Antropologia na Educ - Faculdade de Educação

Universidade do Brasil – UFRJ
Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Faculdade de Educação
Disciplina: Antropologia na Educação- EDF418
Carga horária: 60 horas/aula – 04 créditos
Professor: Rodrigo Rosistolato
http://rosistolato.blogspot.com/
[email protected]
OBJETIVOS: apresentar as principais correntes de análise presentes na antropologia. Analisar as
relações entre natureza e cultura. Pensar o papel da cultura na socialização dos indivíduos. Refletir sobre
a realidade educacional brasileira com base na perspectiva da antropologia da educação.
ORGANIZAÇÃO: o curso está dividido em três partes. A primeira é dedicada à análise da gênese da
antropologia como ciência. Na sequência, focalizaremos a discussão metodológica presente na
antropologia; especificamente, o debate sobre etnografia e seus usos na educação. Ao final, discutiremos
pesquisas etnográficas realizadas no campo educacional e realizaremos exercícios etnográficos na cidade
do Rio de Janeiro.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASTRO, Celso (organizador). Franz Boas. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito Antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1986.
VELHO, Gilberto. Individualismo e Cultura: notas para uma antropologia da sociedade contemporânea.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999.
WEBER, Florence. Guia para pesquisa de campo: produzir e analisar dados etnográficos. Petrópolis:
Vozes, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CORSARO, William A. Entrada no campo, aceitação e natureza da participação nos estudos etnográficos
com crianças pequenas. Educ. Soc. [online]. 2005, vol.26, n.91, pp. 443-464. ISSN 01017330. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73302005000200008.
DAMATTA, Roberto. “O ofício do etnólogo. Ou como ter anthropological Blues”. Rio de Janeiro:
Boletim do Museu Nacional (27). 1978.
DAUSTER, Tania. Um outro olhar: Entre a antropologia e a educação. Cad. CEDES, Campinas, v.
18, n. 43, Dec. 1997.
EUGÊNIO, Fernanda. De como olhar o que não se vê: ser antropóloga e ser tia em uma escola
especializada para crianças cegas. In: VELHO, G. & KUSCHNIR, K (ORGS). Pesquisas Urbanas:
desafios do trabalho antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.
FONSECA, Claudia. Quando cada caso NÃO é um caso: pesquisa etnográfica e educação. Rev. Bras.
Educ. [online]. 1999, n.10, pp. 58-78. ISSN 1413-2478.
FOOTE-WHYTE, William. Sociedade de esquina: a estrutura social de uma área urbana pobre e
degradada. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2005.
GUSMAO, Neusa Maria Mendes de. Antropologia e educação: Origens de um diálogo. Cad. CEDES
[online]. Campinas, v. 18, n. 43, p. 8-25, 1997. ISSN 0101-3262.
MAGGIE, Yvonne; PIRES DO PRADO, Ana. O que muda e o que permanece o mesmo nas escolas
cariocas: culturas de gestão e as representações dos estudantes. In: GUEDES, S.L & CIPINIUK, T.A.
(orgs). Abordagens etnográficas sobre educação. Adentrando os muros das escolas. Niterói: Alternativa,
2014.
MALINOWSKI, Bronislaw. Objeto, método e alcance desta pesquisa. In: GUIMARÃES, Alba Zaluar
(org). Desvendando Máscaras Sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves Editora, 1980.
PINTO, Nalayne Mendonça. Juventude, conflitos e consensos: estudo de caso em duas escolas. In:
GUEDES, S.L & CIPINIUK, T.A. (orgs). Abordagens etnográficas sobre educação. Adentrando os muros
das escolas. Niterói: Alternativa, 2014.
ROCHA, Maria Silvia Pinto de Moura Librandi da and PEROSA, Graziela Serroni. Notas etnográficas
sobre a desigualdade educacional brasileira. Educ. Soc.[online]. 2008, vol.29, n.103, pp. 425-449. ISSN
0101-7330. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73302008000200007.
ROSISTOLATO, R. P. R.; PIRES DO PRADO, A. P. Etnografia em pesquisas educacionais: o
treinamento do olhar. Linhas Críticas (UnB), 2014.
SANTOS, Anabela Almeida Costa e SOUZA, Marilene Proença Rebello de. Cadernos escolares: como e
o que se registra no contexto escolar? Psicol. Esc. Educ. (Impr.) [online]. 2005, vol.9, n.2.
SCHNEIDER, Dorith. “Alunos Excepcionais” um estudo de caso de desvio. In: Velho, G. (org) Desvio e
Divergência: uma crítica da patologia social, 8ª ed, Rio de Janeiro, Zahar, 2003. p.52-81
VALLADARES, Lícia do Prado. Os dez mandamentos da observação participante. Rev. bras. Ci.
Soc.[online]. 2007, vol.22, n.63, pp. 153-155. ISSN 0102-6909.
WILLIS, Paul. Aprendendo a ser trabalhador: escola, resistência e reprodução cultural. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1991.