua interação com outras crianças. Com base nisso, qual o papel do enfermeiro diante do autismo infantil? Este trabalho tem como escopo conhecer a atuação do enfermeiro relacionada ao autismo na infância. Trata-se de uma revisão integrativa baseada na coleta de informações e pesquisas com o intuito de compreender melhor a atividade desempenhada pelo enfermeiro. Foram utilizados como descritores enfermagem, autismo e saúde mental, no total foram encontrados 266 textos utilizando como fonte de busca o banco de dados da biblioteca virtual em saúde (BVS), dentre eles, 234 completos, e destes 4 possuíam maior profundidade e nível de precisão. Foram incluídos artigos completos em português no período de 2012 a 2016 e exclusão de teses, dissertações e manuais. A coleta foi realizada de maio a julho de 2016. De acordo com os artigos, as intervenções são realizadas no CAPS, priorizando o acompanhamento familiar para a eficácia das estratégias através de orientações. O enfermeiro desenvolve atividades de grupo com recursos terapêuticos, se atentando às necessidades da criança, com o objetivo de desenvolver a capacidade de relacionar-se, de expressar-se e de adaptar-se ao convívio social, permitindo a criança vivenciar novas experiências. Também são estratégias implementadas pelo enfermeiro que facilitam o estabelecimento de relações interpessoais, melhoram a expressão e permitem a interação social: estimular a família a oferecer maior disponibilidade à criança, incentivar o calor humano, o contato olho no olho e físico, além de trazer confiança para que ela se sinta segura. O enfermeiro atua na promoção de estratégias que permitam o desenvolvimento de capacidades como comunicação, interação e estabelecimento de vínculos, melhorando a qualidade de vida da criança e tornando-a preparada para enfrentar as dificuldades do autismo enquanto sofrimento psíquico. PALAVRAS-CHAVE: enfermagem, autismo, saúde mental 231 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM UMA UNIDADE DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Aline de Oliveira de Freitas1, Isabelly Gomes de Oliveira2, Emanuella Silva Joventino3. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Acarape, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia AfroBrasileira. Acarape, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Acarape, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O acidente vascular cerebral é um transtorno vascular que configura-se como uma anormalidade do funcionamento do sistema nervoso central, onde há uma interrupção do fluxo sanguíneo normal para o cérebro. Apresenta-se sob duas formas: a primeira sendo o AVC isquêmico, onde há suspensão do fluxo sanguíneo cerebral, - devido à obstrução causada por trombo - e a segunda, o AVC hemorrágico, onde há o rompimento de vaso cerebral ocasionado na maioria dos casos pela Hipertensão Arterial Sistêmica. É considerada atualmente, a segunda maior causa de óbito no Brasil e no mundo. Por este motivo, dentro do Sistema Único de Saúde, existem instituições hospitalares com setores específicos para tratamento desta patologia, contando com equipe multiprofissional, onde encontra-se atuante o profissional enfermeiro. Partindo deste princípio, pretende-se discorrer a cerca do papel do enfermeiro em uma unidade de AVC, com base em observação realizada durante experiência vivenciada no período de internato de enfermagem hospitalar no referido setor. Trata-se, portanto de um relato de experiência de internos do curso de enfermagem da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira - UNILAB - em uma unidade de AVC de um Hospital Terciário de Fortaleza-Ce, que ocorreu no período de fevereiro a março de 2016. Ficou evidente durante este tempo de internato a singularidade do trabalho do enfermeiro no setor avaliado. Notou-se que estes profissionais são altamente capacitados e desenvolvem um trabalho excelente. Entre suas atividades além das práticas de praxe da profissão, destacam-se a importante incumbência de realizar monitorização e avaliação diária e constante do paciente vítima de AVC, principalmente quanto a rebaixamentos do nível de consciência - utilizando o carro-chefe da avaliação em neurologia, a escala de coma de Glaslow, e também atividades comuns a enfermagem como o desenvolvimento da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e supervisão da equipe de enfermagem. Convém salientar que todas estas atividades têm por finalidade manter a vida dos pacientes, bem como auxiliar no processo de reabilitação, visto que o AVC é responsável por danos temporários ou até mesmo permanentes, tanto nos aspectos físicos quanto cognitivos. Desse modo, pode-se concluir que o papel do enfermeiro dentro deste setor é de extrema importância, não somente pela monitorização do paciente vítima de AVC, - sendo este considerado um paciente grave - mas, por principalmente prestar cuidados de enfermagem efetivos que possibilitem o restabelecimento dos mesmos, juntamente com o restante da equipe multiprofissional. DESCRITORES: Acidente Vascular Cerebral, Cuidados de Enfermagem, Enfermagem. 232 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA DETECÇÃO DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO AUTORES: Tayane Matos de Sousa¹, Samuel Fernandes de Oliveira Souza², Kelly dos Santos Olanda², Francisco Heldo Araújo Júnior², Ana Raquel Matos Domingos², Anna Paula Sousa da Silva³. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico de Enfermagem da Faculdade Nordeste - DeVry|Brasil. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas de Enfermagem da Faculdade Nordeste – DeVry|Brasil. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3 – Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Docente do curso de Graduação em Enfermagem da Fanor Devry Brasil. RESUMO: A depressão é caracterizada como um transtorno com episódios repetitivos, podendo ter duração de meses ou anos, ela pode atingir tanto o sexo feminino quanto o masculino, sendo mais recorrentes no público feminino, com cerca de 18% e o masculino com 11%. O sexo feminino tem uma maior predisposição para desenvolver psicopatologia, com maior incidência no período pós-parto devido ao nascimento do recém-nascido, esse momento é evidenciado por perturbações emocionais ou disfunção cognitiva. A enfermagem tem como papel, desenvolver ações preventivas nas redes de atenção à saúde, com o intuito de estimular a compreensão tanto da mulher, quanto do seu companheiro nas fases do período puerpério. Atuação do profissional de enfermagem para a detecção da depressão pós-parto é identificar possíveis gestantes com predisposição depressiva, com o intuito de diminuir os ricos e aumentar a qualidade de vida destas. Objetivou-se descrever o papel do enfermeiro na detecção da depressão pós-parto. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo revisão narrativo da literatura, na qual se usou como base de dados SCIELO, utilizando os descritores “assistência”, “depressão” e “Enfermagem” realizada no período de setembro de 2016. O acompanhamento da gestante que tenha alguma pré-disposição á psicopatologias, deve ser feito, por uma equipe multidisciplinar, com o objetivo de monitorização da gestação, tendo como princípios um atendimento humanizado, com intuito de fortalecimento “futura mãe” e “futuro filho”, revelando oportunidades para prevenir, detectar os transtornos afetivos da gestação. A equipe de enfermagem, por sua vez, tem que garantir estratégias de enfrentamento e adaptação no momento da maternidade, oferecendo suporte profissional. Conclui-se com bases nos estudos, que a enfermagem é de fundamental importância na detecção e prevenção de futuras psicopatologias e suporte durante a adaptação a maternidade. Sendo assim, é fundamental que o enfermeiro esteja bem preparado e qualificado para detectar intervir nas situações acima citadas. DESCRITORES: Assistência, Depressão, Enfermagem. 233 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA DETECÇÃO PRECOCE DE NEOPLASIAS MAMÁRIAS AUTORES: Francisco Jefferson Souza1 Maria de Jesus Veríssimo Ferreira2 Fabrícia Filizola Diniz3 Maria Aline Alves Pereira4 Antonia de Maria Gomes Paiva5 Anderlane Sara de Sousa Paiva6 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do Curso de Enfermagem da Faculdade Ateneu. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmica do Curso de Enfermagem da Faculdade Ateneu. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Especialista em Obstetrícia e Neonatal pelo Instituto Ieducare. Sobral, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Especialista em Urgência e Emergência pela Universidade Nove de Julho – UNINOVE. São Paulo - SP. Brasil. 5- Enfermeira. Especialista em Atenção Integral a Saúde do Adolescente SSAS-UVA. Sobral, Ceará. Brasil. 6- Enfermeira. Pós-graduanda em Saúde Pública e Saúde da Família pelo Instituto Superior de Teologia Aplicada - INTA. Orientadora. RESUMO: O câncer de mama é considerado um grave problema de saúde pública. É o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. A cada ano, 22% dos casos novos de câncer em mulheres são de mama. O câncer de mama é, provavelmente, o mais temido pelas mulheres devido à alta frequência e, sobretudo, pelos efeitos psicológicos que afetam a percepção da sexualidade e a autoimagem. A atuação do enfermeiro nos cuidados do dia a dia deve se refletir numa assistência de qualidade que aponta para o autocuidado, objetivando a melhoria da qualidade de vida da mulher e, possibilitando também, um reconhecimento do profissional ao estabelecer uma boa relação enfermeiro paciente. Analisar as publicações existentes nas bases de dados on-line que discorrem sobre a atuação do enfermeiro na detecção precoce de neoplasias mamária. Trata-se de um estudo de descritivo, com abordagem qualitativa o qual foi desenvolvido a partir de uma revisão bibliográfica de trabalhos publicados em periódicos indexados em base de dados, da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e da Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), no período de junho a setembro de 2016, após a seleção das publicações, efetuou-se a leitura detalhada de todos os artigos na íntegra, possibilitando obtenção do maior número possível de informações sobre o tema. Percebeu-se que existem poucas pesquisas publicadas acerca do tema proposto, apesar da temática requerer atenção dos estudiosos, já que se trata de um grande problema de saúde pública. Portanto, é recomendável realização de estudos e publicações incluindo tal temática, para colaborar com a melhoria do diagnóstico inicial dessa neoplasia. O objetivo proposto foi criteriosamente alcançado, pois foi possível identificar a grande importância da atuação do enfermeiro na detecção desse mal que acomete a população feminina. De acordo com a literatura apresentada, verificou-se como é importante o enfoque do enfermeiro na detecção precoce de neoplasia mamária em mulheres, cabendo-lhe o compromisso e à responsabilidade de desenvolver ações preventivas. Sendo importante ressaltar que o diagnóstico do câncer de mama está ligado ao acesso à informação. Percebeu-se que embora as práticas e orientações para realização do autoexame, exame clínico das mamas e mamografia, sejam amplamente divulgadas pelos profissionais de saúde, a periodicidade e o modo correto de fazê-lo ainda são desconhecidos pela população feminina. O autoexame e o exame clínico das mamas são importantes métodos de prevenção e diagnóstico de neoplasias mamária, e as mulheres devem conhecer esses métodos, devendo o enfermeiro atuar de forma mais eficiente na orientação e divulgação dessas técnicas. PALAVRA-CHAVE: Câncer de Mama, Enfermagem, Detecção. 234 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA MANUTENÇÃO DA SEGURANÇA DO PACIENTE EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA: REVISÃO DE LITERATURA AUTORES: Camila Reinaldo Boaventura Mota¹, Nathanna Pereira Alves2, Manuela Rocha Trigueiro Asfor2, Yhanne Perpétua Freitas Castro2, Laysa Mara Gonçalves Rodrigues², Kiarelle Lourenço Penaforte3 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A assistência à saúde livre de riscos e danos visa a manutenção da qualidade dos serviços prestados pelas instituições hospitalares. Nesse sentido, a segurança e a proteção ao paciente devem estar inseridas no processo de hospitalização, onde a segurança do paciente (SP) compreende a redução do risco de danos desnecessários, durante a atenção à saúde. As estratégias formuladas para a manutenção da SP buscam evitar, prevenir e minimizar os resultados provenientes de eventos adversos decorrentes das práticas assistenciais. Estima-se que, diariamente, mais de 1,4 milhão de pessoas em todo o mundo são acometidas por infecções evitáveis relacionadas à assistência à saúde. No Brasil, calcula-se que 3% a 15% das pessoas hospitalizadas desenvolvem infecções, que pode agravar a saúde do paciente, prolongar a permanência hospitalar, aumentar os custos do tratamento e levar ao óbito. Nesse sentido, percebe-se a importância do conhecimento técnicocientífico dos profissionais de saúde para evitar o desenvolvimento de complicações. A assistência do profissional de enfermagem nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) está vinculada ao processo de tomada de decisão, baseada na compreensão das condições fisiológicas e psicológicas do paciente, com ênfase em uma assistência segura. Percebendo a importância da manutenção da SP, objetivou-se revisar a literatura sobre a atuação do profissional de enfermagem na manutenção da SP em UTI. Para a elaboração desta revisão de literatura, realizou-se uma busca nas bases de dados, LILACS, BDENF e SciELO, no mês de agosto de 2016, foram selecionados 6 periódicos que contemplassem o objetivo proposto publicados no período de 2010 a 2016. Utilizando os seguintes descritores: “unidade de terapia intensiva” AND “segurança do paciente” AND “enfermagem”. Estudos demonstram que diversos fatores podem influenciar negativamente na SP como as falhas humanas, fragilidade nas organizações de saúde, problemas com dispositivos e falha na comunicação entre a equipe, bem como a sobrecarga de trabalho e o conhecimento limitado sobre a manutenção da SP. Nesse sentido, a adesão de estratégias e técnicas que visem garantir uma assistência qualificada e segura é necessária. A equipe de enfermagem deve ter uma visão ampliada do sistema de SP e da qualidade de seus processos, buscando informações sobre os problemas existentes com o ambiente e os dispositivos, assim como conhecimento sobre os fármacos. Diante do exposto conclui-se que o profissional de enfermagem pode contribuir para que a assistência prestada ao paciente seja cumprida de maneira eficiente, responsável e segura. Pois ele pode identificar precocemente os fatores de risco para a ocorrência de eventos indesejáveis nas UTIs e aderir às estratégias que garantam a qualidade e segurança da assistência. DESCRITORES: Segurança do paciente. Enfermagem. Unidade de terapia intensiva. 235 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PERICIA FORENSE: NOVAS PERSPECTIVAS NO BRASIL AUTORES: Riane Lara Silva Santos1, Gilliane Ferreira da Silva2, Ana Patrícia Acácio Rodrigues2, Anna Victória Souza Chagas2, Jaina Bezerra de Aguiar3, Luilma Albuquerque Gurgel4. ISNTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Profissional de Educação Física. Docente da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Fisioterapeuta. Docente da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O aumento da violência em nossas comunidades, tornou necessário o preparo de profissionais da área da saúde para exercer a prática forense. A enfermagem ganha lentamente espaço e reconhecimento na área forense no Brasil, levando em consideração que apenas no ano de 2011 o Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) registra a enfermagem forense como uma especialidade. Este trabalho tem como objetivo conhecer novas perspectivas para a atuação do enfermeiro na perícia forense brasileira, e enaltecer o trabalho dos profissionais de enfermagem neste âmbito. O estudo trata-se de uma revisão integrativa, na qual foi realizado um levantamento bibliográfico de produções científicas encontradas nas bases de dados eletrônicas Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e portal de periódicos da CAPES, foram incluídos artigos nos idiomas português e inglês, publicados entre os anos de 2011 e 2016, com o seguinte descritor: enfermagem forense. Para a análise de dados, foram elaborados critérios de inclusão dos artigos. A exploração crítica deu-se pela leitura dos títulos e resumos, e posteriormente a leitura integral. Inicialmente, foram encontrados 824 textos, quando implementado os critérios pré-estabelecidos foram selecionados 20 artigos, destes os que respondiam o objetivo da pesquisa e apresentavam melhor desenvolvimento da problematização, somaram 6 artigos. Os conteúdos presentes nesta amostra especificam a função do enfermeiro forense, exibem o valor da enfermagem neste âmbito e esclarecem a importância desta especialização. Desta forma o enfermeiro forense tem por competência identificar, documentar, estabelecer diagnósticos de todas as formas de violência no vivo ou na investigação da morte, fazendo a coleta de material preservando os vestígios. Além disso, este profissional tem como encargo prestar apoio a pacientes vítima e agressores, conceder testemunho pericial, identificar mortos e regularizar óbitos, em casos de desastres de massa, e ainda exercem função na enfermagem carcerária. Muitos acadêmicos desconhecem a especialidade, bem como suas habilidades e importância na assistência do paciente. Sendo necessário aumentar o campo visionário destes. Acredita-se que em qualquer lugar onde haja lesão, risco ou potencial dano à saúde do indivíduo, sempre existirá um papel para o enfermeiro forense. Portanto, as intervenções do enfermeiro neste processo são de grande valor, pois é ele que tem o primeiro contato com a vítima auxiliando na preservação do material que será utilizado na integração direito-medicina. DESCRITOR: Enfermagem Forence 236 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS AOS PACIENTES IDOSOS COM TUBERCULOSE ATENDIDOS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA DE FORTALEZA-CE AUTORES: Ana Karoline Bastos Costa1, Débora Paiva Pinheiro2, Milena Melgaço Melo2, Amanda Luíza Marinho Feitosa3, Rayara Rodrigues Araújo3, Caroline Mary Gurgel Dias Florêncio4. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Faculdade Princesa de Oeste. Crateús, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Pós-graduanda em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A tuberculose é uma doença de evolução crônica e contagiosa, apresentando as formas clínicas pulmonar e extrapulmonar. Idosos são propensos a contrair e desenvolver a doença nas suas formas mais graves com alta taxa de morbimortalidade. Nessa perspectiva, a avaliação de enfermagem através da anamnese permite estabelecer os planos de cuidados adequados para cada paciente. O presente estudo tem por objetivos: analisar a importância dos cuidados de enfermagem no desfecho dos casos de tuberculose em idosos, descrever o perfil demográfico da população de estudo e analisar estatisticamente os grupos com desfecho de óbito e sobreviventes. O estudo tem caráter transversal, descritivo, e foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital São José de Doenças Infecciosas tendo parecer aprovado. O conceito de idoso utilizado nesta pesquisa contempla o que é afirmado pelo Ministério da Saúde: pessoas acima de 60 anos. Informações provenientes dos prontuários de pacientes idosos hospitalizados no período de janeiro a dezembro de 2015 foram organizadas para formar planilha de dados em software Excel for Windows. Os critérios de inclusão foram pacientes idosos acima de 60 anos internados com tuberculose e o de exclusão, idosos internados por outras infecções. Após seleção dos casos, um total de 20 prontuários foram incluídos no estudo. Todos os pacientes foram atendidos pela enfermeira, com preenchimento da ficha de anamnese e aplicação da sistematização da assistência de enfermagem. A média de idade da população foi de 70,45 anos (mínima de 60 e máxima de 83 anos) tendo um predomínio do sexo masculino, 1,5 homem: 1 mulher. Quanto ao grau de escolaridade, 35% eram analfabetos; 20% tinham o fundamental e 15%, o ensino médio. Quanto à renda, 35% recebiam menos que um salário mínimo; 40% recebiam um salário mínimo e apenas 20% acima de um salário mínimo. Foram diagnosticados 90% dos idosos com tuberculose pulmonar e dois (10%) com tuberculose disseminada. Quanto à presença de doenças associadas, 14 idosos apresentavam hipertensão (50%), diabetes (35%) ou aids (25%) podendo ou não estarem associadas em um mesmo indivíduo. Como desfecho sete idosos (35%) evoluíram para o óbito. Com o crescimento da população idosa, mais políticas de atenção à saúde para controle, prevenção e diagnóstico precoce da tuberculose precisam ser implantadas. Neste cenário, a enfermagem tem papel ímpar pelo foco ser a promoção e prevenção de agravos à saúde. Como observado no estudo, alguns idosos apresentaram aids associada à tuberculose, o que agrava o quadro clínico destes pacientes. No ambiente hospitalar, a enfermeira deve desenvolver estratégias de educação em saúde para conter o avanço da aids em idosos, consequentemente, prevenindo a ocorrência de tuberculose. DESCRITORES: Idosos, Tuberculose, Enfermagem. 237 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES POR CATETER VENOSO CENTRAL: REVISÃO DA LITERATURA. AUTORES: Marília de Moura Ferreira¹, Franci Francisca de Siqueira², Fernanda Alves dos Santos³, Luis Rafael Leite Sampaio4. ISNTITUIÇÕES: 1. Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2. Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Fortaleza, Ceará. Brasil. 3. Acadêmica do Curso de Enfermagem da Faculdade Maurício de Nassau. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4. Enfermeiro, Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientador. RESUMO: Cateteres venosos centrais (CVC) são dispositivos de grande importância e amplamente utilizados em pacientes com necessidade de acesso venoso por período prolongado, o que torna o usuário vulnerável a processos infecciosos. A infecção relacionada ao cateter vascular é preocupante devido a sua gravidade e letalidade. De acordo com a ANVISA, no período de janeiro a dezembro de 2012 foram notificadas 34.669 infecções por cateter venoso central sendo 17.477 (50,4%) em UTI adulto, 3.595 (10,4%) em UTI pediátrica e 13.597 (39,2%) em UTI neonatal (ANVISA, 2013). Porém, as vantagens proporcionadas pela utilização desses cateteres contrapõem-se os eventos adversos que podem advir de seu uso, apresentando várias complicações relacionadas ao seu implante, manipulação e à manutenção. Face ao exposto, objetivou-se identificar junto à literatura aspectos relevantes do cuidado de enfermagem com o cateter venoso central sob a perspectiva de prevenção e controle de infecções de corrente sanguínea. Trata-se de um estudo do tipo revisão de literatura de caráter qualitativo, onde permite que as pesquisas anteriores sejam sumarizadas e conclusões estabelecidas a partir da análise criteriosa do delineamento metodológico e dos resultados acerca do tema investigado. A busca foi realizada nas bases de dados: Scielo e Bireme com publicações no período de 2002 a 2015, utilizando os seguintes descritores vinculados ao DECS (Descritores em Ciência da Saúde): infecção hospitalar, cuidados de enfermagem, cateter venoso central. Foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra e que abordassem os cuidados de enfermagem acerca da prevenção das infecções de corrente sanguínea por cateterismo venoso central. A partir da busca, 20 artigos que tratavam do tema foram localizados, destes 13 compuseram a amostra por contemplarem o objetivo proposto. Com base na análise dos resultados encontrados, as principais estratégias apresentadas pela literatura consultada foi que o fator de risco associado à CVC ocorreu pelo tempo de utilização do acesso venoso central, duração da internação, a não padronização dos cuidados relacionados à inserção, o comprometimento e adesão das práticas seguras por parte dos profissionais que realizam a assistência em saúde. Diante ao exposto, embora o manuseio vascular tenha se tornado uma atividade rotineira da enfermagem e, aparentemente, simples, exige cuidados específicos e observação rigorosa das medidas preventivas com a finalidade de evitar iatrogênias e assegurar a qualidade da assistência dos pacientes e profissionais. Verificou-se a grande responsabilidade que o enfermeiro tem em relação às ações que desempenham com a equipe a qual gerencia refletindo no cuidado prestado onde corrobora em uma forma de avaliação. Neste contexto é imprescindível o papel do enfermeiro que está diretamente ou indiretamente, mais envolvido na implantação e manuseio do acesso vascular. Conseqüentemente com maior possibilidade de atuar na profilaxia e controle das infecções relacionadas aos CVC. Concluiu-se que existe a necessidade de qualificação e mudança no comportamento dos profissionais, principalmente devido à baixa adesão às medidas preventivas. E que se faz imprescindível à construção de um conhecimento fundamentado em evidências e pautado em princípios, para que os enfermeiros que prestam assistência assumam o cuidado de qualidade, reduzindo ao máximo as chances de ocorrência das infecções por cateter venoso central. DESCRITORES: Infecção Hospitalar, Cuidados de Enfermagem, Cateterismo Venoso Central. 238 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA REALIZAÇÃO DE EXAMES VIDEOSCÓPICOS AUTORES: Francisca Jéssica Abreu da Silva¹, Silvelene Carneiro de Sousa², Lauana Maria Marques de Oliveira3, Pedrina Maria Nascimento Araújo Costa4, Crislane Alves da Silva4, Fernanda de Macedo Coelho5. INSTITUIÇÕES: 1 – Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade Maurício de Nassau. Teresina, Piauí. Brasil. Apresentadora. 2 – Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade Santo Agostinho. Teresina, Piauí. Brasil. 3 – Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário UNINOVAFAPI. Teresina, Piauí. Brasil, 4 – Enfermeiras graduadas pela Faculdade Santo Agostinho. Pós-graduandas em MBA Executivo em Gestão da Qualidade em Saúde e Acreditação Hospitalar pela AVM Faculdade Integrada. Teresina, Piaui. Brasil. 5 -Enfermeira graduada pela Universidade Federal do Piauí. Pós-graduanda em MBA Executivo em Gestão da Qualidade em Saúde e Acreditação Hospitalar pela AVM Faculdade Integrada. Teresina, Piaui. Brasil. Orientadora. RESUMO: A Endoscopia consiste em um procedimento para inspeção de órgãos e cavidades do corpo, com o uso de um instrumento chamado endoscópio. O progresso tecnológico dos equipamentos, o aumento do número de indicação dos exames e as modificações dos processos utilizados, provocou um salto na qualidade e na quantidade de exames nas áreas hospitalares, indicando a necessidade de adequar e aperfeiçoar o atendimento de enfermagem para esta realidade. O enfermeiro é a organizadora da unidade, devendo envolver-se com a equipe, rotinas, tipo de serviço, equipamentos, cuidados de enfermagem e consumo de materiais. O objetivo deste estudo é descrever a atuação do Enfermeiro junto ao procedimento de endoscopia gastrointestinal. Este trabalho consiste numa revisão integrativa em que se pretende analisar as publicações sobre o tema. O levantamento foi realizado nas bases de dados SCIELO (Scientific Eletronic Library Online) e LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde). Definiu-se como critérios de inclusão: artigos publicados em português, trabalhos na íntegra, publicados entre o período de 2011 a 2016, e que tivessem relevância na problemática abordada. Ao final, foram selecionados dez artigos. A atenção de enfermagem aos usuários dos serviços de endoscopia e seu acompanhante envolve os diversos componentes de uma assistência humanizada: o acolhimento, a orientação e a realização de um procedimento seguro. A equipe de Enfermagem deve trabalhar com medidas que aliviem a ansiedade e o estresse do paciente. A monitorização dos sinais vitais deve ser cuidadosa, atentando para sinais iniciais de arritmias cardíacas. São também atribuições do enfermeiro: garantir a aplicação do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE); realizar a gestão dos equipamentos e materiais, assegurando a realização das manutenções preventiva e corretiva; garantir a segurança e a eficácia do processo de limpeza e desinfecção dos equipamentos; fazer treinamento permanente da equipe; repassar orientações pós-exame; supervisionar a aplicação do check-in e check-out, instrumentos de controle/registro da equipe de enfermagem; acompanhar a evolução do paciente nos períodos pré, trans e pós-exame; atender às intercorrências decorrentes do procedimento. É necessária, ainda, a busca constante de atualização e capacitação profissional quanto aos cuidados com o paciente, no auxílio dos procedimentos invasivos e na eficácia do reprocessamento dos endoscópios e acessórios, para promover a execução das boas práticas e a qualidade dos cuidados de enfermagem em endoscopia. A atuação do enfermeiro é, pois, de extrema relevância, uma vez que gerencia a qualidade e a segurança da assistência de enfermagem prestada. DESCRITORES: Endoscopia gastrointestinal. Enfermagem. 239 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA TRIAGEM E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA HOSPITALAR AUTORES: Luiz Henrique da Silva¹, Rosemary Torres do Nascimento², Bruna Araújo de Sá², Gabrielle Mangueira Lacerda², Angela Maria Moreira Barreto³, Fernanda Formiga Flávio4. INSTITUIÇÕES: 1-Acadêmico do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, Paraíba. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, Paraíba. Brasil. 3- Enfermeira. Especialista em Urgência e Emergência pela Faculdade Santa Maria. Cajazeiras, Paraíba. Brasil. 4- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Campina Grande. Especialista em Urgência e Emergência e em Unidade de Terapia Intensiva pela Faculdade Santa Maria. Cajazeiras, Paraíba. Brasil. Orientadora. RESUMO: A triagem e o uso da classificação de risco passaram a ser utilizadas nos serviços de urgência e emergência com objetivo de agilizar os cuidados aos pacientes com necessidades mais urgentes de atendimento e diminuir a superlotação. A classificação de risco, por sua vez, requer planejamento e elaboração de protocolos que estabeleçam critérios de triagem dos pacientes que devem ter prioridade no atendimento, considerando-se o risco ou agravo à saúde ao qual o paciente está sujeito. Este trabalho teve por finalidade descrever a atuação do enfermeiro na triagem e classificação de risco nos serviços de urgência e emergência hospitalar. Trata-se de uma revisão integrativa. Sendo realizado um levantamento bibliográfico por meio dos bancos de dados, Biblioteca digital Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), e no Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando a associação dos Descritores em Ciências da Saúde (DECS): Enfermeiro; Triagem, e classificação. Utilizando o DECS “enfermeiro” obteve-se 113.623 artigos, ao associar com o DECS “triagem” ficaram 6.981 e em seguida “classificação” restaram 727 artigos que ao usar os filtros 11 artigos para a análise dos resumos. Que após uma flutuante leitura dos resumos e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão apenas 10 artigos atenderam aos critérios e foram selecionados para a leitura na íntegra e posterior análise. De acordo com o levantamento o enfermeiro atua diante de pontos positivos e principalmente negativos. Como ponto positivo a liberdade e autonomia para tomar iniciativas e decisões. Aos negativos indicam falta de recursos físicos, dificuldades em distinguir triagem e acolhimento com classificação de risco, falta de capacitação e educação continuada, estresse e a dificuldade na referência e contra referência. Logo, por mais que existam dificuldades para a implantação e realização deste programa ele deve ser indispensável no sistema de urgência e emergência, devendo o enfermeiro procurar habilidades para que suas ações sejam de qualidade e assim reflitam de forma positiva na utilização de um instrumento tão necessário para o estabelecimento de casos prioritários nesse setor. DESCRITORES: Enfermeiro, Triagem, Classificação. 240 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA VIGILÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL NO CONTEXTO DO AIDIPI AUTORES: Rita Tyellen de Sousa Alves¹, Karoline Brito do Carmo², Larissa Maia de Sousa³, Maria Gabriele Oliveira Cardoso4, Camila Santos do Couto5. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará, Brasil. Participante do Programa Aluno Voluntário de Iniciação Científica PAVIC\UNIFOR. Apresentador. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará, Brasil. Bolsista de Iniciação a Pesquisa PIBIC\CNPQ. 3– Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará, Brasil. 4- Acadêmica de enfermagem do Instituto Superior de Teologia Aplicada. Sobral, Ceará, Brasil. 5- Enfermeira. Doutoranda em Saúde Coletiva. Docente da Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará, Brasil. Orientadora. RESUMO: O desenvolvimento é uma fase de constantes e significativas modificações, que necessita de acompanhamento cauteloso, visando à prevenção e detecção precoce de agravos, por meio das intervenções adequadas1. A vigilância do desenvolvimento infantil é uma das principais linhas de cuidado à criança proposta pelo governo brasileiro, que ficou ainda mais fortalecida com a estratégia Atenção Integrada as Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI), com a finalidade principal de capacitar os profissionais para a atenção integral a saúde das crianças2. O estudo tem como objetivo conhecer as evidências da literatura acerca da atuação do enfermeiro na vigilância do desenvolvimento infantil no contexto da AIDIPI. Realizada revisão narrativa da literatura, por meio de busca às bases de dados: LILACS, SciELO e BDENF, nos meses de junho a agosto de 2016, mediante os seguintes descritores: “enfermagem”, “saúde da criança”, “desenvolvimento infantil”. Foram incluídos no estudo artigos que se encontravam indexados nas bases estabelecidas, que abordassem a temática, disponíveis na íntegra online, publicados entre os anos de 2009 e 2015, no idioma português. O estudo contou com uma amostra de 5 artigos. Dentre os temas abordados nas publicações, evidenciou-se a atuação do enfermeiro no acompanhamento da criança na atenção básica, por meio de um cuidado integral, que envolve desde a realização do exame físico completo, prestação de orientações, preenchimento da caderneta, avaliação do desenvolvimento e a classificação da criança, dentre outras competências. Outro ponto abordado foi acerca da AIDPI e da avaliação do desenvolvimento. A estratégia AIDPI estabelece vinte e dois marcos do desenvolvimento, que devem ser avaliados de acordo com a idade2. Entende-se que a atuação do enfermeiro envolve a realização de uma anamnese completa, com escuta ativa e enfoque nos fatores de risco descritos. O enfermeiro deve avaliar os marcos do desenvolvimento, que envolvem habilidades, reflexos, posturas e interação social, e posteriormente, o desenvolvimento da criança deve ser classificado e a conduta adequada aplicada. As publicações apontam a relevância desta estratégia para a detecção de agravos relacionados ao desenvolvimento infantil, porém revelam lacunas na utilização da estratégia na avaliação da criança na atenção primária. A pesquisa evidenciou a relevância da estratégia AIDPI para a vigilância do desenvolvimento infantil, bem como a atuação do enfermeiro na promoção do cuidado integral à criança a nível de atenção primária à saúde. Porém ainda existem entraves na aplicação das etapas preconizadas pela AIDPI para a avaliação do desenvolvimento infantil, de forma que se percebe a necessidade de realização de capacitações com os enfermeiros, visando embasá-los teoricamente visando práticas bem executadas, pois estas repercutem na saúde da população infantil. DESCRITORES: Enfermagem; Saúde da Criança; Desenvolvimento infantil; 241 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO EMERGENCIAL AOS PACIENTES ACOMETIDOS DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. AUTORES: Tacyla Rayssa Carneiro Amorim1; Gizele Carla da Costa Tavares2; Thamires Maria de Lima²; Willaine Balbino de Santana²;Nicolau da costa3; Vanessa Karla Santos de Souza4. INSTITUIÇÕES: 1Acadêmica do curso de Enfermagem das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão – FAINTVISA. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2 Acadêmica do curso de Enfermagem das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão – FAINTVISA. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. 3 Enfermeiro.Mestrando pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal do CearáUFC Fortaleza-Ceará Brasil . 4 Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Humana e Meio Ambiente da Universidade Federal de Pernambuco – Centro Acadêmico da Vitória – PPGSHMA/UFPE. Vitória de santo Antão, Pernambuco. Brasil.Orientadora. RESUMO: O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma doença na qual o aporte de oxigênio torna-se insuficiente ou inexistente até o músculo cardíaco e está entre uma das doenças cardiovasculares (DCVs) que representam a maior causa de internações hospitalares e óbitos na sociedade moderna, de tal maneira que são percebidas como graves problemas de saúde pública. No Brasil, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) as DCVs são responsáveis por 16,7 milhões de mortes ao ano, com projeções para o ano de 2020 de persistirem como causa principal de mortalidade e incapacitação. O objetivo deste trabalho é discorrer sobre a atuação da Enfermagem na sistematização da assistência em Enfermagem (SAE) a um paciente acometido de IAM atendido em serviço de emergência. Trata-se de um relato de caso, de natureza descritivo-exploratória, o qual utilizou como bases principais a revisão de literatura em artigos científicos a respeito da patologia, além de informações de prontuário e da equipe de Enfermagem, que deram embasamento para a elaboração das intervenções de Enfermagem. O paciente J.A.S, 54 anos, foi admitido em Unidade Hospitalar, com HD: Infarto Agudo do Miocárdio, apresentava no eletrocardiograma (ECG) um supradesnivelamento de segmento ST. Queixava-se de dor epigástrica após esforço físico, e o mesmo relatou sentir uma dor em pontada na região do precórdio, associada à dispneia, motivo que fez o mesmo procurar o serviço de emergência. Negou etilismo, tabagismo, diabetes e hipertensão, alergias. Ao exame físico o mesmo apresentava bom estado geral, corado, anictérico, acianótico, afebril, eupneico, expansibilidade e simetria pulmonar preservadas, normotenso (PA 120x70 mmHg), normocárdico (120bpm), mantém monitorização cardíaca em ritmo sinusal, ausculta cardíaca com bulhas normorrítimicas e normofonéticas em dois tempos. Abdômen imdolor à palpação, aparelho geniturinário sem anormalidades. Presença de acesso venoso periférico em membro superior esquerdo (MSE), recebendo SF 0,9% para hidratação. Repouso no leito em semi-fowler. Os principais diagnósticos e intervenções de Enfermagem foram: Dor aguda relacionada à dor precordial (proporcionar alívio da dor com analgésicos prescritos); Padrão respiratório ineficaz relacionado à dor e ansiedade (monitorar frequência respiratória conforme necessidade, observar saturação de O2, manter cabeceira elevada, instalar oximetria de pulso continua, atentar para sinais de cianose); risco de desequilíbrio de volume de líquidos (manter hidratação endovenosa conforme prescrição, realizar balanço hídrico a cada doze horas). O levantamento dos diagnósticos de Enfermagem permitiu traçar intervenções que possibilitou uma melhora significativa no paciente, além de enfatizar o papel do enfermeiro, que é de extrema importância na assistência de pacientes cardiopatas, pois sua percepção das possíveis complicações se faz imprescindível na prevenção e recuperação dos mesmos. PALAVRAS-CHAVE: Infarto agudo do miocárdio. Cuidados de enfermagem. Atendimento de Emergência. 242 AUDITORIA EM ENFERMAGEM: PERSPECTIVAS CONCEITUAIS AUTORES: Bruna Araújo de Sá¹, Maria Joyce Tavares Alves², Rosemary Torres do Nascimento², Luiz Henrique da Silva², Paula Frassinetti Oliveira Cezário³, Fernanda Formiga Flávio4. INSTITUIÇÕES: 1-Acadêmica do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, Paraíba. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande. Cajazeiras, Paraíba. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Campina Grande. Especialista em auditoria em Saúde, pela instituição da FIP/ Belchior. Cajazeiras, Paraíba. Brasil. 4- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Campina Grande. Especialista em Urgência e Emergência e em Unidade de Terapia Intensiva pela Faculdade Santa Maria. Cajazeiras, Paraíba. Brasil. Orientadora. RESUMO: A auditoria funciona gerenciando as atividades a partir de uma avaliação sistemática, na qual esta assistência é dada através dos registros dos prontuários e observações permanentes da equipe que presta os cuidados com a mesma. A auditoria em Enfermagem visa a qualificação profissional e o desperdício por parte dos profissionais enfermeiros, seu surgimento veio a contribuir de forma significativa na promoção e qualificação da assistência de enfermagem prestada a clientela. Porém existe profissionais que enxergam a auditoria como algo punitivo e não como uma área nova que aponta uma educação permanente com a instituição auditada. O presente estudo visou proporcionar uma melhor compreensão quanto às perspectivas conceituais na auditoria em enfermagem, assim como avaliar a partir da literatura os conceitos de auditoria em enfermagem. Para análise, consideramos os trabalhos bibliográficos que atenderam aos critérios de inclusão: artigos completos desenvolvidos no Brasil, sendo selecionados apenas dez artigos ao longo de um período de 10 anos. Logo identificou-se três eixos que caracterizam o estudo: Auditoria em saúde, Auditoria em enfermagem e Classificação da Auditoria. Diante do exposto pelos trabalhos avaliados nota-se que a auditoria está passando por uma larga modificação, quanto a sua classificação e definição. Infelizmente ainda é notório, que há profissionais que não aceitem a auditoria, por se sentirem pressionados e inferiorizados diante da sua área de atuação. Assim, a auditoria se faz necessária, em qualquer campo profissional, pois a mesma pode e deve ser utilizada como uma ferramenta de incentivo na melhoria das ações profissionais assim como a busca pela qualificação continua. DESCRITORES: Auditoria, Educação Permanente, Enfermagem. 243 AUDITORIA NOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO TOCANTE AS GLOSAS DE ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA AUTORES: Paulo Dias de Amorim Neto , Elenia Baker da Cunha INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeiro. Especialista em Gestão e Auditoria em Saúde pelo Ibpex. Recife, Pernambuco. Brasil. 2- Administradora. Pós-doutorado em Administração pela Universidad de la Empresa. Uruguai. RESUMO: A redução de custos tornou-se prioridade para gestores brasileiros, por isso medidas de redução de gastos são consideradas de extrema importância, assim torna-se imprescindível a organização, o controle e o gerenciamento das atividades hospitalares desempenhadas pelo enfermeiro. Nesse íntere, a auditoria em enfermagem surgiu como uma ferramenta essencial para mensuração da qualidade da assistência, bem como, apresentou-se como alternativa de controle. Por isso, para manterem-se no mercado competitivo, as instituições têm que aprender a associar baixos custos com excelência de qualidade para os seus clientes. Consequentemente, as instituições de cuidados de saúde têm sido compelidas a se organizarem como empresas, desenvolvendo visão de negócio para sobreviverem a estas mudanças no mercado. Esta tendência mundial tem exigido dos profissionais envolvidos habilidade na análise de custos para a prestação de serviços de saúde objetivando, entre outras coisas, listar as práticas inapropriadas, evidenciando os motivos de glosas no serviço de enfermagem e, quais ações os Auditores Enfermeiros dos Serviços de Saúde devem realizar para que a glosa seja item não significativo no faturamento dos serviços de saúde. Para tanto, foi realizada uma revisão integrativa de literatura, com busca nas bases de dados BIREME, LILACS e SCIELO, utilizando os descritores, não indexados: Auditoria, Glosa e Registro de Enfermagem. Assim, encontrou-se que o Enfermeiro Auditor é responsável pela análise dos custos médico-hospitalares, principalmente os que envolvem diretamente a verificação da qualidade da assistência de Enfermagem, além do mais, precisa das condições mínimas de estrutura básica em cada serviço para prestar uma assistência qualificada. Após a identificação dos principais motivos de glosas em enfermagem apresentados, destacamos que os maiores índices de glosas estão relacionados com a área assistencial e administrativa, assim é imprescindível especial atenção dos que trabalham nos setores de cobrança e faturamento. Por isso surgiu o interesse em investigar os principais aspectos referentes à auditoria no tocante as glosas de enfermagem, a fim de beneficiar, em especial, os profissionais que trabalham com auditoria nos serviços de saúde, e a comunidade acadêmica que pesquisam este assunto. DESCRITORES: Auditoria. Glosas. Registro de Enfermagem. 244 AUSÊNCIA FAMILÍAR COM OS PACIENTES PORTADORES DE HANSENÍASE NO ANTIGO HOSPITAL COLÔNIA DA MIRUEIRA. AUTORES: Maria Imaculada Salustiano Rocha¹, Heloiza Helena Gomes do Nascimento², Emanuela Pereira Albuquerque², Renata Silva de Souza², Avanilde Paes Miranda³ INSTITUIÇÕES: 1 - Acadêmico do curso de Bacharelado em Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda FUNESO. Olinda, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2 - Acadêmicas do curso de Bacharelado em Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda. Olinda, Pernambuco. Brasil. 3 - Enfermeira. Mestre em Hebiatria pela Universidade de Pernambuco. Docente da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). Olinda. Pernambuco. Brasil. Orientadora. RESUMO: O Brasil ocupa o segundo lugar entre os países com o maior número absoluto de hansenianos, atrás, apenas, da Índia. No entanto, possui coeficiente de detecção mais elevado. Os hansenianos, acompanhados pelo sentimento de estigma e abandonados pela família e pela sociedade, condenados à miséria e privações, foram confinados em hospitais colônias uma opção de isolamento e tratamento. Em 1982, com o advento da Poliquimioterapia (PQT), esquema multidrogas preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com eficácia superior a 99%, a hanseníase tornou-se uma doença curável e houve, na política governamental, a ênfase da atenção ambulatorial para o controle da endemia.FOI realizada em uma Unidade Hospitalar que mantém internamento de pacientes portadores de Hanseníase, Hospital da Mirueira, situado na cidade de Paulista, estado de Pernambuco,tendo como objetivo Caracterizar o papel do portador de hanseníase na unidade hospitalar,durante a pesquisa observamos que os moradores, que ainda reside no hospital da Mirueira, mesmo depois de tantos anos e tantas descobertas sobre a hanseniase eles se sentem excluídos da sociedade e abandonados verdadeiramente pela família pois muitos tem família mais não deixadas pela própria doença, a amostra total dessa pesquisa foi de vinte pacientes, no entanto ficou constatado que 60% dos pacientes recebem visitas, 40% não recebem, 60% tem contato com seus familiares e 40% não. Onde 45% residem com seus familiares no antigo hospital colônia e 555 não residem. PALAVRAS-CHAVES: Lepra Lepromatosa, hanseníase, células dendríticas. 245 AUTOPERCEPÇÃO DO DEPENDENTE QUÍMICO EM ESTRATÉGIA DE GRUPO – UM RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Wigo Pereira Gomes da Silva¹; Gracy Kelly Lima de Almeida Freitas²; Francisco Paiva Filho³ INSTITUIÇÕES: 1 - Acadêmico do curso de Enfermagem da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2 - Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3 - Enfermeiro. Docente do curso de Enfermagem da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientador. RESUMO: O uso de substâncias psicoativas acompanha a história da humanidade, ocorrendo desde situações ritualizadas à tentativa de alívio imediato de desconforto físico, psíquico ou pressão social. Um grupo terapêutico com drogaditos configura uma ferramenta de contribuição para o processo de redução dos danos provocados pelo abuso das drogas. Nesse contexto objetivamos relatar a experiência de promoção de uma atividade grupal com drogaditos em uma unidade de internação no contexto do estágio de Enfermagem em Saúde Mental. Tratase de um relato de experiência, realizado a partir do estágio da disciplina Processo de Cuidar em Saúde Mental, em um Hospital Psiquiátrico de Fortaleza - CE, com pacientes em abstinência. Foram dois dias no mês de maio deste ano, onde o primeiro foi de escuta individual. Escutamos cada interno e o que nos chamou a atenção foi relato do histórico de internações anteriores sem êxito quanto ao abandono do uso da droga, e a fragilização das relações familiares. Então, no segundo dia sugerimos uma dinâmica onde os pacientes pudessem falar sobre si. As identidades foram preservadas, e utilizamos apenas as informações necessárias ao nosso tema. Após uma dinâmica de sensibilização, fazendo-os olhar para uma caixa com um espelho dentro, pedimos para que exprimissem o que haviam visualizado. Ao abrir para a fala alguns se retiraram da sala, outros apresentaram resistência inicial. Aos poucos foram falando. A partir do conteúdo dos relatos que apontavam para relações familiares fragilizadas em meio ao contato com a droga, percebemos que eles tinham dificuldade em falar de si, e projetavam a sua subjetividade no núcleo familiar. Quando falavam o que viam no espelho eram sempre os desejos de conciliação familiar, ou mesmo de uma relação conflituosa na família. Não é raro encontrarmos trabalhos associando a dependência química ao contexto familiar, seja gerando problemas, seja sofrendo as consequências. Porém, a partir de nossa experiência, ficou evidente uma dificuldade de autopercepção que, quando acontecia, aparecia na forma da relação familiar. Esta autopercepção constitui fator fundamental para o tratamento. É ela muitas vezes que determina o desejo e a motivação no sentido da produção de vida. Apesar do contexto de internação, apresentamos uma atividade não centrada na busca pelo ideal da abstinência, mas na responsabilização de cada um pelo seu desejo singular. A estratégia de grupo obteve função significativa na escuta das necessidades e angústias de cada um na medida em que seus membros compartilham suas experiências e expectativas. Faz-se necessário que este tema seja amplamente abordado durante a formação em Enfermagem, no ensino e na pesquisa, instrumentalizando os futuros profissionais para prestarem uma assistência que supere os direcionamentos restritivos em relação ao uso da droga, permitindo a expressão dos sujeitos sobre seus próprios desejos em direção à vida. DESCRITORES: Dependência Química; Família; Enfermagem. 246 AVALIAÇÃO CLÍNICA E SOROLÓGICA PARA CITOMEGALOVÍRUS EM RECEPTORES DE TRANSPLANTE RENAL AUTORES: Carolina Papa Pazos¹, Andréa Lima Gomes dos Santos², Isabela Melo Bonfim³, Lise Maria Pinheiro de Mattos Brito4, Tamyres Soares de Amorim4, Rita Mônica Borges Studart5. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem na Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem na Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Doutora pela Universidade Federal do Ceará. Docente da Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Discente do Mestrado Profissional Tecnologia e Inovação em Enfermagem na Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. 5- Docente do Mestrado Profissional Tecnologia e Inovação em Enfermagem na Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O transplante renal é um procedimento cirúrgico que consiste na transferência de um rim saudável de uma pessoa para outra com doença renal terminal para compensar ou substituir a função que o órgão doente não pode mais desempenhar, podendo este procedimento ocorrer com doador vivo ou falecido. As infecções oportunistas são as principais causas de morbidade e mortalidade no paciente transplantado, dentre elas está o Citomegalovirus (CMV), que pode causar sérios danos na pessoa imunossuprimida. Objetivou-se avaliar a sorologia para CMV em receptores de transplante renal. Estudo descritivo, documental retrospectivo, desenvolvido em um hospital terciário especializado em transplante de Fortaleza/CE. A amostra foi constituída por 155 prontuários de transplantados no período de junho de 2014 a maio de 2015. Foram incluídos no estudo paciente transplantado renal de doador falecido e excluídos transplantes duplos. A coleta ocorreu de janeiro a fevereiro de 2016. O estudo mostrou prevalência do masculino nos receptores renal (55,6%), na faixa etária entre 41 a 50 anos (28,5%), com peso entre 61 a 75kg (33,3%). O status sorológico para o CMV foi positivo em 68,4% nos doadores e 71,6% nos receptores, constatando-se uma alta prevalência entre doador e receptor renal. Quanto à repercussão de infecção por CMV nos receptores após o transplante foi de 3,2%. Em relação às infecções oportunistas, ocorreram 19% urinária; 4,2% respiratória e 1,1% de herpes simples; 75,7% não apresentaram infecções no período de internação. O número de pacientes que necessitou de suporte dialítico foi 44%. A disfunção do enxerto ocorreu em 27,1% com níveis séricos de creatinina de 1.1mh/dl a 2.0mg/dl em 57,1% dos casos na internação. O CMV se manifesta e leva o paciente imunossuprimido à infecção pós transplante, causada pelo vírus transmitido pelo doador, podendo ser de três tipos: primo-infecção, onde as células de um doador CMV soropositivo de modo latente pelo vírus são transmitidas a um receptor CMV soronegativo; reativação viral, cujos pacientes CMV soropositivos reativam o seu próprio vírus após o transplante e superinfecção viral, onde os pacientes CMV soropositivos não reativam o seu próprio vírus, mas desenvolvem uma “primo-infecção” a outro sorotipo viral transmitido pelo doador. Este dado é relevante, haja vista a incidência de morbidade em transplantados com CMV reagente que desenvolvem a doença por reativação do vírus que acontece de forma aguda e grave. A positividade sorológica para CMV em doadores e receptores renais é alta, mas sua repercussão nos receptores para desenvolver a doença é baixa. Contudo é necessário fazer um tratamento profilático após o transplante e um acompanhamento laboratorial para controle. O estudo revelou informações sobre o status sorológico dos receptores de rim, favorecendo ao desenvolvimento de estratégias de cuidados aos pacientes imunossuprimidos. DESCRITORES: Enfermagem; Sorologia; Transplante de rim. 247 AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA AO PARTO E NASCIMENTO - PRONTUÁRIOS AUTORES: Meyrenice Cruz da Silva1, Bianca de Moura Feijó2, Francisca Joseane Farias Guerra2, Jaqueline Fausto de Souza2, Marks Paces Santos3, Saiwori de Jesus Silva Bezerra dos Anjos4. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Acarape, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia AfroBrasileira. Acarape, Ceará. Brasil. 3 – Mestrando do curso de Enfermagem da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia AfroBrasileira. Acarape, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Docente do curso de graduação em Enfermagem da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Acarape, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: Objetivou-se realizar uma caracterização da assistência ao parto e nascimento segundo o preenchimento das ações desempenhadas pelos profissionais em registros de prontuários das parturientes e identificar a ocorrência das boas práticas no parto estipuladas pela Organização Mundial de Saúde. Trata-se de um estudo regional, de base hospitalar, do tipo exploratório com abordagem quantitativa, realizado com 169 prontuários de puérperas em duas maternidades de referência para o Maciço de Baturité. A coleta de dados foi realizada de janeiro a junho de 2016, ao qual se procedeu a aplicação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido às puérperas para depois realizar a aplicação de um instrumento investigando os prontuários. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, sob CAAE - 49343315.8.0000.5576. De acordo com dados obtidos nos prontuários, 66 (39,0%) mulheres tiveram como desfecho da gestação o parto normal e 103 (60,9%) o parto cesáreo. Em relação aos registros dos sinais vitais no momento da admissão, haviam 156 (92,3%) mulheres com registro de pressão arterial, e somente 5 (2,9%) registros de temperatura axilar. Foram obtidos 18 (10,6%) casos de registros de utilização de ocitócitos durante o trabalho de parto. Observou-se que 75 (44,3%) mulheres tiveram indicações de cesárea durante internação, contudo, somente 7 (4,1%) prontuários haviam registros especificando o motivo da indicação de tal procedimento. Quanto ao registro das boas práticas no parto/nascimento, não foram identificadas anotações acerca dos métodos não farmacológicos para alívio da dor e somente 36 (21,3%) dos prontuários tinham registros de presença de acompanhante. O médico foi o profissional que se destacou quanto a realização de partos 98 (57,9%) destes. O partograma estava presente em 155 (91,7%) prontuários, dos quais somente 93 (55,0%) constavam registros de dilatação do colo do útero e em apenas 17 (10,0%) havia registros de número de exames de toques vaginais. A posição da mulher adotada durante o parto foi a de litotomia em 21 (12,4%) registros de mulheres e em 148 (87,5%) não havia informações presentes no prontuário quanto à posição no período expulsivo. No que diz respeito às práticas não recomendadas durante o parto ou que devem ser usadas com cautela segundo a OMS, 20 (11,8%) prontuários tinham registros da realização de episiotomia. Conclui-se que o prontuário, documento importante no cotidiano hospitalar para continuidade do cuidado, apresentou elevado número de procedimentos investigados não registrados, dificultando o presente estudo. As boas práticas no parto e nascimento na região do Maciço de Baturité são utilizadas de forma ainda insipientes conforme o preconizado pela OMS. DESCRITORES: Enfermagem Obstétrica, Parto Normal, Avaliação em Saúde 248 AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA AO PARTO E NASCIMENTO - PUÉRPERA AUTORES: Meyrenice Cruz da Silva1, Bianca de Moura Feijó², Francisca Joseane Farias Guerra², Idalina Santiago dos Santos2, Nargila Maia Freitas da silva², Saiwori de Jesus Silva Bezerra dos Anjos³. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Acarape, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia AfroBrasileira. Acarape, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Docente do curso de graduação em Enfermagem da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Acarape, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: Objetivou-se averiguar como ocorre a assistência ao processo de parto e nascimento e investigar a ocorrências das boas práticas no parto segundo recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Tratase de um estudo transversal e regional, de base hospitalar, do tipo exploratório com abordagem quantitativa, realizado com 169 puérperas que se encontravam internadas em duas maternidades de referência para o Maciço de Baturité. A amostra do estudo foi calculada por base nos nascimentos do último ano ocorridos nas maternidades pesquisadas. A coleta de dados foi realizada de janeiro a junho de 2016 que, após aplicação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, procedeu-se às entrevistas com as puérperas por meio da aplicação de um instrumento que possuía questões que abordavam dados obstétricos e dados relacionados ao parto e nascimento. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, sob CAAE - 49343315.8.0000.5576. Das entrevistadas, 66 (39,0%) tiveram como desfecho da gestação o parto normal e 105 (60,9%) o parto cesáreo. No que concernem aos dados relacionados ao uso das práticas demonstradamente úteis e que devem ser estimuladas, 158 (93,0%) das puérperas confirmaram a presença de acompanhante durante o trabalho de parto/parto, quanto ao respeito do direito da mulher à privacidade no momento do trabalho de parto/parto totalizaram 144 (82,5) das entrevistadas, sendo ainda que 66 (39,0%) representantes da amostra relataram terem feito uso de um a três métodos não farmacológicos de alívio da dor durante o trabalho de parto. Referente às práticas claramente prejudiciais ou ineficazes e que devem ser eliminadas no processo de parto, identificou-se em 45 (26,6%) das entrevistadas que foram administrados ocitócitos, ao qual também houve predominância da posição de litotomica para o parto normal. Relacionado ao total de partos cesáreos realizados nas instituições, verificou-se que em 30 (17,7%) mulheres decidiram por tal tipo de parto ainda no pré-natal, sendo que se obteve ainda 28 (16,7%) puérperas ao qual tal escolha foi realizada na admissão e em 23 (13,6%) mulheres a escolha foi realizada durante o trabalho de parto. Dentre as principais intercorrências que levaram ao encaminhamento para o parto cesáreo, destacaramse macrossomia e ausência de dilatação. Os resultados encontrados demonstram que as maternidades estudadas cumprem parcialmente as recomendações de Boas Práticas no Parto e Nascimento conforme preconizadas pela Organização Mundial de Saúde, destacando-se a presença do acompanhante e a não realização de episiotomia. Porém, algumas questões podem ser qualificadas nesta atenção, a exemplo de maior inserção das práticas não farmacológicas para alívio da dor, livre deambulação para as parturientes, adesão as posições não supinas e maior encorajamento ao parto normal. DESCRITORES: Enfermagem Obstétrica, Parto Normal, Avaliação em Saúde. 249 AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA DE IDOSOS ATENDIDOS EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE. AUTORES: Simone Maria da Silva¹, Rafaella Gomes Pinho Amorim², Luciana Conceição Ferreira da Silva Barbosa3, Gilsane Carla da Silva Araujo4, Julyana Viegas Campos5. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do Curso de Enfermagem das Faculdades Integradas Da Vitória de Santo Antão. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica do Curso de Enfermagem das Faculdades Integradas Da Vitória de Santo Antão. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. 3- Acadêmica do Curso de Enfermagem das Faculdades Integradas Da Vitória de Santo Antão. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. 4- Nutricionista. Pós-graduada em Saúde da Família pela Universidade Federal de Pernambuco. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. 5- Enfermeira. Docente das Faculdades Integradas De Vitória de Santo Antão. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. Orientadora. RESUMO: O envelhecimento constitui um processo biológico inevitável marcado por uma perda progressiva de funções sensoriais e motoras, aumentando consequentemente a vulnerabilidade às doenças. As quais podem afetar a funcionalidade, a mobilidade e a independência, impossibilitando-o de um envelhecimento saudável e autónomo. O comprometimento da capacidade funcional do idoso tem implicações importantes para a família, para a comunidade, para o sistema de saúde e para a vida do próprio idoso, uma vez que a incapacidade ocasiona maior vulnerabilidade e dependência na velhice, contribuindo para a diminuição do bem-estar e da qualidade de vida dos idosos. A manutenção e a preservação da capacidade para desempenhar as atividades de vida diária (AVD) são pontos básicos para prolongar o maior tempo possível à independência, uma vez que mantém a sua capacidade funcional. Assim, este estudo objetivou investigar a realização das atividades de vida diária dos idosos não institucionalizados atendidos em Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF). Pesquisa quantitativa descritiva, realizada em duas UBSF. A população do estudo foi constituída com 60 idosos com 60 anos ou mais, que utilizavam a assistência prestada pela UBSF. Para a coleta de dados, utilizou-se um instrumento que abordava variáveis de identificação, socioeconômicas e referentes a avaliação funcional. Houve predomínio da faixa etária de 60 a 69 anos, com representação de 62% dos participantes, a maioria dos idosos era do sexo feminino (73%) e casados (51%). Quando questionados sobre a qualidade da saúde, mais da metade (53%) referiu como sendo regular. Foram identificados independência máxima nas AVD. Ao definir o nível de independência para a realização das atividades pertencentes a sete funções: mobilidade, vestir, alimentação, eliminações, tomar banho, telefonar, tomar remédios, observou-se a menor proporção de independência quando ao uso do telefone (35%), alimentação (8,3%) e mobilidade (6,7%). O perfil da população de idosos coincidiu com a literatura no que se refere ao sexo, estado civil e nível educacional. O envelhecimento populacional traz consigo preocupações para os profissionais da saúde e de um modo particular para a enfermagem, pois é necessário um planejamento e intervenções que visem o cuidado a este público, de acordo com suas comorbidades clínicas, já que eles se encontram mais fragilizados e dependentes, exigindo uma qualificação do acolhimento. DESCRITORES: Saúde do Idoso; Idoso fragilizado; Cuidados de Enfermagem. 250 AVALIAÇÃO DA CULTURA DE SEGURANÇA DE UM HOSPITAL TERCIÁRIO DO ESTADO DO CEARÁ AUTORES: Ana Carolina Pinto Costa1, Rayssa Veras Camelo2, Catarina Laborê Vidal Fernandes3, Karoline Pontes Cavalcante Manguinho4, Isabelly Costa Lima de Oliveira5, Rhanna Emanuela Fontenele Lima de Carvalho6 INSTITUIÇÕES: 1-Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 5- Enfermeira do Hospital Geral de Fortaleza (HGF). Fortaleza, Ceará. Brasil. 6- Enfermeira. Docente da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora RESUMO: Nas últimas décadas, a segurança do paciente tem estado em bastante evidência na área da saúde. No entanto, por mais que a assistência de qualidade pelos profissionais de saúde seja essencial na melhora do paciente, a ocorrência de erros pode estar presente. Sendo assim, implementar uma cultura de segurança nas instituições de saúde pode reduzir o número de eventos adversos e mortalidade, implicando em melhorias na qualidade da assistência à saúde (RIGOBELLO, et al. 2012). Segundo Kawamoto et al (2016) “uma cultura de segurança positiva favorece o aprimoramento de práticas seguras, por meio de melhorias na comunicação, no trabalho em equipe e no compartilhamento de conhecimentos”. A partir disso, esse estudo teve como objetivo Avaliar a cultura de segurança em um Hospital terciário do estado do Ceará. Estudo transversal, exploratóriodescritivo com abordagem quantitativa. Desenvolvido nas enfermarias clínicas e de um hospital do Estado do Ceará, em Fortaleza. O hospital foi escolhido aleatoriamente. A população foi constituída por todos os profissionais de saúde que estivessem exercendo suas atividades laborais no período da coleta de dados. Da amostra, participaram profissionais de saúde que atenderam aos critérios de inclusão: trabalhar pelo menos 20 horas semanais e há pelo menos um mês no setor, e de exclusão: profissionais afastados de suas atividades laborais no período da coleta de dados Os dados foram coletados por meio do Questionário de Atitudes de Segurança (SAQ). A coleta de dados ocorreu de outubro de 2015 a fevereiro de 2016. Os dados foram inseridos no Excel e processados no SPSS. A pesquisa obteve a aprovação pelo Comitê de Ética da instituição e da Universidade Estadual do Ceará com o número de parecer 985.564. Para a avaliação da cultura de segurança foi utilizado o SAQ. O instrumento foi aplicado nas enfermarias em um Hospital terciário do Estado do Ceará. No total, obteve-se 90 questionários respondidos. O Hospital avaliado obteve o escore geral de 68,5. Considera-se boa percepção da cultura de segurança uma pontuação superior a 75 (SEXTON et al., 2003). No entanto, a análise dos dados referentes aos domínios do SAQ, destacaram-se o domínio de Clima de segurança com escore 75, e Satisfação no trabalho com escore de 80 e Percepção do Estresse 75. Já os domínios Percepção da gerência no hospital e na unidade apresentaram pior avaliação, 50 e 56,6, respectivamente. Esse domínio apresentou maior número de itens com maior número de dados não preenchidos. Logo, de acordo com o instrumento, o hospital não apresentou uma cultura de segurança positiva, no geral. No entanto, observou-se que os profissionais das enfermarias percebem que existe um clima propício para a segurança do paciente, encontram-se satisfeitos e conseguem perceber os fatores que podem levá-los ao estresse. DESCRITORES: Segurança do paciente; Cultura organizacional 251 AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO DE BIOFILME POR ENDOCARDITE INFECCIOSA EM MODELO EX VIVO BACTÉRIAS CAUSADORAS DE AUTORES: Rodrigo Machado Pinheiro¹, Alyne Soares Freitas², Carlon Washington Pinheiro³, Fábio Rubens Barbosa Magalhães4, Crister José Ocadaque4, Débora Castelo Branco de Souza Collares Maia5 INSTITUIÇÕES: 1 – Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. Apresentador. 2 – Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. 3 – Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará, Brasil. 4 – Biomédico. Pós-graduando em Microbiologia Médica pelo PPGMM da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. 5 - Médica Veterinária. Docente da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. RESUMO: A endocardite infecciosa é uma doença infecciosa da face endotelial da estrutura cardiovascular, onde comumente se observa o crescimento de vegetações compostas de micro-organismos, plaquetas e fibrina, as quais podem ser consideradas um sinal patognomônico da doença. Os agentes etiológicos mais comumente envolvidos nesse quadro infeccioso são cocos Gram positivos dos gêneros Streptococcus spp, Staphylococcus spp e Enterococcus spp. No mundo ocidental, a incidência de endocardite infecciosa varia de 1,7 a 11,2 casos /100.000 habitantes. Apesar dos avanços nos cuidados médico-cirúrgicos, a endocardite infecciosa continua sendo um problema de saúde grave, com alta taxa de letalidade. O objetivo desse trabalho foi avaliar a formação e manutenção de biofilmes de Staphylococcus aureus ATCC 25923 (formadora de biofilme), Staphylococcus epidermidis ATCC 35984 (não formadora de biofilme), Enterococcus faecalis (ATCC 29212) e Escherichia coli em modelo ex vivo de endocardite infecciosa. Foram obtidos fragmentos de válvulas cardíacas de coração bovino, obtidos em frigorífico, com 0,5 cm de diâmetro, os quais foram lavados com PBS, tratados com ciprofloxacina (50 µg/mL), durante 12 horas, e lavados novamente com PBS. Em seguida, foi preparado o biofilme em placa de 24 poços contendo 875 µL de caldo BHI acrescido de glicose (1%) e 125 µL de inóculo bacteriano, a uma concentração de 2 x 109 células/mL. As placas foram incubadas a 37 °C, por 48 horas, para o desenvolvimento de biofilme. Cada amostra foi preparada em triplicata e poços livres de inóculo bacteriano, contendo caldo BHI e fragmentos de válvula, foram incluídos como controle de esterilidade. Após a incubação, as válvulas foram lavadas com PBS e tratadas com 200 µL do corante Live/Dead (Invitrogen TM) para visualização em Microscópio Confocal, nos comprimentos de onda de 488 nm para detecção do SYTO9, que identifica as células viáveis, e de 561 nm para o iodeto de propídio, que evidencia as células não viáveis. Observou-se que as cepas de S. aureus e E. faecalis se aderiram a face endotelial dos fragmentos de válvulas, demonstrando predominantemente células viáveis formando uma estrutura multicamada, característica de biofilmes bacterianos. Entretanto, S. epidermidis e E. coli não apresentaram adesão aos fragmentos de válvula cardíaca, condizendo com a não formação de biofilmes por essas cepas bacterianas. Ademais, é importante ressaltar que as válvulas apresentavam um aspecto estrutural íntegro. Finalmente sugerimos que o modelo ex vivo de formação de biofilme em válvulvas cardíacas, caracterizando o que ocorre nos quadros de endocardite bacteriana, e pode ser utilizado para estudar, de forma mais fidedigna, os aspectos microbiológicos dessa afecção, com destaque para a sensibilidade às drogas antibacterianas. DESCRITORES: Biofilmes, Endocardite, Bacteriologia 252 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA COMPANHEIROS ACOMPANHANTES DE PARTURIENTES NA VISÃO DOS AUTORES: Izabel Cristina de Souza1, Maria Laura Silva Gomes2, Rousane Rodrigues Arrais3, Vanuzia Prudêncio Siqueira Silva3, Régia Christina Moura Barbosa Castro4. INSTITUIÇÕES: 1-Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Bolsista do Programa de Educação Tutoria (PET/Enfermagem/UFC). Fortaleza, Ceará. Brasil. Relatora. 2- Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Bolsista do Programa de Educação Tutoria (PET/Enfermagem/UFC). Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Especialista em obstetrícia pela Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza (FAMETRO). Ceará. Brasil 4- Doutora em Enfermagem. Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Cotutora do Programa de Educação Tutorial (PET/Enfermagem/UFC). Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O parto humanizado refere-se a um conjunto de práticas que oferece liberdade de escolha da gestante, desde que estas sejam pautadas nos aspectos políticos, éticos e nos direitos humanos da mulher e dos recémnascidos. No Brasil, a política nacional de humanização, iniciativa do SUS, prevê a qualificação do serviço prestado, bem como práticas de gestão e atenção dispensada. Nesse contexto, o processo de humanização deve encontrar-se presente no pré-natal, no parto e pós-parto. Com isso, uma das conquistas conseguidas neste âmbito foi a Lei nº 11.108, de 07 de abril de 2005, que garante às parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto e pós-parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde. Diante disto, objetivouse analisar a avaliação atribuída pelos acompanhantes à assistência de parto humanizado prestada em uma maternidade escola da cidade de Fortaleza – Ceará. No estudo, a população foi composta por todos os companheiros acompanhantes que ficaram juntos às gestantes durante o trabalho de parto e partos vaginais ocorridos no período de fevereiro a abril de 2016, o que totalizou 50 homens. Para a coleta de dados foi utilizado um instrumento com itens sobre a percepção da qualidade da assistência atribuída pelos acompanhantes à assistência ao parto humanizado. Um banco de dados foi criado através do programa Microsoft Excel e a análise estatística foi realizada pelo pacote do SPSS, versão 21.0, com utilização de análise estatística descritiva, teste Qui-quadrado e razão de chance, adotando-se um nível de significância estatística de 5%. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa sob o número 1.148.018. Os resultados demonstraram que quase metade dos acompanhantes entrevistados avaliaram a assistência de parto humanizado com a nota máxima (10,0), o que revela qualidade da assistência prestada percebida por boa parte dos acompanhantes no trabalho de parto e no momento do parto. A maioria dos partos foi assistida por enfermeiros (58% dos profissionais eram enfermeiros, enquanto 42% representavam outros profissionais). Os parceiros também tiveram a oportunidade de aplicar técnicas de humanização, sendo as mais utilizadas as técnicas de respiração e banho e a menos utilizada sendo a técnica da escada. Através desse estudo podemos perceber a existência de uma assistência obstétrica de qualidade quando avaliada pelos companheiros acompanhantes, provavelmente incentivadas pelas políticas de humanização do período do parto e nascimento. Entretanto esse estudo possui como limitações o tamanho da amostra e a falta de investigação da qualidade da assistência prestada durante o parto e parte com o intuito de complementar e corroborar as informações obtidas nessa pesquisa. DESCRITORES: Parto humanizado, Enfermagem, Avaliação da qualidade. 253 AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS ENFERMEIROS EM RELAÇÃO À ASSISTÊNCIA PRESTADA EM UNIDADES HOSPITALARES AUTORAS: Maria Andreia da Costa Facundo1, Maria Regilânia Lopes Moreira2, Patrícia Pereira Tavares de Alcântara3, Cleide Correia de Oliveira 4, Cristina Kelly de Sousa Rodrigues 5, Aretha Feitosa de Araújo 6 INSTITUIÇÕES: 1 - Enfermeira. Pós-graduada em Urgência e Emergência pela Escola de Saúde Pública do Ceará - ESP. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeira. Pós-graduada em Bloco Cirúrgico e Clínica Médica pelo Centro Universitário São Camilo. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Pós-graduada em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE). Mestranda em Desenvolvimento Regional Sustentável pela Universidade Federal do Cariri (UFCA). Crato, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Doutora em Bioquímica e Toxicológica pela Universidade Federal de Santa Maria. Professora Adjunta da Universidade Regional do Cariri – URCA. Crato, Ceará. Brasil 5- Enfermeira. Mestre em Bioprospecção Molecular pela Universidade Regional do Cariri - URCA. Docente do curso de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri - URCA, Doutoranda de Biotecnologias em SaúdeRENORBIO. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil 6- Enfermeira. Mestranda em Ensino na Saúde pela Universidade Estadual do Ceará – UECE. Docente da Faculdade de Juazeiro do Norte – FJN. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil RESUMO: A gestão do cuidado está diretamente relacionada às ações desenvolvidas pela equipe de Enfermagem. Porém, percebe-se o desenvolvimento das atividades de forma mecânica, automática e previsível, principalmente devido à sobrecarga de trabalho. Assim, faz-se necessário abranger uma compreensão holística da Enfermagem e de seus profissionais. Isto leva a crer que seja indissociável uma assistência de qualidade e a satisfação do profissional e do cliente frente ao papel desempenhado. Com base nessas assertivas o presente trabalho objetivou analisar a satisfação dos enfermeiros em relação à assistência aos usuários do serviço hospitalar. Seguiu-se, portanto, uma abordagem exploratória e descritiva, com enfermeiros atuantes no complexo hospitalar da região do Cariri durante o segundo semestre de 2015. A amostra foi composta por 14 enfermeiros atuantes na área hospitalar na região, utilizando-se da entrevista semiestruturada para a coleta de dados. A pesquisa seguiu a Resolução MS/CNS N° 466/2012 e teve parecer favorável do Comitê de ética da Faculdade Integrada de Patos (FIP). Na análise, os dados foram agrupados, organizados e analisados segundo categorização temática de Bardin, que infere conhecimentos relativos à questão de produção, recorrendo a indicadores. Assim, após análise das falas relacionadas à categorização sobre os sentimentos envolvidos no desenvolvimento da prática profissional, percebeu-se que os enfermeiros estão satisfeitos no desempenho de suas atividades por razões diversas, que vão desde a identificação com a profissão ao reconhecimento profissional. Em relação aos sentimentos negativos referentes à profissão, destacaram o pouco valorização/reconhecimento profissional e a baixa remuneração salarial. Quanto à autonomia, os entrevistados destacaram em suas falas que a exercem através da utilização de métodos científicos na gestão do cuidado ao paciente, bem como nas atividades privativas do enfermeiro. Ainda destacaram a importância desta utilização para reconstrução da identidade profissional, que está diretamente ligada à satisfação. A visão dos próprios enfermeiros quanto a sua atuação é entendida, portanto, como um processo complexo e controverso, visto que se revelam dicotomias, como a identificação com a profissão e a ainda desconhecida essência da enfermagem (que a torna única perante as outras profissões). Ressalta-se ainda que, no hospital, o enfermeiro realiza atividades que vão desde funções administrativas a assistenciais, exercendo também função de articulador com a direção do serviço e os demais profissionais. Este fato contribui para uma atuação mais complexa, que envolve continuamente o processo decisório, podendo interferir, portanto, no nível de autonomia do profissional e sua satisfação. DESCRITORES: Enfermagem. Satisfação no emprego. Autonomia profissional. 254 AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DE PUNÇÃO VENOSA PARA ADMINISTRAÇÃO MEDICAMENTOS PELA VIA INTRAVENOSA NA PEDIATRIA E HEBIATRIA. DE AUTORES: Rafaela de Oliveira Mota¹, Thais Lima Vieira de Souza², Eva Anny Wélly de Souza Brito², Gabrielle Silveira Alves Sampaio², Érica Oliveira Matias3, Francisca Elisângela Teixeira Lima4. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Pós-graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Docente da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A terapia medicamentosa consiste na forma mais comum de intervenção no cuidado à saúde, é consenso na literatura que os erros de medicação são frequentes, especialmente nas áreas de atendimento. Dentre as vias de administração de medicamentos utilizadas pela equipe de enfermagem, a via intravenosa (IV) é a mais comum no ambiente hospitalar. A segurança no processo de administração de medicamentos por via intravenosa deve ser meta constante e permanente da equipe de enfermagem, a fim de eliminar ou minimizar os fatores de risco que aumentam a probabilidade de ocorrência de erros. Objetivou-se verificar a técnica de punção venosa para administração de medicamentos na criança ou adolescente pela via IV. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, observacional, de natureza quantitativa, desenvolvido no setor de urgência e emergência de um hospital pediátrico de referência da esfera municipal de Fortaleza-CE. A população do estudo foi constituída por 69 profissionais de enfermagem que participaram do processo de administração de medicamento pela via IV, sendo estes 36 técnicos de enfermagem e 2 enfermeiros. Para o número de observações, considerou-se o cálculo para população finita, com um total de 327 observações do processo de administração de medicamento por via intravenosa. Para a coleta de dados realizou-se observação sistemática do processo de administração de medicamento por via IV na criança, considerando a técnica de punção venosa. Os dados foram analisados estatisticamente e de acordo com a literatura pertinente. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética sob parecer N0 805.953. A pesquisa demostrou quanto a escolha das veias do arco dorsal da mão (83,9%) com êxito na primeira tentativa da punção venosa (82,6%); Em relação ao número de tentativas por punção venosa, 82,6% das punções tiveram sucesso com apenas uma tentativa. Ao se avaliar quantos profissionais tentaram puncionar quando ocorreu o insucesso da primeira tentativa, certificou-se que as tentativas subsequentes foram realizadas pelo mesmo profissional. Quanto ao número de profissionais atuantes no procedimento, percebeu-se que em 73,1% das observações havia dois profissionais envolvidos. Destaca-se que o acompanhante também auxiliava na contenção e acalmava a criança durante a realização do procedimento. Observou-se resultado satisfatório (70%) em todas as etapas observadas. No entanto, sugere-se o desenvolvimento de capacitação para os profissionais de enfermagem acerca do processo de administração de medicamento. Com o desenvolvimento do presente estudo foi possível avaliar a prática dos profissionais de enfermagem ao desempenhar a punção venosa no contexto do setor de urgência e emergência, possibilitando o direcionamento de implementação de planejamentos estratégicos futuros em busca de desenvolvimento de competências alinhadas às da instituição e às recomendas pela literatura científica. DESCRITORES: Enfermagem Pediátrica; Punção Venosa; Segurança do Paciente. 255 AVALIAÇÃO DA TROMBOCITOPENIA INDUZIDA POR HEPARINA EM PACIENTES COM INFARTO DO MIOCÁRDIO HOSPITALIZADOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO WALTER CANTÍDIO AUTORES: Dayana Maria de Sousa Tavares¹, Camila Santos Reis², Pedro José de Almeida², Luana dos Santos Araujo²; Francisco Rafael Alves Santana Cesário3 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeiro. Mestre em Bioprospecação Molecular. Docente da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientador. RESUMO: As plaquetas são constituintes da porção celular do sangue, atuam na hemostasia primária e no processo de coagulação quando há lesão nos vasos sanguíneos, além de apresentarem participação em processos imunes. Em condições normais, o número de plaquetas no sangue periférico varia entre 150.000 e 350.000 cél/mm3. A Trombocitopenia é um fenômeno que pode ser definido como a diminuição do número de plaquetas circulantes (inferior a 150.000 cél/mm3), podendo expressar tempo de sangramento prolongado. Vários fármacos podem ocasionar o aparecimento de trombocitopenia, inclusive a heparina, pois tem como um dos importantes efeitos adversos, durante o seu uso, o aparecimento desse quadro clínico. A trombocitopenia induzida por heparina (TIH) é raramente fatal e assintomática, com raras manifestações hemorrágicas. Porém, pode ocasionar algumas complicações como a trombose venosa profunda (TVP) e o tromboembolismo pulmonar. O objetivo deste trabalho foi avaliar a trombocitopenia induzida por heparina em pacientes com infarto do miocárdio hospitalizados em uma clínica médica no Hospital Universitário. O estudo classifica-se como descritivo documental, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados durante o período de 10 dias no mês de junho de 2016, por meio da análise dos prontuários dos pacientes hospitalizados. Após a análise, observou-se que cinco pacientes apresentaram trombocitopenia. O paciente M.R.S. apresentou o valor de 202 mil cél/mm3 e após o uso da heparina o número de plaquetas passou a ser de 109 mil cél/mm3, logo, teve redução de 46,04% de plaquetas; o paciente J.R.S.F. apresentou o valor de 214,5 mil cél/mm3 e após o uso teve redução de 146 mil cél/mm3, demonstrando redução de 31,94% de plaquetas; o paciente F.S.R. apresentou o valor de 271 mil cél/mm3 e após o uso teve redução de 122 mil cél/mm3, reduzindo a 55,99% de plaquetas; o paciente W.F.S. apresentou o valor de 220 mil cél/mm3 e após o uso teve redução de 137 mil cél/mm3, logo, teve redução de 37,73% de plaquetas e o paciente R.M.S.S. apresentou o valor de 256 mil cél/mm3 e após o uso teve redução de 113 mil cél/mm3, com isso, teve redução de 55,86% de plaquetas. Dessa forma, conclui-se que todos os pacientes tiveram uma redução média de 43,5% apresentando valores não menores que 100 mil cél/mm3, enquadrando, assim, nos critérios de trombocitopenia induzida por heparina do tipo I que é um tipo de trombocitopenia que não é induzida por anticorpos. DESCRITORES: Trombocitopenia; Induzida; Heparina 256 AVALIAÇÃO DAS QUEIXAS QUE MOTIVAM A BUSCA POR ATENDIMENTO EM SERVIÇO DE EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA AUTORES: Susy Maria Feitosa de Melo Freitas1, Raylla Araújo Bezerra2, Amanda de Freitas Brilhante3, Sâmua Kelen Mendes de Lima4, Lydia Vieira Freitas dos Santos5, Camila Teixeira Moreira Vasconcelos6. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pela Universidade da Integração Internacional e da Lusofonia Afro-Brasileira/UNILAB. Redenção, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pela Universidade da Integração Internacional e da Lusofonia AfroBrasileira/UNILAB. Redenção, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Residente em Enfermagem Obstétrica. 4- Enfermeira. Mestranda em Enfermagem na Universidade Federal do Ceará/UFC. Fortaleza, Ceará. Brasil. 5-Enfermeira. Professora Doutora da Universidade da Integração Internacional e da Lusofonia AfroBrasileira/UNILAB. Redenção, Ceará. Brasil. 6- Enfermeira. Professora Doutora da Universidade Federal do Ceará/UFC. Orientadora. RESUMO: A implementação da Rede Cegonha instituiu um novo modelo de atenção ao parto e ao nascimento no país, e essa nova dinâmica tem proporcionado inúmeros benefícios para o trinômio mãe-filho e família (BRASIL, 2014). O atendimento às gestantes/puérperas em serviços de emergência obstétrica tem aumentado a nível mundial e, diante desse quadro, buscou-se identificar quais são as queixas que motivam a procura por tais serviços. Trata-se de pesquisa documental realizada no setor de emergência obstétrica de um hospital de referência da capital cearense. A população do estudo constituiu-se das fichas de atendimento às pacientes atendidas no referido setor e a amostra foi igual à população. A coleta de dados ocorreu em julho de 2014, utilizando como instrumento um formulário contendo questões sobre a queixa principal da paciente ao chegar no serviço. Para organização dos dados foi utilizado o Excel 2010 e, para análise, o Programa Estatístico Statical Package for the Social Sciences versão 20.0. Os dados foram agrupados em quadros, gráficos e tabelas, submetidos à análise descritiva, com frequências, percentuais, média e intervalo de confiança de 95,0%, bem como analisados à luz da literatura. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o parecer nº 702.907 e respeitou as exigências formais contidas na Resolução 466/12, quando foi concedido o termo de fiel depositário. Durante o mês de coleta foram atendidas no referido serviço um total de 668 gestantes e 19 puérperas. Dentre as gestantes que buscaram atendimento, 83,0% (n=555) apresentavam algum sintoma, sendo os mais referidos: dor (n=234/42,1%) e sangramento transvaginal (n=124/22,3%). Em relação às queixas, de acordo com o trimestre de gestação, a mais recorrente durante o terceiro trimestre (n=314/47,0%) foi a dor (n=87/27,7%), seguida pelo sangramento transvaginal (n=52/23,6%) em gestantes do primeiro trimestre (n=220/32,9%). Dentre as puérperas (n=19/2,6%), praticamente a metade (n=09/47,3%) não apresentava qualquer sintoma no momento do atendimento, mas procuraram o serviço para a retirada de pontos (n=06/66,6%) e revisão da cesárea (n=03/33,4%). A outra metade (n=10/52,7%) apresentou queixa relacionada à intercorrência de ferida operatória (infecção e sangramento). Ao exame obstétrico, as três alterações mais frequentemente encontradas, independentemente da idade gestacional foram: ausência de movimentação fetal (34,6%), sangramento transvaginal (17,5%) e presença de contrações uterinas (12,0%). Diante do exposto, a análise das fichas de atendimento demonstrou a necessidade de melhores orientações nos serviços de atenção primária à saúde sobre quando as mulheres devem buscar assistência especializada. Além disso, especificamente diante das queixas apresentadas pelas puérperas, podemos identificar que são problemas totalmente passíveis de resolução no âmbito da atenção primária. DESCRITORES: Emergência; Obstetrícia; Enfermagem. 257 AVALIAÇÃO DE CRIANÇAS DE 0 A 1 ANO: UMA AÇÃO MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE. AUTORES: Paula Daniella de Abreu1, Denize Ferreira Ribeiro2, Eveline Pereira de Lira3, Érica de Medeiros Silva4, Hérika Rafaella de Abreu5, Ednaldo Cavalcante de Araújo6 INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Pós-graduando em Enfermagem pela UFPE/Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira. Pós-graduando em Enfermagem pela UFPE/Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Fisioterapeuta. Preceptora pela Residência Multiprofissional em Saúde da Família – FESF/Fiocruz. Camaçari, Bahia. Brasil. 4- Fonoaudióloga. Especialista em Saúde da Família pela UPE/Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 5- Médica. Residente de Cirurgia Torácica pela UPE/ Universidade de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 6- Enfermeiro. Professor do Departamento de Enfermagem pela UFPE/ Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientador. RESUMO: O empoderamento feminino propiciou a busca por independência e ocupação do mercado de trabalho por mulheres de todas as classes sociais, com isso, a procura por locais de cuidado integral aos filhos cresceu significativamente, sobretudo, para crianças de 0 a 6 anos, as quais são admitidas em creches nas comunidades. Esse ambiente passou a apresentar maior risco de circulação de patógenos e condições facilitadoras para surgimento de doenças, sendo as mais prevalentes: infecções respiratórias, anemia, diarreia, desidratação e desnutrição, fatores que interferem no crescimento e desenvolvimento da criança. Daí a importância da atuação multiprofissional dos profissionais de saúde, a fim de atuar no diagnóstico da área, a partir da compreensão da Epidemiologia Social e determinantes sociais para o efetivo planejamento de ações de promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos. Esse estudo objetivou analisar o crescimento e desenvolvimento infantil de crianças que frequentam creches em meio às vulnerabilidades sociais. Trata-se de uma pesquisa ação com crianças cadastradas na creche Tia Emília, no Alto do Capitão, Recife– PE, durante o mês de outubro/2014. Os participantes foram 11 crianças entre 0 à 12 meses de idade, cuidadores e familiares, realizou-se medições antropométricas para levantamento de dados através do Mapa de Acompanhamento Nutricional do SISVAN, com a classificação do peso em relação ao comprimento, peso para idade e comprimento para idade, além de jogos e materiais interativos e aplicação do teste de Desenvolvimento de Denver, que avalia o progresso infantil por idade. Dessa forma foi possível constatar a classificação de desenvolvimento como anormal, normal ou suspeito, segundo Frankenburg. A partir da aplicação do instrumento contatou-se que 20% das crianças obtiveram (CD) "Normal"; 60% com desenvolvimento "Suspeito" e 20% com desenvolvimento "Anormal”. Quanto a classificação dos parâmetros antropométricos: 45,5% encontram-se em adequação e 54,5% fora da normalidade, essas evidencias remetem a importância da atuação multiprofissional em saúde na creche, atuando tanto na assistência à saúde quanto na capacitação da equipe e família. O processo de educação, empoderamento e singularidade do cuidado corrobora para melhorias na qualidade do cuidado. Esse estudo sugere o uso de instrumentos e estratégias multiprofissionais na rotina da Estratégia de Saúde da Família com ênfase a necessidade de uma atenção integral às crianças que frequentam creches, bem como, aos cuidadores e familiares. DESCRITORES: Crescimento e Desenvolvimento, Saúde da Criança, Atenção Primária à Saúde. 258 AVALIAÇÃO DE IDOSOS DE UMA COMUNIDADE NO ESTADO DO CEARÁ: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Luciana Batista Luciano1, Cristiane Goncalves Araújo2, Eduarda Maria Duarte Rodrigues3, Camila Almeida Neves de Oliveira4, Edilson Rodrigues de Lima5. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Residente em Saúde da Família e Comunidade pela Escola de Saúde Pública do Ceará. Crateús, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeira. Residente em Saúde da Família e Comunidade pela Escola de Saúde Pública do Ceará. Iguatu, Ceará. Brasil. 3 -Enfermeira. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC). Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri (URCA). Fortaleza-CE 4 -Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC). Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Fortaleza-CE. Enfermeiro. Especialista em Gestão em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Coordenador da Estratégia Saúde da Família do Uiraponga no município de Morada Nova – CE. RESUMO: O envelhecimento populacional traz necessidades de saúde específicas da pessoa idosa, relacionadas às próprias condições da idade, como alterações das funções respiratórias, cardiocirculatórias, musculoesqueléticas e neurológicas. A atenção primária a saúde, como porta de entrada dos serviços de saúde, deve ter conhecimento de tais necessidades, buscando subsídios para o planejamento de ações direcionadas para essa população de forma a qualificar o cuidado integral. Objetivou-se relatar a experiência de avaliação das necessidades de saúde dos participantes de um grupo de idosos, com faixa etária entre 60 e 82 anos. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, vivenciado em janeiro de 2016, na sede de uma associação de moradores de uma comunidade no interior do estado do Ceará. Os dados foram obtidos através da avaliação individual dos participantes, tendo como variáveis do estudo, o diagnostico prévio, o uso de medicamentos, verificação da pressão arterial, glicemia capilar e índice de massa corporal (IMC). No primeiro momento deu-se inicio a uma discussão em grupo sobre a importância de avaliar as necessidades de saúde para melhor qualificar o cuidado prestados aos mesmos, bem como a participação destes como sujeitos ativos do seu cuidado. Após avaliação de 31 idosos emergiram as principais necessidades quanto ao diagnostico prévio, em que 26 são portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus e que grande parte destes, 22 usuários (71%), não busca a unidade de saúde com regularidade para o acompanhamento de sua condição de saúde. Porém, a vivência mais próxima dos profissionais de saúde com a realidade desses sujeitos permitiu além do acesso ao conhecimento sobre seus mundos, fortalecer o vínculo efetivo com os mesmos e estimula-los para o acompanhamento pela Estratégia Saúde da Família (ESF). Desta forma, conclui-se que a obtenção de dados subsidiará o planejamento de ações de controle, prevenção e promoção da saúde da pessoa idosa por parte da equipe de saúde da família e consequentemente, contribuindo com a melhoria de uma atenção integral ao idoso, inclusive propelindo-os a serem cidadãos corresponsáveis no processo de promoção e prevenção da saúde. DESCRITORES: Envelhecimento. Saúde do idoso. Idoso. 259 AVALIAÇÃO DO PRAZER, SATISFAÇÃO E COOPERAÇÃO COM A EQUIPE DE SAÚDE DURANTE O TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO AUTORES: Ana Izabel Oliveira Nicolau1, Jessyca Baima de Oliveira2, Anna Karla Batista de Alencar3, Francisca Daniele da Silva4. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Docente da graduação em Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira. Graduada pelo Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. 3- Enfermeira. Pós-graduanda em Auditoria de Sistemas de Saúde pelo Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. 4- Enfermeira. Pós-graduanda em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. RESUMO: A humanização durante o processo do ciclo gravídico-puerperal é de extrema importância, pois quando se aplica um atendimento de qualidade, individualizado e respeitoso aos direitos da mulher, bebê e família estes passam a ser verdadeiramente protagonistas de sua história. Nesse empoderamento a enfermagem está presente em todos os momentos do ciclo, sendo uma profissão muito importante quando falamos de humanização. Portanto, ao abordarmos esta temática, objetivou-se avaliar o prazer, satisfação e cooperação com a equipe de saúde durante o trabalho de parto, parto e pós-parto. Estudo exploratório e quantitativo desenvolvido em um hospital de Fortaleza referência no atendimento ao público feminino. A amostra por conveniência foi formada por puérperas que estavam com 24 horas ou mais de pós-parto, maiores de idade e internadas no alojamento conjunto durante o período da coleta. Os critérios de exclusão foram: ter tido alguma complicação física no pós-parto que a impossibilite de participar, estarem em pós-abortamento ou pós-parto de natimorto. A coleta de dados ocorreu em outubro de 2015 por meio de uma entrevista individual contendo o Questionário de Experiência e Satisfação com o Parto (QESP) construído e validado por Costa et al. (2004). O estudo foi enviado e aprovado na Plataforma Brasil sob parecer nº 1.306.426. Participaram 49 puérperas, das quais 24 vivenciaram o parto normal e 25 o cesáreo, com média de idade de 24 anos, 9,7 anos de estudo e renda familiar variando de R$147,00 a R$5.000,00. No eixo que avalia se em algum momento a mulher sentiu prazer ou satisfação durante o trabalho de parto e parto obtivemos o percentual de 62,5% e 61,2% respectivamente com a classificação “Nada”. Enquanto abordado o eixo que remete a consideração pessoal de ter se sentido um membro útil e cooperativo com a equipe multiprofissional que a acompanhou destacaram-se as classificações de “Um Pouco” e “Bastante”. Ao diferenciar o parto vaginal do cesariano a análise por meio do Odds Ratio do item “Sentiu-se útil e cooperativa com a equipe” mostrou que as mulheres que vivenciaram o parto normal tiveram 3,5 vezes mais chances (p=0,03) de sentir-se ativa e protagonista do processo do que as que passaram pela cesariana. Na avaliação da “Satisfação com a forma de como ocorreu” o parto e pós-parto, as puérperas de parto normal tiveram, respectivamente 12,9 (p=0,00) e 3,9 (p=0,05) vezes a mais de chances de sentirem satisfação do que as de cesariana. Os achados reafirmam a necessidade de promover a garantia da autonomia na escolha do tipo de parto, valorização da mulher e inclusão como participante ativa no seu processo de parto. DESCRITORES: Enfermagem Obstétrica. Satisfação do paciente. Humanização do Parto. 260 AVALIAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR EM MULHERES ACIMA DE 40 ANOS SEGUNDO CRITÉRIOS DE FRAMINGHAM AUTORES: Esterlânia Moreira Almeida; Mylena Brito Vasconcelos¹; Valeska Araújo Gomes¹; Francisco Mayron Morais Soares²; Julyana Gomes Freitas³; Maria Albertina Rocha Diógenes³ INSTITUIÇÕES: 1 – Graduandas em Enfermagem da Universidade de Fortaleza UNIFOR. Fortaleza. Ceará. Brasil. Apresentador. 2 – Graduando em Enfermagem da Universidade de Fortaleza UNIFOR. Bolsista de Iniciação Científica (PIBITI/CNPq). Membro do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Inovação e Tecnologia em Enfermagem (NEPITE). Fortaleza. Ceará. Brasil. 3 - Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Docente da Graduação em Enfermagem da Universidade de Fortaleza UNIFOR. Fortaleza. Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A incidência das Doenças Cardiovasculares (DCV) aumenta consideravelmente com o envelhecimento populacional, especialmente em mulheres. A estimativa do Risco Cardiovascular (RCV) pode ocorrer através do cálculo do escore de Framingham, estando dividido em três etapas. Inicialmente são coletadas informações sobre idade, colesterol total, pressão arterial, diabetes mellitus e tabagismo. Em seguida, ocorre a soma dos pontos em cada fator e por último é estimado o risco cardiovascular. Objetiva-se avaliar o risco cardiovascular, nos próximos 10 anos, segundo o escore de Framingham em mulheres. Estudo descritivo, transversal, com amostra de 70 pacientes com idade acima de 40 anos, que tiveram atendimento no instituto de prevenção do câncer no ano de 2012. A avaliação do risco cardiovascular foi através do Escore de Risco de Framingham. Respeitou-se os aspectos éticos conforme resolução 466/12, sendo aprovado com o comitê nº 171/2010. Neste estudo, verificou-se que a faixa etária prevalente entre as mulheres se encontrava entre 45 e 59 anos, com 47 (67,1%). A idade das mesmas se apresenta elevada, pois a pesquisa delimitou que as participantes tivessem a idade acima de 40 anos, já que nesta faixa etária prevalece alto índice de mortalidade ocasionada por DCV. A distribuição da amostra por circunferência abdominal (CA) e índice de massa corporal (IMC), foi visto que 65 mulheres (92,9%) apresentaram CA acima de 80 cm, tendo 54 (77,2%) mulheres um risco muito aumentado para desenvolver DCV. No que se refere ao IMC, 27 (38,6%) das mulheres estavam com sobrepeso e 17 (24,3%) já tinham obesidade. Ao avaliar as variáveis, através do escore de Framingham, foi possível identificar que o risco médio de um evento cardiovascular nos próximos dez anos foi de 11,2%, considerado risco intermediário. Nesta estratificação, obteve-se que 32 mulheres (45,7%) apresentaram médio a alto risco, sendo que desses, 13 (18,6%) foram classificados com alto risco. Conclui-se que a população estudada apresentou alto risco para eventos cardiovasculares, segundo os critérios do escore de Framingham. Assim como, também, agregou outro fator de risco que não se encontra contemplado no escore, a obesidade. Esta apareceu como fator mais prevalente. DESCRITORES: Assistência de Enfermagem; Doenças Cardiovasculares; Hipertensão 261 AVALIAÇÃO DO RISCO DE DEPRESSÃO EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS: REVISÃO SISTEMÁTICA AUTORES: José Marcos da Costa Oliveira1, Antonia Priscila Pereira2, Francisca Talita de Almeida Oliveira2, Danilo Ferreira de Sousa3, Ronia Kezia de Andrade Pereira4. INSTITUIÇÕES: 1 – Acadêmico de enfermagem pela Universidade Regional do Cariri. Crato, Ceará, Brasil. Apresentador. 2 – Enfermeira. Pós-graduanda em Saúde da Família pela Universidade Regional do Cariri. Crato, Ceará, Brasil. 3 – Acadêmico de enfermagem pela Faculdade de Juazeiro do Norte. Juazeiro do Norte, Ceará, Brasil. 4- Enfermeira. Pós-graduanda em Docência do Ensino Superior pela Faculdade de Juazeiro do Norte. Juazeiro do Norte, Ceará, Brasil. Orientadora. RESUMO: A depressão é um transtorno de humor em que vários fatores de risco podem estar relacionados. Sua associação com o diabetes mellitus vem crescendo, sendo que a prevalência global atinge cerca de 20% em pacientes com diabetes mellitus tipo 2. Os mecanismos fisiopatológicos das duas doenças estão relacionados referentes ao aspecto de ocorrência de determinadas alterações neuroquímicas, pressuposto que associa a significativa presença da depressão no diabetes. O objetivo do estudo foi identificar instrumentos que possam avaliar o risco de desenvolvimento de depressão no diabetes mellitus. Trata-se de uma revisão sistemática com abordagem qualitativa. Foi utilizado como protocolo de estudo as recomendações do PRISMA. Para elaboração da pergunta do estudo foi utilizado o método PICO. Foi realizada uma busca eletrônica nas bases de dados Medical LiteratureAnalysisandRetrieval System Online (MEDLINE/PubMed), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS/BIREME), Scientific Eletronic Library Online (SciELO), ScienceDirect, Cochrane Library e The Lancet. Foram incluídos somente estudos completos e gratuitos, cujos pacientes que tinham diabetes e depressão para estabelecimentos de comparação, estudos de coorte ou transversais, estudos de 2011 a 2016 e em qualquer idioma visto a vasta escassez de estudos que avaliem o objeto de pesquisa. Foram excluídos os estudos inconclusivos, com algum desvio metodológico ou com considerável risco de viés. Utilizaram-se como descritores: diabetes mellitus, fatores de risco e depressão e os Medical SubjectHeadings (MeSH) terms, diabetes Mellitus, riskfactors e depression utilizando o operador Booleando AND. Durante o processo de seleção dos estudos dois revisores trabalharam de forma independente para a seleção dos estudos e em caso de discordância foi utilizado um terceiro revisor. Foram identificados 27.049 estudos dos quais apenas 13 cumpriram aos critérios supracitados e assim, foram incluídos na revisão. Vários instrumentos podem ser utilizados para avaliação do risco de depressão no diabetes, a saber, o depressivecognitionscal, o inventário de Beck de Depressão, Áreas de Problema em Diabetes, Escala do Centro de Estudos Epidemiológicos de Depressão, a Hospitalar de Ansiedade e Depressão e o Questionário de Saúde do Paciente. Todas trabalham com a mensuração de variáveis que podem estar relacionadas com depressão pontuando alguns sintomas cognitivos da doença em determinados intervalos de ponto de corte podendo identificar a presença do transtorno em mais de 65% dos casos. A aplicação de determinadas escalas na avaliação do risco de depressão no diabetes é extremamente pertinente e necessária para uma eficaz avaliação clínica mais integral do paciente. O tema incita a necessidades de mais estudos para a determinação da aplicabilidade e especificidade nessa identificação. PALAVRAS-CHAVE: Diabetes mellitus. Fatores de risco. Depressão. 262 AVALIAÇÃO DO SEGUIMENTO DE MULHERES COM ALTERAÇÕES CELULARES EM LAUDOS DE PAPANICOLAU DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DO CEARÁ AUTORES: Ezequias Alexandre da Silva¹, Antonio Dean Barbosa Marques², Luana Feitosa Mourão³, July Grassiely de Oliveira Branco4 INSTITUIÇÕES: 1 – Acadêmico do Curso de Enfermagem da Faculdade Princesa do Oeste. Crateús, Ceará. Brasil. Apresentador. 2 – Doutorando em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3 – Pós-graduanda em Terapia Intensiva pela Escola de Saúde Pública do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4 – Doutoranda em Saúde Coletiva pela Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. RESUMO: O câncer do colo uterino constitui-se um problema de saúde coletiva de grande magnitude, principalmente em países em fase de desenvolvimento. No Brasil, é a neoplasia mais frequente do trato genital feminino, superado apenas para o câncer de mama. Para rastreamento do câncer de colo do útero, o Ministério da Saúde (MS) recomenda a realização do exame citopatológico em mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos de idade e que já iniciaram vida sexual uma vez, uma vez por ano e, após 2 exames anuais consecutivos negativos, a cada 3 anos. Objetivou-se avaliar o seguimento de mulheres com alterações em laudos de Papanicolau em um município do interior do estado do Ceará. Estudo descritivo observacional de tendência temporal. Utilizaram-se dados secundários provenientes das fichas do Sistema de Informação de Controle do Câncer do Colo do Útero (Siscolo), do ano de 2014. Das 157 fichas disponíveis do Siscolo, identificou-se e analisou-se o seguimento de 136 casos de mulheres com alterações em laudo. 95 (70%) das mulheres residiam na zona urbana; mais que ¼ (32,3%) dos resultados com alterações se concentravam em três equipes de Saúde da Família da zona urbana. Em relação à faixa etária 31% tinham idade entre 25 a 35 anos; 29% estavam entre 36 a 45 anos e 45 a 55 anos, respectivamente. 57% apresentaram alterações com a realização de colposcopia, e 43% a colposcopia não foi realizada. Alterações identificadas em laudo de biópsia foram: 42,6% das mulheres não apresentaram alterações; 30,1 % apresentaram metaplasia/cervicite cronicaI; 14% HPV + NIC I; 9,6% NIC II + NIC III IN SITU e 3,7% adenocarcinoma. O principal tratamento foi o tratamento clínico (70,7%) e conização (10,5%). Quanto ao desfecho, 34,6% concluíram o tratamento antes de 2016, 25% realizaram citologia no ano vigente, 8,8% encontram-se em atendimento ambulatorial especializado e 0,7% vinheram a óbito. O Siscolo é uma ferramenta útil para conhecer aspectos relacionados ao rastreamento do câncer do colo uterino. Contudo, há deficiências e limitações que necessitam ser corrigidas, além do fortalecimento do Siscolo e capacitações/qualificação profissional. Por meio dessas ações, e da implementação de Políticas Públicas destinadas à Saúde da Mulher e ao rastreamento do câncer de colo uterino, espera-se melhorar os indicadores de saúde da população feminina, principalmente através da redução das taxas de incidência e mortalidade pelo câncer do colo uterino. DESCRITORES: Papanicolau, Diagnóstico Precoce, Programas de Rastreamento. 263 AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE EXPECTATIVA E DOR DURANTE O TRABALHO DE PARTO E PARTO AUTORES: Ana Izabel Oliveira Nicolau1, Jessyca Baima de Oliveira2, Anna Karla Batista de Alencar3, Francisca Daniele da Silva4. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Docente da graduação em Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira. Graduada pelo Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. 3- Enfermeira. Pós-graduanda em Auditoria de Sistemas de Saúde pelo Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. 4- Enfermeira. Pós-graduanda em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. RESUMO: O parto vaginal traz inúmeros benefícios à saúde do binômio mãe-filho quando bem acompanhado e assistido, sobretudo, pela equipe de enfermagem obstétrica. O cuidado de enfermagem, além de seus procedimentos técnicos, acolhe e torna este momento o mais humanizado e agradável possível para os protagonistas do trabalho de parto: mãe e bebê. Diante na necessidade de se conhecer os fatores intervenientes na experiência do processo de parto normal pretende-se avaliar dos níveis de expectativa e dor durante o trabalho de parto e parto vaginal. Trata-se de um estudo exploratório e quantitativo desenvolvido em um hospital de Fortaleza referência no atendimento ao público feminino. A amostra por conveniência foi formada por puérperas de parto vaginal que estavam com 24 horas ou mais de pós-parto, maiores de idade e internadas no alojamento conjunto durante o período da coleta. Os critérios de exclusão foram: ter tido alguma complicação física no pósparto que a impossibilite de participar, estarem em pós-abortamento ou pós-parto de natimorto. A coleta de dados ocorreu em outubro de 2015 por meio de uma entrevista individual contendo o Questionário de Experiência e Satisfação com o Parto (QESP) construído e validado por Costa et al. (2004). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) do Centro Universitário Estácio do Ceará sob parecer nº 1.306.426. Participaram 24 puérperas que vivenciaram o parto normal. A média de idade foi de 24 anos, 9,7 anos de estudo e renda familiar variando de R$147,00 a R$5.000,00. A maioria das puérperas teve uma boa avaliação do trabalho de parto de acordo com suas expectativas, sendo 50% com classificação de “Melhor” e 8,3% de “Muito Melhor”. Na avaliação da dor sentida no trabalho de parto de acordo com suas expectativas, a grande porcentagem positiva se destacou com as classificações de “Melhor” 37,5% e “Muito Melhor” 12,5%, as quais prevalecem sob as negativas. Achados semelhantes foram encontrados na expectativa de dor no parto com 32,7% “Melhor” e 26,5% “Muito Melhor”. Para a avaliação da intensidade da dor no trabalho de parto e parto das participantes que vivenciaram o parto normal as alternativas variavam de 0 (nenhuma) a 10 (a pior jamais imaginável). A média de intensidade da dor no trabalho de parto foi de 5,4 (DP±3,0) e do parto de 6,2 (DP±2,6). Na avaliação dos níveis de expectativa e dor durante o trabalho de parto e parto nota-se claramente que as expectativas negativas diante do trabalho de parto e parto assim como as dores durante esses períodos foram substituídas pela satisfação de terem suas dúvidas e medos reduzidos diante de suas experiências. DESCRITORES: Enfermagem obstétrica. Dor do parto. Humanização do parto. 264 AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS PRESSÓRICOS EM CRIANÇAS DE 05 E 06 ANOS DA ESCOLA VITÓRIA BEZERRA AÇÃO DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE). AUTORES: Maria Neyze Martins Fernandes1, Thais Rodrigues de Albuquerque2, Irwin Rose Alencar De Menezes4, Francisco Rafael Alves Santana Cesário5. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri/URCA. Crato, Ceará. Brasil (apresentador). 2- Acadêmica do curso de Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri/URCA, Crato. Ceará. Brasil. 3- Enfermeira na Prefeitura de Juazeiro do Norte. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. 4- Farmacêutico. Doutor em Química Medicinal. Professor efetivo do Departamento de Química Biológica da Universidade Regional do Cariri/URCA. Crato, Ceará. Brasil. 5- Enfermeiro. Mestre em Bioprospecção Molecular. Professor substituto do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil (orientador). RESUMO: A preocupação com a hipertensão arterial na população pediátrica tem crescido nas últimas décadas e a verificação dos níveis pressóricos em crianças tem sido alvo de grande atenção pelos pesquisadores do mundo inteiro e foi incorporado como rotina nos exames pediátricos a partir dos 3 anos de idade. A Sociedade Brasileira de Cardiologia estabeleceu percentis de 90, 95 e 99 da P.A. para cada idade e peso e percentis de 5, 10, 25, 50, 90 e 95 de estatura que possibilitam melhor classificar a pressão arterial em crianças e reconhecer se os índices pressóricos estão em níveis normais, limítrofes e de hipertensão. Objetivou-se com este estudo avaliar os níveis pressóricos em crianças em idade escolar de 05 e 06 anos matriculadas na escola Vitória Bezerra na cidade de Cajazeiras-PB. Este estudo é de carácter observacional descritivo com abordagem quantitativa realizado a partir de visitas a uma escola estadual, situada na zona norte da cidade de Cajazeiras-PB no período de outubro de 2013, com uma população de 30 crianças do 1º ano do ensino fundamental da escola Vitória Bezerra, onde os dados foram coletados a partir das aferições dos níveis pressóricos das crianças (esfignomanômetro pediátrico) idade, peso e estatura para análise dos resultados foram considerados os percentis 90, 95 e 99 de pressão arterial. Tendo como critérios de comparação os seguintes parâmetros: Pressão normal: P.A. sistólica e diastólica abaixo do percentil 90; Pressão normal-alta ou limítrofe: P.A sistólica ou diastólica entre o percentil 90 e 95. Foi observado que 37% dos estudantes apresentaram valores limítrofes da Pressão Arterial de 100x70 mmHg e 63% apresentaram valores normais, entre 80x50 à 100x60 mmHg. Concluindo-se assim que apesar de uma pequena amostra populacional, a mesma traz informações relevantes sobre os níveis pressóricos das crianças com P.A. limítrofe, confirmando-se a necessidade de monitoração da pressão arterial rotineira de crianças e adolescentes e a identificação precoce de indicadores de risco como sobrepeso, obesidade, sedentarismo, história positiva para hipertensos, uso de fumo e bebida alcoólica, na prevenção de eventos cardiovasculares no futuro. DESCRITORES: Pressão Arterial; Saúde da Criança; Saúde Escolar. 265 AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL E UTILIZAÇÃO DE ESCALAS DE AVALIAÇÃO PARA IDOSOS: IMPORTANTE MEIO PARA DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM AUTORES: Maria Amanda Correia Lima1, Marina Soares Monteiro Fontenele2, Larissa Rodrigues Siqueira2, Kátia Barbosa Franco3, Gilmara Holanda da Cunha4 INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A Avaliação Global da Pessoa Idosa tem por objetivo quantificar as capacidades e os problemas de saúde psicossociais e funcionais do idoso, de forma a estabelecer um planejamento terapêutico em longo prazo e o gerenciamento dos recursos necessários. Assim, direcionando a atenção para o idoso com problemas complexos, de forma ampla, com ênfase ao seu estado funcional e qualidade de vida. O objetivo do estudo foi relatar a experiência de uma intervenção direcionada aos idosos, com a aplicação de escalas e avaliação multidimensional para realização de um plano de cuidados de enfermagem. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, de uma intervenção realizada por alunas de enfermagem da Universidade Federal do Ceará, em junho de 2016. O público-alvo foi idosos moradores do Lar Três Irmãs, o qual é uma instituição de amparo ao idoso, sem fins lucrativos, que busca resgatá-los da situação de rua ou de abandono familiar. Foi realizada a avaliação multidimensional que aborda: alimentação e nutrição, acuidade visual, acuidade auditiva, incontinência urinária, sexualidade, avaliação cognitiva e memória, depressão/humor, mobilidade, quedas. Feito isso, foi aplicada algumas escalas a fim de complementar a avaliação do idoso, como: a escala de depressão geriátrica, a escala de Lawton, a escala de avaliação do equilíbrio e da marcha de Tinneti, além dos testes de fluência verbal, desenho do relógio e o mini exame do estado mental (MEEM) que avalia a função cognitiva. O exame físico, com aferição de pressão arterial, ausculta cardíaca e pulmonar e o Índice de Massa Corporal (IMC) foi realizado após as avaliações. Analisando os resultados foi possível obter alguns diagnósticos de enfermagem, dentre os principais estão: risco de quedas, risco de glicemia instável, deambulação prejudicada e processos familiares interrompidos. Assim, a partir desses, foram selecionadas as intervenções adequadas para o plano de cuidados, de modo a prevenir complicações e promover melhorias na saúde e no bem-estar do idoso. Foi observado que a capacidade funcional de alguns idosos implicava na necessidade de cuidados específicos e de uma maior atenção do cuidador, sobretudo, devido ao nível de complexidade, fazendo-se necessário o acompanhamento por equipe multidisciplinar com profissionais capacitados para trabalhar na saúde do idoso. Dessa maneira, a aplicação de escalas e a avaliação do idoso foram de suma relevância para os acadêmicos de enfermagem, proporcionando subsídios para a vivência do processo de enfermagem, assim como para determinar as necessidades de cuidados específicos, de modo a contribuir para a melhoria da qualidade de vida desses idosos. DESCRITORES: Cuidados de Enfermagem; Diagnóstico de Enfermagem; Saúde do Idoso. 266 AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA SIMPLIFICADA EM PACIENTES COM HANSENÍASE: A EXPERIÊNCIA DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM AUTORES: Isabele de Souza Costa¹, Carlon Washington Pinheiro², Roseli Oliveira dos Santos², Ingrid Carneiro Gomes², Ana Lúcia Pereira Linhares², Kiarelle Lourenço Penaforte³ INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Docente do curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A hanseníase caracteriza-se como uma doença dermatológica e infectocontagiosa, com alto potencial incapacitante devido ao acometimento dos principais nervos da face, dos membros superiores e inferiores, desencadeando deficiências físicas e problemas sociais progressivos. As incapacidades físicas e deformidades decorrentes da doença ainda são causas que fortalecem o estigma e o isolamento social, apresentando uma importante repercussão psicológica no quadro clínico da pessoa com hanseníase. Nesse contexto, a consulta de enfermagem se estabelece como um instrumento fundamental para o controle da hanseníase, cabendo ao enfermeiro a identificação dos sinais e sintomas da doença, a avaliação e registro do grau de incapacidade física em prontuários e formulários, por meio da avaliação neurológica simplificada, além da orientação ao paciente e à família para a realização de autocuidados e técnicas simples de prevenção de incapacidades. Objetiva-se relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem na avaliação neurológica simplificada em pacientes com hanseníase. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, vivenciado por dois acadêmicos de Enfermagem, sob a supervisão da preceptora de estágio curricular da disciplina de Enfermagem Saúde Coletiva IV da Universidade de Fortaleza – UNIFOR. A Avaliação Neurológica Simplificada foi realizada, seguindo as orientações da professora, e baseando-se nas evidências científicas. A avaliação foi realizada durante a consulta de enfermagem, em uma unidade de referência no atendimento da hanseníase, no mês de fevereiro de 2016. Durante a consulta de enfermagem, a avaliação neurológica simplificada se deu após o paciente realizar a tomada da dose supervisionada da Poliquimioterapia (PQT), sendo conduzido e orientado pelo enfermeiro da unidade, enquanto os acadêmicos observavam atentos a cada detalhe da consulta. Em seguida, os acadêmicos tiveram a oportunidade de realizar a avaliação do grau de incapacidade do paciente, por meio da avaliação neurológica simplificada, que obteve grau zero, o que caracteriza um resultado satisfatório. Com a experiência desse estágio foi possível identificar e avaliar o grau de incapacidade provocado pela hanseníase, assim como a forma que o profissional enfermeiro deve intervir frente a isso. DESCRITORES: Hanseníase. Estudantes de Enfermagem. Enfermagem. 267 AVALIANDO A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DE IGUATU-CE, SEGUNDO A OPTICA DO USUÁRIO AUTORES: Fideralina Rodrigues de Albuquerque1, Maria Vanderlucia Felipe Lobo2, Maiara Reis Campos3, Cleidimar Alcântara Dias4, Maria Diana da Conceição Alves Lopes5, Ana Ravenna Ribeiro Rocha6. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Diretora Administrativa da Unidade de Pronto Atendimento de Iguatu – UPA, Ceará. Brasil. 2- Enfermeira. Secretária Municipal de Saúde. Iguatu, Ceará. Brasil. 3- Assistente Social. Docente do Curso de serviço Social do Instituto Federal do Ceará, Campus Iguatu, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Enfermeira Obstetra no Hospital Regional Manoel Batista de Oliveira, Iguatu, Ceará. Brasil. 5- Enfermeira. Coordenadora do Curso Técnico de Enfermagem na EEEP Maria Eudes Bezerra Veras. Novo Oriente, Ceará. Brasil. 6- Assistente Social. Coordenadora da Ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde, Iguatu, Ceará. Brasil. RESUMO: As Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) foram implantadas a partir da Portaria 342, de 04 de março de 2013, em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências, a fim de compor a rede organizada de atenção às urgências, articuladas com a Atenção Básica, SAMU 192 e unidades hospitalares, unidades de apoio diagnóstico e terapêutico e com outros serviços de atenção à saúde, por meio de fluxos lógicos e efetivos de referência e contrarreferência. O município de Iguatu-CE foi contemplado com implantação de uma UPA 24h de porte I (até 100,000hab), sendo esta inaugurada no dia 27 de março de 2014, e habilitada através da Portaria 1.491 de 18 de julho de 2014. Esta unidade em seus dois primeiros anos de funcionamento atendeu 86.645 pessoas, o que corresponde a mais de 3.500 atendimento/mês, desafogando a emergência do Hospital Regional de Iguatu. Desde sua implantação a direção administrativa, articulada com os enfermeiros e assistentes sociais desenvolvem um trabalho de acolhimento ao paciente, o qual visa assisti-lo em suas necessidades de forma holística e humanizada, seja nesta unidade ou através de referência à outros serviços; contudo, articulandose sempre com a rede de atenção à saúde, a fim de garantir assistência resolutiva às necessidades de saúde da população. Buscando avaliar o impacto dos serviços prestados pela referida unidade, elaboramos um questionário com quatro perguntas básicas, com três alternativas (excelente, bom e precisa melhorar). Esta contou com uma amostra de 37 pacientes os quais foram escolhidos aleatoriamente através das fichas de atendimento, desde que pertencessem a diversos bairros e zona rural do município. Os mesmos foram contatados pelo serviço de ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde, através do tlefone fornecido na ficha de atendimento. Dos 37 participantes, 22 (59,45%) avaliaram o atendimento recebido como excelente; 21 (56,75%) consideraram o tempo de espera para o atendimento como excelente (15min); 35 (94,59%) afirmaram ter tido seu problema resolvido; 22 (59,45%) consideraram o atendimento na recepção como excelente; 27 (72,97%) consideraram o atendimento médico e do enfermeiro como excelente; 20 (54,05%) consideraram o atendimento realizado pelos técnicos de enfermagem como excelente e 21 (56,75%) consideraram excelente o atendimento pelos demais profissionais envolvidos. Apenas quatro pacientes não opinaram em relação aos serviços ofertados pelos profissionais. Diante destes resultados percebemos que embora enfrentemos necessidades de recursos financeiros, realidade do serviço público de todo o país, um importante trabalho vem sendo desenvolvido pelos profissionais que compõem o serviço da UPA 24h, o qual vem se configurando como referência em qualidade assistencial e humanização da assistência ao paciente em situações de urgência e emergência. DESCRITORES: Qualidade da Assistência à Saúde; Humanização da Assistência. 268 BACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS RESISTENTES A CARBAPENEMICOS IDENTIFICADAS EM HEMOCULTURA EM UM HOSPITAL DE ATENÇÃO TERCIÁRIA DA REDE PÚBLICA DE FORTALEZA-CE AUTORES: Rodrigo Machado Pinheiro¹, Alyne Soares Freitas², Ila Fernanda Nunes Lima³, José Luciano Bezerra Moreira³, Crister José Ocadaque4, Débora Castelo Branco de Souza Collares Maia5 INSTITUIÇÕES: 1 – Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. Apresentador. 2 – Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. 3 – Farmacêutico. Hospital Universitário Walter Cantídio. Fortaleza, Ceará, Brasil. 4 – Biomédico. Pós-graduando em Microbiologia Médica pelo PPGMM da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. 5 – Médica Veterinária. Docente da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. RESUMO: Carbapenemases são enzimas que codificadas por plasmídios transferíveis e podem hidrolisar penicilinas, cefalosporinas e carbapenêmicos, conferindo às bactérias Gram negativas um perfil de multirresistência a antimicrobianos. Uma vez que os carbapenemicos são antibióticos amplamente utilizados no combate de infecções por bactérias multirresistentes, a produção de KPC torna escassa as possibilidades de tratamento. Infecções por cepas produtoras de KPC estão geralmente associadas à infecções relacionadas a assistência à saúde e a disseminação para outros membros da família Enterobacteriaceae e outros Gram negativos é uma realidade comumente relatada. Identificar resistência a Carbapenêmicos em cepas isoladas em hemocultura de um hospital público de Fortaleza. Busca no sistema OBSERVA por cepas isoladas de hemocultura de um hospital terciário da rede pública de Fortaleza, CE, que apresentavam resistência aos carbapenêmicos. Estas cepas foram previamente isoladas de hemocultura, pelo sistema BACTAlert, e identificadas e analisadas quanto à sensibilidade antimicrobiana pelo método automatizado Vitek 2, durante o período de 12 meses (janeiro a dezembro de 2015). De 526 hemoculturas positivas, 30 cepas apresentaram resistência simultânea a imipenem, meropenem e ertapenem, sendo elas: Acinetobacter baumannii (n=1), Escherichia coli (n=1), Klebsiella pneumoniae (n=26) e Pseudomonas aeruginosa (n=2). Ao se deparar com uma bacteremia no contexto hospitalar, o profissional responsável deve atentar para uma triagem fenotípica com intuito de identificar o melhor tratamento, evitando, assim, o uso indiscriminado de antibióticos. Ademais, a identificação de cepas multirresistentes auxilia na preservação do ambiente hospitalar, no tocante à propagação de cepas resistentes. DESCRITORES: Bactérias Gram-Negativas, Carbapenêmicos, Bacteriemia. 269 BANCO DE TERMOS DA CIPE® PARA PRÁTICA DE ENFERMAGEM A PESSOAS COM SIFILIS AUTORES: Sidcleia Kécia Vieira Silva1, Anne Heloyse Ribeiro Ferreira2, Fabrina Rafaela Nascimento de Andrade3, Vinicius Lino de Souza Neto4. INSTITUIÇÕES: 1Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Apresentadora. 2 Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. 3 Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. 4 Mestre em enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Professor do curso de graduação em Enfermagem da UFRN. RESUMO: A sífilis é uma doença sexualmente transmissível, conhecida de longa data, para a qual se dispõe de tratamento eficaz, há mais de cinco décadas. Entretanto, essa infecção ainda é um importante problema de saúde pública na maioria dos países. O boletim epidemiológico do Ministério da Saúde (MS) sobre a sífilis, lançado em 2015, traz dados alarmantes. Uma das informações mais preocupantes dá conta de que, em 2004, a taxa de infecção era de 1,7 casos para cada 1.000 nascidos vivos. Em 2013, essa taxa aumentou para 4,7; ou seja, um aumento de mais de 100% em menos de dez anos. Diante dessa problemática, o enfermeiro, enquanto profissional de saúde, têm um papel fundamental na assistência a pessoas com Sífilis, promovendo ações educativas para a melhoria da saúde sexual e reprodutiva do doente, prevenindo seqüelas e proporcionando a quebra imediata da cadeia de transmissão. Para isso, deve-se implementar novas tecnologias como a Classificação Internacional para Prática da Enfermagem - CIPE®. Assim, esse trabalho tem por objetivo elaborar um banco de termos para prática de enfermagem a pessoas com sífilis. Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo documental, realizada na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no período de outubro a dezembro de 2015, com base em uma lista de termos identificados a partir do guia de bolso para doenças infecciosas e parasitárias. Assim, realizouse o mapeamento cruzado dos termos com os da CIPE® versão 2015, sendo validados por 15 enfermeiros especialistas que foram selecionados conforme critérios de Ferning. Para isso o presente estudo teve parecer favorável no Comitê de Ética e Pesquisa da UFCG - parecer nº 58.445. A transcrição das informações levou a identificação de 284 termos, os quais, após a validação por especialistas, resultando 150 termos, sendo 44 constantes e 106 não constantes na CIPE®. O estudo possibilitou a apresentação de um banco de termos para a prática de enfermagem à pacientes com sífilis independente do gênero sexual. Poderá agregar-se ao cotidiano dos profissionais da saúde visando à construção de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem que viabilizem uma assistência humanizada. Apesar das vantagens apontadas com a utilização do banco de termos, emergiu a limitação em relação à CIPE® que não apresenta características definidoras, dificultando o raciocínio diagnóstico. Contudo, a CIPE® tem grande relevância para a prática de enfermagem, visto que a sua adoção promove a documentação precisa e consistente da assistência, fornece dados para a tomada de decisões e para a avaliação da qualidade do cuidado prestado. DESCRITORES: Sífilis. Enfermagem. Processos de Enfermagem. Cuidado de Enfermagem. 270 BARREIRAS ENCONTRADAS POR GESTANTES NA ADESÃO DO CONTROLE DO DIABETES MELLITUS GESTACIONAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Nycole Ferreira Fialho¹, Thaís Noêmia Borges Guerra², Carla Monique Lopes Mourão³. INSTITUIÇÕES: 1. Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário Christus. Fortaleza, Ceará. Apresentadora. 2. Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário Christus. Fortaleza, Ceará. 3. Enfermeira. Docente do Centro Universitário Christus. Fortaleza, Ceará. Orientadora. RESUMO: A adesão é um processo dinâmico e multifatorial, que inclui corresponsabilização entre a equipe de saúde e o sujeito. Nas gestantes com diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional, o controle glicêmico deve ser feito com glicemias de jejum e pós-prandiais diárias. O controle também pode ser realizado com avaliações de ponta de dedo. Quando não há o controle da glicemia através da dieta associada à atividade física, a gestante, geralmente, inicia o tratamento com hipoglicemiantes orais e/ou insulinoterapia. As barreiras não superadas durante o tratamento indicam que o risco de desenvolver Diabetes Mellitus tipo 2 ou doenças e complicações associadas à hiperglicemia é muito maior. O objetivo desse artigo foi descrever as dificuldades encontradas no tratamento de Diabetes Mellitus Gestacional pelas gestantes. O método utilizado foi relato de experiência de estudantes que estagiam em um Centro de Atenção Secundária Especializado em Diabetes em Fortaleza, Ceará. Estudos apontam que o intervalo de tempo entre o diagnóstico e o parto, especialmente quando este for estabelecido através do teste de tolerância à glicose realizado entre 24 e 28 semanas é muito curto, o que requer a paciente a adaptar-se rapidamente à sua nova condição com relação significativa com a sua autopercepção e estado de saúde. Por esta razão, a educação em saúde tem sido uma proposta para melhorar a aderência ao tratamento. Podemos citar entre as barreiras envolvidas durante esse processo: a dificuldade de realizar a automonitorização da glicose no sangue capilar quatro vezes ao dia, as pacientes relatam o desconforto sentido e que às vezes faltam fitas (que custam caro) nas unidades de saúde; o preenchimento da ficha de controle glicêmico torna-se ainda confuso para algumas mulheres, apesar de ser detalhadamente explicado durante a orientação na consulta; as gestantes relatam que seguir a dieta prescrita é um grande desafio, pois nem sempre conseguem comer nos horários corretos ou mesmo comprar os produtos indicados, e acabam ingerindo alimentos que causam hiperglicemia; algumas pacientes que necessitam do uso de insulina não a usam adequadamente (erram na aplicação, dose, horários e por não se alimentarem corretamente) e acabam desenvolvendo um episódio hipoglicêmico, que pode ser caracterizado como um problema grave. Através da experiência obtida, podemos concluir que é um desafio orientar e reeducar essas mulheres para sua nova condição, principalmente pelo público ter perfil de baixa renda e/ou baixo grau de escolaridade; porém com persistência e paciência é possível tornar todas essas dificuldades possíveis de serem enfrentadas. DESCRITORES: Saúde da Mulher. Diabetes Mellitus Gestacional. Complicações na Gravidez. 271 BIOSSEGURANÇA DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA AUTORES: Amanda Oliveira de Castro1, Anecleide da Silva Carvalho2, Adriana Negromonte de Andrade Bezerra2. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade IBGM IBS. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Faculdade IBGM IBS. Recife, Pernambuco. Brasil. RESUMO: O ambiente hospitalar oferece diversos riscos aos profissionais de saúde, estes causados por agentes químicos, físicos, biológicos, psicossociais e ergonômicos. O profissional enfermagem esta em constante exposição a esses agentes, principalmente os biológicos. Um estudo realizado no ano de 2006 mostrou que 80% dos acidentes relacionados a equipe de enfermagem ocorreram em setores fechados como a UTI e centro cirúrgico, deixando 20% para os demais setores. As medidas de biossegurança são um conjunto de normas, procedimentos, ações e técnicas que tem por objetivo eliminar, controlar ou minimizar riscos que o trabalho pode oferecer a vida. É de responsabilidade do enfermeiro promover educação permanente e intervir junto a instituição na garantia da biossegurança de toda equipe, acompanhando suas necessidades e dando assistência devida ao profissional que for exposto. Essa pesquisa teve por objetivo pontuar os cuidados necessários diante de uma contaminação a partir de um acidente de trabalho, enfatizando as medidas de biossegurança, realizada entre os meses de fevereiro e março de 2016. Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo estudo de caso fictício, que foi constituída através de artigos científicos originais, entre os anos de 2010 e 2014 nas bases de dados Scielo e Lilacs. A paciente é do sexo feminino, 35 anos, casada, possui regulares condições de moradia, não costuma realizar consultas e exames periodicamente, é enfermeira de uma UTI. Contaminou-se ao realizar o procedimento de aspiração em um paciente sem as devidas precauções de biossegurança. Deu entrada na emergência relatando hipertermia, tosse produtiva, disúria e episódios de dispneia. Durante atendimento apresentou rebaixamento de consciência com Glasgow de 7 sendo encaminhada a unidade de terapia intensiva com permanece internada com HD de insuficiência respiratória aguda devido ao quadro de pneumonia e infecção do trato urinário. O diagnostico klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) confirmado após teste (PCR). Esse estudo nos permitiu concluir que o enfermeiro tem por atribuição promover à educação através de medidas educacionais, técnicas e administrativas dando ênfase a importância do uso dos EPIs de forma correta e a lavagem das mãos dentre outras medidas que são indispensáveis para evitar a contaminação e disseminação de micro-organismos, inclusive os multirresistentes encontrados facilmente nas UTIs. DESCRITORES: Biossegurança, UTI, Assistência de Enfermagem. 272 BRINQUEDO TERAPÊUTICO DRAMÁTICO COM ESCOLAR EM SITUAÇÃO DE NEGLIGÊNCIA. AUTORES: Thaís Rodrigues de Albuquerque¹, Annie Cryshna Moreira Mota Dias², Luanna Gomes da Silva², Giovana Mendes de Lacerda², Jaqueliny Rodrigues Soares Guimarães², Izabel Cristina Santiago Lemos³. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri. Crato, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri. Crato, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Doutoranda em Etnobiologia e Conservação da Natureza pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Crato, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A negligência contra crianças configura-se em grave problema de saúde pública e pode ter repercussão a longo prazo na vida de suas vítimas. Nesse cenário, emerge o brinquedo terapêutico dramático (BTD), como uma tecnologia apropriada para auxiliar a criança a lidar com situações adversas, otimizando a descarga emocional necessária para identificar aspectos relacionados ao sofrimento psíquico. O estudo objetiva reportar os resultados obtidos a partir do uso do brinquedo terapêutico dramático com uma escolar em situação de negligência. Estudo descritivo, do tipo Relato de Experiência. As sessões de BTD foram conduzidas por enfermeiras, em área comunitária de risco, no município do Juazeiro do Norte – CE, a partir da indicação de uma agente comunitária de saúde, entre setembro e outubro de 2015. Inicialmente, foram realizadas visitas domiciliares à escolar que denominaremos “Elza”. Elza, 7 anos, sexo feminino, fica sob os cuidados da avó, não alfabetizada, diarista, portadora de hipertensão arterial sistêmica e transtorno mental, tipo humor (depressão), em uso de psicofármacos há doze anos, bem como de uma tia, não alfabetizada, diarista, gestante com 22 semanas e mãe de dois filhos, um de três anos e outro de oito, ambos do sexo masculino. A genitora não mantém contato com Elza há quatro anos, residindo hoje com outro companheiro e dois filhos. Elza apresenta quadro de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e faz uso de psicotrópicos. Após autorização da responsável e assentimento de Elza, iniciamos as sessões de BTD. Foram ao total 3 sessões, não excedendo 30 minutos, cada. Elza mostrou-se extremamente participativa em todas as sessões, evidenciando comportamentos catárticos em alguns momentos. As sessões costumavam durar de 20 a 30 minutos, em virtude de Elza apresentar dificuldades para focar-se em apenas uma atividade por um período mais extenso de tempo. Elza dirigiu carinho aos bonecos representativos da tia e da avó, mas não incluiu a genitora nas 2ª e 3ª sessões, pois disse que ela “era feia”. Durante as sessões, Elza evidenciava a necessidade de ter mais atenção da tia, com quem realizava praticamente todas as atividades, além de dirigir “golpes” aos primos. De acordo com o relato da avó, Elza passou a “brigar” menos com o primo mais novo, dividia alguns brinquedos e dormia melhor após as sessões. Não foi evidenciada melhoras no rendimento escolar. Elza segue acompanhada em tratamento psicoterápico e por assistente social. O desenvolvimento de crianças em situações adversas requer processos adaptativos diferenciados, que podem ser potencializados por fatores de proteção, ou dirimidos frente a fatores de risco diversos. A assistência de enfermagem nesses casos específicos exige a ampliação de conhecimentos que auxiliem os profissionais nesse tipo de cuidado, sendo o uso do brinquedo terapêutico uma ferramenta em potencial para esse processo. DESCRITORES: Criança Abandonada; Jogos e Brincadeiras; Cuidado de enfermagem. 273 CAPACIDADE FUNCIONAL DE ADULTOS COM DIABETES MELLITUS E ALTERAÇÃO TÁTIL AUTORES: Andressa Coriolano Evaristo1, Ana Cecília Menezes Lopes2, Huana Carolina Cândido Morais3, Thelma Leite de Araújo4, Andressa Suelly Saturnino de Oliveira5, Aline de Aquino Peres Almeida6. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Pós-graduanda em Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva pela Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeira. Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Católica de Quixadá. Quixadá, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Docente do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 5- Enfermeira. Pós-graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Docente do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal do Piauí. Picos, Piauí. Brasil. 6- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. RESUMO: Várias capacidades são importantes para a execução das atividades básicas e instrumentais da vida diária e, dentre elas, destaca-se a percepção sensorial tátil, pois alterações nesta percepção podem comprometer a independência do indivíduo. Objetivou-se analisar a capacidade funcional de adultos com alteração tátil e diagnóstico de diabetes mellitus. Trata-se de pesquisa transversal, realizada no Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão do Ceará, em dezembro de 2015, com 119 participantes adultos com alteração tátil e diagnóstico médico de diabetes mellitus. Foram utilizados formulários para levantamento das características clínicas e exame físico para comprovar a presença da alteração tátil. A capacidade funcional dos participantes foi medida pelo Índice de Barthel (atividades básicas de vida diária) e pela Escala de Lawton e Brody (atividades instrumentais de vida diária). As variáveis quantitativas foram testadas quanto à normalidade de distribuição. A correlação entre elas foi analisada por meio do coeficiente de Spearman. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará, sob parecer nº 851.449. O tempo máximo de diagnóstico de diabetes foi de 28 anos, com mediana de 10 anos. A maioria dos participantes tinha diagnóstico de diabetes tipo 2 (68,0%). Considerando o total de participantes, a média somatório do Índice de Barthel foi 97,8 (±4,6) (dependência escassa) e a da Escala de Lawton e Brody foi 20,2 (±2,2) (dependência parcial). Ao analisar a influência do tempo de diagnóstico de diabetes na capacidade funcional dos participantes, não foi verificada associação com o desempenho das atividades básicas de vida diária (rs=-0,156; p=0,090). O tempo de diagnóstico de diabetes mellitus esteve, entretanto, associado à capacidade funcional avaliada pela Escala de Lawton e Brody: correlação negativa e fraca (rs=-0,189; p=0,039). Então, entre os itens dessa escala, buscou-se averiguar as maiores dificuldades dos participantes de acordo com cada atividade: os piores desempenhos foram ao usar o telefone (8,0±1,4) e para controlar gastos (9,5±3,5). A partir dos resultados, pôde-se concluir que embora os participantes tenham obtido desempenho similar na avaliação por ambas as escalas de mensuração da capacidade funcional (dependência escassa/parcial), a realização de atividades instrumentais da vida diária parece ser afetada pelo diabetes mellitus quando identificada alteração tátil e antes das atividades básicas. DESCRITORES: Saúde do adulto. Diabetes mellitus. Atividades cotidianas. 274 CAPACITAÇÃO DA TÉCNICA CORRETA DE AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL EM UMA UNIDADE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Francisca Fernanda Cordeiro Lima1; Jordana Muniz da Silva2; Iculmari Coutinho Samba2; Vanessa Barreto Bastos Menezes3. INSTITUIÇÕES: 1 - Acadêmica de Enfermagem do Centro Universitário Estácio FIC. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2 – Acadêmicas de Enfermagem do Centro Universitário Estácio FIC. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3 – Enfermeira. Auditora em Saúde. Mestre em Saúde Pública. Docente do Centro Universitário Estácio FIC. Fortaleza, Ceará. Brasil. RESUMO: Aferir a pressão arterial é um dos procedimentos mais utilizados na área da saúde, tanto para identificar como para acompanhar um início de Hipertensão Arterial. Contudo, por mais que seja um procedimento simples, é possível identificar que a técnica tem sido executada de maneira diferente do que é preconizado pela literatura. Nesse sentido, este estudo tem o objetivo de relatar a experiência de ações para a implantação da técnica de aferição da pressão arterial conforme diretrizes da Sociedade Brasileia de Hipertensão Arterial(SBHA). Trata-se de um estudo descritivo, do tipo projeto de intervenção, realizado na Unidade de Atenção Primária à Saúde na cidade de Fortaleza/CE, no período de Setembro de 2015, tendo como público-alvo as técnicas de enfermagem da unidade. O projeto foi desenvolvido em forma de minicurso, no qual foi disponibilizado um manual de bolso com o passo-a-passo da técnica de aferição da pressão arterial, a explicação do procedimento com teoria e prática e a doação do aparelho de verificação da pressão. Observou-se que as participantes foram bastante ativas no momento da capacitação. Após, elas foram acompanhadas por dois dias, nos quais a participante nº 1 atendeu 67 clientes e teve o percentual médio de 100% com a técnica correta, a participante nº 2 atendeu 25 clientes e teve o percentual médio de 45%. A última informou que os desafios de seguir a técnica correta foi a demanda de clientes e a dificuldade de auscultar os sons de Korotkoff. Com esse projeto foi possível identificar as dificuldades que as técnicas encaravam quando o assunto era aferir a pressão arterial, enfatizou-se que o projeto não é voltado somente para realizar a técnica certa, como também levando em consideração a humanização para com o cliente e da certeza de que o resultado está correto. Vale lembrar que não é somente realizar a técnica correta, os equipamentos em si tem sua manutenção e cabe a nós profissionais identificar que o mesmo não está apto ao procedimento. E tudo isso foi abordado com as técnicas nos momentos de acompanhamento. Elas mostraram interesse e prestavam atenção quando estavam fazendo de forma incorreta, por mais que não foi possível acompanhar o desenvolvimento delas, fica a satisfação de ter implantado um plano de ação, ver os resultados e a pró atividade por parte delas em aderir ao procedimento. DESCRITORES: Pressão Arterial, Enfermagem em Saúde Comunitária, Educação em Saúde. 275 CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONIAS DE ENFERMAGEM PARA CUIDADOS COM A PUÉPERA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Catarina Laborê Vidal Fernandes1, Natália Gondim de Almeida2, Rayssa Veras Camelo³, Ana Carolina Pinto Costa³, Bruna Karine Amorim3, Laryssa Sá Machado3 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeira. Docente da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. 3- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. RESUMO: O puerpério inicia-se imediatamente após o parto e dura, em torno de seis semanas, podendo haver variabilidade na duração para cada mulher. Esta variação relaciona-se, especialmente, com as mudanças anatômicas e fisiológicas no organismo, questões de ordem psicossocial relacionadas à maternidade como: sexualidade, autoestima, reorganização da vida pessoal e familiar estejam ocorrendo concomitantemente e influenciem durante esse período. Pode ser dividido em imediato (do 1º ao 10º dia após o parto), tardio (do 11º ao 45º dia) e remoto (após o 45º dia, com término imprevisto). No planejamento das ações da equipe de Atenção Básica, deve-se garantir o acompanhamento integral da mulher e da criança, além de estimular (desde o prénatal) o retorno precoce da mulher e do recém-nascido ao serviço de saúde após o parto1. Objetivou-se nesse estudo relatar as ações de uma capacitação de profissionais técnicas de Enfermagem sobre os cuidados com a mulher durante o puerpério. Relato de experiência, modalidade descritiva, qualitativa, referente a uma atividade complementar do curso “Aperfeiçoamento em Enfermagem Obstétrica”, realizado pela Universidade Estadual do Ceará. Atividade essa realizada no auditório do Hospital Distrital Gonzaga Mota, em Fortaleza, em 5 de fevereiro de 2016, com duração de 60 minutos, por meio de capacitação para os profissionais técnicos de Enfermagem referente ao tema “Cuidados com a Mulher no Puerpério”, utilizando-se como método instrucional a exposição do conteúdo através de slides. Participaram 10 profissionais. A princípio, contatou-se os profissionais e distribuiu-se convites para convocá-los a participar. Iniciou-se com uma “dinâmica do sinal”, na qual os profissionais receberam um sinal impresso em folha A4, com o propósito de descrever cuidados prestados à puérpera. A cor vermelha ficou reservada para os cuidados que consideravam errado, na amarela, cuidados que costumavam realizar, mesmo não sabendo se era o certo, já o verde, cuidados que prestavam e que achavam certo. Em seguida, fez-se uma apresentação geral do conteúdo teórico abordado sobre cuidados com a puérpera, incluindo uma revisão sobre o puerpério e as modificações durante esse período e os cuidados prestados à puérpera, além da importância da orientação sobre aleitamento materno. Ao final, abriu-se espaço para que as profissionais esclarecessem dúvidas referentes ao conteúdo e à dinâmica. Desse modo, houve satisfação dos profissionais com o conteúdo abordado, pois tiraram dúvidas sobre o assunto e explanaram suas opiniões sobre o mesmo. A comunicação mostrou-se indispensável para a qualidade da atenção aos profissionais, sugeriu-se aos mesmos que estabelecessem novas formas de interagir com sua clientela, visando à melhoria de suas ações em benefício das puérperas. Além disso, houve um aperfeiçoamento do aprendizado das profissionais técnicas de Enfermagem. DESCRITORES: Período pós-parto; Saúde da mulher; Cuidados de enfermagem. 276 CARACTERÍSTICAS DAS PERDAS URINÁRIAS NOS DIFERENTES TIPOS DE INCONTINÊNCIA AUTORES: Dayana Maia Saboia1, Mariana Luisa Veras Firmiano2, Karine de Castro Bezerra2, Rebeca Nogueira Rebouças3, Thamires Souza do Nascimento3, Camila Teixeira Moreira Vasconcelos4, INSTITUIÇÕES: 1. Enfermeira. Pós-graduanda em Enfermagem na Promoção da Saúde da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2. Enfermeira. Pós-graduanda em Enfermagem na Promoção da Saúde da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3. Aluna de graduação em enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4. Enfermeira. Doutora em enfermagem. Professora adjunto do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. RESUMO: A Incontinência Urinária (IU) é uma das disfunções do assoalho pélvico mais prevalente em mulheres e se caracterizapela perda involuntária de urina. Esta pode estar associada ao esforço como tossir ou espirrar, denominando-se Incontinência Urinária de Esforço (IUE); associada à vontade inadiável de urinar, chamada de Incontinência Urinária de Urgência (IUU) ou associada a ambos os sintomas citados, caracterizando a Incontinência Urinária Mista (IUM). Essa condição modifica negativamente a qualidade de vida, impondo sobre as mulheres restrições em suas atividades de vida diária o que compromete seu bem-estar físico, social e mental. Objetivou-se identificar as características das perdas urinárias em mulheres com os diferentes tipos de IU. Trata-se de um estudo transversal, realizado em dois ambulatórios de uroginecologia da cidade de Fortaleza, Ceará. A amostra foi composta por todas as mulheres maiores de 18 anos com diagnóstico de IU atendidas entre janeiro de 2011 (mês de implantação do serviço) a maio de 2016, totalizando 556 mulheres. As participantes foram dividias em grupos conforme o diagnóstico médico (IUE, IUU e IUM). Para coleta de dados utilizou-se um questionário com dados sociodemográficos e o International Consultation Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) que é um instrumento validado para o português com questões que avaliam o impacto da IU e qualificam as perdas urinárias quanto à frequência e gravidade, além de elencar as situações em que ocorrem as perdas urinárias. Os dados foram analisados por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0 para Windows. O estudo respeitou os procedimentos éticos para pesquisa com seres humanos sob protocolo de nº. 751.351-14. A idade das participantes variou de 22 a 89 anos, contudo a maior média de idade foi encontrada no grupo de mulheres com IUU, enquanto menor média de idade foi encontrada no grupo com IUE. Quanto à condição marital, a maioria das mulheres dos grupos IUE e IUM possuía companheiro. 348 mulheres (62,6%) apresentaram diagnóstico médico de IUM, 173 (31,1%) de IUE e 35 (6,3%) de IUU. Em relação à freqüência das perdas urinárias, 88,8% das mulheres com IUE, 84,9% das mulheres com IUU e 93,8% das mulheres com IUM referiram perder urina de duas a três vezes por semana a até diversas vezes ao dia. Uma parcela considerável das mulheres (18,5% no grupo com IUE, 18,2% no grupo com IUU e 23,7% do grupo com IUM) referiu perder uma grande quantidade de urina, com média de impacto nas atividades diárias maior no grupo com IUM (8,24 ±2,24) e impacto semelhante nos grupos com IUE e IUU. A média do escore total do ICIQ-SF variou de 12,63±6,35 no grupo com IUU a 15,24±3,51 no grupo com IUM. Percebe-se características semelhantes de perdas urinárias entre os diferentes tipos de IU, contudo, observa-se maiores valores no grupo com IUM, apontando para piores resultados em mulheres com esse subtipo de IU. DESCRITORES:Distúrbios do Assoalho pélvico; Incontinência Urinária; Saúde da Mulher. 277 CARACTERÍSTICAS DE INTERVENÇÕES PARA PREVENÇÃO DE IST ENTRE JOVENS: REVISÃO INTEGRATIVA AUTORES: Priscila de Vasconcelos Monteiro1; Maria Lúcia Duarte Pereira2, Elys Oliveira Bezerra3. INSTITUIÇÕES: 1. Enfermeira. Pós-graduanda em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde pela Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2. Enfermeira. Docente do Programa de Pós-Graduação em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3. Enfermeira. Docente da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. RESUMO: A prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) entre a população jovem consolidouse como uma preocupação prioritária do mundo pós-aids. Diversas estratégias têm sido desenvolvidas para barrar o avanço da epidemia entre jovens através de metodologias que fornecem conhecimento e sensibilização a respeito dos riscos de relações sexuais desprotegidas e os capacita a se protegerem de infecções de transmissão sexual. Objetivou-se realizar uma revisão integrativa sobre as características que determinam a eficácia de intervenções para prevenção de IST entre jovens. Realizou-se uma revisão integrativa norteada pela seguinte questão: quais as características que determinam a eficácia das intervenções para prevenção de IST entre jovens? A elaboração da pergunta norteadora e dos critérios de seleção dos artigos seguiram a estratégia PICO. Utilizaram-se as bases Lilacs, Cinahl, Pubmed e Scopus para a busca de artigos publicados nos últimos cinco anos, com os descritores não controlados “Intervention”, “Sexually Transmitted Diseases” e “Teenager”. Os dados foram coletados em 7 artigos, os quais utilizaram intervenções com foco em melhorar os conhecimentos e comportamentos sexuais de risco para infecção por IST e gravidez indesejada, reduzir o risco para infecção pelo HIV com a melhoria do funcionamento familiar e a redução do uso de álcool. As intervenções de longa duração (maiores que um mês) e conduzidas por tutores através de uma abordagem individualizada foram mais frequentes. As características que garantiram maior eficácia das intervenções foram o uso de metodologias participativas, reflexivas e motivacionais, que de forma individual ou em grupo capacitavam os jovens a se comunicarem melhor com seus parceiros sexuais, promoviam a responsabilização pela própria saúde sexual e um melhor relacionamento entre os adolescentes e seus pais. A maioria dos estudos incluídos nesta revisão demonstrou eficácia para a melhoria de atitudes sexuais de risco, como redução do número de parceiro sexuais, das relações sexuais desprotegidas e aumento do uso consistente do preservativo. Esta revisão apontou as características que mais contribuíram para a eficácia das intervenções com foco na prevenção de infecções de transmissão sexual. Conclui-se que estudos de intervenção devem incluir a participação dos jovens, mesclar componentes individuais e coletivos, promover a reflexão e a discussão em grupo, com o fortalecimento da autoconfiança e das habilidades para lidar com as relações afetivas e investir na formação de vínculo e confiança entre jovens e educadores. DESCRITORES: Estudos de Intervenção. Doenças Sexualmente Transmissíveis. Adolescente. 278 CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA DE PACIENTES COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NA EMERGÊNCIA HOSPITALAR EM CIDADE DO INTERIOR DO ESTADO DO CEARÁ AUTORES: Marina Soares Monteiro Fontenele¹, Gilmara Holanda da Cunha², Alyne Mara Maia Cruz3, Ane Kelly Lima Ramalho3, Katia Barbosa Franco4, Maria Amanda Correia Lima4. INSTITUIÇÕES: ¹ Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. ² Enfermeira. Docente da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. Orientadora. ³ Enfermeira. Especialista em Enfermagem Cardiovascular pela Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4 Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. RESUMO: O infarto agudo do miocárdio se caracteriza pela destruição da musculatura miocárdica, devido à deficiência de fluxo sanguíneo para uma região do músculo cardíaco, cujas células sofrem necrose por falta de aporte nutritivo. A partir disso, o paciente passa a apresentar sinais e sintomas, e quanto mais precoces o diagnóstico e tratamento, melhor será o prognóstico, de forma que o conhecimento das características clínicas pode ajudar na condução do tratamento. O objetivo do presente estudo é realizar caracterização clínica de pacientes com infarto agudo do miocárdio, atendidos em hospital de emergência no município de Russas, interior do Estado do Ceará. Trata-se de um estudo transversal, realizado em fevereiro de 2016, com 50 pacientes com infarto agudo do miocárdio. Os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Estadual do Ceará. Os resultados revelaram que na maioria dos casos a pressão arterial esteve entre 100 a 140 mmHg a sistólica e entre 60 a 90 mmHg a diastólica (46,0%). A frequência cardíaca estava entre 60 a 100 batimentos por minuto em 41 pacientes (82,0%). A frequência respiratória foi normal para maior parte dos pacientes, os quais apresentaram de 14 a 20 movimentos respiratórios por minuto (80,0%). Índice de massa corporal (IMC) entre 25 a 29,9, representando sobrepeso, foi encontrado em 28 pacientes (56,0%). Quando observada a história patológica pregressa, constatou-se que as doenças mais comuns foram hipertensão arterial sistêmica (62,05%), diabetes mellitus (24,0%), infarto agudo do miocárdio prévio (20,0%) e dislipidemias (20,0%). A maioria não praticava atividade física (76,0%), era tabagista (70,0%) e não possuía história de alcoolismo (90,0%). Os sinais e sintomas mais referidos pelos pacientes infartados foram sudorese (48,0%), pele fria e pegajosa (34,0%), dispnéia (44,0%), náuseas e vômitos (44,0%). A dor precordial foi referida por 40 pacientes (80,0%), assim como a dor epigástrica (16,0%) e mandibular (10,0%). Quando avaliada a qualidade da dor, a maioria referiu que a dor era opressiva (38,0%) ou como um peso e aperto (30,0%), piorando aos esforços (34,0%), com irradiação para o membro superior esquerdo (32,0%), dorso (28,0%) e pescoço (10,0%). A caracterização clínica dos pacientes é essencial para o diagnóstico e tratamento do IAM, assim como determina as intervenções dos profissionais de saúde, de forma individualizada e contemplando as necessidades existentes. DESCRITORES: Infarto do Miocárdio, Emergências, Cardiopatias. 279 CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA E OBSTÉTRICA DE GESTANTES ATENDIDAS EM UNIDADE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA DE FORTALEZA. AUTORES: Tatiane Moura Silva1, Haroldo Lima Sampaio Junior2, Caroline Ribeiro de Sousa2, Vivien Cunha Alves de Freitas2, Elizian Braga Rodrigues Bernardo3, Priscila de Souza Aquino4. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Docente da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O ciclo gravídico-puerperal necessita ser acompanhado com qualidade e de forma integral em suas três fases: pré-natal, parto e puerpério. A assistência à saúde da mulher durante o pré-natal corresponde desde o período de concepção até o início do trabalho de parto, garantindo o desenvolvimento gestacional e assegurando a sensibilização da mulher a respeito de práticas saudáveis, como: boa nutrição, exercícios regulares, realização de exames, imunizações e conhecimentos sobre o processo gravídico. Torna-se imprescindível a caracterização das gestantes para identificação de riscos individuais, de fatores sociodemográficos, de histórico de gestações anteriores e de doenças que possam intervir negativamente. Objetivou-se caracterizar as gestantes atendidas em uma unidade de atenção primária quanto aos aspectos clínicos e obstétricos. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, de abordagem quantitativa, desenvolvido em um centro de desenvolvimento familiar, vinculado à Universidade Federal do Ceará (UFC), localizado em Fortaleza-CE. A amostra foi composta pela análise de 560 prontuários referentes à assistência pré-natal após adotado os critérios de exclusão: mulheres com gestação de alto risco ou em acompanhamento de consulta de PN no momento da coleta, prontuários que continham apenas registro de uma consulta e os que não estavam no arquivo da instituição. A coleta de dados foi realizada de maio a novembro de 2015, por meio de um formulário estruturado contendo: antecedentes familiares, pessoais, história obstétrica e intercorrências na gestação atual. Estudo aprovado por meio de comitê de ética sob protocolo N° 1.292.616. Evidenciou-se que das gestantes com história familiar de comorbidades, 77,7% (n=370), as doenças crônicas como hipertensão 58% (n=244) e diabetes 43,9 (n=185) foram as mais prevalentes. Quanto aos antecedentes pessoais, a maioria não tinha registro em prontuários, 58,6% (n=275). Dos registrados, 64,4% (n=125) apresentaram intercorrência na gestação anterior, sendo dessas, 65,6% (n=82) devido à abortamento e 52,8% (n=66) à infecção urinária. Em relação às características obstétricas, foi possível perceber que a maioria das gestantes apresentou em sua gestação alguma situação que demandaria maiores cuidados da equipe de saúde, visto que 59,9% (n=313) tiveram alguma intercorrência na gestação atual, nas quais foram: Infecção Trato Urinário (ITU) com 34,6% (n=105), leucorreia com 17,8% (n=54), anemia com 14,2% (n=43), diabetes com 5% (n=15), hipertensão com 4,6% (n=14) e sífilis com 3% (n=8). Percebeu-se que mesmo as gestações com riscos habituais precisam de cuidados especiais na medida em que se identificam características que possibilitam um desfecho prejudicial a gestação. Por isso, fica evidente a importância da caracterização dessas gestantes, para que se perceba os principais dados e intercorrências e, assim, possa haver melhoria da assistência. DESCRITORES: Atenção Primária à Saúde; Gravidez; Cuidado Pré-Natal. 280 CARACTERIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES OFERTADAS PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE ADMINISTRAÇÃO MEDICAMENTOSA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. AUTORES: DanúbiaRaíssa Ferreira de Lima Dias¹, Allana Karen Rodrigues da Silva2, Gizele Carla da Costa Tavares³, Edson de Oliveira Freitas4, TacylaRayssa Carneiro Amorim5, Emília Natali Cruz Duarte6 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica do curso de Farmácia das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. 3- Acadêmica do curso de Enfermagem das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. 4- Acadêmico do curso de Psicologia das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. 5- Acadêmica do curso de Enfermagem das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil. 6- Enfermeira. Mestre em Saúde Coletiva. Docente do Centro Universitário Vale do IpojucaUNIFAVIP/DEVRY. Caruaru, Pernambuco. Brasil. Orientadora. RESUMO: Automedicação é a administração de medicamentos sem orientação ou prescrição médica. O hábito de automedicar-se pode provocar danos à saúde ou mesmo esconder sintomas de doenças mais graves, tais como: aumento da resistência bacteriana aos antibióticos pelo uso incorreto e até mesmo uma hemorragia cerebral devido à combinação de um anticoagulante com um simples analgésico. Além disso, a pessoa pode apresentar alergia a determinados ingredientes da fórmula medicamentosa e, em consequência, desenvolver uma intoxicação. Erros relacionados à administração de medicamentos podem ocorrer tanto no hospital quanto no domicílio, com isso ocorrem resultados indesejáveis. Através da orientação fornecida pela equipe de enfermagem, o cliente terá conhecimento sobre sua medicação, minimizando assim os possíveis erros durante o processo de administração do medicamento. Diante disso a ação conjunta entre profissional/paciente será de extrema importância na prevenção dos erros de medicação. Contudo o objetivo é analisar como a equipe de enfermagem orienta seu paciente sobre a medicação que será administrada, visando à prevenção dos erros de medicação. Estudo do tipo revisão bibliográfica, onde foram selecionados como critérios de inclusão artigos durante o período de 2003 e 2015, em língua portuguesa, os dados foram retirados da base de dados scielo contendo os descritores: automedicação; erros de medicação; educação em enfermagem. Todos os artigos pesquisados foram realizados no Brasil. Foram encontrados 38 artigos que após análise verificou-se que 10 artigos condizem com a temática abordada. Através da análise dos textos, identificamos algumas categorias, tais como: Problemas para a terapia medicamentosa; condutas adotadas perante o erro de medicação e estratégias para a melhoria da segurança na utilização de medicamentos. Sendo assim, faz-se necessária a conscientização dos profissionais de enfermagem em relação à importância da orientação ao cliente para a utilização de medicamentos durante o período consumo. Porém, é notória, pela complexidade do tema, a necessidade de que os profissionais de saúde, principalmente o enfermeiro, tenham conhecimento dos medicamentos, para oferta de uma assistência correta e segura. Levando em consideração os aspectos mencionados, observamos que a automedicação tem consequências múltiplas que podem levar o cliente de uma simples alergia a um aneurisma cerebral, assimilando assim a suma importância da equipe de enfermagem, quanto às informações devidas sobre a posologia medicamentosa. Com a propagação das devidas orientações, ocasionara a diminuição das inúmeras complicações fisiológicas. DESCRITORES: Automedicação; Erros de medicação; educação em enfermagem. 281 CARACTERIZAÇÃO DAS PARTURIENTES ADMITIDAS EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA DO PIAUÍ AUTORES: Kleiton Richard da Silva Araújo¹, Andrea Sousa Vieira Araújo², Gabriel Vitor de Sousa Campelo³, Maria Eduarda Silva dos Santos4. INSTITUIÇÕES: 1 - Enfermeiro – UESPI/FACIME. Mestrando em Gestão do Sistema E-learning – UNL. Pós Graduando em Enfermagem Obstétrica – FVJ. Teresina, Piauí. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmica de enfermagem – FAMEP. Teresina, Piauí. Brasil. 3- Acadêmico de enfermagem – UESPI/FACIME. Teresina, Piauí. Brasil. 4- Estudante do curso técnico de enfermagem – Educompany. Teresina, Piauí. Brasil. RESUMO: Inúmeras mudanças físicas e psicológicas acontecem durante a gestação, que vão desde modificações fisiológicas, até alterações emocionais, comportamentais e sexuais. Tais alterações não causam maiores problemas para a maioria das mulheres, mas podem descompensar gestantes cuja capacidade de adaptação às demandas do período gravídico-puerperal esteja prejudicada. O estudo objetiva caracterizar as parturientes admitidas na unidade de internação de uma maternidade pública de referência no Piauí. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e abordagem quantitativa. A população foi constituída de 115 mulheres admitidas no período de 01 a 31 de julho de 2016 no serviço de urgência de uma maternidade pública de Teresina. Os dados foram extraídos dos prontuários e do cartão da gestante. Após coletados foram analisados através do software SPSS versão 22. A pesquisa respeita a resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde com aprovação através do CAEE nº 24128713000005584. Analisando as características socioeconômicas das pacientes a maioria das admissões é da própria capital (53,9%), houve predominância da faixa etária de 24 anos (9,6%) e a maioria já possuía pelo menos um filho (52,2%). No tocante as variáveis obstétricas a maioria das mulheres (79,1%) eram multíparas, em relação ao número de parto maior parte (50,4%) já havia tido ente 1 a 3 partos, no entanto 47,7% ainda estavam na primeira gestação, e baixo número de abortos (16,5%) e em relação à idade gestacional, a maioria (47%) estava entre 30 a 40 semanas. Outra variável relevante foi o número de consultas de pré-natal, onde maior parte das pacientes (64,3%) tinha realizado 6 ou mais consultas, o que demonstra adesão ao pré-natal e a realização do número de consultas preconizadas pelo Ministério da Saúde, no entanto 31,3% tinha realizado menos de 6 consultas. Ao analisar as condições clínicas que motivaram a internação 78,3% apresentavam apenas uma condição clínica e 21,7% tinham duas condições associadas, destas a maior parte era Pré-eclampsia grave (18,2%) seguido de Oligodrâmnio (12,1%), Amniorrexe prematura (6,9%) e ameaça de parto prematuro (4,3%). Diante dos dados analisados foi possível traçar uma relação entre as variáveis socioeconomicas, obstétricas e as condições clínicas das admissões. Nesse sentido ressalva-se a necessidade da relevância de conhecer a epidemiologia das internações obstétricas, diante dos dados se tem um panorama das principais complicações/intercorrências que acometem as gestantes, bem como o perfil das mesmas. Assim podem-se conduzir ações de vigilância no pré-natal e prevenção de possíveis agravos, o que implica em uma melhor qualidade de vida das gestantes e menos gastos públicos em saúde. DESCRITORES: Obstetrícia. Epidemiologia. Saúde Pública. 282 CARACTERIZAÇÃO DAS PUBLICAÇÕES SOBRE COMUNICAÇÃO NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AUTORES: Gilmara de Lucena Beserra1, Paula Marciana Pinheiro de Oliveira2 INSTITUIÇÕES: 1 – Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). Redenção, Ceará. Brasil. Apresentadora 2 – Enfermeira. Docente da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). Redenção, Ceará. Brasil. Orientadora RESUMO: A comunicação configura-se como elemento fundamental para o convívio entre os seres humanos. O processo de comunicar-se compreende as relações interpessoais, onde a mesma não sendo enviada de forma efetiva pode ocasionar inúmeros problemas e dificuldades entre as pessoas nela envolvidas. A comunicação pode se dá através da forma verbal, representada pela fala e escrita e/ou também através da forma não-verbal, esta expressada por gestos, olhares, toques, dentre outras expressões. Na enfermagem atual, a comunicação vai além da percepção. Para que aconteça uma assistência de enfermagem de qualidade e segura é necessário que ocorra uma comunicação eficaz entre enfermeiro e paciente, ou seja, quando ocorre a compreensão do paciente como o todo. Neste sentido, o presente estudo tem como objetivo caracterizar as publicações sobre comunicação na assistência de enfermagem. Trata-se de uma revisão narrativa, onde utilizou-se como critérios de inclusão artigos científicos disponíveis em inglês, espanhol e português, com publicação entre 2011 a 2016. Os critérios de exclusão foram publicações, como resenhas, dissertações e teses. As buscas ocorreram em agosto de 2016. O levantamento bibliográfico foi concretizado a partir de estudos realizados nas bases de dados PUBMED, ScientificElectronic Library Online (SciELO) eScienceDirect, Os descritores utilizados a partir do DECS/MeSH foram: Comunicação, Comunicação em Saúde e Cuidados de Enfermagem. Foram identificados ao todo 55 artigos, dos quais oito obedeceram aos critérios de inclusão e trabalharam a temática proposta. Esses identificados após leitura flutuante do titulo e resumo. Dos resumos, foram encontrados quatro no PubMed, um no ScienceDirect e três no Scielo, sendo todos artigos de pesquisas originais. Na busca de artigos internacionais destacou-se a evidência de produção científica relacionada a comunicação na assistência de enfermagem ao paciente no centro cirúrgico. Na busca de artigos nacionais houve maior prevalência de publicações referentes à comunicação na assistência de enfermagem à saúde da criança, análises da comunicação acerca da sexualidade e enfermagem gerontológica. O estudo evidenciou que a produção científica com a temática abordada vem sendo pouco discutida nos últimos cinco anos em publicações científicas. A comunicação verbal foi o tipo mais mencionado nas publicações. Houve um maior predomínio de publicações no ano de 2015. A pesquisa nos possibilitou perceber como acontece a comunicação em diferentes contextos da assistência de enfermagem. Constatou-se deste modo a importância do processo comunicativo para uma prática efetiva da assistência holística, digna e de qualidade. DESCRITORES: Comunicação em Saúde. Enfermagem. Cuidados de Enfermagem. 283 CARACTERIZAÇÃO DO TRABALHO DE ENFERMEIROS ASSISTENCIAIS DE DOIS HOSPITAIS MUNICIPAIS EM JUAZEIRO DO NORTE - CEARÁ AUTORAS: Maria Andreia da Costa Facundo1, Maria Regilânia Lopes Moreira2, Patrícia Pereira Tavares de Alcântara3, Cleide Correia de Oliveira 4, Cristina Kelly de Sousa Rodrigues 5, Aretha Feitosa de Araújo 6 INSTITUIÇÕES: 1 - Enfermeira. Pós-graduada em Urgência e Emergência pela Escola de Saúde Pública do Ceará - ESP. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeira. Pós-graduada em Bloco Cirúrgico e Clínica Médica pelo Centro Universitário São Camilo. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Pós-graduada em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE). Mestranda em Desenvolvimento Regional Sustentável pela Universidade Federal do Cariri (UFCA). Crato, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Doutora em Bioquímica e Toxicológica pela Universidade Federal de Santa Maria. Professora Adjunta da Universidade Regional do Cariri – URCA. Crato, Ceará. Brasil 5- Enf. MsC Docente do curso de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri - URCA, Doutoranda de Biotecnologias em Saúde- RENORBIO. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil 6- Enf. Esp. Mestranda em Ensino na Saúde pela Universidade Estadual do Ceará –UECE. Docente da Faculdade de Juazeiro do Norte – FJN. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil RESUMO: O trabalho em Enfermagem se caracteriza por ser uma interação relacional e processual, cujo serviço prestado ocorre concomitantemente ao surgimento das necessidades do cliente. Assim, a Enfermagem executar seu trabalho nas dimensões assistencial, administrativa, de ensino e pesquisa, além da participação política. Com base nisso, objetivou-se aqui observar as práticas dos enfermeiros no contexto hospitalar, caracterizando-os quanto aos aspectos socioeconômicos e quanto à formação e atuação profissional. Para isso, este estudo foi realizado em 2010, com 14 enfermeiros assistenciais de dois hospitais municipais de Juazeiro do Norte – Ceará. Os dados foram coletados através de entrevista semiestruturada e observação não-participante dos profissionais em seus respectivos ambientes de trabalho. Optou-se, portanto, por uma pesquisa exploratória, de caráter predominantemente quantitativo, cujos dados foram apresentados quanto às frequências relativa e absoluta de ocorrência, procedendo-se posteriormente à análise com base na literatura correspondente. Ressalta-se que a pesquisa teve parecer favorável à realização pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará (UFC). Assim, quanto à caracterização socioeconômica, os entrevistados possuíam idade entre 25 e 55 anos, com predominância do sexo feminino (93%), sendo 79% dos entrevistados solteiros e a grande maioria não possuía filhos. Em relação à caracterização de sua formação e atuação profissional, a maioria possuía especialização (57%) e exerciam suas atividades em clínica médica e cirúrgica (64%), seguido de atuação em clínica e urgência pediátricas (36%). Ainda, prevaleceram enfermeiros com um (57%) ou dois (21%) vínculos empregatícios, que predominantemente perfaziam renda mensal entre R$ 1000,00-1500,00 (36%), com jornada de trabalho entre 30 (29%) e 40 (29%) horas semanais. Quanto às atividades educacionais, a maioria se dedicava à pesquisa (57%), porém não realizava treinamento em serviço de saúde (57%), capacitação da equipe (64%) e palestras (71%). Quanto à assistência, a totalidade da amostra se dedicava à orientação e cuidados diretos ao paciente/família, mas a grande parcela não realizava consulta de enfermagem nem a consequente sistematização da assistência (71%). Por fim, quanto às atividades administrativas, a 79% dos entrevistados afirmou não se dedicar a reuniões com a equipe de Enfermagem, implantação de normas operacionais (93%) e elaboração de escalas (79%). O presente cenário descrito revela a iniciativa dos enfermeiros na capacitação/treinamento da equipe, bem como na utilização de metodologias para sistematizar e fundamentar as práticas assistencial e gerencial, podendo comprometer a qualidade dos serviços. A identificação destas falhas mostra-se necessária para subsidiar mudanças que visem a uma atuação ética, científica e satisfatória para usuários e profissionais. DESCRITORES: Processos de Enfermagem. Serviço hospitalar de Enfermagem. Serviços de Enfermagem. 284 CARACTERIZAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS SEXUAIS DE PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS EM FORTALEZA-CE AUTORES: Ana Karoline Bastos Costa1, Milena Melgaço Melo2, Patrícia Solano Feitosa2, Vanessa Da Frota Santos3, Ivana Cristina Vieira de Lima3, Marli Teresinha Gimeniz Galvão4 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeiras. Pós-graduandas em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Docente da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O uso inconsistente do preservativo entre pessoas vivendo com HIV confere maior risco à aquisição de novas Infecções Sexualmente Transmissíveis, além aumentar as chances de reinfecção ou transmissão do vírus. Assim, o conhecimento sobre o comportamento sexual nessa população é imprescindível para nortear as orientações dos profissionais da equipe de saúde sobre a importância do uso dos métodos contraceptivos. Objetivou-se descrever o perfil sexual e reprodutivo de Pessoas que Vivem com HIV/aids de um hospital de referência em Infecções Sexualmente Transmissíveis em Fortaleza-Ceará. Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa, realizado durante os meses de fevereiro a maio de 2015 em um Hospital Público local. A população do estudo foram pessoas vivendo com HIV, em qualquer fase da doença, de ambos os sexos. Os dados foram coletados mediante uso de um instrumento sociodemográfico e clínico-epidemiológico, criado e previamente validado, o qual investigou dados sexuais e reprodutivos dos participantes da pesquisa. As informações coletadas foram tabuladas no excell. Os resultados foram apresentados com base na frequência absoluta e relativa. Os princípios éticos de pesquisas envolvendo seres humanos foram respeitados. Participaram do estudo 82 pacientes, destes 62 (75,6%) declararam-se heterossexuais. Um total de 33 entrevistados (40%) tiveram sua primeira relação sexual antes dos 15 anos, 66 (80,4%) referiram vida sexual ativa, e 39 (47,5%) informaram prática sexual vaginal. Dos 56 entrevistados que afirmaram ter parceiro, 21 (37,5%) referiram parceiro com sorologia positiva para o HIV (soroconcordantes) e 26 (46,4%) afirmaram que o parceiro tinha sorologia negativa (sorodiscordantes). Quanto à vulnerabilidade sexual, 60 participantes (73,1%) relataram ter tido entre um a cinco parceiros sexuais nos últimos três meses, 40 (48,7%) revelaram história prévia de infecção sexualmente transmissível, sendo a de maior prevalência a infecção pelo Papiloma Vírus Humano, com 13 casos (15,8%). Em relação ao uso do preservativo, 29 (34,1%) relataram o não uso ou uso inconsistente. Nota-se que a história de infecções sexualmente transmissíveis esteve presente em quase metade da população do estudo, fato preocupante, visto que há pacientes que não fazem uso do preservativo, caracterizando maior vulnerabilidade à aquisição de outras infecções e risco de transmissão do vírus para terceiros. Além disso, a maioria dos entrevistados possui relações com parceiros sorodiscordantes, revelando grande problemática, pois o paciente encontra-se em risco de transmissão do HIV ou até mesmo reinfecção. São necessárias intervenções para sensibilização e conscientização dessa população quanto à importância do uso do preservativo em todas as relações sexuais. DESCRITORES: HIV, Síndrome de Imunodeficiência Adquirida; Comportamento Sexual. 285 CARACTERIZAÇÃO SÓCIODEMOGRÁFICA DE USUÁRIAS DE GINECOLOGIA DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL. UM SERVIÇO DE AUTORES: Vivianne Melo Aragão1, Diego Jorge Maia Lima², Priscila de Souza Aquino³, Ana Karina Bezerra Pinheiro³, Denise de Fátima Fernandes Barbosa4. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeiro. Pós-graduando em Enfermagem na Universidade Federal do Ceará. Docente da Faculdade de Tecnologias do Nordeste. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeiras. Docentes da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4-Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Docente da Faculdade Mauricio de Nassau. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. INTRODUÇÃO: O Câncer de colo de útero (CCU) é considerado um problema de saúde pública devido as altas taxas de prevalência e mortalidade em mulheres com baixo nível socioeconômico e em fase reprodutiva, indicando uma forte associação com as condições precárias de vida, os baixos índices de desenvolvimento humano, a ausência ou fragilidade das estratégias de educação comunitária e com a dificuldade de acesso a serviços e saúde para o diagnóstico precoce e o tratamento de lesões precursora. No Brasil, o CCU ocupa o terceiro lugar geral entre os cânceres mais prevalentes na população feminina. A prevenção primária do CCU envolve a orientação em relação aos fatores de risco, bem como a proteção contra o HPV por meio do uso de preservativo em todas as relações sexuais. Por ser considerado um câncer curável e prevenível, a detecção precoce de lesões precursoras do CCU é de extrema relevância. Para que isto ocorra é necessária periodicidade adequada do exame Papanicolaou, no qual deve ter a sua realização a cada três anos após dois resultados negativos em anos consecutivos. Tal período não impede que a mulher procure o serviço caso esteja percebendo alguma anormalidade ginecológica. OBJETIVO: Analisar as características sociodemográficas das usuárias de um serviço de ginecologia do município de Fortaleza, Ceará, Brasil. MÉTODOS: Trata-se de um estudo quantitativo, documental e correlacional, com componentes descritivos e analíticos. A pesquisa foi desenvolvida no Centro de Parto Natural Lígia Barros Costa (CPN), vinculado a Universidade Federal do Ceará, situado na cidade de Fortaleza, Ceará. A população do estudo foi composta por 3357 prontuários das mulheres atendidas no local, no período de Março a Setembro de 2013. RESULTADOS: A caracterização sociodemográfica dos sujeitos envolvidos no estudo realizou-se por meio da análise das variáveis: idade, escolaridade, estado civil, religião, atividade laboral e bairro comum à instituição. Tal levantamento do perfil sociodemográfico das participantes demonstrou que a idade das mulheres pesquisadas variou de 12 a 91 anos, tendo como prevalência mulheres entre 36 e 64 anos (41%). A maioria das mulheres, 1343 (53,8%), possuíam escolaridade até o ensino fundamental; 1426 (56,5%) eram casadas ou conviviam em união estável; 130 (63,1%) exerciam atividade laboral e 1651 (57,4%) residiam no mesmo bairro da instituição. CONCLUSÃO: Entende-se que algumas ações específicas poderiam ser viabilizadas nas consultadas, afim de melhor orientar à mulher, capacitando-a a compreender a importância da prevenção do CCU. Dessa forma, os profissionais devem atuar como um agente facilitador e orientador para as mulheres tornarem a prevenção um fator relevante para a sua saúde e seu cotidiano. DESCRITORES: Saúde da Mulher. Câncer do Colo do Útero. Enfermagem. 286 CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONOMICA E CLÍNICA DAS PATURIENTES ATENDIDAS NO CPN DE UMA MATERNIDADE PÚBLICA DE REFERÊNCIA AUTORES: Kleiton Richard da Silva Araújo¹, Gabriel Vitor de Sousa Campelo². José Francisco Ribeiro3, Ananda Caroline Martins de Oliveira4, Grazyella de Carvalho Silva5, Gabrielly Alves Nunes5 INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeiro – UESPI/FACIME. Mestrando em Gestão do Sistema E-learning – UNL. Pós Graduando em Enfermagem Obstétrica – FVJ. Teresina, Piauí. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmico do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí – UESPI. Teresina, Piauí. 3- Enfermeiro – UFPI. Mestre em Ciência e Saúde – UFPI. Teresina, Piauí. Brasil. 4- Enfermeira – UESPI/FACIME. Pós Graduanda em Docência do Ensino Superior - FAIBRA. Teresina, Piauí. Brasil. 5- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade do Médio Parnaíba – FAMEP. Teresina, Piauí. Brasil. RESUMO: A via de parto é uma temática muito discutida tanto na literatura quanto pelas próprias gestantes. Isso é justificado pela complexidade desse evento e o valor emocional que dá as mulheres. O parto normal apresenta-se como um ritual e o desenvolvimento de técnicas de humanização têm aumentado as discussões sobre o mesmo. Este estudo objetivou caracterizar as parturientes atendidas em um centro de parto normal de uma maternidade pública de referência. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa. O estudo foi realizado em uma maternidade da rede pública de Teresina, no período de agosto a dezembro de 2015. A população foi composta por 200 parturientes atendidas no centro de parto normal. A coleta de dados se deu através de questionário elaborado pelos pesquisadores. Após coletados, os dados foram analisados através do software Statistical Package for the Social Science (SPSS) versão 22. O estudo respeitou os aspectos éticos da resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde que trata da pesquisa envolvendo seres humanos, com CAEE nº 19076513.4.0000.5209. Analisando as variáveis socioeconômicas percebeu-se que a maioria das mulheres (37,5%) tinham entre 20 a 26 anos e maior parte (60,5%) residia no município da pesquisa. Quanto à idade gestacional das pacientes, maior parte das pacientes (90,5%) tinha entre 38 a 42 semanas. Um aspecto importante investigado foi à presença do acompanhante que esteve em 96,5% dos partos. Em relação às variáveis relacionadas ao parto a maioria (63%) adotou a posição vertical na hora do parto, em relação ao períneo a maioria (60%) tiveram laceração, destas 40% eram lacerações de grau 1. Observou-se também o aleitamento materno na primeira hora e o contato pele a pele, a maior parte (86,5%) foram amamentados na primeira hora, e 99% tiveram o estimulo do contato pele a pele, o que evidencia que as práticas assistências corroboram com as preconizações do Ministério da Saúde. Neste sentido o parto normal deve ser cada vez mais encorajado, a fim de diminuir o número de cesarianas. Nota-se que esse centro trabalha a humanização do parto e que acolhe e respeita a singularidade das usuárias respeitando as preconizações do Ministério da Saúde. Ressalta-se que a mulher deve ser sempre a protagonista do parto normal, e que a equipe tem atribuição de deixar esse processo menos traumático. DESCRITORES: Humanização do parto. Enfermagem obstétrica. Parto natural. 287 CHUPETAS CONTAMINADAS POR HELMINTOS E PROTOZOÁRISO PROVENIENTES DE CRECHES PÚBLICAS DA PERIFERIA DE FORTALEZA-CEARÁ. AUTORES: Thalya Camila Angelim Praciano1, Dediane Rodrigues de Sousa Cruz 2, Maria Verônyca Coelho Melo3 INTITUIÇÕES: 1 Acadêmicos de Enfermagem do Centro Universitário Christus (UNICHRISTUS). Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador 2 Acadêmicos de Enfermagem do Centro Universitário Christus (UNICHRISTUS). Fortaleza, Ceará. Brasil. 3 Enfermeira. Docente do Centro Universitário Christus (UNICHRISTUS), Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: As doenças parasitárias continuam sendo uma significante causa de morbidade e mortalidade infantil no mundo, particularmente nos países subdesenvolvidos, tropicais e subtropicais. A maioria dos parasitas penetra o corpo humano por via oral, onde ovos, larvas de helmintos, cistos e oocisto de protozoários são ingeridos pelo hospedeiro. As parasitoses intestinais em crianças podem determinar emagrecimento, diarréia, dificuldade do aprendizado e do crescimento. O objetivo do trabalho foi analisar a presença de helmintos e protozoários provenientes de chupetas coletadas de crianças de um a cinco anos de idade em creches públicas da periferia de Fortaleza- CE. Foram analisadas 120 chupetas de crianças de ambos os sexos de faixa etária entre um a cinco anos de idade, no período de novembro de 2015. As amostras foram colhidas em sacos de plásticos estéreis, devidamente etiquetados e encaminhadas para análise no Laboratório de Tecnologia de Alimento da Universidade Estadual do Ceará. As chupetas foram lavadas com água destilada e deixadas de molho aproximadamente por 10 minutos, em seguida foi realizada a escovação das chupetas, com auxílio de uma escova de náilon, a qual foi lavada com sabão neutro e jato de água destilada antes de uma nova operação. Após a escovação das chupetas, o líquido resultante foi recolhido em cálice de Hoffmann com capacidade para 250 ml, onde se processou método de Lutz ou Hoffmann Pons e Janer (método de sedimentação espontânea). O material foi deixado em repouso por duas horas, depois o sobrenadante foi decantado ficando somente o sedimento para posterior analise. As leituras foram realizadas em microscópio óptico em objetiva de 10X e 40X. As amostras foram avaliadas em triplicatas. As amostras mostraram-se positivas para ovos de Ancylostoma sp (5,00%), Toxocara sp (0,83%), Trichuris sp (5,00%), Larvas não identificadas (3,33%), Ascaris sp (27,50%), Oocisto de Toxoplasma (3,33%), Hyminolepis sp (0,83%), ovo de Oxiuris sp (57,50%), cisto de Entamoeba sp (0,83%). As chupetas são fontes potenciais de contaminação por parasitas. Os resultados do presente estudo permitiram sugerir que medidas isoladas, como ferver as chupetas ou mesmo evitar o uso de chupetas seriam ineficientes no combate à doença diarréica. Conclui-se que as chupetas são apontadas como um possível transmissor de contaminação de enteroparasitoses. É necessário a criar de ações em educação à saúde tanto com os pais com o intuito de inibir sua utilização. Recomenda-se que os profissionais da saúde ofereçam aos pais dados sobre os prós e contras da chupeta para que eles tomem uma decisão informada sobre seu uso. DESCRITORES: Contaminação. Parasitos. Higienização 288 CIPE®: DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM DA PARA PESSOAS COM AIDS AUTORES: Anne Heloyse Ribeiro Ferreira1 Fabrina Rafaela Nascimento de Andrade2 Sidcleia Kécia Vieira Silva3 Vinicius Lino de Souza Neto4 INSTITUÍÇÃO: 1Acadêmica de graduação de enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. Apresentadora. 2 Acadêmica de graduação de enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. 3 Acadêmica de graduação de enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. 4 Mestre em enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Professor do curso de graduação em Enfermagem da UFRN. RESUMO: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDs) é considerada um dos grandes desafios para a pesquisa, tratamento, intervenções clínicas e social. Estima-se que mais de um milhão de pessoas convivem com a AIDs na América Latina. No Brasil, considerando-se os dados acumulados de 1980 a 2014, foi notificado um total de 757.042 casos da doença. Com isso, a assistência a saúde deve ser de cunho multiprofissional, e dentre este campo o enfermeiro tem papel fundamental na assistência às pessoas frente a afecção , tanto na promoção e prevenção, quanto aos cuidados aos agravos à saúde, objetivando uma melhoria na qualidade de vida desse indivíduo. Para isso, o enfermeiro deve implementar tecnologias favoráveis no processo do trabalho da equipe de enfermagem, como por exemplo, a Sistematização de Assistência de Enfermagem (SAE), que tem como objetivo otimizar as práticas, para que possa ser realizada de forma segura, cientifica e com alto grau de eficiência. Além disso, essa prática corrobora para a facilitação, adaptação e recuperação do cliente, além de permitir a identificação das necessidades do paciente e a elaboração de um cuidado individualizado, podendo ser implementada através de planos de cuidados, protocolos, padronização de procedimentos e do Processo de Enfermagem. Assim, para complementar as práticas sistemáticas, surge a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®), que é caracterizado como um sistema que permite o desenvolvimento de uma linguagem universal para auxiliar na descrição e comunicação das atividades da prática de enfermagem. Diante disso, o estudo objetivou-se identificar os diagnósticos de enfermagem da CIPE® para pessoas vivendo com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, realizado em um hospital de doenças infectocontagiosas no Nordeste do Brasil, de agosto a outubro de 2015. Participaram do estudo 120 pessoas vivendo com Aids. Para a coleta de dados utilizou-se um instrumento por meio de um roteiro de entrevista e exame físico, que contemplava categorias que avaliavam a condição tegumentar, respiratória, abdominal, e coração, baseado no modelo conceitual de Wanda Aguiar Horta, e posteriormente empregou-se a CIPE® versão 2015 como sistema de classificação para a construção dos diagnósticos. O estudo teve certificação de aprovação do Comitê de Ética da Universidade Federal do Rio Grande do Norte com o parecer nº 650.376. Foram identificados 45 Diagnósticos de Enfermagem, que posteriormente validaram-se 37, sendo 22 classificados dentro das necessidades psicobiológicas (59,45%), 12 psicossociais (32,43%) e três psicoespirituais (8,12%). Com isso, infere-se que a identificação dos diagnósticos contribuirá para a construção de resultados e intervenções de enfermagem direcionada as necessidades prioritárias para essa clientela. DESCRITORES: Processos de enfermagem. Cuidados de enfermagem. HIV. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. 289 CIRCULO DE CULTURA NO PUERPÉRIO: UMA EXPERIÊNCIA NA CASA DA MAMÃE EM SOBRAL-CE. AUTORES: Conceição De Maria Farias Sousa1 , Francisco Breno Sousa lima2, Ismael Brioso bastos2, Mariana Bomfim De Araújo2, Samir Gabriel Vasconcelos Azevedo2, Isabelle Melo Rocha Lima3 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de enfermagem da universidade estadual vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicos do curso de enfermagem da universidade estadual vale do Acaraú. Sobral, Ceará. Brasil. 3-Assistente Social. Mestranda em Saúde da Família da Universidade Federal Do Ceará. Sobral, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O cuidado ao ciclo gravídico-puerperal compreende o conjunto de serviços destinados ao atendimento da gestante, parturiente, puérpera e recém-nascido. Nesse contexto, a qualidade da atenção do enfermeiro envolve atitudes e comportamentos que contribuam para reforçar o caráter de atenção em saúde como um direito, e o grau de informação das mulheres em relação ao seu corpo e suas condições de saúde, ampliando sua capacidade de fazer escolhas adequadas ao seu contexto e momento de vida. Desenvolver atividades com através da metodologia do círculo de cultura, com puérperas na santa casa de misericórdia de sobral. Trata-se de um estudo qualitativo do tipo relato de experiência, onde nos meses de maio a julho de 2016 foram acompanhadas 16 puérperas da casa da mamãe. Nesses dois meses foram realizadas por nós estudantes vivencias com as mães através da metodologia do círculo de cultura. A partir das discussões em grupo, observou-se que uma das maiores necessidades encontradas foi a ausência de interação entre as mães, pois devido a rotatividade, o entrosamento entre as mesmas era ausente, além das dificuldades enfrentadas devido a internação do filho, distância da família, do lar e das atividades diárias, as mulheres sentiam-se fragilizadas. Com isso durante esse período de vivencias praticamos dinâmicas, afim de intervir na maneira como as mães se comunicavam e como se sentiam em relação ao momento que estavam vivendo. A abordagem de ensino do Círculo de Cultura de Paulo Freire constitui uma ideia que substitui a de ‘turma de alunos’ ou de ‘sala de aula’. A escolha por desenvolver um Círculo de Cultura, visa ensejar uma vivência participativa com ênfase no diálogo, campo profícuo para a reflexão-ação na elaboração coletiva de uma proposta sistematizada para uma educação em saúde emancipatória. No decorrer das vivencias praticamos dinâmicas onde as mesmas permaneciam sempre em círculo, e algumas das atividades foram: dinâmica da teia, onde cada uma das mães falaram um pouco de si e de seus filho internados, tivemos um momento de espiritualidade, na capela do hospital, como também atividades de auto conhecimento.: O puerpério é um período difícil na vida de toda mulher, pois é um momento onde o foco da mãe vai de uma maneira geral para o seu filho, e essa fase torna-se mais complexo quando o RN permanece no hospital devido problemas durante a gestação. Portanto o enfermeiro deve ser treinado, preparado para cuidar da puérpera, de forma segura e humanizada. Ela merece um cuidado especial o qual deve englobar características como intuição, sensibilidade, dinamismo, respeito, percepção, compromisso, autonomia, julgamento clínico e conhecimento. Deve-se ultrapassar o fazer cotidiano e fisiológico, e permitir que o enfermeiro estabeleça uma conduta mais humanista e solidária. DESCRITORES: Metodologia; Necessidades; Puerpério. 290 CITOLOGIA ONCÒTICA: FREQUÊNCIA DE REALIZAÇÃO ENTRE MULHERES ADULTAS JOVENS. AUTORES: Relba Torquato Vasconcelos¹, Débora Rafaela Ferreira Amorim² Edna Josefa da Silva Lima2, Milene Manoelly Dutra Silvestre3, Rosielle Costa Brito4. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do curso de Enfermagem da Faculdade Integrada da Vitória de Santo Antão. Vitória. Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmico do curso de Enfermagem da Faculdade Integrada da Vitória de Santo Antão. Vitória. Pernambuco. Brasil. 3-Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade Maurício de Nassau. Recife. Pernambuco. Brasil. 4-Enfermeira Obstetra. Mestre em cuidados intensivos. Docente da Faculdade Integrada da Vitória de Santo Antão. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. RESUMO: O câncer do colo do útero, também chamado de cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos (chamados oncogênicos) do Papilomavírus Humano - HPV. A infecção genital por este vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, podem ocorrer alterações celulares que poderão evoluir para o câncer. Este tipo de câncer é o quarto mais comum entre as mulheres, com um grande potencial de prevenção e cura quando diagnosticado precocemente. A incidência deste câncer aumenta nas mulheres entre 30 e 39 anos de idade e atinge seu pico na quinta ou sexta décadas de vida. Dados do DATASUS revelam que 13,7% da população feminina do estado de Pernambuco realizaram o exame em 2014. Segundo a OMS, com uma cobertura da população-alvo de, no mínimo, 80% e a garantia de diagnóstico e tratamento adequados dos casos alterados, é possível reduzir, em média, de 60 a 90% a incidência do câncer cervical invasivo. O objetivo desse trabalho é identificar a frequência de realização da citologia oncótica entre mulheres adultas jovens. Foi realizada revisão de literatura nas principais bases de dados em pesquisa na área de saúde; Lilacs, Medline, e no site do Ministério da Saúde, no site do INCA e Datasus e artigos publicados nos últimos 05 anos. Onde foram encontrados 37 artigos, sendo alguns excluídos, pois não disponibilizavam informações completas. Mesmo com todo apoio que as mulheres recebem para que possam realizar os exames ginecológicos básicos, ainda estima que 12% a 20% das brasileiras entre 25 a 64 anos nuca realizaram o exame citopatológico que é a principal forma de identificar o câncer do colo do útero e de suas lesões precursoras. Muitas pessoas não fazem exames de rotina porque elas têm medo de descobrir que têm câncer, a dificuldade de acesso e acolhimento enfrentados pelas mulheres, seja pela rigidez na agenda das equipes, que nem sempre esta aberta á disponibilidade da mulher ou por não acolher singularidades. Assim, o rastreamento é de suma importância, devendo ser realizado a partir dos 25 anos entre todas as mulheres que iniciam a vida sexual estendendo até os 64 anos de idade. A atenção básica, principalmente a Estratégia da Saúde da Família, tem a função de ampliar o rastreamento e monitoramento da população adscrita, prestar cuidado integral e conduzir ações de promoção à saúde, rastreamento e detecção precoce. DESCRITORES: Assistência integral à saúde da mulher, saúde da mulher, neoplasia do colo de útero. 291 COMO A FAMÍLIA TEM CUIDADO DE SEUS MEMBROS QUE VIVEM COM HIV/AIDS? UMA REVISÃO DA LITERATURA BRASILEIRA ATUAL AUTORES: Aviner Muniz de Queiroz1, Francisco Ariclene Oliveira2, Tatiany Martins de Melo3, Elayne Cristina Mendes Martins4, Jaqueline Diógenes da Silva5, Danielle Sampaio Teixeira6. INSTITUIÇÕES: 1- Discente do 9º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem pela Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – FAMETRO. Discente bolsista do Programa de Monitoria e Iniciação Científica – PROMIC pela mesma Instituição. E-mail: [email protected] Ceará, Fortaleza. Brasil. Apresentador. 2- Discente do 9º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem pela Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – FAMETRO. Discente bolsista do Programa de Monitoria e Iniciação Científica – PROMIC pela FAMETRO. Discente do Programa de Extensão em Saúde da Família – PES pela FAMETRO. E-mail: [email protected] Ceará, Fortaleza. Brasil. 3- Discente do 9º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem pela Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – FAMETRO. E-mail: [email protected] Ceará, Fortaleza. Brasil. 4- Discente do 9º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem pela Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – FAMETRO. E-mail: [email protected] Ceará, Fortaleza. Brasil. 5- Discente do 6º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem pela Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza – FAMETRO. Discente bolsista do Programa de Monitoria e Iniciação Científica – PROMIC pela mesma Instituição. E-mail: [email protected] Ceará, Fortaleza. Brasil. 6- Enfermeira. Especialista em Unidade de Terapia Itensiva – UTI pela Faculdade Farias Brito – FFB. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Ateneu – FATE. E-mail: [email protected] Ceará, Fortaleza. Brasil. Orientadora. RESUMO: Atualmente os estudos disponíveis no campo da saúde não descrevem de modo concreto como as famílias cuidam e quais critérios usam para cuidar da saúde de seus membros. O que chama a atenção é a pouca identificação de estudos publicados enfocando a família como rede social de apoio, embora o sistema de saúde brasileiro seja definido e projetado em redes assistenciais que englobam redes familiares e comunitárias, e historicamente a análise de redes sociais fazer parte da organização da assistência às pessoas que convivem com HIV/AIDS. Com isso, temos como por objetivo em nosso estudo apresentar os principais resultados de uma revisão de artigos publicados no Brasil entre 2005 a 2015, que tomam a família como rede de apoio às pessoas que vivem com HIV/AIDS. Na pesquisa bibliográfica, buscaram-se artigos científicos produzidos no Brasil publicados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), no período de 2005 a 2015. Foram considerados apenas os artigos incluídos nas bases da categoria “Ciências da Saúde em Geral” (Lilacs - Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Biblioteca Cochrane e SciELO - Scientific Electronic Library Online). Utilizaram-se os seguintes descritores, de acordo com a base de Descritores em Ciências da Saúde (DeCs) para a busca: HIV, apoio e assistência domiciliar. Foram localizados 39 artigos, dentre os quais foram analisados 31, devido à possibilidade de acesso ao texto completo. Os selecionados tiveram as informações tabuladas e as análises de frequência e média realizadas através do programa estatístico (SPSS17) Statistical Package for the Social Sciences – pacote estatístico para as ciências sociais, que permite a associação entre as análises qualitativa e quantitativa dos dados. Em relação as repercussões do adoecimento na família, percebemos pouco ou nenhum aprofundamento teórico acerca da categoria família, assim como, de modo geral, os estudos não apresentam discussão sobre as mudanças históricas e na constituição dela nos últimos séculos. A literatura nos mostra também que familiares encontram limitações e/ou dificuldades no cuidado e na convivência com quem adoeceu e, portanto, os profissionais de saúde devem cuidar tanto da pessoa que vive com HIV como de sua família. Considerando-se o período investigado, a relevância desta epidemia e participação dos familiares nos cuidados e disseminação do HIV, assim como a repercussão do adoecimento sobre os mesmos, há pouca produção científica sobre famílias no contexto do HIV/AIDS. E, embora, reconheçamos a dificuldade de acesso aos familiares por questões éticas, preconceito e medo do estigma é necessário investimento na realização de estudos que privilegiem os familiares e cuidadores como participantes e seus domicílios como lócus de investigação. DESCRITORES: HIV. Apoio. Assistência Domiciliar. 292 COMO ANDA A SAUDE DO HOMEM EM UM MUNICIPIO DO ESTADO DO CEARÁ: A BUSCA DA INTEGRALIDDE PELA ESF AUTORES: Cristiane Goncalves Araújo1, Eduarda Maria Duarte Rodrigues2, Luciana Batista Luciano3, Camila Almeida Neves de Oliveira4, Edilson Rodrigues de Lima5, Graciella Melo de Araújo6 INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Residente em Saúde da Família e Comunidade pela Escola de Saúde Pública do Ceará. Iguatu, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeira. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC). Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri (URCA). Fortaleza-CE 3- Enfermeira. Residente em Saúde da Família e Comunidade pela Escola de Saúde Pública do Ceará. Crateús, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC). Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Fortaleza-CE. 5- Enfermeiro. Especialista em Gestão em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Coordenador da Estratégia Saúde da Família do Uiraponga no município de Morada Nova – CE. 6- Enfermeira. Residente em Saúde da Família e Comunidade pela Escola de Saúde Pública do Ceará. Iguatu, Ceará. Brasil. RESUMO: A atenção primária concentra um diversificado cardápio de ações em saúde para a universalidade do acesso e integralidade ao cuidado à população. No tocante à saúde do homem, dificuldades são encontradas no desenvolvimento dessas ações, destacando-se o estigma enraizado na cultura e história da sociedade, que visualizam o homem como inabalável e intocável e não necessitando de cuidados. Primordialmente, até a implantação da Estratégia Saúde da Família (ESF), o incentivo e o olhar à saúde do homem não existiam, visto que as ações e políticas eram voltadas exclusivamente para as mulheres e crianças, sob o enfoque maternoinfantil. Somente em 2008 foi implantada a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, a qual busca a promoção de ações de saúde que contribuam significativamente para a realidade singular masculina nos seus múltiplos contextos, sejam eles políticos, socioculturais ou econômicos, possibilitando a diminuição de problemas de saúde, especialmente os de mortalidade por causas preveníveis e evitáveis. Diante do exposto, objetiva-se analisar a situação de saúde da população masculina adstrita à ESF de um município da Região do Estado do Ceará. Trata-se de estudo exploratório-descritivo com abordagem quantitativa, realizado por meio da utilização do sistema e-SUS Atenção Básica, durante o mês de julho de 2016, o qual abrangeu os atendimentos realizados no período de junho de 2015 a junho de 2016. Nesta perspectiva, os resultados sinalizaram que no período analisado, houve 1.331 atendimentos à população masculina, distribuídos nas faixas etárias de 19 a 100 anos, com predominância do intervalo de 60 a 69 anos, totalizando 250 atendimentos. As demandas se concentraram em atendimentos que englobaram necessidades em saúde no tocante às doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão arterial sistêmica (38,33%) e diabetes mellitus (7,43%), assim como doenças agudas (22,85%), saúde mental (13,35%), saúde sexual e reprodutiva (2,67%), convulsão (2,88%), e outros (12,49%). Os dados revelam pouca procura aos serviços ofertados a nível primário, evidenciando-se que a maioria destes só adentra à unidade básica quando apresenta alguma co-morbidade e o processo de cuidar fica restrito aos atendimentos clínicos em detrimento de ações promotoras e preventivas. Portanto, infere-se que a realização do presente estudo permitiu a reflexão quanto à situação em saúde, envolvendo a população masculina e reacendeu o olhar quanto à incorporação de estratégias transformacionais desta realidade, desenvolvimento de práticas efetivas para a sua inserção no âmbito da ESF, criação de grupos com enfoque na promoção e prevenção, busca ativa por meio de visitas domiciliares, fazendo-se compreender as reais necessidades de saúde do homem. DESCRITORES: Saúde da Família. PNAISH- Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. 293 COMORBIDADES E FATORES DE RISCO RELACIONADO AO IDOSO COM TUBERCULOSE AUTORES: Fernanda Rafaela dos Santo¹, Izaura Luzia Silvério Freire², Luzia Clara Cunha de Menezes³, Anderson Brito de Medeiros4, Ana Christina Silva do Nascimento5, Rejane Ferreira de Lima6. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeira. Professora doutora da Escola de Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. Orientadora. 3- Enfermeira Assistencial da Maternidade Escola Januário Cicco. Mestre em saúde coletiva pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. 4 e 5 - Enfermeiros. Pós-graduandos do curso de especialização em terapia intensiva em enfermagem pela Escola de Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. 6 - Enfermeira assistencial da Maternidade Escola Januário Cicco. Pós-graduanda do curso de especialização em terapia intensiva em enfermagem pela Escola de Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. RESUMO: A tuberculose é uma doença bacteriana, causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch. Essa doença contagiosa é contraída pelas vias aéreas e acomete principalmente os pulmões. Devido ao envelhecimento, a população idosa é mais propensa a desenvolver a doença, além disso, o diagnóstico pode ser dificultado em decorrência do quadro clinico ser confundido com sintomas do avanço da idade. O estudo tem como objetivo analisar as comorbidades e os fatores de risco relacionados a tuberculose em idosos. Trata-se de estudo retrospectivo, com abordagem quantitativa, por meio da análise de um banco de dados da Secretaria Municipal de Saúde de Natal, após a aprovação do gestor dessa secretaria. A população constou de todos os idosos que fizeram o tratamento para tuberculose no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2015, no Distrito Sanitário Oeste de Natal/RN. Dos 93 idosos que se submeteram ao tratamento de tuberculose no Distrito Sanitário Oeste de Natal/RN, a maior parte era do sexo masculino (50,5%), com média das idades de 68,7, idade mínima de 60 anos e máxima de 100 anos. A maior parte dos idosos (54 %; 58,1%) tinha comorbidades ou fatores de risco, respectivamente, desses, 33 (61,1%) apresentaram comorbidades e 21 (38,9%) fatores de risco, tendo como comorbidades mais frequentes, o diabetes (36,4%) e a hipertensão arterial sistêmica (18,2%). Quanto aos fatores de risco, estavam presentes, o alcoolismo (57,1%), tabagismo (28,6%) e 14,3% possuíam tanto o alcoolismo como o tabagismo. Nas comorbidades, o sexo predominante foi o feminino (60,3%) e nos fatores de risco foi o masculino (85,7%). A forma de tuberculose predominante foi a pulmonar, em ambos os grupos (84,8%; 85,7%), assim como o tipo de entrada, que foi o caso novo (57,6%; 76,2%), e o encerramento ocorreu por meio da conclusão do tratamento (66,7%; 57,1%). A partir do estudo conclui-se que alguns fatores dificultam a cura da tuberculose nos idosos, e dentre estes se destacam as comorbidades e os fatores de risco. Desse modo, é importante que sejam reforçadas as ações para a prevenção da tuberculose nesse grupo de pessoas, buscando parcerias na comunidade e nas várias esferas de governo de forma a garantir melhores condições de vida, com uma boa alimentação, moradia adequada e promoção de comportamento saudável. Enfatiza-se também a necessidade do treinamento de profissionais de saúde envolvidos em técnicas preventivas, diagnósticas e de tratamento. DESCRITORES: Tuberculose, Fatores de Risco, Promoção da Saúde. 294 COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA PÚBLICA AUTORES: Cícero Mendes Siqueira 1, Leilane Macarajá Duarte², Antonia Duarte Lima Nogueira², Tayana da Silva Gadelha² Ed Carlos Moraes3, Adriana Sousa Carvalho de Aguiar³. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do curso de Enfermagem da Faculdade Ateneu. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Faculdade Ateneu. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Docentes do curso de Enfermagem da Faculdade Ateneu. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadores RESUMO: Na adolescência que se consolidam os hábitos alimentares para a vida adulta. Além disso, é um período de altas necessidades nutricionais que precisam ser satisfeitas para propiciar adequado crescimento e desenvolvimento da pessoa. Como é o período em que se adquire determinada independência e assumem-se responsabilidades, o adolescente fica mais vulnerável, do ponto de vista nutricional. No decorrer dos anos a alimentação do adolescente vem mudando cada vez mais, demonstrando uma grande perda nutricional na alimentação. Nisso os hábitos alimentares na adolescência podem ser fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis como obesidade, hipertensão, diabetes e problemas de ordem psicológica como anorexia e bulimia. Nesse estudo objetivou-se investigar práticas alimentares de adolescentes de uma escola pública e investigar o conhecimento destes sobre os fatores de risco para o desenvolvimento da hipertensão arterial. Estudo descritivo exploratório com abordagem quantitativa realizado numa escola de ensino fundamental de FortalezaCeará, no período de abril a maio de 2016. Participaram do estudo115 adolescentes na faixa de 10 a 14 anos. A coleta de dados foi realizada através da aplicação de um questionário sobre práticas alimentares e fatores de risco para hipertensão arterial e aferido medidas de peso e altura para cálculo do IMC (índice de massa corpórea). Respeitados os princípios éticos como anonimato e privacidade. Dos adolescentes avaliados 60% estão com o peso ideal, 30% estão acima do peso e 10% abaixo do peso. Aqueles com o IMC inadequado encontram-se principalmente na faixa etária entre 13 e 14 anos. Quanto às refeições, 51% substituem geralmente ou às vezes o almoço por alimentos tipo fast food; 40% realizam quatro refeições por dia e apenas 6% realizam seis refeições. Quanto aos hábitos dos adolescentes durante o consumo alimentar, 44% alimentam-se assistindo TV. E somente 30% dos adolescentes conhecem sobre os fatores de risco para hipertensão arterial. Excesso de peso, tabagismo e ingestão de bebidas alcoólicas foram os mais citados. A maioria dos adolescentes está com IMC adequado, porém observou-se um percentual significativo de adolescentes acima do peso. Muitos substituem o almoço por fast food e o conhecimento sobre os fatores de risco para hipertensão ainda é deficiente. É importante que enfermeiros desenvolvam intervenções em saúde sobre alimentação saudável e prevenção de futuras doenças cardiovasculares na população adolescente. Sendo a escola é um ambiente propício para tais ações. DESCRITORES: Comportamento alimentar; Adolescente; Cuidados de enfermagem 295 COMPROMETIMENTO NEUROLÓGICO DE MULHERES JOVENS APÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL AUTORES: Tatiane Moura Silva1, Janássia Gondim Monteiro2, Priscila de Souza Aquino3, Adman Câmara Soares Lima4, Karizia Vilanova Andrade5 . INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Enfermeira. Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. 4- Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 5- Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. RESUMO: O Acidente Vascular Cerebral ocorre quando há uma desorganização no suprimento normal de sangue para o cérebro, podendo ser de origem obstrutiva, por hipoperfusão ou hemorragia. Aproximadamente 10% dos AVCs ocorrem em pacientes com menos de 50 anos de idade e cerca de 85% são de origem isquêmica (AVCi), enquanto 15% são decorrentes de hemorragia (AVCh). A mortalidade por AVC é maior entre as mulheres, assim como as disfunções são mais graves após AVCi agudo quando comparado ao sexo masculino. Objetivou-se identificar o comprometimento neurológico de mulheres jovens após o AVC. Além disso, buscouse verificar a associação entre o grau de comprometimento neurológico com os dados sociodemográficos e fatores de risco das pacientes. Trata-se de um estudo transversal e correlacional, realizado com 49 mulheres no pós-AVC, na cidade de Fortaleza, Ceará, com idade entre 18 a 49 anos, internadas com diagnóstico de AVC. Inicialmente, identificou-se pacientes com AVC, posteriormente foi aplicado um questionário com dados sociodemográficos e de fatores de risco e, por fim, a Escala National Institute of Health Stroke Scale - NIHSS. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo seres humanos da Universidade Federal do Ceará, sendo aprovado conforme o protocolo 1.282.922. Prevaleceu na amostra a faixa etária de 31 a 49 anos (83,7%); mulheres com companheiro (69,4%); morando na capital (51%); com uma renda familiar maior que um salário mínimo (59,2%); com mais de oito anos de estudo (59,2%); donas de casa (85,7%); vítimas, em sua maioria, de AVCi (65,3%) e com HAS como o fator de risco mais predominante (36,7%). Houve associações estatisticamente significantes entre os escores do NIHSS e a procedência (p=0,01) e doenças cardíacas (p=0,01). As doenças cardíacas estiveram presentes em 16,3% das mulheres coletadas e 87,5% das pessoas que tinham doenças cardíacas tiveram um AVC moderado/grave. De acordo com análise estatística podemos afirmar que quem não é cardiopata tem menos chance de ter um AVC grave (OR=2,1;IC=1,3-3,4). As mulheres residentes no interior tiveram AVC com comprometimento leve, 33,3%, e comprometimento de moderado a grave, 66,7%. Já nas mulheres da capital, 68% tiveram AVC leve e apenas 32% apresentaram AVC moderado/grave. Pode-se inferir que pessoas oriundas da capital tiveram até duas vezes mais chance de ter um AVC leve em comparação com pessoas do interior. Conclui-se que o prognóstico do paciente relacionado aos escores do NIHSS podem ser de grande importância para determinar a melhor conduta a ser realizada, uma vez que intervenções objetivando restaurar e/ou compensar os comprometimentos poderiam ter início na fase aguda do AVC. Percebe-se que o manejo dos fatores de risco pode reduzir o risco de AVC, sendo necessário a ênfase na promoção de estilos de vida mais saudáveis e no tratamento efetivo da hipertensão e demais fatores de risco. DESCRITORES: Acidente Vascular Cerebral. Saúde da Mulher. Enfermagem. 296 CONDUTA DE ENFERMEIRO DA ATENÇÃO BÁSICA A GESTANTE DE ALTO RISCO NO MUNICÍPIO DE PALHANO – CE AUTORES: Inária Nascimento da Fonseca1 , Priscila França de Araújo2, Carla Suellen Pires de Sousa3, Diane Sousa Sales3, Francisca Lucélia Ribeiro de Farias4. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Graduada pela Faculdade do Vale do Jaguaribe- FVJ. Aracati-Ceará. Brasil. 2- Enfermeira. Doutoranda em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Ceará. Fortaleza- Ceará. Brasil. Apresentador 3. Enfermeira. Doutoranda em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde. Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza-Ceará. Brasil 4. Enfermeira. Docente do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade de Fortaleza. Fortaleza- Ceará. Brasil RESUMO: A consulta de pré-natal constitui-se um método de detecção das necessidades das gestantes e garanti a promoção da saúde materna, como também a prevenção de possíveis agravos maternos e fetais. Nesse contexto sabemos que a enfermagem desenvolve papel importante em acolher essas gestantes dando maior atenção para uma avaliação rápida e fidedigna, com o objetivo de identificar fatores de risco seja ele interno ou externo, reduzindo assim a morbimortalidade materno-infantil. Objetivou-se compreender a conduta do enfermeiro da atenção básica a gestante de alto risco em Palhano – CE. Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado em uma Unidade Básica de Saúde da Sede do município de Palhano-Ceará no período de outubro e novembro de 2015. Os sujeitos do estudo foi composto por dois enfermeiros que atuavam nessa unidade, aonde realizamos uma entrevista semi- estruturada, bem como a técnica de observação não participante durante as consultas de pré-natal de vinte e duas gestantes. Após as transcrições das falas, as mesmas foram categorizadas de acordo com a análise temática, surgindo as seguintes categorias: Percepção dos enfermeiros sobre gestação de alto risco e Conduta clínica para as gestantes de alto risco. Os aspectos éticos estiveram presentes conforme Resolução 466/12 do Ministério da Saúde. Na primeira categoria percebemos que a assistência ao pré – natal constitui em cuidados, condutas e procedimentos em favor da mulher grávida e do concepto. Esta atenção caracteriza-se desde a concepção até o inicio do trabalho de parto, de forma preventiva, conforme explicitado na fala a seguir: “Minha conduta como enfermeiro e avaliar essa gestante já na primeira consulta, olhar se ela tem um histórico familiar para possíveis patologias com relação à hipertensão, diabetes, a história dela como todo e através disso que eu avalio que essa gestante possa vim a ter uma gravidez de alto risco. (E2)”. Na segunda categoria constatamos que uma vez encaminhada para acompanhamento em um serviço especializado em pré – natal de alto risco é importante que a gestante seja informada a não perder o vinculo com a equipe da atenção básica que iniciou o pré – natal. Por sua vez a equipe saúde da família deve ser mantida informada a respeito da evolução da gravidez e tratamento administrado a gestante por meio de contra referência, conforme depoimento: “Retornando para unidade para as consultas mensais, porque lá na policlínica ela tem um acompanhamento e aqui na unidade ela tem outro acompanhamento. (E1)”. Concluímos que o fluxo de atendimento que se inicia pela identificação de fatores que possam vir a prejudicar a mãe e o concepto, permanece e a comunicação da Unidade Básica de Saúde com o serviço de especializado devem proporcionar um retorno dos encaminhamentos aos profissionais da unidade básica, prestando uma assistência holística ao binômio mãe-bebê. DESCRITORES: Gravidez de alto risco, Cuidados de enfermagem, Gestantes. 297 CONHECENDO OS ALIMENTOS E PROMOVENDO SAÚDE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Ana Giselda Farias Rodrigues¹; Lidiane Alves de Lima Vilela²; Maria Madalena Barros de Sousa²; Thais Marques Lima³. INSTITUIÇÕES: 1. Acadêmica do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2. Acadêmicas do curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio do Ceará.Fortaleza,Ceará.Brasil. 3. Enfermeira. Docente do Centro Universitário Estácio do Ceará.Fortaleza,Ceará.Brasil.Orientadora. RESUMO: O termo alimentação saudável inclui recomendações nutricionais específicas segundo a faixa etária dos indivíduos, que visam à promoção da saúde e a diminuição dos riscos e correção dos erros alimentares. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a pirâmide dos alimentos foi criada para promover o bem-estar nutricional da população, servindo como um guia para a boa alimentação com alimentos e porções indispensáveis para o dia a dia. Nesse contexto, esse estudo objetivou relatar uma educação em saúde com crianças pré-escolares acerca do consumo e da freqüência adequada para determinados alimentos. Estudo descritivo do tipo relato de experiência desenvolvido com dez pré-escolares da educação infantil no Município de Fortaleza no período de junho 2016. O processo metodológico se deu através de uma atividade lúdica baseada no princípio da Pirâmide Alimentar. Os dados foram analisados de acordo com referencial Teórico de Paulo Freire para Educação Infantil respeitando-se os aspectos éticos conforme Resolução 466/12 CRS (BRASIL, 2012). Primeiramente foi reproduzido um vídeo sobre alimentação saudável com boa participação das crianças. Em seguida apresentouse um banner da Pirâmide Alimentar identificando junta a elas os principais alimentos que deveriam conter em uma alimentação saudável observou-se uma facilidade em reconhecer os alimentos, porém as crianças não manifestaram interesse nas informações que a pirâmide contém. Prosseguimos apresentando um banner em forma de semáforo nesse momento observou-se o conhecimento das crianças sobre o semáforo, sabiam o que cada cor representava no trânsito, entendendo a metodologia quando aplicada à alimentação em seguida foram distribuídas figuras de alimentos orientando-se a colocarem as figuras dos alimentos que deveriam ser evitados no sinal vermelho, os que deveriam ser consumidos com moderação no sinal amarelo, e os que precisavam estar presentes na dieta diária no sinal verde. A preferência por alimentos que devem ser consumidos com menor freqüência nos chamou atenção e nos oportunizou detalhar a importância de uma boa alimentação, e as posições corretas das figuras no semáforo,as crianças interagiram bem, acoplando com isso as informações proposta pela atividade.Assim conclui-se que a promoção a saúde acerca do consumo saudável dos alimentos,desenvolvidas por intermédio de atividades lúdicas viabiliza a construção do conhecimento crítico e nos oportuniza vivenciar o cuidar com criança de forma enriquecedora,observa-se que a enfermagem tem papel fundamental no desempenho dessas ações.Nesse contexto conclui-se ainda que a idade pré-escolar entre quatro e cinco anos o conhecimento é visual ou seja ela vincula melhor seu conhecimento quando visualiza o proposto. DESCRITORES: Educação em saúde, Alimentação saudável, Saúde da criança 298 CONHECIMENTO DE ADOLESCENTES SOBRE IST EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA AUTORES: Anna Jessyca Andrade Lacerda¹, Rayanne da Silva Costa², Milena Moura Chaves², Viviane da Silva Pacifico², Priscila de Vasconcelos Monteiro³, Maria Lúcia Duarte Pereira4 ISNTITUIÇÕES: 1 - Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2 – Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3 – Enfermeira. Pós-graduanda em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4 - Enfermeira. Docente da Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são infecções causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos que são transmitidos, principalmente, por contágio sexual sem o uso de preservativos. As IST apresentam-se globalmente e dinamicamente inserindo-se em diversas regiões simultaneamente. A causa dessa propagação está relacionada a fatores sociais, políticos, econômicos e culturais que contribuem para a exposição às IST. Umas das principais estratégias no combate às IST são ações de prevenção, como as intervenções educativas que buscam levar informações acerca das IST, com a finalidade de modificar comportamentos propensos a risco para uma prática sexual mais segura e consciente. O objetivo deste estudo é avaliar o conhecimento dos jovens sobre IST diante de uma intervenção educativa em uma escola pública de Fortaleza. É um estudo de tipo intervenção, realizado em uma escola pública estadual, na cidade de Fortaleza. Para a coleta de dados foi utilizado o questionário do PCAP 2008 contendo perguntas sobre conhecimentos, atitudes e práticas sexuais. Participaram cinco turmas do ensino médio, sendo duas do grupo controle (n=64) e três do grupo intervenção (n=43). O programa de intervenções tem quatro encontros semanais de 50 minutos que abordam uso do preservativo, IST, preconceito, terapêutica e relacionamentos afetivos. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará e aprovado sob protocolo nº 1.050.064 no dia 05/05/2015. Em relação ao modo de transmissão de IST, os resultados apresentaram uma melhoria no conhecimento dos participantes, uma vez que 59,7% (n=37) dos jovens do grupo controle afirmaram que a AIDS pode ser transmitida através do uso compartilhado de seringas e agulhas, enquanto no grupo intervenção 65,9% (n=31) fizeram a mesma afirmação. Sobre a transmissão vertical do HIV, 64,9% (n=39) dos jovens do grupo controle concordaram, enquanto 82,2% (n=37) dos sujeitos do grupo intervenção conheciam essa forma de transmissão. Sobre a crença em grupos de risco, 62,9% (n=39) dos jovens do grupo controle e 71,1% (n=32) do grupo intervenção discordaram que uma pessoa que transou com poucas pessoas durante a vida não corre risco de ter uma IST ou o HIV. Diante dos resultados expostos implica-se afirmar que intervenções educativas nas escolas modificam conceitos equivocados e consolidam práticas sexuais mais seguras para estes jovens. Por consequência, diminuem a exposição às IST, realçando a importância de intervenções educativas nas escolas, por se tratar de um ambiente propício a questionamentos e ensino. O profissional de saúde, ao realizar atividades educativas, deve ter o objetivo de facilitar aos sujeitos envolvidos uma reflexão de seus comportamentos e práticas sexuais, proporcionando uma elaboração de ações mais críticas e reflexivas para uma melhor adoção de medidas preventivas às IST. DESCRITORES: Doenças Sexualmente Transmissíveis, Adolescentes, Educação em Saúde. 299 CONHECIMENTO DE GRADUANDOS EM ENFERMAGEM ALTERNATIVO DO SANGUE NA EXPERIÊNCIA CIRÚRGICA ACERCA DO MANEJO AUTORES: Ivonete Aparecida Alves Sampaio¹, Amanda Gomes dos Santos², Izabel Cristina Santiago Lemos³, Glaucia Morgana de Melo Guedes³, Ana Luzia Matias de Lucena4, Soleane Lavor de Almeida5. INSTITUIÇÕES: 1. Enfermeira. Coordenadora do Curso Técnico de Enfermagem do Centro Profissionalizante ATS. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. Apresentador 2. Enfermeira. Pós- graduanda em Saúde da Família pela Universidade Regional do Cariri. Crato, Ceará. Brasil. 3. Enfermeira. Docente da Universidade Regional do Cariri. Crato, Ceará. Brasil. Orientador. 4. Farmacêutica/bioquímica. Coordenadora da Imunologia do Hemocentro Regional de Crato. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. 5. Enfermeira. Ouvidora do Hemocentro Regional de Crato. Crato, Ceará. Brasil. RESUMO: Os riscos infecciosos e não-infecciosos relativos às transfusões, a diminuição progressiva das reservas de sangue e os custos diretos e indiretos relacionados com o gerenciamento do sangue e a prática transfusional estimularam o direcionamento do manejo alternativo do sangue em detrimento à prática transfusional. De fato, essa tendência observada na prática cirúrgica tem ganhado destaque nas últimas décadas e esboçado uma necessidade crescente de profissionais capacitados para efetuá-las. Nesse contexto, frisa-se o enfermeiro como profissional inserido nas três fases da experiência cirúrgica. O estudo tem por objetivo avaliar o grau de conhecimento dos estudantes de graduação de Enfermagem acerca das técnicas alternativas às hemotransfusões. Trata-se de uma pesquisa descritiva com amostra de conveniência. A amostra foi composta por graduandos em Enfermagem do último semestre de quatro instituições de ensino superior, localizadas na cidade de Fortaleza (CE) e de Recife (PE). O instrumento para coleta de dados utilizados foi um questionário fechado. A análise dos dados foi feita por meio do software SPSS, aplicando-se o teste do Qui-Quadrado (X²), o valor do nível de significância adotado foi de α= 0,05. Construiu-se uma escala para avaliar o grau do nível de conhecimento dos graduandos: INSATISFATÓRIO – menos de 50%; REGULAR – 50% a 80% e SATISFATÓRIO – mais de 80%. A amostra final foi composta por 50 acadêmicos, divididos entre os grupos F e R. Segundo os dados, observou-se o melhor desempenho foi dos universitários do grupo R. Contudo, entre os grupos de graduandos F e R o conhecimento INSATISFATÓRIO a respeito de tratamentos e manejo alternativo do sangue prevaleceu, representando 72% e 68%, respectivamente. No caso do grau de conhecimento REGULAR tem-se 16% para o grupo F e 20% para o grupo R. Em ambos os grupo 12% da amostra apresentou conhecimento SATISFATÓRIO. Dentre aqueles que apresentarem conhecimento SATISFATÓRIO acerca da temática, 100% obtiveram informações úteis através da participação em eventos; pesquisas pessoais ou contato com outros profissionais de saúde. Frisa-se, nesse ponto, a lacuna das Universidades em abordar esse tema em sua grade curricular ou em pontos focais de disciplinas específicas, voltadas para a Hemoterapia. Em contrapartida, 89% da amostra apresentavam conhecimentos SATISFATÓRIOS a respeito da prática transfusional. Desse modo, conclui-se que existe ainda um amplo espaço para melhora no que concerne a abordagem dessas práticas de manejo alternativo do sangue durante a graduação, seja de forma prática, nos estágios supervisionados, ou de maneira teórica, a partir das exposições em sala de aula. Portanto, tendo em vista que essas técnicas corroboram com a tendência mundial de reduzir o número de transfusões no contexto hospitalar, o enfermeiro deve buscar familiarizar-se com esses procedimentos e emprenhar-se em pesquisas voltadas para essa temática. DESCRITORES: Enfermagem, enfermagem cirúrgica, hemoterapia. 300 CONHECIMENTO DE MÃES DIANTE DO CUIDADO DE CRIANÇAS ESTOMIZADAS AUTORES: Maria dos Milagres Santos Costa¹,Rosilda Evangelista da Silva², Reginaldo Campos da Silva2, Maguida Patrícia Lacerda Cordeiro Oliveira2, Genivaldo de Melo da Silva2, Marcelo Victor Freitas Nascimento3 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do curso de Enfermagem da Associação de Ensino Superior do Piauí (AESPI). Teresina, Piauí. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmicos do curso de Enfermagem da Associação de Ensino Superior do Piauí (AESPI). Teresina, Piauí. Brasil. 3- Enfermeiro. Pós Graduando em Urgência e Emergência (UNIPÓS). Teresina, Piauí. Brasil. Orientador. RESUMO: Ostomia é um procedimento cirúrgico que consiste na abertura de um órgão oco, como, por exemplo, algum trecho do tubo digestivo, do aparelho respiratório, urinário, ou outro qualquer, podendo manter uma comunicação com o meio externo, através de uma fístula, por onde pode se conectar um tubo de inspeção ou manutenção. Com relação às crianças com estoma, embora tenham características comuns que as unem em uma condição especial, são seres em crescimento e desenvolvimento, que apresentam necessidades específicas e singulares de cada fase que levam a uma abordagem de cuidado diferenciada. Assim, logo no momento da hospitalização na maioria das vezes, a mãe é a cuidadora e a responsável pelo elo entre o ambiente familiar e o hospitalar. Este estudo tem por objetivo realizar um levantamento bibliográfico acerca dos conhecimentos de mães diante do cuidado de crianças estomizadas. Foram analisados 10 artigos, tendo como critérios de inclusão os artigos publicados entre os anos de 2010 a 2015, que se encontravam disponíveis na íntegra e na língua portuguesa. Utilizou-se para a pesquisa e escolhas dos periódicos as bases de dados: Scielo, Lilacs e Bireme. Os descritores utilizados foram cuidadores, enfermagem e ostomias. O levantamento das publicações foi realizado entre maio e junho de 2016. Identificou-se na maioria dos estudos analisados, que há um conhecimento básico diante da complexidade das ostomias e função dos dispositivos. Identificou-se que as famílias possuem bastante dificuldade na realização desse cuidado, fato este que gera ansiedade e medo, tornando os pais sobrecarregados, transcendendo os cuidados habituais. Inferem-se também de forma bem marcante e clara, a força de vontade dessas mães em enfrentarem o medo de cuidar dos estoma de seus filho . Com base nessa vertente o déficit na orientação indica a necessidade da atuação da equipe de enfermagem. Contudo o papel do enfermeiro é fundamental para esclarecer as informações sobre os cuidados com o estoma. Conclui-se que a mãe cuidadora da criança ostomizada é, geralmente, despreparada para o cuidado e com conhecimentos deficientes acerca do processo de ostomização. O enfermeiro, a partir da educação em saúde, pode melhorar esse cuidado, instruindo as mães no manejo com a criança ostomizada. DESCRITORES Estomia; criança; conhecimento. 301 CONHECIMENTO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM SOBRE O CUIDADO AO PACIENTE NO TRANSPORTE AEROMÉDICO. AUTORES: Debora Alencar Teixeira¹,Aline Mesquita Lemos², Rafael Melo Lopes³. INSTITUIÇÕES: 1. Acadêmica de Enfermagem do 6° semestre, da Faculdade Terra Nordeste (FATENE). Caucaia, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2. Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. 3. Acadêmico de Enfermagem do 10° semestre, da Faculdade Terra Nordeste (FATENE). Caucaia, Ceará. Brasil. RESUMO: O transporte aeromédico é uma forma de deslocamento do paciente no qual se torna rápido e preciso para prevenção de óbitos em pacientes críticos. Este transporte representa muita vezes a única opção para uma assistência eficaz de acordo com o prognóstico do paciente atendido. Sua origem é de tempos remotos e de experiências de guerras, onde se fazia necessário à rapidez de locomoção das vitimas. Na metade do século vinte o transporte aeromédico obteve um crescimento devido ao avanço da tecnologia, e houve uma valorização do serviço com investimentos em capacitações para profissionais para atuar na área. No Brasil, deu início na década de 1960, onde a Força Aérea Brasileira introduziu o resgate com uso de helicópteros. Em relação ao enfermeiro que está inserido nesta equipe, a Associação de Emergência de enfermagem e a Associação Nacional de Enfermeiros de Bordo nos EUA, considera fundamental que este profissional seja especificamente capacitado e com vasta experiência de atuação com pacientes críticos. A portaria nº 2.048/2002 do Ministério da Saúde normatiza o serviço de atendimento pré-hospitalar móvel no Brasil e estabelece a capacitação dos profissionais de transporte aeromédico e dispõem dos equipamentos mínimos e materiais a serem utilizados. Revisar na literatura sobre o cuidado de enfermagem ao paciente na assistência do transporte aeromédico. Trata-se de um trabalho de revisão de literatura sobre a temática com enfoque no transporte aeromédico. Os cuidados de enfermagem em relação ao paciente são: identificar as necessidades que o paciente tenha pela perspectiva de vôo; em caso de barosinusites solicitar ao piloto que realize o retorno a altitudes mais elevadas, assim como o uso de um spray nasal vasoconstritor; antes do vôo para evitar distensões gástricas aliviar ou eliminar através de sonda nasogástrica, assim como mantê-la aberta, pois os gases podem se expandir com aumento da altitude, resultando em êmese assim como possíveis aspirações para os pulmões; Descompressão ou disbarismo , ou seja, tratar com oxigênio a 100% e posterior rápida descida da aeronave; no paciente traumatizado verificar se a estabilidade do paciente pode ser afetada pela altitude e a utilização de proteção auricular.Conclui-se que o cuidado prestado ao paciente tem suas peculiaridades diferente do transporte terrestre. Com isso se torna necessária educação permanente aliada à prática assistencial, sendo de extrema importância profissionais qualificados e especializados para atuarem com eficácia na equipe multiprofissional de bordo. DESCRITORES: Qualificação Profissional. Atendimento de Emergência. Enfermagem. 302 CONHECIMENTO DOS DISCENTES DE UMA ESPECILIZAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA EM ENFERMAGEM SOBRE SUPORTE BÁSICO E AVANÇADO DE VIDA AUTORES: Fernanda Rafaela dos Santo¹, Izaura Luzia Silvério Freire², Luzia Clara Cunha de Menezes³, Anderson Brito de Medeiros4, Ana Christina Silva do Nascimento5, Rejane Ferreira de Lima6. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeira. Professora doutora da Escola de Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. Orientadora. 3- Enfermeira Assistencial da Maternidade Escola Januário Cicco. Mestre em saúde coletiva pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. 4 e 5 - Enfermeiros. Pós-graduandos do curso de especialização em terapia intensiva em enfermagem pela Escola de Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. 6 - Enfermeira assistencial da Maternidade Escola Januário Cicco. Pós-graduanda do curso de especialização em terapia intensiva em enfermagem pela Escola de Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. RESUMO: A especialização na enfermagem é fundamental para o aprimoramento do conhecimento e habilidade desses profissionais, influenciando diretamente na qualidade da assistência prestada ao paciente. O estudo tem como objetivo avaliar o conhecimento dos discentes de uma especialização em terapia intensiva sobre suporte básico e avançado de vida. Trata-se de estudo exploratório-descritivo, transversal, realizado no mês de agosto/2016, com 34 enfermeiros que cursam a pós-graduação em enfermagem em terapia intensiva na Universidade Federal do Rio Grande do Norte que se submeteram a um pré-teste e pós-teste durante a aula de suporte básico e avançado de vida. O questionário era composto por 10 questões. Observou-se aumento da média de acertos entre o pré-teste (24 acertos) e pós-teste (29,5 acertos). Duas questões obtiveram percentual de 100% de acertos no pós-teste, sendo a questão 1 referente a relação compressão-ventilação, onde no pré-teste o percentual era de 79,4% e a questão 10 referente a relação compressão-ventilação na criança, que o percentual era de 91,2%. A questão 8 referente a assistência domiciliar ao paciente em parada cardiorrespiratória, manteve o mesmo percentual de acertos (97,1%). A questão 4 referente ao atendimento a um indivíduo em parada respiratória foi a que obteve menor percentual de acertos no pré-teste (23,5%), tento obtido melhora significativa no pós-teste (79,4%). A questão 2 relacionada a profundida das compressões, obteve um percentual de 58,8% no pré-teste, apresentando melhora expressiva no pós-teste (97,1%), o mesmo ocorreu com a questão 3 sobre a cardioversão elétrica, em que o percentual no pré-teste foi 58,8% e no pós-teste 82,4%. A questão 5 sobre a reserva de oxigênio no encéfalo após a parada cardiorrespiratória, em que o percentual no pré-teste foi 67,6% e passou para 76,5% no pós-teste. A questão 6 relativa a ventilação no paciente entubado também obteve aumento no percentual de acertos, passando de 79,4% para 91,2%. E a questão sobre a atuação do enfermeiro no suporte avançado de vida, obteve melhora no percentual de acertos, passando de 85,3% para 97,1%. Somente a questão 7 relativa a aplicação do desfibrilador automático externo em fibrilação ventricular obteve piora no percentual de acertos, onde no pré-teste foi 64,7% e no pós-teste 47,1%. A partir do estudo conclui-se que o conhecimento dos enfermeiros é primordial para a execução de habilidades de forma rápida e competente, principalmente em relação ao suporte básico e avançado de vida que é responsável por aumentar a chance de sobrevida dos pacientes. Sendo assim, destacada a importância da educação permanente para a assistência de enfermagem. DESCRITORES: Estudantes de Enfermagem, Cuidados Críticos, Cuidados de Enfermagem. 303 CONHECIMENTO DOS DOCENTES DE UMA ESCOLA ESTADUAL DE JUAZEIRO DO NORTECE SOBRE VIOLÊNCIA INTRAMILIAR INFANTIL AUTORES: Francisca Tamiris Pereira de Souza¹, Bruna Larisse Pereira Lima², Vanessa Vieira David Serafim³, Áquila Priscila Pereira de Barros4, Grayce Alencar Albuquerque5. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de enfermagem na Universidade Regional do Cariri- URCA. Crato, Ceará, Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica do curso de enfermagem na Universidade Regional do Cariri- URCA. Crato, Ceará, Brasil. 3- Acadêmica do curso de enfermagem na Universidade Regional do Cariri- URCA. Crato, Ceará, Brasil. 4- Acadêmica do curso de enfermagem na Universidade Regional do Cariri- URCA. Crato, Ceará, Brasil. 5- Enfermeira, Docente da Universidade Regional do Cariri (URCA), Crato, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A violência é uma das questões sociais que mais causam preocupação, sendo considerado um problema de saúde pública. Especificamente, a violência intrafamiliar se dá entre os membros da própria família, entre pessoas que têm grau de parentesco ou pessoas que possuem vínculos afetivos, sendo seus maiores alvos são crianças e adolescentes. Assim, a violência diagnosticada e denunciada inicialmente pode salvar a vida e o futuro de muitas crianças que sofrem deste mal. A escola mostra-se em situação ideal para detecção e intervenção nos casos deste tipo de violência. A ênfase deve ser dada aos docentes, pois esses têm contato direto e diário com essas crianças e podem auxiliar na prevenção das consequências desta. Assim, o estudo objetivou analisar o conhecimento e a percepção dos docentes de uma escola pública estadual no município de Juazeiro do Norte – Ceará sobre violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, realizada por meio de questionário aplicado aos docentes da instituição. Os dados foram organizados e analisados a partir de contagens numéricas absolutas e relativas. O estudo obedeceu aos princípios éticos da Resolução 466/12. Foram contabilizados 19 questionários respondidos pelos docentes. Destes, 74% (n=14) tem entre 30 a 59 anos de idade, 53% (n=10) são do sexo feminino, 68% (n=13) casados, 37% (n=7) não possuem filhos e 42% (n=8) tem de seis a 10 anos de experiência como docente. Quanto à fonte de informação sobre violência intrafamiliar infantil 44% (n=12) adquiriu através da mídia (televisão, jornais, revistas, internet). Quanto à principal causa deste ato, 38% (n=8) acredita que seja devido à desestruturação familiar. 63% (n=12) dos docentes dizem conhecer o Estatuto da Criança e do adolescente e algum órgão de proteção a criança, sendo que 75% (n=15) destacaram o Conselho Tutelar. 84% (n=16) desses profissionais não tiveram nenhuma instrução específica sobre violência intrafamiliar durante a sua formação. Consideram a agressividade 25% (n=8) e o isolamento 24% (n=8) das crianças como principais consequências da violência. 47% (n=10) gostariam de aprender em uma capacitação como ajudar crianças e adolescentes a enfrentar esse problema. Levando-se em consideração que os maus tratos infantis são considerados problema de saúde publica e que a escola tem pouca participação nas notificações a órgãos competentes, o debate sobre o tema durante a formação acadêmica dos profissionais se faz necessário. DESCRITORES: Violência; Docentes; Educação. 304 CONHECIMENTO DOS HOMENS SOBRE A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PÊNIS AUTORES: Cinthya Danielle de Lima e Silva¹, Fernanda Neomizia Diniz Rabêlo², Joyce Siqueira Silva3, Jeany Denyziane Ferreira Alves de Oliveira4 INSTITUIÇÕES: 1 – Enfermeira. Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada, Pernambuco, Brasil. Apresentadora. 2 – Enfermeira. Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada, Pernambuco, Brasil. 3 – Enfermeira. Graduada em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil. 4 – Enfermeira. Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada, Pernambuco, Brasil. RESUMO: O câncer de pênis é um tumor maligno pouco frequente que se desenvolve, em geral, a partir dos 40, 50 anos. O caráter mutilante do tratamento cirúrgico, afeta aspectos físicos e psicológicos do paciente. O presente trabalho tende a avaliar o nível de conhecimentos dos homens cadastrados na USF do Mutirão no município de Serra Talhada/PE sobre os cuidados preventivos de câncer de pênis. Para a realização da pesquisa foi aplicado um questionário com 11 perguntas objetivas visando à coleta de dados sociodemográficos, idade, escolaridade, idade da 1ª relação sexual, número de parceira(s) sexuais na vida, método contraceptivo utilizado, antecedentes de doenças sexualmente transmissíveis. A população é composta de homens cadastrados na USF Mutirão com idade de 50 a 70 anos totalizando 271 cadastros, devido aos critérios de inclusão e exclusão foi obtida uma amostra de 67 homens. Quando analisados por faixa etária, evidenciou-se que a procura para o tratamento intensivo foi de 50 a 55 anos 43%, verificou-se que 81% da população é casada. Quando questionado se faz exames de próstata, 52% responderam que sim e 48% não, sobre o autoexame de pênis e testículo 60% responderam não realizar tal exame, 57% dos entrevistados não tem conhecimento do câncer de pênis, onde 100% não sabem os sinais e sintomas de tal patologia, quanto a higiene íntima 67% afirmam realizar 2 a 3 vezes por dia. Sobre o uso de preservativo 90% não utilizam na relação sexual e sobre as DSTs 10% afirmaram possuir antecedentes. Verifica – se a necessidade de melhorar a assistência aos homens nas USFs, aprimorar a orientação dos profissionais ao incentivo aos homens a procurar a unidade. Proporcionar o autocuidado através de esclarecimentos das dúvidas, orientações sobre transmissão e cuidados necessários para prevenção da doença. Realizar palestras, nas consultas buscar orientar e sanar qualquer dúvida a respeito do câncer de pênis, nas visitas domiciliares enfatizar sobre o autocuidado, e se mostrar disposto a ouvir e dar assistências aqueles que buscam a equipe de saúde. DESCRITORES: saúde do homem; neoplasias penianas; doenças do pênis. 305 CONHECIMENTO DOS PAIS DE CRIANÇAS ASMÁTICAS ACERCA DA ASMA E DIFICULDADES VIVENCIADAS NO CUIDADO AOS FILHOS AUTORES: Karla Soares de Castro1, Aline Severo de Assis², Ana Luiza Almeida de Lima³, Moziane Mendonça de Araújo4 , Cristiana Brasil de Almeida Rebouças5, Isabela Melo Bonfim6. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Pós-graduanda no Mestrado Profissional em Tecnologia e Inovação em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Enfermeira. Pós-graduanda no Mestrado Profissional em Tecnologia e Inovação em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 5- Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. 6- Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente da Universidade de Fortaleza. Fortaleza, Ceará. RESUMO: A asma é a doença crônica mais comum na infância, apresentando prevalência crescente. Pode ser fatal e, globalmente, provoca um número estimado de 250.000 mortes prematuras a cada ano, a maioria ocorrendo em países em desenvolvimento. Porém, é uma condição clínica na qual a criança pode ser acompanhada a nível ambulatorial, sendo, de mortalidade evitável. O déficit no conhecimento dos pais acerca da asma é apontado como um dos fatores responsáveis para a prevalência da doença. Dessa forma, o objetivo do estudo foi identificar o conhecimento dos pais acerca da asma e dificuldades vivenciadas no cuidado aos filhos. Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa, realizado em uma unidade de urgência e emergência da rede pública de Fortaleza-CE. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista, nos meses de julho e agosto de 2015. Utilizou-se amostragem por conveniência, resultando em uma amostra de 14 pais. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará. Em relação aos resultados, os pais foram perguntados se os profissionais de saúde fornecem informações sobre a asma durante os atendimentos. Onze (78,6%) responderam que não recebem orientações. Os entrevistados foram questionados também se buscaram atendimento nos serviços de saúde por descompensação. O resultado mostrou que todas as crianças foram submetidas a algum tipo de atendimento de urgência e emergência decorrente de problemas respiratórios nos últimos seis meses, sendo que 78,6% relatou a busca por atendimentos mais de uma vez. Quanto ao conhecimento dos pais em relação a asma, estes informaram ter dúvidas sobre prevenção das exacerbações (50%); tratamento e causas (35,7%); sintomatologia e cura da asma (14,2%). A deficiência no conhecimento dos pais contribui para as práticas inadequadas, levando a deficiências no processo de cuidar. Com relação às dificuldades vivenciadas pelos pais no cuidado aos filhos, a pesquisa mostrou que 42,9% relataram procurar atendimento médico quando surgem os primeiros sintomas, pois se sentem inseguros em realizar cuidados no domicílio sem a ajuda dos profissionais de saúde; 28,5% informaram dificuldades financeiras e/ou acesso aos serviços de saúde; 14,3% têm dificuldades relacionadas ao uso das medicações; 14,3% relataram não ter dificuldade. Para os profissionais de saúde, sobretudo os enfermeiros, é importante saber qual o conhecimento dos pais sobre asma e dificuldades enfrentadas no cuidado às crianças para a elaboração de estratégias direcionadas e, portanto, capazes de reduzir as exacerbações da doença. DESCRITORES: asma; criança; enfermagem 306 CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE SOBRE INFECÇÕES ASSOCIADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE AUTORES: Isabella Tamires Batista da Silva¹, Larissa Layne Soares Bezerra Silva², Laís Nascimento de Melo Silva², Suzana Santos da Costa³ INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Vale do Ipojuca. Caruaru, Pernambuco. Brasil. Apresentadora 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Brasil 3- Mestre em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco. Docente do bacharelado em enfermagem pela Universidade Vale do Ipojuca. Caruaru, Pernambuco. Brasil. Orientadora RESUMO: A infecção relacionada à assistência à saúde é uma condição localizada ou sistêmica, resultante de reações adversas causadas por agentes infecciosos endógenos ou exógenos, podendo estar presente ou incubada desde da admissão do paciente até a sua liberação. Com os avanços tecnológicos nas últimas décadas, novos acessos e procedimentos diagnósticos e terapêuticos tem sido de grande importância dentro dos hospitais, entretanto, ao mesmo tempo em que melhoram a qualidade de vida, podem aumentar o risco de complicações clínicas, dentre os quais se destacam as infecções no centro cirúrgico e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Esse estudo objetivou descrever o conhecimento dos profissionais em relação às medidas de profilaxia de infecção relacionadas à assistência à saúde. Este estudo trata-se de uma revisão sistemática da literatura. Foi definido como fonte de busca de base a Scientific Eletronic Library Online (Scielo), utilizando-se como descritores/termos de busca: Infecção hospitalar, infecção no centro cirúrgico, segurança do paciente na unidade de terapia intensiva. Foi tomado como ponto de partida o ano de 2010 a 2015, com o intuito de analisar as produções científicas publicadas. Visando manter o rigor do método cientifico, foram selecionados somente os artigos que apresentavam indicadores sobre infecção hospitalar nos demais setores. Foram encontrados 24 artigos com os descritores utilizados, dentre os quais, 8 contemplavam o objetivo proposto. Avaliou-se a separação dos pacientes recém-admitidos na UTI, em pós-operatório, e aqueles com mais dias de internação com dispositivos invasivos e foi observado que, em muitos casos, grande parte dos profissionais desconhecem as medidas de biossegurança e controle de infecções, e em outros casos à higienização não é executada corretamente, seja na lavagem das mãos, no uso incorreto de luvas, inadequação na prática de segurança anestésica às infecções cirúrgicas, mudança de decúbito, procedimentos invasivos como (sonda vesical de demora, cateter venoso central, troca de tubo oro traqueal) e a escassa comunicação entre os membros da equipe. Muitas vezes a carga de trabalho na unidade e a relação desproporcional entre número de pacientes e a equipe, contribuem para quebras de rotina de higienização e outros procedimentos preventivos, levando o profissional a correr o risco de submeter o paciente a infecções ou até mesmo se auto infectar. Portanto é necessário que haja uma política de gerenciamento mais rígida que promova barreiras preventivas, buscando uma melhoria na assistência do cuidado. Para que assim o profissional apresente um melhor resultado dentro das condições clínicas e da gravidade do paciente. DESCRITORES: Infecção hospitalar, enfermagem e unidade de terapia intensiva. 307 CONHECIMENTO DOS USUÁRIOS E TRABALHADORES DA SAÚDE SOBRE OS PRINCIPAIS ESPAÇOS PARA O EXERCÍCIO DA PARTICIPAÇÃO E DO CONTROLE SOCIAL NO SUS. AUTORES: Matheus Henrique Santos Clemente¹, Carmem Tamires da Silva², Maria Kétila da Rocha², Marathayse Aguiar Domingos², Eline Ferreira Mendonça³. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmicos do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca, UNIFAVIP–DEVRY. Caruaru, Pernambuco, Brasil. Apresentador. 2 - Acadêmicos do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca, UNIFAVIP–DEVRY. Caruaru, Pernambuco, Brasil. 3 - Enfermeira. Docente da Associação Caruaruense de Ensino Superior, ASCES–UNITA. Caruaru, Pernambuco, Brasil. Orientadora. RESUMO: Dentre os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), a participação ou controle social na saúde destaca-se como de grande relevância, pois é a garantia de que a população participará do processo de formulação e controle das políticas de saúde. A criação de um espaço democrático de participação na condução do SUS, constituiu incontestável conquista dos brasileiros. O pleno exercício deste direito implica, no entanto, no conhecimento do próprio direito, dos espaços e dos mecanismos de participação, que permitam uma ação autônoma. O presente trabalho teve como objetivo avaliar conhecimento de usuários e profissionais de saúde acerca dos mecanismos de controle social no SUS, Conselhos e Conferências de Saúde. Trata-se de um estudo descrito, transversal, a partir de entrevista semi-estruturada, com usuários e trabalhadores da saúde. As entrevistas foram realizadas por estudantes do curso de graduação em enfermagem como uma atividade da disciplina de saúde coletiva. Foram entrevistados 100 participantes, onde 49 são usuários do SUS e 51 profissionais de saúde. Dentre os usuários 71,43% (35) participantes são do sexo feminino e 28,57% (14) do sexo masculino, a idade media do usuário é de 38 anos, com escolaridade média de 38,78% que cursaram o ensino médio completo. Os profissionais de saúde reúnem 51% dos entrevistados onde 76,5% (39) são do sexo feminino e 23,5% (12) do sexo masculino, a idade media de 31 anos, e escolaridade media de 64,7% (33), desses profissionais 70,6% (36) trabalhando no SUS. Observou entre os usuários do SUS que 67,35% (33) nunca tinham ouvido falar em conferência de saúde; Apenas 18,36% (9) sabiam o que é, e para que serve o conselho de saúde. Dos profissionais entrevistados 43,14% (22) nunca participaram de uma conferência de saúde. Em relação a conhecimento e participação em reuniões de conselhos de saúde 49,01% (25) nunca participou. A falta de informação evidenciada nos resultados, demostra que a participação e o controle social não são plenos. É preciso que o controle social aconteça na prática, para que não fique restrito em leis e que a sociedade civil ocupe de modo efetivo esses espaços de participação social. Contudo deve se proporcionar condições para que a democracia participativa se efetive na prática e que a sociedade civil se torne protagonista nesse processo de controle social em políticas públicas de saúde. DESCRITOR: Saúde Pública/Organização e Administração em Saúde Pública. 308 CONHECIMENTO SOBRE A DOENÇA RENAL CRÔNICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA AUTORES: Thays Mayara Oliveira de Santana1, Jeysse Karla de Araújo Ferreira2, Ana Carolina Gonçalves da Silva², Tatiane Lelis Rodrigues², Laís Nóbrega Mendes Santos3, Cecília Maria Farias de Queiroz Frazão4. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira, Residente de Enfermagem em Nefrologia no Hospital Barão de Lucena – Secretaria Estadual de Saúde/ PE. Recife. Pernambuco. Brasil. 4- Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife. Pernambuco. Brasil. RESUMO: A doença renal crônica (DRC) corresponde à perda lenta, progressiva, irreversível e multifatorial da função renal, levando a dificuldade do organismo em manter o seu equilíbrio hidroeletrolítico. Para tanto, na fase terminal da DRC é necessária a adesão de uma terapia de substituição da função renal, tais como: diálise peritoneal, hemodiálise ou transplante. Assim, é necessário que o indivíduo renal crônico tenha conhecimento sobre sua doença para que a adesão ao tratamento seja eficaz. O objetivo deste trabalho foi revisar artigos científicos que abordassem a temática do conhecimento sobre o tratamento hemodialítico em pacientes com a DRC. Trata-se de uma revisão de literatura construída a partir da busca nas bases de dados PubMed, LILACS e Scopus no período de março a maio de 2016 através dos descritores Conhecimento e Hemodiálise com a seguinte pergunta norteadora: “Quais os princípios da hemodiálise?”. A amostra inicial foi composta por 5130 e a final de 18 artigos após os critérios de inclusão adotados: artigos que respondessem a questão norteadora, disponíveis online, nos idiomas inglês, português ou espanhol e publicado nos últimos 05 anos. Ressalta-se que a busca foi iniciada após a aprovação do comitê de ética em pesquisa sob o número do parecer: 1.451.524. Em relação ao conhecimento, os estudos evidenciaram um conhecimento insuficiente entre os doentes renais crônicos, principalmente entre a população jovem e entre aqueles com menor tempo de terapia renal substitutiva, sugerindo-se que a equipe multiprofissional desenvolva suas ações de educação em saúde adaptando-as mediante as características (idade, nível de conhecimento, aspectos cognitivo) do indivíduo. Assim, conclui-se que na grande parte dos artigos revisados o conhecimento sobre a DRC foi expresso de forma insuficiente pelos pacientes renais crônicos. DESCRITORES: Conhecimento; Insuficiência Renal Crônica; Diálise Renal. 309 CONHECIMENTOS DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM ACERCA DO ESCORE DE FRAMINGHAM AUTORES: Esterlânia Moreira Almeida¹; Valeska Araújo Gomes¹; Mylena Brito Vasconcelos¹; Francisco Mayron Morais Soares²; Julyana Gomes Freitas³; Maria Albertina Rocha Diógenes³ INSTITUIÇÕES: 1 – Graduandas em Enfermagem da Universidade de Fortaleza UNIFOR. Fortaleza. Ceará. Brasil. Apresentador. 2 – Graduando em Enfermagem da Universidade de Fortaleza UNIFOR. Bolsista de Iniciação Científica (PIBITI/CNPq). Membro do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Inovação e Tecnologia em Enfermagem (NEPITE). Fortaleza. Ceará. Brasil. 3 - Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Docente da Graduação em Enfermagem da Universidade de Fortaleza UNIFOR. Fortaleza. Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: As doenças cardiovasculares representam um alto índice de morbimortalidade no Brasil e no mundo, sabendo disso, uma das estratégias de prevenção de eventos cardiovasculares é a utilização de escores que delimitem o risco de ocorrência desses eventos. Destacamos o Escore de Framingham como uma das estratégias que, embora pouco utilizada, é de extrema importância na prevenção desses eventos. Objetivou-se identificar o conhecimento de profissionais de enfermagem acerca do escore de Framingham. Estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa, com 30 profissionais de enfermagem. Na coleta de dados utilizou questionário estruturado. O estudo foi composto por 3 momentos: Pré-Teste, Educação Continuada e Pós-Teste. Respeitouse os aspectos éticos conforme resolução 466/12, sendo aprovado com o comitê nº 171/2010. No primeiro momento foi aplicado um questionário contendo 10 questões de múltipla escolha acerca do escore. Dos 30 profissionais, 18 profissionais (60%) tinham um conhecimento básico acerca do escore com uma média de 5 questões corretas. Após realizado o pré-teste, iniciou-se o segundo momento que foi uma aula expositiva acerca das doenças cardiovasculares, do escore de Framingham e sobre seu uso na prevenção dos eventos cardiovasculares. Após a finalização da aula expositiva ocorreu o terceiro e último momento que foi o Pós-teste, onde os 30 profissionais responderam o mesmo questionário do pré-teste tendo uma média de acertos de 9 e a nota de corte para conhecimento era 7 questões, o que se configura com um conhecimento satisfatório. Ao ponderar que o elevado custo gerado pelas DCV ao sistema de saúde público, a aplicação rotineira deste escore pode permitir melhor direcionamento na assistência e, talvez, reduzir a incidência das mesmas, fato que poderá ser ratificado em estudos posteriores, uma vez que a utilização do escore de Framingham pode resultar na adoção de medidas de intervenção mais precoces e intensivas na população, no sentido de reduzir ou controlar o risco coronariano. Intervenções que reduzem o sofrimento do paciente e os custos para o sistema de saúde. DESCRITORES: Doenças Cardiovasculares; Enfermagem; Hipertensão 310 CONSCIENTIZAÇÃO DE RECÉM-ACADÊMICOS QUANTO À ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE TUBERCULOSE. AUTORES: Stefanny Corrêa dos Santos1, Cristina Oliveira da Costa2, Ilana Elen Andrade Mariano Nobre2, Larysse Chrystine de Oliveira Santiago², Thais Lima Vieira de Souza2, Paula Sacha Frota Nogueira³. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Docente da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O enfermeiro desempenha papel crucial na busca, detecção e controle de casos de tuberculose, visto que é o primeiro a entrar em contato com o paciente portador da doença. Isso exige do profissional aptidão, conhecimento clínico, preparo na prestação de cuidados, acompanhamento do tratamento diretamente observado e prevenção, atuando na Estratégia de Saúde da Família com o objetivo de promover a atenção integral à saúde. De forma igualmente necessária, o profissional de saúde deve sempre assegurar de que o paciente se mantem inserido na sociedade, por meio de educação em saúde para conscientização acerca da patologia na comunidade e também por meio de orientações em seu autocuidado. Destarte, é necessário que o acadêmico de enfermagem tenha um olhar diferenciado em sua formação no que concerne a esta patologia, não só em disciplinas obrigatórias mas também em atividades extracurriculares oferecidas no início da graduação que objetivam um esclarecimento e preparação desses alunos. Este trabalho visa destacar a importância do conhecimento do recém-acadêmico de enfermagem ante os cuidados e assistência prestada ao portador de tuberculose e sua conscientização. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, que relata aula ministrada acerca da assistência de Enfermagem prestada ao portador de tuberculose, com recursos audiovisuais (Powerpoint) e também distribuição de folders do Ministério da Saúde contendo informações da doença, pela Liga Acadêmica em Doenças Estigmatizantes no curso Recém-Ingresso do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará, ocorrida em julho de 2016, realizada para um público de 17 discentes do primeiro semestre de Enfermagem. Com a realização de tal atividade, pode-se notar que os estudantes expressaram bastante interesse na temática, visto que para eles é um assunto até então meramente conhecido, de modo que muitos conheciam alguém que já teve a doença mas não possuíam muitas informações sobre esta. Observou-se a adesão dos discentes à matéria ministrada, assim como sua participação em responder perguntas que foram realizadas acerca da temática. Os discentes que adentraram recentemente em meio acadêmico tem a oportunidade de ter contato com estudantes dos semestres subsequentes, tornando o processo ensino-aprendizagem mais fluido, horizontal e sendo possível compartilhar vivências e práticas feitas em outras disciplinas que abrangem a temática, assim como em extensões mediadas pela Liga. Diante de uma doença repleta de mitos, torna-se um momento imprescindível para desmitificar conceitos e preconceitos que os discentes tinham incutidos e incentivá-los quanto futuros profissionais ao trabalho e atenção com foco no controle e erradicação da doença junto à população. DESCRITORES: Enfermagem; Hanseníase; Saúde Pública. 311 CONSTRUÇÃO DE UM MANUAL DE PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO AUTORES: Maria Laura Silva Gomes1, Ilana Elen Andrade Mariano Nobre2, Rebeca Nogueira Rebouças2, Thais Lima Vieira de Souza2, Thamires Souza do Nascimento2, Michell Ângelo Marques Araújo3 INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeiro. Docente do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientador. RESUMO: O Procedimento Operacional Padrão (POP) permite que os trabalhadores prestem cuidado padronizado para o cliente dentro dos princípios técnicos e científicos, com a finalidade educativa (ALMEIDA, 2011). Nesse contexto, são amplamente utilizados pelos profissionais de saúde, baseados em evidências científicas e atualizados periodicamente, contribuindo para a garantia de uma assistência de qualidade e segura. Com isso, objetivou-se construir uma tecnologia educativa para facilitar o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes de Enfermagem sobre os processos práticos de cuidado. Trata-se de um estudo de desenvolvimento metodológico de uma tecnologia educativa no formato de um manual de procedimentos operacionais padrão de práticas executadas nas disciplinas com carga horária no Laboratório de Habilidades de Cuidado (LabHAb). Desenvolveu-se durante a disciplina “Gerenciamento dos Serviços de Saúde e de Enfermagem” do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Inicialmente, listou-se as principais técnicas de cuidados de Enfermagem realizados no LabHAB. Os POPs foram solicitados aos professores responsáveis para que fossem reunidos os já existentes e confeccionados os que não estavam disponíveis, sendo realizado o agrupamento e a adaptação para um modelo único. Foram identificadas sete disciplinas que utilizam o laboratório para realização de práticas: laboratório de fundamentos de enfermagem, enfermagem no processo de cuidar do adulto na atenção básica de saúde, enfermagem no processo de cuidar do adulto em situações clínicas e cirúrgicas, enfermagem pré-hospitalar - suporte básico de vida e primeiros socorros, enfermagem no processo de cuidar da criança na atenção básica, enfermagem no processo de cuidar da saúde sexual e reprodutiva, e enfermagem no processo de cuidar da criança no contexto hospitalar. No total, o manual foi composto por 53 POPs: 25 já existiam previamente, havendo apenas a adaptação para o modelo, quatro já existiam previamente na forma de checklist, havendo a adaptação da estrutura e do modelo, e 24 foram construídos. Durante o processo de realização desse trabalho, encontramos algumas limitações, dentre elas: contatar os professores coordenadores das disciplinas e receber um feedback em tempo hábil; e inexistir POPs em algumas disciplinas e outras possuírem apenas checklists, mesmo realizando aulas práticas e avaliando os alunos quanto às habilidades de realizar os procedimentos nos estágios. Dessa forma, os POPs tornaram-se uma ferramenta de auxílio no processo de ensino aprendizagem de futuros enfermeiros, especialmente como forma de padronizar a realização dos procedimentos rotineiros. DESCRITORES: Enfermagem, Procedimento Operacional Padrão, Educação. 312 CONSTRUÇÃO DE UM PROTOCOLO CLÍNICO PARA UTILIZAÇÃO DE PESSÁRIO VAGINAL AUTORES: Tatiane Moura Silva1, Vivien Cunha Alves de Freitas2, Hellen Lívia Oliveira Catunda3, Camila Teixeira Moreira Vasconcelos4, Ana Karina Bezerra Pinheiro4, Priscila de Souza Aquino5. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Enfermeiras. Docentes da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. 5- Enfermeira. Docente da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: O Prolapso de Órgãos Pélvicos (POP) é caracterizado como a incapacidade do assoalho pélvico em cumprir o seu papel de apoio aos órgãos urogenitais e anorretal. Atualmente, a abordagem cirúrgica é a mais realizada para corrigir os casos de POP, porém outros tipos de tratamentos conservadores vem ganhando projeção, como o uso de pessários, que atualmente são recomendados como uma opção de tratamento de primeira linha, de baixo custo e de baixo risco. A consulta a mulheres com esse agravo necessita ser sistematizada e, dentre as ferramentas que auxiliam nessa sistematização, tem-se a utilização dos protocolos clínicos. No Brasil, verificou-se a inexistência de protocolo clínico padrão para o manejo do tratamento conservador do POP com esse dispositivo. Dessa forma, objetivou-se construir um protocolo clínico direcionado ao tratamento conservador do POP utilizando pessário vaginal. Trata-se de estudo metodológico, o qual foi desenvolvido a partir de etapas adaptadas de Ribeiro (2010), a saber: 1) Refinamento dos tópicos/questões do protocolo; 2) Revisão sistemática; 3) Estabelecimento de recomendações para pesquisa e atualização da diretriz/protocolo. Essas etapas ocorreram no período de julho a outubro de 2015. Na primeira etapa, um brainstorming eletrônico foi efetivado com cinco profissionais atuantes na área de uroginecologia por meio de um fórum na Plataforma SOLAR, extraindo-se tópicos e subtópicos dos conteúdos a serem contemplados no protocolo. Realizou-se ainda entrevista com usuárias de pessário para extrair informações importantes que auxiliassem na sua elaboração. Posteriormente, realizou-se busca nas bases de dados PUBMED/MEDLINE, LILACS, SCOPUS, COCHRANE, CRD, WEB OF SCIENCE e REBRATS, utilizando-se os descritores controlados “pelvic organ prolapse”, “pessaries” e “pessary”. Foram encontrados 3.630 artigos, mas apenas 44 estudos embasaram a construção protocolo clínico após critérios de elegibilidade. Na última etapa, organizou-se o protocolo em formato de texto com 13 sessões e suas subsessões, 11 figuras, três algoritmos e 11 quadros, totalizando 74 páginas. Foram disponibilizadas as referências utilizadas com seus níveis de evidência e grau de recomendação adotados a fim de facilitar sua atualização, que deverá ocorrer a cada dois anos. Acredita-se que, após a construção e conclusão do protocolo, os profissionais de saúde que o utilizarem se sentirão mais seguros na abordagem conservadora de mulheres com POP, adquirindo maior conhecimento para embasar sua prática e oferecendo um cuidado de maior qualidade, já que se trata de uma ferramenta pautada em evidências científicas. DESCRITORES: Prolapso de Órgão Pélvico. Pessários. Protocolos. 313 CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE UMA CARTILHA PARA PRÁTICA EDUCATIVA EM NEFROLOGIA AUTORES: Geórgia Alcântara Alencar Melo1 Maria Alzete de Lima2, Fernanda Rafaela Martins Xavier3, Jemima Rafaela Rodrigues de Medeiros3, Larissa Lucena de Araújo3, Joselany Áfio Caetano4 INSTITUIÇÃO: 1-Enfermeira.Especialista em Nefrologia. Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentador 2-Enfermeira. Especialista em Nefrologia. Professora no Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. 3- Acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte. Brasil. 4- Enfermeira. Professora no Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, Ceará. Brasil. RESUMO: A enfermagem tem se envolvido na busca e na produção de artifícios tecnológicos. Essa busca é resultado do aumento na produção de tecnologias pela enfermagem, mesmo sendo pouco divulgadas, para auxiliar no seu cotidiano profissional, permeando suas atividades assistenciais, administrativas e educacionais. Objetivou-se validar tecnologia educativa para portadores de insuficiência renal crônica em tratamento dialítico. Trata-se de estudo metodológico de validação de uma cartilha na forma impressa, desenvolvido em fevereiro de 2014. Teve como alvo a reformulação de tecnologia educativa para portadores de insuficiência renal crônica em tratamento dialítico, previamente construída. Foi dividido em etapas: Levantamento do conhecimento dos pacientes sobre a doença, das necessidades de educação em saúde dos mesmos e construção de tecnologia educativa. As alterações realizadas foram sobre alimentação, intercorrências que acontecem durante as sessões, transplante, influência do diabetes mellitus no desenvolvimento da insuficiência renal, acréscimo de parágrafo convidando as pessoas com injúria renal crônica a praticar as dicas oferecidas pela cartilha, troca de figuras ilegíveis, troca de termos do título e referenciar parágrafos. Um instrumento que, ao auxiliar na aquisição de conhecimentos, favorece a mudança de atitudes e comportamentos. Este tipo de material também permite consultas rápidas se permanentes a respeito de um tema e, se for levado para o domicílio, poderá favorecer o aprendizado nas famílias. Sugestões feitas, por pacientes e juízes, foram atendidas tendo em vista a importância para o aperfeiçoamento da tecnologia com relação à linguagem, informações e ilustrações contidas no material. Sendo estas realizadas de acordo com a literatura. Com esse esforço, espera-se que a cartilha possa servir como instrumento que contribua para mudança de comportamento. Considera-se que a criação de tecnologias leves, por si só não são determinantes dessa mudança, entretanto, reitera-se que se trata de um instrumento a ser utilizado em associação a outras metodologias educativa. Como estratégia de contribuir para o serviço versões da cartilha foram entregues à instituição onde foi realizado o estudo e projetos de extensão são desenvolvidos no sentido de implementá-la na prática clínica. PALAVRAS-CHAVE: Insuficiência Renal crônica, Tecnologia educativa, Enfermagem. 314 CONSULTA DE ENFERMAGEM: COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO NA CONSULTA DE PRÉNATAL AUTORES: Erik Tavares Gonçalves¹, Lays Fernanda Ginuino Albuquerque², Suzana Santos da Costa³. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmico do curso de Enfermagem da UNIFAVIP/DEVRY. Caruaru, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da UNIFAVIP/DEVRY. Caruaru, Pernambuco. Brasil. 3- Mestre em Enfermagem pela UPE. Docente do curso de Enfermagem da UNIFAVIP/DEVRY. Caruaru, Pernambuco. Brasil. Orientadora RESUMO: A consulta de enfermagem, por ser atividade privativa do enfermeiro, garante ao profissional autonomia e independência na assistência ao cuidado, podendo o enfermeiro atuar de forma direta e independente com o paciente/cliente. O profissional capacitado deve elaborar de forma ética um plano assistencial à gestante, exercendo todas as competências essenciais e diretrizes da sistematização da assistência de enfermagem: histórico de enfermagem, diagnóstico de enfermagem, planejamento de enfermagem, implementação de enfermagem e avaliação de enfermagem, garantindo assim a qualidade da assistência a fim de obter confiança, maior adesão ao pré-natal e melhores resultados obstétricos e perinatais. Neste sentido, o presente trabalho teve por objetivo descrever, através da revisão de literatura, a importância do pré-natal realizado pelo enfermeiro, na assistência ao binômio mãe-filho. A revisão bibliográfica foi realizada através de artigos publicados no período de 2004 a 2011, indexados em bases de dados do Periódico CAPES. Foram consultados oito artigos científicos, dos quais apenas três foram utilizados, tendo como critério de inclusão artigos publicado em português, disponíveis na íntegra e que se adequassem especificamente à temática proposta. Como critérios de exclusão, foram excluídos artigos que tratavam de educação em saúde, assistência ao pré-natal no programa de saúde da família e a percepção das puérperas sobre a assistência prestada pela equipe de saúde de modo geral. O papel do enfermeiro na assistência as gestantes no pré-natal tem grande importância onde promove a prevenção e tratamento de distúrbios durante e após a gravidez. São necessárias competências como sensibilidade, saber ouvir e permitir a participação do paciente para um melhor assistir um possível diagnóstico, sendo muitas vezes um pré-natal melhor assistido e qualificado, como relatou algumas gestantes onde o enfermeiro se mostrou mais pacientes, disponível, atencioso e esclarecedor, comparado com outros profissionais, muitas gestantes relaram também que não eram bem examinadas e interrogadas, visto que, na enfermagem a 1ª fase do SAE, histórico de enfermagem, a entrevista e exame físico, não eram bem realizados, sendo tal de fundamental importância. A enfermagem solicitou também a realização de exames, fundamental para uma consultada completa de pré-natal, sendo demonstrado por elas como uma competência fundamental para garantir a segurança e saúde da gestação. Visto que a essência da enfermagem é o diferencial na assistência prestada, sendo o enfermeiro reconhecido pelas gestantes pela sua atenção, consideração, compreensão, acolhida e gentileza. Vale ressaltar que a assistência a um pré-natal não é só redigida pelo enfermeiro ou médico, uma equipe multiprofissional, com nutricionista, psicólogos é essencial para garantia da qualidade da assistência prestada. PALAVRAS CHAVES: cuidado, obstetrícia e enfermagem. 315 CONSULTA DE ENFERMAGEM NO CENÁRIO ESCOLAR: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA SAÚDE PÚBLICA AUTORES: Denize Ferreira Ribeiro1, Paula Daniella De Abreu2, Mayara Inácio de Oliveira2, Raphaela da Fonseca Araújo3, Estela Maria Leite Meirelles Monteiro4. INSTITUIÇÕES: 1- Enfermeira. Pós graduanda em Educação em Saúde pela Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentador. 2- Enfermeiras. Pós graduandas em Educação em Saúde pela Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. 4- Enfermeira. Docente da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, Pernambuco. Brasil. RESUMO: A educação é compreendida como mola que impulsiona transformações, incluídas aquelas que interferem no estado de saúde dos indivíduos. O ambiente escolar é um reconhecido espaço social favorável a construção e resignificação de conhecimentos e transformações. Na escola, tem-se como parte do público os adolescentes, sujeitos em pleno processo de construção, permeados por inúmeras dúvidas e questionamentos, o que os tornam mais vulneráveis a situações de risco para sua saúde. Ante a necessidade de atuação holística aos estudantes o governo brasileiro uniu políticas entre ministério da saúde e da educação e instituiu o programa saúde na escola cuja finalidade é promover uma assistência integral aos alunos da rede pública de ensino através de ações de prevenção, promoção e assistência à saúde. Considerando a importância da atuação do enfermeiro no ambiente escolar foi proposta esta pesquisa cujo objetivo foi vivenciar a realização da consulta de enfermagem ao adolescente no cenário escolar e identificar os principais diagnósticos de enfermagem encontrados nos adolescentes da escola. Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência desenvolvido numa escola pública da rede estadual de ensino, situada do município de Recife-PE. O trabalho emergiu de um projeto de extensão intitulado consulta de enfermagem ao adolescente: promoção à saúde no cenário escolar, proposto pelo Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. Foram realizadas 73 consultas aos adolescentes na escola. As consultas subsidiaram a elaboração dos diagnósticos de enfermagem sobre os problemas identificados, surgindo um total de 38 diagnósticos de enfermagem segundo a taxonomia da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Os mais prevalentes foram os que se relacionavam a exposição a riscos e alterações emocionais. O estudo reforça a necessidade de atuação educativa em saúde no âmbito escolar sendo esta parte indissociável do papel do enfermeiro. E reforça a necessidade de um olhar e atuação de equipe multidisciplinar na rede básica de ensino, visando a formação de sujeitos multiplicadores conhecimento em saúde e que busquem autonomia em defesa desta, críticos e políticos. DESCRITORES: saúde escolar, adolescente, enfermagem. 316 CONSULTA DE PRÉ-NATAL A UMA GESTANTE ADOLESCENTE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES: Antonia Ardeivanda de Sousa Teixeira1, Amanda da Silva Rodrigues de Melo2, Élida Rodrigues Silva Souza3, Maiara Ribeiro da Silva4, Maria de Fátima Pereira de Sousa Galvão5. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdades Nordeste. Fortaleza, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdades Nordeste. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdades Nordeste. Fortaleza, Ceará. Brasil. 4- Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdades Nordeste. Fortaleza, Ceará. Brasil. 5- Enfermeira. Docente da Faculdades Nordeste. Fortaleza, Ceará. Brasil. Orientadora. RESUMO: A gravidez na adolescência é um evento cada vez mais frequente no Brasil e no mundo. Há algum tempo considerava-se essa fase como ideal para engravidar, porém, atualmente, os estudos apresentam como precoce, incorrendo em riscos para mãe e para o bebê. Diante disso, a assistência pré-natal configura-se como uma ferramenta extremamente importante para assistir a gestante adolescente, pois além de prevenir riscos e agravos a mãe e seu concepto, podem contar com uma equipe multiprofissional, proporcionando um cuidado holístico e amplo à saúde. Este estudo surgiu a partir da experiência das autoras como acadêmicas de enfermagem em prática disciplinar na Estratégia Saúde da Família. Objetivou-se relatar a experiência de participação em consulta de prénatal a uma adolescente em uma Unidade Básica de Saúde. Trata-se de estudo descritivo do tipo relato de experiência realizado durante o ensino teórico-prático em uma Unidade Básica de Saúde localizada em Fortaleza/CE no período entre março e maio de 2016. As atividades teórico-práticas foram desenvolvidas no campo de estágio na assistência e acompanhamento ao pré-natal, onde identificou-se uma gestante adolescente, multigesta, e que deixava transparecer claramente durante a consulta, uma a expressão de desânimo frente a nova gravidez. Ao exame, apresentava-se hipocorada, sem queixas. As condutas adotadas pelos profissionais que realizavam o atendimento se constituíram de: questionamentos sobre hábitos de vida, convívio familiar, alimentação, aleitamento materno, prevenção dos problemas mais comuns na amamentação e foram prescritos ácido fólico e sulfato ferroso. As expectativas das acadêmicas foram atingidas quanto a avaliação da cliente e a conduta realizada. Concluímos que é importante o cuidado e assistência diferenciada para gestante adolescente que traz consigo o forte envolvimento emocional e, além disso, a transição de sua fase para a vida adulta. O profissional enfermeiro juntamente com a equipe multiprofissional da UBS (Unidade Básica de Saúde), desempenha um papel de promoção da saúde, prevenção de risco e agravos, portanto, há necessidade da constante educação permanente para os profissionais da atenção primária. DESCRITORES: Gravidez na adolescência; Assistência pré-natal; Enfermagem. 317 CONSUMO DE ÁLCOOL ENTRE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO NUMA ESCOLA DO MUNICÍPIO DO CRATO-CE. AUTORES: Dimayara Teles Conrado1, Gabriela de Sousa Lima2, Héryka Laura Calú Alves3, Álissan Karine Lima Martins4. INSTITUIÇÕES: 1 - Acadêmica do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri - URCA. Barbalha, Ceará. Brasil. Apresentadora. 2 - Acadêmica do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri - URCA. Fortaleza, Ceará. Brasil. 3 - Acadêmica do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri - URCA. Juazeiro do Norte, Ceará. Brasil. 4 - Enfermeira. Docente da Universidade Regional do Cariri. Manaus, Amazonas. Brasil. Orientadora. RESUMO: O consumo excessivo do álcool se configura como um problema de saúde pública que afeta o Brasil e o mundo inteiro. O seu uso lesivo tem associação com mais de 200 doenças, problemas físicos de saúde, confusões mentais e comportamentais, em especial entre indivíduos mais jovens. Objetivou-se detectar o consumo de álcool em estudantes do ensino médio de uma escola do município do Crato - CE. Trata-se de um estudo de caráter quantitativo, com abordagem descritiva e exploratória realizado com adolescentes de uma escola de ensino médio e profissionalizante no município do Crato - CE. Para a coleta, foi utilizado o instrumento validado Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test – ASSIST na versão adaptada. A análise se deu pela estatística descritiva, com uso de frequência, média e mediana. Foram utilizadas as oito perguntas do teste que resultou nos seguintes achados: 50% dos alunos da turma já tinham consumido bebidas alcoólicas; desses 50% dos alunos que fizeram consumo de alguma substância alcoólica 68,4% consumiram mensalmente ou menos de uma vez por mês; sendo que 47,3% nunca tomaram cinco ou mais doses de uma vez; ao longo dos últimos meses, 100% dos que utilizam a bebida nunca acharam que não conseguiriam parar de beber e fazer o que era esperado por eles; 89,4% nunca precisaram beber pela manhã para se sentirem bem ao longo do dia; 78,9% nunca se sentiram culpados ou com remorso após terem bebido; 84,2% tem consciência do que acontece ao beber; 89,4% nunca causaram ferimentos ou prejuízos a eles mesmos ou outras pessoas após terem feito uso da bebida e 68,4% não tiveram algum parente, amigo, professor, médico ou outro profissional da saúde que se preocuparam com o fato de beber. Percebe- se que uso de álcool dos escolares foi mediano. Isso pode estar associado ao fato de serem alunos do ensino técnico em Enfermagem e pela prevalência do sexo feminino na turma pesquisada. Conclui-se com esses dados que a ingestão de bebidas alcoólicas apesar de não ultrapassar uma faixa mediana de uso, merece uma atenção precoce no sentido de promoção e prevenção da dependência e consumo lesivo, os achados da coleta foi satisfatório para obter respostas que disponibilizassem um resultado coerente e passível de intervenções adequadas que visem mudar o comportamento de risco do usuário, como a melhora da eficácia, qualidade e aproximação das políticas públicas para a prevenção do consumo excessivo. DESCRITORES: Estudantes. Uso de tabaco. Álcool. 318 CONTEÚDO DOS REGISTROS DAS EVOLUÇÕES DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA AUTORES: Gabriele de Lima Ferreira ¹, Yolanda de Barros Lima², Marcos Venícios de Oliveira Lopes³ INSTITUIÇÕES: 1. Enfermeira. Pós-graduanda de Mestrado em Enfermagem na Universidade Federal do Ceará e em Enfermagem Cardiovascular e Hemodinâmica na Universidade Estadual do Ceará. Apresentador. 2. Enfermeira. Pós-graduanda de Mestrado em Cirurgia na Universidade Federal do Ceará. Especialista em Unidade de Terapia Intensiva e Enfermagem do Trabalho. 3. Enfermeiro. Doutor em Enfermagem. Professor Associado III do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. RESUMO: A comunicação é uma ferramenta útil para compartilhar as necessidades da pessoa assistida entre equipe de saúde, sendo realizada, nos serviços de saúde, através de registros de prontuário. No entanto, uma comunicação pobre em um ambiente clínico complexo pode favorecer a ocorrência de eventos adversos, tornando-se imprescindível a realização de registros completos, que permitam uma comunicação contínua e eficaz, favorecendo o planejamento das ações terapêuticas. Objetivou-se neste estudo identificar o conteúdo dos registros das evoluções de enfermagem em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e correlacionar se os dados dos registros estavam de acordo com gravidade do paciente crítico. Trata-se de um estudo do tipo transversal. Foi realizado em um hospital geral de referência em Fortaleza/CE no atendimento a pacientes críticos. Foram avaliados 377 prontuários de pacientes que estiveram internados na UTI do referido local durante o ano de 2013. Foram avaliados os conteúdos das evoluções de 48 horas após a internação e a qualidade dos registros de alta dos prontuários. Em geral, os registros apresentavam-se incompletos. Os registros com maiores informações diziam respeito à consciência, presença de evacuação e diurese. Evidenciamos que a evolução de enfermagem não refletiu a gravidade do paciente. Concluímos que a falta de registro refletindo a gravidade do doente, pode comprometer a assistência individualizada, uma vez que muitas alterações podem ser deixadas de serem registradas, comprometendo a assistência, a ética e a legalidade dos registros. DESCRITORES: Registros de enfermagem. Unidade de Terapia Intensiva. Controle de Formulários e Registros. 319 CONTRIBUIÇÃO DO ENFERMEIRO PARA MINIMIZAR O ESTIGMA E PRECONCEITO SOFRIDO PELO PACIENTE HANSENIANO AUTORES: Thaise da Silva Barbosa1, Andriely Maria da Silva Queiroz2, Beatriz Matias da Silva2, Maria da Conceição Dário da Silva2, Sheyla Rodrigues Batista Paes Barreto2, Patricia Maria Cavalcanti Carneiro de Albuquerque3. INSTITUIÇÕES: 1- Acadêmica do curso de enfermagem do Centro Universitário Maurício de Nassau. Recife, Pernambuco. Brasil. Apresentadora. 2- Acadêmicas do curso de enfermagem do Centro Universitário Maurício de Nassau. Recife, Pernambuco. Brasil. 3- Enfermeira. Mestre em ciências da saúde pela Faculdade de Ciências Médicas. Docente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Maurício de Nassau. Recife, Pernambuco. Brasil. Orientadora. RESUMO: A hanseníase é uma doença infecto contagiosa, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, de evolução lenta que se manifesta principalmente por meio de sinais e sintomas dermato-neurológicos. É uma enfermidade milenar, que traz consigo a marca do preconceito, discriminação e exclusão social. Antigamente era interpretada como uma praga divina que recaia sobre os seres infames, além disso, havia um consenso no olhar sobre os leprosos, eles inspiravam nojo, repugnância e medo. Para minimizar o estigma e preconceito sofrido no Brasil, houve a substituição do termo lepra por hanseníase, porém ainda não eliminou o estigma da doença. Neste estudo objetivou-se identificar a contribuição do enfermeiro para minimizar o estigma e preconceito sofrido pelo paciente hanseniano. O estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura científica realizada por meio de levantamento bibliográfico utilizando as seguintes bases de dados eletrônicas: SCIELO, BDENF e LILACS. Foram usados como critério de inclusão: Brasil, Português, tempo de publicação (2011 a 2015) e artigos originais. Utilizaram-se descritores associando com operadores booleanos “Hanseníase” AND “Controle”; “Enfermeiro” AND “Preconceito”. A pesquisa foi realizada no período de abril/2016 a julho/2016. Para a realização do processamento dos dados, as informações foram implantadas no programa Excel® do Windows®. Após o cruzamento de todos os descritores foram